Trabalhos de Pesquisa e Estudos Hidrogeológicos Efetuados...

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Capa RECIFE 1998 SÉRIE HIDROGEOLOGIA INFORMAÇÕES BÁSICAS VOLUME 22 TRABALHOS DE PESQUISA E ESTUDOS HIDROGEOLÓGICOS EFETUADOS NAS ALUVIÕES PROGRAMA DE ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA A REGIÃO NORDESTE PROJETO ALUVIÕES E COBERTURAS RECENTES DO NORDESTE ORIENTAL FASE I - COLETA DE DADOS

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Capa

RECIFE1998

SÉRIE HIDROGEOLOGIAINFORMAÇÕES BÁSICAS

VOLUME 22

TRABALHOS DE PESQUISA E ESTUDOSHIDROGEOLÓGICOS EFETUADOS NAS ALUVIÕES

PROGRAMA DE ÁGUA SUBTERRÂNEAPARA A REGIÃO NORDESTEPROJETO ALUVIÕES E COBERTURASRECENTES DO NORDESTE ORIENTALFASE I - COLETA DE DADOS

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REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILREPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASILMINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAMINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAMINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIAMINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA

CPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASILCPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASILCPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASILCPRM - SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASILSUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO RECIFESUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO RECIFESUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO RECIFESUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DO RECIFE

PROGRAMA DE ÁGUA SUBTERRÂNEAPROGRAMA DE ÁGUA SUBTERRÂNEAPROGRAMA DE ÁGUA SUBTERRÂNEAPROGRAMA DE ÁGUA SUBTERRÂNEAPARA A REGIÃO NORDESTEPARA A REGIÃO NORDESTEPARA A REGIÃO NORDESTEPARA A REGIÃO NORDESTE

PROJETO ALUVIÕES E COBERTURAS RECENTESPROJETO ALUVIÕES E COBERTURAS RECENTESPROJETO ALUVIÕES E COBERTURAS RECENTESPROJETO ALUVIÕES E COBERTURAS RECENTESDO NORDESTE ORIENTALDO NORDESTE ORIENTALDO NORDESTE ORIENTALDO NORDESTE ORIENTAL

FASE I – COLETA DE DADOSFASE I – COLETA DE DADOSFASE I – COLETA DE DADOSFASE I – COLETA DE DADOS

TRABALHOS DE PESQUISA ETRABALHOS DE PESQUISA ETRABALHOS DE PESQUISA ETRABALHOS DE PESQUISA EESTUDOS HIDROGEOLÓGICOSESTUDOS HIDROGEOLÓGICOSESTUDOS HIDROGEOLÓGICOSESTUDOS HIDROGEOLÓGICOSEFETUADOS NAS ALUVIÕESEFETUADOS NAS ALUVIÕESEFETUADOS NAS ALUVIÕESEFETUADOS NAS ALUVIÕES

ONOFRE LEALONOFRE LEALONOFRE LEALONOFRE LEAL

SÉRIE SÉRIE SÉRIE SÉRIE HIDROGEOLOGIAHIDROGEOLOGIAHIDROGEOLOGIAHIDROGEOLOGIAINFORMAÇÕES BÁSICASINFORMAÇÕES BÁSICASINFORMAÇÕES BÁSICASINFORMAÇÕES BÁSICAS

VOLUME 22VOLUME 22VOLUME 22VOLUME 22

RECIFERECIFERECIFERECIFE1998199819981998

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Equipe Técnica

Equipe Técnica

Enjôlras de A. Medeiros LimaGerente de Hidrogeologiae Gestão Territorial

José Carlos da SilvaSupervisor de Hidrogeologiae Exploração

Antonio de Souza LealCoordenação Nacional

Ivo FigueirôaGerente de Relações Institucionaise Desenvolvimento

Onofre LealGeólogo

José Ronaldo Rosa BarrosTécnico em Mineração

Ana Paula Rangel JacquesDigitação

Cláudio ScheidFlávio Renato A. de A. EscorelServiço de Edição Regional

Dalvanise da Rocha S. BezerrilAnalista de Informações

Capa: Feição do leito menor e terraços do riacho Imburana, bacia dorio Moxotó, oeste da cidade de ibimirim/PE.Foto: Frederico J. Campelo de Souza.Tratamento digital sobre foto realizado por Claudio Scheid eFlávio Renato A. de A. Escorel.

Permitida a reprodução desde que mencionada a fonte

Leal, OnofreTrabalhos de pesquisa e estudos hidrogeológicos

efetuados nas aluviões. Fase I - Coleta de dados. Recife:CPRM, 1998.

25 p. il. (Série Hidrogeologia, Informações Básicas,volume 22).

"Programa de Água Subterrânea para a Região Nordeste".Projeto Aluviões e Coberturas Recentes do Nordeste Oriental.

1. Hidrogeologia. 2. Água Subterrânea. 3. Aluviões.4. Brasil. 5. Nordeste. I. Título.

CDD 551.49

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Apresentação

Apresentação

Este trabalho é resultado da 1a fase do Projeto Aluviões eCoberturas Recentes do Nordeste Oriental, que está sendo executadopela Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais-CPRM, Superin-tendência Regional do Recife – SUREG-RE, dentro do Programa deÁgua Subterrânea para a Região Nordeste.

Consta da coletânea, análise e junção dos trabalhos de es-tudo e pesquisa de água subterrânea efetuados em aluviões de rios eriachos situados nos estados de Alagoas, Pernambuco, Paraíba e RioGrande do Norte, por entidades governamentais e empresas particula-res, até o ano de 1998. Contém um texto sucinto de cada trabalho e afonte bibliográfica. Tem por objetivo divulgar esses trabalhos junto aosestudiosos do assunto, aos gestores políticos e particulares que se inte-ressam pelo aproveitamento das águas subterrâneas nesses estados,bem como evitar superposição de estudos durante a execução do pro-jeto mencionado.

O aqüífero aluvionar, por ocorrer extensivamente em quasetodo o domínio do semi-árido da Região Nordeste Oriental, com caracte-rísticas sedimentológicas, dimensionais e hidroquímicas mais favoráveisdo que as do aqüífero fraturado, sobre o qual ocorre, constitui a maisimportante fonte de água subterrânea dessa região para o abasteci-mento urbano, rural e pequena irrigação. Os aquíferos intergranularesdas bacias sedimentares interiores são mais potentes, mas ocupamáreas isoladas e dispersas na região.

A CPRM, como Serviço Geológico do Brasil, está oferecendoao público em geral as informações básicas que dispõe sobre o aqüíferoaluvionar nas áreas pesquisadas da Região Nordeste Oriental. Com aimplantação desses dados em computador, estão disponibilizadas in-formações rápidas e precisas sobre esse aqüífero aos usuários e, con-seqüentemente, possibilitar maior e melhor aproveitamento das reservashídricas subterrâneas.

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Sumário

Sumário

1 - INTRODUÇÃO ................................................................................................... 1

2 - TRABALHOS CATALOGADOS E FONTES DE CONSULTA ............................ 2

A - TRABALHOS DE PESQUISA VISANDO ABASTECIMENTO POPULACIONAL OU IRRIGAÇÃO .............................................................. 2

ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE ..................................................... 2

ESTADO DA PARAÍBA ................................................................................ 5

ESTADO DE PERNAMBUCO .................................................................... 10

B - TRABALHOS DE PESQUISA CIENTÍFICA ................................................ 12

C - – TRABALHOS DE ESTUDOS BÁSICOS .................................................. 12

D - TRABALHOS DE MAPEAMENTO ............................................................. 21 Aluviões Mapeadas com Controle de Campo e Inventário de Pontos D'Água ....................................................................................... 21 Aluviões Mapeadas sem Controle de Campo ............................................ 21

3 - CONCLUSÕES ................................................................................................ 22

4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 23

ANEXO I - Locais com Estudo Hidrogeológico Detalhado Visando Captação D'Água de Aluvião para Abastecimento Urbano ou Irrigação

ANEXO II - Cursos de Rios e Áreas Onde Foram Efetuados Trabalhos de Pesquisa Científica, Estudos Hidrogeológicos Básicos e Mapeamento das Aluviões

ANEXO III - Indicação da Importância Hidrogeológica das Aluviões, Conforme Estudos Realizados até 1998

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CPRM 1

1 - INTRODUÇÃO

A Região Nordeste Oriental estáincluída na área de atuação da Com-panhia de Pesquisa de RecursosMinerais - CPRM, na Região Nordestedo Brasil, sob jurisdição da Superin-tendência Regional do Recife -SUREG-RE, compreendendo os esta-dos de Alagoas, Pernambuco, Paraíbae Rio Grande do Norte.

A maior parte da Região Nor-deste Oriental é semi-árida, com ocor-rência de chuva durante três ou quatromeses no ano, índice pluviométricoanual de 600mm a 800mm, e secasperiódicas em que o índice pluviomé-trico anual cai para 200mm. Somenteos grandes e médios reservatóriosd’água superficial resistem a alta eva-poração, em torno de 2.000mm/ano, ese mantêm com água no período deestiagem normal e, por vezes, duranteum ano de seca. Os sedimentos clás-ticos de granulação grosseira que seacham depositados ao longo dos riose riachos que drenam essa porçãosemi-árida da Região Nordeste Ori-ental armazenam parte das águas daschuvas que se precipitam anualmente.Parte dessa água armazenada se per-de por evaporação e evapotranspira-ção e, principalmente, pelo escoa-mento subterrâneo, que é considerá-vel, porém em volume muito inferior aoque se perde por evaporação nos re-servatórios d’água superficial. Mesmocom essas perdas, as águas subterrâ-neas das aluviões têm suprido as ne-cessidades de muitas famílias resi-dentes na região, tanto para desse-dentação como para a pequena irriga-ção.

O aqüífero aluvionar vem sendopesquisado com mais afinco visandoatender as necessidades hídricas paraabastecimento populacional urbano erural, bem como oferecer suporte hí-drico aos projetos agropecuários parairrigação de pequenas áreas nas mar-gens dos vales, ou como meio adutorde água de uma barragem até os di-versos pontos de captação ao longodo vale e a jusante de sua parede.

Neste trabalho estão relaciona-dos e representados em mapa (Ane-xos I e II), os estudos e pesquisas hi-drogeológicas até então efetuados nasaluviões dos rios e riachos dessa regi-ão, visando difundi-los junto a comuni-dade hidrogeológica que lida com oassunto, bem como mostrar aos gesto-res políticos e ao público em geral, aimportância desse aqüífero para oabastecimento público e para a pe-quena irrigação.

Foram efetuados levantamentosbibliográficos, seguidos de cataloga-ção e aquisição de cópia do maiornúmero possível de relatórios de tra-balhos e de pesquisa, junto a órgãospúblicos federais, estaduais e munici-pais, universidades e empresas priva-das. Essa tarefa tem por finalidadeevitar a superposição de estudos du-rante o desenvolvimento do ProjetoAluviões e Coberturas Recentes doNordeste Oriental que está sendo exe-cutado pela CPRM.

Utilizando as informações conti-das nos trabalhos catalogados, elabo-rou-se um mapa indicativo da impor-tância hidrogeológica das aluviões(Anexo 3) dessa região.

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CPRM2

2 - TRABALHOS CATALOGADOS EFONTES DE CONSULTA

Até janeiro de 1998 foram ca-talogados 28 trabalhos relacionados àpesquisa e aproveitamento d’águasubterrânea das aluviões dos rios eriachos da Região Nordeste Oriental.Alguns desses trabalhos (A-1, A-2, A-3, A-4 e A-5) englobam várias locali-dades pesquisadas para abasteci-mento de cidades, vilas ou povoados,com definição do aproveitamentod’água. Outros estão relacionados apesquisa propriamente dita ou a estu-dos básicos com determinação dosdados dimensionais mas, sem defini-ções do aproveitamento. Existem ain-da aqueles que constam de mapea-mento das aluviões com ou sem con-trole de campo. Assim sendo, pode-mos separar os trabalhos catalogadosnas seguintes categorias:

A - Trabalhos de Pesquisas Visando oAbastecimento Populacional e Irriga-ção, identificados pela letra A;

B - Trabalhos de Pesquisa Científica,identificados pela letra B;

C - Trabalhos de Estudos Básicos,identificados pela letra C;

D - Trabalhos de Mapeamentos, iden-tificados pela letra D; Com Controle de Campo e Invem- tário de Pontos D’Água; Sem Controle de Campo.

