Tuberculose

17
ITB PROFESSORA MARIA SYLVIA CHALUPPE MELO CAMILLA NIERENGARTEN 03 FELIPE SANTOS 06 FERNANDA CLARA 07 GEISYANNE BARBOSA 11 INGRID SCHWANTES 14 SAMANTHA RIBEIRO 29 Professora : Janine Barbosa Turma : ACL1AM Disciplina : Vigilância Epidemiológica e Saúde Pública

Transcript of Tuberculose

Page 1: Tuberculose

I T B P R O F E S S O R A M A R I A S Y LV I A C H A L U P P E M E L O

C A M I L L A N I E R E N G A RT E N 0 3F E L I P E S A N TO S 0 6

F E R N A N D A C L A R A 0 7G E I S YA N N E B A R B O S A 11

I N G R I D S C H WA N T E S 1 4S A M A N T H A R I B E I R O 2 9

Professora : Janine BarbosaTurma : ACL1AMDisciplina : Vigilância Epidemiológica e Saúde Pública

Page 2: Tuberculose

TUBERCULOSE

Page 3: Tuberculose

O QUE É TUBERCULOSE ?A tuberculose é uma doença infectocontagiosa causada por uma bactéria que afeta principalmente os pulmões, mas também pode ocorrer em outros órgãos do corpo, como ossos, rins e meninges (membranas que envolvem o cérebro). É causada pelo Mycobacterium tuberculosis, também conhecido como bacilo de koch. Estima-se que a bactéria causadora tenha evoluído há 50.000 anos, a partir de outras bactérias do gênero Mycobacterium. No ano de 1993, em decorrência do número de casos da doença, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou estado de emergência global e propôs o DOTS (Tratamento Diretamente Supervisionado) como estratégia para o controle da doença.

Fonte: Tuberculose. In: Dicas de Saúde 2014. Disponível em <http://www.dicasdesaude.info/doencas/virus-da-tuberculose> Acesso em: 15 out 2014

Page 4: Tuberculose

COMO OCORRE A TRANSMISSÃO DA TUBERCULOSE ?

A tuberculose é transmitida por via aérea na maioria dos casos. A infecção ocorre a partir da inalação de gotículas contendo bacilos expelidos pela tosse, fala ou espirro do doente com tuberculose ativa de vias respiratórias. Pessoas que têm contato frequente têm alto risco de se infectarem. A transmissão ocorre somente a partir de pessoas com tuberculose infecciosa ativa.

A probabilidade da transmissão depende do grau de infecção da pessoa com tuberculose e da quantidade expelida, forma e duração da exposição ao bacilo, e a virulência.

A cadeia de transmissão pode ser interrompida isolando-se pacientes com a doença ativa e iniciando-se uma terapia antituberculosa eficaz.

Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo ou qualquer outro fator que gere baixa resistência orgânica, também favorece o estabelecimento da tuberculose.

Fonte: Tuberculose. In: HmsPortugal. Disponível em <http://hmsportugal.wordpress.com/2011/10/10/tuberculose/> Acesso em: 15 out 2014

Page 5: Tuberculose

SINAIS E SINTOMAS Alguns pacientes não exibem nenhum indício da tuberculose, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses).

Contudo, na maioria dos infectados com tuberculose, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são:

Tosse com secreção;

Febre (mais comumente ao entardecer);

Suores noturnos;

Falta de apetite;

Emagrecimento;

Cansaço fácil e dores musculares;

Dificuldade na respiração;

Eliminação de sangue e acúmulo de secreção na pleura pulmonar (em casos mais graves).Fonte: Tuberculose. In: Divina Profissão 2014. Disponível em

<http://divinaprofissao.blogspot.com.br/2012_10_31_archive.html> Acesso em: 15 out 2014

Page 6: Tuberculose

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Baciloscopia do escarro

A baciloscopia direta do escarro é o método principal no diagnóstico e para o controle de tratamento da tuberculose pulmonar por permitir a descoberta das fontes de infecção, ou seja, os casos bacilíferos. Trata-se de um método simples, rápido, de baixo custo e seguro para elucidação diagnóstica da tuberculose, uma vez que permite a confirmação da presença do bacilo.

O exame de baciloscopia de escarro deve ser solicitado aos pacientes que apresentem: 

• Tosse por duas a três semanas (sintomático respiratório);• Suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo de tosse; • Suspeita clínica de TB em sítios extrapulmonares (materiais biológicos diversos).

Page 7: Tuberculose

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Coleta de Escarro e Cuidados• Orientação ao paciente A unidade de saúde deve ter pessoal capacitado para fornecer informações claras e simples ao paciente quanto à coleta do escarro, devendo proceder da seguinte forma:

Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta: ao despertar pela manhã, lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e escarrar após forçar a tosse. Repetir essa operação até obter três eliminações de escarro, evitando que esse escorra pela parede externa do pote.

Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a tampa para cima, cuidando para que permaneça nessa posição.

