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Trajetórias de Vidas Vol. 1, Por Heretiano Henrique Pereira

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Trajetria s de Vidas 1

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A PLENITUDE DO CONHECIMENTO TRADUZ A LIBERDADE DE EXPRESSO. Heretiano H. Pereira

PREFCIO com muito orgulho que prefacio esta obra intitulada Trajetrias de Vidas, para mim, considerada prima, por ser um trabalho pioneiro sobre Cabedelo, fazendo apologia ao seu povo, cultura e seu desenvolvimento. Um trabalho melindroso, pesquisado em vrios rgos e setores, onde encontrou barreiras nas informaes necessrias para sua concluso. O contabilista e financista Heretiano Henrique Pereira, amigo e conterrneo, filho natural desta cidade, pessoa bastante relacionada na sociedade cabedelense, e que de forma contundente tem contribudo com a sociedade, para o conhecimento de sua histria poltica, econmica, financeira e social. Esta obra est sendo colocada disposio dos cabedelenses e da sociedade em geral, por ser: interessante, histrica e ainda inexplorada. O autor, que filho natural da cidade, perito em Contabilidade e Finanas, teve o cuidado de especificar, em detalhes, o desenvolvimento da cidade, de 1930 at a presente data. Cita empresas que se destacaram, descrevendo detalhadamente cada uma, a exemplo do Porto, seu movimento interno e internacional, contbil e financeiro: terminal Petrolfero, abastecendo todo o estado: os Moinhos de Trigo que esto em pleno funcionamento: o comrcio de modo geral e postos de combustveis com grande movimentao. Alm do mais, comenta a grande evoluo no setor da construo civil, que s perde para a Capital na construo de edifcios. No esqueceu as simples casas noturnas e os motis de luxo, que a cidade mantm em nmeros elevados. O autor foi cauteloso nas suas citaes, no esquecendo nada que possa chegar ao alcance do mais simples leitor. Deixo de fazer comentrios sofisticados sobre a vida do autor e de sua famlia, na cidade e fora dela, por j constar com detalhes no bojo do seu trabalho.

Seu trabalho, seguindo o desenvolvimento da cidade, fala com segurana de todos os seus educandrios e educadores, no esquecendo a vida poltica e administrativa da cidade, que lhe viu nascer. Teve a preocupao de citar todos os seus Delegados Municipais antes da Emancipao Poltica, os Prefeitos Constitucionais e vereadores que passaram pelos Poderes: Executivo e Legislativo, por vrias dcadas. Preocupou-se tambm com o esporte, que faz parte ativa da vida da cidade. Em seu trabalho, o autor fala com segurana, de uma forma ou de outra, dos homens e mulheres que colaboraram para o crescimento e desenvolvimento da cidade, alguns ainda vivos, outros no ( In memorian). Em seu livro, o autor fez questo de homenagear vrias famlias da cidade que fizeram, e os que ainda fazem parte da vida desta cidade de Cabedelo-PB. Parabenizo o professor Heretiano, pela publicao de seu trabalho de pesquisa sobre nossa cidade. Tenho certeza que esta obra ser de grande importncia para seus leitores, os quais lhe sero gratos pela divulgao. A ressonncia deste trabalho atingir distncias, porque Cabedelo uma cidade Cosmopolita, ou seja, est aberta para o mundo.

Cabedelo-Paraba Jos Soares de Medeiros Advogado

INTRODUOHoje, segunda feira, aos dezenove dias do ms de maio do ano de dois mil e oito, sendo pessoa Cosmopolita, comeo a falar de minha trajetria de vida aqui nesta cidade de Cabedelo, Paraba, que aps trinta anos de pesquisas sobre Cabedelo e a humanidade, onde envolve disciplinas como, filosofia, sociologia, antropologia e histria do Brasil e da Paraba, chegamos a concluso de que a sociedade atualmente caminha com informaes de velocidade luz, graas a plenitude do ABSOLUTO, que os indivduos se tornam , portadores da necessidade de produzir conhecimentos para a evoluo da humanidade, sobretudo deixando de lado filosofias de organizaes esdrxulas que procuram incutir em suas mentes a chegada em outra dimenso Inslita. Contudo, no somos contrrio a essas metodologias aplicadas a sociedade, porque ainda representa formas de educao do homem para com Deus, que o criador de todo universo, mas discordamos da maneira de como a metodologia transmitida para a sociedade, porque muitas das vezes o homem no tem alcance do conhecimento necessrio para tal entendimento. Entretanto, acreditamos que toda matria comentada nesta introduo seja aplaudida por aqueles que conhecem com profundidade a nossa Clula Social, chamada Sociedade. Assim sendo, pedimos desculpas para aqueles que ainda predominam presos a filosofias primitivas embutida de uma verdadeira Babilnia, alienados a servido do homem para com o prprio homem, achando que esto caminhando no caminho certo, para atingir uma meta, que alcanar o conhecimento da sociedade, do Amor do homem para com seus semelhantes aqui neste planeta, se todos interpretarem que a nossa passagem rpida, passaremos a respeitar nossos semelhantes, porque tudo no deixa de ser transitrio perante a humanidade. Portanto, deixamos um legado para futuras geraes, que venham se interessar pela histria de nosso povo cabedelense.

AGRADECIMENTOSLiteralmente agradecemos a Deus por mais uma oportunidade, conduzida com pacincia, para que possamos publicar pesquisas com mais de trinta anos, desta cidade de Cabedelo, e que somente agora que transformamos os Dados em Informaes dos Fatos. Entretanto, pedimos nossas desculpas para aqueles que no lembramos, durante a preparao da matria, que chegar at voc para sua apreciao e entendimento. Que merecem atenes para todos que buscam interesse na historia de nossa cidade e que com certeza servir de base para conhecimento das futuras geraes. Portanto, agradecemos a todos aqueles que direto ou indiretamente contriburam para publicao deste trabalho, que no meu, mas sim de todos vocs.

SUMRIOSumrio Universidades....................................................................................................4 Organograma.................................................................................................................................5 Poder Legislativo..............................................................................................5 Porto de Cabedelo.............................................................................................5 Introduo..........................................................................................................6 Capitulo I.........................................................................................................19 Caracterstica de um Povo....................................................................................19 Povo Brasileiro................................................................................................20 Do Forte de Santa Catarina..............................................................................21 Quadro de Freqncia de Visitantes................................................................21 Evoluo e Queda............................................................................................21 Dos Pais...........................................................................................................22 Dos Avos Paternos...........................................................................................23 Dos Avos Maternos.........................................................................................24 Auxiliar de Enfermagem Dcada 1960............................................................25 Dos Irmos......................................................................................................26 Das Amas de Leite...........................................................................................27 Dos Amores.....................................................................................................27 Do Casamento.................................................................................................28 Dos Filhos.......................................................................................................29 Dos Filhos da Professora Ester Ribeiro.............................................................29 Dos Genros e Noras da Professora Ester Ribeiro...............................................30 Das Escolas......................................................................................................31 Escolas Oficiais................................................................................................31 Do Primeiro Trabalho.......................................................................................33 Das Empresas..................................................................................................33 Dos Comentrios.............................................................................................34

Revoluo de 1964...........................................................................................39 Das Amizades..................................................................................................41 In Memorian das Amizades..............................................................................43 Capitulo II Base de Comunicao......................................................................................45 Praa da Cidade................................................................................................45 .Nomes das Praias...........................................................................................45 Associao dos Prticos de Cabedelo-PB..........................................................46 Cabedelo Distrito.............................................................................................47 Emancipao da Cidade de Cabedelo...............................................................48 Direitos Constitucionais...................................................................................48 Resultados de Pesquisas..................................................................................48 Frum Eleitoral de Cabedelo-PB......................................................................49 Poder Executivo Prefeitos de Cabedelo........................................................49 Poder Executivo- Vice-Prefeitos de Cabedelo..................................................50 Poder Legislativo Cmara Municipal de Cabedelo 1 Legislativa.....................50 Poder Legislativo Cmara Municipal de Cabedelo- 4 Legislatura....................51 Poder Legislativo Cmara Municipal de Cabedelo 5 Legislatura.....................51 Poder Legislativo Cmara Municipal de Cabedelo 6 Legislatura.....................52 Poder Legislativo Cmara Municipal de Cabedelo 7 Legislatura.....................52 Poder Legislativo Cmara Municipal de Cabedelo 8 Legislatura.....................53 Poder Legislativo Cmara Municipal de Cabedelo 9 Legislatura.....................54 Poder Legislativo - Cmara Municipal de Cabedelo 10 Legislatura....................55 Poder Legislativo Cmara Municipal de Cabedelo 11 Legislatura...................56 Poder Legislativo Cmara Municipal de Cabedelo 12 Legislatura...................56 Legendas.........................................................................................................57 1963/68............................................................................................................57 1969/72............................................................................................................57 1973/76............................................................................................................57 1977/82.............................................................................................................57 1983/88.............................................................................................................57 1989/92............................................................................................................57 1993/96............................................................................................................58 1997/00..............................................................................................................58 2001/04.............................................................................................................58 2005/08............................................................................................................58 2009/12............................................................................................................59

