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UNIVERSIDADE DE sAO PAULO INSTITUTO DE QUIMICA DE DE CARBONO POR <GRAN) EM DE LUIZA MARIA NUNES CARDOSO DE JAI" LICHTIG PAULO 1989

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UNIVERSIDADE DE sAO PAULOINSTITUTO DE QUIMICA

DETERMINAC~O DE DI~XIOO DECARBONO POR TITULAC~O

POTENCIOM~TRICA <GRAN) AP~S

ABSORC~O EM HIDR~XIDO DE S~DIO

LUIZA MARIA NUNES CARDOSOD155ERT~Ç~O DE HE5TR~DO

JAI" LICHTIGORIENT~DQR

S~O PAULO1989

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R meus pais,

Sr. ~nt6nio e Una Helena,

pelo sacrificio e esforço

demonstrado durante todo

~o meu irmilo,

~o Ruberval,

percurso da minha vida.

IsmaeL, peLo carinh..o.

PeLo amor e compreenss~o.

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~gradecimentos

~o Professor Jaim, pela orientaç~o, confiança e

otimismo que contribuiram na minha formaç~o e realizaç~o

deste trabalho.

~ Gricia e a Silvia pela grande amizade.

~ todos amlgos e coleg~s que me apOlaram direta ou

indiretamente.

~ 5ilvete pelo esforço incessante, e

paciêncla na digitaç~o deste trabalho.

Departamento de

~o

Experimental do

Laborat6rio de ~tmosférica

Patologia em nome do Prof.

Dr. Gy~rgy ~. 8~hm.

~o CNPq pela bolsa concedida sem a qual este

trabalho n~o poderia ser efetuado.

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INDICE

pâgina

I

1 1

I I . 1

OBJET 1Vo .

lNTRODUÇ.~O .

Metodo Grâfico de Gran de ~valiaç~o do Ponto

1

2

Final da litulaç~o 2

11 .2

11 . ~

11.3.1

11 .3.2

~r ~tmosferico e o CO 2 ••••.••.•••••..•••.•••

Determinaç~o de DiÓxido de Carbono ....

Qnâlise de DiÓxido de Carbono no ~r

~tmosférico .

~nalise de DiÓxido de Carbono em Qm-

biente de Trabalho

5

11

12

11 .4 Metodos de Geraç~o de Gases e Vapores de Con -

centraç~o Conhecida e Sistemas de Diluiç~o .. 14

11.4.1

11.4.2

Sistema de Diluiç~o de Gases .

Metodos de Geraç~o de Gases e Vapo -

14

11.4.2.1

res de Concentraç~o Conhecida........... 17

Sistemas Estâticos 17

11.4.2.1.1

11.4.L.1.2

11.4.2.1.3

11.4.2.2

11.4.2.2.1

11.4.2.2.1.1

Recipientes flexiveis .

Recipientes Rigidos .

Cilindro Calibrado com Pist~ó ...

Sistemas Dinâmicos .

Geraç~o de Vapores e Gases de Concentraç~o

Conhecida .

lnjeç~o com Bomba lnfusora .....

17

19

21

22

22

23

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11.4.2.2.'1.2 Press'~o de Vapor 24

11.4.2.2.1.3 Tubos de Permeaçilo 25

11.4.2.2.1.4 Celas de Difus~o 26

11.4.2.2.1.5 Eletr6lise 2E:i

11.4.2.2.1.6 Reaçilo Quimica 27

11.5 Metodos de Coleta de ~mostra 28

11.5.1 i=lmostra Total 30

11.5.1.1 ~mostra Instantânea 30

11.5.1.2 i=lmostra lntregada peLo Tempo 30

11.5.2 i=lmostra Seletiva 31

11.5.2.1 ~mostra Instantânea 32

11.5.2.2 i=lmostra Integrada pelo Tempo 32

11.5.2.2.1 "Scrubling" de Solventes 32

11.5.2.2.2 "Trapping" de um Reagente QuimicoEspecifico 33

11.5.2.2.3 Coleta de ~mostra por Condensaçilo 33

11.5.2.2.4 Coleta de i=lmostra em Qdsorventes S6lidos 33

I I I

1 lI. 1

111.1.1

111.1.2

111.1.3

111.1.4

P~RTE EXPERIMENT~L 36

Titulaç~o Potenciométrica de Neutralizaç~o de

uma Base com ~cido CLoridrico, Imporificada com

o La rbona to 36

In t roduç~o ',' 36

Material e Vidraria 38

SoluçêSes 39

Metodologia de Preparaç~o da ~mo5tra e

Qnc!llise 39

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111.1.5

111.1.5.1

I I 1 . 1 . 5 . 2

LaLcuLos o ••• 0. 42

CaLcuLo do VoLume da SoLuç~o TituLante no Ponto

de EquivaLência que Corres~onte a Concentração

de Carbonato ~dicionado a Mistura (~mostra). 42

CaLcuLo da Funç~o de Gran II e do VoLume da

SoLução TituLante no Ponto de EquivaLência .. 46

111.1.6 Dados Experimentais e Discussão dos

ResuLtados o ••••• o 50

111.1.7

111. 2

ConcLusões 71

~mostras de Dióxido de Carbono absorvida por

uma SoLução ~bsorvedora de Hidróxido de

SoLuções e Gases ....

Sódio o ••

lntroduç;:jo .

CoLeta da ~mostra em Frascos ~bsorvedores.

Introdução .

Preparação do Gas Padrão .

Preparação da 50Luç~o ~mostradora .

CoLeta de ~mostra e ~naLise de Dióxido de

73

73

74

74

76

76

77

78

e Vidraria.MateriaL

111.2.1

111.2.2

111.2.2.1

111.2.2.2

111.2.2.3

111.2.2.4

111.2.2.5

111.2.2.6

78

80

86

Ca rbono o ••

CaLcuLos o •••••••

Dados Experimentais .... o o o ••••••• o ••••••••••• o

CoLeta de ~mostra com Seringa Hipodérmica e

~bsorç~o em Frascos Fechados 90

Introdução................... . 80

Ma t e r i a L e Vi d r a r i a . . . . . . . . . . . . . . .. 81

111.2.2.7

111.2.2.8

111.3.1

111.3.1.1

111.3.1.2

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111.3.1.3

111.3.1.4

Il1.3.1.5

111.3.1.6

Il1.3.1.7

111.3.1.8

IV

V

VI

VI I

VI I I

Soluçêles e Gases 92

Preparação do Gàs Padrão 92

Preparação da Solução ~bsol·vedora 93

Coleta da Rmostra e ~nàlise do Dióxido de

Carbono 94

làLcuLos 85

Dados Experimentais e Discussão dos

Resul tados 99

CONCLUSClES F 1NR 1 S 102

RE. SUMO 105

RElSfRRCT 106

RNEXOS 107

BI8LIOGRRFIR 119

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I - OBJETIVO

o objetivo deste trabalho é o desenvolvimento de

um método rápido de análise de dióxido de carbono, através

de uma técnica simples e de baixo custo, com boa precis~o

que possa ser utilizada em qualquer laboratório. ~ técnica

utilizada é a titula~ão potenciometrica de neutralização,

com o uso do método gráfico de Gran 11 (1).

O método gráfico de Gran 11 (1), como veremos mais adiante é

extremamente simples que pode ser utilizado por causa da

sua vantagem principal, que é a não necessidade de se obter

medidas próximas ao ponto final da titulação.

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11 - INTRODUÇRO

11.1 - Método Grafico de Gran de ~valiaç~o do Ponto Final da

2

Em 1950, Gran (2), publicou o seu primeiro metodo

para avaliaç~o do ponto final em titulações potenciométricas

ou simplesmente colocou VI pV vs V ou E vs V

(Gran 1). Com isto, obteve retas, ao invés de curvas, como

nos métodos gràficos das derivadas primeira e segunda. Neste

método, os

ponto final.

pontos a serem considerados s~o os próximos ao

Gran (1) publicou seu segundo método (Gran 11).

Por este método, n~o hà necessidade de se ob te,· pontos

próximo ao ponto de equivalência, jà que o método utiliza

diretamente a Nernst que é valida em toda a

extens~o da titulaç~o.

~lguns autores começaram a verificar que a

proposiç~o de Gran baseada na equaç~o de Nernst, nem sempre

apresentava os resultados desejados e em vez de procurarem a

explicaç~o, resoLveram desenvolver expressões que

corrigissem este método gràfico (3, 4, 5 e ô).

~lém disso, a partir de 1980, o pr6prio Gran (7)

resolveu fazer correções matemàticas em seu método grafico

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3

em Gran I e a utilizar microprocessadores para o càlculo do

ponto final da titulaç~o.

Muitos trabalhos têm aparecido nos 6ltimos anos,

aplicando o método grâfico de Gran 11. Godinho e ~leixo (8)

idealizaram uma das correç~es na titulaç~o de âcidos

presentes na albumina do ovo.

Pressinotti (9),

desenvolvimento hist6rico

equivalência

e

osobre

Grandedo metodo grafico

ponto final de

fez um estudo critico

dodesviososestudou

relacionando-os com a força iônica do meio.

respeitadas, certas condiçõesoriginal

Verifica-se que o

(e mesmo o Gran I),

método grâf ico de Gran II

de força iônica, pode ser aplicado com segurança na

resoluç~o de in6meros problemas em quimica analitica, n~o

necessitando de correções suplementares.

Pressinotti (9), também estudou a titulaç~o de

hidr6xido de s6dio com acido cloridrico em varios ajustes de

força iônica com NaCl (2,Oj 1,5j 1,OM).

Nas Titulações de hidr6xido

âcido cloridrico O, 1M, em NaCl 2,0

de

e

s6dio

1, 5M,

O,1M

as

com

retas

correspondentes ao lado basico, forneceram um ponto final

antes do ponto de equivalência te6rico previsto, enquanto

que as retas âcidas apresentavam o ponto final coincidente

com o ponto de equivalência.

~ titulaç~o de NaOH O,1M com âcido cloridrico e

ausência de NaCl apresenta as duas retas coincidentes no

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mesmo ponto sobre o eixo da abcissa, mostrando concordância

4

com o ponto de equivalência te6ricamente previsto.

1,0 2..0 3 o 4.0 s o 6.0

molal

Figura 1 - Coeficiente de ~tivid~de vs Mola -

lidade em Vârios Eletr6litos Iso -

lados (9).

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~ explicaç~o para este fenômeno

graficos de Huckel, isto e na relaç~o do

se encontram nos

coeficiente de

5

atividade vs a raiz quadrada da força iônica.

~inda, segundo Pressinotti (9), nas titulações de

acidos fortes com bases fortes, e vice-versa, à avaliaç~o do

0,03; para a avaliaç~omenor queforça lônlca

ponto final

soluções em

pela reta acida s6 pode ser efetuada para

pela reta basica, em força iônica menor ou igual 1 , O ,

Podemos ver a figura 1 a variaç~o de fj~ e vsfji'

Por este motivo em nosso trabalho adotou-se o

ajuste de força iônica com 1,OM em Na[l na soluç~o final de

NaOH, antes da titulaç~o com acido cloridrico.

~ composiç~o gasosa do ar troposférico n~o poluido

composiç~o deveria ser, se

poluidodado pela tabela 1 ,

o homem e seu

é aquele

trabalho

cuja

n~o

existissem sobre a terra (10), N6s nunca conheceremos essa

anos. Porém em locais

composiç~o,

milhares de

pOlS temos f e i to por

remotos, no

milhares

ma r,

e

nos

palas, e ainda nos desertos e montanhas, o ar pode ser

descrito como um ar diluido de poLuiç~o, ou seja se aproxima

muito de um ar n~o poluido.

o di6xido de Carbono um dos gases mais

importantes que constituem a nossa atmosfera. Em seu ciclo

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[omposiç~o do ar

blr

Ne

He

[H ....

Kr

NO

Xe

ppm(vol)

756.500

202.900

31.200

9.000

305

0,97 - '1,116

0,97

0,49

0,49

0,08

6

Vapores Org~nicos c.a 0,02

.. ,. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. .. . . .. .. .. . . . .. .. .. .. .. . . . . . . .

