SUPLEMENTO 1Savana 02-09-2016

A nossa his-tória é, sob todas as métricas, um caso

de sucesso: volume de negócio, rentabilidade, expansão, capitais pró-prios, investimentos, resultados técnicos e financeiros, reconheci-mento dos mercados e qualidade técnica e profissional.

Efectivamente, a nos-sa acção responsável na subscrição criterio-sa de riscos, no âmbi-to da nossa missão de proteger as famílias e valorizar os activos das empresas em coopera-ção com os mediado-res aliada à gestão cri-teriosa e rigorosa por profissionais altamente qualificados, colocou-

VISÃO

A protecção financeira, através da oferta de pro-dutos e serviços de qualidade à medida das ne-cessidades dos nossos clientes e a custos compe-titivamente justos.

MISSÃO

A protecção das famílias e a valorização dos ac-tivos das empresas, em cooperação com os Me-diadores, mantendo uma forte ligação à comu-nidade. VALORES

Confiança, Humanismo, Eficácia, Inovação, Ambição, Trabalho em Equipe, Honestidade, Excelência, Compromisso e Rigor.

Uma história de sucesso

2011 –Início de Actividades- Abertura do balcão de Res-sano Garcia

-Abertura do balcão da Ponta D´Ouro

2012 – International Golden Star for Quality (Paris)

- Abertura da Agência de Chimoio

- Abertura do Balcão de Ma-chipanda

- Abertura do Balcão de Zóbwé

- Abertura do Balcão de Cuchamano

2013:– Platinum Award for Excel-lence and Business Prestige ( Nova York) ;

- ESQR’S Quality Achieve-ment Award (Londres)

- Atribuição do Selo Made in Mozambique

- Abertura da Agência da Bei-ra , balcão de Expungabera e de Goba

- Membro da Organização Africana de Seguradoras

2014 – Century Quality Era Award ( Genebra)

- Abertura das agências de Nampula e Nacala e Balcão da Namaacha

-Superbrand Moçambique (2013-2014)

-Conquista da 5ª posição no ranking das maiores segura-doras do Ramo Não vida em Moçambique

- Lançamento e disponi-bilidade da plataforma “software”de gestão de segu-ros aos parceiros de negocio

- Redesenho do website e “up-grade” do motor de pesquisa www.indicoseguros.co.mz e www.indicoseguros.com

2015 – Abertura da Agência de Quelimane - Abertura da Agência de Pemba- Superbrands Moçambique (2014-2015)- Lançamento da plataforma de participação de sinistros “on line” - Lançamento da plataforma de notificação “SMS” - Integração nas 100 maiores empresas de Moçambique 2016 -Abertura da Agência de Maxixe-Abertura da nova Sede da Companhia e Centro Cor-porate-Abertura da Agência da Baixa

-nos, em apenas dois anos e nove meses como a 5ª maior Segu-radora de Moçambique no Ramo Não Vida. E, em quatro anos de ac-tividades consegui-mos várias distinções e prémios em reconhe-cimento da qualidade dos nossos produtos e serviços e reforçámos a nossa presença e ex-pansão territorial na quase totalidade das províncias do país, ten-do aberto 8 Agências, um Centro Corporate e 11 Balcões. Em ape-nas dois anos atingi-mos o “break even”, registámos resultados técnicos e financeiros positivos e em 3 anos as acções da Empre-sa foram valorizadas ao triplo do seu valor nominal. Em apenas

dois anos tornámo-nos membros de importan-tes organizações como a Organização Africa-na das Seguradoras e Associação Moçambi-cana de Seguradoras. Lançámos importantes

plataformas modernas de gestão de seguros que vão mudar, em de-finitivo, a forma como o mercado e clientes olham para os seguros em Moçambique.

SUPLEMENTO

SUPLEMENTO2 Savana 02-09-2016

O Administrador Delega-do (CEO) da Índico Se-guros, Ruben Fernando Chivale, falou dos cincos

anos da sua Companhia e frisou que a principal ambição desde o início de actividade era ser a referência no Sector de Seguros, inscrevendo a sa-tisfação das necessidades dos clien-tes no cerne das prioridades.Chivale faz uma avaliação positiva da sua empresa e prevê um futuro de contínuo sucesso. Para ilustrar o seu optimismo, o CEO da Índico Seguros recorreu aos dados estatísticos e frisou que a média de crescimento anual em ter-mos de prémios brutos emitidos de 2011 a 2015 é de 76%. Ao nível de resultados líquidos a empresa regis-tou em média desde o início da ac-tividade um crescimento na ordem dos 840%.Nas linhas abaixo segue a entrevis-ta.

