UFMG JOVEM – 2012 PROPOSTA DE MOSTRA … UFMG JOVEM – 2012 PROPOSTA DE MOSTRA DE TRABALHO...

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1 UFMG JOVEM – 2012 PROPOSTA DE MOSTRA DE TRABALHO APRESENTAÇÃO GERAL Título do trabalho: Jardim na escola como construção do conhecimento científico Professor responsável: Elaine Soares França Estagiários envolvidos: Nina de Castro – Biologia Alunos envolvidos: Marcela Cristina de Oliveira. CPF: 019.093.516-28 Luíza Gabriela Rodrigues Parreiras. MG 17.202.003 Maurício Henrique Soares Campos. MG 16.957.830 Guilherme Augusto do Carmo Silva. CPF: 018.668.846-22 Ítalo Antônio Ferreira. CPF: 133.094.756-89 Emanuelly Rodrigues Baia. CPF: 131.380.716-86 Mayara Isis Coelho de Castr. MG:14.269.275 Rayssa Kastner Mascarenhas. MG 17.858.325 Instituição: Centro Pedagógico da Escola de Educação Básica e Profissional da UFMG INTRODUÇÃO O presente trabalho visa apresentar o desenvolvimento de um mini-curso que está sendo realizado com alunos do 6º ano na construção de um pequeno jardim na escola. O objetivo deste projeto é fazer com que os estudantes se envolvam com as atividades práticas para o desenvolvimento da linguagem científica utilizada na sala de aula de ciências. Compreender a este tipo de linguagem para o desenvolvimento de diferentes conteúdos é de fundamental importância. Uma vez que o aluno precisa trabalhar lidar na prática com a linguagem aprendida em sala de aula, para compreender melhor os processos, os fenômenos que envolvem a seleção e plantio de um jardim.

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UFMG JOVEM – 2012

PROPOSTA DE MOSTRA DE TRABALHO

APRESENTAÇÃO GERAL

Título do trabalho: Jardim na escola como construção do conhecimento científico

Professor responsável: Elaine Soares França

Estagiários envolvidos:

Nina de Castro – Biologia

Alunos envolvidos: Marcela Cristina de Oliveira. CPF: 019.093.516-28 Luíza Gabriela Rodrigues Parreiras. MG 17.202.003 Maurício Henrique Soares Campos. MG 16.957.830 Guilherme Augusto do Carmo Silva. CPF: 018.668.846-22 Ítalo Antônio Ferreira. CPF: 133.094.756-89 Emanuelly Rodrigues Baia. CPF: 131.380.716-86 Mayara Isis Coelho de Castr. MG:14.269.275 Rayssa Kastner Mascarenhas. MG 17.858.325

Instituição: Centro Pedagógico da Escola de Educação Básica e Profissional da UFMG

INTRODUÇÃO

O presente trabalho visa apresentar o desenvolvimento de um mini-curso que

está sendo realizado com alunos do 6º ano na construção de um pequeno

jardim na escola. O objetivo deste projeto é fazer com que os estudantes se

envolvam com as atividades práticas para o desenvolvimento da linguagem

científica utilizada na sala de aula de ciências. Compreender a este tipo de

linguagem para o desenvolvimento de diferentes conteúdos é de fundamental

importância. Uma vez que o aluno precisa trabalhar lidar na prática com a

linguagem aprendida em sala de aula, para compreender melhor os processos,

os fenômenos que envolvem a seleção e plantio de um jardim.

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Mortimer (1998) aponta que o gênero de discurso da linguagem científica

apresenta especificidades que influem diretamente no aprendizado de

Ciências. Essas especificidades da linguagem podem configurar um processo

de exclusão de alguns alunos em sala de aula, uma vez que está distante do

tipo de discurso usado no cotidiano e até mesmo dos tipos de textos utilizados

outras disciplinas escolares. Segundo Santos (2007), o letramento científico

consiste em domínio da linguagem científica e das ferramentas mentais usadas

em ciências. Além disso, outro significado do letramento científico está ligado a

questões culturais. Nesse sentido, a educação científica tem sido vista como

um processo de “enculturação”.

“ Mas seu intuito vai além, pois visa trazer para dentro da escola e dos

debates com a comunidade a complexidade e os desafios relacionados

à [...] relação sustentável com o ambiente e à prática pedagógica

dinâmica” (BRASIL, 2000, p. 13).

A meta principal da presente proposta de mostra é apresentar a atividade de

construção do jardim em uma escola, como estratégia de ensino para a

compreenção da linguagem científica usada na discilpina Ciências. Através do

projeto de ensino desevolvido, o uso e a apropriação da linguagem se

configuram como importantes resultados deste projeto. Nossa proposta é que

os alunos apresentem na UFMG Jovem os canteiros em desenvolvimento e

contem aos visitantes o que fizerem até o momento da visita e quais serão os

próximos passos. Para realizar essa apresentação eles precisarão utilizar a

linguagem científica e conhecimento científico que foi mobilizado para a

realização do projeto.