Cidade de Cabedelo Transf.de Recursos da Unio/estado...............................59 Poder Executivo Anlise de Tendncia Recursos Monetrios.......................60 Poder Legislativo Anlise de Tendncia Recursos Monetarios......................60 Poder Executivo Anlise de Tendncia Anual recursos Monetrios..............61 Poder Legislativo Desempenho de Crescimento ou Queda Anual....................61 Parteiras da Cidade...........................................................................................62 Fabrica de Doces da Cidade..............................................................................62 Capitulo III.......................................................................................................63 Empresa de Energia Eltrica.............................................................................63 Fabricao de Cuscus da Cidade........................................................................63 Homossexual da Cidade....................................................................................63 Homeopata da Cidade.....................................................................................64 Colnia dos Pescadores de Cabedelo...............................................................64 Histrias e Registro de Famlias........................................................................65 Famlia Beiriz....................................................................................................65 Famlia Frana..................................................................................................66 Familia Cavalcante............................................................................................67 Familia Batista..................................................................................................69 Familia Costa...................................................................................................69 Familia Neves..................................................................................................70 Familia Figueiredo 1........................................................................................70 Familia Figueiredo 2........................................................................................71 Familia Miranda 1............................................................................................72 Familia Carvalho..............................................................................................72 Familia Viana 2.................................................................................................73 Familia Fragoso................................................................................................74 Familia Corsino................................................................................................74 Familia Nascimento.........................................................................................74 Famlia Teixeira...............................................................................................75 Familia Vale.....................................................................................................76 Familia Teles....................................................................................................76 Familia Campelo..............................................................................................77 Familia Paiva....................................................................................................77 Familia Oliveira 1 ............................................................................................78 Familia Santos 1 ..............................................................................................78 Familia Santos 2 ..............................................................................................79 Familia Coelho.................................................................................................79

Familia Andrade ..............................................................................................80 Familia Virginio...............................................................................................80 Familia Batista.................................................................................................81 Familia Torres..................................................................................................81 Familia Marinho...............................................................................................82 Familia Frazo..................................................................................................82 Familia Piragibe...............................................................................................83 Familia Miranda 2 ............................................................................................83 Familia Moreira................................................................................................84 Familia Souza....................................................................................................85 Familia Lima.....................................................................................................85 Familia Florncio.............................................................................................86 Familia Silva.....................................................................................................86 Familia Gomes.................................................................................................87 Familia Viana 1 ................................................................................................88 Familia Primo....................................................................................................88 Familia Medeiros..............................................................................................89 Familia Amaral.................................................................................................89 Familia Duarte.................................................................................................90 Familia Vasconcelos..........................................................................................90 Familia Dornelas...............................................................................................91 Familia Almeida................................................................................................91 Familia Cruz.......................................................................................................92 Familia Dornelas 2.............................................................................................93 Familia Costa.....................................................................................................94 Personagens da Policia Militar-PB.....................................................................94 Familia Antiaco.................................................................................................95 Familia carvalho................................................................................................95 Familia Moura....................................................................................................96 Familia Silva 1 .................................................................................................96 Familia Leo.......................................................................................................97 Familia Ribeiro....................................................................................................98 Familia Farias......................................................................................................99 Familia Arajo 2 ..................................................................................................99 Familia Regis......................................................................................................100 Familia Pilar.......................................................................................................100 Familia santos 3.................................................................................................101 Familia Lima 2....................................................................................................102 Familia Arajo 1................................................................................................102

Familia Silva 2...................................................................................................103 Familia Mendes................................................................................................103 Familia Roque...................................................................................................104 Familia Oliveira 2..............................................................................................105 Do Ilustre Comendador......................................................................................105 Homenagem Inslita........................................................................................107 Sindicato dos Estivadores de Cabedelo.............................................................108 Quadro Funcional do Sindicato dos Estivadores.................................................110 Sindicato dos Conferentes de Cabedelo Histrico.............................................111 Quadro Funcional do Sindicato dos Conferentes................................................112 Sindicato dos Arrumadores de Cabedelo............................................................112 Presidentes......................................................................................................113 Homenagem Especial.......................................................................................113 Sindicato dos Trab. De Bloco e Vigias Port. De Cabedelo.......................................113 Associao do Bloco..........................................................................................114 Sindicato do Bloco............................................................................................115 Quadro dos Associados......................................................................................115 Casas Relevantes da Cidade..............................................................................115 Farol da Pedra Seca............................................................................................116 Estrada de Ferro................................................................................................116 Frotas de Bondes em Cabedelo..........................................................................116 Cooperativa dos Ferrovirios- Dcada 1960........................................................117 Capitulo IV .......................................................................................................118 Festa de Santa Catarina.....................................................................................118 Festa de So Sebastio......................................................................................118 Do Zoolgico da Cidade......................................................................................118 Farmcia da Cidade............................................................................................119 Clube da Cidade................................................................................................119 Scios Fundadores.............................................................................................120 Fundao recreio das Flores...............................................................................120 Bloco de Carnaval da Cidade...............................................................................121 Terra Santa.........................................................................................................121 Colgio estadual de Cabedelo...........................................................................122 Jornal da Cidade A Tesoura..............................................................................122 Nau Catarineta Barca......................................................................................122 Dos Bords da Cidade........................................................................................123 Dos Bares da Cidade...........................................................................................123

Das Penses da Cidade......................................................................................123 Cinemas da Cidade Dcada 1930/1980..............................................................123 Teatro da Cidade Dcada 1940..........................................................................124 Teatro da Cidade Dcada 1980..........................................................................124 Mercado Pblico da Cidade Dcada 1930.........................................................124 Capitulo V..........................................................................................................125 Construo do Porto de Cabedelo......................................................................125 Porto de Cabedelo Movimento de Carga e Descarga........................................126 Relatrio sobre o Porto de Cabedelo.................................................................126 Companhia Docas da Paraba Quadro Societrio..............................................128 Anlise/2007 Grupo de Contas Patrimoniais.....................................................129 Modelo Fluxo de Caixa - ...................................................................................130 Companhia Docas da Paraba Balana Comercial...............................................131 Porto de Cabedelo Balana Comercial..............................................................131 Porto de Cabedelo Anlise de Balano..............................................................132 Demonstrao de Resultado.............................................................................132 Porto de Cabedelo Informes Comparativos Receita Bruta...............................133 Porto de Cabedelo Informes Comparativos Receita Operacional...................133 Porto de Cabedelo Classificao da Receita......................................................134 Porto de Cabedelo Anlise de Tendncia Receita Operacional........................134 Porto de Cabedelo Anlise de Tendncia Custo Operacional...........................135 Porto de Cabedelo Anlise do Contexto Operacional........................................135 Porto de Cabedelo Receita Financeira x Custo Financeiro.................................136 Porto de Cabedelo Anlise Comparativa Anual Receita Operacional..............136 Porto de Cabedelo Anlise Comparativa Anual Custo Operacional..................137 Porto de Cabedelo Anlise Comparativa Despesas Operacional.....................137 Capitulo VI........................................................................................................138 Porto de Cabedelo Anlise Comparativa Anual Resultado do Ativo.................138 Cia. Docas da Paraba Resultado Econmico Exerccio 2007.............................139 Relatrio do Resultado Econmico 2007.............................................................139 Dos Controles Internos......................................................................................140 Homenagens das Famlias do Porto.....................................................................142 Correios e Telgrafos Dcada 1950....................................................................142 Comerciantes da Cidade de Cabedelo................................................................143 Grupo Escolar Pedro Amrico............................................................................144

Quadro do Alunado...........................................................................................148 Grupo Escolar Paulino Siqueira...........................................................................148 Grupo Escolar Maria Pessoa................................................................................149 Escola de Primrio Sexo Feminino...................................................................150 Escola de Reforo Escolar...................................................................................150 Escola de Artes Grupo Escolar Maria Pessoa.....................................................150 Datas Comemorativas........................................................................................151 Os Prateados.....................................................................................................151 Captulo VII....................................................................................................... 154

Escritores da Cidade de Cabedelo.......................................................................154 Da Igreja Sagrado Corao de Jesus.....................................................................155 1 Igreja Batista de Cabedelo..............................................................................155 Teatro Sana Catarina Quadro de Eventos..........................................................157 Praa Getulio Vargas...........................................................................................157 Armazns da Cidade...........................................................................................157 Ponto de nibus................................................................................................158 Prdio da Maonaria..........................................................................................158 Dos Grileiros da Cidade......................................................................................159 Fundao do Cartrio de Cabedelo.....................................................................159 Histrico da Comarca.........................................................................................160 Dos Juzes de Direito que Atuaram na Comarca..................................................161 Dos Juzes de Paz que Atuaram na Comarca.........................................................161 Farmcia de Hlio Almeida.................................................................................162 Cmara Municipal..............................................................................................162 Destaque Profissional da Cidade........................................................................162 Churrascaria da Cidade.......................................................................................162 Capitulo VIII.......................................................................................................163 Dos Times de Futebol 1940/1960.....................................................................163 Times de Futebol 2007.....................................................................................164 Diretores de Futebol da Cidade..........................................................................165 Atletas de Futebol com Destaque.......................................................................166 Refresco da Cidade............................................................................................167 Estatstica da Cidade de Cabedelo.......................................................................167 Evoluo da Populao de Cabedelo...................................................................168 Evoluo Econmica de Cabedelo.......................................................................168

