Trbalho Sobre Os 9 Oleos Essenssiais

download Trbalho Sobre Os 9 Oleos Essenssiais

of 30

Transcript of Trbalho Sobre Os 9 Oleos Essenssiais

1

1.INTRODUO:

Os leos essenciais so substncias orgnicas muito perfumadas e volteis, extradas de diversas partes da planta . Tm consistncia aquosa e lmpida, mas podem se solidificar em temperaturas baixas. So solveis em lcool, ter e outros compostos graxos, insolveis em gua e podem ser incolores ou apresentar desde tons claros at fortes e opacos. Os leos essenciais so chamados de volteis, pois quando exposto ao ar (temperatura ambiente ), evaporam. Podem tambm ser chamados de refrigerantes ou etreos. Entretanto, o termo mais usado leo essencial, j que estes representam as essncias ou compostos odorferos das plantas. Os leos essenciais possuem odores caractersticos, tm densidade menor que a gua, elevado ndice de refrao, so geralmente opticamente ativos e sensveis luz e ao ar. Podem ser oriundos de folhas, flores, talos, caule, haste, pecolo, casca (rvores , e frutas ctricos), sementes, bagas, raiz, glndulas ou outro elemento das plantas, principalmen te as laurceas, mirtceas, labiadas compostas rutceas e umbilferas. So as substncias presentes nas plantas, responsveis pelos odores aromticos que nelas encontramos. Este produto a parte nobre obtida aps a destilao de plantas aromticas. Uma p lanta dita aromtica que contm as substncias que fornecem odores aromticos em quantidades suficiente e possuem princpios ativos para serem destilados pelo vapor. A evoluo de conhecimentos tcnicos sobre os leos essncias deu-se em meados de sculo XVlll, quando se iniciaram os estudos para suas caracterizaes qumicas. Atualmente bastante grande o nmero de plantas conhecidas para a produo de leos essenciais em base econmicas. Tal ocorrncia vai desde plantas rasteiras, como o caso da hortel, at de porte arbreo, como o caso do eucalipto. O interesse do homem pelos leos essenciais est baseado na possibilidade da obteno de compostos aromticos, os quais , de uma forma ou outra, fazem parte do nosso dia a dia. Muitos desses compostos so atualmente obtidos sinteticamente, por razes econmicas, por dificuldades na continuidade na obteno das plantas produtoras, bem como pelo interesse na obteno de novos

2

componentes aromticos. Contudo, a busca pelo naturalismo tem feito crescer a demanda pelo produtos originais obtidos diretamente das plantas. Alm do mais, h dificuldades para que os aromas sintticos se aproximem da perfeio dos aromas naturais

3

2. DESENVOLVIMENTO:

LEOS ESSENCIAIS:

CIPRESTE (Cupressus sempervirens, pertencente da famlia Cupressaceae

denominado popularmente como cipreste, uma rvore muito conhecida em todo mundo, originria da Grcia, Turquia, Tunsia e Lbia, mas hoje produzido em vrios pases da Europa como Hungria , Espanha, frana, Itlia Grcia e outros. O cipreste Italiano (Cupressus sempervirens) diferente do Cedrinho Comum ( Cupressus Lusitnica), normalmente plantado como cerca -viva no Brasil. Sua colorao verde mais claro, e a ramagem quando deixado crescer com rvore tende a ser mais cnica ereta e no pendente como o dos cedrinhos (SILVA, 2001; LSZLO,2008). O leo essencial cipreste extrado atravs de destilao a vapor dos seus ramos novos com folhas e dos seus pseudofrutos. Seu aroma fresco de cor transparente ou amarelo -claro. Este leo possui na sua composio principalmente cedrol, linoleno, e o alfa -pineno, responsveis pela maioria das propriedades teraputicas. O leo essenciais cipreste possui ao anti - sptica (TOROGLU, 2007), E antiinflamatria, sendo amplamente utilizado em infeces cutneas, como acne cistos, pstulas,caspa seborria e inflamaes purulent as (LASZLO,2008). As aes psicolgicas deste leo esto voltadas na estimulao e concentrao. Tambm atua na adstringncia da pele, podendo ser utilizado em peles oleosas, onde atua regulando a atividade das glndulas sebceas. De acordo

