Ubiqsome® - Fagron

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Ubiqsome® Material Técnico Identificação Grau: Farmacêutico ( ) Alimentício (x) Cosmético ( ) Reagente P.A. ( ) Uso: Interno (x) Externo ( ) Especificação Técnica / Denominação Botânica: CoQ10 na tecnologia Phytossome com teor de 20% Equivalência: Não aplicável. Correção: Não aplicável Fórmula Molecular: Não aplicável. Peso Molecular: Não aplicável. DCB: Não aplicável. CAS: Não aplicável. INCI: Não aplicável. Sinonímia: Não aplicável. Aparência Física: Pó amarelo / marrom Composição: Coenzima Q10, lecitina de girassol e excipientes Características Especiais

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Ubiqsome® Material Técnico Identificação Grau: Farmacêutico ( ) Alimentício (x) Cosmético ( ) Reagente P.A. ( ) Uso: Interno (x) Externo ( ) Especificação Técnica / Denominação Botânica: CoQ10 na tecnologia Phytossome com teor de 20% Equivalência: Não aplicável. Correção: Não aplicável Fórmula Molecular: Não aplicável. Peso Molecular: Não aplicável. DCB: Não aplicável. CAS: Não aplicável. INCI: Não aplicável. Sinonímia: Não aplicável. Aparência Física: Pó amarelo / marrom Composição: Coenzima Q10, lecitina de girassol e excipientes

Características Especiais

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Aplicações

Propriedades:

Tecnologia Phytossome®: Uso apenas de ingredientes naturais

Produto com alta biodisponibilidade de CoQ10

Garantia de maior absorção

Respaldo científico com estudos clínicos publicados

Indicações:

Auxílio na síntese de ATP

Antioxidante

Além de outras indicações clínicas tais como:

Doenças Crônicas em Geral Doenças Neurodegenerativas Outras Condições

Deficiências de Coq10

Doenças mitocondriais

Insuficiência cardíaca

Doença isquêmica cardíaca

Hipertensão arterial

Diabetes mellitus

Disfunção endotelial

Fibromialgia

Câncer

Doença de Parkinson

Doença de Huntington

Doença de Alzheimer

Ataxia de Friedreich

Infertilidade masculina

Enxaqueca

Pré-eclampsia

Síndrome de Down

Envelhecimento

Prática de exercícios físicos

Prevenção de miopatias

relacionadas às estatinas

Adaptado de Garrido – Maraver, et al. 2014

Vias de Administração / Posologia ou Concentração:

- Uso interno

- De 100 mg a 500 mg ao dia

Não é necessário aplicar fator de correção.

Uma dose de 100 mg de UbiQsome® corresponde a 100 mg de COQ10 convencional.

Observações Gerais: A administração oral de UbiQsome®, nas doses recomendadas, apresenta

boa tolerabilidade.

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Farmacologia

Mecanismo de Ação:

Parte da CoQ10 é sintetizada a partir da TIROSINA, enquanto outra parte é sintetizada a

partir de ACETIL-CoA pela via do mevalonato, mesma via utilizada nos primeiros passos da

biossíntese do colesterol.

Depois de absorvida, a CoQ10 é transportada ao fígado onde é incorporada dentro de

lipoproteínas e concentrada nos tecidos. A concentração de CoQ10 nos tecidos humanos atinge seu

pico aos 20 anos, diminuindo com a idade, o que aumenta a necessidade de sua suplementação, já

que a falta de CoQ10 pode causar danos no cérebro, em outros órgãos e mitocôndrias no organismo.

Efeitos Adversos: A suplementação de CoQ10 é muito segura, pois alguns eventos adversos, tais

como desconforto abdominal, diarreia, vômitos e náuseas, dor de cabeça e reações cutâneas foram

relatadas por menos de 1% dos pacientes que participaram de estudos clínicos (CASAGRANDE, et

al. 2018)

Contraindicações / Precauções: Não deve ser utilizado por gestantes, lactantes e crianças.

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Referências Científicas

1. O que é Ubiqsome®?

É uma Coenzima Q10 desenvolvida com a tecnologia Phytossome®, que otimiza os

parâmetros farmacocinéticos relacionados ao aumento da absorção e biodisponibilidade, o que é de

fundamental importância para a obtenção de uma concentração plasmática efetiva após a

administração por via oral e, consequentemente, para a efetividade da suplementação

(PETRANGOLINI et al., 2019).

Composição:

2. Tecnologia Phytosome®

PHYTOSOME® é uma tecnologia patenteada e

desenvolvida para incorporar, em fosfolipídeos (como a

fosfatidilcolina), os extratos vegetais enriquecidos em

fitoativos polares, de baixa solubilidade em lipídeos e que

possuem biodisponibilidade limitada em formulações e

produtos convencionais. Com a utilização de

PHYTOSOME®, ocorre uma otimização de parâmetros

farmacocinéticos, como o aumento da absorção e da

biodisponibilidade de fitoativos, quando administrados por

via oral e consequentemente, de parâmetros

farmacodinâmicos, com uma ação terapêutica mais efetiva.

