Treinamento para Auditores Qualinstal GT Água · NBR 7198: Instalações de Água Quente...
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Treinamento para Auditores
Qualinstal – GT Água
04/12/2015
Eng. José Rabelo Filho
Tema:
Interpretação de projeto e execução (interpretação check-list)
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Objetivo:
Dar subsídios para uma Auditoria, com foco na execução
Estágio das Obras – o que observar
Guias de Auditoria
Normas Vigentes
Projetos Revisados
Execução – Aderência ao projetado
Interpretação Check List
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Pav 22: Laje – marcação e passagens
Pav 16: Prumadas Hidráulicas
Pav 10: Ramais de AF / AQ
Pav 12: Aéreo PEX
Pav 11: Shafts Drywall
Pav 7: Ramais de Esgoto
Pav 2: Testes Ramais AF / AQ
Pav 4: Testes Ramais de Esgoto
Entendendo o estágio da obra:
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Pav 22: Laje – marcação e passagens
Interpretação Check List
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Pav 16: Prumadas Hidraulicas
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Pav 12: Ramais Aéreos - PEX Pav 10: Ramais de AF / AQ
Rígidos / PEX
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Pav 7: Ramais de Esgoto
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Pav 4: Testes de Ramais de Esgoto
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Pav 2: Testes Ramais AF / AQ
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NBR 5626: Instalações de Água Fria
Projeto:
1. Verificar a revisão do projeto que está sendo utilizado
2. Evidenciar controle sobre as revisões e cópias distribuídas em campo
3. As eventuais modificações, correções ou melhorias do projeto devem ser
aprovadas pelo projetista, como seu devido registro
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NBR 5626: Instalações de Água Fria
Aderência ao Projeto:
1. Alteração feita em obra (melhoria), mas não evidenciada autorização do projetista
2. Pontos para alimentação (água fria e água quente): em projeto está indicado que
tais pontos saem por cima do enchimento e estão sendo executados os pontos
pela lateral.
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NBR 5626: Instalações de Água Fria
Reservatórios:
1. Verificar, para reservatórios pré-fabricados, se a base é estável e atende as
especificações de projeto e do fabricante
Apoiada diretamente no contrapiso
Desnivelamento
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NBR 5626: Instalações de Água Fria
Reservatórios:
1. Recomenda-se a instalação de registro na alimentação dos reservatórios.
2. Verificar a existência de tubulação para as seguintes necessidades:
• Aviso: direcionado a local que permita entender que a torneira bóia apresenta falha
• Extravasor: para impedir a ocorrência de transbordamento
• Limpeza: para permitir seu esvaziamento, sempre que necessário.
3. O acesso ao interior dos reservatórios, para inspeção e limpeza, deve ter abertura
mínima de 600mm em qualquer direção.
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NBR 5626: Instalações de Água Fria
Materiais:
1. Recomenda-se o adequado manuseio de materiais e componentes da instalação
2. Juntas nas Tubulações: observar os procedimentos técnicos para cada material, de
modo a garantir o adequado desempenho das tubulações
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NBR 5626: Instalações de Água Fria
Inspeção e Ensaios:
1. A organização deve realizar inspeções e ensaios para verificar a conformidade da
execução da instalação predial de água fria com o respectivo projeto e se esta
execução foi corretamente levada a efeito
• Deve-se evidenciar através de controles e registros de acompanhamento.
2. A organização deve verificar a estanqueidade da tubulação durante o processo de
montagem, enquanto as mesmas estão totalmente expostas. A viabilização do
ensaio nas condições citadas só ocorre, para os tipos usuais de construção de
edifício, se for realizado por partes, o que implica, necessariamente, a inclusão
desta atividade no planejamento geral de construção do edifício. No entanto, as
verificações da estanqueidade por partes devem ser complementadas por
verificações globais, de maneira que o instalador possa garantir ao final que a
instalação predial de água fria esteja integralmente estanque.
• Deve-se evidenciar através de controles e registros de acompanhamento.
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NBR 5626: Instalações de Água Fria
Inspeção e Ensaios:
1. A organização deve realizar ensaio de estanqueidade de modo a submeter às
tubulações a uma pressão hidráulica superior àquela que se verificará durante o
uso. O valor da pressão de ensaio, em cada seção da tubulação, deve ser no
mínimo 1,5 vez o valor da pressão prevista em projeto para ocorrer nessa mesma
seção em condições estáticas (sem escoamento). A pressão de ensaio em
qualquer seção da tubulação, deve ser superior a 100 kPa, qualquer que seja a
parte da instalação sob ensaio considerada.
• Evidenciar o registro dos testes de estanqueidade, bem como verificar as condições dos
equipamentos de testes e seus respectivos certificados de calibração, para os
dispositivos pertinentes.
