UNID_5_CAP_2_SARDELLA_3
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134 ,€-
Copfrulo 2Os olconos
lnfÍoduçõoOs alcanos, Iambèm cha ff'ado' hidrocarbonetos pomIlì1i'os oü poruÍina.<'.'ão coínpo\
ros constituidoi excÌusivamente poÍ carbono e hidrogènioe formam üma sène homologa ot
iãi-.ú g"rar c"u,^. ',
cujo prirneiro membro é o metâno (cHa)
At.ano\ tao hidrocaúonetos de cadei, rurbònicahonoEènea.
CH. H.C CH.
CH,
netâno etana pnPa'o 2'netìl penÍano
Os aìcanos apresentam isomeÍia de &deia e isometía óptica ohservel
lll Isometia de cadeis.
CH.
. T-r--H,C'-c C+ C' ,
H. H. ' f l 'H
c'- 'cn,H.
HHjC-C-C-C-CHl
H, H, I
cona 6 alcanos se ap@sentan?
0s alúnos, confrme o núneÍo de àlomos de caÍhonó, podem apresentaÍse, emcondÌqôes anbienls, nas lass sÓllda, lhui
Àsim, os aÌcânos de cadeia nümal deum a quatÍo caíbdnos são gases, de crnco aderssele caÍhoios sã0 líquidos ! de dezoitodaóonos êm diante são sólidos.qìde acúeÚ os ahanos?
0s alcanos ocoííem na NatuÍ0?a,deordepodemos erlÌai.los e psiÍitál0t ExislempÍÌncipalmente no petíóleo, no gás naluíal,n0 rislo betuminoso e na ceía mmèÍal,
HI
H3C-C-CHrI
CH,
.adeia abetr ranirt.ada
IH.C_C_C-CH]H. H,
i .2. : t1. . -n i?
2:) Isomene optcs:
cãpnuo, os àcdno, 135
GoloclerÍslicos ÍlsicosAs moléculas dos aÌcanos podem ligar-se entre si por forças de Van deÍ Wâa1s. Essas
forças se intensificam à medida que o ramanho da molécula aumenta, o que pode ser nora-do através dos Dontos de fusão e de ebulicão:
;i;* -,.;
CHr czHa crÊro
-r90
- t62 _38 + 303
Para os alcanos isômeros, os ponros de fusão e de ebuliçào decrescem à medjda que â
Os ãlcanos são todos apolares. Desse modo, são insolúveis em solvenres fortemente po-larizados, como â água; porém, são solúveis em solvenres apolares, como o benzeno, eìmsolventes fracamente polârizados, como o álcool,
Os alcaros püros são ìncoìores; os gâsosos e sólidos são inodoros e os liquidos têmcheiro carâcterístico (gasolina).
Os composros d€ câdeiâ abeÍta (alcano, âlceno, alcadieno e aÌcino) foram denominados aliJiitìcos (d.o EÍeEo aleifaÍos = goÍdtrÍa) no senrido de lembrar a sua natüreza goÍ-
EsfÍulurq dos olconosTodos os cârbonos de qualquer alcano apr€sentam hibridaçào sp". Assim, para os dois
primejros mernbros, o metano (CHJ e o etano (CrH6), temos as estruluras abaixo.
H: H, H,H,C-C-C-C CH,
HH,HrC-C-C-CHr
H\.
H
_C
" t l ] - "H H
136 u,ia"ae s - os na-.aronaos
Agora, preste âtenção no seguinte fato:OÌhando de lado a eÍÍutura do etano, você vê uma das duas figuras abaixo.
0 álono de EÍbonodelÉs eos respeclúB hid.ogêniosnão são vislos kllipse), poÈas posiqõA de lod6 roúcì.
Por que isso ocorre?Porque o( aromor de carbono I igados atrâ!è, de l igaçóe,. igma sp,_spi (o.rr .err apÍesenlam Uvre roraçáo. De\çe modo eles podem a5sumir di terenres porições na moiecuta. ,u._
ernoo para os âlcanos d( chama a: confotmoçòes.
