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  • Uma reviso de critrios para a identificao de foliaes magmticas e tectnicas em

    granitoides

    Scott R. PATERSON.* RON H. VERNON and OTHMAR T. Tobisch*

    Earth Science Board, University of California at Santa Cruz, Santa Cruz, CA 95064. U.S.A. and School of Earth Sciences. Macquarie University, Sydney, NSW 2109. Australia

    (Recewed 18 April 19K.8: accepted in revzsedform 29 Augusi 1988)

    Resumo Foliaes em granitides podem ser formadas por fluxo magmtico, fluxo submagmtico, deformaes em alta temperatura no estado solido e deformao em moderada a baixa temperatura no estado slido. Um resumo dos

    trabalhos anteriores sugerem que no existe critrio nico que possa consistentemente distinguir foliaes em granitides

    formados por fluxo durante a ascenso, colocao diaprica e expanso, colocao durante deformao regional, ou

    deformao regional seguidas de colocao. No entanto, uma origem magmtica favorecida por foliaes definidas pelo

    alinhamento de minerais gneos normalmente euhedrais, particularmente onde a foliao paralela aos contatos internos

    ou externos do plton. Foliaes formadas durante a expanso ou "baloneamento" de dipiros pode ser estritamente

    magmtica na origem, embora alguns estudos sugerem que a deformao em estado slido tambm possa ocorrer. Se

    assim for, esperaramos encontrar evidncias de deformao de sistemas de cristais em fuso, e que a deformao de

    estado slido ocorreu a temperaturas elevadas. A inferncia de foliaes sintectnicas mais convincente onde foliaes

    magmticas de alta temperatura no estado slido so subparalelas, estas foliaes so contnuas com foliaes

    desenvolvidas regionalmente nas rochas encaixantes, porfiroblastos sincinemticos esto presentes nas encaixantes e

    minerais gneos tm a mesma idade que minerais metamrficos associados com as clivagem regionais. A origem

    estritamente tectnica para foliaes em granitides favorecido quando a foliao definida por minerais metamrficos,

    no ocorre alinhamento de minerais gneos, a foliao est localizada em contatos de altos ngulos para plton-rocha

    encaixante, e a foliao contnua com uma clivagem desenvolvida regionalmente.

    INTRODUO

    Uma antiga controvrsia existe sobre que critrios so teis para distinguir foliaes formadas em granitos por

    fluidos magmticos daquelas resultantes de processos tectnicos. Em contraste com Berger & Pitcher (1970 ) e Castro

    (1987), acreditamos que esta distino fundamental para compreender o momento e a forma de colocao de pltons,

    que por sua vez influenciam na interpretao da idade, e na importncia de estruturas de metamorfismo da rocha fonte

    que a circunda. No entanto, concordamos com Berger & Pitcher (1970 ) e Castro (1987 ), que muitas estruturas em

    granitos so formadas por fluxo de cristais mais lquido, e que uma definio mais clara de "fluxo magmtico"

    necessria. Ns definimos "fluxo magmtico" como a deformao por deslocamento do material fundido, com a

    consequente rotao de corpo rgido de cristais, sem interferncia da suficiente entre os cristais que possa causar

    deformao plstica (ou seja, comportamento suspensionlike (como em suspenso)). A proporo de massa fundida

    necessria para atravessar e preencher continuamente fraturas por material fundido parecem ser em torno de 30 % (Arzi

    1978, a van der Molen e Paterson , 1979), mas podem aumentar para cerca 50 % em algumas circunstncias ( Vernon et al

    . no prelo).

    Provavelmente h uma relao entre os processos magmticos e de estado slido que operam durante o

    desenvolvimento de foliaes em granitides. Para os fins do presente papel, dividimos este contnuo em quatro tipos:

    fluxos magmticos (comportamento suspenso-like (como em suspenso)), o fluxo submagmtico (flui com menos do que

    a quantidade crtica de fuso necessria para um comportamento em suspenso-like (como em suspenso)), fluxo de alta

    temperatura em estado slido (deformao plstica em subslidos) e fluxo em moderada a baixa temperatura em estado

    slido. Vamos primeiro examinar critrios para o reconhecimento de foliaes formadas pelos dois processos (membros)

    - magmticos e por fluxo em estado slido. Vamos ento examinar alguns critrios de apoio ao reconhecimento de duas

    fases intermedirias, a de deformao do cristal por material fundido (ou por fuso) em sistemas com menos do que 30 %

    em fuso (por exemplo, van der Molen & Paterson 1979 , Hibbard 1987) e a de deformao em alta temperatura em

    estado slido (por exemplo Gapais & Barbarin, 1986)

    Publicaes sobre a colocao de pltons inferem que foliaes em granitides podem se desenvolver por (1)

    fluxo durante subida, (2) colocao por diapirismo e expanso (balo), (3) colocao durante a deformao regional, (4)

    deformao regional seguidas de colocao, ou ( 5 ) combinaes das anteriores. Quanto aos processos ou combinaes

    de processos que operaram para formar foliaes durante a colocao de pltons h algumas dvidas. Por exemplo, as

    foliaes formadas as margens dos pltons colocados por diapirismo e batolismo podem refletir nas deformaes de

  • estado slido ou por fluxo magmtico com ou sem pequenas deformaes tectnicas sobrepostas. tectonics overprints

    (termo tectnico referente a uma deformao sobreposta a outra) (Marre 1986 , Paterson no prelo)? possvel que os dois

    processos magmticos e os processos em estado slido possam operar durante a colocao de pltons sintectnicos?

    Portanto, importante para determinar que critrios so teis para distinguir foliaes formadas por processos

    magmticos e tectnicos que operam em diferentes mtodos de colocao. Levando em considerao tais perguntas,

    observaes estruturais e metamrficas dentro e fora de pltons devem ser combinada com os critrios para o

    reconhecimento de fluxo magmtico e de estado slido em granitides.

    Identificao de Foliaes Formadas por Fluxo Magmtico e Processos em Estado Slido

    Evidncias microestruturais e mesoestrutura de fluxo magmtico

    ( 1 ) O principal critrio de identificao de fluxo magmtico a orientao preferencial de minerais gneos primrios que

    no mostram nenhuma evidncia de deformao plstica ou recristalizao, qualquer um dos cristais alinhados ou de

    minerais intersticiais (por exemplo, Balk 1937, Oertel 1955, Reesor 1958, Berger & Pitcher 1970, a Johnson & Pollard

    1973 , Bateman et al. 1983 , Shelley 1985 , Vernon et ai . 1988), como mostrado na fig. 1. Para que isso acontea, deve

    ser apresentado um derretimento durante a deformao de cristais para haja rotao sem significativa interferncia em

    minerais vizinhos. Este critrio o mais forte, onde o mineral euhedral, K- feldspato ou plagioclsio, orientado (Fig. la e

    b ), geralmente os feldspatos no crescem como cristais euhedrais em rochas metamrficas no fundidas (por exemplo,

    Vernon 1968 , 1976 , 1986), e portanto o crescimento em estado slido no seria o meio para explicar o alinhamento ou a

    forma do cristal. Uma origem gnea pode ser inferida se o cristais de feldspato alinhados mostram microestruturas gneas (

    por exemplo, ' synneusis (mecanismo pelo qual os pequenos cristais de plagioclsio flutuam em fenocristais crescentes de

    k-feldspato, textura em rocha), zoneamento oscilatrio), esto intactos, e no so separados por agregados recristalizados.

