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SINDIMIVA JORNAL publicação bimestral do sindimiva - vale do aço - maio de 2008 - distribuição gratuita NA CONTRAMÃO DO DESENVOLVIMENTO Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Ipatinga ENQUANTO INDÚSTRIA BATE RECORDES DE PRODUTIVIDADE E DE GERAÇÃO DE EMPREGO, GOVERNO FEDERAL INVESTE EM MEDIDAS QUE ONERAM A PRODUÇÃO, COMO AUMENTO DE IMPOSTOS, ENGESSAMENTO DAS CONTRATAÇÕES E INTERVENÇÃO NA QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Adilson Barbosa encerra mandato 2005-2008 Convenção 158 engessa mercado de trabalho Ipatinga sedia 127º Encomex dia 3 de julho MEC ameaça qualidade do Sistema S

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Convenção 158 engessa mercado de trabalho MEC ameaça qualidade do Sistema S Ipatinga sedia 127º Encomex dia 3 de julho Enquanto indústria batE rEcordEs dE produtividadE E dE gEração dE EmprEgo, govErno fEdEral invEstE Em mEdidas quE onEram a produção, como aumEnto dE impostos, EngEssamEnto das contrataçõEs E intErvEnção na qualificação profissional publicação bimestral do sindimiva - vale do aço - maio de 2008 - distribuição gratuita

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SINDIMIVAJORNAL

publicação bimestral do sindimiva - vale do aço - maio de 2008 - distribuição gratuita

Na coNtramão dodeseNvolvimeNto

Sindicato Intermunicipaldas Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Ipatinga

Enquanto indústria batE rEcordEs dE produtividadE E dEgEração dE EmprEgo, govErno fEdEral invEstE Em mEdidas quE onEram a produção, como aumEnto dE impostos, EngEssamEntodas contrataçõEs E intErvEnção na qualificação profissional

Adilson Barbosaencerra mandato2005-2008

Convenção 158 engessa mercado de trabalho

Ipatinga sedia 127º Encomexdia 3 de julho

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Uma pesquisa feita pelo Instituto Euvaldo Lodi (IEL) en-tre os associados ao Sindimiva em setembro de 2005 revelou que 87,5% deles instalaram-se no Vale do Aço devido à proximidade com os clientes, ou seja, grandes indústrias como Usiminas, Usi-minas Mecânica, Cenibra e Arcelor Mittal Inox Timóteo.

O estudo feito para o Projeto Metalmecânico do Vale do Aço mos-trou ainda que quase 69% dos produ-tos eram negociados na própria região. O mapeamento completo, que foi dis-tribuído aos associados, demonstrou a necessidade de buscar novos merca-dos, tanto fora do Estado, quando no exterior.

Uma ótima oportunidade para conhecer melhor as maneiras de ex-portar nossos produtos é o Encomex (Encontros de Comércio Exterior), que será realizado no Teatro Usicultu-ra, no Shopping do Vale do Aço, em Ipatinga, no dia 3 de julho. Desenvol-

vido pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o evento é gratuito, explicou o coordenador do Enco-mex, Sérgio Nunes, (foto) em reunião com os empresários.

Além de palestras com entidades diretamente ligadas ao comércio exterior, estandes serão montados e neles os empresá-rios de todo o Leste Mineiro poderão tirar dúvidas com órgãos como Correios, bancos, governo estadual e federal, entre outros. As inscrições podem ser feitas no site http://www.encomex.de-senvolvimento.gov.br/.

