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Resultados Janeiro – Setembro / 2010

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Resultados Janeiro – Setembro / 2010

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Divulgação dos Resultados - 3T10

Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP São Paulo, 10 de Novembro de 2010

ÍNDICE

DESTAQUES 1

RECEITAS OPERACIONAIS 3

GASTOS OPERACIONAIS 5

DADOS FINANCEIROS 7

NOTAS ADICIONAIS 10

MERCADO DE CAPITAIS 12

DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO 13

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 14

BALANÇO PATRIMONIAL 15

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA 16

TARIFAS 17

ESTRUTURA ACIONÁRIA E COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL 18

_________________________________________________________________________________________________

Cotações em 10/11/2010

ON – TLPP3 – R$ 39,10 PN – TLPP4 – R$ 41,77 ADR – TSP – US$ 24,94 Market Cap – R$ 20.694,78 milhões A Telecomunicações de São Paulo S/A – TELESP (BM&FBOVESPA: TLPP3 e TLPP4, NYSE: TSP), divulga hoje seus resultados consolidados referentes ao terceiro trimestre de 2010, apresentados de acordo com as Normas Contábeis Internacionais (IFRS). Como resultado, houve algumas alterações em 2010 relacionadas às formas de apresentação e avaliação que vinham sendo aplicadas até 31 de dezembro de 2009, conforme detalhado no item Notas Adicionais, nota 3. São consolidadas pela Companhia as seguintes controladas, direta e indiretamente: A. Telecom S.A., Telefônica Data S.A., Telefônica Sistema de Televisão S.A., Aliança Atlântica Holding B.V., Companhia AIX de Participações, Companhia ACT de Participações e Ajato Telecomunicações Ltda.

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São Paulo, 10 de Novembro de 2010

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A Companhia segue o ano de 2010 com o foco na qualidade dos serviços e no relacionamento com o cliente, já refletindo resultados importantes em sua atividade comercial.

No terceiro trimestre de 2010, a Companhia continua apresentando um alto patamar de adições líquidas de clientes de banda larga fixa, totalizando 165 mil novos acessos no 3T10 e mais de 500 mil ao longo de 2010.

Pelo segundo trimestre consecutivo, a Companhia registra adições líquidas positivas de linhas em serviço.

Neste contexto, destacamos uma positiva evolução anual do churn de todos os serviços, que reflete a significativa evolução no índice de satisfação dos clientes.

Este forte aumento na atividade comercial começa a refletir-se em uma positiva evolução das receitas da Companhia.

DESTAQUES OPERACIONAIS

Banda Larga - oferecida através das marcas “Speedy” e “Ajato”, atingiu 3,1 milhões de clientes no final do 3T10, um crescimento de 21,7% em relação ao 3T09 e de 5,5% em relação ao 2T10. Essa evolução reflete a confiança dos clientes no compromisso da Companhia com a qualidade. A melhoria desse serviço também segue garantindo baixos níveis de churn e um expressivo aumento no índice de satisfação do cliente de banda larga fixa, o que implica em uma recuperação da participação de mercado da Companhia neste segmento.

Linhas em Serviço - o novo modelo operacional da Telesp, com foco na qualidade, segue refletindo avanços nos serviços e na satisfação dos clientes. Neste contexto, destacamos que a Companhia segue com adições líquidas positivas de linhas em serviço pelo sétimo mês consecutivo, registrando no terceiro trimestre 42 mil novos acessos. Com este patamar, a Companhia supera a quantidade de linhas em serviços registrada ao final de 2009.

3T10 2T10 Δ% 3T09 Δ%

Planta (em milhares)

Linhas Instaladas (comutadas) 14.976 14.918 0,4 14.801 1,2 (a) Linhas em Serviço 11.303 11.261 0,4 11.352 (0,4)

Residencial 8.005 8.007 (0,0) 8.173 (2,1) Comercial 1/ 2.652 2.611 1,6 2.540 4,4 Linhas públicas 251 251 (0,0) 250 0,1 Uso próprio e teste 396 392 0,9 389 1,9

(b) Banda Larga 2/ 3.137 2.972 5,5 2.578 21,7

(c) TV Paga 466 469 (0,7) 508 (8,4)

UGR - Unidades Geradoras de Receita (a+b+c) 14.905 14.702 1,4 14.438 3,2

Outros

Receita Operacional Líquida Mensal por UGR 88,9 88,4 0,6 90,3 (1,6) Empregados 6.608 6.253 5,7 6.056 9,1 Densidade telefônica (por 100 habit.) 27,3 27,2 0,2 27,4 (0,6)

1/ Inclui linhas Tronco.2/ Inclui Speedy e Ajato.

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DESTAQUES FINANCEIROS

A partir de 2010 a abertura da Receita Operacional Bruta é apresentada com valores líquidos de descontos concedidos. Conseqüentemente, as informações consolidadas de 2009 foram ajustadas e apresentadas para fins comparativos utilizando-se os mesmos critérios.

A Receita Operacional Líquida segue apresentando uma tendência de recuperação em relação a trimestres anteriores, registrando um crescimento de 1,6% comparando 3T10 x 3T09, frente uma redução de 1,0% no comparativo 2T10 x 2T09. Esta variação é justificada principalmente pelo aumento nas receitas do serviço de banda larga e dados corporativos, além do crescimento da receita de longa distância nacional, explicado pelo maior tráfego de origem móvel com a utilização do “15” (código de seleção de prestadora). Em contrapartida, houve uma redução das receitas de telefonia fixa local, explicada pela queda dos tráfegos VC1 e fixo-fixo, apesar do aumento do número de linhas em serviço.

O EBITDA no terceiro trimestre de 2010 foi de R$1.296,5 milhões, uma redução de 10,0% em relação aos R$1.440,9 milhões no mesmo período do ano anterior.

