Uma Base Introdutoria Da Administracao

5/10/2018 Uma Base Introdutoria Da Administracao - slidepdf.com

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Uma Base Introdutória da Administração

1. Breve História da Antiga Administração .

A a dm in is tr aç ão t em u ma o ri ge m b em m ai s d is ta nt e d o q ue s e

imagina, po is quando ouv imos fa lar da admin ist ração logo nos vem à

men te a r evo lu ção ind us tr i al , e tod os o s p ro cess os b uro crá ti cos q ue

surgiram naquele contexto . Esquecemos que adminis trar em sua essência

vem desde que o homem tomou consciência daqu i lo que possu ía e que

poderia guardá-lo , fazer durar mais ou mesmo uti l izar o que lhe sobejava

como troca para ass im conseguir o que lhe era agradável , porém não es ta

em seu poder

Podemos ci tar uma breve his tória da adminis tração, passando pela

Suméria por vo l ta de 5 .000 anos a t rás quando os an t igos sumér ios que

procuravam maneiras de resolver seus entraves cotidianos com técnicas da

admin i st r ação; o s s ace rdo tes s umér ios u ti li zav am-s e d e es cr i to s p ara

registrar pagamentos de tributos e dívidas dos súditos, tornado eficiente e

eficaz a forma de controle das imensas fortunas que eram adminis tradas

pelas inst i tuições ou empresas re l ig iosas daquele impér io. Ou a inda no

an t igo Egi to com Pto lomeu com um s is tema econômico o r iundo de uma

admin ist ração públ ica s istemat izada e o rgan izada fez co isas que ou tros povos ainda estavam na escuridão do desconhecimento. Podemos observar

as evidências da administração ao contemplar as magníficas edifica ções do

Egi to ant igo . Obras imens as n as q ua i s fo ram u ti l izadas v erdade i ras

fortunas , e uma quantidade de mão-de-obra sem precedente. A logís t ica, a

adminis tração de matérias e a adminis tração dos recursos humanos foram

algumas das áreas da administração empregadas no antigo Egito.

Na China por volta de 500 a.c. com o império e sua necess idade de

u m s is tema q ue fos se e f ic i en te e o rg an izado , a s 0 8 (oi to) r egras d e

Confúcio para a administração pública, o Chow com suas 08 (oito) Regras(1-O Alimento, 2- O mercado, 3- Os Ritos , 4- O Minis tério do Emprego,

5 - O M in is té ri o d a E du ca çã o, 6 - A a dm in is tr aç ão d a J us ti ça . 7 - A

Recepção dos Hospedes , 8- O Exérci to) . A China claramente demonstra

s eu i nt er es se e m a dmi ni st ra r se u i mp ér io de f or ma o rg an iz ad a e

sistemática.

Estes povos e tantos outros mesmo em tempos longínquos buscavam

na a dmi ni st ra çã o me io s p ar a ma nt er -se c omo g ra nde s i mp ér ios ,

p ro cu ran do formas d e melho r admin is tr a r s eus r ecu rso s, e com i ss o

d es en vo lv er -s e a lé m d e s eu s i ni mi go s o u m es mo p ar a m an te r s eu s

majestosos impérios por muitas gerações.



2. Outros Eventos que Contribuíram com a Administração .

Período/ano Local Evento administrativo

1. 500 d. c. Itá l i a ( Roma) Estudos de li derança; trabal hos em equipes

1.776 d .c. EscóciaEstudos da especia l ização do trabalho (Adam Smith) .

Estudos avançados sobre contro le e remuneração

1.800 d.c. Ingla terraInovações na adminis tração: incentivos , bonif icações , fes tas

de nata l , métodos de t rabalho , seguro de v ida .

1 .810 d.c. EscóciaIn íc io de apl icações prá t icas mais inovadoras de gestão de

pessoas (Robert Owen).

1 .810 d.c. FrançaIníc io da par t ic ipação dos funcionár ios nos resul tados das

empresas .

1 .820 d.c. I ng la te rr a C on st i tu iç ão d os p r im ei r os s i nd ic at os d e t ra ba l ha do re s.

1 .832 d.c. Ingla terraPrincíp ios de abordagem cient íf ica no es tudo e na prá t ica da

adminis tração nas empresas (Charles Babbage) .

1 .856 d.c. EUA Iníc io do uso formal de organogramas.

1 .881 d.c. EUAFundação do pr imeiro curso de adminis tração (univers idade

da Pensi lvânia – Joseph Warthon) .

