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_______________________________ *Aluno do curso de MBA em Gestão de equipes do centro universitário UNA – [email protected]. ** Professora Orientadora – [email protected]
UM ESTUDO SOBRE O PERFIL DA LIDERANÇA DOS GESTORES LIGADOS A PROJETOS EM EMPRESAS PÚBLICAS
Ademir dos Santos Pereira Junior*
Cintia Hoffmann**
RESUMO
A liderança tem papel fundamental nas relações humanas, a capacidade de liderar associa-se ao sucesso ou fracasso das organizações. Na era da informação, as organizações buscam no perfil de seus profissionais a capacidade de autodesenvolvimento e a de desenvolver os membros de sua equipe, surgindo a figura do líder coach. A gestão de projetos é outro tema que ganhou grande repercussão no cenário internacional, nas duas últimas décadas. Em uma organização que almeja uma estrutura matricial projetizada, é essencial que estes irão coexistir vários gerentes de projetos liderando suas equipes para alcançar seus objetivos. Desta forma, o objetivo deste trabalho é analisar o perfil dos gestores de organizações do setor público, quanto a capacidade de desenvolver seus liderados. Para responder a esta questão, foi elaborado um estudo de caso contendo um questionário visando diagnosticar a capacidade destes líderes. Atualmente, é possível perceber que existem líderes competentes atuando em todos os setores, no entanto, ainda existem alguns déficits e a necessidade de capacitar alguns gestores para a execução plena da liderança coach.
Palavras-chave: Liderança Coach. Setor Público. Gerência de projetos.
1 INTRODUÇÃO
Com o cenário mundial aquecido, aumenta-se o consumo de bens e serviços e surgem muitos
desafios para que uma empresa sobreviva em um ambiente de alta velocidade e em mutação.
Devido a esta constante incerteza, as organizações passaram a adotar tecnologias e estratégias de
gestão inovadoras. Segundo Soto (2002), para atender às novas exigências, compete aos líderes
conhecer e transformar a organização dentro de uma dinâmica competitiva de esforço, adaptação,
desafios e mudança constante.
A liderança tem papel fundamental nas relações humanas, a capacidade de liderar associa-se ao
sucesso ou fracasso das organizações. Quando se consideram ambientes específicos para o
desenvolvimento da liderança, como a área de gestão de projetos, por exemplo, tem que se
ponderar as especificidades relacionadas, como área de atuação e complexidade, que tratam de
resultados específicos. Turner e Müller (2005) em pesquisa sobre sucesso do projeto, através do
estilo de liderança do gerente e diferentes estilos para diferentes tipos de projeto, confirmaram
que as competências da liderança desenvolvidas pelos gerentes estavam correlacionadas com o
sucesso do projeto, relacionado a custo, prazo e tempo, e que estilos de liderança variados seriam
adequados a diferentes tipos de projetos.
A aceitação do gerente como líder depende da correspondência entre o próprio e as motivações
da equipe”. Com todas estas transformações organizacionais, a área de gerenciamento de projetos
começou a crescer cada vez mais e ganhar notoriedade. Algumas entidades começaram a criar
padrões e processos para melhoria de desempenho de gestão de projetos, entre eles se destacam
atualmente: ISO 21500 (International Organization for Standardization), PDMA (Product
Development and Management Association) e PMI (Project Management Institute). Algumas
pessoas e empresas começaram então uma verdadeira corrida para a obtenção e ostentação de
certificações, providas por estas entidades.
De acordo com Keeling (2002, p.79) entre as causas do fracasso de um projeto estão:
Coordenação ineficaz de recursos e esforços; relações humanas deficientes; desempenho fraco com relação a administração de projeto em tempo parcial na organização do cliente, do consultor ou do contratado; organização inadequada – é comum aos projetos malsucedidos quando os papéis, responsabilidades e alcance das contribuições de participantes-chave não são claramente definidos; conflito e problemas interpessoais provocados por limites mal definidos e organização deficiente do trabalho.
Líderes que se desenvolvem como seres humanos, que expandem o autoconhecimento e a
inteligência social comprometem-se com o bem-estar dos seus colaboradores, da sua empresa, da
comunidade e de outros sistemas sociais.
Para Krausz (2007) a eficácia do coaching executivo tem sido reiteradamente comprovada em
várias partes do mundo, pelo trabalho de profissionais experientes, éticos e capacitados para
colaborar com as lideranças no equacionamento de dificuldades. Se essas não forem prontamente
sanadas, poderão provocar prejuízos que ultrapassam o âmbito da organização para a qual
trabalham. É o caso dos pequenos e grandes dramas do cenário empresarial e de dezenas de
empresas, públicas ou privadas, cuja derrocada povoa as manchetes dos jornais e revistas de
várias parte do mundo, desencadeando crises de ordem socioeconômica, ética e moral.
