Unidade 1 - Conceitos Básicos

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1 CURSO TÉCNICO EM ELETROTÉCNICA SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTÊNCIA (SEP) CONCEITUAÇÃO BÁSICA Prof. Edmilson Bermudes Rocha Júnior [email protected] 28/04/15

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Sepiiiiilson!

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    CURSO TCNICO EM ELETROTCNICA

    SISTEMAS ELTRICOS DE POTNCIA (SEP)

    CONCEITUAO BSICA

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    [email protected]

    28/04/15

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    CONCEITOS BSICOS

    O que SEP?

    Quais agentes so

    parte de um SEP?

    O que ANEEL?

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    CONCEITOS BSICOS

    SEP (Sistema Eltrico de Potncia): Conjunto de equipamentos que

    operam de maneira coordenada com a finalidade de fornecer energia

    eltrica aos consumidores, dentro de certos padres de qualidade

    (confiabilidade, disponibilidade), segurana e custos, com o mnimo

    impacto ambiental.

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    CONCEITOS BSICOS

    Concepo Clssica

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    CONCEITOS BSICOS

    Histria de SEP no Brasil e no

    Mundo

    Referncias:

    Livro Power System Analysis and Design Glover http://www.aneel.gov.br/biblioteca/trabalhos/trabalhos/Monografia_Luiz%20Gustavo.pdf

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    CONCEITOS BSICOS

    A histria comea em 1878 com Thomas A. Edison: seu trabalho com a luz eltrica e a formulao do conceito de uma estao

    central de potncia alimentando um circuito de iluminao.

    Em 1882 geradores dc (dnamos) foram utilizados para alimentar uma carga de 30 kW em 110 V (iluminao incandescente) NYC.

    Entretanto, medida que a carga crescia, as dificuldades de transporte em CC eram inevitveis .

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    CONCEITOS BSICOS

    Essa limitao foi vencida em 1885 quando William Stanley desenvolveu o primeiro transformador comercial.

    Stanley instalou um sistema AC para alimentar 150 lmpadas no estado de Massachusetts (EUA).

    Em 1889 foi construda a primeira linha AC monofsica entre Oregon City e Portland, com 21 km em 4 kV.

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    CONCEITOS BSICOS

    Em 1888 a expanso dos sistemas AC foi impulsionada por Nikola Tesla. Em seu trabalho, Tesla deixou evidente as

    vantagens da utilizao de sistemas polifsicos, quando

    comparado com sistemas monofsicos.

    Em 1891 entrou em operao a 1 linha trifsica da Alemanha, com 179 km e 12 kV.

    Em 1893 foi a vez dos EUA, com uma linha trifsica de 12 km em 2,3 kV.

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    CONCEITOS BSICOS

    Atualmente os sistemas atingem a ordem de vrias centenas de kVs, tanto em AC quanto em CC, sendo o primeiro com nveis de tenso um pouco maiores.

    Os incentivos para aumento da tenso de transmisso so:

    1) Aumento da distncia e da capacidade a ser transmitida;

    2) Menores afundamentos de tenso;

    3) Reduo de perdas;

    4) Reduo da faixa de passagem por MW transmitido;

    5) Reduo dos custos de investimento em transmisso.

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    CONCEITOS BSICOS

    Afundamento momentneo de tenso

    Evento em que o valor eficaz da tenso do sistema se reduz, momentaneamente, para valores abaixo de 90% e acima de 10%

    da tenso nominal de operao, durante intervalo superior ou igual

    a um ciclo e inferior ou igual a 3 (trs) segundos.

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    CONCEITOS BSICOS

    A elevao da tenso deve estar acompanhada de tecnologias

    adequadas nas seguintes reas, por exemplo:

    1) Isolao suficiente.

    2) Sistemas de proteo rpidos (por exemplo, detectar curto

    circuitos em menos de 0,017s).