. "
;ï;i;e"* " ."ìé"ula do etano, temos duas conformações caracreÌisticas: a ectípsica
A conformaçào dispersa é a mais estáveÌ, porque apresenra os hidrogênios em maioÌdistâDda possirel. pois, como sabemos, são posirivos e enÌre eles há uma iepulsao.
Por meio de Íaios X {djfracão)aplicâdos sobre os alcanos, concluiuse que as respeclivas cadeiâs carbônicas nâo são reailíneas, mas sim em zi_guezagu€, pois a hibridação sp3 nãopermjte a ligação dos carbonos em lj
137
UnÌâ cutiosìdade: a úlBçá0, un úei1 de destetdú a inínìdade
ouando a lúz alEvlssa umã abenuk muito pequenai ela se êsralha eíÍ váio6len6. V@é lode oq@ber issolhando uma lonre luminos atÉvésdeuma pDqumãfenda púima ao olho. Esse lenô.Ìâo rcceòe o nome de d/IÉdrjr.
Vanos dêstendat a esttútúrâ de un tecìdo?Fàrendo a luz alÍâwssai um lenqoÍino, omrc a dilração dessa lüz ê loÍm+se uma ligúm q@ depmda da ds
tâmia dN oÌilhi0s do 1enç0. AssÌm, é pNsível, pela li9úa de difmçã0 obseíuada,'?divìnha/'a gÍ6sE dNÍios € m
YanB desrcrdat a 6tnuÈ de lB srnÊÉrctr?0uando um leixè de Gios X arÉvessa úf cútal,0.0ln a díGção {ü s*,0 rÌisÌ.Iía o lapel d0 tenr no B
m da luz c0ÍÍu'Ìi e oblemos umaíism anáioqa. ÁMlisándo a tiquÉ, os tisicG d6.0brcm Dom pnrisão a qâla disposição dN íom6 no cÍiskl.
0Ìfmção de nios X poÍumcdstal
0iÍÌacâo da lúz visivelpor um pano
ffi Exercíclo resolvidoEB4ì EscreveÍ a íórmula molecular e uma possívelfórmula estrutu.alde um alcano de mâssa
molecuhr a6 uma.
fórmula seraldos alcanos * Ç"H.. ,As mãssas atômicas do carbono e do hidíogênio são C : 12 e H = 1.Então, a massa moJecular do alcano, de acordo com a fórmula geral, é:
C"Hr*z
'1 --______._____+ 2n r 2\ "^
' t4n+2:46:14n=44:n=6
138 u"È.d" 5 os hilÍcÈonêtog
Ponanro. a fómula molecular do alcano é:
C.H2.+, * C6Hr 6+2 =
Umã pÒssível fórmula estrutural é:
H3C_C_ c-c c cH3H2 H2 H2
f,Al6) DeterÌnìne en que fâles se enconhdj ias coÍdi-çoes ambimtes, os següinres al€nos de Mdeias noÈ
c) cqq"d) crH*
HIIDHTC-C C-C CHl
n,IH,CHr
MÕlodos de preporoFo dos olconosConfoÍme você já sabe, os alcãtros são encontrados na NatuÌezâ. Entretanto. eles Do-
dem 'er prepdrado, em labo.ator io e tra indústda.Os principais píocessos empregados para a sua preparação são:
1?) Método de Sabatiehsenderens:
Os cieniistas Paul .Saádrier (185+1941), quimico iÌancês, prêrnio Nobel em 1912, e seucoÌaborador e compatrjota lealr'Bapriste Sendercns (1856-1917) elaboraram, em 1897. umprocesso de obtenção de alcanos.
I
\' , Exercícios de oprendizogern trtìiiìii1Ììjitiilli;íiiiiÌÌÌìijitiiììïiìÌiiiiìiilliïììiiÌiiiii:i:iiliiï::ìÌliEÀ17) Eú que falr e eicoÍrÌ&á o alcano n0mal CúHr
rb dú en que a teBpelarum aÌnbiente for de200 c?
f,^lE) Coloque os hidÌocâÈonetos I. U e IlI en odem
a) 142 unâb) 268 urâ
â) crHbb) cIH,:
Lll:ì Dsabp a nar: E ldizr ! e posíêì fór-!= .-it lÉ E âiÈN d. :]ág oolà:{ú
LrlJ) Á E]e nol@1.ã è @ al6m qe posrd cad.iaiomal á de ll1 üm. EerÈ" as fóduld Eoìeu,ld e rsbutlral d€is€ aÌ@o.
