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    UNIVERSIDADE DO CONTESTADO UnC - MAFRA

    CINCIAS BIOLGICAS

    SUSILE TAINE SCHTT

    FILO: ANNELIDA

    MAFRA/SC

    2013

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    SUSILE TAINE SCHTT

    FILO ANNELIDA

    Trabalho apresentado para a disciplina deZoologia II do curso de Cincias Biolgicas,Bacharelado e Licenciatura, ministrado pelaUniversidade do Contestado UnC Mafra, soborientao do professor Ms Mrio Fritsch.

    MAFRA/SC

    2013

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    SUMRIOSUMRIO ........................................................................................................................................................ 2

    RESUMO ......................................................................................................................................................... 4

    ABSTRACT ....................................................................................................................................................... 4

    1 INTRODUO .......................................................................................................................................... 5

    2 REFERENCIAL TERICO ............................................................................................................................ 5

    3 MTODOLOGIA .......................................................................................................................................13

    5 CONSIDERAES FINAIS ............................................................................................................................18

    APNDICES ...................................................................................................................................................19

    ANEXOS .......................................................................................................................................................39

    REFERNCIAS ................................................................................................................................................42

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    RESUMO

    Os aneldeos so animais com corpo segmentado, dividido em anis

    caractersticos que originou o nome do grupo, e com uma cavidade corporal.Apresentam circulao fechada, rgos excretores e respirao cutnea ou branquial.Os representantes do grupo habitam ambientes aquticos ou em terra mida, rica emmatria orgnica, especialmente restos vegetais. A maioria de vida livre. Esse grupo dividido em trs grupos, os polychaetas, oligochaetas, hirudneas. OsOligochaetas: Apresentam poucas cerdas, no tm parapdios nem cabeadiferenciada. So vulgarmente conhecidos como minhocas. Pheretima hawayana(minhoca brasileira); J os Polychaetas: Apresentam, em cada segmento do corpo,muitas cerdas implantadas em expanses laterais denominadas parapdios. Nelesobserva-se cabea bem diferenciada com tentculos. Um exemplo Nereis virens. Porfim os Hirudneos: So desprovidos de cerdas, parapdios e cabea diferenciada.

    Possuem ventosas para fixao, locomoo e ingesto de alimento. Exemplo maiscomum a Hirudo medicinalis, muito usada na medicina.

    ABSTRACT

    The annelids are animals with segmented body divided into rings characteristic that

    originated the name of the group, and with a body cavity. Have closed circulation,excretory organs and skin or gill respiration. Representatives of the group inhabitaquatic environments or in moist soil, rich in organic matter, especially vegetais.aldebris. Most are free-living. This group is divided into three groups, polychaetas,oligochaetas, hirudneas. The Oligochaetas: They have few bristles, do not have nohead parapdios differentiated. Are commonly referred to as worms. Pheretimahawayana(Brazilian earthworm). Already Polychaetas: present in each segment of thebody, implanted in many bristles called parapdios lateral expansions. In them there isclearly differentiated head with tentacles. An example is Nereis virens. Finally theleeches: They are devoid of bristles, paranoids head and differentiated. They havesuckers for attachment, locomotion and food intake. Most common example is theHirudo medicinalis, widely used in medicine.

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    1 INTRODUO

    O solo uma parte da biosfera repleta de vida. Muitos destes seres vivos quehabitam o interior do solo no so visveis a olho nu, mas h outros que podem servistos com facilidade. Um exemplo a minhoca, que vive em solo mido, frtil,geralmente embaixo da serrapilheira das rvores.

    A minhoca pertence ao filo Annelida o qual inclui os vermes com estrutura corporalcilndrica e segmentada, divididos em visveis anis, tambm subdivididos internamente(verdadeira metamerizao).

    STORER et al. (p. 444, 2003) diz: ...Filo ANNELIDA (lat. annelus, pequeno anel)tem corpo composto de muitos segmentos ou metmeros, essencialmente semelhantesentre si e em forma de anel.

    O grupo dos aneldeos dividido em 3 grupos, dos poliquetos, oligoquetos,hirudneos.

    Neste semestre a quinta fase de Cincias Biolgicas, teve de colocar em prticaseus conhecimentos sobre o Filo Annelida, sendo avaliados em uma prova terica euma prtica. Este trabalho tem como objetivo relatar, de uma forma geral, a prtica dedissecao de aneldeos, mais especificamente Pheretima hawayana (= Amynthashawayanus).