Tabela 1 - [omposi~~o do blr n~o poluido (Baseado no ar

amido) (10).

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naturaL, o

vegetativo e

[0 2 entrou na atmosfera da terra peLo decaimento

a oxidaç~o do metano atmosférico, e é removido

7

peLa fotossintese e peLa sua dissoluç~o na H~O. Essas fontes

e sorvedouros naturais de [0 2 balancearam, este, em milhares

de anos para resuLtar na concentraç~o de [O~ atmosférico em

aproximadamente de 200 250 ppm em volume. figura 2

mostra o cicLo de [0 2 •

Estoque na Atmosfera

ir '"'~ rr J1....Respiração c //decaimento

irLiberação

do Oceano

~Absorção

Delas Oceanos

~

Figura 2 - Ciclo do [0 2 (10).

do Homem com o ciclo gLobal é muito

evidente com o movimento do elemento carbono. R queima da

biomassa, do carv~o, do 6leo, e gàs natural para gerar calor

e eletricidade tem levado o carbono, para a atmosfera e aos

oceanos na forma de [0 2 e carbonatos.

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Por causa da baixa velocidade de reaç~o e remoç~o

8

a sua concentraç~o tem aumentado nestes óltimos 200

anos, chegando aproximadamente a 335ppm em volume, com

concentrações projetadas

de 400 - 500 ppm.

Segundo alguns

para os

autores o

próximos 50 anos na faixa

aumento da concentraç~o

de [O~ na atmosfera acarretaria em um

é d . d t l f" do. f . tm la a erra pe o enomeno e el o

e 15).

aumento da temperatura

estufa" (11,12,13,14

O f ~ ~o I/ f . f ,Ienomeno e elto estu a, que é provocado pelo

aumento do teor médio de diÓxido de carbono, na atmosfera,

causa maior absorç~o de energia radiante no infra-vermelho.

Da energia solar que atinge a Terra, uma parte é refletida

por esta, voltando ao espaçoj outra absorvida pela

atmosfera (gases, poeira, agua) e o restante é absorvido na

superficie da Terra, aquecendo-a. Por sua vez a Terra

irradia (reflete), para o espaço, através do infra-vermelho

a energia recebida. O [0 2 e H2 0 da atmosfera absorvem parte

desta energia irradiada da superficie e a reemitem de volta.

Este fato é chamado de efeito estufa, explicando o por quê

do aumento da temperatura da superficie da Terra pelo

aumento da éoncentração de (0 2 atmosférico.

Mas, esta explicaç~o é muito si~plista, j a que

existem outros fenômenos de ordem antropogênica, uns que a

reforçariam e hc!l outros que se oporiam neste aumento de

temperatura (particulado, diminuiç~o da camada de

Ent~o, atualmente, muitos estudos de balanço de massa est~o

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sendo feitos, e muitas teorias est~o sendo levantadas e

est~o ainda em discus~o sobre au~ento de te~peratura da

9

terra Dados experimentais do aumento de concentraç~o de

e do aumento de temperatura na lerra, est~o

constantemente colocadas em discus~o e checados.

11.3 - Determinaç~o de Di6xido de Carbono

A an.Hise de dióxido de Carbono esta relacionada

com uma variedade enorme de objetivos e, dependendo destes,

temos uma faixa muito grande de concentrações a serem

determinadas

determinações.

e, consequentemente, de métodos de

Segundo os métodos oficiais de anàlise da A O A C

(Association of Official Analytical Chemists)(15) e Meites

(16) encontramos os métodos de determinaçilo de dióxido de

carbono resumidos na tabela l.

Os métodos citados na tabela 2, s~o utilizados

para determinaç~o de dióxido de carbono em macro escala, ou

variações de volume e massa na faixa de percentagem, e

titulações v?lumétricas com titulantes com concentrações da

ordem de 10- 1 M.

Além disso, existem muitos.-

outros trabalhos na

literatura para a determinaç~o de diÓxido de carbono com uma

infinidade de objetivos; temos entilo, por titulaç~o de

neutralizaç~o usando-se indicador visual (21 ) ;

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Produto

materiaisaLcaLinosCa.O

formuLaç~o

de pesticida"Bordeaux"

fermentoem pó

vinho

misturasde gasesconhecidos

anaLisecLinica

anaLise deminérios quecontenhamcarbonato

petróLeo lique­feito

Hétodo~nalitico

aLcaLimetrode Knorrabsorç~o emascarite( 9 r a v i me t r i a )

absorç~o em"soda-Lime"

(gravimetria)

gasometria

manométricatituLaç~o

voLumétrica

Orsat(voLume)

manométrica

absorçãoem ascarite(gravimetria)tituLaçãovoLumétrica

tituLaçãovoLumétrica

Faixa deConcentraç::!lo

10

Referência

16

16

16,20

16;17,18,19

15

15

15

15

analise deH;õ!O e esgoto

........................................................." ..

absorç~o emBa(OH);õ!

15

.. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..

Tabela 2-Determinaç:~o de dióxido de carbono, segundo ~ O ~ C~15)_ e Hei tes ~_16L.

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potenciometria (22, 23, 24 e 25); coulometria (26); absorç~o

11

no infra-vermelho (27) ; e s p e c t r o me t " i a de massa (28);

cromatograf ia gasosa (29) ; turbidiometria ( 30 ) ;

condutometria e outros (31, 32 e 33).

~ importáncia malor na determinaç~o de dióxido de

carbono esta nas analises ambientais.

Mesmo em analise ambientaL temos uma faixa muito

grande de concentrações. Podemos ter, ent~o, dois tipos de

analise ambiental: ~nalise de ar atmosférico e analise do ar

de ambiente de trabalho.

11.3.1 -~nalise de Dióxido de Carbono no ~r ~tmosférico

o dióxido de carbono n~o é identificado como um

poluente (34), a necessidade de sua monitoraç~o ocorre

primeiramente como uma medida suporte para determinar a

relaç~o de emiss~o ou como um acompanhamento do processo.

Sistemas comerciais para avaliaç~o de s~o o inf ra-

vermelho n~o dispersivo (35).

Existem poucas publicaçêles sobre medidas de

dióxido de carbono em areas urbanas (34).

o analisador infravermelho n~o dispersivo f o i

utilizado para obter medidas de dióxido de carbono em areas

urbanas como em Nova Orleans,(Luisiania), St Louis,

(Missouri) e areas urbanizadas e n~o urbanas de Cincinnati,

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(Ohio) (34). Rs contribuiç~es de fontes naturais de di6xido

12

de Carbono s~o significantes em areas urbanas.

11.3.2 -

Trabalho

Rnalise de

R analise

Di6xido

de dióxido

de Carbono

de carbono

em Rmbiente

em ambiente

de

de

trabalho é muito importante, por ser este um gas asfixiante.

o dióxido de carbono é sub-produto da combust~o completa de

substâncias orgânicas. Ele é usado principalmente na

manufatura de outros produtos quimicos, tais como metanol e

uréia. O dióxido de carbono é encontrado na fabricaç~o e

preservaç~o de bens pereciveis, na fabricaç~o de bebidas, na

indústria de petróleo, no arco de solda e em aerossóis.

Efeitos agudos por inalaç~o de altas concentrações

de di6xido de carbono podem causar um aumento na frequência

respirat6ria, dispnéia, dor de cabeça, e pode chegar à perda

de consciência e, eventualmente, à morte por asfixia (36).

Exposições crônicas a baixas concentrações podem causar

"stress" e mudanças emocionais, tais como aumento de

irritabilidade, dor de cabeça, problemas de vis~o, etc.

Exercicios fisicos podem também contribuir para piorar os

sintomas, pOiS aumentam a frequência respiratória, a qual

por sua

inalado.

vez aumenta a quantidade de dióxido de carbono

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Por este motivo existem limites de exposiç~o, TLV

13

"Rmerican Conference of

(Threshold Limit

recomendados pela

Value) , para dióxido de carbono,

Governmental

i-lverage)

Industrial Higienists (RCGIH)" que s~o:

TLV - TWR (Threshold Limit Value - 1ime Weighted

5.000 ppm (9.000 mg/m 3 ); limite de tolerância da

concentraç~o maxima permitida, dada pela media ponderada em

um intervalo de tempo de 8 horas.

TLV - STEL (Thereshold Limit Value - Short 1erm

Exposure Limit) 15.000ppm (27.000 mg/m3): limite de

tolerância da concentraç~o dada pela média ponderada por um

intervalo de tempo de 15 minutos, o qual n~o devera ser

excedido nenhuma vez durante o periodo de trabalho, quando a

concentraç~o estiver no TLV - TWR e n~o devera se repetir

mais do que quatro vezes por dia,

minutos.

em um intervalo de 60

1oler~ncia), para 48 horas/semana e de

Pela legislaç:~o brasileira o Lf (Limite de

3.900 ppm ou 7.020

mg/m 3 , este valor e calculado a partir do 5.000 ppm que vem

a ser o limite para 40 horas semanais (37).

O método recomendado para analise de dióxido de

carbono em ambientes de trabalho pela NIOSH (National

Institute for Ocupational Safety and Health) (38), vem a ser

a coleta de amostras em sacos e sua post~rior analise em

laboratório por cromatografia

condutividade térmica. R faixa

a gas e

de trabalho

detector

é de 2.270

de

a

10.000 ppm e com um coeficiênte de variaç~o de 0,014.

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Outro método

avaliaç~o, e que possui

também utilizado para uma primeira

uma menor precis~o e exatid~o, s~o

14

os tubos de amostragem colorimétricos (39), que podem ser

adaptados a uma bomba manual,

individual.

ou bomba de amostragem

Para uma faixa de 0.01 a 0,3 \ , o fabricante

recomenda para a bomba manual, 10 bombadas com erro relativo

de 10 a 15\j para concentraç~es de 0,1 a 1,2\ com 5 bombadas

o erro relativo é de 0,5 a 6\.

O principio de medida é o comprimento que ocorre a

mudança de cor de branco para violeta de um tubo calibrado

para concentrações. ~ reaç~o envolvida é:

crl_t:.._t ...... Iol.t.

com Indtcador d. r.dOH

NH 2 _ NH.COOH

11. 4 -~ETOD02_-º-UER~ç:RO DE G~SES E V~PORES DE Cº~~EN.l.R~RO

(Q.~(t:!~(..I D~ E SI STEH~S DE DI LU I ç:RO.

11.4.1 - Sistema de Di~~o de Gases

mostrado na

Um

laboratório é

esquema simples que pode

figura 3.

ser montado

O ar e o

em

gâs

contaminante s~o introduzidos em uma câmara de mistura

através de um orificio critico jâ previamente calibrado.

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Ar

Válvula

Gás

Válvula

Controle dePressão

Oriflcio

15

Figura 3 - Diluiç~o de Gases, Utilizando

Orificios Criticos (40).

Saltzman (40) descreveu vàrios sistemas de

diluiç~o entre eles o da figura 4.

t

Figura 4 - Sistema de Diluiç~o de Saltzman (40)

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Cotabish (40), montou um sistema como mostrado na

16

figura 5 para compensar a press~o que mais tarde foi

patenteado por Mase.

Medidor de Fluxodo Ar

Medidor de Fluxode Ar

Ar --.GAs

CompensadorPressão

_ Amoslra Mistura

GarrafaMiSiuradora

Figura 5 - Sistema de Diluiç~o de Cotabish (40)

Outros sistemas como bombas misturadoras e

diluidoras podem ser encontradas no comércio, e cobrem uma

grande faixa de diluiç~o (40).

Os sistemas para produzir concentrações conhecidas

de gases e vapores s~o normalmente divididos em sistemas

estàticos e sistemas dinâmicos ou de fluxo continuo.

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17

deVaporesede Gases=----==----'-....::.J=-=---==-=-_-=..;=_deMétodos11.4.2

11.4.2.1 - Sistemas Estáticos----------------

Os sistemas estáticos de produç~o de atmosféras

padr~es, consistem na introduç~o de uma pequena quantidade

conhecida de contaminante em um recipiente de volume

conhecido. O gás ou o vapor, se difundem homogeneamente no

interior do recipiente e se conhecermos condições de

operaç~o (press~o e temperatura) e as caracteristicas do

composto (peso molecular e densidade), temos uma

concentraç~o conhecida do contaminante.