Os projetos nas organizações públicas apresentam um quadro de requisitos relativos às pessoas
diretamente envolvidas que em muito se assemelha aos projetos empresariais. Existe uma grande
crença na sociedade de que existe uma falta de profissionalização dos gestores no setor público,
onde muitos ocupam postos exclusivamente com base em critérios políticos. A configuração do
serviço público é crucial para a qualidade de qualquer sistema de governo, e neste cenário, a
administração pública moderna requer servidores politicamente responsáveis e capazes de
interagir com grupos sociais diversos; exige pessoas intelectualmente preparadas para analisar
problemas complexos e oferecer assessoramento para solucioná-los; necessita de equipes
suficientemente estáveis para assegurar que o conhecimento institucional permaneça,
independentemente das mudanças de governo; e por fim requer uma base ética profissional, de
forma que os agentes políticos recebam dos servidores de carreira assessoramento apartidário, e
os cidadãos recebam tratamento equânime. Para garantir à administração pública esses atributos é
necessário ter uma estrutura flexível, que permita uma gestão diferenciada para funções muito
variadas. A tendência em muitos países é que para garantir a continuidade do ethos da
administração pública, é necessário que os principais órgãos sejam dotados de estruturas de
carreira e tenham um processo de desenvolvimento de líderes com experiência no setor público e,
sobretudo, compromissados com o interesse público. A Administração Pública Moderna passa a
exigir uma Gestão por Resultados, por desempenho, pois um governo com foco em resultados é
aquele em que corações, mentes e ações de políticos e servidores públicos de carreira são
orientados aos objetivos, para cujo cumprimento o governo existe.
Diante do exposto, esta pesquisa visa responder a seguinte pergunta: Qual o perfil dos líderes nas
instituições públicas? Como objetivos secundários o trabalho pretende responder os seguintes
questionamentos: Os líderes destas instituições possuem habilidades para exercer a liderança
coach? Os gerentes de projetos dessas organizações são líderes? Qual a qualificação dos gestores
destas organizações?
O conteúdo deste artigo se mostra relevante por abordar temas atuais e que vem ganhando cada
vez mais repercussão no cenário nacional. Algumas empresas poderão entender como situar a sua
liderança e enxergar oportunidades de melhoria. Não serão fornecidas receitas, mas princípios
para as situações encontradas e a sua correlação com o índice de sucesso dos projetos.
Para resguardar a imagem da empresa utilizada no estudo de caso, seu nome será preservado e a
mesma será referenciada como empresa XYZ. Esta pesquisa não pretende se aprofundar em
técnicas de motivação ou competências gerenciais, tão pouco fornecer uma releitura dos
princípios de liderança.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 LIDERANÇA
Desde o início dos tempos a humanidade sempre buscou se organizar através de grupos e
equipes. Já na pré-história o homem se dividia em grupos para realizar atividades e isto ocorre até
hoje na sociedade da informação. Isto motivou então que ao longo dos anos fosse discutido
bastante sobre liderança e sua definição que passa a ser mais conhecida e aceita nas organizações
de um modo geral. Conforme enfatiza Marins Filho (2010, p.03): "Liderança é um tema que vem
sendo discutido desde os mais remotos tempos pelo homem. Ser líder, formar líderes, parece ser
um desafio constante do homem e das organizações".
No início dos anos 90, Garner (1990, p.17) definia liderança como:
Liderança é o processo de persuasão, ou de exemplo, através do qual um indivíduo (ou equipes de liderança) induz um grupo a dedicar-se a objetivos defendidos pelo líder, ou partilhados pelo líder e seus seguidores.
O líder tem, neste sentido, um papel inovador, visando o crescimento de uma organização.
Encontrando problemas em sua equipe, procura ajudar, incentivar, mostrar onde a equipe
equivocou-se, tudo isso para que seja consertado da melhor forma para não ocorrer os mesmos
problemas.
Krause (1999, p. 45) ainda acrescenta que a:
Liderança pode ser definida como o desejo de controlar eventos, a sabedoria de indicar uma rota a ser seguida e o poder de fazer com que uma ação seja realizada, usando cooperativamente as capacidades e habilidades de outras pessoas. Os objetivos e os requisitos de uma liderança forte e efetiva são hoje os mesmos de há 2.500 anos, quando viveram Sun Tzu e Confúcio.
Peter Drucker, considerado por muitos o “Pai da Administração Moderna”, sempre considerou a
liderança o principal fator da administração empresarial. De acordo com Cohen (2010, p.3),
Drucker resumia a liderança efetiva em cinco componentes básicos: planejamento estratégico do
líder como base; ética profissional e integridade pessoal como pré-requisito; liderança militar
como modelo; correta aplicação dos princípios psicológicos de motivação e modelo de marketing
como método.
