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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU” APLICAÇÃO DAS PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO EM PROJETO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÃO ELÉTRICA Por: Tereza Rosa Bastos Micco Puntel Orientador Profº. Dr°. Luiz Cláudio Lopez Alves – D.Sc. Rio de Janeiro 2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

APLICAÇÃO DAS PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO EM PROJETO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÃO

ELÉTRICA

Por: Tereza Rosa Bastos Micco Puntel

Orientador

Profº. Dr°. Luiz Cláudio Lopez Alves – D.Sc.

Rio de Janeiro

2009

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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES

INSTITUTO A VEZ DO MESTRE

PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”

APLICAÇÃO DAS PRÁTICAS DE GERENCIAMENTO EM PROJETO DE ENGENHARIA DE SUBESTAÇÃO

ELÉTRICA

Apresentação de monografia à Universidade

Candido Mendes como requisito parcial para

obtenção do grau de especialista em Gestão de

Projetos.

Por: . Tereza Rosa Bastos Micco Puntel.

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AGRADECIMENTOS

Aos professores e colegas de curso

que possibilitaram este trabalho.

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DEDICATÓRIA

Dedico ao meu filho Tiago, a minha mãe

Maria Leny, ao meu marido Sócrates e ao

meu irmão Francisco que me incentivaram

em mais esta etapa.

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RESUMO

Apresento nesta monografia o desenvolvimento do planejamento de um

projeto de engenharia com aplicação das práticas e processos de

gerenciamento de projetos, apresentadas pelo Project Management Institute

(PMI) no guia PMBOK.

Para atingir este objetivo utilizamos os principais processos para

iniciação e planejamento de um projeto de engenharia de uma subestação

elétrica de média tensão.

Por motivos didáticos foram desenvolvidas neste trabalho apenas três

das nove áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos:

gerenciamento de escopo, tempo e custo.

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METODOLOGIA

A metodologia utilizada baseou-se em leitura de livros, revistas e normas

referente ao tema deste trabalho e pesquisa bibliográfica.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 08

CAPÍTULO I - Gerenciamento de Projeto – Fundamentos Teóricos. 11

CAPÍTULO II - Gestão de um Projeto de Engenharia. 18

CAPÍTULO III – Desenvolvimento. 21

CONCLUSÃO 39

BIBLIOGRAFIA 40

ANEXOS 42

ÍNDICE 67

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INTRODUÇÃO

O gerenciamento de projetos é uma das disciplinas que mais cresce nas

empresas. A busca pela excelência no gerenciamento de projetos, seja pela

competição globalizada, pela necessidade de atender a satisfação do cliente ou

pela aplicação otimizada dos recursos na gestão de projetos tornou-se uma

exigência nos tempos atuais. A demanda dos negócios e a competitividade

fazem com que as organizações tenham que estruturar projetos.

O conhecimento de projetos acumulados até o presente momento permite

notar que, por mais diferentes que sejam o objetivo e o tamanho dos projetos

em diferentes indústrias, eles compartilham algumas características comuns,

como as apresentadas a seguir: aprendizado por meio de erros,

temporariedade dos projetos, singulariedade dos projetos, progressividade dos

projetos, diferença entre os projetos e o trabalho operacional etc.

Os projetos de engenharia, por sua complexidade e dimensão, vêm sendo

gerenciado por empresas que desenvolveram metodologias próprias para o

cumprimento de escopo, prazo e orçamento, embasadas nas melhores práticas

de mercado e no histórico de empreendimentos anteriores. Na engenharia em

que a multidiciplinaridade dos empreendimentos é grande, um eficiente

gerenciamento de projetos pode garantir o sucesso e reduzir os impactos de

atrasos e mudanças. Desde o projeto de criação de uma nova planta, uma

expansão de produtividade, o lançamento de um novo automóvel, a abertura

de uma nova unidade petroquímica ou a construção de um edifício industrial,

existem diversos exemplos de empreendimentos de engenharia nos quais o

gerenciamento de projetos traz vantagens competitivas.

Na engenharia, as primeiras aplicações de metodologia de gerenciamento

de projetos iniciaram-se na década de 1950 nos Estados Unidos, no programa

Polaris, ligado ao Departamento de Defesa.

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Com os avanços tecnológicos das últimas décadas do século 20,

empresas nos mais diversos setores da economia começaram cada vez mais a

utilizar métodos para o gerenciamento de projetos a fim de obter melhores

resultados. No Brasil, as empresas têm demandado grande quantidade de

empreendimentos do tipo expansão de produtividade e diversificação de

segmentos, o que faz com que o gerenciamento de projetos seja necessário e

muito difundido nos ramos de engenharia.

No Brasil, a maioria dos empreendimentos de engenharia que utilizam as

técnicas de Gerenciamento de Projetos tende a ser dirigida por firmas de

engenharia de projeto, ou companhias especializadas em serviços de

gerenciamento de projetos, o que faz com que este ramo da engenharia cresça

em larga escala.

Os projetos de engenharia se apresentam compostos por disciplinas, que

são áreas de conhecimento específicas,como: engenharia econômica,

engenharia de processos, engenharia elétrica, engenharia ambiental,

engenharia civil, engenharia mecânica e demais engenharias. Conforme a

dimensão do empreendimento, uma determinada disciplina pode vir a

complementar tecnicamente a outra.

Nesta monografia procurarei apresentar um projeto de engenharia e

algumas das melhores práticas do gerenciamento de projetos aplicadas a ele.

Este trabalho vai procurar mostrar a aplicação das melhores praticas do

gerenciamento de projetos preconizadas no PMBOK 2008, considerando as

áreas de escopo, tempo e custo para um projeto de engenharia elétrica: “

Projeto de uma Subestação de Média Tensão”. Antes, porém, será feita uma

apresentação teórica das nove áreas de interesse sendo que a área de

escopo, tempo e custo serão mostradas de forma mais detalhada descrevendo

os seus principais processos.

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A utilização das melhores práticas no gerenciamento do projeto será

desenvolvida e apresentada neste trabalho, visando atingir as características

de um projeto bem-sucedido que, segundo Valle (2007) consiste em: produzir

todas as entregas planejadas; concluir dentro do cronograma aprovado;

realizar dentro do orçamento aprovado; entregar de acordo com todas as

especificações funcionais; atingir todas as expectativas das partes

interessadas.

Para fixar os conceitos adquiridos vou aplicá-los a um projeto de

engenharia descrevendo os processos relativo a escopo, tempo e custo,

utilizando o PMBOK como referência.

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CAPÍTULO I

GERENCIAMENTO DE PROJETOS – FUNDAMENTOS

TEÓRICOS

1.1 – A Importância do Gerenciamento de Projetos

Uma das definições de projeto é que consiste em um esforço definido

para fornecer um produto ou um serviço único em um tempo determinado e

com restrições de custos. Além de temporários, os projetos são singulares (por

mais similares que pareçam ser) e de elaboração progressiva possibilitando o

desenvolvimento de etapas incrementais (VALLE, 2007). Normalmente é por

meio de projetos que as empresas promovem ações de mudança e renovação

para se manterem vivas e competitivas no mercado. Quanto mais dinâmico for

o mercado, maior é a necessidade de mudança ou seja, projetos. Garantir que

os projetos importantes para a empresa sejam efetivamente planejados para

que atendam às especificações de prazo, escopo, custo e qualidade,

acordados com os clientes, é objetivo do gerenciamento de projetos. Estes

objetivos serão fortemente influenciados pelas pessoas envolvidas, pela

qualidade da comunicação e pelos riscos associados.

A aplicação dos conhecimentos em gerenciamento de projetos permite

respostas rápidas às mudanças das condições de mercado (VALLE, 2007) e as

necessidades dos clientes e da própria empresa, otimizam recursos, aumentam

a produtividade, reduzem perdas financeiras, fornecem subsídios para tomada

de decisão além de favorecer a criação de uma base de conhecimento que

permite fixar, de forma acessível, as lições aprendidas com o gerenciamento de

projetos a cada projeto.

Além disso, do ponto de vista do profissional, o gerenciamento de projetos

também possibilita uma série de vantagens, como: busca assegurar que o

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trabalho seja utilizado da melhor forma pela organização, permiti seguir uma

carreira única, com novos desafios a cada projeto, e que possibilita uma série

de novos conhecimentos, como os de gestão, negócios e técnicos, possibilita

uma valorização cada vez maior da carreira de gerente de projeto, levando

naturalmente a posições de liderança nas organizações.

Esses benefícios também se relacionam com as lições aprendidas com o

gerenciamento de projetos, permitindo a criação de uma base de conhecimento

e, dessa forma, documentando uma série de fatores que podem levar ao

sucesso ou ao fracasso dos projetos.

Uma visão da aplicação das práticas de gerenciamento de projetos no

Brasil pode ser observado no relatório “Estudos de Benchmarking em

Gerenciamento de Projetos Brasil 2007, Project Management Institute –

Chapters Brasileiros” de empresas brasileiras. De acordo com a pesquisa, as

empresas brasileiras percebem que os problemas frequentes em projetos são:

o não cumprimento dos prazos (66%); problemas de comunicação (64%);

mudança de escopo constantes (60%); não cumprimento do orçamento (42%),

avaliação incorreta de riscos (48%), recursos humanos insuficientes (51%).

Os aspectos mais consideráveis no planejamento de projetos, de acordo

com a mesma pesquisa são: Prazo (89% de indicação); Escopo (89%); Custo

(76%); Recursos Humanos (63%); Qualidade (64%); Aquisições (45%);

Integração (61%); Comunicação (67%) e Riscos (63%). É importante observar

que as áreas de comunicações e risco obtiveram mais indicações na pesquisa

de 2007 contra indicações entorno de 35% nos anos anteriores. Isso sugere

uma melhor consideração da importância destas duas áreas para o sucesso de

um projeto.

O gerenciamento de projetos consiste na aplicação de conhecimentos,

habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender

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seus requisitos. É realizado através da aplicação e da integração dos

processos de iniciação, planejamento, execução, monitoramento e controle, e

encerramento.

O sistema de gerenciamento de projetos é o conjunto de ferramentas,

técnicas, metodologias, recursos e procedimentos usados para gerenciar um

projeto. Ele pode ser formal ou informal e ajuda o gerente de projetos a

conduzir um projeto ao seu término de modo eficaz. O sistema é um conjunto

de processos e funções de controle relacionadas que, são consolidados e

combinados para formar um todo funcional e unificado.

O plano de gerenciamento do projeto descreve como o sistema de

gerenciamento de projetos será usado. O conteúdo do sistema de

gerenciamento de projetos depende da área de aplicação, da influência

organizacional, da complexidade do projeto e da disponibilidade de ferramentas

existentes. As influências organizacionais moldam o sistema para execução de

projetos dentro de cada organização. O sistema será ajustado ou adaptado

para se adequar às influências imposta pela organização. (PMBOK).

