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TÍTULO: ALTERAÇÕES BIOPSICOSSOCIAIS EM IDOSOS QUE ADERIRAM A INCLUSÃO DIGITAL TÍTULO: CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA: ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA: SUBÁREA: MEDICINA SUBÁREA: INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDA INSTITUIÇÃO: AUTOR(ES): REBEKA GOMES PINTO CUNHA AUTOR(ES): ORIENTADOR(ES): TULIO MARCUS RIBEIRO CALIXTO ORIENTADOR(ES):

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CATEGORIA: EM ANDAMENTOCATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDEÁREA:

SUBÁREA: MEDICINASUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: CENTRO UNIVERSITÁRIO MOURA LACERDAINSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): REBEKA GOMES PINTO CUNHAAUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): TULIO MARCUS RIBEIRO CALIXTOORIENTADOR(ES):

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Rebeka Gomes Pinto Cunha

Alterações Biopsicossociais em Idosos que

Aderiram a Inclusão Digital

Ribeirão Preto

2014

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Rebeka Gomes Pinto Cunha

Alterações Biopsicossociais em Idosos que Aderiram a

Inclusão Digital

Centro Universitário Moura Lacerda

Tecnologia em Gestão de Tecnologia da Informação

Programa de Iniciação Científica

Orientador: MSc. Tulio Marcus Ribeiro Calixto

Ribeirão Preto

2014

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Resumo

Em função dos avanços tecnológicos, aumento na expectativa de vida e consequente

envelhecimento populacional, este projeto propõe uma abordagem sobre as dificuldades

enfrentadas pelos idosos ao lidarem com a tecnologia e a importância da inclusão digital

para a terceira idade visando evitar a exclusão social e digital, diminuindo assim a lacuna

intergeracional. Utilizar-se-á questionários a fim de se obter os dados para análise das alte-

rações de caráter biopsicossocial a qual será realizada utilizando ferramentas da tecnologia

da informação, visando identificar e constatar os benefícios cognitivos e comportamentais

que a interação com o computador pode trazer para o idoso.

Palavras-Chave: Inclusão digital, idoso, intergeracional, biopsicossocial, tecnologia da

informação, cognição.

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Sumário

Resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2

Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Lista de ilustrações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Lista de abreviaturas e siglas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

2 OBJETIVOS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

3 METODOLOGIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

4.1 Preparação da sala onde serão ministradas as aulas de informática 13

4.2 Desenvolvimento da ferramenta responsável por obter e armazenar

as respostas dos questionários de cada participante . . . . . . . . . 15

5 CRONOGRAMA MENSAL . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

ANEXO A – TERMO DE CONSENTIMENTO . . . . . . . . . . . . . . . 25

ANEXO B – AUTORIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO MOURA LACERDA PARA

A REALIZAÇÃO DA PESQUISA . . . . . . . . . . . . . . 28

ANEXO C – MEEM . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

ANEXO D – GDS . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

ANEXO E – PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP . . . . . . . . 32

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Lista de ilustrações

Figura 1 – Comprovante de envio do projeto de pesquisa ao CONEP. . . . . . . . . 14

Figura 2 – Modelo Entidade-Relacionamento do Banco de Dados. . . . . . . . . . 18

Figura 3 – Ilustração esquemática do modelo MVC. . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

Figura 4 – Formulário Web para cadastro dos pacientes. . . . . . . . . . . . . . . . 19

Figura 5 – Formulário Web para aplicação do questinário MEEM. . . . . . . . . . . 20

Figura 6 – Formulário Web para aplicação do questinário GDS. . . . . . . . . . . . 21

Figura 7 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido: Informações sobre o paci-

ente e sobre a pesquisa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25

Figura 8 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido: Informações sobre os

procedimentos e objetivos do estudo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

Figura 9 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido: Informações pós-consentimento. 27

Figura 10 – Autorização do Centro Universitário Moura Lacerda para a realização da

pesquisa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 28

Figura 11 – Mini Exame do Estado Mental - Questinários. . . . . . . . . . . . . . . . 29

Figura 12 – Mini Exame do Estado Mental - Avaliação das respostas. . . . . . . . . 30

Figura 13 – Escala de Depressão Geriátrica. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

Figura 14 – Parecer Consubstanciado do CEP - Página 1. . . . . . . . . . . . . . . 32

Figura 15 – Parecer Consubstanciado do CEP - Página 2. . . . . . . . . . . . . . . 33

Figura 16 – Parecer Consubstanciado do CEP - Página 3. . . . . . . . . . . . . . . 34

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Lista de tabelas

Tabela 1 – Cronograma Mensal de Atividades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

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Lista de abreviaturas e siglas

CAAE Certificado de Apresentação para Apreciação Ética.

CEP Comitê de Ética em Pesquisa.

CONEP Comissão Nacional de Ética em Pesquisa.

IDE Integrated Development Environment (Ambiente de Desenvolvimento

Integrado).

GDS Geriatric Depression Scale (Escala de Depressão Geriátrica).

