Tudo - Sienge é o Software para Construção Civil · O controle de estoque e de entrada e saída...

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Tudo o que você precisa saber para colocar em prática o item 24 da Norma Regulamentadora número 18!

ÍNDICE

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Ter uma casa de máquinas e um depósito para guardar equipamentos

e materiais é básico em qualquer construção. Mas tão comum quanto

organizar o canteiro de obras é o improviso. Que atire o primeiro saibro

quem nunca empilhou ou testemunhou uma calçada com montanhas de

matérias-primas.

Todos os dias é preciso acomodar algum material novo, de areia a sacos

de cimento e vergalhões. Cada um deles requer um tratamento diferente.

Cimento no tempo vira pedra, assim como vergalhões de ferro na chuva

enferrujam. No entanto, nem sempre há lugar determinado e adequado

para todos os itens em estoque.

O ideal é adotar melhores práticas de armazenamento e projetar o

canteiro de obras, não somente a própria obra. A Norma Regulamentadora

n°18 conta com um item especial, o número 24, para Armazenagem e

Estocagem de Materiais.

Para estar de acordo com ela, a construtora pode controlar o estoque por

meio de planilhas como esta, elaborada pelo Sienge. Mas existem, além

das planilhas, táticas que levarão a sua construtora ao melhor desempenho

possível, com redução de custos.

INTRODUÇÃO

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Por isso, neste guia, a sua construtora vai encontrar diretrizes práticas para

redefinir estratégias de estoque, em conformidade com a NR 18. Descubra

mais sobre o controle de estoque e de entrada e saída de materiais nas

próximas páginas deste ebook!

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1. A NR 18 E O CONTROLE DE ESTOQUE

Seguir um padrão no controle de estoque e na entrada e saída de

materiais é o que a NR 18 busca por meio de nove diretrizes. Elas

descrevem como devem ser tratados os materiais, conforme suas

características principais. Tudo isso para garantir a segurança e o fluxo no

meio ambiente de trabalho.

Se a sua construtora trabalha com projetos de grandes dimensões, como

a edificação de prédios, precisará investir em vergalhões e tubulações em

larga escala, por exemplo. É neste ponto em que a norma é crucial, para

indicar, entre outras coisas, como empilhar esse material.

O desperdício é um fator que impede a sua construtora de usar a redução

de custos para compor o lucro. Imagine que ao movimentar uma pilha de

tubos haja a queda e a quebra dos materiais por não terem sido usadas as

peças de retenção corretas. A norma prevê e previne esses infortúnios.

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Veja na tabela a seguir como a NR 18 rege o controle de estoque, de

acordo com os materiais presentes no canteiro de obra.

ITEM MATERIAL A QUESE APLICA

CONTROLE

18.24.21 Todos Garantir o trânsito de pessoas por meio da disposição correta e do acesso aos equipamentos de segurança e combate a incêndio. Outro fator importante é o cuidado com as sobrecargas à estrutura.

18.24.2 e

18.24.2.1

A granel ou embalados

São os métodos de armazenagem mais comuns e devem garantir estabilidade e fácil manuseio.Mas, como versa a regra, a pilha não deve ter altura maior que a largura, por risco de instabilidade no armazenamento.

18.24.3 De grande comprimento

A organização deve ser feita por camadas, conforme a bitola de cada um dos materiais, facilitando o encontro e a retirada conforme o uso.

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Gases para a solda envolvem desde o oxigênio até o gás metano, e devem receber atenção especial com acionamento por válvulas e em recipientes adequados.

ITEM MATERIAL A QUE SE APLICA

CONTROLE

18.24.4 Todos O armazenamento precisa garantir a estabilidade e o a utilização planejada.

18.24.5 Todos O piso onde são dispostos os materiais precisa ser estável, sem umidade ou desnivelamentos.

18.24.6 Cal virgem Precisa ficar em lugar seco e arejado.

18.24.7 Perigosos Além de estarem identificados, demandam que o acesso seja restrito e o local isolado, com a devida identificação e controlede retirada por pessoalautorizado.

18.24.8 Madeiras de tapumes e andaimes

O material que forma as estruturas de apoio só poderá ser empilhado depois que os pregos forem completamente retirados.

18.24.9 Gases

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A gestão do controle de estoque na entrada e saída de materiais

encontra respaldo completo na norma, que deve ser seguida para evitar

não somente os desperdícios, mas também para evitar acidentes.

Mas, de nada adianta conhecer a NR 18, se você não souber colocar em

prática o controle de estoque, não é mesmo? Então confira no próximo

capítulo os tipos de controle, bem como suas principais vantagens e

pontos fracos.