1 .886 d.c. EUA

Debates da ar te e c iência da adminis tração . Estru turação e

debate da f i losofia da adminis tração (Henry C. Metcalf e

Henry R. Towne)

1 .900 d.c. E UA In íc io do mo vi men to da te or ia da admi ni st ra çã o c ie nt íf ic a.

3. Teorias da Administração e suas Contribuições.

As teorias da adminis tração podem ser definidas conforme Oliveira

( 20 09 ), c omo s en do o c on ju nt o d e p ri nc íp io s e c on he ci me nt os

d is se mi na do s e c om un s à p rá ti ca a dm in is tr at iv a, d en tr o d e u ma

abordagem específ ica, quanta às at iv idades e funções adminis trat ivasdesempenhadas pelas empresas.

Estas teorias encontram-se em momentos na história da

admin ist ração denominados “Esco las” , que são d ivid idas conforme

Ol iv ei ra (20 09 ) em: Escola C lás sica, Esco la Burocrát ica , Esco la

Humanista, Escola Sistêmica, Escola Quantitativa, Escola Contigencial

e Escola Moderna.



3.1.Teoria da Administração Científica.

Esta teoria é uma das duas teor ias que surg iram no contexto

da Escola Clá ssi ca, a outr a te or ia é a Te or ia do Pr oc esso

Administrativo, que veremos logo mais. A Teoria da Administração

Científ ica teve in ício em 1903, nos Estados Unidos com Frederick

Winslow Taylor, mas houve contr ibuição de outros autores como:

Henry Lawrence Gantt , Frank e Lil iam Moller Gilbreth , Harrig ton

Emerson, Morris Cook, Hugo Munsterberg, Henry Ford e Richard

Carl Barth.

Estas teorias surgiram devido às seguintes razões: Aumento da

complexidade da adminis tração das empresas , busca de um maior

rendimento possível proporcionado pelos recursos das empresas.

As principais contribuições desta teoria foram:

• Maior eficiência nos processos administrativos.

• Redução dos custos de produção.

• Estabelecimento de métodos científ icos nas tarefas dos

trabalhadores.

• Contribuição para es truturação dos objet ivos a alcançar

e resultados efetivos.

3.2. Teoria do Processo Administrativo.

Também conhecida como Teoria Anatômica, Teoria

Administrativa e Teoria do Enfoque Funcional, teve início em 1906,

com f oc o princ ipal e m He nr i Fa yo l, na Eur opa , mas te ve

contribuição de outros nomes como Oliver Sheldon, James David

Mooney, Lyndall Fownes Urwick e Luther Hasley Gulick.

As contribuições para a sustentação e a prát ica da

admin i st r ação p elas emp res as, foram imp or tan tes p ass os q ue a

T eo ri a d o P ro ce ss o A dm in is tr at iv o t ro us se p ar a a s e mp re sa s

daquele contex to . Podemos a inda resumir em t rês as p r incipais

c on tr ib ui çõ es d es ta t eo ri a. F un çõ es q ue a s e mp re sa s d ev em

desempenhar; responsabil idades dos adminis tradores das empresas ,

e os princípios de administração das empresas.



3.3. Teoria da Burocracia.

Esta teoria in tegrante da Esco la Burocrát ica teve in íc io em

1 90 9 d ev id o à s s eg ui nt es r az õe s: B us ca p or r ac io na li za çã o e

igualdade no trato com os funcionários, uma abordagem mais ampla

n o e st ud o da a dm in is tr aç ão, n ec es si da de de e st ud os ma is

s ub st an ci ai s e e st ru tu ra do s p ar a a na li sa r o s t ip os d e r el aç ão

humana, e busca por maior produtividade.

Max Weber fo i o p r incipal ideal izador desta teoria , mas que

outros grandes nomes como Phil ip Selznick, Robert King Merton,

Alvin Ward Gouldner, Peter Michael Blau, Robert Michels e Amitai

E tz io ni c on tr ib uí ra m c om a c ri aç ão e e vo lu çã o d a T eo ri a d a

Burocracia.

Defin ição d os n ív ei s d e auto ridade d ec i só ri a e d e man do ,

in teração en tre as a t ividades, h ierarquia versus competência e

conhecimento ; a lém de maior anál ise de ques tões re lac ionadas à

es truturação organizacional das empresas , levantando questões que

s ervi ram d e b as e p ara a e st ruturação d as emp res as t ai s como:

formal ização dos p rocedimentos, descr ição de cargos , po lí t icas ,

regulamentos, padronização das atividades, etc. Foram às principais

contribuições da Teoria da Burocracia.

