Unifesp Fisio 2014

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    edudata

    Nome do Candidato N.Inscrio

    INSTRUES Verifique se este caderno de prova contm um total de 60 questes, numeradas de

    1 a 60, e um CASO CLNICO.Se o caderno estiver incompleto, solicite outro ao fiscal da sala.

    No sero aceitas reclamaes posteriores. Para cada questo existe apenas UMA resposta correta. Voc deve ler cuidadosamente cada uma das questes e escolher UMA resposta. Essa resposta deve ser marcada na FOLHA DE RESPOSTAS que voc recebeu.

    VOC DEVE Procurar, na FOLHA DE RESPOSTAS, o nmero da questo a que voc est

    respondendo. Verificar, no caderno de prova, qual a letra (A, B, C, D, E) da resposta que voc

    escolheu. Marcar essa letra na FOLHA DE RESPOSTAS fazendo um trao no quadrinho que

    aparece abaixo dessa letra. Responder o CASO CLNICO na folha pautada e personalizada que receber.

    Ateno: o verso dessa folha poder ser utilizado como rascunho e no serconsiderado na correo.

    ATENO

    Marque as respostas com caneta esferogrfica azul ou preta. Marque apenas uma letra para cada questo: mais de uma letra assinalada

    implicar na anulao dessa questo. Responda a todas as questes.No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de aparelhos

    eletrnicos. Voc ter 4:30h (quatro horas e trinta minutos) para responder a todas as

    questes e preencher a Folha de Respostas e a folha pautada do CASOCLNICO.

    "Direitos autorais reservados. Proibida a reproduo, ainda que parcial, sem autorizao prvia".

    Universidade Federal de So PauloCOREMUResidncia Multiprofissional

    RESIDNCIA EM FISIOTERAPIA 2014PROVA OBJETIVA

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    1. Leia o seguinte texto escrito e divulgado por professores da Unifesp:

    Moo sobre a vinda de mdicos estrangeirosA Congregao da Escola de Filosofia, Letras e Cincias Humanas (EFLCH) e o ConselhoUniversitrio (Consu) da Universidade Federal de So Paulo vm a pblico repudiar

    veementemente as vergonhosas demonstraes de intolerncia e racismo diante da vindade mdicos estrangeiros que, ignorando as fronteiras lingusticas ou nacionais, vm nosdar significativas lies de desprendimento e humanidade ao se dispor a exercer amedicina nas remotas localidades onde muitos mdicos brasileiros relutam em se instalar.Este simples gesto j permitiu diagnosticar os sintomas da doena que acomete asociedade brasileira desde os tempos da escravido: a desigualdade e o preconceito queso o resultado da insensibilidade e da indiferena.Este tipo de preconceito no tem lugar numa universidade como a Unifesp, que se orgulhada sua reconhecida tradio de dedicao sade indgena e de atendimento spopulaes carentes. Assim, prestamos a nossa singela homenagem aos valorosos

    mdicos estrangeiros que aceitaram o apelo do governo brasileiro para contribuir com amelhoria da sade no nosso pas.Publicada tambm em:http://www.unifesp.br/index.php?pag=noticias.php&tipo=1&idnoticia=774

    Do ponto de vista gramatical, observamos que o primeiro verbo das locues verbais vmrepudiar e vm nos dar recebeu um acento em ambos os casos. Podemos afirmar que arazo da ocorrncia de tal acentuao deve-se a:

    (A) Os sujeitos de ambas as frases em que aparecem as locues encontram-se noplural, sendo o primeiro sujeito composto e o segundo sujeito simples no plural.(B) Os sujeitos de ambas as frases em que aparecem as locues so compostos.(C) O segundo uso do verbo no plural - vm nos dar est errado porque no h na

    frase sujeito composto.(D) O primeiro uso do verbo no plural - vm repudiar est errado.(E) No preciso colocar acento em locues verbais.

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    2. Leia o seguinte texto escrito e divulgado por professores da Unifesp:

    Moo sobrea vinda de mdicos estrangeirosA Congregao da Escola de Filosofia, Letras e Cincias Humanas (EFLCH) e o ConselhoUniversitrio (Consu) da Universidade Federal de So Paulo vm a pblico repudiarveementemente as vergonhosas demonstraes de intolerncia e racismo diante da vindade mdicos estrangeiros que, ignorando as fronteiras lingusticas ou nacionais, vm nosdar significativas lies de desprendimento e humanidade ao se dispor a exercer amedicina nas remotas localidades onde muitos mdicos brasileiros relutam em se instalar.Este simples gesto j permitiu diagnosticar os sintomas da doena que acomete asociedade brasileira desde os tempos da escravido: a desigualdade e o preconceito queso o resultado da insensibilidade e da indiferena.Este tipo de preconceito no tem lugar numa universidade como a Unifesp, que se orgulhada sua reconhecida tradio de dedicao sade indgena e de atendimento spopulaes carentes. Assim, prestamos a nossa singela homenagem aos valorosos

    mdicos estrangeiros que aceitaram o apelo do governo brasileiro para contribuir com amelhoria da sade no nosso pas.Publicada tambm em:http://www.unifesp.br/index.php?pag=noticias.php&tipo=1&idnoticia=774Do ponto de vista interpretativo, a leitura analtica da moo coletiva de algunsprofessores da Unifesp afirma que:(A) A Unifesp declara seu repdio vinda de mdicos estrangeiros para o Brasil.(B) A razo pela qual a instituio Unifesp repudia as manifestaes contra a entrada de

    mdicos estrangeiros porque ela se dedica a prestar servios a populaescarentes e marginalizadas, como os indgenas.

    (C) A instituio Unifesp manifesta incondicional e total repdio manifestao deintolerncia vinda de mdicos estrangeiros ao Brasil.

    (D) Dois rgos representativos, internos Unifesp, afirmam publicamente o repdio auma manifestao corporativista considerada intolerante a mdicos estrangeiroschegados ao Brasil.

    (E) No possvel interpretar corretamente a manifestao das ideias expressas namoo por falta de clareza do texto.

    3. A respeito de frases como: A Revoluo Francesa, ocorrida em 1789, foi onde aburguesia tomou o poder poltico podemos afirmar, quanto aos aspectos gramaticais de

    sua redao que:(A) Tanto faz usar os termos onde ou quando porque ambos dizem a mesma coisa,

    segundo a gramtica.(B) A frase ficaria melhor se o termo onde fosse substitudo por cuja.(C) Onde um pronome verstil (pronome-curinga) que serve para dizer diversas

    noes como as de tempo e posse.(D) Onde um advrbio que indica que a Revoluo Francesa ocorreu na Frana.(E) Onde pronome relativo que deve ser usado somente para indicar lugar, portanto o

    uso de onde na frase est errado, uma vez que o fato relatado se deu no tempo,marcado inclusive pela data.

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    4. Na gramtica da lngua portuguesa, a acentuao possui algumas regras gerais. Anica, dentre as opes listadas abaixo, que no podemos aceitar, :

    (A) Todas as palavras proparoxtonas recebem acento, por isso palavras como satlite,bioqumica, eletrlise e anmico so corretamente acentuadas.

    (B) A acentuao uma regra gramatical que no apresenta muita utilidade lnguaportuguesa nos dias atuais, por isso desapareceu sua obrigatoriedade segundo orecente Acordo Ortogrfico colocado em vigncia no Brasil.

    (C) Cardaco uma palavra que recebe acento, mas se aparecer composta como, porexemplo, em cardiovascular, cardiopata ou cardioplegia, no h necessidade deacentos nesses vocbulos.

    (D) H acentos que servem para diferenciar tempos verbais, como o que ocorre com overbo poder, que tem seu passado simples marcado em pde de seu presentesimples pode.

