UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO … · grau de especialista em ... informações para...
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UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES
Por: Mina Carolina Lessa Kumari Groba Batista
Orientador
Prof. Mario Luiz
Rio de Janeiro
2012
2
UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES
PÓS-GRADUAÇÃO “LATO SENSU”
AVM FACULDADE INTEGRADA
FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES
Apresentação de monografia à AVM Faculdade
Integrada como requisito parcial para obtenção do
grau de especialista em Gestão Empresarial.
Por: Mina Carolina Lessa Kumari Groba Batista
3
AGRADECIMENTOS
... a Deus, ao meu marido, a minha
filha, aos meus pais, aos meus
professores, ao meu orientador....
4
DEDICATÓRIA
.... dedico ao meu marido que sempre
contribui para minha conclusão e
formação além do meu crescimento
intelectual, a minha filha que sempre me
inspirou, aos meus pais que são meu
tesouro....
5
RESUMO
O objetivo da fidelização é reter os clientes, evitando que migrem para a
concorrência, e aumentar o valor dos negócios que eles proporcionam. As
empresas desejam clientes fiéis para obter vantagens financeiras. Já nos
relacionamentos pessoais, a fidelidade está diretamente ligada a vantagens
emocionais.
Clientes fiéis são muito mais propensos a comprar através de mais de
um canal (telefone, loja, internet, etc) e tendem a consumir mais. E quanto
mais fiéis, maior a vida útil da carteira de clientes da empresa, menor o custo
de recuperação de clientes e maior valor financeiro agregado à marca.
Clientes fiéis reclamam quando têm uma experiência ruim, porque
querem ver seu problema resolvido, acreditam na marca/empresa e querem
melhorá-la. Já os clientes infiéis vão embora sem o menor remorso e pior -
ainda falam mal da empresa.
Fidelização é o ato de tornar clientes, em pessoas fiéis ao seu produto,
marca ou serviço. Ao comprar pães todos os dias na mesma padaria, significa
para a empresa que aquele indivíduo é um cliente fiel ao seu produto, que está
satisfeito com a qualidade do serviço e o preço está acessível. Fidelização é
normalmente confundido com a satisfação do cliente.
A fidelização é um relacionamento de longo prazo, diferentemente da
satisfação que pode ser conseguida em uma única transação o que não
impede que o cliente procure um concorrente.
Para que aconteça a fidelização, portanto, é preciso conhecer o cliente
identificando suas características, necessidades e desejos utilizando essas
informações para estreitar seu relacionamento com o cliente estabelecendo um
elo de confiança criando facilidades para os clientes e barreiras para a
concorrência, pois esta teria que iniciar um relacionamento do zero.
6
METODOLOGIA
Os métodos que levam ao tema proposto, como pesquisa de
bibliografia, pesquisa em sites, leitura de livros, jornais, revistas, observação do
objeto de estudo, orientaram para a importância do tema para o
empreendedor.
Os principais autores de referência são: Philip Kotler, Romair
Richers, Peter Drucker, Gary Armstron entre outros.
7
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 08
CAPÍTULO I - Fidelização de Clientes 10
CAPÍTULO II - Identificar as ações de fidelização
de clientes 18
CAPÍTULO III – O que e fidelizar clientes 31
CONCLUSÃO 37
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 39
BIBLIOGRAFIA CITADA 40
WEBGRAFIA 41
ANEXOS 42
ÍNDICE 48
FOLHA DE AVALIAÇÃO
8
INTRODUÇÃO
As empresas desejam clientes fiéis para obter vantagens financeiras. Já
nos relacionamentos pessoais, a fidelidade está diretamente ligada a
vantagens emocionais. Como nos relacionamentos pessoais, fidelidade não se
compra; se conquista em longo prazo através de atitudes que transmitam
confiança, respeito, cuidado, atenção e carinho com o outro. E fidelização é um
processo contínuo de conquista da lealdade, porque nenhum cliente é fiel de
vez em quando - nem para sempre.
Fidelização é o ato de tornar clientes, em pessoas fiéis ao seu produto,
marca ou serviço. Ao comprar pães todos os dias na mesma padaria, significa
para a empresa que aquele indivíduo é um cliente fiel ao seu produto, que está
satisfeito com a qualidade do serviço e o preço está acessível.
Fidelização é normalmente confundido com a satisfação do cliente. A
fidelização é um relacionamento de longo prazo, diferentemente da satisfação
que pode ser conseguida em uma única transação o que não impede que o
cliente procure um concorrente.
Para que aconteça a fidelização, portanto, é preciso conhecer o cliente
identificando suas características, necessidades e desejos utilizando essas
informações para estreitar seu relacionamento com o cliente estabelecendo um
elo de confiança criando facilidades para os clientes e barreiras para a
concorrência, pois esta teria que iniciar um relacionamento do zero.
A fidelização deve ser um compromisso de toda a empresa. Promover o
relacionamento com seus clientes deve fazer parte de sua cultura e de sua
missão. Reter e fidelizar clientes devem ser encarado como fator de
sobrevivência.
Se uma empresa quer garantir a fidelidade de seus clientes, precisa
valorizar e fidelizar seus clientes internos. Os funcionários devem estar
totalmente conscientes, envolvidos e integrados com os valores da empresa e
do cliente. Precisam ouvir seus clientes com atenção e respeito e ter
autonomia e responsabilidade para falar em nome da empresa. Devem ser
9
treinados para analisar situações de conflito e tomar decisões em favor dos
clientes.
E ouvindo clientes confirmamos sua importância para a empresa. As
empresas que não ouvem seus clientes estão mais focadas em seus
interesses do que nos dos clientes, não estão dando respostas às suas
necessidades, não estão resolvendo seus problemas, estão sendo passivas
diante das mudanças de suas expectativas, não estão treinando seus
funcionários adequadamente e estão perdendo tempo e dinheiro, muito
dinheiro.
Ao longo de todo o processo de venda, entretanto, o mais importante é
proporcionar uma experiência formidável para o cliente. A partir desse
momento o empresário estará construindo um pós-venda de sucesso.
Outro fator essencial é fazer com que os clientes percebam a qualidade
oferecida. Tem que ter qualidade em algo que o cliente perceba e valorize.
Existem setores em que o nível de expectativa é muito elevado. Uma boa
estratégia para o cliente notar o que se oferece é apostar em benefícios como
ofertas, descontos ou até um brinde. É fundamental ter um programa de
fidelização com um sistema que mostre ao cliente que ele é importante e o
estimule a comprar mais com a empresa.
10
CAPÍTULO I
FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES
Muitas empresas gastam grandes somas de dinheiro para pesquisar
os hábitos de seus clientes, descobrem o que eles desejam e investem nessa
direção. Outras, nem sequer se importam com isso e continuam sua vidinha
dura de lutar por cada palmo de mercado e cortar custos. Mas, existe uma
enorme parcela intermediária que gostaria de saber o que fazer para aumentar
suas vendas e fidelizar seus clientes, mas não podem pagar uma pesquisa e
nem repassar este custo aos consumidores. Então se perguntam: O que fazer?
Simples: basta observar cuidadosamente o seu próprio dia-a-dia.
O objetivo da fidelização é reter os clientes, evitando que migrem para a
concorrência, e aumentar o valor dos negócios que eles proporcionam. As
empresas desejam clientes fiéis para obter vantagens financeiras. Já nos
relacionamentos pessoais, a fidelidade está diretamente ligada a vantagens
emocionais.