A metodologia para gerenciamento deste projeto será estruturada nos

processos de gerenciamento de projetos do PMBOK e se consolidará nas

entregas e produtos do gerenciamento de projetos.

Há muitos desafios para a implementação bem-sucedida do

gerenciamento de projetos e inúmeras barreiras para o sucesso do projeto.

Pesquisas consideráveis foram realizadas para entender:

1. os motivos das principais falhas em projetos e se estas falhas seriam

evitáveis (Morris, 1997),

2. importância da tomada de decisões e de bom senso (sense-making) ao

término do estágio de revisões e de redução das incertezas (Winch, 2002),

3. os fatores que afetam as estimativas iniciais de custos e prazos

requeridos para realizar os objetivos dos projetos no nível da qualidade

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esperada e os métodos para manusear estimativas deliberadamente otimistas

e melhorar tais estimativas (Flyvbjerg, 2006),

4. relação de portfólio de projetos e programas da organização com a sua

estratégia (Artto, Martinsuo e Aalto, 2001) e

5. os fatores que afetam a inclusão de projetos e de programas no

portfólio da organização e os métodos para o apuramento atual deste portfólio

(Morris e Jamieson, 2004; Cioffi e Forman, 2007).

Pesquisas contínuas prometem aumentar ainda mais nossa compreensão

sobre as razões subjacentes para o sucesso e falhas dos projetos, programas

e gerenciamento de projetos e para definir abordagens para aumentar o

sucesso e reduzir as falhas e seus impactos sobre a organização e sobre a

sociedade.

1.2 – Alguns Conceitos das Áreas de Conhecimento em

Gerenciamento de Projetos.

O Gerenciamento de Projetos (GP) é um ramo da Ciência da

Administração que trata da iniciação, planejamento, execução, controle e

fechamento de projetos, que são os grupos de processos de gerenciamento de

projetos. O Gerenciamento de Projetos envolve a aplicação de conhecimento,

habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender

aos seus requisitos. Sua aplicação ao longo de todo o trabalho permite a

avaliação do desempenho, o aprendizado contínuo e a antecipação do

desempenho futuro com razoável confiabilidade. O gerente de projetos é a

pessoa responsável pela realização dos objetivos do projeto.

Conforme foi dito no parágrafo anterior os processos são agregados em

cinco grupos , definidos como os “grupos de processos de gerenciamento de

projetos”:

iniciação – processo em que é identificada a necessidade do projeto para

a organização e são estabelecidos os objetivos do mesmo, sendo autorizada

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ou não a sua execução, dependendo, normalmente, do resultado de um estudo

de viabilidade. Neste processo é definido, também, o escopo inicial;

planejamento – desenvolvem o plano de gerenciamento do projeto. Esses

processos também identificam, definem e amadurecem o escopo do projeto, o

custo do projeto e agendam as atividades do projeto que ocorrem dentro dele;

execução – processo de produção dos entregáveis do projeto por meio da

integração de recursos humanos, organização e recursos materiais. Grande

parte do orçamento e do esforço do projeto é consumida nesta etapa;

monitoramento e controle – processo de conferência dos resultados da

execução com a linha de base definida no planejamento. O principal benefício

do controle é que o desempenho do projeto é observado e medido

regularmente para identificar variações em relação ao plano de gerenciamento

do projeto;

encerramento – processo que formaliza o encerramento do projeto, o

aceite dos resultados obtidos, o encerramento oficial do contrato e a

desmobilização da equipe.

Os processos de gerenciamento de projetos estabelecem ciclos de

planejamento, execução e controle. Tais ciclos podem ser repetidos ao longo

do projeto, quantas vezes forem necessárias, até que os processos possam ser

encerrados.

Para o gerenciamento de projetos, com a aplicação de conhecimentos,

habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto, a fim de atender

ao propósito para o qual ele está sendo executado, o PMBOK propõe nove

áreas de conhecimento: escopo, tempo, custo, qualidade, recursos humanos,

comunicações, risco, aquisições e interação. A coordenação dessas áreas é

responsabilidade da área denominada integração.

As áreas de conhecimento do gerenciamento de projetos:

Gerenciamento de integração do projeto – são os processos que integram

os diversos elementos do gerenciamento de projetos, que são identificados,

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definidos, combinados, unificados e coordenados dentro dos grupos de

processos de gerenciamento de projetos.

Gerenciamento do escopo do projeto – são processos envolvidos na

verificação de que o projeto inclui todo o trabalho necessário, e apenas o

trabalho necessário, para que seja concluído com sucesso.

Gerenciamento de tempo do projeto – são os processos necessários para

que haja o término do projeto no prazo correto.

Gerenciamento de custos do projeto – são os processos envolvidos em

planejamento, estimativa, orçamentação e controle de custos, de modo que o

projeto termine dentro do orçamento aprovado.

Gerenciamento da qualidade do projeto – são os processos envolvidos na

garantia de que o projeto irá satisfazer os objetivos para os quais foi realizado.

Gerenciamento de recursos humanos do projeto – são os processos que

organizam e gerenciam a equipe envolvida no projeto.

Gerenciamento das comunicações do projeto – são os processos relativos

à geração, coleta, disseminação, armazenamento e destinação final das

informações do projeto de forma oportunamente e adequada.

Gerenciamento de riscos do projeto – são os processos relativos à

realização do gerenciamento das ameaças e oportunidades em um projeto.

Gerenciamento de aquisições do projeto – são os processos que

compram ou adquirem produtos, serviços ou resultados, além dos necessários

ao gerenciamento de contratos.

Para cada área de conhecimento podemos citar alguns de seus riscos,

conforme mostrado a seguir:

Escopo – riscos associados a mudanças de escopo, adaptações para se

atingirem os entregáveis técnicos.

Qualidade – falhas para completar tarefas que exigem um requerido nível

técnico ou performance de qualidade.

Tempo – falhas para se completar as atividades dentro de limites de

tempo estimados, ou associados com a dependência lógica da rede.

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Custo – falhas para completar as tarefas dentro dos limites de orçamentos

estimados.

Aquisições – falhas no recebimento do contrato.

RH – falhas de recrutamento, seleção, avaliação de desempenho,

remuneração, benefícios, incentivos, treinamento e relacionamento.

Comunicações – falha na coleta, recuperação de informações, tabulação

e distribuição das informações.

Integração – falhas no controle integrado de mudanças.

Riscos – falhas no monitoramento e controle de riscos.

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CAPÍTULO II

GESTÃO DE UM PROJETO DE ENGENHARIA

2.1 – Descrição do Projeto.

Utilizando as melhores práticas de gerenciamento de projetos,

desenvolveremos a iniciação e o planejamento para a execução do projeto de

engenharia de uma subestação de média tensão 13.800/220-127V, 3000 kVA,

freqüência de 60 Hz para atender o campus de uma universidade. A

subestação será abrigada em uma construção anexa ao prédio. Para o arranjo

da subestação, deverá se conhecer os padrões da Concessionária local, as

dimensões mínimas dos cubículos, dos transformadores e equipamentos e o

diagrama unifilar com todos os detalhes das ligações entre os equipamentos.

Serão apresentadas as etapas e aos principais elementos necessários do

planejamento que constituirá o plano de gerenciamento do projeto que dará

suporte à execução, controle e encerramento do projeto. As áreas de

conhecimento em gerenciamento de projetos desenvolvidas neste trabalho são

as áreas de escopo, tempo e custo. Não será apresentado detalhamento das

demais áreas.

Para este trabalho, a empresa Bastos Elétrica Empreendimentos de

Engenharia Ltda, será a executora do projeto de engenharia da subestação de

média tensão, a Universidade RTT será a cliente e a MP Luz S.A como

construtora da subestação.

Para iniciarmos um projeto é necessário desenvolvermos o termo de

abertura do projeto (Project Charter) que é o documento que autoriza

formalmente o projeto, designa o gerente do projeto e concede ao mesmo a

autoridade para aplicar os recursos organizacionais nas atividades do projeto.

O termo de abertura deve tratar da documentação das necessidades de

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negócio, da justificativa do projeto e do entendimento das necessidades do

cliente. Este termo encontra-se no anexo 1.

2.2 – Levantamento das Partes Interessadas (stakeholders)

As partes interessadas (ou seja, pessoas, grupo de pessoas ou

organizações diretamente ativas no projeto ou cujos interesses possam ser

afetados positivamente ou negativamente pelo projeto) devem ser identificadas

de modo que seja possível gerenciar e influenciar as necessidades dos

mesmos, de modo a assegurar o sucesso do projeto. As mesmas devem ser

envolvidas e estar comprometidas com os resultados do projeto.

As partes interessadas do projeto SUBESTAÇÃO são:

- Bastos Elétrica Empreendimento de Engenharia Ltda – empresa de

engenharia especializada em projetos elétricos de baixa, média e alta tensão.

Responsável pelo projeto elétrico de engenharia da Subestação de Média

Tensão.

- Universidade RTT – cliente e proprietária da universidade.

- M. P. Luz S.A. – empresa responsável pela construção civil e execução do

projeto elétrico.

- Órgãos Governamentais – incluindo o Ministério da Educação, secretaria do

estado de educação, órgãos fiscais e certificadores, realizadores de

fiscalização e auditorias técnicas.

- Light S.A – Concessionária de energia elétrica.

- Fornecedores – empresas fornecedoras de equipamentos, materiais e

serviços.

- Sindicatos – representantes dos funcionários quanto a questões trabalhistas.

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2.3 – Equipe de Projeto

O sucesso de um projeto sofrerá forte influência da equipe de projeto.

Adequadamente dimensionada os componentes devem ter as competências

necessárias para as atividades a serem desenvolvidas. Deve-se dar destaque

ao desenvolvimento da capacidade de trabalho em equipe pelas vantagens que

o esforço em equipe traz em relação ao esforço individual.

Uma equipe de projetos mal dimensionada representa risco negativo, e os

patrocinadores devem prover o gerente de projetos com todo o apoio possível

para que a equipe de projeto seja mobilizada e desmobilizada nos momentos

adequados.

O projeto da Subestação contará com a seguinte equipe:

Gerência – 1 Gerente de Projeto, 1 administrador.

Controle do tempo, custo e risco – 1 engenheiro

Elétrica - 2 engenheiro eletricista, 2 projetista, 1 técnico de eletrotécnica, 2

desenhista projetista .

Controle de documentos /Planejamento e Qualidade – 1 engenheiro e 1 auxiliar

de engenharia.

