Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo...

84
Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006, Goiânia

Transcript of Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo...

Page 1: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos

Danielle de Araújo MagalhãesMinistério da Ciência e Tecnologia

10 a 12/04/2006, Goiânia

Page 2: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Conceitos Básicos • 4ª Relatório Síntese para Tomadores de Decisão - IPCC• O Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Ciclo de projeto• Etapas do ciclo do projeto

Trâmite e institucionalidade• Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação

do MDL• Critérios de elegibilidade para o MDL• Procedimentos e modalidades para o MDL no contexto brasileiro• Descrição sucinta das Metodologias Aprovadas pelo Conselho

Executivo• Modalidades e procedimentos para projetos de pequena escala• Modalidades e procedimentos para projetos de reflorestamento e

florestamento – LULUCFExercícios• Estudo de Caso Resultados do MDL• Projetos de MDL no Brasil e no Mundo• Perspectivas do MDL

Resumo

Page 3: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Conceitos Básicos

Page 4: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,
Page 5: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

4º Relatório Síntese para Tomadores de Decisão

IPCC

Page 6: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

É muito provável que a maior parte do aumento observado nas temperaturas médias globais desde meados do século XX se deva ao aumento observado nas concentrações antrópicas de gases de efeito estufa.

COMPREENSÃO E ATRIBUIÇÃO DA MUDANÇA DO CLIMA

Page 7: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

O aquecimento do sistema climático é inequívoco, como está agora evidente nas observações dos aumentos das temperaturas médias globais do ar e do oceano, do derretimento generalizado da neve e do gelo e da elevação do nível global médio do mar .

OBSERVAÇÕES DIRETAS DA RECENTE MUDANÇA DO

CLIMA

Page 8: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

OBSERVAÇÕES DIRETAS DA RECENTE MUDANÇA DO CLIMA

Page 9: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

As Temperaturas Médias Globais estão aumentando mais rapidamente com o passar do

tempo

100 0.0740.018

50 0.1280.026

Warmest 12 years:1998,2005,2003,2002,2004,200

6, 2001,1997,1995,1999,1990,200

0

Period Rate

Years /decade

Page 10: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

PROJEÇÕES DE MUDANÇAS FUTURAS NO CLIMA

Mesmo que as concentrações de todos os gases de efeito estufa e aerossóis se mantivessem constantes nos níveis do ano 2000, seria esperado um aquecimento adicional de cerca de 0,1ºC por década.

Para as próximas duas décadas, projeta-se um aquecimento de cerca de 0,2ºC por década parauma faixa de cenários de emissões de GEE.

Page 11: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

A melhor estimativa para ocenário de baixa emissão (B1)é 1,8 oC (o intervalo provável é 1,1 oC a 2,9 oC)

A melhor estimativa para ocenário de alta emissão (A1FI)é 4,0 oC (o intervalo provável é2,4 oC a 6,4 oC)

PROJEÇÕES DE MUDANÇAS FUTURAS NO CLIMA

Page 12: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Conceitos Básicos

Siglas relevantes

• UNFCCC – United Nations Framework Convention on Climate Change• CQNUMGC – Convenção Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança

do Clima• AND – Autoridade Nacional Designada• EOD – Entidade Operacional Designada• CIMGC – Comissão Interministerial de Mudanças Globais de Clima• CGMGC – Coordenação Geral de Mudanças Globais de Clima• IPCC – Intergovernamental Panel on Climate Change (Painel

Intergovernamental sobre Mudança no Clima)• CDM – Clean Development Mechanism• MDL – Mecanismo de Desenvolvimento Limpo• CO2e – Equivalente de Gás Carbônico • GWP – Global Warming Potential (Potencial de Aquecimento Global)

Page 13: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Antecedentes Históricos

• Baseado na proposta brasileira de 1997 de estabelecimento de um Fundo de Desenvolvimento Limpo, adotada pelo G77 e China, modificada como mecanismo e adotada em Quioto

• Brasil foi o primeiro país a estabelecer uma Autoridade Nacional Designada (AND)

• Uma metodologia de projeto brasileira foi uma das primeiras aprovadas pelo Conselho Executivo do MDL (Aterros Sanitários – Salvador da Bahia)

• Um projeto brasileiro foi o primeiro projeto registrado como MDL (Nova Gerar)

Page 14: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Protocolo de Quioto e MDL

Page 15: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Mecanismos do Protocolo de Quioto

Mecanismos para os países industrializados alcançarem

suas metas individuais de limitação ou redução

• Artigo 17 - Comércio de emissões (somente entre Anexo B)

• Artigo 6 - Implementação conjunta (somente entre Anexo I)

• Artigo 12 - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (entre Partes do Anexo I e não-Anexo I)

Page 16: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Objetivo do MDL

• Art.12 §2. - O objetivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpodeve ser prestar assistência às Partes não incluídas no Anexo Ipara que possam atingir o desenvolvimento sustentávele contribuir para o objetivo final da Convenção,e assistir às Partes incluídas no Anexo I para que possam cumprir a sua limitação quantificada de emissões e compromissos de redução assumidos no Artigo 3.