Se formos leais aos nossos amigos e companheiros porque construímos
relacionamentos baseados em emoções, por que não agir da mesma forma no
relacionamento com nossos clientes, dos quais esperamos lealdade? Como
nos relacionamentos pessoais, fidelidade não se compra; se conquista a longo
prazo através de atitudes que transmitam confiança, respeito, cuidado, atenção
e carinho com o outro. E fidelização é um processo contínuo de conquista da
lealdade, porque nenhum cliente é fiel de vez em quando - nem para sempre.
11
1.1- E por que fidelizar?
... “conquistar novos clientes custa entre
5 a 7 vezes mais do que manter os já existentes”. (Philip
Kotler)
Então, o esforço na retenção de clientes é, antes de tudo, um
investimento que irá garantir aumento das vendas e redução das despesas.
Clientes fiéis são muito mais propensos a comprar através de mais de
um canal (telefone, loja, internet, etc) e tendem a consumir mais. E quanto
mais fiéis, maior a vida útil da carteira de clientes da empresa, menor o custo
de recuperação de clientes e maior valor financeiro agregado à marca.
Clientes fiéis reclamam quando têm uma experiência ruim, porque
querem ver seu problema resolvido, acreditam na marca/empresa e querem
melhorá-la, “95% dos clientes insatisfeitos não reclamam, apenas deixam de
comprar” (Philip Kotler).Já os clientes infiéis vão embora sem o menor remorso
e pior - ainda falam mal da empresa.
Quanto uma empresa pode estar deixando de ganhar? Além da perda
do cliente insatisfeito, há a perda de outros que são influenciados
negativamente e o custo de recuperar esses clientes perdidos, se a empresa
decidir investir nessa recuperação.
Sendo assim, na visão de Kotler (1999,pg.12) “ umas das maiores
contribuições do marketing moderno é ajudar as empresas a perceber a
importância de mudar de foco de uma orientação para o produto para o
mercado e clientes”.
12
1.2- Da Satisfação à Fidelidade
Todo cliente espera sair satisfeito de uma transação comercial e
também espera que a empresa esteja empenhada em satisfazê-lo. Mas ter um
cliente satisfeito não garante sua fidelidade. Citando Kotler (1998) “a alta
satisfação ou o encanto da afinidade emocional com a marca, não apenas com
a preferência racional”.
O que influencia na satisfação dos clientes? Produtos e serviços de
qualidade, preço percebido como justo, condições de pagamento satisfatórias,
cumprimento de prazos e compromissos assumidos pela empresa,
disponibilidade dos produtos/serviços, entrega adequada, escuta atenciosa,
diálogo de compromisso, descontos e ofertas especiais e facilidade da compra.
A satisfação se mede através da relação entre o que o cliente recebeu
ou percebeu e o que esperava ter ou ver (percepção x expectativa). Se a
percepção é maior do que a expectativa, o cliente fica muito mais satisfeito do
que esperava. Mas se for menor, frustra-se e não registra positivamente a
experiência.
Como as expectativas dos clientes aumentam com o tempo, eles
tendem a não mais se satisfazer se a empresa não conseguir acompanhar as
mudanças de suas necessidades e desejos, o que demanda tempo e
investimento.
A satisfação pode ser obtida em uma única transação, mas a fidelidade
só se conquista em longo prazo. Nada garante que um cliente satisfeito
recusará as ofertas da concorrência. Já um cliente fiel pensará duas vezes
antes de trair.
A tênue linha que separa a satisfação total da fidelidade deve ser
coberta por um escudo de confiança. Somente através de uma relação de
confiança entre clientes e empresa podem-se criar barreiras para a ação da
concorrência.
As pessoas confiam em quem os respeita, os ouve e os surpreende. E
são fiéis quando e enquanto confiam.
13
1.3- E como tornar fiéis os clientes satisfeitos?
Primeiramente, os clientes precisam ser identificados, porque não se
estabelece uma relação com quem não se conhece. A partir daí, aprender
sobre eles, suas necessidades e seus desejos, utilizando essas informações
para estreitar o relacionamento e conhecê-los cada vez mais. Isso dá à
empresa um diferencial e cria barreiras de confiança tornando inconveniente a
migração para um concorrente, porque o novo relacionamento começaria do
zero, sem nenhum conhecimento de ambas as partes.
No longo prazo (não se esqueça de que fidelidade mede-se em longo
prazo), a única garantia é a "dor da mudança": o custo da migração, a
inconveniência de mudar.
A grande vantagem competitiva que sua empresa possui é o
conhecimento de seus clientes. Todo o resto a concorrência pode oferecer a
qualquer momento.
Fidelização é o ato de tornar clientes, em pessoas fiéis ao seu produto,
marca ou serviço. Ao comprar pães todos os dias na mesma padaria, significa
para a empresa que aquele indivíduo é um cliente fiel ao seu produto, que está
satisfeito com a qualidade do serviço e o preço está acessível.
Fidelização é normalmente confundido com a satisfação do cliente. A
fidelização é um relacionamento de longo prazo, diferentemente da satisfação
que pode ser conseguida em uma única transação o que não impede que o
cliente procure um concorrente.
Segundo Gade (1998), a partir da tomada de decisões, o consumidor é
movido por suas necessidades e anseios. Para que aconteça a fidelização,
portanto, é preciso conhecer o cliente identificando suas características,
necessidades e desejos utilizando essas informações para estreitar seu
relacionamento com o cliente estabelecendo um elo de confiança criando
facilidades para os clientes e barreiras para a concorrência, pois esta teria que
iniciar um relacionamento do zero.
14
1.4- A estratégia para fidelizar
A estratégia de fidelização de clientes não pode estar calcada apenas
em "programas de fidelidade". Iniciativas de marketing, muitas vezes, são
esforços isolados de fidelização, o que não é suficiente.
Antes de qualquer coisa, toda a empresa deve estar preparada para
garantir os produtos, os serviços e o atendimento em todos os canais de
comunicação. Isso é fidelização estratégica: o esforço de habilitar toda a
empresa para reter seus clientes ao longo do tempo.
Os programas de fidelidade são ações de fidelização tática, visando
incrementar o valor dos negócios proporcionados por cada cliente,
direcionando os esforços para os segmentos mais importantes da carteira de
clientes.
A fidelização deve ser um compromisso de toda a empresa. Promover o
relacionamento com seus clientes deve fazer parte de sua cultura e de sua
missão. Reter e fidelizar clientes devem ser encarados como fator de
sobrevivência.
Fidelizar não é gerenciar produtos, mas clientes. Empresas que, em
todos os níveis, não estão preparadas para o relacionamento com seus
clientes, os vê como adversários. Sem domínio da situação, desconfiam dos
clientes e geram desentendimentos.
1.5- Por que isso ocorre?
Os funcionários não têm acesso às informações; os funcionários não
possuem autonomia para tomar decisões que resolvam os problemas dos
clientes; os funcionários não são motivados a tomar decisões em favor do
cliente; não existe um ambiente propício para a colaboração do cliente; não há
comprometimento dos funcionários no relacionamento com os clientes; não há
interesse dos funcionários na satisfação dos clientes.
15
Quantas vezes já não ouvimos respostas como "o senhor vai ter que
ligar para outro número", "não é com o nosso departamento", "infelizmente eu
não posso fazer nada" ou "eu sou só o gerente"?
Se um funcionário acredita ser "somente o gerente", então também vê o
cliente como "somente um cliente". Essas situações parecem absurdas, mas a
responsabilidade não é somente dos funcionários. Eles não foram treinados
para ver o cliente como a garantia de seu salário no final do mês, muito menos
para recebê-lo como influenciador direto da sobrevivência e do sucesso da
empresa.
Mas os funcionários desejam fazer tudo direito e pensam que estão
fazendo, já que assim foram estabelecidas suas regras (ou nenhuma regra) de
relacionamento com os clientes.