Civil – 1 engenheiro civil, 1 arquiteto, 1 desenhista projetista.

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CAPÍTULO III

DESENVOLVIMENTO

3.1 – Escopo

Segundo o PMBOK, escopo é a “soma dos produtos, serviços e

resultados a serem fornecidos na forma de projeto”. Ainda neste Guia, escopo

do projeto é “o trabalho que deve ser realizado para entregar um produto,

serviço ou resultado com as características e funções especificadas”.

Ao iniciar o planejamento de um projeto é fundamental que se comece

pela definição do escopo do cliente, ou seja, que produtos e serviços,

relacionados aos objetivos do projeto, serão entregues a ele. Esses produtos e

serviços são denominados “entregas” (deliverables). O PMBOK define entregas

como ”qualquer resultado mensurável, tangível e verificável que deve ser

produzido para completar o projeto ou parte dele”.

O escopo do cliente é a base para todo o planejamento do projeto.

Os processos específicos desenvolvidos nesta área de conhecimento são:

coleta de requisitos, descrição do escopo, criação da EAP (Estrutura Analítica

de Projeto – anexo 3), verificação do escopo e controle do escopo.

No processo de coletar requisitos são considerados como dados de

entrada os fatores ambientais da empresa, os ativos dos processos

organizacionais, o termo de abertura do projeto (anexo 1), a declaração de

escopo (anexo 2) e o plano de gerenciamento de projeto. Estes requisitos

serão utilizados na elaboração do plano de Gerenciamento do Projeto.

No processo de descrição do escopo os dados de entrada são os ativos

de processos organizacionais, o termo de abertura do projeto, o plano de

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gerenciamento do escopo do projeto e as solicitações de mudanças aprovadas.

As saídas são a Declaração de Escopo do Projeto, as mudanças solicitadas e a

atualização do Plano de Gerenciamento de Escopo do Projeto.

O processo de criação da EAP tem como dados de entrada os ativos de

processos organizacionais, o termo de abertura do projeto, o plano de

gerenciamento do escopo do projeto e as solicitações de mudanças aprovadas.

São gerados neste processo a atualização da Declaração de Escopo do

Projeto, a Estrutura Analítica do Projeto, o Dicionário da EAP, a linha de base

do escopo, a atualização do plano de gerenciamento do escopo do projeto e as

mudanças solicitadas.

A EAP representa uma decomposição hierárquica orientada à entrega do

trabalho a ser executado pela equipe do projeto.

O dicionário da EAP (anexo 4) é um documento complementar a EAP que

especifica cada pacote de trabalho nela indicado.

O processo de verificação do escopo tem como entradas a declaração

de escopo do projeto, o dicionário da EAP, o plano de gerenciamento do

escopo do projeto e os entregáveis aceitos, as mudanças solicitadas e as

ações corretivas recomendadas.

O processo de controle traz um benefício principal para o projeto, ele

permite que o desempenho do projeto seja observado e medido regularmente

para identificar variações em relação ao plano de gerenciamento do projeto. A

etapa de fechamento é quando os livros e documentos do projeto (inclusive os

contratos) são encerrados e arquivados, com as partes interessadas

devidamente comunicadas desse encerramento.

Esses processos do gerenciamento do escopo interagem entre si e

também como os de outras áreas.

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A principal entrega da área de escopo é a EAP (anexo 3). A EAP é uma

estrutura hierárquica que pode ser representada como uma lista ou na forma

de gráfica. A forma gráfica possibilita uma melhor visualização mas necessita

de ferramentas especiais como por exemplo um software.

Para iniciarmos o desenvolvimento de uma EAP devemos decompô-la em

fases que é o método mais fácil. Este porém não é o único método. A

decomposição pode ser feita em subprodutos, por sistema funcional, por

localização física, por unidade administrativa a executar ou até mesmo por

cliente. Devemos consultar o Termo de Abertura do Projeto mostrado no anexo

1, que tem a estratégia para a condução do projeto, o que influencia

diretamente no ciclo de vida do projeto.

Os elementos nos níveis mais baixos da EAP, são denominados pacotes

de trabalho, sendo a base lógica para a definição de atividades, designação de

responsabilidades, estimativa de custos e planejamento de riscos.

A EAP não precisa ser simétrica, isto é os subprodutos não precisam ser

decompostos até o mesmo nível. Quando um elemento da EAP for contratado

a uma empresa externa ao projeto, ele não necessita ser decomposto na EAP

de subprodutos, uma vez que é incumbência do fornecedor/prestador de

serviço fazê-lo. Também não são detalhados os elementos da EAP dos quais o

gerente do projeto decida delegar o gerenciamento a algum membro da equipe,

transformando-o em um subprojeto. É responsabilidade do gerente desse

subprojeto efetuar o detalhamento.

A EAP deve vir sempre acompanhada do dicionário da EAP.

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3.2 – Tempo

O gerenciamento de tempo do projeto compreende os seis processos

indicados a seguir: definição da atividade, sequenciamento de atividades,

estimativa de recursos da atividade, estimativa de duração da atividade,

desenvolvimento do cronograma e controle do cronograma.

Trata dos processos necessários para realizar o término do projeto no

prazo. A seguir faremos um breve comentário sobre cada um.

Definição da atividade – identificação das atividades específicas do

cronograma que precisam ser realizadas para produzir as várias entradas do

projeto. São entradas deste processo, os fatores ambientais da empresa, os

ativos de processo organizacionais, a declaração de escopo, a estrutura

analítica do projeto, o dicionário da EAP e o plano de gerenciamento do

projeto. Ferramenta e técnicas utilizadas são a decomposição, os modelos

(uma lista de atividades do projeto anterior,...) o planejamento e ondas

sucessivas, as opiniões especializadas e os componentes do planejamento. As

saídas deste processo são a lista de atividades, os atributos da atividade, a

lista de marcos e as mudanças solicitadas.

Sequenciamento de atividades – identificação e documento das dependências

entre as atividades do cronograma. São entradas deste processo a declaração

de escopo do projeto, a lista de atividades, os atributos das atividades, a lista

de marcos e as solicitações de mudança apropriadas. As ferramentas ou

técnicas utilizadas são o método do diagrama de precedência, o método de

diagrama de setas, os modelos de rede do cronograma, a determinação da

dependência e a aplicação de antecipações e atrasos. Como saída do

processo temos os diagramas de rede e cronograma do projeto, as

atualizações das listas de atividades, as atualizações dos atributos da atividade

e as mudanças solicitadas.

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Estimativa de recursos da atividade – estimativa do tipo e das quantidades de

recursos necessários para realizar cada atividade do cronograma. As entradas

para execução deste processo são os fatores ambientais da empresa, os ativos

de processos organizacionais, a lista de atividades, os atributos de atividade, a

disponibilidade de recursos e o plano de gerenciamento do projeto. São

utilizados com ferramentas e técnicas a opinião especializada, a análise de

alternativa, dados publicados para auxílio a estimativas, o software de

gerenciamento de projetos, a estimativa “bottom-up”.

Estimativa de duração das atividades – estimativa do número de períodos de

trabalho que serão necessários para terminar as atividades individuais do

cronograma. As entradas para execução deste processo são os fatores

ambientais da empresa, os ativos de processos organizacionais, a declaração

do escopo do projeto, a lista de atividades, os recursos necessários para a

atividade, o calendário de recursos, o plano de gerenciamento do projeto com

registro de riscos e a estimativa de custo da atividade. São utilizadas como

ferramentas e técnicas a opinião especializada, a estimativa análoga, a

estimativa paramétrica, a estimativa de três pontos, a análise de reservas. São

saídas deste processo as estimativas de duração da atividade e as

atualizações dos atributos da atividade.

Desenvolvimento do cronograma – análise dos recursos necessários,

restrições do cronograma, duração e seqüências de atividades para criar o

cronograma do projeto. São entradas deste processo, os ativos de processo

organizacionais, a declaração de escopo do projeto, a lista de atividades, os

atributos da atividade, o diagrama de rede do cronograma do projeto, os

recursos necessários para a atividade, os calendários de recursos, as

estimativas de duração das atividades e o plano de gerenciamento do projeto

com registro de riscos. Ferramentas e técnicas utilizadas são a análise de rede

do cronograma, o método do caminho crítico, as compensações do

cronograma, a análise de cenário, o nivelamento de recursos, o método da

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cadeia crítica, o software de gerenciamento de projetos, a aplicação de

calendários, o ajuste de antecipações e atrasos e o modelo de cronograma.

As saídas deste processo são o cronograma do projeto, os dados do modelo

de cronograma, as atualizações dos recursos necessários, as atualizações da

atividade, as atualizações do calendário do projeto, as mudanças solicitadas,

as atualizações do plano de gerenciamento do projeto e as atualizações do

plano de gerenciamento do cronograma.

Controle do cronograma – controle das mudanças no cronograma de projeto.

São entradas utilizadas neste processo o plano de gerenciamento de

cronograma, a linha de base do cronograma, os relatórios de desempenho e as

solicitações de mudança aprovadas. As ferramentas e técnicas utilizadas são o

relatório de progresso, o sistema de controle de mudanças no cronograma, a

medição de desempenho o software de gerenciamento de projetos, a análise

de variação e os gráficos de barra de comparação do cronograma. As saídas

obtidas deste processo são as atualizações do modelo de cronograma, as

atualizações da linha de base do cronograma, as medições de desempenho, as

mudanças solicitadas, as ações corretivas recomendadas, as atualizações dos

ativos de processo organizacionais, as atualizações das listas de atividades, as

atualizações dos atributos da atividade e as atualizações do plano de

gerenciamento do projeto.

A EAP tem função de melhorar a precisão das estimativas de duração das

atividades, o que é fundamental para o gerenciamento do tempo. Quanto mais

detalhadas a EAP e a definição das atividades, maior o número de entregas e

atividades que definirá o projeto. Teríamos um grande número de atividades

mais precisa, aumentando a precisão do cronograma.

Alguns aspectos e recomendações referentes ao nível de detalhamento

da EAP e atividades são destacados nos tópicos a seguir, no que tange ao

detalhamento das atividades:

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Deve ser suficiente para se fazer a estimativa de duração, trabalho e

custo da atividade;

Deve ser suficiente para se definir as interdependências entre as

atividades;

Deve ser suficiente para fazer a alocação da atividade para um recurso;

Deve fazer com que a duração das atividades não exceda o período de

reporte definido no plano de comunicação;

Deve fazer com que a duração das atividades esteja entre 1% e 10% da

duração total do projeto.

Para elaborar o cronograma, mostrado no anexo 5, com o escopo do

projeto (produtos e serviços a serem entregues) definido através de uma EAP,

é hora de planejar as demais áreas de gerenciamento (tempo, custo, risco etc).