O mercado externo bate à nossa portalESTE MINEIRO RECEBE 127º ENCONTRO DE COMéRCIOExTERIOR NO DIA 3 DE julhO

PRO

Ex

As micro, pequenas e médias em-presas com o faturamento bruto anual até R$ 150 milhões podem se beneficiar a partir de agora do Programa de Financiamento às Exportações (Proex), na modali-dade de financiamento (Proex-Fi-nanciamento). Com o aumento, pretende-se apoiar empresas que têm ainda dificuldade de acesso a crédito no mercado e que, em ra-zão do seu porte, não eram aten-didas pelo Proex Financiamento. Antes, essa modalidade era des-tinada para às micro, pequenas e médias empresas com faturamen-to até R$ 60 milhões. Outras infor-mações no site www.desenvolvi-mento.gov.br/pdp.

SindimivaJornal2

D E S E N V O l V I M E N T O l E G I S l A Ç Ã O

Estudo feitopara o Projeto Metalmecânico do Vale do Aço mostrou que quase 69% dos produtos de empresas associadas ao Sindimiva sao negociados na propria região

Dois mil, quinhentos e alguns Dias passaram-se desde que assumi a Presi-dência do SINDIMIVA. São sete anos de muito trabalho. Muitas ações. Muitos enfrentamentos. Quando vocês estiverem lendo este jornal, uma nova gestão estará à frente do Sindicato. Gente competende que, com certeza, dará continui-dade a tudo aquilo de bom que fizemos e que terá a capacidade de melhorar aquilo em que, por ventura, falhamos.

Nessa jornada, tenho a certeza que fiz, junto com nossa equipe e diretoria, o melhor que estava ao nosso alcance. E, sem dúvidas, ti-vemos o reconhecimento. Passamos de 32 asso-ciados para quase 80. Isso só ocorre com quem tem credibilidade.

Buscando sempre a excelência, organiza-mos o Projeto Metalmecânico do Vale do Aço para reestruturar o nosso setor, buscar novos mercados, superar gargalos e, claro, crescer. Fo-ram missões empresariais, cursos para os asso-ciados e seus colaboradores. Tudo isso de uma forma organizada, feita após um mapeamento do setor metalmecânico regional em parceria com o Instituto Euvaldo lodi.

Na área de gestão, o Projeto Certificação permitiu que 12 associados obtivessem o Selo ISO 9001:2000 pela DNV (Det Norske Veritas) em 2007 e outros cinco estão concluindo o proces-so este ano.

Outro gargalo identificado e que conse-guimos buscar uma solução, em parceria com o Sistema Fiemg, foi a instalação do Senai no Vale do Aço. Bandeira antiga do SINDIMIVA, o centro de qualificação foi inaugurado em dezembro do ano passado e já forma profissionais que pode-rão ser aproveitados em nossas empresas, eli-minando a necessidade da importação de mão-de-obra qualificada.

Também melhoramos a nossa Casa. Am-pliamos a nossa sede, que passou a contar com duas salas e espaços para reuniões. Sem falar na expansão de nossas ações para Itabira, onde inauguramos uma Delegacia. Foi um trabalho árduo, mas valeu a pena!

Adilson BarbosaPRESIDENTE

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Convenção 158 da OITé retrocesso ao mercado

Em 2007, a indústria de trans-formação contratou 8.189 trabalha-dores com carteira assinada. Nos mesmos 12 meses, outros 6.541 foram dispensados em Ipatinga. Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministé-rio do Trabalho e Emprego (MTE) revelam como é alta a rotatividade no mercado de trabalho.

Isso não é privilégio do setor industrial. A área de serviços contra-tou 8.915 e dispensou outros 8.059. A rotatividade de trabalhadores ocorre por diversos fatores, seja por vonta-de do funcionário ou necessidade da empresa. Mas o que isso representa? Simples. Reforça a necessidade de que o mercado precisa sim de autonomia e não se engessar.

Em 14 de fevereiro deste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva encaminhou ao Congresso Nacional a proposta que ratifica a Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que impede a demis-são imotivada. Até o dia 13 de maio, a proposta aguardava parecer de comis-sões na Câmara dos Deputados.