A – TRABALHOS DE PESQUISA VI-SANDO ABASTECIMENTO PO-PULACIONAL OU IRRIGAÇÃO

Mais de 160 localidades da Re-gião Nordeste Oriental já foram pes-

quisadas detalhadamente, visando acaptação d’água das aluviões paraabastecimento populacional. Essaspesquisas se desenvolveram princi-palmente nos estados do Rio Grandedo Norte, com a PLANAT – Consulto-ria em Recursos Naturais, e Paraíba,com a Companhia de Desenvolvi-mento de Recursos Minerais - CDRMe Universidade Federal. Cada locali-dade tem seu relatório de pesquisaque se acha no arquivo dos órgãoscontratantes ou da empresa executo-ra. Vários destes relatórios estão en-globados em um só trabalho, identifi-cado pela letra “A” e um número narelação apresentada a seguir, e nomapa do Anexo 1:

ESTADO DO RIO GRANDE DONORTE

A.1 – Pesquisa de Mananciais e Defi-nição de Captação no RioGrande do Norte – Relatório deAvaliação da PLANAT para aCompanhia de Águas e Esgotosdo Rio Grande do Norte –CAERN, em 1981 e, Uma Aná-lise Geoestatística da Distribui-ção de Clásticos Permeáveisem Depósitos Aluviais do RioGrande do Norte – Dissertaçãode Mestrado, apresentada porJorge Braz Diniz Filho ao Cen-tro de Tecnologia da UFPE, em1993.

São dois trabalhos idênticos, osegundo complementando o primeiro.O relatório da PLANAT relaciona osrelatórios de pesquisa para captaçãod’água subterrânea das aluviões em54 áreas, situadas em 32 municípiosdo Estado do Rio Grande do Norte, edistribuídas em trechos de rios e ria-

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CPRM 3

chos pertencentes aos sistemas dedrenagem Piranhas – Açu (10 bacias)e Apodi – Mossoró (22 bacias): nessas54 áreas foram executados 558 furosde sondagem em 2”, com profundida-de variando de 3m a 23m, predomi-nando aquelas inferiores a 8m, princi-palmente na faixa de 4m a 6m, com60% a 90% do perfil constituído de

areia. A largura dos depósitos aluvio-nares varia de 50m a 1.600m, predo-minando valores entre 100m e 300m.Os valores da condutividade hidráulicavariaram de 0,14x10-3 a 3,5 x 10-3m/s.O Quadro A.1 (Partes I e II) apresentaos valores médios, por área, dos ele-mentos geométricos.

Quadro A.1 - Valores médios de largura, espessura (total e saturada) e condu-tividade hidráulica das aluviões nos locais pesquisados (Parte I)

Coordenadas

Localidade Rio ou riachoX Y

Larguraaluvião

(m)

No

áreaspesq.

No defuros

execu-tados

Profund.média

dos furos(m)

Afonso Bezerra Rio Cabugi 36º30’ 5º30’ 1.600 1 12 7,90Água Nova Riacho Poção 38º20’ 6º20’ 260 2 10 3,89Água Nova Riacho Santa Rita 38º20’ 6º20’ 300 1 6 5,91Almino Afonso Rio Almino Afonso 37º46’ 6º12’ 120 1 4 4,59Alto do Rodrigues Rio Açu 36º46’ 5º19’ 600 2 28 6,48Antonio Martins Riacho Carnaubinha 37º56’ 6º16’ 140 1 6 4,56Carnaúba dos Dantas Rio Carnaúba 36º33’ 6º32’ 200 3 30 6,38Coronel João Pessoa Riacho S. Gonçalo 38º27’ 6º15’ 250 2 29 5,34Doutor Severiano Riacho Caatingueira 38º26’ 6º07’ 150 1 7 3,02Encanto Rio Encanto 38º21’ 6º08’ 300 1 12 8,91Espírito Santo Riacho Una 35º34’ 5º18’ 80 1 6 3,93Felipe Guerra Rio Apodi 37º42’ 5º38’ 1.500 1 10 23,18Gov. Dix-Sept Rosado Rio Apodi 37º34’ 5º32’ 280 1 5 7,22Ielmo Marinho Rio Potengi 35º37’ 6º18’ 250 1 8 9,38Ipueira Riacho da Roça 37º12’ 6º48’ 120 1 13 4,48Janduís Riacho do Clarão 37º25’ 6º01’ 200 2 11 4,28João Dias Riacho do Rosário 37º50’ 6º18’ 60 1 5 5,53José da Penha Riacho Pé do Jatobá 38º19’ 6º15’ 150 2 5 5,16Marcelino Vieira Riacho do Albuquerque 38º15’ 6º25’ 280 1 11 5,10Olho D’Águados Borges

Riacho Olho D’Água 37º42’ 5º58’ 180 5 60 5,17

Parau Rio Parau 37º07’ 5º51’ 50 4 68 4,02Rafael Fernandes Riacho Santana 38º15’ 6º20’ 400 1 4 7,22Riacho Santana Riacho Santana 38º19’ 6º23’ 350 1 10 4,90Santana do Mato Riacho Olho D’Água

do Padre36º39’ 5º47’ 350 2 30 7,13

S. Francisco do Oeste Rio Apodi 38º09’ 5º58’ 500 2 6 5,50São José do Seridó Riacho São José 36º48’ 6º27’ 70 4 25 4,27Santana do Seridó Riacho Santana 36º42’ 6º53’ 60 1 12 5,27São Vicente Riacho da Luzia 36º41’ 6º13’ 150 1 19 5,10São Vicente Riacho Quinquê 36º41’ 6º13’ 1 14 4,29São Vicente Riacho do Mari 36º41’ 6º13’ 1 15 5,43Tabuleiro Grande Rio Apodi 38º02’ 5º56’ 250 1 8 7,02Timbaúba dos Batistas Riacho Tapuio 37º18’ 6º28’ 100 2 19 3,84Tenente Ananias Riacho São Braz 38º14’ 6º29’ 200 3 14 6,38Upanema Riacho Upanema 37º16’ 5º42’ 800 1 5 12,82

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CPRM4

Quadro A.1 - Valores médios de largura, espessura (total e saturada) e condu-tividade hidráulica das aluviões nos locais pesquisados (Parte II)

Localidade Rio ou riachoCondutivid.hidráulica

(m/s)

Espessuramédia areia

(m)

Espessuramédia

saturada (m)

No depoços

produti-vos

Vazãomédia(m³/h)

Afonso Bezerra Rio Cabugi 2,00.10-3 4,16 - - -Água Nova Riacho Poção 1,00.10-3 1,89 3,8 5 3,70Água Nova Riacho Santa Rita 1,00.10-3 4,23 - 6 -Almino Afonso Rio Almino Afonso - 2,36 - - -Alto do Rodrigues Rio Açu 1,70.10-3 4,29 - 4 3,60Antonio Martins Riacho Carnaubinha - 3,33 - - -Carnaúba dos Dantas Rio Carnaúba 3,00.10-3 5,11 - 3 3,1Coronel João Pessoa Riacho S. Gonçalo 2,00.10-4 1,89 - 3 baixaDoutor Severiano Riacho Caatingueira - 0,63 - - -Encanto Rio Encanto 4,50.10-4 6,14 5,00 3 8,00Espírito Santo Riacho Una - 0,66 - - -Felipe Guerra Rio Apodi 1,40.10-4 11,35 - - -Gov. Dix-Sept Rosado Rio Apodi 3,50.10-3 6,71 - - -Ielmo Marinho Rio Potengi 1,34.10-3 8,48 5,00 - -Ipueira Riacho da Roça 1,32.10-3 3,70 1,60 7 -Janduís Riacho do Clarão 1,95.10-3 2,34 2,00 3 -João Dias Riacho do Rosário 5,00.10-4 3,89 - - -José da Penha Riacho Pé do Jatobá 3,50.10-4 3,13 2,50 4 2,37Marcelino Vieira Riacho do Albuquerque 2,35.10-4 4,74 2,50 10 -Olho D’Águados Borges

Riacho Olho D’Água 1,96.10-3 3,91 - - -

Parau Rio Parau 1,79.10-3 3,90 - - -Rafael Fernandes Riacho Santana 4,00.10-4 4,90 - 4 3,70Riacho Santana Riacho Santana 8,00.10-4 3,27 - 4 3,20Santana do Mato Riac.Olho D’Água

do Padre2,10.10-3 5,83 - - -

S. Francisco do Oeste Rio Apodi 1,45.10-3 3,46 - 3 3,30São José do Seridó Riacho São José 5,00.10-4 3,27 - - -Santana do Seridó Riacho Santana 5,00.10-4 4,89 3,00 3 -São Vicente Riacho da Luzia 5,00.10-4 2,81 - - -São Vicente Riacho Quinquê 5,00.10-4 3,44 - - -São Vicente Riacho do Mari 5,00.10-4 5,17 - - -Tabuleiro Grande Rio Apodi 3,40.10-3 6,18 - 4 3,00Timbaúba dos Batistas Riacho Tapuio 3,00.10-4 2,81 - - 20,5Tenente Ananias Riacho São Braz 3,27.10-3 4,60 - 4 -Upanema Riacho Upanema 4,21.10-4 10,80 - 3 22,0

O relatório da PLANAT pode serconsultado na CAERN, em Natal, bemcomo os relatórios de perfuração emOuro Branco e São Vicente, de autoriada própria CAERN.

A dissertação de mestrado,apresentada pelo geólogo Jorge BrazDiniz Filho, em 1993, pode ser con-sultada no Instituto de Tecnologia daUFPE ou na biblioteca da CPRM-Recife.

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CPRM 5

ESTADO DA PARAÍBA

A.2 – Aproveitamento de AqüíferosAluviais no Semi-Árido Paraiba-no – Trabalho executado pelaCDRM e publicado nos anais do3o Congresso Brasileiro deÁguas Subterrâneas (ABAS),em 1984. Os relatórios específi-cos podem ser consultados noescritório da CDRM, em Campi-na Grande-PB.

Este trabalho foi executadodentro do Programa de Aproveita-mento de Recursos Hídricos do Nor-deste (PROHIDRO) administrado pelaSUDENE, que visava atender às ne-cessidades hídricas de núcleos popu-lacionais com mais de 100 habitantesem um raio de 1km. Foram desenvol-vidos estudos e pesquisas em 69áreas, sendo executados 408 furos desondagem em 2”, somando 2.241mperfurados. Foram definidas 46 capta-ções, sendo 32 do tipo tubular raso e14 do tipo amazonas. Os poços tubu-lares atingiram média de 7,74m deprofundidade e 3,49m³/h de vazão deexplotação, enquanto que nos poçostipo amazonas os valores médios fo-ram de 5,07m e 2,71m³/h para profun-didade e vazão de explotação, respec-tivamente.

O Quadro A.2 (Partes I e II)apresentado na página seguinte, exibeos resultados deste trabalho de pes-quisa e aproveitamento d’água subter-rânea em aluviões.

A.3 – Relatórios técnicos de sonda-gens em aluvião elaborados pelaATECEL, PLANAT e CDRM paraa CAGEPA.

A finalidade dessas pesquisasfoi identificar locais mais promissores àperfuração de poços para abasteci-mento urbano. Foram catalogados 26relatórios, cujos dados de localizaçãoe dimensionais se encontram no Qua-dro A.3, a seguir. Alguns relatórios daCDRM são sobre teste de bombea-mento e construção de piezômetros.Estes relatórios podem ser consulta-dos no escritório da Companhia deÁgua e Esgotos da Paraíba – CAGE-PA, em João Pessoa.