Esse planejamento é feito analisando cada pacote de trabalho (elementos não

decompostos da EAP, ou seja, aqueles na parte inferior da EAP). Alguns serão

contratados externamente (por exemplo, medição de campo) e outros serão

produzidos pela equipe do projeto. Para os pacotes que serão contratados

externamente (da mesma forma se for um subprojeto) deixamos a tarefa de

elaborar o planejamento detalhado correspondente para os que forem executá-

los (empresa contratada, por exemplo). Os recursos físicos (equipamentos,

salas etc.), juntamente com os recursos humanos, que serão chamados

simplesmente de recursos.

O cronograma é elaborado com base no escopo do projeto estruturado na

EAP e apresentará o planejamento de cada pacote de trabalho a ser realizado

pela equipe de projeto ou a ser contratado de um fornecedor externo. No caso

de fornecedores externos o planejamento será realizado por estes e enviado

para serem integrado ao cronograma do projeto. A integração destas atividades

externas poderá indicar apenas marcos ou detalhada de acordo com as

necessidades. Para gerar o cronograma é necessário identificar a relação de

dependência entre as mesmas, fazer um levantamento dos recursos

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necessários (pessoas, materiais ou equipamento) e estimar a duração das

atividades.

Para mitigar os principais problemas mais comuns na elaboração e/ou

utilização de cronogramas, segundo especialistas em gerenciamento de

projetos, devemos observar com atenção os seguintes pontos importantes:

(MATTOS, 2007)

-consideração consistente de recursos;

Os recursos em planejamento são importantes para a terminação da

duração da atividade e para a ação gerencial de mobilização, tanto dos

recursos humanos, quanto materiais e de equipamentos. Somente o pleno

conhecimento dos recursos necessários é possível desempenhar com

segurança a integração dos esforços para atender os prazos do projeto. Assim,

além dos nomes das atividades, suas predecessoras e/ou suas sucessoras e

as respectivas durações deverá constar informações sobre os recursos. A

alocação de recursos permite gerar o histograma de cada recurso facilitando o

gerenciamento e permitindo revelar se há superlocação de recursos em alguma

parte do cronograma.

-considerar contingência de tempo;

A boa pratica de planejamento preconiza que a contingência não deve ser

uma atividade única no cronograma, mas uma família de atividades similares.

Esta margem, adequadamente planejada, fornecerá margem de manobra para

absorver possíveis atrasos no andamento das tarefas.

-gerar relatório sempre que o cronograma for atualizado;

Um importante instrumento de comunicação, o relatório de atualização do

cronograma permitirá que os participantes saibam o que ocorreu no projeto no

período decorrido.

Informações sobre as atividades iniciadas e terminadas no período, as

atividades em andamento, as atividades na iminência de iniciar, as atividades

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que se atrasam e as que se adiantam em relação ao previsto, a data estimada

para conclusão do projeto após a atualização e as causas de atraso ou

adiantamento devem fazer parte do relatório. Também deve constar no

relatório de atualização do cronograma uma análise dos motivos, dos

adiantamentos e dos atrasos das atividades de modo a facilitar o entendimento

e identificação das ações necessárias.

-ter uma estrutura de planejamento bem definida;

Desenvolver a EAP gráfica bem estruturada que possibilita uma melhor

compreensão do projeto e facilita conferir o escopo.

Evitar atividades com duração muito pequena, inferior a um dia, ou muito

longa, superiores a dez dias.

PLANO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO

ELABORAÇÃO DA TABELA DE ATIVIDADES

A tabela de atividades do projeto deve ser elaborada por decomposição a

partir da Estrutura Analítica do Projeto, levando em conta a opinião dos

especialistas da equipe do projeto. A identificação das atividades deve seguir o

mesmo código definido na EAP, também devem ser identificadas para cada

atividade antecessoras e sucessoras, e as necessidades de retardo ou

antecipação. Devem ser identificados, também, os responsáveis pelas

atividades e todos os marcos significativos, correspondentes a entregas

importantes para o projeto, bem como as datas limites necessárias ou impostas

ao projeto.

SEQUENCIAMENTO DAS ATIVIDADES

O sequenciamento das atividades deve ser feito a partir da lista de

atividades e marcos com os seus atributos definidos no processo anterior,

utilizando o diagrama de precedências para gerar um diagrama de rede. Esta

fase pode determinar a solicitações de mudanças ao controle integrado de

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mudança, para adequar escopo ou custo em conseqüência do sequenciamento

lógico necessário.

O objetivo final do sequenciamento das atividades é a obtenção de um

diagrama de rede completo, compreendendo todas as atividades do projeto e

suas diversas inter-relações.

ESTIMATIVA DE RECURSOS DAS ATIVIDADES

Nesta fase são estimados os recursos necessários para cada atividade.

Isto é realizado por especialistas da equipe baseando-se em dados históricos

de atividades similares.

A estimativa de recursos é de extrema importância para o planejamento

do projeto. Tal estimativa pode estar baseada em trabalho, recursos ou

produtividade. Somente após a análise e certificação da real necessidade de

recursos, podemos estimar a duração das atividades.

ESTIMATIVA DE DURAÇÃO DAS ATIVIDADES

Os tempos necessários a execução de cada atividade nesta fase são

estimados pelos especialistas da equipe, considerando dados históricos de

atividades similares. Após a estimativa inicial dos recursos necessários, deve-

se analisar os recursos disponíveis, alocar os recursos e informar ao gerente

do projeto as eventuais necessidades adicionais de recursos para ser avaliada

a sua contratação.

Diversos fatores devem ser considerados para a elaboração adequada de

uma estimativa: ameaças e oportunidades que podem surgir ao longo do

projeto; a competência e a produtividade dos recursos envolvidos e a sua curva

de aprendizagem. A tentativa é responder à clássica pergunta “quanto tempo

vai demorar?” com maior precisão possível, pois certeza absoluta não existe.

ELABORAÇÃO DO CRONOGRAMA

O cronograma deve ser elaborado utilizando a ferramenta MS Project,

com os dados nas etapas anteriores, o que permite visualizar vários tipos

gráficos,acompanhamento e relatórios diversos.

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DEFINIÇÃO DE LINHAS DE BASE DO PROJETO

Após a elaboração do cronograma e após ter entrado com todos os dados

de custos, tempo e alocação de recursos, e feitas todas as correções

negociadas, deve-se gravar uma linha de base do projeto, que servirá de

referencia para o controle da execução do projeto.

SOLICITAÇÕES E CONTROLE DE MUDANÇA

As mudanças devem ser solicitadas através de formulário padrão do

sistema integrado de mudanças, e seguir o processo previsto no plano de

gerenciamento do projeto.

ADMINISTRAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE TEMPO

O responsável será o Gerente do Projeto, que terá as seguintes

atribuições referentes ao plano de gerenciamento do tempo:

-Responsável pela convocação dos membros da equipe do projeto

designados para as discussões de revisão do plano de gerenciamento de

tempo, ao final do período especificado para revisão.

-Responsável pela elaboração e implantação deste procedimento,

mantendo-o atualizado, e procedendo as devidas revisões quando for clara a

necessidade.

-Responsável por fazer auditorias para verificar a eficácia do sistema de

gerenciamento de tempo.

FREQUENCIA DE AVALIAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO DE

TEMPO

Reavaliações mensais, em reuniões previstas no plano de gerenciamento

das comunicações.

INFORMAÇÕES DE CONTROLE GERENCIAL

Os principais indicadores para o gerenciamento do tempo são:

-Análise de valor agregado.

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-Tempo de realização das atividades previstas, abrangendo desde a

emissão da SAE até a sua aprovação.

- Percentual de alterações com os respectivos valores associados.

CRONOGRAMA

A duração estimada do projeto é de oito meses. Para elaboração do

cronograma de tarefas, foi estipulado como meta o prazo de entrega do projeto

e os recursos foram alocados conforme a necessidade de comprimento do

prazo de entrega do projeto e os recursos foram alocados conforme a

necessidade de cumprimento do prazo de entrega, considerando o

compartilhamento de recursos. Deste modo, foi eliminada a sobrelocação de

recursos.

As atividades referentes ao Gerenciamento do Projeto foram

desenvolvidas conforme o PMBOK e foram inseridas no cronograma. Para as

atividades de Planejamento e Gerenciamento do Projeto, foi utilizada a

ferramenta de Software Microsoft Project, que permite o acompanhamento de

aspectos importantes relativos ao projeto, tais como Gerenciamento de Tempo

e Custos, bem como a avaliação do desempenho do projeto.

As principais etapas para o desenvolvimento do planejamento do projeto

são:

Lançamento das atividades relacionadas ao projeto;

Definição das precedências entre todas as atividades do projeto;

Definição dos prazos de execução das atividades;

Definição dos recursos a serem empregados em cada uma das

atividades;

Levantamento dos custos referentes à utilização de cada um dos recursos

empregados (custos fixos, valores Hh, recursos materiais);

Lançamento dos dados levantados em software;

Análise global do projeto;

Reprogramações e ajustes do projeto;

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Criação das linhas de base para acompanhamento do projeto.

3.3 – Custo

No gerenciamento de custos temos os seguintes processos: estimativa de

custos, orçamento e controle de custos.

Estimativa de custo

O desenvolvimento de uma estimativa dos recursos necessários para

terminar as atividades do projeto. São utilizados como dados e informação de

entrada para este processo os fatores ambientais da empresa, os ativos de

processo organizacionais, a declaração de escopo do projeto, a estrutura

analítica do projeto, o dicionário da EAP, o plano de gerenciamento do projeto,

o plano e gerenciamento do cronograma, o plano de gerenciamento de

pessoal, o registro de riscos. Ferramentas e técnicas utilizadas são a estimativa

análoga (baseada no custo real de projetos anteriores), a determinação dos

valores de custos e recursos, a estimativa “bottom-up”, a estimativa

paramétrica (utiliza uma relação estatística entre dados históricos e outras

variáveis como HH., metro quadrado etc)o software de gerenciamento de

projetos, a análise de propostas de fornecedores e o custo de qualidade.

Resulta como saída do processo a estimativa de custo da atividade, os

detalhes que dão suporte à estimativa de custo da atividade, as mudanças

solicitadas e a atualização do plano de gerenciamento de custo.

A exatidão de uma estimativa de projeto irá aumentar conforme o projeto

se desenvolve através do ciclo de vida do projeto.

O custo, por definição, é a aplicação de recursos monetários (ativos ou

RH da organização) no processo de criação de um produto, serviço ou

resultado específico, portanto, não deve ser confundido com o preço, que

consiste em custo adicionado de uma determinada margem comercial. Essa

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margem e formação de preço é uma decisão de negócios que leva em

consideração outros fatores estratégicos e de mercado.