    (E) Se tivermos duas palavras acentuadas unidas por hfen, as duas mantm seus

    acentos originais, como em scio-poltico, mas se a composio for sem hfen, atonicidade concentra-se apenas num componente da composio, comohipocondraco, metatarso, hipertireodismo etc.

    5. Leia o texto abaixo:

    porque eu te olhava e voc era o meu cinema, a minha Scarlet OHara, a minhaExcalibur, a minha Salamb, a minha Nastassia Filpovna, a minha BrigiteBardot, o meu Tadzio, a minha Anne, a minha Lou Salom, a minha Lorraine, a

    minha Ceci, a minha Odete Grecy, a minha Capitu, a minha Cabocla, a minhaPagu, a minha Barbarella, a minha Honey Moon, o meu amuleto de Ogum, aminha Honey Baby, a minha Rosemary, a minha Merlin Monroe, o meu RodolfoValentino, a minha Emanuelle, o meu Bambi, a minha Llia Brick, a minhaPoliana, a minha Gilda, a minha Julieta, e eu dizia a voc do meu amor e vocria, suspirava e ria.

    No poema de Arnaldo Antunes transcrito acima, aparecem apenas algumas das dezclasses gramaticais da lngua portuguesa, o que tambm contribui para que o texto sejato atraente. Indique a alternativa que elenca a nica sequncia de palavras cujas classes

    aparecem no texto.

    (A) Verbonumeraladjetivosubstantivoconjunopronome(B) Verbo- artigopronomesubstantivopreposioconjuno(C) Numeralartigoadvrbioconjunopreposiosubstantivo(D) Substantivointerjeioconjunoadjetivoadvrbiopronome(E) Substantivopronomeartigoadjetivopreposioconjuno

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    6. Sabe-se que os pronomes relativos devem sujeitar-se s regncias dos verbos enomes a que esto subordinados. Dessa forma, indique a sequncia certa que preenche opronome relativo exigido pelo verbo de cada orao proposta abaixo:

    Havia solues ____que nos afligiam.Havia solues ____ que desconfivamos.Havia solues ____que nos opnhamos.Havia solues ____que concordvamos.Havia solues ____que acreditvamos.

    (A) com quea quede quecom queem que(B) emcom quea quecom que que(C) quede quea que- com queem que(D) quede quecom queem quea que

    (E) de quea quecom queem que que

    7. A gramtica ensina que a crase a fuso do artigo feminino a com a preposio a, oque ocorre com frequncia na lngua portuguesa. Algumas regras bsicas para o uso dacrase aparecem abaixo. Assinale a nica alternativa que no traz uma verdade sobre esseuso:(A) A crase sempre antecede palavras femininas.(B) A crase pode aparecer antes de nomes de cidades.(C) A crase nunca recai sobre pronomes.

    (D) A crase pode vir no singular ou no plural.(E) A crase sempre depende de um termo que exija a preposio a.

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    8. A relao do ser humano com os indcios da prpria morte instiga as mais diversasteorias nas reas mdicas e biolgicas. Os afetos que o ser humano sente em relao aoque resta de seu corpo instigam aes consideradas positivas por uns, ou moralmenteduvidosas por outros. Instituies de sade promovem campanhas pela doao dergos, e pessoas doam seus futuros cadveres para serem usados integralmente emaulas de cincias. As relaes do ser humano com cadveres e a morte tm suscitado,

    nos ltimos tempos, uma especulao veiculada massivamente pela televiso. Leia otexto abaixo e assinale a alternativa verdadeira quanto ao que o texto efetivamente afirmasobre o assunto:

    Dissecar est na moda

    Foto: divulgao

    Enquanto a cidade est sendo infestada por zumbis, um corpo encontrado estendido nocho. Pequenas evidncias mostram que ele no possui mais vida. Ainda no sabem,mas esse indivduo foi um criminoso estrangulado por um serial-killer que, durante o dia,

    trabalha tranquilamente para o departamento policial da regio.Essa histria poderia ser o tema de mais uma srie de TV que encontramos hoje em dia.Para fisgar a nossa ateno, o entretenimento usa a representao da morte como isca.Contudo, o aspecto que ronda esse tema vem ganhando outro significado. No se tratamais propriamente da morte em si, mas do corpo do morto, comenta Mauro Rovai,professor de Cincias Sociais da Unifesp.Seja humano ou morto-vivo, o cadver atrai audincia. Podemos constatar esse fenmenopelo sucesso do seriado Walking Dead, que, segundo uma pesquisa da Funeral Wise, foio que mais assassinou personagens em 2012. Na segunda temporada, a aventura

    apocalptica deteve uma mdia de 38 corpos por episdio, representando 20% das mortescontabilizadas no estudo.As sries policiais tambm desenrolam a sua trama em torno do cadver, figura quecarrega um conjunto de vestgios e faz a unio entre mocinhos e delinquentes.Coquistando o pblico com produo em massa, os dramas criminais costumam seguir amesma estrutura: uma investigao somada alta parafernlia tecnolgica que facilita ocombate ao crime em apenas sessenta minutos de tela. Para Rovai, essa onda doentretenimento pode ser caracterizada com uma palavra-chave: dissecao. umadissecao que se d em dupla via. No corpo da vtima, que traz os indcios, e tambm namente do criminoso, que se torna o nosso objeto de maior curiosidade, explica.

    (CONTINUA NA PGINA SEGUINTE)

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    (CONTINUAO DA QUESTO 8)Entretanto, a realidade que o fim da vida no um assunto que anima a maioria daspessoas. Alguns tendem a ignor-la e outros j reagem de maneira exagerada, comreceio. De acordo com o professor e coordenador do Ncleo de MedicinaComportamental, Jos Roberto Leite, muitas espcies de animais tm medo dodesconhecido ou da novidade. E os seres humanos no so diferentes. Seria lcito supor

    que a espcie humana devesse reagir situao da morte com um medo significativo,pois no sabemos quando e como ser esse evento, esclarece.Idade, crena e cultura so pontos que contribuem para a mudana do nosso olhar emrelao morte. Existem ainda aqueles que sentem atrao ou j pensaram em passarpor essa experincia. possvel dizer, segundo Leite, que esses indivduos vo contra oinstinto de conservao do homem Assim, essa ligao poderia ser considerada comono normal ou mesmo decorrente de uma patologia, como depresso, acrescenta.Mas como explicar os aficionados por esses seriados? Mais e mais fs so conquistadospelas produes protagonizadas pela morte, mesmo que o enredo se distancie totalmentedo real. Seja pela representao brutal, seja pela imagem do corpo imvel, o

    telespectador sente atrao ou curiosidade por compreender mais sobre o tema, apesarde o desconhecido causar medo. Alm disso, o assunto pode gerar certas sensaessemelhantes s produzidas por atividades que representam perigo, como os esportesradicais, interpreta Leite. Talvez ajude a mobilizar anseios, receios e terrores produzidospela sociedade em que vivemos, complementa Mauro.

    (A) O filo comercial do entretenimento de sries televisivas centralizadas naobservao da morte pela lente da cincia e da justia tem alcanado muito sucessoporque estimula psicologicamente no expectador afetos obscuros em relao

    morte.(B) A compreenso que o ser humano apresenta em relao morte nica e,portanto, a exposio de cadveres originados da ao ilegal e muitas vezesobscuras de assassinos tem contribudo para o aumento de casos de violncia emgrandes cidades, onde se concentram os melhores aparatos cientficos daobservao corporal de cadveres.

