UMA COMEMORAÇÃO PARA FAZER...

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UMA COMEMORAÇÃO PARA FAZER DIFERENÇA Pneus e frotas – Fatos e mitos da reforma de pneus – Pág. 20 Ecoatividade – Pneu em debate: a vez do setor de reforma – Pág. 14 Amirp em ação – Visibilidade inédita – Pág. 10 Publicação Bimestral da AMIRP Associação Mineira dos Reformadores de Pneus Ano 1 – Nº 7 – Novembro/Dezembro 2008

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UMA COMEMORAÇÃOPARA FAZER DIFERENÇA

Pneus e frotas – Fatos e mitos dareforma de pneus – Pág. 20

Ecoatividade – Pneu em debate: a vez do setor de reforma – Pág. 14

Amirp em ação – Visibilidadeinédita – Pág. 10

Publicação Bimestral da AMIRPAssociação Mineira dos Reformadores de Pneus Ano 1 – Nº 7 – Novembro/Dezembro 2008

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Ao final da década de 30 nascia, nas ondas do rádio, um nome referência na comunicação. Posteriormente, dos anos 50 aos 80, a história era traçada nos programas de auditório veiculados em rede nacional. Utilizando o bordão que logo se tronou expressão popular, Abelardo Barbosa, o Chacrinha, exemplificou um fato. Ele tinha razão. Afinal, “quem não se comunica se trumbica!”. E, em exato um ano de publicação da revista Pneus & Cia., é válido ressaltar a direta influência da comunicação para a sobrevivência e o sucesso de uma organização.

Em um contexto marcado por toda complexidade e inconstância do mercado, comunicar de forma eficaz é uma idéia inteligente nas estratégias de negócios. Mais do que transferir informações para o público, a comunicação forma sentido, reflete os valores e a missão, dá visibilidade, bem como busca consolidar a imagem e a reputação da organização para a sociedade.

No decorrer deste primeiro ano da revista Pneus & Cia., comunicar ultrapassa a proposta de informar. É um instrumento estratégico para criar e manter relacionamentos com os associados, o poder público e a população em geral. Por meio de informações do setor de reforma de pneus e da divulgação de todas as ações da associação mineira, a Amirp integra múltiplos modos de expressão e estabelece transparência em seu relacionamento com o público. É a comunicação da Amirp caminhando junto ao caráter e ao comportamento da associação; proporcionando compreensão e entendimento.

Assim, deixo o conselho: decida-se já a tornar sua comunicação mais eficiente! Falar é fácil, o difícil é se fazer entender. E, no mundo empresarial, em que tempo é dinheiro, a comunicação clara e rápida tem que ser cada vez mais valorizada.

Paulo César BitarãesPresidente da AMIRP

O DESAFIO ÉCOMUNICAR

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ia.EDITORIALEXPEDIENTE

Diretoria AMIRPPresidentePaulo César Pereira Bitarães Vice-presidenteRogério de MatosDiretor de ComunicaçãoMarcelo Hildeu de Souza LaraDiretor FinanceiroFernando Antônio MagalhãesDiretor TécnicoMiguel Pires MatosConselheiro FiscalJúlio Vicente da Cruz Neto

Gerente ExecutivoAder de Pádua

Revista Pneus & Cia.Diretora ResponsávelLuciana Laborne – Reg.: MTb. 12657/MGEditoresLuciana Laborne e Mariana [email protected]ávio Martins, Kátia Matos e Pércio SchneiderRevisão FinalGrazielle FerreiraArte e EditoraçãoIn Foco Brasil (31) 3226-8463www.infocobrasil.comImpressãoPampulha Editora Gráfica (31) 3465-5300www.pampulhaeditora.com.brTiragem4.000 exemplares

CapaClick Estúdio Profissional de Fotografia

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É proibida a reprodução total ou parcial de textose de ilustrações integrantes da edição impressaou virtual, sem a prévia autorização dos editores.

Pneus & Cia. – Ano 1 – Nº 7 – Nov/Dez 2008Órgão Informativo da AMIRP

AMIRP

Av. João César de Oliveira, 452 • Sala 15 • EldoradoCEP 32310-000 • Contagem • MG • Tel: (31) 3356-3342 [email protected] • www.amirp.com.br

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24EstratégiaAdministração do tempo

8AMIRP em açãoRetrospectiva 2008, entrevista e ações

27Valores & valoresReflexões

22ConexãoO negócio é ser bem humorado

26Viver bemPresente 1. Presente 2. Presente 3.

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AMIRP EM AÇÃOVisibilidade inédita

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ECOATIVIDADEPneu em debate: a vez do setor de reforma

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CAPAUma comemoração para fazer a diferença

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PNEUS E FROTASFatos e mitos da reforma de pneus

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28 ReformadoresGuia dos reformadores de Minas Gerais

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.MOMENTO DO LEITOR

É lamentável o estado ambiental em que o mundo se encontra. Como ci-tado na matéria “Meio ambiente estressado”, o Brasil já está mesmo sofrendo os sintomas. Agora é o caso de Santa Catarina e da região Sudeste. A situação de emergência é um alerta. É a natureza respon-dendo aos impactos desenfreados causados em todo o planeta. E o cenário ainda é pessimista. Se o aquecimento global persistir, certamente, teremos mais chu-vas, deslizamentos, enchentes e mais pessoas atingidas. A falta

de atenção ao meio ambiente re-sulta em conseqüências desastrosas para toda a

sociedade. É preciso sim uma consciência mundial. Pode ser uma utopia, mas não é impossível.

Flávio SilvaBelo Horizonte

Gostaria de parabenizá-los pela re-vista. Está ótima, tanto no que diz respeito ao visual, quanto à seleção das matérias e à consistência dos conteúdos das mesmas. É notável a sensibilidade para se fazer uma homenagem a Machado de Assis e aos professores. A matéria da edi-toria “Fazendo a diferença”, com a professora Noara Rezende, deu mais que um recado, quase fez um tratado sobre educação, com o recorte na tão propalada

aprendizagem significativa.

Áurea Regina DamascenoBelo Horizonte

Gostei muito da matéria com a professora Noara, na seção “Fazendo a diferença”. Professores nos ajudam a ter base, conhecimento e aprimoram nos-sos talentos para irmos em busca de nossos sonhos, mas, muitas vezes, eles são esquecidos quando cres-cemos. O exemplo da professora é belo e inspirador. Aliás, em toda a revista essa seção é a de que mais gosto. Precisamos de bons exemplos, precisamos ver que alguém conseguiu, para acreditarmos que tam-bém podemos fazer a diferença. A revista tem feito a diferença, tem inspirado, com certeza, quem a lê com olhos e coração atentos.

Ruleandson do CarmoBelo Horizonte

Não há dúvidas de que devemos nos adaptar e criar uma consciência em relação aos nossos hábitos de consumo para amenizar a questão do aquecimento global. São várias as formas de ajudar a diminuir o impacto no meio ambiente. E é simples fazer. Por exemplo, os programas de coleta seletiva e de reci-clagem de lixo são extremamente favoráveis, pois minimizam os recursos consumidos e o lixo gerado. Destaco aqui também o produto pneu reformado. O artigo “Pneus e frotas” esclareceu, em termos gerais, a contribuição que a prática da reforma ofe-rece ao meio ambiente, e me levou a concluir que, utilizando o produto, tenho um consumo conscien-te e faço a minha parte para ajudar o “planeta do-ente”. O meio ambiente agradecerá quando toda a sociedade entender de vez os benefícios e as van-tagens de se usar pneus reformados.

Luiz Carlos GonçalvesBelo Horizonte

Este espaço é seu. Está reservado para suas sugestões e opiniões.Fale com a gente: [email protected]

Gostaria de parabenizar a revista por todo o conjunto de matérias e artigos. Muito relevante a seção com as frases de Machado de Assis. O centenário de morte de um dos maiores escritores brasileiros deveria ter sido lembrado por todos os meios. A idéia de fazer essa ho-

menagem reflete a sensibilidade dos valores da associação.

Ana Maria SoaresBelo Horizonte

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A UNIÃO FAZ A FORÇA.

A AMIRP é a associação que reúne

o maior número de reformadores de

pneus do Brasil. Resultado do traba-

lho em conjunto e do apoio oferecido

aos associados. Junte-se a nós.

Associe-se você também e faça

parte desse grupo.

AMIRP – União e força para vencer.

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• Março – A Amirp pro-moveu o Encontro Nacio-nal dos Reformadores de Pneus. O evento ocorreu na cidade de Contagem (MG) e contou com o apoio da ABR. Cerca de 170 pessoas compareceram com o ob-jetivo de trocar idéias e de fortalecer o segmento de reforma. Entre os diferentes

temas abordados, importação e meio ambiente se destacaram no interesse do público presente.