Page 17: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Partes Anexo I e Não Anexo

Art.12 §3. - Sob o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo:• (a) As Partes não incluídas no Anexo I podem se beneficiar

de atividades de projetos que resultem em reduções certificadas de emissões; e

• (b) As Partes incluídas no Anexo I podem usar as reduções certificadas de emissões, resultantes de tais atividades de projetos, para contribuir com o cumprimento de parte de sua limitação quantificada de emissões e compromissos de redução assumidos no Artigo 3, como determinado pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo.

Page 18: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Características das RCEs

• Art.12 §5. Reduções de emissões resultantes de cada atividade de projeto devem ser certificadas por entidades operacionais a serem designadas pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo, na base de:

(a) Participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida;(b) Benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima, e(c) Reduções de emissões que sejam adicionais as que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto.

Page 19: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

Fundos

• Art.12 §8. - A Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo deve assegurar que uma fração dos fundos advindos de atividades de projeto certificadas seja usada para cobrir despesas administrativas, assim como para prestar assistência às Partes países em desenvolvimento que sejam particularmente vulneráveis aos efeitos adversos da mudança do clima para fazer frente aos custos de adaptação.

Page 20: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Ciclo de projeto

Page 21: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Etapas do ciclo do projeto

1. Elaboração de documento de concepção de projeto (DCP), usando metodologia de linha de base e plano de monitoramento aprovados;

2. Validação (verifica se o projeto está em conformidade com a regulamentação do Protocolo de Quioto);

3. Aprovação pela Autoridade Nacional Designada – AND, que no caso do Brasil é a Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima – CIMGC (verifica a contribuição do projeto para o desenvolvimento sustentável);

4. Submissão ao Conselho Executivo para registro; 5. Monitoramento; 6. Verificação/certificação; 7. Emissão de unidades segundo o acordo de projeto.

Page 22: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

(1) A elaboração do Documento de Concepção de Projeto – DCP

Responsabilidade dos participantes do projeto

Deve conter descrição: • das atividades de projeto; • dos participantes da atividade de projeto; • da metodologia da linha de base; • das metodologias para cálculo da redução de emissões de gases de efeito

estufa e para o estabelecimento dos limites da atividade de projeto e das fugas;

• do plano de monitoramento.

Deve conter, ainda:• a definição do período de obtenção de créditos, • a justificativa para adicionalidade da atividade de projeto, • o relatório de impactos ambientais, • os comentários dos atores e informações quanto à utilização de fontes

adicionais de financiamento.

Page 23: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,
Page 24: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

(2) Validação

Responsabilidade de uma Entidade Operacional Designada – EOD

Processo de avaliação independente de uma atividade de projeto no tocante aos requisitos do MDL, com base no

DCP.

Page 25: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

(3) Aprovação

Responsabilidade da Autoridade Nacional Designada - AND

• processo pelo qual a AND das Partes envolvidas confirmam a participação voluntária e a AND do país onde são implementadas as atividades de projeto do MDL atesta que dita atividade contribui para o desenvolvimento sustentável do país.

* No caso do Brasil, os projetos são analisados pelos integrantes da Comissão Interministerial, que avaliam o relatório de validação e a contribuição da atividade de projeto para o desenvolvimento sustentável do país.

Page 26: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

(4) Registro

Responsabilidade do Conselho Executivo do MDL

• Aceitação formal, pelo Conselho Executivo, de um projeto validado como atividade de projeto do MDL.

* Nesta etapa, dois aspectos fundamentais são analisados, são eles a aplicabilidade da metodologia escolhida e a adicionalidade do projeto.

Page 27: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

(5) Monitoramento da atividade de projeto

Responsabilidade dos participantes do projeto

• Recolhimento e armazenamento de todos os dados necessários para calcular a redução das emissões de gases de efeito estufa, de acordo com a metodologia de linha de base estabelecida no DCP, que tenham ocorrido dentro dos limites da atividade de projeto e dentro do período de obtenção de créditos.

Page 28: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

(6) Verificação/Certificação

(Verificação) Responsabilidade de uma Entidade Operacional Designada (Certificação) Responsabilidade do Conselho Executivo

do MDL

• Processo de auditoria periódico e independente para revisar os cálculos acerca da redução de emissões de gases de efeito estufa ou de remoção de CO2 resultantes de uma atividade de projeto do MDL que foram enviados ao Conselho Executivo por meio do DCP.

• Esse processo é feito com o intuito de verificar se reduções de emissões efetivamente ocorreram.

• Após a verificação, o Conselho Executivo certifica que uma determinada atividade de projeto atingiu um determinado nível de redução de emissões de gases de efeito estufa durante um período de tempo específico

Page 29: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

(7) Emissão das Reduções Certificadas de Emissões - RCEs

Responsabilidade do Conselho Executivo do MDL

• Ocorre quando o Conselho Executivo tem certeza de que todas as etapas de reduções de emissões de gases de efeito estufa decorrentes das atividades de projeto foram cumpridas.