    (C) O filo comercial do entretenimento de sries televisivas policiais concentra-se namanipulao especializada do aparato cientfico porque a exposio do cadver deum ser humano vitimado por algum tipo de violncia no assunto que interesse aopblico em geral.

    (D) A exposio de cadveres vitimados pela violncia e a especulao sobre anseios eterrores prprios a nossa contemporaneidade, submetidos aos aparelhos da cinciae da justia, acaba por criar certa averso, na mente do expectador, doao deseus rgos ou o prprio corpo para o estudo da cincia, prejudicando assim ascampanhas humanitrias de doao de rgos e a pesquisa cientfica.

    (E) O filo comercial do entretenimento via comunicao de massa televisiva temgerado muito interesse entre expectadores porque expe cadveres cuja dissecaocientfica dever favorecer a ao da justia pela penalizao de criminosos e oconhecimento da psicologia de moribundos e assassinos.

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    9. A respeito de concordncia verbal, assinale a nica alternativa que apresenta um erro:

    (A) Teus amigos, eu e tu tomars a deciso sobre doar ou no os rgos cincia.(B) Idade, crena e cultura, nada disso possui implicao sobre nosso olhar em relao

    morte.

    (C) Nem a representao brutal nem a imagem do corpo imvel afastam a ateno dotelespectador.(D) A maioria das pessoas tm medo, de fato, da morte.(E) Um bando de horripilantes zumbis infestou a cidade provocando pnico coletivo.

    10. Porque a vida no basta

    Ferreira GullarEmbora tenha frequentemente criticado o que se chama de arte contempornea, devodeixar claro que no pretendo neg-la como fato cultural. Seria, sem dvida, infundado v-

    la como fruto da irresponsabilidade de alguns pseudoartistas, que visam apenas chocar opblico.H isso tambm, claro. Mas no justificaria reduzir a tais exemplos um fenmeno que jse estende por muitas dcadas e encontra seguidores em quase todos os pases.

    Por isso, se com frequncia escrevo sobre esse fenmeno cultural, fao-o porque estousempre refletindo sobre ele. Devo admitir que ningum me convenceria de que pr urubusnuma gaiola fazer arte, no obstante, me pergunto por que algum se d ao trabalho depensar e realizar semelhante coisa e, mais ainda, por que h instituies que a acolhem econsequentemente a avalizam.O fato de negar o carter esttico de tais expresses obriga-me, por isso mesmo, a tentarexplicar o fenmeno, a meu ver to contrrio a tudo o que, at bem pouco, eraconsiderado obra de arte. No resta dvida de que alguma razo h para que esse tipo demanifestao antiarte (como a designava Marcel Duchamp, seu criador) se mantenhadurante tantos anos.No vou aqui repetir as explicaes que tenho dado a tais manifestaes, as quais, emltima anlise, negam essencialmente o que se entende por arte. Devo admitir, porm,que a sobrevivncia de tal tendncia, durante tanto tempo, indica que alguma razo existepara que isso acontea, e deve ser buscada, creio eu, em certas caractersticas dasociedade miditica de hoje. O fato de instituies de grande prestgio, como museus de

    arte e mostras internacionais de arte, acolherem tais manifestaes mais uma razopara que discutamos o assunto.Uma observao que me ocorre com frequncia, quando reflito sobre isso, o fato de queobra de arte, ao longo de 20 mil anos, sempre foi produto do fazer humano, o resultado deuma aventura em que o acaso se torna necessidade graas criatividade do artista e seudomnio sobre a linguagem da arte.Das paredes das cavernas, no Paleoltico, aos afrescos dos conventos e igrejasmedievais, s primeiras pinturas a leo na Renascena e, atravessando cinco sculos, ata imploso cubista, no comeo do sculo 20, todas as obras realizadas pelos artistas oforam graas elaborao, inveno e reinveno de uma linguagem que ganhou o

    apelido de pintura.(CONTINUA PGINA SEGUINTE)

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    (CONTINUAO DA QUESTO 10)Isso no significa que toda beleza produto do trabalho humano. Eu, por exemplo, tenhona minha estante uma pedra um seixo rolado que achei numa praia de Lima, noPeru, em 1973, que linda, mas no foi feita por nenhum artista. linda, mas no obrade arte, j que obra de arte produto do trabalho humano.Pense ento: se esse seixo rolado, belo como , no pode ser considerado obra de arte,

    imagine um casal de urubus postos numa gaiola, que de belo no tem nada nem mantmqualquer relao com o que, ao longo de milnios, tido como arte. No se trata,portanto, de que a coisa tenha ou no tenha qualidades estticas pois o seixo as teme, sim, que arte um produto do trabalho e da criatividade humana. Se boa arte ouno, cabe crtica avaliar.(...)Costumo dizer que a arte existe porque a vida no basta. Negar a arte como dizer que avida se basta, no precisa de arte. Uma pobreza!

    O texto oferece ao leitor uma reflexo sucinta e bastante objetiva sobre o complexoconceito de arte. Uma interpretao plausvel a respeito de algumas das afirmaes feitaspelo cronista e poeta Ferreira Gullar pode reafirmar que a arte contempornea:

    (A) culturalmente no existe arte na nossa contemporaneidade.(B) existe arte contempornea porque instituies a acolhem e a avalizam.(C) o fato de museus de arte e mostras internacionais de arte acolherem a arte

    contempornea a anula para nossa contemporaneidade.(D) resulta do trabalho do homem artista que cria o belo, embora haja beleza fora da

    arte.(E) a obra de arte de fato ocorre por ao da aventura do acaso, que cria o belo.

    11. Uma pessoa que possua um plano de sade pode ser atendida em um hospitalpblico:

    (A) Apenas em situao de emergncia, com comprovado risco de vida.(B) Apenas para exames de alta complexidade que no so cobertos pelo plano.(C) Em qualquer situao, desde que o plano de sade garanta o ressarcimento do

    atendimento.(D) Em qualquer situao desde que a regulao municipal autorize a utilizao.(E) Em qualquer situao, pois o princpio da universalidade do Sistema nico de Sade

    garante o atendimento de qualquer cidado brasileiro.

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    12. Qual tem sido a maior dificuldade para se viabilizar as redes de ateno em Sade(RAS)?

    (A) A ausncia de contatos informais entre os profissionais dos subsetores pblico eprivado.

    (B) A insuficiente oferta de servios especializados pelos sistemas loco-regionais desade, principalmente no que se denomina de mdia complexidade.

    (C) O excesso de burocracia para o atendimento nos hospitais pblicos de pacientescom plano de sade

    (D) O fato da rede de ateno primria desenvolver pouco atendimento clnico e maisaes de promoo e preveno sade.

    (E) A falta de impressos para encaminhar os pacientes entre os servios

    13. A Ateno Primria Sade (APS) definida para ser o centro de comunicao da

    Rede de Ateno Sade porque:

    (A) A APS o nico nvel de ateno do SUS com possibilidade de desenvolver umtrabalho efetivamente multidisciplinar

    (B) Constitui-se sempre, no primeiro contato de indivduos, famlias e comunidades como sistema.

    (C) A APS o nvel do sistema que faz toda a regulao do acesso aos servios demdia e alta complexidade.

    (D) A APS o nico nvel de ateno do SUS que consegue fazer a educao sanitriae a vigilncia em sade para determinada populao.

    (E) A proximidade e possibilidade de estabelecer vnculo com indivduos, famlias ecomunidades permite acompanhar continuamente o processo de ateno sade.