4

com Lszlo (2008), o leo essencial de cipreste aumenta a circulao perifrica, principalmente devido ao seu contedo de alfa -pineno, sendo amplamente utilizado em massagens estticas e teraputicas, especialmente em regies varicosas. O uso interno e a utilizao duran te a gravidez do leo essencial de cipreste no recomendado. Este leo apresentou moderada irritao sobre apele d coelhos quando aplicados sob ocluso. Nenhum efeito foto txico ou irritante foi observado (LSZL

LAVANDA (Lavandula officinalis, faz p arte da famlia das Lamiaceae (Labiatae

2008).

Popularmente denominada lavanda comum, lavanda de jardim reconhecida tambm como alfazema. Sua origem europia, atualmente produzida na Hungria, Tasmnia, Bulgria, Frana, ndia e outros (SILVA, 2001). O leo essencial, extrado das flores e ramos da planta atravz da destilao a vapor d`gua, possui aroma doce, floral herbrio penetrante, de cor transparente. A composio qumica principal do leo essencial do leo de lavanda : linalil aceto, linal ol, cariofileno, acetato de lavandulina cineol e geraniol (MORI ET AL, 2002). O leo essencial de lavanda indicado como calmante do SNC, sedativo, relaxante e anti- stress, quando inalado. As propriedades sedativas so devidas, principalmente aos constituintes linalol e linalil acetato (BUCHBAUER, 1991). O leo

5

essencial de lavanda, quando inalado, apresentou estimulao da glndula adrenal aumentando o consumo de energia corporal e a liplise em ratos (SHEN ET AL, 2005). De acordo com Lee ET AL (2006), comprovou-se que o leo essencial de lavanda efetivo na insnia, melhorando a qualidade do sono e atuando na depresso em mulheres. O linalol, componente qumico majoritrio no leo de lavanda, mostrou ao analgsica e anti-inflamatria em diferentes modelos de animais (PEANA ET AL., 2005); e tambm foram encontradas propriedades ansiolticas in vitro (CLINE, 2008). Os resultados obtidos por Peana et AL (2002) demonstraram que o linalol e linaliol acetato corresponderam s propriedades anti-inflamatrias do leo de lavanda. A atividade antifngica do leo essencial de Lavandula angustiflia Mill, especialmente contra Cndida albicans, foi relatada por D` Auria (2005), sendo que, em baixas concentraes, o leo inibiu a formao de tubos germinativos da le vedura, reduzindo a progresso da infeco. A atividade antiespasmdica do leo de lavanda foi estudada por Lis - Balchim e Hart (1999, em msculos lisos e esquelticos de ratos, sendo que o linalol foi o constituinte responslvel pela atividade. O leo essencial de lavanda possui potencial citofiltico (regenerador do sistema epitelial), sendo til em problemas antiinflamatria e cicatrizante (LSZL, 2008) . Com relao toxicidade, o leo essencial de lavanda bem seguro, porm se usado em elevadas doses pode causar intoxicao (LSZL). da pele como queimaduras, pele envelhecida, rugas, dermatites, na preveno da acne, pois tem a ao

6

HORTEL-PIMENTA (Mentha piperita, da famlia Lamiaceae Labiatae)