A Margem EBITDA alcançada no 3T10 foi de 32,6%, uma redução em relação a margem de 36,8% registrada no mesmo período do ano anterior. Esta variação é explicada principalmente pelo aumento de gastos comerciais e de atendimento ao cliente, por maiores gastos pela renegociação de contratos com fornecedores e pelo aumento dos gastos de interconexão. Este efeito foi parcialmente compensado por uma menor provisão para créditos de liquidação duvidosa no período.

O Capex no terceiro trimestre de 2010 foi de R$547,0 milhões, 13,8% da receita operacional líquida frente a 12,8% no 3T09. O significativo aumento de investimento no negócio tradicional e manutenção é explicado pela concentração de melhorias realizadas na rede e em processos da Companhia no 3T10, reforçando o compromisso com a qualidade.

Investimento (R$ milhões) 3T10 3T09 Δ% 3T08 Δ%

Negócio tradicional e manutenção 255,9 195,1 31,2 218,3 17,2

Novos serviços e Banda Larga 291,1 304,9 (4,5) 368,4 (21,0)

Total 547,0 500,0 9,4 586,7 (6,8)

Dados consolidados não auditados (R$ milhões) 3T10 3T09 Δ% 9M10 9M09 Δ%

Receita Operacional Bruta 5.376,7 5.360,5 0,3 15.941,0 16.192,6 (1,6) Impostos (1.403,0) (1.448,4) (3,1) (4.176,1) (4.382,0) (4,7) Receita Operacional Líquida 3.973,7 3.912,1 1,6 11.764,8 11.810,5 (0,4) Gastos Operacionais (2.677,2) (2.471,2) 8,3 (7.677,3) (7.263,8) 5,7 EBITDA 1.296,5 1.440,9 (10,0) 4.087,5 4.546,7 (10,1) Margem EBITDA (%) 32,6% 36,8% (4,2) p.p. 34,7% 38,5% (3,8) p.p. Resultado Financeiro (13,1) (54,1) (75,7) (88,1) (137,0) (35,6) Resultado Líquido 647,4 604,1 7,2 1.827,7 1.717,6 6,4

Capex 547,0 500,0 9,4 1.365,6 1.403,6 (2,7) Capex / Receita Operacional Líquida 13,8% 12,8% 1,0 p.p. 11,6% 11,9% (0,3) p.p.

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RECEITAS OPERACIONAIS

A receita operacional bruta no 3T10 totalizou R$5.376,7 milhões, mantendo-se estável em relação ao 3T09 frente a uma queda de 1,6% no comparativo 2T10 x 2T09. As variações são justificadas pelos itens a seguir:

Telefonia Fixa

Local: atingiu R$2.515,5 milhões no 3T10, um decréscimo de 5,2% em relação ao 3T09 frente a uma queda de 5,8% no comparativo 2T10 x 2T09. Esta evolução está relacionada principalmente ao aumento na receita de assinatura devido às adições líquidas positivas de 42 mil linhas em serviço registradas no trimestre, além do reajuste tarifário de grande parte dos planos alternativos, a partir de agosto de 2010. Em contrapartida, houve uma redução das receitas de telefonia fixa local, explicada pela queda dos tráfegos VC1 e fixo-fixo.

Longa distância nacional: no 3T10 totalizou R$1.222,2 milhões, um aumento de 4,5% em relação ao 3T09 frente a um crescimento de 3,3% no comparativo 2T10 x 2T09. Esta evolução é explicada principalmente pelo aumento do tráfego de origem móvel com a utilização do “15” (código de seleção de prestadora).

Longa distância internacional: atingiu R$24,5 milhões no 3T10, um aumento de 6,1% em comparação ao 3T09 frente a um crescimento de 2,9% no comparativo 2T10 x 2T09. Esta evolução é justificada pelo aumento do tráfego no período.

Transmissão de dados

As receitas de transmissão de dados atingiram R$1.105,7 milhões no 3T10, um aumento de 12,3% em relação ao 3T09 e de 6,4% em relação ao 2T10. Estes crescimentos são justificados pelas ações de incentivo às vendas e pelo compromisso da Companhia com a qualidade, refletidos em uma maior base de clientes e em um expressivo aumento no índice de satisfação do cliente de banda larga fixa. Adicionalmente, foi registrado no período um crescimento da receita de dados no segmento corporativo.

Uso da rede

No 3T10 totalizou R$130,2 milhões, um aumento de 8,0% em relação ao 3T09. Esta variação está relacionada ao aumento do tráfego entrante de origem móvel.

Dados consolidados não auditados (R$ milhões) 3T10 3T09 Δ% 9M10 9M09 Δ%

Receita Operacional Bruta 5.376,7 5.360,5 0,3 15.941,0 16.192,6 (1,6) Telefonia fixa 3.762,2 3.846,5 (2,2) 11.261,1 11.684,2 (3,6)

Local 2.515,5 2.654,2 (5,2) 7.551,6 8.029,3 (6,0) Longa distância nacional 1.222,2 1.169,3 4,5 3.636,9 3.577,6 1,7 Longa distância internacional 24,5 23,1 6,1 72,6 77,3 (6,1)

Transmissão de Dados 1.105,7 984,3 12,3 3.151,5 2.959,1 6,5 Uso da rede 130,2 120,5 8,0 393,9 345,7 13,9 TV por assinatura 119,8 124,9 (4,1) 357,9 368,4 (2,8) Outros 258,8 284,3 (9,0) 776,6 835,3 (7,0)

1/ Receita Operacional Bruta de impostos, mas líquida de descontos concedidos.

1/

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TV por assinatura

No 3T10 totalizou R$119,8 milhões, registrando uma redução de 4,1% em relação ao 3T09. Este efeito está relacionado principalmente a uma redução de 8,4% da base de clientes no período. No entanto, vale destacar a redução anual do churn, revertendo em setembro a tendência de perdas de planta observada desde 2009.

