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Paula Yamaguti Luzineide Sales Lilian Ferro Mariana Orsini Marcela M. Silva junho 2016 Maranhão Estado tem desafio de investir na qualificação da mão de obra

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Paula Yamaguti

Luzineide Sales

Lilian Ferro

Mariana Orsini

Marcela M. Silva

junho 2016

Maranhão Estado tem desafio de investir na

qualificação da mão de obra

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Índice

Pontos de destaque do Estado....................................................................................................................

Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas....................................................................

PIB..............................................................................................................................................................

Perfil da população......................................................................................................................................

Emprego......................................................................................................................................................

Rendimento................................................................................................................................................

Agropecuária......................................................................................................................................................

Indústria......................................................................................................................................................

Comércio.....................................................................................................................................................

Serviços.......................................................................................................................................................

Comércio exterior.......................................................................................................................................

Transportes................................................................................................................................................

Turismo.......................................................................................................................................................

Desenvolvimento municipal e educação...................................................................................................

Construção.................................................................................................................................................

Agências bancárias.....................................................................................................................................

Crédito e inadimplência.............................................................................................................................

Conclusão....................................................................................................................................................

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Pontos de destaque

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A composição do PIB do Maranhão (MA) é distinta tanto da observada na Região Nordeste (NE) quanto da média

nacional, por ter maior concentração relativa no setor agropecuário e menor participação do setor industrial.

Esperamos crescimento médio real da economia do Maranhão em linha com a nacional, ao longo dos próximos anos.

O Estado possui a quarta maior população da Região Nordeste. O crescimento populacional, entre 2000 e 2010, foi de

16,3% (cerca de 1,5% ao ano), valor superior à média da região (11,2%) e à nacional (12,3%).

O rendimento médio no MA é inferior à média nacional. A desigualdade de renda no Estado é maior do que a média da

região, mas inferior à nacional. O Estado possui o 26º Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do País.

O setor que mais se destaca na indústria do MA é o metalúrgico, que responde por 25,6% da produção da região.

Na agricultura, a soja é o principal produto, respondendo por 39,2% da produção agrícola do Estado.

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Perfil das mesorregiões e principais atividades econômicas

O PIB do Maranhão é concentrado, sendo que a mesorregião Norte Maranhense responde por mais de 50% do total.

Norte Maranhense: é onde se localiza a capital, São Luís, que concentra grande parte da população e do PIB do Estado. Nessa região também se encontram os Lençóis Maranhenses, conhecido destino de turismo natural.

1

Oeste Maranhense: onde se localiza a cidade de Imperatriz, a segunda mais populosa do Estado. É também a região com a segunda maior participação no PIB do Estado.

2

Centro Maranhense: é onde se localiza o município com o maior PIB per capita do Estado, Santo Antônio dos Lopes. A cidade abriga um dos maiores complexos de energia termelétrica a gás natural do País. No entanto, a região apresenta o segundo menor PIB per capita e o segundo menor rendimento médio do Estado.

Leste Maranhense: possui a segunda maior participação na produção agrícola do Estado, com destaque para a produção de cana-de-açúcar, soja e arroz. É a região com o menor PIB per capita e o menor rendimento médio do Estado.

4

3

Sul Maranhense: é a região com o maior PIB per capita e também a que possui o maior crescimento médio do produto. Concentra grande parte da produção agrícola do Estado (49,4%), com destaque para a soja.

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Estimamos que, em 2016, o PIB do Maranhão seja de R$ 75,6 bilhões e que sua participação no PIB nacional fique em torno de 1,2%. Para 2020, o PIB do Estado deve chegar a R$ 100,7 bilhões, e sua participação no PIB brasileiro deve ficar em torno de 1,3%. Na Região Nordeste, esperamos que a participação do MA no produto passe de 9%, em 2016, para 9,2%, em 2020. Na análise por mesorregiões, a Norte Maranhense possui a maior participação no PIB, respondendo por 50,5% do produto do Estado. Em termos de crescimento do PIB, destaque para a mesorregião Sul Maranhense, que cresceu, em média, 10,7% ao ano entre 2009 e 2013.

Participação* das mesorregiões no PIB total do Estado

Fonte: IBGE, Itaú

PIB do Maranhão representa 9,1% do produto do Nordeste

5

Participação* dos Estados no PIB do NE

*média de 2009 a 2013

Crescimento do PIB (PIB real – média 2009-2013)

6,2%

5,2%

8,5%

9,2%

12,4%

19,3%

50,5%

10,7%

9,0%

4,0% 3,5%

3,2%

MA 9,1%

PI 4,4%

CE 15,1%

RN 7,1%

PB 6,4%

PE 19,2%

AL 5,3%

SE 5,0%

BA 28,5%

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PIB per capita – R$ (2013)

Fonte: IBGE , Itaú

PIB per capita no MA cresce abaixo da média da região

6

Em 2013, o PIB per capita do Maranhão foi de R$ 9.937, contra R$ 12.935 na Região Nordeste e R$ 26.389 no Brasil. A média de crescimento de 2009 a 2013 no Estado (10,9%) foi inferior à média do NE (11,9%) e à verificada no Brasil (11%) no período. Entre as mesorregiões, a que possui o maior PIB per capita é a Sul Maranhense, com R$ 19.928. Entre os municípios, destaque para Santo Antônio dos Lopes, com R$ 127.317. A cidade se destaca por ter um dos maiores complexos de geração de energia termelétrica a gás natural do Brasil.