    2 REFERENCIAL TERICO

    2.1 FILO ANNELIDA

    Os aneldeos compreendem cerca de 15 mil espcies, com representantesterrestres, de gua doce e marinhas, ssseis ou mveis, ectoparasitas, predadores depequenos invertebrados ou detritvoros.

    O habitat desses vermes segmentados pode ser a gua dos mares e oceanos ou agua doce e a terra mida; podendo ser de vida livre, habitando galerias ou tubos. Elesso considerados os mais complexos dos vermes. Os aneldeos de vida livre soencontrados no solo, na gua doce ou em ambientes marinhos. Algumas espciesmarinhas so fixas, habitando no interior de tubos calcrios secretados pelo prprioverme. Outros se locomovem ativamente, explorando o ambiente procura de alimento.

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    A epiderme constituda por epitlio simples, cilndrico contendo clulas glandulares esensoriais. Recobrindo-a encontramos uma cutcula permevel e no quitinosa.

    Alm do tubo digestrio completo e forma tubular, tm um sistema circulatriofechado, isto , tm boca e nus e tambm apresentam um sistema circulatrio em queo sangue s circula dentro dos vasos O sistema circulatrio consiste de uma srie detubos ou vasos sanguneos. O sangue bombeado atravs de vasos sanguneos paraoutros rgos do corpo por cinco pares de arcos articos ou coraes. O sangue constitudo por placas que contm amebcitos livres e hemoglobina dissolvida.

    A respirao pode ser por meio de brnquias em alguns habitantes de tubos, oupela epiderme onde o oxignio penetra e transportado pelo sangue para outras partesdo corpo. De maneira semelhante o dixido de carbono e eliminado atravs dacutcula.

    O sistema excretor constitudo por nefrdeos, que removem excretas do celoma

    e corrente sanguneas diretamente para o exterior. Cada segmento ou metmeropossui um par de nefrdeos.

    Os aneldeos so animais triploblsticos, ou seja, em seu desenvolvimentoembrionrio, formam-se trs folhetos embrionrios, que do origem a todas as partesdo seu corpo. So celomados (possuem uma cavidade corporal delimitada pelomesoderma). Pelo celoma, circulam lquidos que facilitam a distribuio de materiaisentre as vrias partes do corpo. Na cavidade celomtica, ficam alojados os rgos doanimal.

    Em toda a extenso do corpo, a maioria dos aneldeos apresenta cerdas,expanses de quitina que se projetam externamente cutcula. Elas comportam-se

    como apndices de locomoo ou de fixao ao substrato sobre o qual o animal seencontra apoiado.

    Logo abaixo da epiderme aparecem duas camadas de clulas musculares: umaexterna circular e outra interna longitudinal.

    Suas caractersticas so protostomados. Apresentam o corpo dividido emsegmentos ou metmeros, essencialmente semelhantes entre si e em forma de anel. Oprimeiro segmento designa-se prostmio e o ltimo pigdio. Esta segmentao mostra-se em aspectos internos e externos, incluindo msculos, nervos e rgos circulatrios,excretores e reprodutores. Apresentam clivagem desigual espiral e desenvolvimento em

    mosaico.Parede do corpo revestida por uma pele fina e mida. Existem igualmente

    glndulas mucosas que ajudam a manter a superfcie umedecida, fundamental para arespirao cutnea (respirao realizada atravs da pele, pois os gases respiratriosno atravessam superfcies secas). Por cutcula, epitlio e derme, msculos circulares(externo), msculos longitudinais (interno) e peritnio. Por este motivo a epiderme muito vascularizada.

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    Algumas espcies de aneldeos so hermafroditas, isto , cada animal possui osdois sistemas reprodutores: o masculino e o feminino. No entanto, eles realizamfecundao cruzada e recproca, ou seja, dois animais hermafroditas cruzam e sefecundam mutuamente. Outras so dioicas verifica-se um tipo

    dehermafroditismoinsuficiente, ou seja, os indivduos possuem rgos sexuaismasculinos e femininos, mas apenas um dos tipos se encontra ativo num determinadomomento. Normalmente, o animal atinge amaturidade sexual com um determinadosexo e, no processo decrescimento,asgnadas convertem-se no outro sexo e tornam-se ativas mais tarde. Nas espcies em que o sexo feminino o primeiro a se tornarativo, diz-se que a espcie protognica.No caso inverso, diz-seprotndrica.