• Abril – A Amirp se reuniu com os reformadores de pneus do estado de Minas Gerais para discutir o planejamento da associação mineira e o tema importação de carcaças.

• Maio – A Amirp marcou presença na 8ª edição da Re-caufair/PneuShow – maior evento de negócios da América Latina para o seg-mento de produtos, ser-viços e tecnologias para a reforma de pneus. Com estande próprio, além de se fazer visível, a associação mineira conversou com o americano que está envol-

vido na indústria de pneus desde o início dos anos 70, Harvey Brodsky – diretor-gerente do Tire Retread Information Bureau (TRIB – Bureau de Informações sobre Reforma de Pneus).

• A diretoria da Amirp se reuniu na Secretaria do Meio Ambiente, em Belo Horizonte, com o depu-tado estadual Ademir Lucas e o secretário adjunto da Semad (Secretaria de Estado de Meio Ambien-te e Desenvolvimento Sustentável), Shelley de Souza Carneiro.

• Junho – A diretoria da Amirp e o deputado esta-dual Ademir Lucas se reuniram com o consultor na área tributária do Sebrae, Sebastião Moreira Santos. A proposta, na busca pela parceria do Se-brae, foi a capacitação dos empresários da refor-ma de pneus em todo o estado de Minas Gerais.

• A convite da Amirp, representantes de associa-ções e de sindicatos estaduais do segmento de re-forma de pneus se reuniram na Aresp (Associação

das Empresas Reformadoras de Pneus do Estado de São Paulo) para discutirem estratégias que ga-rantam e mantenham a sobrevivência do setor.

• Julho – A Amirp promoveu encontro com em-presários da reforma de pneus da região do sul de Minas, em Varginha, e participou de reunião realizada pela Aresp, em Campinas (SP).

• A diretoria da Amirp se reuniu com diretores do Sindipneus (Sindicato das empresas de revenda e de prestação de serviços de reforma de pneus e similares do estado de Minas Gerais) para conver-sar sobre assuntos de interesse do segmento de reforma de pneus.

• Com o objetivo de discutir questões referentes à fiscalização e à regulamentação do setor, re-presentantes da diretoria da Amirp se reuniram no Ipem-MG (Instituto de Pesos e Medidas de Minas Gerais) com a responsável por registros, Nelma Aparecida.

• Julho/Agosto – Com a proposta de dar conti-nuidade aos objetivos de divulgar e discutir estraté-gias para garantir e manter a sobrevivência do setor, a diretoria da Amirp e a da ABR promoveram dois en-contros (julho e agosto) em São Paulo. Com entidades representativas do setor de reforma de pneus de todo o

país, a reunião buscou também alternativas para o associativismo de todo o segmento.

• Setembro – A Amirp apresentou um projeto pilo-to de capacitação direcionado para os empreen-dedores do mercado de reforma de pneus.

• Os representantes da Amirp se reuniram com o deputado estadual e presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais, Sávio Souza Cruz, na Assembléia Legislativa do Estado de Mi-nas Gerais. A associação teve como objetivo bus-car informações para colocar o assunto “pneu” em discussão pública.

• Outubro – A Amirp reuniu mais de 30 empresá-rios da reforma de pneu para conversarem sobre o futuro do setor.

RETROSPECTIVA AMIRP 2008ALGUMAS DAS PRINCIPAIS AÇÕES DA ASSOCIAÇÃO MINEIRA

AMIRP EM AÇÃO

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AMIRP 2009

Diante da retrospectiva das ações desenvolvi-das pela Associação Mineira dos Reformado-res de Pneus (Amirp) no ano de 2008, nada

melhor do que se orientar com as perspectivas para o ano de 2009. Em conversa com a Pneus & Cia., o presidente da Amirp, Paulo César Bitarães, fez al-gumas revelações sobre planejamento, proposta e posicionamento para o ano que inicia.

Pneus & Cia.: Muitas são as ações promovidas para dar visibilidade ao segmento de reforma de pneus e, assim, alcançar um reconhecimento por parte da so-ciedade. Qual será o posicionamento da associação em 2009 em relação a isso?

Paulo Bitarães: Para ter mais força e credibilidade em suas ações frente à sociedade e ações políticas, a associação vai trabalhar em busca da máxima união com os empresários da reforma. E, a partir de uma perspectiva associativista, irá promover palestras de custos em diferentes regiões de Minas para a capaci-tação do empresário de reforma e irá buscar a classi-ficação do setor de reforma como “indústria verde”, uma prática ambientalmente correta.

Pneus & Cia.: Essas ações serão vantajosas para o segmento. Mas e em relação à sociedade? Quais os benefícios a Amirp pode oferecer para a sociedade como um todo?

Paulo Bitarães: Podemos evidenciar três pontos crucias: saúde, segurança e meio ambiente. Com a criação de ecopontos e o trabalho de retirada das carcaças do meio ambiente, eliminam-se possíveis criadouros para mosquitos transmissores de doenças como dengue, febre amarela e malária. Investire-mos em segurança com a promoção de uma cam-panha para o TWI (descrito na resolução Denatran 558/80). Iremos conscientizar e orientar os proprie-tários de veículos a respeitarem o limite indicativo de desgaste do pneu, o que provavelmente reduzirá os índices de acidentes que ocorrem devido à não manutenção dos pneus. E, para o meio ambiente, continuaremos contribuindo, por ser a reforma uma atividade que economiza recursos naturais como o petróleo, prolonga a vida útil dos pneus, colabora para dar um fim à poluição provocada pelo abando-no desse material em locais impróprios, como ater-ros ou rios, e ainda evita a poluição causada pela queima indiscriminada de pneus.

Pneus & Cia.: Tendo em vista o trabalho com os associados, quais serão as estratégias para 2009?

Paulo Bitarães: Para os nossos associados e parcei-ros, queremos proporcionar diferenciais, vantagens competitivas, trabalhar junto com eles. Oferecer as-sessoria técnica, jurídica, tributária e financeira. Bus-car parcerias com medicina do trabalho, convênios com empresas de saúde, escritórios de advocacia etc. Mostrar que a campanha de TWI trará benefícios di-retos para o setor. Por exemplo, com a efetivação da campanha, haverá maior recapabilidade dos pneus – um maior número de carcaças com qualidade para serem reformadas disponíveis no mercado.

Pneus & Cia.: O que é necessário para que essas perspectivas se tornem ações exercidas em prol do segmento o mais rápido possível?

Paulo Bitarães: Além de despertar a consciência do empresário de reforma de que junto se consegue muito mais, como citado anteriormente, é preciso dar continuidade às questões objetivas e fundamen-tais, como a estruturação e profissionalização inter-na da associação. Criar estratégias que fortaleçam o setor de comunicação e, assim, possibilitar melhor visibilidade às práticas da associação e, conseqüen-temente, ao setor de reforma de pneus.

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Paulo César Bitarães – presidente da Amirp

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VISIBILIDADE INÉDITA

Em nome do setor de reforma de pneus, a Amirp reivindicou, junto à Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia

Legislativa de Minas Gerais, medidas de incentivo para o segmento. Ao final da audiência pública, que ocorreu no dia 19 de novembro e que discutiu as demandas do setor, o requerimento de medidas su-geridas pela Amirp foi aprovado e será encaminhado pela comissão ao Executivo.

Com a autoria do presidente da comissão, deputado Sávio Souza Cruz, o requerimento será enviado para a apreciação do secretário de estado de meio ambiente e desenvolvimento sustentável, José Carlos Carvalho.

Frente à auditoria pública, Souza Cruz enfatizou que é preciso esclarecer a sociedade sobre a importân-cia socioeconômica e ambiental do setor. “Além de prolongar a vida útil do pneu, evita-se a disposição inadequada do material. O estado economiza na saúde, na segurança, e o trabalho de reforma ainda garante benefícios significativos ao meio ambiente”, reconhece o presidente da comissão, que aposta no pouco divulgado potencial do segmento.

Na apresentação do setor e na solicitação por me-didas, Ader de Pádua (executivo da Amirp) e Paulo

Bitarães (presidente da Amirp) apontaram a necessi-dade de as empresas de reforma de pneus buscarem um novo posicionamento com ênfase na sua contri-buição para o meio ambiente. E, para as reformado-ras que estão na informalidade em Minas, os dire-tores da Amirp trabalham na busca por certificações ambientais e pelo aprimoramento das atividades.

Entre as medidas propostas pela Amirp que foram aprovadas e serão encaminhadas para apreciação do Executivo, destacaram-se: a regulamentação e a fiscalização das atividades do setor; a concessão do título de “indústria verde” ao ramo, com a criação de um “selo verde” para as empresas da reforma; a isenção da Taxa de Fiscalização Ambiental (TFA); e a implantação de um sistema estadual de ecopontos para o recolhimento de pneus.

