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REABILITAÇÃO NEUROPSICOLÓGICA NA

PESSOA COM TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM

I Seminário de Reabilitação Cognitiva nos Transtornos de

Aprendizagem

Marina Nery

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Conceito

Transtorno de Aprendizagem

Dificuldade de Aprendizagem

Transtorno de Aprendizagem

Inteligência Normal

Ausência de alterações motoras e sensoriais

Bom ajuste emocional

Ambiente favorável à educação

Aprender a ler

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Aprender a ler

• Mostrar video do Leonardo e do Vinicios

Há muito mais pessoas com déficit

cognitivo do que todos os outros tipos de limitações combinada

(quando incluímos dificuldade de

aprendizagem, dislexia, TDAH e outras condições comuns).

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Comunicação cerebral

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EVENTOS DIÁRIOS

Vemos, ouvimos,tocamos,

cheiramos, etc

Cerceiam-nosPrivamo-nos

Aprendemos, não aprendemosDesaprendemos

ENFRAQUECEM OU FORTIFICAM SINAPSES

Crivellari, 2003

Aprendizado

Aprendizagem

Atenção

Codificação

Armazenamento

Recuperação

Aprendizagem

Atenção

Intervenção

• Metacognição

• Técnicas de auto-controle

• Organização do ambiente

• Uso de auxílios externos

• Treino cognitivo-comportamental

• Estruturação de uma rotina

Segunda Terça Quarta Quinta sexta Sábado Domingo

08:00

10:00

12:00

14:00

16:00

18:00

Auxílio

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Aprendizagem

Codificação

Percepção Visual

Percepção Visual

Reconhecimento da forma da letra

I ≠ LN ≠ M

Localização na palavra, no texto,

viso-espacialp ≠ d

bolo ≠ lobo • Parieto-occipital

– Habilidade viso-espacial.

Áreas associativas

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• Parieto-occipital hemisfério esquerdo

– Dificuldades para compreender estruturas lógico-gramaticais complexas.

Uma senhora veio da fábrica para a escola, onde Nina era aluna, para fazer uma palestra

Áreas associativas

• Parieto-occipital hemisfério esquerdo

– Dificuldades com relações abstratas, ou relações espaciais (a cruz abaixo do quadrado; o quadrado abaixo da cruz)

– ou relação de tempo (a primavera antes do verão; o verão antes da primavera)

– Relações matemáticas complexas (subtrair 7 de 31 ou 51 – 17)

Áreas associativas

Heminegligência Psicomotricidade

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Síndrome de Irlen Percepção Auditiva

Intervenção

• Discriminação auditiva

• Consciência fonológica

Percepção Somatosensorial

Áreas Associativas

• Consiste em células das camadas corticais

superiores, com axônios curtos e funções predominantemente associativas.

• Essencial do homem.

• Totalmente operante após os 7 anos de vida.

• Função supramodal.

Áreas Associativas

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Compreensão

(input)Expressão

(output)

Linguagem Aprendizagem

Armazenamento

Experiências

pessoais específicas

de um determinado

tempo e lugar

Conhecimento do mundo

externo, conhecimento de

objetos, conhecimento de

linguagem

Memória de

Procedimento

Sistema de

Representação

Perceptivo

Condicionamento

Clássico

Aprendizado

não-Associativo

Memória Declarativa

(Memória Explícita)

Memória Não -Declarativa

(Memória Implícita)

Habilidades

(motoras e

cognitivas)

Priming

Perceptivo

Respostas

condicionadas entre

dois estímulos

Habituação

Sensibilização

Eventos

(Memória

Episódica)

Fatos

(Memória

Semântica)

Memória de

Longa Duração

Memória de

Curta Duração

Paciente amnésico

• Facilitação da memória explícita residual.

• Considerar a memória implícita preservada.

• Uso de estratégias compensatórias através do

uso de auxílios externos

Técnica de intervenção

Técnica de intervenção

Aprendizagem Menos Erro

• Método de treinamento que reduz erros na fase de aquisição do conhecimento.

• A eliminação de oportunidades de cometer

erros, na fase inicial de aprendizagem de uma tarefa, facilita a aprendizagem para alguns

pacientes, em determinados tipos de tarefa.

