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    Grupo: Lusfona

    Curso: Direito

    Disciplina: Economia Poltica I

    Docente: Prof. Doutor Ruben Raposo

    Discentes:- Lus Caramelo- Ana Filipa Luz

    - M Lcia Chagas

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    Ano Lectivo 2010/2011

    ndice:

    Introduo

    ____________________________________________________________3

    Curva da Utilidade

    ______________________________________________________4

    Deciso do Consumidor

    __________________________________________________5

    Utilidade Total e Utilidade Marginal

    ________________________________________6

    Bens Substitutos, Bens Complementares e Bens Independentes

    _________________7

    Economia do Vicio

    _____________________________________________________8

    Curva da Indiferena

    ____________________________________________________9

    Restrio Oramental

    ________________________________________________10/11

    Circuito

    Econmico____________________________________________________12

    Curva da Procura

    _____________________________________________________13

    Concluso

    ___________________________________________________________14

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    Bibliografia

    __________________________________________________________15

    Introduo:

    Oh, a razo no a necessidade: Os nossos mais indigentes pedintesso suprfluos nas coisas mais infinitas. Rei Lear.

    Um homem livre, colocado no meio de dois alimentos equidistantese igualmente apetitosos, morrer de fome antes que crave os dentesnum Csar das Neves

    A Teoria do Consumidor, uma teoria micro econmica, que

    define a forma dos consumidores tomarem decises de compra,consoante as escolhas e mudanas do seu ambiente. Os factores que

    influenciam as escolhas dos consumidores encontram-se basicamente

    ligados restrio oramental e s suas preferncias, dado que h

    limitaes para as diversas classes sociais.

    Todos os dias so tomadas decises sobre como aplicar o nosso

    dinheiro e o nosso tempo, e a partir dai que surgem questes que

    tendem a influenciar as nossas vidas. So os resultados destas

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    escolhas individuais que esto subjacentes s curvas da procura e s

    elasticidades dos preos.

    Ao explicar o comportamento do consumidor, a economia

    baseia-se na premissa fundamental de que as pessoas escolhem os

    bens e servios a que atribuem mais valor. Para descrever a forma

    como os consumidores escolhem as diferentes possibilidades de

    consumo, os economistas desenvolveram pouco mais de um sculo

    a noo de utilidade.

    O termo utilidade aplica-se gesto e economia de forma um

    pouco diferente daquele a que se aplica dia a dia. Para gestores e

    economistas, utilidade descreve as preferncias por parte de quem

    toma decises, de modo a obter um melhor bem-estar econmico e

    social.

    Curva da Utilidade:

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    Quanto mais consumirmos de um bem, em princpio maior a

    satisfao que retiramos do consumo, logo a Utilidade Total

    crescente com a quantidade consumida. Supunhamos que estvamos

    com fome e estvamos a analisar a satisfao retirada do consumo

    de bolos. Se o consumidor no consumir nenhum bolo ento no vai

    ter qualquer satisfao. Se consumir 1 bolo a sua satisfao de 4, se

    consumir 2 de 7 e assim sucessivamente, ou seja, quanto mais bolos

    consumir, maior a sua satisfao (pelo menos at ao consumo de 4

    bolos). Note-se que a partir do consumo de 4 unidades de comida a

    satisfao ou utilidade deixa de aumentar dizendo-se que o

    consumidor atingiu o ponto de saciedade.

    Deciso do Consumidor:

    A deciso do consumidor a opo pela qual o consumidor

    decide comprar ou no um produto ou servio, tendo em conta

    diversas percepes. Decidir comprar um produto acarreta certos

    problemas, como o facto do cliente no possuir todas as informaes

    e tempo necessrio; o produto do qual deseja pode estar em falta;

    uma determinada marca pode no estar disponvel; lanamento de

    produtos mais atraentes; a situao financeira do comprador pode ter

    piorado, entre outras possibilidades, que tendem a influenciar o poder

    oramental de cada um.

    Segundo o autor Csar das Neves ainda importante salientar

    que a deciso implica uma utilidade total e uma utilidade marginal,

    sendo que a primeira representa a satisfao; e a segunda representa

    o acrscimo da utilidade.

    Para uma melhor compreenso da importncia da deciso do

    consumidor, podemos destacar o seguinte exemplo:

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    100

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    1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

    Barras de Ch ocola

    U tilida de To ta U tilida de M a rg in

    Quando se tem sede, o primeiro copo de gua sabe bastante

    bem, mas o segundo j no sabe to bem quanto o primeiro.