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Contabilidade Pblica........................................................................................168 Poder Legislativo Pessoal 2008.......................................................................169 Poder Legislativo Mo-de-obra........................................................................169 Poder Legislativo Anlise da Mo-de-obra/2007................................................170 Quantidade de Funcionrios Pblicos Municipal.................................................170 Secretaria de Educao Municipal Quadro do Alunado......................................171 Estatistica Quantitativo...................................................................................171 Anlise de Tendncia.........................................................................................172 Anlise Comparativa Anual ................................................................................172 Pao Municipal de Cabedelo-PB Transferncias de Recursos.............................173 Capitulo IX .......................................................................................................174 Pao Municipal de Cabedelo m Contas de Resultados........................................174 CRA Despesas Correntes - Material de Consumo.............................................174 CRA Despesas Correntes Despesas de Exerccios Anteriores...........................175 Contas de Resultados Ativo/Passivo................................................................176 Contas de Resultados Ativo/Passivo................................................................176 Poder Executivo Recebimento de Recursos por Esfera......................................177 Poder Executivo Arrecadao do Municpio x Estado.........................................178 Poder Executivo Mo-de-obra x Receita Bruta do municpio.............................178 Pao Municipal de Cabedelo Transferncia da Unio........................................179 Transferncia de Recursos do Estado..................................................................179 Recursos Prprios..............................................................................................180 Pao Municipal de Cabedelo-PB-Folha Bruta de Pagamento................................180 Pao Municipal de Cabedelo Anlise de Tendncia dos Gastos (Custos).............181 Grupo Escolar Anbal Moura Quantitativo.........................................................183 Anlise de Tendncia Anual................................................................................183 Histrico............................................................................................................184 Fundao Fortaleza de Santa Catarina.................................................................184 Organizao e Planejamento..............................................................................185 Informativo sobre a Fortaleza de Santa Catarina.................................................187 Atividades Desenvolvidas..................................................................................188 Quadro Demonstrativo de Pessoal.....................................................................191 Quadro de Recebimento de Recursos.................................................................191 Quadro da Mo-de-bra....................................................................................191 Escolas Estaduais e seus Endereos.....................................................................191 Escolas Municipais e seus Endereos..................................................................193

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Capitulo X.........................................................................................................197 Praas Pblicas de Cabedelo-PB........................................................................197 E.E.E.F. Imaculada Conceio Quantitativo........................................................198 Anlise de Tendncia Anual................................................................................198 Histrico............................................................................................................198 Escola Estadual Jos Guedes...............................................................................200 Anlise de Tendncia Anual................................................................................201 Histrico............................................................................................................201 Receita Estadual de Cabedelo-PB.....................................................................202 Receita por Atividade.........................................................................................202 Computo da Arrecadao de Cabedelo...............................................................202 Anlise Comparativa Anual Unio.......................................................................203 Anlise de Tendncia.........................................................................................203 Analise Comparativa Anual Estado e Municpio................................................203 Anlise da Populao de Cabedelo.....................................................................204 Sec. De Sade Municipal de Cabedelo-PB...........................................................204 DRH Por Especializao....................................................................................205 DRH-PSF Por Especializao.............................................................................206 Capitulo XI .......................................................................................................207 AMBEP PARAIBA.............................................................................................207 Diagnstico da Cidade de Cabedelo 1..................................................................208 Diagnstico da Cidade de Cabedelo 2 .................................................................209 Relatrio sobre Dados e Informaes.................................................................210 Comentrio sobre os Diagnsticos......................................................................210 Contextualizao............................................................................................211 Descrio dos Resultados Pblicos Exerccio/2007............................................211 Lanamentos de Livros ABC Heretiano Henrique Pereira..................................212 Psicologia Organizacional (%) ...........................................................................213 Matria Prima Atmica (%) ...............................................................................213 Modelos de Relatrios Gerenciais......................................................................213 Modelo Movimento Financeiro.......................................................................215 Demonstrao de Resultado Econmico.............................................................216 Quadro Societrio..............................................................................................216 Quadro de Pessoal Quantitativo.......................................................................217 Ativo Circulante - Estoque Comrcio e Indstria ............................................. 218 Passivo Resultado Vendas................................................................................220

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Ativo Resultado Impostos................................................................................221 Ativo Resultado Custo Indireto Administrao...............................................222 Ativo Resultado Custo Direto Produo.........................................................224 Ativo Resultado Custo Complementar Vendas...............................................225 Ativo/Passivo Resultado Custo Financeiro x Vendas (%).................................226 Ativo Resultado Custo Direto Produo.........................................................227 Terminal Petrolfero..........................................................................................228 Moinhos de Trigo...............................................................................................228 Construo Civil..............................................................................................228 Dos Motis de Luxo...........................................................................................229 Concluso .....................................................................................................230

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CAPTULO ICARACTERSTICAS DE UM POVOO Estudo do homem na sociedade, traduzindo suas caractersticas, qualifica-se de Antropologia, contudo, vale a pena debruar em tal segmento para podermos dar continuidade ao aprendizado com profundidade. O homem na sociedade, principalmente quando ele demonstra curva de submisses, porque no alcanar seus Direitos ofertados pelo Estado Nao. Onde, para seu Desenvolvimento, necessrio que haja conhecimento, de vrios segmentos, e no se submeter a privilgio de alguns que se demonstram entendidos, esquecendo de aquilatar aquilo que de Direito, observe que temos uma DECLARAO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, publicada pela ONU, em 1946, rgo que atualmente conta com 192 ( cento e noventa e dois) pases colaboradores, onde a qual devemos estimular tal reconhecimento, para com a sociedade, e compreenso do Estado de Direito, para seu povo., e todos aqueles que congregam nossa Nao Continental. Portanto, o nosso entendimento, de que seja de fundamental importncia, e que o homem procure se aprofundar em conhecimentos introdutrios, de Direito, Historia, Filosofia, Sociologia, Antropologia, sobre esta ltima queremos enaltecer os nomes dos Antroplogos: Darcy Ribeiro e Gilberto Freire, e outras linhas do conhecimento, para que se obtenha um bom desempenho de conhecimento da sociedade em que vivemos, sem esse particular seremos apenas um nmero. Por gentileza queiram nos desculpar, pela maneira contundente, e forma de expresso, mas, com certeza, isso um alerta para que no se estabelea em lugar errado pensando que tudo est Certo! Lembrem-se de que a sociedade vive sobre um comando do Estado, e que tens que levar em considerao as Leis Civis da Nao.

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Assim sendo, caro leitor, procure interpretar da melhor maneira possvel, todas as expresses, que aqui esto sendo transmitidas. Por outro lado, nosso povo formado por uma miscigenao de raas, que envolvem Europeus, Africanos e Indgenas, todos com suas maneiras de comportamento, trazendo costumes, hbitos, e produzindo, pessoas diversificadas para um bom entendimento da atual sociedade.

POVO BRASILEIROQuando no descobrimento deste continente, sua populao era predominantemente de indgenas, formada por vrias tribos, notadamente sob diversos idiomas, onde poderamos distinguir os Tabajaras, Cariris, Potiguaras e os Tupis -Guaranis, no entanto, no ano de 1500, perodo do sculo XVI, surge os portugueses, como pioneiros dos descobrimentos, seguido de outros pases como: Espanha, Holanda, Frana, frica e Inglaterra. Todos com o objetivo de explorao de riquezas que sempre foram imensas, e que sem sombra de dvida ainda hoje predomina tais patrimnios. Nesse perodo, Portugal nunca deixou de importar povo africano para explorao de trabalhos forados na fabricao de produtos de seus interesses. Existindo assim verdadeiras batalhas e confrontos de interesses internacionais, para aquisies de Bens e Direitos. Mais tarde, os holandeses invadiram esta pennsula, que atravs de pesquisas, constatamos que recebeu o nome de Cabo Modelo, e que aps vrias dcadas se passou a chamar-se de Cabedelo. H outros pesquisadores que consideram o respectivo nome em funo da predominncia de vrias dunas de areia existentes na regio. Portanto, gostaramos de deixar registrado que o nosso povo uma verdadeira miscigenao de raas, e que teve como base fundamental os brasilindios .( ndios), em seus hbitos e costumes . Esta apenas uma retrospectiva de nosso povo regionalizado.

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DO FORTE DE SANTA CATARINAO Forte de Santa Catarina base para defender os interesses dos holandeses, aqui em Cabedelo, no entanto seu nome foi dado em homenagem a senhora Margareth irm de Mauricio de Nassau e que no ano de 1792 a construo se dava por acabada, e que serviu de base para contra atacar invasores, que se aproximavam. Por outro lado vale salientar que parte da Europa foi a precursora do nosso desenvolvimento, cultural e industrial. A alguns anos atrs, este empreendimento passou por um processo de revitalizao, para atendimento ao pblico, e que atualmente temos uma relevante visitao por parte da sociedade, servindo assim , como marco de sua histria. Portanto, para sua melhor compreenso elaboramos algumas planilhas de atendimento da visitao ao referido Forte de Santa Catarina, pea que faz parte de nossa historia da Paraba e porque no dizer do Brasil.