HTML Hypertext Markup Language (Linguagem de Marcação de Hipertexto).

JSP Java Server Pages.

JVM Java Virtual Machine (Máquina Virtual Java).

MEEM Mini Exame do Estado Mental.

MER Modelo Entidade Relacionamento.

MS Microsoft R©.

MVC Model, View, Control (Modelo, Visão, Controle).

POO Programação Orientada a Objetos.

SGBD Sistema Gerenciador de Banco de Dados.

SO Sistema Operacional.

WWW World Wide Web.

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1 Introdução e Justificativa

As modificações no perfil da faixa etária sofridas na estrutura populacional em

decorrência do declínio das taxas de fecundidade e de mortalidade infantil, aliado ao

desenvolvimento tecnológico e terapêutico no tratamento de doenças, especialmente as

crônicas, são fatores que contribuem para o aumento proporcional do número de idosos,

propiciando o envelhecimento populacional (SEADE. . . , 2010).

Segundo (RODRIGUES; WATANABE; DERNTL, 2006), este processo que ocorreu

primeiramente nos países desenvolvidos, hoje faz parte da realidade dos países emergentes,

e o Brasil não foge a regra. Na década de 40 a expectativa de vida dos brasileiros era de

33,7 anos, já no final da década de 90 passou para 64 anos e em 2025 espera-se que a

expectativa de vida chegue a 75,3 anos (IBGE. . . , 2010).

(NERI, 2001) afirma que o envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo

o qual ocasiona modificações morfológicas, funcionais, bioquímicas e psicológicas. Tal

processo ocorre de forma heterogênica, ou seja, de modo diferente para cada indivíduo,

dependendo de circunstâncias biológicas, psicológicas e sociais as quais devem ser anali-

sadas como um todo, em função da complexidade do ser humano, dando origem ao termo

“biopsicossocial”.

Dentro do envelhecimento normativo ocorrem alterações típicas e inevitáveis deste

processo, tais como as alterações cognitivas, como, por exemplo, perda de memória e

concentração, as quais implicam em várias dificuldades para o indivíduo, por exemplo,

dificuldade em compreender mensagens longas ou complexas (CANCELA, 2007). Desta

forma, idosos enfrentam dificuldades acentuadas em lidar com novos desafios, como por

exemplo, os avanços da tecnologia.

A globalização e o aumento em larga escala dos recursos tecnológicos têm assu-

mido um papel estratégico juntamente à população, disseminando novas formas de acesso

a informação e ao entretenimento, como por exemplo, smartphones, tablets e redes sociais,

recursos estes que geram uma nova visão social com novos padrões e valores. Essas novas

tecnologias acabam interligadas diretamente aos jovens, evidenciando a exclusão social e

digital da pessoa idosa (MOREIRA, 2003).

Segundo (KACHAR, 2003), levar informática e aprendizagem para a terceira idade

pode proporcionar benefícios, como, por exemplo, a melhora na interação social e no estí-

mulo cognitivo. De acordo com (OLIVEIRA, 2008), pessoas idosas possuem potencial para

o desenvolvimento, sendo capaz de aprender e de se adaptar as novas condições e exigên-

cias da vida, deve-se apenas respeitar seu ritmo pessoal. Dessa forma, a inserção do idoso

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Capítulo 1. Introdução e Justificativa 8

no meio digital, poderá proporcionar-lhe uma nova gama de conhecimento, aprendizagem,

informação e interação intergeracional.

Atualmente as demandas de conhecimento das ferramentas tecnológicas são

imprescindíveis para o bem-estar, comunicação e integração de todas as pessoas. A

população idosa tem buscado um envelhecimento com mais participação ativa no meio

social (REIS, 2011).

O Estatuto Do Idoso, garante a pessoa idosa todos os direitos fundamentais, sem

prejuízo da sua proteção integral, das oportunidades de preservação a sua saúde física,

mental e intelectual, o que evidencia o direito a aprendizagem que a terceira idade possui.

Segundo (MOREIRA, 2003), o acesso as tecnologias da informação e comunicação devem

ser um fator de inclusão, mediante treinamento da pessoa idosa, para que elas sejam

beneficiadas pelo uso da tecnologia e reconhecidas socialmente como parte do meio.

Entende-se, portanto, a importância da inclusão digital na vida da pessoa idosa.

Por ser um público com limitações decorrentes da idade, vê-se a necessidade de inclusão

específica para a terceira idade, respeitando o ritmo e suas dificuldades no processo de

aprendizagem, visando a melhoria dos benefícios biológicos, psicológicos e sociais. Neste

sentido, a informatização e a comunicação são fatores mantenedores do círculo social, o

que demonstra e justifica a necessidade de inserir o idoso nesse meio digital, tornando

oportuna, também, a inserção social.

Devido a importância e a amplitude do tema, este projeto está focado nos papéis

que as novas tecnologias da informação e comunicação podem desempenhar nas alterações

biopsicossociais dos idosos em prol da melhoria da saúde e uma nova constituição de

conceitos para obter benefícios na qualidade de vida. Dessa forma, visamos explorar a

utilização de tecnologias da informação, não somente a distância, mas que estimulem a

interação social.