    Csar das Neves

    Querendo isto dizer que h uma necessidade j satisfeita com

    apenas um copo de gua, sendo que o segundo passa apenas por

    uma necessidade complementar que poderia no ser usufruda, a

    este exemplo d-se o nome de utilidade total e utilidade marginal.

    Segundo Samuelson (2005), a expresso marginal um

    termo chave que significa adicional ou extra, ou seja a utilidade

    marginal corresponde utilidade adicional que se consegue com o

    consumo de uma unidade adicional de um determinado bem.

    Relao entre Utilidade Total e Utilidade Marginal:

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    Para uma melhor interpretao do que se pode entender porutilidade total e utilidade marginal, iremos analisar o seguinte grfico:

    Existe uma lei, designada por lei da utilidade marginal

    decrescente, que afirma que medida que se consome mais de um

    determinado bem, a utilidade de cada unidade consumida desce.

    Esta lei, no tem necessariamente de se verificar em todos os

    casos, visto que existem determinados bens que medida que so

    consumidos nos do mais e mais prazer. Segundo Csar das Neves

    um bom exemplo que do que acima foi descrito o jogo de Xadrez,

    que medida que se vai jogando mais, o prazer pelo jogo aumenta.

    Perante o grfico, podemos afirmar que todas as barras de

    chocolate que foram consumidas representam a Utilidade Total,

    enquanto que a Utilidade Marginal se refere parte extra que foi

    consumida.

    Bens substitutos, bens complementares e bensindependentes:

    Bem substituto, na economia, o nome dado a um determinado

    bem que possa ser consumido em substituio de outro. Por exemplo,

    margarina e manteiga so em geral consideradas bens substitutos,

    uma vez que exercem basicamente a mesma funo.

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    raro encontrar bens que sejam perfeitos, os quais o

    consumidor aceita substituir, um pelo outro, a uma taxa constante,

    por outras palavras, o consumidor indiferente ao escolher entre

    bens substitutos perfeitos.

    O conceito de bens substitutos valioso para os economistas

    pois permite a previso de um determinado comportamento do

    consumidor frente a alteraes do mercado.

    Segundo Samuelson (2005) dois bens dizem-se

    complementares se o aumento do preo leva diminuio da procura

    do outro.

    Bem complementar o oposto do bem substituto, este deve ser

    consumido com um outro bem. Um exemplo de bens complementares

    o do po com o fiambre, se o preo do fiambre baixar, para alm de

    haver um aumento da quantidade consumida de fiambre, haver

    tambm um aumento na quantidade consumida de po, uma vez que

    os dois so frequentemente oferecidos em conjunto.

    Segundo Samuelson, dois bens dizem-se independentes quando

    a variao do preo de um dos bens, no alterar na procura do outro,

    como por exemplo: Se o preo dos livros aumentar, a procura da

    carne no ir certamente diminuir.

    A Economia do Vicio:

    Numa economia de mercado livre, o governo permite que aspessoas decidam o que comprar com o seu dinheiro, ou seja se uns

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    preferem comprar carros caros enquanto outros preferem moradias

    mais caras, admitido que cada um saiba o que melhor para si e

    seja respeitada a sua liberdade de preferncia em gerir o seu

    oramento.

    Esta liberdade pode trazer graves consequncias para os

    consumidores.

    O consumo compulsivo cada vez maior, e actualmente

    considerado uma das maiores dependncias caractersticas do sculo

    XXI. As suas causas passam pela necessidade de preencher a vida,

    pela insatisfao, pelo materialismo e pelo consumismo.

    Os sintomas dos Shopaholics ou seja, dos compradores

    compulsivos encontram-se sobretudo relacionados com armrios

    cheios de compras ainda por usar, dvidas e ocultaes, e pela

    compra de produtos caros com o objectivo de mostrar um nvel de

    vida superior que por vezes no existe.

    Curva da Indiferena:

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    A curva da indiferena um grfico de uma funo que mostra

    combinaes de bens, na quantidade que torna o consumidor

    indiferente. Assim, ele no tem preferncias entre uma combinao

    contra a outra, j que cada uma prov um nvel de satisfao. As

    curvas da indiferena so sobretudo utilizadas para representar quais

    as preferncias do consumidor.

    Na curva da indiferena esto representados diversos pontos,

    sendo que cada um deles representa a quantidade de um bem frente

    ao outro. Em todos os pontos ao longo da curva da indiferena o

    consumidor no tem preferncia nem por um produto nem por outro.