QUADRO DE FREQUNCIA DE VISITANTES

EVOLUO E QUEDA

Observao: Toda capitao de Recursos, revertida para manuteno e pagamento da mo-deobra, considerado irrelevante, em funo do preo atribudo para visitao. Portanto, seria muito interessante que os governos colaborassem.

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DOS PAIS

Inicialmente, gostaria de apresentar todos aqueles que fizeram e faz parte de minha famlia, da qual me orgulho de telos, que passam a serem identificados como segue: Severino Henrique Pereira, brasileiro nato, nascido na cidade de Serraria-PB filho de Luiz Henrique Pereira e senhora Ceclia dos Anjos, ambos agricultores, os mesmos no tiveram estudos mais souberam conduzir seus filhos com humildade e respeito um pelo outro, inclusive respeitando as leis do pas, porque tomavam conhecimento dito pelos outros de sua convivncia. O Senhor Severino Henrique Pereira, exerceu atividades de agricultor; operrio da construo civil; policial militar do estado da Paraba, e por ltimo estivador, chegando a responder como presidente interino do Sindicato dos Estivadores de Cabedelo na Paraba, nomeado pela Capitania dos Portos da Paraba, pessoa que sempre teve apoio de sua esposa em todos os momentos, inclusive assessorando na conduo de seus afazeres. Mais tarde, por ter sofrido um acidente, e ter havido desvio de coluna, o levou a requerer aposentadoria, que foi classificado como invlido para o trabalho, ficando assim aposentado pela Previdncia Social at seu momento de transio para outra dimenso.

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Georgina Henrique Pereira (Zenita), brasileira nata, nascida na cidade de Joo Pessoa - PB, filha do Dr. Joo Santa Cruz ( Advogado) e Maria Pereira da Cunha, natural de Pernambuco-PE, notadamente da cidade de Escada, descendente de indgenas, ela denominada concubina , porque ele era casado, e desse relacionamento nasceu uma filha, onde a mesma sempre conviveu com sua me at o trmino de sua vida., este av materno, os netos no chegaram a conhecer pessoalmente.

Georgina H. Pereira (Zenita)

Zenita chegou a concluir os estudos do segundo grau, e portava com destaque uma caligrafia que era invejvel a qualquer pessoa que a conhecesse. Desempenhou a funo de professora de Corte e Costura e que sempre congregava vrias alunas em sua residncia, e todas conseguiram xito na profisso de costurar.

DOS AVS PATERNOSLuiz Henrique Pereira e Ceclia dos Anjos, sempre foram agricultores, e tiveram vinte e dois (22) filhos, sendo uma Prole de pessoas humildes, onde desses nascimentos s se criaram dezoito (18). Neste casal existia uma F inexplicvel, todos eram catlicos, onde s se separaram um do outro com o consentimento de Deus, mas que tiveram uma vida exemplar para com os seus .familiares e a sociedade de modo geral.

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DOS AVS MATERNOSO av nato, Joo Santa Cruz, no teve aproximao, at porque minha av senhora Maria Pereira da Cunha, passou a ter novo relacionamento, com outra pessoa que se chamava lvaro Gomes Ribeiro, sendo assim pai adotivo de minha me, esse entrelace permaneceu durante quarenta e dois anos (42), e terminou o convvio com o consentimento de Deus. Este homem descende de portugus, e que foi dono de toda camboinha aqui em Cabedelo, e que logo aps um bom tempo teve a necessidade de comercializar com o estado a entrega dessa extenso territorial. Quando no recebimento dos Recursos, ficou como administrador o Sr. Evandro Gomes Ribeiro, denominado de sobrinho. Por outro lado, ns morvamos na mesma residncia, meus pais e meus irmos e minha av, sempre dividamos os custos da manuteno da famlia., meu pai exercia a atividade de estivador nesta cidade de Cabedelo-PB, todos viviam em plena harmonia, a residncia se situava na rua Cel. .Aureliano, 138 de esquina com Rua Slon de Lucena, bem perto da praia de Ponta de Mato, atingindo uma distncia de apenas quinhentos (500) metros. Lembrome bem que nos finais de semana a casa era cheia de gente, ou seja, visitado pelos seus filhos do casamento anterior com a senhora conhecida como Dona Ii me de Jos Ribeiro, Nilze, como tambm seus filhos Cremilda, Ione e outros mais que no me lembro. Quando meu av de criao (lvaro), faleceu, houve grandes problemas, por questes de disponvel monetrio que existia no banco em seu nome. Seus filhos deram entrada em juzo de uma petio para que fosse feito a partilha de bens, deixando de lado minha amada avozinha, e diante do acontecido, foi necessrio constituir advogado para que inpetrasse mandado de segurana, para que no houvesse o rateio do referido valor, e que houvesse justia, era de fundamental importncia que existisse o pedido de Inventrio, para que todos

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tivessem o mesmo direito incluindo minha av. Na poca o Juiz da comarca de Cabedelo era Dra. Helena Alves de Souza, que assim procedeu a concesso de liminar para o bloqueio dos Recursos requerido pelo advogado. Mais tarde minha av se torna membro da Igreja Congregacional na cidade de Joo Pessoa, e que logo em seguida se transferiu para a Igreja Evanglica Presbiteriana, aqui em Cabedelo e que durante este perodo tambm deu entrada na mesma Congregao uma das filhas do meu av lvaro, e baseado nas aes de respeito mtuo entre os evanglicos, conseguiram de minha av uma declarao de renncia de participao do Inventrio, onde a qual foi reconhecida em cartrio e anexada ao processo , ficando sem ter nenhum direito sobre os Recursos depositados, ou seja, com uma mo na frente e outra atrs. Mais adiante surgiu outra batalha, porque seus herdeiros alegavam que a residncia que morvamos tinha sido construda pelo seu pai lvaro, aonde s veio haver desistncia aps comprovao atravs de documentos, de todos os gastos com tal construo, onde os mesmos estavam em nome de minha av e de meus pais. Sendo que se no existisse documentos provavelmente todos ns estvamos na rua da amargura. E assim foi minha convivncia com os meus avs maternos, mas que todos contriburam com o melhor para seus netos que eles tanto estimavam.

AUXILIAR DE ENFERMAGEM-DCADA 1960O senhor Agricio Vicente da Silva, natural de Araruna-PB, exerceu funes na construo civil , estivador e auxiliar de enfermagem, filho de Manoel Vicente da Costa e Severina Maria da Conceio, casado com a senhora Zlia Trigueiro da Silva ( In Memorian), natural de Cabedelo PB, o senhor Agricio prestou servios na residncia do senhor lvaro Gomes Ribeiro, para ajuda-lo na recuperao da sade, e que sempre nos cativou com seu jeito simples de ser para com a familia, mais mesmo assim no

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chegamos a ter xitos na sade, vindo a falecer aps alguns meses. Ao senhor Agricio e seus familiares deixamos as nossas mais sinceras homenagens e felicidades, sendo que do seu enlace matrimonial, nasceram os seguintes filhos: Ronaldo Trigueiro da Silva Maria de Ftima Trigueiro da Silva Jos Carlos trigueiro da Silva Maria Jos Trigueiro da Silva Jos Fernandes Trigueiro da Silva Rosa de Lourdes Trigueiro da Silva Francisco de Assis Trigueiro da Silva Maria Cristina trigueiro da Silva Jos Eurico Trigueiro da Silva Ana Lcia Trigueiro da Silva Vilma Regina Trigueiro da Silva Manoel Trigueiro da Silva

DOS IRMOSMeus pais tiveram trs (3) filhos, sendo mais um adotivo do sexo feminino, e que portam os nomes de: Heretiano Henrique Pereira; Janete Henrique Pereira; Austricliano Henrique Pereira e Vernica Henrique Pereira, todos legalmente registrados..Os trs primeiros foram nascidos em Cabedelo, assistido por uma parteira chamada de senhora parteira Maria Pod, o terceiro, tambm nascido em casa sobre a responsabilidade da Sra. Ins Maria de Oliveira, e acompanhada do esposo da paciente, e a ltima filha, recebido aleatoriamente, por pessoa no reconhecida, mas que aps alguns meses se chegou a concluso de que a mesma apresentava caractersticas e indcios de que ela filha legitima do Sr. Severino Henrique Pereira, e que ns no necessitvamos de fazer exame de DNA para tal comprovao.

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DAS AMAS DE LEITEAs Senhoras Jlia Augusta da Silva (Enias), e Quitria Feliciano dos Santos, ( In Memorian), pessoas de relacionamento de meus pais, Severino Henrique Pereira e Georgina Henrique Pereira (Zenita), onde ambas forneceram leite materno para Heretiano, filho que nasceu raqutico, e que necessitava do produto para sua sobrevivncia, onde sua me no comportava disponibilidade. Portanto, os laos de amizades foram de forma expressiva, e mais tarde seus filhos , passaram-se a serem considerados de irmos, onde so conhecidas como: (Branca e Ftima).