Destaques municipais (MA) - PIB per capita (2013)

Município PIB per capita

PIB (R$ mil) População

Total

Santo Antônio dos Lopes 127.317 1.819.233 14.289

Tasso Fragoso 88.490 719.421 8.130

Sambaíba 33.121 183.422 5.538

Balsas 28.205 2.513.786 89.126

São Domingos do Azeitão 23.562 168.396 7.147

Matões do Norte 3.586 54.947 15.322

Santo Amaro do Maranhão 3.566 52.882 14.828

Matões 3.529 114.855 32.545

Satubinha 3.511 45.495 12.959

Nina Rodrigues 3.241 43.644 13.465

6.086 7.044

7.809 8.967 9.937

8.085 9.848

10.599 11.758

12.935

16.698

20.371 22.109

24.067

26.389

2009 2010 2011 2012 2013

Evolução do PIB per capita

MA NE BR

19.928

5.886

11.840

8.008

9.302

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O produto interno do Maranhão tem uma composição distinta tanto da Região Nordeste quanto do Brasil. No Estado, o setor agropecuário corresponde a 11,8% do VAB*, contra 6,6% no Nordeste e 5,1% no País. As atividades do Maranhão com maior participação no VAB da região são a silvicultura e a pesca, com 23%. As atividades com o maior crescimento real médio no MA entre 2009 e 2013 foram: Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP (16,5%) e extração mineral (10,7%). Em relação aos maiores municípios em termos de valor adicionado no País, destaque para São Luís, que aparece na 21ª colocação no setor de serviços, e na 40ª no setor industrial.

Setor agropecuário é responsável por 11,8% do PIB do MA

*∑VABi=PIB - (Impostos - Subsídios) sobre o consumo

Fonte: IBGE, Itaú 7 * Valor Adicionado Bruto

*Média de 2009 a 2013, VAB a preços correntes

Ranking IBGE - maiores municípios em relação ao valor adicionado

(VAB) no País*

Município Posição ocupada

VAB (R$ mil)

Agropecuária

Balsas 30º 346.500

Tasso Fragoso 58º 244.436

São Raimundo das Mangabeiras

90º 204.060

Açailândia 93º 200.748

Indústria

São Luís 40º 3.820.610

Serviços São Luís 21º 12.170.969

Crescimento* real das atividades

Entre os 100 primeiros

Participação (%) das atividades no VAB

(média 2009-2013)

Setor MA NE BR

Agropecuária 11,8 6,6 5,1

Indústria 18,0 22,0 26,4

Transformação 8,8 8,0 6,2

Construção 4,5 8,8 13,8

SIUP 2,6 3,0 2,6

Ind. Extrativa 2,1 2,2 3,8

Serviços 70,1 71,4 68,5

Adm. Pública 24,7 24,0 16,2

Comércio 15,8 14,5 13,0

Imobiliário 9,7 9,2 8,7

Financeiro 4,8 3,8 4,5

Transportes 2,0 3,2 6,4

Serviços de Informação 1,3 1,9 3,6

Outros 11,8 14,7 16,0

Participação das atividades do MA no VAB do NE (2013)

* Crescimento médio entre 2009 e 2013

** Serviços Industriais de Utilidade Pública

16,5%

10,7% 9,5% 8,4% 8,3% 6,6% 5,9% 5,9% 5,8%

4,0% 3,6% 3,3% 3,0% 2,4%

-0,8%

MA NE BR

23,0% 16,9%

16,2% 14,4%

10,3% 10,0% 9,9% 9,8% 9,5% 9,5% 9,0% 8,8% 8,8%

7,7% 7,1% 6,9% 6,5% 6,2% 6,0%

Silvicultura e pescaAgricultura

PecuáriaSIUP

AluguelConstruçãoTransporte

ComércioAdm. pública

TotalServiços

IndústriaIndústrias extrativasAlojamento e alim...Serv. de informação

Atividades profissionaisSaúde e educação…

Ind.de transformaçãoFinanceiro

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1,5% 2,2%

0,3%

-3,9%

-0,3%

1,6%

-0,3%

0,6% 0,8% 1,5% 1,3%

0,4%

2,4% 2,4%

0,9% 1,3%

2,5%

5,0%

2,4% 1,5%

5,9%

1,7% 2,9% 2,8%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013

crescimento % real anual Agropecuária Indústria Serviços

-8%

-3%

2%

7%

12%

2004 2008 2012 2016P 2020P

crescimento real ano a ano

Brasil Maranhão

Fonte: IBGE, FEE, Projeções Itaú

Economia do Estado deve voltar a crescer em 2017

8

Evolução do PIB do MA

2003-2008 2009-2014** 2015-2020

MA 6,5% 3,7% -0,2%

Evolução do PIB - Projeções Itaú

média de crescimento real anual **2014 – valor projetado

Projeções O Maranhão ocupa a 17ª colocação nacional em relação ao PIB, representando, na média de 2009 a 2013, 1,2% do produto do Brasil. A composição do PIB do MA difere da nacional por ter maior participação proporcional do setor agropecuário e serviços e menor participação do setor industrial. Nossa expectativa é de que o PIB do Maranhão apresente recuo médio em torno de 0,2% ao ano entre 2015 e 2020, em linha com a média nacional no período (0%).