Quando iniciaram com as acti-vidades, em 2011, o objectivo central era liderar o mercado. Cinco anos depois em que pon-to estão? O vosso grande objec-tivo foi alcançado?Ser líder significa, para nós, não apenas estar no pódio em termos de volume de negócio pelas nos-sas performances técnicas, co-merciais e financeiras, mas tam-bém sermos vistos como uma referência, um exemplo a seguir, pela qualidade das nossas práti-cas e pela deontologia do nosso comportamento. Na verdade, a nossa ambição está no cruza-mento das duas exigências: a performance gerada pela exce-lência operacional não seria su-ficiente para fazer de nós líderes, tal como a excelência dos nos-sos comportamentos, se não se consubstanciasse em resultados concretos, não nos permitiria al-cançar a nossa ambição. Por isso, procuramos conjugar os dois ob-jectivos e os resultados são, sob todas as métricas, um caso su-cesso: volume de negócio, ren-tabilidade, expansão geográfica, capitais próprios, investimentos, resultados técnicos e financeiros, inovação, reconhecimento dos mercados e qualidade técnica e profissional. Nesta perspectiva, posso afirmar que o objectivo foi atingido.

Cinco anos depois da criação da Índico Seguros, o crescimento da empresa é bem visível. Qual é o segredo de sucesso? O segredo do sucesso de qual-quer negócio está assente na definição clara da visão e ali-nhamento das acções visando alcançar os objectivos definidos. Há que, por conseguinte, ter co-ragem, auto-confiança, discipli-na e concentração harmoniosa nos fundamentos do negócio, nomeadamente, os clientes, pro-cessos e as pessoas. O negócio de seguros é na sua génese uma maratona e não uma corrida de velocidade: há que ter muita cautela nas decisões estratégi-

Ruben Chivale, CEO da Índico Seguros

“A nossa ambição é ser líder do mercado de Seguros”

cas que tomamos, atentos à ne-cessidade de garantia dos racios regulamentares para o exercício da actividade mas, ao mesmo tempo, é necessário ser arrojado, inovador, ousado e destemido.Enfim, o segredo está em não fi-car paralisado e dominado pelo medo e, de forma corajosa e har-moniosa, caminhar e alcançar tudo o que queremos, quando e onde queremos e, mais impor-tante, mantermos o que quere-mos enquanto interesse nisso. Dificuldades sempre existirão mas, há-de convir, dizer que quanto mais problemas resolve-mos mais ganhamos confiança em nós próprios e ganhamos confiança dos outros e que, quanto maior for o problema resolvido maior é a recompen-sa. É necessário resolver todos os problemas mas um de cada vez. Enfim, o segredo do sucesso está na atitude, objectivos claros, acção, determinação, coragem, auto-confiança, concentração e disciplina.

A vossa companhia entrou no mercado numa altura em que havia empresas que operavam há longos anos e com alguma tradição. Como é que foi o pro-cesso do vosso enquadramento no mercado? Como é que supe-raram os obstáculos?O nosso processo de enquadra-mento no mercado foi acom-panhado de muitos desafios e obstáculos, respondidos sem-pre com a agilidade necessária para os superar, e retenho como

exemplo o tempo recorde de emapenas dois meses, após atribui-ção da Licença conseguirmos operacionalizar a companhia e“abrir as portas” a 1 de Setembro de 2011 e a partir desse momen-to o desafio foi conquistar aconfiança dos clientes e parcei-ros, focando a nossa acção na qualidade e excelência dos pro-dutos e serviços prestados.

O sucesso de qualquer negócio depende também da qualidade de recursos humanos. Como é que a Indico Seguros conseguiu cimentar esta componente?No nosso processo de gestão, privilegiamos a participação e compromisso de todos. Priori-zamos a unidade na diversida-de respeitando as opiniões de cada colaborador no processo de tomada de decisões. Por isso, a implementação das decisões tem se tornado mais simples e sem resistência na medida em que os colaboradores se identifi-cam com elas e têm plena cons-ciência da necessidade de adop-ção daquelas medidas visando o cumprimento das metas da Empresa.A Índico Seguros procura ser a mentora e acelerar as habilida-des dos seus colaboradores em matérias de gestão, ajudando assim a aumentar as suas per-formances para os mais altos pa-drões de qualidade. Mas, o mais importante ainda, é construir activamente uma cultura e am-biente de trabalho de felicidade, saudável, o que resulta em cola-

boradores orgulhosos por faze-rem parte da equipa. O sucesso reside num modelo de comunicação acessível que flui entre os colaboradores e a administração. O bom ambien-te físico, social e cultural que se cria tem um impacto importante no bem-estar dos colaboradores e satisfação dos clientes e parcei-ros.