A analista ambiental Ubaldina Isaac, responsável pela área de licenciamento ambiental do Ibama em Minas, relatou que o instituto vai fiscalizar o traba-lho de recolhimento de pneus inservíveis no estado e o funcionamento dos ecopontos.

Os deputados Wander Borges e Fábio Avelar, vice-presidente da comissão, também destacaram a im-portância do setor, defenderam incentivos e mais

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Audiência pública na Assembléia Legislativa de Minas Gerais

por Luciana Laborne

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debates sobre o tema. “Esse assunto carece de uma grande discussão, haja vista o pouco nível de infor-mação que a sociedade tem acerca do tema. Uma boa proposta seria fazer, na Assembléia, um seminá-rio para reunir todos aqueles que usufruem do bene-fício da compra do pneu reformado, em especial as transportadoras, os responsáveis por segurança e os empresários do setor. É preciso mostrar que, além do menor custo em relação aos pneus novos, é uma prá-tica confiável, com condições plenas de desenvolver”, afirma Wander Borges, que se anima com a perspec-tiva: “podemos fomentar estratégias para avançar na regulamentação do setor, não só em nível estadual, mas também em nível federal. Temos que debruçar sobre a causa para trazer benefícios não apenas para o setor, mas para toda a sociedade”.

Projeto e proposta

Durante a audiência, Souza Cruz informou que o Pro-jeto de Lei (PL) 40/07, que incentiva a produção de as-falto com o uso de pneus inservíveis, está pronto para ser apreciado pelo Plenário, em 1º turno. O projeto do deputado Gustavo Valadares aproveitou idéias da concepção de Souza Cruz apresentada em 1999.

Já o assessor da presidência da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), Benerval Alves Laran-jeira, revelou que deverá ser analisada a proposta de revisão da Resolução 258, de 1999, do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) – que trata da coleta e da destinação final dos pneus inserví-veis. O presidente da Feam, José Cláudio Junqueira, é o relator da proposta de revisão, que passará pela análise da Câmara Técnica de Assuntos Jurídicos do

Conama. Entre as mudanças previstas, está a permissão do armazenamento temporário de pneus triturados, o que poderá contribuir para ampliar o poder de nego-ciação das empresas. Além disso, prevêem-se também medidas para promover maior articulação de todos os agentes que participam das etapas de coleta, armaze-namento, transporte e destinação final do produto.

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Paulo César Bitarães – presidente da Amirp

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ASSOCIANDO FORÇASCOM O OBJETIVO DE FIRMAR E MANTER UM RELACIONAMENTO CADA VEZ

MAIS SÓLIDO COM OS EMPRESÁRIOS DO SETOR, A AMIRP PROMOVEFREQÜENTES ENCONTROS COM OS REFORMADORES DE MINAS GERAIS.

O encontro do dia 25 de novembro reuniu cerca de 20 empresários da reforma. Para manter os presentes informados, a diretoria da associação fez um retros-pecto da audiência pública realizada no dia 19/11.

Um assunto que ganhou destaque na reunião foi o re-ferente a uma das medidas solicitadas pela Amirp na Assembléia: a designação de um “selo verde” para o setor. Empresário da reforma em Minas e presidente da ABR, Henrique Teixeira Pena, revelou que a associação nacional está trabalhando para concretizar a criação de um “selo verde” em nível federal. Segundo Teixeira, será um selo em nível federal atrelado a uma referência internacional, pois conta com a parceria da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

No dia 9 de dezembro, cerca de 30 empresários da reforma de pneus se reuniram na Amirp. No encon-tro, o presidente, Paulo Bitarães, apresentou as ações prioritárias da associação para o ano de 2009, a fim de estimular a participação e colaboração dos asso-ciados. Assuntos referentes ao mercado também fo-ram discutidos.

Além de concordarem com a necessidade de pro-fissionalizar o trabalho da associação, os presen-tes solicitaram que a Amirp elaborasse uma tabela referência para que facilite o entendimento dos empresários quanto ao custo do pneu. É uma al-ternativa de promover uma concorrência mais justa entre esses.

No dia 4 de novembro, a reunião contou com a parti-cipação de cerca de 30 empreendedores. Os principais assuntos discutidos foram: o realinhamento de preços e a exposição das principais estratégias da associação, como estruturar profissionalmente a Amirp, nos diferen-tes setores demandados. Outras propostas apresentadas foram: a promoção de palestras de custos, a capacitação do empreendedor e a criação de campanhas de certi-ficação e de TWI – para conscientizar a população do índice máximo de 1,6mm de desgaste do pneu. Exigir das autoridades fiscalização e a implementação de eco-pontos foram também projetos aprovados na reunião.

Com um vídeo motivacional ilustrativo, a Amirp en-fatizou a importância do associativismo. Destacou-se a importância da união para promover a ima-gem favorável do setor de reforma, a necessidade de qualificação dos empresários e de um constante

contato com o poder político para defender as leis e ações econômicas, ambientais e sociais que sejam de interesse do segmento.

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Reunião na Amirp - 4/11/2008

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Reunião na Amirp - 25/11/2008

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Reunião na Amirp - 9/12/2008

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PNEU EM DEBATEA VEZ DO SETOR DE REFORMA

ECOATIVIDADE

por Luciana Laborne

Na abertura da audiência pública, realizada no dia 19 de novembro, em que se des-tacaram o assunto “pneu reformado”, foi

afirmado: “O setor de reforma de pneus possui um largo e desconhecido potencial em relação aos aspectos socioeconômicos e ambientais”. A decla-ração, feita pelo presidente da Comissão de Meio Ambiente e Recursos Naturais da Assembléia Le-gislativa de Minas Gerais, deputado Sávio Souza Cruz (PMDB), foi o ponto inicial para dar credibi-lidade às demandas do segmento.

Entre as medidas aprovadas pela comissão e en-caminhadas ao Executivo, estão: a fiscalização das atividades do setor; a concessão do título de “in-dústria verde” ao segmento, com a criação de um “selo verde” para as empresas da reforma; a redu-ção ou a eliminação da Taxa de Fiscalização Ambien-tal (TFA); e a implantação de um sistema estadual de ecopontos. Diante do contexto e dos anseios por perspectivas, a Pneus & Cia. traz, em primeira mão, uma entrevista com Sávio Souza Cuz. O deputado detalha informações para auxiliar a contínua busca do setor por visibilidade.

Pneus & Cia.: Para que as medidas solicitadas na audiência pública se tornem mais concretas, qual o próximo passo que deve ser dado pela Amirp?

Sávio S. Cuz: Com relação ao “selo verde”, acre-dito que a própria Amirp poderia criar um selo. Nos moldes que a Associação Mineira de Produtores de Cachaça de Qualidade (Ampac) fez com a cachaça. É um selo que atesta que o produto é reconhecido pela associação como algo de qualidade. A idéia é de a própria associação se estruturar e não esperar o poder público. Se ela criar um selo de qualidade que inclua na sua concessão a análise dos cuidados com o meio ambiente, acredito que o poder público, naturalmente, irá reconhecer o setor como um seg-mento de “selo verde”. Seria um passo importante da Amirp, inclusive para a sua visibilidade perante aos atores da esfera do meio ambiente, tanto enti-dades governamentais como as não-governamentais que militam nessa área.

Pneus & Cia.: Mas qual o melhor procedimento e quais parecerias seriam necessárias para a Amirp conseguir implementar esse selo?

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Sávio Souza Cruz – deputado estadual

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Sávio S. Cruz: O setor precisa se resguardar e não permitir que as pessoas que trabalham de forma er-rada sejam tratadas de maneira igual àquelas que estruturam sua empresa e fazem normatização das exigências para que a sua reformadora seja reco-nhecida como “verde”. Ser conivente com a falta de qualificação demonstra que o empresário está contra si próprio. E, para acabar com esse tipo de atitude, a associação terá que adotar critérios. Co-meçando a atestar isso, o segmento terá grandes benefícios. A Amirp pode, por exemplo, convidar os órgãos fiscalizadores a participarem de um conselho de gestão desse selo – porque teria que criar como é o modelo de concessão – e a adotarem uma fiscali-zação permanente, de tempos em tempos, para ver se mantêm ou não o selo. É um modelo que poderia ser aberto à participação da sociedade e dos órgãos de fiscalização, contribuindo, assim, para a visibili-dade e credibilidade do setor.

Pneus & Cia.: Entre as solicitações aprovadas no requerimento que será encaminhado ao Executivo, uma das medidas mais questionadas foi a redução ou a isenção da Taxa de Fiscalização Ambiental (TFA). Qual a viabilidade dessa? Ou, até mesmo, qual a possibilidade de ocorrer uma “evolução” ou revisão da lei, para que a taxa recolhida seja, de fato, apli-cada na fiscalização do setor?

Sávio S. Cruz: Não sei avaliar. De uma maneira ge-ral, o Estado tem muita relutância em abrir mão de qualquer receita. Em especial o governo, embora alardeie o contrário, é altamente fiscalista. Então, não sei como ele vai responder à solicitação da co-missão. Temos que aguardar e ver como ele vai se posicionar em relação à eventual redução ou elimi-nação da taxa.