A interação efetiva de todas as pessoas rege a constituição de uma sociedade

plena. Baseado nessa perspectiva, é fundamental a inclusão para reconhecer as diferenças

e torná-las em igualdade. As novas tecnologias contribuem para a integração social de forma

geral, afastando o preconceito intergeracional e por consequência diminuindo a exclusão

social (CONFORTO; SANTAROSA, 2002).

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2 Objetivos

Geral

• Este trabalho tem como objetivo geral analisar as alterações biológicas, psicológicas

e sociais em idosos que aderiram a inclusão digital.

Específicos

• Propor meios para minimizar as lacunas entre as gerações em função do avanço

tecnológico.

• Analisar a importância da inclusão digital para a terceira idade.

• Ampliar os conhecimentos referentes aos benefícios da inclusão digital para a pessoa

idosa.

• Propor oficinas de interação social da terceira idade, visando melhorar a qualidade

de vida do idoso através da motivação em grupo a enfrentar novos desafios e da

integração social e digital.

• Aumentar a autoestima do idoso através de uma inserção ativa no mundo digital.

• Desenvolver ferramentas computacionais que auxiliem na obtenção e análise dos

dados relevantes ao entendimento das alterações biopsicossociais em idosos que

aderiram a inclusão digital.

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3 Metodologia

A pesquisa proposta apresenta duas abordagens: 1) quantitativa e 2) qualitativa.

Na primeira as respostas fechadas serão traduzidas em números, e ao final do trabalho

será possível classificá-las e analisá-las em frequência de aparição, sendo os seus dados

descritivos avaliados através de um método estatístico. A segunda abordagem busca

analisar, observar, compreender e interpretar as necessidades dos entrevistados visando

a melhoria da qualidade de vida (BARDIN; RETO; PINHEIRO, 1979; SILVA; MENEZES,

2005).

O desenvolvimento do projeto dar-se-á da seguinte forma: primeiramente será

realizado um levantamento bibliográfico a fim de compreender as principais alterações do

envelhecimento e as relevâncias tecnológicas para pessoas dessa faixa etária, de forma a

desenvolver aulas específicas a serem aplicadas em oficinas de interação voltadas para

a terceira idade. Após a analise bibliográfica, será avaliado o melhor local a ser utilizado

para as aulas de informática que serão ministradas. As salas de aulas serão adaptadas

conforme as necessidades deste público. Definido o local das aulas e infra-estrutura da

sala, serão formados dois tipos de grupos: o grupo experimental (participantes das aulas

de informática) e o grupo controle (não participantes das aulas de informática), a fim de

compará-los ao final do estudo.

Para iniciar a formação dos grupos, o primeiro critério será captar idosos dos grupos

de convivência de Ribeirão Preto. Os critérios de seleção do programa são: ter idade igual

ou superior a 60 anos, ser alfabetizado, ser fisicamente independente, apresentar declínio

cognitivo leve ou não apresentar declínio cognitivo. Tais critérios visam estabelecer um

nivelamento dos candidatos.

Os grupos pré-selecionados passarão por uma avaliação gerontológica onde será

aplicado o Mini Exame de Estado Mental (MEEM), teste utilizado na área da saúde para

avaliar a função cognitiva do idoso, a fim de estabelecer os critérios de seleção, segundo o

Programa Telessaúde Brasil do Ministério da Saúde (TELESSAÚDE. . . , 2006).

Em função da quantidade de candidatos aptos para a pesquisa, serão constituídos

grupos de até 20 pessoas. Os candidatos poderão ser alocados aleatoriamente nos grupos

desde que não comprometam a pesquisa, como, por exemplo, superlotação na sala.

Para coleta dos dados, serão realizadas entrevistas informais, uma vez que este tipo

de entrevista possibilita ao pesquisador um conhecimento mais aprofundado da temática

que está sendo investigada (ALENCAR, 1999). Para tal, serão entrevistados os participantes

do programa, incluindo tanto o grupo controle, quanto o grupo experimental. Será aplicado a

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Capítulo 3. Metodologia 11

cada idoso um questionário contendo questões que analisarão aspectos sociais, biológicos e

psicológicos. Ao grupo controle, será aplicado um questionário adicional contendo questões

referentes ao seu interesse e expectativas de aprendizagem.

As aulas serão ministradas, para o grupo experimental, no período de três meses,

uma vez por semana. O conteúdo das aulas será baseado nas estatísticas dos questionários

respondidos. Ao término de cada mês, será realizado um feedback, onde será registrado

todo o processo evolutivo do aluno.

Assim que finalizado o período das aulas, os questionários serão novamente

aplicados, tanto para o grupo controle quanto para o experimental, a fim de se obter

os dados relevantes para iniciar a fase de análise, a qual contará com o emprego da

bioinformática1.