Um dos marcos importantes da vossa companhia é a tendência crescente cada ano que passa. Qual é vossa média anual de crescimento?A nossa média de crescimen-to anual em termos de prémios brutos emitidos de 2011 a 2015 é de 76%. Ao nível de resultados líquidos a empresa registou em média desde o inicio da activi-dade um crescimento na ordem dos 840%, com realce para o alcance do “break even” do in-vestimento dos nossos accionis-tas em apenas dois anos de ac-tividade, desempenho este que culminou com a classificação da empresa na 26ª posição das 100 melhores empresas em Moçam-bique.A quanto vai-se em termos de expansão. Quando é que a Índi-co Seguros irá cobrir todas capi-tais provinciais? Efectivamente, o cerne da nos-sa actividade é acompanhar os nossos clientes na gestão dos seus riscos, o que nos leva a as-sumir a cumprir, para com estes, compromissos de longo prazo. É no âmbito desta visão estratégi-

ca de longo prazo que iniciámos o nosso programa de expansão tendo como objectivo aproximar os nossos produtos e serviços aos nossos clientes. Neste mo-mento, temos 8 agências e um centro de negócios “corpora-te”, estando em Chimoio, Beira, Quelimane, Nampula, Nacala, Pemba, Maxixe e Maputo. Po-sicionamo-nos, igualmente, em quase todas as fronteiras do País atentos à necessidade de assis-tência dos turistas que à entrada devem contratar o seguro de res-ponsabilidade civil automóvel obrigatório.

Uma pessoa que vive numa província em que a Índico Se-guros não está representada, o que pode fazer para ter os vos-sos serviços?Temos canais de distribuição como corretores e agentes nas províncias que não estamos re-presentados, podendo o nosso cliente também beneficiar do acesso aos nossos produtos e serviços através das nossas pla-taformas web e sms, através de um simulador online para a con-tratação do seguro automóvel e propostas digitais editáveis para os outros tipos de seguros, assim como beneficiar do serviço de alertas sms para receber notifi-cações sobre o seu contrato de seguro e uma plataforma de par-ticipação de sinistro online.

Como é fazer o negócio de segu-ros num país onde não há cul-tura de seguros, a esmagadora maioria da população é pobre, o país está em constantes con-flitos armados, não há investi-mentos, as taxas de desemprego são enormes?As condições macroeconómicas, sociais e políticas que o País ac-tualmente atravessa contribuem em larga medida para redução dos volumes de negócios e redu-ção de investimentos e aumento dos custos de transacção.Fazer o negócio de seguros em Moçambique é um desafio de superação constante, por isso assentamos a nossa oferta em produtos e serviços que vão ao encontro do cliente de Seguros em Moçambique com qualida-de, agilidade, Inovação e sim-plicidade necessária por forma a irmos ao encontro das expectati-vas dos clientes e parceiros.O que procuramos nestas cir-cunstâncias é operar com crité-rios racionais de risco e investi-mento para garantir a protecção financeira de todos os Clientes, sejam particulares, pequenas, medias e grandes empresas e ser entendido como o parceiro de confiança para a transferência de riscos seguráveis e garantia de sustentabilidade.

SUPLEMENTO 3Savana 02-09-2016

Para o director de Opera-ções da Índico Seguros, Martin Mandivega, o desafio constante e per-

manente da Índico Seguros é a satisfação dos clientes. Sublinha que o foco dos serviços oferecidos pela companhia é o cliente e para tal, o compromis-so está na transparência, profis-sionalismo, ética e deontologia profissional. É nessa senda que a Índico Segu-ros aposta na garantia de maior e melhor níveis de qualidade na prestação de serviços e produ-tos, tratamento prioritário nos sinistros e todas as reclamações.