    Estes animais so bastante antigos na Terra, existindo fsseis deste o perodo Pr-cmbrico, embora os primeiros vermes segmentados indubitveis sejam do Cmbricomdio.

    Os representantes mais conhecidos do grupo so as minhocas e as sanguessugas,

    mas existe outro grupo muito abundante em ambiente marinho, os poliquetas.

    2.1.1 Classe Oligochaeta

    Existe mais ou menos 3.500 espcies de oligoquetos no mundo desses, 260espcies so do Brasil. Apresentam poucas cerdas no corpo (oligo = poucos; chaeta =cerdas). Muitos vivem em lugares midos rico em matria orgnica em decomposio.

    Outros vivem em ambientes de gua doce, como o Tubifex, um gnero comrepresentantes resistentes poluio orgnica que vivem em rios e lagos. Existemtambm algumas poucas espcies marinhas.

    Acredita-se que os membros da classe Oligochaeta tenham evoludoindependentemente dos Polychaeta, a partir dos aneldeos ancestrais. A maioria semove utilizando o peristaltismo e tem uma segmentao bem desenvolvida e umprostmio simples.

    Os primeiros oligoquetas eram provavelmente habitantes de sedimentos de guadoce. Algumas linhagens ento invadiram sucessivamente substratos mais secos paradar origem as minhocas. Outros permaneceram aquticos e se adaptaram para viverem resduos e algas soltos.

    O trato digestivo dos oligoquetas encontra-se adaptado para uma dieta de matriaorgnica em decomposio, predominantemente de matria vegetal.

    As brnquias encontram-se geralmente ausentes, mas as redes vascularescutneas so bem desenvolvidas nas espcies maiores, especialmente nas minhocas.

    Os oligoquetas tem um sistema metanefrdico, como os dos poliquetas, queconsiste de tbulos sementarmente arranjados.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Maturidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maturidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%B3nadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Protoginiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Protoginiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Protandriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Protandriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Protandriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Protoginiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/G%C3%B3nadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Crescimentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Maturidade
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    Respirao tegumentar ou cutnea. Possui um par de gnglios cerebroidessuprafagianos e deste sai um par de cordes que do a volta no esfago e seencontram no segmento seguinte e vo fazendo um par de gnglios fundidos em cadasegmento at o final. Excreta lateroventralmente. Seu sistema circulatrio possui dois

    vasos. Um vaso dorsal (adaxial) e o vaso ventral (abaxial) ambos surgem no peristmioe segue at o pigdio (figura 01).

    H minhocas com centmetros de tamanho e outras com um a dois metros decomprimento como o minhocau. Alimentam-se principalmente de restos vegetais,ingeridos com grandes quantidades de terra.

    Figura 01: Esquema representando a anatomia interna de uma minhoca.

    Muitas das adaptaes das minhocas para viver em terra so totalmentecomportamentais, mas incluem a presena de glndulas calcferas e de nefrdeosenteronfricos, a produo de ureia, o encistamento e a deposio de ovos noscasulos.

    Os oligoquetas so hermafroditas, com sistemas reprodutivos bem desenvolvidoslimitados a poucos segmentos. Ocorrem cpula e transferncia de esperma recproca.

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    A fertilizao e o desenvolvimento direto ocorrem dentro de um casulo secretado peloclitelo (figura 02).

    Figura 02: Foto que mostra a morfologia externa de oligoqueta.

    2.1.2 Classe Polychaeta

    Os Annelida Polychaeta so um dos grupos de invertebrados mais abundantes ediversos em ambientes marinhos. Habitam desde as regies entre mars e estuarinasat as grandes profundidades das fossas ocenicas (mais de 10.000m deprofundidade). So mais comuns no bento, como so denominados os organismos quevivem associados ao substrato dos oceanos, embora muitas de suas larvas e mesmoadultos de algumas famlias habitem a coluna de gua onde vivem ao sabor dascorrentes no ambiente pelgico.

    Segundo STORER et al. (p.453, 2003) relata que os poliquetos ... constituem amaior das classes dos aneldeos com mais de 8.000 espcies.

    Os Polychaeta se diferenciam, grosso modo, dos demais Annelida pelaabundncia de cerdas (Polychaeta, do grego: poly= muitas; chaete= cerdas), isto ,projees semelhantes a espinhos que surgem da parede do corpo, dando em muitoscasos a aparncia de uma taturana ou lagarta. No por acaso, um dos Polychaeta mais

    abundantes em regies litorais do Brasil, Eurythoe complanata, cujas cerdas urticantescostumam causar irritaes e queimaduras na pele, popularmente denominado detaturana do mar (figura 03).