O recipiente poderá ser rigido, flexivel ou

cilindro calibrado de pist~o.

11.4.2.1.1 - Recipientes Flexiveis

Os contaminantes liquidos s~o introduzidos no

sistema de calibraç~opor uma microseringa ou micropipeta.

Os gases ,s~o manuseados com uma seringa de gás (gas tight)

como podemos ver na figura 6.

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• "o.m..m~ ;;I-~

",",," \~./\ /Í L,)

Gá~Diluente

Figura 6 - Sistema Est~tico para Geração de

Gases ou Vapores de Concentração

Conhecida - Recipiente Flexivel (41)

18

Ih misturas podem ser preparadas em sacos

pl~sticos, geralmente

aluminizado.

em "Teflon R ", e "Mylar RII

vezes para

é, então,

"wet" ou

o saco plàstico e, então, cheio e esvaziado varias

remover contaminantes residuais. O saco plastico

conectado a um medidor de fluxo ou de volume como

"dry gas meter". Enquanto o balão esta enchendo, o

contaminante é

figura 6.

introduzido, por um dos metodos mostrados na

mistura de calibração deve ser usada

imediatamente, pOlS a concentração inicial frequentemente

decai com o tempo, (permeação)j o decaimento sera menor se o

saco plastico

descrito.

f o r p r i me i r o pré-condicionado, como aClma

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11.4.2.1.2 - ~~cipientes Rigidos

19

GeraLmente s~o utiLizados ~arrafões ou frascos de

vidro, podendo ser tambêm recipientes de plasticos ou metal

desde que as interações com os gases contaminantes sejam

negLigenciaveis. o voLume do frasco é obtido

voLumetricamente por enchimento com agua. O tamanho usuaL do

recipiente é da ordem de 20 a 40 Litros, o quaL é suficiente

para que n~o haja excesso de diLuiç~o peLa retirada de uma

pequena amostra de gas ou vapor (41).

O frasco é mostrado na figura 7; iniciaLmente é

purgado com ar puro, para remover qualquer residuo de

contaminante; a seguir, este é injetado; diretamente no

frasco através de um septo de borracha.

Injetor de Conlaminante

Válvula

GásDiluente

rv_--L...-'-,o:. MisturaGasosa

Recipiente deVolume Conhecido

Figura· Recipiento R(gido

Figura 7 - Sistema Estatico para Geraç~o de

Gases e Vapores de Concentraç~o

Conhecida - Recipiente Rigido com

~gitador Mecânico (41).

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Os gases e vapores s~o misturados por um agitador

20

mecânico ou barra magnética (41).

Rlgumas modificaç~es foram feitas para remover

amostras sem que haja um grande efeito de ou

variaç~o de press~o dentro do frasco.

Na figura 6, tem-se frascos e~ série para reduzir

o efeito da diluiç~o quando a amostra é retirada.

GásDiluenle

Figura 8 - Sistema Estatico para Geraç~o de

Gases e Vapores de Concentraç~o

Conhecida - Recipientes Rigidos

em Série (41)

Para se retirar uma mostra de um recipiente rigido

sem causar efeito de diluiç~o ou queda de press~o interna,

pode-se usar também um artificio, coloca-se um bal~o dentro

do recipiente

figura 9.

na entrada do gas diluente como mostra a

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Antes deRemover

Durante

21

Figura 9 - Sistema Estático para Geraç~o de

de Gases e Vapores de Concentraç~o

Conhecida - Recipiente Rigido com

BaLilo (41)

11.4.2.1.3 - Çi~~ndf~ Calibrado com Pist~o

~ figura 10, ilustra um frasco com pist~oj o

contaminante é introduzido através da abertura, e o pist~o é

acionado até o volume desejado, e espera-se cerca de 15

minutos para a mistura se compLetar.

CIlindroCalibrado

Figura 10 - Cilindro de Pist~o para Geraç~o de

Gases e Vapores

Conhecida (41)

de Concentraç~o

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11.4.2.2 - Sistemas Dinâmicos

22

Nos sistemas dinâmicos, o fluxo de ar e o ·fluxo

dos contaminantes s~o cuidadosamente controlados para

produzir uma raz~o de diluiç~o conhecida. Sistemas dinâmicos

oferecem uma continua produç~oda mistura. Os gases .e

liquidos podem ser usados nestes tipos de sistema com os

liquidos porem,

vapo r.

e necessario a convers~o para o estado de

11.4.2.2.1

Conhecida-_.._._._0 __.__

Quando o contaminante e um liquido à temperatura

ambiente, ha necessidade de se incluir um sistema de

vaporizaç~o, e a quantidade de liquido a ser vaporizada

precisa ser constante e conhecida. \.

Entre os sistemas mais utilizados temos;

injeç~o com bomba infusora

- press~o de vapor

tubo de permeaç~o

- celas de difus~o

- eletrólise

reaç~o quimica

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11.4.2.2.1.1

23

Os gases e os liquidas, podem ser introduzidos em

uma corrente continua de gas por dosificador mecânico,

injetores e bombas de injeç~o.

c sistema mals utilizado em laboratório para

geraç~o de atmosferas dinâmicas s~o as bombas de

continuas. Podem ser utilizadas para gases ou liquidas.

Na figura

bomba infusora.

1'1, temos um sistema de com

Figura 11 Sistema Dinâmico de Geraç~o de

Vapores de [oncentraç~o conhecida

Bomba lnfusora (42)

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11.4.2.2.1.2 - Press~o de Vapor (41.L__~~-l_

24

R press~o de vapor também e um dos métodos mais

utilizados em atmosferas dinâmicas, sendo o liquido

contaminante vaporizado pelo ar ou gas diluente. R corrente

de gás pode ser saturada de contamlnante e posteriormente

diluida para

12.

se obter a concentraç~o desejada, veja figura

FILTRO

Banho de TemperaturaConstante

Figura 12 - Sistema dinâmico de Geraç~o de

Vapor de Concentraç~o conhecida-

Press~o de Vapor (41).

R quantidade de liquido evaporado dependera de

varios fatores: a temperatura do liquido, seu ponto de

ebuliç~o, a altura da coluna do liquido por onde se borbulha

o gás diluente, a viscosidade, etc.

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o tubo de permeaç~o é um dos malS recentes métodos

25

de de atmosfera controLada para baixas

concentrações. Consiste em um p e que ri o r: i Li n d r o construido

geraLmente de "TefLon R " de diferentes espessuras e

comprimentos, fechados em ambas as extremidades por esferas

de vidro ou tampas do mesmo materiaL; dentro desses tubos

estâ encerrado um gâs Liquefeito ou Liquido que pode ser

introduzido por esfriamento, por press~o ou os dois métodos

combinados e podem ser construidos em Laboratório ou

comprados no comércio. Na figura 13, temos um sistema de

geraç~o ce atmosfera usando tubo de permeaç~o.

Sarda

Ar diluente

Serpentina deResfriamento

Tubo dePermeação

l:lanho deTemperatura Constante

Rotametrc

figura 13 - Sistema dinâmico de Geraç~o de

vapor de concentraç~o conhecida-

Tubo de Permeaç~o (41)

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11.4.2.2.1.4 - Celas de Difus~o (42, 44, 45 e 46)

26

Os gases e vapores têm a propriedade de se

difundir através de tubos a um3 velocidade uniforme, se a

temperatura, os gradientes de concentraç~o e a geometria do

tubo permenecem constantes. O fenômeno de difus~o é apLicado

para a geraç~o de atmosferas de b a i xa s concentrações de

gases e vapores. Na figura 14, temos uma ceLa de difus~o.

Sarda deAr

Entrada deAr

Figura 14 - Sistema Dinâmico de Geraç~o de

Vapor de Concentraç~o Conhecida-

CeLa de Difus~o (41)

Muitos gases como a arsenamlna, ozônio, cloro,

dióxido de nitrogênio, etano, etc, podem ser produzidos em

laboratório por procedimentos eletroliticos. ~ eletrólise de

uma soluç~o, ocorre quando se aplica uma diferença de

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27

potencial entre eletrodos mergulhados nesta soluç~o. Esta

diferença de potencial diretamente proporcional à

quantidade de gàs liberado em cada eletrodo, que pode ser

misturado com um gàs de produzindo uma

concentraç~o conhecida da mistura. Na figura 15 encontra-se

um esquema para a geraç~o de gàs por eletr6lise.

VidroPoroso

· o o·.. ' .• o .· o a"'

•. - o .. . o ~:.

· o <>-'••••Q o.· ......-.----rin-----'

.. ', ',

Mistura TestA

Figura 15 - Sistema Dinâmico de Geraç~o de

Vapor de [oncentaç~o Conhecida-

Eletr6lise (42)

I I . 4 . 2 . 2 . 1 . 6 - Re a_lt..~o Qu i mi c a (42)

Em um sistema de geraç~o de gas por reaç~o quimica

é necessàrio que esta seja quantitativa e que os produtos da

reaç~o possam ter uma estabilidade razoàvel durante e depois

da mistura. Este sistema normalmente é utilizado quando o

contaminante a ser estudado é instàvel, muito reativo, de

dificil acesso comercial ou muito caro.

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Método

estatica

faixa deconcent.

10ppm -5\

VoLume damistura teste

10\ dovolume da

Press~o deoperaç~o

( 1

CompLexidadedo sistema ecusto dein s t a La ç'~ o

Baixo

.~plicaçeles

gases evapores

..................... ,. . .. . . .. . .. .. .. . . . .. . .

dinâmica

difus~o 0,1-500ppm muito grande :: 1 Médio

liquidas

muito volãteis

... ' ' .

injeç::Jo 1ppm-0,1\ grande ) 1Médio aalto

liquidas volâ~eise gases

. . . . , .

muitopermeaç::Jo 50ppm-200ppm grande ::: 1 Médio'

gasesliquefeitos

.............................. " . " " " "," " " " .. " " " .. " .. " . " .. " " " .

press~o

de vapor 5ppm-10\ grande ) 1Baixomédio

,liquidasem geral

" " " " " " " " " " " .. " .. " " " .. " " " " . " " .. " .. " " " " " . " . " " .. . " .. " .. " .. " . " " . " " " " " " . " . " " . " . " . " . " .. " " . " " " . " " " " " " " . " " " " " " " . " " " " " ~ " " " " " " " " " " " " .Tabela 3 - Resumo das caracteristicas principais de sistemas de atmosféras controladas ~7)

NQ)

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tabela 3 que resume as características

29

principais dos sistemas de atmosferas controladas.

11.5 - METODOS DE [OLET~ DE ~MOSTR~

Quando, por algum motivo, n~o é possivel se fazer

a medida de concentraç~o atmosférica de um contaminante

diretamente no local contaminado, uma amostra da atmosfera

pode ser colhida e analisada em laboratório. ~ escoLha do

método para

probLema e

uma apLicaç~o particuLar depende da natureza do

das faciLidades tecnicas encontradas. Dois tipos

de procedimento de coLeta de amostras s~o usados. Uma

amostra totaL, na quaL a amostra coLetada incLui o ar, e uma

amostra seLetiva, na quaL aLgum procedimento é usado para

separar e se reter uma parte da amostra, a quaL contém a

substância que se tem interesse em anaLisar.

~s amostras totais ou seLetivas também podem ser

cLassif icadas em instantâneas e integradas no tempo. Ih

amostras instantâneas s~o aqueLas que representam a

concentraç~o do contaminante naqueLe exato momento e

enquanto a amostra integrada peLa tempo representa a

concentraç~o médi~ durante o periodo em que é feita a coLeta

da amostra.

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I I . 5 . 1 - J:lmo s t r a To tal

11.5.1.1 - J:lmostra Instantânea

~mostras instantaneas de gases podem ser coletadas

em frascos rigid05 de vidro ou metaL ou sacos de plâstico

30

que podem ser poLietileno, Saran R , e

revestidas com aluminio,em voLumes de até 120 Litros. ~

amostra é introduzida em um baL~o, manualmente ou com uma

bomba movida a bateria, e tubos coLetores de pyrex R de até

300 ml de capacidade, os quais podem ser despressurizados

em Laborat6rio e abertos no LocaL a ser amostrado.

