Transtorno Obsessivo Compulsivo 3.pptx

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TRANSTORNO OBSESSIVO COMPULSIVO T.O.C.

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Transtorno Obsessivo CompulsivoT.O.C.O homem deve saber que de nenhum outro lugar, mas do encfalo, vem a alegria, o prazer, o riso e a diverso, o pesar,o ressentimento, o desnimo e a lamentao. E por isso, de uma maneira especial, adquirimos sabedoria e conhecimento...(... )E pelo mesmo rgo tornamo-nos loucos e delirantes, e medos e terrores nos assombram... Todas estas coisas suportamos do encfalo, quando no esta sadio... Hipcrates, Acerca das Doenas Sagradas

O QUE O T.O.C. O transtorno obsessivo compulsivo (TOC) caracterizado pela presena de obsesses e/ou de compulses, no qual o individuo tem comportamentos considerados estranhos.Normalmente trata-se de ideias irracionais e exageradas de sade, higiene, organizao e simetria, perfeio ou manias e rituais que so incontrolveis ou dificilmente controlveis.T.O.C.

Diagnostico do DSM- IV

Diagnostico CID-10Compulses ou obsesses esto presentes na maioria dos dias, por um perodo de pelo menos duas semanas.So reconhecidas como originando-se da mente do paciente e no impostas por pessoas ou influncias externas;So repetitivas e desagradveis devendo estar presente pelo menos uma obsesso ou compulso reconhecida como excessiva e irracional;O paciente tenta resistir a elas, mesmo que minimamente, existindo pelo menos uma obsesso ou compulso qual resiste sem sucesso;A vivncia das obsesses ou a realizao dos atos compulsivos no so prazerosos (distinguir do alvio de ansiedade).Causam angstia ou interferem no funcionamento social ou individual usualmente pela perda de tempo.No so o resultado de outros transtornos mentais.

OBS. Todos os critrios devem estar presentes.

Diagnostico CID-10A CID-10 distingue diferentes formas de TOC (F42) predominantemente pensamentos obsessivos ou ruminaes (F42.0); predominantemente atos compulsivos ou rituais (F42.1); pensamentos e atos obsessivos mistos (F42.2);Outros transtornos obsessivos (F42.8); Transtorno obsessivo compulsivo no especificado (F42.9)

Neuroanatomia do T.O.C.H uma atividade metablica anormal:* No crtex-rbito-frontal responsvel pela filtragem, priorizao de informaes, tomada de decises, priorizao baseada em lgica.

Neuroanatomia do T.O.C.H uma atividade metablica anormal:*Poro anterior do giro cngulo Lmbico

*Ncleo caudado e putmen Comportamento

Neuroanatomia do T.O.C.*Ganglios da Base no filtram adequadamente os impulsos corticais.

Neurofisiologia do t.o.c.Podemos observar problemas na via Crtico-Estriado-Tlamo-Cortical

Imaginem essa via como um circuito eltrico fechado:Nessa ideia, o ncleo caudado deveria funcionar como um disjuntor eltrico e interromper o circuito toda vez que este apresentasse uma "sobrecarga". Contudo, teramos uma falha desse disjuntor, que no interrompendo o circuito, deixaria o comportamento acontecendo sem parar.