As empresas que receiam dar a seus funcionários autonomia de
decisão, não têm confiança em sua capacidade de decidir com
responsabilidade e ponderação. Mas é nos "momentos da verdade" (qualquer
momento em que um funcionário de uma empresa entra em contato com um
cliente) que o papel dos funcionários é de extremo valor.
Eles precisam ser habilitados a agir em prol do cliente, precisam ser
investidos de responsabilidade e autoridade para agir como se a empresa
fosse deles. E isso só se consegue com treinamento.
Se uma empresa quer garantir a fidelidade de seus clientes, precisa
valorizar e fidelizar seus clientes internos. Os funcionários devem estar
totalmente conscientes, envolvidos e integrados com os valores da empresa e
do cliente. Precisam ouvir seus clientes com atenção e respeito e ter
autonomia e responsabilidade para falar em nome da empresa. Devem ser
treinados para analisar situações de conflito e tomar decisões em favor dos
clientes.
“14% dos clientes que deixam de freqüentar empresas de serviços o
fazer por estarem insatisfeitos com a qualidade do que compraram, mas 2/3 se
afastam porque consideram os atendentes de serviços indiferentes ou pouco
dispostos a ajudar” (pesquisa da Fórum Corporation- 2007)
16
1.6- Definindo seu foco
A inovação de uma empresa depende dos riscos assumidos por seus
funcionários. Uma empresa em sintonia com seus clientes, ousa, inova e não
tem medo de ser diferente.
Programas de capacitação e motivação de funcionários, principalmente
aqueles que se relacionam diretamente com os clientes, são imprescindíveis
para a fidelização. Quando um cliente entra em contato com um funcionário da
empresa, sua percepção é de que está falando com a empresa e não com o
funcionário. O cliente espera que o funcionário se comporte em nome da
empresa, não como alguém que não é comprometido com o que faz.
Se toda a empresa não estiver empenhada em identificar e construir
relacionamentos estratégicos, os funcionários também não se empenharão.
Um time é fundamental para produzir resultados.
O foco da empresa deve ser a construção de relacionamentos, tendo
como compromisso o incentivo ao trabalho em grupo e ao esforço do time. Em
uma empresa, ninguém é uma ilha. Independentemente do tipo de serviço a
ser prestado ao cliente, há sempre o envolvimento de mais de um setor da
empresa.
Para solucionar problemas de clientes frequentemente estão envolvidos
vários funcionários. O comprometimento deve ser de todos e o padrão de
atendimento deve ser único. Se isso não ocorre, o cliente não percebe a
empresa como digna de confiança. Sem confiança, está vulnerável às ações
da concorrência.
“Organizar internamente a empresa para focar o cliente não é um
destino, mas uma viagem. E acrescento: um trabalho constante e permanente,
de melhoria contínua.” (Dennis Duffy)
17
CAPÍTULO II
IDENTIFICAR AS AÇÕES DE FIDELIZAÇÃO DE
CLIENTES
A estratégia de fidelização de clientes não pode estar calcada apenas
em "programas de fidelidade". Iniciativas de marketing, muitas vezes, são
esforços isolados de fidelização, o que não é suficiente.
Antes de qualquer coisa, toda a empresa deve estar preparada para
garantir os produtos, os serviços e o atendimento em todos os canais de
comunicação. Isso é fidelização estratégica: o esforço de habilitar toda a
empresa para reter seus clientes ao longo do tempo.
Segundo Kotler, “satisfação consiste na sensação de prazer ou
desapontamento resultante da comparação do desempenho ou resultado
percebido de um produto em relação às expectativas do comprador”. Os
programas de fidelidade são ações de fidelização tática, visando incrementar o
valor dos negócios proporcionados por cada cliente, direcionando os esforços
para os segmentos mais importantes da carteira de clientes.
A fidelização deve ser um compromisso de toda a empresa. Promover o
relacionamento com seus clientes deve fazer parte de sua cultura e de sua
missão. Reter e fidelizar clientes devem ser encarados como fator de
sobrevivência.
Fidelizar não é gerenciar produtos, mas clientes. Empresas que, em
todos os níveis, não estão preparadas para o relacionamento com seus
clientes, os vê como adversários. Sem domínio da situação, desconfiam dos
clientes e geram desentendimentos.
18
Vemos em toda parte empresas preocupadas em oferecer produtos e
serviços de qualidade, a preços justos, investindo fortunas na imagem, na
marca, em e-business, em programas de responsabilidade social, de proteção
ao meio ambiente e em campanhas de marketing. Mas poucas dessas
empresas estão preparadas para ouvir seus clientes. A maioria está surda para
as sugestões e reclamações que chovem em seus múltiplos canais de
comunicação.
Marketing não é uma batalha de fatos e sim de percepções. O fato em si
não importa, importa como ele é percebido. Tão certo quanto dizer que
conseguir um novo cliente custa de 6 a 10 vezes mais caro que manter um
antigo, é o fato de que, a cada dia, temos que ser mais criativos e inventivos
para não perder nossos clientes, ponto vital para quase qualquer empresa.
Segundo KOTLER 2007 “Para os clientes ficarem satisfeitos precisam
sentir uma sensação de prazer, tendo em conta que todo consumidor busca
a satisfação das suas necessidades ou desejos.” Para manter clientes
deveremos fazer com que se sintam felizes conosco, que repitam as compras
conosco várias vezes, que sejam nossos divulgadores gratuitos, nos percebam
como superiores à nossa concorrência em qualidade, atendimento,
relacionamento e todos os demais atributos pesem em sua avaliação.
Ações de fidelização buscam demonstrar aos clientes a sua grande
importância para nossos negócios, premiá-los em agradecimento por
preferirem consumir nossos produtos e serviços, tentando evitar com isso que
nos troquem por algum concorrente.
Foi-se o tempo em que, para gerar clientes fiéis, bastava agradá-los,
atender aos seus anseios ou torná-los satisfeitos. Hoje satisfazer ao cliente
virou obrigação, ponto que junto com a qualidade, formam cacife para que uma
empresa marca, ou produto participe do jogo do mercado.
O problema não é mais como montar planos de fidelização, mas como
fazê-lo de forma diferente, realizando algo em que a concorrência ainda não
tenha pensado e, preferivelmente, que não seja capaz de copiar, pelo menos
em curto prazo.
19
Enfim, uma montanha de planos mirabolantes, que se mostram às
vezes inúteis, às vezes contraproducentes, pois tornam seus clientes
insatisfeitos e desagradados, não raro desenvolvendo rejeição à empresa,
invertendo o resultado pretendido, já que pouca coisa pode ser mais frustrante
que promessas não cumpridas, ou o sentimento de haver sido enganado.
Para fidelizar preocupe-se mais com o que eles querem ganhar, do que
com o que você quer dar.
Use a criatividade para a elaboração do nome, da chamada publicitária,
do material de divulgação, da mecânica de premiação e tudo o mais, mas use-
a muito mais para descobrir prêmios diferenciados, que peguem no desejo do
consumidor e levem sua marca para um lugar de destaque junto ao seu
cliente, seja em sua casa, seu escritório, ou simplesmente em sua memória.
2.1- Monitorando seu negócio
Boa parte do sucesso de uma empresa está no bom relacionamento que
ela possui com o seu cliente. Muitos vendedores vendem e acreditam que sua
obrigação está encerrada. Muito pelo contrário, é nesse momento que está
começando o relacionamento.
“Já não basta simplesmente satisfazer clientes. É preciso encantá-los.”
(Philip Kotler)
O profissional de vendas precisa entender que o cliente gosta de ser
bem atendido, admirado, compreendido e que o seu dinheiro não é o mais
importante no momento da negociação.