DOS AMORESpoca de solteiro, mas sempre primando por um comportamento justo diante da sociedade, e mantendo bons relacionamentos, mesmo sendo estudante humilde, tinha um nome a zelar de famlia e que at os dias de hoje predomina tais decises. Minha primeira namorada que se chamava Maria Jos ( Zez), filha da professora Dora do Vale, era um relacionamento de adolescente, mas ficou marcado em minha vida. O destino fez com que no prossegussemos com tais afinidades de um para com o outro, e assim, nos separamos definitivamente. Ela viajou para o Rio de Janeiro com sua me e no mais a tive notcias. Onde atualmente tomei conhecimento de que ela passou pela transio que Deus o reservou aqui na terra, portanto, considerado misso cumprida, apenas, lembranas daqueles bons momentos de relacionamentos.

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No ano de 1969, quando chamado a participar de um evento no Colgio Imaculada Conceio, aqui em Cabedelo, poca em que trabalhava na Prefeitura, encontrei uma pessoa que me chamou ateno, um pouco tmida, mas fez com que eu me interessasse profundamente, larguei tudo e passei a admira-la. E, assim comeamos a manter um relacionamento interessante de um para com o outro, me considerava um apaixonado, neste ano contava com dezoito (18) anos de idade, muito novo para tal interpretao, mas mesmo assim estava estabelecido nosso namoro. Considerava grande felicidade. Entretanto, para os meus familiares foi uma verdadeira bomba, ningum aceitou minha deciso de manter tais atenes, e minha famlia em hiptese alguma no concordou com minhas decises. Mas mesmo assim, conseguimos d prosseguimento ao relacionamento to desejado, culminando, aps cinco (5) anos, a deciso histrica de casar, contava com vinte e trs (23) anos de idade. Esta pessoa que escolhi se chama Ana Nri Ribeiro da Silva, filha da professora Ester Ribeiro da Silva, casada legalmente com o Sr. Vicente Ferreira da Silva ( Pit), e que o mesmo desempenhou o cargo de maquinista da rede ferroviria desta cidade, atendendo viagens para a capital e interiores.

DO CASAMENTOPrecisamente, no dia quatorze (14) de dezembro de mil, novecentos e setenta e quatro ( 1974), eu e Ana Nri Ribeiro da Silva estvamos realizando nosso Enlace Matrimonial, na Igreja Sagrado Corao de Jesus, dirigido pelo Padre Antonio em Cabedelo-PB, onde ela passaria a chamar-se de Ana Nri da Silva Pereira, na presena dos amigos e pessoas de nosso relacionamento, e tudo que me surpreendeu foi a falta dos meus familiares na passagem to singela em minha vida, apenas se encontrava a prima Almerinda Figueiredo e seu esposo Joaquim Candido Barbosa ( Japo). Assim sendo eu acabava de entrar em desafios da vida com meus familiares. Por outro lado passamos a residir a Rua Cleto Campelo, 110 na mesma cidade, residncia esta concedida pela sogra Ester Ribeiro, e que passamos um bom tempo na respectiva morada.

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DOS FILHOSAps dois anos de casados, surge nosso primeiro filho, que recebeu o nome de Hmili da Silva Pereira, atribudo pelo seu pai, onde o mesmo nos preocupou bastante por ser raqutico, sem esperana de vida longa, mas Deus no consentiu sua transio. E depois de mais dois anos mais um filho, desta vez uma menina, que se chama Hemilana da Silva Pereira, nome dado pelo casal, e aps mais um ano e meio, mais uma filha que se chama Heriely da Silva Pereira, nome distinguido pela sua tia Maria de Lourdes (Dinha). Formada a famlia to desejada. Hoje todos de maior idade, estudando e trabalhando, dentro de um contexto transparente de educao familiar, sem anomalias de comportamento.

DOS FILHOS DA PROFESSORA ESTER RIBEIRO

A senhora Ester Ribeiro da Silva, natural desta cidade de Cabedelo, era casada legalmente com o senhor Vicente Ferreira da Silva (Pit), pessoa de alto conceito na sociedade local, funcionria pblica estadual, notadamente desempenhou a funo de professora por muitos anos, locada

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no grupo Escolar Pedro Amrico, aqui nesta cidade de Cabedelo, sempre foi pessoa de relevantes conhecimentos, sendo que de seu enlace matrimonial nasceram os filhos: Antonio Ribeiro da Silva Joo Ribeiro da Silva Luiz Ribeiro da Silva Severina Ribeiro da Silva Maria Bernadete Ribeiro da Silva Maria de Lourdes Ribeiro da Silva Maria Elizabete da Silva Adalberto Ribeiro da Silva Ana Nri da Silva Pereira Ana Lcia Ribeiro da Silva

DOS GENROS E NORAS DA PROFESSORA ESTER RIBEIROA senhora Ester Ribeiro da Silva, Diplomada pela Escola Normal da Capital, Joo Pessoa, e que durante vrias dcadas exerceu o cargo de Diretora do Grupo Escolar Pedro Amrico. Portanto, congregou como seqncia de sua famlia os Genros e Noras, onde os quais sempre demonstraram respeito e admiraes pela pessoa que era, em sua forma de ser, e que configuramos os seguintes nomes: Elias Freire Leite Valdir da Silva Jos Coelho da Silva Joel Pinto de Figueiredo Pedro Florncio da Silva Heretiano Henrique Pereira Anady Ribeiro da Silva Cremilda Ribeiro da Silva Azoceris da Silva Josineide Freire

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DAS ESCOLASQuando eu e Janete comeamos a d inicio ao aprendizado das primeiras letras, foi com nossa vizinha professora Sra. Erundina Brasiliano Vieira, de inicio foi muito difcil, pois na poca existia uma imposio para que o aluno aprendesse diante de uma palmatria de madeira que amedrontava todos os alunos, porm vale salientar que nunca recebemos nenhum castigo imposto pela professora. Esses primeiros passos ns nunca esquecemos em nossas vidas. Depois de um bom tempo passamos para outra escola que era mais avanada sobre a direo da professora Graciete Fernandes, esposa de Celso estivador, tambm residente Rua Slon de Lucena. Comevamos nossa jornada de aprendizado, lembro-me bem que estudamos em um livro chamado Cartilha do Povo. Fomos ficando adiantados nos estudos e passamos a estudar com as professoras Orlandina Bezerra de Souza esposa do atleta de futebol Senhor Alulson Bezerra de Souza (Gara), depois passamos a estudar com outra professora chamada dona Maria Jos Loureno (Zeza), irm de Guilherme Loureno da Silva, ambos irmos de Joo Loureno da Silva, ex-esposo da professora Valdenice, que trabalhava na Empresa de Energia Eltrica de Cabedelo, a Escola se instalava na Rua Slon de Lucena em frente ao atual campo de futebol Francisco Figueiredo de Lima. Todas essas Instituies eram particulares que proporcionaram base para a seqncia dos estudos.

ESCOLAS OFICIAISA primeira escola considerada oficial foi o Grupo Escolar Maria Pessoa, situada rua Aderbal Piragibe, onde a mesma era administrada pela Prefeitura da cidade. Lembro-me que tivemos bons professores, como: Helena tula, Dorinha do Vale, Arlene Ladisla, Creuza Rocha, Helena Vieira,

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Aleginalda Maciel, Ldia e outras mais que no me lembram. Tivemos bons aprendizados, isso significa que toda base dos estudos do primrio foi bem feito sendo que tambm estudamos no Colgio Joo XXIII, que tinha como diretora a professora Maria do Carmo, e assim conseguimos deixar armazenadas muitas informaes teis para conviver na sociedade. Nesta poca existiam muitas brincadeiras, mas eu sempre fui um pouco tmido. poca em que comeamos a entrar em fase de dificuldades, e lembro-me que antes de entrar na classe, todos tnhamos a obrigao de cantar o Hino Nacional com a mo no peito, e em um destes dias eu no tinha tomado caf, por circunstncias alheia a nossa vontade. Lembro-me que no quis cantar o hino, isso foi um tumulto, e parei na secretaria da escola, onde o diretor era o Sr. Ednaldo Soares de Castro, fui mandado embora e somente no outro dia que consegui entrar no colgio acompanhado dos meus pais, o que ficou decidido atender a metodologia aplicada ao alunado.P o r t a n t o , chegamos a concluso dos estudos do primrio nesta Escola, e partimos para nova fase, e antes de entrar no Curso Ginasial, tnhamos que fazer o estudo de Exame de Admisso, para estudar no Colgio Estadual de Cabedelo, conseguimos passar e prosseguimos o aprendizado, l todos os professores procuravam transmiti suas aulas, mostrando que o aluno deveria tomar conhecimento de todo aprendizado de maneira contundente, e eles alegavam que tudo que estava sendo transmitido serveria para toda a vida. Esta escola mantinha um laboratrio situado rua Presidente Joo Pessoa, em frente ao Porto da cidade para estudos de anatomia do corpo humano, aulas muito interessantes. Tivemos como professores: Dr. Jlio Aurlio Moreira Coutinho, Guaracy, Joo Borges, Nunes, Jos Alves de Oliveira, Seta, Telma Sena, Valdenice Cardoso, Maria Figueiredo, Ccero, Amlia Xavier, Chirle,Valdete Cardoso, e outros mais que me falha a memria. Por outro lado, chegamos a concluir o curso ginasial no citado colgio, e partimos para prestar provas baseado no antigo artigo noventa e nove (99), concedido pelo Estado, e assim o fizemos, concluindo o ginsio.