Se ratificada, o empregador só poderá dispensar um funcionário me-diante justificativa. Na avaliação do Sindimiva isso vai ‘engessar’ ainda mais as relações trabalhistas. Em caso de dispensa, a justificativa deverá ser feita por escrito, apresentando as ra-zões, que podem ser questionadas, na Justiça, pelo funcionário.

Ora, o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) foi criado em 1966 justamente para extinguir a estabilidade no setor privado. Naque-la época, quando o empregado com-pletava 10 anos de registro em uma mesma empresa, conquistava a esta-bilidade. Com o advento do Fundo, demissões sem justa causa geram in-

AO INVéS DE ESTIMulAR O SETOR PRODuTIVO, MEDIDAENGESSA AINDA MAIS AS RElAÇõES TRABAlhISTAS NO BRASIl

denização.Não há que se falar que o fun-

cionário está desamparado, à mercê da vontade do empregador. Quando as centrais sindicais defendem a redução da rotatividade não estão protegendo o trabalho. E sim o ameaçando. Isso é latente no Vale do Aço, onde muitas empresas prestam serviços temporá-rios, as chamadas “paradas”.

no passaDoA Convenção foi ratificada em 1995 e passou a vigorar no Brasil a partir de 5 de janeiro de 1996. Naquele mesmo ano, a CNI e a Confederação Nacional do Transporte (CNT) ajuizaram Ação Direta de Inconstitucionalidade contra a referida norma. O Governo, então, encerrou a vigência da Convenção em 20 de novembro de 2007.

sem aDesãoDas 180 nações que compõe a OIT, apenas 34 ratificaram a Convenção, e na grande maioria, são sub-desenvol-vidas. Os poucos países mais desen-volvidos que a adotaram precisaram criar novas modalidades de contrata-ção para contornar a rigidez da medi-da.

impactos negativosInduz à informalidade;Reduz a geração de empregos;Desestimula o empreendedorismo;Cria obstáculos à entrada de novos grupos ao mercado de trabalho;Desestimula o aperfeiçoamento pro-fissional.

lESTE MINEIRO RECEBE 127º ENCONTRO DE COMéRCIOExTERIOR NO DIA 3 DE julhO

Maio2008 3

D E S E N V O l V I M E N T O l E G I S l A Ç Ã O

Rotatividade alta na industria regional.

Em 2007, 8.189 foram contratados e 6.541

dispensados

jORN

AD

A

Ao mesmo tempo em que o Go-verno Federal respalda o enges-samento das contratações no País, centrais sindicais reforçam o movimento para a redução da jornada de trabalho, sem cortes de salários - o que seria um au-mento no custo da produção. Nos países que a implementaram, o esperado aumento dos empregos não aconteceu. Ressalte-se que a Constituição de 1988 fez fato se-melhante ao reduzir de 48 horas para 44 horas a jornada semanal. A criação de empregos deve ser incentivada com a desoneração da carga tributária, redução de juros, flexibilização das relações trabalhistas, entre outros.

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Aproximar fornecedores e compradores. Seis empre-sas do setor metalmecânico, associadas ao Sindicato das Indústrias Metalmecânicas do Vale do Aço (Sindimiva), foram visitadas nos dias 27 e 28 de março, por funcionários da área de compras da Gerdau Açominas, siderúrgica locali-zada na cidade Ouro Branco, em Minas Gerais.

O intercâmbio foi orga-nizado pelo Sindimiva e pela Agência de Desenvolvimento de Ipatinga (ADI) e faz parte do Projeto Metalmecânico do Vale do Aço, realizado com o apoio de vários parceiros, que busca fortalecer o setor na re-gião. No final do ano passado, as empresas do setor metal-mecânico foram à Gerdau Açominas e agora a visita foi retribuída.

“A gente está retribuindo uma visita que eles fizeram à nossa unidade em final de novembro de 2007, onde o objetivo é a gente fortalecer a parceria entre as empresas da região do Vale do Aço com a própria Gerdau Açominas e com o grupo Gerdau como um todo”, explicou o enge-nheiro Rodrigo Moreira, ge-rente de compras da unidade Gerdau Açominas.