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2. TIPOS DE CONTROLE DE ESTOQUE E SUAS VANTAGENS E DESVANTAGENS

Quando falta material, a obra para. Então, o controle de estoque não pode

ser tratado como um trabalho secundário. Quando ele é efetivo, ninguém

escuta falar dele, mas quando acontece o contrário, os impactos são

sentidos.

Para evitar o barulho e fazer uma gestão lucrativa de matérias-primas

e insumos, é importante entender também que os produtos estocados

podem ser classificados de forma diferente:

1. PRODUTOS EM ANDAMENTO: cada projeto em construção pode ser considerado um produto em andamento.

2. PRODUTOS FINALIZADOS: as obras acabadas entregam justamente o escopo desse tipo de estoque.

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3. PRODUTOS DE CONSUMO: essa classificação está ligada aos bens não duráveis e não é muito comum na construção civil, a não ser quando a construtora consome gasolina para realizar movimentações logísticas de cargas, por exemplo.

4. MATÉRIA-PRIMA E COMPONENTES PRONTOS: o coração da construção civil bate aqui, porque 50% dos custos de uma obra estão atrelados a este tipo de armazenagem.

O controle de estoque e de entrada e saída de materiais mais adequado

ao trabalho da Construção Civil é o classificado em matéria-prima e

componentes prontos. Além disso, outras questões relevantes para a

escolha da metodologia de controle são relacionadas à:

> FIDELIDADE DO FORNECEDOR: ele entrega o que promete quando e como a construtora precisa?

> EXPECTATIVA DE PREÇOS: você importa matéria-prima e fica de olho no dólar?

> DEMANDA PELOS PRODUTOS: o produto é muito usado na obra?

> PREÇO: comprando em grandes quantidades ou arrematando lotes o custo compensa?

Ao refletir sobre essas questões, você vai perceber que a principal

tendência de controle para os diferentes tipos de estoque tem a ver com

liberar o capital de giro.

Agora, confira quais as metodologias aplicáveis ao estoque de matéria-

prima na construção civil.

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2.1 ESTOQUE MÍNIMO

A estratégia de estoque mínimo é muito usada por empresas que precisam

manter o capital de giro alto, ao mesmo tempo em que elevam a produção.

Pode ser o caso da sua construtora.

VANTAGENS DESVANTAGENS

> A construtora tem o que precisa, quando precisa; > Baixo custo para armazenar matérias-primas; > Mantém a construtora atualizada e capaz de desenvolver novos produtos.

> É preciso conhecer bem a necessidade de estoque, o que pode ser caro e complexo; > Ficar sem matéria-prima em algum momento; > Dependência do fornecedor.

No entanto, existe outro tipo de controle que vai contribuir para identificar

quais matérias-primas devem ser tratadas dessa forma, a Curva ABC.

2.2 CURVA ABC

A curva ABC (Always Better Control) é a alma do controle de estoque para

a entrada e saída de materiais na construção civil. Com essa lógica, a

construtora define quais são as matérias-primas essenciais.

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Criar essas categorias vai diretamente ao encontro de tomar as decisões

certas na gestão de estoque e de finanças. Essa lógica ajuda a orientar o

estoque na medida em que é a diretriz do orçamento de obra.

Quando a construtora sabe quais são as principais matérias-primas para

o negócio, pode manter a lógica do estoque mínimo em outras categorias

menos relevantes. Isso porque, neste tipo de controle, uma pequena

variedade de itens detém a maior parte do orçamento, que pode ser

cortado conforme relevância.

VANTAGENS DESVANTAGENS

> Define prioridades para os investimentos; > Torna a compra e a estocagem mais detalhadas e estratégicas; > Foca nos investimentos maiores, permitindo compras mais vantajosas de itens que são essenciais e exigem maior investimento.

> Pode gerar descuido em relação aos itens da categoria C; > Exige conhecimento aprofundado do projeto e do negócio para surtir efeito. > Podem faltar coisas básicas sem as quais os materiais que estão em estoque não podem ser usados.

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2.3 EOQ

A grande vantagem da EOQ (Economic Order Quantity ou Lote Econômico

de Compras) é pensar na logística ao mesmo tempo em que se elabora a

estratégia de estocagem. O resultado é redução de custos. Nesta lógica os

pedidos são concentrados em uma só ordem, evitando gastos logísticos

excessivos.

Quando a compra de determinado bem será mais econômica? É isso que

a EOQ busca responder canalizando os pedidos de um item a um único

fornecedor.