Como é que os clientes respon-dem à qualidade dos vossos serviços? O desafio constante e permanen-te da Índico Seguros é a satisfa-ção dos nossos clientes. O foco é o cliente e acreditamos ser o factor mais importante na nossa actividade. Obviamente que podemos nos deparar com uma e outra recla-mação, mas no geral e pelo nos-so cometimento na prestação de serviços e produtos de alta qua-

“O cliente é o nosso foco”- Martin Mandivenga, Director de Operações

lidade, somos brindados com o crescimento da carteira, fideli-zação dos contratos existentes e recomendação por parte dos clientes o que quer significar, um bom nível de satisfação. Importa referir que a Indico Seguros vê as reclamações como uma opor-tunidade para melhoria e recti-ficações em prol do fim último que é a satisfação do cliente.Como é que têm sido os índi-

ces de honestidade dos vossos clientes?O contrato de seguro ou o nos-so negócio é baseado no princí-pio da boa fé para ambas partes contratuais. No geral possuímos uma carteira de clientes fieis e de boa-fé, clientes que realmente procuram no seguro a sua pro-tecção e segurança em relação ao seu património, responsabi-lidade e integridade física e ou

moral. Não estaríamos, porém, a ser realistas, se afirmássemos que não registamos situações de de-sonestidade e fraudes. Embora numa pequena percentagem, existem clientes que de má fé comprometem a relação contra-tual.

O prémio que é pago pelo se-gurado é sempre muito inferior ao valor da exposição do risco. Como é feita a conjugação des-tas variáveis por forma a que no fim do exercício seja possível somar resultados positivos? Na realidade esta questão toca a base do conceito de seguros. Primeiramente importa clarifi-car que as seguradoras, à seme-lhança dos bancos, não criam di-nheiro. A actividade seguradora se resume no agrupamento de clientes expostos a riscos simi-lares em que cada um contribui com uma quantia determinada para a cobertura dos eventuais danos, ou seja, criamos um pool de fundos. A título de exemplo podemos ter uma situação de 200 clientes para os seguros de automóvel;

a lógica é que não seria possí-vel uma situação em que os 200 clientes registassem uma perda no mesmo momento e talvez apenas 15 poderiam registar uma perda. Daí a Seguradora encaminha a contribuição dos 200 clientes para a compensa-ção dos 15 que sofreram a perda. Em outras palavras, seguro é um princípio em que uma maioria de sorte vai compensar a mino-ria de pouca sorte.

Como seguradora quais é que são as vossas obrigações para com os clientes? O que podem eles esperar da Índico para os próximos anos.Para com o cliente o nosso com-promisso está na transparência, profissionalismo, ética e deon-tologia profissional. Garantia de maior e melhor nível de quali-dade na prestação dos nossos serviços e produtos, tratamento prioritário nos sinistros e todas as reclamações. Ambicionamos oferecer aos nos-sos clientes, para os próximos anos, novos produtos, melhoria dos sistemas de tecnologias e comunicação , oferta de micro--seguros e educação em matéria de seguros.

Nelsa Chissano, respon-sável pelo sector do Controlo de Crédito na Índico Seguros, explica

que a função da sua Direcção é de fazer a cobrança de prémios subs-critos de forma a garantir a cober-tura contratual.De acordo com Chissano, para que o cliente goze dos seus plenos be-nefícios na hora da indemnização é preciso que tenha feito o paga-mento total do prémio de Seguro ou fracção porque, caso contrário, pode ver o seu contrato cancelado não podendo auferir dos beneficios contratuais em caso de sinistros.Falando do impacto da actual con-juntura económica do país no mer-cado de seguros, caracterizado pela alta taxa de inflação a dois digítos, tensão política militar, altos índices de dívida pública, a desvalorizão do metical face as principais mo-edas de referência, ao dolar e ao rand, Chissano referiu que não é abonatório, sobretudo no capítulo referente ao crescimento da com-panhia, quer do ponto de vista de prémios brutos emitidos e rentabi-lidade bem como dos níveis de co-branças de prémios de seguros.Sublinha que o tecido empresarial do país, cerca de 90%, é composto por pequenas e médias empresas “PME’s” e os indicadores acima

A conjuntura actual não é favorável

mencionados tem um impacto negativo na sustentabilidade dos negócios das PMEs como a redução dos investimentos, da margem dos lucros, dos rendimentos e da capacidade de realização de novos investi-mentos, por conseguinte afecta o nível de receitas provenientes desses agentes eco-nómicos.Por outro lado, o poder de compra dos indivíduos tem se deteriorado a níveis in-sustentáveis atentendo e considerando que o nível de inflação actual não acompanha os indices de crescimentos dos rendimen-tos dos mesmos, pelo que, temos registado uma redução significativa de cobrança de prémios de seguros proveniente do canal directo ou particulares. Devido a esta situação os clientes priori-zam outras despesas e acabam aumentan-do a sua exposição ao risco que advêm do não pagamento de prémios.