[Á11) Qual é a fómuÌa molmlaÍ do alcâtro cuja nassanolecular é de 2E2 una?
[Alt Indique a fónula mokculaÌ (e eD qüe fale se en-conta, nas condtões anbknrs) do alcano de ca-deia nonnal que apresnla nassâ noleold igual a:
CHrI
r ) H3c-c-c-cHlH' l
cHr
I I ) HrC C-C C_C_CHlH, H: H? HT
139
Veja:
, . ^r í ^ , - -_: - - - - - - - - - - -
!d-L:(-H I H_H -! !' "1 a
HH
-, . Not€ que ocorre o,rompimento da ligaçào r com a suDsequenre enlrada de um hidroÊè_ruo em cada carbono da dupla ou kiDÌa.Isso
a rrgaçáo o. nor evìdencia que a ligação t é mais tracâ qìe
Essa reação ocore com os reageníes na fase gasosa e aquecidos entre l50oC e 2000C_
2?') Método de Berthetot:
^^___O,químico fÍancês pierr€ Eugène MaÌcelirÌ Be, thetoí (182.1-tm.D etaborou, em 1870, osegurnte processo de obtençâo de alcân.,s:
., *.aï *f*,fi -aior importância quando parrimos de derivado halogenado, álcooÌ
Vejaj
HH] I
H-C-C_Ht " l
HH
H| , - -" - - '
- - ; ,! - i r /
' ^_ I ,
HH
! l n-c-é-s
HH
HI
HrC-cI
H
HI
H3C-C\_H +Ì\ \
" \'rl ; ;=- ; l
- Ì
H
n I r.': iiHç-[4;- , .
H
+ H?o
H
H,C-C-t
H
I )"r
Unilâdê s Os hidÍeaÍbo.etôs
,,o
\-o"i l
t*:;l
+ óH-l
Note que o Hl provoca a íedução do composto com o quaÌ reage, daí ser conh€cido co-mo redutor de Bedhelctt-
3?) Método de Gignad:
O quimico francês Viclor GrìgnaÈ (18'71-1935\ elaborou o seguint€ processo para aobtenção de aicanos:
Observe:
l l .a- a -- MaRr L+i IJr ì - } { +
H) ' - r - - -L___ l
HI
HçvC-H + 2H,O + 3r l
// ;.
I*o1= l l
HrC-C-H + Ms(OH)Br
etano hidtüíbnneto de naln$iohtoMto b1ísìco de nagnétío
i
O mélodo de G gnad consisle na hídrólise teação com ,nguq) de compostos de Crig-nad alifiitìcos e saturudot.
ObBeÍvâção:
Os três processos de obtençào de alcanos (método de Sabatier-Senderens, método deBenhelot e método de Grier'ard) consenam a cadeia carbônìca, pois o composto orgânicode origem e o alcano obiido possüem a mesma cadeia carbônica.
,,,:l,i ExercÍclos de oprcndÌzogem iidriç.ìsi$'i.ii:iii l::lllijïltj:iìrìitfì]liltiiÌtilitì'Íi.,tiï,1[Ált) CoEplde õ equap6 côr6pondmr6 a úetodos de
obleição de alcúos e dê o none de cada úétodo:
a) HrC-C=CH, + H, +-
b) Hìc c=c H + 2Hr -r : : -
c) HrC C C I+HI ! IM+Hr Hr
d) HrC - c- c- oH + zm --!I9!4*
,oe)f l rc-c-cí + 6HI I4! ! !*
H, oH
0 HrC MsBÌ + HrO -.-
s) H3C-C-C MgCl + H:O . . -H: Hr
f,420) Que aleno é obÍdo ao rubmasmos o bÍonero den-propilnâFÌésio à agão da águâl
E0ll oue alBno oblemos ao submelermos 0 2 meiilpÍopanoll à aqão, em mndições enéÍsirãs, do ácido údídÍico
caprt,ro 2 - 03ârcã..s 141
4?) Síntese de WuftzlO quimico francês ChaÍles Adolph€ ltlll/rz (1817-1884) elaboÍou, em 1855, o seguinte
processo para a obtenção de alcanos:
A sínlese d9 WtÌtz cahsiste na reÒção de:utn holeto o4anico alií,ô,ìco salurado comsódío metálico, em meio &nidrc (não-aq oso).