Outros

No 3T10 registrou R$258,8 milhões, uma redução de 9,0% em relação ao 3T09. Esta redução é justificada principalmente por menores receitas com revenda de mercadorias e de serviços de valor agregado, contrabalançadas parcialmente pelo aumento de receitas pelo fornecimento de soluções integradas para o segmento corporativo.

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GASTOS OPERACIONAIS

Os gastos operacionais no 3T10 totalizaram R$2.677,2 milhões, um aumento de 8,3% em relação ao 3T09. As variações são explicadas pelos itens a seguir:

Interconexão: no 3T10 totalizou R$1.147,4 milhões, um acréscimo de 5,7% em relação ao 3T09. Tal efeito é explicado principalmente pelo aumento do tráfego de origem móvel com a utilização do “15” (código de seleção de prestadora), por maiores gastos de aluguel de última milha e pelo reajuste da VUM, em fevereiro de 2010 de 0,67%.

Pessoal: atingiu R$235,7 milhões no 3T10, mantendo-se estável em relação ao 3T09. Este comportamento é justificado principalmente por uma maior base de empregados e pelo reajuste salarial coletivo no período, ambos praticamente compensados por eventos no 3T09 que aumentam a base de comparação, como indenizações e contingências trabalhistas.

Serviços de terceiros: atingiu R$1.029,6 milhões no 3T10, um aumento de 24,4% em relação ao 3T09. Este efeito está relacionado principalmente ao aumento dos gastos comerciais e de atendimento ao cliente, reflexo do compromisso da Companhia com a qualidade e a satisfação dos clientes. Adicionalmente, observamos no 3T10 um crescimento nos gastos pela renegociação de contratos com fornecedores e pela maior quantidade de propaganda no período, dada a concentração de campanhas publicitárias no ano de 2010, refletindo em um maior volume de vendas.

Provisões para créditos de liquidação duvidosa: passou de R$148,4 milhões no 3T09 para R$87,9 milhões no 3T10, uma redução de 40,8% frente a uma diminuição de 26,1% no comparativo 2T10 x 2T09. Como percentual da receita operacional líquida, a relação passou de 3,8% no 3T09 para 2,2% no 3T10. Este efeito é explicado pela melhora no perfil da base de clientes, através da forte atuação da Companhia em suas práticas de política comercial e cobrança.

Tributos: atingiu R$106,5 milhões no 3T10, um aumento de 24,0% em relação ao 3T09. Esta variação é justificada principalmente pelo aumento na contribuição ao FUST e FUNTEL e ICMS no período. Este efeito foi potencializado por recuperações de tributos no 3T09 que diminuem a base de comparação.

Ganho (perda) com investimentos: no 3T10 apresentou um resultado negativo de R$4,4 milhões frente a um resultado positivo de R$7,7 milhões no 3T09. Esta variação é justificada pelo efeito de equivalência patrimonial de participação societária nas operadoras de TV a cabo.

Outras receitas (despesas) operacionais: totalizou um resultado negativo de R$65,6 milhões no 3T10, uma variação positiva de R$32,0 milhões em comparação ao mesmo período do ano anterior. Este efeito está

Dados consolidados não auditados (R$ milhões) 3T10 3T09 Δ% 9M10 9M09 Δ%

Gastos Operacionais (2.677,2) (2.471,2) 8,3 (7.677,3) (7.263,8) 5,7 Interconexão (1.147,4) (1.086,0) 5,7 (3.371,4) (3.317,5) 1,6 Pessoal (235,7) (233,0) 1,2 (702,1) (489,0) 43,6 Serviços de terceiros (1.029,6) (827,8) 24,4 (2.997,8) (2.617,2) 14,5 Provisões para créditos de liquidação duvidosa (87,9) (148,4) (40,8) (316,3) (443,6) (28,7) Tributos (106,5) (85,9) 24,0 (284,1) (286,7) (0,9) Ganho (perda) com investimentos (4,4) 7,7 n.a. 3,8 12,8 (70,4) Outras receitas (despesas) operacionais (65,6) (97,7) (32,8) (9,5) (122,6) (92,3)

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relacionado principalmente ao menor custo de mercadorias vendidas no segmento corporativo e à concentração de pagamentos de multas no 3T09, que aumenta a base de comparação.

Depreciação e amortização do imobilizado: passou de R$613,4 milhões no 3T09 para R$486,3 milhões no 3T10, uma redução de 20,7% explicada pela adoção de novos prazos para determinadas categorias de ativos, o que resultou em mudanças no prazo de vida útil em relação aos praticados em 2009. Por se tratar de uma mudança de estimativa contábil, os efeitos dessa mudança serão registrados de forma prospectiva, a partir do exercício de 2010. Este movimento gerou uma redução na despesa de depreciação de R$336,0 milhões no 9M10 e de R$96,1 milhões no 3T10, com impacto total estimado para o exercício de 2010 de R$440 milhões.

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DADOS FINANCEIROS

Aplicações Financeiras: a Companhia investe o excesso de disponibilidade de R$1.632,9 milhões, principalmente em aplicações financeiras (Certificados de Depósitos Bancários) de curto prazo baseadas na variação do CDI. A Companhia atua de modo a diversificar suas aplicações entre instituições financeiras de primeira linha, obedecendo a limites de crédito e de diversificação estabelecidos pela política corporativa de risco de crédito vigente.

Empréstimos e Financiamentos: em 30 de setembro de 2010, a Companhia tinha um passivo de R$1.927,9 milhões, sendo R$17,6 milhões em empréstimo em moeda estrangeira captado a taxas de juros fixas (com swap para percentual do CDI) e o valor de R$1.910,3 milhões em financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

BNDES: o BNDES aprovou, em 2007, um crédito para a Telesp realizar investimentos em produtos e serviços de produção nacional. A totalidade destes recursos já foi sacada e investida na modernização e expansão das redes de comunicação de voz, dados e vídeo e os respectivos investimentos estão comprovados e aceitos pelo BNDES.