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NBR 7198: Instalações de Água Quente
Projeto:
1. Verificar a revisão do projeto que está sendo utilizado
2. Evidenciar controle sobre as revisões e cópias distribuídas em campo
3. As eventuais modificações, correções ou melhorias do projeto devem ser
aprovadas pelo projetista, como seu devido registro
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NBR 7198: Instalações de Água Quente
Isolamento Térmico:
A. A organização deve assegurar que os aquecedores, reservatórios de água quente e
as tubulações devem ser projetados e executados de forma a racionalizar o
consumo.
• Verificar em projeto, quanto à especificação de isolamento térmico.
Aquecedores:
A. A organização deve assegurar que os aquecedores devem ser alimentados pelo
reservatório superior de água fria ou por dispositivo de pressurização.
• Não é permitido alimentar aquecedores diretamente da rede pública, apenas através de
reservatórios superiores e, nos casos onde a pressão manométrica disponível for
insuficiente, através de dispositivo de pressurização individual.
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NBR 7198: Instalações de Água Quente
Temperatura:
A. A organização deve assegurar que a instalação de misturadores é obrigatória se
houver possibilidade de a água fornecida ao ponto de utilização para uso humano
ultrapassar 40ºC.
• Nas instalações prediais usuais, todo ponto com água quente tem que ter um misturador.
Pressão de Serviço:
A. A organização deve assegurar que pressão estática máxima nos pontos de
utilização não deve ser superior a 400 kPa.
• Verificar a utilização de Válvulas Redutoras de Pressão, nos edifícios altos.
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NBR 7198: Instalações de Água Quente
Dilatação Térmica:
A. A organização deve assegurar que quando as tubulações ou alguns trechos forem
projetados e executados sem a possibilidade de dilatação térmica, os tubos e as
conexões devem ser ancorados de forma a suportar os esforços mecânicos que
surgem em decorrência da restrição à livre dilatação térmica da tubulação.
• Na prática, observar em projeto as condições previstas para dilatação, em especial nas
prumadas, onde geralmente temos pontos fixos e móveis, além de dispositivo destinado
à absorver os efeitos da dilatação térmica.
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NBR 7198: Instalações de Água Quente
Inspeção:
A. A organização deve assegurar que a verificação
da estanqueidade deve ser feita com água
quente a 80ºC, com pressão hidrostática
interna de 1,5 vezes a pressão estática de
serviço.
• Evidenciar o registro dos testes de estanqueidade
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NBR 10.844: Instalações de Água Pluvial
Projeto:
1. Verificar a revisão do projeto que está sendo utilizado
2. Evidenciar controle sobre as revisões e cópias distribuídas em campo
3. As eventuais modificações, correções ou melhorias do projeto devem ser
aprovadas pelo projetista, como seu devido registro
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NBR 10.844: Instalações de Água Pluvial
Materiais:
1. Verificar a especificação dos materiais especificados em projeto
2. A organização deve assegurar que estes elementos devem ser estanques; permitir
a limpeza e desobstrução de qualquer ponto no interior da instalação; absorver os
esforços provocados pelas variações térmicas a que estão submetidas; quando
passivas de choques mecânicos, ser constituídas de materiais resistentes a estes
choques; nos componentes expostos, utilizar materiais resistentes às intempéries;
nos componentes em contato com outros materiais de construção, utilizar
materiais compatíveis; resistir às pressões a que podem estar sujeitas; não
provocar ruídos excessivos; ser fixadas de maneira a assegurar resistência e
durabilidade.
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NBR 10.844: Instalações de Água Pluvial
Lajes de Cobertura:
1. A organização deve assegurar que a drenagem deve ser feita por mais de uma
saída, exceto nos casos em que não houver risco de obstrução.
Tubulações Enterradas:
1. Nas tubulações enterradas, devem ser previstas caixas de areia sempre que houver
conexões com outra tubulação, mudança de declividade, mudança de direção e
ainda a cada trecho de 20m nos percursos retilíneos.
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Projeto:
1. Verificar a revisão do projeto que está sendo utilizado
2. Evidenciar controle sobre as revisões e cópias distribuídas em campo
3. As eventuais modificações, correções ou melhorias do projeto devem ser
aprovadas pelo projetista, como seu devido registro
4. Garantir que a rede de esgoto sanitário seja executada totalmente separado da rede
de águas pluviais, ou seja, não deve existir qualquer ligação entre os dois
sistemas
5. Evidenciar que a disposição final dos efluentes de esgoto seja feito através de:
• Rede publica de coleta de esgoto
• Sistema particular de tratamento de esgoto
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Desconectores:
1. A organização deve assegurar que todos os aparelhos sanitários devem ser
protegidos por desconectores.
• Da NBR 8160: “Desconector: dispositivo provido de fecho hídrico, destinado a vedar a
passagem de gases no sentido oposto ao deslocamento do esgoto
DESCONECTOR
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Ramais de Descarga:
1. A organização deve assegurar que todos os trechos horizontais previstos no
sistema de coleta e transporte de esgoto sanitário devem possibilitar o
escoamento dos efluentes por gravidade, devendo, para isso, apresentar uma
declividade constante.