A estimativa de custos envolve o desenvolvimento de uma aproximação

dos custos dos recursos necessários para terminar cada atividade do

cronograma. Nessa aproximação é necessário considerar as possíveis causas

de variação das estimativas de custos, incluindo os riscos.

A estimativa de custos considera todos os fatores ambientais que cercam

e influenciam o sucesso do projeto, como os tipos de produtos e serviços que

estão disponíveis no mercado que atendam aos objetivos, aos requisitos

contratuais e legais, bem como às restrições do projeto. Também são

importantes os bancos de dados comerciais, onde estão as pesquisas de

informações sobre custos de recursos humanos, materiais e equipamentos

disponíveis.

A experiência dos membros da equipe é outra importante fonte de

referência. Entretanto, devemos sempre preferir informações documentadas

das organizações, pois oferece maior segurança.

Os aplicativos computacionais, planilhas eletrônicas, ferramentas

estatísticas e modelos de simulação são amplamente utilizados hoje em dia

como instrumentos de apoio para a estimativa de custos e facilitam o trabalho

da equipe do projeto.

A equipe de projeto pode, também, se valer das propostas de

fornecedores, quando for o caso, para auxiliar a estimativa de custos. Devemos

analisar as propostas de forma a uniformizar as informações e verificar

exclusões ao escopo especificado.

O custo da qualidade também tem de ser considerado na estimativa de

custos. Os custos da qualidade são aqueles necessários à prevenção da não-

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conformidade, à avaliação do produto ou do serviço em relação à conformidade

com os requisitos, e ao não-atendimento dos mesmos (chamados de

retrabalho).

Orçamento

É a agregação dos custos estimados de atividades individuais ou pacotes

de trabalho para estabelecer uma linha de base de custos. São utilizados como

dados e informações de entrada para este projeto a declaração de escopo do

projeto, a estrutura analítica do projeto, o dicionário da EAP, a estimativa de

custo da atividade, os detalhes que dão suporte à estimativa de custo da

atividade, o cronograma do projeto, o calendário de recursos, o contrato e o

plano de gerenciamento de custos. São ferramentas e/ou técnicas utilizadas a

agregação de custos, as análises das reservas, as estimativas paramétricas, e

a reconciliação dos limites de financiamento. São saídas deste processo a linha

de base dos custos, a necessidade de financiamento do projeto, a atualização

de plano de gerenciamento de custo e as mudanças solicitadas.

A orçamentação é o método de projeção dos recursos monetários

necessários à realização dos serviços que constituem um projeto, de acordo

com um escopo e cronograma previamente estabelecidos. No orçamento, os

custos estimados deverão ser agrupados de forma a explicitar, da melhor

maneira possível, o custo total do projeto e sua apropriação no eixo de tempo.

Para tanto, o custo total deverá ser subdividido em seus principais

componentes, alocados nos pacotes de trabalho, contas de controle e

produtos intermediários (as entregas do projeto), ao longo do cronograma do

projeto. Dessa forma será possível definir uma referência que sirva para

acompanhar o desenvolvimento do projeto.

Nessa fase, as informações importantes contidas na declaração de

escopo do projeto são as possíveis restrições aos recursos financeiros que

podem ter causas internas (política de endividamento da organização) ou

externas (limitações impostas por agências governamentais).

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O cronograma do projeto (anexo 5) com a indicação do início e do término

das atividades planejadas e dos marcos contratuais do cronograma é

importante instrumento para o agrupamento dos custos e de todos os contratos

relacionados ao projeto são fontes de referência para a preparação do

orçamento.

Os custos das atividades do cronograma são estimados para todos os

recursos cujos custos serão lançados no projeto. Isso inclui, mas não se limita

a mão-de-obra, materiais, equipamentos, serviços e instalações, além de

categorias especiais como uma improvisação para inflação ou um custo de

contingência. Mais detalhes sobre as reservas de contingência. A estimativa de

custos de uma atividade do cronograma é uma avaliação quantitativa dos

custos prováveis dos recursos necessários para terminar essa atividade.

A estimativa de custos refletirá a natureza do fato gerador e a fase do

projeto, facilitando a sua apropriação posterior no eixo de tempo, relacionado

com o pacote de trabalho, produtos e entregas intermediárias.

Qualquer que seja a natureza do projeto, tamanho, complexidade, ou sua

criticidade, nós devemos estimar os seus custos com base nas informações

existentes. As estimativas não são certezas, portanto, sempre devem ser

qualificadas com a confiança que temos na sua realização, incluindo uma

indicação de exatidão em percentual.

Os tipos de estimativas diferenciam o grau de precisão em função de

informação existente e método aplicado.

Controle de custos

É o controle dos fatores que criam as variações de custos e controle das

mudanças no orçamento do projeto. As entradas deste processo segundo o

PMBOK são a linha de base dos custos, a necessidade de financiamento do

projeto, o relatório de desempenho, as informações sobre desempenho do

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trabalho, as solicitações de mudanças aprovadas e o plano de gerenciamento

do projeto. São ferramentas e/ou técnicas utilizadas o sistema de controle de

mudanças no custo, a análise de medição de desempenho, a previsão, a

análise de desempenho do projeto e o software de gerenciamento de projetos.

São saídas deste processo a atualização da estimativa de custos, a atualização

da linha de base dos custos, a medição de desempenho, a previsão de

término, as mudanças solicitadas, as ações corretivas recomendadas, a

atualização de ativos e processos organizacionais e a atualização do plano de

gerenciamento de projetos.

O controle de custos do projeto é importante para que possamos garantir

que temos a rédeas do orçamento nas mãos. É primordial que o gerente de

projeto esteja sempre em condições de responder seguramente se:

houve alguma mudança significativa no projeto que alterou o seu orçamento

inicial;

a mudança foi aprovada e gerou a aprovação de um novo orçamento;

as estimativas de custos feitas na fase de planejamento ainda são válidas;

o projeto terminará dentro do orçamento;

algo está sendo feito para garantir que o orçamento aprovado não será

extrapolado.

Essas informações devem estar disponíveis para todos os envolvidos

designados no plano de comunicação do projeto.

É muito importante a utilização da análise do valor. A principal vantagem

dessa metodologia de gerenciamento é integrar o que está sendo entregue

pelo projeto (escopo), na linha do tempo (cronograma), considerando todos os

recursos que foram utilizados (custos), para medir objetivamente o

desempenho do projeto.

Os sistemas que controlam as variações de tempo e de custos

separadamente apresentam falhas em função de:

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os que controlam custos considerando somente o orçamento, não comparam o

trabalho planejado com o realizado;

os que controlam tempo, considerando somente o cronograma, comparam o

trabalho planejado com o realizado, mas não analisam o custo que estava

planejado e o quanto foi realmente gasto.

A análise de valor agregado compara não só o custo orçado com o custo

real do projeto, acumulados até um determinado momento, mas considera

também o que o projeto conseguiu realmente agregar, ou seja, entregar.

O controle de custos deve ser feito periodicamente para garantir o

monitoramento e recuperação de desvios no projeto. A técnica de análise de

valor agregado auxilia bastante às áreas de conhecimento de escopo, tempo,

custos e comunicação.

Esses processos do gerenciamento de custo interagem entre si e

também com processos de outras áreas.

A capacidade de influenciar o custo é maior nos estágios iniciais do

projeto de modo que é essencial a definição do escopo no início do projeto.

Fontes de informações de entrada para os três processos de

gerenciamento de custos aparecem na forma de saídas dos processos das

áreas de integração, escopo, tempo, recursos humanos, comunicação, riscos e

aquisições.

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CONCLUSÃO

Neste trabalho procurei mostrar um exemplo de um projeto de

engenharia, de uma subestação de média tensão, que tem como cliente uma

universidade em fase de expansão, em número de cursos e de alunos.

Baseado nas melhores práticas em gerenciamento de projetos,

desenvolvi a iniciação e parte do planejamento de um projeto de engenharia.

Iniciei com a definição das linhas gerais do planejamento e a documentação a

ser produzida para concluir o projeto. Defini a equipe de planejamento e as

partes interessadas no projeto.

Seguindo a linha do PMBOK, desenvolvi o Termo de Abertura do Projeto

dando início formal ao projeto, os processos do planejamento do escopo com

a criação da Declaração de Escopo, Estrutura Analítica de Projeto (EAP) e o

Dicionário da EAP.

Foi possível concluir que o gerenciamento de projetos envolve a

implantação de ações que visam planejar, executar e controlar diversas

atividades para alcançar objetivos especificados e dentro de determinados

padrões. Sua aplicação ao longo de todo o trabalho permite a avaliação de

desempenho, permite o aprendizado continuo e a antecipação do desempenho

futuro com razoável confiabilidade.

Apesar de projetos serem os principais meios para promover ações de

mudança e renovação para entidades como empresas, corporações e

governos, entre outras, o gerenciamento de projetos não é uma ciência exata

portanto o fato de termos uma metodologia não quer dizer que ela deve ser

totalmente empregada em todos os projetos da organização. Neste ponto é que

se fundamenta esta política para definir, de acordo com o tipo, tamanho e

complexidade do projeto, que procedimentos devem ser empregados no

planejamento e no acompanhamento dos projetos.

Através deste trabalho pude concluir que a aplicação das práticas em

gerenciamento de projetos citadas no PMBOK, possibilitam o planejamento , a

execução e o controle do projeto de forma estruturada de modo que é possível

o aperfeiçoamento desta aplicação a favor do sucesso do projeto.

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BIBLIOGRAFIA

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Janeiro: FGV, 2007.

BARCAUI, André B. et al. Gerenciamento de tempo em projetos, 2a ed. Rio de Janeiro:

FGV, 2006 (reimpressão 2007).

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Janeiro: FGV, 2006 (reimpressão 2007).

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Rio de Janeiro: FGV, 2006 (reimpressão 2007).

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Um guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos. Guia

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VARGAS, Ricardo Viana. Manual Prático do Plano de Projeto. 1a ed. Rio de Janeiro:

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XAVIER, Carlos Magno da Silva. et al. Gerenciamento de aquisições em projetos, 1a

ed. Rio de Janeiro: FGV, 2006 (reimpressão 2007).

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ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2005 (reimpressão 2007).

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ANEXOS

Índice de anexos

Anexo 1 - Termo de Abertura do Projeto;

Anexo 2 - Declaração do Escopo do Projeto; Anexo 3 - Estrutura Analítica do Projeto (EAP); Anexo 4 - Dicionário da EAP; Anexo 5 - Cronograma do Projeto.