Frascos de vidro ou metaL que n~o possam ser

despressurizados, podem ser preenchidos com uma bomba ou um

sistema de vasos comunicantes através de uma solução não

interferente do contaminante a ser analisado.

~ aparelhagem descrita para amostras instantâneas

podem ser utiLizadas, se o f Luxo for Limitado a vaLores

t~o pequenos, que a coleta da amostra ocorre continuamente

durante um intervalo de até 8 horas. ~ veLocidade de fluxo

da amostra em um frasco despressurizado depende da diferença

de press~o dentro e fora do amostrador. Para amostras

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integradas no tempo em longos periodos, v~lvulas especiais

31

s~o utilizadas para manter o fluxo constante. Dois métodos

para manter a velocidade de coLeta de amostra constante

foram descritos: um que depende das caracteristicas do

orificio critico (47), e o outro que usa uma v~lvula de

controle de f Luxo variavel (47).

11.5.2 - i=lmostra

Em uma

Seletiva

coleta de amostra seLetiva somente uma

parte dos contaminantes s~o coletados, ou seja, parte que

inclui os componentes que se quer medir. Certos sistemas

coletam todos os componentes atmosféricos que têm alguma

propriedade em comum, como condensaç~o em uma certa

temperatura ou absorç~o em certas substâncias. Os sistemas

de • t r ap s H quimicos s~o usados para absorver aqueles

componentes que possuam alguma reaç~o qulmica em comum.

O método de coleta de amostra seletiva pOSSUl

algumas vantagens, como a reduç~o dr~stica do volume retido,

ia que os gases encontrad~s na atmosfera n~o s~o coletados e

o contaminante interessado concentrado, o que é

interessante para a determinaç~o analitica.

Porém, estas técnicas introduzem um nqmero de

fontes de erros como: reações quimicas nos sistemas de

absorç~o ( " t r app i ng" ) , dificuldade em manusear pequenas

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quantidades,

interessados.

retenç~o incompleta dos contaminantes

32

11.5.2.1 - Rmostra Instantânea

Neste caso, pode se usar um frasco rigido de vidro

despressurizado, com um reagente quimico ou absorvente que

interage com um contaminante de interesse que deve ser

analisado em Laboratório pela técnica analítica mais

recomendada.

Rs amostras integradas pelo tempo de um gâs ou

vapor s~o coletadas em frascos lavadores, absorvedores ou

condensaç~oj"impinger"j por

sólidos (carv~o

e t c lo

"trapping" de

ativo, carbosieve 8, silica

em adsorventes

gel, alumina,

Os gases atmosféricos s~o borbulhados através de

um soLvente no quaL se dissoLvem e retém os componentes a

serem medidos. R eficiência de operaç~o do sistema e afetado

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pela press~o do vapor do solvente e da substância que está

sendo coletada. R eficiência de absorç~o é também dependente

da concentraç~o do contaminante a ser analisado na mistura.

Ro invés de um soLvente em um "impinger" ou frasco

33

soluç~o a qual reagirá com umlavador, pode-se

contaminante de

colocar uma

interesse. R possibi Lidade de perda por

evaporaç~o é menor, pois frequentemente o produto da reaç~o

e menos volátiL que o reagente.

Çj coleta de amostra por condensaç~o envolve a

passagem de gàs atmosférico através de um "trapping" mantido

a baixa temperatura, na qual substâncias orgânicas dever~o

condensar e serem retidas. Porém, a eficiência de coleta de

um unico "trap" geralmente pobre e depende das

propriedad,es

interessados.

quimicas e fisicas dos contaminantes

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34

R adsorç~o de gases em s6lido é um fenômeno hâ

mui to tempo conhecido. Durante a 1a. Gerra Mundial filtros

de carv~o ativo eram utilizados como proteç~o para gases de

guerra.

Existem dois processos principais pelos quais 05

gases s~o retidos em um s6lido. O primeiro é adsorç~o fisica

por forças de "Van der Waals", e a

valência. Um número muito

a quemiosorç~o,

grande de adsorventes

porseguross~oelesna qual

é presoum gâsna qual

segunda é

forças de

s6lidos s~o usados. Os tubos de adsorç~o mais utilizados s~o

os de carv~o ativo, para uma infinidade de compostos

orgânicos.

Na tabela 4, tem-se outros adsorventes

recomendados pela NIOSH.

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Substância

a ser determinada

a c r l' Lo n í t r i L a

amlnas aromáticas

Rdsorvente

carbosleve 8

siLíca geL

Eluente

metanoL

etanol

35

formaLdeido

dióxido de enxofre

nitrogLicerina

aLumina

peneIra moLecuLar

tenax GC

1\ de metanol

em água

etanoL

............................................................. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .... ..

labeLa 4 - Rdsorventes utILizados em coLeta ambientaL, suas

respectivas substâncias quimicas a serem determinadas e seus

eLuentes (47).

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111 - P~RTE EXPERIHENT~L

36

111.1 - IJ.J.!!!..~~~o Potenciometrica de Neutrali~~o de uma

Plguns estudos da titulaç~o potenciometrica de

NaOH e carbonato com âcido cloridrico foram publicados.

Rossotti-Rossotti (48) ao publicar um trabalho sobre

titulações potenciometricas usando o metodo grâfico de Gran,

discutiu os devios de linearidade e n~o coincidência dos

dois ramos da curva de Gran 11. Para o caso da titulação

potenciometrica do NaOH com Hel a não coincidência dos

ramos, segundo ele, ocorria devido à impurificaç~o do NaOH.

Rlmgren (49) determinou a impureza de carbonato em

hidrÓxido de niquel em baterias Ni-Fe que possulam

aproximadamente 80\ em hidróxido de niquel com grafite e

como impureza sufato de bârio e carbonato de niquelo Com um

eletrodo de membrana para dióxido de carbono, utilizando a

extrapolação do metodo grafico de Gran em comparação com o

metodo gravimetrico, foram feitas analises entre 3,7\ de

carbonato com um desvio de 0,1\ a 1,8\ com um desvio de

0,3\.

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37

publicou um

carbonato

[onvington em

potenciométrica

trabalho de

hidr6xidode

neutralizaç~o,de

presençana

1978 (50)

titulaç~o

dedeterminaç~o

utilizando a

usando o método gráfico da primeira derivada; o estudo foi

concentrações iguais de OH- e carbonato e foramfeito para

encontrados t rês máximos: o 10. cor respondendo a

neutralizaç~o do o 20. cor respondendo à conversão de

concentrações menores

a H~~ [O~~

M, o "o.Que 0,01

conversão do30. àe o

máximo desaparece e o 20. é independente da concentração e

da constante de dissociação.

E:.m outro trabaLho, Convington, em 1981 (51)

efetuou a titulação potenciométrica diferenciaL de uma

mistura de NaOH e Na:;>[O:5 com H[L, usando-se eletrodo de

vidro, encontrando um terceiro máximo, Que não é detectado

se adicionado etanoL (f ração molar 0,2) ou terc-butanoL

(fração moLar 0,1) , ou quando a temperatura for maior Que

quando o gás hidrogênio é borbuLhado através da

solução; ou quando usado eletrodo de gás hidrogênio ao invés

de eletrodo de vidro. Ele concluiu que havia a formação das

espécies, formados em solução peLa baixa

velocidade de reação, e esse pico também não desaparece em

titulações de 0,1 mol/l de NaOH + Na 2 [03 na relação de

abaixo de 10\.

Roolvinsk em 1980 (52) utilizou um método por

computador para determinação de carbonato lO-3M ) e

OH- lO-3M) em concentrações de Na[l (2,89M), que também

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com erro 1\.

pode ser aplicado para sais de

constantes de equilibrio desconhecidas

ácido dibásicos com

38

o metodo desenvolvido no presente trabalho e a

análise de di6xido de carbono, após sua absorç~o em NaOH e

correspondente titulaç~o potenciometrica de neutralização

com Hll utilizando-se o método gráfico de Gran 11. Mas antes

de iniciarmos as análises de dióxido de carbono, resolvemos

estudar melhor o sistema qulmico, carbonato e hidr6xido.

Foram fei tas

uma mistura

várias titulações

de NaOH

em várias

contra H(l

concentrações de

de concentraç~o

conhecida, tais que simulassem as concentrações obtidas com

de carbono em hidróxido de s6dio;a soluç~o

também

de di6xido

titulações de NaOH isentas de carbonato

e

que

simulassem o branco.

I I I . 1 . 2 - tLa_t~..!.._t~_L.!!__~t~'-!'~-E.-La._

- frasco de polietiLeno de 80 mL

- pipetas de 1,5,20,25 ml

- baLões volumétricos de 100,250,200,1000 ml

- barra magnética de tefLon R

- agitador magnético

- pHmetro B 375 - micronal

- eletrodo de vidro combinado (eletr6lito K[l

3 , 0M)

- calxa de lsopor

- bureta de pist~o de 5 mL

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- hidrÓxido de sódio 0,1M ( estoque)

- acido cloridrico O/1M ( padronizado com

Na2CO:.~ (53))

- cloreto de s6dio SM (estoque)

- carbonato de sÓdio 0,1M (estoque

- cilindro de nitrogênio R

- padrões de calibraç~o para pHmetro, de

hidrogenoftalato O,OSM, pH 4,01 (25 o (), e

de bÓrax O,01M, pH 9,18 (2S o [).

39

Foram preparadas soLuções de NaOH em torno de

10-;;", 10--4M a partir de uma soluç~o estoque

aproximadamente O,1M. Uma aLiquota de 20,00 mL de cada uma

dessas soLuções foi pipetada para um frasco de polietileno

de aproximadamente 80 mL, contendo uma barra magnética de

teflon R , a seguir adicionou-se também 5,00 ml de NaCl (S,OM)

com uma pipeta, perfazendo um voLume total de 25,00 ml.

Portanto temos como concentrações finais de hidrÓxido de

sódio aproximadamente O,8.10-:.l, O,8.10<~, O,8.10- 4 M

ajustados a uma força iônica de 1 , 0M em Na[l. Estes s~o os

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40

brancos, que s~o titulados, sob uma atmosfera de nitrogênio,

contra HCl de concentrações, respectivamente 0,9700.10- 1 ,

0,9700.10- 2 , O,9700.10- 3 M.

Foram preparadas, da mesma maneira, soluções de

NaOH em torno de 0,8.10- 2 , 0,8.10- 3 , O,8.10- 4 M a partir de

uma soluç~o estoque de aproximadamente O,lM impurificadas

com carbonato de s6dio.

Em um frasco de polietileno de aproximadamente 80

m l s ~o pipetados 20,00 ml destas soluções juntamente com

( 5,OM ), perfazendo o volumede sódio5,00 ml de cloreto

total de 25,00 ml.

~s concentrações finais em NaOH s~o as mesmas que

as do "branco", descritas acima, só que impurificadas com o

para l,OM em cloreto de s6dio;

HCl, 0,9700.10- 1 , 0,9700.10- 2 ,

força iônica

titulados com

concentrações da tabela 5 e ajustado a

foram também

O,9700.10'-- 3 M,

respectivamente, sob uma atmosfera de nitrogênio. Para cada

experimento foram realizados 6 amostras e 6 brancos.

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experi-

ência H

[OH-)

H H

41

[OH-)/(CO~~-)

.......................................................................................................................

3.3

3.2

3.1

3.0

0,9700.10- 3

2,110.10- 6

0,80.10- 4 3,840.10- 6

2, " "O. 1O-:s

3,840.10-:s

38

21

3,8

2,1

2.4 3,840.10-6- 211

2.3 2,110.10-:s 38

2.2 0,9700.10- 2 0,80.10-~ 3,840.10-:s 21

2.1 2,110.10- 4 3,8

2.0 3,840.10- 4 2,1

1 .4

1 .3

1 .2

1 . 1

0,9700.10- 1

3,840.10-:s

2,110.10- 4

0,80.10- 2 3,840.10- 4

2,110.10- 3

211

38

21

3,8

................................................. " .... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..