• Assegura que estas reduções de emissões são reais, mensuráveis e de longo prazo.

• As RCEs são emitidas pelo Conselho Executivo e creditadas aos participantes de uma atividade de projeto na proporção por eles definida e, dependendo do caso, podendo ser utilizadas como forma de cumprimento parcial das metas de redução de emissão de gases de efeito estufa.

Page 30: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Ciclo de projeto

Page 31: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Trâmite e institucionalidade

Page 32: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

Quadro Institucional Nacional

Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima (CIMGC),a AND brasileira

– Composta de representantes de 11 Ministérios– Presidente: Ministro de Ciência e Tecnologia - MCT

Secretário Executivo – MCT– Vice-presidente: Ministra de Meio Ambiente – MMA

• Comissão se reúne a cada 2 meses• Decreto Presidencial Julho de 1999

Page 33: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Representantes na Comissão

• Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento;• Ministério de Transporte;• Ministério de Minas e Energia;• Ministério do Meio Ambiente;• Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior;• Ministério das Cidades;• Ministério de Relacões Exteriores; • Ministério de Ciência e Tecnologia;• Ministério de Planejamento, Orçamento e Administração;• Ministério da Fazenda;• Casa Civil da Presidência da República.

Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

Page 34: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Atribuições da Comissão

• Emitir parecer, sempre que demandado, sobre propostas de políticas setoriais, instrumentos legais e normas que contenham componente relevante para a mitigação da mudança global do clima e para a adaptação do País aos seus impactos;

• Fornecer subsídios às posições do Governo nas negociações da Convenção sobre Mudança do Clima e instrumentos subsidiários de que o Brasil seja parte;

• Realizar articulação com entidades representativas da sociedade civil, no sentido de promover as ações dos órgãos governamentais e privados, em cumprimento aos compromissos assumidos pelo Brasil perante a Convenção sobre Mudança do Clima e instrumentos subsidiários de que o Brasil seja parte;

Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

Page 35: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Atribuições da Comissão

• Definir critérios de elegibilidade adicionais àqueles considerados pelos Organismos da Convenção, encarregados do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Artigo 12 do Protocolo de Quioto da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, conforme estratégias nacionais de desenvolvimento sustentável;

• Apreciar pareceres sobre projetos que resultem em redução de emissões e que sejam considerados elegíveis para o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), a que se refere o inciso anterior, e aprová-los, se for o caso.

Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

Page 36: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Novo Projeto

Deliberação da CIMGC

Aprovação com Ressalva

Revisão Aprovação

Emissão de Carta de Aprovação

Nova deliberação

Ciclo do Projeto na AND Brasileira

Page 37: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDLLegislação Nacional (CIMGC)

• Resolução nº 1 de 11 de setembro de 2003• Apresentar descrição da contribuição da atividade de projeto para o desenvolvimento

sustentável (Anexo III)• Reitera que a CIMGC é a AND Brasileira• Cópias dos convites de comentários enviados aos atores regionais• Procedimentos e documentos necessários para a submissão de projetos. Traduz para o

Português o DCP, Relatório de Validação, Formulário de Registro. • Incorpora a Decisão 17/CP.7 à legislação Brasileira (Art. 3 III)• Declaração assinada por todos os participantes do projeto estipulando o responsável e o modo

de comunicação com a Secretaria Executiva (Art. 3 IV)• Documentos que assegurem a conformidade da atividade de projeto com a legislação

ambiental e trabalhista em vigor (Art. 3 V)• Determina que a validação e a verificação/certificação de projetos MDL seja feita por EOD

plenamente estabelecida em território nacional e tenha capacidade de assegurar o cumprimento dos requerimentos pertinentes da legislação brasileira. (Art. 4 II)

• Resolução nº 2 de 10 de agosto de 2005• Define os requisitos para participação em atividade MDL de Florestamento. (Art. 2 & 3)• Define os requisitos para participação em atividade MDL de Florestamento de pequena escala

(Art. 4)• Incorpora a Decisão 19/CP.9 e 14/CP.10 à legislação Brasileira

Anexo III

a) Contribuição para a sustentabilidade ambiental localb) Contribuição para o desenvolvimento das condições de trabalho e a geraçãolíquida de empregosc) Contribuição para a distribuição de rendad) Contribuição para capacitação e desenvolvimento tecnológicoe) Contribuição para a integração regional e a articulação com outros setores

Atores Regionais

- Prefeitura e Câmara dos vereadores;- Órgãos Ambientais Estadual e Municipal;- Fórum Brasileiro de ONG’s e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente eDesenvolvimento; - Associações comunitárias;- Ministério Público;

Page 38: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Legislação Nacional (CIMGC)

• Resolução nº 3 de 24 de março de 2006• Estabelece os critérios para definição de comunidades de baixa renda para fins do desenvolvimento de

atividade MDL de pequena escala de florestamento e reflorestamento (Art. 3)• Determina que sejam encaminhados documentos que comprovem a legitimidade dos representantes das

atividades de projeto para assinarem documentos junto à CIMGC (Art. 4 e 5)• Estabelece os procedimentos de análise de projetos da CIMGC criando a categoria de Aprovação com