    Biotita e hornblenda podem ser alinhadas em ambos estados magmticos ou foliaes em estado slido, e por isso

    so menos confiveis. Se ocorrerem, gros eudricos independentes, alinhados, a interpretao magmtica preferida,

    particularmente quando os cristais so rodeados por uma groundmass (matriz) composta por minerais com

    microestruturas gneas (Fig. lb & c). Foliaes magmticas definidas por hornblenda alinhada (Fig. lc ) ou biotita so

    comuns em tonalitos e dioritos (por exemplo Bateman et ai . 1963 , 1983). No entanto, alinhamento independente de

    cristais de hornblenda ou biotita tambm ocorrem em foliaes metamrfica, mesmo nas mais fortemente deformadas e

    milonitos recristalizados (Bell & Etheridge 1973). Por outro lado, se a biotita ou hornblenda esto alinhadas em

    agregados, mais provvel que a foliao seja metamrfica, embora estes minerais tambm ocorreram, menos

    frequentemente, em agregados em granitides no deformados .

    (2) os cristais alinhados cercados por gros anhedral, gros de quartzo no deformado ou no alinhados, agregados

    andrico de quartzo, implicam alinhamento magmtico dos cristais. Isto porque o quartzo ou quartzos agregados no tm

    uma forte orientao preferencial e formam granitides no deformado. Alm disso, quando o quartzo sofre deformao

    plstica e consequente alongamento mais proeminente (para qualquer dado P , T , fluidos, etc ) do que em outros minerais

    dos granitos, de modo que isso torna-se um indicador sensvel do fluxo em estado slido (por exemplo Vauchez 1980

    Marre 1986).

    (3) imbricao de cristais (Den Tex 1969) implica fluxo magmtico no coaxial, que envolve a rotao dos cristais em um

    fluido viscoso. Imbricao de cristais de K- feldspato foi descrita por Blumenfeld (1983). Este fenmeno intimamente

    relacionado com a curvatura das linhas de cristais de feldspato em veios granticos, devido ao arrasto durante o fluxo

    magmtico (Blanchard et al. 1979).

    (4) as medidas de anisotropia magntica tm revelado o alinhamento de magnetita em granitides no deformados. O

    plano que contm o mximo de eixos de anisotropia magntica paralelos as foliaes de fluxo magmtico, indicam que

    tais medidas podem ser usadas para definir uma textura magmtica (Balsley & Buddington 1960, Guillet et al . 1983 ,

    Rathore & Kafafy 1986). No entanto, o alinhamento de minerais magnticos podem tambm se desenvolver durante a

    deformao (Hrouda & Janak 1976 Guillet et al . 1983), por isso, importante mostrar que os minerais magnticos no

    foram redefinidos ou termicamente deformados no estado slido.

    (5) o alinhamento preferencial de microgranitoides como enclaves alongado (Fig. ld), que ns interpretamos como

    glbulos de magmas solidificados (Vernon 1983, 1984 ), indicam o fluxo magmtico se os enclaves no mostrarem

    evidncia de deformao plstica ou recristalizao (por exemplo, Pabst 1928, Reesor 1958, Bateman et al . 1983 , 1983

    Vernon , Marre 1986 , Vernon et ai . 1988). Os padres de orientao preferencial dos minerais no enclave so

    comumente semelhante ou ainda mais forte do que os das foliaes magmticas em granitides (Pabst 1928, Hurlbut

    1935, Marre 1986). Alinhamento de xenlitos, isto , fragmentos de rocha slida, podem ocorrer durante o fluxo

    magmtico (Balk 1937), com foliaes mais antigas, que podem ou no ser paralelas as foliaes magmticas,

    preservadas nos xenolitos.

  • (6) foliaes de fluxo magmtico e enclaves alongados de microgranitides so desviados em torno de grandes xenlitos

    metassedimentares (Hurlbut 1935). Os fluxo de foliaes magmticas so , por vezes, desviados em torno dos enclaves de

    microgranitoides (por exemplo Sen 1956), embora a deflexo geralmente seja leve (por exemplo Marre 1986).

    (7) estrutura Schlieren (por exemplo, Balk 1937, Pabst 1928, Bateman et al . 1963 , Moore & Lockwood 1973 Wilshire

    1969 , Reid & Hamilton 1987) um indicador claro de fluxo magmtico, na ausncia de evidncia de deformao plstica

    dos minerais envolvidos. No entanto, deve ser mostrado que a estratificao devido ao tipo de fluxo ( p.ex. Bateman et

    al. 1963 Wilshire 1969, Barriere 1981, Irvine 1987), em vez de triagem (separao/ordenao) gravitacional (por

    exemplo, Sorensen & Larsen 1987 , Clark & Clarke em reviso), o que no reflete diretamente no sentido do fluxo do

    magma ( Wager & Brown 1967 , Barriere 1981). Estrutura (estratificao) Comb (por exemplo, Moore & Lockwood

    1973), so camadas formadas por aplito (variedade de granito constitudo quase que somente por ortoclsio e quartzo,

    com pequena quantidade de mica de granulao muito fina) e pegmatito (so, em geral, rochas magmticas, da variedade

    dos granitos com cristais que, em regra, possuem mais de um centmetro de dimetro, compostos de quartzo, feldspato e

    micas), durante a cristalizao ( por exemplo, Duke et ai . em reviso). Camadas formados in situ por ritmitos

    supersaturados (por exemplo, Parsons & Becker 1987 , Sorensen & Larsen 1987) esto excludos deste critrio.

    (8) em camadas onde o fluxo paralelo as paredes da intruso, fenocristais e enclaves podem ser escassos no contato, mas

    abundantes a alguns metros dentro do granitide ( Reesor 1958). Isto provavelmente devido ao efeito Bagnold ( Barriere

    1981), que faz com que os cristais afastem-se das paredes pela fluidez do magma.

    Fig. 1 foliaes magmticas definidas por: (A) alinhamento de feldspato, tonalito Bass Lake, Sierra Nevada, Califrnia

    (nicis cruzados); (b) alinhamento plagioclsio cercado por agregados fracamente deformados mas equidimensionais de

    quartzo (Nicois cruzados); (c) hornblenda alinhada , o tonalito Bass Lake, Sierra Nevada, na Califrnia; (d) o alinhamento de

    enclaves de granitoides, a partir de um granitide perto de El Portal, Califrnia. Note como os plagioclasios gmeos em (a) e

    (b) so paralelas maior dimenso dos cristais.

