Tudo sobre arte: Dadaísmo.

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Disciplina: História da Arte II Docente: Flor Duarte Discentes: Hellen Vieira Luana Colosio Mariana Arrienti D A D A ÍSMO

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Disciplina: História da Arte IIDocente: Flor Duarte

Discentes: Hellen VieiraLuana Colosio

Mariana Arrienti

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INTRODUÇÃO:https://www.youtube.com/watch?v=0aZP9jfwKJ0

PALAVRAS-CHAVE: negação, rompimento, ironia.

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DADAÍSMO• Surgido entre 1916 e 1922.• O ideal dadaísta teve origem quase simultânea em

Zurique e Nova York, desenvolvendo, assim, duas vertentes com uma relação próxima antes de se expandir para outros centro artísticos da Europa.

• Fenômeno cultural dualista: ímpeto profundamente destrutivo e uma inventividade jocosa que parecia ilimitada.

• Os dadaístas desafiaram as noções prévias do mérito artístico: menosprezaram a ênfase tradicional posta na estética pictórica e na expressividade e santidade da própria obra de arte.

• Promoveram a não-estética, o ilógico, a autocontradição e o descartável.

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DADAÍSMO• Dentre as cidades em que o movimento foi acolhido

com mais entusiasmo, estão Berlim, Hanover, Colônia e Paris.

• Embora tenha tomado emprestado elementos de movimentos artísticos antecedentes, desenvolvendo as técnicas de colagem do cubismo e adotando a propensão para a autopublicidade do futurismo, o dadaísmo criticou o papel que a arte havia desempenhado na escalada para a I Guerra Mundial.

• O movimento expôs publicamente o renascimento espiritual que alguns artistas expressionistas esperavam que a guerra fosse trazer e a excitação dos futuristas diante da perspectiva de uma guerra mecanizada.

• Os dadaístas achavam que a arte havia traído a humanidade e era essa postura essencialmente antiartística que tornava o dadaísmo tão dinâmico.

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INFLUÊNCIAS

Do Futurismo: técnicas de provocação.

Do Cubismo: collage.

Da Arte Popular: técnicas fotográficas utilizadas nos cartões-postais.

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IDEIAL DADÁ

"Temos um grande trabalho negativo de destruição a nossa frente. Devemos varrer e limpar. Declaro uma guerra feroz com todas as armas da REJEIÇÃO DADAÍSTA"

TRISTAN ZARA

• Reação contra todos os modelos estéticos tradicionais!• Oposição: Arte = na sociedade burguesa o objeto é mercadoria, a

mercadoria é riqueza, a riqueza é autoridade e poder.

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CABARET VOLTAIRE• Na I Guerra muitos artistas foram para o exílio. • O escritor e performer alemão Hugo Ball (1886-1927) foi para

a Suíça e, em maio de 1916, com um grupo de outros artistas expatriados, abriu em Zurique a casa noturna Cabaret Voltaire, que se tornou palco para a primeira performance dadaísta.

“Most artists involved came from an expressionist or futurist background.  But with time, the performances became more and more daring, pushing the limits of respectability to the ultimate climax on July, 1916, when the first soiree essentially dada took place.”

May 2010 issue of “SwissNews”

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HUGO BALL• A Ball, uniu-se seu amigo e poeta Richard

Huelsenbeck (1886-1974), também de origem alemã, e foi durante a busca de um nome incomum para um de seus números de cabaré que os dois se depararam com a palavra “dada” – “cavalinho de pau” em francês – e a usaram para batizar o movimento.

• Se tornaram conhecidos por suas performances barulhentas e provocativas: em 1916, Ball apareceu no palco usando um traje de metal brilhante e um chapéu cônico para anunciar um novo gênero poético, os “poemas sonoros”, que consistiam em sílabas e sons.

Fotografia de Hugo Ball apresentando o poema sonoro “Elephant Caravan” no Cabaret Voltaire em 1916.

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POEMA SONORO DE BALL• Poemas fônicos: Palavras convertidas em

sílabas fônicas, sem pretensão alguma de significado, rompendo qualquer pretensão funcional para a linguagem.

• Sua “Elephant Caravan” compreendia uma torrente de sons recitados ao som de um tambor africano.

• A promoção da incoerência em detrimento do sentido era o modo como o dadaísmo atacava a crença de que a sociedade podia usar a lógica e a ciência para resolver qualquer problema.