* Valor Adicionado Bruto

Evolução da contribuição dos setores no VAB*

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Densidade demográfica (hab./km² - 2015*)

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População do Maranhão é a quarta maior da região

Fonte: IBGE, Itaú

O Maranhão possui a quarta maior população da Região Nordeste e a décima maior do País, com 6,9 milhões habitantes em 2015*, 12,4% do total da região. Entre 2000 e 2010, a população do Estado cresceu 16,3% (cerca de 1,5% ao ano), valor superior à média de crescimento do Brasil (12,3%) e da Região Nordeste (11,2%) no período. A densidade demográfica do Maranhão é de 19,81 habitantes por km2, a segunda menor da região. Entre os municípios, o mais populoso é a capital, São Luís (1.014.837 habitantes). A mesorregião mais populosa é a Norte Maranhense, com 39,6% da população. A pirâmide etária do MA difere da brasileira, com maior concentração proporcional de pessoas com até 19 anos de idade.

Homens Mulheres

Microrregiões Crescimento (2010/2000)

População (2010)

Itapecuru Mirim 38% 210.753

Lençóis Maranhenses 35% 176.200

Gerais de Balsas 24% 130.425

Porto Franco 23% 109.932

Chapadinha 22% 219.825

Homens Mulheres

* população estimada pelo IBGE

Acima de 100

50 – 100

15 – 50

5 – 15

Até 5

População (mil hab. – 2015*)

Acima de 50 20 - 50 10 - 20 5 - 10 Até 5

10,4% 11,1% 10,9% 9,6%

8,9% 9,0% 8,7%

6,8% 5,4%

4,6% 3,9%

3,2% 2,5%

1,8% 1,3% 0,9% 0,9%

9,8% 10,4% 10,3%

9,3% 8,9% 9,2% 8,8%

6,9% 5,5% 4,8% 4,1% 3,4% 2,7% 2,0% 1,6% 1,1% 1,3%

12% 0% 12%

0 a 4 anos5 a 9 anos

10 a 14 anos15 a 19 anos20 a 24 anos25 a 29 anos30 a 34 anos35 a 39 anos40 a 44 anos45 a 49 anos50 a 54 anos55 a 59 anos60 a 64 anos65 a 69 anos70 a 74 anos75 a 79 anos

80 ou mais anosidade

Pirâmide Etária - 2014 MA (barras) e Brasil (contorno)

7,1% 7,7% 8,3% 8,7% 8,7%

8,3% 7,5% 7,1% 7,4% 7,5%

6,0% 4,5%

3,6% 2,9%

2,1% 1,4% 1,4%

6,5% 7,0%

7,5% 7,9% 8,3% 8,2% 7,6% 7,4%

7,8% 7,7%

6,1% 4,6%

3,9% 3,2% 2,4% 1,7%

2,3%

10% 0% 10%

Pirâmide Etária - 2030 MA (barras) e Brasil (contorno)

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Fonte: MTE – Caged, IBGE – Pnad contínua, Itaú

Em 2015, o estoque de emprego formal no MA recou 3,5%. Esse recuo foi ligeiramente inferior ao observado na região e no País, ambos com retração média de 3,9%. O nível de emprego informal no Estado aumentou ao longo de 2015, chegando a 67,1% no último trimestre. Esse valor é superior ao nível médio da região (55,7%) e à média nacional (42,7%). Com relação à distribuição, os empregos formais do Estado estão fortemente concentrados na mesorregião Norte Maranhense, que detém 60% do total. A composição do emprego no MA difere da verificada na região e no Brasil, com maior concentração proporcional em comércio (30,5%) e menor na indústria de transformação (8,4%).

10

Mesorregião Norte Maranhense responde por 60% do emprego

formal no Estado

Composição do emprego formal*

Evolução do estoque de emprego formal

* dados de dez/15

Distribuição do emprego formal por mesorregião

(em % do total, dez/15)

60,0%

19,8% 8,8%

5,9%

5,5%

8,9 8,5 9,5

3,0

12,9

7,1 3,7 3,8

0,2

-3,5

6,3 6,9 5,8 7,2 10,1

6,3 3,5 3,4

1,5

-3,9

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

MA NE BR % variação anual

38,5% 41,5% 43,2%

30,5% 24,7% 23,4%

12,3% 8,8% 6,7%

8,4% 15,7% 19,1% 4,8% 3,9% 3,9%

5,6% 5,3% 3,8%

MA NE BRServiços ComércioConstrução Civil Indústria de TransformaçãoAgropecuária Outros

41%

41%

42%

43%

52%

57%

62%

67%

4T12 3T13 2T14 1T15 4T15

Evolução do emprego informal

BR (direita) NE MA em % do total

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Desigualdade no Estado é maior do que a média da região

Rendimento médio – 2010* Valor do rendimento nominal médio mensal de todos os trabalhos das pessoas de 10 anos ou mais de idade, com rendimento de trabalho (R$)

**Índice de Gini: medida de desigualdade. Varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 0, maior a igualdade.

Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o rendimento médio mensal do trabalho no MA foi de R$ 1.038 em 2014, valor inferior ao do Brasil no período (R$ 1.774). Na quebra por mesorregiões, utilizando-se os dados do Censo 2010, a Norte Maranhense possui o maior rendimento médio (R$ 868). O rendimento da cidade de Alto Parnaíba é de R$ 1.422. Na análise da população ocupada por faixa de rendimento, chama atenção o fato de que 68,8% da população do Estado não possui remuneração ou ganha até um salário mínimo. O coeficiente de Gini do MA é inferior ao do Brasil e superior ao do Nordeste, reflexo da maior desigualdade de renda no Estado, em relação à região.