VANTAGENS DESVANTAGENS

> É econômico pois avalia a logística, ponto em que é possível reduzir custos; > Descomplica o processo de compras ao priorizar um fornecedor; > Permite identificar compras mais vantajosas.

> A economia logística pode esconder altos preços; > Nem sempre a compra pode ser resolvida com um único fornecedor, por falta de oferta e estoque no fornecimento; > É menos indicada para pequenos construtores, quetêm menor poder de negociação e menos necessidade decomprar em grandes quantidades.

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Essas são as três principais formas de controle do estoque que podem

ajudar a Construção Civil. Uma mantém o mínimo de matéria-prima

e reduz custos com a estocagem. Outra prioriza os insumos mais

importantes. Enquanto a terceira lida com a melhor estratégia de compra,

conforme princípios logísticos.

Para colocar em prática cada um desses tipos de controle de estoque na

entrada e saída de materiais, a sua construtora precisa de ferramentas

adequadas. Entenda quais são as melhores opções no próximo capítulo.

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3. COMO DEVE SER FEITO O CONTROLE DE ESTOQUE

Do que sua construtora precisa para colocar em prática os vários tipos de

controle de estoque na entrada e saída de materiais? É possível resolver

o mundo da construção civil em planilhas ou por meio de sistemas

especializados. Veja o que é necessário para cada metodologia de controle

e avalie a melhor opção para o seu negócio.

3.1 ARRISCANDO O ESTOQUE MÍNIMO

Se você tiver à mão para o controle de estoque de entrada e saída de

materiais apenas planilhas, será uma tarefa arriscada manter todos os

insumos necessários na lógica do estoque mínimo. A atenção deve ser

constante para que nenhuma informação seja perdida.

Para alimentar planilhas, é usado o velho método manual para

preenchimento dos valores. No entanto, basta um preenchimento

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equivocado ou um movimento acima do esperado, para que o cálculo dos

saldos seja inexato.

Imagine que o mestre de obras fez uma retirada ainda não contabilizada

durante a manhã. À tarde, o engenheiro responsável aparece solicitando

os sacos de cimento para finalizar um emboço. Para sua surpresa, a

construtora não tem mais a quantidade necessária para a área que será

executada.

O estoque mínimo controlado por planilhas deixa esses furos difíceis de

cobrir e prever. Para colocá-lo em prática, a construtora deve considerar

o uso de uma solução automatizada, que permita o controle de estoque

por meio de códigos de barra. É o que um software especializado em

Construção Civil opera facilmente.

3.2 FAZENDO A CURVA ABCPara colocar em prática a curva ABC, a construtora precisará analisar

alguns pontos estratégicos do negócio. O principal deles é: descobrir quais

itens precisam de um controle mais detalhado. O passo a passo desse controle seria o seguinte:

> Listar itens do inventário;

> Determinar o uso anual de cada item e seus respectivos valores;

> Multiplicar o volume anual de cada item pelo preço que custam;

> Registrar e comparar valores dos itens, estabelecendo percentuais em

relação ao inventário.

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Lembrando que, na curva ABC:

> A categoria A define os 5 a 10% de materiais que dominam 70% ou mais do investimento feito no inventário;

> A categoria B corresponde aos itens que somam de 15 a 20% da quantidade do inventário, correspondendo a um investimento de 15 a 20% do montante total investido;

> A categoria C reúne os itens que correspondem a valores de 5 a 10% do dinheiro investido no inventário;

> Itens da categoria A devem estar sob o máximo controle possível e, assim, sucessivamente, até que se chegue à C.

Fazendo esse percurso, você consegue implantar o controle de estoque

por meio da curva ABC. Para que a classificação fique mais clara, observe

como trabalhos acadêmicos na área da construção civil listam quais são os

prováveis itens pertencentes às categorias, conforme a seguir:

A pedras, cerâmicas importadas, alguns tipos de acabamento em gesso ou até mesmo a argamassa.

B tijolo, tinta, cola, telhas.

C pregos, parafusos e outros itens facilmente substituíveis, materiais de escritório.

O controle de estoque na entrada e saída de materiais da construção civil

é comumente feito por meio da curva ABC. E os sistemas automatizados

saem na frente das planilhas, na medida em que classificam esses itens

e tornam o controle automático e acessível para todos os usuários

autorizados.