    14. Segundo a Lei Complementar n 141, que regulamenta a Emenda Constitucional 29,aprovada pelo Congresso em dezembro de 2011, os percentuais mnimos das receitasbrutas correntes dos municpios e estados destinados obrigatoriamente sade so,respectivamente, de

    (A) 10% e 9%(B) 13% e 15%(C) 15% e 12%(D) 18% e 20%(E) 20% e 10%

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    15. Em relao ao Ncleo de Apoio Sade da Famlia (NASF) pode-se afirmar que:

    (A) constitudo por equipes compostas por profissionais de diferentes reas deconhecimento, para atuarem em conjunto com os profissionais das Equipes Sadeda Famlia, compartilhando as prticas em sade em seus territrios.

    (B) Constitui-se na porta de entrada do sistema para os usurios, e tem como eixos aresponsabilizao, gesto compartilhada e apoio coordenao do cuidado, que sepretende, pela sade da famlia.

    (C) Constitui-se em equipe multiprofissional que atende em ambulatrios deespecialidade mediante encaminhamento das equipes de Sade da Famlia.

    (D) O profissional fisioterapeuta e terapeuta ocupacional no compem sua equipe poisdevero atuar exclusivamente em centros de reabilitao.

    (E) O profissional psiclogo dever fazer parte de sua equipe apenas em municpio queno possuir Centro de Ateno Psico-social (CAPS).

    16. Em relao Estratgia da Sade da Famlia (ESF) pode-se afirmar:

    (A) A equipe mnima composta por um mdico generalista, um odontlogo, duasenfermeiras e seis agentes comunitrios de sade.

    (B) entendida como modelo complementar da rede bsica tradicional, no devendosubstitu-la.

    (C) Os agentes comunitrios de sade devem residir fora da rea de abrangncia daequipe para evitar prticas clientelsticas baseadas em conhecimentos pessoais.

    (D) Caracteriza-se por ser a porta de entrada de um sistema hierarquizado eregionalizado de sade tendo sob sua responsabilidade um territrio definido.

    (E) uma proposta para os estratos mais carentes da populao, com utilizao debaixa tecnologia.

    17. O acolhimento segundo a Poltica de Humanizao do SUS :

    (A) A Recepo cordial dos pacientes(B) A escuta qualificada das necessidades de sade das pessoas.(C) A agilizao dos encaminhamentos mdicos solicitados pelas pessoas(D) A triagem de prioridades para atendimento mdico

    (E) A recepo burocrtica para registro do paciente

    18. Segundo a lei 8142/de 28 de dezembro de 1990, os segmentos sociais que devemser representados em um conselho municipal de sade so:

    (A) Representantes do governo, usurios, conselhos profissionais e movimentos sociais.(B) Profissionais de sade, usurios, prestadores de servio e conselhos profissionais.(C) Profissionais de sade, representantes do governo, usurios e prestadores de

    servio.(D) Representantes do governo, profissionais de sade, usurios e movimentos sociais.(E) Conselhos profissionais, movimentos sociais, representantes do governo.

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    19. O SUS uma forma de organizar as aes e os servios de sade no Brasil deacordo com princpios, diretrizes e dispositivos estabelecidos pela Constituio Federal(1988) e por leis especficas subsequentes. Em relao aos princpios e diretrizes do SUS,pode-se afirmar que:

    (A) O SUS constitudo por servios pblicos de sade das trs esferas de governo epor servios privados contratados.

    (B) Os cidados tm direito de acesso aos servios de sade restritos somente aomunicpio de sua moradia.

    (C) O controle social do SUS realizado nas conferncias e nos conselhos de sadeque exercem funo apenas consultiva.

    (D) O SUS deve ser centralizado, ficando o poder de deciso na esfera federal e aresponsabilidade de execuo de servios nas esferas de estados e municpios.

    (E) A integralidade a garantia de assistncia mdica em todos os nveis decomplexidade.

    20. Em relao Vigilncia Sade pode-se afirmar que

    (A) de responsabilidade exclusiva das unidades bsicas de sade no que se refere aocontrole das doenas transmissveis.

    (B) de responsabilidade do setor pblico, sendo de carter opcional para os serviosdo setor privado.

    (C) A vigilncia da sade do trabalhador restringe-se s aes de promoo e proteo sade.

    (D) Incluem aes de vigilncia ambiental em sade, vigilncia da sade do trabalhadore a vigilncia sanitria.

    (E) Sua legislao de competncia apenas do Poder Executivo Federal.

    21. Sobre mecanismos fisiopatolgicos bsicos assinale a incorreta.

    (A) Fisiologicamente a relao entre a ventilao e a perfuso no uniforme em todo opulmo, variando de acordo com a regio pulmonar e com o decbito.

    (B) Em condies de normalidade existe no pulmo um efeito shunt fisiolgico ouanatmico, ou seja, uma parcela de sangue venoso passa para o corao esquerdosem que tenha havido troca gasosa.

    (C) O efeito espao morto ocorre quando uma parcela do gs que entra nos pulmes eno passa por reas perfundidas, no havendo assim troca gasosa.

    (D) A hipoventilao pode ser conceituada como a situao em que ocorre umadiminuio da ventilao alveolar na presena de pulmes normais, isto , semalteraes patolgicas.

    (E) A lei de Fick preconiza que a velocidade de difuso de um gs atravs de umamembrana inversamente proporcional a superfcie de troca, a sua concentraoentre os lados da membrana, ao coeficiente de difuso do gs e diretamenteproporcional a espessura a ser atravessada.

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    22. A aplicao da ventilao no invasiva com presso positiva (VNIPP):

    (A) Diminui a capacidade residual funciona, abrindo os alvolos colapsados e aumento,portanto, o shunt intrapulmonar da direita para esquerda, com melhora daoxigenao.

    (B) Aumenta a capacidade residual funcional, abrindo alvolos colapsados e diminuindo,portanto, o shunt intrapulmonar da esquerda para direita, com melhora daoxigenao.

    (C) Aumenta a capacidade residual funcional, abrindo os alvolos colapsados ediminuindo, portanto, o shunt intrapulmonar da direita para esquerda, com melhorada oxigenao.

    (D) Diminui a capacidade residual funcional, abrindo alvolos colapsados e diminuindo,portanto, o shunt intrapulmonar da esquerda para direita, com melhora daoxigenao.

    (E) Aumenta o volume de reserva expiratrio e shunt intrapulmonar.

    23. Considerando o sistema cardiovascular, leia com ateno e assinale a alternativafalsa:

    (A) Em relao ao traado do eletrocardiograma, a onda p reflete a despolarizao atriale o QRS a despolarizao do ventrculo. A fibrilao ventricular caracterizada porcontraes ventriculares irregulares e no indica parada cardaca

    (B) O cardiomicito utiliza 90% do ATP para contrao muscular. Assim, o msculocardaco para produzir energia utiliza como substrato cido graxo 1mol de acido

    graxo gera 130 ATPs.(C) A freqncia cardaca definida como o nmero de batimentos do corao por

    minuto e depende de quantas vezes o n sinusal inicia um ciclo cardaco.Frequncia cardaca alta pode diminuir perfuso coronariana.

    (D) Pr-carga corresponde ao volume diastlico final e a frao de ejeo a relaoentre o volume sistlico e o volume diastlico final.

    (E) Em relao ao traado do eletrocardiograma, a onda p reflete a despolarizao atriale o QRS a despolarizao do ventrculo. A assistolia caracterizada pela ausnciade atividade eltrica e indica uma parada cardaca

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    24. A insuficincia cardaca se caracteriza por incapacidade funcional ao longo do tempocom impacto nas atividades de vida diria e qualidade de vida. A respeito da insuficinciacardaca assinale a alternativa correta:

    (A) A disfuno ventricular esquerda cursa com diminuio da presso venosa pulmonardevido ao aumento da presso hidrosttica com consequente ortopnia e dispneiaparoxstica noturna

    (B) As doenas valvares podem causar insuficincia cardaca. Na estenose articaocorre diminuio da ps-carga de ventrculo esquerdo aumentando o risco desncope, enquanto na estenose pulmonar ocorre um aumento na da ps e pr-cargado ventrculo direito.