    3) Disjuntores rpidos, que permitam a abertura dos circuitos em

    tempos muito curtos (por exemplo, em menos de 0,033s).

    4) Alta velocidade em religamentos automticos.

    5) Para-raios adequado.

    6) Meios de comunicao eficientes, que permitam a

    comunicao entre os diversos dispositivos, e os permitam

    atuar nos tempos desejados.

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    CONCEITOS BSICOS

    Por que corrente alternada senoidal de 60 Hz?

  • 13

    CONCEITOS BSICOS

    Os primeiros sistemas operavam em vrias frequncias

    distintas: 25, 50, 60 e 133 Hz, por exemplo.

    A escolha das frequncias se deve a 2 aspectos bsicos:

    1) Baixas frequncias causam o fenmeno de flicker em

    lmpadas incandescentes.

    2) Elevadas frequncias causam o aumento das reatncias das

    linhas e das perdas no ncleo dos transformadores.

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    CONCEITOS BSICOS

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    CONCEITOS BSICOS

    Em 1891 foi proposto o uso de 60 Hz como frequncia padro nos

    EUA.

    As frequncias padronizadas no mundo so 50 Hz e 60 Hz.

    Hoje 60 Hz usado nos Estados Unidos, Canad, Japo e Brasil.

    50 Hz so usados na Europa, nas repblicas soviticas, no

    restante da Amrica do Sul, ndia e Japo (usa os 2).

  • 16

    CONCEITOS BSICOS

    E os sistemas de alta tenso em CC?

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    CONCEITOS BSICOS

    O uso de grandes sistemas de transmisso em CC s foi

    possvel depois do advento da eletrnica de potncia, que

    permitiu efetuar as converses CA-CC-CA.

    Em 1954 o primeiro grande sistema de transmisso em CC foi

    posto em operao na Sucia. Operou em 100 kV por 100 km.

    Nos EUA o primeiro sistema CC data de 1970 , com 400 kV e

    1.360 km.

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    CONCEITOS BSICOS

    E no Brasil?

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    CONCEITOS BSICOS

    Alguns fatos histricos do incio:

    1) Em 1879 foi inaugurada a iluminao eltrica

    interna da atual Estao Central do Brasil;

    2) Em 1883 foi inaugurado em Campos (RJ) o

    primeiro servio pblico de energia eltrica do

    Brasil e da Amrica do Sul, contando com 39

    lmpadas;

    3) Em 1887 Porto Alegre passou a receber servios

    da Companhia Fiat Lux (Termoeltrica de 160

    kW);

    4) No mesmo ano foi criada no RJ a Companhia de

    Fora e Luz, para atender alguns pontos do

    centro.

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    CONCEITOS BSICOS

    Alguns mais atuais:

    Em 1973 foi assinado o tratado de Itaipu, para a construo da Usina;

    Em 1979 entrou em operao a usina de Sobradinho;

    Em 1984 vez da Usina de Tucuru e Itaipu entrarem em operao;

    Em 1985 entrou em operao comercial Angra 1;

    Em 2001 ocorreu o grande racionamento;

    Em 2003 foi lanado o programa Luz para Todos (LPT).

  • 21

    CONCEITOS BSICOS

    Nveis de tenso comumente utilizados no Brasil:

    Transmisso e subtransmisso: 750; 600; 500; 230; 138; 69; 34,5 kV.

    Distribuio primria em redes pblicas: 34,5 kV e 13,8 kV.

    Distribuio secundria em redes pblicas: 380/220 V e 220/127 V, em redes trifsicas; 440/220 V e 254/127 V, em

    redes monofsicas.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Qual energia se usa no Brasil?

