Trajetórias de objetos: Modelos

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Trajetórias de objetos: Modelos Moussa Reda Mansour

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Trajetórias de objetos: Modelos

Moussa Reda Mansour

Page 2: Trajetórias de objetos: Modelos

Lembranças …

� A aceleração translacional de um objeto é definida aplicando

a segunda Lei de Newton (� � ��)

� A velocidade translacional � e localização � de um objeto

são determinador por:

◦��

�� � e

�� �

� A modelagem é realizada para as 3 componentes (x, y, z)

de maneira independente

Page 3: Trajetórias de objetos: Modelos

Arrasto Aerodinâmico: fundamentos � Força que resiste ao movimento de um objeto através

de um meio fluido (líquido ou gás)

� A força age de maneira oposta à velocidade do objeto

� A análise é realizada em relação a duas forças:

◦ Forças de Pressão

◦ Forças de Fricção

Page 4: Trajetórias de objetos: Modelos

Arrasto Aerodinâmico: fundamentos

� Força de Pressão

“A pressão na frente da superfície de um

objeto viajando através de um fluído é muito

maior que a pressão atrás do mesmo”

� Força de Fricção “Força que resiste ao movimento entre

duas superfícies em contato”

Page 5: Trajetórias de objetos: Modelos

Arrasto Aerodinâmico: fundamentos

� Força de Arrasto de um Objeto

�� � ��, � ��,�

��� força de arrasto ��, � Força de Pressão

��,� � Força de Fricção

Outros componentes que fazem parte da

Força de Arrasto não serão modelados neste

curso.

Page 6: Trajetórias de objetos: Modelos

Arrasto Aerodinâmico: fundamentos

� A magnitude em que a força de arrasto age

sobre um objeto é dada por:

◦ Geometria do objeto

◦ Densidade do Fluído no qual o objeto viaja

◦ Magnitude da velocidade do objeto

◦ Coeficiente de arrasto (ou coeficiente de

resistência aerodinâmica)

Page 7: Trajetórias de objetos: Modelos

Arrasto Aerodinâmico: fundamentos

��

Densidade do Fluído

Magnitude da Velocidade

Área do Objeto

Coeficiente de Arrasto

Page 8: Trajetórias de objetos: Modelos

Arrasto Aerodinâmico: fundamentos

Figura !"#!$ !"%!$

1,17 2

1,05-1,07 2,1

0,86-0,81 1,6

0,4-0,47 1,2

Page 9: Trajetórias de objetos: Modelos

Arrasto Aerodinâmico: modelo físico

�� �&

' � '(# � ')

# �'*#

+!( � ,+!'(

'

+!) � ,+!')

'

+!* � ,+!'*

'

Page 10: Trajetórias de objetos: Modelos

Arrasto Aerodinâmico: modelo físico

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'

+!) � ,+!')

'

+!* � ,+!'*

'

A força de arrasto age na direção oposta da

velocidade.

Page 11: Trajetórias de objetos: Modelos

Arrasto Aerodinâmico: modelo físico

�� �&

' � '(# � ')

# �'*#

+!( � ,+!'(

'

+!) � ,+!')

'

+!* � ,+!'*

'

Page 12: Trajetórias de objetos: Modelos

z

x

y

�0

�1

�2

��0

��1

��2

Têm a força da gravidade

de cada componente

também

Arrasto Aerodinâmico: modelo físico

Page 13: Trajetórias de objetos: Modelos

z

x

y

�0

�1

�2

��0

��1

��2

�0 � ,���0

�1 � ,���1

�2 � ,�3 , ���2

Arrasto Aerodinâmico: modelo físico

Page 14: Trajetórias de objetos: Modelos

�0 � ,���0

�1 � ,���1

�2 � ,�3 , ���2

Observe que agora as forças nas componentes x e y não são mais nulas, e

sim proporcionais à velocidade das componentes e á força de arrasto.

Arrasto Aerodinâmico: modelo físico

Page 15: Trajetórias de objetos: Modelos

� Velocidade do objeto: “Relação entre o deslocamento de um objeto

em determinado tempo”

�0 � ,

���0

��

�1 � ,���1

��

�2 � ,3 ,���2

��

4 �5'

56

Arrasto Aerodinâmico: modelo físico

Page 16: Trajetórias de objetos: Modelos

� Velocidade do objeto: “Relação entre o deslocamento de um objeto

em determinado tempo”

�0 � ,

���0

��

�1 � ,���1

��

�2 � ,3 ,���2

��

4 �5'

56

Arrasto Aerodinâmico: modelo físico É praticamente impossível

encontrar um sistemas algébrico!!! A derivada de '( em relação ao

tempo é em função de '(e da magnitude magnitude de '

Page 17: Trajetórias de objetos: Modelos

� Localização do objeto:

�0 �57

56

�1 �58

56

�2 �59

56

' �5:

56

Arrasto Aerodinâmico: modelo físico

Page 18: Trajetórias de objetos: Modelos

� Localização do objeto:

�0 �57

56

�1 �58

56

�2 �59

56

' �5:

56

Arrasto Aerodinâmico: modelo físico

Novamente, é praticamente impossível encontrar um

sistemas algébrico!!!