    (C) Estase jugular, ascite, hepatomegalia e edema de membros inferiores faz parte doquadro clnico na disfuno ventricular direita

    (D) O uso de betabloqueadores nos pacientes com insuficincia cardaca melhoraperfuso coronariana por aumentar a frequncia cardaca contribuindo com aumento

    da sobrevida(E) A vasoconstrico pulmonar hipxica ocorre por uma queda na presso parcial de

    oxignio, aumenta a resistncia vascular pulmonar e consequentemente podeaumentar a ps-carga de ventrculo esquerdo e causar cor pulmonale, ou seja,insuficincia cardaca esquerda.

    25. Paciente de 65 anos, sexo masculino, tabagista, hipertenso, internou-se no pronto-socorro referindo dor torcica em aperto a esquerda, formigamento em regio mandibularesquerda, sudorese e dispnia h 2 horas. Foi realizado um eletrocardiograma onde se

    observou supradesnvel do segmento ST. O provvel diagnstico

    (A) Angina instvel(B) Insuficincia cardaca(C) Estenose artica(D) Insuficincia pulmonar(E) Infarto Agudo do Miocrdio

    26. Paciente em respirao espontnea se encontra em decbito lateral direito.

    Considerando a ventilao, perfuso e a relao ventilao/perfuso (V/Q) corretoafirmar:

    (A) A relao V/Q menor no hemitrax direito, porm a ventilao maior(B) A relao V/Q 3vezes menor no hemitrax esquerdo em relao ao direito(C) A perfuso maior no hemitorax direito, porm ventila menos(D) A presso de expanso maior no hemitrax esquerdo, porm ventila mais(E) A presso de expanso maior no hemitrax direito, porm a ventilao menor

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    27.

    Paciente de 19 anos se encontra hemodinamicamente estvel, em ventilao mecnicasob intubacao orotraqueal. Considerando os graficos acima que representam o modoventilatorio a que o paciente esta submetido, correto afirmar:

    (A) Trata-se do modo presso controlada com ciclagem a tempo e disparo a presso(B) Refere-se ao modo volume controlado com ciclagem a tempo, modo ideal para

    clculo de mecnica respiratria(C) Neste modo a ciclagem a volume e o disparo pode ser a tempo com fluxo livre(D) Modo em que o volume depende da complacncia e resistncia do sistema

    respiratrio(E) Modo em que o presso depende da complacncia e resistncia do sistema

    respiratrio e a ciclagem a presso

    28. Paciente de 70 anos fumante h 30 anos pesando 60 kg atendido no pronto-socorro com a seguinte gasometria: pH =7,22; PC02 = 72mmHg; PaO2=65 mmHg;HC03 = 26mEq/L SaTO2 =83%, obtida enquanto respirava com mscara com FiO2 de50%. As alteraes que melhor explicam estes achados so :

    (A) Hipoventilao com troca gasosa normal, pois a PaO2 est dentro dos limites denormalidade

    (B) Acidose mista e hipoventilaco como causa da hipoxemia(C) Acidose respiratria e hipoventilaco como provvel causa da hipoxemia

    (D) Hiperventilao e troca gasosa normal(E) Hiperventilao e troca gasosa ruim com acidose respiratria

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    29. A Fisioterapia Respiratria uma especialidade com ampla atuao dentro decentros de sade, clnicas e hospitais, no tratamento de doenas respiratrias agudas oucrnicas, atuando em nvel ambulatorial, em enfermarias ou unidades de terapia intensiva.Sobre a fisioterapia respiratria assinale a alternativa correta:

    (A) O oscilador oral de alta freqncia (Flutter) um incentivador inspiratrio volume(B) O freno labial utilizado em pacientes com dificuldade expiratria, pois evita o

    colabamento das vias areas deslocando o ponto de igual presso para vias areasmais superiores

    (C) O Voldyne e o Respiron so incentivadores expiratrios para promoverdesinsuflao pulmonar

    (D) O Theshold um dispositivo utilizado para promover higiene brnquica(E) O treinamento muscular respiratrio pode ser realizado com Theshold por apresentar

    carga alinear pressrica

    30. O principal objetivo dos programas de reabilitao cardiovascular permitir aoscardiopatas retornar, o quanto antes, vida produtiva e ativa, a despeito de possveislimitaes imposta pelo seu processo patolgico. Em relao aos programas deReabilitao Cardiovascular Assinale abaixo a alternativa correta:

    (A) Fase III so as atitudes de reabilitao tomadas durante o perodo compreendidodesde o incio do evento cardaco at a alta hospitalar.

    (B) Os objetivos da fase I de reabilitao cardiovascular introduzir o paciente em umprograma no progressivo intra-hospitalar de atividade fsica, considerando que

    durante o protocolo de exerccios o gasto energtico deve ser estimado em MECs(medida energtica catablica).

    (C) Fase III ou fase intra-hospitalar compreende o perodo de exerccio fsicoimediatamente aps admisso hospitalar.

    (D) A reabilitao cardiovascular pode ser definida como um processo dedesenvolvimento e manuteno de nvel de atividade fsica, social e psicolgicaaps o incio da doena coronariana sintomtica.

    (E) Fase II condutas adotadas de reabilitao na fase de manuteno, compreende operodo de cinco meses aps a alta hospitalar.

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    31. Quanto classificao das fibras musculares, temos Tipo I, IIa e IIx. A funo decada uma respectivamente quanto ao tipo de contrao e resistncia fadiga (A) contrao rpida apropriada para atividades musculares curtas e vigorosas;

    contrao rpida apropriada para atividades muito curtas e vigorosas; contraolenta com baixa resistncia fadiga

    (B) contrao lenta com elevada resistncia a fadiga, contrao rpida apropriada paraatividades musculares muito curtas e vigorosas; contrao rpida apropriada paraatividades longas e vigorosas.

    (C) contrao lenta com baixa resistncia a fadiga; contrao rpida apropriada paraatividades musculares muito curtas e vigorosas; contrao rpida apropriada paraatividades curtas e vigorosas.

    (D) contrao rpida apropriada para atividades curtas e vigorosas, contraes lentascom baixa resistncia a fadiga; contrao rpida apropriada para atividades longas evigorosas

    (E) contrao lenta com elevada resistncia a fadiga; contrao rpida apropriada para

    atividades musculares curtas e vigorosas; contrao rpida apropriada paraatividades muito curtas e vigorosas

    32. A contrao excntrica um dos tipos de contrao isotnica, e pode ser definida daseguinte forma(A) contrao que ocorre na mesma direo do torque efetivo gerado pelo msculo.(B) contrao que ocorre com a mesma velocidade quando o msculo se encurta ou se

    alonga.(C) contrao que independe da direo do torque efetivo gerado pelo msculo.

    (D) contrao que ocorre na direo oposta do torque efetivo gerado pelo msculo(E) contrao cujo comprimento do msculo no se altera e no h qualquer grau deamplitude de movimento.