• Hugo Ball’s “Karawane” performed by Marie Osmond:

Link para vídeo https://www.youtube.com/watch?

v=JVpjIJ8a9cA

“Karawane” by Hugo Ball

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DADÁ NA LITERATURA

• Na literatura, os dadaístas buscavam chocar o público.• Agressividade, desordem, ironia, casualidade, destruição da ling.• Rejeição a qualquer tipo de racionalização e equilíbrio.• Sem rimas e sem qualquer compromisso com a coerência ou formalidade.• O acaso substituiu a inspiração e a brincadeira tomou o lugar da

seriedade. Invenção de palavras com base na sonoridade.• A antiarte e a antipoesia entravam na guerra contra o oficialismo e o

dogmatismo vigentes. • Ali também o público reagiu de forma violenta e a polícia chegou a

confiscar exemplares do manifesto, e originais dos "poemas" foram destruídos ou desapareceram. Huelsenbeck chegou a ser preso. Não obstante, considerou-se um verdadeiro sucesso o sarau poético!

Die Schlacht (A Batalha), Ludwig Kassak

Berr... Bum, bumbum, bum...Ssi... Bum, papapa,bum, bummZazzau... Dum, bum, bumbumbumPrä, prä, prä... râ, äh-äh, aa...Haho...

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SUPERDADAÍSMO• Em 1917, Huelsenbeck se mudou para Berlim e criou

uma forma mais agressiva de dadaísmo, o superdadaísmo.

• Em um ano, a insurgente Berlim havia se tornado o centro do dadaísmo e desenvolvido um estilo próprio.

• Artistas como Hannah Hoch (1889-1978), Raoul Hausmann (1886-1971) e George Grosz (1893-1959) forma pioneiros da fotomontagem, recortando fotografias de revistas e jornais para criar colagens absurdas e satíricas, como “Corte com a faca da cozinha na última época cultural de Weimar com barriga de cerveja na Alemanha” (1919-1920).

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HANNAH HÖCH

“Corte com a faca da cozinha na última época cultural de Weimar com barriga de cerveja na Alemanha”

(1919-1920).

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“MULHERES DADAÍSTAS QUE VOCÊ PRECISA CONHECER JÁ!” REVERSA MAGAZINE

Listagem:

• Suzanne Duchamp

• Beatrice Wood

• Emmy Hennings

• Baronesa Elsa von Freytag –Loringhoven

• Mina Loy

• Clara Tice

• Toyen (Marie)

• Juliette Roche

• Florine Stettheimer

Link para acesso:http://www.reversamag.com/9-1-mulheres-dadaistas-que-voce-precisa-conhecer-ja/?utm_campaign=shareaholic&utm_medium=facebook&utm_source=socialnetwork

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SUPERDADAÍSMO• O objetivo dos artistas era compor uma nova realidade,

social e artisticamente; alguns criavam montagens usando objetos encontrados que eram presos a tábuas ou a telas e, às vezes, pintados.

• O principal expoente desse tipo de montagem foi Kurt Schwitters (1887-1948), um pioneiro dadaísta que trabalhou em Hanover a partir de 1919. Ele chamava suas montagens de “Merz”, em referência a uma de suas colagens intitulada Das Merzbild, à qual prendeu uma faixa de papel em que estava escrito “Kommerz und Privatbank”.

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KURT SCHWITTERS

Fotografia da obra “Irgendetwas mit einem Stein” exposta no Tate de Londres.

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KURT SCHWITTERS

Funcionária do Tate observa série de fotos de Schwitters feita quando o artista recitava o poema “Ursonate”.

Link para recitação, by Kurt Schwitters: https://www.youtube.com/watch?v=6X7E2i0KMqM

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DADAÍSMO EM NY• O dadaísmo chegou a

Nova York com os franceses Marcel Duchamp (1887-1968) e Francis Picabia (1879-1953), que se mudaram para a cidade em 1915.

• Lá, conheceram Man Ray (1890-1976) e, juntos, começaram a realizar obras que questionavam as atitudes em relação ao processo artístico, tais como L’Oeil Cocodylate de Picabia feita a partir de saudações e assinaturas de amigos.

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MAN RAY• Defensor da fotografia como

arte.

• Pioneiro na fotomontagem.

• Fotógrafo de diversos artistas.

• Transitando pelo dadaísmo e surrealismo.Le Violon d'Ingres, 1924

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MAN RAY

Tears, 1930

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MAN RAY

Noir et Blanche, 1926

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DUCHAMP E O DADÁ• Duchamp (1887-1968) levou a

iconoclastia do dadaísmo ao extremo com seus “ready-mades” – objetos funcionais fabricados industrialmente exibidos com pouca ou nenhuma alteração.

