TV e o futuro - conclusão

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TV DIGITAL: E depois do futuro?

A TV diminuiu, saiu da sala e não é mais refém do horário nobre. A telinha agora está presente em todos os lugares o tempo inteiro. É parte do nosso corpo, quase uma segunda pele digital. Sempre no ar, transmite tudo para todos ao vivo, em cores e até mesmo em 3D. Estamos diante de um novo conceito de televisão. Depois do tubo e do chip surge a TV Tudo. A TV “everything, everywhere, all the time” (tudo, em todo lugar, todo o tempo).

A televisão deixou de ser somente som e imagem. Não é mais uma mídia analógica ou digital. A TV agora é um novo universo, experiência virtual cada vez mais próxima de uma nova realidade. Graças ao acesso à internet em banda larga, a TV também passou a contar com oferta ilimitada de conteúdo. E que conteúdos! Os custos mais baixos de produção e a guerrilha tecnológica criam novos formatos de TV.

Pelo jeito, ao contrário das previsões, a TV digital não virou cinema. A TV quer ser móvel. Assim como o homem, não quer ficar parada no tempo e no espaço. Assim como homem, a TV quer circular, ser celular.

“O novo espectador de televisão não é Você que está aí em casa. É o individuo que está em qualquer parte e que não compartilha o que está vendo. É principalmente o jovem, que abandonou a televisão, porque aquilo que está em cima de um móvel em uma parte da casa, lhe trata como débil mental.”

Não é à toa que os governantes e radiodifusores brasileiros estão tão confusos e temem tanto a popularização das broadband TVs (banda larga) ou TVs com acesso à internet. Talvez estejamos diante do fim do telespectador idiota. Ainda mais se considerarmos que somente as novas TVs digitais têm lançado conteúdos originais e inovadores. E os melhores programas de TV estão sendo transmitidos com exclusividade para celulares.

Para deixar os radiodifusores ainda mais preocupados, hoje o Brasil já tem mais celulares do que aparelhos de TV. No modelo atual de televisão, as redes comerciais não podem perder audiência para outras mídias. Ainda não perdem receita publicitária, mas é mera questão de tempo. O problema é que elas já estão perdendo audiência – principalmente nos segmentos mais importantes – para as novas mídias.

Em menos de uma década, você poderá vir a jogar fora sua TV de LCD por um modelo holográfico. Esse é o prazo máximo em que pesquisadores da Universidade do Arizona pretendem levar ao mercado o primeiro televisor baseado em hologramas, imagens em três dimensões projetadas para fora da tela. Tanto otimismo vem do fato de que eles encontraram uma forma de exibir, apagar e exibir novamente essas imagens com volume em questão de minutos. Encontrar uma maneira de fazer isso, eles dizem, era a única barreira para a TV holográfica. A questão agora é evoluir a tecnologia para que o processo seja repetido várias vezes por segundo para criar a sensação de movimento. “Estamos tentando fazer cada vez melhor. Em vez de uma cor, agora vamos usar três. A tela passará de 4 polegadas para uma do tamanho de um monitor de computador”.

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Como vai ser o futuro da TV? Afinal, o que é essa tal de interatividade na TV?

O futuro digital já é passado?

TVs dobráveis

Mais finas, brilhantes, leves e econômicas. Assim são as TVs do futuro, que prometem um dia desbancar as hoje cobiçadas telas de plasma e LCD. 

Embora estas tecnologias de tela plana ainda estejam começando a decolar em alguns países, como o Brasil, suas sucessoras já estão no forno e os primeiros exemplares de TVs OLED (organic light-emitting diode) e SED (surface-conduction electron-emitter display) - duas das novas tecnologias de telas que a indústria vem aprimorando -devem chegar ainda este ano às lojas japonesas. 

As telas OLED se diferenciam principalmente pela espessura ultrafina e pelo brilho. O segredo por trás tecnologia é o uso de materiais orgânicos eletrofosforescentes, que emitem luz própria. Alguns seres na natureza são capazes de emitir luz - como os vaga-lumes e o plâncton -, e os cientistas recriaram em laboratório esta capacidade de forma não-biológica.