Tudo o que você precisa saber sobre

implante dentário

03Introdução

07Implante dentário: do que é feito?

09Quando usar o implante?

13Vou colocar um implante. Como funciona?

23Conclusão

25Sobre a TePe

18Manutenção

Introdução

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Introdução

Todos desejamos mostrar sorrisos saudáveis e autênticos nos momentos mais importantes de nossas vidas. Porém, algumas pessoas não podem fazê-lo justamente pela ausência de alguns dentes. Estima-se que metade dos adultos acima de 45 anos sentem falta de um ou mais dentes. Para corrigir essas perdas, a Odontologia já apresenta tecnologias sofisticadas para colocação de implantes dentários.

Os implantes usam técnicas avançadas para substituir dentes perdidos por problemas de saúde, má higiene ou problemas bucais, devolvendo o caráter fixo da dentição através de pequenos pinos, similares a parafusos, que se adaptam perfeitamente à arcada dentária e cujos benefícios vão muito além da estética. Porém, esta facilidade não é exclusividade dos nossos tempos.

A história dos implantes dentários começou há pelo menos 4.000 anos! Os registros mais antigos de implantes,

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Introdução

usando ouro, platina e porcelana remontam 2.000 anos a.C. Mesmo com instrumentos rústicos e técnicas rudimentares, já se demonstrava uma clara preocupação com a saúde da arcada dentária, desenvolvendo meios para recuperar sua funcionalidade.

Os primeiros registros de implantes, transplantes e tratamentos dentários na história incluem a nobreza e nomes importantes da época: os imperadores Chin Nong (3216 a.C.) e Hou Ang-Ty (2637 a.C) e até mesmo Sócrates já demonstravam uma preocupação com a manutenção e recuperação dos dentes. Dentre os diversos avanços científicos que promoveu, a civilização Maia também usou os primeiros implantes dentários endósseos (integrados no osso). Estas formas de implantes já eram usadas há mais de 1.350 anos, antes que o Dr. Per-Ingvar Brånemark manipulasse titânio para fazê-los.

Algumas descobertas recentes da arqueologia surpreendem até mesmo os mais céticos. Em 1931, arqueólogos encontraram um fragmento ósseo em uma sepultura nas Honduras. Remontando aproximadamente 600 d.C., a mandíbula de origem maia trazia pedaços de dente com formato de concha, inseridos nos alvéolos de três dentes inferiores supostamente perdidos.

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Introdução

Em 1952, o médico ortopedista sueco Dr. Per-Ingvar Brånemark, através de estudos de cicatrização e regeneração óssea, verificou o que hoje é conhecido como osseointegração: a interação entre o titânio e os ossos, que mesmo em processos de mastigação aderem de maneira eficaz ao metal, característica essencial para a evolução dos implantes.

Ao longo da história, a evolução dos implantes é um dos grandes destaques da odontologia, gerando avanços importantes para o desenvolvimento de técnicas e procedimentos modernos e eficientes. Você cogita usar um implante dentário?

Neste e-book, vamos tirar todas as suas dúvidas sobre o procedimento, falando um pouco mais sobre como ele é feito, quando os implantes são indicados e quais são os cuidados necessários durante e depois do tratamento.

Desejamos a você uma ótima leitura!

Implante dentário:

do que é feito?

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Implante dentário: do que é feito?

Os cilindros usados nos implantes dentários são feitos de titânio comercialmente puro e biocompatível — ou seja, um metal compatível com o tecido, o que torna sua interação tão natural que um não é afetado pelo outro. Estes pinos metálicos são rosqueados no tecido ósseo, funcionando como uma raiz artificial para as próteses fixas ou removíveis. Os pinos podem ser feitos em diversos tamanhos e espessuras, de forma a atender diversas necessidades.

A escolha do titânio como material utilizado nos implantes é facilmente justificada: além de não causar rejeição em contato com os ossos e o tecido gengival, esse metal é altamente resistente e não sofre corrosão.

Uma das maiores vantagens dos implantes dentários é o aspecto natural que eles proporcionam, já que o dente é implantado diretamente no osso. Além disso, os dentes vizinhos são preservados, sem que haja necessidade de desgaste para preparação da prótese, e a sensação ao mastigar é a mesma de um dente natural.

Quando usar o implante?

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Quando usar o implante?

Apesar de ter seu uso associado a idosos, que costumam sofrer perdas dentárias, os implantes não são exclusividade da terceira idade. Seu uso pode ser indicado em diversas situações, de acordo com a indicação do dentista. Por isso, se informe sobre suas opções, tire suas dúvidas e esqueça os preconceitos!

O implante pode não apenas resolver um problema específico, mas ter um impacto positivo na qualidade de vida e na saúde!

QUAIS AS PRINCIPAIS INDICAÇÕES DO IMPLANTE?

O implante dentário é indicado para as situações em que há perda de um ou mais dentes, quando há insatisfação com a mastigação e má adaptação de próteses ou uso de próteses esteticamente desfavoráveis.