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Logo em seguida, consegui matrcula na Escola Academia do Comrcio Epitcio Pessoa, em Joo Pessoa, para fazer o curso de Tcnico em Contabilidade, chegando a cursar at o segundo ano, porque tive necessidade de viajar para a cidade do Recife, l chegando, procurou dar continuidade ao curso na Escola Tcnica do Comrcio, no centro da cidade, onde surgiu atropelos de ordem legal, e retornou a cidade de Joo Pessoa, matriculandose na Escola Presidente Getlio Dorneles Vargas, concluindo o referido curso. Durante toda essa fase de estudos, j trabalhvamos no segmento de contabilidade, sempre se destacando na elaborao dos Relatrios Financeiros das Entidades. Logo aps a concluso do curso , procurou o Conselho de Contabilidade para efetuar o seu registro, que lhe foi concedido o de nmero 2687, considerado at o momento atual, em seu desempenho profissional, e que alm do mais nunca respondeu por nenhum ato de ordem criminal. Atualmente deu inicio ao Curso de graduao em Gesto Financeira, em Faculdade Privada.

DO PRIMEIRO TRABALHOMeu primeiro trabalho foi na loja de tecidos do meu padrinho Sr. Augusto Pires, comerciante de Cabedelo, aprendendo fazer metragem e corte na venda do tecido, e outros produtos, como instrutor o Sr. Valdemir (in memriam), pessoa de confiana do padrinho. Durante esse aprendizado, eu recebia alguns recursos monetrios a ttulo de gratificao, como tambm tecidos para fazer camisas e calas para o trabalho, foi muito gratificante todo esse perodo dessa experincia, alm do mais tnhamos que levantar o estoque por espcie, para informar ao contador que controlava os informes financeiros.

DAS EMPRESASPrefeitura Municipal de Cabedelo Cabedelo Industrial S.A. Moinho de Trigo Gigante dos tecidos Ltda. George Cunha Ferragens Ltda.

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DOS COMENTRIOS1 - Entidade Pblica I Meu pai senhor Severino Henrique Pereira, sempre teve bom relacionamento com o prefeito da poca, no ano de 1969, que era o Sr. Luiz de Morais Fragoso que o solicitou do mesmo uma colocao para seu filho Heretiano, e que na semana seguinte o foi chamado para exercer o cargo de Escriturrio, quando no recebimento da notcia, deixou de trabalhar na loja do padrinho (Augusto Francisco Pires), passando ento a assumir o referido cargo no departamento de Educao, notadamente no Grupo Escolar Maria Pessoa, escola que j tinha sido aluno. A estada durou pouco, porque logo em seguida foi solicitado pelo Departamento de Pessoal da Prefeitura, para elaborao das folhas de pagamento que seria semanal, e mensal, tnhamos como responsvel pelo departamento a Srta. Adeilde Virgnio, pessoa de relevncia profissional dentro da Entidade, da ento fiquei na confeco de todas as folhas de pagamento, tanto semanal quanto mensal, e muitas das vezes ajudando nos pagamentos. Entretanto, para elaborao das folhas parciais, existia um apontador, responsvel, Sr. Agnaldo Pinto do Amaral, pessoa de confiana do prefeito. Depois de alguns meses, fui requisitado para o departamento de finanas, que tinha como responsvel a Srta. Edna Frana, entretanto, a requisio era porque dois dos funcionrios estavam sendo transferidos para a Caixa Econmica Federal, situada Rua Aderbal Piragibe, ambos conhecidos como Aderbal Miranda e Danilo Figueiredo, baseado nesses procedimentos os mesmos passaram a ser funcionrio da referida entidade. Passaram-se um bom tempo, e durante este perodo aprendi fazer empenho de acordo com a documentao que o acompanhava, procedendo

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todas as classificaes, eu estava diante da Contabilidade Pblica de acordo com a Lei 4.320/64, foi muito salutar, mas depois fiquei chateado por circunstncias polticas, e achei conveniente d entrada ao pedido de Demisso, e assim o fiz. Fiquei parado por alguns meses, na poca estudava no Colgio Estadual, e procurei o professor de historia geral, Dr. Jlio Aurlio Coutinho, para que me fosse dado uma carta de apresentao para o Moinho Cabedelo, e assim fui atendido, sendo logo em seguida contratado como auxiliar de escritrio, passei a ter um ganho de capital, trs vezes mais do que ganhava na Prefeitura. Nesta empresa tive a oportunidade de passar por quase todos os departamentos, sendo que a ltima funo exercida foi a de mecangrafo, respondia por toda a escriturao dos Fatos Contbeis, em uma mquina automtica de marca Ascota com referncia 170/5 processando os registros para a elaborao dos balancetes, para definir se houve Lucro ou Prejuzo Lucros e Perdas Lei 2627/40, sendo que logo depois surgiu a Lei 6404/76, que modificou toda estrutura existente na contabilidade, onde passamos a elaborar nova estrutura de plano de contas, para o desempenho das atividades econmicas e financeiras. Portanto, permaneci, nesta empresa durante cinco (5) anos, deixando a pedido, por ter havido conflito com o chefe do Escritrio Sr. Matias. A entrei no mercado de trabalho com timo conceito, porque no existia mecangrafo suficiente para atender a demanda. Hoje, deixo as minhas sinceras congratulaes a todos aqueles que contriburam para meu Desempenho Tcnico e Cientfico, e agradecer de forma contundente ao Gerente Administrativo da poca Senhor Joo Batista Mendes de Lacerda, pela oportunidade que me foi concedida. 2. Empresa II Fui apresentado a esta empresa atravs de um amigo que conhecia meu trabalho, e assim fiquei contratado como gerente administrativo financeiro, e respondendo pela contabilidade, mas o contador legal era o professor Garibaldi de Arajo Dantas, pessoa de alto nvel intelectual, notadamente em contabilidade, e que o mesmo ensinava na Universidade Federal da Paraba. Esta empresa era composta por sete filiais e uma matriz, o fluxo de papel era bastante expressivo, durante todo o dia

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no parvamos, tnhamos a obrigao de fechar o balancete no dia dez (10) do ms subseqente, data que era insuficiente por motivos da entrega de malotes via correio. O professor gostava muito do meu desempenho profissional, e baseado no conhecimento que eu portava, ele fez um convite para trabalhar em outra empresa, com salrio dobrado, e que de imediato o aceitei, pedindo demisso desta empresa que trabalhava. 3. Empresa III. Esta foi a empresa que o professor tinha indicado, para que eu desse seqncia aos meus conhecimentos administrativos e contbeis. Assim sendo, assumi o cargo de gerente administrativo financeiro, e contabilidade, sendo que o contador legal era o professor Garibaldi de Arajo Dantas. Tive muito trabalho, porque a empresa mantinha a escrita manual e tudo era rstico, dentro de novos conceitos a serem aplicados, para a elaborao das demonstraes financeiras, nesse perodo existia uma movimentao bastante relevante na rea de construo civil, e tnhamos muita venda. A empresa providenciou compra de mquina de mecanografia de marca Audit 1513 e todos os componentes de necessidade, estava instalado novo escritrio, como tnhamos acreditados. Elaboramos uns dois Balanos, porm existia uma funcionria intolerante, onde a mesma contava com muitos anos de casa e se considerava intocvel, at a tudo bem, mas surge outra funcionria que tinha sido admitida sobre minha responsabilidade, essa, eu tomei deciso de manda-la embora, foi um pingo dgua, a diretoria no gostou da deciso, e para que eu no ficasse desmoralizado pedi demisso, ficando mais uma vez parado em meus afazeres. 4.Empresa IV Recebi comunicado atravs de uma agncia de Recursos Humanos para me apresentar nesta empresa que funcionava na cidade do Recife, e assim o fiz. Sendo que, quando da entrevista ficou definido que eu deveria viajar para o Rio de Janeiro para fazer estgio e aprendizados dos mtodos de gerenciamento da empresa, chegando l, passei por vrios departamentos, sendo que o tempo de permanncia deveria ser de pelo menos

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quinze (15) dias, coisa que no ocorreu, e que aps uma semana fui devolvido para a filial do Recife, assumindo o cargo de Assistente Administrativo Financeiro. A empresa atravs de seu representante legal, providenciou de imediato, uma Procurao Pblica outorgando poderes para gerenciamento da filial, porque se tratava de pessoa de confiana da administrao, e que a partir desta data os cheques no seriam assinados isoladamente, e sim em conjunto com outro gerente. Isso foi exatamente o X da histria, na poca os cheques poderiam ser assinados sem identidade, ou seja, ao portador, atitude que no aceitei de minha parte, e s foi o que restou para mim, fui demitido sumariamente por no atender os princpios estabelecidos pelo gerente regional, muito embora estivesse em desacordo com a referida procurao pblica. Concluso: o que existia realmente, era um rateio de recursos entre os gerentes e vendedores, sendo que eu deveria aceitar as operaes, mas ficaria de fora. Era uma verdadeira parafernlia de operaes comerciais, a empresa para comercializar exigia alienao do bem, e isso os vendedores no queriam aceitar, embaraando todas as operaes comerciais, de acordo com o estabelecido pela empresa matriz. Por outro lado, o vendedor era o mesmo cobrador, nesta poca ns tnhamos um efeito inflacionrio bastante elevado, e quando os vendedores recebiam do cliente depositavam em suas contas, e quando na prestao de contas, s apresentava o valor principal, causando prejuzo para entidade. Outra operao que muitas das vezes era comum quando recebia juros sobre o atraso do ttulo, esse juro quitaria contas de outros clientes, mesmo sem haver quitao. As operaes sempre apresentavam fraudes mancomunadas com os vendedores. Concluso: pulei uma fogueira, e que mais tarde poderia responder criminalmente, por formao de quadrilha e apropriaes indevidamente de Recursos. 5.Empresa V. Fui procurado por uma pessoa que era funcionrio do Banco do Brasil, para preencher o cargo de Gerente Administrativo Financeiro