    33. Quanto classificao das articulaes sobre a estabilidade-flexibilidade, pode-secitar, da mais estvel para a menos estvel(A) sinartroses, anfiartroses e diartroses(B) anfiartroses, sinartroses e diartroses(C) sinartroses, diartroses e anfiartroses

    (D) diartroses, sinartroses e anfiartroses(E) anfiartroses, diartroses e sinartroses

    34. So as seguintes as manifestaes clnicas que se observam no lactente ou nacriana de tenra idade com mielomeningocele lombossacra:(A) Paralisia espstica, abolio de reflexos tendneos, da sensibilidade exteroceptiva e

    proprioceptiva.(B) Paralisia flcida, diminuio ou abolio de reflexos tendneos, da sensibilidade

    exteroceptiva e proprioceptiva

    (C) Atrofia muscular e ataxia(D) Incontinncia de esfncteres de reto e bexiga e espasticidade(E) Presena de movimentos involuntrios, distonia e rigidez muscular

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    35. O Plexo Braquial composto por nervos que provm dos seguintes nveis:

    (A) C1-C6(B) C2-C4(C) C3-T1

    (D) C4-C5(E) C5 a T1

    36. Do ponto de vista funcional, relaciona-se com a concepo ou planejamento deseqncias complexas de movimentos, envolvendo, por exemplo, os dedos, e sabe-seque ela ativada juntamente com a rea motora primria, quando esses movimentos soexecutados. A afirmativa acima se refere seguinte rea do Sistema Nervoso Central

    (A) rea Pr-motora

    (B) rea de Broca(C) rea Pr-frontal(D) rea Motora Suplementar(E) rea Temporoparieta

    37. A paralisia completa do nervo isquitico manisfesta-se por deficincias motoras esensitivas no territrio de inervao dos nervos peroneal comum e tibial que incluem aslistadas abaixo, EXCETO.

    (A) Fraqueza dos extensores do quadril(B) Abolio do reflexo do bceps femoral(C) Reduo do tnus do quadrceps(D) Abolio do reflexo do m. semitendinoso(E) Abolio do reflexo do m. semimembranoso

    38. O paciente com hemiplegia esquerda aguda aps leso da artria cerebral mdiaapresenta, com frequncia, lateropulso para o lado do dimdio hemiplgico, o qual

    representa obstculo para o fisioterapeuta, j que o paciente se torna desequilibrado einseguro, com alto risco a quedas. Tal fenmeno denominado:

    (A) Fenmeno de Romberg(B) Fenmeno de Tinnel(C) Fenmeno de Barr(D) Fenmeno de pusher(E) Fenmeno de Barthel

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    39. Uma das principais preocupaes na reabilitao das pessoas idosas amanuteno da independncia funcional, que significa a capacidade do indivduo emrealizar uma tarefa motora com os prprios meios. Alm da independncia, devemosestimular a autonomia, que significa:

    (A) Capacidade do indivduo em tomar decises referentes sua vida.(B) Capacidade do indivduo em realizar as atividades de vida diria de forma

    independente.(C) Capacidade do indivduo em mobilizar-se dentro das ambientes de trabalho e do lar.(D) Capacidade do indivduo em tomar decises e execut-las de maneira

    independente.(E) Capacidade do indivduo em lembrar fatos do passado e presente.

    40. A fratura da extremidade proximal do fmur representa, em mdia, 50% das

    internaes por trauma em idosos. Esse trauma necessita de uma equipemultiprofissional, formada por mdicos, cirurgies, enfermeiros, fisioterapeutas, terapeutasocupacionais, psiclogos, nutricionistas e assistente social. A indicao do tratamentocirrgico das fraturas de fmur proximal indicado em regime de urgncia, salvo contra-indicaes, visa:

    (A) Evitar complicaes do imobilismo e melhorar o estado psicolgico.(B) Estimular o fortalecimento muscular para uma deambulao precoce.

    (C) Permitir que o paciente volte as atividades normais, precocemente, e melhorar oretorno venoso.

    (D) Melhorar o estado cognitivo diminuindo o risco de infeco hospitalar.(E) Permitir o manuseio do paciente pela equipe de enfermagem e fisioterapia e

    imediata supresso da dor.

    41. O exame clnico do aparelho locomotor uma das principais etapas do processo dereabilitao. Nele consiste a avaliao da fora muscular, amplitude de movimento,inspeo, avaliao postural, dentre outras. A avaliao da marcha deve ser realizada,sempre que possvel, e dividida em fase de apoio e de oscilao. Na marcha normal afase de apoio apresenta os seguintes itens:

    (A) Apoio do antep, impulso e acelerao.(B) Apoio do calcanhar, apoio plantar e apoio do antep.(C) Oscilao intermediria, apoio plantar e desacelerao.(D) Elevao, acelerao e desacelerao.(E) Apoio do calcanhar, oscilao intermediria e desacelerao.

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    42. A demncia de Alzheimer o tipo de demncia mais comum nos idosos e seusprincipais sinais e sintomas incluem:

    (A) Alterao de personalidade, mudanas de humor e comportamento, dor articular.(B) Perda da fora muscular, aumento da ateno e memria passada preservada.

    (C) Dificuldade de realizar tarefas familiares, julgamento deficiente ou reduzido e perdada memria recente.(D) Mudana do humor ou de comportamento, problemas com a linguagem e facilidade

    em se relacionar com pessoas desconhecidas.(E) Maior independncia na realizao das atividades do lar, problemas com

    pensamento abstrato e desorientao no tempo e espao.

    43. Amputao consiste na retirada de parte de um segmento corporal e a principalcausa de amputao, em membros inferiores, em idosos devido vasculopatia

    perifrica. A reabilitao envolve medidas com o objetivo de melhorar a sade do coto etornar o indivduo mais independente. Dentre as intervenes teraputicas est otratamento precoce, que visa, principalmente:

    (A) Estabilizar o volume do membro e melhorar alongamento muscular.(B) Aumentar a fora muscular e promover a cicatrizao.(C) Treinar a marcha e equilbrio.(D) Reduzir o edema e promover a cicatrizao.(E) Melhorar fora muscular e reduzir edema.

    44. A lombalgia definida como dor na regio pstero-inferior do tronco compreendidaentre o ltimo arco costal e a prega gltea. a causa mais comum de limitao deatividade em pessoas com menos de 45 anos de idade. Para o tratamento da lombalgiamecnico-postural crnica h evidncias cientficas que entre as melhores formas dereabilitao esto:

    (A) Fortalecimento da musculatura abdominal e escola de coluna.(B) Alongamento da musculatura abdominal e colete abdominal.

    (C) Orientao de proteo articular de coluna e fortalecimento dos extensores dequadril.

    (D) Conservao de energia e treino de equilbrio.(E) Cinta de suporte abdominal e fortalecimento dos flexores de quadril.

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    45. A osteoporose ps-menopausa caracterizada como uma doena osteometablica eafeta um grande nmero de mulheres aps os 55 anos de idade. A principal preocupaocom os pacientes com osteoporose a preveno de fraturas, principalmente a do fmur.A melhora do equilbrio e a preveno de quedas fazem parte do tratamento. Dentre osfatores de risco para quedas esto os riscos mdicos, que so:(A) Gnero feminino, incontinncia e urgncia urinria, baixa mobilidade, insuficincia

    de vitamina D e hipertenso pulmonar.(B) Deficincia mental, medicaes que causam sedao, desnutrio, fibromialgia e

    insuficincia cardaca congestiva.(C) Quedas anteriores, baixa mobilidade, gnero masculino, hipotenso postural e

    insuficincia coronariana.(D) Idade, arritmia cardaca, gnero feminino, baixa acuidade visual, depresso e

    quedas anteriores.(E) Hipertenso arterial sistmica, ansiedade, desnutrio, equilbrio postural e boa fora

    muscular.