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Participao de Renovveis na Matriz Energtica

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Organizao para a Cooperao e Desenvolvimento Econmico (OCDE), com sede em Paris, Frana, um

    organismo composto por 34 membros. A OCDE foi fundada

    em 14 de dezembro de 1961, sucedendo a Organizao para

    a Cooperao Econmica Europeia, criada em 16 de abril de

    1948.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    So membros da OCDE: Alemanha (1961); Austrlia (1971); ustria (1961); Blgica (1961); Canad (1961); Chile (2010);

    Coreia do Sul (1996); Dinamarca (1961); Eslovquia (2000);

    Eslovnia (2010); Espanha (1961); Estados Unidos (1961);

    Estnia (2010); Finlndia (1969); Frana (1961); Grcia

    (1961); Hungria (1996); Irlanda (1961); Islndia (1961); Israel

    (2010); Itlia (1962); Japo (1964); Luxemburgo (1961);

    Mxico (1994); Noruega (1961); Nova Zelndia (1973);

    Pases Baixos (1961); Polnia (1996); Portugal (1961); Reino

    Unido (1961); Repblica Tcheca (1995); Sucia (1961); Sua

    (1961); e Turquia (1961).

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Matriz Eltrica Brasileira

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Quem usa a energia eltrica ?

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Composio

    Sistema Interligado Nacional (SIN): uma grande rede de transmisso que permite o trnsito de

    energia entre as regies do Brasil; e

    Sistemas Isolados: localizados principalmente na regio Norte, cujas principais caractersticas so

    a limitao do intercmbio de energia e a gerao

    termeltrica.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Principais Agentes do Setor

    Geradoras, que produzem a energia;

    Transmissoras, que transportam a energia do ponto da gerao at os centros consumidores;

    Distribuidoras, que levam a energia at a casa do consumidor; e

    Comercializadoras, autorizadas a comprar e vender energia para os consumidores livres aqueles que precisam de mais de 3.000 kW.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Principais Agentes do Setor

    O acesso de geradoras e transmissoras se d atravs de leilo.

    No caso da distribuio, o acesso se d por concesso, por prazos de 20 a 25 anos.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Mudana de cultura Monoplio estatal (at incio de 1990);

    Modelo de mercado (privatizaes): novos agentes no controle das empresas de distribuio de energia e

    novos investidores;

    A complexidade do novo modelo, com a introduo de

    diferentes agentes tambm nas reas de gerao, transmisso e comercializao de energia, exigiu do Estado a adequao de sua estrutura.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Mudana de cultura A complexidade do novo modelo, com a introduo de

    diferentes agentes tambm nas reas de gerao, transmisso e comercializao de energia, exigiu do Estado a adequao de sua estrutura;

    Escelsa : vendida em 1995.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Mudana de cultura

    Em 2004 houve a segunda etapa da reestruturao do setor eltrico brasileiro.

    Uma das principais mudanas que uma mesma empresa no poderia deter ativos em mais de 1 segmento (gerao, transmisso, distribuio e comercializao).

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Mudana de cultura

    Os grandes grupos de atuao nacional criaram holdings para gerenciar as diversas empresas que foram criadas.

    Esta mudana tambm acabou com a possibilidade de venda de energia entre geradoras e distribuidoras de um mesmo dono, diretamente.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Holding Empresa que possui como atividade principal, a

    participao acionria majoritria em uma ou mais

    empresas, ou seja, uma empresa que possui a

    maioria das aes de outras empresas e que detm o

    controle de sua administrao e polticas

    empresariais.

    Sociedade gestora de participaes sociais que administra conglomerados de um determinado

    grupo.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Concesso de Servio de Energia Eltrica

    A delegao de sua prestao, feita pelo poder concedente, mediante licitao, na modalidade de

    concorrncia pessoa jurdica ou consrcio de

    empresas que demonstre capacidade para seu

    desempenho, por sua conta e risco e por prazo

    determinado.