Estratégia de intervençãoque utiliza o ensaio expandido

Pratica de recordação de informações em intervalos de tempo progressivamente longos

Ensaio expandido

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Desaparecimento de dicas

• Método de desaparecimento de sugestões

• Sem resolução de problemas

• O paciente recebe informações suficientes para dar uma resposta correta; partes da informação são gradualmente retiradas em tentativas de aprendizado; o paciente recebe cada vez menos sugestões

Tecnologia Assistiva

Aprendizagem

Recuperação

Áreas hierárquicas

• Área primária ou de projeção

– Imagem de duas mãos se movimentando

Representação mental do ato a realizar

Preparação Execução

(Signoret, 1979)

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A ordem verbal é entendida

e interpretada em áreas posteriores

programa é analisado

determinando as contrações

musculares seqüenciadas

necessárias ao ato

Formulado um

mapa pelas áreas

Parieto temporo

occipital

Córtex Pré-motorFibras de Associação

Perseveração

• Frontal

– Conexões bilaterais (tronco cerebral, estruturas talâmicas, todas as outras zonas corticais)

Área pré-frontal

• Frontal – regulação de movimentos e ações

– Formar planos e intenções estáveis capazes de controlar o comportamento consciente subsequente do indivíduo.

– Comportamento impulsivo (Ex.: GO NO GO) –perda do seu papel regulador

– Inconsciente de seus próprios erros.

Frontal

• Frontal – regulação das ações mnemônicas

– Disfunções frontais não causam prejuízo primário da atenção, mas dificuldade na recuperação da informação que está armazenada.

– A desatenção também lhe prejudica na memória.

– Prejuízo diante estímulos interferentes (temporalidade)

Frontal

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• Frontal – regulação das ações intelectuais.

– Solução de problemas verbais (desatenção, alternância...)

– Conte de 100 para trás de sete em sete.

– Erros comuns (93 - 7 = 84) ; (100 – 7 = 93...83...73...63...)

– Não estão consciente de seus erros.

Pré-frontal

• Metacognição

• Modificação ambiental

• Planejamento, flexibilidade de pensamento

• Auto-percepção

• Auto-regulação

Intervenção

Déficit de atenção Treino da atenção

Déficit de codificação

Terapia de processamento da

Linguagem, da habilidade

Visoespacial ou de sistemas

de compensação

Paciente amnésicoTécnica de

recuperação espaçada

Déficit de recuperaçãoTreinamento estratégico

metacognitivo e

de organização

Revisão

• Capacidade do sistema nervoso modificar sua

estrutura e função em decorrência dos padrões

de experiência;

• Pode ser concebida e avaliada a partir de uma

perspectiva estrutural (configuração sináptica)

ou funcional (modificação do comportamento) HASSE & LACERDA (2004)

Neuroplasticidade

Memorização da formagráfica de cada uma dasletras.

Prática

Melodia cinética

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• Menino, 10 anos,

dislexia. Primeira

atividade de perceber

sons e localizar a

escrita

• Após ter recebido 8

semanas de treino

• A plasticidade é revelada em termos de:

– Mecanismos de recuperação:

• Crescimento dos axônios

• Supersensibilidade – de N desenervados a

estimulação remanescente

• Substituição – derivada da duplicação de

estruturas cerebrais

• Diasquise

Sohlberg & Mateer (1989)

Plasticidade

Maturação do sistema visual

na criança

Ressonância magnética funcional de

uma pessoa cega lendo Braille

Genes Ambiente

O COMPORTAMENTO APRENDIDO

POTENCIAL DO

APRENDIZADO

FORNECE O

APRENDIZADO E M

Crivellari, 2003

Antes da habilidade tornar-se automática

Depois da habilidade tornar-se automática

Antes de tornar-se automática a tarefa tem que ser pensada passo a passo

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Dependente do indivíduo EAM

O potencial do individuo só é

alcançado se a equipe de reabilitação

sabe onde chegar e como

chegar até ele.

Sem falsas esperanças

Sem falta de conhecimento

Muito Obrigada!