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    Figura 03: Foto de um verme de fogo (poliqueta errante),mostrando as suas cerdas.

    Os Poliquetas se diferenciam ainda dos demais Annelida por apresentar, nagrande maioria das espcies, sexos separados, enquanto os demais apresentamindivduos com os dois sexos, sendo, portanto, hermafroditas. Outras diferenas sorelacionadas presena de uma reproduo externa ao corpo do animal e presena,

    na maioria das formas marinhas, de uma larva. A presena de uma reproduo externae de uma larva de vida livre permite a esses animais se distriburem por amplas reasocenicas. Em relao aos demais Annelida, os Polychaeta apresentam, alm de umamaior diversidade de formas e hbitos de vida, uma maior biodiversidade. A grandediversidade de formas acompanhada tambm por uma grande variao de tamanhodo corpo.

    Os Annelida Polychaeta so do ponto de vista da histria evolutiva dos oceanos,um grupo muito antigo, sua origem data de cerca de 500 milhes de anos, no perodogeolgico denominado de Cambriano, antes mesmo dos oceanos apresentarem suaconformao atual. Esta histria antiga permitiu uma rpida diversificao desses

    animais, devido a isso, a maioria das famlias dessa classe est distribuda empraticamente todos os oceanos de altas a baixas latitudes.

    A grande diversidade de hbitos de vida parece estar diretamente relacionada sdiferentes formas de captura de alimento. Animais que se alimentam de materialorgnico depositado no substrato, os depositvoros, so muito abundantes emambientes ricos em material orgnico como manguezais, esturios e fundos desedimentos de lama de plataformas continentais. Outras formas ingerem uma infinidadede organismos e partculas microscpicas que vagueiam pelo plncton marinho oumesmo detritos que se encontram suspensos no mar, sendo, portanto, denominadas desuspensvoros.

    Dentre estas, so comuns espcies que vivem em tubos, fixadas em rochas,recifes, costes, cascos de barco ou enterradas no sedimento, com um hbito de vidapraticamente sssil. Seus aparelhos filtradores normalmente so em forma de coroasde tentculos semelhantes a penas, o que lhes d a aparncia de uma flor marinha.

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    Figura 04: Foto da Spirobranchus Giganteus (rvore denatal), exibindo suas coroas de tentculos em forma depenas.

    Muitos desses animais so conhecidos por mergulhadores ou mesmo comunsem aqurios devido a sua beleza e seu colorido, alguns deles apresentando nomepopular como verme rvore de natal, principalmente os do gnero Spirobranchus(figura04), comuns em ambientes de recifes de corais na costa brasileira, principalmente nacosta central e nordeste.

    As formas carnvoras apresentam muitas vezes mandbulas e outros aparelhoscomo maxilas e dentes relativamente duros, os quais so utilizados para agarrar, cortarou mesmo macerar suas presas. Algumas espcies, como Glycera americana, podematingir grandes tamanhos (ca. de 50 cm) e possuem glndulas para inoculao de

    veneno semelhantes s das serpentes. Formas herbvoras so menos frequentes,embora possam ser eventualmente abundantes em alguns ambientes costeiros ricosem algas. Algumas formas so parasitas ou vivem associadas a outros animais(simbiontes), como Echinodermata (lrios do mar e estrelas-do-mar), CrustceasBrachyura(caranguejos), ou mesmo outros Polychaeta.

    2.1.3 Classe Hirudnea

    Cerca de 500 spp, as sanguessugas (Hirudo = sanguessuga + ea =caracterizado por) pertencem classe dos hirudneos, animais sem pelos, providas deventosas, de vida aqutica, doce na sua quase totalidade, ou de terrenos midos. Soparasitas ou predadores de outros animais, inclusive da minhoca. Corpo com nmerofixo de segmentos (34 normalmente), com muitos nulos. Ventosas oral (5) e posterior(7), atravs das ventosas fixam-se na pele, perfurando atravs de dentculos existentes

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    na ventosa. Injetando um anticoagulante associado a um anestsico, a sanguessugaprovoca ferimentos indolores que sangram abundantemente. O hirudneo hermafrodita com fecundao cruzada e desenvolvimento direto. Clitelo presente(apenas durante o perodo reprodutivo), e no tem cabea diferenciada e muito menos

    parapdios. Cerdas ausentes (exceto em Acanthobdella). Celoma densamentepreenchido por tecido conjuntivo (lacunas) e msculos. Dulccolas, marinhos eterrestres (ambientes tropicais). Um exemplo a Hirudo medicinalis como mostra afigura 05.