O grupo conheceu o Cen-tro Integrado Sesi/Senai, Ri-naldo Campos Soares, locali-zado no bairro Veneza II, em Ipatinga. Eles foram recep-cionados pelo presidente do Sindimiva, Adilson Barbosa, pelo gerente do Sesi/Senai no Vale do Aço, Frederico Dantas

de Castro, pelo presidente da Fiemg Regional Vale do Aço, Luciano Araújo, e pelo presi-dente da ADI, Elísio Cacildo.

“A visita é para que eles conheçam o potencial que o Senai oferece em treinamento, em formação de mão-de-obra profissionalizante e faz parte de uma visita que eles estão fazendo à nossa região para conhecer algumas empresas que são potenciais fornecedo-res deles”, disse o presidente Adilson Barbosa.

O presidente da ADI, Elí-sio Cacildo, acredita que o intercâmbio possibilitará o crescimento do setor. “A gen-te quer fazer com que o Vale do Aço possa se transformar num pólo do setor metalmecâ-nico e para isso há necessidade da ampliação de mercado. Nós já fizemos visita à Cosipa, já fizemos visita a Ouro Branco (Gerdau Açominas), estamos com visitas agendadas para a CST, CSN e Vale do Rio Doce”, explicou.

GEORO Projeto Metalmecânico

utiliza a metodologia Geor. A Gestão Estratégica Orientada para Resultados é uma ferra-menta gerencial elaborada pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) cujo maior diferencial são as ações integradas entre instituições.

Esse sistema busca esti-mular as parcerias para uma agenda concreta de resultados e ações pactuadas, a partir da elaboração de um projeto.

Sindimiva aproximaempresas e compradoresAÇÃO FAz PARTE DO PROjETO METAlMECâNICODO VAlE DO AÇO E CONTARá COM OuTRAS VISITAS

GIRO EMPRESARIAlmecânica 2008Vinte empresários do Vale do Aço participaram da missão empresarial organizada pelo Sindimiva que participou da 27ª Feita Internacional de Mecânica, no Anhembi, em São Paulo, entre os dias 13 e 17 de maio. Maior evento do setor de bens de capital do hemisfério Sul, a feira contou com expositores de 40 países, recebeu cerca de 115 mil visitantes e, segundo estimativa dos organizadores, iria gerar R$ 7 bilhões em ne-gócios.

setor 2,5Com certeza você já ouviu falar em segundo setor (o privado) e terceiro setor (o social). Mas e o Setor 2,5? A nomenclatura está sendo adotada por alunos da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo para identificar aquelas organizações que bus-cam promover a transformação social e, ao mesmo tempo, obter retorno financeiro. O principal exemplo é o Grameen Bank, que criou o micro-crédito para os trabalhadores mais pobres de Bangladesh.

laminaDoresA Gerdau anunciou na primeira quinzena de maio o investi-mento de 835 milhões de dólares na aquisição do laminador de chapas grossas e de um laminador de perfis médios para a Açominas, na cidade de Ouro Branco. O laminador de cha-pas grossas terá capacidade para produzir 870 mil toneladas por ano e o laminador de perfis médios, 650 mil toneladas anuais. A previsão é que os laminadores entrem em operação no segundo semestre de 2010. Com o investimento, a empre-sa entrará em um mercado hoje dominado pela usiminas e Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).

SindimivaJornal4

I N T E G R A Ç Ã O

Durante visita ao Vale do Aço, funcionários da Gerdau Açominas conheceram as instalações do Centro Integrado Sesi/Senai Rinaldo

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Fuja dosjuros altos!

A taxa de juros mensal cobrada, em média, das pessoas jurídicas ficou em 4,13% no mês de abril, segundo pesquisa divulgada em maio pela As-sociação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabili-dade (Anefac). No ano, os empresá-rios estão pagando, em média, 26,5%, conforme o Banco Central.