Existem teorias que consideram liderança como efeito das inter-relações com o grupo e outras
que consideram a liderança como característica de um indivíduo. De acordo com Novo (2008)
para liderar uma equipe, necessitamos de um líder que exerça influência sobre as pessoas, que
saiba extrair das inter-relações estabelecidas entre ele e a sua equipe o envolvimento necessário
para obtenção de resultados eficazes. Neste sentido, liderança pode ser entendida como o
processo de influência constituída na inter-relação entre a pessoa do líder e seus liderados. Assim,
entendida como um processo, liderança não é fruto apenas do perfil de um líder e suas
competências, mas também diz respeito ao perfil da equipe e ao contexto organizacional no qual
está inserido.
Selznick apud Bergamini (2002, p.7) define o líder como “aquele que transforma uma
organização comum numa verdadeira instituição”. Sendo assim, a liderança tem como objetivo
buscar a confiança das pessoas que formam sua equipe. Liderar pode ser visto como conseguir
com que a equipe se organize e trabalhe em grupo com satisfação e motivação. O líder tende a ser
o foco principal dentro de uma organização, acaba direcionando os trabalhos, envolvendo dentro
do possível todo o grupo. Para ser líder não basta ditar formas de trabalho, ao contrário deve
demonstrar o quanto é importante fazer com as pessoas que ali estão sintam-se motivadas a
desenvolverem suas atividades.
Podemos dizer que a influência interpessoal exercida pelo líder se caracteriza pela capacidade de
influenciar uma ou mais pessoas de maneira intencional por meio de argumentos, visando,
provocar ou modificar comportamentos com o objetivo de alcançar resultados almejados na
relação interpessoal.
2.2 LIDERANÇA COACH
O coaching é uma atividade em rápida expansão atualmente porque vários profissionais e
organizações estão buscando pessoas qualificadas para ajudá-las a melhorar-se e desenvolver-se.
Coach é uma palavra francesa antiga que significa “um veículo para transportar pessoas de um
lugar para outro”, no entanto, no meio esportivo vindo do inglês o termo significa técnico ou
treinador do time. Nas equipes esportivas, o coach tem a função de incentivar e ajudar os atletas a
alcançarem os melhores resultados, através do desenvolvimento de novas habilidades.
Na visão de Diniz (2010) um líder coach representa uma mudança brusca com relação aos lideres
atuais. Ainda de acordo com Diniz (2010), o líder coach deve liderar por meio de perguntas e não
de respostas, colocar-se em condição de igualdade com seus liderados e pressupor que tem dentro
de si um potencial ilimitado. Além disso, coaching pode ser visto como uma forma de obter os
resultados esperados desenvolvendo as habilidades dos componentes de uma equipe e desta como
um todo.
Para Di Stefano (2012), com a implantação de processos de coaching no mundo empresarial
surge o papel do líder-coach, que representa um estilo de liderança mais humanizada (comparada
com estilos antigos) e mais eficiente em criar equipes e empresas de alta performance. É neste
contexto que a liderança coach se torna importante para modificar a forma de se enxergar a
liderança em organizações públicas e caracterizadas pela burocracia e liderança autocrática.
2.3 GERENCIAMENTO DE PROJETO
Atualmente, mudanças em diversos aspectos da vida humana (culturais, tecnológicos, políticos,
econômicos, sociais, etc.) estão ocorrendo em uma velocidade cada vez maior. De uma maneira
geral, é comum que mudanças significativas sejam associadas ao resultado de projetos. Sendo
assim, em uma economia moderna, o conceito de projeto é cada vez mais importante. Como
consequência, gerenciar projetos de forma eficiente em um contexto de constantes mudanças é
um dos grandes desafios do executivo dos tempos modernos. Superar este desafio é estar
preparado para gerenciar projetos de forma planejada e profissional.
Conforme o Guia de conhecimento em Gerenciamento de Projetos PMI (2008, p.11) “um projeto
é um esforço temporário empreendido para criar um produto, serviço ou resultado exclusivo”. De
acordo com Vargas (2000, p.8), “projeto é um empreendimento não repetitivo, caracterizado por
uma sequência lógica de eventos, com início, meio e fim, que se destina a atingir um objetivo
claro e definido”.
Ainda de acordo com o guia elaborado pelo PMI (2008, p.12) “o gerenciamento de projetos é a
aplicação de conhecimento, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de
atender aos seus requisitos”.
Portanto, podemos entender que o projeto tem um tempo pré-fixado para ser concluído e seu
resultado ou produto é algo inexistente, seja um bem ou um novo serviço. A temporariedade
indica que o projeto tem início e fim definidos em um planejamento estabelecido previamente,
não significando também ser de curta duração. Os projetos públicos são normalmente estratégicos
e têm como destaque o foco no médio e longo prazo, necessitando apresentar um saldo de
benefícios sobre custos para a sociedade.