Reconhecida como menta, menta verdadeira, hortel e peppermint (ingls), uma plantas rica em leos essencial. O leo produzido na ndia, China, Inglaterra. EUA,e Brasil, mas sua origem inglesa.Extrao : das folhas semi-secas, atravs da destilao a vapor. O leo essencial

possui aroma mentolado, balsmico e fresco, constitudo principalmente do mentol, mentona e cineol (SILVA, 2001). Este leo essencial possui forte propriedade anti-sptica. leos essenciais de diversas espcies de Mentha SP foram avaliadas in vitro quanto a sua atividade antimicrobiana e antioxidante (MMICA ET AL, 2003). Segundo este estudo, todos os leos testados apresentaram forte atividade antibacteriana, em particular contra Escherichia coli, sendo que o leo de Me ntha piperita foi o mais ativo, inclusive contra cepas multi-resistentes. Ainda no mesmo estudo, comprovou-se que o leo de Mentha piperita apresentou atividade antifngica e tambm exibiu alta atividade sequestrante de radicais livres, reduzindo a gerao do radical hidroxila (-OH), quando utilizado o leo puro. O leo de hortel pimenta um estimulante do SNC, aumentando o estado de alerta e inibindo o sono em adultos e jovens, quando inalado (GOEL E LAO, 2006). Tambm apresentou atividades analgsica co m reduo na sensibilidade da dor de cabea quando administrado em seres humano atravs de aplicaes em regies da cabea (testa) (GOBEL, SCHMIDT E SOYKA, 1994).

7

O OE de hortel pimenta foi utilizado no tratamento de transtornos digestivos, melhorando os sintomas abdominais em pacientes com sndrome do clon irritvel, quando aplicado durante quatro semanas (CAPPELLO ET AL, 2007). Quando inalado, o leo essencial de mentha piperita foi eficiente no tratamento de distrbios respiratrios, inclusive tuberculose pulmonar, quando combinado com outras drogas (SHKURUPII ET AL, 2002). Na esttica, o leo essencial de hortel - pimenta recomendado para problemas de pele como acne e dermatites. Tambm pode ser utilizado como estimulante da circulao local, especialmente em casos de lipodistrofia ginide e varizes (LSZL, 2008). O leo essencial de hortel-pimenta deve ser usado apenas quando diludo em concentrao habilitado.Contra-indicao : Gestante e recm-nascido no deve fazer uso do leo. O

menor que 1%, sempre sob orientao de um profissional

uso durante a noite deve ser evitado devido causar insnia (SILVA, 2001 ).

ALECRIM (Rosmarinus officinalis). da famlia botnica Lamiaceae / Labiadas.

O leo extrado

das folhas do arbusto perene, cultivado na Inglaterra,

Mediterrneo Califnia, Tunsia e China. O OE de alecrim da Crsega (Mediterrneo) mais suave porque tem menos cnfora e mais steres.

8

extrado por destilao a vapor. Suas principais constituintes : Cineol, cnfora borneol, canfeno, alfa pineno e nopineno O leo de alecrim considerado uma planta sagrada, que foi sempre usada na magia, medicina e culinria das mais antigas civilizaes. Queimado para afastar infeces. Muito usado para defumao, aromatizao de ambientes, inalao escalda-ps e compressas. Indicado para peles, oleosas e manchadas. perfeitamente seguro para ser usado desde que seja diludo antes da aplicao. Caso contrrio pode causar alergias na pele. O OE de alecrim no deve ser usado durante a gravidez, j que estimula a menstruao e nem em casos de epilepsia ou presso alta. So leos essenciais antibactericida, antiinfeccioso (vaginite e candidiase), anticatarral (bronquite e sinusite), anti -septico, antiespasmdico (digestivo e cardiovascular),antiviral (hepatite viral e celular), desintoxicante (figado e afeces biliares), estimulante, rubefasciente, expectorante (tosses e bronquites),regulador do sistema nervoso (depresso nervosa fadiga, problemas de digesto por depre sso nervosa e problemas sexuais), carminativo emenagogo, relaxante muscular diurtico e descongestionante. (W.W.W.BYSAMIA .COM .BR)

TEA TREE (Malaleuca alterniflia da famlia das Mirtceas).

Possui a notvel propriedades de ao antiinflamatria. Alm do leo de tea tree, fazem parte dessa famlia os leos essenciais de Cajepute, Niaouli, Cravo da ndia Eucalipto.