Uma forma de fugir das altas taxas está bem ao lado do Sindimiva, na Casa da Indústria. Através de uma parceria com BDMG e BNDES, a Fe-deração das Indústrias do Estado de Minas Gerais oferece assessoria em financiamentos e conta com algumas linhas muito atraentes para o setor metalmecânico.

O Programa de Apoio ao Forta-lecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda (Progeren), por exemplo, oferece capital de giro às in-dústrias do setor localizadas no Vale do Aço, com taxas de até 7,5%, acres-cida da TJLP, ou seja, cerca de 14,5% anuais.

Em média, o crédito é libera-do em 20 dias, sem a necessidade de apresentar qualquer projeto ou plano de negócios.

A empresa participante tem 24 meses para pagar e uma carência de 12 meses. Durante o período de carência, os juros são cobrados trimestralmen-te. O limite de empréstimo varia con-forme a Receita Operacional Bruta (ROB) e o porte da empresa (veja o quadro). Para conhecer os setores e municípios beneficiados, acesse o en-dereço eletrônico www.bndes.gov.br/programas/industriais/progeren.asp.

SERviçOA Assessoria em Financiamen-

tos da Fiemg Regional funciona à rua Cristóvão Colombo, 15, bairro Cidade Nobre, em Ipatinga. O contato deve ser feito com Leila, através do telefo-ne (31) 3822-1414.

AÇÃO FAz PARTE DO PROjETO METAlMECâNICODO VAlE DO AÇO E CONTARá COM OuTRAS VISITAS %$

microempresaaté 15% da ROB, limitado a R$ 100 mil

pequenaempresa

até 10% da ROB, limitado a R$ 500 mil

média empresa até 8% da ROB, limitado a R$ 4 milhões

lIMITES DO PROGEREN

FIN

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E

O governo federal ampliou o pra-zo de financiamento do Finame (Financiamento de Máquinas e Equipamentos) de cinco para dez anos. O Finame é um programa do Banco Nacional de Desenvol-vimento Econômico e Social (BN-DES) que financia a produção e a comercialização de máquinas e equipamentos novos fabricados no Brasil. Além do prazo maior, o spread foi reduzido e não haverá incidência de IOF sobre esses em-préstimos.

Maio2008 5

E C O N O M I A

No BNDES, capitalde giro com 15% dejuros ao ano. No mercado,a média é de 26%, segundoo Banco Central

Juros de 1,06% ao mês, livre de IOF e até 36 meses para pagar. Esses são os principais atrativos do Cartão BNDES. Atualmente oferecido atra-vés do Banco do Brasil e do Banco Bradesco, trata-se de um produto que permite ao empresário ter um crédi-to de até R$ 250 mil para comprar diversos produtos, equipamentos e insumos de fornecedores cadastrados (www.cartaobndes.gov.br). A boa no-tícia para os associados ao Sindimiva é que agora, através do Cartão BNDES, também é possível adquirir insumos de laminados de aços e outros metais.

CartãoBNDES parainsumos deaço e metais

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Uma nova ameaça ao setor pro-dutivo nacional está sendo articula-da pelo governo federal. E não se trata da criação do novo imposto com o “intuito de financiar a saú-de”. O Ministério da Educação (Mec) pretende criar o Fundo Na-cional de Formação Técnica e Pro-fissional (Funtep). Como faria isso? Apoderando-se dos recursos hoje destinados ao Sistema S (conjunto de 11 entidades, entre elas o Senai e o Sesi).

“É uma estatização dissimulada. É como se dissessem ‘olha, vamos estatizar porque vamos definir as prioridades, critérios técnicos, mas

terceiriza a gestão com eles”, resu-me o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ar-mando Monteiro.