POSIÇÃO EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS(em milhares de reais)

Consolidado Moeda Taxa de juros

anual Vencimento Curto prazo Longo prazo Total

Moeda localFinanciamento BNDES UR TJLP TJLP + 3,73% Até 2015 393.831 1.418.390 1.812.221 Financiamento BNDES UR TJLP TJLP + 1,73% Até 2015 21.255 76.822 98.077

Moeda estrangeira Empréstimo Mediocrédito US$ 1,75% Até 2014 5.319 12.324 17.644

Total 420.406 1.507.536 1.927.942

Setembro 2010

CRONOGRAMA DE VENCIMENTOS DE LONGO PRAZO(em milhares de reais)

Ano Valores

2011 101.946 2012 412.895 2013 412.659 2014 410.126

A partir de 2015 169.910

Total 1.507.536

Setembro 2010

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(*) O EBITDA utilizado para o cálculo é composto pela soma do EBITDA dos últimos quatro trimestres. Derivativos: todas as contratações de instrumentos financeiros derivativos na Companhia têm o objetivo de proteção de risco cambial decorrentes de ativos e passivos em moeda estrangeira, conforme política corporativa de gestão de riscos. Desta forma, eventuais variações nos fatores de risco geram um efeito inverso na contrapartida que se propõem a proteger. Não há, portanto, instrumentos financeiros derivativos com propósito de especulação e os direitos e obrigações sujeitos a variação cambial estão protegidos (“hedged”). Em 30 de setembro de 2010, com o fim de se proteger de riscos de variação cambial, 100% do endividamento em moeda estrangeira da Companhia estava coberto por posições ativas de “hedge” cambial x CDI com valor justo de R$17,6 milhões, equivalente ao valor justo desta dívida. A partir de maio de 2010, a Companhia iniciou a contratação de operações de derivativos para minimizar o risco de variação cambial de seus ativos e passivos não financeiros em moeda estrangeira. Este saldo sofre alterações diárias devido à dinâmica de seu negócio, no entanto, a Companhia visa cobrir o saldo líquido destes direitos e obrigações para minimizar seus riscos cambiais. Em 30 de setembro de 2010, a Companhia possuía posições ativas de derivativos cambiais (USD) com valor justo de R$51,1 milhões para cobrir seus compromissos líquidos em dólares americanos de R$49,6 milhões e posições passivas de derivativos cambiais (EUR) com valor justo de R$77,1 milhões para cobrir seu saldo líquido a receber em euros de R$77,4 milhões. Para o período findo em 30 de setembro de 2010, as operações de derivativos geraram um resultado negativo líquido consolidado de R$5.260,0 mil, sendo que as operações cambiais geraram um resultado negativo líquido consolidado de R$5.340,5 mil e as operações para cobertura do spread fixo das debêntures (liquidadas em junho/10) geraram resultado positivo de R$80,5 mil. Em 30 de setembro de 2010, tínhamos o saldo de R$258 mil registrado no ativo e o saldo de R$28,3 milhões no passivo para reconhecer a posição de derivativos naquela data.

DÍVIDA LÍQUIDA FINANCEIRA

R$ milhões Setembro/10 Junho/10 Setembro/09Dívida de Curto Prazo 420,4 421,1 1.657,8 Dívida de Longo Prazo 1.507,5 1.612,8 1.730,8 Dívida Total 1.927,9 2.033,9 3.388,7 Posição Líquida com Derivativos 28,1 26,5 29,5 Divida (pós-operações de derivativos) 1.956,0 2.060,4 3.418,1 Caixa e Aplicações Financeiras (1.632,9) (1.181,5) (1.547,7) Dívida Líquida 323,1 878,9 1.870,4

Dívida Líquida / EBITDA (*) 0,06 0,15 0,30 Dívida Total / EBITDA (*) 0,35 0,36 0,55 Dívida Total / Market Cap 0,09 0,11 0,16

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Resultado Financeiro: Até o período findo em 30 de setembro de 2010, o resultado financeiro atingiu -R$88,1 milhões, melhorando em R$48,8 milhões ou 35,6% em relação ao mesmo período de 2009, principalmente devido ao menor endividamento líquido. Com relação ao mesmo trimestre do ano anterior, o resultado foi melhor em R$40,9 milhões ou 75,7% devido ao mesmo efeito.

POSIÇÃO DE DERIVATIVOS(em milhares de reais)

Contratos de Swap Valor justo

Posição AtivaMoeda estrangeira (USD) 68.766,1 Taxa pós (CDI) 43.282,1

Posição PassivaTaxa pós (CDI) (63.044,3) Moeda estrangeira (EUR) (77.079,6)

Saldo ativo 257,9 Saldo passivo (28.333,5)

Setembro 2010

EXPOSIÇÃO LÍQUIDA(em milhares de reais)

Operação Risco Exposição

Hedge (Ponta Ativa) Derivativos (Risco queda USD) 17.645,2 Dívida em USD Dívidas (Risco aumento USD) (17.643,6)

Exposição Líquida 1,6

Venda de Termo Cambial (Passivo) Derivativos (Risco aumento EUR) (34.017,8) Hedge (Ponta Passiva) Derivativos (Risco aumento EUR) (43.061,8)

Ativos não Financeiros em EUR Ativos (Risco queda EUR) 77.415,1 Exposição Líquida 335,5

Compra de Termo Cambial (Ativo) Derivativos (Risco queda USD) 31.783,8 Hedge (Ponta Ativa) Derivativos (Risco queda USD) 19.337,2

Passivos não Financeiros em USD Dívidas (Risco aumento USD) (49.648,7) Exposição Líquida 1.472,2

Hedge (Ponta Passiva CDI) Derivativos (Risco Aumento CDI) (19.762,2) Exposição Líquida (19.762,2)

Exposição líquida à variação do USD 1.473,8 Exposição líquida à variação do EUR 335,5 Exposição líquida à variação do CDI (19.762,2)

Setembro 2010

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NOTAS ADICIONAIS

1) EVENTOS SOCIETÁRIOS RECENTES

a) Reestruturação societária envolvendo a A.Telecom S.A. – Em 30 de dezembro de 2009, a 30ª. Assembléia Geral Extraordinária de acionistas da Telesp aprovou a cisão parcial da A.Telecom e posterior incorporação da parte cindida pela Companhia. Essa operação contemplou a transferência de ativos fixos e direitos intangíveis relacionados a uma parcela da carteira de clientes da A.Telecom. O acervo líquido incorporado pela Telesp foi de R$99 milhões. A citada incorporação não acarretou aumento do capital social na Companhia.