Fonte: Censo 2010, Pnad, PME – IBGE, Itaú

% da população ocupada por faixa de rendimento (2010)

Não remunerado ou inferior a um salário mínimo

Entre um e cinco salários mínimos

Entre cinco e 20 salários mínimos Acima de 20 salários mínimos

11 *A Pnad não disponibiliza os dados por mesorregião, por isso utilizamos os dados do Censo Demográfico (2010).

A capital São Luís tem rendimento médio mensal de

R$ 1.369,25

3,0%

4,4%

2,1%

1,9%

868

821

648

516

470

79,6%

78,3%

62,7%

69,9%

61,2%

26,8%

18,0%

32,8%

19,7%

32,5%

5,4%

0,497 0,490 0,493

BR NE MA

Índice de Gini** - 2014

0,4%

0,1%

0,6%

0,3%

0,4%

0,2%

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A produção agropecuária no Maranhão representa 11,8% do PIB do Estado. A produção do MA tem pouca participação na produção agrícola nacional. Em 2014, o valor produzido foi de R$ 4,3 bilhões, ou 1,7% do total produzido no País. Em termos de valor da produção agrícola, o produto de maior destaque no Estado foi a soja, com R$ 1,7 bilhões, cerca de 39,2% do total do MA. Entre as mesorregiões, a Sul Maranhense é a que mais se destaca na produção agrícola do Estado, respondendo por 49,4% da receita do setor. As principais culturas da região são soja, milho e algodão.

12

Fonte: IBGE, Conab, Itaú

Soja representa 39,2% da produção agrícola do Estado

Classificação do Maranhão segundo os principais produtos agrícolas do Estado (2014)

Tipo de Produto Classificação

Valor da produção (R$ mil)

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º MA BR

Soja MT PR RS GO MS MG BA TO SC MA 1.734.291 84.387.834

Cana-de-açúcar SP MG GO MS PR AL MT BA PE MA 675.281 42.175.583

Milho PR MT MG GO RS MS SP SC BA MA 613.336 25.997.304

Mandioca PA PR RS BA AM MA AC MG SP RO 560.042 9.552.969

Valor da produção agrícola por mesorregião em 2014 (R$ mil)

Mesorregião Valor % no MA Principais produtos

Sul Maranhense 2.138.075 49,4 soja, milho e algodão

Leste Maranhense 1.071.746 24,8 cana-de-açúcar, soja e arroz

Oeste Maranhense 397.844 9,2% mandioca, milho, e arroz

Norte Maranhense 377.336 8,7% mandioca, arroz e milho

Centro Maranhense 339.008 7,8% arroz, milho e mandioca

Maranhão 4.324.008 100% soja, cana-de-açúcar e milho

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A participação da indústria do MA na produção industrial da Região Nordeste foi, em média, de 5%, entre 2009 e 2013. Em relação à indústria brasileira, o Maranhão ocupa a 17ª posição em valor da produção industrial, com 0,5% de participação média entre 2009 e 2013. O segmento com maior destaque do Estado no Brasil é a metalurgia, com 2,5%. Na indústria maranhense o mesmo segmento respondeu, em média, por 34,7% do valor da produção entre 2009 e 2013. Destaque também para a produção de alimentos, com 14,5% de participação no Estado.

Indústria metalúrgica do MA representa 25,6% do total na região

Fonte: IBGE, Itaú

Participação* dos Estados na indústria do NE

*Participação média de 2009 a 2013

*Participação média de 2009 a 2013

Participação* dos setores na indústria do MA

13

Setor Part.* MA no

NE Part.* MA no

BR

Metalurgia 25,6% 2,5%

Fabricação de produtos de madeira 9,1% 0,2%

Fabricação de bebidas 8,9% 1,6%

Fabricação de máquinas e equipamentos 7,8% 0,1%

Fabricação de produtos de minerais não metálicos 6,5% 0,9%

Impressão e reprodução de gravações 4,7% 0,3%

Fabricação de móveis 4,2% 0,4%

Fabricação de produtos alimentícios 4,0% 0,4%

Metalurgia 34,7%

Alimentos 14,5%

Extração de minerais metálicos

9,3%

Químico 8,9%

Bebidas 6,2%

Produtos de minerais não-

metálicos 3,0%

Demais 23,4%

MA 5%

PI 2%

CE 13%

BA 45%

SE 4%

AL 4%

PE 17%

PB 4%

RN 6%

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Fonte: IBGE, Itaú

A participação do comércio no VAB do MA é, em média, de 15,8%. As vendas no varejo restrito no Maranhão, que exclui materiais de construção e veículos, vêm apresentando desempenho pior do que o observado no Brasil. No acumulado dos últimos 12 meses até março/2016, a receita do comércio varejista no Estado aumentou 1,7%, frente a um aumento de 3,1% no País. No mesmo período, o volume de vendas recuou 7,9% no Maranhão e 5,8%, no Brasil. O Estado possui uma participação média de 7% na receita bruta de serviços da Região Nordeste.

