Transição da idade média para a idade moderna

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TRANSIÇÃO DA IDADE MÉDIA PARA A IDADE MODERNA Até meados do século XV - Feudalismo Do Feudalismo ao Capitalismo ESFERA ECONÔMICA (Revolução Industrial) A produção era restrita aos feudos Produção de excedentes com objetivos de mercado A principal propriedade era a terra, que pertencia ao senhor feudal A principal propriedade passou a ser o capital com objetivos de obter lucro O servo poderia usar uma parte das terras do senhor e era proprietário de alguns instrumentos de trabalho, porém estava preso a algumas obrigações feudais Trabalhador livre, porém forçado a vender sua força de trabalho por não possuir os meios de produção (terras, ferramentas, etc.) Grande parte da produção sustentava o senhor feudal e a Igreja Produção com o objetivo de aumentar os lucros O lugar principal para se viver era o campo Aparecimento das grandes cidades europeias Sociedade formada por senhores feudais, servos e clero Duas classes sociais fundamentais: burguesia e proletariado não era possível mudar de lugar social determinado pela hereditariedade (imobilidade) Os burgueses ricos lutavam para ter os privilégios dos nobres abrindo espaço para a mobilidade social. O lugar social passou a depender do poder econômico ESFERA POLÍTICA (Revolução Francesa) Senhores feudais e a Igreja dominavam os servos e camponeses Surge o Estado Nacional patrocinado pela burguesia Ausência de Estados e Nações Aparecimento das Nações e da figura do Estado Ausência de teorias políticas Surgem as teorias políticas que sustentavam a ideia de Estado Nacional As teorias que justificavam o poder do senhor feudal e da Igreja se baseavam na "vontade de Deus" Baseadas no Iluminismo, as teorias políticas ganharam força e se tornaram justificativas para a existência do Estado e das Leis ETHOS (VISÃO DE MUNDO) (Iluminismo e Revolução Técnico-Científica) Teocentrismo Antropocentrismo A verdade estava na Bíblia e na autoridade da Igreja A verdade obtida pela razão e pelos métodos científicos A religião era tudo. A realidade era explicada pela "vontade de Deus" A razão ganha importância e o conhecimento científico se desenvolve. A realidade passa a ser explicada a partir do que acontecia na Terra entre os homens e pelos homens que passam a questionar o mundo à sua volta Qualquer mudança era contrária à "vontade de Deus" (imobilidade) O progresso passou a ser o objetivo humano (mobilidade) O conhecimento significava contemplar a realidade criada por Deus O conhecimento significava transformar a natureza, dominá-la O ideal de homem era a força física e a coragem do guerreiro O ideal de homem é intelectual, urbano e civilizado

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TRANSIÇÃO DA IDADE MÉDIA PARA A IDADE MODERNA

Até meados do século XV - Feudalismo Do Feudalismo ao Capitalismo

ESFERA ECONÔMICA (Revolução Industrial)

A produção era restrita aos feudos Produção de excedentes com objetivos de mercado

A principal propriedade era a terra, que pertencia ao senhor feudal

A principal propriedade passou a ser o capital com objetivos de obter lucro

O servo poderia usar uma parte das terras do senhor e era proprietário de alguns instrumentos de trabalho, porém estava preso a algumas obrigações feudais

Trabalhador livre, porém forçado a vender sua força de trabalho por não possuir os meios de produção (terras, ferramentas, etc.)

Grande parte da produção sustentava o senhor feudal e a Igreja

Produção com o objetivo de aumentar os lucros

O lugar principal para se viver era o campo Aparecimento das grandes cidades europeias

Sociedade formada por senhores feudais, servos e clero Duas classes sociais fundamentais: burguesia e proletariado

não era possível mudar de lugar social determinado pela hereditariedade (imobilidade)

Os burgueses ricos lutavam para ter os privilégios dos nobres abrindo espaço para a mobilidade social. O lugar social passou a depender do poder econômico

ESFERA POLÍTICA (Revolução Francesa)

Senhores feudais e a Igreja dominavam os servos e camponeses

Surge o Estado Nacional patrocinado pela burguesia

Ausência de Estados e Nações Aparecimento das Nações e da figura do Estado

Ausência de teorias políticas Surgem as teorias políticas que sustentavam a ideia de Estado Nacional

As teorias que justificavam o poder do senhor feudal e da Igreja se baseavam na "vontade de Deus"

Baseadas no Iluminismo, as teorias políticas ganharam força e se tornaram justificativas para a existência do Estado e das Leis

ETHOS (VISÃO DE MUNDO) (Iluminismo e Revolução Técnico-Científica)

Teocentrismo Antropocentrismo

A verdade estava na Bíblia e na autoridade da Igreja A verdade obtida pela razão e pelos métodos científicos

A religião era tudo. A realidade era explicada pela "vontade de Deus"

A razão ganha importância e o conhecimento científico se desenvolve. A realidade passa a ser explicada a partir do que acontecia na Terra entre os homens e pelos homens que passam a questionar o mundo à sua volta

Qualquer mudança era contrária à "vontade de Deus" (imobilidade)

O progresso passou a ser o objetivo humano (mobilidade)

O conhecimento significava contemplar a realidade criada por Deus

O conhecimento significava transformar a natureza, dominá-la

O ideal de homem era a força física e a coragem do guerreiro

O ideal de homem é intelectual, urbano e civilizado