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Quando usar o implante?

O comprometimento dos dentes — como em casos de fratura da raiz ou doença periodontal, que causa mobilidade — também podem indicar a necessidade dos implantes, mesmo quando não ocorre a perda total do dente.

Depois que o paciente perde um dente, o ideal é que se espere um período de tempo para que haja completa cicatrização da área. Porém, algumas técnicas de colocação imediata podem ser utilizadas para fazer o implante na mesma sessão de extração do dente, de acordo com a indicação do dentista que acompanha o caso.

O implante dentário pode ser recomendado para frear a reabsorção óssea. Isso ocorre por causa de um osso denominado alveolar, responsável pela sustentação dos dentes para permitir a mastigação.

Quando uma pessoa perde um dente, este osso perde sua função e pode ser reabsorvido pelo organismo. A reabsorção pode trazer não apenas consequências estéticas, mas também afetar a mastigação e a arcada dentária.

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Quando usar o implante?

Nos casos em que não há osso suficiente para fixar o implante, é necessário repor a massa óssea perdida através de procedimentos como o enxerto ósseo. Há uma série de técnicas cirúrgicas e materiais que podem ser usados no tratamento. Os enxertos podem ser postos previamente ou na mesma sessão da colocação do implante.

Por isso, assim que ocorrer a perda do dente, é importante consultar o dentista de confiança o mais rápido possível, tanto para verificar o prazo de cicatrização e as condições de sua arcada dentária como para conhecer as opções de tratamento, inclusive a possibilidade de colocação do implante dentário. Somente com um estudo apurado de sua formação óssea é possível indicar o procedimento mais indicado para cada caso.

QUAIS FATORES CONTRAINDICAM UM IMPLANTE DENTÁRIO?

O implante dentário é contraindicado para pacientes com câncer que estejam passando por tratamento de quimioterapia e radioterapia, quem tem diabetes em estágio não controlado, doenças sistêmicas como a leucemia, mulheres grávidas, dependentes químicos e fumantes, já que a taxa de sucesso do procedimento diminui em 20%.

Vou colocar um implante.

Como funciona?

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Vou colocar um implante. Como funciona?

A indicação do implante só ocorre após a avaliação completa da saúde do paciente e da realização de exames radiográficos ou até mesmo tomografias computadorizadas da região, para verificar a quantidade óssea da área desdentada e o procedimento mais indicado para cada caso específico.

Assim, o dentista poderá avaliar se realmente o implante é a melhor opção e se há condições clínicas para sua colocação imediata. Em alguns casos, podem ser necessárias intervenções na face antes da cirurgia.

Os implantes são posicionados individualmente nos locais predeterminados. Uma pequena peça é parafusada no osso da mandíbula ou do maxilar, e então é feita a instalação de uma coroa — o dente artificial. A colocação da coroa pode ser imediata ou pode ser necessário aguardar um período para que o osso se forme adequadamente em torno do suporte do implante.

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Vou colocar um implante. Como funciona?

A formação do osso depende de diversos fatores, como qualidade óssea no local da cirurgia, marca do implante utilizado, idade, técnica utilizada, além de condições individuais de cada paciente.

Em geral, a fase de osseointegração dura até 4 meses na mandíbula e até 6 meses no maxilar. A prótese leva cerca de um mês para ser preparada. Já a reabilitação do paciente depende de uma série de fatores, e cada caso tem um tempo de adaptação individual.

QUAL É A POSSIBILIDADE DE REJEIÇÃO?

Vários materiais já foram utilizados ao longo dos anos na confecção dos implantes dentários, incluindo o aço inoxidável, ouro, prata e platina. Porém, estes materiais apresentavam efeitos adversos ao longo do tempo, diminuindo o sucesso do procedimento e gerando a necessidade do uso de materiais biocompatíveis, como o titânio comercialmente puro.

Dessa forma, por conta do uso deste metal (que tem bom custo-benefício e não reage quando em contato com os ossos e a gengiva), a probabilidade de rejeição é praticamente nula.

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Vou colocar um implante. Como funciona?

EXISTE A POSSIBILIDADE DE DOR?

Sim, mas isto não é tão ruim quanto parece. O pós-operatório em implantologia é tranquilo, e exige apenas que o paciente tome corretamente a medicação anti-inflamatória. Durante o procedimento, você não precisa temer as dores: afinal, um bom dentista saberá utilizar a anestesia adequada para você!

QUANTO CUSTA O TRATAMENTO COM IMPLANTES?

Apesar de envolver uma tecnologia que avança a olhos vistos, o tratamento de implante dentário ficou mais acessível com o passar dos anos. A qualidade dos implantes nacionais evoluiu muito nos últimos anos, representando uma opção com custo-benefício excelente, permitindo que os pacientes recuperem dentes perdidos e ganhem em qualidade de vida e saúde.

QUAIS SÃO OS MATERIAIS UTILIZADOS EM UM IMPLANTE DENTÁRIO?