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ANEXO 1

TERMO DE ABERTURA DO PROJETO CLIENTE:

UN IVERSIDADE RTT PROJETO:

SUBESTAÇÃO ELÉTRICA 3000 kVA CONTRATADA :

Bastos Elétrica Empreendimentos de Engenharia Ltda. TÍTULO:

TERMO DE ABERTURA FOLHA:

1- JUSTIFICATIVA

O plano de expansão do campus universitário visa atender às novas demandas de

ensino que demandará a construção de dois novos prédios, tornando-se necessária a

construção de uma nova subestação elétrica de média tensão (13.800V – 3000 kVA). A

subestação atenderá às novas unidades bem como às existentes, substituindo a antiga

subestação em estado precário, que será demolida.

2- PRODUTOS E SERVIÇOS DO PROJETO

Este projeto deverá fornecer os seguintes produtos e serviços:

- Projeto Básico com todos os desenhos e diagramas necessários para desenvolvimento

do projeto englobando arquitetura e eletricidade;

- Memórias de Cálculo.

- Projeto de Detalhamento com todos os desenhos e listas de materiais e equipamentos

necessários para construção da subestação, montagem e instalações da subestação

elétrica;

- Plano para transferência dos circuitos alimentadores das cargas da subestação antiga

para a nova;

- Estrita observação e cumprimento do orçamento, prazos e qualidade;

- Manuais de operação manobras da subestação, contendo parâmetros operacionais e

instruções de segurança;

- Manuais de treinamento para operação da subestação;

- Providências necessárias para obter aprovação do projeto pela concessionária de

energia elétrica.

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3- DESIGNAÇÃO DO GERENTO DO PROJETO

Está designado como Gerente do Projeto o engenheiro J. Bastos (PMP) que está

autorizado a utilizar os recursos da conta PE 350-2009 para contratação de profissionais

e fornecedores. Sub-contratações deverão ser autorizadas pelo cliente.

4- ORÇAMENTO RESUMIDO

O Custo total estimado é de R$ 104.760,00

Gerenciamento do Projeto: R$ 10.000,00

Mão de obra de engenharia: R$ 80.000,00

Custo financeiro: R$ 2.000,00

Diversos: R$ 5.000,00

Impostos: R$ 7.760,00

5- CRONOGRAMA DE MARCOS

Projeto Básico: Setembro/2009 a Novembro/2009.

Projeto de Detalhamento: Novembro/2009 a Janeiro/2010.

Entrega definitiva: 29/Janeiro/2010.

6- OUTROS SETORES ENVOLVIDOS

A Coordenação do Plano de Expansão deverá ser informada sobre andamento do

projeto.

O Departamento de engenharia da Universidade RTT aprovará as fases do projeto e

aceite final.

7- PREMISSAS

As cargas elétricas estão definidas já incluindo as reservas.

A subestação antiga só poderá ser desligada 15 dias após a entrada em operação da

nova subestação.

A Concessionária aprovará o projeto em até 45 dias da entrada do pedido.

8- RESTRIÇÕES

O projeto de detalhamento deverá estar concluído até 25 de janeiro de 2010.

O prazo de aprovação pela Concessionária de Energia Elétrica é de 45 dias.

Rev. Data Elaborado Verificado Aprovado 0 07/08/2009 J.Bastos Heitor Jr. Heitor Jr.

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ANEXO 2

DECLARAÇÃO DE ESCOPO DO PROJETO CLIENTE:

UN IVERSIDADE RTT PROJETO:

SUBESTAÇÃO ELÉTRICA 3.000 kVA CONTRATADA :

Bastos Elétrica Empreendimentos de Engenharia Ltda. TÍTULO:

DECLARAÇÃO DE ESCOPO DO PROJETO FOLHA:

1- OBJETIVO DO PROJETO

Projeto de uma subestação elétrica com potência de 3.000 kVA em 13.800V/220-

127V para transformação de energia elétrica para o campus universitário da Universidade

RTT.

2- JUSTIFICATIVA DO PROJETO

O plano de expansão do campus universitário visa atender às novas demandas

de ensino que demandará a construção de dois novos prédios, tornando-se necessária a

construção de uma nova subestação elétrica de média tensão (13.800V – 3000 kVA). A

subestação atenderá às novas unidades bem como às existentes, substituindo a antiga

subestação em estado precário, que será demolida.

3- PREMISSAS

As cargas elétricas estão definidas já incluindo as reservas de 40%.

Será feito uma verificação das demandas elétricas atuais e futuras.

A subestação antiga só poderá ser desligada 15 dias após a entrada em operação da

nova subestação.

A Concessionária aprovará o projeto em até 45 dias da entrada do pedido.

4- RESTRIÇÕES

O projeto básico deverá estar concluído até 15 de Novembro de 2009 para aprovação.

O projeto de detalhamento deverá estar concluído até 25 de janeiro de 2010.

O prazo de aprovação pela Concessionária de Energia Elétrica é de 45 dias.

A concessionária divulgou que os projetos protocolados a partir agosto deverão utilizar a

nova revisão do RECON (Regulamento da Concessionária de energia elétrica) disponível

a partir de 3 de agosto de 2009.

5- ESCOPO

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Levantamento dos dados e informações necessários para realização do projeto básico.

Os desenhos deverão ser suficientes para a plena compreensão do Projeto Básico e

deverão cobrir, em princípio, os seguintes tipos:

- Desenhos típicos das diversas estruturas componentes do empreendimento, em plantas,

cortes, seções e detalhes, necessários à plena compreensão do projeto e ao levantamento

de quantidades.

- Arranjo geral de cada uma das estruturas;

- Plantas de cada uma das estruturas, em níveis variados, onde necessário;

- Cortes típicos de cada uma das estruturas e detalhes sempre que necessário.

Para o projeto básico predial, deverá ser apresentada a planta de localização, relatório de

sondagem do solo, desenhos de arquitetura, planta de classificação de áreas quanto as

influências externas.

Para o projeto de básico elétrico será elaborado o esquema Básico da Instalação, o

Apresentação da memória de cálculos básicos, definição preliminar dos equipamentos,

dispositivos e materiais.

Os desenhos e documentos do projeto básico deverão ser entregues em duas vias para a

verificação e aprovação do cliente.

Ao final do projeto básico, será apresentado uma revisão na estimativa de custo do

projeto.

O projeto de detalhamento predial, será realizado os cálculos estruturais, detalhamento

dos desenhos e lista de materiais.

O projeto de detalhamento elétrico deverá apresentar os diagramas elétricos da instalação

como o diagrama unifilar detalhado, o Lay out definitivo, os esquemas funcionais, os

desenhos de Iluminação, força, aterramento e para-raio. Elaboração da seletividade da

proteção.

Os documentos e desenhos necessários para aprovação junto à concessionária de

energia elétrica será disponibilizado de modo a se obter maior agilidade para aprovação do

projeto, observado os prazos previstos.

Elaborar a especificação de todos os equipamentos, dispositivos e materiais necessários

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para realização do projeto. Quantificação dos materiais, listas de materiais, memorial

descritivo do projeto.

Os desenhos e documentos do projeto de detalhamento deverão ser entregues em duas

vias para a verificação e aprovação do cliente.

Ao final do projeto de detalhamento, será apresentado uma revisão do custo dos

equipamentos, dispositivos e materiais das listas de materiais do projeto.

Na entrega final do projeto, a documentação e os desenhos deverão ser apresentados em

3 (três) vias impressas nos respectivos formatos e mídia eletrônica.

6- PRODUTOS E SERVIÇOS DO PROJETO

Levantamento de dados para bases de projeto.

Projeto Básico e desenhos.

Projeto de Detalhamento e desenhos.

Documentação para aprovação na Concessionária de energia elétrica.

7- PRINCIPAIS MARCOS DO CRONOGRAMA

Consolidação das Bases de Projeto: 20/10/2009.

Projeto Básico: 25/09/2009 a 12/11/2009.

Projeto de Detalhamento: 1711/2009 a 25/01/2010.

Entrega definitiva: Previsto para 20/01/2010.

8- ESTIMATIVA DE CUSTO DO PROJETO

O Custo total estimado é de R$ 104.760,00

Gerenciamento do Projeto: R$ 10.000,00

Mão de obra de engenharia: R$ 80.000,00

Custo financeiro: R$ 2.000,00

Diversos: R$ 5.000,00

Impostos: R$ 7.760,00.

9- CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO DO PROJETO

Atendimento ao escopo, prazo e custos previstos, normas técnicas e aceitação da

concessionária. Atendimento aos padrões de qualidade aprovados.

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10- LIMITES E EXCLUSÕES DO ESCOPO DO PROJETO

Não foi considerado acompanhamento de obra.

Não foi considerado comissionamento de obra.

Não foi considerado comissionamento dos equipamentos e testes.

11- LIGAÇÕES COM OUTROS PROJETOS

O Projeto “Subestação Elétrica 3.000kVA” está ligado com o projeto “Plano de Expansão

do Campus Universitário RTT”.

12- PRINCIPAIS RISCOS DO PROJETO

Disponibilidade de demanda de energia elétrica aprovada pela concessionária de

energia elétrica.

Atraso na aprovação do projeto junto à concessionária.

Rotatividade de profissionais de projeto.

13- ACOMPANHAMENTO DO PROJETO

O acompanhamento será feito semanalmente por avaliação interna e mensalmente com

reunião com o cliente.

14- EQUIPE DO PROJETO

1 Gerente de Projeto

1 administrador.

Controle do tempo, custo e risco – 1 engenheiro -

Elétrica - 2 engenheiro eletricista, 2 projetista, 1 técnico de eletrotécnica, 2 desenhista

projetista .

Controle de documentos /Planejamento e Qualidade – 1 engenheiro e 1 auxiliar de

engenharia.

Civil – 1 engenheiro civil, 1 arquiteto, 1 desenhista projetista.

15- ANEXO

N.A.

Rev. Data Elaborado Verificado Aprovado 0 08/09/2009 J.Bastos J.Carlos Heitor Jr.

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ANEXO 3

ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)

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ANEXO 4

ESTRUTURA ANALÍTICA DO PROJETO (EAP)

CLIENTE:

UN IVERSIDADE RTT PROJETO:

SUBESTAÇÃO ELÉTRICA 3.000 kVA CONTRATADA :

Bastos Elétrica Empreendimentos de Engenharia Ltda. TÍTULO:

DICIONÁRIO DA EAP FOLHA:

IDENTIF.

EAP PACOTE DE TRABALHO

ESPECIFICAÇÃO CRITÉRIO DE ACEITAÇÃO

1 Subestação 3.000kVA.

Projeto de uma subestação elétrica com potência de 3.000 kVA em 13.800V/220-127V para transformação de energia elétrica para o campus universitário da Universidade RRT.