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    No grfico a cima, todas as combinaes de bens sobre a curva

    da indiferena oferecem ao consumidor a mesma utilidade.

    Restrio Oramental:

    Existe ainda um ponto importante na Teoria do Consumidor, a

    Restrio Oramental, por exemplo: se o consumidor tem 10 euros

    para gastar diariamente e confrontado com preos fixos para cada

    unidade de alimentos e vesturio, tem que aprender a gerir essa

    quantia, dois euros para o vesturio, trs euros para a alimentao,

    quatro euros para a renda.

    A maior parte das pessoas gostaria de ter um nvel de vida

    superior ao habitual, como por exemplo, tirar frias vrias vezes por

    ano, comer em bons e prestigiados restaurantes, vestir as mais

    conceituadas marcas do mercado e viver em luxuosas moradias, etc.

    Apesar do consumidor desejar um melhor nvel de vida por

    vezes o seu oramento encontra-se limitado, e assim sendo, o

    consumidor deve ter a capacidade de gerir o seu oramento de

    acordo com seu o rendimento e despesas.

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    Vesturio.

    Alimentao

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    (Grfico referente a gastos a nvel de alimentao e vesturio)

    ainda importante referir que de acordo com o gosto de cada

    consumidor possvel que haja a troca de um determinado bem, por

    outro, sendo que na economia, esse termo se encontra designado por

    Taxa Marginal de Substituio.

    Segundo Mankiw, um consumidor que viva apenas de Pepsi e

    Pizza, pode decidir qual a taxa que pretende consumir de um

    determinado bem e de outro, mediante o seu poder oramental.

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    Circuito Econmico:

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    Curva da Procura:

    Qual a diferena entre Lei Geral da Oferta e Lei Geral da

    Demanda (Procura)?

    Entendemos por lei geral da demanda, uma quantidade

    procurada que tende a ser inversamente proporcional ao preo do

    bem ou do servio; enquanto que a lei geral da oferta mostra um

    correlao directa do nvel dos preos.

    Relacionado a lei da oferta com a lei da procura, podemos

    afirmar que quanto maior for a procura, maior o preo, e quanto

    menor for o preo, a procura vai variando no sentido da oferta.

    Ainda de acordo com a questo, pode ser referido o equilbrio,

    que passa por ser a caracterstica essencial. Equilbrio o centro da

    economia para toda a gente (consumidores e produtores) mediante o

    seu nvel de satisfao, ou seja dadas as circunstncias queles

    preos eles compram e vendem exactamente o que querem.

    Quais so os factores que influenciam a quantidade procurada

    ou consumida de um bem?

    Perante esta questo, podem ser identificados quatro grandes

    factores:

    - O preo de um bem.

    - O rendimento do consumidor.

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    - Os gostos ou preferncias do consumidor, que vo determinar

    a satisfao ou a utilidade que retira do consumo; o preo de outros

    bens.

    Concluso:

    Com este trabalho conclumos que para cada consumidor existe

    um mercado que pode ser definido como um conjunto de agentes que

    transaccionam entre si um bem.

    no mercado que so estabelecidos os preos dos bens, sendo

    que este exige: Consumidores, produtores e bens para transaccionar.

    A teoria econmica supe que os consumidores so agentes

    racionais que tomam as suas decises de forma a maximizar a sua

    satisfao, sendo o objectivo do consumidor a satisfao das

    necessidades, e os meios para essa satisfao, o rendimento

    disponvel.

    A satisfao das necessidades atingida atravs do consumo

    dos bens comprados pelo consumidor.

    Sem interveno do Estado, num mercado liberal, cabe a cada

    consumidor a responsabilidade de distribuio do rendimento, ou

    seja, o consumidor pode optar por consumir bens de primeira

    necessidade, ou bens de luxo, consoante o seu rendimento.

    No caso das famlias mais carenciadas, no h alternativas, o

    rendimento gasto somente em bens de primeira necessidade

    (alimentao e vesturio)

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    As preferncias do consumidor traduzem-se numa ordem de

    preferncias e numa utilidade associada ao consumo de cada bem.

    Em suma, e na nossa opinio, torna-se clara a evidencia de que

    a teoria do consumidor procura observar as condies de equilbrio,

    onde o preo assume uma maior importncia.

    Bibliografia:

    A Teoria da Escolha do Consumidor, Capitulo XXI Mankiw

    Escolha Racional do Consumidor, Capitulo III FrankManual de Economia Samuelson and Nothaus (2005)

    Manual de Introduo Economia Cesr das Neves (8 Edio)

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