14

Comércio varejista representa 15,8% da economia maranhense

*participação média de 2009 a 2013

Índice do volume de vendas no varejo restrito**

** exc. automóveis e material de construção

Pessoal ocupado no setor de serviços*

Receita bruta de serviços*

Índice da receita nominal de vendas no varejo restrito**

MA 6%

PI 3%

CE 17%

RN 7%

PB 5%

PE 22% AL

4%

SE 4%

BA 32%

MA 7%

PI 3%

CE 16%

RN 6%

PB 4%

PE 22%

AL 4%

SE 4%

BA 34%

0

4

8

12

16

20

24

28

mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14 mar/15 mar/16

Brasil Maranhão

variação anual acumulada em 12 meses, %

-10

-5

0

5

10

15

20

mar/10 mar/11 mar/12 mar/13 mar/14 mar/15 mar/16

Brasil Maranhão

variação anual acumulada em 12 meses, %

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Setor de serviços tem forte crescimento no Estado

* Média de 2009 a 2013

Participação** do setor de serviços do MA no NE e no País

**participação média de 2009 a 2013

Salários e outras remunerações Número de empresas e outras organizações

Pessoal ocupado

O setor de serviços é o mais importante do Estado, sendo que sua participação média no VAB do MA foi de 70,1%, entre 2009 e 2013. O crescimento médio anual da receita bruta do setor de serviços no período foi de 16,6%, com destaque para os seguintes segmentos: serviços prestados às empresas, que cresceram 25,1%, serviços prestados às famílias (19,7%) e serviços de alojamento e alimentação (17,6%). No que se refere a número de empresas, pessoal ocupado e salários, a participação do Maranhão na Região Nordeste é de 6,1%, 6,3% e 6%, respectivamente. Já no País, a participação do Estado fica abaixo de 1% nos três indicadores.

Fonte: IBGE, Itaú

Receita Bruta de Serviços (R$ mil)

Categoria Valor

médio* Cresc.

Médio* Part. Média*

Total 7.978.854 16,6% 100,0% Transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio

2.291.226 17,4% 28,7%

Serviços de informação e comunicação 2.272.528 6,9% 28,5%

Serviços prestados às empresas 2.034.194 25,1% 25,5%

Transporte rodoviário 1.097.049 14,3% 13,7%

Serviços prestados às famílias 771.117 19,7% 9,7%

Serviços de alojamento e alimentação 626.064 17,6% 7,8%

Outros transportes 596.528 16,2% 7,5%

0

5

10

0

50

100

150

2009 2010 2011 2012 2013Região Nordeste Maranhão (direita)

em milhares de unidades

0

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100

150

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500

1.000

1.500

2.000

2009 2010 2011 2012 2013

Milh

are

s

Região Nordeste Maranhão (direita)

em milhares de pessoas

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

0

10

20

30

2009 2010 2011 2012 2013

Região Nordeste Maranhão (direita)

em bilhões de R$

6,1% 6,3% 6,0%

0,7% 0,9% 0,6%

Número deempresas

Pessoal Ocupado Salários

MA/NE MA/BR

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16 Fonte:MDIC, Itaú

Exportação* por fator agregado

Importação* por fator agregado

Balança comercial

A balança comercial do Maranhão é historicamente deficitária, sendo que, em 2015, houve déficit de US$ 570,5 milhões, impulsionado pela importação de produtos manufaturados, que representam 95% do total. O principal país de origem das importações são os EUA. O principal produto importado desse país são os combustíveis, óleos e cereais minerais, que respondem, em média, por 82,3% das importações do MA. Entre as exportações, destaque para produtos químicos inorgânicos, cuja exportação representou, em média, 30,6% do total, entre 2011 e 2015. O principal destino do produto é o Canadá, representando cerca de 8,5% das exportações do Estado.

Déficit da balança comercial do Maranhão tem diminuído

* média 2011- 2015

2,9%

95,0%

2,1%

37,7%

29,4%

31,1%

1,8%

Básicos Semimanufaturados

Manufaturados Operações especiais

1,7 2,2 2,8

1,2

2,9 3,0 3,0 2,3 2,8 3,1

1,7 2,4

4,1

2,0

3,8

6,3 7,1 6,8 7,1

3,6

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Exportação Importação Saldo

em US$ bilhões

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30,6%

24,7%

14,6%

8,3%

3,0%

1,8%

1,5%

1,2%

0,2%

0,1%

Produtos e compostos químicos inorgânicos

Grãos, sementes e derivados

Ferro fundido, ferro e aço

Pastas de madeira e aparas de papel

Pérolas, pedras e metais preciosos

Transações especiais

Cereais

Algodão

Resíduos das indústrias alimentares

Animais vivos

34,5%

19,2%

13,1%

3,7%

3,6%

3,3%

2,0%

1,4%

1,0%

1,0%

Estados Unidos

Índia

Holanda

Kwait

Antilhas Holandesas

Coreia do Sul

Rússia

Taiwan

Israel

Argentina

17,1%

15,6%

8,5%

8,0%

7,5%

4,5%

3,5%

3,0%

1,8%

1,1%

Estados Unidos

China

Canadá

Emirados Árabes Unidos

Islândia

França

Itália

Argentina

Holanda

Kwait

82,3%

5,3%

3,3%

1,7%

1,4%

1,2%

1,0%

1,0%

Combustíveis, óleos e ceras minerais

Adubos e fertilizantes

Bens de capital

Produtos e compostos químicos inorgânicos

Cereais

Veículos férreos e suas peças

Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres

Produtos de ferro fundido, ferro e aço

17 Fonte:MDIC, Itaú

Principais produtos exportados* (US$ FOB, % do total)