    Figura 05: Foto da Hirudo medicinalis.

    A maioria das sanguessugas, como o nome deixa claro, atuacomo ectoparasita de outros animais. Algumas espcies so predadoras de pequenosinvertebrados. Quanto a locomoo, ela se d com a utilizao das duas ventosasalternadamente, em um mecanismo conhecido por "mede-palmos" (figura 06), emboramuitos hirudneos possam nadar por ondulaes dorsiventrais do corpo. Em algunslagos e riachos do nosso pas, muito comum ver animais vertebrados e mesmopessoas saindo da gua com sanguessugas, presas nas mucosas bucal e nasal ou napele.

    Figura 06: Esquema representando a locomoo medepalmos

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    Uma sanguessuga capaz de ingerir um peso de sangue trs vezes maior queseu prprio peso. Dessa forma o animal pode ficar bastante tempo sem se alimentar,podendo, muitas vezes, levar at 9 meses para nutrir-se novamente.

    3. MTODOLOGIA

    3.1 AULA PRTICA 01

    Foi realizada a aula prtica de morfologia externa de Pheretima hawayana (=Amynthas hawayanuscf.), no dia 21 de maro de 2013 com a orientao do professorMs Mrio Frisch, dentro das dependncias do Laboratrio de Biologia na Universidadedo Contestado campus Mafra.

    Examinamos as regies, posterior e anterior, dorsal e ventral da Pheretimahawayana(= Amynthas hawayanuscf.) (Figura 07). O prostmio, que no metmeroverdadeiro e o 1 segmento (Figura 08). A boca e faringe protrtil (09). Cutculairidescente. Pigdio e nus (Figura 10). Reconhecemos os metmeros e os anis.

    Analisamos em quais segmentos o clitelo estava presente.

    Figura 07: Regio Anterior eRegio Posterior. Reconhecemosos metmeros e os anis.

    Analisamos em quais segmentoso clitelo estava presente.

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    Figura 08: prostmio, que no metmero verdadeiro e o 1 segmento.

    Figura 09: A boca e faringe protrtil.

    Figura 10: Pigdio e nus.

    Observamos a abertura genital feminina. As papilas copulatrias nos segmentos

    5, 6, 7 e 8, no apareceram em cruz, pois no era poca de reproduo. As papilas

    copulatrias nos segmentos 17, 18, 19 aos pares. Abertura dos receptculos

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    seminais nos anis 5/6, 6/7, 7/8... ltero-ventrais e as aberturas genitais masculinas

    no segmento 18 (um par).

    Em quanto as cerdas, verificamos que sua posio ltero-ventrais, aspecto

    spero, tem tamanho menor que os poliquetos e possuem um par de cerdas em

    cada segmento (Figura 11). Localizamos que no ocorria a presena de cerdas no

    clitelo das jovens e das adultas. Deixamos a minhoca andar sobre um pedao de

    papel e ouvimos o rudo das cerdas. Comprimimos lateralmente e observamos o

    lquido celomtico nos poros dorsais sarem dos anis 10/11. Por transparncia,

    localizamos o vaso dorsal e observar os seus movimentos, e observamos que o

    sangue flui para frente.

    Figura 11: Foto mostrando as cerdas.

    3.2 AULA PRTICA 02

    Foi realizada a aula prtica de morfologia externa de Pheretima hawayana (=Amynthas hawayanuscf.), no dia 21 de maro de 2013 com a orientao do professorMs Mrio Frisch, dentro das dependncias do Laboratrio de Biologia na Universidadedo Contestado campus Mafra.

    Coletamos um exemplar bem desenvolvido de Pheretima hawayana(=Amynthas

    hawayanuscf.), e anestesiamos em soluo alcolica a 10% (Figura 12), percebemosque saiu uma grande quantidade do lquido celomtico. Colocamos ela sobre a placa deparafina com a regio dorsal para cima e a fixamos com um alfinete nos primeirossegmentos bem prximo borda da placa. Espetamos um segundo alfineteaproximadamente no segmento n 35, estenda o animal e fixamos atravessando ocentro da placa (Figura 13).

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    Figura 12: Anestesia em soluoalcolica a 10%.