A semente está lançada: foi mostrado que o setor não é poluente, não se enquadra entre as atividades problemáticas e perigosas ambientalmente. Se isso não vier de imediato, pelo menos fica essa semente lá para as discussões do Conselho de Política Am-biental (Copan) no futuro. Integro o conselho e com certeza vamos tratar desse assunto.

Pneus & Cia.: Foi informado, na audiência, que o Projeto de Lei (PL) 40/07, que incentiva a produção de asfalto com o uso de pneus inservíveis, está pron-to para ser analisado pelo Plenário, em 1º turno. In-centivar o uso de pneu reformado na frota pública não seria uma concepção favorável para ser imple-mentada como projeto de lei?

Sávio S. Cruz: Acredito que sim. Mas para fazer isso precisamos fazer um trabalho de conhecimento dos

órgãos gestores do trânsito. Precisaríamos trazer, na elaboração de um projeto como esse, os órgãos de fiscalização, como a BHTrans, Transcon (de Conta-gem), Transbetim, DER (Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais). Deve-se também fazer uma discussão mais amadurecida para que esses órgãos não se tornem um obstáculo na tramitação do projeto, e não sejam os indicadores de um eventual veto do Executivo. Eu não sou da-queles que acreditam que a gente vai resolver tudo com lei. Acho que nós precisávamos, primeiro, re-formular o conceito das pessoas em relação ao setor e ao produto, e, aí sim, sua adoção no transporte público seria automática. A criação do selo já seria um ponto favorável para viabilizar maior demanda pelo pneu reformado.

Pneus & Cia.: Qual a sua análise do setor de reforma? Sávio S. Cruz: É um setor que está se apresentan-do para a população. Não se tem idéia da sua re-levância, tanto para a geração de empregos, como na parte social e, inclusive, a importância ambien-tal da atividade. Acredito que o setor tem que se desvincular da imagem da pequena borracharia de beira de estrada e priorizar um investimento na formação da verdadeira imagem da prática de reforma. O segmento tem um potencial enorme para ser desenvolvido.

Pneus & Cia.: O que seria ideal para as perspectivas do setor prosperarem?

Sávio S. Cruz: Acho que não podemos tratar esse assunto de forma espasmódica. Lembra e faz. É necessário adotar uma política de estratégia e um plano de ação permanente. Deve-se priorizar as ações. Não se pode ser um espasmo, fazer uma audiência e deixar o assunto morrer. É preciso dar continuidade.

Vereador por dois mandatos (1993/96 e 1997/98) e presidente da Câmara Municipal de Belo Hori-zonte (1997/98), o deputado Sávio Souza Cruz teve seu primeiro mandato como deputado es-tadual na 14ª Legislatura (1999/2003) – período em que ocupou o cargo de secretário de Estado de Recursos Humanos e Administração (janeiro/1999 a fevereiro/2000) e de Planejamento e Coorde-nação Geral (fevereiro/abril de 2000) do governo de Minas Gerais. Professor e especialista em En-genharia Ambiental, Souza Cruz foi líder do go-verno Itamar Franco na Assembléia (maio/2000 a fevereiro/2001) e integrou as Comissões de Cons-tituição e Justiça, de Meio Ambiente e de Política Agropecuária e Agroindustrial.

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CAPA

Seja qual for seu envolvimento com o setor de reformade pneus, na edição do primeiro aniversário da revistaPneus & Cia., quem ganha o presente é você.Informe-se com quem “respira” a práticado setor e tenha um posicionamentofundamentado frente aosegmento de reforma.

por Luciana Laborne

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UMA COMEMORAÇÃOPARA FAZER A DIFERENÇA

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A ansiedade é normal antes de qualquer co-memoração. Muitas são as lembranças res-gatadas em uma retrospectiva, os prepa-

rativos, e os anseios e planejamentos feitos após um balanço das ações realizadas. Para comemorar o aniversário de um ano da Pneus & Cia., não foi diferente. Ao pensar o tema da festa, a necessi-dade de fazer a diferença. E, se a data é especial, a escolha pelo personagem não poderia se limitar a uma pessoa, mas sim se estender a todo o setor, que se encaixa na proposta do fazer o diferente.

Então, tudo pronto. Na preparação, o cuidado para que a escolha dos profissionais fosse de credibilidade. Para o momento do brinde, você. Agora, deixo de lado as explicações iniciais e dou a vez para aqueles que, realmente, falam com propriedade do setor. Envolvidos com o segmen-to dia após dia, apresentam reflexões, expecta-tivas e propostas de mudanças para um setor de potencial que faz a diferença social, econômica e ambiental.

Refletindo sobre o setor de reforma

O segmento de reforma de pneus se originou, em sua maior parte, por meio do empenho de pesso-as simples. Nunca houve escolas que oferecessem opções para cursos profissionais ou técnicos, em

específico. O consumidor também não foi infor-mado das mudanças tecnológicas ocorridas ao longo de seis décadas. O advento da certificação do Inmetro refletiu no forte impacto da padroni-zação dos pneus reformados. Porém, o governo, ainda hoje, não apresenta contingente suficiente para fiscalizar de forma atuante aqueles que tei-mam em permanecer fora das regras. Esses aspec-tos traçam uma história repleta de fatores negati-vos para a imagem do setor.

Caminhando para os dias atuais, deve-se consi-derar a forma comercial agressiva praticada por parte considerável do mercado, o que torna as margens de lucro inexistentes – é um processo de autofagia do setor. O Brasil é, no mundo, o país que apresenta a pior proporcionalidade no valor de pneu novo em relação ao valor de recapagem.

Diante do conjunto de itens que contribuem ne-gativamente para o segmento, há a necessidade de intensificar e de repensar o modelo atual do setor, por meio da mídia, das associações, do go-verno e das confederações de transporte. É preci-so transmitir aos nossos consumidores que somos realmente recicladores de bens não renováveis. Que somos responsáveis, diretamente, pelo cus-to Brasil. Temos tecnologia e produtos dentro do melhor padrão mundial. Devemos, empresários da reforma, nos organizar em associações e sermos responsáveis com nosso setor. Somente unidos poderemos buscar o respeito e o reconhecimento do mercado.

Henrique Teixeira Pena – presidente da Associa-ção Brasileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR).

Como fabricantes de pneus novos e defensores da livre concorrência, consideramos que o setor de reforma de pneus é parte integrante do mercado de pneumáticos, sendo até mesmo complementar à indústria dos produtos novos. Do ponto de vis-ta econômico e ambiental, essa é uma atividade que contribui para o prolongamento da vida útil do pneu, retardando assim sua disposição final na natureza e reduzindo o uso de recursos naturais.

Nos últimos dez anos, no entanto, acabamos com-partilhando o mercado com reformadores que uti-lizam pneus usados nacionais nos seus processos produtivos e com outros que optam pela impor-tação de carcaças usadas. Na prática, trazia-se para o país verdadeiro lixo descartado da União Européia, colaborando assim para aumentar nosso passivo ambiental.

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Henrique Teixeira Pena – presidente ABR

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Nesse sentido, acreditamos que o desenvolvimen-to contínuo do mercado de pneus, assim como o do setor de reformados, depende da adoção de regras claras e transparentes. A opção por uma comunicação objetiva é um dos aspectos funda-mentais para o funcionamento do mercado, em que cada um dos segmentos deve priorizar aspec-tos como desempenho, segurança, durabilidade e qualidade, em benefício do consumidor.

Eugênio Deliberato – presidente da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip).

O setor em 2009

O ano de 2008 foi de grandes dificuldades devi-do ao alto custo das matérias-primas, que subiram exageradamente de preço e pressionaram a indús-tria. Ainda está difícil avaliar os reflexos da crise. É preciso aguardar. Mas, para 2009, a expectativa é de melhora do mercado. Cada vez mais a reforma de pneus ganha importância no contexto ambien-tal. E o setor de transportes já assimilou o quanto a reforma é fundamental na redução dos custos do km rodado.

Ao contrário do que muitos imaginam, a reforma de pneus não é um negócio de países em desen-

volvimento. As principais nações do mundo in-vestem cada vez mais no segmento por conta da economia proporcionada pela reforma de pneus à atividade de transporte e devido ao perfil ecológi-co da atividade.

Uma vez que evita que cerca de dois milhões de pneus produzidos diariamente sejam descartados indevidamente na natureza, reformar pneus é pre-servar o meio ambiente. Não há outra alternativa para que esses pneus não se tornem um passivo ambiental.

João Carlos Paludo – vice-presidente Vipal.