9

Este leo essencial obtido por destilao a vapor das folhas da rvore e so necessrios de 50 a 55 kg de folhas para se obter 1 kg de leo essencial. O leo essencial de tea tree tem forte odor medicinal , devido grande variedade de subespcies de malaleucas, muito importante s compr -lo de fornecedor idneo que garanta que o leo provem realmente da Mal aleuca alterniflia, para assegurar se das suas propriedades teraputicas especficas. As propriedades medicinais do leo tea tree so conhecidas por centenas de anos pela tribo australiana de aborgines Bundialung. Eles tratavam muitas afeces com macerados das folhas da rvore e costumavam nadar na lagoa onde as folhas haviam tornado a gua um banho teraputico . O tea tree passou a ser conhecido no ocidente a partir da expedia da capito James Cook, que em 1770 aportou na Bahia de Botany, Austrlia , e observou os aborgenes fazerem ch com as folhas de uma rvore, usada com finalidades medicinais. O botnico da expedio, Joseph Banks, coletou amostras das folhas de diferentes espcies de malaleucas usadas neste ch nativo, e acabou por dar -lhes o nome de tea tree ou rvores de ch. O leo essencial de tea tree um dos mais teis em aromaterapia. Age contra as bactrias, fungos e vrus. Existe muita pesquisa sobre ele devido,principalmente, ao interesse da Frana em substituir o uso de antibitic os por leos essncias. Mdicos franceses esto pesquisando, com alguns resultados promissores, o leo essencial de tea tree para o tratamento da AIDS, eles tambm utilizam o leo antes de cirurgias para o fortalecimento imunolgico do paciente. A vantagem do tea tree que, um leo essencial hipoalergnico e atxico. Propriedades medicinais: antissptico, imunoestimulante, cicatrizante, bactericida, germicida, antifngico, antiinflamatrio, expectorante, analsgico e anticaspa. Indicaes teraputicas: dor de garganta, sinusite,resfriado, gripe, contuso, halitose, piorria, gengivite,acne, brotoeja, aranhes,picadas de inseto,ps ftidos, p- de-atleta, furnculo, abcessos, caspas, pediculose, herpeslabial, panarcio, onicomicose, BR). queimadura, verruga, calo, prurido anal e vaginal, tinha, candidase,cistite crnica,infeces urinrias catapora, etc. (W.W.W. LSZL IND.

10

EUCALIPTO: (Eucalyptus globulus Familia Myrtaceae).

Os leos das folhas de eucalipto so formadas por uma complexa mistura de componentes, envolvendo de 50 a100 ou at mais compostos orgnicos volteis, dentre os quais destacam-se hidrocarbonetos, alcois,aldedos, cetonas, cidos e esteres (Doran,1991). Os leos essenciasis proviniente do eucalipto ocorrem, principalmente, nas folhas,onde so produzidas em pequenas cavidades globulares, chamadas glndulas. Estas se encontram distribudas em torno foliar das maiorias das espcies de eucalipto. Seus principais componentes so:Cineol (70 A 85%), citronelal, eucaliptol, eugenol, pineno, canfeno, limoneno, felandreno, pinocarvona e terpineol. O leo de eucalipto tem um potencial antissptico repelente, antivirtico, descongestionante, refrescante, euforizante , revigorante, imunoestimulante e ativa a circulao. indicado para tratar herpes simples, bronquite, asma, tosse, catarro, resfriado, diabetes, sinusite, m-circulao, distrbios do trato urinrio, dores musculares, reumatismo e mordida de cobra. Se aplicado diretamente sobre uma ferida, reduz o tempo de vida do vrus e reduz a dor. muito utilizado para reequilibrar a respirao (ofegante ou cu rta). Nas esferas mental e emocional, o leo de eucalipto indicado para pessoas pessimistas e com pensamentos fixos e obsessivos. Na esfera fsica, o leo de eucalipto dilata a musculatura dos brnquios, pulmes e traquia, reduz a coriza e a febre e limpa ou desobstrui as vias areas. Quando combinado a alecrim e hortel ind icado para dificuldades respiratrias; com manjerona, para dores no nervo citico; e com lavanda, para coriza, dor no trax e resfriados. antiviral, expectorante, estimulante do sistema respiratrio, antiinflamatrio, adstringente, bactericida