A.4 – Poço Coletor com Ponteiras Ra-diais – Trabalho executado pelaCDRM/PB para a CAGEPA epublicado nos Anais do 4o Con-gresso Brasileiro de ÁguasSubterrâneas, realizado emBrasília, em 1986. Relatóriosespecíficos poderão ser con-sultados no escritório da CDRM,em Campina Grande.

Trata da construção de seis po-ços amazonas com ponteiras radiaiscom filtro inoxidáveis, aspiralado com2 e 2 ½” de diâmetro e 5m a 7m decomprimento em cada ramal. Os refe-ridos poços têm 3m de diâmetro inter-no, são construídos em alvenaria com4 colunas de concreto, e são despro-vidos de seções filtrantes. As ponteirasforam cravadas inicialmente pelo mé-todo de impacto, utilizando-se marretade 8kg a 10kg, evoluindo para o sis-tema hidráulico com pressão de até 55toneladas. No total, foram construídos1 poço em Lastro, 2 poços em SantaCruz, 2 poços em São Bento e 3 po-ços em Paulista, todos na bacia hidro-gráfica do Rio Piranhas. Dos poços deLastro e Santa Cruz, que possuemespessura saturada de 3,5m, não tem

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CPRM6

Quadro A.2 - Informações básicas sobre os poços de captação d’água subterrâneaem aluviões, perfurados com recursos do PROHIDRO (Parte I)

Localização Características do poço

Coordenadas Níveis (m)Vazões(m³/h)

Vazãoespecífica(m³/h/m)Municí-

pioLocali-dade

X YZ

TipoProf.(m)

Alt.boca(m)

NE ND-1 ND-2 Teste Bom. Teste Bom.

P. Branca Angicos 38º 04’ 26” 07º 22’ 00” 290 Tub.Raso

8,70 1,00 2,70 4,91 4,00 14,40 6,50 6,49 2,16

P. Branca A. Branca 38º 03’ 11” 07º 26’ 32” 300 Tub.Raso

11,60 2,00 3,00 4,83 7,00 14,40 3,00 7,87 1,50

P. Branca Sede 38º 03’ 55” 07º 25’ 22” 300 Tub.Raso

10,60 1,50 2,80 5,60 8,50 5,54 3,00 1,98 0,64

P. Branca Barros 38º 03’ 00” 07º 26’ 19” 300 Tub.Raso

9,75 1,70 3,30 6,10 7,50 7,60 2,50 2,71 1,13

P. Branca Jenipa-peiro

38º 05’ 14” 07º 22’ 53” 300 Tub.Raso

9,20 1,80 4,48 7,30 7,90 12,18 2,00 4,32 3,40

Ibiara VárzeaRedonda

38º 21’ 32” 07º 28’ 19” 350 Tub.Raso

8,40 1,65 5,53 6,30 6,83 11,00 5,00 14,19 16,66

Ibiara Sede 38º 24’ 19” 07º 29’ 47” 350 Tub.Raso

8,30 1,00 3,00 4,89 6,00 3,60 2,50 1,90 1,67

C. dosÍndios

Lagoado Mato

38º 39’ 04” 06º 53’ 56” 330 Tub.Raso

8,60 1,50 3,97 4,45 4,27 7,68 5,00 15,87 16,66

Concei-ção

Sede I 38º 30’ 32” 07º 33’ 39” 380 Tub.Raso

8,15 1,50 3,41 6,36 6,30 9,75 3,00 3,29 3,75

Concei-ção

Sede II 38º 30’ 36” 07º 33’ 42” 380 Tub.Raso

8,40 1,60 3,86 5,49 6,60 5,14 2,00 3,15 2,63

Concei-ção

Sede III 38º 30’ 40” 07º 33’ 34” 380 Tub.Raso

7,30 2,00 3,00 5,00 5,70 7,20 2,00 3,06 2,85

Concei-ção

Sede IV 38º 30’ 36” 07º 33’ 42” 380 Tub.Raso

9,20 1,50 3,58 6,18 6,76 12,50 5,00 4,79 5,95

Concei-ção

Sede V 38º 30’ 36” 07º 33’ 42” 380 Tub.Raso

7,30 2,00 2,50 3,84 5,34 9,10 4,50 6,78 5,35

Concei-ção

C. S.Geraldo

38º 30’ 39” 07º 33’ 13” 370 Tub.Raso

8,00 1,50 1,85 3,25 4,35 15,16 5,00 10,79 7,14

BoaVentura

Barrenta 38º 13’ 10” 07º 25’ 06” 350 Ama-zonas

8,40 1,70 6,45 6,80 7,40 8,00 3,00 22,85 15,00

BomSucesso

Sede 37º 54’ 50” 06º 26’ 23” 300 Tub.Raso

5,50 1,30 2,99 4,57 3,24 8,51 1,50 5,37 6,00

Catolédo Rocha

SãoFrancisco

37º 42’ 00” 06º 14’ 10” 200 Tub.Raso

7,00 2,00 3,05 5,35 4,85 7,92 5,00 3,43 2,77

Catolédo Rocha

Cajazei-rinha

37º 44’ 52” 06º 25’ 10” 250 Ama-zonas

4,75 4,00 4,41 4,73 4,71 8,47 5,00 26,00 16,66

Jericó Sede 37º 48’ 52” 06º 33’ 08” 250 Tub.Raso

7,60 2,40 6,13 6,92 6,45 4,71 2,00 5,96 6,66

Brejo doCruz

R. doMeio

37º 31’ 54” 06º 14’ 32” 180 Tub.Raso

5,95 1,60 4,80 5,77 5,40 3,05 1,50 3,13 2,50

SãoBento

Riachão 37º 23’ 00” 06º 27’ 49” 150 Ama-zonas

5,90 2,20 4,59 4,97 7,29 3,01 2,00 7,92 6,66

B. B. doCruz

B. Espe-rança

37º 28’ 45” 06º 14’ 35” 150 Ama-zonas

4,50 1,00 3,90 4,21 4,15 2,23 1,50 7,00 6,00

B. dosSantos

O.D’Águi-nha

- - - Ama-zonas

5,50 2,60 4,13 5,13 4,50 10,14 2,00 10,19 4,00

S. J. doTigre

Cacim-binha

36º 39’ 06” 07º 59’ 26” 650 Tub.Raso

8,20 1,50 3,25 4,98 4,75 2,64 1,50 1,52 1,00

S. Branca Jericó 36º 48’ 11” 07º 31’ 20” 650 Ama-zonas

4,90 1,00 3,22 3,99 4,00 2,21 1,50 2,87 1,87

OuroVelho

Sede 37º 08’ 49” 07º 36’ 36” 600 Ama-zonas

3,70 0,65 2,85 3,46 3,25 3,03 1,50 4,90 3,75

B. S.Miguel

R. Fundo 36º 18’ 06” 07º 35’ 42” 405 Tub.Raso

10,70 2,50 5,00 8,99 8,50 3,96 1,50 0,99 0,42

Condado Ipu doPeixe

37º 08’ 49” 06º 49’ 55” 230 Ama-zonas

4,30 1,40 3,75 4,04 4,00 7,12 5,00 26,82 20,00

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Trabalhos de Pesquisa e Estudos Hidrogeológicos Efetuados nas Aluviões

CPRM 7

Localização Características do poço

Coordenadas Níveis (m)Vazões(m³/h)

Vazãoespecífica(m³/h/m)Municí-

pioLocali-dade

X YZ

TipoProf.(m)

Alt.boca(m)

NE ND-1 ND-2 Teste Bom. Teste Bom.

Condado Sede II 37º 35’ 32” 06º 56’ 42” 250 Tub.Raso

7,10 0,80 3,10 5,58 7,00 10,29 15,00 4,14 3,84

Condado Sede I 37º 35’ 32” 06º 56’ 42” 250 Tub.Raso

8,70 0,80 2,76 5,76 5,26 6,00 5,00 2,00 2,00

OlhoD’Água

Tapera 37º 46’ 55” 07º 15’ 11” 280 Ama-zonas

7,20 2,55 5,35 6,43 6,00 5,53 2,50 5,10 3,84

OlhoD’Água

VárzeaComp.

37º 44’ 27” 07º 16’ 18” 290 Tub.Raso

7,15 1,50 3,00 4,32 5,00 7,20 4,30 5,45 5,00

SãoMamede

Glória 37º 06’ 39” 06º 54’ 16” 240 Ama-zonas

4,10 1,60 3,42 3,88 3,72 11,80 5,00 25,49 16,66

NovaOlinda

Cipó 38º 01’ 21” 07º 30’ 16” 345 Tub.Raso

9,50 1,00 4,18 5,74 6,20 14,40 6,00 9,21 5,00

Várzea Quixaba 37º 59’ 26” 06º 48’ 36” 300 Ama-zonas

4,90 1,10 3,68 4,46 4,20 1,27 1,00 1,61 1,14

SantaCruz

Sede 38º 03’ 46” 06º 31’ 50” 330 Ama-zonas

5,60 1,10 4,37 5,33 5,37 2,56 1,00 2,67 1,00

Lastro B. Espe-rança

38º 12’ 48” 06º 30’ 07” 350 Tub.Raso

6,00 1,10 3,73 4,66 4,23 4,80 1,50 5,16 3,00

Lastro Sede 38º 10’ 10” 06º 31’ 23” 350 Ama-zonas

6,00 1,20 2,70 4,17 4,70 13,58 5,00 9,19 6,25

Passa-gem

A. Bara-úna

36º 57’ 10” 07º 07’ 49” 320 Ama-zonas

6,20 2,10 5,18 5,74 5,80 3,14 2,0 5,61 3,23

Pombal SantoAntônio

37º 59’ 07” 06º 45’ 33” 200 Tub.Raso

9,00 1,83 5,83 6,25 6,13 2,28 1,50 5,44 5,00

Emas Sede 37º 43’ 42” 07º 07’ 23” 250 Tub.Raso

8,50 2,10 7,49 8,15 7,70 3,77 1,50 5,71 7,14

Itapo-ranga

Sede 38º 08’ 32” 07º 18’ 13” 280 Tub.Raso

12,2 1,00 5,75 8,61 9,25 8,61 3,50 3,01 1,75

Ingá Riachão - - - Tub.Raso

7,50 2,00 4,50 6,41 6,00 2,04 1,00 1,06 0,66

Mulungú Lourenço 35º 25’ 29” 06º 57’ 06”90

Tub.Raso

6,60 2,00 2,44 4,02 4,04 3,65 3,00 2,29 1,87

FreiMartinho

I. deBaixo

36º 28’ 43” 06º 24’ 53” 380 Tub.Raso

6,50 0,65 3,21 3,88 3,91 3,89 2,50 5,05 3,60

FreiMartinho

Quintu-raré

36º 27’ 21” 06º 26’ 32” 350 Tub.Raso

8,20 1,70 2,83 3,72 5,33 14,78 3,00 0,89 1,00

Quadro A.2 - Informações básicas sobre os poços de captação d’água subterrânea emaluviões, perfurados com recursos do PROHIDRO (Parte II)

Bom. - Bombeamento

NE = Nível estático

ND-1 = Nível Dinâmico para vazão de teste

ND-2 = Nível Dinâmico para vazão de bombeamento (explotação)

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CPRM8

Quadro A.3 – Dados das áreas pesquisadas pela ATECEL e CDRM para aCAGEPA visando abastecimento urbano (Partes I e II)

Coordenadas da localidadeEmpresa Município Localidade Rio ou riacho

Latitude Longitude

ATECELAlagoaGrande

Alagoa Grande Rio Mamanguape 7º02’10” 35º38’10”

ATECELAroeiras

Pedro Velho Rio Paraíba 7º29’10” 35º33’33”

ATECELCacimbada Areia

Cacimba daAreia

Rio da Farinha 7º07’54” 37º09’40”

ATECELConceição

Conceição Rio Piancó 7º33’16” 38º27’49”