Orientar o paciente a lavar as mãos.

Fonte: Frasco para Escarro. In: Hermes 2014. Disponível em <http://www.hermespardini.com.br/kits/index.php?cod_kit=142> Acesso em: 15 out 2014

Page 8: Tuberculose

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

RadiológicoA radiografia de tórax é método diagnóstico de grande importância na investigação da tuberculose. Diferentes achados radiológicos apontam para suspeita de doença em atividade ou doença no passado, além do tipo e extensão do comprometimento pulmonar. 

Fonte: Tuberculose. In: Blog Unimed 2014. Disponível em <http://www.blogunimed.com.br/saude/saiba-mais-sobre-a-tuberculose/> Acesso em: 15 out 2014

Page 9: Tuberculose

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL

Prova Tuberculínica (PT)

A prova tuberculínica consiste na inoculação intradérmica de um derivado proteico do M. tuberculosis para medir a resposta imune celular a estes antígenos. É utilizada, nas pessoas (adultos e crianças), para o ver se a pessoa está infectada pelo M. tuberculosis. Na criança também é muito importante como método coadjuvante para o diagnóstico da TB doença.

Avaliação de contatos:

1. O caso índice deve ser entrevistado o quanto antes para identificação das pessoas que serão consideradas contatos.

2. Os contatos e suas respectivas idades devem ser listados. O tipo de convívio deve ser estabelecido (casa, ambiente de trabalho, escola, etc) e formas de localização devem ser identificadas (endereço e/ou telefone).

3. Sempre que possível realizar visita domiciliar para um melhor entendimento das circunstâncias que caracterizam os contatos identificados na entrevista do caso índice.

Todos os contatos serão convidados a comparecer à unidade de saúde para serem avaliados, pois eles que apresentam maior risco de adoecimento, pois estão expostos ao doente bacilífero.

Page 10: Tuberculose

TRATAMENTO DA TUBERCULOSE

O tratamento da tuberculose é feito com 4 drogas na fase de ataque (2 meses)do tratamento :

isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol.

Na fase de manutenção (quatro meses subsequentes) utilizam-se: rifampicina e isoniazida.

Este tratamento dura 6 meses e leva à cura da doença, desde que haja boa adesão ao tratamento com uso diário da medicação. O tratamento deve ser diretamente observado (TDO).

No tratamento diretamente observado, um profissional da equipe da unidade de saúde observa a tomada da medicação do paciente desde o início do tratamento até a sua cura. Esta estratégia, também, oferece maior acolhimento ao doente, melhor adesão com aumento da cura e redução de abandono ao tratamento. Todo paciente com Tuberculose deve receber este tipo de tratamento.

Fonte: Tratamento. In: Cultura Mix 2014. Disponível em <http://www.culturamix.com/saude/doencas/tratamento-para-tuberculose> Acesso em: 15 out 2014

Page 11: Tuberculose

Tratamento,Transmissão e Prevenção

Fonte: Tuberculose. In: ePortuguês 2014. Disponível em <http://eportuguese.blogspot.com.br/2014_03_01_archive.html> Acesso em: 15 out 2014

Page 12: Tuberculose

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO PARA TUBERCULOSEClasses Tipo Descrição

0 Nenhuma exposição á TBNão infectado

Nenhum histórico de exposiçãoReação negativa ao teste de tuberculina dérmico

1 Exposição á TBNenhuma evidência de infecção

Histórico de exposiçãoReação negativa ao teste dérmico de tuberculina

2 Infecção de TBSem doença

Reação positiva ao teste dérmico de tuberculinaEstudos bacteriológicos negativos (caso tenham sido feitos)Nenhuma evidência clínica, bacteriológica ou radiográfica de TB

3 TB clinicamente ativa Cultura de M. tuberculosis (caso tenha sido feita)Evidências clínicas, bacteriológicas, ou radiográficas da doença

4 TBNão clinicamente ativa

Histórico de episódio(s) de TBouSinais anormais porém estáveis nas radiografiasReação positiva ao teste dérmico de tuberculinaEstudos bacteriológicos negativos (se feitos)eNenhuma evidência clínica ou radiográfica de presença da doença

5 Suspeita de TB Diagnóstico pendenteA doença deve ser confirmada ou descartada dentro de 3 meses

Fonte: TUBERCULOSE. In: Wikipédia, a enciclopédia livre. 2014. Disponível em <http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Tuberculose&oldid=40273460>. Acesso em: 12 out 2014

Page 13: Tuberculose

EPIDEMIOLOGIA EM BARUERI

O município de Barueri recebeu o prêmio “ Qualidade nas Ações de Controle da Tuberculose” que reconhece o trabalho das cidades que ultrapassaram a meta estipulada pelo Ministério da Saúde de 85% na cura dos casos diagnosticados e também superaram o índice determinado na proporção de casos de retratamento que realizaram o exame de cultura.