A fosfatidilcolina é um composto bifuncional com

propriedade emulsificante, pela presença das porções

lipofílica (fosfatidil) e hidrofílica (colina) na molécula e que

auxilia diretamente no aumento da biodisponibilidade de

ativos lipossolúveis. No processo de obtenção, a porção

hidrofílica ligada aos ativos é coberta pela porção lipofílica,

formando uma estrutura específica que protege os ativos de degradação pelas secreções digestivas

e bactérias intestinais, além de facilitar a absorção pelas membranas dos enterócitos (Amin, T., Bhat,

S.V. 2012 e Bhattacharya, S. Phytosomes. 2009)

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3. Coenzima Q10

A coenzima Q10 (CoQ10) é um composto lipossolúvel, encontrado naturalmente em

praticamente todas as células do corpo humano. Sua principal função é atuar como um intermediário

essencial no sistema de transporte de elétrons na mitocôndria e por isto, quantidades adequadas são

necessárias ao processo de respiração celular e produção de ATP. Apresenta atividade antioxidante

e sua presença já foi demonstrada em todas as membranas celulares e no sangue, em lipoproteínas

de alta e de baixa densidade. A CoQ10 é também reconhecida por seu efeito sobre a expressão de

genes, principalmente envolvidos na sinalização celular, metabolismo intermediário, controle do

transporte e transcrição, inflamação e outros. Diversos processos patológicos associados com a

deficiência de CoQ10 podem ser beneficiados com a sua suplementação, incluindo as próprias

deficiências primárias e secundárias, disfunções mitocondriais, fibromialgia, doenças

cardiovasculares e neurodegenerativas, câncer, diabetes mellitus, infertilidade masculina,

enxaqueca, doença periodontal e outras. Destaca-se a importância da utilização da CoQ10 em

pacientes usuários crônicos de estatinas hipocolesterolêmicas, para prevenção de efeitos colaterais

destes fármacos convencionais, relacionados às lesões musculares/miopatias (GARRIDO-

MARAVER et al., 2014; QU et al., 2018).

Indicações e ações farmacológicas

É de conhecimento científico que superprodução de espécies reativas de oxigênio (ROS) no

processo de estresse oxidativo em diversas condições clínicas, leva a um impacto negativo em

componentes celulares fundamentais, tais como DNA e proteínas. Desta forma, devido sua

instabilidade química, ROS podem acelerar o processo de envelhecimento celular, ativar o processo

inflamatório, induzir a carcinogênese, promover o aparecimento de aterosclerose além de diminuir a

imunidade (PETRANGOLINI, et al 2019).

Efeitos negativos das espécies reativas de oxigênio também estão relacionados com o

exercício físico em excesso. Radicais livres são normalmente produzidos durante atividades físicas,

entretanto em casos de exercícios extremos / alta performance pode haver superprodução de

radicais livres, o que leva o músculo à fadiga e a possíveis lesões. Por outro lado, um estilo de vida

sedentário, alto índice de massa corpórea e obesidade também são relacionados com um aumento

do estresse oxidativo (HUANG, et al 2015).

Antioxidantes envolvem um grupo de moléculas que podem diminuir esses efeitos negativos

e são de grande importância para a saúde humana. Por sua vez, a Coenzima Q10 é um dos mais

importantes antioxidantes lipossolúveis encontrados em nosso organismo.

Fisiologicamente, a função predominante da COQ10 reside na produção de energia pela

célula, por meio da cadeia mitocondrial de transporte de elétrons. A CoQ10 está posicionada entre os

complexos de flavoproteínas I, II e III, onde atua como transportador móvel de elétrons. Por meio de

sua capacidade redox, transfere elétrons do complexo I (nicotinamida adenina dinucleotídeo [NADH]

- ubiquinona redutase) e do complexo II (succinato - ubiquinona redutase) para o complexo III

(ubiquinol citocromo C redutase) (Figura 1), etapa necessária à formação de ATP. Como a vida

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humana não pode ser sustentada sem esse processo, a necessidade de CoQ10 é alta.

Posteriormente, o ubiquinol é rapidamente convertido em ubiquinona oxidada, criando um ciclo para

a geração de ATP (RODICK et al., 2018).

Figura 1: Função da CoQ10 na cadeia mitocondrial de transporte de elétrons. Abreviações: ADP - adenosina difosfato; CoQ10

- coenzima Q10; FAD - flavin adenina dinucleotídeo; FADH - flavin adenina dinucleotídeo reduzida.