2.4 ORGANIZAÇÕES PÚBLICAS
No serviço público brasileiro, os bens ou serviços que são concebidos ou gerados por projetos,
são denominados atividades. Assim, o orçamento da união, por exemplo, contempla recursos para
os projetos e para as atividades constantes do órgão. Conforme Gaetani apud Rezende Mol
(2010) as políticas de gestão pública no Brasil estão tradicionalmente ligadas a sete grandes áreas
temáticas de ação: relações trabalhistas no âmbito do poder público, a arquitetura organizacional
do Estado, os processos do planejamento e execução orçamentário-financeira da ação
governamental, os mecanismos de controle e auditoria do gasto público, as regras de licitação e
controle vigentes, políticas regulatórias e governo eletrônico.
As instituições públicas são gerenciadas por dirigentes que devem ter o compromisso de manter a
instituição cada vez melhor, para isso o desafio de liderar de forma que se consiga atender a toda
a demanda administrativa. Assim, terá que devolver um trabalho em equipe, com parcerias,
sempre focado no grupo e estar preparado para receber o cidadão-cliente.
Devido às mudanças nos cenário de trabalho, as organizações se viram na necessidade de
mudarem junto com as exigências do mercado. Segundo Silva (2008) o setor público é cada vez
mais afetado pelo ambiente no qual opera, transformando-se em um sistema aberto com
contínuas relações de troca, no qual também se testemunham mudanças rápidas nas relações entre
funcionários públicos e seus clientes.
O papel do setor público é servir a população de forma adequada e com qualidade, por isso é
fundamental essa mudança, assim como o setor privado mudou para atender melhor seus clientes.
Para Kliksberg (2005), gerenciar organizações públicas é diferente de gerenciar organizações
privadas. Enquanto o setor privado muda suas regras, suas metas de organização, sua estrutura e
seu pessoal, o setor público não tem este privilégio. Cabe a ele ter habilidades para conduzir seu
pessoal e suas atitudes de acordo com as leis pré-determinadas.
3 METODOLOGIA
De acordo com a definição de Rampazzo (2005, p. 53), “A pesquisa descritiva observa, registra,
analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis), sem manipulá-los; estuda fatos e
fenômenos do mundo físico e, especialmente, do mundo humano, sem a interferência do
pesquisador”. Desta forma, este trabalho trata-se de uma pesquisa descritiva por se propor a
estudar a forma como os colaboradores enxergam a liderança e suas formas de agir com seus
liderados diante de projetos e estudar suas opiniões com relação ao processo.
Esta pesquisa também pode ser vista como uma pesquisa exploratória já que de acordo com Gil
(2002, p. 41) “Estas pesquisas têm como objetivo proporcionar maior familiaridade com o
problema, com vistas a torná-lo mais explícito ou a constituir hipóteses”.
Segundo Gil (2002, p. 42) “O objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas
mediante o emprego de procedimentos científicos”. Ainda Gil (2002) descreve a análise qualitativa
como uma sequencia de atividades, que envolve a redução dos dados, a categorização desses
dados, sua interpretação e a redação do relatório. Já a pesquisa quantitativa é descrita como
precedente a solicitação de informações a um grupo significativo de pessoas a cerca do problema
estudado, para posterior obtenção de conclusões correspondentes aos dados coletados. Sendo
assim, o estudo realizado se baseia em uma análise quantitativa e qualitativa dos resultados
obtidos através de um questionário aplicado em uma empresa de pública de médio porte de Belo
Horizonte.
Partindo então de uma pesquisa bibliográfica realizada em livros e artigos relativos à liderança,
gestão de projetos e organizações públicas. Através do diagnóstico de competências para o líder
cedido pelo Instituto Marco Aurélio Vianna, foi realizado um estudo um comparativo
identificando a capacidade de liderança na organização junto aos processos de gerenciamento de
projetos fornecidos pelo PMI.
Para Kahlmeyer-Mertens et. al. (2007, p.54),
Estudo de caso é um tipo circunscrito a uma ou poucas unidades, podendo ser uma pessoa, família, grupos, entidades, organizações, comunidade, país. Tem o caráter principal de profundidade e detalhamento de fatos e também pode ser realizado em campo.
Este comparativo foi realizado durante avaliação do perfil das competências dos gestores ligados
diretamente a projetos em uma empresa pública de médio porte do município de Belo Horizonte.
Para a realização da coleta de dados foi aplicado um questionário que pode ser dividido em 3
partes: Parte I – Caracterização da população de estudo; Parte II – Avaliação do conhecimento
sobre liderança e gestão de projetos e Parte III – Diagnóstico de competências para o líder cedido
pelo Instituto Marco, Vilhena, Costacurta Consultoria em Educação Corporativa - IMVC®. O
Instituto IMVC® atua há mais de 20 anos no mercado e é uma das mais tradicionais empresas de
consultoria do Brasil. O instituto desenvolve soluções de educação corporativa e consultoria para
seus clientes a partir de uma visão consultiva de suas necessidades. O questionário aplicado não
pode ser caracterizado como um censo dado que o mesmo não pode ser aplicado a toda a
população envolvida de lideres e gestores envolvidos com projetos da organização.