Deverá ser desenvolvido conforme a Declaração de Escopo do projeto “Subestação Elétrica 3.000k/VA) e ao contrato PS-3000-01/2009.

1.1 Gerenciamento do Projeto.

A aplicação de conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas às atividades do projeto a fim de atender aos seus requisitos.

Deverá ser baseado no Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos. Guia PMBOK. 4a ed. Project Management Institute, Inc, 2008.

1.1.1 Gerenciamento do Escopo.

O gerenciamento do escopo do projeto inclui os processos necessários para garantir que o projeto inclua todo o trabalho necessário, e somente ele, para terminar o projeto com sucesso. O gerenciamento do escopo do projeto trata principalmente da definição e controle do que está e do que não está incluído no projeto. Os processos de gerenciamento do escopo do projeto incluem: -Coletar requisitos, definir o escopo, criar a EAP, verificar o escopo do projeto e controlar o escopo do projeto.

1.1.1.1 Plano de Gerenciamento de Escopo

Descreve como o escopo do projeto será definido, desenvolvido e verificado e como

Estar baseado no Termo de Abertura e o Plano de Gerenciamento do

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a estrutura analítica do projeto será criada e definida, e que fornece orientação sobre como o escopo do projeto será gerenciado e controlado pela equipe de gerenciamento de projetos. Será baseado no modelo genérico devendo ser detalhado de acordo com as necessidades do projeto.

Projeto. Estar baseado padrão PGP-001/08.

1.1.1.2 Coletar requisitos. Levantar todos os elementos necessários para obtenção dos dados de projeto.

Estar baseado padrão PGP-001/08.

1.1.1.3 Definir o escopo do projeto.

O escopo será definido a partir das principais entregas, premissas e restrições, que são documentadas durante a iniciação do projeto, e na coleta de requisitos. Nesta fase de planejamento, o escopo do projeto será definido e descrito mais especificamente porque se conhecem mais informações sobre o projeto. Necessidades, desejos e expectativas das partes interessadas são analisados e convertidos em requisitos. As premissas e restrições são analisadas para garantir que estejam completas, adicionando-se mais premissas e restrições se necessário.

1.1.1.4 Criar a Declaração de Escopo do Projeto.

Descrever em detalhes as entregas do projeto e o trabalho necessário para criar essas entregas. Deverá ficar bem claro o em entendimento comum do escopo do projeto a todas as partes interessadas no projeto descrevendo os principais objetivos do projeto. Deverá ser bem detalhado o trabalho que será realizado e o trabalho que será excluído do projeto.

Aprovação da Diretoria de Projetos e do Cliente.

1.1.1.5 Criar a EAP. A Estrutura Analítica do Projeto será elaborada utilizando-se como dados de entrada os ativos de processos organizacionais, a

Atender esta especificação e o padrão geral de EAP em PGP-001/08.

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declaração de escopo do projeto, o plano de gerenciamento do escopo do projeto e as solicitações de mudanças aprovadas. Serão gerados neste processo a atualização da Declaração de Escopo do Projeto, a Estrutura Analítica do Projeto, o Dicionário da EAP, a linha de base do escopo, a atualização do plano de gerenciamento do escopo do projeto e as mudanças solicitadas. A EAP será apresentada na forma gráfica em uma decomposição hierárquica orientada à entrega do trabalho a ser executado. Será elaborado o dicionário da EAP que especificará cada pacote de trabalho nela indicado com uma breve especificação do pacote de trabalho e os critérios de aceitação do mesmo.

1.1.1.6 Verificar o Escopo do projeto.

O desenvolvimento do projeto deverá ser acompanhado de modo que o escopo seja realizado conforme previsto

Atender esta especificação e o padrão geral de EAP em PGP-001/08.

1.1.1.7 Controlar o Escopo do projeto.

Deverá ser feito, durante todo o projeto o controle das mudanças no escopo do projeto. Solicitação de mudança do escopo original deverá ser avaliada nos aspectos técnicos, normativos, econômicos e o impacto no prazo do projeto. Deverá ser considerado o impacto na fase detalhamento, obra e operação.

1.1.2 Gerenciamento do Tempo.

O gerenciamento de tempo do projeto inclui os processos necessários para realizar o término do projeto no prazo. Os processos de gerenciamento de tempo do projeto incluem: - Definição da atividade; sequenciamento de atividades; estimativa de recursos; estimativa de duração da atividade,

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desenvolvimento do cronograma e controle do cronograma.

1.1.2.1 Elaborar o Plano de Gerenciamento de Tempo

Estabelece os critérios e as atividades para o desenvolvimento e o controle do cronograma do projeto. Descreve os processos para garantir o término do projeto no prazo previsto. Definir o “software” e como será utilizado.

Deve ser aprovado pelo Gerente de Projeto.

1.1.2.2 Desenvolver o cronograma do projeto.

Identificar das atividades específicas do cronograma que precisam ser realizadas para produzir as várias entregas do projeto; Realizar o sequenciamento das atividades, indicando as dependências entres as atividades. A indicação será feita através do software no próprio cronograma. Estimar recursos e duração das atividades .Deverá ser determinado os recursos (pessoas, equipamentos ou material) e as quantidades de cada recurso que serão usados e quando cada recurso estará disponível para realizar as atividades do projeto. A estimativa de recursos deverá ser coordenado com o de estimativa de custos. Deverá ser utilizado o banco de dados dos projetos anteriores. Realizar o sequenciamento das atividades, indicando as dependências entres as atividades. A indicação será feita através de uma coluna do software do cronograma. Estimar recursos e duração das atividades .Deverá ser determinado os recursos (pessoas, equipamentos ou material) e as quantidades de cada recurso que serão usados

Observar prazos no contrato PS-3000-01/2009. Aprovação do gerente de projeto.

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e quando cada recurso estará disponível para realizar as atividades do projeto. Este processo deverá ser coordenado com o de estimativa de custos. Analisar dos recursos necessários, restrições do cronograma, durações e seqüências de atividades para criar o cronograma do projeto. Deverá ser utilizado o banco de dados dos projetos anteriores.

1.1.2.3 Controlar o cronograma.

Controle das mudanças no cronograma do projeto.

1.1.3 Gerenciamento do Custo.

O gerenciamento de custos do projeto inclui os processos envolvidos em planejamento, estimativa, orçamentação e controle de custos, de modo que seja possível terminar o projeto dentro do orçamento aprovado. Os processos de gerenciamento de custos do projeto incluem:

1.1.3.1 Desenvolver o Plano de Gerenciamento de Custos.

Elaborar documento que define o formato e estabelece as atividades e os critérios de planejamento, estruturação e controle dos custos do projeto. O plano de gerenciamento de custos será formal e bem detalhado. As medições serão quinzenais.

Obter aprovação da diretoria de projetos. Utilizar o modelo de demonstrativo de custos padrão do ativo organizacional.

1.1.3.2 Estimar os custos do projeto.

Realizar uma estimativa dos custos dos recursos necessários para terminar as atividades do projeto. A estimar os custos das atividades do cronograma desenvolvendo uma aproximação dos custos dos recursos necessários para terminar cada atividade do cronograma. Na aproximação

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dos custos deverá ser considerado as possíveis causas de variação das estimativas de custos, inclusive os riscos.

1.1.3.3 Elaborar o orçamento do projeto.

Agregar os custos estimados de atividades individuais e pacotes de trabalho para estabelecer uma linha de base dos custos.

Atender esta especificação e o padrão geral de orçamento em PGP-001/08. Aprovação do gerente do projeto. Aprovação da Diretoria de Projetos.

1.1.3.4 Controlar os custos do projeto.

Controlar os fatores que criam as variações de custos e controle das mudanças no orçamento do projeto.

1.1.4 Gerenciamento da Qualidade.

O gerenciamento da qualidade do projeto inclui os processos e as atividades da organização executora que determinam as responsabilidades, os objetivos e as políticas de qualidade, de modo que o projeto atenda às necessidades que motivaram sua realização. Ele implementa o sistema de gerenciamento da qualidade através da política e dos procedimentos, com atividades de melhoria contínua dos processos conduzidas do início ao fim, conforme adequado. Os processos de gerenciamento da qualidade do projeto incluem o planejamento da qualidade, a realização da garantia da qualidade e a realização do controle da qualidade.

1.1.5 Gerenciamento dos Recursos Humanos.

O gerenciamento de recursos humanos do projeto inclui os processos que organizam e gerenciam a equipe do projeto. A equipe do projeto é composta de pessoas com funções e responsabilidades atribuídas para o término do projeto.

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1.1.6 Gerenciamento das comunicações.

O gerenciamento das comunicações do projeto inclui os processos necessários para garantir a geração, coleta, distribuição, armazenamento, recuperação e destinação final das informações sobre o projeto de forma oportuna e adequada. Os processos de gerenciamento das comunicações do projeto fornecem as ligações críticas entre pessoas e informações que são necessárias para comunicações bem-sucedidas. Os gerentes de projetos podem gastar um tempo excessivo na comunicação com a equipe do projeto, partes interessadas, cliente e patrocinador. Todos os envolvidos no projeto devem entender como as comunicações afetam o projeto como um todo. Os processos são: Planejamento das comunicações, distribuição da informação, relatórios de desempenho e gerenciamento das partes interessadas.

1.1.7 Gerenciamento das Aquisições.

O gerenciamento de aquisições do projeto inclui os processos para comprar ou adquirir os produtos, serviços ou resultados necessários de fora da equipe do projeto para realizar o trabalho. - Planejar compras e aquisições, planejar contratações, solicitar respostas de fornecedores, selecionar fornecedores e administração de contrato(s).

1.1.8 Gerenciamento de Riscos.

O gerenciamento de riscos do projeto inclui os processos que tratam da realização de identificação, análise, respostas, monitoramento e controle, e planejamento do gerenciamento de riscos em um projeto. Os objetivos do gerenciamento de riscos do projeto são aumentar a probabilidade e o impacto dos eventos positivos e diminuir a probabilidade e o impacto dos eventos adversos nos objetivos

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do projeto.

1.1.9 Gerenciamento de Integração.

O gerenciamento de integração do projeto inclui os processos e as atividades necessárias para identificar, definir, combinar, unificar e coordenar os diversos processos e atividades de gerenciamento de projetos dentro dos grupos de processos de gerenciamento de projetos. No contexto do gerenciamento de projetos, a integração inclui características de unificação, consolidação, articulação e ações integradoras que são essenciais para o término do projeto, para atender com sucesso às necessidades do cliente e das partes interessadas e para gerenciar as expectativas.

1.1.9.1 Desenvolver o termo de abertura do projeto.

Desenvolver do termo de abertura do projeto que autoriza formalmente um projeto utilizando o modelo constante no Plano de Gerenciamento de Integração.