• Personalize o programa de fidelidade: benefícios individualizados,
de acordo com necessidades específicas.
• Tenha consciência de que o cliente conhece a concorrência: os
serviços monitorados
• A satisfação do cliente não é um indicativo inconteste de
qualidade: um diferencial não um lugar comum
20
• Prepare seus funcionários: uma equipe profissional e amigável
• Cortesia não está fora de moda: mimos dos funcionários
• Ética é fundamental: os valores morais semelhantes aos seus
• O cliente quer a web: a tendência natural é que, cada vez mais,
mais pessoas busquem essa facilidade.
Ao receber o cliente na sua empresa, ofereça um sorriso sincero, diga
"Bom dia!", passe entusiasmo, mostre alegria, demonstre satisfação e procure
ouvir todos os seus relatos, para depois achar o produto que seja da sua
satisfação – estas são as dicas do especialista.
Nunca se esqueça de chamar o cliente pelo nome e se a memória for
um pouco falha, anote e procure memorizar o mais rápido possível. Para o pós
venda, mande um e-mail de agradecimento pela confiança, envie um cartão
postal, ligue para saber se está satisfeito com o produto e nunca se esqueça
de deixar a sua empresa viva na memória do cliente.
Ao longo de todo o processo de venda, entretanto, o mais importante é
proporcionar uma experiência formidável para o cliente. A partir desse
momento o empresário estará construindo um pós-venda de sucesso.
2.2. Conheça seus clientes e suas diferenças
Basicamente existem dois momentos em que você pode causar uma
boa impressão em seu cliente: antes e depois da venda. Eles não são
excludentes entre si, mas com certeza o momento “pós-venda” é o mais
importante.
A partir da venda, seu cliente passa a depender de você em certos
aspectos. Causar uma boa experiência é essencial para o sucesso de qualquer
negócio, pois é assim que você garante que o seu cliente não só retornará
como também te recomendará para seus contatos.
2.2.1 - Facilite que seu cliente entre em contato com você. Como
consumidor, é sempre muito ruim quando acontece algum problema e você
21
não consegue ser atendido. Você não precisa fornecer infinitas formas de
contato, mas é sempre ideal deixar claro quais as opções e facilitar que o seu
cliente saiba.
Uma ferramenta bem bacana para que clientes entrem em contato com
você através de seu site/loja virtual é o help desk. Além de substituir o
email/formulário de contato, sistemas help desk te ajudam muito a organizar as
solicitações existentes em um só lugar.
2.2.2 - Surpreenda seu cliente. Existe algo que diz que entregar mais do
que o cliente espera gera uma satisfação infinitamente maior do que se você
tivesse entregue apenas o prometido.
Para efetivamente causar esse efeito em seus clientes, o que é viável
fazer? Entregar o produto comprado antes da hora? Entregar um brinde junto?
Algo que ele poderá usar junto com o que ele comprou? Um vale desconto
para uma próxima compra?
Lembre-se: por mais que isso gere um custo, se o seu cliente voltar a
comprar com você, esse custo acaba virando investimento de
captação/marketing.
2.2.3 - Dê incentivos para que ele retorne. Além de cupons de desconto
para próximas compras, uma tática que tem ficado cada vez mais comum é o
cartão de fidelidade.
Além de ser uma forma de organizar sua estratégia de marketing, você
incentiva que o seu cliente retorne, pois ele saberá que ganhará benefícios por
ser fiel. Um bom exemplo é o sistema de milhas de companhias aéreas ou o
de pontos em cartão de crédito.
2.2.4 - Tenha um controle dos clientes (CRM). As ferramentas de CRM
(Customer Relationship Management) servem pra você gerenciar os seus
clientes. Nelas você pode guardar informações como: nome, telefone e
endereço. Data de nascimento – talvez pra mandar um email ou presente de
aniversário;
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Quantos e quais itens foram comprados – conhecer as preferências do
seu cliente sempre pode ajudar a fazer boas recomendações;
Quanto ele já gastou (LTV) – é legal saber quais clientes que dão maior
retorno. Relatório de reclamações e elogios feitos por esse cliente.
Exemplo de ação: se você está com uma promoção atual de venda de
porta cartões de visita e você sabe que tem um cliente que já comprou
produtos relacionados a ele, por que não avisá-lo ou dar preferência a ele?
Esse tipo de ação sempre tem uma maior chance de sucesso pelo
simples fato de você ter essas informações.
É sempre legal lembrar que essas ações de retenção muito
frequentemente são mais baratas do que ações para adquirir novos clientes.
Conhecer o cliente é fundamental e pode ser feito através de um banco
de dados que contenha além do nome, endereço, e telefone, um histórico de
compras, com o perfil do cliente.
Além disso, é importante tratar cada cliente de acordo com sua
particularidade. Uma empresa que trata todos os compradores da mesma
forma desperdiça a geração de valor que cada um tem.
“É muito comum haver clientes que geram dez vezes mais
negócios que outros e, se eles recebem atenção no
mesmo nível, a companhia perde dinheiro”. (Nogueira ,
professor de marketing da ESPM).
Outro fator essencial é fazer com que os clientes percebam a qualidade
oferecida. Tem que ter qualidade em algo que o cliente perceba e valorize.
Existem setores em que o nível de expectativa é muito elevado. Uma boa
estratégia para o cliente notar o que se oferece é apostar em benefícios como
ofertas, descontos ou até um brinde.
É fundamental ter um programa de fidelização com um sistema que
mostre ao cliente que ele é importante e o estimule a comprar mais com a
empresa.
23
É importante identificar e analisar os fatores que geram insatisfação e
reclamação. Depois de identificá-los, devem-se traçar estratégias para resolver
os problemas.
Acompanhar o que dizem sobre o seu negócio é importante. Só assim, o
empreendedor é capaz de corrigir problemas a tempo de preservar a imagem
da empresa. “Tem sempre que olhar para como isso evolui, não achar que
tratou de um problema e esquecer outras coisas que podem estar
acontecendo”, afirma Carlos Fernando Nogueira.
Os planos da empresa não são capazes de prever e atender todas as
situações possíveis e, por isso, destaque a importância de ter funcionários
preparados para lidar com as adversidades.
Muitas empresas gastam grandes somas de dinheiro para pesquisar os
hábitos de seus clientes, descobrem o que eles desejam e investem nessa
direção.
Outras, nem sequer se importam com isso e continuam sua vidinha dura
de lutar por cada palmo de mercado e cortar custo.
Mas, existe uma enorme parcela intermediária que gostaria de saber o
que fazer para aumentar suas vendas e fidelizar seus clientes, mas não podem
pagar uma pesquisa e nem repassar este custo aos consumidores.
Então se perguntam: O que fazer? Simples: basta observar
cuidadosamente o seu próprio dia-a-dia. Muitas respostas podem ser
encontradas fazendo-se as perguntas adequadas.
2.3 – Os pontos mais essenciais:
2.3.1. O Cliente Conhece Tudo o que Você Oferece?
Além de serviços, você naturalmente oferece produtos, promoções e
serviços extras, dispostos num mix equilibrado, buscando elevar o valor médio
24
de vendas. Saber oferecer corretamente estes itens significa mais lucros,
dadas as suas margens atrativas.
No mínimo, os complementos ampliam e fidelizam diminuindo efeitos de
sazonalidade. Só que essa estratégia depende muito da abordagem no
atendimento. E, segundo Lovelock e Wright (2001 pag.20)“a natureza dos
serviços”, que envolve aspectos como envolvimento com o cliente na produção
e importação do fator tempo, exige a inclusão de outros elementos
estratégicos: evidências físicas, processos, pessoas e produtividade e
qualidade.