2) INCREMENTOS DE TARIFAS OCORRIDOS EM 2010

a) Tarifas Fixo-Fixo – Em 05 de outubro de 2010, por meio dos Atos 6.418 e 6.419, a Agência Nacional de Telecomunicações – Anatel homologou o reajuste das tarifas do Serviço Telefônico Fixo Comutado – STFC, conforme critérios estabelecidos nos Contratos de Concessão Local e Longa Distância Nacional, com vigência a partir de 08 de outubro de 2010. Os incrementos das tarifas foram de 0,66%.

b) Tarifas Fixo-Móvel – Em 09 de fevereiro de 2010, por meio do Ato 971, a Anatel homologou reajuste de 0,98% para as chamadas entre telefones fixos e telefones móveis (VC1, VC2 e VC3) em toda a área de concessão da Telesp, setores 31, 32 e 34 da Região III. Na mesma data, foram reajustadas as tarifas de interconexão fixo-móvel (VUM), relativas à VC1, VC2 e VC3 em 0,67%. Os reajustes entraram em vigor, a partir do dia 13 de fevereiro de 2010.

3) ALTERAÇÕES NAS PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS

A partir de 2010, as informações consolidadas são apresentadas pela Companhia de acordo com as Normas Contábeis Internacionais (IFRS) emitidas pelo IASB. Conseqüentemente, as informações consolidadas referentes a 2009 foram ajustadas e apresentadas para fins comparativos utilizando-se os mesmos critérios. A adaptação das informações à normativa contábil internacional foi realizada aplicando-se a IFRS 1 – First Time Adoption of International Financial Reporting Standards. Com isso, seguem as principais diferenças que impactaram as demonstrações contábeis nesta data de transição:

a) Combinações de Negócios: a Companhia optou por não aplicar retroativamente as exigências da IFRS 3 – Combinações de Negócios, mantendo a mesma classificação do BRGAAP anterior a 31 de dezembro de 2008. A partir de 01 de janeiro de 2009 não houve operações que envolvessem combinações de negócios.

b) Reconhecimento de receitas: de acordo com o IAS 18, as receitas provenientes de serviços prestados devem ser reconhecidas de acordo com período de realização do serviço. Para fins de IFRS, a receita de habilitação passa a ser diferida e reconhecida no resultado ao longo do período estimado de duração do cliente na planta.

c) Benefícios pós-emprego: A Companhia manteve a política contábil do BRGAAP de reconhecimento imediato de ganhos e perdas atuariais, enquanto que para fins de IFRS são reconhecidos no Patrimônio Líquido (Outros Resultados Abrangentes).

d) Dividendos Propostos: de acordo com a interpretação IFRIC 17, deve-se reconhecer um passivo de dividendo somente quando houver sua efetiva deliberação pelo órgão da administração competente. Portanto, o dividendo proposto acima do mínimo exigido pelo Estatuto Social que ainda não tiver sido definitivamente aprovado pela Assembléia Geral Ordinária de Acionistas deve permanecer no Patrimônio Líquido na conta “Dividendo adicional proposto”.

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e) Dividendos e Juros sobre Capital Próprio prescritos: de acordo com o IAS 32, qualquer obrigação contratual a ser paga em dinheiro deve ser considerada como instrumento financeiro. Por esta razão, uma vez aprovados pela Administração, os dividendos e juros sobre capital próprio a serem pagos aos acionistas da Companhia passam a ser qualificados como instrumento financeiro. De acordo com o IAS 39, o instrumento financeiro correspondente deve ser baixado pela sua prescrição e qualquer diferença entre o valor contabilizado e o valor pago deve ser reconhecida no resultado. Neste sentido, o passivo correspondente aos dividendos e juros sobre capital próprio não reclamados pelos acionistas após três anos do início do seu pagamento são baixados do resultado do exercício em que ocorre a prescrição da obrigação. Anteriormente, para fins de BR GAAP, a baixa desses dividendos era contabilizada diretamente em patrimônio líquido.

f) Imposto sobre a renda: sobre os ajustes mencionados anteriormente foi constituído imposto de renda e contribuição social diferidos, quando aplicável.

g) Reclassificações: existem outros critérios contábeis adotados para fins de IFRS que divergem daqueles aplicados no Brasil, porém não afetam o Patrimônio Líquido, somente a apresentação do Balanço Patrimonial. Os ajustes realizados referem-se a:

- Reclassificações dos depósitos judiciais vinculados a passivos (provisões) - Para fins de IFRS, os depósitos judiciais devem permanecer no ativo;

- Reclassificações do imposto de renda e Contribuição social diferidos – Para fins de IFRS, o saldo de IR e CS diferidos, ativo e passivo, deve ser registrado como não circulante.