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de Valores, esta empresa situava-se em Joo Pessoa, seu representante legal, Osmar Salvado de Lima ( Aracati), marcou entrevista comigo e assim foi feito, sendo que fui aprovado para assumir tal cargo, era um universo desconhecido, nosso produto era servios no transporte de valores (frete), junto ao sistema financeiro do estado da Paraba. Resolvi tudo dentro da metodologia estabelecida, existiam grandes atenes para comigo, e respondia como procurador da referida entidade. Comecei a ficar preocupado, porque seu scio gerente queria muitas das vezes que fosse feito o transporte, sem carro blindado. Isso foi muito ruim, porque existia seguro para valores em trnsito, e o contrato deixava esclarecido que o transporte tinha que ser em carro com segurana.. Portanto, partindo desse principio, tomei uma deciso, a de pedir demisso da empresa por no se adequar aos princpios estabelecidos. 6. Empresa VI Esta empresa publicou em jornal da cidade, que necessitava de um profissional com mais de cinco anos de experincia na rea de contabilidade e que tivesse conhecimento de administrao, caso existisse interesse enviar curriculum para caixa postal x , e aguardasse seleo para contato, baseado nestas informaes, enviei o referido documento para competir tal vaga. Passando-se os quinze (15) dias recebi a notcia de que teria sido selecionado para entrevista que deveria ser no dia tal, e aps ser entrevistado, aps alguns dias fui chamado para assumir o cargo, sendo que quem ajudou na seleo foi uma pessoa que tinha sido meu assistente na empresa Gigante dos Tecidos. Na poca havia um efeito inflacionrio muito relevante, e a entidade no queria atualizar o salrio, que estava sendo corrodo pela inflao. Procurei a diretoria para resolver tal situao, assunto que no foi revisto. E, assim tomei deciso de pedir resciso contratual. 7. Outras Empresas VII. Sempre desempenhei cargo de alto nvel dentro das empresas, e geralmente atuei como Gerente Administrativo, inclusive ensinando aos Contadores, que muitas das vezes se deparavam com situaes que no sabiam resolver, eu tinha a obrigatoriedade de solucionar o problema.

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Quantos contadores no sabiam fazer a Correo Monetria, baseado no DL 1598/77, e eu tinha que ensinar os procedimentos dos clculos e fechamento do resultado, que deveria ser credor ou devedor , dependendo da classificao do patrimnio da empresa. Quantas vezes trabalhamos com contadores que no sabiam fechar as Demonstraes Financeiras, mesmo tendo curso de graduao, e sempre os ajudei. Portanto para concluir nossos comentrios profissionais, baseado apenas em situaes introdutrias, o que existe mesmo so fraudes, e seus representantes acham que os contadores tm a obrigatoriedade de fazer o que eles ditam, e foi por tudo isso que trabalhei em vrias Entidades e nunca me curvei para concordar com atitudes criminosas. Hoje ns temos o novo Cdigo Civil, Lei de n 10.406/02, que classifica o Contador como Co-autor dos procedimentos operacionais, que vo de encontro a legislao , podemos distinguir muitas das vezes com omisses e registros de fraudes.

REVOLUO DE 1964Perodo negro para os brasileiros, onde os dirigentes da Nao nem sequer respeitaram a DECLARAO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, publicada em 1946 e este movimento afetou bastante todos os porturios, nesta poca comevamos outra fase de dificuldades, porque alm das greves, existia poucos navios no porto, dificultando a vida de todos que sobreviviam destas operaes porturias de Cabedelo. Lembro-me bem que as reunies dos Sindicatos eram organizadas em minha residncia s escuras, para evitar atenes da sociedade, tnhamos como presidente das reunies o Pe Alfredo Barbosa e todos os presidentes de Sindicatos, arquitetando o que eu no sabia, apenas ficava com muito medo porque o exrcito estava instalado na cidade, e que muitas das vezes estava como comandante o filho da Sra. Ester Ribeiro da Silva, a procura dos agitadores, que eram considerados subversivos, alguns dos participantes das reunies que me lembro so os senhores: Raimundo Dornelas, Filemm de Figueiredo Nbrega, Severino Guilherme,Ernani Siqueira e outros . No perodo das reunies sempre estava

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chovendo, e em nossa residncia havia uma sala imensa com uma grande mesa, onde a qual serviria para as conversaes, e decises administrativas a nvel nacional. Todas essas pessoas considervamos leigas. Minha me fazia parte de uma escola denominada de CEPL - Campanha Estadual de Alfabetizao Popular, mantida pelo governo do Estado, que na poca era Dr. Pedro Moreno Gondim, e um belo dia houve reunio na cidade de Joo Pessoa, com os membros dessa entidade, para tomada de diretrizes administrativas. E todos os membros que estavam na oportunidade foram presos e humilhados pelo poder militar, minha me s no entrou nessa situao porque neste dia ela no participou da reunio. Em casa ns tnhamos muitos materiais didticos para ensinar ao povo analfabeto como deveriam se comportar diante da sociedade demonstrando seus direitos e obrigaes, que nada existia de subverso. Ns tnhamos um vizinho que na poca era capito do exrcito e meus pais procuraram orientao de como deveriam dar fim aos materiais que estavam sobre suas responsabilidades, e que era motivo para responder criminalmente pelo fato de incentivar a subverso. ( !!! ) Neste perodo passamos muitas dificuldades, porque o trabalho estava escasso, e meu pai no obtinha Recursos Monetrios, para manuteno da casa, muitas das vezes almoamos mamo verde cozido com leite de Coco e Arroz Branco, e que por sinal tinha o gosto de camaro, amenizando nossas necessidades. Por outro lado, tnhamos um vizinho amigo que nos acompanhvamos, de nome Antonio Fernandes Barbosa ( Barbosa). Onde mais tarde ingressou na Marinha de Guerra do Brasil, sendo que hoje se encontra reformado, no sabemos qual sua patente, e que atualmente reside no estado do Rio de Janeiro com sua prole. Se passando mais alguns meses, surgiu para populao carente donativos vindo dos Estados Unidos da Amrica do Norte, de acordo com convnios estabelecidos, denominado de Aliana para o Progresso, e isso nos salvou, nossa alimentao muitas das vezes dependia desta cesta bsica e praticamente os nossos cabedelenses se apropriavam dessa alimentao para sobrevivncia.

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Portanto, o que ficou caracterizado que houve uma revoluo sobre tirania em cima daqueles que nunca foram a uma universidade, e nem to pouco tiveram o privilgio de estudar para defender seus direitos, sabe-se que houve o desaparecimento de muitos confrades, pessoas humildes que nunca provocaram maldades, mas esta o Estado ficou em dbito com a sociedade pelas barbrie cometidas. Hoje h quase quarenta e cinco (45) anos que sabemos distinguir que todo esse povo jamais sabia nem si quer o que significa subverso. Para esta fase fica meu repdio a todos aqueles que participaram de forma ativa de represlia aos fracos. E, agora ser que todos os brasileiros so subversivos? Onde no existe mais Estado isolado, e sim Estado Nao. Para uns poucos que se achavam entendidos. Hoje no mais aceitamos essas atitudes retrgradas de alguns porque no existe mais fronteiras, e que podemos, estudar o entrelace de informaes para o crescimento do homem na sociedade a nvel nacional e internacional. Hoje em dia ns estamos em um perodo, onde a informao atmica, onde o homem sabe o que vem a ser Fsica Quntica. Ficamos na obrigatoriedade de no aceitar determinadas diretrizes que venha denegrir a imagem do homem dentro desta sociedade. Lembre-se, que hoje temos uma Democracia, muito embora seja entre aspas. Quando criado qualquer rgo se faz necessrio que se faa reflexo, se ela vai de encontro aos princpios de liberdade do homem, caso venha a existir tais procedimentos, de preferncia voc deve se ausentar definitivamente, porque s assim o Estado ter mais responsabilidade com o HOMEM.