11

O leo essencial de eucalipto extrado das folhas e ramos. Original da Austrlia, foi introduzido na Europa no final do sculo XVIII. Mtodo de extrao destilao a vapor. Os aborgenes australianos cobriam feridas com folhas de eucalipto para apressar a cura devido as suas propriedades antiinflamatrias e analgsicas. Muito usado em peles manchadas. (07Aromaterapia)

GENGIBRE

(Zingiber

officinalis,

uma

planta herbcea da famlia das

Zingiberaceae originria da ndia) .

No Brasil,

largamente cultivada na faixa litornea do Esp rito Santo, Santa

Catarina, Paran e no sul de So Paulo em virtude do solo e das condies climticas dessas regies. Seu leo essencial extrado principalmente por destilao a vapor dos rizomas da planta, aquela par te comestvel conhecida por todos ns. muito utilizado para massegear o abdomem, ao que provoca calor e excita os rgos sexuais. No Japo, inclusive, as massagens com o leo de gengibre auxiliam no tratamento de dores na coluna e articulaes. Quando inalado, tambm bom para gripes e resf riados. Trata-se de um leo potente! Por razo deve ser diludo e utilizado com moderao, evitando seu contato com o rosto e pescoo. No deve ser usado em crianas. .Propriedades teraputicas : Aplicaes do leo: analgsico, tnico, estimulante

geral,

antiespasmdico,

carminativo,

digestivo,

antissptico,

adstringente

e

extremamente afrodisaco. indicado para dores musculares, aerofagia, dores de

12

garganta, amigdalite, sinusite, m circulao, enxaqueca, fadiga, memria fraca, cansao mental e impotncia. considerado um excelente estimulante mental e psicolgico e proporciona ao usurio mais determinao e autoconfianaExtrao: O leo extrado das razes secas, chamados rizomas, da rvore perene, tropical. cultivada nas Antilhas, Flrida, fric a, ndia e Japo. Mtodo de Extrao: Destilao a vapor. Classe aromateraputica: Estimulante Aquecedor

Tradio herbrea: O gengibre era usado, na culinria e medicina, pelos antigos

Egpcios, Gregos e Romanos, e tambm na China e Japo. Recomendado para distrbios estomacais e digestivos, o seu efeito caloroso ajuda tambm a baixar a febre. muito utilizado para massagear o abdomem, sua ao que provoca calor e excita os rgos sexuais. No Japo, inclusive, as massagens com o leo de gengibre auxiliam no tratamento de dores na coluna e articulaes. Quando inalado, tambm bom para gripes e resfriados. Muito usado na ndia, na medicina Ayurvdica. .Aroma Tpico: Apimentado Tipo de Pele:Oleosa Nota do Aroma: Alta Propriedades: O leo essencial tem aroma a limo, pimenta e madeira. Anti -sptico, estimulante, estomacal, analgsico. timo afrodisaco, fortificante, antitrmico, expectorante, carminativo. Principais Constituintes: B-Bisaboleno, Borneol, Linalol, Felandreno, Citral, Cineol, Alfa E Vetiverol, Zenziberol, Vetiveron , pineno, canfeno, borneol, terpineol, nerol, graniol,

betabisaboleno e zingibereno.