Forma de Análise de Resultados

Com os resultados e feedbacks gerais, será realizada a análise dos dados, compa-

rando as alterações biopsicossociais, se forem constatadas, e análise comparativa entre os

grupos participantes da pesquisa.

Por se tratar de um projeto multidisciplinar a pesquisa contará com a participação

de uma profissional da área da gerontologia, apta a aplicar corretamente os instrumentos

que serão utilizados na análise dos dados e posteriormente auxiliará na interpretação dos

resultados.

Devido à quantidade de dados obtidos, a utilização de ferramentas computacionais

é necessária no sentido de organizar e armazenar a informação através do emprego

de SGBDs2, e possibilitar, de maneira eficiente e segura, a sua posterior recuperação,

permitindo assim que os mesmos dados sejam analisados de diferentes maneiras e até

mesmo comparados entre si, por meio da utilização e/ou desenvolvimento de algoritmos

para este fim (LEISERSON et al., 2002), tornando o processo de análise dinâmico e em

constante avanço tecnológico.

Avaliação de Riscos

Os riscos encontrados neste projeto são mínimos, podendo haver algum tipo de

constrangimento durante as entrevistas, algum sentimento de incapacidade por parte da

pessoa idosa por não conseguir acompanhar as aulas de informática, ou uma frustração

por não conseguir assimilar ao fim do curso o conteúdo ministrado. Diante do exposto o1 Aplicação de técnicas computacionais e informática na área de estudo da biologia (ATTWOOD et al.,

2011).2 Sistemas Gerenciadores de Bancos de Dados (ELMASRI et al., 2005).

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Capítulo 3. Metodologia 12

participante tem o total direito de abandonar as aulas de informática, a qualquer momento,

sem nenhum prejuízo a sua pessoa, conforme consta no Termo de Consentimento Livre e

Esclarecido, exibido no Anexo A.

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4 Resultados e Discussão

Até o presente momento os resultados podem ser divididos em quatro partes: 1)

Preparação da sala onde serão ministradas as aulas de informática para terceira idade e

a elaboração do material didático que será utilizado, 2) Desenvolvimento da ferramenta

responsável por obter, armazenar e, posteriormente, analisar as respostas dos questionários

de cada participante, 3) Aplicação dos questionários antes e após o desenvolvimento das

aulas, 4) Desenvolvimento das aulas de informática específicas para a terceira idade. Por

se tratar de um trabalho que evolve a participação de seres humanos, antes iniciar as

atividades propostas nos itens 3 e 4 é necessário a aprovação do Comitê de Ética em

Pesquisa, cuja submissão ao CONEP foi realizada no dia 10 de Julho de 2014, cujo CAAE

é 33459414.5.0000.5378. A Figura 1 exibe o protocolo da submissão e o status da análise

pelo Comitê de Ética.

4.1 Preparação da sala onde serão ministradas as aulas de

informática

A sala de aula escolhida, identificada como sala F10, fica na Sede do Centro

Universitário Moura Lacerda, situada à Rua Padre Euclides, 995 em Ribeirão Preto. A sala

é ampla e arejada, de fácil acesso e possui toda infraestrutura necessária para acomodar

os alunos, como por exemplo, ar condicionado, mesas, cadeiras, ventiladores, projetor, etc.

Com 18 computadores disponíveis para utilização, todos com acesso a Internet, Sistema

Operacional Microsoft Windows 7 R© em português, Microsoft Office 2010 R©, antivírus e

compactador de arquivos. A autorização da Instituição Moura Lacerda para a realização da

pesquisa está exibida no Anexo B.

Em função das limitações físicas e cognitivas decorrente da idade avançada dos

participantes, foi necessário elaborar aulas adaptadas e preparadas com uma didática

facilitada que proporcione maior aprendizagem e memorização de conteúdo (KACHAR,

2000). O material didático foi elaborado exclusivamente para atender as necessidades e

habilidades do público alvo e aborda os seguintes tópicos:

• Conhecendo o computador;

• Ligando e desligando o computador;

• Apresentação gráfica do SO MS Windows 7;

• Os diversos aplicativos disponíveis junto com o SO e sua utilização;

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Capítulo 4. Resultados e Discussão 14

• Programas básicos: PaintBrush, Calculadora e Bloco de Notas;

• Alterar o Papel de Parede da Área de Trabalho;

• Definição e utilização de Arquivos e Pastas;

• Introdução ao editor de Texto MS Word 2010 (Parágrafo, Alinhamento e Tabulação,

Impressão de Documentos no Word, Edição e Manipulação de Imagens no Word);

CENTRO UNIVERSITÁRIOBARÃO DE MAUÁ

COMPROVANTE DE ENVIO DO PROJETO

Título da Pesquisa: Alterações Biopsicossociais em Idosos que Aderiram à Inclusão Digital

Pesquisador: Tulio Marcus Ribeiro Calixto

Instituição Proponente:

Versão: 2

CAAE: 33459414.5.0000.5378

DADOS DO COMPROVANTE

Número do Comprovante: 058591/2014

Informamos que o projeto Alterações Biopsicossociais em Idosos que Aderiram à Inclusão Digital que

tem como pesquisador responsável Tulio Marcus Ribeiro Calixto, foi recebido para análise ética no CEP

Centro Universitário Barão de Mauá em 15/07/2014 às 09:32.

DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Patrocionador Principal: Instituição Universitária Moura Lacerda

14.090-180

(16)3603-6600 E-mail: [email protected]

Endereço:Bairro: CEP:

Telefone:

RAMOS DE AZEVEDOJARDIM PAULISTA

UF: Município:SP RIBEIRAO PRETOFax: (16)3618-6102

Figura 1 – Comprovante de envio do projeto de pesquisa ao CONEP.

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Capítulo 4. Resultados e Discussão 15

• Internet (Google, E-mail, Facebook, Youtube, navegabilidade).

4.2 Desenvolvimento da ferramenta responsável por obter e

armazenar as respostas dos questionários de cada parti-

cipante

Adotamos as seguintes tecnologias para desenvolver uma ferramenta computaci-

onal, cuja finalidade inicial é armazenar em um SGBD, as respostas obtidas através dos

formulários aplicados nas entrevistas realizadas com os idosos antes e depois das aulas

de informática. São elas: JAVA, HTML, Eclipse, PostgreSQL, Apache Tomcat, PGAdmin3 e

BRmodelo. Abaixo há uma breve descrição e justificativa de utilização de cada tecnologia.

A ferramenta proposta está sendo desenvolvida para funcionar na Web, pois na

atualidade a Internet é um recurso muito utilizado tanto para a realização de diversos tipos

de trabalho, como por exemplo, EAD, Vendas on-line, divulgação de produtos, agenda

compartilhada, acesso a contas bancárias, lazer e outros. Com a utilização de ferramentas

da informática e a Internet, foi projetada uma aplicação interativa e de fácil utilização para o

profissional da saúde. Um dos critérios adotados para a utilização das ferramentas abaixo

foi a popularidade das mesmas.

• JAVA: A tecnologia JAVA foi adotada por ser uma plataforma segura onde o código é

sempre executado dentro da JVM. Java é uma linguagem de programação que facilita

o controle de objetos e fornece portabilidade completa entre diversas plataformas

(Windows, Linux, Apple e outros). Dessa forma, um programa pode ser executado em

vários ambientes diferenciados. Neste contexto, destaca-se a utilização de duas tec-

nologias JAVA no desenvolvimento de software voltado para Internet: 1) JAVA Servlet

e 2) JAVA Server Pages (JSP), ambos permitem o desenvolvimento de aplicações

dinâmicas, são gratuitas, contém tratamentos de exceções, interface gráfica e ligação

cliente/servidor com base na Internet (PERRY, 2004).

• HTML: Tecnologia utilizada em complementação à tecnologia JAVA para o desenvolvi-

mento da aplicação para WEB. É uma linguagem de marcação de hipertexto utilizada

corriqueiramente para desenvolvimento de páginas para internet, (SILVA, 2008).

• Eclipse: Ferramenta adotada por ser uma IDE, onde suas funcionalidades contribuem

para a otimização do tempo do processo de desenvolvimento do software (RIVIERES,

2001). É uma ferramenta gratuita que facilita a construção de diferentes aplicações

baseadas em IDE, possui arquitetura focada em execução e integração de plug-

ins, o que permite que o software desenvolvido em Eclipse seja integrado a outras

aplicações que também se interliguem a mesma (ECLIPSE; IDE, 2006).

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Capítulo 4. Resultados e Discussão 16

• Apache Tomcat: A tecnologia Apache Tomcat 8.0 foi adotada por ser um servidor

JSP e JAVA Servlet, gratuito e de fácil configuração que atende as demandas do

desenvolvimento da aplicação (VUKOTIC; GOODWILL, 2011).

• PostgreSQL: SGBD distribuido como projeto de código aberto. Utilizada a versão

9.0, que permite atualização in Loco integrada, autenticação Radius (TONIN et al.,

2008), comandos de gestão e permissões de Banco de Dados facilitados, além da

alta performance e recursos avançados. A utilização de sistemas da informação

para o gerenciamento da base de dados da aplicação, facilita a inserção, alteração,

manipulação e o armazenamento dos dados de maneira segura e eficiente, permitindo

a sua recuperação e a providência de backup, caso necessário, sem perda dos dados

anteriormente coletados (DATE, 2004).

• PGAdmin3: Tecnologia adotada como interface gráfica completa para a administra-

ção do PostGreeSQL. A ferramenta facilita a criação de tabelas, atribuitos, chaves

primárias e estrangeiras e o gerenciamento da base de dados Possui licença livre e

multiplataforma.

• BRModelo: Esta tecnologia foi adotada para a modelagem do banco de dados da apli-

cação. De utilização gratuita, é utilizada corriqueiramente para a geração automática

do modelo relacional de um SGBD (CÂNDIDO, 2008).