Adicionalmente, foram realizadas alterações na forma de apresentação tanto nas receitas como nos gastos operacionais, como seguem:

a) Receitas:

A abertura da Receita Operacional Bruta será apresentada com valores líquidos de descontos concedidos. Além disso, foram feitos os seguintes agrupamentos:

- Local: apresenta a somatória das receitas de Assinatura, Habilitação, Serviço Local, Telefonia Pública e Inter-redes (VC1);

- Longa distância nacional: apresenta a somatória das receitas de Inter-redes (VC2 e VC3), Telefonia pública interurbana e Longa distância nacional;

- Longa distância internacional: apresenta a somatória das receitas de Telefonia pública internacional e Longa distância internacional; e

- Transmissão de Dados: apresenta a somatória das receitas de Cessão de meios e Transmissão de Dados.

b) Despesas:

- Pessoal: passa a incluir as provisões de processos trabalhistas;

- Tributos: passa a incluir as provisões de processos tributários; e

- Outras receitas e (despesas) operacionais: passa a incluir as despesas de materiais e resultado líquido da venda de imobilizado e investimento e passa a excluir as provisões de processos trabalhistas e tributários.

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MERCADO DE CAPITAIS

A Telesp possui ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) negociadas na BM&FBOVESPA sob os símbolos TLPP3 e TLPP4, respectivamente. A Companhia também possui ADRs negociados na NYSE, sob o símbolo TSP.

As ações TLPP3 e TLPP4 encerraram o trimestre cotadas a R$37,80 e R$41,50, apresentando, respectivamente, uma evolução trimestral de 15,3% e 15,0% frente a uma evolução de 13,9% do Índice Bovespa. As ADRs finalizaram o trimestre cotadas a US$24,43, registrando uma evolução trimestral de 20,0% frente a uma evolução do Índice Dow Jones de 10,4%.

O volume médio diário das ações TLPP3 e TLPP4 no trimestre foi de R$875,1 mil e R$4.760,4 mil, respectivamente. Já o volume médio diário de ADRs no mesmo período foi de US$3.039,8 mil.

Abaixo apresentamos o gráfico de desempenho das ações nos últimos dois anos:

Des empenho Ações Teles p(Bas e 10 0 em 30 /0 9/20 0 8)

30

70

110

150

set-08 jan-09 mai-09 set-09 jan-10 mai-10 set-10

TLPP3

Ibovespa

TLPP4

TSPDow Jones

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DIVIDENDOS E JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO

Conforme estabelecido no Estatuto Social, a Companhia deve distribuir como dividendo um mínimo de 25% do lucro líquido do exercício ajustado, desde que haja valores disponíveis, sendo assegurado aos acionistas detentores de ações preferenciais um valor 10% superior ao atribuído a cada ação ordinária.

Os dividendos declarados recentemente estão relacionados na tabela a seguir:

Evento DeliberaçãoPosição

Acionária Total Bruto

(milhões de reais)Total Líquido

(milhões de reais)Ações

Bruto por ação (em reais)

Líquido por ação (em reais)

Início do Pagamento

ON 0,722805 0,614384

PN 0,795085 0,675823

ON 0,363914 0,363914

PN 0,400305 0,400305

ON 0,837055 0,837055

PN 0,920760 0,920760

ON 1,482677 1,482677

PN 1,630944 1,630944

ON 0,379936 0,322946

PN 0,417929 0,355240

ON 0,741338 0,630138

PN 0,815472 0,693151

ON 0,871073 0,871073

PN 0,958180 0,958180

ON 0,732276 0,732276

PN 0,805504 0,805504

331,5até

31/12/2010

Dividendos 29/09/2010 30/09/2010 196,4 196,4até

31/12/2010

Juros Sobre Capital Próprio 29/09/2010 30/09/2010 390,0

Dividendos 25/03/2009 25/03/2009

Dividendos 18/05/2009 18/05/2009

Juros Sobre Capital Próprio 09/12/2009

17/06/2009395,1 395,1

470,0 17/06/2009470,0

340,0 21/12/2009Juros Sobre Capital Próprio 30/09/2009 30/09/2009 400,0

30/12/2009 205,0 174,3 26/04/2010

451,6até

21/12/2010

800,0 26/04/201007/04/2010 800,0

07/04/2010 451,6Proposta de Dividendos 07/04/2010

Dividendos 07/04/2010

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DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS 3T10 3T09 9M10 9M09

Dados consolidados não auditados (R$ milhões) 3T10 3T09 Δ% 9M10 9M09 Δ%

Receita Operacional Bruta 5.376,7 5.360,5 0,3 15.941,0 16.192,6 (1,6)

Telefonia fixa 3.762,2 3.846,5 (2,2) 11.261,1 11.684,2 (3,6)

Local 2.515,5 2.654,2 (5,2) 7.551,6 8.029,3 (6,0)

Longa distância nacional 1.222,2 1.169,3 4,5 3.636,9 3.577,6 1,7 Longa distância internacional 24,5 23,1 6,1 72,6 77,3 (6,1)

Transmissão de Dados 1.105,7 984,3 12,3 3.151,5 2.959,1 6,5 Uso da rede 130,2 120,5 8,0 393,9 345,7 13,9

TV por assinatura 119,8 124,9 (4,1) 357,9 368,4 (2,8) Outros 258,8 284,3 (9,0) 776,6 835,3 (7,0)

Impostos (1.403,0) (1.448,4) (3,1) (4.176,1) (4.382,0) (4,7)

Receita Operacional Líquida 3.973,7 3.912,1 1,6 11.764,8 11.810,5 (0,4)

Gastos Operacionais (2.677,2) (2.471,2) 8,3 (7.677,3) (7.263,8) 5,7

Interconexão (1.147,4) (1.086,0) 5,7 (3.371,4) (3.317,5) 1,6

Pessoal (235,7) (233,0) 1,2 (702,1) (489,0) 43,6 Serviços de terceiros (1.029,6) (827,8) 24,4 (2.997,8) (2.617,2) 14,5

Provisões para créditos de liquidação duvidosa (87,9) (148,4) (40,8) (316,3) (443,6) (28,7) Tributos (106,5) (85,9) 24,0 (284,1) (286,7) (0,9)

Ganho (perda) com investimentos (4,4) 7,7 n.a. 3,8 12,8 (70,4) Outras receitas (despesas) operacionais (65,6) (97,7) (32,8) (9,5) (122,6) (92,3)