Aprovação da Diretoria de Projetos.

1.1.9.2 Plano de Gerenciamento do Projeto

O plano de gerenciamento do projeto descreve como o sistema de gerenciamento de projetos será usado. É descrito o método para gerenciamento dos projetos para as áreas de conhecimento em gerenciamento de projetos (Integração, escopo, tempo custo, qualidade, recursos humanos, gerência, comunicações, aquisições e risco).

Deverá ser baseado no Guia do Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento de Projetos. Guia PMBOK. 4a ed. Project Management Institute, Inc, 2008 e no Padrão PGP-001/08. Ser aprovado pela Diretoria de Projetos.

1.1.9.3 Orientar e gerenciar o projeto.

Execução do trabalho definido no plano de gerenciamento do projeto para atingir os requisitos do projeto definidos na declaração do escopo do projeto.

1.1.9.4 Monitorar e Executar e encerrar um projeto

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controlar as atividades do projeto.

para atender aos objetivos de desempenho definidos no plano de gerenciamento do projeto.

1.1.9.5 Controlar de forma integrada as mudanças de projetos.

Revisar todas as solicitações de mudança, aprovação de mudanças e controle de mudanças nas entregas e nos ativos de processos organizacionais.

1.2 Projeto Básico. Os desenhos deverão ser suficientes para a plena compreensão do Projeto Básico e deverão cobrir, em princípio, os seguintes tipos:

Desenhos; memorial descritivo, especificação técnica.

- Desenhos típicos das diversas estruturas componentes do empreendimento, em plantas, cortes, seções e detalhes, necessários à plena compreensão do projeto e ao levantamento de quantidades.

- Arranjo geral das estruturas;

- Cortes típicos de cada uma das estruturas e detalhes sempre que necessário.

Serão observadas as Diretrizes para Elaboração de Projeto Básico DB-3000/05.

Escalas p/ Arranjo Geral das Estruturas (1:200 a 1:2.000) Estruturas (1:100 a 1:500) Detalhes Típicos (1:10 1:50).

Revisão do orçamento e cronograma.

Atender às Diretrizes para Elaboração de Projeto Básico DB-3000/05.

Obter aprovação do cliente.

1.2.1 PB Predial. Desenvolver o projeto básico predial que será utilizado na fase de projeto de detalhamento.

1.2.1.1 Elaborar a Planta de Localização.

A planta de localização será elaborada com os dados do

Atender o padrão de desenho PD-001/09.

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levantamento topográfico realizado no local em formato A2.

1.2.1.2 Elaborar o relatório de sondagem do solo.

O relatório será fornecido pela empresa contratada para sondagem do solo.

Atender o padrão de desenho PD-001/09 e as cláusulas 5.0 a 5.7 do contrato PS-3000-09/2009.

1.2.1.3 Desenhos básicos de arquitetura.

Plantas baixas, vistas frontais, cortes.

1.2.1.4 Elaborar a Planta de Classificação de Áreas quanto às influências externas.

Conforme MBR 5410. Usar nomenclatura da NBR 5410.

1.2.2 PB Elétrico Projeto Básico Elétrico 1.2.2.1 Análise inicial. Coleta de todas as informações

necessárias para análise inicial do projeto. Observar o objetivo do projeto

1.2.2.1.1 Atualizar normas aplicáveis e regulamentos da concessionária

Utilizar o RECON (Regulamento da Concessionária de energia elétrica).

As normas utilizadas deverão estar na última revisão atualizada.

1.2.2.1.2 Medir a resistividade elétrica do solo.

A medição será realizada por empresa especializada contratada para esta atividade.

Atender os requisitos da NBR. Entrega do relatório no prazo programado.

1.2.2.1.3 Determinar local da entrada de energia elétrica.

Definir a alternativa mais adequada para o projeto considerando possível remanejamento do ponto atual.

Obter aprovação da concessionária.

1.2.2.1.4 Avaliar a potência elétrica e as demandas necessárias.

Reavaliar e confirmar as planilhas fornecidas pelo cliente, observando as contas de energia do campus da Universidade TTR dos anos de 2008 e 2009.

Obter aprovação do cliente.

1.2.2.1.5 Analisar as alternativas possíveis.

Realizar reunião para avaliar os resultados da análise de alternativa.

Aprovação do gerente de Engenharia e aprovação do Cliente.

1.2.2.2 Fornecimento da Energia da Concessionária.

Subsidiar os documentos e desenhos necessários para homologação com a Concessionária.

Aprovação da Concessionária de energia elétrica.

1.2.2.2.1 Definir a modalidade e tensões de fornecimento e o tipo de entrada de energia.

Observar os regulamentos locais de fornecimento de energia.

Aprovação da Concessionária de energia elétrica.

1.2.2.2.2

Definir o ponto de entrega e a localização

Utilizar o RECON (Regulamento da Concessionária de energia elétrica).

Aprovação da Concessionária de energia elétrica.

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1.2.2.2.3 Definir o padrão de entrada a utilizar.

Utilizar o RECON (Regulamento da Concessionária de energia elétrica).

Aprovação da Concessionária de energia elétrica.

1.2.2.2.4 Definir o nível de curto circuito no ponto de entrega.

Enviar solicitação à Concessionária local.

Protocolo de recebimento da Concessionária

1.2.2.2.5 Definir a localização preferencial da entrada de energia.

Indicar em planta a localização mais adequada para o projeto.

Aprovação da Concessionária de energia elétrica.

1.2.2.3 Esquema Básico da Instalação.

Este pacote resultará no esquema unifilar inicial com indicação dos componentes principais da instalação e suas interligações elétricas fundamentais. Deverá ser escolhido o sistema de distribuição adequado às condições da instalação. Serão observados, nesta etapa, somente os aspectos qualitativos. Os quantitativos serão definidos após os cálculos de dimensionamento.

1.2.2.1.1 Determinar o diagrama unifilar básico da instalação.

O diagrama básico inicial será simples com indicação dos blocos, subestação e dos quadros de distribuição delas derivados, interligados por linhas, representando os respectivos circuitos de distribuição. Deverá ser feito também uma escolha preliminar dos dispositivos de proteção.

Atender o padrão de desenho PD-001/09.

1.2.2.3.2 Determinar o lay out preliminar.

Indicar em planta baixa do prédio, a disposição preliminar dos barramentos, equipamentos, e dispositivos.

Atender o padrão de desenho PD-001/09 Obter aprovação inicial cliente.

1.2.2.4. Definição Preliminar dos componentes.

A definição preliminar será realizado na fase de projeto básico de modo a melhor a estimativa de custo do equipamentos e materiais a serem utilizados no projeto.

1.2.2.4.1 Realizar os cálculos básicos.

Serão os cálculos que determinarão parâmetros que impactam no custo dos equipamentos, dispositivos e equipamentos como por exemplo nível de curto circuito e nível de corrente.

Aprovação do gerente de engenharial.

1.2.2.4.2 Definir os Elaborar a lista preliminar Atender o padrão de

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preliminarmente os equipamentos, dispositivos e materiais.

considerando os cálculos básicos.

desenho PD-001/09

1.2.2.4.3 Complementar os desenhos.

Indicar nos desenhos básicos as informações necessárias obtidas nos cálculos e definição preliminar de equipamentos.

Atender o padrão de desenho PD-001/09

1.2.2.5 Quantificação da instalação.

1.2.2.5.1 Marcar os pontos de iluminação e tomadas.

Conforme o padrão de desenho PD-001/09.

1.2.2.5.2 Definir a quantidade de equipamentos, dispositivos e materiais.

Acrescentar à lista preliminar de equipamentos e materiais as quantidades definidas.

Atender o padrão de desenho PD-001/09

1.2.2.5.3 Estimar as interligações necessárias.

Acrescentar à lista preliminar de equipamentos e materiais as quantidades definidas.

Atender o padrão de desenho PD-001/09

1.2.2.6 Orçamento. 1.2.2.6.1 Revisar o

orçamento inicial da subestação.

Com base no projeto básico, o orçamento revisado com precisão de mais ou menos 15%.

1.3 Projeto de Detalhamento.

Difere do projeto básico somente no nível de detalhamento dos desenhos e especificações. Nesta fase, também serão elaborados os manuais de treinamento e operação da subestação.

1.3.1 Predial. 1.3.1.1 até 1.3.2.5.2

Suprimido

Por motivos didáticos, foram suprimido os itens de 1.3.1.1 ao item 1.3.2.5.2 do dicionário da EAP.

1.3.2.5.2 Realizar a contagem dos componentes e materiais.

1.3.2.5.3 Elaborar a lista de materiais e equipamentos.

1.4 Documentação 1.4.1 Realizar o controle

da documentação.

1.5 Encerramento do Projeto

Finalização de todas as atividades entre todos os grupos de processos do projeto para encerrar formalmente o projeto.

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1.5.1 Elaborar o relatório

do contrato. Detalhar o andamento do projeto e incluem, registros de problemas, relatórios de encerramento do projeto e saídas de outras áreas de conhecimento.

1.5.2

Realizar reunião de lições aprendidas.

A aprendizagem obtida no processo de realização do projeto. As lições aprendidas podem ser identificadas a qualquer momento. Elas são consideradas um registro do projeto, que será incluído na base de conhecimento de lições aprendidas. Em uma reunião interna, serão consolidadas as lições aprendidas.

Emissão da ata da reunião.

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ANEXO 5

CRONOGRAMA DO PROJETO

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ÍNDICE

FOLHA DE ROSTO ............................................................................... 02

AGRADECIMENTO ............................................................................... 03

DEDICATÓRIA ............................................................................................. 04

RESUMO ........................................................................................................ 05

METODOLOGIA..............................................................................................06

SUMÁRIO .............................................................................................. 07

INTRODUÇÃO ...................................................................................... 08

CAPÍTULO I - Gerenciamento de Projeto – Fundamentos Teóricos.....11

1.1 - A importância do Gerenciamento de Projeto ................................11

1.2 - Alguns Conceitos das Áreas de Conhecimento de

Gerenciamento de Projetos. ........................................................14

CAPÍTULO II - Gestão de um Projeto de Engenharia. ..........................18

2.1 - Descrição do Projeto......................................................................18 2.2 - Levantamento das partes interessadas ........................................19 2.3 - Equipe de Projeto ......................................................................... 20

CAPÍTULO III – Desenvolvimento. ........................................................ 21

3.1 – Escopo............................................................................................21

3.2 – Tempo..................................................................................................... 24

3.3 – Custo ...................................................................................................... 33

CONCLUSÃO ................................................................................................. 39

BIBLIOGRAFIA................................................................................................ 40

ANEXOS ......................................................................................................... 42

ÍNDICE ............................................................................................................. 67