O Cliente precisa saber destas vantagens e oportunidades. Este é um
fator decisivo para o fechamento. Qual é a primeira impressão que sua
empresa ou loja causam? O cliente sente-se acolhido, ignorado ou intimidado?
E se ele for iniciante, expert ou tiver dúvidas, como ele é recepcionado? Assim,
o primeiro atendimento prestado pela equipe de recepção reveste-se de
fundamental importância na ampliação do quadro de vendas.
Por isso Baker (2005, p.13) define “serviço é qualquer atividade ou
beneficio que uma parte pode oferecer a outra e que essencialmente intangível
e não resulta na propriedade de nada”.
A partir deste contato inicial o futuro cliente poderá constituir uma boa
ou má impressão sobre a empresa, o que certamente influenciará sua decisão
de efetivar, ou não, sua compra ou adesão aos serviços.
Antes de apenas mostrar o produto ou “anotar no folder” os valores, faça
o possível cliente andar pelas suas instalações e ter uma real compreensão do
valor agregado ou sobre pacotes de serviços. Da mesma maneira, cuide para
que a equipe de atendimento esteja 100% focada na observação de detalhes
que facilitem a prática da hospitalidade, ou seja: Fazer, desde o início, o cliente
sentir-se em casa.
2.3.2. Geramos Oportunidade Imediata?
Para aumentar a captação, retenção e satisfação dos clientes fazem-
se necessário identificar quais oportunidades existem. Não basta mostrar a
oferta: É preciso destacar os benefícios.
25
Segundo Saiani (2001, p.137), “por produto, o cliente paga preço. Por
serviço ele começa a dar valor. E com relacionamento, ele vira fã do seu
negocio”.
Em média, 84% das decisões de compra é tomada no local onde existe
o produto ou serviço, na hora do atendimento. Ampliar o valor da venda, neste
momento é crucial.
Mesmo em contextos virtuais, a percepção faz com que se escolha ou
descarte as opções em vista. O cuidado com o significado é fundamental, pois
nos relacionamos melhor com a cultura, o entorno de sentido a que chamamos
mundo.
Assim, fica claro que não podemos nos relacionar diretamente com aço,
plástico e madeira. Mas entendemos bem a formação de benefícios e
vantagens, quando elas nos dizem respeito ou está adaptada à nossa vontade
de ter esta realidade. Junte-se a isto um atendimento excelente e a venda foi
feita.
2.3.3. Conhecemos Abordagens Práticas?
Na maioria das vezes, conhecer padrões típicos de comportamento nos
ajuda a identificar oportunidades. Na realidade é uma redução, pois há escalas
intermediárias, no entanto facilita didaticamente o aprendizado de como
abordar e lidar com suas características.
Conhecer estes padrões permite identificar com que se está
relacionando e fazer a oferta correta. Não somente isto, pois as pessoas nem
sempre são habitantes de um mundo cartesiano, quadradinho. A lição que fica
é sempre prestar muita atenção nas circunstâncias em que se dá o
atendimento, para direcionar sua abordagem para o sucesso.
2.3.4- Circunstâncias de Atendimento
Se o caso, além de vender é relacionamento, então ampliar a captação
e retenção significa que se deve tentar sempre a complementação da venda.
26
trata-se de elaborar estratégias para não deixar o cliente sair sem ter sido
informado das várias e inúmeras outras vantagens, oportunidades e benefícios
que estão ao seu dispor. Nada de empurro terapia, mas deixar claro que você
pode oferecer muito mais do que ele veio ali buscar. A frequência de sua
aplicação é fator de sucesso no aumento do ticket médio.
Segundo Hoffman e Bateson (2003, p. 422), “muitos esforços bem-
sucedidos para fidelização do cliente baseiam-se na habilidade da empresa em
redefinir, seus negócios”.
Seja um parceiro em vez de um vendedor - Marque a diferença,
mostrando de imediato, que não está ali para vender nada à força, pelo
contrário, saiba identificar os sinais da conversa e desenvolva a conversa
nesse sentido.
Seja flexível - Muitas vezes é possível com alguma prospecção
descobrir inovações, pequenas até, que podem fazer a diferença.
Saiba ouvir - Através delas, você facilmente identifica problemas,
aspectos a melhorar, falhas, que a maior parte das vezes nem requerem muito.
Mantenha contato - Esta prática facilmente se adapta a qualquer
negócio.
Trate as reclamações com prioridade máxima - Mostre aos seus clientes
que se importa, mostra capacidade e empenho em resolver problemas, e, se
for bem gerida, a situação gera muitas vezes uma aproximação valiosa entre o
fornecedor e o cliente.
Seja um “solucionador” de problemas - A pro-atividade é uma
característica muito poderosa, quando bem utilizada.
Adicione valor - Conhecimento valioso – aos seus clientes.
Mime os seus clientes - Muitas vezes, um pequeno “mimo” pode fazer a
diferença.
Cumpra os prazos e compromissos que assume - Não falhe aos
compromissos que assume com os seus clientes.
Fidelizar não é gerenciar produtos, mas clientes. Empresas que, em
todos os níveis, não estão preparadas para o relacionamento com seus
clientes, os vê como adversários.
27
Um programa de fidelização, baseado em conceitos de promoção, gera
resultados rápidos, mas não consistentes, criam incentivos para a fidelização,
mas não fidelizam, estimulam a reação dos concorrentes e não diferenciam a
médio e longo prazo.
Por isso, entende-se que a empresa deve decidir, exatamente, o que
deseja ao promover uma estratégia de marketing, deixando bem claro se trata
realmente de um programa de fidelidade ou de promoção de vendas.
28
CAPÍTULO III
O QUE É FIDELIZAR DE CLIENTES
Segundo MOUTELLA (2002), no mercado, fidelizar clientes significa
retermos clientes, assim evitando que os mesmos partam para a compra na
concorrência. O que torna um cliente fiel com a empresa é a forma de
relacionamento em longo prazo que gera um grau de confiança, respeito e
atenção que torna difícil que ele “prove” o produto da concorrência.
Segundo BORGMAN (2002) no ambiente comercial, fidelizar um
cliente éter seu envolvimento, fazendo que ele não vá para a concorrência, e
efetue compras com frequência, sempre que necessite um produto.
Segundo MARQUES apud BORGMAN (2002, p.21) “Se o mercado
estiver bem, estará melhor para você, se o mercado estiver com problemas,
eles serão menores para a sua organização”, ou seja, manter um cliente fiel
em momentos de crise ameniza o impacto em relação a quedas das vendas.
Com isso para fidelizar clientes uma organização tem que ter iniciativas
de marketing, e estar preparada para garantir os produtos e serviços de seus
clientes de acordo com a demanda vinda do canal de comunicação. Este
esforço empresarial para reter o cliente provindo do mercado através da
comunicação por um longo tempo é chamado de fidelização estratégica.
As ações que tem por objetivo proporcionar valores agregados no
negócio realizado junto ao cliente potencial, assim direcionando todos os
esforços para os segmentos mais importantes da carteira de clientes, são
conhecidas como fidelização tática.
A fidelização deve ser um compromisso estabelecido na missão e
cultura de toda a empresa, onde reter e fidelizar clientes devem ser encarados
como fator de sobrevivência.
Algumas empresas não estão preparadas para se relacionar com seus
clientes, gerando desentendimento ao se relacionar com os clientes, pois os
29
funcionários não têm acesso a todas as informações do produto / serviço que a
empresa produz ou atende.
Os funcionários não têm pró-atividade e comprometimento com os
clientes no atendimento e a cultura da empresa não tem por objetivo fidelizar
os clientes atuais, assim passando para a concorrência todo um cliente em
potencial.