Tabela 5 Experiências realizadas. Titulaçêles de

neutralizaç~o da mistura OH- + C03~- com HCL e seus

respectivos brancos. ~juste da força iônica com 1,OM de NaCl

na soluç~o finaL.

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111.1.5 - Câlculos

42

adicionado a mistura (amostra) .•..• .. _ .•_. •.•. _ •• __ _ .._._ ..• _ _F' __' __"'_' '_"'_"_'_'_" '_'_'

R concentrac;~o de NaOH do branco e de NaOH da

mistura (NaOH + Na 2 (0 3 ) e a mesma. Portanto na titulac;~o com

H[ l, o volume da soluc;~o titulante do lado basico (V•. h • h )

do branco e da amostra (V•. h _.) no ponto de equivalência,

dever~o apresentar o mesmo valor, desde que haja

interferência do carbonato, como na figura 16.

Titulac;~o potenciomêtrica de neutr.alizac;~o do

branco (NaOH) e da amostra (NaOH e carbonato) contra H[L.

~ concentrac;~o

IguaIs aonde:

de NaOH do branco e da amostra s~o

V•. h •• : voLume da soLuC;~o titulante do Lado

basico da amostra no ponto de equivaLência (mL)

V._h_h: voLume da soluC;~o tituLante do Lado basico

do branco no ponto de equivaLência (mL).

V., •. h: vo\ume da soLuC;~o tituLante do Lado acido

do branco no ponto de equivalência (mL).

volume da soluC;~o tituLante do Lado

bàsico da amostra no ponto de equivalência (mL).

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branco

o Amostra\O\O\O\O

\O\O\O\0

\O\O\O\

//

/0/0

/0/0

/0/

/0/0

/0/

F'9

43

Figura 16 - Titulaç~o potenciometrica de

Neutralizaç~o do Branco (NaOH) e

da Rmostra (NaOH + C0 3 2-) com

HCl. Rs Concentrações de OH- da

Rmostra e do Branco s~o iguais.

R diferença entre os volumes da soluç~o titulante

do lado acido do branco e da amostra no ponto de

equivalência, v•.•.• b _.) e proporcional a concentraç~o do

carbonato dissolvido na mistura,

(48).

segundo Rossotti-Rossotti

o volume de soluç~o titulante do

ponto de equivalência e:

lado acido no

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- [ OH- ): concentra~~o de ion hidróxido (M)

- [ [0 3 - 2 ): concentraç~o de ion carbonato (M)

- [ H+ ): concentraç~o de ion hidrogênio (M)

- V: voLume do tituLado tmL)

[amo se tituLou um branco e uma mistura de OH-+

temos para o branco:

V...... b = [ OH- ) b + 2 [ [ Q~·~.~_-.!.tt.L.:..Y-.[ H"· )

- [ OH- Jb : concentraç~o do ion hidróxido (M) do

branco

- [ [03 - 2 )b: concentraç~o do ion carbonato (M) do

branco (como impureza da soLuç~o de NaOH)

e para a amostra:

l OH- ).: concentraç~o do lon hidroxiLa tM) da

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acido da

amostra.

- [ C0 3 -2 l.: concentraç~o do lon carbonato eM)

da amostra.

~ variaç~o entre o voLume da soLuç~o tituLante do

amostra e do branco no ponto de equivaLência

45

proporcionaL a concentraç~o dos lons carbonato da amostra:

- ([ OH- l ti + 2 [ C0 3 2.- ~_~

( H+ l

considerando-se [ OH- l .. = [ OH- ]b temos

V•.•.• - b

v [ H+ l_:...IIL&-fL&..__=-~__.._._. ._2 V

variaç~o do voLume titulante da reta

âcida da amostra e do branco no ponto de

equivalência (mL).

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111.1.5.2 - Calculo da Funç~o de Gran

titulante no ponto de equivalência.

II e do Volume

46

~ funç~o de Gran 11 (1), foi desenvolvida a partir

da equaç~o de Nernst, que pode ser simplificada da seguinte

maneira:

E = E' o + EJ +

onde:

RT log [H"'JnF

E'o potencial normal do sistema considerado

(mV) .

EJ : potencial de junç~o liquida (mV).

R constante dos gases perfeitos.

T temperatura absoLuta (K).

n: número de eLétrons envolvidos no

equilibrio.

F : constante de Faraday.

Se E'o = k, e tomarmos o Log

base deéimaL e levarmos em conta os valores numéricos de R

e F e considerando-se como padr~o à temperatura

chega-se a equaç~o:

E = k + º__L.9_§~J_ p Hn

de 25 0(,

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pH = E - kO,0581/n

No método grafico de Gran 11, é feito a correç~o

de volume. Para o lado basico temos:

Fg = 10· ph VVo + V

e para o lado acido temos:

47

F'g = 10- pH .

v = volume do titulante (HCl CmL) ).

Vo = volume inicial titulado (mL)

Esta express~o foi por nós calculada com uma

màquina calculadora HP 11

passos que se seguem:

9 PIR

f CLEI=lR PRGM

UfL I=l

25

+

25

X~ y~

10"

X

9 RTN

g PIR

c, que foi programada segundo os

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48

~p6s o câLcuLo da funç~o de Gran 11; para cada par

de pontos ( voLume do tituLante adicionado e pH},é traçada a

"reta bàsica" e a "reta àcida" a partir dos pontos que est~o

dispostos Linearmente por observaç~o do gráfico (Fg X VoLume

tituLado); ou através do càLcuLo do voLume da soLuç~o

tituLante no ponto do equivaLente a cada par de pontos (Fg X

VoLume tituLado), como pode ser visto na tabeLa 6. Quando os

faciLmente notado peLa tabeLa 6, pois n~o

repetibiLidade do voLume da soLuç~o tituLante

equivaLência.

pontos começam a se afastar da Linearidade, pode ser

se tem mals

no ponto de

càLcuLo de correLaç~o Linear

~p6s a escoLha dos

Linearmente é ent~o feito o

pontos que est~o dispostos

por um programa da HP11c, e por dois

partir deLe, é traçada a reta.

pontos caLcuLados à

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Volume doTitulante

(mL)

PH V•• b ••

(mL)

49

e ..

0,0000,1000,2000,3000,4000,5000,6000,7000,8000,9001,0001,1001,2001,3001,4001,5001,6001 ,7001,8002,0002,2002,4002,6002,8003,0003,2003,4003,6003,8003,9004,0004,1004,2004,3004,4004,5004,6004,7004,8004,9005,000

11,85111,83011,80711,78211,75511,72811,69711,66411,63011,59211,55011,50311,45211,39511,32611,24811 ,15311,03410,87810,4279,9459,5619,1388,2876,7816,2575,8385,2503,4393,1292,9502,8212,7262,6962,5812,5242,4742,4302,3902,3532,321

7,0966,7886,4636,1265,7805,4535,0974,7424,4024,0493,6903,3242,9672,6122,2371,8761,5131 ,1570,80950,28860,0958

F'g

0,00160,00640,41920,85891,3051,7572,1952,6483,0863,5303,9754,4444,8565,3065,730

2,302,242,202,162,152,132,112,102,102,092,082,072,062,062,052,042,042,042,092,08

V......(mL)

3,683,703,703,703,703,703,703,703,703,703,703,693,65

.......................................................................................................................... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .... .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. ..Tabela 6 - Calculo da funç~o de Gran lI, do volume dasoluç~o titulante do lado basico da amostra (V•. b ... ) e dovolume da soluça~ titulante do lado acido daamostra(V....... ).Fg = 10+ 11 +pH • ~j F'g = 10+ 3 - pH ~

Vo Vo

[OH-) = O,80.10- 2 M; [H+)= O,9700.10- 1 M; [C0 3 2-)= 3,840.10- 3 M

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111.1.6 - Dados Experimentais e Discuss~o dos Resultados

50

~s tabelas 7, 8 e 8, resumem os dados das

titulações feitas para as amostras e brancos, em diversas

concentrações de NaOH, de carbonato e de ~cido clor1drico, e

faz uma comparaç~o entre os volumes da soluç~o titulante da

reta basica e da reta ~cida do branco e da amostra no ponto

de equivalência.

Como podemos verificar pelas tabelas 7, 8 e 9,

gráficos 3, 4, 7, 8 e 11, as experiências 1.4 e 1.3; 2.4 e

2.3; e 3.3, o volume da soluç~o titulante do lado b~sico no

ponto de equivalência da amostra e do branco s~o iguais, n~o

existindo portanto nenhuma interferência de 10ns carbonato

na avaliaç~o da concentraç:~o de OH- livre. Isto se deve a

relativa baixa concentraç~o de em relaç~o a

concentraç~o de OH Quanto ao volume da soluç~o titulante

do lado acido no ponto de equivalência, com relaç~o ao

branco e

além dos

à amostra, estes s~o diferentes, ja que a amostra,

10ns hidroxila em igual concentraç~o ao do branco,

também possui uma pequena concentraç~o de 10ns carbonato. R

variaç~o do volume da soluç~o titulante do lado acido, em

relaç~o ao branco e ~ amostra, muito pequena como

podemos verificar pelo valor calculado que, comparado com o

valor experimental, resulta num erro percentual mu i to

grande. Isto significa que estamos na proximidade do limite

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de detecç~o,

hidróxido e

mantendo-se as

carbonato ,tabelas

relações

7, 8

51

de concentrações de

e 9. Percebe-se pelos

valores encontrados, que qualquer de5vio em relaç~o a média,

também fornece um coeficiente de variaç~o muito grande.

Nas experiências 1.1; 2.0 e 2.1; 3.0 e 3.'1, tabela

realações de hidrÓxido e carbonato s~o 3,8; 2,' e'lO, cUjas

3,8; 2,1 respectivamente, o volume da de

ficar mais claro, construiu-se a tabela 10 que

titulante no

branco. Para

ponto de equivalencia n~o coincide com o do

resume estas observações.

Como se percebe pela tabela 10, a diferença entre

os voLumes da soluç~o titulante no ponto equivalente da reta

bàsica, do branco e da amostra ( V•. b • b - •• ), é maior com a

diminuiç~o da concentraçilo de hidróxido de O,8.10-~M para

0,8.10-:3 M e, finalmente,para O,8.10- 4 M,

tabela 10.

mantendo-se

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EXPERIENCUl

1.4

[CO:»-2] v......s

(to (.L)

2,013,640.10-"

0,02

V... b • b

5l.L)

2,02

0,02

.. V... b .........

s(.L)

0,01

0,03

v......5

(.L)

2,03

0,01

v........s

l.L)

2,02

0,01

.. V........ _II

experill.s l.L>

0,01

0,01

.v ...c.lc.l.L)

0,02

, erro

- 50

1 .3

1.2

1 . 1

2,110.10-"

3,640.10-"

2, 110 . 10- '"

2,33

0,01

2,40

0,01

2,03

0,01

2,33

O, 01

2,39

O, 01

1,99

0,01

0,01

0,01

0,04

0,01

2,43

O, 01

2,65

0,01

2,93

0,01

2,33

0,02

2,64

0,01

1,97

0,02

0,10

0,02

0,21

0,01

0,96

0,02

0,11

0,20

1,09

9,0

5,0

• 12

Tabela 7amostrasolul;lIode NaCl

............................................................................................................................................................................................................................................ ..

Comparaçllo dos volulles equivalentes da "reta bAsic." e d. "reta Acida" do branco e dapara uma mistura de 20,00 mL de NaOH (0,8.10- 2 ) e carbonato, em vArias concentraç8es e umade 20,00 mL de NaOH (0,8.10- 2 ) titulada com HCl (0,9700.10-'). Rjuste de força iônica com 5,0 mLS,OM (concentraçllo na soluçlo final 1.JH).

Para cada experiência foram realizados 6 amostras e 6 brancos, os valores tabelados slo amédia aritmética desses 6 valores e o desvio padrlo da média (s).

(11N

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EXPERIENCl~ (C0 3 -"l v......s

(/'1 ) (IlIL )

v. _b r t.

S

(mLl

. V... b ...... b

S

(mLl

v......s

( InLl

v...... b

s(IlILl

.. V b

experim.s (",L)

.. V b

cale.(mLl

\ erro

...................................................................................................................................................................................................