• O mais famoso é Fonte, um mictório deitado sobre um pedestal com a assinatura “R. Mutt”, uma firma de engenheiros sanitários. O artista inscreveu essa peça em uma exposição organizada pela Sociedade de Artistas Independentes em Nova York, na qual foi colocada atrás de uma tela.

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READY-MADES DE DUCHAMP

“Duchamp buscou chamar a atenção não à beleza intrínseca das rodas de bicicleta, mas às convenções, hábitos e preconceitos que estão por trás das nossas expectativas do que seja arte e das circunstâncias em que normalmente a vemos.”• Crítica.

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A MONALISA DE DUCHAMP

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DUCHAMP E O DADÁ• O dadaísmo europeu questionava o propósito da

arte e seu valor cultural; Duchamp questionava o que constituía a obra de arte e – em uma sociedade materialista – atacava as noções de valor material.Michael Rush:

“Ele extrapolou qualquer noção limitante de arte e, com objetos prontos (rodas, pás, cabides que escolheu para exibir como arte), forçou a pergunta: “O que é arte” até o seu nível mais profundo.”

“A radical mudança de ênfase de Duchamp, de objeto para conceito, permitiu a introdução de vários métodos em um empreendimento artístico redefinido.”

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NOVAS MÍDIAS NA ARTE CONTEMPORÂNEA, MICHAEL RUSH:

Excertos:• “O tipo de pensamento que ele encorajou fez com que

investigações em diversos meios de expressão e formas artísticas parecessem muito naturais, quase previsíveis. Principalmente para aqueles que achavam o ‘negócio” de arte tão desagradável, a abordagem liberal de Duchamp em relação aos materiais e às formas separou o objeto do interesse comercial, ao menos inicialmente, porque era a ideia o que importava, e ainda não estava claro com vender uma ideia.”

• “Para artistas do final dos anos 50 e 60 que, de uma forma ou de outra, foram influenciados por Duchamp quanto ao pensamento referente ao que constituía arte, nenhum material parecia inadequado como meio de expressão pessoal. Joseph Beuys (1921-86) – que criticou Duchamp por sua falta de engajamento político apresentou ternos de feltro; Robert Rauschenberg fixou almofadas e colchas às telas.”

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A DADAIST FILM

Link: https://www.youtube.com/watch?v=oeosT_6vG7g

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REFERÊNCIAS• Farthing, Stephen. Tudo sobre Arte, 1950. Rio de Janeiro: Sextante, 2011.• More about Cabaret Voltaire:

https://olgaistefan.wordpress.com/2009/11/19/cabaret-voltaire-from-dada-to-nietniet/

• More about Poesia dadaísta: http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_visual/dadaismo_na_poesia.html

• More about Hannah Hoch: http://modaeurbana.blogspot.com.br/2010/05/o-dadaismo-de-hannah-hoch.html

• More About Kurt Schwitters: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/1225653-o-exilio-de-kurt-schwitters-um-mestre-modernista.shtml / http://www.diretoriodearte.com/historia-da-arte/artistas-dada-kurt-schwitters/

• Reversa Magazine “Mulheres dadaístas que você precisa conhecer já!”.• Rush, Michael. Novas mídias na arte contemporanêa. São Paulo: Martins

Fontes, 2006.

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RESUMINHO• Um decênio depois, durante a Primeira Guerra Mundial (1915-1918), surgiu na

Suíça outro movimento de Vanguarda, ainda mais radical do que o Futurismo, chamado Dadaísmo, de “dá-dá”, as primeiras sílabas pronunciadas por uma criança, que não significam nada. É a ausência de sentido da vida que poetas e artistas querem expressar face aos horrores da guerra. É a rebelião da juventude contra os velhos detentores do poder, que usam os progressos da ciência para matar e destruir. Este sentimento de descrença nos valores humanos, junto com a vontade de anarquia, é expresso em forma de arte pela estética do acaso: a pintura automática, a poesia por colagem de recorte de jornais, a escultura pela mistura de materiais diversos.

• Os dadaístas ridicularizavam os valores tradicionais e convidavam os visitantes de exposições a destruírem seus próprios quadros e outros objetos de arte, pois achavam que nada podia ter um valor eterno. Para demonstrar seu repúdio da concepção de vida burguesa, eles davam risadas durante os funerais e choravam nas cerimônias de casamento. O Dadaísmo representa a forma artística do niilismo filosófico, já presente no pessimismo de Schopenhauer.