TRATAMENTO DE EFLUENTE DE LAVAGEM DE CARROS POR ELETROCOAGULAÇAO/ELETROFLOTAÇÃO VISANDO O REUSO...
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TRATAMENTO DE EFLUENTE DE LAVAGEM DE CARROS POR ELETROCOAGULAÇAO/ELETROFLOTAÇÃO VISANDO O REUSO DA ÁGUA:
OTIMIZAÇÃO USANDO PLANEJAMENTO FATORIALANGELITA APARECIDA RIBEIRO DA SILVA; ILZA LOBO - [email protected]; CARLOS A. P. CAMARA; IEDA SPACINO SCARMINIO
I Congresso Baiano de Engenharia Sanitária e Ambiental – COBESA - 11 a 16 de Julho de 2010, Salvador, Ba
Unidades de lavagem de carros apresentam ato consumo de água, gerando grandes volumes de efluentes, causando a poluição de sistemas aquáticos. Eletrocoagulação (EC) e a eletroflotação (EF) envolvem a geração de coagulantes in situ por oxidação eletrolítica de eletrodos sacrifício. Técnicas de EC e EF usando eletrodos de alumínio foram aplicadas no tratamento de efluentes proveniente de lavagem de veículos visando o reuso da água. Foi usado um planejamento experimental do tipo composto central para otimizar pH inicial, tempo de eletrólise e densidade de corrente aplicadas. A eficiência do tratamento foi avaliada pela remoção da DQO, surfactantes, SST e turbidez.
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MATERIAIS E MÉTODOSMATERIAIS E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÃORESULTADOS E DISCUSSÃO
CONCLUSÃOCONCLUSÃO O planejamento fatorial do tipo composto central foi adequado para determinar as condições ótimas de trabalho para a remoção de DQO, surfactante e SST.
A relação tempo e a corrente elétrica aplicada são os fatores mais expressivos, quanto maiores, maior a eficiência;
Maior remoção (81% de DQO, 88% de surfactantes, 98% turbidez e SST) no experimento por EF na condição: pH inicial 5, corrente 3,5 A em 20 minutos;
A EF apresentou maior eficiência em relação à EC, possivelmente porque na EC ocorre a redissolução do surfactante no efluente já tratado durante a agitação para a correção do pH.
INTRODUÇÃOINTRODUÇÃO
Tabela 1 . Planejamento experimental do tipo composto central, combinando tempo (x1), corrente elétrica (x2) e pH (x3). O numero total de experimentos foi obtido como: N = 2k + 2k + no = 17 experimentos, onde k é o numero de fatores (3), com três repetições no experimental central (no = 3) para avaliação do erro.
Agradecimentos:
• Fundação Araucária• CNPq• PROPPG/UEL
Agradecimentos:
• Fundação Araucária• CNPq• PROPPG/UEL
VariáveisFatores Originais
(x) Fatores codificados (x)
-1,68 -1 0 1 1,68
Tempo x1 6,6 10 15 20 23,4
Intensidade de Corrente x2 0,82 1,5 2,5 3,5 4,18
pH x3 3,64 5 7 9 10,36
Figura 1. ELETRODOS: Placas de Alumínio (2 mm)ÁREA EFETIVA: 10 X 10 cm=100 cm2; espaçamento = 10 mm; lavagem: detergente, água e imersão emHCl/5 min
Figura 2 . Sistema EC/EF com os eletrodos, a fonte elétrica, o agitador magnético e efluente.
Análises Físicas e Análises Físicas e QuímicasQuímicas
DQO - Standard Methods, Método 5220D., refluxo fechado, colorimétrico;Surfactantes - Método 5540 C – Surfactantes aniônicos com MBAS.Sólido Suspenso Total - gravimetricamente, após filtração membranas de vidro.Lodo Formado - O lodo foi filtrado e o peso determinado gravimetricamente.Turbidez - Turbidímetro da marca Hach - faixa de medição de 0 a 1000 NTU.
pHCondutividade
(µS/cm)Surfactante
(mg L-1)DQO (mg/L)
Turbidez(NTU)
TSS (mg/L)
6.1 616,00 6,50 ± 0,05 331,26 ± 0.01 169,0 ± 0.02 261,2 ± 0,01
Tabela 2 . Características do efluente de lavagem de veículos estudado.