  • Fig. 2. foliaes de estado slido definidas por: (a) Os agregados recristalizados de quartzo e biotita envolvendo fenocristais

    residuais deformados de quartzo e plagioclsio; (b) agregados longos de quartzo em zonas de milonitos. batlito Wyangala, na

    Austrlia; (c) zonas de milonitos anastomosados em torno de vagens de foliaes de tonalitos menos deformados no Pluton

    Santa Cruz Mountain. Califrnia (base de foto cerca de 20 cm); (d) As superfcies S-C. Batolito Wologorong, Austrlia.

  • Fig . 3. Foliaes magmtica e / ou de estado slido sobrepostas. ( a) Foliao definida por gmeos alinhados em plagioclsio anedral do

    pluton Hornitos , Sierra Nevada , Califrnia ( Nicois cruzados ). Sugerimos que os gmeos alinhados representam um alinhamento magmtico,

    enquanto recristalizao das margens de plagioclsio e hornblenda est associada ao desenvolvimento de uma foliao de alta temperatura no

    estado slido . ( b) Microestrutura de enclave microgranitoide alongado (Fig. 3c ), mostrando ripas alongadas de plagioclsio, agregados de

    hornblenda recristalizados e flocos alinhados de biotita recristalizado ( Nicois cruzados ) . ( c) enclaves microgranitoides alongados em grantoides foliados h cerca de 4 km a leste de Three Rivers, Sierra Nevada , na Califrnia. Embora amplamente deformado

    magmaticamente, estes enclaves mostram evidncias microscpicas de sobreposio de deformao em estado slido , como mostrado em

    b).(d) Fitas de plagioclsio recristalizadas (camadas brancas) e agregados de piroxnio - hornblenda (camadas escuras ) indicando um relativa

    de alta temperatura , deformao em estado slido . Margem ocidental complexo gneo Guadalupe. Sierra Nevada , na Califrnia.

  • Fig. 5. Fotomicrografia de feldspatos fracamente alinhados no granito Ardara, Irlanda (nicis cruzados). Observe a recristalizao de

    quartzo e biotita, mas a falta de qualquer forte orientao preferencial destes agregados recristalizados.

    Fig. 6. Foliao na margem do granito Cannibal Creek definidas pelo alinhamento de feldspatos eudricos e enclaves microgranitoides.

    Observe como o enclave e feldspatos so cortados por um dique sinplutonico. Apesar de uma pequena quantidade de recristalizao

    ocorrer neste pluton, sugerimos que esta foliao formadas em grande parte por fluxo magmtico, com uma pequena impresso

    tectnica sobreposta.

    Fig. 7. Fotomicrografia de microestruturas em granitides deformados da margem ocidental do pluton Papoose Flat (nicis cruzados).

    Observe a microclina deformada cercada por agregados de quartzo recristalizado, feldspato, biotita e muscovita, e mimerquita local.

    Fig. 8. Heterogeneidade composicional no Pluton Hornitos. Sierra Nevada, na Califrnia. Vrias fases magmticas diferentes

    ocorreram neste pluton e formaram enclaves com forma lensoid ou sill, os quais so paralelos a foliaes magmticas e de estado

    slido.

  • Evidncias microestruturais e mesoestruturais do fluxo de estado slido

    (1) Os gros minerais mostram evidncias microscpicas de deformao plstica (por exemplo, a extino ondulatria, kinking em feldspato e mica), a recuperao de estruturas como subgros em quartzo e recristalizao para agregados

    de granulao mais fina (por exemplo, de quartzo, feldspato, ou mica), como mostrados nas Figuras 2 (a) e (b). Os

    novos agregados podem ser monomineralicos no caso de recristalizao stricto sensu (em sentido estrito), ou

    polimineralicos se reaes metamrfica estiverem envolvidas (neocristalizao), como normalmente acontece .

    (2) A combinao da reduo do tamanho do gro e alongamento destes agregados mais refinados, conduz formao de camadas finas, tais como "fitas" de quartzo recristalizado (Fig. 2b), os agregados lenticulares de muscovita,

    agregados de biotita (nova, recente), muscovita e sphene (titanita) que neocristalizaram de biotita deformada e lentes

    de mimerquita (intercrescimento de plagioclsio e quartzo vermicular) recristalizada. O resultado geralmente uma

    camada de disposio composicional lenticular controlada pela tendncia dos gros mais velhos para recristalizar ou

    neocristalizar, em vez dos novos gros se desenvolverem de forma aleatria, apesar que a nucleao aleatria de

    novos gros podem ocorrer em milonitos em alta tenso. A camada lenticular pode assemelhar-se a estratificao

    produzida pelo extremo alongamento magmtico de enclaves microgranitoides. Contudo, os critrios

    microestruturais j discutidas devem permitir uma distino a ser feita.

    (3) minerais fortes, como feldspato e hornblenda, fraturam e passam por boudinagem (processo pelo qual uma rocha ou mineral adquire um formato lenticular, com reas expandidas e reas estreitadas, assumindo a aparncia de um

    conjunto de salsichas. A boudinage ocorre quando uma rocha mais competente est envolvida por rochas menos

    competentes), tipicamente com o quartzo recristalizado e mica preenchendo fraturas e Boudin necks (vesculas

    espaosas).

    (4) Ortoclasio geralmente inverte a microclina durante a deformao em estado slido. (5) A foliao geralmente passa por enclaves, se houverem presentes xenlitos ou enclaves microgranitoides, porque

    ambos, enclave e granitoides, sendo slidos, no momento da deformao, tm viscosidades semelhantes. No entanto,

    alguma refrao pode ocorrer se os enclaves e a hospedeira tm diferentes composies e texturas.

    (6) Veios apliticos podem ser dobrados, com a foliao paralela aos planos axiais das dobras. No entanto, deve se ter cuidado porque veios apliticos precoces tambm podem ser dobrados e foliados pelo fluxo magmtico dos

    granitides hospedeiros.

    (7) Strain (deformao) comumente muito heterogneo e zonas milonticas (rocha metamrfica bandada ou laminada na qual a textura original da rocha-me destruida por intenso cisalhamento dentro de uma zona de falha) podem se

    desenvolver. Alm disso, foliaes de estado slido (gnissicas) geralmente anastomosadas (Fig. 2c) so mais

    lenticular e menos contnuas do que a maioria dos acamamentos magmticos (schlieren). Em temperaturas mais

    baixas (por exemplo, condies xisto-verde) feldspatos tendem fraturar, enquanto que todos os minerais mais

    facilmente recristalizam nos graus metamrficos mais elevados. Zonas miloniticas em granitides deformados

    podem ou no mostrar evidncias de zonas cataclsticas.

    (8) Em granitides podem ocorrer duas foliaes, seja como um conjunto de conjugados (Choukroune & Gapais, 1983) ou como planos 'S-C' (Fig. 2d ). Em qualquer situao, as duas foliaes subtendem ngulos menores com o aumento

    da tenso.

    (9) Evidncia de soluo de cristais pode ser associado com o desenvolvimento de foliaes de estado slido.