CDRMIbiara

Ibiara Rio Santa Maria 7º29’50” 38º24’50”

ATECELItabaiana

Itabaiana Rio Paraíba 7º20’43” 35º20’10”

CDRMJericó

Jericó Riacho Jericó 6º33’00” 37º49’05”

CDRMLastro

Lastro Riacho Jardim 6º31’38” 38º10’38”

ATECELMulungu

Mulungu Rio Mamanguape 7º01’38” 35º28’38”

CDRMPaulista

Paulista Rio Piranhas 6º35’51” 37º38’10”

PLANATPassagem

Passagem Rio da Farinha 7º07’46” 37º03’00”

CDRMSanta Cruz

Santa Cruz Riacho Tabuleiro 6º31’21” 38º03’16”

CDRMSalgadinho

Salgadinho Rio da Farinha 7º05’43” 36º50’24”

ATECELSanta Luzia

Santa Luzia Riacho dos Oitis 6º53’27” 36º54’33”

ATECELSão Joãodo Cariri

São Joãodo Cariri

Rio São José dosCordeiros

7º24’08” 36º32’10”

ATECELSão Mamede

São Mamede Rio Sabuji 6º55’54” 37º02’51”

ATECELSumé

Sumé Rio Sucuru 7º39’33” 36º55’54”

7º20’43” 35º26’27”Salgado deSão Felix

Rio Paraíba

Canto Alegre I Rio ParaíbaATECEL

Salgado deSão Félix

Canto Alegre II Rio Paraíba

PLANATSousa

Aparecida Rio do Peixe

CDRMSousa

Aparecida Rio do Peixe

Ingá 8º01’24” 36º53’24”CDRM

São Joãodo Tigre Barra de

Cacimbas

Rio de Umbuzeiro

ATECEL Triunfo Triunfo Riacho Boqueirão 6º34’38” 38º35’43”

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CPRM 9

Reserva acumulada

Localidade ÁreaNúmerode furos

Profundidademédia

(m)

Espes.saturadamédia (m)

Largurada aluvião

(m) (m³/km) Data

AlagoaGrande

III

1111

14,0710,30

13,145,15

3060

0,59.105

0,46.10527/12/97

PedroVelho

1 04 2,34 1,64 48 0,12.105 31/03/93

Cacimbada Areia

1 12 4,90 0,82 - - 17/04/93

Conceição 1 10 7,83 5,19 60 0,6.105 25/10/85

Ibiara I 16 6,00 3,60 - - -

Itabaiana 1 16 3,30 2,19 115 0,38.105 01/03/96

Jericó 1 18 7,80 5,53 60 0,50.105 09/11/87

Lastro 1 03 5,50 4,00 80 Q=13,33 05/08/84

Mulungu1 24 6,80 4,67 20 - 22/11/94

Paulista12

0437

3,984,58

1,241,84

10080

0,18.105

0,21.10520/12/85

Passagem 1 07 8,56 5,20 150 1,17.105 08/85

Santa Cruz1 14 7,58 2,59 100 0,25.105 08/85

Salgadinho 1 28 3,20 2,20 60 0,2.105 08/10/87

Santa Luzia1 12 9,10 3,24 60 0,29.105 27/12/93

São Joãodo Cariri

1 16 2,86 1,79 69 0,18.105 31/08/93

SãoMamede

1 07 4,11 1,79 20 0,05.105 11/12/95

Sumé 1 10 9,30 5,32 24 0,25.105 03/02/95

zy

1009

4,634,24

1,621,64

15031

- 04/8604/86Salgado de

São Félix R017/94R078/96

1113

2,602,75

1,471,63

-150

- 12/9411/96

CantoAlegre I

1 22 1,82 1,48 30 - -

CantoAlegre II

1 25 1,88 1,10 50 0,08.105 -

Aparecida 1 17 6,68 1,39 500 1,04.105 02/85

AparecidaAB

1211

4,335,28

1,401,37

150150

0,31.105

0,30.10512/85

Ingá I 05 15,35 8,46 60 0,63.105 11/85

Barra deCacimbas

II 05 14,47 7,53 60 0,56.105 11/85

L 05 4,14 2,17 160 0,52.105 07/96L1 05 6,47 4,83 160 1,16.105 07/96I 02 6,88 2,88 160 0,69.105 07/96

L2 05 6,88 4,49 160 1,08.105 07/96Triunfo

L3 05 6,48 4,16 160 1,00.105 07/96

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CPRM10

Quadro A.4 - Quadro de valores de sondagens em 2"

Localidade ÁreaNúmerode furos

Prof.média

(m)

Esp. sat.média

(m)

Largurada aluvião

(m)

Reservaacumul.aproxim.(m³/km)

Data

Lastro 1 03 5,50 4,00 80,00 - -

Paulista 12

0437

3,984,58

1,241,84

100,0080,00

0,18 . 105

0,21 . 10512/8512/85

Santa Cruz 1 14 7,58 2,59 100,00 0,25 . 105 08/85

recarga induzida e com 19m de filtro,pode-se extrair 11m³/h em regimepermanente. Os poços de São Bento ePaulista, com 2,5m de espessura satu-rada, com 24m de filtro de 2½” de di-âmetro e com recarga induzida, forne-cem vazão em torno de 20 m³/h. Paralocalizar os poços e as ponteiras nasmelhores posições foram executadassondagens em 2”, cujos valores cons-tam no Quadro A.4.

ESTADO DE PERNAMBUCO

A.5 – Relatórios Sobre Pesquisa deMananciais para AbastecimentoPopulacional nas LocalidadesIguaraci, Intãs (Carnaíba), Mo-rais (Araripina), Quitimbu (Cus-tódia), Riacho do Gado (Tabira),Rancharia (Exú), Timorante(Granito), Rio da Barra (Sertâ-nia) e Santa Rosa (Ingazeira).

Trabalho realizado pela PLA-NAT para a COMPESA. Os relatóriosde pesquisa destas áreas foram con-sultados no Instituto de Tecnologia daUFPE, com o Prof. João Manoel Filho.Dessas nove localidades apenas Ti-morante, no município de Granito, foiatendida com captação d’água de alu-vião através de poços com 8,5m deprofundidade, em média, fornecendo

cerca de 20m³/h. As demais localida-des não foram atendidas devido a bai-xa produtividade do aqüífero (Intãs,Quitimbu, e Riacho do Gado) ou aágua imprestável para consumo hu-mano (Iguarací, Morais, Rio da Barra,Santa Rosa e Rancharia).

A.6 – Poços Amazonas com DrenosRadiais, uma Alternativa noAqüífero Aluvionar – Trabalhoexecutado pela EMATER, em1993, e publicado nos Anais do8o Congresso Brasileiro deÁguas Subterrâneas, realizadoem Recife, em 1994. Possívelde ser consultado na EMATER-PE, em Recife.

Realizado em uma área de 84hectares situados na Fazenda Rosá-rio, Rio Ipaneminha, Pesqueira-PE,com execução de 79 furos de sonda-gem de 2 ½”, 3 poços tubulares rasos,6 piezômetros, 3 testes de aqüífero,definindo 4m de areia heterogêneasaturada, condutividade hidráulica de8,8. 10-4 m/s e porosidade efetiva de10%.

Para atender a demanda de156m³/h e irrigar 24 hectares foramconstruídos 4 poços amazonas com3m de diâmetro, profundidade em tor-

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CPRM 11

no de 8m, com 46m a 48m de filtrosem drenos radiais com 2 ½” de diâ-metro, tipo espiralado galvanizado deranhura contínua, em cada um dessespoços; vazão unitária variando de 13 a59m³/h, no regime de bombeamentode 8 horas por dia, para um período deuso de 3 meses.

A.7 – Água no Sertão do Pajeú – OMunicípio de Afogados da Inga-zeira – Trabalho executado pelaCPRM, em 1994. Disponívelpara consulta na biblioteca daCPRM-Recife.

Consta da pesquisa de águasubterrânea nas aluviões dos riachosBoa Vista (duas áreas) e Pajeú-Mirim,nas localidades Santo Antônio I e II ePajeú-Mirim, respectivamente, perten-centes ao município de Afogados daIngazeira.

Nas 3 áreas foram realizados58 furos de sondagem com um total de240m perfurados. Nas duas áreas doriacho Boa Vista a profundidade médiadas sondagens, em número de 37, éde 4,50m, com uma espessura satura-da média de 1,86m, água com resíduoseco médio de 278 mg/l; na área doriacho Pajeú-Mirim foram executados21 furos de sondagem, com 4,35m deprofundidade, 2,43m de espessurasaturada e água com 1.000 mg/l deresíduo seco.

A.8 – Definição de Manancial Subter-râneo – Captação de Maravilha(Custódia) – Trabalho executa-do pela Companhia Pernambu-cana de Saneamento – COM-PESA, em 1981. Possível deser consultado na biblioteca daCPRM-Recife.

Constou da fotointerpretação edelimitação de uma faixa aluvionar,com 2,2km de comprimento por 200mde largura, no leito do riacho Maravi-lha, na periferia oeste da Vila do mes-mo nome.

Foram perfurados 42 furos desondagem em 2” distribuídos em9 perfis transversais ao vale, que per-mitiram identificar o local melhor paraperfuração de um poço de pesquisa eum piezômetro. Eles foram perfuradosem 10” e completados com revesti-mento de tubos de aço galvanizado efiltros Johnson e Prominas de aço inoxe diâmetro de 6” com ranhuras contí-nuas de 1mm. Foi utilizado cascalhode 2mm a 4mm no poço produtor e nopiezômetro, que distam 5um do outro,e foram executados 3 testes de produ-ção, com água lançada a 45m a ju-sante dos mesmos. Os resultados doterceiro teste foram os seguintes:Q = 16,33 m³/h e rebaixamento de1,83m no poço produtor e 0,38m nopiezômetro.

A faixa aluvionar na área decaptação onde foram perfurados ospoços, apresenta uma largura médiade 200m e uma extensão da ordem de400m. A montante e a jusante dessaárea, a litologia do depósito é inviávelpara armazenamento e captaçãod’água.

Na área de captação a espes-sura saturada, em setembro/81, era de6,85m; o coeficiente de permea-bilidade determinado foi deK = 1,6 x 10-3m/s; a vazão de explota-ção de 6m³/h/poço; a condutividadeda água apresentou um valor de498,6 µS/cm.

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CPRM12

Acompanha este trabalho ummapa de acesso e croqui de localiza-ção, bem como a descrição litológicade cada furo, os perfis, ficha de análi-se físico-química da água, fichas dostestes de bombeamento e respectivascurvas.

B - TRABALHOS DE PESQUISA CI-ENTÍFICA

B.1 – Comportamento Hidráulico dasAluviões do Curso Inferior doRio Encanto/RN. Pesquisa rea-lizada pela Universidade Fede-ral do Rio Grande do Norte epublicada nos Anais do 1o Sim-pósio de Hidrogeologia doNordeste, realizado no Recife,em 1987.

Pesquisa hidrogeológica deta-lhada efetuada em 19km de aluvião,com execução de 63 furos de sonda-gem a trado manual e oito testes debombeamento de longa duraçãousando piezômetros, obtendo-se osseguintes resultados: espessura médiadas aluviões de 6m, variando de 2,5ma 11,0m; espessura média saturada de3,5m, variando de 0,5m a 7,5m; vazãode 2,2m³/h (rebaixamento de 0,61) a13,5m³/h (rebaixamento de 1,32m);condutividade hidráulica de 1,3.10-4 a1,5.10-3 m/s; largura das aluviões de100m a 400m.

B.2 – Estudo Hidrogeológico de Aqüí-fero Aluvial com BarragensSubmersas na Região de SantaLuzia, Paraíba, realizado pelaUFPB, Campina Grande/PB, em1989 e publicada nos Anais do6o Congresso Brasileiro deÁguas Subterrâneas, Porto Ale-gre, 1990.