Com isso, as empresas atualmente vêm estabelecendo valores aos
profissionais qualificados através de treinamento de sua equipe, pois no
momento que o funcionário entra em contato com um cliente é necessário um
grau de pró-atividade e conhecimento sobre o produto para que ele possa agir
com confiança e autoridade, assim passando ao cliente um grau de satisfação
e confiança elevado, possibilitando um relacionamento longo e duradouro.
Segundo KOTLER (2000), conquistar novos clientes custa entre 5 a 7
vezes mais do que manter os já existentes. Então, o esforço na retenção de
clientes é, antes de tudo, um investimento que irá garantir aumento nas vendas
e redução das despesas. Clientes fiéis são muito mais propensos a comprar
através de mais de um canal (telefone, loja, internet, etc.) e tendem a consumir
mais.
E quanto mais fiéis maiores a vida útil da carteira de clientes da
empresa, menor o custo de recuperação de clientes e maior valor financeiro
agregado à marca. Clientes fiéis reclamam quando têm uma experiência ruim,
porque querem ver seu problema resolvido, acreditam na marca/empresa e
querem melhorá-la. Já os clientes infiéis vão embora sem o menor remorso e
pior – ainda falam mal da empresa.
Para KOTLER, 95% dos clientes insatisfeitos não reclamam, apenas
deixam de comprar. Segundo VAVRA (1993), consultor americano, afirma que
um cliente insatisfeito costuma contaminar outros 13, enquanto que um
satisfeito influencia apenas 5. Com isso, além da perda do cliente, perdem-se
outros, que são influenciados negativamente.
De acordo com KOTLER (1999), todo cliente espera sair satisfeito de
uma transação comercial e também espera que a empresa esteja empenhada
em satisfazê-lo. Mas ter um cliente satisfeito não garante sua fidelidade.
Fatores que influenciam na satisfação dos clientes: Produtos e serviços de
30
qualidade Preço percebido como justo, condições de pagamento satisfatórias
cumprimento de prazos e compromissos assumidos pela empresa
disponibilidade de produtos/serviços, entrega adequada e escuta atenciosa,
diálogo de compromisso, descontos e ofertas especiais e facilidade da compra
(localização, tempo de espera, burocracia, interação, flexibilidade).
A satisfação se mede através da relação entre o que um cliente
recebeu ou percebeu e o que esperava ver (percepção x expectativa). Se a
percepção é maior do que a expectativa, o cliente fica muito mais satisfeito do
que esperava, mas se for menor, frustra-se e não registra positivamente a
experiência.
As expectativas dos clientes aumentam com o tempo, eles tendem a
não mais se satisfazerem se a empresa não conseguir acompanhar as
mudanças de suas necessidades e desejos, o que demanda tempo e
investimento.
A satisfação pode ser obtida em uma única transação, mas a
fidelidade se conquista em longo prazo. Nada garante que um cliente satisfeito
recusará as ofertas da concorrência. Já um cliente fiel pensará duas vezes
antes de trair.
A tênue linha que separa a satisfação total da fidelidade deve ser
coberta por um escudo de confiança. Somente através de uma relação de
confiança entre clientes e empresa podem-se criar barreiras para a ação da
concorrência. As pessoas confiam em quem os respeita, os ouve e os
surpreende. E são fiéis quando confiam.
Para MOUTELLA (2002), para tornar um cliente fiel a sua empresa se
faz necessário um investimento. Primeiramente, os clientes precisam ser
identificados, porque não se estabelece uma relação com quem não se
conhece.
A partir daí, aprender sobre eles, suas necessidades e seus desejos
utilizando essas informações para estreitar o relacionamento e conhecê-los
cada vez mais. Isso dará à empresa um diferencial que os concorrentes não
têm: o conhecimento de seus clientes.
O principal objetivo dos chamados "programas de fidelidade" é
identificar os melhores clientes e entender melhor suas necessidades,
31
tornando o relacionamento único; único na empresa para cada cliente, único
para o cliente com aquela empresa. Isso cria estruturas de confiança tornando
inconveniente a migração para um concorrente, porque o novo relacionamento
começaria do zero, sem nenhum conhecimento de ambas as partes.
Fidelidade mede-se em longo prazo, a única garantia é a "dor da
mudança": o custo da migração, a inconveniência de mudar. A grande e única
vantagem competitiva que uma empresa possui é o conhecimento de seus
clientes, o que os concorrentes não têm. Todo o resto, à concorrência pode
oferecer a qualquer momento. Oportunidades de marketing requerem uma
análise cuidadosa dos consumidores.
As empresas sabem que não podem se relacionar de maneira
lucrativa com todos os clientes de determinando mercado, no mínimo, não
podem se conectar com todos os consumidores da mesma maneira. Há tipos
diferentes de clientes com muitos tipos diferentes de necessidades, e algumas
empresas estão em melhor posição para atender determinados segmentos de
mercados.
Assim, cada empresa deve dividir o mercado total, escolher os
melhores segmentos e desenvolver estratégias para atender lucrativamente os
segmentos escolhidos de maneira melhor do que seus concorrentes. Esse
processo envolve três etapas: Segmentação de mercado, Definição do
mercado-alvo e Posicionamento de mercado.
Segmentação de mercado
É o resultado da divisão de um mercado em pequenos grupos. Este
processo é derivado do reconhecimento de que o mercado total representa o
conjunto de grupos com características distintas.
Definição de mercado alvo
Conhecer o mercado e as tendências, conhecer a concorrência,
identificar forças e debilidades, análise das ameaças e oportunidades e a sua
atratividade, detecção de oportunidades.
32
Posicionamento de mercado
É a posição relativa que ocupam marcas, produtos e serviços nas mentes
dos seus respectivos consumadores. A manutenção e retenção dos clientes
relacionam-se com a satisfação com o produto/serviço ou com seus atributos;
a percepção de valor em relacionar-se com a empresa é o fator decisivo.
Para isso, é essencial atender às necessidades, desejos e valores,
pois constantemente a comunicação deve reforçar a percepção positiva, com
mensagens certas, nos momentos adequados e pela mídia correta.
Segundo RAPP & COLLINS (1996), algumas regras básicas devem
ser respeitadas: desenvolver um ciclo de comunicação com o cliente; ouvir
cuidadosamente; pesquisar respeitosamente; descobrir a força da propaganda
de resposta direta; transformar compradores em adeptos.
Nessas “regras”, fica explícita a importância da mensuração, ou seja,
de se desenvolver pesquisas sistemáticas com os clientes, desde que o
mesmo se disponha a cooperar, devendo analisar-se a possibilidade de
recompensá-lo, pois ouvir e pesquisar leva a conclusões que direcionam os
próximos contatos.
Portanto, a satisfação continua sendo um importante componente da
fidelidade do cliente. Qualquer empresa verificará que é difícil conseguir a
fidelidade do cliente sem antes atingir altos níveis de satisfação para ele.
Entretanto, as empresas devem examinar cuidadosamente a fidelidade do
cliente em si, que quase sempre é um indicador melhor das atitudes e do
comportamento dele.
Além de simplesmente atrair e reter bons clientes, as empresas
precisam aumentar constantemente sua participação no cliente. Precisam
conquistar uma participação maior nas compras do cliente para suas
categorias do produto, seja transformando-se no único fornecedor dos
produtos que o cliente está comprando corretamente, seja persuadindo-o a
comprar produtos adicionais da empresa.
Hoje a meta não é conseguir uma pequena parcela da preferência de
muitos clientes, é conquistar a preferência total dos clientes existentes. A
33
perseguição febril de participação de mercado está fora de moda; tentar
maximizar a participação de clientes está na ordem do dia.