Em Barueri o índice chega a 95% de curas dos casos diagnosticados. O sucesso do programa “Combate à Tuberculose” deve-se à estratégia adotada pela sua gestão , que implantou uma equipe de atendimento à doença em cada uma das dezesseis UBS (Unidades Básicas de Saúde), que realizam a busca ativa junto aos municípios com sintomas da doença.

Nos casos suspeitos, são realizados exames no Laboratório Municipal. Após a confirmação do diagnóstico os tratamentos são acompanhados caso a caso, fato determinante para que haja um número mínimo de abandono.

Fonte: Tuberculose. In: Barueri.sp 2014. Disponível em <http://www.barueri.sp.gov.br/sistemas/informativos/img/126951.jpg> Acesso em: 15 out 2014

Page 14: Tuberculose

EPIDEMIOLOGIA NO ESTADO DE SÃO PAULO

O Estado de São Paulo notifica anualmente cerca de 21.000 casos, representando em números absolutos o maior contingente de casos do Brasil. No entanto, o coeficiente de incidência da doença do Estado (43,9 casos por 100.000 em 2005) não é o maior do Brasil e situa-se próximo da média nacional que, em 2004, foi de 44,1 por 100.000 habitantes (SVS/MS, 2005).

A distribuição de casos no Estado não é homogênea, conforme apontado na Tabela :

Fonte : Tuberculose. In: Saúde.sp 2014 Disponível em < http://www.saude.sp.gov.br/resources/ccd/publicacoes/publicacoes-ccd/manuais-normas-e-documentos-tecnicos/saudeemdados2-_tuberculose_no_estado_de_sao_paulo_-_2006.pdf> Acesso em: 12 out 2014

Page 15: Tuberculose

EPIDEMIOLOGIA NO BRASIL

No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.

Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade.  A tendência de queda em ambos os indicadores vem-se acelerando ano após ano em um esforço nacional, coordenado pelo próprio ministro, o que pode determinar o efetivo controle da tuberculose em futuro próximo, quando a doença poderá deixar de ser um problema para a saúde pública.

Fonte: Gráfico Tuberculose. In: Sppt. Disponível em <http://sppt.org.br/indexredirector.php?op=paginas&tipo=pagina&secao=2&pagina=68> Acesso em: 15 out 2014

Page 16: Tuberculose

AÇÕES GOVERNAMENTAIS E PROGRAMAS ASSISTENCIAIS

A criação do Sistema Único de Saúde (SUS), proporcionou reais avanços em relação ao acesso à saúde pública no país, atribuindo as ações de Atenção Básica aos municípios através da descentralização. Nessa linha, foram implantados os Programas de Controle da Tuberculose nos municípios, tornando-os responsáveis pelo tratamento ambulatorial; porém, sem ter gerenciamento sobre as ações de controle da doença em hospitais. Essa ausência de ações articuladas, é um fator que acarreta no abandono do tratamento pelo paciente, tornando-o vulnerável a uma das formas mais graves da doença –TB Multidroga resistente.

O Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT), do Ministério da Saúde, é reconhecido com um dos mais eficientes no mundo. Em 2011, o Brasil atingiu uma das metas do Objetivo De Desenvolvimento do Milênio (ODM), por ter reduzido pela metade os óbitos por tuberculose. O programa privilegia a descentralização das medidas de controle para a Atenção Básica, ampliando o acesso da população em geral e das populações mais vulneráveis ou sob risco acrescido de contrair a tuberculose. O controle da doença é baseado na busca de casos, diagnóstico precoce e adequado, do tratamento até a cura com o objetivo de interromper a cadeia de transmissão e evitar possíveis adoecimentos.

Fonte: Dia mundial da TB. In: Paho. Disponível em <http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=1054> Acesso em: 15 out 2014

Page 17: Tuberculose

BIBLIOGRAFIA

MINHA VIDA 2014, Disponível em <http://www.minhavida.com.br/saude/temas/tuberculose> Acesso em: 12 out 2014

WIKIPÉDIA 2014, Disponível em <http://pt.wikipedia.org/wiki/Tuberculose> Acesso em: 12 out 2014

SAÚDE.SP 2014, Disponível em <http://www.saude.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=939>Acesso em: 12 out 2014

TV CIDADE 2014, Disponível em<http://www.tvcidadenet.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1837:barueri-esta-entre-as-melhores-cidades-do-estado-na-prevencao-a-tuberculose&catid=32:barueri&Itemid=55>Acesso em: 14 out 2014

PORTAL SAÚDE 2014, Disponível em <http://portalsaude.saude.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=11045&Itemid=674>Acesso em: 14 out 2014

SPINH, 2014, Disponível em <http://www.sispnh.com.br/anais/trabalhos/Controle_Tuberculose.pdf> Acesso em: 15 out 2014

BRASIL.GOV 2014, Disponível em <http://www.brasil.gov.br/saude/2012/05/brasil-e-reconhecido-pela-oms-por-eficiencia-no-controle-da-tuberculose> Acesso em: 15 out 2014