A deficiência de CoQ10 pode estar associada a uma série de doenças e condições crônicas.

Em alguns casos, o desequilíbrio entre os níveis de CoQ10 e/ou o funcionamento da cadeia de

transporte de elétrons pode levar à disfunção mitocondrial. Em outros casos, a deficiência de CoQ10

e sua atividade antioxidante associada podem aumentar significativamente o nível de dano oxidativo.

É claro que a suplementação com CoQ10 melhora a função das mitocôndrias e confere proteção

antioxidante para órgãos e tecidos afetados por várias condições fisiopatológicas. Além disto, a

habilidade da CoQ10 de proteger contra a liberação de marcadores pró-inflamatórios é atrativa para

uma terapêutica anti-inflamatória de algumas doenças humanas e do envelhecimento

(HERNÁNDEZ-CAMACHO et al., 2018).

Devido ao envolvimento na síntese de ATP, a CoQ10 afeta a função de todas as células do

corpo, especialmente aquelas com demanda de alta energia (coração, músculo esquelético e outros),

tornando-a essencial para a saúde de todos os tecidos e órgãos. A CoQ10 é o nosso antioxidante

lipossolúvel, sintetizado endogenamente e que, com eficiência, evita a oxidação de proteínas,

lipídeos e DNA. Seu papel fundamental na bioenergética mitocondrial e as reconhecidas

propriedades antioxidantes constituem a base para suas aplicações clínicas (tabela 1), embora

alguns de seus efeitos possam estar relacionados a um mecanismo de expressão de genes

(GARRIDO-MARAVER et al., 2014).

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Doenças Crônicas em Geral Doenças Neurodegenerativas Outras Condições

Deficiências de Coq10

Doenças mitocondriais

Insuficiência cardíaca

Doença isquêmica cardíaca

Hipertensão arterial

Diabetes mellitus

Disfunção endotelial

Fibromialgia

Câncer

Doença de Parkinson

Doença de Huntington

Doença de Alzheimer

Ataxia de Friedreich

Infertilidade masculina

Enxaqueca

Pré-eclampsia

Síndrome de Down

Envelhecimento

Prática de exercícios físicos

Prevenção de miopatias

relacionadas às estatinas

Tabela 1: Indicações clínicas mais frequentes de Coenzima Q10 (Adaptado de Garrido-Maraver 2014)

É importante a suplementação com CoQ10 na prevenção de efeitos colaterais das estatinas

(inibidoras da enzima 3-hidroxi-3-metilglutaril coenzima A redutase, que participa da síntese

endógena do colesterol). Os danos musculares podem levar à redução da dose efetiva ou abandono

do tratamento com estes fármacos hipocolesterolêmicos, o que pode resultar em desfechos

cardiovasculares negativos. Os mecanismos pelos quais as estatinas produzem a lesão muscular

não estão claramente definidos. Mas, sabe-se que estes fármacos bloqueiam a produção de farnesil

pirofosfato, um intermediário na via do mevalonato, responsável pela produção da CoQ10. Esse

conhecimento levou à hipótese de que reduções em suas concentrações plasmáticas contribuem

para as lesões musculares. Consequentemente, CoQ10 tem sido forma de terapia adjuvante para o

tratamento e prevenção de lesões musculares (ZALESKI et al., 2018; QU et al., 2018).

Como dito anteriormente, a Coenzima Q10 é um composto lipossolúvel, o que dificulta sua

absorção no trato gastrointestinal. Desta forma, torna-se necessário o uso de diferentes tecnologias

com o intuito de aumentar a absorção e consequentemente a biodisponibilidade do fármaco.

UbiQsome® foi desenvolvido com o uso da tecnologia Phytossome®: um sistema de

entrega no qual o ingrediente ativo é disperso em lecitina, um ingrediente surfactante, juntamente

com poucos excipientes para melhorar a fluidez da formulação final. Portanto, esta tecnologia pode

ser considerada uma abordagem natural para promover a biodisponibilildade de ativos naturais que

não sejam facilmente absorvidos pelo nosso organismo.

A garantia de maior absorção e biodisponibilidade do UbiQsome® foi demostrada em

estudos clínicos já publicados.

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4. Estudos clínicos UbiQsome®

Um estudo clínico conduzido pelo laboratório Italiano Indena foi publicado em 2019

demonstrando a melhor absorção e biodisponibilidade da Coenzima Q10 na forma de UbiQsome®.

Neste estudo foram realizados testes in vitro para demostrar solubilização e in vivo para demostrar o

perfil farmacocinético do produto.