Pesquisa executada ao longodo riacho Chafariz, ao Sudeste da ci-dade de Santa Luzia, no Estado daParaíba, abrangendo uma extensão de10km, onde ocorrem barragens subter-râneas naturais, com afloramento dolençol freático. As aluviões ocorremcom largura variável, entre 60m a250m e espessura máxima de 10m,K = 3,6 x 10-2 m/s.

B.3 – Modelo de Fluxo e de Manejo deum Aqüífero Aluvial da Regiãodo Semi-Árido Paraibano reali-zado pelo Laboratório de Hi-dráulica – DEC/CCT/UFPB,Campina Grande, PB e publica-do nos Anais do 6o CongressoBrasileiro de Águas Subterrâ-neas ocorrido em Porto Alegre,em 1990.

Pesquisa efetuada em um tre-cho do riacho Estrela, com 35km deextensão, situado nas proximidades dacidade de Catolé do Rocha, no Estadoda Paraíba. Neste trecho a largura daaluvião varia de 50m a 250m, a es-pessura máxima é de 12m e suaconstituição é predominantementearenosa. Foram executados três testesde bombeamento em cacimbão, comdeterminação do valor da condutivida-de hidráulica variando de2,76 a 6,48 x 10-3 m/s. Elaborou-se ummodelo que prevê o controle de vazãoconforme a época, bem como a cons-trução de barragem subterrânea.

C – TRABALHOS DE ESTUDOS BÁ-SICOS

C.1 – Estudos Hidrogeológicos doVale do Encanto/RN. Efetuadopela SIRAC (Serviços Integra-dos de Assessoria e Consultoria

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CPRM 13

Ltda.) dentro do Programa Es-tudos para Elaboração de Pro-jetos Hidro-Agrícolas dos Valesdo Rio Encanto e Riacho San-tana, em 1985. Possível de serencontrado na biblioteca da Se-cretaria de Agricultura e Abas-tecimento do Rio Grande doNorte, em Natal.

Neste trabalho constam dadosde 43 furos de sondagem, 6 testes debombeamento com determinação dasconstantes hidrodinâmicas T, K e S eos seguintes valores aproximados:Reserva Total + 1,4 x 106 m³; ReservaExplotável + 0,48 x 106 m³/ano;T = 2,17 a 13,89 m²/h; K = 0,44 a 3,89m/h e S = 0,032 a 0,158. Contém ain-da informações sobre o fluxo naturalqualidade química das águas, mapasde isópacas, etc.

C.2 – Estudos Hidrogeológico da Pla-nície Aluvial do Apodi/RN –Economicidade de Poço para Ir-rigação. Trabalho executadopela UFPE em Convênio com aSUDENE, em 1977. Possível deser encontrado na biblioteca daSUDENE ou da CPRM-Recife.

Cobre uma área de 51km²,onde, com apoio até da geofísica (ele-tro-resistividade) e testes de aqüíferoem poços tubulares e cacimbas, for-nece os seguintes valores: K = 8 x105m/s; S = 6,1 x 10-4; porosidade efe-tiva de 20%; 32m de espessura naparte central da planície; recurso ex-plotável de 5,6 x 106m³/ano através deduas baterias de poços distribuídoslinearmente, com vazões de 18 e42m³/h, irrigando 354 hectares.

C.3 – Relatório dos Estudos Hidro-geológicos, Locação da Malhade Poços e Rede PiezométricaBaixo Açu. Trabalho executadopela SERETE para o DNOCS,em 1976. Disponível para con-sulta na 3a Diretoria Regional doDNOCS, Recife ou na CPRM-Recife.

Este trabalho abrange uma áreade 190km, onde foram perfurados10 poços de grande diâmetro, 2 furosestratigráficos, 27 piezômetros sim-ples, 12 piezômetros duplos e execu-tados 12 testes de aqüífero (6 noaqüífero inferior e 6 no aqüífero supe-rior). A área foi dividida em RegiãoNorte Meridional, Central e Sul.Constatou-se que somente nesta re-gião sul o aqüífero superior ofereceágua de boa qualidade para irrigaçãoe consumo humano. As águas doaqüífero inferior não se prestam emnenhuma dessas re-giões. Para oaqüífero superior foram determinados:K = 1,2 x 10-3 m/s, S = 1,05 x 10-3,Qc = 34,2m³/h/m e porosidade efetivade 10,6%. Para a Região Sul, parauma espessura média saturada de29m, foram determinados: reservapermanente Rp = 141,2 x 106 m³,recurso hídrico disponível Ve = 48 x106 m³, vazão de escoamento naturalVes = 4,3 x 106 m³/ano.

Este relatório também discorresobre número de poços necessáriospara utilização da reserva disponíveldo aqüífero superior, caracterizaçãotécnica do poço padrão, seleção deáreas favoráveis à perfuração de po-ços para irrigação, locação dos poços,análise da interferência entre baterias,

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CPRM14

abastecimento dos núcleos habitacio-nais de colonos, rede piezométrica eanálise econômica da explotação daágua subterrânea.

C.4 – Estudo Hidrogeológico e Hidro-químico do Alto e Médio Poten-gi-RN. Trabalho executado pelaUniversidade Federal do RioGrande do Norte, em 1986.Possível de ser consultado noDepartamento de Geologia –Centro de Ciências Exatas –UFRN.

Cobre uma área de 300km²aproximadamente, onde foram exe-cutados: mapeamento geológico em1:40.000; inventário dos pontosd’água; coleta d’água para análisesquímicas com determinação dos cá-tions principais; instalação de oito es-tações piezométricas; realização deensaios de permeabilidade; teste debombeamento de curta duração; ava-liação do fluxo subterrâneo em umaextensão de 2km de rio, na escala de1:1.000; determinação das constanteshidrodinâmicas do aqüífero aluvionarT = 2,6 x 10-2 m²/s, K = 7,5 x 10-3 m/s eporosidade específica = 15%; estimati-va das reservas: permanentesRp = 5,4 x 106 m³; explotáveisRex = 1,6 x 106 m³/ano, reguladorasRr = 0,77 x 106 m³ (jan/83 a jan/84);gradiente hidráulico de 0,2% e fluxosubterrâneo com velocidade estimadade 1,51.10-5 m/s, na localidade Roça.

C.5 – Projeto Seridó – Estudos Hidro-geológicos. Trabalho realizadopela COTEC (Consultoria Téc-nica Ltda.) para CEPA, em1986, visando implantar barra-gem subterrânea em noveáreas ao longo do Rio Acauã e

do Seridó. Possível de ser en-contrado na biblioteca da Se-cretaria de Agricultura e Abas-tecimento do Rio Grande doNorte, em Natal ou na bibliotecada CPRM-Recife.

Abrange as aluviões que ocor-rem nos trechos dos rios Acauã (entreo açude Marechal Dutra e a confluên-cia do rio Acauã com o rio Seridó) eSeridó (entre o Boqueirão de Parelhase a confluência dos rios Seridó e Pira-nhas) onde foram executados 23 furosde sondagem, longitudinalmente ecentral ao eixo do rio, 12 testes debombeamento e determinado valormédio de K = 3 x 10-3 m/s, para 4 en-saios realizados em aluviões do rioSeridó.

O trecho do rio Acauã, com ex-tensão de 16,9km, largura média de280m, espessura de 5m, pode forne-cer vazões de 8,4 l/s e 13,9 l/s atravésde poços tubulares e amazonas, res-pectivamente. No trecho do rio Seridó,com 72,3km de extensão, 280m delargura e 3,3m (1,7m a 8,5m) de es-pessura, pode-se captar 4,5 l/s e7,2l/s, através de poços tubulares eamazonas, respectivamente, em mé-dia.

C.6 – Estudos de Aproveitamento Hi-dro-Agrícola de Áreas Situadasa Jusante do Açude EstevãoMarinho – Projeto Piancó I/PB –Disponibilidade de Água Subter-rânea. Trabalho executado em1986, pela TCNOSANT Enge-nharia Ltda. em um trecho de12km ao longo do rio Piancó,entre as localidades Quatiba eVarginha, ao norte de Coremas,com a finalidade de explotação

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CPRM 15

do manancial subterrâneo ouutilização das aluviões comomeio adutor. Possível de serencontrado na biblioteca da Se-cretaria de Agricultura e Abas-tecimento da Paraíba – Núcleode Irrigação, em João Pessoa.

Consta da execução de 53 furosde sondagem em seções longitudinaise transversais ao rio Piancó, somando187m perfurados com a média de3,5m por furo, 65% dos quais foramsecos. Espessura média saturada de1,36m nos 35% dos furos que contive-ram água. Depósito aluvionar de com-posição arenosa na base, areia comargila na porção intermediária e argilapura no topo, ocupando faixas com500m de largura, incluindo os terraçosaluviais. Água boa para irrigação dequalquer tipo de cultura e para consu-mo humano. Permeabilidade da ordemde 1,5 x 10-3 m/s

C.7 – Estudos de Aproveitamento Hi-dro-Agrícola de Áreas Situadasa Jusante do Açude EngenheiroÁvidos – Projeto Eng. Ávidos –Estudos Hidrogeológicos dasAluviões do Rio Piranhas-PB,em 1986. Trabalho executadopela TCNOSAN, no trecho de21km de extensão compreendi-do entre os açudes de Eng.Ávidos e o de São Gonçalo, noextremo sul do município deSousa, Estado da Paraíba, vi-sando constatar a viabilidadede explotação do manancialsubterrâneo, ou da sua utiliza-ção como meio adutor de recur-sos hídricos superficiais. Possí-vel de ser encontrado na bibli-oteca da Secretaria de Agricul-

tura e Abastecimento, Núcleode Irrigação, em João Pessoa.

Consta da perfuração de 40furos de sondagem, distribuídos em10 seções, com média de 3m por furo,dos quais 62,5% foram secos.

Nos 15 furos com água a es-pessura média saturada foi de 1,2m,com máximo de 2,6m. Predominamaterial síltico-argiloso, descartadocomo produtor e como condutor deágua subterrânea.

C.8 – Projeto Canaã – Vale do Piancó:Estudos dos Recursos Hídricos– Águas Subterrâneas. Traba-lho realizado pela ENCO – En-genharia, Consultoria e Plane-jamento Ltda., em 1984. Possí-vel de ser encontrado na Se-cretaria de Agricultura e Abas-tecimento do Estado da Paraíba– Núcleo de Irrigação, em JoãoPessoa.

Consta, em sua maioria, da jun-ção e análise dos dados de poçospesquisados e perfurados pela CDRM,contidos no trabalho A-2 e A-4.

C.9 – Mapeamento e Quantificaçãodos Aqüíferos Aluviais de parteda Bacia do Rio Espinharas Pa-raibano, na escala de 1:20.000,executado pela CDRM em1987 e publicado nos Anais do1o Simpósio de Hidrogeologiado Nordeste, Recife, dezembrode 1987. Possível de ser con-sultado na CDRM, em CampinaGrande-PB.

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CPRM16

Compreende uma área de900km², situada ao norte da cidade dePatos, no estado da Paraíba, ondeforam realizados 73 furos de sonda-gem em 2 ½”, somando 336,8m, es-pessura média de 4,6m, com satura-ção de 1,80m, apresentando areia degranulação média a grosseira e cas-calho na metade inferior. Os valoresde T, K e S obtidos nos testes debombeamento foram os seguintes:T = 4 a 20 x 10-3 m²/s, K = 2,5 a5 x 10-3 m/s, S = 6 a 30%,Q = 3 a 20m³/h (em poço tubular raso).Em 31 análises d’água foram definidosresíduo seco de 150mg/l a 900 mg/l,tipo dominante para irrigação C3S1,potabilidade boa a passável.

C.10 – Mapa de Previsão de RecursosHídricos Subterrâneos, na es-cala de 1:100.000 – Folha Cur-rais Novos/RN, executado pelaCPRM, em 1987. Possível deser consultado na biblioteca daCPRM-Recife.