3.4. Teoria das Relações Humanas

A Escola Humanista, também nominada de Escola

Neo c láss ica , r ege q ua tro t eor i as admin is tr a tiv as , a Teo ria d as

Relações Humanas que iniciou-se em 1932 com Elton Mayo, Teoria

Compo rtamen ta l o u Compo rtamen ta l is t a em 1 94 7 t end o como

coordenador Herber t Alexander S imon, Teor ia Es tru tura l is ta por

volta de 1964 l iderada por Amitai Etzioni e a Teoria do

Desenvolvimento Organ izacional , in ic iada em 1969 por Richard

Beckard e também por Warren Bennis.

Como contr ibu ições podemos c i tar a maior abrangência de

participação dos diversos profissionais das empresas, independendo

do n ível h ierárqu ico . Comunicação mais ef ic ien te en t re os n íveis

hier ár qui cos. Rec onhec ime nto da nece ssidade de me lhor

c ap ac it aç ão , c on he ci me nt o e h ab il id ad es d os p ro fi ss io na is .

Estruturação e aplicação de pesquisas e ciências do comportamento.

Visão democrática e humanística nas empresas.



3.5. Teoria Comportamentalis ta

Herbert Alexander Simon foi o precursor des ta teoria, outros

c om o A br ah am H ar ol d M as lo w, F re de ri ck H er zb er g, D ou gl as

McGrego, David Clarence McGlel land, Chris Argyr is e Wil liam

Ouchi também deram grandes contribuições a esta teoria.

Pr incipais contr ibu ições da Teor ia Comportamenta li s ta são:

Desenvolvimento da psicologia industrial, com estudos preliminares

p or v ol t a d e 1 93 0, q ue t amb ém foram chamad os d e p sico lo gia

adminis trat iva ou de ps icologia empresarial . Movimentos visando a

qual idade de v ida no t rabalho . Es tudos com foco na d inâmica dos

g ru po s. Estud os d o co mp or tamen to h uman o n as emp res as . E a

compreensão do indivíduo como catalisador do processo decisóri o.

3.6. Teoria Estruturalis ta

C ons ol id ad a n a a dmi ni st ra çã o d e e mpr es as de vi do a os

seguintes aspectos:

• Análise e compreensão da adminis tração num contexto

mais abrang en te , amp lo e intera tivo . Con side ran do

f ator es e var iáve is inte rnas, de nt ro do contr ole

adminis trat ivos , e externas , que fogem do controle dasorganizações.

• Melhor capacidade de comparação entre as empresas.

• Percepção da in ter-relação organizacional , ao observar

q ue a lt er aç õe s e m uma á re a d a e mp re sa a fe ta va m

diretamente outras áreas da mesma.

• Revisão de conceitos e aplicações da adminis tração de

teor ias ante riores, p ro po rc ion and o u m p roces so d e

aprimoramento da administração contemporânea.

Ami tai E tz ion i foi q uem con so lido u es ta t eor i a, em 1 96 4;

outros es tudiosos como Victor Alexander Thompson, Peter Michael

Blau, Richard Scot t , Talco t Parsons e Ph il ip Selzn ick já es tavam

realizando estudos com correlação com esta teoria.

3.7 . Te oria do De se nv olvimen to Organ izacion al



Esta t eor i a é con side rad a p or a lgu ns autores como s end o

apenas como uma abordagem decorrente da Teoria

Comportamentalista; porém para Oliveira (2009) considera com uma

importante teoria administrat iva e define o conceito de

Desenvolvimento Organizacional como sendo:Des envo lv imen to Organizac iona l (DO) é

o p roces s o e s t ru tu rado pa ra cons o l ida r a

mudança p lanejada dos aspec tos

es tr ut ur ai s e co mp or ta me nt ai s n as

empresa s , com a f ina l idade de o t imizar a

r e so l u çã o d e p r o bl e ma s e o s r e su l t ad o s

an ter io rmente es tabe lecidos nos

p l an e ja m en t o s e l ab o r ad o s, s e mp r e c o m

adequado re lac ionamento in te rpessoa l .

Oliveira ainda considera sete contribuições desta teoria para a

administração:

• Melhor conhecimento da força de trabalho da empresa.

• Conhecimento dos efeitos de mudanças sobre as pessoas.

• Compreensão das causas da resistência as mudanças.

• Consolidação das funções de um agente de mudanças.

• Melh or q ua l id ad e d e r e lac io namen to inte rp ess oa l n a

organização.

• Percepção da importância das mudanças nas

organizações.

• Conhecimento das cond ições de f racasso e sucesso do

desenvolvimento organizacional.