Resultado Antes da Depreciação/Amortização e Receitas (Despesas) Financeiras - EBITDA

1.296,5 1.440,9 (10,0) 4.087,5 4.546,7 (10,1)

Depreciação e amortização do imobilizado (486,3) (613,4) (20,7) (1.392,2) (1.900,3) (26,7) Resultado financeiro (13,1) (54,1) (75,7) (88,1) (137,0) (35,6)

Resultado Antes da Tributação 797,1 773,4 3,1 2.607,2 2.509,5 3,9

Imposto de renda e contribuição social (149,6) (169,3) (11,6) (779,5) (791,9) (1,6)

Resultado Líquido 647,4 604,1 7,2 1.827,7 1.717,6 6,4

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BALANÇO PATRIMONIAL Setembro/10 Dezembro/09

Dados consolidados não auditados (R$ milhões) Setembro/10 Dezembro/09 Δ%

A T I V O 20.077,7 20.947,7 (4,2)

Ativo Circulante 5.621,9 6.425,4 (12,5)

Disponibilidades 1.632,9 2.277,0 (28,3) Caixa 6,8 10,1 (32,7) Aplicações Financeiras 1.626,1 2.266,9 (28,3)

Contas a receber de serviços líquidas 2.669,9 2.931,3 (8,9) Materiais de estoque e manutenção 169,2 148,4 14,0 Tributos diferidos e a recuperar 778,9 712,7 9,3 Adiantamentos e valores a recuperar 82,8 60,3 37,4 Créditos com empresas associadas 100,2 120,3 (16,7) Operações com derivativos 0,3 0,6 (55,1) Outros ativos 187,7 174,9 7,3

Ativo Não Circulante 14.455,8 14.522,3 (0,5)

Realizável a longo prazo 3.297,0 3.053,0 8,0 Contas a Receber de serviços 144,9 123,7 17,1 Tributos diferidos e a recuperar 1.349,5 1.350,5 (0,1) Empréstimos e aplicações financeiras 13,4 12,9 4,1 Depósitos judiciais 1.589,0 1.335,3 19,0 Créditos com empresas associadas 22,4 23,5 (4,9) Outros ativos 177,8 207,1 (14,1)

Investimentos 95,0 340,3 (72,1) Imobilizado Líquido 9.671,6 9.672,1 (0,0) Intangível Líquido 1.392,3 1.456,9 (4,4)

P A S S I V O 20.077,7 20.947,7 (4,2)

Passivo Circulante 5.892,7 6.372,3 (7,5)

Fornecedores 2.178,8 2.362,4 (7,8)Empréstimos e financiamentos 420,4 1.767,6 (76,2)Operações com derivativos 10,8 8,4 29,1Pessoal, encargos e benefícios sociais 241,0 142,2 69,5Impostos, taxas e contribuições 929,2 933,3 (0,4)Consignações a favor de terceiros 157,7 148,0 6,6Dividendos e Juros sobre Capital Próprio 1.295,6 495,5 n.a.Provisões para contingências 232,6 183,3 26,9Obrigações com empresas associadas 148,0 118,2 25,1Outras obrigações 278,5 213,4 30,5

Passivo Não Circulante 2.991,1 3.275,1 (8,7)

Empréstimos e financiamentos 1.507,5 1.752,4 (14,0)Impostos, taxas e contribuições 37,0 46,9 (21,3)Tributos Diferidos 267,7 305,0 (12,2)Operações com derivativos 17,5 23,3 (24,8)Provisões para contingências 734,2 731,6 0,3Provisão para planos de benefícios pós-aposentadoria 203,8 191,9 6,2Outras Obrigações 223,4 224,0 (0,3)

Patrimônio Líquido 11.194,0 11.300,3 (0,9)

Capital social 6.575,5 6.575,5 0,0Reserva de capital 2.733,6 2.733,6 0,0Reserva de lucro 659,6 659,6 0,0Lucros acumulados 1.232,6 (8,8) n.a.Outros resultados abrangentes (7,2) 88,8 n.a.Dividendos adicional proposto 0,0 1.251,6 n.a.

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DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA9M10 9M09

Dados consolidados não auditados (R$ milhões) 9M10 9M09 Δ%

Saldo inicial do caixa 2.277,0 1.741,0 30,8

Lucro Líquido do exercício 1.827,7 1.717,6 6,4

Despesas (receitas) que não representam movimentação no caixa 1.585,7 2.374,6 (33,2)

Depreciações e amortizações 1.392,2 1.900,3 (26,7) Dividendos e Juros sobre capital próprio prescritos (51,6) (83,5) (38,3) Variações cambiais de empréstimos (0,3) (49,3) (99,3) Resultado de equivalência patrimonial (3,8) (12,8) (70,4) (Lucro)/Prejuízo na baixa de bens (76,1) 20,5 n.a. Provisão para crédito de liquidação duvidosa 316,3 443,6 (28,7) Pensão e outros benefícios pós-aposentadoria 10,9 5,4 n.a. Tributos Diferidos (2,4) 146,0 n.a. Outros 0,6 4,5 (86,0)

Variações no ativo operacional (408,2) (644,4) (36,6)

Contas a receber de clientes líquidas (54,9) (326,2) (83,2) Outros ativos circulantes (99,0) (107,9) (8,3) Outros ativos não circulantes (254,4) (210,4) 20,9

Variações no passivo operacional 165,7 (515,2) n.a.

Pessoal, encargos e benefícios sociais 99,1 29,5 n.a. Contas a pagar e despesas provisionadas (22,7) (181,3) (87,5) Impostos, taxas e contribuições (5,3) (61,8) (91,5) Outros passivos circulantes 47,0 (293,2) n.a. Juros provisionados (25,6) (50,6) (49,4) Imposto de renda e contribuição social 27,9 13,2 n.a. Provisões trabalhistas, tributárias e cíveis 51,8 (46,3) n.a. Outros passivos não circulantes (6,7) 75,1 n.a.