• No catodo: 2 H+ (aq) + 2 e H2 (g)
2 H2O (l) + 2 e H2 (g) + 2 OH-
• No anodo: dissolução eletrolítica do Anodo de alumínio
Al Al3+ + 3 e-
2 H2O (l) O2 (g) + 4 H+ (aq) + 4 e
Aln(OH)3n : complexos hidroxicatiônicos gelatinosos
remoção de poluentes por adsorção
Na solução:Na solução:
Al3+ + 3 H2O Al(OH)3 + 3 H+
n Al(OH)3 Aln(OH)3n
Design-Expert® 6.0 (trial version). Ajuste do pH (HCl/NaOH) e condutividade em 4,00 mS cm-1 com NaCl (Merck).
ExperimentospH
inicial I (A) t (min)
DQO mg O2/L
SST mg/L
Turbidez (NTU)
% Rem.DQO
% Rem.Turb.
% Rem.SST
Lodo g/L
1 5 1,5 10 218,91± 0,03 3,4 6,65 34 95 99 0,5620
2 5 1,5 20 200,73 ± 0,02 1,8 2,95 39 98 99 0,7611
3 5 3,5 10 184,59 ± 0,03 1,3 1,88 44 98 100 0,8800
4 5 3,5 20 83,91 ± 0,03 1,2 1,01 74 99 95 2,2368
5 9 1,5 10 237,77 ± 0,02 2,9 9,76 28 92 99 0,5957
6 9 1,5 20 215,05 ± 0,04 2,1 6,70 35 98 99 0,8107
7 9 3,5 10 205,95 ± 0,03 2,3 5,14 38 96 99 0,8752
8 9 3,5 20 177,77 ± 0,03 1,4 1,57 46 99 99 0,8991
9 7 2,5 15 179,82 ± 0,01 1,7 12,7 45 90 99 0,9386
10 7 2,5 15 179,59 ± 0,01 1,3 3,68 45 97 100 0,9160
11 7 2,5 15 182,32 ± 0,02 1,6 4,89 45 96 99 0,9111
12 7 2,5 6,6 237,77 ± 0,03 2,5 6,08 28 95 99 0,4906
13 7 2,5 23,4 161,41 ± 0,02 4,6 1,90 51 98 98 0,8003
14 7 0,82 15 210,73 ± 0,06 0,1 11,40 36 91 100 0,4603
15 7 4,18 15 146,64 ± 0,03 2,2 1,61 55 99 99 0,8150
16 3,6 2,5 15 161,41 ± 0,03 1,0 1,30 51 99 100 0,9333
17 10,4 2,5 15 208,23 ± 0,02 2,1 4,03 37 97 99 0,8737
ST - - - 331,26 ± 0,01 261,2 124,0 -
Tabela 3. Taxas de DQO, SST, turbidez e lodo; e % de remoção de DQO, turbidez e SST, obtidas após o tratamento por EC, nas diferentes condições de pH, intensidade de corrente e tempo.
(3 )p H (L )
2 L b y3 L
te m p o (Q)
1 L b y3 L
p H (Q)
1 L b y2 L
(1 )te m p o (L )
(2 )co rre n te (L )
-8 -6 -4 -2 0 2 4 6 8 1 0
- In te ra çõ e s - E fe ito s p rin cip a is
-3 .0
-2 .5
-2 .0
-1 .5
-1 .0
-0 .5
0 .0
0 .5
1 .0
1 .5
2 .0
2 .5
3 .0
Va
lor
no
rma
l esp
era
do
.0 1
.0 5
.1 5
.3 5
.5 5
.7 5
.9 5
.9 9
Figura 3 - Gráfico normal dos efeitos estimados da variação da DQO após o tratamento por EC.
Os pontos centrais se ajustam a uma reta próxima ao ponto zero do eixo das abscissas, na região central.
Os efeitos mais significativos são corrente, seguida de tempo e a interação entre ambos, sendo pH o efeito menos importante.