Compreende estudo e repre-sentação da potencialidade hídricasubterrânea das aluviões dos rios eriachos situadas nesta folha, com in-ventário de 27 poços tubulares rasos e6 amazonas, fornecendo vazões es-pecíficas em torno de 14m³/h/m eágua com salinidade variável de300mg/l a 1.500mg/l de TSD. Foramexecutados 71 furos de sondagem em6 áreas selecionadas, com espessurasaturada variando de 1,47 a 4,4 m,possibilitando vazão de explotação de5m³/h a 35m³/h de água com salinida-de inferior a 1.000mg/l.

C.11 – Mapa de Previsão de RecursosHídricos Subterrâneos, na es-cala de 1:100.000 – Folha Jar-

dim do Seridó, elaborado pelaCPRM, em 1987. Possível deser consultado na biblioteca daCPRM-Recife.

Consta de um relatório conten-do os dados dos pontos d’água in-ventariados e dos furos de sondagemexecutados nas aluviões dos rios eriachos contidos nesta Folha.

Foram inventariados 46 poçostubulares rasos e 76 poços amazonas,com 3m a 8m de profundidade, vazãomédia de 16m³/h (5m³/h a 20m³/h),salinidade inferior a 1.000mg/l (médiade 700mg/l), vazão específica superiora 10m³/h/m.

Foram executados 109 furos desondagem em 23 áreas selecionadasde aluvião que apresentaram largurade 100m a 250m, espessura saturadade 1,30m a 6,20m, vazão explotávelde 0,5m³/h a 28m³/h de água com sa-linidade de 500mg/l a 1.000mg/l. Nasfaixas de aluvião estreito, não repre-sentável em área no mapa, a larguravaria de 30m a 80m, a espessura de3m a 5m e a vazão dos poços em tor-no de 5m³/h.

C.12 – Carta Hidrogeológica em1:100.000 – Programa Levan-tamentos Geológicos Básicosdo Brasil (PLGB) – FolhaJuazeirinho/PB, elaborado pelaCPRM, em 1989. Possível deser consultado na biblioteca daCPRM-Recife.

Consta de um relatório com osestudos hidrogeológicos realizadosnas aluviões, definindo reserva regu-ladora da ordem de 2,76 x 106 m³/ano,profundidade média de 6m, espessura

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CPRM 17

saturada de 1,5m a 2,5m, vazão deexplotação por poço de 0,5m³/h a10m³/h de água com 500mg/l a1.000mg/l de sais dissolvidos.

C.13 – Carta Hidrogeológica da FolhaSumé/PB, em 1:100.000 – Pro-grama Água Subterrânea para aRegião Nordeste, elaboradopela CPRM, em fase de impres-são. É possível obter informa-ções na CPRM-Recife.

Contém estudo hidrogeológicodas aluviões com execução de furosde sondagem, definição de espessurasaturada (1m a 2m) e cálculos de re-serva explotável (0,4 a 6 x 105 m³/ano)e vazão de explotação por poço(0,5m³/h a 3m³/h) em todas as aluvi-ões que ocorrem nos rios e riachoscontidos na área da Folha Sumé,mesmo aquelas com largura inferior a100m, não representável no mapa, emárea. Os estudos hidroquímicos reali-zados situam as águas nas classesmedíocre a má para consumo huma-no, com restrições para irrigação eboas para o consumo animal.

C.14 – Projeto Mapeamento das Alu-viões de Parte do Agreste Meri-dional de Pernambuco – Fase I,executado pela CISAGRO emConvênio com a SUDENE, em1990. Possível de ser consulta-do na EMATER ou naSUDENE-Recife.

Cobre uma área de 6.500km²,dividida em 20 Folhas, abrangendo oalto curso dos rios Capibaribe, Ipojucae Una, onde foram mapeadas reduzi-das ocorrências de aluvião que, juntas,somam uma superfície inferior a2% da área total. Um detalhamentosistematizado foi realizado nas aluvi-ões dos rios Capibaribe e Una com osresultados exibidos no quadro a se-guir. O resíduo seco de 22 análises deáguas destas localidades variou de719mg/l a 10.992mg/l, com 20% infe-rior a 2.000mg/l e 57% entre 2.000mg/le 4.000mg/l. A escassez de explora-ção dos aqüíferos aluviais nessa áreaestá relacionada, principalmente, àsalinidade da água e também à pe-quena espessura saturada que apre-sentam tais aqüíferos nas poucasáreas onde ocorrem.

Quadro de Furos de Sondagem nas aluviões dos Rios Capibaribe e Una

Númerode furosde son-dagem

Totalperfu-rado(m)

Profund.média

(m)

Esp. sat.média

(m)

Númerode

localidades

Situadasnas Folhas

RioCapibaribe 16 68,8 1,23 1,09 2

Santa Cruzdo Capibaribe

RioUna 18 94,6 1,66 1,53 4

Altinho, Ubiajubae São Bento do Una

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CPRM18

C.15 – Projeto Mapeamento e Explo-ração de Aqüíferos Aluviais doAgreste Meridional de Pernam-buco – Fase II, executado pelaCISAGRO em Convênio com aSUDENE, em 1990. Possível deser consultado na EMATER-Recife.

Cobre uma área de 5.500km²,abrangendo o alto curso do rio Ipane-ma, dos riachos Cordeiro, São Bento eoutros menores, dividida em 18 Folhasde 350km², na escala de 1:25.000,com detalhamento em 5 Folhas. Nas5 Folhas escolhidas foram inventaria-dos 29 pontos d’água com profundida-de média de 4,5m, nível estático mé-dio de 2,45, resíduo seco inferior a1.000mg/l (41%) e entre 1.000mg/l e2.000mg/l (45%). Deste levantamentoresultou a escolha da Folha Mimosopara estudo hidrogeológico detalhadocom definição de captação, conformeexposto em A-6.

C.16 – Projeto Aluviões e CoberturasRecentes do NE Oriental – Ba-cia Hidrográfica do Alto Moxotóem execução pela CPRM – Su-perintendência Regional do Re-cife.

Cobre uma área total de4.300km², que compreende a baciahidrográfica do rio Moxotó, a montanteda bacia de acumulação do açudePoço da Cruz, onde foram mapeadasas aluviões e inventariados os pontosd’água, constando principalmente decacimbões e duas fontes. A profundi-dade média dos cacimbões é de 5mcom nível estático médio de 4,7m noperíodo da estiagem. As águas têmresíduo seco entre 1.000mg/l e2.000mg/l nas drenagens de maior

salinidade, e inferior a 1.000mg/l nasdrenagens pouco salinas. Foram exe-cutados 54 furos de sondagem em1/3 das aluviões da área em dezem-bro/97 com o total de 214,0m perfura-dos, aluviões com largura média de100m e espessura média saturada de1,6m, resíduo seco das águas inferiora 1.000mg/l. Serão executados furosde sondagem no restante das aluviõesdessa bacia e avaliadas suas reservashídricas subterrâneas e definido seuuso atual e futuro, se explotadas ra-cionalmente.

C.17 – Projeto Avaliação Hidrogeoló-gica dos Depósitos Aluviais doNordeste: Bacia do Pajeú, exe-cutado por COSTA – Consulto-ria e Serviços Técnicos e Ambi-entais Ltda. para o DNPM, em1997, visando a locação de bar-ragem subterrânea. Possível deser consultado no escritório daexecutora ou no DNPM, bemcomo na biblioteca da CPRM-Recife.

Cobre uma área de 9.000km²situado no curso médio da bacia hi-drográfica do rio Pajeú, onde foramidentificadas pela fotointerpretação,76 localidades com maior desenvolvi-mento aluvial favorável a construçãode barragem subterrânea, que foramverificadas in loco. Destas 76 localida-des, apenas 7 atenderam às exigênci-as técnicas, econômicas e sociais ne-cessárias à construção dessas barra-gens e estão assim distribuídas: 4 lo-calidades no município de Flores, 2 nomunicípio de Betânia, 1 no municípiode Serra Talhada e outra no municípiode Mirandiba, onde foram executadosestudos detalhados com furos de son-dagem e testes de infiltração. Ao todo

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CPRM 19

foram executados 112 furos de sonda-gem, somando 319m perfurados, mé-dia de 3m por furo, granulometria pre-dominante de areia com pedregulho e25% de silte e argila. Condutividadehidráulica entre 1,21 x 10-2m/s e 8 x10-2m/s. A maior parte dos furos nãoencontrou água quando foram perfu-rados em novembro e dezembro de1996.

C.18 - Estudos de Barragens Subter-râneas, executados pela ATE-PE (Associação Tecnológica dePernambuco) para a EMOPER(Empresa de Obras do Estadode Pernambuco) Contratono 08/87. Possível de ser con-sultado na biblioteca da CPRM-Recife.

Trabalho realizado no alto ser-tão de Pernambuco, a partir do muni-cípio de Custódia até o município deTrindade, com identificação de 54 lo-calidades através da fotointerpretação,das quais 40 (74,1%) foram conside-radas inviáveis, antes da realizaçãodas sondagens, por causas diversas,predominando a de água salinizadaem 12 localidades. Das 14 localidadesonde foram efetuados furos de sonda-gem, quatro foram eliminadas porapresentarem domínio de material pe-lítico e reduzida espessura do depósitoarenoso. As localidades sondadas,com respectivo número de furos desondagem, recomendadas para cons-trução de barragem subterrânea fo-ram: Letras, em Bodocó, com 13 furos;Cacimbinha, em Bodocó, com 19 fu-ros; Icaiçara, em Parnamirim, com10 furos; Fortaleza, em São José doBelmonte, com 11 furos; Pitombeira,em Serra Talhada, com 11 furos;Luanda, em Serra Talhada, com

11 furos; Pau Ferro, em Serra Talha-da, com 5 furos; Alto da Areia, em Ser-ra Talhada, com 3 furos; Pereiras, emFlores, com 7 furos; Letras, em Flores,com 4 furos. As quatro localidadeseliminadas foram: Mocambo, em Bo-docó, com 3 furos; Poços em Bodocó,com 3 furos; Nova Aurora em Bodocó,com 9 furos; Malhada da Areia, emVerdejante, com 11 furos.

Foram executados 120 furos desondagem, com média de 5,36m porfuro, somando um total de 643,4mperfurados. Foram realizados seis po-ços tubulares rasos em 10” e revesti-dos em 6” com 1 metro de filtro com1,5mm de abertura. Foram realizadoscinco testes de bombeamento, cadaum com 16 horas de duração e 30 ho-ras de recuperação do nível, que pos-sibilitaram determinar coeficiente depermeabilidade de 43,2m/dia até814,75m/dia; transmissividade médiada ordem de 1.157,76 m²/dia; coefici-ente de restituição estimado entre 10%e 20%. As vazões específicas dos po-ços testados variaram de 6,05 m³/h/ma 61,64 m³/h/m, com média de25,75 m³/h/m.

As disponibilidades hídricas diá-rias apresentaram as seguintes faixasde variação: menos de 50m³/dia emLetras I, Icaiçara, Fortaleza, Pitombei-ra, Alto da Areia e Pau Ferrado;100m³/dia a 200m³/dia em Pereiras eLetras II; mais de 300m³/dia em Ca-cimbinha e Luanda. A qualidade quí-mica das águas das bacias é boa paraconsumo humano, sendo imprestávelpara irrigação nas localidades Pitom-beira e Pereiras. Este trabalho é enri-quecido com quadros, mapas, gráfi-cos, diagramas, fichas de poço, deanálise d’água, desenhos e fotos.

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C.19 - Estudo de Aproveitamento Hi-droagrícola das Bacias Traipu,Ipanema e Capiá em Alagoas.Trabalho executado pelaCOTEC, em 1984, para a Se-cretaria de Saneamento eEnergia – Programa de Pereni-zação de Rios – PRORIOS.Possível de ser consultado noEscritório da COTEC-Recife.

Consta de um relatório paracada bacia hidrográfica onde foramefetuados os estudos hidrogeológicosdas aluviões.