Ressalvas (Art. 7) e Revisão (Art. 8)• Estabelece os procedimentos para aprovação das atividades de projeto de pequena escala no âmbito do

MDL

• Resolução nº 4 de 06 de dezembro de 2006• Estabelece os procedimentos a serem adotados no caso do surgimento de fatos novos envolvendo

ilegalidade ou que sejam contraries os interesses públicos (Art. 1)• Estabelece os procedimentos para anulação e revogação de carta de aprovação emitidas nos termos da

alínea “a” do parágrafo 40 do Anexo I da Resolução nº 1 (Art. 2)• Institui o prazo de 15 dias, contados a partir do recebimento da comunicação da anulação da carta de

aprovação, para o exercício do direito de defesa, por meio de ofício a ser encaminhado pelo responsável ao projeto à Secretaria Executiva (Art. 2 § 4º)

• Determina que no prazo máximo de 15 dias a CIGMC emita sua decisão definitiva que deverá ser informada ao proponente do projeto por meio de ofício encaminhado pela Secretaria Executiva (Art. 2 § 5º)

• Define que caso a decisão definitiva da CIMGC seja pela anulação ou revogação da carta de aprovação a Secretaria Executiva deverá comunicar o Conselho Executivo do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e requerer a revisão da atividade de projeto, caso ainda não tenha sido registrada (Art. 3)

• Estabelece ainda que os convites aos atores regionais definidos no Art. 3, II da Resolução nº 1 deverão ser enviados antes do início do período de validação, a fim de garantir que eventuais comentários sejam incorporados à documentação, além de definir o seu conteúdo (Art. 5)

• Define o prazo de 30 dias, contados a partir da emissão das reduções certificadas de emissão pelo Conselho Executivo do MDL, como prazo máximo para encaminhamento à CIMGC dos comprovantes de distribuição destas unidades (Art. 6)

Page 39: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Circular BACEN nº 3.291 de 8/9/2005

• Cria código específico para entrada de recursos para “crédito de carbono” (29/(NR) 45500)

• Desde que de acordo com Resolução 3.265 de 4/3/2005

Normas jurídicas federais diretamente relacionadas à implementação do MDL

Page 40: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Modalidades e procedimentos para projetos de grande escala

Classes de Projetos MDL (1)

• “Larga Escala”• Não há limitação de tamanho• As metodologias podem ser propostas e adaptadas livremente pelos

proponentes de projeto• É permitido o agrupamento de pequenas atividades de projeto• Validação e Verificação devem ser feitas por EOD diferentes• É necessário que seja avaliado, caso a caso, questões como:

1. Fugas2. Transporte de Matéria-Prima3. Disposição de Resíduos4. Fronteira do Projeto5. Monitoramento – Calibração e Registro

Page 41: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Modalidades e procedimentos para projetos de pequena escala

Classes de Projetos MDL (2)

• Pequena Escala• Há limitação de tamanho• As metodologias são propostas pela UNFCCC e não podem ser

adaptadas• Não é permitido o desagrupamento de grandes atividades de projetos

em pequenos projetos MDL• A Validação e a Verificação podem, caso solicitado, serem realizadas

por uma única EOD• Algumas questões são tratadas de forma mais simplificada, como:

1. Fugas2. Transporte de Matéria Prima3. Disposição de Resíduos4. Fronteira do Projeto5. Monitoramento – Calibração e Registro

Page 42: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Modalidades e procedimentos para projetos de reflorestamento e florestamento – LULUCF

Classes de Projetos MDL (3)

• MDL de florestamento e reflorestamento (regra geral):

• Estabelece dois tipos específicos de Reduções Certificadas de Emissões, RCE temporária (RCEt) e RCE de longo prazo (RCEl);

• RCEt perde a validade no final do período de compromisso subseqüente àquele em que tenha sido emitida;

• RCEl perde a validade no final do período de obtenção de créditos da atividade de projeto de florestamento ou reflorestamento no âmbito do MDL para o qual tenha sido emitida.

• Define os seguintes valores mínimos para atividades MDL de florestamento e reflorestamento (Resolução n° 02 da CIMGC)

• cobertura de copa das árvores: 30%• área de terra: 1 hectare• altura de árvore: 5 metros

Page 43: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Classes de Projetos MDL (4)

• “Grande Escala” de florestamento e reflorestamento• As regras para projetos “MDL de grande Escala” convencionais

aplicam-se, via de regra, mutatis mutandis às atividades de projetos de florestamento e reflorestamento no âmbito do MDL.

• Pequena Escala de florestamento e reflorestamento• Devem gerar reduções de emissões antrópicas líquidas de gases de

efeito estufa por sumidouros inferiores a oito quilotoneladas de CO2 por ano;

• Devem ser desenvolvidas ou implementadas por comunidades de baixa renda, conforme determinado pela Parte Anfitriã (Resolução n° 03 da CIMGC - Art. 3).