    H a celebrao de um contrato administrativo bilateral.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL

    rgo regulador do setor eltrico;

    Criado em 1997;

    Autarquia em regime especial, vinculada ao Ministrio de Minas e Energia (MME);

    Criada pela Lei 9.427 de 26 de Dezembro de 1996.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL

    Misso

    Proporcionar condies favorveis para que o mercado de

    energia eltrica se desenvolva com equilbrio entre os

    agentes e em benefcio da sociedade.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL Atribuies

    Regular e fiscalizar a gerao, a transmisso, a

    distribuio e a comercializao da energia eltrica;

    Atender reclamaes de agentes e consumidores com equilbrio entre as partes e em beneficio da sociedade;

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL

    Atribuies

    Mediar os conflitos de interesses entre os agentes do

    setor eltrico e entre estes e os consumidores;

    Conceder, permitir e autorizar instalaes e servios de energia;

    Garantir tarifas justas;

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL

    Atribuies

    Zelar pela qualidade do servio; Exigir investimentos; Estimular a competio entre os operadores; e Assegurar a universalizao dos servios.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL

    Atribuies

    Zelar pela qualidade do servio; Exigir investimentos; Estimular a competio entre os operadores; e Assegurar a universalizao dos servios.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL

    Funes bsicas

    Normatizar as polticas e as diretrizes estabelecidas

    pelo Governo Federal para o setor eltrico; (Emisso de Resolues)

    Fiscalizar a prestao do servio sociedade; Dirimir eventuais conflitos que possam surgir entre os

    diversos atores do setor.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Agncia Nacional de Energia Eltrica ANEEL

    Funes bsicas

    Conceder o direito de explorao dos servios,

    atividade delegada pelo Ministrio de Minas e

    Energia (MME).

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Operador Nacional do Sistema ONS

    o rgo responsvel pela coordenao e controle da

    operao das instalaes de gerao e transmisso de

    energia eltrica no Sistema Interligado Nacional (SIN),

    sob a fiscalizao e regulao da Agncia Nacional de

    Energia Eltrica (Aneel).

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Operador Nacional do Sistema ONS

    uma pessoa jurdica de direito privado, sob a forma de

    associao civil, sem fins lucrativos, criado em 26 de

    agosto de 1998, pela Lei n 9.648/98, com as alteraes

    introduzidas pela Lei n 10.848/04 e regulamentado pelo

    Decreto n 5.081/04.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Operador Nacional do Sistema ONS Desenvolve uma srie de estudos e aes a serem

    exercidas sobre o sistema e seus agentes para manejar

    o estoque de energia de forma a garantir a segurana do

    suprimento contnuo em todo o Pas.

    Constitudo por membros associados e membros participantes, constitudos por empresas de gerao,

    transmisso, distribuio e consumidores livres de

    grande porte.

    Tambm participam importadores e exportadores de energia, alm do Ministrio de Minas e Energia (MME).

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Empresa de Pesquisa Energtica EPE

    Tem por finalidade prestar servios na rea de estudos e

    pesquisas destinadas a subsidiar o planejamento do setor

    energtico, tais como energia eltrica, petrleo e gs

    natural e seus derivados, carvo mineral, fontes energticas

    renovveis e eficincia energtica, dentre outras.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Conselho Nacional de Poltica Energtica CNPE

    um rgo de assessoramento do Presidente da

    Repblica. Sua funo formular polticas e diretrizes de

    energia destinadas a:

    I promover o aproveitamento racional dos recursos energticos do Pas, em conformidade com o disposto na

    legislao aplicvel.

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  • 69

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Conselho Nacional de Poltica Energtica CNPE

    II assegurar, em funo das caractersticas regionais, o suprimento de insumos energticos s reas mais

    remotas ou de difcil acesso do Pas, submetendo as

    medidas especficas ao Congresso Nacional, quando

    implicarem criao de subsdios, observado o disposto

    no pargrafo nico do artigo 73 da Lei n. 9.478, de 1997;

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

  • 70

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Conselho Nacional de Poltica Energtica CNPE

    III rever periodicamente as matrizes energticas aplicadas s diversas regies do Pas, considerando as fontes

    convencionais e alternativas e as tecnologias

    disponveis;