2.4 3,84.10-"1,91

O, 01

1 ,87

0,02

0,04

0,02

2,28

0,03

2,27

0,01

0,01

0,030,02 - 50

........................................................................................................................................................................ o ....

2.3 2,11.10- 0

1,94

0,03

1,95

0,01

0,01

0,03

2,38

0,01

2,30

0,01

0,08

0,01O, 11 - 27

...................................................................................................................................................................................................

2.2 3,84.10- 0

1,96

0,01

1,95

0,01

0,01

0,01

2,47

0,02

2,30

0,01

0,17

0,020,20 - 15

2. 1 2,11.10-"2,00

0,01

1,89

0,01

O, 11

0,01

3,18

0,01

2,21

0,04

0,97

0,041,09 - 11

2.03,84.10-"

2,37

0,03

2,26

0,02

O, 11

0,04

4,52

0,04

2,66

0,04

1,86

0,06'1,98 - 6

::: :: ::::::::::: ::::: :::::::::::::::::::::::: ::::::::: :::::::::::::::::::::::

'reta àcida' do branco e davàrias concentraç3es e umade força iônica COIn 5 mL de

Tabela 8a",ostrasolur;::loNaC l 5/1

Comparaç:lo dos volumes equivalentes da 'reta bàsica' e dapara uma mistura de 20,00 mL de NaOH (0,8.10- 3 ) e carbonato, emde 20,00 mL de NaOH (0,8.10- 3 ) titulada com HCl (O,9700.10-"l. ~iu~te(concentraç:lo na soluç:lo final 1.0/'11.

Para cada experiência foram realizadas 6 amostras e 6 brancos, os valores tebelados s:lo amedia aritmetica desses 6 valores e o desvia padr:lo da media (s).

<11(.,)

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EXPERIENCIR

3.3

[CO,,-:lJ v......s

(M) (mL)

1,192,110.10-·

0,03

V•. b .. _

S

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2,110.10-:5

3,840.10-"

1,23

0,07

1,60

0,03

1,88

0,06

1,25

0,02

1,33

0,06

1,33

0,06

0,27

0,04

0,55

0,08

2,10

0,01

2,95

0,03

3,66

0,05

1,88

0,07

2,15

0,02

2,15

0,02

0,22

0,07

0,80

0,04

1,51

0,05

0,20

1,09

1,98

+ 10

- 27

- 24

Tabela 9amostrasoluç:lode NaCl

........................................................................................................................................................................................................

........................ .. o ..

Comparaç:lo dos volumes equivalentes da "reta b~sica" e da "reta ~cida" do branco e dapara uma mistura de 20,00 mL de NaOH (0,8.10- 4 ) e carbonato, em v~rias concentraçees e umade 20,00 mL de NaOH (0,8.10- 4 ) titulada com H[l (0,9700.10- 3 ). ~iuste de força iônica com 5,0 mLS,OM (concentraç:lo na soluç:lo final 1.0M).

Para cada experiência foram realizadas 6 amostras e 6 brancas, as valores tabelados s:lo alIédia aritmética desses 6 valores e o desvia padr:lo da média (s).

~

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Graf ICO 1 Experiência 1.1 [OH-] = O,B.1ü-~M; [H+] =O, 9 7 OO. 1O" ~ Mi [ l O:5 ~! -] = 2 I 1 1O. 1O" .5 M.Branco [OH-] = O,8.10-~Mi [H+] = Ü,9700.10-~M.Rjuste da força i6nica a iJOM de Na[l na soluçãofinaL.

~....~ ....YCJ.. i = F I 9 = 1 O' P 11 - i

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o

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3,0 4,0 V(mU

100

o

Gràfico 2 Experiência 1.2 [OH-] = O,8.10-~M; [H+] =O,9700.10- 1 M; [[03

2 -) = 3,840.10- 4 M.Branco [OH-) = O,8.10- 2 M; lH+) = O/9700.10- 1 M.~juste da força iônica a 1 , 0M de NaCl na soLuçãofinal.

Fg = 10 PH + 8 '!_'~-Y_'2....; = F' 9 = 10 ..' p H-;"

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Gràfico 3 - Experiência 1.3 (OH-) = OI8.10-~M; (H+) =O,9700.10-~M; (C03~-) = 2 1 110.10- 4 M.Branco (OH-) = OI8.10- 2 M; (H+) = O,9700.10- 1 M.~juste da força iônica a 1 1 0M de NaCl na soluç~o

final.

Fg = 1Ü PH + 8 ~_~~g_; = F I g = 10- p H - :2

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Grâfico 4 - Experiência 1.4 (OH-) = O,B.l0- 2 M; (H+) =O,9700.10- 1 M; (C03~-] = 3,840.10- 5 M.

Branco lOH-) = O,8.10-~M; [H+) = O,9700.10-~M.

Rjuste da força iônica a 1,OM de Na[L na soLuç~o

finaL.

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Graf ico 7 Experiência 2,3 [OH-) = O,8.10- 3 M; lH+) =O,S700.1ü-~M; [C03~-) = 3,840.10-~M,

Branco lOH-) = O,8.'10-3M; lH"] = O,9/OO.10~!M,

~juste da força iônica a 1 , 0M de NaLl na soluç~o

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Gràf ico 9 Experiência 3.0 [OH-] = O,8.10- 4 M; [H+) =O,9700.10- 3 Mj [(0 3

2 -] = 3/840.10-~M.

Experiência 3.1 [OH-) = O,8.10- 4 M; (H+] =O,9700.10- 3 M; [C0 3 2-] = 2,110.10- 5 M.Branco [OH-] = O,8.10- 4 M; [H+) = O,9700.10- 3 M.~juste da força Iônica a 1,OM de NaCl na soluç~o

final.

Fg = 10·>I~~7 ~_.o_~__.~or.L; = F I 9 = 10-" ti -~,

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Grâfico 10 -Experiência 3.2 [OH-) = 0,8.10-~M; [H+]0,9700.10-~M; [C03~-] = 3,B40.10-6M.B r a n c o [ OH--] = O I 8 . -, O--- '. M j [ H .) = O I 9 7 OO . 1 0-- ;s M.~juste da força lonIca a 1 , 0M de NaCL na soLuçãofinaL.

Fg = 10"'H+/ ~_~'{º_; = F I 9 = 1O-- P H -- - 2

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Grâfico 11 -Experiência 3.3 (OH-] = O,8.10- 4 M; (H+) =O,9700.10- 3 M; [[0 3

2 -] = 2,210.10- 6 M.Branco lOH-] = O,8.10- 4 M; [H·) = O,9700.10- 3 M.~juste da força iônica a 1,OM de Na[L na soluç~o

finaL.

Fg = 'IO .. H.7 '! +__~~;L; = F I 9 = 10- p H -;;/

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~ tabela 11 mostra os mesmos experimentos,

67

mas

enfocando o volume da soLuç~o titulante da reta àcida da

amostra e do branco nos pontos de equivalência, e a variaç~o

dos voLumes da soluç~o tituLante da reta àcida da amostra e

do branco nos ponto de equivalência, comparando-as com os

seus respectivos valores te6ricos calculados.

Existe nestas experiências um percentual entre -6

e -27\ nos experimentos 1.1; 2.0 e 2.1; 3.0 e 3.1. Esses

erros negativos sugerem que a concentraç~o basica

encontradas nos experimentos é menor que a calculada.

Uma hip6tese para explicar estes dados

experimentais seria a hidr6lise do ion carbonato.

HC0 3- + H;;! O ::;;;-==>::::- H,ír

H;;! O

+

+ OH-

Isto explica o aumento da concentraç:~o de

hidr6xido do volume da soluç~o titulante da amostra do lado

basico no ponto de equivalência (V•• b •• ) e o erro encontrado

Page 75: UNIVERSIDADE DE sAO PAULO INSTITUTO DE … · Gran (1) publicou seu segundo método (Gran 11). Por este método, n~o hà necessidade de se obte,· pontos próximo ao ponto de equivalência,

66

na variaç~o do volume da soluç~o do titulante do lado acido

no ponto de equivalência ( V•••.• - b ).

Se esta hipótese for verdadeira, ao somarmos a

variaç~o do volume da soluç~o do titulante no ponto

equivalente do lado basico da amostra e branco V•. b •• - b )

e a variaç~o do voLume da soluç~o titulante do ponto de

equivalência do lado âcido da amostra e branco, este devera

estar muito próximo a variaç~o do volume da soluç~o

titulante no ponto de equivalência do lado acido da amostra

e branco (V•••.• - b ). ~ tabela 12 faz a comparaç~o desses

dados.

~lêm dos dados da tabela 12; nos graficos, 5, 9 e

10, aparece este fenômeno de uma forma mais didâtica .

Os valores encontrados experimentalmente, e a

hipótese de hidrólise,

tabela 12.

pode ser justificada através da

Em outras palavras, a hidrólise de 10ns carbonato,

sempre presente, faz com que apareçam 10ns hidroxila em

soluç~o (no equilibrio da hidrólise). Dependendo da

concentraç~o de hidroxila proveniente do hidróxido de sódio,

as hidroxiLas que provem da hidr6lise do carbonato podem ser

significativas na medida da concentraç~o de OH- quando da

titulaç~o.

Page 76: UNIVERSIDADE DE sAO PAULO INSTITUTO DE … · Gran (1) publicou seu segundo método (Gran 11). Por este método, n~o hà necessidade de se obte,· pontos próximo ao ponto de equivalência,

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....

....

..

2.0

3.1

3.0

3~84,O.10-4

0,8

.10

-"

2,1

10

.10

-5

0,8

.10

-4

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40

.10

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.10

-4

2,1

3,8

2,1

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4

2,9

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3

3,6

6

0,0

5

2,6

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4

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2

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8

1,0

9

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8

-6

,0

-27

-2

4

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::

::::::::::::::::::::

Tab

elR

11-

CO

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30

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OI

CO

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o,...

EXPER1ENUR V••• ~._. V•••. b _. V•••• b _. V....... _ b \ erroExperilll. Experill. + Cale.

V•. b ... -_

5 (mU 5 .( IlL ) 5 (1I1L> ( 1lL>

.....................................................................................................................

1 . 1

0,04

0,01

0,96

0,02

1,00

0,021,09 - 8,3

.........................................................................................................

2.1

0,11

0,01

0,97

0,04

1,06

0,041,09 - 0,9

..............................................................................................................

2.00,11

0,04

1,86

0,06

1,97

0,071,98 - 0,5

.................................................................................................................

3.10,27

0,04

0,60

0,04

1,07

0,061,09 - 1,6

................................................................................................................

3.00,55

0,08

1,51

0,05

2,06

0,091,98 + 4,0

::::::::::::::::::::::::::::::::: ::::::::::::::::::: ::::::::::::::::::::::::::::

Tabela 12 - SOlla das variaçOes dos volumes da soluçJo titulante da amostra e dobranco da "reta bãsica' e da 'reta ãcida' no ponto de equivalência. Confirmaç30 dahip6tise de hidr6lise dos 10ns de carbonato

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111.1.7 - CONCLUSOES

71

Este estudo sistemâtico, f o i feito, para

alcançarmos com mais eficiência o objetivo do trabalho que e

a anâlise de di6xido de carbono por

potenciometrica de neutralizaç~o ap6s a absorç~o em NaOH, e

concluirmos as melhores condições de trabalho de maneira

râpida e aplicando-se o metodo grâfico de Gran 11.

Para uma anâlise râpida, o metodo grâfico de Gran

11 possui uma grande vantagem jâ que n~o se torna

necessârio titular-se ate depois do ponto de equivalência;

somente e necessârio construir-se a "reta bâsica" para se

achar o volume da soluç~o titulante do ponto de equivalência

do lado bâsico.

Levando-se em conta a rapidez e as melhores

condições para anâlise de íon carbonato em uma soluç~o de

ion hidr6xido com um ajuste de força iônica em NaCl (l,OM),

temos Que, para concentrações da soluç~o absorvedora em

torno de lO-2M de hidr6xido de sbdio, a faixa boa de

trabalho deve estar entre 2,0. 10- 4 M e 2,0.10- 3 M.