• “... as comunidades cujos membros envolvidos no desenvolvimento e implementação das atividades de projeto tenham renda mensal familiar per capita de até meio salário mínimo.”

Modalidades e procedimentos para projetos de reflorestamento e florestamento – LULUCF

Page 44: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Descrição sucinta das Metodologias Aprovadas pelo Conselho Executivo

• Metodologias para projetos MDL de “Grande Escala” aprovadas• 33 Metodologias Aprovadas• 10 Metodologias Consolidadas

• Metodologias para projetos MDL de Pequena Escala• Disponíveis na forma de um “Cardápio” no seguinte documento:

“Apêndice B1 das modalidades a procedimentos simplificados para atividades de projeto MDL de pequena escala”

• Tipo I – Projetos de Energia renovável (n. 4)• Tipo II – Projetos de aumento de eficiência Energética (n. 6)• Tipo III – Outras atividades de projeto (n. 10)

• Metodologias para projetos MDL de “Grande Escala” Florestal• 4 Metodologias Aprovadas

• Metodologias para projetos MDL de Pequena Escala Florestal• Não estão disponíveishttp://cdm.unfccc.int/methodologies

www.mct.gov.br/clima

Page 45: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Políticas e Circunstâncias Nacionais e Setoriais em Cenários de Linha de Base

Relatório EB 22 Anexo 3

• Tipo E+: Políticas ou regulações nacionais e/ou setoriais que dão vantagens comparativas para tecnologias ou combustíveis mais intensivos em emissão contra tecnologias ou combustíveis menos intensivos em emissão.

Apenas políticas do Tipo “E+” implementadas antes da adoção de Quioto deverão ser desconsideradas no desenvolvimento do cenário de linha de base.

• Tipo E-: Políticas ou regulações nacionais e/ou setoriais que dão vantagens comparativas para tecnologias ou combustíveis menos intensivos em emissão contra tecnologias ou combustíveis mais intensivos em emissão (por exemplo, subsídios públicos para promover difusão de energia renovável ou para financiar programas de eficiência energética).

Apenas políticas do Tipo “E-” implementadas após a adoção pela COP das Modalidades e Procedimentos do MDL (COP 11 dezembro 2005) deverão ser desconsideradas no desenvolvimento do cenário de linha de base

Page 46: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Políticas e Circunstâncias Nacionais e Setoriais

• Proalcool• Probiodiesel• Proinfa• Subrogação da CCC

Page 47: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Políticas e Circunstâncias Nacionais e Setoriais

Proalcool

Criado em 14 de novembro de 1975 pelo decreto n° 76593 com o objetivo de estimular a produção de etanol.

Cerca de:• 25% de mistura de álcool na gasolina (Gasool)

• 110 milhões de toneladas de emissões evitadas de CO2

• 550 milhões de barris de petróleo não importados• Economia de divisas da ordem de 11,5 bilhões de dólares

Faz parte da linha de base brasileira por se tratar de um programa amplamente implementado e anterior à adoção do Protocolo de Quioto pela COP, decisão 1/CP.3, 11 de dezembro 1997.

- Não se enquadra como uma política E-

Page 48: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Probiodiesel

• Criado em 13 de janeiro de 2005 pela Lei n° 11.097

• Fixa em 5%, em volume, o percentual mínimo obrigatório de adição de biodiesel ao óleo diesel comercializado ao consumidor final em 2013

• Define que já em 2008 será utilizado um percentual mínimo de 2%, em volume.

- Não se enquadra como uma política E-Não são vantagens comparativas criadas por políticas de governo

Percentual obrigatório do uso de Biodiesel

0

1

2

3

4

5

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

%

Page 49: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Proinfa

• O PROINFA é um instrumento para a diversificação da matriz energética nacional• 3.300 MW de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) divididos igualmente

entre as seguintes fontes:• Eólica• Biomassa • Pequenas centrais hidrelétricas (PCHs)

- Enquadra-se como uma política E-

• Trata-se de um subsídio público para a promover a difusão de energia renovável.• Sua linha de base deverá ser elaborada em cima de um cenário hipotético,

desconsiderando os benefícios desta política.

Page 50: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Subrogação da CCC

“Conta de Consumo de Combustíveis” Política do tipo E+

• Criada em 27 de maio de 1998 pela Lei n° 9.648

• Os dispêndios em 2004 com a CCC totalizaram R$ 4,8 bilhões• A sub-rogação de recursos CCC facilita a substituição do consumo de combustíveis

fósseis por alternativas e fontes renováveis,

- Enquadra-se como uma política E-

• Trata-se de um subsídio público para a promover a difusão de energia renovável.• Sua linha de base deverá ser elaborada em cima de um cenário hipotético,

desconsiderando os benefícios desta política.

Page 51: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Exercícios

Page 52: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Estudo de Caso 1 (pequena escala)

• Projeto X (n° 20)

• Consiste na geração de eletricidade utilizando resíduos de madeira de uma empresa de manejo florestal certificada

» Equipamentos Instalados– Caldeira de alta pressão (42 bar - 420° C)– Turbina a vapor de múltiplo estágio– Gerador elétrico de 9 MW

• Localiza-se na região norte do Brasil, no estado do Amazonas.• Suprirá uma região não conectada a rede elétrica brasileira, 100% abastecida por geradores a

diesel.• Faz jus a Subrogação da CCC na quantia de R$ 31,5 milhões.