METODOLOGIA E RESULTADOS ESPERADOS

O projeto está sendo realizado em quatro canteiros que foram construídos este

ano na escola. São no total em número de quatro

por dois canteiros. Além disso

de quatro, cinco ou sete alunos, conforme o tamanho da turma.

Foto 1: Os canteiros

Para a regagem dos canteiros

alunos. Cada dia dois alunos são responsáveis

Iniciamos a compostagem dos canteiros no primeiro dia de aula, com um tipo

de terra umífera fornecida pela Universidade.

Utilizaremos ainda observações diárias sobre as condições geográficas do

local escolhido e uma pesquisa sobre as plantas ideiais para aquele local.Tudo

isso será feito pelos discentes. Para criar neles uma autonomia com o trabalho

E RESULTADOS ESPERADOS

realizado em quatro canteiros que foram construídos este

ano na escola. São no total em número de quatro, e cada turma é responsável

Além disso, cada canteiro está sendo cuidado por um grupo

de quatro, cinco ou sete alunos, conforme o tamanho da turma.

Os canteiros

ara a regagem dos canteiros um esquema de reversamento foi criado com os

. Cada dia dois alunos são responsáveis por molhar os canteiros

Iniciamos a compostagem dos canteiros no primeiro dia de aula, com um tipo

de terra umífera fornecida pela Universidade.

a observações diárias sobre as condições geográficas do

local escolhido e uma pesquisa sobre as plantas ideiais para aquele local.Tudo

isso será feito pelos discentes. Para criar neles uma autonomia com o trabalho

realizado em quatro canteiros que foram construídos este

cada turma é responsável

cada canteiro está sendo cuidado por um grupo

um esquema de reversamento foi criado com os

os canteiros.

Iniciamos a compostagem dos canteiros no primeiro dia de aula, com um tipo

a observações diárias sobre as condições geográficas do

local escolhido e uma pesquisa sobre as plantas ideiais para aquele local.Tudo

isso será feito pelos discentes. Para criar neles uma autonomia com o trabalho

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na terra e uma identificação com o espaço. Integrando assim os conteúdos

aprendidos em sala nas aulas de ciências, e as aulas do mini-curso. Souza

(2007), em sua dissertação, comenta as constatações, ao ser conduzida uma

atividade por meio do ensino investigativo. O professor deixa o papel de

transmissor de conhecimentos cristalizados e o aluno passa a ser proativo e

reflexivo.Para apresentar os resultados cada aluno contará o que fez em seu

canteiro, suas descobertas e os desafios enfrentados na execução do projeto.

Além disso, eles fornecerão dicas para os visitantes interessados em

desenvolver um jardim em casa ou na escola.

O trabalho ainda está em desenvolvimento, mas as expectativas são grandes.

Tanto no crescimento das plantas, quanto no desenvolvimento humano dos

alunos envolvidos

CONISERAÇÕES FINAIS

Ao perceberem efetivamente o meio ambiente os alunos poderão sentir um

maior contato com o espaço em que vivem. Utilizar a linguagem científica nesta

atividade prática poderá proporcionar uma maior compreensão desta

linguagem. Essa atividade pode contribuir para criar um novo ambiente para o

trabalho com a ciência, fazendo com que os alunos deixem de usar as ideias

do senso comum e passem a vivenciar as ideias científicas.

De acordo com Lima e Maués (2006), os alunos que estão em contado com

processos investigativos, envolvem-se com a aprendizagem, constroem

questões, levantam hipóteses, analisam evidências e comunicam os resultados

obtidos; e isso graças, evidentemente, às suas vivências adquiridas dentro e

fora da escola.

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Acreditamos ainda que ao desenvolver a experiência de um trabalho em âmbito

escolar, mas fora da sala de aula, proporciona aos alunos um momento lúdico

de aprendizagem.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais, Ciências Naturais ensino

fundamental, Ministério da Educação. Secretaria de Educação Média e

Tecnológica, Brasília: MEC/SEMT, 1998.

LIMA, Maria Emilia Caixeta de Castro; MAUÉS, Ely. Uma releitura do papel da

professora das séries iniciais no desenvolvimento e aprendizagem de ciências das

crianças. Ensaio, V 8, n. 2, p.161-175, dez. 2006.

MONTEIRO, A. M.F.C. Professores: entre saberes e práticas. Educação & Sociedade,

ano XXII, nº 74, Abril 2001.

MORTIMER, Eduardo F. Sobre chamas e cristais: a linguagem cotidiana, a linguagem

científica e o ensino de ciências. In: Ciência, ética e cultura na educação. São

Leopoldo, Unisinos, 1998.

SANTOS, W. L. P. (2007). Educação científica na perspectiva de letramento como

prática social: funções, princípios e desafios. Revista Brasileira de Educação

12(36): 474-549.

TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. 5ª ed. Petrópolis: Vozes, 2002.

SOUZA, Simony Suely Paes de. Atividades investigativas, como estratégia para o

ensino-aprendizagem em ciências: propostas e aprendizagens. 2007. 89 f.

Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará, Núcleo Pedagógico de

Apoio ao Desenvolvimento Científico, Belém, 2007. Programa de Pós-Graduação

em Educação em Ciências e Matemáticas.