    IV estabelecer diretrizes para programas especficos, como os de uso do gs natural, do lcool, de outras

    biomassas, do carvo e da energia termonuclear;

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Conselho Nacional de Poltica Energtica CNPE

    V estabelecer diretrizes para a importao e exportao, de maneira a atender s necessidades de consumo

    interno de petrleo e seu derivados, gs natural e

    condensado, e assegurar o adequado funcionamento do

    Sistema Nacional de Estoques de Combustveis e o

    cumprimento do Plano Anual de Estoques Estratgicos

    de Combustveis, de que trata o artigo 4 da Lei n 8.176,

    de 8 de fevereiro de 1991.

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  • 72

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Comit de Monitoramento do Setor Eltrico CMSE

    Criado pela lei 10.848, de 2004, com a funo de

    acompanhar e avaliar permanentemente a continuidade e a

    segurana do suprimento eletroenergtico em todo o

    territrio nacional.

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  • 73

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Comit de Monitoramento do Setor Eltrico CMSE De acordo com o decreto 5.175, de 9 de agosto de 2004, o

    CMSE ser presidido pelo Ministro de Estado de Minas e

    Energia e ter a seguinte composio:

    I quatro representantes do Ministrio de Minas e Energia; e

    II os titulares dos rgos a seguir indicados:

    a) Agncia Nacional de Energia Eltrica - ANEEL;

    b) Agncia Nacional do Petrleo - ANP;

    c) Cmara de Comercializao de Energia Eltrica - CCEE;

    d) Empresa de Pesquisa Energtica - EPE; e

    e) Operador Nacional do Sistema Eltrico - ONS

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Cmara de Comercializao de Energia de Eltrica CCEE

    Tem por finalidade viabilizar a comercializao de energia

    eltrica no Sistema Interligado Nacional nos Ambientes de

    Contratao Regulada e Contratao Livre, alm de efetuar a

    contabilizao e a liquidao financeira das operaes

    realizadas no mercado de curto prazo.

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  • 75

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Cmara de Comercializao de Energia de Eltrica CCEE Comeou a operar em novembro de 2004 como fruto do

    novo marco regulatrio estabelecido pelo governo brasileiro

    para o setor eltrico;

    Associao civil integrada por agentes das categorias de gerao, de distribuio e de comercializao;

    Desempenha papel estratgico na viabilizao das operaes de compra e venda de energia eltrica,

    registrando e administrando contratos firmados entre

    geradores, comercializadores, distribuidores e

    consumidores livres.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Interligaes Internacionais

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Consumo de Energia Eltrica no Brasil

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    Fonte : EPE - 2013

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    Diviso de Distribuidoras no Esprito Santo

    Referncia:

    http://www.aneel.gov.br/arquivos/PDF/Cartilha_SANTAMARIA.pdf

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    Distribuidoras de energia eltrica:

    EDP Escelsa;

    ELFSM Empresa de Luz e Fora Santa Maria

    A ELFSM atende a 09 municpios inteiros e divide outros

    02 com a EDP Escelsa (vide prximo slide). A EDP

    Escelsa atende ao restante da rea.

  • 81

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    ELFSM Empresa de Luz e Fora Santa Maria: 1) Colatina;

    2) Alto Rio Novo;

    3) guia Branca;

    4) So Gabriel da Palha;

    5) Vila Valrio (parte do municpio);

    6) Pancas;

    7) So Domingos do Norte;

    8) Governador Lindemberg;

    9) Marilndia;

    10) So Roque do Cana;

    11) Santa Tereza (parte do municpio).

  • 82

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

  • 83

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    Demanda x Energia

    Curvas de Carga

    Referncia:

    Livro Introduo aos Sistemas de Distribuio de Energia Eltrica

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    Demanda

    A demanda (mdia) de uma instalao a potncia nos terminais receptores, tomada como valor mdio num

    determinado intervalo de tempo (Energia/Tempo).