Ter o prognóstico para o ano de 2009 talvez seja a mais desejável necessidade do mercado mun-dial. No decorrer do ano de 2008, apresentamos o menor volume de vendas, por inúmeros motivos, tais como: o tipo de pneu atualmente utilizado pelo consumidor (sem câmara), a falta da carcaça importada (que tinha aplicação de reforma ime-diata), o imenso volume de veículos novos, o tipo de equipamento etc. Então, para um ano de bene-fícios, o setor de recapagem brasileiro necessitará reaprender, adaptar-se às mudanças e reavaliar o modelo atual.

Precisamos ser coerentes e cautelosos, e ter a ou-sadia que o cenário nos impõe em:

• Orgulharmo-nos perante a cadeia produtiva a qual pertencemos.

• Valorizar o serviço ofertado, praticando um pre-ço justo que possibilite rentabilidade sustentada, respeitando aos nossos clientes e a nós mesmos.

• Zelar pelos estoques de matéria-prima, organis-mo vital para a sustentabilidade da empresa.

• Buscar, praticar e disseminar atitudes éticas.

Henrique T. Pena – presidente da Associação Bra-sileira do Segmento de Reforma de Pneus (ABR).

Em um cenário de profunda crise financeira in-ternacional, com importantes desdobramentos na economia real brasileira, a reforma de pneus re-presenta a melhor opção para o usuário final, que tem como objetivo conseguir o menor custo por quilômetro rodado. Por conseqüência, enxerga-mos perspectivas de crescimento para 2009.

A médio prazo o setor deve passar por uma necessária profissionalização para garantir não

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Eugênio Deliberato – presidente Anip

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somente o desenvolvimento, mas a sua própria sobrevivência. Para assegurar essa profissiona-lização, é imprescindível a obrigatoriedade de uma certificação que garanta ao consumidor final o nível qualitativo do serviço de reforma recebido.

Outra importante oportunidade para o setor, uma vez adequadamente profissionalizado e certifi-cado, é a crescente consciência ambiental, que determinará as escolhas dos consumidores num futuro próximo. Há ainda, sobretudo, o reconhe-cimento normativo das características ecológicas do serviço de reforma de pneus, promovendo-o por meio de políticas de incentivos financeiros e tributários.

Gian Piero Zadra – presidente Marangoni Brasil.

Respeito à reforma

O setor de reforma de pneus merece ser reco-nhecido como um aliado da “economia verde” e da preservação ambiental. Ao evitar o descar-te prematuro das carcaças, a atividade de re-forma estende o ciclo de vida do pneu e reduz o consumo de recursos naturais importantes, como petróleo e energia elétrica. Dessa forma, é preciso promover a atividade reformadora de duas maneiras:

Primeiro, com a ajuda do meio acadêmico, ex-plicando-se o processo de reforma, as tecnolo-gias envolvidas, a pesquisa, o desenvolvimento de produtos e o compromisso com a qualidade

final, o que resulta em um produto sustentável e de melhor desempenho.

Depois, precisamos conscientizar os órgãos pú-blicos de que é necessário que as empresas com essa responsabilidade recebam incentivos fiscais para a prática correta e consciente da atividade de reforma.

Com isso, desenvolveremos novos produtos, sem-pre com o compromisso da qualidade final, melho-ria de performance e com o tripé de um produto totalmente sustentável: economicamente viável, ambientalmente correto e socialmente justo.

Eldon Dresch – presidente da Moreflex Borrachas.

O desenvolvimento do setor passa, além da qualificação, pela conscientização. É importan-te levar, não somente ao mercado transportador mas a todo público, que o setor de reforma de pneus é fundamental por sua relevância econô-mica e pela sua característica de ser uma ativi-dade de reciclo.

Essas são vantagens claras, tanto para o usuário como para o meio ambiente, que, praticadas com responsabilidade e aplicadas juntamente com polí-ticas comerciais realistas, vão contribuir para que a imagem do setor de reforma seja melhorada e para que o “respeito” seja um conceito cada vez mais usado quando o assunto for pneus recapados.

Paulo Henrique Möller – diretor comercial Tipler.

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Quando se fala em pneus e reformas com os transportadores, alguns pontos são levantados por eles e utilizados à exaus-

tão. Algumas vezes como justificativa, em outras como reclamação e, em muitas, como desculpa. Analisando-os com isenção, muitos não passam mesmo de argumentos, outros são apenas mitos ou, como costumo dizer, folclore. Então, vamos discutir alguns deles.

• No Brasil, boa parte das estradas estão em condi-ções precárias, por isso a perda de pneus é grande.

Nessa afirmação, temos um fato e um mito. É fato que boa parte das estradas são precárias. Mas é mito que seja essa a causa da perda de pneus. Quando um estouro ocorre, com o pouco que sobra, dificil-mente se consegue descobrir a causa exata desse estouro e, mesmo que isso fosse possível, não daria para saber em que momento ocorreu o dano que resultou no estouro. É como novela: um problema causado ao pneu é apenas o início da história e, até chegar ao último capítulo, leva tempo.

Em geral, é a carcaça que estoura e joga longe a banda de rodagem. É claro que pneus e reformas podem ter defeitos e falhar. Se fossem perfeitos, nenhuma indústria precisaria ter um departamen-to de controle de qualidade. Da mesma forma, é certo que existem casos em que acontece a soltura

da banda de rodagem. Mas então, quando o pneu estoura e a banda solta, como saber quando é pro-blema da reforma ou não?

Fácil: pegue o “jacaré” que ficou pela estrada e olhe o lado oposto ao desenho. Se ali você encon-trar arames ou partes das lonas, não é defeito da reforma e sim uma carcaça que estourou e atirou a banda longe. Mas, se a borracha estiver lisa, sem nenhum pedaço da estrutura da carcaça, pode pro-curar a nota fiscal e exigir o cumprimento da ga-rantia. E leve junto esse pedaço e algum outro que conste a identificação do pneu (inscrição do número a fogo ou de série, etiqueta do reformador etc.).

Recebi um material da TRIB (Tire Retread & Repair Information Bureau) com um vídeo que mostra o exato momento do estouro de um pneu. O curioso é que esse vídeo foi filmado em uma estrada ameri-cana, num trecho plano e sem buracos.

Aliás, esse é outro fato. Retornei de uma viagem aos EUA, dias antes de escrever esta coluna. As estradas por lá são, realmente, impecáveis. O carro não chacoalha nem quando passamos sobre trilhos na intersecção com uma ferrovia. Cabeceira de ponte? Nem parece que existe. Tachão na pista ou buraco no meio do caminho? Nem sabem o que é isso. Mas encontrei pelos acosta-mentos das freeways pedaços de carcaças de pneus que nós chamamos de “jacaré”, e eles de aligator.20

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FATOS E MITOS DAREFORMA DE PNEUS

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No vídeo que citei, a afir-mação também é a de que não é a recapagem que se solta e sim os pneus que estouram por outros pro-blemas e jogam a banda longe. Afirma-se ainda que o maior inimigo do pneu é

a falta de manutenção do produto e do veículo.

• Motorista profissional, com muitos anos de estrada, não

precisa de treinamento porque já sabe tudo.

Mito. Vamos supor que um motorista tenha 20 anos de habilitação. Pergunto: há 20 anos existia motor eletrônico a diesel? Se não existia, como pode o motorista já saber tudo? É curioso como no setor de transportes os empresários conside-ram que comprar um caminhão ou um ônibus é vantagem, e aspectos como treinamento da mão-de-obra, investimento em equipamentos, manutenção, instalações e outros são conside-rados despesas.

Em dezembro de 2008 foi apresentado na sede da NTC (Associação Nacional do Transporte de Carga e Logística), em São Paulo, um seminário sobre o transporte de contêiner. Na abertura, o presiden-te da entidade, Sr. Flávio Benatti, comentou que, ao deixar de investir em renovação, treinamento e tecnologia, a empresa conseqüentemente assina um atestado de envelhecimento, perda de qualida-de e, assim, se desfaz. Benatti cita como exemplo a elevada média de idade da frota nacional.

• Nos Estados Unidos não se reforma pneus, en-quanto no Brasil existe até importação de carca-ça, trazendo lixo para o nosso país.

Mito. O maior mercado do mundo de caminhões, pneus e reformas são justamente os EUA. O Brasil vem em segundo lugar. E lá também se importam carcaças, trazidas dos mesmos lugares em que buscamos: Europa e Japão. Mas os americanos não consideram que a prática de importação de carcaça seja lixo, pelo contrário, isso é visto como redução de custos e preservação da natureza e meio ambiente.

• Se já se paga pela reforma, os consertos, monta-gem, balanceamento e alinhamento não devem ser cobrados.

O conserto do pneu é um artifício do qual o re-formador lança mão para transformar uma carca-ça estragada em algo possível de ser aproveitado e reformado. O conserto é utilizado para resol-ver um problema que ocorreu antes da reforma. Um problema que é do dono do pneu, e não do reformador. Nos EUA, para calibrar o pneu, paga-se U$ 0,75, quase R$ 2,00. E ninguém faz isso para você: cada um paga e calibra os pró-prios pneus. Lá, valoriza-se a mão de obra. Aqui, paga-se (mal) pelo produto e se exige o serviço de graça.