4 DADOS E ANÁLISE DA PESQUISA
4.1 CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA
A empresa XYZ foi fundada no fim da década de 80 com o objetivo de ser responsável pela
gestão de informática do município. A empresa foi constituída sob a forma de sociedade
anônima, de capital fechado, sendo então uma sociedade de economia mista municipal. A
Empresa tem como missão promover, integrar e gerenciar soluções de Tecnologia da Informação
- TI. O órgão está presente nas mais diversas áreas de gestão da Prefeitura, como a Saúde,
Educação, Turismo, Finanças, Transporte e Inclusão Digital.
Atualmente a organização conta com um quadro de mais de 600 funcionários, sendo a grande
maioria recrutada através de concursos públicos. No entanto, muitos dos cargos de gestão são
exercidos através de recrutamento amplo. Entre todos os colaboradores que atuam na
organização, todos são alocados por gerência na estrutura hierárquica exercendo as mais variadas
funções – desde o negócio da empresa - TI, a setores que lidam com comunicação, recursos
humanos, mapeamento geográfico, entre outros.
Mesmo com todas as dificuldades inerentes a implantação da cultura de processos em órgãos
públicos, esta organização se destaca de muitas outras por possuir certificações de qualidade de
software e adotar algumas práticas sugeridas pelas metodologias ágeis, e de gerenciamento de
projetos. Com o objetivo de controlar os produtos desenvolvidos e demonstrar para seus clientes
a qualidade dos produtos e serviços, a organização que sempre se preocupou com a qualidade de
seus sistemas, está sempre buscando alinhar sua estratégia através da assessoria de projetos junto
aos programas e portfólios do município.
4.2 ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
A partir dos dados obtidos através das repostas do questionário foi possível realizar uma análise
sobre o perfil dos líderes da organização XYZ. Ao todo 19 (dezenove) participantes que ocupam
cargos de gestão (diretores, gestores organizacionais e gerentes de projetos) responderam ao
questionário, sendo que a população total de gestores está em torno de 50 (cinquenta)
colaboradores. De acordo com análise de caracterização da população de estudo, é possível
perceber que existe certa homogeneidade quanto a idade dos colaboradores que atuam como
gestores na organização, dos participantes da pesquisa 32% estão na faixa de 45 a 55 anos, 26%
na faixa de 25 a 35, o mesmo percentual entre 35 e 45 e apenas 16% se encontram com mais de
55 anos. Outro ponto interessante é o grau de formação destes gestores, pois todos os
entrevistados possuem ao menos o ensino superior completo, sendo que os que responderam
somente o ensino superior caracterizam-se apenas por 16% da população, ou seja, todo o restante
possui algum nível de especialização conforme gráfico abaixo:
Gráfico 1: Grau mais alto de formação dos entrevistados.
Fonte: Da pesquisa (2012)
O resultado obtido também demonstra que apesar de 26% dos entrevistados estarem a menos de 5
anos atuando no setor público, a grande maioria já atua neste setor a mais de 15 anos, sendo 21%
de 15 a 20 anos e 42% a mais de 20 anos no setor. O resultado completo sobre o tempo de
atuação no setor público pode ser visualizado no gráfico abaixo:
Gráfico 3: Tempo de atuação no setor público.
Fonte: Da pesquisa (2012)
Com o resultado obtido desta caracterização dos entrevistados, é possível inferir que apesar do
grande número de gestores acima dos 45 anos de idade e com vasta experiência no setor público,
coexistem com estes um bom percentual de jovens gestores abaixo de 35 anos e pouca atuação no
setor. Este aspecto demonstra que existe abertura para jovens lideranças, que trazem consigo
outros paradigmas do setor privado e novos conhecimentos acadêmicos.
Com o intuito de avaliar o nível de conhecimento dos entrevistados sobre liderança e gestão de
projetos, foram feitos alguns questionamentos no intuito de levantar algumas informações sobre
capacitações, tempo de experiência e certificações. Além disso, os entrevistados também tiveram
de realizar uma autoanálise com relação a seu conhecimento sobre estes 2 itens. Esta auto
avaliação foi feita solicitando aos entrevistados que dessem um grau de 1 a 5 sobre o nível de
conhecimento em liderança e em gestão de projetos. Quando questionados sobre o nível de
conhecimento em gestão de projetos 68% responderam que acreditam possuir um alto nível de
conhecimento entre 4 (63%) 5 (5%). No entanto, sobre os processos de liderança coach apenas
16% responderam o grau 4, sem nenhum colaborador se considerar um coach pleno – grau 5. No
entanto, 89% dos entrevistados acreditam ser muito importante para a gestão de projetos que o
gerente do projeto seja um bom líder, mas quando questionados sobre quais habilidades
consideravam mais importante para a gestão de projetos o planejamento foi a mais escolhida com
37%, seguida da comunicação com 32%, liderança com 21% e demais com 10% na soma,
conforme gráfico abaixo:
Gráfico 3: Habilidades mais importantes para o gestor de projetos.