    Sobreposio de fluxo de estado slido em fluxo magmtico

    Muitas rochas plutnicas mostram evidncias da sobreposio de deformao em estado slido em uma foliao

    magmtica (Fig 3). Essas rochas possuem minerais gneos alinhados, especialmente feldspatos euedrais, e ainda mostram

    evidncias de recristalizao, que envolve a formao e / ou movimento de alto ngulo no limite do gro (Figuras 3a e b).

    Sempre que as faces de cristais de feldspatos so preservadas pode-se inferir com certa confiana que houve um fluxo

    magmtico. No entanto, onde a recristalizao envolveu movimento no limite do gro de maneira que as margens dos

    gros so em grande parte destruda, tornando difcil ou mesmo impossvel o reconhecimento de um componente

    magmtico.

    Onde os gros de plagioclsio mantm um alongamento dimensional preferencial, um componente de fluxo

    magmtico pode ser inferido, desde que as maclas albita ou Carlsbad sejam paralelas direo do alongamento (Fig. 3a).

    Isto indica que o alongamento provavelmente seja devido forma cristalina original (somente as margens do cristal e a

    matriz circundante foram recristalizadas), em vez de extenso que ocorre em resposta a deformao plstica, que

    geralmente produz agregados granoblsticos. No entanto, a possibilidade de alongamento do plagioclsio metamrfico

    devido o crescimento ao longo de uma foliao anterior deve ser mantido em mente.

    Critrios microestruturais para a transio de fluxo magmtico para estado slido

    Muitas pessoas tm sugerido que o fluxo magmtico pode passar continuamente para o estado slido, por

    exemplo, uma margem cristalizada de um plton diapirico (diapiric pluton) deformado pelo baloneamento (ballooning)

  • do magma interior em resposta tanto a foras de ascenso (flutuao) (por exemplo Titular 1981, Ramsay 1981, Bateman

    1985) ou encurtamento tectnico (Castro 1987). Outros exemplos so onde os veios de granito ou camadas so colocadas

    em uma sucesso metamrfica e so deformados (Blumenfeld 1983, Blumenfeld & Bouchez 1988) e onde esses

    granitides so inferidos como intrudidos em zonas de cisalhamento ativo (Hanmer & Vigneresse 1980, Anderson &

    Rowley 1981, Hutton 1982, Guineberteau et al. 1987). Critrios microestruturais que possivelmente poderiam ser

    utilizados como provas de deformao durante a transio a partir de fluxo magmtico para o estado slido incluem os

    seguintes itens a serem avaliados:

    a) c-derrapante (isto , o deslizamento do eixo c paralelo ao quartzo para criar subgros basais) em quartzo, ocorre apenas

    a temperaturas elevadas, em torno de 650-750 C, em condies de umidade (presena de liquido), e assim indica a

    deformao plstica a temperaturas prximas do granito solidus (acho q a curva dos solidus) (Blumenfeld et al 1986 ,

    Gapais & Barbarin 1986, Mainprice et al 1986. ) ;

    b) Recristalizao de feldspatos (fig. 3d), que parece requerer temperaturas acima de 450 C a taxas de deformao

    naturais ( Voll 1976, Tullis 1983) ;

    c) Exsoluo da albita, lamelas de feldspato alcalino recristalizado, o que indica que ocorreu recristalizao do feldspato

    alcalino a temperaturas acima dos solvus ( Vernon et ai . 1983) ;

    d) Uma mudana de deformao relativamente homognea (Fig. 3 ), envolvendo rpido movimento de contornos de gros

    em altas temperaturas ('migrao e recristalizao') para deformao heterognea (Fig. 2c), envolvendo um deslizamento

    de quartzo e reduo de tamanho do gro ('rotao cristalizao", ou seja, a recristalizao dinmica que envolve a

    rotao de subgros para produzir novos gros) a temperaturas mais baixas ( Gapais & Barbarin 1986)

    f) relaes de foliao 'SC', indicando o mesmo sentido de cisalhamento como a imbricao magmtica inferida de

    cristais de feldspato na mesma rocha ( Blumenfeld 1983 , Blumenfeld & Bouchez 1988);

    g) presena de minerais magmticos tardios em condies de ' presso sombra " (pressure-shadow'), o que implica a

    transferncia de pequenas quantidades de massa fundida durante a deformao do granito com menos do que a quantidade

    crtica de fuso para fluxo magmtico, conforme definido neste artigo (Gapais & Barbarin 1986 Hibbard 1987)

    Avaliao de critrios

    Os critrios (a) e (c) indicam que a deformao ocorreu a temperaturas prximas da solidificao, apesar O'Hara

    & Gromet (1985) sugerirem que (a) c-derrapante em quartzo pode ocorrer a temperaturas um pouco mais baixas. Em

    qualquer caso, necessrio ser determinado se a deformao e recristalizao ocorreram durante o resfriamento das

    temperaturas magmticas ou durante o aquecimento posterior (Vernon et al., 1983). As observaes de Gapais & Barbarin

    (1986) indicam que em um granitoide fracamente deformado, quanto maior o gro de quartzo mais prximo o seu eixo c

    da direo de extenso local, e que o ngulo entre o eixo C e a extenso local aumenta com a diminuio do tamanho dos

    gros recristalizados, sugerindo assim um continuo entre a alta temperatura c-derrapante, produzindo subgros basais, e

    temperatura mais baixa de a-derrapante, produzindo subgros prismticos, em quartzo. Alternativamente, gros grandes

    podem crescer a partir de uma soluo em uma direo de alongamento paralelo ao seu eixo c. Ambos os casos

    consistente com deformao contnua das temperaturas tarde-ou sub-magmticas a temperaturas muito abaixo do solidus.

    Apesar da recristalizao do feldspato (critrio b) requerer relativamente alta temperatura, pode ocorrer bem

    abaixo do granito solidus, e por isso no um critrio til por si s.

    Como observado por Gapais & Barbarin (1986), os critrios de (d) e (e) so tambm consistentes com uma

    gradao de tarde magmticos para fluxo em estado slido. Um especial indicativo a evidncia de mudana contnua de

    migrao do limite do gro (indicando alta temperatura) em gros relativamente equant e agregados de quartzo em

    granitoides fracamente deformados, em comparao com a evidncia de nucleao abundante de novos gros em

    granitides fortemente deformadas, juntamente com a mudana de orientao do eixo c discutidas anteriormente.

    A sugesto de Hibbard (1987) que a deformao de granitides de fluxo sub magmtico (critrio f) pode deixar uma marca na microestrutura o que requer algum detalhamento, alguns critrios confiveis seriam valiosos indicadores

    de um possvel continuum entre fluxo magmtico e estado slido em pltons. Um critrio sugerido por Hibbard (1987) a

    ocorrncia de overgrowths (intercrescimento ou subcrescimento) tarde magmticos de plagioclsio ou K-feldspato em

    condies de presso-sombra (pressure-shadow'),(Processo I na fig. 4).