Por fim, nessa viagem passei por um susto enor-me. A casa de parentes onde estava foi consu-mida pelo fogo nos incêndios ocorridos na Cali-fórnia. Por volta de 1h30 da madrugada de um sábado, a polícia bateu à porta dando 15 minutos para evacuar as 600 casas do local. Nenhum tu-multo, correria, gritaria, buzinada, nada. Nenhu-ma vítima humana também. Foi uma das maiores lições práticas de logística que tive oportunidade de ver. Mas isso é assunto para outra edição.

Pércio Schneider – especialista em pneus da Pró-SulE-mail: [email protected]

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O NEGÓCIO É SERBEM HUMORADO

PARA O TRABALHO: SERIEDADE E PRODUTIVIDADE.MAS PARA O SUCESSO, O BOM HUMOR É INDISPENSÁVEL.

CONEXÃO

por Mariana Conrado

A vida é tão cheia de bons momentos e de reali-zações quanto de dificuldades e de desilusões. Vez ou outra ela surpreende, prega peças.

Além do mais, ninguém acorda sempre feliz. Às vezes o carro estraga, o pneu fura, o trânsito é caótico, dá preguiça... acontece. Desse jeito é mesmo difícil se-guir o dia com um sorriso no rosto – ainda mais se for uma segunda-feira. Mas o poeta Carlos Drummond já dizia: “A natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê?” Ficar reclamando pelos cantos? Acabar com o seu dia? Com o seu entusiasmo? Perdidos nos ques-tionamentos, alguns acabam por fazer de pequenos problemas grandes motivos para a tristeza.

Entretanto, e felizmente, outros trilham o caminho do bom humor. “É preciso ver graça até em mo-mentos complicados, pois esse estado de espírito positivo é uma forma de inteligência emocional, e com isso fica mais fácil enxergar as soluções”, é o que diz o professor João Roberto Gretz, considerado o palestrante mais requisitado do Brasil para eventos motivacionais em empresas. A conexão com o bom humor é fundamental. Sem contar que ele faz bem à saúde, ajuda a aproximar as pessoas e a criar laços. “A menor distância entre duas pessoas é o bom hu-mor”, conta Gretz.

Humor produtivo

A produtividade está diretamente ligada ao estado de espírito. “A qualidade do nosso trabalho, tanto na atividade profissional como em todos os outros setores da vida, não está só naquilo que fazemos. Mas principalmente no modo como fazemos, em nossa disposição para fazer”, ressalta o professor. As pessoas que gostam do que fazem e têm senso de humor tendem a ser mais criativas, pacientes, compreensivas, flexíveis e são simples de conviver. Os relacionamentos no ambiente profissional de-vem ser considerados, pois têm o poder de deter-minar o sucesso ou o fracasso de uma empresa. E é fácil entender por quê. A convivência com pessoas bem humoradas, que influenciam positivamente no

clima, permite um ambiente harmônico e os bons retornos aparecem.

É verdade que o trabalho às vezes é demais. O cliente é exaltado. O mercado é exigente. A busca pela eficácia e eficiência é insana – e pode enlou-quecer também. Mas Gretz lembra: “Pessoas são pessoas, não são máquinas, nem pastas de arqui-vos”. O conferencista alerta que, nessa corrida por resultados, só quem tem bom humor consegue le-var o trabalho de forma saudável. Por isso, ele ensi-na que é preciso ficar atento ao seu “combustível” enquanto dirige sua carreira e sua vida. Deve-se saber aonde se quer chegar e, o mais importante: ser atento, fazer a manutenção de você mesmo e não se entregar ao desânimo.22

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Professor Gretz

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Não se apaixone pelos seus problemas

Problemas todos têm. “E, embora pouca gente per-ceba, eles nos fortalecem”, ressalta Gretz. O segre-do, segundo o professor, é não entrar em desespero: “O que não tem solução solucionado está. E se há como resolver o problema, por que se preocupar? Simplesmente faça alguma coisa, é preciso agir!”.

O palestrante conta que há quem “se apaixone” pe-los problemas que enfrenta. Não exatamente porque gosta de sofrer, mas porque dá muita importância às adversidades, “pois pode usá-las como um álibi, uma desculpa para as próprias falhas e insucessos”, diz.

Sucesso

“Determinação, entusiasmo, bom humor, otimismo, luta e dedicação. Todos esses ingredientes compõem uma receita para ser bem sucedido”, afirma Gretz. Com cerca de 30 anos de carreira, distribuindo ensi-namentos por todo o mundo, o professor contabiliza em seu currículo quase quatro mil palestras e mais

de 10 livros publicados, e revela, com toda convic-ção, nunca ter desanimado do trabalho. “Quando você lança o coração naquilo de que gosta, o corpo vai atrás”, conta. E o reconhecimento também.

Dicas para realização pessoal e profissional:

• Cultivar um sonho, um objetivo de vida. • Caminhar persistente e confiante em direção ao seu objetivo. • Desenvolver seus talentos com disciplina. • Acreditar na sua capacidade e entregar-se de coração a tudo o que fizer. • Viver plenamente cada minuto. • Manter o bom humor, a gentileza e a generosidade. • Manter sua mente antenada com novos conhecimentos e idéias positivas. • Ousar com criatividade e bom senso, arriscando-se com prudência e coragem. • Ter fé e gratidão, renovando sempre suas energias.

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ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO

ESTRATÉGIA

No mundo atual, as pessoas, independentemen-te de sua atividade, vivem em um ritmo agi-tado: estão cada vez mais apressadas, sempre

se queixando de não terem tempo para nada, com excesso de trabalho e de compromissos sociais e pro-fissionais. É aquela correria! E, por isso, a maioria das pessoas ainda se queixa dizendo que o tempo é pouco e que gostaria que o dia tivesse 30, 40 ou 50 horas.

O fato é que, com o mesmo tempo disponível, algu-mas pessoas desenvolvem suas atividades com alta qualidade e satisfação, enquanto outras, que não con-seguem fazer isso, se justificam dizendo: NÃO HOUVE TEMPO SUFICIENTE!

Na verdade, todos nós temos igualmente 24 horas por dia. A diferença é que alguns admi-nistram bem o seu tempo e outros não, gerando dife-renças na produtividade e na qualidade de vida.

Para conduzir bem o tempo, é necessário ter hábitos que facilitem a sua administração. É pre-ciso também conhecer os fatores “desperdiçadores de tempo”, que efetivamen-te prejudicam a boa gestão desse recurso tão importante.

Entre os “desperdiçadores de tempo” mais comuns no dia-a-dia nas empresas e até mesmo na vida pessoal, temos:

• Falta de definição de prioridades;• incapacidade de dizer não;• problemas de comunicação;• uso excessivo do telefone;• interrupção de uma atividade para iniciar outra;• falta de delegação;• planejamento inadequado;• desorganização pessoal e profissional.

Esses “desperdiçadores de tempo” são como tijolos que vão construindo um muro à nossa frente. Cada um representa um tijolo, maior ou menor, conforme o efeito que pode causar, impedindo a boa adminis-tração do tempo. Sem planejamento, podemos ficar completamente desorganizados, com um muro de difí-

cil transposição à nossa frente. Atuar sobre os “desper-diçadores de tempo” significa diminuir esse muro.

Uma condição essencial é ter força de vontade e disci-plina. Desse modo se consegue enfrentar os “desper-diçadores de tempo” e fazer as mudanças de hábitos necessárias, inclusive, quebrando velhos paradigmas.

Assim, ao aprendermos a ser bons administradores do tempo, algumas melhorias nos serão proporcionadas na qualidade da vida pessoal – à medida que consegui-mos realizar o que planejamos, disponibilizamos tempo para o lazer e para a vida pessoal. A qualidade de vida

no trabalho também aumenta – se conseguimos realizar os afazeres sem os efeitos nocivos

da pressão do tempo, como o stress, dificuldades de concentração, com-

prometimento do bem estar físico e tendência a doenças ocupacio-nais –, teremos mais qualidade de vida no ambiente profissio-nal, onde passamos significati-va parte do dia.

Além dessas, as melhorias podem ser evidenciadas nas

relações interpessoais no tra-balho – se não há boa adminis-

tração do tempo, as pessoas têm mais dificuldade de trabalhar em

equipe, provocando irritação geral, dificuldades na comunicação, desres-peito aos aspectos individuais e menor sociabilidade. Em relação à produtivi-dade no trabalho, vemos que, quando

conseguimos efetivamente produzir mais e melhor, dentro de um planejamento que nos permite con-centrar na qualidade, nas prioridades e atividades, é possível alcançar mais e melhores resultados.