Principais produtos importados* (US$ FOB, % do total)

Principais destinos dos produtos exportados*

Principais origens dos produtos importados*

*participação média, de 2011 a 2015

Combustíveis representam 82,3% das importações do Estado

Principal produto: combustíveis, óleos e

ceras minerais

Principal origem: Estados Unidos

Principal destino: Canadá

Principais produtos: ferro e aço

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Fonte: Denatran, IBGE, Itaú

Crescimento da frota - 2010/2015

Composição da frota de veículos (2015)

18

Motos representam 59,6% da frota do Maranhão

Participação do Maranhão no total de emplacamentos no Nordeste (2015)

O Maranhão contribuiu com 10% do total de emplacamentos do Nordeste em 2015. A taxa de crescimento, entre 2010 e 2015, da frota do Estado foi de 83% (média de 13% ao ano), acima da observada na região (61%) e da média nacional (40%). Entre os segmentos, destaque para o de tratores, que cresceu 154% no período. Com relação ao número de habitantes por veículo, o Maranhão possui uma razão superior à média do País, ou seja, possui uma proporção menor de veículos em relação ao tamanho da população. A frota do MA é composta principalmente de motos (59,6%), valor superior ao observado no Nordeste (43,6%) e no Brasil (26,5%).

Número de habitantes por veículo – 2015*

Automóveis Motos Caminhões Outros Total

BR 4,1 8,5 16,1 50,1 2,3

NE 9,3 8,5 30,0 91,9 3,7

MA 18,0 7,9 42,5 153,4 4,7

*população: projeção IBGE

AL 5%

BA 24%

CE 18%

MA 10%

PB 7%

PE 18%

PI 7%

RN 7%

SE 4%

26,2% 40,0%

54,9%

59,6% 43,6%

26,5%

11,1% 12,4% 14,0%

3,1% 4,0% 4,5%

MA NE BR

Automóveis Motos Caminhões Outros

54%

101%

71%

154%

119%

83%

48%

74%

55%

77% 88%

61%

34% 47% 46% 40%

61%

40%

Automóveis Motos Caminhões Trator Outros Total

MANEBR

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A movimentação doméstica de passageiros no Maranhão recuou, em média, 2,1% ao ano, entre 2011 e 2015. Esse valor é inferior à movimentação doméstica de passageiros do País, que cresceu, em média, 3% ao ano no período. Em 2015, os embarques e desembarques domésticos somados atingiram 1,7 milhão no MA, frente a 106,2 milhões no âmbito nacional. A capital do Maranhão, São Luís, possui um índice de competitividade de 68,6. Este valor está em linha com as demais capitais nacionais e acima da média brasileira (60). O indicador de maior destaque no município é o de capacidade empresarial, com 91,3. A receita por apartamento disponível (RevPAR) na rede hoteleira de São Luís foi de R$ 73,46 em dez./2015, valor inferior ao observado tanto na Região Nordeste (R$ 118,13) quanto no País (128,79), no período.

Fonte: Ministério do Turismo, FGV Projetos, SEBRAE, INFOHB , Itaú

Turismo no MA é mais competitivo que na média do País

19

10

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50

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0,2

0,7

1,2

1,7

2,2

2,7

2011 2012 2013 2014 2015

Movimentação doméstica de turistas nos aeroportos

Maranhão Brasil (dir.)

em milhões de turistas

R$ 132,36 R$ 124,58

R$ 77,50

R$ 128,79 R$ 118,13

R$ 73,46

0

20

40

60

80

100

120

140

160

Brasil Nordeste São Luís

Receita por apartamento disponível

Dez/2014 Dez/2015

Índices de competitividade do turismo*

2015 Brasil Capitais São Luís

Índice geral 60,0 68,6 68,6

Infraestrutura geral 67,7 76,0 82,8

Acesso 61,9 75,4 65,2

Serviços e equipamentos turísticos 59,0 72,3 67,2

Atrativos turísticos 63,2 64,0 53,9

Marketing e promoção do destino 48,5 53,5 70,7

Políticas públicas 58,9 63,9 57,7

Cooperação regonal 50,0 47,6 41,0

Monitoramento 36,3 44,6 50,4

Economia local 64,7 77,2 77,5

Capacidade empresarial 62,7 86,7 91,3

Aspectos sociais 60,5 64,2 68,0

Aspectos ambientais 68,2 74,9 72,5

Aspectos culturais 64,0 73,1 80,2 *O índice é calculado a partir de uma pesquisa nacional com mais de 500 questões divididas em 13 dimensões. São coletadas informações de 65 municípios. A escala varia entre 0 e 100, sendo que quanto mais próximo a 100, melhor.

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Fonte: IBGE – Pnad, Firjan, Itaú 20

Estado possui o 26º IDH do País

O Maranhão possui o 26º IDH do Brasil, e o oitavo da região Nordeste. Entre as categorias, o Estado ocupa a 19ª colocação em educação e a 27ª em renda. Entre os municípios, a maior parte (71,0%) possui desenvolvimento baixo, enquanto 25,3% possuem desenvolvimento médio. Em termos de escolaridade, a maior concentração populacional (39,7%) é de pessoas com ensino fundamental incompleto. Também chama atenção o fato de que 15,3% da população possui menos de um ano de estudo.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM - PNUD)

Renda Educação Longevidade

Obtido a partir do indicador renda per

capita.