Na atual etapa de desenvolvimento, a modelagem do Banco de Dados da aplicação

é composta por seis tabelas1, descritas a seguir:

1. Paciente: Tabela criada para armazenar dados sobre o paciente. Esta tabela con-

tém onze campos de preenchimento: Código do paciente (onde fica armazenada

a identificação única de cada paciente - Chave Primária), Nome do Paciente, Data

de nascimento, CPF do paciente, Telefone, Sexo, E-mail, Data que foi realizado o

cadastro, Endereço, UF e Observação (campo destinado a possiveis anotações).

2. Tipo Exame: Tabela criada para armazenar a identificação dos exames que estão

disponíveis na aplicação. Esta tabela contém dois campos de preenchimento, o Código

do tipo de exame (onde fica armazenada a identificação única de cada exame contido

na aplicação) e o Nome do Exame, que contem a descrição a respeito do código

armazenado, ou seja, qual é o exame referente àquele código.1 Formalmente o Modelo Entidade Relacionamento de um Banco de Dados é composto por Entidades

(ilustradas através de tabelas) e Relacionamentos (ilustrados por meio de linhas contínuas ou pontilhadas,de acordo com a função de cada uma). Por se tratar de um trabalho multidisciplinar adotamos o termoTabela, no lugar de Entidade, afim de facilitar a leitura e compreensão pelo público advindo de outrasáreas do conhecimento, externo às Ciências da Computação e afins.

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Capítulo 4. Resultados e Discussão 17

3. Exame: Tabela criada para armazenar os dados da realização do exame. Esta tabela

contém cinco campos de preenchimento, o Código do exame (onde fica armazenada

a identificação única de cada exame - Chave Primária), Código do paciente no qual

é utilizado um dado já previamente cadastrado e armazenado na tabela Paciente,

Código tipo exame onde utiliza-se um dado previamente cadastrado na tabela Tipo

Exame, Data, campo utilizado para armazenar a data da realização do exame e

Horário, utilizado para gravar a hora que foi realizado o exame.

4. MiniMental: Tabela criada para armazenar os dados coletados na realização do Mini

Exame do Estado Mental. Esta tabela contém vinte e quatro campos de preenchimento,

Entrevistador, onde fica armazenado o nome do profissional que está gerindo o

exame, Data onde fica armazenada a data de realização do exame, Código (onde

fica armazenada a identificação única de cada exame realizado), Código Paciente

onde utiliza um dado previamente cadastrado na tabela Paciente, Tipo Exame, o qual

utiliza um dado previamente cadastrado na tabela Tipo Exame e dezenove questões

que estão que referentes ao MEEM, as quais são armazenada separadamente, nos

seus respectivos campos, para posterior recuperação e análises.

5. GDS: Tabela criada para armazenar os dados coletados na realização do exame

da Escala Geriátrica de Depressão. Esta tabela contém dezoito campos de pre-

enchimento, Código (onde fica armazenada a identificação única de cada exame

cadastrado), Código Paciente onde utiliza um dado previamente cadastrado na tabela

Paciente, Tipo Exame onde utiliza um dado previamente cadastrado na tabela Tipo

Exame e quinze questões referentes ao GDS, armazenadas separadamente para

posterior recuperação e análises.

6. Resultado: Tabela criada para armazenar a somatória dos pontos referentes aos

exames inclusos na aplicação. Esses pontos serão utilizados em análises posteriores,

o que resulta em um diagnóstico baseado em estatísticas. Esta tabela contém dois

campos de preenchimento, Código do Paciente onde utiliza um dado previamente

cadastrado na tabela Paciente e Resultado onde fica armazenado os dados das

pontuações obtidas.

A Figura 2 ilustra o MER atual do Banco de Dados.

A ferramenta proposta é desenvolvida com base no modelo MVC e POO. Uma

breve descrição dessas tecnologias é apresentada a seguir.

• Modelo MVC: O modelo MVC é um modelo de arquitetura do software que separa

a camada de apresentação da lógica da aplicação. O Modelo se baseia nos dados

da aplicação, a Visão na representação dos dados e o Controle intermedia a mani-

pulação dos dados e a interação com o usuário (Visão). Na aplicação sugerida, é

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Capítulo 4. Resultados e Discussão 18

Figura 2 – Modelo Entidade-Relacionamento do Banco de Dados.

utilizado o MVC para WEB, onde há o envio de requisições de entrada, por meio dos

formulários WEB, ao Controle, onde como resposta (e a partir do Controle), este

recebe uma página da WEB para a Visão (REENSKAUG, 2003). A Figura 3 ilustra o

modelo MVC.

Figura 3 – Ilustração esquemática do modelo MVC.

• POO: É uma metodologia de desenvolvimento de software orientada a objeto. Com-

ponentes do sistema são desenvolvidos a partir da observação de objetos da vida

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Capítulo 4. Resultados e Discussão 19

real e seus comportamentos e funcionalidades. Os programas são estruturados em

módulos com ênfase na reutilização de código (RESENDE; SILVA, 2005).