Bacia do Traipu: Nas aluviões desterio não se realizou teste debombeamento, mas foiadotado o valor de 20%para sua porosidade eficaze determinadas suas reser-vas hídricas subterrâneas.Consta neste relatório osseguintes valores: Área =14,3km² de terraços aluvi-ais; espessura média satu-rada = 2,40m; volume satu-rado – Vs = 9,26 x 106 m³;reserva total – Rt = 1,85 x106 m³; recursos renováveis– Rr = 1,2 x 106 m³/ano; re-cursos explotáveis – Re =0,55 x 106 m³/ano.

Para toda a bacia: Resíduoseco = 6.182mg/l; Cond. =9.108; SAR = 11,58, tipocloretada sódio-magnesiana(15 análises físico-químicascompletas).

Bacia do Ipanema: Também não foirealizado teste de bombea-mento, ado-tando-se o valorde 20% para a porosidadeeficaz e determinação dasreservas hídricas subterrâ-neas.

Reserva total – Rt =4.106 m³; Recursos renová-veis – Rr = 2,3 x 106

m³/ano; Recurso explotável– Re = 2,9 x 106 m³/ano;Resíduo Seco = 1.860mg/l;Cond. = 2.770mg/l.

Bacia do Capiá: Foram executadosfuros de sondagem longitu-dinal e transversal ao eixodo rio, perfurados poços tu-bulares em 6” e piezôme-tros em 2”, e realizado testede bombeamento com15 horas de duração deter-minando os seguintes valo-res:T = 1,75 x 10-2 m²/s;K = 5,81 x 10-3 m/s;S = 19%; Qo = 24 m³/h;Qls = 5 m³/h/m;Rt = 3,63 x 106 m³;Rr = 2,14 x 106 m³/ano;Re = 1,69 x 106 m³/ano;Resíduo seco = 3.335mg/l;Cond. = 5.054;água tipo cloretada sódio-magnesiana;potabilidade momentânea(23 análises físico-quí-micas).

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CPRM 21

D - TRABALHOS DE MAPEAMENTO

Em algumas áreas as aluviõesforam delimitadas em superfície masnão investigadas em profundidade,com sondagens. Elas foram simples-mente mapeadas, com ou sem con-trole de campo.

! Aluviões Mapeadas com Con-trole de Campo e Inventário dePontos D’Água

D.1 – Mapa Hidrogeológico da FolhaMonteiro, em 1:100.000 – Pro-grama Água Subterrânea parao Nordeste, elaborado pelaCPRM, SUREG-RE, em fasede impressão.

Foram inventariados 110 poçosmanuais com 5,2m de profundidademédia; 3,8m de nível estático médio;água geralmente boa para consumohumano e irrigação; ocorrem em maiornúmero na porção da folha situada noestado de Pernambuco.

D.2 – Mapa Hidrogeológico da FolhaAfogados da Ingazeira, escala1:100.000 – Programa ÁguaSub-terrânea para o Nordeste,elaborado pela CPRM–Recife,em fase de impressão.

Foram inventariados 195 poçosmanuais com 3m a 9m de profundida-de; 1m a 4m de diâmetro; 3,4m de ní-vel estático, em média; vazões de0,8m³/h a 10 m³/h; resíduo seco médiodas águas de 320mg/l, em 66 análisesfísico-químicas completas.

! Aluviões Mapeadas sem Con-trole de Campo

D.3 – Mapeamento em 1:100.000,executado pelo INPE para aSUDENE, em 1976, utilizandoimagem de satélite, cobrindo aárea do Estado de Pernambuco.Possível de ser consultado noDepartamento de Planejamentode Recursos Naturais daSUDENE, Recife.

D.4 – Mapeamento em escala1:100.000, executado pela Uni-versidade Federal da Paraíba,em Campina Grande, para aSecretaria da Agricultura eAbastecimento do Estado daParaíba, cobrindo todo Estadoda Paraíba. Possível de serconsultado no Núcleo de Irriga-ção da S. A .A. em João Pes-soa.

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3 - CONCLUSÕES

" Dezenas de cidades, vilas e po-voados da Região Nordeste Ori-ental estão sendo abastecidoscom água subterrânea captadadas aluviões de rios e riachosatravés de poços tubulares rasosou do tipo amazonas com ou semdrenos radiais. Suas águas su-peram as do aqüífero fraturadoem quantidade e em qualidadequímica.

" Os poços tubulares atingem,aproximadamente, 9m de profun-didade, fornecendo vazões deexplotação em torno de 4m³/h.Os poços amazonas tem cercade 5m de profundidade e chegama produzir 25m³/h quando ali-mentados por drenos radiais.

" As águas subterrâneas das alu-viões apresentam salinidadesinferiores a 1.000mg/l, e sãotambém utilizadas para agricultu-ra, irrigando 1 a 4 hectares comum poço, geralmente do tipoamazonas.

" Utilizando os dados contidos nostrabalhos catalogados e conside-rando os valores médios de es-pessura saturada do aqüífero, re-

serva hídrica em cada quilômetrode extensão da aluvião e possí-vel vazão de explotação porpoço, elaborou-se um mapa indi-cativo da importância hidrogeoló-gica das aluviões (Anexo III) noslocais estudados. Esta importân-cia relaciona-se a possível pro-dutividade do aqüífero e uso desuas águas.

" São, portanto, informações im-portantes para os gestores políti-cos e particulares que se interes-sem pelo aproveitamento daságuas subterrâneas dessa regi-ão.

" Com o levantamento bibliográficorealizado, é possível programar eexecutar estudos hidrogeológicosnas aluviões dos rios e riachossituados na Região NordesteOriental sem risco de superposi-ção de áreas já estudadas, acar-retando perda de tempo e recur-sos.

" Tais estudos irão identificar áreasaluvionares promissoras à capta-ção de água subterrânea e defini-rão metodologias de uso racionale otimizado para atender as ne-cessidades hídricas das comuni-dades.

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4 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFI-CAS

ATEPE Associação Tecnológica dePernambuco. Relatório final dosestudos de barragens subterrâ-neas. Recife: EMOPER, 1998.175p.

BRASIL. Departamento Nacional deObras Contra as Secas. Relatóriodos estudos hidrogeológicos lo-cação da malha de poços e redepiezométrica Baixo Açu. Recife:SERETE, 1976. 160p.

BRASIL. Departamento Nacional daProdução Mineral. Programa Nacio-nal de Estudos dos Distritos Minei-ros. Programa avaliação hidroge-ológica dos depósitos aluviais doNordeste: Bacia do Rio Pajeú. Re-cife, 1997. “não paginado”. il.

CAERN. Companhia de Águas e Es-gotos do Rio Grande do Norte.Pesquisa de mananciais e defini-ção de captação no Rio Grandedo Norte. Natal: PLANAT, 1981.

CISAGRO. Companhia Integrada deServiços Agropecuárias de Per-nambuco. Projeto mapeamentodas aluviões de parte do AgresteMeridional de Pernambuco. FaseI. Recife: SUDENE, 1989. v.1

CISAGRO. Companhia Integrada deServiços Agropecuários de Per-nambuco. Projeto mapeamento eexploração de aquíferos aluviaisagreste Meridional de Pernambu-co. Fase II. Recife: SUDENE, 1990.v.1

COMPESA. Companhia Pernambuca-na de Saneamento. Captação demanancial subterrâneo - captaçãode Maravilha (Custódia). Recife,1981. “não paginado”.

COMPESA. Companhia Pernambuca-na de Saneamento. Relatórios so-bre pesquisa de mananciais paraabastecimento populacional naslocalidades Iguaraci, Intãs (Car-naíba), Morais (Araripina), Qui-timbu (Custódia), Riacho do Gado(Tabira), Rancharia (Exú), Timo-rante (Granito), Rio da Barra (Ser-tânia), Santa Rosa (Ingazeira).Recife: PLANAT, s.d.

COMPANHIA DE PESQUISA DE RE-CURSOS MINERAIS. ProgramaÁgua Subterrânea para o Nordeste.Mapa hidrogeológico da FolhaAfogados da Ingazeira - escala1:100.000. Recife, 1998. (Em edito-ração).

COMPANHIA DE PESQUISA DE RE-CURSOS MINERAIS. ProgramaÁgua Subterrânea para o Nordeste.Mapa hidrogeológico da FolhaMonteiro - escala 1:100.000. Re-cife, 1998. (Em editoração).

COMPANHIA DE PESQUISA DE RE-CURSOS MINERAIS. ProgramaÁgua Subterrânea para o Nordeste.Carta hidrogeológica da FolhaSumé/PB - escala 1:100.000. Re-cife, 1998. (Em editoração).

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CPRM24

COMPANHIA DE PESQUISA DE RE-CURSOS MINERAIS. ProgramaLevantamentos Geológicos Básicosdo Brasil. Carta hidrogeológicaFolha Juazeirinho-SB.24-Z-D-III.Recife: DNPM, 1993. Escala1:100.000.

COMPANHIA DE PESQUISA DE RE-CURSOS MINERAIS. Projeto alu-viões e coberturas recentes doNE Oriental- Bacia Hidrográficado Alto Moxotó. Recife, 1998. (Emexecução).

COTEC. Consultoria Técnica Ltda.Estudo de aproveitamento hidro-agrícola das Bacias Traipu, Ipa-nema e Capiá em Alagoas. Recife,1984.

COTEC. Consultoria Técnica Ltda.Estudos hidrogeológicos projetoSeridó. Relatório técnico parcial.Natal: CEPA, 1982. “paginação irre-gular”.

DINIZ FILHO, José Braz. Uma análisegeoestatística da distribuição declásticos permeáveis em depósi-tos aluviais do RN. Recife, 1993.186p. Dissertação e Mestrado) -Centro de Tecnologia da Universi-dade Federal de Pernambuco,1993.

ENCO. Engenharia, Consultoria e Pla-nejamento Ltda. Projeto Canaã-Vale do Piancó: estudo dos recur-sos hídricos - Águas Subterrâneas.João Pessoa, 1984.

FERREIRA, José de Assis; REVORE-DO, Inaldo Moraes; ROCHA, WiltonJosé da Silva; RIBEIRO, José Pires.Poços Amazonas com drenos ra-

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LEAL, Onofre. Mapa de previsão derecursos hidrícos subterrâneosda Folha Jardim do Seridó. Rela-tório final. Recife: CPRM, 1987.43p. il. mapa color.

MELO, José Geraldo de; SALIM, José;DINIZ FILHO, José Braz; MEDEI-ROS, Maria do Carmo R. Estudohidrogeológico e hidroquímicodas aluviões do Alto-Médio Po-tengi (RN). Natal: Universidade Fe-deral do Rio Grande do Norte.1986.125p. il.

MELO, José Geraldo de; LOPES, V. L.Comportamento hidráulico das alu-viões do curso inferior do Rio En-canto/R.N. In: SIMPÓSIO DE HI-DROGEOLOGIA,1,1987, Recife.Anais. Recife: ABAS,1988. 194p. ilp.25-36.

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REGO, Janiro C.; ALBUQUERQUE,José do P. T.; BOOCHS, P. Modelode fluxo e de manejo de um aquífe-ro aluvial da Região do Semi-áridoParaibano. In: CONGRESSO BRA-SILEIRO DE ÁGUAS SUBTERRÂ-NEAS, 6, 1990, Porto Alegre.Anais. Porto Alegre: ABAS,1990.343p. il. p.112-116.

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CPRM 25

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SANTOS, Mário A. Valença dos. Es-tudo hidrogeológico de planíciealuvial do Apodi-RN-economi-cidade de poços para irrigação.Recife: SUDENE,1997.185p.

SCHUSTER, H. D. M; OLIVEIRA, P. R.da; KOCK, U. Estudo hidrogeológi-co de um aquífero aluvial com bar-ragens submersas na Região deSanta Luzia, Paraíba. In: CON-GRESSO BRASILEIRO DE ÁGUASSUBTERRÂNEAS, G, 1990, PortoAlegre. Anais: Porto Alegre:ABAS,1990. 343p. il. p.30-37.