É dificil estimar exactamente o contributo do sector de seguros na actividade eco-nómica do país, atendendo

e considerando que o indicador mais utilizado, a razão dos prémios brutos emitidos pelo Produto Inter-no Bruto (PIB), também designado coeficiente de penetração, é muito importante mas subestima a contri-buição total do sector para a econo-mia nacional.O prémio é o custo de seguro para o cliente, fornece uma medida con-servadora do valor seguro, nessa medida não se quantifica o aumen-to do bem estar propocionado pela proteção.A gestão eficaz dos riscos assumi-dos pela Companhia permite que indivíduos e empresas se aventu-rem em actividades mais arrisca-das como iniciar um negócio ou ampliar o já existente, permitindo assim níveis mais elevados da acti-vidade económica e por conseguin-te geração de renda.A mobilização de poupanças atra-vés de reservas ou provisões téc-nicas constituídas pela companhia e pelo sector promovem o desen-volvimento de mercado financeiro, de capitais e facilita investimentos estratégicos de fundamental im-portância para o crescimento eco-nómico.O acima exposto reflete alguns exemplos do contributo a nível

O nosso contributo nas receitas de EstadoOlívio Melembe, Director Financeiro

macro-económico da Companhia e do sector no geral de difícil mensuração e omisso nos dados estatísticos da eco-nomia do país.Em termos quantitativos, o sector segu-rador contribuiu no ano de 2015, com cerca de 1.58% do PIB, tendo a empresa tido uma contribuição de 0.06% na pro-dução do país.A nível de impostos a empresa contri-buiu para o nível de arrecadação do país com 0.03%, sendo 0.02% em im-postos directos.A nível de emprego a empresa contri-bui com 47 postos de emprego directo, criando adicionalmente postos de tra-balho relacionados com a intermedia-ção.

Nelsa Chissano, Directora de Controlo de Crédito

SUPLEMENTO4 Savana 02-09-2016

Miguel Jóia, respon-sável pela direcção de negócios na Ín-dico Seguros, traça

o perfil da sua área de acção e diz que trata-se de um sector recentemente criado para dar resposta aos desafios de cresci-mento colocados à Companhia neste ciclo de cinco anos de su-cesso.Jóia sublinha que a direcção de negócios procura dinamizar e reforçar a estratégia multicanal para a rede de distribuição co-mercial dos produtos e serviços oferecidos pela Seguradora, nomeadamente: o canal Corre-tores, Agentes, Banca-seguros, Agências e Clientes Directos. Diz que o seu sector foi criado no momento oportuno porque, após a consolidação da compa-nhia no mercado, dos seus re-cursos humanos, dos sistemas de gestão e dos processos in-ternos, permitiu com maior se-gurança dinamizar o sector de novos negócios e ir ao encontro das expectativas dos clientes e parceiros.Miguel Jóia sublinha que a com-

Estamos num mercado competitivo por isso, há que ser criativo- Miguel Jóia Santos, Director de Negócios

petitividade no mercado de se-guros é um dado adquirido e o que “procuramos apresentar diariamente aos nossos parcei-ros, são as vantagens competi-tivas”. Sublinha que a Índico Segu-ros, possuindo uma identidade própria, conhecimento do mer-cado e dos riscos de negócio que mais afectam os agentes económicos em Moçambique, procura apresentar, sempre que possível, soluções simples e inovadoras para a transferência desses riscos e fornecer a neces-sária paz de espírito aos clientes e parceiros para continuarem a prosperar.Sobre a conquista de novos mer-cados, o nosso entrevistado re-fere que: “a Índico Seguros tem um historial de expansão da sua presença física na conquista de novos mercados. Essa decisão é normalmente tomada após um apurado estudo de mercado onde se analisa o mercado po-tencial, existência de uma base de clientes âncora, concorrência e custos de instalação das Agên-cias e Balcões, e orgulhamo-nos

dessa estratégia de expansão para praticamente todas as pro-víncias de Moçambique e todos os postos fronteiriços”.Para convencer a clientela a apostar nos serviços da Índico Seguros, Miguel Jóia refere que a companhia procura conquis-

Nancy Mazuze, explica os moldes do funcionamen-to da sua área e diz que dependendo do ramo do

sinistro, da extensão dos danos, do próprio ciscunstacialismo do sinis-tro, a média de ressarcimento dos danos, após a recepção de toda do-cumentação de suporte necessária, é de cinco dias. Nas linhas abaixo se-gue a entrevista onde a fonte explica todos contornos sobre o contrato de seguros.