Do outro lado, o Ministério alega que usaria o dinheiro para oferecer formação profissional e tecnológica aos alunos de escolas públicas e desempregados.

Ora, historicamente, as admi-nistrações públicas federais já de-monstraram a falta de habilidade no uso eficiente de recursos. (No Vale do Aço, conhecemos de perto os avanços com a privatização da side-rurgia). Aliás, neste caso, dinheiro

das próprias empresas. Atualmente, 2,5% da folha de pagamentos ga-rantem os recursos do Sistema S – 1,5% destinado a serviços sociais e 1% à formação profissional.

Agora, o governo federal parece querer fazer o movimento inverso, algo semelhante ao presidente ve-nezuelano Hugo Chávez. Com qua-se 70 anos de existência, o Senai é prova do equívoco que é a propos-ta do Ministério da Educação. Em 2007, 1.108.725 matrículas foram feitas em todo o País para cursos gratuitos, criados em sintonia com a necessidade do mercado.

Aqui, no Vale do Aço, somen-te após a criação do Centro Inte-grado Sesi/Senai Rinal-do Campos Soares, são cerca de 500 vagas para a qualifica-ção, de gra-ça, criadas a partir da de-manda dos s i n d i c a to s vinculados ao Sistema

Fiemg. “O setor produtivo conhece sua própria demanda, bem como as soluções para atende-la. E tem no Sesi e no Senai seus maiores forne-cedores”, cita a CNI.

Documento da Confederação sintetiza, e bem, a situação. “A in-gerência pretendida interfere na articulação entre o Senai e o setor industrial, comprometendo o as-pecto-chave da cultura e do méri-to desta organização. O déficit de profissionais qualificados para a in-dústria – tema hoje ressaltado pela mídia – se ampliaria, em especial, nos ciclos de expansão.”

Governo Federal quer“estatizar” o Sistema SMEC PROPõE CRIAÇÃO DE FuNDO PARA FORMAÇÃO TéCNICACOM DINhEIRO DAS EMPRESAS PARA ENTIDADES COMO O SENAI sinDimiva

Sindicato Intermunicipal das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material

Elétrico de Ipatinga

Rua Cristóvão Colombo, 15, 3º andar, bairro Cidade Nobre, Ipatinga-MG

Telefone: (31) 3824-2710E-mail: [email protected]

Diretoria 2005/2008Adilson Barbosa

(Presidente)

jorge luiz lima Vello(Vice-presidente)

Ronald Silva de Sá(Diretor Administrativo)

Marcelo luiz S. lacerda(Diretor Financeiro)

Anízio T. Filho(Diretor de Desenvolvimento)

jonias Inácio de Castro(Diretor Social)

Emílio Antônio j. Chaparro, jacomina Sangir, Amilar josé Rodrigues, Carlos Araújo Fernandes, Geraldo Cristovam

S. Ribeiro e Abramo Magnani Neto (Diretores Adjuntos)

conselho Fiscalluis Marcelo V. Martins

Masaaki Sesokojosé Mendes Filho

(Efetivos)

Edno Osvaldo PedrosaAntônio josé Moreira

ângela Vieira(Suplentes)

sinDimiva Jornaljornalista Responsável

Paulo Assis(MG 07169 jP)

Diagramação, Textos e ProjetoP2SA Comunicação

[email protected](31) 8791-7314

ImpressãoGráfica A Gazeta Metropolitana

Tiragem 800 exemplares

modalidade total dematrículas

matrículas com gratuidade

em %

aprendizagem industrial

94.316 94.316 100%

aperfeiçoamento 1.237.664 617.328 49,9%

qualificaçãoprofissional

777.689 375.471 48,3%

curso técnico de nível médio

60.032 21.610 36%

Formação detecnólogos

6.227 0 0,0%

total 2.175.928 1.108.725 51%

MATRíCulAS DO SENAI - 2007

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Q u A l I F I C A Ç Ã O