  • No entanto, isso tambm pode ser produzido por truncagem durante a remoo de overgrowths

    ((intercrescimento ou subcrescimento)) anteriormente completos (Processo II na fig. 4). Portanto, necessrio examinar

    partes relativamente no deformadas do mesmo granitoide para determinar a espessura de overgrowths ((intercrescimento

    ou subcrescimento)) magmtico, se houver, de modo que possam ser comparados com os das zonas deformadas

    (Processos II e III em. Fig. 4). Deve-se mostrar que a maior espessura de overgrowths desenvolvidas em regies "presso-

    sombra", e que a espessura de overgrowths no um resultado de remoo seletiva (Fig. 4). No entanto, mesmo assim a

    precipitao magmtica no necessariamente indicada, uma vez que Simpson & Wintsch inferiram que a K-feldspato

    ocorrem em fraturas, e 'caudas' (tails) contra porfiroclastos de plagioclsio precipitado a partir de solues aquosas.

    O critrio (f), tambm envolve a presena comum de mirmekitas em granitos deformados, que Hibbard (1987)

    inferiu como sendo devido cristalizao de magma saturado de gua em resposta a 'micro-presso de extino durante a deformao. Esta interpretao baseia-se na proposta de Hibbard (1979), que todas as mirmekitas em granitos devido a

    cristalizao a partir do fundido saturado de gua em resposta presso de extino, em oposio s hipteses mais

    convencionais que envolvem substituio de feldspato potssico, no estado slido. No entanto, myrmekite foi produzido

    em granitides que foram deformadas bem aps a solidificao, sem o desenvolvimento de uma massa fundida. Vernon et

    ai. (1983), Simpson (1985), e Simpson & Wintsch, sugerem que a presena de myrmekite e agregados de quartzo-

    feldspato recristalizados normalmente indicam a deformao em estado slido, em vez da presena de uma massa

    fundida. Hibbard (1987) tambm afirmou que myrmekite ocorre principalmente em reas de "presso-sombra", em vez de

    em zonas normais com a direo local do mximo encurtamento, sugerindo a migrao de magma para as zonas de baixa

    exigncia. Observaes de Vernon et al. (1983), Simpson (1985) e La Tour (1987) no suportam esta afirmao. Em

    muitos granitides deformados, lobos mirmekiticos comumente passam continuamente em reas poligonais de

    plagioclsio e quartzo, atravs de estgios intermedirios, em que alguns dos quartzo permanece como bolhas. Hibbard

    (1987) se refere a estes agregados como 'microaplite", inferindo que foi cristalizado a partir de uma massa fundida. No

    entanto, como observou Hibbard (1987), que tambm pode ser interpretado como sendo devido a recristalizao

    progressiva de mirmekitas (Vernon et ai. 1983, Simpson 1985, Moore, 1987), o que consistente com a observao

    comum que estes agregados passam lateralmente para finas camadas (por exemplo, Vernon et ai. 1983). Embora alguns

    dos critrios anteriores, provavelmente indicam deformao perto de temperaturas de granito-solidus, eles no indicam

    necessariamente uma transio de magma para a deformao de estado slido, a menos que a transferncia de um lquido

    pode ser demonstrado inequivocamente. Isto porque depois de metamorfismo. Granitides sob condies de fcies

    anfibolito ou superior podem produzir o mesmo efeito (Simpson & Wintsch ). No entanto, se a deformao a alta

    temperatura se limita granitoide e seus arredores, a deformao em estado slido durante ou imediatamente aps a

    colocao seria favorecida.

  • CARACTERISTICAS DE FOLIAES FORMANDAS POR DIFERENTES TIPOS DE COLOCAES

    Plutns colocadas pelo fluxo magmtico

    Numerosos pltons mostram foliao magmtica ou aparecem isotrpicos, embora ns suspeitamos que foliaes

    fracas comumente esto presentes em granitides de aparncia isotrpica, indicando que esses pltons so colocados

    inteiramente por fluxo magmtico. particularmente importante examinar a natureza dessas foliaes antes de considerar

    texturas formadas em outras situaes onde a foliao em granitoides so formadas pela superposio de magmas e

    processos no estado slido.

    Como observado acima, foliaes magmticas so mais facilmente reconhecida quando definidas pelo

    alinhamento de cristais gneos, enclaves de microgranitoides ou xenlitos, particularmente quando esse objetos esto

    rodeados por uma massa de minerais com microestrutura gnea. Foliaes mais sutis foram definidas aparecendo em

    granitos isotrpicos usando a estatstica de alinhamento feldspato, ou anisotropia magntica. Foliaes magmticas so

    normalmente paralelas as margens de intruso e portanto so as vezes usadas para inferir as formas tridimensionais desses

    corpos. No entanto, foliaes magmticas tambm destacam lobos no interior do plutn, e podendo formar ngulos tanto

    para o contato interno e externo do plutn. A intensidade do desenvolvimento de foliao magmtica (definida pelo grau

    de orientao preferencial dos minerais ou elongamento dos enclaves) comumente aumentam em direo a margem

    externa do plutn, mas podem mostrar variaes mais complexas.

    Marre 1968 inferiu que 60-70% do encurtamento (assumindo que os minerais gneos e enclaves so inicialmente

    aleatrios) era envolvido com a produo de foliaes magmticas prximas as margens do complexo de Querigut,

    Frana e enclaves de microgranitoides intensamente achatados durante o fluxo magmtico. O grau de alongamento de

    enclaves microgranitides visualmente correlaciona-se com o grau de orientao preferencial dos minerais que define a

    foliaes magmticas no granitides encaixante. Padres de foliaes em rochas adjacentes tambm podem variar

    consideravelmente. Onde foliaes magmticas aumentam em intensidade perto das margens do plton, foliaes na

    encaixante so comumente rotacionadas em paralelismo com a margem. Quando foliaes magmticas so fracamente

    desenvolvidas, foliaes na encaixante podem ou no pode ser desviadas para perto do plton.

    Ns enfatizamos que os granitoides colocados estritamente por fluxo magmtico podem rotacionar a foliao nas

    rochas encaixantes paralelas a margens do plutn, produzir dobras nas encaixantes, desenvolvendo foliaes magmticas

    que aumentam de intensidade para as bordas externas, e indicativos de enclaves achatados com encurtamento maior do

    que 60 % perto destas margens. Essas observaes so importantes, porque caractersticas semelhantes foram utilizadas

    para inferir desenvolvimento de uma foliao durante a deformao em estado slido acompanhada de baloneamento.

    Plutns colocadas em expanso ou baloneamento (dipiro)

    Muitos autores tm sugerido que, durante o final da colocao, dipiros podem expandir ou "balonear" e durante

    esta expanso, a foliao desenvolvida na parte externa j solidificada do plton, se sim, foliaes externas, os

    granitoides solidificados deveriam ser formados em processos no estado slido prximos as temperaturas de colocao e

    se sobrepor a antigas foliaes magmticas presentes enquanto foliaes em grande parte magmticas seriam esperadas na

    poro inferior do corpo.