Qual é a responsabilidade do De-partamento de Sinistros? Na verdade, o contrato de seguro é uma promessa, quando o cliente paga o seguro e leva consigo a apó-lice de seguros, ele está a comprar a promessa de que em caso de algum incidente com o bem assegurado, a Seguradora irá ressarci-lo de acordo com os termos acordados. E é aí que o Departamento de sinistros desem-penha o seu papel cumprindo com essa promessa.

Qual é que tem sido o tempo que se leva para se pagar uma indemniza-ção ao segurado?O tempo varia de caso a caso, depen-de do ramo do sinistro, da extensão dos danos, do próprio ciscunstacia-lismo do sinistro, mas em média após a recepção de toda documentação de suporte necessária são cinco dias.

Em cincos dias ressarcimos os danos-Nancy Mazuze, Directora de Sinistros

Qual é a área que regista mais sinis-tros? Conhecem as possíveis causas?Temos maior registo de sinistros no ramo automóvel, por razões simples, é o risco que mais subscrevemos, sendo por isso ao qual estamos mais exposto.Ao segurado é garantido todas as coberturas de sinistros ou há riscos excluídos? E se sim, quais são?Há sim riscos excluídos e variam de-pendendo do ramo de seguro con-tratado e termos acordados. Cada contrato e cada ramo tem as suas próprias especificidades, mas posso citar algumas que são gerais: Não pa-gamento de prémio, actos cometidos dolosamente e tentativa de fraude.

A falta de cultura de seguros bem como o desconhecimento do mercado são os

principais desafios na oferta de serviços e produtos de seguro no país.A crescente procura dos servi-ços de Seguros em Moçambi-que verifica-se mais por im-posição legal que por iniciativa pessoal ou da consciência de necessidade e utilidade do se-guro.Nasma Ossemane Omar, refere que actualmente, pela conjun-tura económica fragilizada, o consumidor do Seguro tende a priorizar o factor preço em detrimento de diversas compo-nentes de análise de qualidade nas ofertas do mercado. Argumenta a sua tese referindo que os Seguros de Automóvel e de Acidentes de trabalho são os mais concorridos pelo facto de serem de carácter obrigatório. “O seguro automóvel lidera o nosso negócio, porém, median-te a conjuntura apresentada, a companhia possui uma diver-sidade de tipo de contratos celebrados em outras áreas de operações e riscos associados a incêndio, construção, transpor-tes, entre outros, em propor-ções adequadas”, disse. Falando concretamente da car-

Ainda há défice da cultura de Seguros

teira do negócios da sua companhia de Seguros, Nasma Omar referiu que con-ta com uma carteira devidamente equi-librada e sustentável. Refere que na consolidação da sua mis-são de protecção das famílias e dos ac-tivos das empresas, a companhia vem oferecendo os seus produtos e serviços a todas as classes e padrões sociais, desde o cliente individual, PMES e grandes organizações ligadas tanto ao sector público bem como privado.

“Nasma Omar, Directora de Subscrição

tar a confiança dos clientes e par-ceiros.Também procu-ra-se conjugar factores como a inovação e quali-dade, com siste-mas ágeis focados na satisfação dos clientes e na ges-tão dos processos baseados na reso-lução imediata de problemas. Refere que a po-lítica da empresa desde o início da sua criação é pela geração de valor acrescentado jun-to dos principais canais de distri-

que a economia moçambicana atravessa e de todas as adversi-dades com que nos deparamos, com impactos ao nível da redu-ção de capacidade económica das empresas e das famílias e consequente redução das des-pesas com seguros. Por isso mesmo, assenta o seu modelo de negócio numa maior flexi-bilidade e elasticidade de solu-ções que permitem sempre que possível proteger os principais riscos que afectam a sustentabi-lidade e sobrevivência das em-presas e famílias, quer ao nível do parcelamento do pagamen-to dos prémios de seguros quer através do aumento dos valores de indemnização por forma a minimizar o impacto da ero-são da moeda nacional e taxas de inflação. Procuramos acon-selhar os clientes e colaborar como os nossos parceiros para ir ao encontro das exigências do mercado e temos a capacidade para decidir localmente e com rapidez quais as estratégias e soluções são as mais adequa-das em períodos de recessão ou crescimento económico”.

buição, com destaque para os Corretores que em grande me-dida contribuíram para o suces-so da Empresa. Sobre a situação económica do país, Miguel Jóia refere que: “a Índico Seguros não está alheia ao período de maior incerteza