13

Aes: Fratura, reumatismo, artrite, entorpecimento, cansao muscular, problemas

digestivos, nusea, resfriado e gripe, frieza emocional, cansao nervoso, debilidade geral, tnico sexual, dores de garganta, antiescorbuto, impotncia, ressacas, celulite.Combinaes: Gernio, Palmarosa, Canela, Coriandro, Cravo, Elemi, Eucalipto,

Olbano, Alecrim E Especialmente leos Ctricos.Precaues : O gengibre muito potente. Nunca aplicar na pele sem diluir. Usar

com moderao, no banho e na massagem. Pode sensibilizar a pele Use em baixasdiluies (1%) Evite usar no rosto, no pescoo, em bebs e crianas.

. GERNIO (Pelargonium graveolens Familia Geraniaceae)

Extrao: O leo extrado das flores frescas, caules e folhas deste arbusto

perene. cultivado em Madagascar, Egito, Espanha, Frana, Itlia, China, Rssia e no Congo.Mtodo de Extrao: Destilao a vapor. Classe aromateraput ica: Balanceador Suavizante Tradio herbrea: O gernio uma das plantas de jardim mais comuns,

florescendo num festival de cores e espalhando o seu provocante e doce aroma, pelo mundo inteiro. A erva roberta (geranium robertianum), sua prima prxima, utilizada h sculos na medicina herbalista, mas o leo do gernio s foi descoberto em 1850. muito utilizado como condicionador da pele e adstringente.

14

Aroma Tpico: Floral Tipo de Pele: Seca Oleosa Nota do Aroma: Alta Propriedades: O leo essencial tem aroma doce, a rosas, e mistura de limo e

hortel que relaxa, restaura e mantm a estabilidade das emoes. Adstringente, hemosttico, diurtico, anti-sptico, antidepressivo, regenerador, tnico, antibitico, antiespasmdico, anfiinf eccioso, fungicida. Repelente contra insetos, anti celulitico, e refrescante de ambientes.Principais

Constituintes:

Geraniol,

Borneol,

Citronelol,

Linalol,

Termineol,

Limoneno, Felandreno, Pineno.Aes: Problemas de reproduo feminina, fertilidade, di strbios circulatrios,

estimula o sistema linftico, antidepressivo, menopausa, machucados, feridas, hemorridas, nevralgia, bactericida, antiinfeccioso, cansao nervoso, equilbrio emocional, candidiase, melhora a oscilao do humor associada a TPM e menopausa, inflamAes no seio.CombinAes: Camomila, Junpero, Cedro, Citronela, Slvia, Jasmim, Lavanda,

Nroli, Rosa, Alecrim Sndalo E leos Ctricos.Precaues : O gernio perfeitamente seguro para a utilizao em casa.

15

YLANGUE-YLANGUE (Cananga odorata Famila Annonaceae).

Suas principais benzila.

constituintes

so: eugenol, pineno, cadineno, cariofileno,

cariofileno, geraniolo, cresol, ylangol, safrol, linalol, farnesol, granial, e acetato de

Propriedades teraputicas/Aplicaes do leo : antiespasmdico, sedativo,

calmante, levemente eufrico e animador. indicado para depresso, estresse, irritabilidade, anciedade, resfriado, euforia, taquicardia e frigidez. Por ser um potente afrodisaco, utilizado em casos de impotncia sexual. Na prtica, o ylangue muito aplicado para aumentar a auto-estima e o libido (apetite sexual). Na crena popular, as mulheres gostam de utilizar a fragrncia para atrair homens. Seu aroma suaviza a raiva decorrente das frustaes. O leo extrado de flores frescas e totamente desenvolvidas, que so colhidas, de preferncia, ao romper do dia. Comercialmente, ela cultivada em Mandagascar, Indonsia, Filipinas e Ilha reunio.Extrao: por destilao a vapor ou extrao por solvente.

O uso de ylang-ylang recomendvel para pout pourri, saches de gaveta aromatizador de ambientes e para pessoas com hipertenso (presso alta) .Precaues: o leo de ylang-ylang perfeitamente seguro para o uso caseiro,

desde que diludo antes de qualquer aplicao. Seu uso deve ser evitado em caso de baixa presso arterial ou histrico de apnia. (W.W.W. BYSMIA .COM .BR).