Para concentraç~o de OH-,10- 3 M a faixa estâ entre

4,0.10-~ e 2,0.10- 4 e para 10- 4 M de OH-, a faixa estâ entre

4,0.10- ó M e 2,0.10-~M de lons carbonato.

Resumindo: para termos um pequeno erro e râpidez

de anâlise, ou seja, titulando somente o lado bâsico, a

relaç~o de concentraç~o de ions hidr6xido e ions carbonato

Page 79: UNIVERSIDADE DE sAO PAULO INSTITUTO DE … · Gran (1) publicou seu segundo método (Gran 11). Por este método, n~o hà necessidade de se obte,· pontos próximo ao ponto de equivalência,

deve estar entre 21 e 4,0, tabelas 7, 8 e 9. Tanto no

72

limite supenor como no limite inferior, o erro ja é

significativo e por este motivo, optou-se por trabalhar

na analise de dióxido de carbono na relaç~o de concentraç~o

entre 14 e 17.

No limite superlor 21 e, acima dele, o erro é

principalmente devido a pequena variaç~o de volume do

branco e da amostra, enquanto no limite inferior e abaixo

deste, o fenômeno de hidrólise adquire realce.

ou abaixo

Se

hidróxido e

qUlsermos

carbonato

trabalhar

ao redor

na

de 4,0

relaç~o de ions

deste,

para uma soluç~o absorvedora de 10-~,10-3 e 10- 4 M de NaOH, é

necessario efetuarmos uma titulaç~o completa, tanto do "lado

iJasico M como do "lado acido M e calcularmos a soma da

variaç~o do

equivalência do

12.

volume da soluç~o titulante no ponto de

lado basico da amostra e do branco, tabela

Para esses casos as analises s~o mais demoradas.

l=llém disso, após todo este estudo inicial também

ficou definida a faixa de linearidade, isto é, o nómero de

pontos necessarios para se traçar a reta e o volume dos

incrementos na titulaç~o para cada concentraç~o estudada de

soluç~o absorvedora, pois os graficos da funç~o de Gran 11

"versus M o volume de HCl titulado, POSSUl uma faixa de

linearidade que depende em nossos experimentos da:

- concentraç~o inicial de ions hidroxila

- concentraç~o de tons carbonato que est~o

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impurificando o hidr6xido.

R faixa de LinearIdade é menor quanto mais diLuida

73

é a concentraç~o de NaOH e quanto menor é a da

concentraç~o de hidrÓxido e carbonato.

Para concentrações de 10-~~ e lO-3M de hidr6xido,

para obter-se um numero satisfat6rio de pontos para traçar

uma reta com precis~o foram feitas incrementos de 0,100 mL e

para concentrações de 10- 4 M de NaOH os incrementos.. .InICIaiS

foram de 0,050 mL (vide anexos).

111.2 -

Os frascos de absorç~o comumente utiLizados para

absorver gases, no caso do di6xido de carbo~o, n~o s~o muito

eficientes, devido à baixa veLocidade de hidrataç~o do [0 2 ;

por ISSO alguns autores fizer~m modificações na estrutura

dos frascos, para aumentar o caminho percorrido peLo gas,

aumentando, assim, o tempo de contato do [0 2 com a solução

absorvedora (57); outros fizeram modifica~ões na

absorvente, como a presença de i on comum (21 ) , ou peLo

aumento da tens~o superficiaL da soLuç~o, adicionando

aLcoois (33), ou ainda utiLizando a hemogLobina como

cataLizador (57).

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111.2.2 - Coleta da ~mostra em Frascos Lavadores

74

Quando o di6xido de carbono é absorvido pelo

hidr6xido de s6dio, este reage e tem-se as reações:

CO 2 + H2 0~ H'" + HC0 3 -·

H'" + OH-~ H2 0

HC0 3 - + OH- ;::::=; H<L~_C0..a_2­

CO 2 + 20H- ~ C0 3 2- + H2 0

~o efetuarmos a titulaç~o com uma soluç~o de

concentraç~o conhecida de âcido clorldrico, titularmos o

hidr6xido que restou na soluç~o apbs parte deste ter

absorvido CO 2 e comparamos o volume da soluç~o titulante no

ponto de equivalência deste, com o volume da soluç~o

titulante no ponto de equivalência de uma soluç~o de 10ns

hidr6xido (branco), previamente executada.

~ variaç~o de volume no ponto de equivalência da

soluç~o titulante do lado bâsico da amostra e do branco

cor responde ao volume de ions hidróxido consumido pelo

dióxido de ,carbono e que, portanto, corresponde à

concentraç~o de CO 2 absorvido. o lado âcido da

corresponde à concentraç~o alcalina total, ou seja, para o

caso do branco corresponde ao número de moles de hidr6xido e

para o caso da amostra corresponde ao número de moles de

hidr6xido que restou, mais o nómero ,rde moles de carbonato

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que se formou. O número de moles de ions hidr6xido do branco

75

é igual à soma do número de moles de ions hidróxido que

restou e do número de moles de ion5 carbonato que se

formou. ÇJssim, o volume da soluç~o titulante do lado àcido

do branco (v•••• b ), no ponto de equivalência e igual ao

volume da titulante do lado àcido da amostra

(V•.•.•. ) no ponto de equivalência, figura 17.

o amostrabrancoo \

O \

O \

O \

0\0\

O \

O \

O \

O \O

cf/

60

/O

cf/

O

riri

V(ml)

Ve, a, a

Figura 17 - Titulaç~o Potenciometrica de

Neutralizaç~o, do Branco (NaOH)

e da ÇJmostra que ÇJbsorveu CO 2 •

ÇJs Concentrações Iniciais de

OH- da ÇJmostra e do Branco s~o

Iguais.

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111.2.2.2 - Material e Vidraria

- frascos lavadores de 125 mL, com ponta em bola

perfurada e com ponta em vidro sinterizado.

- orificio critico (agulha hipodérmica)

- microcompressor

- bureta de pist~o de 5 mL

caixa de isopor

- eletrodo de vidro combinado (KCl 5,OM)

- balões volumétricos de 100,200,250 mL

- pHmetro B 375 - micronal

- agitador magnético

- barra magnética de MTeflon R "

- pipetas de 1,5,20,25,50 mL

- misturador de gases "Wostoff"

- sacos de polietileno de aproximadamente 10 L

- medidor de vaz~o de "bolha de sab~o· de 100 mL

- cronômetro

111.2.2.3 - 50l~~_~~_~~~~

- soluç~o de hidr6xido de s6dio, aproximadamente

10- 1 M (estoque), n~o padronizada.

- soluç~o de âcido cloridrico 1,040.10- 1 M

76

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(estoque), padronizado com carbonato de sódio

77

- cloreto de sódio sólido, p.a,Merck

- soluç~o de cloreto de sódio 5M (estoque)

- padrôes para calibraç~o de pH, de

hidrogenoftalato O,05M, pH 4,01 C25 D [), e de

Borax O,OlM, pH 9 , 18 C25 c>[).

- nitrogênio R.

- mistura gasosa de dióxido de carbono 4,7 + 0,1\

balanceado em nitrogênio.

111.2.2.4 - Prepar~o do G~s Padr~o

Utilizou-se uma bomba misturador.a de gases modelo

"wosttoff", segundo a figura 18. Esta bomba faz dilui~ões,

no maximo , de 1/11. Para concentrações em torno de 300 a

400 ppm e necess~rio fazer duas diluições consecutivas

partindo do gas de calibraç~o de 4,7 + 0,1\ .

8<)-- entraC02

~ C) <)-- entra N2

--.. sai mistura de CO2 dilufda

Figura 18 - Preparaç~o do Gas

Padr~o.

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lnf La-se um saco de poLietiLeno varias vezes e se

78

esvazia com o gas de caLibraç~o, para se ter certeza, que

n~o existe nenhuma contaminaç~o Lpurga)_ Quando o recipiente

é cheio peLa uLtima vez a bomba misturadora é conectada a

este saco e ao ciLindro de nitrogênio e faz-se a sua

primeira diluiç~o

condicionado, como

para outro saco de polietileno que ja foi

descrito acima. Este gas diluido é ent~o

utilizado para ser amostrado.

Foram preparadas concentraçêles conhecidas de

hidróxido de sódio a partir de uma soluç~o estoque de 10- 1 M.

o dióxido de carbono do saco de polietileno foi

amostrado por dois métodos:

No primeiro foi feita a coleta da amostr.J com a

própria bomba de diLuiç~o "wosttoff" que" empurrava" o gas

para um f rasco Lavador de 125 mL I numa vaz~o de 51,45 mL/min

(calibrado com o medidor de vaz~o de bolhas), que continha

50,00 mL de hidróxido

figura 19.

de sódio de concentraç~o conhecida,

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Rs vazões foram medidas antes e depois da coLeta

AO

de amostra e a média entre eLas f o i u,iLizada para o

càlculo. Por este método o gàs foi, ent~o, succionado para

dentro de um frasco lavador d~ 125 mL, com ponta em vidro,

sinterizado, onde foi absorvido por 50,00 mL de hijr6xido

de s6dio de concentraç~o conhecida aproximadamente.

Rp6s a coleta da amostra, tanto para o primeiro

como para o segundo método, com uma pipeta, retirou-se uma

aLiquota de 25,00 mL do frasco lavador e a seguir, colocado

em uma céluLa polarogrâfica e acrescentadas massas

conhecidas de cLoreto de s6dio para o acerto da força

iônica. Esta soLuç~o foi, ent~o, tituLada com âcido

cLoridrico de concentraç~o conhecida, sendo o mesmo

efetuado para o voLume de 25,00 mL de hidr6xido de s6dio

onde n~o havia sido borbuLhado di6xido de carbono (branco).

Rs tituLações

curva. Desde

foram efetuadas somente para o Lado bâsico da

o inicio da coLeta até o término da tituLaç~o,

os procedimentos foram efetuados sob uma atmosfera de

nitrogênio.

111.2.2.7 - CALcuLos

(1) diLuiç~o do di6xido" de carbono

\[1 concentraç~o em percentagem de di6xido de

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carbono na mistura gasosa de caLibração.

VM voLume da mistura de dióxido de carbono de

caLibração tL).

,..VN voLume do gas nitrogenio para diLuição (L).

%[2 concentração em percentagem do dióxido de

carbono na mistura gasosa após diLuição em

saco de poLietiLeno.

31

Uuando utiLizamos a bomba misturadora "wostoff" é

necessario diLuirmos duas vezes a mistura gasosa afim de se

obter vaLores na faixa de 300 a 400 ppm de [0 2 ,

Çj concentração em percentagem de uma mistura

gasosa é uma reLação entre voLumes, ou seja, a %[2 é igual

ao voLume ocupado peLo gas dióxido de carbono para 100

Litros da mistura gasosa.

= ( 2 )

VI voLume ocupado peLo gas dióxido de carbono em

100 litros da mistura gasosa (L).

Para uma

amostrado de

coleta de amostra, temos um voLume total

= O. t ( 3 )

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voLume totaL amostrado da mistura L )

82

o vaz~o de coLeta da misLür~ amostrada (L/min.)

t duraç~o da coLeta de amostra (min.)

Para sabermos qua L o voLume do di6xido de

carbono no voLume totaL amostrado temos:

100 L

VI . 'I 0-- ~~ L

V2 voLume do gàs di6xido de carbono no volume

totaL amostrado (LJ

substituindo 3

= V .V .10-- 3~ L. _

100

em 4

( 4 )

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I=lplicando-se a equaç:~o dos gases ideais temos o

83

numero de moles de di6xido de carbono absorvido na soluç:~o

de hidr6xido de s6dio:

substituindo 5 em 6

= .R.T (6 )

P Press~o atmosférica no local amostrado

T temperatura no lo=al amostrado

R constante dos gases ideais

( 8 )

[amo j a vimos I o di6xido de carbono reage com o

hidr6xido formando carbonato:

HCD - + DH·-~ H-.U + HCD --_.~-_._._.._-_._ ...._=_...._"'--_.._._._.__._.._-_..._~- ...