Obtido através da média geométrica do subíndice

de frequência de crianças e jovens à escola, e do

subíndice de escolaridade da população adulta.

Obtido a partir do indicador esperança de vida ao nascer.

Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

IDHM (2010) IDHM Educação (2010)

* Média do IDHM ponderada pela população dos Estados

2010 IDHM IDHM Renda IDHM

Longevidade IDHM

Educação

Brasil 0,727 0,739 0,816 0,637

Nordeste 0,662 0,654 0,781 0,569

Maranhão 0,639 0,612 0,757 0,562

Porcentagem de pessoas acima de 10 anos por faixa de escolaridade

Escolaridade 2012 2013 2014

Total (em mil pessoas) 5.381 5.516 5.621

Sem instrução e menos de 1 ano 17,0% 17,7% 15,3%

Ensino fundamental incompleto 42,5% 40,2% 39,7%

Ensino fundamental completo 8,8% 8,9% 9,1%

Ensino médio incompleto 7,4% 8,1% 8,4%

Ensino médio completo 17,5% 17,2% 19,6%

Ensino superior em curso 2,8% 3,1% 3,6%

Ensino superior completo ou mais 3,8% 4,6% 4,1%

Muito alto Alto Médio Baixo Muito baixo

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Os custos de construção no Estado têm crescido abaixo do INCC*. Em março de 2016, o indicador do Maranhão apresentou alta de 4,8%, frente a 7,3% do INCC* para o período. No acumulado do primeiro bimestre do ano, o financiamento para a construção de imóveis aumentou 40% no MA, frente ao mesmo período de 2015. O financiamento para a aquisição de imóveis recuou 58,5% no período. Dessa forma, o total de unidades financiadas no Estado recuou 56,1%, queda menos acentuada do que a observada tanto na região quanto no País. O déficit habitacional relativo* no Estado é de 22%, valor superior ao da região (10,6%) e ao observado no País (8,5%).

Fonte: CBIC, SINAPI, IBGE, Itaú

Unidades financiadas Var. % 2016 x 2015

Financiamento imobiliário recua 56,1% no Estado

21

* Imóveis residenciais e comerciais ** Número de unidades imobiliárias financiadas (somente construção)

Evolução dos custos de construção no MA

* Índice Nacional de Custos da Construção Civil – INCC/FGV

Déficit habitacional relativo* (2012)

*O déficit habitacional absoluto é a soma de quatro componentes: domicílios precários, coabitação familiar, ônus com aluguel urbano e adensamento excessivo de domicílios alugados. O déficit habitacional relativo é a razão entre o déficit habitacional absoluto e a soma dos domicílios particulares permanentes com os domicílios improvisados.

8,5% 10,6%

22,0%

BRNEMA

40,0%

-58,5% -56,1%

-73,4% -62,4% -65,6%

-57,0% -70,9% -67,2%

Construção** Aquisição* Total

MA

NE

BR

acumulado jan - fev

2%

4%

6%

8%

10%

12%

mar-10 mar-11 mar-12 mar-13 mar-14 mar-15 mar-16

Custo médio da construção

INCC*

variação acumulada em 12 meses

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Em 2013, o Estado do Maranhão concentrava 9% das agências bancárias do Nordeste, com 347 agências. Entre 2012 e 2013, houve um aumento de 3,6% no número de agências bancárias, valor inferior ao crescimento observado no Nordeste, de 4,5%, e no País, de 3,9%, no período. Entre os municípios, a capital São Luís é a cidade que possui o maior número de agências (83), ou seja, 24% de todas as agências do Estado. O Itaú possui 19 agências no Maranhão.

Participação dos Estados no total de agências do NE (2013)

Quantidade de agências por tipo de banco (2013)

Fonte: BCB, Itaú

Maranhão concentra 9% das agências da região

ITAÚ UNIBANCO OUTROS PRIVADOS PÚBLICOS

22

% de cada tipo de banco no total de agências da unidade

Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos

MA 5,5% 38,6% 55,9%

NE 8,7% 32,9% 58,4%

BR 17,1% 39,4% 43,5%

% de municípios com pelo menos uma agência

Unidade Itaú Unibanco Outros Privados Públicos

MA 3,7% 44,7% 40,6%

NE 5,6% 34,1% 48,5%

BR 21,3% 43,3% 58,0%

São Luís 44 agências

São Luís 28 agências

São Luís 11 agências

mais de 5 de 2 a 5 de 1 a 2

mais de 5 de 2 a 5 de 1 a 2

mais de 5 de 2 a 5 de 1 a 2

AL 5%

BA 31%

CE 14%

MA 9%

PB 7%

PE 17%

PI 5%

RN 6%

SE 6%

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*Os saldos de crédito regionais consideram apenas as operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1.000.

Saldo de crédito PF no Estado tem crescido acima de média nacional

O saldo de crédito total do MA em abr./2016 foi de R$ 38,041 bilhões, sendo que, desse montante, 64,4% eram de crédito PF, e 35,6%, de PJ, composição em linha com a observada na Região Nordeste, mas distinta da brasileira, na qual o crédito PJ é maioria na composição. O saldo PF no MA vem crescendo acima do observado no País e em linha com o da região. O saldo PJ no Estado vem crescendo em ritmo mais fraco desde o início de 2015.