.2Hç I +
Noae como a reação ocoÍre;
H,c --i' 'Nã
'+ ' - : . -+ HrC-CHr + 2NaIHrC-I , , Na_
- l -
HrC-C-C CH. + 2NalH. H,
HrC-C-C CH3 + 2NaIH, Hr
Esse pJoc€sso recebe o nome de rír,/ese porque o aÌcano obtido apresenúa sempre umacaaleia cârbônica maior que a do haleto de origem, o!, àinda, o númerc de átomos de car-bono do atcano é o dobro do númerc de álomos de cníbono do haÌeto.
o meio em qu€ a reação ocorre deve ser anidro (isenÌo de água) porque o sódio metáli_co reage com a água, e isso imp€diria a formação do al€âno:
2Na+2H:O + 2NaOH + H'
Nâ prática, verifica-se que essa reação ocoffe facilmenÍe com os iodetos e mais dificilmente com os bÍometos e cloretos.
Concluindo, temos:
2R X + 2Na + R-R + 2NaX
Assjm, quatqueÍ qu€ seja o número de carbonos em R, o alcano R - R sempre leÍá odobro de carbonos.
Esse processo não é indicado para a obtençáo de alcanos com número impaÍ de átomosde carbono, pois deveríamos Ìrsar dois haletos, o que resrdlaria numa mistuÍa de produtos
cuja separação não seriâ fácil.
2Na _j i :L H3c_cHr + 2Nar
.2H,C C-t + 2Na'--- j : : :_
r j , - - - ) -
\ H,C C . l l íNalÍH,í uc-n i
'N"
Nr
uôidãde 5 0s hidrccaÌbônêros
59\ Síntese de CfignadlEste pÍocesso de obtenção de alcanos também foi elaborado por Vicror crignard:
A çíntese de G gnod consiste na Ìeaçdo ?ntrc um compo\to de Crignard e um hateÌooryanico. ambos al ifát icos 5arurudor.
Observe:
H,C C-MsBr' r+H,
H,C Br. H,C C-CH, + MgBr:
o,;""
Note que o aÌcano obtido apÍesenta um número de carbonos superioÍ ao do compostode Grignard e ao do haleto; daí esse processo ser também uma.ríntese,
6:) Síntese de Kolbe:
. O cientista Hermann foláe (1818-1884) elaborou, em 1848, um processo de obúençãode alcanos baseado no fenômeno elerrolítico.
A sinlese de Kolbe cor(;isre na ?t?tròtisede sotuçòc\ aquotít, dìtuíd|s de nonos.aL at-cal i nos alif,át ic os saturud os.
Observe:
EÌeÌrólise de solução aquosa dìÌuida de aceuro d€ sódìo:
'oH3c-cí-ONa
,oHrC-Cí + Na*-o-
H:O
Reaçào catódicat no cátodo ocorre o descarr€gamento dos ions H' prov€nientes da io_nìzação da água:
2H- + 2e * H:
Reação anódica: no âinodo ocorre o descarregamEnro oos rons aceúto:_o
2H1C-C< * HrC-CHr + 2CO2+ 2e-o
Assim, úemos:
- ,o2H,c-CiONâ
2H. + ,2é' -- , " o2I l ,C ,-C'
_-.-. \.ì.9
'- - ",o2H,q-çí + 2Na+. . .o-
Ln3+zl ! r2+le
143
2F.,c-c<o + 2H*ONâ
HrC-CHr+2CO,+H:+2Na*
EletÍólise de solução aquosa diluida de propanoato de sódio:Comosòhàìnteres.eem,aberoatcânoobt ido.nàohànece,,rdadedee\creveroDroceí-so rodo da eteÌrótise: basra panir de duar ..motecula".. do saj. Ía_zer uma áii"ãru"iiúiã"€, a seguir, unir os dois radicais restanres.
