Tropismo e Movimentos Nasticos

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Tropismos e Movimentos Násticos Janaina , Joyce, Marcel, Silvia

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Trabalho realizado como um dos requisitos de avaliação para a primeira parcial da Disciplina de Botânica Geral, do Curso de Engenharia Agrícola Ambiental da UFMT / Campus Rondonópolis.

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Tropismos e Movimentos Násticos

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Tropismo

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“Uma das características básicas da vida é a capacidade de responder a estímulos do

meio”Movimentos orientados, que ocorrem em

certas partes das plantas, induzidos por um fator ambiental.

Resultam de um crescimento desigual em lados opostos do órgão, fazendo com que

este se curve.

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Classificação dos Tropismos

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tropismos

Direção do movimento Natureza do estímulo

Positivos

Negativos

Fototropismos

Tigmotropismos

Quimiotropismos

Geotropismos

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Fototropismo

• Provavelmente, a interação mais conhecida entre plantas e o mundo externo é a curvatura da extremidade caulinar em direção à luz. Essa resposta de crescimento , conhecida como fototropismo, é causada pelo alongamento – sob influência do hormônio auxina – das células no lado sombreado do ápice.

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Acredita-se que a redistribuição

de auxina em resposta a luz é

medida por um fotorreceptor,

especificamente uma proteína

contendo pigmento que

absorve a luz e converte o

sinal em uma resposta

bioquímica.

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• A curvatura dos caules das plantas, quando

expostas a uma luz lateral, pode ser explicado

devido ao maior crescimento das células do lado

oposto à fonte luminosa do que do lado mais

luminoso, provocado pela maior concentração,

nessa zona, de um mensageiro químico ou

substância de crescimento.

• Para este mensageiro químico ou hormônio

vegetal, Went escolheu o nome de auxina (do

grego auxein = aumentar).Janaina , Joyce, Marcel, Silvia

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Darwin & Darwin

• Por volta de 1881, Charles Darwin e o seu filho Francis

realizaram várias experiências utilizando sementes de

gramíneas e, em especial, sementes de aveia. Sendo que na

aveia, assim como noutras espécies de Monocotiledôneas, a

primeira porção da plântula que emerge do solo é o

coleóptilo, bainha cilíndrica que protege as folhas jovens.

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Darwin observou que, dos exemplares

deixados intactos, os que tinham o ápice do

coleóptilo coberto por material transparente e

os coleóptilos que estavam cobertos com

material opaco, exceto os ápices, se

encurvaram em direção à luz.

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Darwin concluiu que, quando as plântulas são

expostas a uma luz lateral, se transmite uma

mensagem da parte superior da planta para a

parte inferior, que provoca a curvatura dos

coleóptilos. Com esta conclusão, atribui-se a

Darwin o mérito de ter sido o investigador que

obteve os primeiros dados conducentes à idéia de

que as plantas produzem hormônios.

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• Algumas décadas depois das experiências

consideradas, em 1926, o botânico holandês Frits

Went realizou novas experiências. Após a análise

dos resultados das suas experiências, Went

concluiu que a curvatura das plantas é

conseqüência da ação de uma substância química

produzida na extremidade do coleóptilo.

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• Este mensageiro químico difunde-se no bloco de agar.

Quando o bloco de agar é centrado no topo do coleóptilo, o

crescimento do caule não apresenta curvatura; contudo, se o

bloco de agar é colocado fora do centro da extremidades do

coleóptilo, este começa a curvar-se para o lado oposto ao que

tem o bloco de agar, como se fosse em direção a uma fonte

luminosa. Went concluiu que a substância química produzida

na extremidade do coleóptilo estimula o crescimento

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• Went colocou diversos ápices de coleóptilos sobre blocos de agar em apenas metade da secção do coleóptilo e, verificou que mesmo com luz uniforme ocorria uma curvatura do lado oposto ao que tinha o bloco.

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• Went admitiu que no

ápice dos coleóptilos se

produz um hormônio e

que este se difundia

através dos blocos de

agar.

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Concluiu-se que:

• o ápice do coleóptilo controla o crescimento e a resposta da plântula à luz;

• o controle é efetuado por intermédio de uma hormônio, elaborada no ápice do coleóptilo;

• a hormônio, por difusão, atinge uma zona inferior que cresce e se curva em direção à luz lateral.

• a esta hormônio, Went chamou auxina.

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Experiência

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Tigmotropismo

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É o movimento de crescimento das plantas em resposta a um estímulo de contato.

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Quimiotropismo

• É a tendência que as raízes dos vegetais têm de crescer em direção a uma fonte de estímulo químico, que pode ser a água ou minerais. O tubo polínico, também, por um estímulo químico cresce em direção ao óvulo.

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• Quimiotropismo é o movimento observado no crescimento do tubo polínico em direção à oosfera existente no interior dos óvulos de gimnosperma e angiosperma.

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O Desenvolvimento do grão de pólen conduz à formação do tubo polínico, que cresce e se move para o interior do ovário, onde acontece a fecundação. Esse movimento orientado por estímulo químico é um caso de quimiotropismo

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Geotropismo

• É o movimento de crescimento das plantas no sentido da gravidade.

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Quando a planta é colocada em posição horizontal, o acúmulo de auxinas na parte inferior do caule provoca um maior crescimento dessa parte, ocorrendo curvatura em uma direção oposta à força da gravidade, fazendo com que o caule se dirija para cima.

Na raiz em posição horizontal ocorre um maior alongamento na parte superior comparada à inferior, provocando curvatura da raiz na direção da força gravitacional.

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Geotropismo da Raiz

• A raiz é revestida por uma estrutura chamada coifa. A coifa é responsável pela produção de uma substância que diminui o atrito da raiz com a terra, protegendo a raiz. Além disso, a coifa é responsável pelo geotropismo.

• A coifa possui os estatólitos, que são os responsáveis pela percepção da gravidade. Quando colocada em posição horizontal, os estatólitos da raiz mudam de posição dentro da célula. Este movimento dos estatólitos provoca a redistribuição da auxina e a partir disso, ocorre o movimento da raiz em direção à força da gravidade.

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Natismos

• São movimentos dos vegetais desencadeados por estímulos ambientais, porém não orientados por eles. O movimento independe do sentido e direção do estímulo. Dois tipos de nastismos:

a) Por crescimento diferencial

b) Por variação na turgência.

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Crescimento Diferencial

• Um lado cresce mais que o outro.

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• Fotonastismo: a abertura de uma flor, como no caso das vitórias-régias abrem-se durante a noite se fecham ao amanhecer.

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• Termonastismo: tulipa cuja flor abre-se quando a temperatura sobe para certo valor, e se fecha, quando a temperatura cai.

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Variação na turgescência

• A variação da quantidade de água no interior de certas células tem relação com esse tipo de nastismo. São exemplos:

a) a abertura e fechamento dos estômatos;b) abaixamento e levantamento das folhas de um

pé de feijão;c) o murchamento dos foliolos da sensitiva

(Mimosa pudica)d) o aprisionamento de insetos pelas folhas de

certas plantas insetívoras.

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Na sensitiva, além da periodicidade do movimento,

outros estímulos podem desencadeá-lo.

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• Na Dionea sp, as folhas são dotadas de espinhos receptores de estímulos mecânicos, o toque das patas de um inseto. Esse estímulo provoca na região de articulação da face superior da folha com a inferior uma variação a turgescência promovendo o fechamento da folha.

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FIM

OBRIGADO!!!

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