16

3.CONCLUSO:

A utilizao de leos essncias em tratamento teraputicos e estticos vem sendo incrementada nos ltimos anos, devido procura dos consumidores de servio de beleza, no s pelos efeitos e estticos, mas tambm devido aos efeitos psicolgicos e na melhoria da qualidade de vida. Desta forma , a aromaterapia aplicada na esttica permite um tratamento individual e personalizado. A aromaterapia apresenta uma alternativa de tratamento holstico mais suave, para o corpo e a mente, e est sendo mais procurada pela populao, visto a imensa gama de efeitos colaterais e reaes adversas que a alopatia (tratamento convencional) pode oferecer. Nos pases de primeiro mundo, aromaterapia j utilizada com xito em ambientes de trabalho e hospitais, com propsitos teraputicos, e est ganhando seu espao. A terapia atravs dos aromas ainda no foi incorporada cultura brasileira, e a razo pela qual isto ainda no ocorreu pode residir na falta de sua difuso para as pessoas, ou no escasso investimento intelectual e financeiro para seu progresso. Na atual civilizao, pode-se dizer que vivemos em uma imensa competio, tanto na vida pessoal,como principalmente profissional, e isto A aromaterapia consegue atuar nesses desequilbrios, e resgatar, acima de tudo, o ser humano, ou melhor, a essncia humana, que esta cada vez mais esquecida, em detrimento das regras ditadas pela sociedade. Os leos essenciais tm o poder de purificar o ar que respiramos e, ao mesmo tempo, relaxar, estimular ou aliviar os nossos sentimentos. So capazes tambm de promover nos ind ivduos momentos de reflexo, para que se possa lembrar que somos pessoas dotadas de sentimentos e emoes, alm de nosso imenso potencial intelectual e de trabalho. H uma resistncia por parte da comunidade em no acreditar nos efeitos do tratamento por aromaterapia, j que no constitui uma prtica comum do cotidiano, mas, devido aos diversos benefcios que pode trazer populao, e aos relatos positivos de seus usurios, pode-se dizer que a aromaterapia est no incio de uma longa jornada, que h de se estabelecer no mundo todo, masque ainda h muito a ser estudado e investido para que seja reconhecida efetivamente como medicina convencional e cientfica, para que possa ento ganhar maior credibilidade e respeito.

17

REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

ANJOS, Tetrazini M. C. R. dos. Aromaterapia : terapia aplicada atravs dos leos esseciais. SoPaulo: Roka, 1996. ASIMOV, Isaac. O crebro humano : suas capacidades e funes. So Paulo: Boa Leitura, [20?]. BARNES K.; FELLOWES, D.; WILKINSON, S. Aromatherapy and Massage for Symptom Relief Inpatients with Cancer. Cochrane Database of Systematic. Reviwes , n.2, CD 002287, 2004. BELL, G. H.; DAVIDSON, J. N.; EMSLIE SMITH, D. Textbook of physiology andbiochemistry . 8.ed. Edimburg: Churchill Livingstone, 1972.

BETTS, T. Use of aromatherapy (with or without hypnosis) in the treatment of intractable epilepsy: a two year follow up study. Seizure . v.12, n.8, p.534-8. dez. 2003. BIANCHINI, J. P. et al. Antibacterial action of essential oils extracted from Madagascar plants. Madagascar: Archives de l Institut Pasteur de Madagascar , v.53, n.1, p.217-26, 1987. BUCHBAUER G. et al. Aromatherapy: evidence for sedative effects of the essential oil of lavender after inhalation. Zeitschrift fur Naturforschung[C], v.46, n.11-12, p.1067-72, nov./dez. 1991.