    O perodo no qual tomado o valor mdio designado por intervalo de demanda.

    Fazendo o intervalo de demanda tender a zero, pode-se definir a demanda instantnea.

    Valores tpicos para intervalo de demanda: 5, 10, 15 e 60 minutos.

  • 85

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    Curva de carga:

    Excepcionalmente, as cargas permanecem constantes durante

    um longo perodo. Quase sempre, variam constantemente

    segundo as atividades, os nveis scio-econmicos e os

    costumes dos consumidores, s horas do dia, os dias da

    semana, as estaes do ano, etc.

    A curva de carga um grfico, representado no plano

    cartesiano, a variao da carga em funo do tempo. Quando o

    eixo dos tempos abrange um dia, obtm-se a curva de carga

    diria.

    A seguir temos algumas curvas de carga para exemplificar.

  • 86

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    Grfico 01

  • 87

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    Demanda Mxima - Dia A: 713 kW

    Demanda Mxima - Dia B: 713 kW

    Energia - Dia A: 8.032 kWh

    Energia - Dia B: 7.411,25 kWh

    Demandas Mximas Iguais!

  • 88

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    Grfico 02

  • 89

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    Demanda Mxima - Dia A: 713 kW

    Demanda Mxima - Dia C: 706 kW

    Energia - Dia A: 8.032 kWh

    Energia - Dia C: 8.032 kWh

    Energias Iguais!

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    Grfico 03

  • 91

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    Demanda Mxima - Dia A: 713 kW

    Demanda Mxima - Dia D: 713 kW

    Energia - Dia A: 8.032 kWh

    Energia - Dia D: 8.032 kWh

    Demandas Mximas e Energias Iguais!

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    Efeito do intervalo de demanda na curva

    de carga

    Uma vez realizada a medio, somente possvel aumentar o intervalo de demanda. No possvel reduzi-lo.

    Quando maior o intervalor de demanda, mais flat ser a curva de carga, reduzindo-se, desta maneira, a exibio de detalhes.

    Um exemplo est no grfico a seguir, que mostra a curva de carga vista

    com intervalo de demanda de 15 minutos (medio original), 1 hora e 4

    horas.

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    O Horrio de Vero

    Referncias:

    http://www.aneel.gov.br/65.htm

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-

    2010/2008/decreto/d6558.htm

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    Horrio de Vero

    Instituir a hora especial de vero consiste em adiantar os ponteiros do relgio em uma hora;

    Aproveitar a luz natural o mais possvel durante os dias mais longos do ano

    A idia surgiu Nos Estados Unidos, cem anos antes da Conferncia de Washington de 1884;

    Em ingls a hora especial recebe a denominao de daylight saving time.

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    Horrio de Vero no Brasil

    O Horrio de Vero foi institudo pela primeira vez no Brasil no vero de 1931/1932;

    At 1967 sua implantao foi feita de forma espordica e sem um critrio cientfico mais apurado;

    Voltou a vigorar no vero de 1985/86, como parte de um elenco de aes tomadas pelo governo devido ao

    racionamento ocorrido na poca por falta dgua nos reservatrios das hidreltricas. Desde ento o horrio de

    vero passou a ocorrer todos os anos;

    Estudos mais aprofundados foram realizados nos ltimos anos, gerando critrios mais apurados para subsidiar sua

    implantao.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    Horrio de Vero no Brasil

    O principal objetivo da implantao do Horrio de Vero o melhor aproveitamento da luz natural ao entardecer, o que

    proporciona substancial reduo na gerao da energia

    eltrica, em tese equivalente quela que se destinaria

    iluminao artificial de qualquer natureza, seja para

    logradouros e reparties pblicas, uso residencial, comercial,

    de propaganda ou nos ptios das fbricas e indstrias;

    Em algumas regies do nosso pas a durao dos dias e das noites sofre alteraes significativas ao longo do ano, reunindo

    condies excelentes para a implantao da medida do

    perodo primavera-vero;