A. Teste de solubilidade in vitro:

O teste demonstrou que UbiQsome® apresenta maior solubilização nos fluidos simulados se

comparado com uma solução contendo apenas Coenzima Q10. Além disto, os melhores resultados

foram obtidos no intestino e isto é de muita relevância uma vez que a absorção intestinal

desempenha um papel fundamental na farmacocinética de fármacos administrados oralmente.

A partir destes resultados excelentes, testes in vivo foram conduzidos.

B. Teste de Farmacocinética em indivíduos saudáveis:

Estudos de farmacocinética foram conduzidos com voluntários saudáveis para avaliar a

absorção oral do fármaco após:

1. Uma dose de UbiQsome® 150 mg x Coenzima Q10 100 mg (Estudo de dose única)

2. Duas semanas de tratamento com UbiQsome® 150 mg 1x ao dia e UbiQsome® 150 mg 2x ao dia

(Estudo de dose repetida)

Para cada um dos estudos, 12 indivíduos saudáveis de ambos os sexos com idades entre 18

– 50 anos e com Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 18,5 e 27 foram recrutados. Como os dois

testes foram feitos em crossover design, todos os voluntários atuaram como o próprio controle.

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Medicamentos e produtos herbais não foram permitidos por 15 dias antes do início do estudo.

Durante todo o estudo foi proibido o consumo de álcool, bebidas estimulantes, produtos cítricos e

derivados cafeína e outros produtos com xantina. Água e alimentos não foram consumidos após 2 e

4 horas respectivamente após a administração dos fármacos.

Estudo de Dose Única:

- UbiQsome® 150 mg e Coenzima Q10 100mg

- Cada voluntário recebeu as duas formulações. A ordem de administração foi aleatória.

- Amostras de sangue foram coletadas em períodos pré-determinados.

Resultados: HPLC foi utilizado para quantificar a concentração plasmática de CoQ10 após cada

uma das coletas. Foi demostrado que UbiQsome® é aproximadamente 3 vezes mais biodisponível

que a CoQ10 convencional.

Estudo de Dose Repetida

- UbiQsome® 150 mg 1x ao dia (Tratamento A) e UbiQsome® 150 mg 2x ao dia (Tratamento B)

- Fármacos foram administrados todos os dias durante 14 dias. Houve uma pausa (wash out) de

aproximadamente 3 semanas para início da segunda rodada do tratamento.

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Resultados:

Tratamento A: Após 14 dias de tratamento, houve aumento de 41% nos níveis plasmáticos de

Coenzima Q10

Tratamento B: Após 24h da primeira dose, houve aumento de 47% nos níveis plasmáticos de

Coenzima Q10 e após 14 dias foi observado um aumento de 116% na concentração plasmática. O

resultado obtido com administração de duas cápsulas ao dia é aproximadamente 1,5 vezes maior do

que o obtido com a administração de 1 cápsula ao dia.

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Farmacotécnica Estabilidade (produto final): UbiQsome® é estável por 6 meses numa temperatura de 40 ° C e 75% de umidade relativa. pH Estabilidade (produto final): Não encontrado nas referências bibliográficas consultadas. Solubilidade: Produto pouco solúvel em água Excipiente / Veículo Sugerido / Tipo de Cápsula: Cápsula vegetal Orientações Farmacotécnicas: Não aplicável. Compatibilidades (para veículos): Não aplicável. Capacidade de Incorporação de Ingredientes Farmacêuticos (para veículos): Não aplicável. Incompatibilidades: Não aplicável. Conservação / Armazenamento do insumo farmacêutico definido pelo fabricante: UbiQsome® deve ser embalados em sacos de polietileno e acondicionados em embalagem selada de alumínio

Conservação / Armazenamento do produto final definido pelo farmacêutico RT da farmácia: De acordo o

critério de conservação do insumo definido pelo fabricante, sugerimos conservar o produto final em sacos de polietileno e acondicionados em embalagem selada de alumínio, porém cabe também avaliação farmacêutica conforme a formulação, sistema conservante e condições do produto.

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Formulações Uso Oral

Antioxidante

UbiQsome® 100 mg

Cápsula Vegetal qsp 1 dose

Posologia: Tomar 1 dose 1x ao dia

Saúde Mitocondrial

UbiQsome® 100 mg

CitoProtect™ 100 mg

Cápsula Vegetal qsp 1 dose

Posologia: Tomar 1 dose 1x ao dia

Saúde Cardiovascular

UbiQsome® 50 mg

Allyl ABG™ 125 mg

Cápsula Vegetal qsp 1 dose

Posologia: Tomar 1 dose 2x ao dia

Fibromialgia

UbiQsome® 50 mg

PEA BioActive™ 600 mg

Cápsula Vegetal qsp 1 dose

Posologia: Tomar 1 dose 2x ao dia

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Referências Bibliográficas

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6. HERNÁNDEZ-CAMACHO JD et al. Coenzyme Q10 supplementation in aging and disease.

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