Fonte: Da pesquisa (2012)
Ainda sobre o conhecimento destes gestores, apesar da organização estar caminhando para uma
matriz orientada por projetos, apenas 3 dos entrevistados responderam possuir certificações
relacionadas a projetos, sendo dois profissionais PMP (Project Management Professional) e um
CAPM (Certified Associate in Project Management), ambas fornecidas pelo PMI (Project
Management Institute). Quando perguntados sobre o tempo de experiência em gestão de projetos,
percebe-se que existe um número bastante balanceado, diferente do que ocorre com o tempo em
que estes colaboradores atuam liderando equipes, onde 47% da população já o faz a mais de 10
anos. Abaixo um gráfico sintetizando esta análise:
Gráfico 4: Habilidades mais importantes para o gestor de projetos.
Fonte: Da pesquisa (2012)
Na tentativa de avaliar qual o perfil dos líderes da organização e verificar a competência do
mesmo para exercer o papel de uma liderança coach, foi inserido no questionário o Diagnóstico
de Competências para o Líder Coach cedido pelo Instituto MVC. Esse diagnóstico é composto
por 30 questões auto avaliativas sobre as seguintes dimensões: Liderança, Desenvolvimento de
Pessoas, Retenção de Talentos, Desenvolvimento da Confiança no Relacionamento, Delegação e
Proatividade. Não fez parte do escopo deste trabalho a avaliação de cada um destes itens e sim a
avaliação total do diagnóstico. De acordo com os resultados obtidos, 58% dos entrevistados
fizeram entre 121 e 150 pontos, uma classificação excelente que segundo o diagnóstico
representa um líder com elevado grau de desenvolvimento das competências essenciais para um
LÍDER exercer o papel de COACH de sua equipe. Os 48% restantes ficaram com pontuações
entre 91 e 120 pontos, classificados como um bom perfil com algumas competências bem
desenvolvidas, mas com a necessidade de desenvolver outras para poderem exercer o papel do
líder-coach de forma eficaz. Abaixo representação gráfica do diagnóstico:
Gráfico 4: Resultado da análise do teste proposto pelo instituto MVC.
Fonte: Da pesquisa (2012)
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS E SUGESTÕES
Esta pesquisa procurou responder algumas perguntas ligadas ao perfil do corpo de gestão de uma
organização do setor público. De acordo com os resultados obtidos, é possível notar que, apesar
da existência de paradigmas sobre o perfil burocrático do servidor público, existem líderes
competentes, com alto grau de estudo e conhecimentos específicos não somente da função, mas
também de área de gestão e liderança. Logo muitos já estão prontos para exercer o papel de
liderança e conduzir seus liderados para uma direção mais próspera, outros, apesar de já
demonstrarem este perfil, devem ser lapidados para que possam aprimorar seus conhecimentos e
obterem melhores resultados.
O resultado obtido vem de encontro com a ideia de que a figura do líder autoritário e
centralizador está começando a fazer parte do passado de uma grande parte das organizações. O
novo cenário que se desenha demonstra lideres que valorizam o capital humano, um dos maiores
patrimônios organizacionais, pois os mesmos passaram a perceber a importância e valor dos
recursos para alcançarem os índices e objetivos estratégicos propostos pelo mercado e
organização. O papel dos líderes nas organizações tem sofrido mudanças ao longo dos tempos,
devido principalmente a competitividade e a fenômenos como a globalização. Neste cenário, as
organizações têm de elevar os seus padrões para se manterem competitivas.
Assim, podemos inferir que apesar de existirem algumas certezas, ainda não há consenso sobre todas
as competências gerenciais que sejam indispensáveis aos gestores no setor público. Todavia um corpo
gerencial conduzido por líderes capazes de desenvolver não só as suas competências, mas também as
competências de seus liderados trarão resultados satisfatórios indiferente do setor em que atue.
Para os próximos trabalhos sugiro um estudo aprofundado sobre as principais competências e
quais as dificuldades encontradas pelo líder-coach em organizações do setor público. Outro
ponto relevante para a pesquisa refere-se a questionar os liderados quanto a esta auto percepção
dos líderes, verificando desta forma, o quanto esta auto análise é verdadeira.
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VARGAS, R.V. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. Rio de Janeiro: Brasport, 2000.