– A potência do projeto é inferior a 15 MW.– Aplicável à metodologia de pequena escala I.D.

Page 53: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,
Page 54: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,
Page 55: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,
Page 56: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Estudo de Caso 2 (grande escala)

• Projeto Y (n° 65)

O projeto é composto por três Pequenas Centrais Elétricas – PCH

Utiliza a metodologia ACM0002 “Metodologia de linha de base consolidada para geração de eletricidade conectada à rede a partir de fontes renováveis”

• PCH Indiavaí - Indiavaí – MT, controlada por Arapucel Indiavaí S.A. (28 MW)• PCH Ombreiras - Araputanga e Jauru – MT, controlada por Arapucel Ombreiras

S.A. (26 MW)• PCH Alto Jauru – Araputanga – MT, controlada por Araputanga Centrais

Elétricas S.A. (20 MW)

Page 57: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Estudo de Caso 2 (grande escala)

Page 58: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Estudo de Caso 2 (grande escala)

Page 59: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,
Page 60: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Estudo de Caso 2 (grande escala)

– Submetido em 22/11/2005– 1ª Análise durante a 26ª reunião da CIMGC (19/12/2005)

REVISÃO• Licença de Operação• Dúvida quanto à localização do empreendimento• DCP/PDD incompleto, análises de adicionalidade• Versão incompatível do relatório de validação

– Encaminhamento de Ofício n° 089– 2ª Análise durante a 27ª reunião da CIMGC (24/03/2006)

APROVADO COM

RESSALVA• DCP/PDD corrigir data de início da atividade de projeto

– Encaminhamento de carta de aprovação (06/05/2006)APROVADO

• Revisão da Metodologia ACM0002– Encaminhamento de nova carta de aprovação (14/07/2006)

APROVADO

6 m

ese

s

Page 61: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Resultados do MDL

Page 62: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

14/03/07

214

0

100

200

300

400

500

600

700

Índi

aC

hina

Bra

sil

Méx

ico

Mal

ásia

Filip

inas

Chi

leT

ailâ

ndia

Cor

éia

do S

ulH

ondu

ras

Indo

nési

fric

a do

Sul

Sri

Lank

aP

eru

Gua

tem

ala

Equ

ador

Arg

entin

aC

olôm

bia

Isra

elP

anam

áV

ietn

amE

l Sal

vado

rM

oldá

via

Bol

ívia

Egi

toA

rmên

iaC

osta

Ric

aM

arro

cos

Nic

arág

uaB

angl

ades

hM

ongó

liaR

ep.

Nep

alU

rugu

aiN

igér

iaT

unís

iaC

hipr

eP

aqui

stão

Uga

nda

Geo

rgia

Quê

nia

Gui

né E

quat

oria

lS

eneg

alQ

atar

Cos

ta d

o M

arfim

P. N

. Gui

néC

uba

Tan

zani

aJa

mai

caQ

uirg

uist

ãoT

adjiq

uist

ãoG

uian

aC

ambo

ja Fiji

Laos

But

ão

Nº de Atividades de Projeto do MDL

Page 63: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

194.718.034

0

200.000.000

400.000.000

600.000.000

800.000.000

1.000.000.000

1.200.000.000

t CO2e

Chi

naÍn

dia

Bra

sil

Cor

éia

do S

ulM

éxic

oA

rgen

tina

Nig

éria

Chi

leÁ

fric

a do

Sul

Mal

ásia

Gui

né E

quat

oria

lE

gito

Indo

nési

aV

ietn

amT

ailâ

ndia

Col

ômbi

aP

eru

Gua

tem

ala

Qat

arP

aqui

stão

Tun

ísia

Cos

ta d

o M

arfim

Filip

inas

Mol

dávi

aB

olív

iaE

quad

orIs

rael

El S

alva

dor

Cos

ta R

ica

Sri

Lank

aH

ondu

ras

Rep

.N

icar

água

Pan

amá

Mar

roco

sN

epal

Arm

ênia

P. N

. Gui

néC

uba

Ban

glad

esh

Uru

guai

Sen

egal

Tan

zani

aQ

uêni

aG

eorg

iaU

gand

aM

ongó

liaJa

mai

caC

hipr

eQ

uirg

uist

ãoT

adjiq

uist

ãoG

uian

aC

ambo

ja Fiji

Laos

But

ão

Reduções de Emissões de CO2e (1º período de obtenção de crédito)