Veja o caço da elerrólise do etanoaro de sódio:
:1- ã.".2H,C -- : C í ] _ '
ere, 'ór 'e H.C - CH,
- ': oNâ l- - - -aDesse modo, a eletrólise do pÍopanoato de sôdio nos conduz ao butaÍo.
.1- ; ì -zP.,c - c Jc4J \\
-H, t--ì_cilg_ip'panott, de sódio
HrC-C-C-CHrH: Hz
Como o número de carbonos do alcano é superioÌ ao do sal de oÍigem, este processotambém é uma dr,teJe,
iiËrür€F5J
Exercício resolvido llì[mil$[gwffiHffiü[flfl1fiOue massa de alcano é obtida fãzendo reagir 25,a g de ctoro,etano con ctoreto de met i l -msgnésio? (Dados: C=12,H= 1eC-i =35.5. ì
HrC C-lc i H"C- Mgct i - MoCt -. H2 _-- H3C C -CH3 (síntese de c r ig.ard)
64,5 g25,8 s
64,5 44- , = 2s.fu,raa = tz.a
Rêsposlâ: 17,6 g de propãno.
iìììÌlÌ',lr ExercÍc,bs de oqendizogem i'$,.s!ì11iiiìïÏÉl!ïl1liìli1l1Ììl:,iiÌ"i,ï
xÁ21) calcìrle â masa do alcano obÌido elelrolisando 48 gde pmpanoaro dc $dio.
DÂ22) Dslemine a masla do alcmo oblido, a padiÌ de57,ó s de pÌopâioaio de údìo, atmvés da út€se deXolbe.
CA2l) Fdendo reair 27,ó g de etanol com eÍe$o de i0-didreto (II), cahuk:a) a ma$a do âlcúo lonadoib) o voluúe, !6 CNIP, do alcâno Íoúado;0 o voluDe, a 2?0C e 2 arÍì, do alcão fodâdo.
EÁ!4) Corphle as equagoes e dê o noDe do prccêxo coF
a)2H3C-C-C I+2Nâ -H, H,
1't
rt
,t
144 unidade s - os hidÍocaÍbonêtos
b)HrC-C-MgCl + HrC Cì -Hl
Hc)2Hrc-C c- l + 2Na -
HICHr
HO
H, I ONa' cHr
4 HrC -C C MgSÌ + HrC-C-Br -I t l
CH:HI
EÂ25) Que aÌcmo oblemos, a paíir do 2 netiÌ butanoalode sódio, atrâves dâ sinte$ de Kolbel
79) Método de Dunasl
o quimico francês Jean Baptista André Drmasprocesso de obtenção de alcanos:
O melodo de Dumas consiste na fusõo de uma misluÍa de sal otgânico de ácido aÏrti'tìco saturado com cal sodada (misturu de hidróxdo de sódìo com óxído de cálcio).
H,. -rãzó"i\' - - - -oNal
HrDb)HrC-c-Cl + NâoH
I oNaCHr
OA2E) Que aÌcano obtenos na Ì€ção do 2 netiìbutanoalo d€ sÓdio @m €l sodadã?
(1800 1884) elaborou, em l8zl0, um
+ (-NaO,lJ CaO--i* nre
etanoêío de sódta
Note que, durante a fusào, o sal sofre uma descarboxllaçào e, assim, o número de áto-mos d€ carbono do alcano será sempre Ìneno. do qlìe o núm€ro de átomos de óarbono dosal; dai esse processo set rm mélodo degrudaliro.
A presença do CaO tem por finalidâde moderar a ação corrosiva do NaOH, pois esteataca o vidro da aparelhagem-
SiO: + 2NaOH - NazSiO: +hú'or retassililato de sódia ltntive
H,O
,lilÌlir gxercícios de oprendizogem iïiÍ,1ï.lìii'iFri!ï,!i!;iiliil,ii,ii[42ó) CompÌele 6 equaçÕs:
a) Hrc c-cí + NaoHH' ONa
EA2?) Del€mine a masa do aìcano oblido, a paíir4,1 s de danoalo dc údio, alnvÉs do nâodo
\
PropÍledodes quÍmlcos dos olconosOs alcanos são também denominados prral,nas,
devido ao faro de seíem pouco reativos, ou seja, porapresentaÍem poìrca afinidade com outros compostosQnrun aÍÍinis = pouco afim). Assim sendo, pode-mos dizer que os alcanos são bastante estáveis; daí sóreagirem com rutgentes enéryìcos e em condìçõesenérgicas. Deítíe as íeações dos alcanos, vamos estu-daÍ as seguintes: combustão e subslituiçAo.