Questionário sobre liderança e gestão de projetos em empresas públicos Prezados, Este é um questionário que será utilizado como pesquisa para realização do meu trabalho de conclusão de curso no MBA que estou cursando. Peço a gentileza de todos para utilizarem 2 ou 3 minutinhos do seu dia para o preenchimento destas questões que irão valorizar todo meu esforço nesta pesquisa. O questionário tem o objetivo de elucidar algumas dúvidas sobre como a liderança é tratada dentro de uma organização na visão dos gestores. As respostas a este questionário serão utilizadas em um trabalho acadêmico que pretende investigar o perfil dos líderes e gestores de projetos dentro de uma empresa pública, no intuito de descobrir pontos de melhoria neste seguimento. Não é necessário nenhuma identificação pessoal para as respostas ao questionário e informo ainda que o órgão estudado não será caracterizado bem como os participantes da pesquisa durante a realização do trabalho. Desde já agradeço a atenção dispensada e aproveito para lembrar que o seu apoio é fundamental para a realização deste trabalho. Novamente um muito obrigado. Ademir Junior Aluno do MBA de Gestão e Liderança de Equipes de Alta Performance - UNA * Required Qual a sua faixa etária? *
Menos que 25 anos
De 25 a 35 anos
De 35 a 45 anos
De 45 a 55 anos
Mais que 55 anos
Qual o grau mais alto de formação? *
Segundo grau completo
Ensino superior completo
Especialização
MBA - Master Business Administration
Mestrado
Doutorado
Qual o seu nível de conhecimento sobre os processos de gerenciamento de projetos? *Responder baseado no nível de conhecimento pessoal sobre gerenciamento de projetos
1 2 3 4 5 Pouco conhecimento Muito conhecimento
Qual o seu nível de conhecimento sobre os processos de coach? *Responder baseado no nível de conhecimento pessoal sobre liderança coach
1 2 3 4 5 Pouco conhecimento Muito conhecimento
Possui alguma certificação na área de projetos? *
Sim
Não
Se sim, quais?
Certified Associate in Project Management (CAPM)®
Project Management Professional (PMP)®
Program Management Professional (PgMP)®
PMI Agile Certified Practitioner (PMI-ACP)®
PMI Risk Management Professional (PMI-RMP)®
PMI Scheduling Professional (PMI-SP)®
OPM3® Professional Certification
PRINCE2
IPMA - D®
IPMA - C®
IPMA - B®
IPMA - A®
Outra
Quantos anos de experiência possui atuando com a gestão de projetos? *
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 5 a 10 anos
Mais que 10 anos
Quantos anos de experiência possui atuando como gestor liderando equipes? *
Menos de 2 anos
Entre 2 e 5 anos
Entre 5 a 10 anos
Mais que 10 anos
Você acredita que um bom gestor de projetos deve ser um bom líder da equipe? *Responda baseado em sua crença sobre as habilidades necessárias ao gerente de projetos.
Sim
Não
Não sei responder
Há quantos atua no setor público? *Tempo de experiência atuando junto ao setor público.
Menos de 5 anos
Entre 5 e 10 anos
Entre 10 a 15 anos
Entre 15 a 20 anos
Mais de 20 anos
Já realizou algum treinamento de coaching fora da empresa? *Cursos externos, pós-graduações, etc.
Sim
Não
Não sei responder.
Qual a opção melhor define liderança na sua opinião? *
Um processo de exercer influência sobre o comportamento das pessoas para alcançar objetivos em determinadas situações
Processo de transformar um indivíduo ou organização
Direito legítimo de exercer poder dentro da organização para obter a obediência dos colaboradores.
Das habilidades abaixo, qual considera mais importante para a gestão de projetos na empresa? *
Organização
Planejamento
Liderança
Comunicação
Ser analítico
Como você caracteriza o ambiente do setor público para o surgimento de liderança? *Responda baseado nas facilidades e/ou dificuldades encontradas para o surgimento de uma liderança nas equipes
1 2 3 4 5 Ruim Ótimo
Você se considera um líder coach para a sua equipe? *Líder coach como aquele que além de exercer a função da liderança também desenvolve as habilidades dos liderados.
Sim
Não
Não sei responder
Diagnóstico de competências para o líder coach - LIDERANÇAAtribuir graus 0 a 5 sendo que 0 (zero) significa age pouco dessa maneira e 5 (cinco) que sempre age desta maneira. *** Para atribuir grau 0 (zero) favor manter o grid desmarcado.
1 2 3 4 5 Conheço e
transmito com clareza uma visão estratégica sobre
nosso futuro comum, levando-as a entenderem o seu
papel neste processo.
Estimulo a participação de
meus liderados no processo decisório,
mas assumo total responsabilidade
pelas conseqüências
mesmo que sejam negativas.