3.8. Teoria de Sistema

In tegrand o a Escola S is têmica , em 1 95 1 s urg e a Teo r ia d e

Sis temas que modif icar ia o es tudo da admin is t ração de empresas ,

p or c au sa d a a br an gê nc ia d ad a no t ra ta me nt o d os a ss un to s

adminis trat ivos , is to ocorre pelos seguintes motivos: In tegração de

t od as a s a bo rd age ns da a dmi ni st ra çã o a té e nt ão e st ud ad as ;

considerando que uma organização é mais que a soma de um todo,

q ue h á u ma jun ção inte ra t iv a en tre as p ar t es forman do u m tod o

harmônico, s is têmico e bio dependente. Visualização das empresas



no contex to eco lóg ico , levando em conta a in terdependência dos

elementos o rgan izacionais. Necess idade de melhor t ra tamento do

todo e das partes das questões administrativas.

Lud wig Von Ber talanf fy fo i o p rinc ipa l idea li zad or d es ta

teoria, que teve grandes contribuições de outros nomes proeminentes

d a admin i st ração , t a is como Kenn eth Ewar t Bou ld in g, C . Wes t

Churchmam, Fremont Ellsworth Kast, Daniel Katz, Eric John Miller,

Paul Roger Lawrence, Jay Lorsh e Russel Lincoln Ackoff .

As principais contr ibuições des ta teoria para a adminis tração

foram:

• Maior facilidade em estabelecer os objetivos.

• Análise es truturada das partes e do ambiente no qual aempresa está inserida.

3.9. Teoria Matemática

P at ri ck M ayn ar d S tu ar t B la ck et t ( 18 97 – 1 97 4) p od e s er

considerado o principal idealizador des ta teoria, apesar dele não ser

o p ionei ro nas pesqu isas operacionais vo ltadas para as empresas ;

foto es te consolidado por James Bryant Conant e Vannervar Bush.

Mas Blackett teve o méri to de ser o es tudioso e pesquisador que foi

correlacionado ao surgimento da nova teoria da administração.

Esta teoria pertencente à Escola Quanti tat iva surgiu na Teoria

Geral da Administração devido a duas razões: Contexto complexo na

Segunda Guerra Mundial que deveriam ter um trato diferenciado no

processo decisório; pois os militares precisavam de ferramentas que

os auxil iassem na tomada de decisão em tempo hábil . Otimização

do processo decisór io das empresas ; baseando-se no contex to da

S eg un da G ra nd e G ue rr a, e st ud io so s v ir am a i mp or tâ nc ia d aotimização do processo decisório nas organizações.

3.10.

Teoria de Administração por Objetivos



A Escola Contingencial que consolidou grande ampli tude de

análise dos assuntos administrativos, que foi iniciada pela Teoria de

S is te ma s e é c on st it uí da p el as t eo ri as d a A dm in is tr aç ão p or

Obje t ivos , es ta sendo es t ru tu rada por Peter Drucker em 1954 , e a

Teoria da Contingência, iniciada em 1958 com Jean Woodward. Deug rand es con tr ibu ições a admin is tr ação mod erna . As p rinc ipa i s

contribuições da Teoria de Administração por Objetivos são:

• E st ru tur aç ão do p ro ce ss o d e e st abe le ci me nt o d e

Resultados pretendidos.

• Melhorias na eficácia organizacional.

• Redução de conflitos nas empresas.

• Consolidação de Estrutura organizacional dinâmica

• Responsabilidades definidas nas organizações.

• Compreensão dos momentos oportunos de mudanças na

organização.

A Teor ia da Admin ist ração por Obje t ivos consegu iu efe tiva

colaboração na aplicação dos ensinos da Teoria do Desenvolvimento

Organizacional.

3.11. Teoria da Contingência

Baseada no princípio de que nas empresas nada é absoluto , ou

constante, tudo é relat ivo e, portanto dependente de outros fatores

ou componentes do ecoss is tema empresarial; sendo ass im, nem tudo

p od e s er con tro lado p e la o rg an ização, p oi s h á v ár ios f a to res e

e lementos do s is tema que es tão fo ra do in ters is tema da empresa;

su rg e a T eo ri a d a C on ti ng ênc ia , e m 1 97 2, t en do c omo J oa n

Woodward à principal idealizadora, que também recebeu, ao longo

d os ano s, con tr ibu içõ es d e o ut ros estud io so s, d en t re e les Tom

Burns , Alf red Chandler J r ., Warren Bennis, Paul Lawrrence , Jay

Lors ch , Igo r Ans of f , J ames Tho mp so n, Char les Perro w, Chr i s

Argyr is , Wil l iam R. Di l l , Michael Por ter , C . K. Prahalad e Henry

Mintzberg.