CAMBIER, Jean et al. Manual de neurologia . 9.ed. [S.l.]: Medsi, 1999. CORAZZA, Sonia. Aromacologia : uma cincia de muitos cheiros. So Paulo, Senac, 2002. COSTA, A. F. Farmacognosia . 4.ed. Lisboa: Fundao Colouste Gulbenkian, 19 94, v.2. COSTANZO, Linda S. Fisiologia . Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. Modal Recognition Memory. Neuron, Londres, v.42, n.4, p.687-95. maio. 2004. DUCASTEL, Cerf B.; MURPHY, C. FMRI brainactivation in response to odors is reduced in primary olfactory areas of elderly subjects. Brain Research , v.986, n.1-2, p.39-53, out. 2003. ECCLES, John C. O conhecimento do crebro . So Paulo: Universidade de So Paulo, 1797.

18

GRACE, Kendra. Aromaterapia : o poder curativodos aromas. So Paulo: Mandarim, 1999. GUYTON, Arthur C. M.D. et al. Neurocincia Bsica : anatomia e fisiologia. 2.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. JESSEL, Thomas, M.; KANDEL, Eric. R.; SHWARTZ, James, H. Fundamentos daneurocincia e do comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

KALY, Luanda. Aromaterapia : a magia dos aromas. 2.ed. So Paulo: Madras, 1963. LAVABRE, Marcel. Aromaterapia: a cura pelos leos essenciais. So Paulo: Record Nova Era, [20]. OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Farmacognosia . So Paulo: Atheneu, 1998. OLIVEIRA, F.; AKISUE, G. Fundamentos defarmacobotnica . 2.ed. So Paulo: Atheneu, 2000. 07_Aromaterapia.p65 67 30.03.2006, 10:12 ORREL, M. et al. Aromatherapy for dementia. Cachrane Database of SystematicReviews, n.3, CD 003I50, 2003.

PRICE, Shirley. Aromaterapia para doenas comuns. So Paulo: Manole, 1999. ROSENFELD, Isadore Dr. O guia da medicina alternativa . Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1999. ROVERATTI, Dagmar Santos. Plantas medicinais . So Paulo: Unimarco, 1999. RYMAN, Daniele. Aromatherapy: the complete guide to plant and flower essences for health and beauty. Nova Iorque: Bantam Books, 1993. SCHMIDT, R. F. et al. Neurofisiologia. So Paulo: Universidade de So Paulo, 1799. SERRANO, Alan ndio. O que medicina alternativa . So Paulo: Brasiliense, 1985. SIMES, Claudia Maria Oliveira. Farmacognosia : da planta ao medicamento. 3.ed. Porto Alegre: Universidade UFSC, 2001. TISSERAND, Robert. A arte da aromaterapia . 13.ed. So Paulo: Roca, 1993. VALNET, Jean. The practice of aromatherapy . Nova Iorque: Destiny, 1980.Endereos eletrnicos:

www.aperfumista.com. Acesso em: nov. 2004. www.cerebromente.org.br/n05/mente/ estados.htm. Acesso em: set. 2004.

19

www.cosmosterapia.hpg.ig.com.br. Acesso em: set. 2004. www.drauziovarella.com.br/entrevistas/ dordecabeca3.asp. Acesso em: set. 2004. www.emocoesemagia.hpg.ig.com.br/signos. Acesso em: out. 2004. www.google.com.br. Acesso em: nov. 2004. www.icb.ufmg.br/lpf/revista/revista1/volume1 - loucura/cap2-1.htm. Acesso em: ago. 2004. www.janelanaweb.com/livros/aromas.html. Acesso em: out. 2004. www.jardimdeflores.com.br/sinergia/ 505aromaterapia2.htm. Acesso em: set. 2004. www.planetanatural.com.br Acesso em: nov. 2004.

www.sephora.com. Acesso em: nov. 2004. www.terravista.pwww.jardimdeflores.com.br/sinergia/ 505aromaterapia2.htm. Acesso em: set. 2004. t/meco/1185/pfnervs2.html. Acesso em: ago. 2004.

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30