As Figuras 4, 5 e 6 ilustram, respectivamente, o Formulário para inclusão do

paciente/aluno no sistema, o MEEM e o GDS. Ao clicar no botão "Gravar Dados", o sistema

armazena as informações inseridas nos formulários nas respectivas tabelas do Banco de

Dados.

Figura 4 – Formulário Web para cadastro dos pacientes.

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Capítulo 4. Resultados e Discussão 20

Figura 5 – Formulário Web para aplicação do questinário MEEM.

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Capítulo 4. Resultados e Discussão 21

Figura 6 – Formulário Web para aplicação do questinário GDS.

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5 Cronograma Mensal

MesesAtividades 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Análise bibliográfica X X X X X X X X X X X XDesenvolvimento do projeto X X X X X X X X X X X XDefinição do local de aulae resoluções burocráticas

X X

Seleção dos grupos X XAplicação dos questinários iniciais XAulas de informática X X XAplicação dos questinários finais XAnálise dos dados/resultados X XConclusão do trabalho, elaboração doartigo científico e relatório final

X X

LEGENDAS Concluído Em andamento Pendente

Tabela 1 – Cronograma Mensal de Atividades.

As atividades pendentes necessitam da aprovação do Comitê de Ética em Pesquisapara serem iniciadas.

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Referências

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CANCELA, D. M. G. O processo de envelhecimento. Trabalho realizado no Estágio deComplemento ao Diploma de Licenciatura em Psicologia pela Universidade Lusíada doPorto, p. 3, 2007.

CÂNDIDO, C. H. brmodelo: Ferramenta de modelagem conceitual de banco de dados.Trabalho de Conclusão de Curso de Pós-Graduação (Banco de dados)–UFSC, SantaCatarina. Disponível em:< http://www. sis4. com/brModelo/monografia/Monografia. htm>.Acesso em, v. 1, 2008.

CONFORTO, D.; SANTAROSA, L. M. Acessibilidade à web: Internet para todos. Revista deInformática na Educação: Teoria, Prática–PGIE/UFRGS, v. 5, n. 2, p. 87–102, 2002.

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ECLIPSE, I.; IDE, E. Documentação do. Disponível em: http://www. eclipse. org. Acesso em,v. 12, 2006.

ELMASRI, R. et al. Sistemas de banco de dados. Pearson Addison Wesley, 2005.

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KACHAR, V. A terceira idade eo computador: interação e transformações significativas. ATerceira Idade, São Paulo, v. 11, n. 19, p. 5–21, 2000.

KACHAR, V. Terceira idade e informática: aprender revelando potencialidades. Cortez,2003.

LEISERSON, C. E. et al. Algoritmos: Teoria e prática. Editora Campus, 2002.

MOREIRA, M. A. Sociedad de la información y analfabetismo tecnológico: nuevosretos para la educación de adultos. Disponible en Internet en: http://webpages. ull.es/users/manarea/Documentos/documento10. htm, 2003.

NERI, A. L. Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas esociológicas. Desenvolvimento e envelhecimento: perspectivas biológicas, psicológicas esociológicas, Papirus Campinas, 2001.

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PERRY, B. Java servlet & jsp cookbook. "O’Reilly Media, Inc.", 2004.

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Referências 24

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TELESSAÚDE Brasil - Departamento de Atenção Básica. Envelhecimento eSaúde da Pessoa Idosa - Ministério da Saúde. 2006. Disponível em: <http://www.telessaudebrasil.org.br/apps/calculadoras/?page=11>.

TONIN, R. et al. Sistema de gerenciamento de redes wireless da ufrgs. 2008.

VUKOTIC, A.; GOODWILL, J. Apache tomcat 7. Springer, 2011.

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ANEXO A – Termo de Consentimento

As Figuras 7, 8 e 9 exibem o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido que é

apresentado aos participantes da pesquisa antes do início das aulas de informática e da

aplicação dos questinários (MEEM e GDS).

Figura 7 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido: Informações sobre o paciente esobre a pesquisa.

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ANEXO A. Termo de Consentimento 26

Figura 8 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido: Informações sobre os procedimen-tos e objetivos do estudo.

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ANEXO A. Termo de Consentimento 27

Figura 9 – Termo de Consentimento Livre e Esclarecido: Informações pós-consentimento.

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ANEXO B – Autorização da Instituição

Moura Lacerda para a realização da

pesquisa

Figura 10 – Autorização do Centro Universitário Moura Lacerda para a realização da pes-quisa.

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ANEXO C – MEEM

As Figuras 11 e 12 exibem o Mini Exame do Estado Mental, primeiro questionário

aplicado antes do início e após a conclusão das aulas de informática.

Figura 11 – Mini Exame do Estado Mental - Questinários.

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ANEXO C. MEEM 30

Figura 12 – Mini Exame do Estado Mental - Avaliação das respostas.

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ANEXO D – GDS

A Figura 16 apresenta o segundo questionário, Escala de Depressão Geriátrica,

aplicado antes do início e após a conclusão das aulas de informática.

Figura 13 – Escala de Depressão Geriátrica.