DAS AMIZADESMeus pais eram bem relacionados na comunidade no bairro de Ponta de Mato, onde residiam nesta cidade, sendo que vale destacar a senhora D. Joana Batista Beiriz Fernandes (Anoca), tia da DIGNISSIMA jovem professora ANADE BEIRIZ,( In Memorian), era professora Diplomada pela Escola Normal da Paraba, em maio de 1922, onde teve como colegas de classe: Berengere

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Mindello, Amlia Feitosa, Ansia Carneiro da Cunha, Elvira Lianza, Rita Miranda Trocolli e Otilia Xavier, sendo que ela lecionava na Escola Colnia dos Pescadores em Cabedelo, pessoa de relevncia em conhecimentos para a poca. Sendo que esta manteve envolvimento com o Advogado Joo Duarte Dantas, residente na cidade de Campina Grande-PB, e ouvi dizer que o mesmo desembarcou no Porto de Cabedelo, e passou a noite em casa de familiares e que no dia seguinte partiu para a cidade do Recife, e no dia 26 de julho, na Confeitaria Glria, aconteceu o fato, sendo acusado do assassinato do Presidente Joo Pessoa Cavalcanti de Albuquerque ( 1928/1930), na Confeitaria Glria, sendo preso e decapitado na cadeia pblica. Por outro lado a Srta. ANADE BEIRIZ tambm foi presa, ficando no Asilo Bom Pastor, situado rua Benfica, no bairro de Madalena no Recife, onde h indcios de que ela tenha sido envenenada., considerada assassinada, sendo que seu corpo foi enterrado em cemitrio da mesma cidade como indigente em lugar ignorado. Atualmente, ainda residem em Cabedelo suas primas e primos e que so: Alba Beiriz de Carvalho; e Vicentina Beiriz de Carvalho, e que exerceram a profisso de professora do ensino primrio, lotadas na secretaria de Educao desrte estado. Seus pais se chamavam Jos da Costa Beiriz e Maria Augusta da Costa Beiriz, ele funcionrio da imprensa oficial do estado, e residia rua da Repblica, em Joo Pessoa, sendo que todos ainda residiram nesta cidade de Cabedelo. E, de acordo com informaes eram Pessoas de grande relacionamento e fino trato. Portanto, aps vrios livros pesquisados constatamos que esta poca era de selvagerias, tendo como participantes ativos diversos Anti-Cristo e Fariseus, muito embora existisse colaborao acentuada do CLERO, composta de uma confraria que apenas galgavam Recursos Financeiros e Patrimnios. Assim sendo deixamos nosso repdio a toda essa metodologia da poca, aplicada a uma sociedade embrionria da Tecnologia, perodo em que era administrada por decises NEGRAS, que atualmente consideramos pginas do passado, definida apenas como histria.

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IN MEMORIAN DAS AMIZADESO nosso pensamento, de homenagear todas as pessoas (In Memorian), que estou indicando em seguida, onde, noventa e nove por cento mantive um relacionamento agradvel, familiar e acima de tudo, voltado para um aprendizado em comportamento na sociedade, porque assim se tornou um legado para minha vida de hoje. Portanto, para aquelas famlias que ainda restam, minhas sinceras congratulaes e apreo. Sarafim Rodriguez Martinez UFPB Isabel Chaves da Silveira Marinnio Lopes de Mendona Joo Jos Viana Joca pai velho Slon Lopes de Mendona Ceclia Herminia Ramos Rosa Herminia dos Santos Isabel Camilo Jornalista Sr. Tancredo Angelina Tavares da Silva Manoel Mangaba Angelita Figueiredo Gentil Paiva Ana Tito Figueiredo Joaquim Candido (Japo) Onaldo Montenegro Antonio de Enas Jos Gouveia Neto Berto Virginio da Silva Osvaldo da Costa Diniz Jos Primo Viana Ernani Siqueira Joo Franco Joaquim Noberto

44 Jos Vale da Silva Luca do Vale Jos Batista Adeilde Virginio da Silva Pedro Justino Gomes Martim Freire do Nascimento Sebastiana Freire da Conceio .Severino Gregrio da Silva Ingnes Coelho da Silva Manoel Coelho Maria Coelho Joo Moiss dos Santos (Joo China) Antonio Moreira Cardoso - Big

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CAPTULO IIBASE DE COMUNICAOEsta foi criada nesta cidade de Cabedelo, por um Tcnico em Eletrnica, pessoa humilde mais de grande destaque em seu Ofcio Profissional, conhecido com o nome de Sr. Antonio Gomes da Silva Dezinho- ( In Memorian), onde o mesmo na dcada de 60, instalou estrutura para comunicar-se com toda Europa e Amrica Latina, porm no havia licena para funcionamento, onde mais tarde foi preso pelo Departamento de Exercito, em plena Revoluo de 1964. Mas por isso no deixamos de reconhecer sua inteligncia. Portanto, aos seus familiares nosso apreo e admirao.

PRAAS DA CIDADEUma das primeiras Praas foi a quatro (4) de outubro, atual Praa Getlio Dorneles Vargas, mesmo no centro da cidade, onde a qual foi inaugurada em dezembro de 1954, sendo que atualmente se encontra reformada de forma expressiva, para o aconchego da cidade, e admirao daqueles que a visitam.

NOME DAS PRAIASNotadamente, a cidade de Cabedelo, denominada de Pennsula, composta de vrias praias, e que podemos distingui-las com seus nomes, que ora configuramos: Ponta de Mato Miramar Formosa *

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(*) Nome dado por Castro Pinto, e aprovado por uma equipe de jovens, e comemorado esta nomenclatura no dia 15 de janeiro de 1906.por se tratar de uma praia que existia muitas festas e freqentada por vrias autoridades da capital e do pas, permanecendo at os dias atuais.

ASSOCIAO DOS PRTICOS DE CABEDELO-PB

Esta Entidade legalmente constituda no pas atravs do Decreto 79 de 23 de dezembro de 1889, de longos anos, com reconhecimento da Marinha do Brasil, sendo que atualmente o CONAPRA-Conselho Nacional de Praticagem, foi fundado em 1975, e que tem como objetivo a prestao de servios, notadamente para comandar os navios nas entradas e sadas para os Portos. Assim sendo, transferimos para seus os nomes de alguns Diretores e funcionrios que fizeram e faz parte desta to conceituada Organizao, nesta cidade de Cabedelo, que ora configuramos: Francisco Pedro de Figueiredo- In Memorian Manoel de Figueiredo Miranda Nozinho

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Manoel Pires do Amaral Jos Teles Joaquim Jlio In Memorian Israel Tito de Figueiredo- In Memorian Aniel Tito Figueiredo In Memorian Antonio Catarino de Sena (Seu Cabedelo)- In Memorian Jos Evangelista do Nascimento ( Jos Polvo)- In Memorian Severino de Figueiredo Miranda ( Silas) In Memorian Antonio Bezerra da Silva In Memorian Antonio Viana da Silva (Boneco)- In Memorian Arthur Gomes Viana (Pituca)- In Memorian Augusto Soares da Silva In Memorian Antonio das Neves Viana Robinson Koury Viana da Silva Juarez Koury Viana da Silva Ivan Carlos Silva Miranda

CABEDELO DISTRITO

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EMANCIPAO DA CIDADE DE CABEDELOInicialmente Cabedelo foi Vila, depois Distrito, sendo que no ano de 1950 sua populao era aproximadamente de 7.404 habitantes, e por ltimo o Deputado Dvila Lins, apresentou Projeto de Lei de n78/56 junto a Assemblia Legislativa do Estado, para que fosse feita a Emancipao para Cidade de Cabedelo e que foi aprovado atravs da Lei 1631 de 12.12.1956, onde recebeu o nome de cidade, publicado pelo Dirio Oficial do Estado da Paraba, domingo 16.12.1956 que de agora em diante, passar a ser administrada por um Prefeito democraticamente eleito pelo povo, de acordo com o que estabelece a Constituio. Portanto, a matria foi Outorgada pelo Governador Flvio Ribeiro Coutinho.

DIREITOS CONSTITUCIONAISA terminologia Direito, traduz a forma de compartilhar valores intangveis e tangveis, e para que existam esses fatores necessrio que seja formada por princpios bsicos, traduzidos atravs de legislao, que ser aplicado pelo Estado Nao, e o reconhecimento da pessoa humana. Assim sendo, com base no Art. 5, XXXIII de nossa CF/88, passamos a transcrever algumas informaes de ordem Pblica para seu conhecimento, que com certeza produzir, dados e informaes para sua melhor compreenso. Todos tem direitos a receber dos rgos pblicos informaes de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que sero prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindvel segurana da sociedade e do Estado .

RESULTADOS DE PESQUISASNeste ms de junho de 2008, comeamos a pesquisa sobre nossa cidade de Cabedelo, no que diz respeito aos rgos Pblicos, Federal, Estadual e Municipal, alm de envolver os Poderes Executivo e Legislativo.. Trata-se de uma Anlise Dinmica, para entendimento de nossa sociedade, sendo que os tpicos

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apresentados serviro para estudos sociais, econmicos e financeiros. Onde para melhores entendimentos transcrevemos o que se seguem

FRUM ELEITORAL DE CABEDELO-PB

PODER EXECUTIVO - PREFEITOS DE CABEDELO

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PODER EXECUTIVO VICE-PREFEITOS DE CABEDELO

PODER LEGISLATIVO CMARA MUNICIPAL DE CABEDELO 1 LEGISLATURA

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PODER LEGISLATIVO CMARA MUNICIPAL DE CABEDELO 4 LEGISLATURA

PODER LEGISLATIVO CMARA MUNICIPAL DE CABEDELO 5 LEGISLATURA

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PODER LEGISLATIVO CMARA MUNICIPAL DE CABEDELO - 6 LEGISLATURA

PODER LEGISLATIVO CM