SILVA, Sebastião Milton Pinheiro da;MORAIS, Franklin de; SOUSA,Marcos Fernandes de. Sistema deInformações para Gestão e Monito-ramento dos Recursos Naturais daMicroregião do Pajeú-PE-ProjetoAlto Pajeú. Água no Sertão doPajeú- O município de Afogadosda Ingazeira. Recife: CPRM,1994.25p. il. (Série Recursos Hídricos,3).

SIRAC. Serviços Integrados de Asses-soria e Consultoria Ltda. Estudoshidrogeológicos do Vale do En-canto/RN. Natal, 1985.

SOUZA, M. F.; RIBEIRO, J. P.;BRANDÃO, R. S. Aproveitamentode aquíferos aluvionares no semi-árido Paraibano. In: CONGRESSOBRASILEIRO DE ÁGUAS SUB-TERRÂNEAS, 3,1984,Fortaleza.Anais. Fortaleza: ABAS, 1984. 2v.il. v.1 p.164-176.

SOUZA, M. F.; RIBEIRO, J.P. Poçocoletor com ponteiras radiais. In:CONGRESSO BRASILEIRO DEÁGUAS SUBTERRÂNEAS,4, 1986,Brasília. Anais. Brasília: ABAS,1986. 568p. il. p.364-376.

TECNOSAN. Estudos de aproveita-mento hidro-agrícola de áreas si-tuadas a Jusante do Açude En-genheiro Ávidos. Projeto Enge-nheiro Ávidos. Estudos hidrogeoló-gicos das Aluviões do Rio Piranhas.PB. João Pessoa, 1986.

TECNOSAN. Estudos de aproveita-mento hidro-agrícola de áreas si-tuadas a Jusante do Açude Este-vão Marinho. Projeto Piancó I/PB-Disponibilidade de Água Subterrâ-nea. João Pessoa, 1986.

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Aç. Coremas

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SALGUEIRO

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PETROLINA

PE

PE

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CE

CE

PE

PB

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PB

PB

PE

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BA

SEAL

PALMEIRADOS ÍNDIOS

CARUARU

RECIFE

PALMARES

MACEIÓ

S. MIGUELDOS CAMPOS

PENEDO

PATOS

MOSSORÓ

ANEXO I - Locais com Estudo Hidrogeológico Detalhado Visando Captação D'Água de Aluvião para Abastecimento Urbano ou Irrigação

o7

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o9

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o41 o40 o39 o38 o37 o35o36 o34 o33 o32

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A-1A-2

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A-4

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A-3

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A-3

A-2A-3

A-2

A-2

A-2A-3

A-3

A-2

A-2

A-2

A-2

A-2

A-2

A-4

Drenagem

Cidades principais

Capital de Estado

Limite de Estado

LEGENDA

Pesquisa de mananciais e definiçãode captação no Rio Grande do Norte.Relatório de avaliação da PLANATpara CAERN, em 1981.

A - TRABALHOS DE PESQUISA VISANDO OABASTECIMENTO HUMANO OU IRRIGAÇÃO

Aproveitamento de aqüíferosaluviais no semi-árido paraibano.Executado pela CDRM, em 1984.

Relatórios técnicos de sondagens emaluviões. Executados pela ATECELpara a CAGEPA.

A - 1:

A - 2:

Poço coletor com ponteiras radiais.Executado pela CDRM, em 1986.

Poços amazonas com drenos radiais.Executados pela EMATER-PE, em 1993

Definição de manancial subterrâneo -captação de Maravilha (Custódia).Realizado pela COMPESA, em 1981.

Água no sertão do Pajeú - Municípiode Afogados da Ingazeira - PE.Realizado pela CPRM em 1994.

A - 4:

A - 3:

A - 5:

A - 6:

A - 7:

A - 8:

Pesquisa de mananciais paraabastecimento populacional noEstado de Pernambuco.Executado pela PLANAT.

CPRMServiço Geológico do Brasil

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Riacho São Pedro

Riacho das Garças

Riacho do Pontal

Rio

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Riacho do NavioAç. Poçoda Cruz

Aç. MãeD'Água

Aç. Eng.Ávidos

Aç. Coremas

Aç. Itãs

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íba

Rio Capibaribe

Rio Ipojuca

Rio Una

Rio M

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Rio

Ipanem

a

NATAL

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CAMPINAGRANDE

S. RITA

CURRAISNOVOS

CAICÓ

APODI

PAU DOSFERROS

SOUSA

AFOG. DAINGAZEIRA

ARCOVERDE

GARANHUNS

CANAPI

SALGUEIRO

ARARIPINA

PETROLINA

PE

PI

PE

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PB

PB

PE

RN

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BA

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PE

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BA

PALMEIRADOS ÍNDIOS

CARUARU

PALMARES

MACEIÓ

S. MIGUELDOS CAMPOS

PENEDO

PATOS

MOSSORÓ

ANEXO II - Cursos de Rios e Áreas Onde Foram Efetuados Trabalhos de Pesquisa Científica, Estudos Hidrogeológicos Básicos e Mapeamento das Aluviões

C-2C-3

C-4

C-1B-1B-1

B-3B-3

B-2B-2

C-10

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C-18 C-16

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C-9

C-8

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D-3

D-4

D-2

C-6

C-7

C-5

A T

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N

T

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O

RECIFE

LEGENDA

B - TRABALHOS DE PESQUISA CIENTÍFICA

Realizado pela UFRN

Realizados pela UFPB

B-1B-2B-3

B-1B-2B-3

C - TRABALHOS DE ESTUDOS BÁSICOS

Restritos ao leito de rio e riacho Cobrindo área definida

C-1C-8

D - TRABALHOS DE MAPEAMENTO

Com controle de campo e Inventário de ponto d'água Folha Monteiro Folha Afogados da Ingazeira

Sem controle de campo Estado de Pernambuco Estado da Paraíba

D-1D-2D-1D-2

D-3D-4

Drenagem

Cidades principais

Capital de Estado

Limite de Estado

o7

o8

o9

o10

o6

o5

o41 o40 o39 o38 o37 o35o36 o34 o33 o32

CPRMServiço Geológico do Brasil

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MACAU

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Rio Mamanguape

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íbaRio Pajeú

Rio Piancó

Rio Moxo

Rio Moxo

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Capiá

Rio São Francisco

Rio São F

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Riacho São Pedro

Riacho das Garças

Riacho do Pontal

Riacho do Navio

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Aç. Poçoda Cruz

Aç. MãeD'Água

Aç. Eng.Ávidos

Aç. Coremas

Aç. Itãs

Rio Para

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Rio Capibaribe

Rio Ipojuca

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NATAL

JOÃO PESSOA

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CAMPINAGRANDE

S. RITA

CURRAISNOVOS

CAICÓ

APODI

PAU DOSFERROS

SOUSA

AFOG. DAINGAZEIRA

ARCOVERDE

GARANHUNS

CANAPI

SALGUEIRO

ARARIPINA

PETROLINA

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PB

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PALMEIRADOS ÍNDIOS

CARUARU

RECIFE

PALMARES

MACEIÓ

S. MIGUELDOS CAMPOS

PENEDO

PATOS

MOSSORÓ

ANEXO III - Indicação da Importância Hidrogeológica das Aluviões, Conforme Estudos Realizados até 1998

o7

o8

o9

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o5

o41 o40 o39 o38 o37 o35o36 o34 o33 o32

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MM

MM

MM

MM

LEGENDA

ELEVADA: Espessura saturada superiora 5m; recurso explotável superior a

5 31,5 x 10 m /ano/km, utilizável noabastecimento de pequenas cidadese irrigação.

IMPORTÂNCIA HIDROGEOLÓGICADAS ALUVIÕES

MÉDIA: Espessura saturada entre2m e 5m; recurso explotável entre

5 30,2 e 1,5 x 10 m /ano/km,utilizável no abastecimento de vilas e povoados.

BAIXA: Espessura saturada inferiora 2m; recurso explotável inferior a

5 30,2 x 10 m /ano/km, utilizável noabastecimento rural e de pequenascomunidades.

Sem informações

Drenagem

Cidades principais

Capital de Estado

Limite de Estado

EE

MM

BB

BB

BB

BB

BB

BBBBBB

BB

BB

BB

BB

BB

BB

BB

BB

BB

BB

BB

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BB

BB

CPRMServiço Geológico do Brasil

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Companhia de Pesquisa de Recursos MineraisEndereços

SedeSGAN Quadra 603 - Conjunto “J” - Parte A - 1o andarCEP: 70830-030 - Brasília - DFTelefones: (61)312-5252 - (61)223-5253 (PABX)Fax: (61)225-3985

Escritório Rio de JaneiroAv. Pasteur, 404 - Urca - CEP: 22292.040Rio de Janeiro - RJTelefones: (21)295-5337 - (21)295-0032 (PABX)Fax: (21)295-6347

Diretoria de Hidrologia e Gestão TerritorialTelefone: (21)295-5804Fax: (21)295-5804E-Mail: [email protected]

Departamento de HidrologiaTelefone: (21)295-4546Fax: (21)295-6347E-Mail: [email protected]

Diretoria de Relações Institucionaise DesenvolvimentoTelefone: (21)295-5837Fax: (21)295-5947E-mail: [email protected]

Divisão de Documentação TécnicaTelefones: (21)295-5997Fax: (21)295-5897E-Mail: [email protected]

Superintendência Regional de BelémAv. Dr. Freitas, 3645 – MarcoCEP: 66095-110 - Belém - PATelefones: (91)226-0016 - (91)246-8577 (PABX)Fax: (91)246-4020E-Mail: [email protected]

Superintendência Regional de Belo HorizonteAv. Brasil, 1731 – FuncionáriosCEP: 30140-002 - Belo Horizonte - MGTelefones: (331)261-3037 - (331)261-5977 (PABX)Fax: (331)261-5585E-Mail: [email protected]

Superintendência Regional de GoiâniaRua 148, 485 - Setor MaristaCEP: 74170-110 - Goiânia - GOTelefones: (62)281-1342 - (62)281-1522 (PABX)Fax: (62)281-1709E-mail: [email protected]

Superintendência Regional de ManausAv. André Araújo, 2160 - AleixoCEP: 69065-001 - Manaus - AMTelefones: (92)663-5533 - (92)663-5640 (PABX)Fax: (92)663-5531E-Mail: [email protected]

Superintendência Regional de Porto AlegreRua Banco da Província, 105 - Santa TeresaCEP: 90840-030 - Porto Alegre - RSTelefones: (51)233-4643 - (51)233-7311(PABX)Fax: (51)233-7772E-Mail: [email protected]

Superintendência Regional do RecifeRua das Pernambucanas, 297 – GraçasCEP: 52011- 010 - Recife - PETelefone: (81)3221-7456 (PABX)Fax: (81)3221-7645E-Mail: [email protected]

Superintendência Regional de SalvadorAv. Ulisses Guimarães, 2862Centro Administrativo da BahiaCEP: 41213.000 - Salvador - BATelefones: (71)230-0025 - (71)230-9977 (PABX)Fax: (71)371-4005E-Mail: [email protected]

Superintendência Regional de São PauloRua Barata Ribeiro, 357 - Bela VistaCEP:01308-000 - São Paulo - SPTelefone: (11)3333-4721 - (11)3333-4712E-Mail: [email protected]

Residência de FortalezaAv. Santos Dumont, 7700 - 4o andar - PapicuCEP: 60150-163 - Fortaleza - CETelefones: (85)265-1726 - (85)265-1288 (PABX)Fax: (85)265-2212E-Mail: [email protected]

Residência de Porto VelhoAv. Lauro Sodré, 2561 - Bairro Tanques-CEP: 78904-300 - Porto Velho - ROTelefones: (69)223-3165 - (69)223-3544 (PABX)Fax: (69)221-5435E-Mail: [email protected]

Residência de TeresinaRua Goiás, 312 - Sul - CEP: 64001-570 - Teresina - PITelefones: (86)222-6963 - (86)222-4153 (PABX)Fax: (86)222-6651E-Mail: [email protected]

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