    46. Aps uma leso de tecidos moles ou da articulao, a propriocepo e a cinestesiaso comprometidas e alteram o controle neuromuscular. Sugere-se que o treinamentonesta modalidade de exerccio, proporciona maior feedback proprioceptivo e cinestsico.Os grupos musculares que cruzam as articulaes so ativados durante os exerccios epara controlar o movimento, so ativados mais receptores sensorais em um nmero maiorde msculos e estruturas intra e extra-articulares.Acredita-se que o apoio de peso (axial) causa a aproximao articular, estimule osmecanorreceptores dos msculos e das articulaes para aumentar os impulsos

    sensoriais para o controle do movimento.A frase acima se refere aos exerccios de:(A) Cadeia cintica aberta(B) Exerccios concntricos(C) Exerccios excntricos(D) Exerccios de cadeia cintica aberta e fechada(E) Cadeia cintica fechada

    47. Assinale a alternativa correta:

    (A) Em exerccios de cadeia cintica fechada (CCF) a ativao muscular ocorre apenasem um grupo especfico e no se utiliza carga axial;

    (B) Em exerccios de cadeia cintica aberta (CCA) a ativao muscular ocorrepredominantemente nos movimentadores primrios e isolada para os msculos daarticulao em movimento;

    (C) No incio de um programa de reabilitao no devem ser realizados exerccios vriasvezes ao dia, uma vez que altas quantidades de repeties causam leso ao tecido;

    (D) A durao do exerccio o termo utilizado para determinar quanto tempo o paciente

    demora a realizar uma srie de exerccios;(E) S necessrio trabalhar o controle neuromuscular em pacientes neurolgicos.

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    48. So algumas das possveis causas potenciais da instabilidade funcional do tornozeloso:

    (A) Desequilbrio da fora muscular de inversores e eversores do p, atraso no tempo dereao e dficit na deteco da posio do membro.

    (B) Dficit de fora muscular, atraso no tempo de reao e parestesia do nervo fibularcomum.

    (C) Parestesia do nervo fibular comum, desequilbrio da fora muscular de inversores eeversores do p, atraso no tempo de reao.

    (D) Perda de sensibilidade trmica do p, atraso no tempo de reao e desequilbrio dafora muscular dos inversores e eversores do p.

    (E) Nenhuma das alternativas anteriores

    49. A criana nos primeiros meses de vida exibe caractersticas anatmicas e

    fisiolgicas pulmonares que a torna mais susceptvel a quadros de insuficinciarespiratria de carter mais precoce e grave que nos adultos. Em relao scaractersticas anatmicas e fisiolgicas da criana assinale a alternativa correta.

    (A) O recm-nascido apresenta pulmes mais complacentes com tendncia ao colapsopor condicionar menor volume quando comparados ao adulto

    (B) A resistncia pulmonar total menor no recm-nascido comparado ao adulto

    (C) O grande nmero de poros Kohn e canais de Lambert no recm-nascido facilita aventilao colateral

    (D) Os msculos intercostais do recm-nascido so imaturos, o que aumenta asobrecarga do diafragma predispondo a fadiga mais rapidamente comparada aoadulto.

    (E) O diafragma no recm-nascido apresenta insero vertical nos arcos costais, dessaforma a rea de aposio do diafragma no recm-nascido maior quandocomparada ao adulto.

    50. O recm-nascido com diagnstico de hrnia diafragmtica (invaso de viserasabdominais na cavidade torcica) tem como principal comprometimento associado asalteraes pulmonares pois o no fechamento do canal pleuroperitonal que ocorre entre a10 e a 12 semana de gestao faz com que os pulmes se tornem hipoplsicos, issoocorre por qual motivo anatmico e/ou fisiolgico?

    (A) At esse perodo no h formao de alvolos(B) Porque a falta de movimento respiratrio impede o desenvolvimento dos pulmes(C) A respirao espontnea ocorre de forma precoce nessa fase impedindo o

    desenvolvimento pulmonar(D) A invaso das vsceras abdominais na cavidade torcica faz com que a circulao se

    altere prejudicando as condies cardiopulmonares

    (E) Apesar da hipoplasia o desenvolvimento pulmonar normal

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    51. Pacientes com Sndrome do Desconforto Respiratrio Agudo (SDRA) apresentam:

    (A) Hipoxemia aguda e diminuio da complacncia pulmonar. Por este motivo utiliza-secomo tratamento a hipercapnia permissiva e ventilao mecnica com alto volumecorrente e alto volume minuto

    (B) Hipoxemia aguda e diminuio da complacncia pulmonar. Por este motivo utiliza-secomo tratamento a hipercapnia permissiva e ventilao mecnica com baixo volumecorrente e baixo volume minuto

    (C) Hipoxemia aguda e aumento da complacncia pulmonar. Por este motivo utiliza-secomo tratamento a hipercapnia permissiva e ventilao mecnica com baixo volumecorrente e baixo volume minuto

    (D) Hipoxemia aguda e aumento da complacncia pulmonar. Por este motivo utiliza-secomo tratamento a hipercapnia permissiva e ventilao mecnica com alto volumecorrente e baixo volume minuto

    (E) Hipoxemia aguda e diminuio da complacncia pulmonar. Por este motivo utiliza-secomo tratamento a hiperoxemia permissiva e ventilao mecnica com baixo volume

    corrente e alto volume minuto.

    52. Obstruo crnica do fluxo areo associada a leso inflamatria das pequenas viasareas, com presena de tecido de granulao fibroso ou exsudato brnquico indicativode:(A) Pneumonia intersticial(B) Bronquiectasia(C) Bronquiolite obliterante(D) Atelectasia

    (E) Asma

    53. Assinale a alternativa correta sobre a classificao da gravidade da asma:

    (A) Na asma persistente moderada os sintomas so dirios, com despertares noturnossemanais. H necessidade de beta-2 para alvio diariamente, porm s h limitaode atividades nas exacerbaes da doena. O volume expiratrio forado noprimeiro segundo 60-80% do predito.

    (B) Na asma leve os sintomas so semanais, eventualmente h necessidade de beta-2para alvio, no h limitaes nas atividades durante exacerbao da doena e ovolume expirado forado no primeiro segundo de 60-80% do predito;

    (C) Na asma grave h despertares noturnos quase dirios e limitao contnua dasatividades. Entretanto os sintomas podem ser semanais e as exacerbaes no sofrequentes. O volume expiratrio forado no primeiro segundo menor que 60% dopredito.

    (D) Na asma intermitente os sintomas e a necessidade de beta-2 para alvio so raros,porm h limitao de atividades durante exacerbaes. O volume expiratrioforado no primeiro segundo > ou igual a 80% do predito.

    (E) No h alterao da variao VEF1 ou PFE e da limitao das atividades entre a

    asma persistente moderada e grave. O VEF1 ou PFE se mantm entre 60 a 80 % dopredito.

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    54. Sobre o esforo respiratrio assinale a alternativa incorreta.

    (A) Os estridores so observados na obstruo respiratria alta entre a traqueia inferiore o espao supragltico.

    (B) A expirao prolongada sinal de obstruo respiratria. Acompanhada desibilncia expiratria.

    (C) Os movimentos paradoxais do trax, depresso na fase inspiratria e expanso naexpirao, podem ser observados no recm-nascido com caixa torcica muitocomplacente.

    (D) A respirao em balancim, na inspirao o trax sofre retrao enquanto o abdmense expande; o inverso na expirao. um sinal de fadiga eminente.

    (E) A gemncia ou grunhido produzido pelo fechamento prematuro da gloteacompanhada por contraes da musculatura respiratria na fase inspiratria.

    55. Diferentes hormnios tem funo importante durante o perodo gestacional. Sobre oshormnios Gonadotrofina corinica, estrgeno e progesterona correto informar, exceto:

    (A) O Hormnio gonadotrofina corinica (HCG) inibe a menstruao e a involuo docorpo lteo e est presente principalmente nas primeiras 8-10 semanas de gestao.