    Figura 13: Pheretima hawayana (=Amynthas hawayanus cf.) sobre a placade parafina.

    Com uma lmina de bisturi fazemos uma curta inciso dorsal por volta dosegmento n 30. Com uma tesoura de pontas finas cortamos cuidadosamente a parededo corpo para frente, seguindo a linha mediana, lembrando de no seccionar o vasodorsal e no perfurar o intestino. Rebatamos os bordos para o lado e fixamos na placacom alfinetes bem inclinados para fora (Figura 14). Seguimos at os segmentos iniciaisdo corpo e observe a disposio e a aparncia dos septos.

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    Figura 14: Foto mostrando a anatomia

    interna da Pheretima hawayana (=Amynthas hawayanuscf.).

    Localizamos o vaso dorsal e os coraes, observando seu peristaltismo e ofluxo do sangue vermelho. Localize o vaso ventral afastando delicadamente o tubodigestivo com um alfinete, verificando para onde ele conduz o sangue. Observamos acapilarizao sangunea na parede do corpo e vsceras. Localizamos o tubo digestivo eobservamos a faringe musculosa, esfago, moela musculosa, intestino delgado,intestino grosso (at o final do corpo) e cecos intestinais.

    Examinamos a tiflossole dorsal no intestino. Localizamos os gnglios cerebroides

    dorsais. Localizamos o cordo nervoso ventral e os gnglios em cada segmento (Figura15). Observamos os receptculos seminais ou espermatecas aos pares e suasaberturas. Observamos os testculos e as vesculas seminais aos pares, e os 2 paresde dutos deferentes ventrais. Localizamos as duas glndulas prostticas. Localizamos opar de observamos a abertura genital masculina por fora neste metmero.

    Figura 15: Foto mostrando o cordo Cordonervoso, gnglios cerebroides.

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    Retiramos contedo intestinal e observamos ao microscpio ptico. Retiramos ocontedo das vesculas seminais e observamos ao microscpio ptico o contedo damesma. Descartamos o material e limpamos conforme instrues do professor MsMrio Frisch.

    4 RESULTADO

    A aplicabilidade da utilizao dos mesmos espcimes biolgicos em contextosdiferentes, mostrou-se eficiente. Verificaram-se um processo ativo na construo do

    conhecimento evidenciando aprendizagens significativas em novos questionamentossurgidos durante a prtica onde os acadmicos tocaram com as mos, as minhocasdepositadas em recipientes de plsticos com terra mida.

    Nesse tipo de prtica se objetivou o maior nmero de contedos procedimentais(desenvolvendo tcnicas de observao e documentao) e atitudinais (valorizao dasprprias ideias dos acadmicos) no ensino-aprendizagem o que se relacionou maisfortemente ao processo de construo do conhecimento e interaes pessoais.

    5 CONSIDERAES FINAIS

    No processo do aprender, reutilizando os espcimes de animais em diferentessries permitiu uma maior eficincia na elaborao de aulas prticas alm de promovero aprendizado com o fazer, sendo essencial em escolas que apresentem uma carnciamaior em material didtico para esse tipo de contedo programtico. Alm disso,possibilitou a integrao entre a turma devido aos comentrios que surgiram da prpriacuriosidade dos acadmicos em saber sobre o que foi trabalhado proporcionado pela

    motivao do professor ao sugerir que os alunos buscassem saber sobre a temtica.

    Este trabalho permitiu, tambm, o respeito aos seres vivos e a conservao domeio ambiente atravs da conscincia da importncia da gua para os seres vivos e daimportncia da minhoca no Ecossistema da regio.

    Este trabalho correspondeu um exemplo de atividade didtica bem sucedida naextenso do trabalho de monitoria em nvel superior para melhoria do ensino decincias no nvel fundamental.

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    APNDICES

    APNDICE A

    Fotos:

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    ANEXOS

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    REFERNCIAS

    Disponvel emwww.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/anelideos.php as 16:34.

    HICKMAN, C.P., ROBERTS, L.S. & LARSON, APrincpios integrados de Zoologia.Rio de Janeiro:Guanabara Koogan, 2003.

    RUPPERT, E.R., FOX, R.S., & BARNES, R.D.Zoologia dos Invertebradosumaabordagem funcional evolutiva. So Paulo: So Paulo.Editora Roca. 2005.

    STORER, et al. Zoologia Geral. So Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003.

    http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/anelideos.phphttp://www.sobiologia.com.br/conteudos/Reinos2/anelideos.php