14/03/07

Page 64: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

25.844.765

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

t CO2e

Chi

naÍn

dia

Bra

sil

Cor

éia

do S

ulM

éxic

oM

alás

iaA

rgen

tina

Chi

leN

igér

iaÁ

fric

a do

Sul

Tai

lând

iaC

olôm

bia

Gui

né E

quat

oria

lIn

doné

sia

Egi

toP

eru

Vie

tnam

Qat

arG

uate

mal

aP

aqui

stão

Cos

ta d

o M

arfim

Filip

inas

Cos

ta R

ica

Tun

ísia

Bol

ívia

Equ

ador

El S

alva

dor

Isra

elH

ondu

ras

Sri

Lank

aN

icar

água

Pan

amá

Rep

. Dom

inic

ana

Mol

dávi

aM

arro

cos

Cub

aA

rmên

iaN

epal

Ban

glad

esh

P. N

. Gui

néU

rugu

aiQ

uêni

aS

eneg

alT

anza

nia

Uga

nda

Mon

gólia

Chi

pre

Qui

rgui

stão

Jam

aica

Geo

rgia

Tad

jiqui

stão

Gui

ana

Cam

boja Fiji

Laos

But

ão

Reduções de Emissões Anuais (CO2e)

14/03/07

Page 65: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Atividades de projeto MDL no Brasil

0

82

164

246

jan

/04

fev/

04

ma

r/0

4a

br/0

4m

ai/0

4ju

n/0

4ju

l/04

ago

/04

set/0

4o

ut/0

4n

ov/0

4d

ez/0

4ja

n/0

5fe

v/0

5m

ar/

05

abr

/05

ma

i/05

jun

/05

jul/0

5a

go/0

5se

t/05

out

/05

nov

/05

dez

/05

jan

/06

fev/

06

ma

r/0

6a

br/0

6m

ai/0

6ju

n/0

6ju

l/06

ago

/06

set/0

6o

ut/0

6n

ov/0

6d

ez/0

6

mês

de

pro

jeto

s

Validação

Registro

Page 66: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,
Page 67: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,
Page 68: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Projetos em Validação/AprovaçãoNúmero de

projetos

Redução anual de emissão

Redução de

emissão no 1º

período de obtenção de crédito

Número de

projetos

Redução

anual de

emissão

Redução de

emissão no 1º

período de

obtenção de crédito

Biomassa 69 3.506.997 25.631.897 32% 14% 13%

Aterro Sanitário 26 9.437.121 70.583.306 12% 37% 36%

PCH 25 1.703.427 13.428.145 12% 7% 7%

Manejo e Tratamento de Resíduos 22 1.749.102 17.176.585 10% 7% 9%

Recuperação de Metano 20 592.472 5.428.676 9% 2% 3%

Substituição de Combustíveis 15 1.227.259 8.958.891 7% 5% 5%

Eficiência Energética 9 48.440 406.496 4% 0% 0%

Eólica 6 367.033 2.141.291 3% 1% 1%

Hidro 12 625.810 4.632.931 6% 2% 2%

Indústria Manufatureira 3 430.788 3.075.625 1% 2% 2%

N2O 2 6.041.274 42.288.918 1% 23% 22%

Energia mecânica 2 9.893 69.248 1% 0% 0%

Distribuição energia 1 53.327 533.270 0% 0% 0%

Emissão fugitiva 1 34.685 242.795 0% 0% 0%

Indústria Química 1 17.137 119.960 0% 0% 0%

Total214

25.844.765

194.718.034

100% 100% 100%

1/2/2007

Page 69: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Capacidade instalada (MW) das atividades de projeto aprovadas na CIMGC

1121,9

452,81327,9

163,862,2 28 10 3

0

200

400

600

800

1000

1200

Cogeraçãode biomassa

PCH Hidrelétrica Eólica AterroSanitário

Recuperaçãode metano

Energiamecânica

Troca decombustível

Page 70: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

74o Item da Pauta de Exporatação

Brasileira

Page 71: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Status atual dos projetos (AND brasileira)

• Aprovados 119• Aprovados com ressalvas 12• Em revisão 15• Novos projetos submetidos 16

– Total DNA 162– A ser submetido 52– Total 214

Page 72: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Status atual dos projetos brasileiros (Conselho Executivo)

– Registrados 94– Requerendo Registro 7 – Total 101

– Outros já aprovados (AND) 28

– Ainda em validação/aprovação 85– Total 214

Page 73: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Número de atividades de projeto do MDL no Brasil por estado

SP

MG

RS

MT

PR

GO

SC

RJ

MS

ES

CE

BA

PE

AL

RO

RN

PA

AM

PB

SE

SP - 25%

MT8%

MG - 14%RS9%

PRGO

Page 74: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Número de atividades de projeto do MDL por região

Sudeste47%

Sul21%

Centro-Oeste19%

Nordeste Norte

Page 75: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Número de atividades de projeto do MDL no Brasil por países partes

04080

120160200

Uni

late

ral

Rei

noU

nido

Hol

anda

Japã

o

Fra

nça

Ale

man

ha

Esp

anha

Can

adá

Sué

cia

Irla

nda

Sui

ça

Page 76: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

No. de projetos registrados

0306090

120150180

Índi

a B

rasi

l

Méx

ico

Chi

naC

hile

Mal

ásia

Cor

éia

do

Hon

dura

sE

quad

orF

ilipi

nas

Arg

entin

aIn

doné

sia

Áfr

ica

doC

olôm

bia

Pan

amá

Gua

tem

ala

Mar

roco

sP

eru

Sri

Lank

aM

oldá

via

Cos

ta R

ica

Nic

arág

uaE

l Sal

vado

rB

angl

ades

hN

epal

Arm

ênia

Tun

ísia

Nig

éria

Isra

elC

hipr

e

Egi

toP

aqui

stão

Uga

nda

Dom

inic

anV

ietn

am

P.