• Da NBR 8160: “Ramal de Descarga: tubulação que recebe diretamente os efluentes de
aparelhos sanitários
RAMAIS DE
DESCARGA
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Ramais de Descarga:
1. Evidenciada falha executiva na execução dos ramais de descarga, com caimento
não uniferme
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Ramais de Descarga:
1. A organização deve assegurar que as mudanças de direção nos trechos horizontais
devem ser feitas com peças com ângulo central igual ou inferior a 45°.
MUDANÇAS DE
DIREÇÃO
2828
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Tubos de Queda:
1. A organização deve assegurar que os tubos de queda devem, sempre que possível,
ser instalados em um único alinhamento. Quando necessários, os desvios devem
ser feitos com peças formando ângulo central igual ou inferior a 90°, de
preferência com curvas de raio longo ou duas curvas de 45°
TUBO DE
QUEDA
Tubo desalinhado
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Sub-coletores e Coletores:
1. A organização deve assegurar que o coletor predial e os subcoletores devem ser
de preferência retilíneos. Quando necessário, os desvios devem ser feitos com
peças com ângulo central igual ou inferior a 45°, acompanhados de elementos
que permitam a inspeção.
Inspeção
Junção 45°
3030
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Sub-coletores e Coletores:
1. A distância entre dois dispositivos de inspeção não deve ser superior a 25,00m;
O trecho retilíneo em
questão tem 37,50m
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Ventilação:
1. A organização deve assegurar que a extremidade aberta de um tubo ventilador
primário ou coluna de ventilação:
a) não deve estar situada a menos de 4,00 m de qualquer janela, porta ou vão de
ventilação, salvo se elevada pelo menos 1,00 m das vergas dos respectivos vãos;
b) deve situar-se a uma altura mínima igual a 2,00 m acima da cobertura, no caso de laje
utilizada para outros fins além de cobertura; caso contrário, esta altura deve ser no
mínimo igual a 0,30 m;
c) deve ser devidamente protegida nos trechos aparentes contra choques ou acidentes que
possam danificá- la;
d) deve ser provida de terminal tipo chaminé, tê ou outro dispositivo que impeça a entrada
das águas pluviais diretamente ao tubo de ventilação.
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Ventilação:
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Proteção e Fixação:
1. A organização deve assegurar que quando tubos destes materiais atravessam
paredes ou pisos, devem ser protegidos por material que absorva as
movimentações..
Sem proteção
Com proteção
Perfilado
Abraçadeira
Indufon
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NBR 8160: Instalações de Esgoto Sanitário
Inspeção e Testes:
1. A organização deve assegurar que depois de feita a inspeção final e antes da
colocação de qualquer aparelho sanitário, a tubulação deve ser ensaiada com água
ou ar, não devendo apresentar nenhum vazamento.
• Evidenciar o registro dos testes de estanqueidade de esgoto.
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Referencias Bibliográficas
ABNT NBR 5626 – Instalação predial de água fria
ABNT NBR 7198 – Projeto e execução de instalações prediais de água quente
ABNT NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução
ABNT NBR 10844 – Instalações prediais de águas pluviais
ABNT NBR 15569 - Sistema de aquecimento solar de água em circuito direto -
Projeto e instalação
ABNT NBR 15813-3 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de
água quente e fria - Parte 3: Tubos e conexões de polipropileno copolímero random
(PP-R) tipo 3 - Montagem, instalação, armazenamento e manuseio
ABNT NBR 15939-3 - Sistemas de tubulações plásticas para instalações prediais de
água quente e fria — Polietileno reticulado (PE-X) - Parte 3: Procedimentos para
instalação
ABNT NBR 15884-3 - Sistema de tubulações plásticas para instalações prediais de
água quente e fria — Policloreto de vinila clorado (CPVC) - Parte 3: Montagem,
instalação, armazenamento e manuseio
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Referencias Bibliográficas
ABNT NBR 16043-2 - Medição da vazão de água em condutos fechados em carga
— Medidores para água potável fria e quente - Parte 2: Requisitos de instalação
ABNT NBR 15097-2 - Aparelhos sanitários de material cerâmico
ABNT NBR 15645 - Execução de obras de esgoto sanitário e drenagem de águas
pluviais utilizando-se tubos e aduelas de concreto
ABNT NBR 9256 - Montagem de tubos e conexões galvanizados para instalações
prediais de água fria - Procedimento
ABNT NBR ISO/IEC 17000 – Avaliação da Conformidade – Fundamentos e
Vocabulários
ABNT NBR 19011 – Diretrizes para auditorias de sistemas de gestão
RG01 - Regimento Geral QUALINSTAL
RT01 - Regulamento de Certificação - Requisitos Técnicos e de Gestão
Manual de Uso da Marca de Identificação da Conformidade do QUALINSTAL
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04/12/2015
Eng. José Rabelo Filho
(11) 996 908 589
Obrigado.
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