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ANEXO E – Parecer Consubstanciado do

CEP

CENTRO UNIVERSITÁRIOBARÃO DE MAUÁ

PARECER CONSUBSTANCIADO DO CEP

Pesquisador:Título da Pesquisa:

Instituição Proponente:

Versão:CAAE:

Alterações Biopsicossociais em Idosos que Aderiram à Inclusão DigitalTulio Marcus Ribeiro Calixto

133459414.5.0000.5378

Área Temática:

DADOS DO PROJETO DE PESQUISA

Número do Parecer:Data da Relatoria:

747.72911/08/2014

DADOS DO PARECER

O objetivo deste estudo é avaliar as alterações biológicas, psicológicas e sociais em idosos que aderiram ainclusão digital. Os participantes passarão por uma avaliação gerontológica, acompanhada por umprofissional da saúde, onde será aplicado 2 questionários: a) o Mini Exame de Estado Mental, e b) Escalade Depressão Geriátrica. Após a aplicação dos questionários, os participantes irão frequentar gratuitamenteum curso básico de informática, o qual irá abordar os conceitos básicos de acesso à Internet, principaisredes sociais, e-mail e, se for possível, introdução ao editor de texto Microsoft World. As aulas serãoministradas pela aluna Rebeka Gomes Pinto Cunha, aos sábados, das 09:30 às 11:00, com intervalo de 15a 20 minutos, no Centro Universitário Moura Lacerda, no Laboratório de Informática, sala F10, situado à RuaPadre Euclides, 911- Ribeirão Preto/SP. Finalizado o período de aulas de informática, os participantes irãoresponder novamente os questionários apresentados anteriormente, onde então analisaremos dos dadosantes e depois das aulas.

Apresentação do Projeto:

Objetivo Primário:Este trabalho tem como objetivo geral analisar as alterações biológicas, psicológicas e sociais em idososque aderiram a inclusão digital e propor meios para minimizar as lacunas entre as gerações, em função doavanço tecnológico, através da inclusão digital específica para a terceira

Objetivo da Pesquisa:

Instituição Universitária Moura LacerdaPatrocinador Principal:

14.090-180

(16)3603-6600 E-mail: [email protected]

Endereço:Bairro: CEP:

Telefone:

RAMOS DE AZEVEDOJARDIM PAULISTA

UF: Município:SP RIBEIRAO PRETOFax: (16)3618-6102

Página 01 de 03

Figura 14 – Parecer Consubstanciado do CEP - Página 1.

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ANEXO E. Parecer Consubstanciado do CEP 33

CENTRO UNIVERSITÁRIOBARÃO DE MAUÁ

Continuação do Parecer: 747.729

idade.Objetivo Secundário:Ampliar os conhecimentos referentes aos benefícios da inclusão digital para a pessoa idosa. Propor oficinasde interação social da terceira idade, visando melhorar a qualidade de vida do idoso, através da motivaçãoem grupo a enfrentar novos desafios e da integração social e digital. Aumentar a auto-estima do idoso,através de uma inserção ativa no mundo digital. Desenvolver ferramentas computacionais que auxiliem naobtenção e análise dos dados relevantes ao entendimento das alterações biopsicossociais em idosos queaderiram à inclusão digital.

Riscos:Não foram descritos.Benefícios:Interação social entre os idosos através de aulas coletivas de informática, proporcionando a inclusão digital.

Avaliação dos Riscos e Benefícios:

A pesquisa é interessante e aborda um assunto importante e emergente para a terceira idade.Comentários e Considerações sobre a Pesquisa:

Não foi apresentada autorização da Instituição de Ensino Moura Lacerda para a realização da pesquisa.Falta a descrição dos riscos.

Considerações sobre os Termos de apresentação obrigatória:

Adequar os itens citados acima.Recomendações:

PendenteConclusões ou Pendências e Lista de Inadequações:

PendenteSituação do Parecer:

NãoNecessita Apreciação da CONEP:

Considerações Finais a critério do CEP:

14.090-180

(16)3603-6600 E-mail: [email protected]

Endereço:Bairro: CEP:

Telefone:

RAMOS DE AZEVEDOJARDIM PAULISTA

UF: Município:SP RIBEIRAO PRETOFax: (16)3618-6102

Página 02 de 03

Figura 15 – Parecer Consubstanciado do CEP - Página 2.

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ANEXO E. Parecer Consubstanciado do CEP 34

CENTRO UNIVERSITÁRIOBARÃO DE MAUÁ

Continuação do Parecer: 747.729

RIBEIRAO PRETO, 12 de Agosto de 2014

Tokico Murakawa Moriya(Coordenador)

Assinado por:

14.090-180

(16)3603-6600 E-mail: [email protected]

Endereço:Bairro: CEP:

Telefone:

RAMOS DE AZEVEDOJARDIM PAULISTA

UF: Município:SP RIBEIRAO PRETOFax: (16)3618-6102

Página 03 de 03

Figura 16 – Parecer Consubstanciado do CEP - Página 3.