Como as expectativas dos clientes aumentam com o tempo, eles
tendem a não mais se satisfazer se a empresa não conseguir acompanhar as
mudanças de suas necessidades e desejos, o que demanda tempo e
investimento.
A satisfação pode ser obtida em uma única transação, mas a
fidelidade só se conquista em longo prazo. Nada garante que um cliente
satisfeito recusará as ofertas da concorrência. Já um cliente fiel pensará duas
vezes antes de trair.
A tênue linha que separa a satisfação total da fidelidade deve ser
coberta por um escudo de confiança. Somente através de uma relação de
confiança entre clientes e empresa pode-se criar barreiras para a ação da
concorrência.
Clientes muito satisfeitos produzem diversos benefícios para a
empresa. Clientes satisfeitos são menos sensíveis aos preços, falam bem da
empresa e de seus produtos as pessoas e permanecem fiéis por um período
mais longo. Contudo, a relação entre a satisfação e a fidelidade do cliente varia
muito, dependendo do setor e da atuação competitiva.
Em todos os casos na medida em que a satisfação aumenta, também
aumenta a fidelidade. Estudo realizado pela demonstrou que 70 % dos clientes
que se dizem satisfeitos com o produto ou serviços não estão dispostos a
passar para um concorrente; clientes que são muitos satisfeitos são muitos
mais fiéis.
34
CONCLUSÃO
Com esse estudo foi possível verificar a importância da fidelização de
clientes para as empresas e fidelização é um processo contínuo de conquista
da lealdade.
Conclui-se que para alcançar resultados sustentáveis, os clientes
precisam ser identificados, porque não se estabelece uma relação com quem
não se conhece. A partir daí, aprender sobre eles, suas necessidades e seus
desejos, utilizando essas informações para estreitar o relacionamento e
conhecê-los cada vez mais.
Isso dá à empresa um diferencial e cria barreiras de confiança tornando
inconveniente a migração para um concorrente, porque o novo relacionamento
começaria do zero, sem nenhum conhecimento de ambas as partes.
Fidelizar não é gerenciar produtos, mas clientes. Empresas que, em
todos os níveis, não estão preparadas para o relacionamento com seus
clientes, os vê como adversários.
É importante identificar e analisar os fatores que geram insatisfação e
reclamação. Depois de identificá-los, devem-se traçar estratégias para resolver
os problemas. Acompanhar o que dizem sobre o seu negócio é importante. Só
assim, o empreendedor é capaz de corrigir problemas a tempo de preservar a
imagem da empresa.
Portanto, evoluímos de um marketing centrado no curto prazo a um
marketing com um enfoque estratégico. Tradicionalmente muitas empresas se
centravam no processo de vendas e considerava concluído dito processo
quando se cobrava.
O aumento das concorrências, as novas obrigações legais e as
crescentes exigências dos consumidores requerem das empresas uma
substancial atenção à satisfação do consumidor e ao processo pós-compra.
35
O conceito de fidelidade para o marketing implica que os consumidores
realizam todas ou a maioria de suas compras de um determinado tipo de
produto em nossa empresa. Um aspecto fundamental é que porcentagem
representa as vendas de uma empresa nas compras de certa categoria de
produtos por parte de um cliente.
Em resumo Fidelização de Clientes é Medir, Gerenciar e Criar Valor . É
Tornar a fidelização de clientes parte integrante da missão da empresa,
Integrando sistemas de informação, criando valor superior, ou seja,
transformando clientes satisfeitos em clientes fiéis. Medir a fidelização faz-se
necessário, como também o impacto dos sistemas de gestão do
relacionamento com clientes na fidelização.
36
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
KOTLER, Philip; SETIANWAN, Iwan. Marketing 3.0, Elsevier, 2010.
ZEITHALM, Valarie A; Bitner, Mary Jo. A Empresa com foco no cliente: São
Paulo, 2003.
Rosen Emanuel,Marketing Boca a Boca, Futura, 2001.
DUCKER, Peter F. Aprendizado organizacional. Gestão de pessoas para
inovação continua. Rio de Janeiro Campus, 2000
KOTLER, Philip, Administração de Marketing, analise, planejamento,
implantação e controle 5ed. São Paulo Atlas, 1998
COBRA, Marcos. Marketing Básico. São Paulo Atlas, 1992
37
BIBLIOGRAFIA CITADA
BELASCO, James A. Ensinado o elefante a dançar; como estimular mudanças
na sua empresa. Rio de janeiro: Campus, 1992.
ALBERTIN, Alberto Luís, Comercio eletrônico, benefícios e aspectos de sua
aplicação . Revista de Administração de Empresas (RAE), v38, n1 , jan/mar
1998
GIRARDI, Ângela Oliva. Palavras do presidente: um retrato 3x4 da
organização. Rio de Janeiro, 2005.
KOTLER, Philip. Princípios de Marketing / Gary Armstrong. Rio de Janeiro:
LTC - Livros Técnicos e Científicos Editora S.A, 1998.
VAVRA, T. G. Marketing de Relacionamento. São Paulo Atlas,1993
CHURCHILL JR, G PETER, J. P. Marketing Criando valor para os clientes ,
São Paulo , Saraiva, 2000.
38
WEBGRAFIA
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/top-10-de-livros-de-marketing-
mais-vendidos-em-2011
http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-estrategias-para-fidelizar-os-clientes
http://www.comunicacaoadistancia.com.br/aulas_aperitivo/curso_com-
empresarial/individual_aula01.htm
http://www.fiesclientesoempresarial.com.br/comunicacaoempresarial/artigos/co
municacao_corporativa/artigo12.php
http://www.comunicacaoempresarial.com.br/comunicacaoempresarial/conceitos
/jornalismocientifico.php
http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2006/05/05/442402/importncia-
da-fidelizacao-interna-nas-organizaes.html
39
ANEXO 1
Reportagens
Empresas investem em ações para fidelizar
clientes
5 de novembro de 2007
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Hoje em dia, não basta ter bons produtos. A concorrência exige que os empresários estejam
atentos às novidades do mercado e, sobretudo, à crescente exigência da clientela. É nesse
setor que se encaixam as ações de marketing, que podem ser executadas tanto para a venda
do produto, quanto para garantir o retorno do cliente.
Layla Adler Assub entende bem esse tipo de estratégia. Há seis anos ela decidiu trazer para
São Luis a franquia da grife M. Officer. A escolha foi pessoal, pois Layla já era consumidora da
marca. Mas ela sabia que gostar das roupas não garantiria o sucesso do empreendimento. Era
preciso bem mais. A empresária, então, se aproveitou do sucesso nacional da marca e investiu
em propagandas.
A estratégia deu certo e a loja conquistou a preferência de muitos consumidores na capital.
Prova disso é o crescimento registrado até outubro. Segundo levantamentos realizados pela
equipe gerencial da loja, houve um incremento de 40% nas vendas. “E estamos investindo para
que 2008 tenhamos um aumento de 30% em cima do que já registramos até agora”, destaca
Layla Adler Assub.
No caso dos hotéis a situação é semelhante. Apenas as ferramentas são diferentes. Nessas
empresas são oferecidos pacotes em períodos estratégicos, como férias, ou descontos para
situações especificas – o que vai depender de acertos entre os clientes (ou a agência de
viagens) e o hotel. Existem negociações especificas, com tarifas-padrão. É o que se chama
trabalhar por segmentação. “Mas procuramos analisar cada caso e consideramos, também, o
perfil do cliente”, explica o gerente administrativo do Hotel Brisamar, Otávio Araújo.
