TROVADORISMO

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Bruna Harumi Miwa Panissa -03- Milena Gomes Santana -25- Rebeca Camargo de Sousa -36- Taiane Moreira Linhares -37- Ensino Médio II Professora: Anete Concórdia TROVADORISMO

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TROVADORISMO. Bruna Harumi Miwa Panissa -03- Milena Gomes Santana -25- Rebeca Camargo de Sousa -36- Taiane Moreira Linhares -37- Ensino Médio II Professora: Anete Concórdia. introdução. - PowerPoint PPT Presentation

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Bruna Harumi Miwa Panissa -03-Milena Gomes Santana -25-

Rebeca Camargo de Sousa -36-Taiane Moreira Linhares -37-

Ensino Médio IIProfessora: Anete Concórdia

TROVADORISMO

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O trabalho tem como tema o primeiro movimento literário: Trovadorismo. Aqui, apresentaremos suas obras, autores, características, como surgiu e como espalhou-se, etc.

INTRODUÇÃO

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• Surge na Idade Média;• Segunda cruzada: a única conquista boa foi Lisboa,

capital de Portugal;• Portugal “divulgando-se” independente;• O trovadorismo difunde-se;• 1198-1418.

ORIGEM DA PRIMEIRA ESCOLA LITERÁRIA

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• Originaram-se no sul da França(Occitânia);• Trovador vem do verbo trobar(achar, encontrar). Era quem

encontrava as palavras certas.NO PORTUGAL

• Relatavam a relação vassalo-nobre;• Viajavam de reino a reino;• Sempre eram nobres, Reis;• Utilização do eu-lírico, onde se colocavam no lugar dos vassalos

ou de uma realidade ou sentimentos/sensações que nunca viveram.

• Compunham suas próprias canções e poemas, dando às vezes musicalidade, ritmo e rimas às mesmas;

• Eram letrados.

TROVADORES

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• Não eram nobres e Reis, mas sim da vassalagem;• Jogral: “inferior” de certa forma do menestrel, pois este

era hábil com instrumentos e apresentações;• Menestrel: inferior ao trovador, pois o trovador além de

ser da nobreza, era letrado;• Normalmente conseguiam decorar as cantigas feitas

pelos trovadores, depois davam conforme seu eu-lírico e conjunto de tudo, ritmo;

• Estes dois se consideravam trovadores, apesar de que os próprios trovadores não o consideravam como um.

MENESTREIS E JOGRAIS

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• Sistema feudal;• Forte crença religiosa;• Cruzadas: a Igreja tem como objetivo reconquistar

Jerusalém;

SOCIEDADE NO FEUDO

NA IDADE MÉDIA

CLERO

NOBRE

POVO-VASSALOS

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• Base da economia: agrícola;• Feudos com diferentes modos de se viver;• Não havia um só feudo que não tivesse uma igreja;

SOCIEDADE NA ÉPOCA• Submissão, não só por serem inferiores mas também pelo

fato dos feudos protegerem eles dos ataques, era um lugar “seguro”;

• O clero era sempre o maior de todos; muitas posses, muito poder e influência;

• Nobreza foi o que deu os burgueses, sempre ricos e com títulos fixos hereditários, muitas terras e também donos de feudos;

• Vassalagem: sempre oprimida, uma porcentagem de sua produção era dada aos superiores.

SISTEMA FEUDAL

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• De modo geral, todos os trovadores viajavam de reino a reino... Sendo assim, quase todos gostavam deles, pois eram eles que espalhavam a boas novas, as notícias, as tragédias e tudo mais. Eles eram o meio de comunicação indireto de um lugar para outro, no maior caso.

COMUNICAÇÃO

REINO I REINO II

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LÍRICAS• Amor• Amigo

SATÍRICAS• Escárnio• Maldizer

CANTIGAS

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• Coleção de cantigas e canções da época. Foi divida em:

Cancioneiro da AjudaCancioneiro da Vaticana

Cancioneiro da Biblioteca NacionalCancioneiro de Santa Maria

CANCIONEIROS

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• Teocentrismo: Deus é o centro;• Relação de vassalagem entre o centro do universo;• Predominância do verso sobre a prosa;• Lirismo amoroso e espiritualismo;• Repetição de um ou mais versos no final da estrofe: refrão;• Poema associado à música: cantiga;• Presença constante do elemento religioso;• Preferência pelo ambiente campestre;• Referência ao ambiente da Corte amante e a amada;• Submissão à Igreja e ao rei;• Recitada ou cantada juntamente à instrumentos(flauta, viola,

alaúde, etc.).

CARACTERÍSTICAS

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• D. Diniz • Paio Soares de Taveirós• Martim Codax• D. Afonso Mendes de Besteiros• Fernando Esguio• João Garcia de Guilhade• João Zorro• Airas Nunes de Santiago• Nuno Fernandes Torneol

PRINCIPAIS AUTORES

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• Roi Queimado morreu con amor – Pero Garcia• Cantar d’amigo – D. Diniz• Ai dona fea! Fostes-vos queixar - J. Garcia de Guilhade

PRINCIPAIS OBRAS

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ROI QUEIMADO MORREU COM AMOR

Roi Queimado morreu con amoren seus cantares, par Sancta Maria,

por ũa dona que gran ben queria:e, por se meter por mais trobador,porque lhe ela non quis ben fazer,feze-s'el en seus cantares morrer,

mais resurgiu depois ao tercer dia!

Esto fez el por ũa sa senhorque quer gran ben, e mais vos en

diria:por que cuida que faz i maestria,

enos cantares que faz, á saborde morrer i e des i d'ar viver;esto faz el que x'o pode fazer,

mais outr'omem per ren' nono faria.

E non á já de sa morte pavor,senon sa morte mais la temeria,mais sabe ben, per sa sabedoria,que viverá, des quando morto for,

e faz-[s'] en seu cantar morte prender,

des i ar vive: vedes que poderque lhi Deus deu, mais que non

cuidaria.

E, se mi Deus a mim desse poderqual oj'el á, pois morrer, de viver,

já mais morte nunca temeria.

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Ai flores, ai, flores do verde pĩo,se sabedes novas do meu amigo?

ai, Deus, e u é?

Ai, flores, ai flores do verde ramo,se sabedes novas do meu amado?

ai, Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo,aquel que mentiu do que pôs comigo?

ai, Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amadoaquel que mentiu do que mi á jurado?

ai, Deus, e u é?

- Vós me preguntades polo voss' amigo?E eu ben vos digo que é sã' e vivo:

ai, Deus, e u é?

- Vós me preguntades polo voss' amado?E eu ben vos digo que é  viv' e são:

ai, Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é sã' e vivoe seerá vosc' ant' o prazo saido:

ai, Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é  viv' e sãoe s[e]erá vosc' ant' o prazo passado:

ai, Deus, e u é?

CANTAR D’AMIGO

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Ai dona fea! Fostes-vos queixarPorque vos nunca louv' en meu trobar

Mais ora quero fazer un cantarEn que vos loarei toda via;

E vedes como vos quero loar:Dona fea, velha e sandia!

Dona fea! Se Deus me pardon!E pois avedes tan gran coraçonQue vos eu loe, en esta razon,

Vos quero ja loar toda via;E vedes qual será a loaçon:Dona fea, velha e sandia!

Dona fea, nunca vos eu loeiEn meu trobar, pero muito trobei;

Mais ora ja un bon cantar fareiEn que vos loarei toda via;E direi-vos como vos loarei:

Dona fea, velha e sandia!

AI DONA FEA! FOSTES-VOS QUEIXAR

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