Ajo e dou exemplos pessoais
de valorização da a iniciativa da equipe e da crença em suas
possibilidades, fortalecendo as
pessoas
1 2 3 4 5 (empowerment).
Reconheço que também cometo
falhas, peço desculpas e
também entendo que as pessoas são
que as pessoas cometam erros e
nem sempre estejam nas suas
melhores condições.
Tenho foco nos resultados e a
convicção de que para alcançá-lo
dependo das pessoas, por isso
invisto um tempo na integração e
sinergia da equipe.
Diagnóstico de competências para o líder coach - DESENVOLVIMENTO DE PESSOASAtribuir graus 0 a 5 sendo que 0 (zero) significa age pouco dessa maneira e 5 (cinco) que sempre age desta maneira. *** Para atribuir grau 0 (zero) favor manter o grid desmarcado.
1 2 3 4 5 Dedico tempo
ensinando a meus liderados as coisas
que sei mais do que eles e
especialmente deixando claros os
objetivos e processos pelos
quais são responsáveis.
Provoco em minha equipe a
1 2 3 4 5 consciência da necessidade de
inovar e atualizar-se.
Discuto ações de desenvolvimento
em conjunto com a equipe, fazendo
com que as pessoas se sintam
constantemente desafiadas.
Trabalho sempre valorizando o que as pessoas tem de
melhor.
Dou aos meus subordinados
feedbacks regular sobre seu
desempenho.
Diagnóstico de competências para o líder coach - RETENÇÃO DE TALENTOSAtribuir graus 0 a 5 sendo que 0 (zero) significa age pouco dessa maneira e 5 (cinco) que sempre age desta maneira. *** Para atribuir grau 0 (zero) favor manter o grid desmarcado.
1 2 3 4 5 Faço questão de
reconhecer todas as conquistas e dar
créditos as pessoas.
Sou um líder que se realiza através dos
resultados de sua equipe e reconhece
o valor de todos.
Demonstro cuidado com as pessoas
(cordialidade,
1 2 3 4 5 respeito às
diferenças, etc.), protegendo meus
subordinados contra o estresse
desnecessário.
Promovo oportunidades de
crescimento pessoal e
profissional.
Incentivo a participação e a
inovação, valorizando o
aprendizado através do erro, ao invés da
punição do culpado.
Diagnóstico de competências para o líder coach - DESENVOLVIMENTO DA CONFIANÇA NO RELACIONAMENTO *Atribuir graus 0 a 5 sendo que 0 (zero) significa age pouco dessa maneira e 5 (cinco) que sempre age desta maneira. *** Para atribuir grau 0 (zero) favor manter o grid desmarcado.
1 2 3 4 5 Cumpro sempre o
que prometo.
Digo sempre o que penso e sinto sem
mesmo sabendo que isto poderá desagradar aos
outros.
Passo aos outros as informações
relevantes para eles, comunico a
verdade.
Faço o que digo,
1 2 3 4 5 sou exemplo do
que acredito e do que falo.
Procuro agir de forma justa,
evitando que questões pessoais
interfiram em minhas decisões.
Diagnóstico de competências para o líder coach - DELEGAÇÃO *Atribuir graus 0 a 5 sendo que 0 (zero) significa age pouco dessa maneira e 5 (cinco) que sempre age desta maneira. *** Para atribuir grau 0 (zero) favor manter o grid desmarcado.
1 2 3 4 5 Evito "assumir" tarefas técnicas (especialmente
aquelas que você executava antes de
sua promoção a gerente) e dar mais
atenção ao planejamento e
controle.
Aceito dividir com meus subordinados
o "ônus" das decisões (sou co-
responsável).
Analiso antes de delegar a natureza da tarefa e o perfil
de meus colaboradores.
Defino prazos e limites da
delegação, procurando fazê-lo
de comum acordo o
1 2 3 4 5 “delegado”.
Procuro deixar claro para meu
subordinado minha disponibilidade
para dirimir dúvidas eventuais e
acompanho o processo.
Diagnóstico de competências para o líder coach - PROATIVIDADE *Atribuir graus 0 a 5 sendo que 0 (zero) significa age pouco dessa maneira e 5 (cinco) que sempre age desta maneira. *** Para atribuir grau 0 (zero) favor manter o grid desmarcado.
1 2 3 4 5 Costumo pensar
nos problemas antes deles
acontecerem.
Sou lembrado em situações difíceis, por ser percebido
como quem enfrenta bem os
problemas.
Atuo rapidamente e com firmeza
durante uma crise, sem esperar que ela se resolva por si só,
ou que outros a resolvam, pois sei
que alguém precisar dar o
primeiro passo.
Antecipa possíveis mudanças de
cenários e ajusta os planos de trabalho
de sua área,
1 2 3 4 5 transformando
ameaças em oportunidades.
Enfrenta obstáculos, agindo com determinação e persistência para
superá-los.