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3.3 DESVENDANDO O EOQ

Existem técnicas que viabilizam o encaixe de um pedido na categoria

EOQ. Descobrir esse potencial é saber de que forma uma compra pode ser

lucrativa. Para fazer pedidos dentro dessa lógica, é preciso:

> Canalizar o pedido a um fornecedor;

> Fixar um tempo para o processo de compra;

> Considerar os custos de estocagem e pedido;

> Controlar a demanda;

> Deixar livre o tamanho do pedido.

Com a ajuda de um sistema automatizado, a construtora consegue fazer o

controle e ter um histórico desse tipo de pedido. A vantagem está em não

ser esta uma tarefa que demande ainda mais trabalho, mas que resolva de

modo simples a redução de custos com matéria-prima.

Saber negociar é a chave da EOQ. Em que sentido? Descobrindo qual

fornecedor pode se tornar um parceiro da construtora, de modo que valha

à pena manter estoques maiores se o preço for vantajoso. Um software

especializado em construção Civil torna essa análise detalhada, simples e

rápida.

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4. ESTOQUES EM LEAN CONSTRUCTION

A Lean Construction é popularmente conhecida como uma forma de

gestão da produção voltada à construção civil. Assim como na técnica de

controle do estoque mínimo, a construção enxuta busca reduzir os itens

armazenados. Tudo isso para simplificar a gestão.

Não existe consenso, mas é senso comum: o desperdício chega a 30%

do valor total da obra. Por isso, acompanhar em tempo real o fluxo de

materiais pode fazer a diferença. Com um sistema especializado, isso se

torna viável. Assim, é possível evoluir do controle de estoque mínimo para

a ideia de Lean Construction.

O termo foi cunhado a partir do trabalho do pesquisador Lauri Koskela, em

1992, inspirado no sistema Toyota de produção. Aumentar a produtividade

e evitar o desperdício são o lema conduzido por diretrizes cientificamente

embasadas e processos simples e diretos.

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Padronizar recursos e processo da construção civil faz parte da adaptação

do Toyotismo. O resultado é o equilíbrio financeiro. Não é à toa que esse

modelo de gestão tem se tornado prioridade. Ele organiza quatro fluxos:

1. DE MONTAGEM: aqui é voltado a edificações e compreende os orçamentos e planos de obra, que organizam a sequência das atividades.

2. DE MATERIAIS: compreende desde a matéria-prima ao produto final, cumprindo etapas de transporte, espera e inspeção.

3. DE INFORMAÇÕES: esse processo é importante para a gestão, já que envolve planejamento e controle de projetos.

4. DE TRABALHO: diz respeito às operações de todos os grupos de trabalho presentes em um canteiro de obras, com foco na redução do deslocamento e do desperdício de tempo e de matéria-prima.

Pode parecer uma tarefa simples e secundária, mas o controle de estoque

na entrada e saída de materiais envolve decisões estratégicas. Nesse

contexto, a Lean Construction vai além da gestão de matéria-prima

estocada e mantém foco na mudança da construtora como um todo.

Controlar todos os fluxos do modo de produção em Lean Construction é

impossível se a única ferramenta de visualização desses tráfegos de dados

forem as planilhas.

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CONCLUSÃO

O controle de estoques é uma tarefa estratégica para construtoras

que entendem a importância da matéria-prima para a gestão financeira

do negócio. Esse é um campo em que a batalha não está perdida no

desperdício, mas pode ser ganha com a reorganização de processos na

construção civil.

Escolher a melhor estratégia no controle de estoque na entrada e saída de

materiais pode ser a fonte de ganho tão esperada pela sua construtora.

Descobrir como operar essa estratégia é algo que você encontra no ERP

(Enterprise Resource Planning) da construção Civil.

O Sienge é um sistema de gestão especializado nas atividades da sua

construtora. Ele se adapta a qualquer técnica e viabiliza modelos de gestão

como a Lean Construction.

Cuidar do estoque significa gerenciar a alma da construtora. Faça isso

com a ferramenta certa. Experimente o Sienge! Peça uma demonstração

gratuita e veja como a sua construtora pode mudar!

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A Softplan desenvolve softwares de gestão. É uma empresa que atua no

Brasil e estende seus conhecimentos para a América Latina e Estados

Unidos.

No mercado desde 1990, a empresa busca tornar a gestão mais eficiente

e transparente. Ao longo de sua história e Softplan se tornou especialista

nas áreas de Justiça, Infraestrutura e Obras, Gestão Pública, Projetos

Cofinanciados por Organismos Internacionais e Indústria da Construção.

O lançamento do Sienge é o começo de tudo. Conheça o primeiro

software da Softplan e repense as práticas da sua construtora.

SOBRE A SOFTPLAN