Métodos de Integração Numérica

Page 19: Trajetórias de objetos: Modelos

� Conjunto de EDO’s:

Localização

�0

�� �0

�1

�� �1

�2

�� �2

Arrasto Aerodinâmico: modelo físico

Velocidade

��;

�� ,

<=�;

>���?

�� ,

<=�?

>���@

�� ,3 ,

<=�@

>�

Page 20: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito do Vento: fundamentos

� Mudança da trajetória de um objeto

devido ao vento

� Simplificação necessária: ◦ Considera-se o efeito do vento apenas

nos componentes x e y

Page 21: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito do Vento: modelo físico

�A

�B

Velocidade

Velocidade do vento

Velocidade Aparente

'4) � ') , 'C) '4( � '( , 'C(

'4* � '(

Page 22: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito do Vento: modelo físico

�A

�B

Velocidade

Velocidade do vento

Velocidade Aparente

'4 � '4(# � '4)

# �'4*#

+!( � ,+!'4(

'4

+!) � ,+!'4)

'4

+!* � ,+!'4*

'4

Page 23: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito do Vento: modelo físico

�A

�B

Velocidade

Velocidade do vento

Velocidade Aparente

'4 � '4(# � '4)

# �'4*#

+!( � ,+!'4(

'4

+!) � ,+!'4)

'4

+!* � ,+!'4*

'4

Repare que, mesmo não considerando vento no componente z (vertical), a direção em z é afetada

pelo efeito do vento.

Page 24: Trajetórias de objetos: Modelos

� Conjunto de EDO’s:

Localização

�0

�� �0

�1

�� �1

�2

�� �2

Velocidade

��D;

�� ,

<=�D;

>�D��D?

�� ,

<=�D?

>�D��D@

�� ,3 ,

<=�D@

>�D

Efeito do Vento: modelo físico

Page 25: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito da Rotação: fundamentos

Page 26: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito da Rotação: fundamentos

� É muito comum objetos apresentarem

alguma rotação quando “viajam”

através de algum fluído

Page 27: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito da Rotação: fundamentos

� Equação de Bernoulli

“Descreve o comportamento de um fluido

que se move ao longo de um tubo ou conduto”

Page 28: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito da Rotação: fundamentos

� Equação de Bernoulli

Densidade do Fluido

pressão

Altitude Aceleração

Gravitacional

Velocidade

Page 29: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito da Rotação: fundamentos

� Equação de Bernoulli

“... se a altitude é constante e a

velocidade do fluido aumenta, então ocorre

uma diminuição da pressão”

Page 30: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito da Rotação: fundamentos

E E

F é velocidade angular

A rotação na bola irá aumentar a velocidade do fluido no topo da superfície …

… e a velocidade do fluido na parte de baixo da superfície da bola irá diminuir.

Page 31: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito da Rotação: fundamentos

E E

Pelo fato da velocidade do fluido no topo da bola ser maior que o de baixo …

… de acordo com a equação de Berllouni …

… a pressão no topo da superfície da bola será menor que em baixo dela, gerando uma força de sustentação positiva.

Page 32: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito da Rotação: fundamentos

E E

A diferença de pressão irá gerar uma força de sustentação positiva.

Page 33: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito da Rotação: fundamentos

� Efeito de rotação gerando sustentação é

conhecido como efeito Magnus

“Fenômeno pelo qual a rotação de um

objeto altera sua trajetória em um fluido”

G

�H

Page 34: Trajetórias de objetos: Modelos

G�

H

Densidade do Fluído

Magnitude da Velocidade

Área do Objeto

Coeficiente de Sustentação

Efeito da Rotação: fundamentos

Page 35: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito da Rotação: fundamentos

� Determinar o coeficiente de sustentação

para um objeto arbitrário é um problema

difícil

� Adota-se na modelagem figuras geométricas

simples

Page 36: Trajetórias de objetos: Modelos

Efeito da Rotação: fundamentos

� Coeficiente de sustentação de uma esfera é

dado por:

IH �JE

K é o raio da esfera

Page 37: Trajetórias de objetos: Modelos

�� �&

Efeito da Rotação: modelo físico

�G

E

A direção da Força Magnus é sempre perpendicular à

velocidade e ao eixo de rotação.

Page 38: Trajetórias de objetos: Modelos

�� �&

Efeito da Rotação: modelo físico

�G

E

�G0 � �G�1

�J2 ,

�2

�J1

�G1 � �G�0

�J2 ,

�2

�J0

�G2 � �G�0

�J1 ,

�1

�J0

K(, K) e K* compoem um vetor unitário que definem o eixo de rotação, isto é, se K(=1, significa que o objeto está rodando

apenas em relação ao eixo x.

Page 39: Trajetórias de objetos: Modelos

� Conjunto de EDO’s:

Localização

�0

�� �0

�1

�� �1

�2

�� �2

Velocidade

��D;

��

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>��D?

��

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>

Efeito da Rotação: modelo físico