1)Uma via excitatria glutamatrgica (direta) que conecta o crtex ao estriado (formado pelo ncleo caudado e o putmen), ao globo plido parte interna/substncia negra reticulada (GPi/SNr), a seguir ao tlamo e retorna novamente para o crtex;2) E uma via indireta gabargica, inibitria, que conecta o estriado ao globo plido parte externa (GPe), ao ncleo subtalmico (STN), aos ncleos de sada - globo plido parte interna/substncia negra reticulada (GPi/SNr) e novamente ao tlamo e ao crtexO CETC compreende duas viasFisiopatologia do T.O.C.O transtorno obsessivo compulsivo (TOC) era considerado raro e de m resposta ao tratamento medicamentoso at menos de 20 anos. A utilizao de antidepressivos que aumentam a transmisso serotoninrgica modificou esse quadro, e atualmente cerca de 60% dos pacientes apresentam melhora significativa, embora raramente fiquem assintomticos.Entre as hipteses mais aventadas para a fisiopatologia do TOC, est a de que a neurotransmisso serotoninrgica est envolvida pelo menos na expresso dos sintomas. Esta se origina principalmente da observao de que antidepressivos que aumentam a funo serotonrgica, sejam eles seletivos ou no, como os inibidores de recaptao de serotonina, melhoram os sintomas obsessivo-compulsivos, enquanto os que agem preferencialmente sobre a noradrenalina so pouco ou nada eficazes.GENTICA NO t.o.c.As evidncias de uma base gentica para o TOC advm da constatao de um risco aumentado para o desenvolvimento do transtorno em familiares de indivduos com TOC e, sobretudo, em gmeos monozigticos. Esforos enormes tem sido feitos, na identificao de genes candidatos, no estabelecimento do modelo de herdabilidade e na identificao de endofentipos ou fentipos intermedirios, com resultados um tanto decepcionantes.Na verdade as bases biolgicas do TOC so em grande parte ainda desconhecidas, fato que tem impossibilitando a pesquisa gentica mais focada numa rota metablica em particular (Nestadt,2010).DISFUNES NEUROPSICOLGICASAs pesquisas tem procurado verificar se processos cognitivos como a capacidade de planejamento, memria em geral e memria de trabalho, tomada de deciso, inibio motora e cognitiva, flexibilidade mental, capacidade de mudana afetiva, esto ou no comprometidos no TOC.Tratamento para o t.o.c.Os tratamentos mais efetivos que se tem para o TOC so medicamentos inicialmente utilizados no tratamento da depresso, que posteriormente se descobriu serem efetivos tambm no TOC, e a terapia cognitivo-comportamental (TCC) que inclui exerccios de exposio e absteno de executar rituais (preveno da resposta). MEDICAMENTOS EFICAZES:ClomipraminaInibidores seletivos de recaptao da serotonina (ISRS)Fluoxetina;Fluvoxamina; Paroxetina;Sertralina;Citalopram;

*Na imagem onde tem derotonina Serotonina

TERAPIA COMPORTAMENTAL

A teraputica comportamental do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) oferece, ao portador e a seus familiares, uma proposta eficaz, experimentalmente embasada, de atendimento individual ou em grupo.

A anlise funcional do comportamento relaciona o contexto que antecede as obsesses s suas respectivas consequncias.

TERAPIA COMPORTAMENTAL

Por exemplo: os pensamentos de um paciente (sobre a segurana dos filhos) e seu comportamento de assegurar que tudo estivesse bem, aumentavam significativamente de frequncia nas semanas que antecediam a negociao de seu aluguel residencial (que subia em descompasso com suas posses e rendimentos). Para outra pessoa, o contato fsico ou visual com palmeiras ou rvores similares produzia obsesses (sobre morte ou enfermidades), forando o cliente a repetir qualquer ao que estivesse desempenhando durante seu contato com a rvore, mas, dessa vez, "tendo a certeza de pensar em algo bom para neutralizar o perigo".

TERAPIA COMPORTAMENTALPara ambos os clientes, um relativo alvio sucedia aos rituais, que se mantinham em altas taxas, caracterizando uma contingncia de reforamento negativo de respostas de fuga e esquiva. Os intervalos progressivamente menores de bem-estar e um crescente desconforto os conduziam de volta a rituais ou esquivas mais elaborados (vigiar mais vezes as crianas, esquivar-se de locais onde j soubesse existir palmeiras). Demonstrando-se a ruptura entre o custo do ritual e o benefcio supostamente obtido, o momento de propor ao paciente caminhos para tratamento do TOC e dos demais aspectos que se mostrarem necessrios.O tratamento norteado pela ideia de que ele precisar correr os riscos potenciais que evita ao emitir esquivas e rituais. O subproduto direto desta exposio uma ntida ativao emocional (gerada pela forma no obsessiva de contato com o mundo). O paciente no ser impedido de "pensar o que pensa e de sentir o que sente", mas precisa ser levado a "viver o que evita sentir" enquanto se expe (geralmente ele supe que sentir nveis insuportveis de medo, desconforto fsico, sensao de incompletude, imperfeio, perigo ou ameaa).Ao terapeuta cabe criar meios para o portador de TOC "pensar propositadamente no que evita pensar, fazer deliberadamente o que tende a evitar e, por fim, renunciar aos recursos que usa para se sentir bem". Com os progressos da exposio, poder descobrir que o forte sofrimento desaparece lentamente, mesmo sem a emisso de rituais.Referencias Bibliograficashttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462000000600005http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0021-75572004000300006&script=sci_arttexthttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462001000600009&script=sci_arttexthttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462001000600011&script=sci_arttexthttp://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-44462001000600015&script=sci_arttexthttp://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-44462001000600018http://pt.slideshare.net/Rodriguescfa/toc-22507493http://www.ufrgs.br/toc/images/profissional/material_didatico/as_bases_biologicas_do_TOC.pdf