Total gerado pelas atividades operacionais 3.171,0 2.932,6 8,1

Fluxo de caixa das atividades de investimento (1.312,3) (1.740,4) (24,6)

Aquisições de imobilizado e intangível líquido de doações (1.516,8) (1.743,9) (13,0) Caixa recebido na venda de ativo imobilizado 26,0 3,5 n.a. Caixa recebido na venda de investimento 178,5 0,0 n.a.

Fluxo de caixa das atividades de financiamento (2.502,7) (1.385,5) 80,6

Amortização de empréstimos (1.640,9) (396,9) n.a. Captações de empréstimos 74,3 144,0 (48,4) Pagamento líquido dos contratos de derivativos (8,3) 31,2 n.a. Dividendos e juros sobre o capital próprio pagos (927,8) (1.163,8) (20,3)

Aumento (redução) nas disponibilidades (644,1) (193,3) n.a.

Saldo final do caixa 1.632,9 1.547,7 5,5

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Notas: a) Com vigência em 08/10/10, as tarifas líquidas máximas do Plano Básico Local, conforme Ato Anatel nº 6.419 de 05/10/10, tiveram reajuste de 0,66% para os Setores 31, 32 e 34, incorporando o ganho de produtividade de 2,633%, conforme regra prevista no Contrato de Concessão. b) Com vigência em 08/10/10, as tarifas líquidas máximas do Plano Básico de Longa Distância Nacional, conforme Ato Anatel nº 6.418 de 05/10/10, tiveram reajuste de 0,66% para os Setores 31, 32, 34, incorporando o ganho de produtividade de 2,633%, conforme regras previstas no Contrato de Concessão. c) Com vigência em 13/02/10, as tarifas Fixo-Móvel, conforme Ato Anatel nº971 de 09/02/10, tiveram reajuste de 0,98% para as chamadas entre telefones fixos e telefones móveis (VC1, VC2 e VC3) em toda a área de concessão da Telesp, setores 31, 32 e 34 da Região III. Na mesma data, foram reajustadas as tarifas de interconexão fixo-móvel (VUM), relativas à VC1, VC2 e VC3 em 0,67%.

TARIFAS - SERVIÇO DE TELEFONIA FIXA

TARIFAS DE SERVIÇO LOCAL(R$ - impostos inclusos)

Data Habilitação Telefone Público Pulso localResidencial Não residencial Tronco Crédito Básico PASOO

03/jul/05 88,01 38,13 62,52 62,52 0,1165 0,14728 14/jul/06 106,81 37,98 65,12 65,12 0,1160 0,14672 0,09557 0,03667 20/jul/07 109,16 38,80 66,55 66,55 0,1185 0,14995 0,09767 0,03747 24/jul/08 112,44 39,97 68,56 68,56 0,1215 n.a. 0,10060 0,03859 16/set/09 113,53 40,35 69,22 69,22 0,1225 n.a. 0,10158 0,03899 08/out/10 114,28 40,60 69,67 69,67 0,1230 n.a. 0,10224 0,03924

TARIFAS DE LONGA DISTÂNCIA NACIONAL(R$ - impostos inclusos, por minuto, horário normal, sem descontos)

Data D1 D2 D3 D4(até 50km) (50 a 100km) (100 a 300km) (acima 300km)

03/jul/05 0,155 0,248 0,340 0,414 20/jul/06 0,143 0,221 0,310 0,414 20/jul/07 0,146 0,224 0,320 0,414 24/jul/08 0,146 0,228 0,340 0,428 16/set/09 0,146 0,228 0,340 0,437

08/out/10 0,14658 0,22902 0,34189 0,44009

Minuto LocalAssinatura mensal

TARIFAS DE INTERCONEXÃO TARIFAS DE CHAMADAS FIXO-MÓVEL (R$ - impostos inclusos, por minuto, sem descontos) (R$ - impostos inclusos, por minuto, sem descontos)

Data Fixo-MóvelTU-RL TU-RIU VUM VC-1 VC-2 VC-3

12/jun/05 0,36564-0,43513 0,65714-0,73486 03/jul/05 0,045 0,121 01/jan/06 0,036 0,095 (*) 31/mar/06 1,462 1,663 14/jul/06 0,035 20/jul/06 0,028 0,10185(*) 20/jul/07 0,029 0,10185(*) 0,37387-0,44493 0,67875-0,75903 1,510 1,718 24/jul/08 0,030 0,11601(*) 0,39603-0,47130 0,69918-0,78187 1,555 1,770 16/set/09 0,03008 0,11573 (*) 13/fev/10 0,39868-0,47130 0,70601-0,78950 1,57055 1,78699 08/out/10 0,03028 0,11652 (*) (*) média dos 4 horários

Fixo-Fixo Fixo-Móvel

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Divulgação dos Resultados - 3T10 Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP

São Paulo, 10 de Novembro de 2010

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ESTRUTURA ACIONÁRIA

100%

Telefónica, S.A.

Telefónica Internacional S.A.

SP Telecomunicações Participações Ltda.

Telecomunicações de São Paulo S/A - TELESP Outros acionistas

100%

ON 50,71% PN 8,61%

ON 34,87% PN 80,53%

ON 14,30% PN 10,81%

COMPOSIÇÃO DO CAPITAL SOCIAL

Posição em 30 de setembro de 2010 Ordinárias Preferenciais Total

Grupo Controlador 144.462.997 300.749.951 445.212.948 85,57% 89,13% 87,95%

Minoritários 24.146.294 36.482.238 60.628.532 14,30% 10,81% 11,98%

Tesouraria 210.579 185.213 395.792 0,12% 0,05% 0,08%

Número total de ações 168.819.870 337.417.402 506.237.272

Valor patrimonial por ação (R$): 22,13 Capital subscrito/integralizado - R$ mil (30/09/10): 6.575.480

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