    Avaliao de critrios

    Os critrios utilizados pelos autores prvios em apoio do baloneamento durante a colocao de dipiros incluem

    o seguinte: (a) zoneamento concntrica do plton, (b) desenvolvimento de folheaes na aurola paralelo borda plton,

    (c) o crescimento de porfiroblastos sincinemticos na aurola, (d) foliaes no plton que so paralelos as foliaes na

    aurola, e que aumentam em intensidade na direo da margem do plton, (e) evidncias de que a colocao final teve

    lugar um importante achatamento heterogneo (por exemplo, falta de lineaes alongadas ou presena de estruturas"

    millipede" (f) dobradura de diques apliticos proveniente do ncleo do plton com foliaes nas pores externas do

    plton paralelo ao plano axial, e (g) a deformao de estado slido associado os foliaes nas pores exteriores do

    granitide.

    Critrios de (a) - (e) so compatveis com a colocao diaprica, mas no podem ser utilizadas como suporte ao

    baloneamento no estado slido; caractersticas idnticas tambm se desenvolvem em torno pltons colocadas por fluxo magmtico ou durante a deformao posterior. Critrio (f) til se os veios ou diques esto claramente relacionados ao

    interior, pores mais jovens do plton, e se pode ser demonstrado que o diques intrudiu em uma margem j solidificada.

    O uso do critrio (g) controverso; em nossa opinio h pergunta sobre o quanto, se existir, deformao em estado slido

    ocorre durante a colocao de 'plutns baloneados.

    Uma possvel alternativa ao modelo de estado slido de baloneamento, que a expanso de pltons ocorre durante a colocao final, mas por fluxo magmtico. Aps colocao, a deformao regional, possivelmente se

    intensificou perto da intruso por causa do aumento do calor e fluidos, causando deformao em estado slido no plton.

    Por causa da natureza de granulao grossa das rochas plutnicas e a presena comum de foliao magmtica pr-

    existente, minerais metamrficos tendero a crescer paralelamente a esta foliao em baixas tenses. Se a aplicao de

  • critrios para o reconhecimento de folheaes magmticas indica que uma foliao magmtica existia nas partes

    exteriores de um granitide antes de deformao em estado slido, mais dvidas lanada sobre baloneamento como a causa da deformao de estado slido. Uma forma de avaliar a importncia da deformao de estado slido de examinar

    a relao entre a intensidade do desenvolvimento foliao e as microestruturas de estado slido anexas. Especificamente,

    se as formas de enclaves microgranitides em tais corpos indicam valores de encurtamento em estado slido variando de

    0% perto do centro da plton a 60% ou mais, admite-se que microestruturas de estado slido poderia ser generalizada de

    gnissicas at foliaes milonticas comuns ao longo das pores externas desses granitides. Tambm seria de esperar

    para ver descontinuidades na intensidade do desenvolvimento de foliaes e microestruturas de estado slido atravs de

    contatos internos que marcam a fronteira do 'mais jovens pulsos magmticos.

    Foliaes em estado slido em plutns de baloneamento, o granodiorito Ardara, Irlanda (Akaad 1956, Titular, 1979), e o granito Cannibal Creek, Austrlia (Bateman 1985), dois granitides comumente observado como exemplos de

    pltons de baloneamento, exemplificam os problemas apontados acima. Estes granitos so composicionalmente zonados, tm foliaes que aumentam de intensidade e enclaves microgranitoides que so cada vez mais achatados na

    direo da margem do plton, e tm microestruturas indicativas de deformao de estado slido. No entanto, ambos os

    pltons foram colocadas antes da deformao significativa das rochas de encaixantes. Poderia a deformao tardia ser a

    causa das texturas de estado slido nestes pltons?

    Nas sees finas examinados a partir dos granitides Ardara e Cannibal Creek, a quantidade de deformao em

    estado slido no intensa (por exemplo, fig. 5). margem de ambos os pltons , cristais de feldspato eudricos

    (juntamente com grandes cristais de biotita isolados do granito Cannibal Creek ) esto alinhadas paralelamente foliao

    , indicando uma origem magmtica (Fig. 6) . Algumas recristalizaes de mica e quartzo ocorreu, porm foliaes

    gnissicas penetrativas no so comuns, e milonitos so raros. Desenvolvimento generalizado de microestruturas nas

    margens destes plton que seria compatvel com mais de 60 % de encurtamento em estado slido ( tal como sugerido pelo

    suporte 1979 e Bateman 1985) no foram descritos por estes autores ou outros, nem observado pelos presentes autores

    durante uma breve anlise destes granitides . Portanto, sugerimos que as foliaes nestes dois pltons em grande parte

    formada no estado magmtico e foram sobreposta por ligeira a moderadamente intensa deformao regional. Se for

    verdade, isso implicaria que pouca ou nenhuma deformao em estado slido ocorreu durante a colocao e mudaria as

    interpretaes sobre o tempo relativo de colocao plton e a deformao regional das rochas.

    A natureza da deformao de estado slido em outros granitos, tais como o Papoose Flat quartzo monzonito,

    Califrnia (Sylvester et al. 1978) e Ward Mountain tonalito, Califrnia (Bateman et al. 1983), mais difcil de explicar

    por deformao ps-colocao. Silvestre et al. (1978) sugeriram que foliaes intensas formadas em uma margem do

    quartzo monzonito Papoose Flat durante a expanso lateral do plton e afinamento do da rocha encaixante em at 90%.

    Sem foliaes magmticas sendo observadas no Plton nenhuma deformao regional ps-colocao foi reconhecida na

    rocha. A foliao na margem deformada deste granitoide definida por uma matriz de quartzo recristalizado alinhado e

    biotite anastamosada circundada de megacristais de microclina (Fig. 7).

    Bateman et al . (1983 ) relataram um extenso desenvolvimento de uma foliao formada em estado slido no

    tonalito Lago Bass, Sierra Nevada ocidental, na Califrnia, que foi inferido ser causada pela colocao do leucotonalito

    Ward Mountain. A foliao no tonalite Bass Lake varia de uma foliao magmtica definida por, plagioclasio euhedral ,

    hornblenda e biotita alinhados (Figuras la & c ), para uma estratificao gnissico perto do granitides Ward Mountain

    definido por faixas descontnuas de minerais de granulao mais fina de cor claro - e escura (Bateman et al. 1983) A foliao formada em estado slido est presente em todo o leucotonalito Ward Montain, mas aumenta a intensidade perto

    das margens. A associao espacial perto do domnio em que a foliao formada em estado slido desenvolvida e o

    contato oriental do plton Ward Montain levou Bateman et al. (1983) sugerir que esta foliao foi formada pela elevao

    e alongamento do tonalito Bass Lake durante a colocao do leucotonalito Ward Mountain.

    Em resumo, sugerimos que folheaes em alguns pltons ditas serem colocadas por forma de baloneamento por

    causa do alinhamento de cristais durante o fluxo magmtico que so posteriormente sobreposta por deformao regional

    de ps-colocao. No entanto, as observaes de Sylvester et al. (1978) e Bateman et al. (1983) so consistentes com a

    ideia de que foliaes formadas durante a colocao pela deformao em estado slido. Assim, a evidncia de deformao

    subsolidus de alta temperatura, ou deformao de magmas por "fluxo submagmatici' deve ocorrer nesses corpos.