Em 1986, a Sociedade Europeia de Biomateriais elaborou um documento sobre o conceito de biomaterial, que são os “materiais usados em aparatos médicos, desenvolvidos para interagir com sistemas biológicos”, divididos em 4 categorias: os cerâmicos, os metais e ligas metálicas, os polímeros sintéticos e os materiais

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Vou colocar um implante. Como funciona?

naturais. Diversos deles foram testados para a realização de implantes dentários: as ligas cromo-níquel-ferro, cromo-cobalto-molibdênio, aço inoxidável, ouro, platina e prata. Porém, a liga titânio-alumínio-vanádio possui sucesso comprovado em implantodontia, já que o titânio é um metal estável, tem baixo custo e é biocompatível, ou seja, não reage ao entrar em contato com os tecidos.

Já na categoria materiais cerâmicos, são utilizados tanto os derivados de fosfato de cálcio quanto os não-derivados, que incluem cerâmica de alumina, cristal de safira e cerâmica de zircônia.

Os maiores benefícios do uso de materiais cerâmicos em Implantodontia estão na bioatividade do material. Uma série de pesquisas da área odontológica demonstram a osseointegração não somente mecânica como também a reação química entre a superfície cerâmica e a base óssea. De acordo com estas mesmas publicações, as cerâmicas também têm um maior percentual inicial de contato ósseo com a superfície do implante, o que possibilita uma diminuição no tempo de tratamento.

manutenção

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Manutenção

Para fazer a manutenção dos implantes, é preciso lembrar das recomendações mais básicas dos dentistas: higienização correta, com uso cotidiano de fio dental, e visitas regulares ao dentista (de quatro em quatro meses).

Após a colocação do implante dentário, devem ser tomados alguns cuidados, tanto no período pós-operatório quanto no cotidiano do paciente.

Alimentos e bebidas muito quentes, ácidos ou duros devem ser evitados nos primeiros dias após a cirurgia, enquanto que os alimentos gelados, como sorvetes e milk-shakes, podem ajudar a aliviar a dor.

Opte também por alimentos líquidos e pastosos nos primeiros dias após o procedimento. No período de cicatrização, é preciso

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Manutenção

evitar de mastigar na área do implante. Assim, não há acúmulo de alimentos e o risco de se machucar diminui.

Apesar de causar receio em muitas pessoas, o procedimento cirúrgico para colocação do implante é simples e seguro, mas os cuidados no pós-cirúrgico são essenciais para o sucesso do tratamento. O dentista pode indicar repouso e outros cuidados com a higiene, e é recomendado não abusar de bebidas alcoólicas e passar longe do cigarro, pelo menos durante o processo de cicatrização.

Evitar hábitos prejudiciais à saúde é uma boa maneira de contribuir para a eficácia do procedimento e de quebra incluir hábitos positivos na rotina!

LIMPEZA DOS DENTES COM IMPLANTES

A limpeza é uma etapa essencial para manutenção dos implantes dentários. Uma boa higienização é indispensável para o processo de recuperação e também para a sobrevida do implante, impedindo o acúmulo de bactérias que poderiam causar complicações.

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Manutenção

A escova Implante Care é fortemente indicada para implantes. Com cerdas macias, ela não danifica o material do implante, e o formato estreito facilita a limpeza de áreas de difícil acesso. O ângulo do pescoço da escova permite alcançar a superfície lingual e do palato dos implantes.

A escova Implante Orto também se destina à limpeza de implantes dentários. As cerdas macias, organizadas em duas fileiras, permitem uma limpeza eficiente em torno dos implantes dentários, além de alcançar sulcos oclusais e o vão de aparelhos fixos.

O uso de escovas interdentais também é indicado para uma higienização mais completa, não apenas do implante, mas de toda a arcada.

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Manutenção

O QUE PODE ACONTECER SE HOUVER FALTA DE CUIDADO COM OS IMPLANTES?

A falta de cuidado com o implante dentário, especialmente nos primeiros dias após realização do procedimento e somada a uma higiene bucal mal feita pode causar problemas como afrouxamento do implante, infecções, complicações nas raízes de dentes vizinhos e outros inconvenientes que podem resultar na perda do implante. Outro risco da falta de cuidados, que devem ser mantidos para sempre, é a peri-implantite, um processo de inflamação que afeta o tecido rígido ao redor de um implante dentário, causando a perda óssea progressiva.

Em caso de dores excessivas ou qualquer dúvida sobre os implantes, consulte um profissional de confiança. Não tome medicamentos sem consultar um especialista.

Conclusão

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Conclusão

Os implantes dentários têm várias vantagens em relação aos demais tratamentos, substituindo dentes perdidos com segurança e eficácia, mantendo sua funcionalidade sem afetar a sensibilidade da boca e influenciando positivamente a autoestima e saúde.

Porém, é preciso lembrar que a recomendação de um implante dentário deve passar por um dentista de confiança e qualificado, que se encarregue do acompanhamento adequado.

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