N.

Gui

néB

olív

iaJa

mai

caC

ambo

jaM

ongó

lia Fiji

But

ão

Page 77: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Emissões a serem reduzidas durante o 1º período de obtenção de créditos dos projetos registrados

China ÍndiaBrasilCoréia do SulMéxicoArgentinaChileMalásiaNigériaIndonésiaEgitoPaquistãoTunísiaVietnamÁfrica do SulNicaráguaEquadorPeruGuatemalaP. N. GuinéEl SalvadorCosta RicaColômbiaMarrocosBangladeshHondurasFilipinasArmêniaSri LankaDominican Rep. PanamáIsraelUgandaBolíviaJ amaicaChipreMoldáviaNepalCambojaMongóliaFijiButão

China

Brasil130 milhões

Índia

Coréia do Sul

(925 milhões de t CO2 eq)

Page 78: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Unidades Emitidas (RCEs)28.870.911 t CO2eq

ÍndiaBrasilCoréia do SulChinaChileMéxicoMalásiaGuatemalaSri LankaArgentinaJamaicaP. N. GuinéPeruNicaráguaHodurasColômbiaEquadorÍndia

Coréia do Sul

China

Brasil5,8 milhões

Page 79: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Número de projetos com RCEs emitidas (Total: 141)

45

-5

5

15

25

35

45

55

Índi

a

Bra

sil

Chi

na

Hon

dura

s

Chi

le

Méx

ico

Mal

ásia

Equ

ador

Gua

tem

ala

Cor

éia

doS

ul

Sri

Lank

a

P.

N.

Gui

Arg

entin

a

Jam

aica

Nic

arág

ua

Col

ômbi

a

Per

u

Page 80: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Demanda por RCEs

• A maior parte dos países da Europa Ocidental aumentaram suas emissões acima das metas de Quioto– Exceções: Alemanha e Reino Unido

• A maior parte dos países da Europa Oriental têm metas em Quioto maiores que as emissões atuais (“hot air”)– Exceção: Eslovênia– Difícil politicamente usar “hot air”

• Preferência para projetos de Implementação Conjunta• Emissões podem aumentar até 2012 se medidas adicionais não

forem estabelecidas

Page 81: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Diferença entre emissões em 2003 e as Metas de Quioto em 2012 (-1,492.7 milhões t CO2 eq)

-1167282-392160

-160189-100789

-97043-96796

-75353-57310

-30224-29220-22285-18490-16071-12315

-1092-3112517621182125

3475514811093130851637418333204532146622253

3869347694

91699118291

165146184324

2272

Federação Russa

Croácia

República Checa

UcrâniaPolônia

Alemanha

Belarus

Bulgária

Romênia

Reino Unido

Lituânia

Estônia

LuxemburgoHungria

LetôniaEslováquia

Liechtenstein

IslândiaNoruegaEslovêniaNova Zelândia

SuiçaSuécia

Dinamarca

Paises BaixosFinlândiaIrlanda

ÁustriaBélgicaPortugal

Grécia

FrançaItáliaEspanha

CanadáJapão

Page 82: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

Percentagem das Emissões em 2003 em relação às Metas de Quioto

-67,91%-63,73%

-52,14%-44,35%-42,90%-42,66%-41,36%

-38,40%-30,20%

-26,34%-16,73%

-12,97%-12,89%

-8,83%-8,69%

-1,03%3,11%4,02%

6,21%6,49%7,13%7,87%9,36%10,46%12,02%

15,96%17,03%17,23%

19,18%23,67%

28,72%28,76%

37,25%37,78%39,10%

41,65%EspanhaGrécia

PortugalIrlanda

Áustria

CanadáFinlândiaItália

DinamarcaBélgica

Japão

EslovêniaLiechtenstein

França

SuéciaSuiçaPaises

IslândiaNoruega

Nova Zelândia

CroáciaAlemanhaLuxemburgo

HungriaReino UnidoRepública Checa

Eslováquia

Polônia

Federação RussaRomênia

UcrâniaEstônia

BelarusBulgária

Lituânia

Letônia

Page 83: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

2o. Período de Compromisso

• Metas do Anexo B para os países do Anexo I• Duração do Segundo Período• Diferenciação/Divisão do ônus• Final das Negociações para permitir Ratificação

Perspectivas do MDL

Page 84: Trâmite e institucionalidade dos projetos, e introdução em ciclo dos projetos Danielle de Araújo Magalhães Ministério da Ciência e Tecnologia 10 a 12/04/2006,

[email protected]

www.mct.gov.br/clima