Manutenção – Mas para vencer a concorrência, as empresas não devem adotar estratégias
indefinidamente. É necessário estar sempre de olho nas novidades, até porque os clientes têm
acesso a informações do mundo inteiro, o que faz com que o grau de exigência aumente a
cada dia.
40
Daí Layla Adler Assub estar implantando ações de pós-marketing, que atingem diretamente o
cliente. Um exemplo são os questionários enviados para cada um dos consumidores, para
medir o grau de satisfação tanto com o atendimento, quanto com o produto. “As respostas são
lidas e as sugestões avaliadas e, conforme a viabilidade, adotadas na loja”, garante a
empresária.
No caso do Hotel Brisamar, a aposta maior se dá no âmbito da qualificação. Isso é feito pela
Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), através da certificação das “estrelas”. O
Brisamar, por exemplo, é considerado 4 estrelas. “Essa avaliação acontece a cada dois anos, o
que significa que, se a empresa não mantiver o padrão exigido, ela perde o nível e precisará
readequar-se”, retifica o gerente
Fidelização de Clientes
A arte de ir além da satisfação
Fidelizar clientes significa criar um valor superior à satisfação pelo uso de um produto ou um
serviço. Clientes fidelizados associam à empresa e sua marca sentimentos positivos e
fortalecedores - como credibilidade, segurança, conforto, tranqüilidade – e passam a considerar
a marca parte de suas vidas
Se a sua empresa deseja atrair mais clientes é fundamental que ela não se esqueça dos
clientes que já possui. O esforço na retenção de clientes é, antes de tudo, um investimento que
irá garantir aumento das vendas e redução das despesas.
Conheça as vantagens conquistadas pelas empresas que investem
em FIDELIZAÇÃO DE CLIENTES:
• Os custos de marketing serão reduzidos devido à conscientização e à fidelidade do
consumidor em relação à marca.
• Em muitos casos, a empresa terá mais poder de negociação com distribuidores e varejistas
porque os consumidores esperam que eles tenham a marca.
• A empresa pode cobrar um preço maior do que o de seus concorrentes porque a marca tem
maior qualidade percebida.
41
• A empresa pode lançar extensões de linha mais facilmente, porque o nome de marca possui
alta credibilidade.
• Quanto mais fiéis, maior a vida útil da carteira de clientes da empresa, menor o custo de
recuperação de clientes e maior valor financeiro agregado à marca.
• A fidelidade do cliente oferece à empresa certa defesa contra a concorrência por preço.
• A fidelização dá à empresa um diferencial e cria barreiras de confiança tornando
inconveniente a migração para um concorrente, porque o novo relacionamento começaria do
zero, sem nenhum conhecimento de ambas as partes.
42
ANEXO 2
INTERNET
Dicas para fidelizar clientes
Origem: pensandogrande.com.br
Boa parte do sucesso de uma empresa está no bom relacionamento que ela possui com
o seu cliente. Muitos vendedores vendem e acreditam que sua obrigação está encerrada.
Muito pelo contrário, é nesse momento que está começando o relacionamento.
O profissional de vendas precisa entender que o cliente gosta de ser bem
atendido, admirado, compreendido e que o seu dinheiro não é o mais importante no
momento da negociação. “Venda sempre focado nas necessidades dos clientes”,
comenta André Silva, palestrante e especialista em vendas.
Ao receber o cliente na sua empresa, ofereça um sorriso sincero, diga “Bom
dia!”, passe entusiasmo, mostre alegria, demonstre satisfação e procure ouvir todos os
seus relatos, para depois achar o produto que seja da sua satisfação – estas são as dicas
do especialista. Nunca se esqueça de chamar o cliente pelo nome e se a memória for um
pouco falha, anote e procure memorizar o mais rápido possível, aconselha Silva.
Para o pós venda, o consultor faz mais algumas recomendações: mande um e-
mail de agradecimento pela confiança, envie um cartão postal, ligue para saber se está
satisfeito com o produto e nunca se esqueça de deixar a sua empresa viva na memória
do cliente.
Ao longo de todo o processo de venda, entretanto, o mais importante é
proporcionar uma experiência formidável para o cliente. A partir desse momento o
empresário estará construindo um pós-venda de sucesso. A seguir algumas dicas de
43
André Silva, consultor especialista na área que já falou ao Pensando Grande sobre como
aumentar as vendas na sua empresa, para fidelizar seus clientes após a venda.
1. Demonstre para o cliente que você está do seu lado — muitos vendedores,
após realizarem a venda, não entram mais em contato com o cliente, pensam apenas na
sua comissão e no fechamento das metas. Não deixe isso acontecer e mostre para o
cliente que você está do seu lado e disposto a resolver todos os problemas que possam
surgir no decorrer da relação.
2. O que representa para o cliente um pós-venda bem feito? O cliente sente-se
valorizado, reconhecido e confiante para adquirir, futuramente, novos produtos e
serviços do seu vendedor. Ele percebe valor na relação e começa a indicar a empresa e o
vendedor para seus amigos, colegas e parceiros. Você indicaria um vendedor que vende
e depois desaparece?
3. Mantenha contato e ganhe a fidelidade do cliente — Fazer contato após a
venda é fundamental para conquistar novas vendas, mas também para causar uma boa
impressão da sua imagem e da empresa. Com isso, é possível mostrar que ambos não
estão focados apenas na venda, mas também na satisfação permanente do cliente.
4. Seja um solucionador de problemas e o cliente irá virar seu fã — Quando o
cliente compra o seu produto ou serviço e tudo corre bem, ele fica satisfeito, mas
quando surge um problema, dúvida ou dificuldade que seja desconhecida por ele é que
entra o papel do vendedor, mostrando que o problema passa também a ser seu e
buscando todas as soluções possíveis. Quando surgir um problema, siga essas dicas:
escute o cliente até o final, demonstre empatia, entendendo a sua preocupação e valorize
o seu ponto-de-vista. Quando o problema for resolvido, o cliente não fica só satisfeito:
ele passa a ficar encantado, gerando o processo tão esperado pelos vendedores, que é a
fidelização do seu cliente.
5. A diferença está na prestação de serviço — Quando tempo faz que você não
liga para o cliente apenas para saber como ele está? Coloque, então, na sua agenda esta
tarefa e ligue para todos seus clientes, aproxime-se deles, mande informações por e-mail
sobre novos produtos, ligue para felicitá-lo na sua data de aniversário, mande um cartão
de agradecimento pela confiança depositada no seu trabalho, faça visitas todos os meses
44
aos seus atuais clientes, pesquise sobre o seu mercado de trabalho e leve informações
inovadoras para ele, mostre-lhe que você respira e vende qualidade na prestação de
serviços.
45
ÍNDICE
FOLHA DE ROSTO 2
AGRADECIMENTO 3
DEDICATÓRIA 4
RESUMO 5
METODOLOGIA 6
SUMÁRIO 7
INTRODUÇÃO 8
CAPÍTULO I
Fidelização de Clientes 10
1.1 – E porque fidelizar? 11
1.2 – Da Satisfação a fidelidade 12
1.3 – E como tornar fieis os clientes satisfeitos 13
1.4 – A estratégia para fidelizar 14
1.5 – Porque isso ocorre? 15
1.6- Definido seu foco 16
CAPÍTULO II
A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO INTERNA
PARA O SUCESSO EMPRESARIAL 17
2.1 – Monitorando seus negocio 21
2.2 – Conheça seus clientes e suas diferenças 24
2.3 – Os pontos mais essenciais 28
CAPÍTULO III
O que e fidelizar clientes 28
3.1 – Fidelização 29
46
CONCLUSÃO 34
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA 36
BIBLIOGRAFIA CITADA 37
WEBGRAFIA 38
ANEXOS 39
ÍNDICE 45