    (B) Os estrognios tem a funo de crescimento do tero e dos dutos mamrios.(C) Uma das funes dos hormnios estrognios a reduo do tnus do msculo liso,

    contribuindo para nuseas e constipao.(D) O hormnio progesterona promove um aumento de 0,5 C na temperatura materna e

    o desenvolvimento das clulas alveolar e glandular produtoras de leite.(E) Ao final de 40 semanas de gestao ocorre o parto e as concentraes de

    estrognio e progesterona diminuem.

    56. A mulher pode apresentar algumas doenas ou disfunes durante as diferentesfases da vida que podem comprometer a sua qualidade de vida, sendo que, algumas sopassveis de interveno mdica e/ou fisioteraputica. Sobre essas disfunes corretoafirmar:

    (A) A dismenorria primria representa uma irregularidade dos ciclos menstruais quepode ou no vir acompanhada de dor.(B) A amenorria primria, o perodo de ausncia de menstruao, antes da menarca.(C) No vaginismo ocorre um espasmo dos msculos do tero que podem impedir a

    penetrao.(D) A dispareunia caracterizada por uma relao sexual difcil ou dolorosa, que pode

    gerar conflitos nos relacionamentos.(E) A osteoporose mais prevalente durante a menacme, uma vez que ocorre

    diminuio dos nveis de hormnios estrgenos.

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    57. Em relao a incontinncia urinria, assinale a alternativa incorreta:

    (A) O tratamento fisioteraputico baseia-se em cinesioterapia, eletroterapia e terapiacomportamental.

    (B) Em relao a eletroterapia, geralmente a corrente utilizada para o tratamento daincontinncia urinria de esforo entre 30 e 50Hz.

    (C) Uma das causas mais comuns de incontinncia urinaria feminina a fraqueza damusculatura do assoalho plvico.

    (D) A incontinncia urinria pode ser classificada em incontinncia urinria de esforo eincontinncia urinria de urgncia.

    (E) As contraes perineais para o tratamento da incontinncia urinria devem sersempre realizadas apenas lentamente, e, mantidas pelo maior tempo possvel,somente para treino das fibras tipo I.

    58. No estudo de Dedicao et al (2009) conclui-se que a Incontinncia Urinria causaum impacto negativo importante e substancial sobre a Qualidade de Vida das pacientes.

    (Dedicao AC, Haddad M, Saldanha MS, Driusso P. Comparao da qualidade de vidanos diferentes tipos de incontinncia urinria feminina. Rev Bras Fisioter. 2009; 13(2):116-22). Assim, so possibilidades de atuao fisioteraputica na Incontinncia urinria paramelhora da qualidade de vida:

    (A) avaliar a funo da musculatura do assoalho plvico e orientar a paciente a realizarinterrupes do fluxo urinrio, diariamente, como treinamento dos msculos doassoalho plvico.

    (B) submeter a paciente a protocolo que inclua procedimentos de educao relativos aaspectos comportamentais da incontinncia, exerccios teraputicos para amusculatura do assoalho plvico associados ou no estimulao transvaginal etreinamento vesical.

    (C) estimular a paciente a usar um protetor higinico absorvente para evitarconstrangimentos sociais e desestimul-la a realizar contraes dos msculos doassoalho plvico, que podem culminar em fadiga, e maiores perdas.

    (D) considerar que a incontinncia urinria em mulheres aps a menopausa umaconseqncia natural da baixa de estrognio e do processo da senescncia, razopor que o objetivo da interveno da fisioterapia deve ser apenas educativo ecoadjuvante do tratamento cirrgico.

    (E) Realizar uma sesso de estimulao transvaginal e exerccios teraputicos,mensalmente, pois so suficientes na melhora da incontinncia urinria.

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    26UNIFESPResidncia Multiprofissional em Sade - Fisioterapia2014

    59. O envelhecimento populacional e o aumento da ocorrncia de doenas crnico-degenerativas provocam a necessidade da preparao e adequao dos servios desade, incluindo a formao e capacitao de profissionais para o atendimento desta novademanda. Nesta perspectiva, as quedas de idosos so atualmente uma daspreocupaes, pela freqncia e pelas conseqncias em relao qualidade de vida. Apreveno importante no sentido de minimizar problemas secundrios decorrente de

    quedas.Estudos tm mostrado que possvel diminuir a ocorrncia de quedas por meio dediferentes estratgias simples, exceto:

    (A) reviso das medicaes;(B) institucionalizao de idosos;(C) promoo da segurana no domiclio;(D) programas de exerccios de fortalecimento muscular e equilbrio;(E) indicao de rteses quando avaliada a necessidade;

    60. O linfedema ps-mastectomia melhor prevenido ou tratado combinando-se vriasintervenes que incluem exerccio, massagem e uso de bandagens compressivas. Nessasituao:

    (A) inicialmente o nmero de repeties dos exerccios deve ser alto, pois h anecessidade de aumentar a resistncia fadiga;

    (B) os movimentos ativos repetitivos devem ser realizados de forma rpida, para garantira qualidade;

    (C) os exerccios de fortalecimento muscular devem ser de baixa intensidade e deve-seevitar a fadiga excessiva;

    (D) a presena de dor no membro edematoso normal e no se deve interromper aatividade por esse motivo;

    (E) a automassagem no recomendada pois a paciente no dispe de conhecimentopara realiz-la.

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    UNIFESPResidncia Multiprofissional em Sade - Fisioterapia2014 27edudata

    INSTRUES Verifique se este caderno de prova contm um CASO CLNICO.

    Se o caderno estiver incompleto, solicite outro ao fiscal da sala.No sero aceitas reclamaes posteriores.

    ATENO

    No ser permitida qualquer espcie de consulta, nem o uso de aparelhoseletrnicos.

    Voc ter 4:30h (quatro horas e trinta minutos) para responder a todas asquestes e preencher a Folha de Respostas e a folha pautada do CASO

    CLNICO.

    "Direitos autorais reservados. Proibida a reproduo, ainda que parcial, sem autorizao prvia".

    Universidade Federal de So PauloCOREMUResidncia Multiprofissional

    RESIDNCIA EM FISIOTERAPIA 2014

    PROVA DISCURSIVA

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    Caso Clnico

    Jos Carlos, 56 anos, 63,6 Kg de peso, 1,83 m de altura, professor de histria do EnsinoMdio Pblico, casado, esposa do lar e trs filhos com idades de 21, 15 e 10 anos.

    Dislipidmico, hipertenso, tabagista h 20 anos/mao, com diagnstico de doena

    pulmonar obstrutiva crnica (DPOC) h cinco anos e dificuldade de adeso ao tratamento.Nos ltimos dois anos vem apresentando tosse produtiva com hipersecreo eintolerncia progressiva aos esforos relacionados s atividades de vida diria (AVDs).H um ano apresentou rouquido e perda de peso (10 Kg em trs meses sem fazer dieta).H seis meses foi diagnosticado cncer de laringe. H 10 dias foi submetido laringectomia total com esvaziamento cervical bilateral e seco do nervo acessrio direita. Cessou tabagismo trs dias antes da cirurgia.Encontra-se internado em hospital da rede pblica de sade com traqueostomia definitiva,perda de fala, comprometimento do olfato, dificuldade para deglutio de slidoselimitao para elevar membro superior direito.

    Faz uso de atorvastatina 10 mg 1x ao dia, espironolactona 50 mg 2x ao dia elosartana 50 mg 1x ao dia.Atualmente est em programao de alta hospitalar, mas a famlia est preocupada com oprosseguimento do tratamento, pois Jos tem se mostrado irritado, inconformado e muitopreocupado em relao adaptao sua nova condio de vida.