23

Fonte: BCB, Itaú

Variação anual do saldo de crédito (abr./2016)

Total PF PJ

5%

15%

25%

abr-10 abr-11 abr-12 abr-13 abr-14 abr-15 abr-16

Crescimento Saldo PF*

NE BR

MA

variação anual

-5%

5%

15%

25%

35%

45%

abr-10 abr-11 abr-12 abr-13 abr-14 abr-15 abr-16

Crescimento Saldo PJ*

NE BR

MA

variação anual

PF 64,4%

PF 58,6%

PF 48,5%

PJ 35,6%

PJ 41,4%

PJ 51,5%

MA NE BR

Composição de crédito (abr/16)

-1,9% 5%

0,6%

0,9% 5,6%

7,1% 8,2%

8,4%

6,0%

5,8% 7,9%

5,7%

5,4% 9,3%

9,7% 8,3%

11,3%

8,7%

-10,5% -0,6%

-10,0%

3,1% 8,1%

3,6%

1,5%

-3,4% -3,0%

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6 A inadimplência PF no Maranhão está em linha com a

verificada na Região Nordeste e é superior à média nacional. A inadimplência PJ do Estado é superior à da região e à do País. A composição de crédito PF no Estado difere da verificada na região, com destaque para o crédito consignado, com 31,7% do total. Já em PJ, a composição do Estado está em linha com a da região, e o principal destaque é o segmento de infraestrutura, que responde por 49,3% do total.

Fonte: BCB , Itaú

* A inadimplência regional considera apenas os saldos de crédito regionais das operações acima de R$ 1.000. Os valores para o Brasil também são acima de R$ 1.000. ** Essa medida de comprometimento de renda considera apenas o saldo PF de crédito total dividido pela massa salarial total do Estado ou região, não refletindo necessariamente a média individual de comprometimento. 24

Crédito consignado se destaca no Estado

Inadimplência (abr/2016)

Composição de crédito PF (dez./15) Composição de crédito PJ (dez./15)

Total PF PJ

4,6% 4,8%

5,5% 4,8% 4,3%

3,9% 4,1%

4,1%

4,8%

5,1% 4,7% 5,5%

5,4% 4,3%

4,4% 4,6%

4,5%

4,9%

3,9% 5,0%

5,6% 4,1% 4,4%

3,1% 3,5%

3,3%

4,6%

31,7% 26,0%

26,8% 31,8%

12,6% 11,6% 12,1% 11,9%

9,6% 5,7%

7,2% 13,0%

Maranhão Nordeste

Consignado

Habitacional

Veículos

Outras modalidades

Rural

Cartão de crédito

49,3% 48,0%

23,4% 21,9%

10,9% 13,2% 6,8% 6,9%

5,1% 4,8% 4,5% 5,2%

Maranhão Nordeste

Infraestrutura

Capital de giro

Outros créditos

Outros créditos

Recebíveis

Investimento

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

abr-10 abr-11 abr-12 abr-13 abr-14 abr-15 abr-16

Inadimplência PJ*

% NE BR

MA

2,5

3,5

4,5

5,5

6,5

7,5

8,5

abr-10 abr-11 abr-12 abr-13 abr-14 abr-15 abr-16

Inadimplência PF*

% NE BR

MA

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Conclusões

25

O PIB do Maranhão tem uma participação da agropecuária maior proporcionalmente do que a observado na região

e no País.

A população do Estado é a quarta maior da Região Nordeste, e o crescimento populacional maranhense está

acima das médias regional e nacional.

O rendimento médio no Estado é inferior à média nacional. O IDH do Maranhão é o 26º do País, e 15,3% da

população possui menos de um ano de estudo.

O principal segmento industrial do Maranhão é o metalúrgico, e o destaque na agricultura é a soja.

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Paula Yamaguti [email protected] Amanda Scupinari [email protected] Pesquisa macroeconômica - Itaú Para acessar nossas publicações e projeções visite nosso site: http://www.itau.com.br/itaubba-pt/analises-economicas/publicacoes/

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Ações do Itaú Unibanco ou da Itaú Corretora de Valores S.A. e não deve ser considerado um relatório de análise para os fins do artigo 1º da Instrução CVM n.º 483, de 6 de Julho de 2010. 2. Este relatório tem como objetivo único fornecer informações macroêconomicas, e não constitui e nem deve ser interpretado como sendo uma oferta de compra ou venda ou como uma solicitação de uma

oferta de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição. As informações contidas neste relatório foram consideradas razoáveis na data em que o relatório foi divulgado e foram obtidas de fontes públicas consideradas confiáveis. O Grupo Itaú Unibanco não dá nenhuma segurança ou garantia, seja de forma expressa ou implícita, sobre a integridade, confiabilidade ou exatidão dessas informações. Este relatório também não tem a intenção de ser uma relação completa ou resumida dos mercados ou desdobramentos nele abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas neste relatório refletem a opinião atual do analista responsável pelo conteúdo deste relatório na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio.] O Grupo Itaú Unibanco não tem obrigação de atualizar, modificar ou alterar este relatório e de informar o leitor.

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