Obsewe:
.CH4 + 20, -
. C'H6 + 7/2o. -
Quando a qüantidade de oxigênio não é suficiente, ocorr€ uma combustão incompleaa.Nesse caso, em lugar do CO:, foÍmam-se CO e C.
2i, Súbstituição:Essa reação consiste na substituição de um hidrogênio do alcano poÍ outro ligante. As
mais importantes reações de substituição dos alcanos são halogenaçAo, níítução e sulío'
a) Halogenaçõot oiidrogênio é substiruido por um halogênio.
HH
H C-C-aÌ + HCI- l
HH
Pan que swen os âlÉìos?
0s alcan$ são ulìhados, dmirc úÍascoisas, como matén?.p ro pãÍa a plepahqão de muilos conpostos na indúslÍia petru.química e lambém como combustíveis.
l?) Combustõol
Combusfio ê a reação de um €omposto (combustjvel) com o oxigênio (comburente)
Os alcanos sofrem combustão completa, produzindo gás carbônico e águâ.
co, + 2H,o - --:.:i".eti .,1
'...... ..,'/12co: + 3H'?o
-iff'li=
HH_i r
H C-C-H + CÌ i +
11 Iì-\- r-;:"
b) Mr/açdo: o hidrogênio é subsÌituído pelo gÍupo nitro ( NOt, proveniente do ácidonítrico (HNO, = HO - NO:).
Veja:
H
H
HH
- H-C-C-NOr + H,O
HH
,ftrcelaìo
145 ..*. - os raeto.*
Èt StiÍoìtqòo: o hidrogênio é substituido pelo grupo sulfônico (- SOrH), pÍovenient€ doácido sulfúrico (H:SOa = HO - So.H).
ï-
HI
H-CI
H
H HH
H_C C
HH
HHHI
+ H-C C C
HC]H
| .i. -;_-r_-C --rH + HO, SO.H -a1L i L ) , ' sorH + H,o
Mas, na hologenação, na nítração ou na súlfo,nação po.lemos substituir qüalquer hidrogênio do
Não; devemos substituiro hidrogêniomais reativo,e, para descobrìlo, usamos a rcCra de Maúayniko|.
Nas reações de bstihrição, sabstitúmos o hi-drogAúo ügado ao caÌbono meros hid.ogerurdo.
Obsene a cÌoração do propano:
',t
4
HI
H-C C-C-H +iCI/-CÌ+1Cì _H + H CIì '
n (u'; ar l ___- i
ffi ExeÍcícios reso/yldosEB6) Escrever a equâçãô da nitrãcão do propa.o
H C-I
HH
ct ct r.rl :HH
Nore que os carbonos 1 e 3 possuem Íès hidÍogènios, enquanto o caÌbono 2 possuiapenas dois hidrosênios. Então,o caóono menos hÌdrosênado é o carbono Z.
ï"--.,; --=- ïH3c c-CH3+ Ho No. ' 6.ç c cH3 + Hro
-1. - - l - I
HiNO,
'ws, \tf'í- riaiã i,íir.Nd,eú pert0 deVirhny Novsorcd (corkyl
e f0i eduâdo ia Univssidade de Ka?aÌì.Publice vá|ús Íaba hos retacionados
com a ouimicá, dos quâis @dâ pÍolündosconhecimenÌN e qÍande intercsse pelo dê.
oniqiu sú almqão pãE a mmpNicãodo pslíóle0 cauc!siano, obsêÍvârìd0 que mnlinha gnnde quanlid.de de ciclopaíalinõ.
L
capituro 2 o".rc"noê 147
ER?) Escrever a equação de sulfonâção do mêtil-propãno.