  • 98

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    Horrio de Vero no Brasil

    De fato, o Horrio de Vero reduz a demanda por energia no perodo de suprimento mais crtico do dia, ou seja, que vai

    das 18h s 21h quando a coincidncia de consumo por

    toda a populao provoca um pico de consumo,

    denominado "horrio de ponta;

    Adiantar os ponteiros do relgio em uma hora, como acontece durante quatro meses no ano, permite que se aproveite melhor

    a luz natural, obtendo-se uma reduo da ponta (apurada por

    medio pelo Operador Nacional do Sistema Eltrico ONS), em mdia, de 4% a 5% e poupa o Pas de sofrer as

    conseqncias da sobrecarga na rede durante a estao mais

    quente do ano, onde o uso de eletricidade para refrigerao,

    condicionamento de ar e ventilao atinge seu pice.

  • 99

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    Horrio de Vero no Brasil Alguns destaques:

    O horrio de vero foca na reduo da demanda mxima;

    A economia de energia vem como produto secundrio;

    Est fortemente baseado na mudana de comportamento da populao;

    Algumas populaes trabalham com 2 relgios durante o horrio de vero! 1 para compromissos externos (horrio de vero) e outro

    para compromissos internos (horrio antigo).

    .

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    Horrio de Vero no Brasil Alguns destaques

    A implantao do Horrio de Vero, ao permitir que entre 19 e 20 horas ainda se disponha de claridade no cu, evita que se ponha

    em operao as usinas que seriam necessrias para gerar a

    energia eltrica para iluminar, ao entardecer, as regies onde o

    sistema de hora especial implantado e que abrange os maiores

    centros consumidores do Pas.

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    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    Horrio de Vero - DECRETO N 6.558, DE

    08/09/2008, e suas alteraes

    At o horrio de vero 2008/2009, no havia uma regra clara para determinar o dia de incio e trmino do horrio de vero;

    Em 2008 foi publicado o decreto N 6.558 que estabeleceu estas regras (vide prximo slide);

    O decreto original pode sofrer alteraes, principalmente com relao aos estados participantes do horrio de vero.

  • 102

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    Horrio de Vero - DECRETO N 6.558, DE

    08/09/2008, e suas alteraes

    Art. 1 Fica instituda a hora de vero, a partir de zero hora do

    terceiro domingo do ms de outubro de cada ano, at zero

    hora do terceiro domingo do ms de fevereiro do ano

    subseqente, em parte do territrio nacional, adiantada em

    sessenta minutos em relao hora legal.

    Pargrafo nico. No ano em que houver coincidncia entre o

    domingo previsto para o trmino da hora de vero e o domingo

    de carnaval, o encerramento da hora de vero dar-se- no

    domingo seguinte.

  • 103

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    Horrio de Vero - DECRETO N 6.558, DE

    08/09/2008, e suas alteraes

    Art. 2 A hora de vero vigorar nos Estados do Rio Grande do

    Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito

    Santo, Minas Gerais, Gois, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,

    Tocantins e no Distrito Federal. (Redao dada pelo Decreto n

    7.826, de 2012)

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    Prof. Edmilson Bermudes Rocha Jnior

    Horrio de Vero - DECRETO N 6.558, DE

    08/09/2008, e suas alteraes

    Art. 2 A hora de vero vigorar nos Estados do Rio Grande do

    Sul, Santa Catarina, Paran, So Paulo, Rio de Janeiro, Esprito

    Santo, Minas Gerais, Gois, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,

    Tocantins e no Distrito Federal. (Redao dada pelo Decreto n

    7.826, de 2012)

  • 105

    O SISTEMA ELTRICO BRASILEIRO

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    Estudar:

    Bandeiras Tarifrias Resoluo Normativa n 649 / 2015 (Submdulo 6.8);

    Micro e Mini gerao Resoluo Normativa n 482/2012.