Numa época em que o tempo é um dos recursos mais escassos da humanidade, está provado que administrá-lo é condição essencial para se produzir mais e com melhor qualidade no trabalho. Assim, conquista-se também melhoria na qualidade de vida na esfera pessoal e durante as jornadas das ativida-des profissionais.

*Flávio Martins – autor do livro “Socorro, Não Tenho Tempo”. Administrador de empresa e consultor E-mail: [email protected]: www.flaviomartins.com.br

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Presente 1 (dádiva)

Refleti muito e escolhi como presente de Natal me proporcionar um bom ano novo. Quero re-começar minha vida em 2009 sendo otimista,

paciente, benevolente comigo e com os outros. Indul-gente com aqueles que se mostram meus adversários. Esse projeto vai demandar engajamento e persistên-cia. Terei que permanecer em vigília para não maltra-tar minha mente, nem meu corpo. Para não afetar prejudicialmente o mundo e as pessoas. Precisarei es-tar atenta a cada idéia que me ocorrer para que a ação decorrente manifeste um resultado benéfico que se estenda ao meu entorno e, por conseqüência, à huma-nidade. Será indispensável não descuidar de qualquer detalhe, pois o trajeto do bom ano novo com que vou

me presentear foi pensado pela minha mente, escrito pelas minhas mãos e será percorrido pelos meus pés. Só eu posso me responsabilizar por ele.

Presente 2 (atualidade)

Decerto haverá ocasiões em que serei invadida pelas más influências do momento presente. Ficarei envol-vida pelas notícias sobre a crise mundial, as guerras bélicas, financeiras e políticas, a violência, as dificul-dades cotidianas. Vou pensar em abdicar do presente que me dei. E se eu fraquejar? Se ficar a impressão de que meus planos foram sabotados pelos aconte-cimentos e de que fui acometida de desesperança, angústia e desânimo? Soprarei aos meus ouvidos que há um presente todo meu e que dele devo desfru-tar. Essencial que eu mantenha com firmeza os meus propósitos. E repetirei sempre: recomeço é mudança; mudança é o enfrentamento do novo; o novo causa medo. E vou impedir que ele se apodere de mim. Procurarei vislumbrar possibilidades. Deslocar meu foco para objetivos inéditos. Criar soluções alternati-vas. Divisar horizontes esquecidos. Adotar um modo excepcional de ser. Eu me dei de presente um bom ano novo. E o presente não vai tirá-lo de mim.

Presente 3 (presença)

A preservação do presente que me concedi vai depen-der da maneira como eu vou estar presente em um presente pouco favorável. Não deverei me esquivar da realidade. Tampouco me desvincular dela. Eu sei que a alienação é o caminho da covardia, da desconfian-ça, da indiferença. Uma vez que faço parte de uma rede, poderei deixar lacunas se dela eu me ausentar. Algum nó seria rompido. Infortúnios se espalhariam ao meu redor. Quantos são os que precisam de mim? Seria possível enumerá-los? Então, devo comparecer sempre. Mas de outro modo. Cada plano, proposta ou projeto vai ser pontuado pela serenidade. Minha presença física será quase imperceptível. Contudo, seu resultado benéfico não passará despercebido nem a mim, nem aos outros. Pisarei levemente. Com as pon-tas dos pés. Da mesma forma que não desejo acordar monstros que me atormentem, não pretendo incomo-dar os anjos que me protegem.

Kátia Matos – psicólogaE-mail: [email protected]

PRESENTE 1. PRESENTE 2. PRESENTE 3.O QUANTO SE PODE FAZER COM UMA PALAVRA QUE, POR TER

VÁRIOS SENTIDOS, JÁ É UM PRESENTE DA LINGUAGEM?

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VALORES & VALORES

“O que se precisa para ser feliz? Trabalho e amor.”Sigmund Freud

“Estou sempre alegre. Essa é a maneira de resolver os problemas da vida.”Charles Chaplin

“A falta de amor é a maior de todas as pobrezas.”Madre Tereza de Calcutá

“Não corra atrás do passado, não busque o futuro. O passado passou.O futuro ainda não chegou. Vê, claramente, diante de ti o agora.”

Buda

“Você deve ser a mudança que quer ver no mundo.”Mahatma Gandhi

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REFORMADORES

GUIA DOS REFORMADORES DE MINAS GERAIS

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Pneu

s &

Cia

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ALFENASRECALFENAS AV. JOVINO FERNANDES SALLES, 761 JARDIM BOA ESPERANÇA - TEL.: (35) 3292-6400

ANDRADASRECAUCHUTAGEM ANDRADENSEROD. PINHAL - ANDRADAS - KM 4,7 CONTENDAS - TEL.: (35) 3731-1414

ARAGUARIPNEUBOM – FÁBIO PNEUSAV. VER. GERALDO TEODORO DA SILVA, 79 PARQUES - TEL.: (34) 3242-3456

ARAXÁPNEUARA – PNEUS ARAXÁ LTDA.AV. TANCREDO NEVES, 495 VILA SILVÉRIA - TEL.: (34) 3661-8571

BARBACENAASR RECAUCHUTADORA E COM. PNEUSROD. BR 040, KM 697, S/Nº CAIÇARAS - TEL.: (32) 3333-0227

BQ PNEUS RECAUCHUTADORA E COMÉRCIO LTDA.AV. GOV.BIAS FORTES, 1.629 - B PASSARINHO - TEL.: (32) 3332-2988

BANDA FORTE RECAUCHUTADORAROD. BR 040 KM 697 CAIÇARAS - TEL.: (32) 3331-4740

BELO HORIZONTEJAC PNEUS LTDA.AV. DOM PEDRO II, 5.038 JARDIM MONTANHES - TEL.: (31) 3464-5553

JP PNEUS LTDA.RUA PADRE LOPES CANÇADO, 95 GLALIJÁ - TEL.: (31) 3333-4200

PNEUSOLA PNEUS E PEÇAS S/A.RUA ANTONIO ZANDONA, 144 JARDINÓPOLIS - TEL.: (31) 3361-2522

PNEUBRASA LTDA.AV. CRISTIANO MACHADO, 1.211 GRAÇA - TEL.: (31) 3423-4578

SILVEIRA & SOUZA RENOV. COM. PNEUS DE MOTOSRUA PEDRO LÚCIO DA SILVA, 88 VENDA NOVA - TEL.: (31) 3451-5576

BETIMAD PNEUS E SERVIÇOS LTDA.RODOVIA FERNÃO DIAS, S/Nº - KM. 424JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 2125-9100

REDE RECAP. RENOVADORA DE PNEUS LTDA.RUA GRACYRA RESSE DE GOUVEIA, 1525 JARDIM PIEMONT - TEL.: (31) 3597-1335

CAPELINHAPNEUS CAP LTDA.ANEL RODOVIÁRIO, 600 PLANALTO - TEL.: (33) 3516-1512

CONTAGEMARAUJO PNEUS LTDA.RUA TOMAZ JEFFERSON, 356 JARDIM INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3363-1840

FROTA COMPONENTES AUTOMOTIVOS LTDA.RUA SIMÃO ANTONIO, 300 CINCÃO - TEL.: (31) 3358-0000

FOCUS PNEUSAV. DAS AMÉRICAS, 949 PRESIDENTE KENNEDY - TEL.: (31) 3394-7879

JURANDIR PNEUS LTDA.RUA AUGUSTA GONÇALVES NOGUEIRA, 35 INCONFIDENTES - TEL.: (31) 3333-1555

LUMA PNEUS LTDA.VIA EXPRESSA DE CONTAGEM, 4.800JARDIM MARROCOS - TEL.: (31) 3352-2400

NOVATRAÇÃO MINAS GERAIS S/A.RUA JOSÉ PERMINIO DA SILVA, 80 CINCO - TEL.: (31) 3351-4751

PNEUCON PNEUS CONTAGEM LTDA.RUA DO REGISTRO, 1.715 COLONIAL - TEL.: (31) 3353-9924

PNEUS AMAZONAS LTDA.RUA OSÓRIO DE MORAES, 800 VILA BARRAGINHA - TEL.: (31) 3361-7320

RECAPE PNEUS LTDA.RUA BETA, 120 VILA PARIS - TEL.: (31) 3353-1765

REGIGANT RECUPERADORA DE PNEUS GIGANTES LTDA.RUA RIO ORENOCO, 884 RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 2191-9999

SOMAR RECICLAGEM DE PNEUS LTDA.RUA RIO ELBA, 143 RIACHO DAS PEDRAS - TEL.: (31) 3396-1758

CORONEL FABRICIANOAUTORECAPE LTDA.AV. JOSÉ FRANCISCO DOMINGOS, 114 DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3842-3900