Rosolução:
HHH
6 - ç ' - 6 '- 6"- g
! l l r HH_C_H
Note que os;aóonos 1, 3 e 4 possuem tÉs hidrosênios, enquanto o carbono 2 possuisomente um hidrosê-nìo. Então, o caÌbono 2 é o menos hidrogenado.
Logo:
. i , - - - ILï] ]
H.c - è-. cH" - iiã; ;o'n
t - . . \ ;7cHr-
SO3HI
- H3C-C CH3+ HrO
ICH:
EÂ29) Codplele as eqüagõ€sl
a) HjC-C-c cEr + cÌ , . . . -H: Hz
HI
b) HrC- C- CHr + tlN0r ...*
IcHr
c) cHa + H,sor -
!ïi!fr$ Exercíclos de oqendizagem ffilltiilil{lËìrÌiììlÌlllltìiìììllilì
liïiiÌili ExercÍc,'os de fkoÇõo ;!'liffiïiiïiìilltr*ilìriili!ÌïHiìnìi!Ìiifi',iÌiÌ:liÌiiìiìììlìiiÌiììiìlÌilliiìll$lÌììÌiÌÌilìlllrEFll Nas equações ãbaixo, descubrã a fóÍmula do composto representãdo por A e dè o seu
a) H3c-c=c-cH3+H, lg j*a AHH
b) H3C-C-C-C-l+Hl - A+1,
H, H, H,
c) H3C C C- MgCl +H2O-a+Mg{oH)ClHz Hz
2H3C C C-Cl +2Nã -
A+2NaClHz Hz
H3C-C C-cl + H3C-MgCl - A+Mgcl2Hz Hz
d) HjC -c c cHr + HNOr *H: HI
H.) H.C C-C-Ctt . * Ct,-
H:cHr
f,430) EsÌda a equaÉo da conbuíão coÌnpÌela do:
148 u.id"d" 5 - os hid'ocab..d." -r
H -OÍ) H3C-C C-Cí +NaOH
H2 -ONaCH:
-!f;- a * n",co.
EF2) Ouê sâl.de sódÌo devemos usar para obter butano através da sintese de Kolbe?
EF3) Temos a Ìntenção de obter butêno pelo méÌodo de Dumas. Então, que sal de sódio deveser utilizado?
EF4l Oue aìcano obtemos aÍâvés da sint6e de Wu.lz utilizando o 1 cloro 2 metÌl propano?
EF5) Calcule ã nìassa, em s.amas, dê ésua que obtemos ão efetua.mos a combusrão completa de 6,02 I de 2, 3 difrêtir búrano.
EF6) Celta massa de um alÉno. que apresenta em sua moìécula doze átomos de hidrogénio,foi submêtida à combustão total, obtendo-se 1 1 g de gás carbônico. Calcu e:a) a ÍóÍm!la molêcular do alcênob) a massa do alcanoc) ã massa de ásua obtidad) o vo ume de Or, nãs CNTP, ut i l izado na combustão
0 melonoO metano, composto orgânico de fórmula CHa, èo primeiro membÌo dasérie dos alca.
nos. Apresenta-se como um gás incoloÍ e inodoro, que se Ìiquefaz a 164.C e se solidificaa 184'C.
Onde ocorre o metano?Esse composto se forma nos pântanos
como produto final de uma fermentaçãoanaeróbia (ausência de oxigênio do ar)que sofre a c€lulose sob a âção de micror-ganismos. Foi d€scoberto em 1778 peÌoquímìco ilaljano Alessanúo Volta (1745-1827), que, por isso, lhe deu o nome de
Forma-se rambém po. fermenÉçàoem depósi.os de li\o e em mare.iais deesgoro.
Ocorre lâmbém nas minas de car\ão.JunÌâmenre com o o\igêtrio, forma Ìrmamistura extr€manìeDÌe elplosìva châmadâarir , câÌ$a de muiros acidenies. Comodispositivb de segu.ança coDÌra o g su,utiÌìza-se nas minas a lâmpada dos mineiíos, oü làmpada de ,Õy (invenção docientista ingÌês HulnphJ] Da\ry), que éconstituida fundamenialrnenie poÌ umachama envolta em uma iela merálica.Quando uma pequena quanridade de gdsu aÌravessa a tela e entra em contato coma chama, produz-se uma pequena expÌo-são que extirgu€ a chama. A exrinçâo dachama é prenúncio de peÌigo.