T rês foram as p rinc ipa i s con tr ibu ições d es ta t eor i a p ara a

adminis tração, primeiro uma visão mais abrangente no es tudo dos

assuntos adminis trat ivos das empresas ; segundo a obrigatoriedadedo conhecimento e do uso dos assun tos admin is t ra t ivos de fo rma



g lo ba l e i nt er li ga da e p or ú lt im o t em os a c on tr ib ui çã o p ar a o

desenvolvimento e consolidação da adhocracia nas empresas.

3 .1 2. T eo ri a d a Ad mi nis tra çã o po r Pr oc es so s

A Teoria da Adminis tração por Processos que teve in ício em

1951 , com Wil l ian Edwards Deming , um dos pais da qual idade, o

qual em seus es tudos abordou a qualidade to tal nas empresas ; es ta

teoria é parte in tegrante da Escola Moderna, e teve três principais

razões que contextualizaram seu surg imento. Um novo contexto

competi t ivo, entre empresas e nações. Mudanças no comportamento

e n as n ecess id ad es d o con su mido r. Des env olvimento d e n ov os

modelos administrativos nas empresas.

W al te r A . S he wa rt , J os ep h M os es J ur an , q ue t am bé m é

considerado um dos pais da qualidade, Armand Vall in Feigenbaum,

George Boehm, Thomas Budne, Kaoru Ishikawa, que foi cr iador do

teorema que leva seu nome, que também é conhecido como Teorema

da Espinha de Peixe; Michael Hammer , James Champy, Raymond

Mangenel l i , Mark Klein e Thomas Davenpor t fo ram ou tros nomes

que contribuíram com esta teoria.

A Teor ia da Admin is t ração por Processos contr ibu i com os

seguintes aspectos . Plena es truturação e consolidação otimizada do

p ro ces so d ec is ór io n as emp res as . D irecion amen to ao c l iente ,

buscando sat is fazer suas necess idades e expectativas . Busca efet iva

d a e fi cá ci a e mp re sa ri al . C on so li da çã o d o m od el o j ap on ês d e

administração.

3 .1 3. T eo ri a d a Ex ce lê nc ia A dm in is tr at iv a

A questão do nível de excelência adminis trat iva das empresas pode entendida conforme Oliveira (2009) como sendo uma adequada

ap l icação da par te boa das 12 p r imeiras teor ias que apresen tamos

neste artigo.

O Mai s notór io i de ali zador da Teor ia da Exc elê nc ia

Adminis trat iva foi Robert Monks, que de forma at iva proporcionou

o in ício da consolidação da governança corporat iva nas empresas .

Mas outros como Douglas McGregor, Rensis Likert , Paul SArbanes ,

Michael Oxley, Adrian Cadbury, Michael Porter , Phil ip Kotler , C.

K. Prahalad, Peter Senge e Warren Bennis também contribuíram paraa elaboração desta teoria administrativa.



Suas principais contribuições para a administração foi tornar a

o ti mi za da a dm in is tr aç ão d as e mp re sa s c om o a lg o p le na me nt e

est ruturado , lóg ico e d i sp on ív el ; a co ns ol idação e u m p ro cess o

admin i st r at ivo ági l, s us tentado e co m foco n as p es so as . Maior

f ac il id ad e d e a pr end iz ad o e d e a pl ic aç ão d os e ns in ame nt osadmin is t ra t ivos ; bem como a conso l idação de uma in teração en t re

conhecimentos de admin is t ração e os acon tecimentos, ou ras tros

destes nas empresas.

4. Considerações finais.

N o de co rr er d as d éc ad as , a a dmi ni st ra çã o d os t empo smodernos passou por d iversas s i tuações , que forçaram os ges tores

contemporâneos a adaptar-se as mudanças e aos novos conceitos que

constantemente adentravam nas organizações; o lhando do contexto

atual, muitas das ações ou mesmo decisões tomadas em

determinados contextos podem nos parecer extremamente errôneas ,

como a te nt ati va da mec aniza ção do home m, no t empos e

movimentos da admin is t ração c ient í f ica de Taylor , porém fo i de

p ass os c omo e st es qu e me smo p ar ec en do e rr ône o t ro uxe a

admin i st r ação p ara o q ue é h oje , u ma mis tu ra d e c iên cia e a r te ,voltada não só para a lucrat iv idade empresarial , mas para a ges tão e

o desenvolvimento de pessoas , a aprendizagem organizacional , e a

nova abordagem de que administrar é mais que apenas gerir recursos

e sim desenvolver de forma mais ampla seu ecosistema, quer seja em

seu interior como no macro-cosmo que a organização está inserida.

5. Bibliografia.

OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouças de. Introdução à Administração

Teoria e Prática. São Paulo: Atlas, 2009.

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