RECAPAGEM RIO DOCE LTDA.AV. PRES. TANCREDO NEVES, 4.010 CALADINHO - TEL.: (31) 3841-9050

DIAMANTINAPNEUSHOPPING LTDA.RUA JOSE ANACLETO ALVES, 158 CAZUZA - TEL.: (38) 3531-2407

DIVINÓPOLISPNEUMAC LTDA.AV. A, Nº 2.388 ORION - TEL.: (37) 3229-1111

RECAMAX MÁXIMA LTDA.ANEL RODOVIÁRIO, S/Nº - KM. 03 RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3216-2000

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.RUA ANTONIO PEDRO DE ALMEIDA, 2.000 BALNEÁRIO RANCHO ALEGRE - TEL.: (37) 3222-6565

FORMIGAAD PNEUS E SERVIÇOS LTDA.AV. BRASIL, 1.151 MANGABEIRAS - TEL.: (37) 3322-1441

RENOVADORA SEGURANÇA LTDA.ROD. MG 050 , S/Nº - KM. 202, 3VILA SOUZA E SILVA - TEL.: (37) 3322-1239

UNICAPAV. LICINIO JOSÉ PINTO, 366 MARINGÁ - TEL.: (37) 3321-1822

GOVERNADOR VALADARESRECAPAGEM VALADARES LTDA.RUA EDER DA SILVEIRA, 460 VILA ISA - TEL.: (33) 3278-2160

REFORMADORA BELO VALEAV. RIO BAHIA, 2.615 IPÊ - TEL.: (33) 3278-1508

IGARAPÉRECAPAGEM CAMPOSAV. PERINA WENCESLAU DO PRADO, 699 BAIRRO JK - TEL.: (31) 3534-1552

ITABIRITORECAPAGEM ITABIRITO LTDA.AV. JUSCELINO KUBITSCHEK, 215 AGOSTINHO RODRIGUES - TEL.: (31) 3561-7272

ITAMARANDIBABODÃO PNEUS E REFORMAS LTDA.TRAVESSA NOVE DE JULHO, 64 SÃO GERALDO - TEL.: (38) 3521-1185

ITAÚ DE MINASITAÚ CAP LTDA.RUA SENADOR JOSÉ EMIRIO DE MORAES, 51DISTRITO INDUSTRIAL II - TEL.: (35) 3536-3071

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JUIZ DE FORAAM COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.RUA BRUNO SIMILI, 678 DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2101-1400

RECAUCHUTADORA JUIZ DE FORA LTDA.RUA FERNANDO LAMARCA, 250 DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (32) 2102-5000 / 5042

LAVRASLAVRAS RECAPROD. BR 265 KM 147 Nº 2045 AEROPORTO - TEL.: (35) 3821-6308

LUZRECAROL - RECAPAGEM DE PNEUS CAROLINA LTDA.RUA PINHUÍ, 785 MONSENHOR PARREIRAS - TEL.: (37) 3421-3110

MACHADOREAL CAPRUA DOS CRAVOS, 145 DISTRITO INDUSTRIAL - TEL.: (35) 3295-4339

MATIAS BARBOSAPNEUSOLA RECAPAGEM LTDA.OTR CENTRO EMPRESARIAL PARK SUL, 15 – A CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-8622

SOROCABANA PNEUS LTDA.DT EMPRESARIAL PARK SUL, 11 CENTRO EMPRESARIAL - TEL.: (32) 3273-1127

MONTES CLAROSRECAPAGEM SANTA HELENARUA TRES, 40 CENTRO ATACADISTA REGINA PERES - TEL.: (38) 3213-2051

PNEUSOLA AV. DEPUTADO PLINIO RIBEIRO, 853ESPLANADA – TEL.: (38) 3215-7699

MURIAÉL & A COMERCIAL PNEUS LTDA.AV. RIO BAHIA, 5.800 - KM. 706UNIVERSITÁRIO - TEL.: (32) 3722-4042

NANUQUECACIQUE PNEUS LTDA.RUA ARTHUR FELIPE DOS SANTOS , 40CENTRO - TEL.: (33) 3621-4924

NOVA LIMA RENOVADORA DE PNEUS OK S/A.RUA DOUGLAS, 59 JARDIM CANADÁ - TEL.: (31) 3581-3294

PARÁ DE MINASAUTO RECAPAGEM AVENIDA LTDA.AV. PROF. MELO CANÇADO, 1.729CENTRO - TEL.: (37) 3231-5270

PATOS DE MINASRECALTO PNEUS LTDA.AV. JUSCELINO KUBITSCHEK OLIVEIRA, 4000PLANALTO - TEL.: (34) 3823-7979

PATROCINIOAUTOMOTIVA PNEUS LTDA.AV. FARIA PEREIRA, 856MORADA DO SOL - TEL.: (34) 3831-3366

PEDRO LEOPOLDOROLLEX COMÉRCIO DE PNEUS LTDA.RUA ZICO BARBOSA, 50TEOTÔNIO B. FREITAS - TEL.: (31) 3662-2400

PITANGUISUFER PNEUS E RECAPAGEM LTDA.RUA JOÃO LOPES CANÇADO, 508CHAPADÃO - TEL.: (37) 3271-4444

POÇOS DE CALDASAD PNEUS E SERVIÇOS LTDA.AV. MANSUR FRAYA, 1.225 JARDIM ELIZABETE - TEL.: (35) 3713-9293

POÇOS CAP LTDA.AV. PRESIDENTE WENCESLAU BRAZ, 400/01 CAMPO DO SÉRGIO - TEL.: (35) 3713-1237

PONTE NOVAVULCANIZAÇÃO SOROCABANA PNEUS LTDA.AV. CUSTÓDIO SILVA, 800CENTRO - TEL.: (31) 3817-2566

POUSO ALEGREAD PNEUS E SERVIÇOS LTDA.ROD. JK - BR 459 - KM. 42IPIRANGA - TEL.: (35) 2102-9300

FRANS MOREIRAROD. BR 459 - KM. 97RIBEIRÃO DAS MORTES - TEL.: (35) 3423-8218

LTR RENOVADORA DE PNEUS LTDA.ROD. BR 459 - KM. 99RIBEIRÃO DAS MORTES - TEL.: (35) 3422-0882

RIBEIRÃO DAS NEVESJP PNEUS LTDA.ROD. BR 040, KM 514, S/NºNAPOLI - TEL.: (31) 3628-1634

SÃO DOMINGOS DO PRATARECAPAGEM PNEUS PRATA LTDA.RUA PAULO DIONISIO, 88BOA VISTA - TEL.: (31) 3856-1724

SÃO JOAO DEL REYMANTIQUEIRA RECAUCHUTADORAAV. 31 DE MARÇO, 1731COLONIA DO MARÇAL - TEL.: (31) 3371-7800

SÃO LOURENÇOBRISA PNEUS LTDA.RUA EVARISTO DA VEIGA,112CENTRO - TEL.: (35) 3332-8333

SETE LAGOASRECAPAGEM CASTELO LTDA.AV. MARECHAL CASTELO BRANCO, 4.001UNIVERSITÁRIO - TEL.: (31) 3773-9099

RECAPAGEM SANTA HELENARUA OTAVIO CAMPELO RIBEIRO, 4.305ELDORADO - TEL.: (31) 2106-6000

RECAPAGEM TRES PODERES LTDA.ROD. BR 040 KM - 471ELDORADO - TEL.: (31) 3773-0039

TIMÓTEOREFORMADORA DE PNEUS CACIQUE LTDA.ROD. BR 381, 2000 - KM. 195NÚCLEO INDUSTRIAL - TEL.: (31) 3847-3154

TORQUE DIESEL LTDA.BR - 381 - KM 196, 2160CACHOEIRA DO VALE - (31) 3845-4300

UBERLÂNDIADPASCHOALAV. ANTONIO THOMAZ FERREIRA DE RESENDE, 3333DISTRITO INDUSTRAL - TEL.: (34) 3213-1020

RECAPAGEM SANTA HELENAAV. FLORIANO PEIXOTO, 4.369CUSTÓDIO PEREIRA – TEL.: (34) 3230-2300

VARGINHAAD PNEUS E SERVIÇOS LTDA.AV. ROGASSIANO FRANCISCO COELHO, 175PARQUE URUPÊS - TEL.: (35) 3222-1886

TYRESUL RENOVADORA DE PNEUS LTDA.AV. SALUM ASSAD DAVID, 21SANTA LUIZA - TEL.: (35) 3690-5511

VISCONDE DO RIO BRANCORECAUCHUTADORA RIO BRANQUENSE DE PNEUSAV. PERIMETRAL, 145BARRA DOS COUTOS - TEL.: (32) 3551-5017

PRODUTOS PARA RECAUCHUTAGEM

BELO HORIZONTEGEBOR COMERCIAL LTDA. – ACESSÓRIOSRUA CÁSSIA, 26 – LOJA 01PRADO - TEL.: (31) 3291-6979

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Cia

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