    Plutns colocados durante a deformao regional

    Plutns ditos terem sido colocados durante a deformao regional, presumivelmente devem ter foliaes

    formadas por processos que variam de fluxo magmtico deformao em estado slido . Por definio, esses granitides

    so sobrepostos por foliaes tectnicas , o que torna difcil determinar sempre a natureza das foliaes anteriores eo

    momento exato da colocao . Critrios apresentadas por autores anteriores de apoio colocao sintectnica incluem o

    seguinte: ( a) a continuidade de foliaes e lineaes desenvolvidos dentro encaixantes e granitides ; ( b) presena de

    separados pontos triplos ( CTPs ) perto de dois 'fins', de pltons foradamente colocados sintectnicamente ; ( c) um

    continuum entre processos magmticos e processos de estado slido de alta temperatura durante o desenvolvimento de

    foliaes em granitides ; ( d ) o crescimento sincinemtico de porfirobastos e uma gradao entre assembleias

  • metamrficas que ocorrem perto de granitides e assembleias desenvolvidos regionalmente ; ( e) alongar formas de

    plutns e da geometria das estruturas que indicam colocao em zonas de falhas ativas , e ( f ) as relaes transversais

    mtuas entre apfises granticas e dobras com o desenvolvimento de foliaes planares axiais tanto em plutns quanto em

    encaixantes.

    Todas estas caractersticas podem ser associados com granitos colocados por outros mtodos, e, portanto, no

    deve ser usado individualmente. Por exemplo, porfiroblastos sincinemticos podem ocorrer em torno de intruses ps-

    tectnicas que deformam sua rocha encaixante (Vernon, 1988), padres de clivagem e CTPs pode ser muito semelhantes

    em torno de granitides pr-, sin-e ps-tectnicos e foliaes formadas em estado slido podem se formar durante a

    colocao de pltons ps-tectnico.

    Sugerimos que a evidncia mais forte para colocao sintectnica onde (1) um plton mostra foliaes

    magmticas paralelas ou subparalelas e de alta temperatura estado slido, (2) a foliao de estado slido contnua com a

    foliao desenvolvida regionalmente nas encaixantes, e (3) porfiroblastos na aurola de contato so sincinemticos com

    relao a esta foliao. Ns acreditamos que particularmente importante para mostrar que a foliao de estado slido no

    Plton desenvolveu durante e no depois de colocao atravs da obteno de evidncias para a alta temperatura de

    deformao em estado slido ou de deformao de granitides por "fluxo submagmatico '.

    Uma estreita correlao aparentemente existe entre a ocorrncia e a geometria de algumas intruses sintectnicas

    e zonas de cisalhamento dctil. Plutns neste ambiente tendem a ser tabulares ou elpticos, com o eixo do comprimento da

    intruso paralelo zona de falha. Nos exemplos mais convincentes de intruso colocadas em zonas de cisalhamento

    ativos, tanto foliaes magmticas e de alta temperatura no estado slido esto presente na intruso e so

    aproximadamente paralelas uma outra. Ao invs de serem zoneadas concntricas, estes pltons so geralmente de

    composio heterognea em distncias curtas.

    Um excelente exemplo de como um granitide analisado pelos autores ocorre na zona de falha Bear mountains no

    sop Terrane Sierra Nevada central, Califrnia (Vernon et al., 1988), e inferida por ns ter sido colocadas durante o

    movimento ativo desta zona de falha. O plton de composio heterognea em distncias de menos de 1 m com tipos de

    rochas que variam de gabro a granito (Fig. 8). Os diferentes tipos de rochas formam zonas lenticulares ou como sill que

    so paralelas a uma foliao magmtica bem desenvolvida definido por plagioclsio e hornblenda alinhados (Fig. 3a). A

    foliao magmtica paralela a uma folheao tectnico presente tanto na encaixante quanto no plton, e ambos as

    foliaes so deformadas por grandes e pequenos dobras. Idades U / Pb (Paterson et al. 1987) de Zirco e 40Ar/39Ar de

    hornblenda e biotita ,indicam que a deformao e o metamorfismo ao longo das falhas foram simultneas com a

    colocao do plton.

    Caractersticas De Foliaes Tectnicas Em Pltons

    Em uma seo anterior, sugerimos critrios microestruturais para a discriminao entre foliaes magmticas e

    em estado slido. Vamos agora considerar as caractersticas dos campos indicativos do desenvolvimento de foliaes de

    estado slido em granitides resultantes de processos tectnicos regionais, isto , excluindo a deformao de estado slido

    devido colocao. O critrio de campo mais inequvoco que a orientao das foliaes nos granitides comportam-se

    de forma independente dos limites do pluton e mantm uma trama paralela trama da foliao regional nas wall rock

    (rochas ao redor). Os padres de foliao tectnica dentro do plton mfico podem variar consideravelmente. O exemplo

    mais simples aquele em que a orientao da foliao no granitide constante e mostra pouca ou nenhuma deflexo na

    Interface entre wall rock (rocha ao redor) e o pluton (por exemplo Pitcher & Berger 1972 , Castro 1986 , Tobisch et al . no

    prelo). Padres mais complexos caracterizados por dobras ou impresso de foliaes sobrepostas so especialmente

    pronunciadas em pltons afetados pela repetida deformao regional ou aqueles afetados por domnios de cisalhamento

    dctil (por exemplo Berth6 et al. 1979 , Choukroune & Gapais 1983 , Vernon et ai . 1983 Guineberteau et al . 1987) .

    Dois fatores importantes no controle do desenvolvimento e distribuio de foliaes tectnicas em pltons so as

    propores minerais e a existncia de foliaes formadas cedo (prematuramente).

    A presena ou a ausncia de quartzo e mica e sua distribuio parece influenciar fortemente como formar

    facilmente foliaes tectnicas em rochas granticas. Vernon e FLC od (1988 ) demonstraram que granitides rico em

    quartzo e mica do cinturo Lachlan , Austrlia ( normalmente Do tipo S) , foram por vezes submetidos deformao

    dctil e desenvolvimento de foliao de um grau maior do que o quartzo / mica por granitides (geralmente 1- tipo) da

    mesma idade em outros cintures. Os ltimos granitides tendem a ser no-foliados.

    Este controle composicional de deformao tambm vista no sop do Terrane, centro-oeste da Sierra Nevada,

    Califrnia, onde pltons tonalticos intrudiram um vulco - sedimentar antes da deformao regional, (Tobisch et al. No

    prelo). Desse conjunto de granitides, um corpo mais velho (146 Ma) diorito com essencialmente hornblenda nenhum

    quartzo ou mica est em contato com um pluton mais jovem (137 Ma) com quartzo abundante, duas micas e granada. A

    foliao de estado slido bem desenvolvida passa pelo pluton mais jovem e desviada, enquanto o mais velho

    hornblenda diorito no foliado e apenas fracamente recristalizado. Tais exemplos indicam os perigos de se utilizar a

  • presena ou ausncia de foliao tectnica em granitides para julgar o seu tempo de colocao em relao a gerao de

    clivagem.