(C6hj !05)" + nH,0 -
3nCHa + 3nC0,
caprturo , os orcãnos 149
De onde o metsno pode ser extruído?O metano pode seÍ extraido do gas natuÍal, do petróleo, do xisto betuminoso e da hulha.
19) Gás natunll
O gás Íâtural é uúa misturâ gasosa com pÍedominância de metano (CH. (70ú/o a99q0).CrH6, HrS, COz, Nretc.) encontrada e extraida da crosta teÍÍesüe em regiões pelrolíferasEssa mistura é utilizada como combustivel e como matéria pnma na indústria petroquimica.
2? l Petúko.
O peúóleo é um líqÌrido ol€oso, insolúvel em água e menos denso que ela. Apresentacoloração que vada de pardG.escuro a negro e encontrâ-se no subsolo de várias regiòes doglobo lerrestre, Quimicamente, o petróleo é uma mistura compl€xa de mútos compostos,com predominância de hidrocarbonetos (incÌusive o metaro).
19) Xisto betuminosol
O xisto betuminoso é uma rocha bastatrte dissemitrada na Natureza, que se encontraimprcgnada de um materiâl oleoso bem semelhante ao petróÌeo, a partir do quai, através deuma rcfinação, são obtidas muitas fiações. Nas mais leves encontramos o míano, aÌém de
49\ Hulhal
A hulha é uma espécie de caÍvão minemÌ (mistüra complexa de compostos cos em car-bono), que, aqìrecida a 1000" C/l 300ôC em presença de uma corrente de !Ìr, fornece trêsimportarìtes fÍações: uma gasosâ, uma liquida e uma sólida.
A fraçâo gasosa é uma mistuÍa constituída por aproximadarnenr€ 50q0 de Hz, 30qo dçCHa, 5q0 de Nr, 7q0 de CO, 4q0 de aÌcenos, 2q0 de CO: etc. Essa fração recebe o nome degós de iluminação o\ gás de rua.
Como podemos preparar o metano?O metano pode ser prcparado de três modos: a parlÍ do gás da água, através do méto-
do de Dumas e através da síntese de Moissan.Obsene:
l:) cas .ta aguai
Damos o nome de gá.r dr ágtd à mistuÍa de monóxido de carbono (CO) e hidrogênio(Hr) pÍepamda atrâvés da reâção enüe carvão incandescente e vapor de água:
C + Hzo -!Q!l!- Co + H,
sás da ácua
Aquecendo ess€ gás na presença de mais hidrogênio e de quel (catalisador), obtemos
CO - H, + 2H, -+ CHr I HrO- - r00or
29) Síntese de Moissan:
O químico fÌancês Heni, Moíssan (1852-lmT d€scobÍiu, em 1894, qüe o carbeto dealumínio, poÍ hidrólise, foÍnece o metano:
AÌ1cr + 12H,o r 4Al(oH)3 + 3cHa
3.") Mérodo de DumaslPanindo do acetato de sódio na presença de cal sodada, obtemos o metano:
. ' ; ,õH,c-Ci ' \+-NadH
_._9Y )_, _caO
CHa + NazCOs
Para que sene o metano?DentÍe outras apÌicaçÕes do metano, podemos dizer que ele é ìrtilizado:
. como combusúveÌ, atrâvés do gás de rua e do gás naÍuraÌ;
. na pÍeparação do hidrogênio, através de uma dissociação térmica ou por reação com va,por oe agua:
CH. -4ql!- C + 2H, (dissociação térmicâ do metano)
cH1 + H?o J41!* co + :H,
. na prepâração do neg.o- de-Íumo, úiljzado na produção de tintas de imprensa, pomadasp:rÌa saparoG etc-
9 o.gÌaot-o g -onitüdo
por carbono finamente diüdido, e obtido da combustãomcompleta do úeÉno:
CHj+O.- C + 2HrO4t+l@