    Superfcies tectnicas formadas tambm influenciam ou no todo o pluton a desenvolver uma foliao tectnica,

    por exemplo, o pluton Santa Cruz, Montanha no Foothills terrane , Sierra Nevada ( Tobisch et al. no prelo), mostra amplo

    desenvolvimento de uma foliao gnissica e zonas de milonitos. No entanto, as zonas discretas de granitides

    permaneceram fracamente ou no foliadas, apesar da ocorrnci de quartzo e biotita. Caso muito similar foi reportado por

    Choukroune & Gapais (1983 ). Uma vez que aumenta a tenso discreta em dcteis zonas, a atividade fluida associada

    tenso de amolecimento de mecanismos nestas zonas ir promover a continuao da deformao, em vez de iniciar a

    deformao em domnios no foliados ( White et al. 1.980 , Passchier 1982 Vernon et ai . 1983). Foliaes tectnicas em

    granitides, por conseguinte , so susceptveis de apresentarem diferenas de intensidade de desenvolvimento (

    Choukroune & Gapais 1983 , Castro 1986) .

    O uso de medidas de tenso para distinguir foliaes de origem tectnica regional dos fluxos magmticos ou

    colocao de valor duvidoso. Como mencionado anteriormente, foliaes fortes e delineadas podem se formar a partir

    de fluxo magmtico ( Bateman et al. de 1963, Pitcher & Berger 1972 , 1986 Marre , Vernon et ai . 1988). Ambas as

    formas de enclaves ( Vernon et ai . 1,988 ) e de distribuio de minerais magmticos, como K- feldspato ou quartzo que

    foram determinados em granitides, so afetados pelo fluxo magmtico. Em granitos que sofreram forte deformao em

    estado slido, o componente magmtico da tenso pode passar despercebido, introduzindo erro considervel na

    interpretao das medies de tenses.

    A deformao Regional em muitos cintures orognicos ocorre em temperaturas muito abaixo do que de

    temperaturas de colocao de pltons. Se as associaes minerais que definem uma foliao em granitides indicam

    temperaturas baixas a moderadas, a origem tectnica suportada.

    RESUMO E CONCLUSES

    Acreditamos que a distino entre foliaes oriundas de processos magmticos e de estado slido, bem como a

    distino entre foliaes formadas durante diferentes mecanismos de colocao dos granitos, de suma importncia para

    a compreenso de ambas as relaes temporais e comportamento dos granitodes durante e aps a sua colocao. De

    maneira ideal, estudos voltados para uma melhor compreenso da natureza e tempo das foliaes em pltons, leva em

    considerao os seguintes fatores: (a) anlise de microestruturas no pluton; (b) anlise dos padres de foliaes em

    pltons e wallrocks (rxs encaixantes) circundantes; (c) estudos de relaes de clivagem porfiroblastos nas wallrocks; e (d) determinao de idades radiomtricas de ambos, do magmatismo quanto dos minerais. Tendo um critrio nico

    possvel se distinguir diferentes tipos de foliaes em granitoides. Contudo a aplicao de vrios critrios torna-se s

    vezes inconclusiva.

    A origem magmtica favorecida por foliaes definidas pelo alinhamento de rochas gneas (minerais

    proeminentes eudricos), onde a foliao paralela aos contatos dos pltons internos ou externos. Foliao formada

    durante a expanso por processos de diapirismo pode ter sua origem estritamente magmtica, mesmo alguns estudos

    sugerindo que a deformao em estado slido tambm ocorre. Admitindo que seja assim, ns esperamos encontrar

    evidncias de deformao no cristal, com menos de 30% de fuso, e/ou que os eventos de deformao a altas

    temperaturas ocorreu em condies metamrficas tardias. Foliaes formadas durante a colocao sintectnica de pltons

    so difceis de reconhecer, uma vez que estruturas semelhantes podem ser formadas por processos ps-colocao. No

    entanto, a inferncia de foliaes sintectnicas mais convincente tendo em vista que o magmatismo requer altas

    temperaturas e as foliaes de estado slido so subparalelas, estas foliaes so contnuas e se desenvolveram de

    maneira regional nas paredes das rochas, porfiroblastos esto presentes nas wallrocks.

    Alm disso, de conhecimento que os minerais gneos no pluton possuem a mesma idade que os minerais

    metamrficos associados com a clivagem regional. Uma origem estritamente tectnica para foliaes favorecida quando

    a foliao definida por minerais metamrficos, associado ocorre o no alinhamento de minerais gneos e a foliao faz

    um ngulo elevado com os contatos dos pltons (wallrock). Esta foliao continua como uma clivagem regional. As

    foliaes so formadas por uma combinao de processos e condies variveis. No entanto, importante tentar

    estabelecer uma relao de importncia e tempo de cada um destes processos para interpretar corretamente os

    mecanismos de colocao. Por exemplo, ns temos sugerido que a deformao em estado slido, em alguns bales plutnico-mfico pode ser associada com a ps-colocao. Caso esta interpretao estiver correta implica dizer os pltons

    foram colocados pelo fluxo magmtico e que (?) as deformaes regionais significativas ocorreram aps a colocao.

    Outro exemplo refere-se ao reconhecimento de foliaes magmticas em pltons sobreposta por deformao em estado

    slido. Acreditamos que as foliaes magmticas so mais comuns do que se assumir no presente e que depois de

    pequenas quantidades a moderada deformao em estado slido, estas foliaes podem superficialmente se assemelhar a

    foliaes tectnicas. Porm, a interpretao de tais foliaes como de origem inteiramente tectnica, implicaria em uma

    intensidade incorreta de deformao em estado slido no pluton, alm disso, que foliaes magmticas no se formam

    durante a colocao, e, por conseguinte, ser confusa seu entendimento em relao ao tempo e os meios de colocao de

    granitoides. A gama de provveis comportamentos de intruses pr-tectnicas tambm precisam de uma anlise mais

  • aprofundada. Estes pltons podem ou no se desenvolver durante a deformao e podem apresentar padres de clivagem

    superficialmente similar aos granitoides sin e ps-tectnicos (por exemplo, Oliver & Wall 1987, Paterson et al. 1987 ,

    Vernon & Inunde 1988 , Paterson & Tobisch no prelo). Uma melhor compreenso se faz necessria dos fatores e

    processos que controlam o desenvolvimento de foliaes, bem como critrios para o reconhecimento desses granitoides.

    O estudo desses pltons e suas idades esto sendo cada vez mais utilizados para a datao de deformaes regionais e

    metamorfismo.

    Agradecimentos - Estudos de granitides por Paterson e Tobisch foram apoiados pela NSF subsdios EAR 8607017 e

    8611452 INT. Estudos de granitides por Vernon foram apoiados por concesso ARGS A38415716. Agradecemos Bob

    Miller, C ~ rol Simpson e dois annimos revisores para comentrios teis sobre o manuscrito .