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r:lo efetuarmos

84

a titulaç~o da soluç~o absorvedora,

estamos titulando o hidr6xido que r2stou. E, temos que, a

variaç~o de volume da soluç~o titulante da amostra e do

branco no ponto de equivalência do lado b~sico ( V•. b • b -.),

e o volume que reagiu com o di6xido de carbono. Portanto

podemos ent~o calcular esta variaç~o.

námero de moles de hidr6xido que reagiram

com o di6xido de carbono ..

MH + molaridade do ~cido titulante.

Como 1 mo l de ion hidr6xido reage com 2 moles de

di6xido de carbono temos:

( 10)

substituindo 9 em 10

(11)

Page 92: UNIVERSIDADE DE sAO PAULO INSTITUTO DE … · Gran (1) publicou seu segundo método (Gran 11). Por este método, n~o hà necessidade de se obte,· pontos próximo ao ponto de equivalência,

vem

V•• h • b -. = 2 nc: c • / MH ... (12 )

85

Como n6s s6 titulamos uma aliquota de 25,00 mL de

um volume da soluç~o absorvedora de 50,00 mL temos:

Substituindo 8 em 13

( 13)

Para nossos experimentos

P = 0,92 atm

R = 0,082 atm.L/K

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86

Foram efetuadas varias experlencias com frascos

Lavadores com diversas modificações para se achar um metodo

mais eficiente de coLeta de amostra, resumidas na tabeLa 13,

e exempLificada no grafico 12.

o primeiro experimento f 01 composto por um frasco

Lavador de 125 mL com ponta em boLa perfurada acopLado a uma

bomba misturadora que empurrava a mistura gasosa de di6xido

de carbono para a soLução absorvedora de tons hidr6xido

baixa eficiencia

8ppm de di6xido de

muitos artigos, de coLeta

de

que

do

j a

erana soLução

surpreendentetal

de carbonato

continha 372

obtido

discutem a

resuLtado

gas amostrado

a concentração

C10--:..'MJ. O

8,6.1ü-4M. O

carbono e

di6xido de carbono, devido à veLocidade de reação. O erro de

diLuição do gas, de coLeta e anaLise varlOU entre O a 4,9%

tabeLa 13.

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Experi­ência

Observaç!les\[210-2

(V1l

Temp.

(oC)

Tempoamos-Vaz:lotrado

(min.l(mLIm1nl

V...b..b

(mLl

V...b••

(mLl

V...b•b-a

Experil!.(mLl

V...b..b-..

Calco(mLl

\erro

2

frascoLavadorCOI!

pontaembolaperfurada")

frascoLavador..:0111

pontaemboLaperfuradaeboLinhasdeebuLiç:!o"'"

3,72

3,72

23,9

21,9

60

30

51,2

77,3

2,472,472,47

2,432,462,46

2,062,082,08

2,222,262,22

0,410,390,39

0,210,200,24

0,410,410,41

0,310,310,32

-4,9-4,9

-32-36-23

3

4

frascoLavadorcom3,72pontaelllvidrosinterizado<3.2)

frascoLavadorCOI!3,72pontaemvidrosinterizado'...·:»

21,4

25,8

60

60

48,9

48,5

2,452,542,542,54

2,51

2,55

2,082,232,182,26

2,21

2,22

0,370,310,360,28

0,30

0,33

0,400,400,400,40

0,39

0,39

-7,5-23

10-30

-23

15

CoLetadeamostraemfrascosLavadorescombombamisturadoraemicrocompressor.SoLuç:lohidroxidodesodio(0,8.10-2Hl,acertodeforçaiônicacomNaCL(1,OHl,tituLadocomHCL

::c:I:1tJ:::::11::IIc:::I'.::::::::I:::::::::::I:I:'.1'::I.'II:I1:I:::::::I:'I:I::::

labela13absorvedorade(1,040.10-'Hl.

<I)coLetadeamostracombombamisturadora.•:»coLetadeamostraporsucç:locomorificiocriticoemmicrocompressor.'3'adicionadosaLdeBaCL2;medidaspoucoestaveis.

adicionadosoLuç:lodeBaCL~;medidaspoucoestaveis.

Q)......

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FO

I~O

o

o

o

o br.nco

IOO!o

Gráfico 12 - CoLeta de amostra com seringa hipodérmica eabsorç~o em ions hidróxido em frascos fechados.

Vo l um e a mos t r a do: 1 4 I 78 mL j l H+) = '5 I 2 OO. 10- ;5 Mj

lOH-) = 4 , O.10- 4 Mj l[Ú~) = 2020ppm.~certo de força iônica a 1 , 0M de NaCL na soLuç~o

f i n a L

88

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o segundo experimento utilizou o mesmo frasco

89

lavador mas a absorç~o de di6xido de carbono foi efetuado

por sucç~o por um microcompressor e ~s vazões foram mantidas

por um orificio critico (agulha hipodérmica) e para melhorar

a eficiência de coleta foram colocadas bolinhas de ebuliç~o

de vidro, para que se aumentasse o percurso das bolhas no

seio da soluç~o absorvedora. 1=1 vaz~o de sucç~o da mistura

gasosa foi aumentada para 77,3 + 0,4 ml/min. O erro

percentual encontrado se sitou entre 23 a 36', tabela 13.

Para o terceiro experimento foram efetuadas

algumas modificações

eficiência de coleta:

para se melhorar ainda malS a

- no frasco lavador de 125 mL foi colocado uma

ponta de vidro sinterizado para diminuir as bolhas que

penetram no seio da soluç~o absorvedora e aumentar o contato

superficial do gàs / soluç~o.

Foi novamente diminuida a vaz~o de sucç~o de 77,3

ml/min. para 48,9 ml/min.

- Foi adicionado à soluç~o absorvedora, uma certa

massa de 8aCl 2 para aumentar a velocidade de absorç~o pelo

deslocamento do equilibrio abaixo:

+

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90

o erro percentuaL encontrado situou-se entre 7,5 a

3ü't. Ç4 fLutuação das medidas potenciometricas foram muito

que em vez de uma massa

grandes; por lSSO, foi reaLizada uma quarta experiência em

de 8aCL 2 foi adicionado uma soLução

deste saL, p01S lmaginou-se que o s a L tinha se

dissoLvido compLetamente na experiência anterior. o erro

percentuaL encontrado situou-se entre 15 e 23't.

UtiLizando-se frascos Lavadores, o menor erro

percentuaL encontrado foi o do primeiro experimento, onde a

bomba amostradora era a própria bomba misturadora que

"empurrava" o gàs peLa soLução absorvedora, enquanto que nos

que utiLizavam o mlcrocompressoroutros experimentos

orificios criticas

repetibilidade.

o erro foi muito grande com

e os

pouca

I I I . 3 . 1 ÇQ,=j::J:H. .º~._.HJiQ~T.RJL __Ç-º-!:1_~gJU..t':LG.8_ ..._t:ilf_QII~B.!iLÇfL. __.!;.

8Jª-?_O RJ;;F-º-J~.tL._S OL Uç~.Q._lJ..ê.-.!-º~.â..J=l IDRe>~!lIO_É_l'.!__ F R.8.;iJ~:r')_~....f.g.Ç_HJ1Q.º.?'_

111.3.1.1

despressurizados contendo umaRecipientes rigidos

soLução absorvedora podem ser utiLizados para a coleta de

amostras diretamente do melO ambiente. solução

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posteriormente deve ser analisada pelo método mais

91

conveniente (41).

Em nosso experimento foram utilizados frascos de

polietileno contendo a soluç:~o absorvedora de NaOH; estes

possuem uma certa flexibilidade, pois quando

despressurizados por uma seringa, se deformam levemente em

funç:ilo da press~o externa. seguir, foi efetuada uma

injeç:~o da mistura gasosa, que continha CO 2 , borbulhando o

gas na soluç:~o absorvedora, seguido de uma agitaç:~o rigorosa

(barra magnética),

fosse absorvido.

para garantir que todo o CO:;! injetado

111.3.1.2 - Material e Vidraria

- frascos de polietileno de 80 mL

- bureta de pist~o de 5 mL

- caixa de isopor

- eletrodo de vidro combinado (KCl 3,OM)

- balões volumétricos de 100,200,250 mL

- pHmetro, 8 375 - micronal

- agitador magnético

- barra magnética de teflon R

- pipetas de 1,5,20 mL

- saco de polietileno de aproximadamente 10 L

- seringa hipodérmica de vidro de 50 mL

- seringa hipodérmica de plâstico de 20 mL

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92

- agulhas hipodérmicas

- medidor de vaz~o de "bolha de sab~o"

- medidor de voLume "dry meter testO

- cronômetro

de 100 mL

111.3.1.3 - 50Lu~~es e Gases

depH

- 50luç~o de hidr6xido de s6dio aproximadamente

10-~M (estoque).

- 50Luç~o de acido cLoridrico O,9700.10-~M,

padronizado com carbonato de s6dio (53).

- 50Luç~o de cLoreto de s6dio S,OM.

- Padrões para caLibraç~o de

hidrogenoftaLato O,OSM, pH 4,01 (2S o [), e de

80rax O,OlM, pH 9,18 (2S o [).

- gas nitrogênio R.

- gas [0 2 , 4,7 0,1\, baLanceado em nitrogênio R.

111.3.1.4 - Prepara~~o do Gas Padr~o

Uma outra maneira de efetuar diLuiç~o de gases de

caLibraç~o foi reaLizado segundo a figura 21.

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93

Volumll

"dry meter lesl"

Mistura

deCOz

Figura 21 - Diluição do Gàs de

[alibraç~o.

Enquanto se està inflando o saco de polietileno

com nitrogênio,sendo o seu volume medido por um "dry meter

test" (calibrado com um medidor de volume de bolha de

sabão), é injetado, com uma serlnga de vidro, um volume de

45,0 mL na mistura de dióxido de carbono 4,7 0,1%

balanceado em nitrogênio.

l=l serlnga de vidro foi aferida para este volume

injetado e o saco de polietileno preenchido e esvaziado

vàrias vezes para se ter certeza de que està livre de

contaminantes (purga).

111.3.1.5 - Prepa~~~~~_~_~~~ absorvedora

Foram preparadas concentrações conhecidas de

solução hidróxido

de 1Ü-:lM.

de sbdio,a partir de u~a solução estoque

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111.3.1.6 - Ç~~~~e ~mostra e ~n~lise do Di6xido de

~ª-r ~º-'l.º-

Foi colocado em um frasco de polietileno de ao mL

de volume, uma barra magnética e sob uma atmosfera de

94

nitrogênio,

conhecida,

borracha.

adicionou-se

o recipiente

20,00 mL de

foi fechado

NaOH de concentra~~o

com uma rolha de

Com uma seringa de plâstico foram retirados 14,71

mL de N2 que se encontram no frasco de polietileno acima da

solu~~o de NaOH; a seguir s~o introduzidos, borbulhando,

com a mesma seringa, 14,71 mL de uma mistura de di6xido de

carbono e nitrogênio preparada num saco de polietileno. ~

retirada de nitrogênio e a inje~~o da mistura s~o efetuadas

atravês da tampa de borracha (a agulha atravessa a tampa de

borracha). Para maior eficiência de absor~~o e maior contato

da solu~~o com o gâs que n~o foi absorvido pelo

borbulhamento direto, é efetuada uma agita~~o vigorosa

durante 20 a 30 minutos, pela a~~o da barra magnética. ~

seguir, é acertada a for~a iônica da solu~~o com NaCl a 1M

na solu~~o final, e titula-se com uma solu~~o de HCl de

concentra~~o conhecida. Também é titulada um volume idêntico

de solu~~o de NaOH nas mesmas condi~ões, sem se borbulhar a

mistura de di6xido de carbono ou seja, o branco.

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111.3.1.7 - Câlculos

R partir de uma mistura de

95

calibraç~o de

concentraç~o conhecida balanceada em N2 ,

diluiç~o com N2 em um saco de polietileno.

temos:

e efetuada uma

" C::? = Vn . "[1.Vn + VN

(16) onde

"[1 concentraç~o, em percentagem, do dióxido de

carbono na mistura gasosa de calibraç~o

(4,7 0,1" ).

Vn volume da mistura de dióxido de carbono de

calibraç~o em L.

VN volume do gàs nitrogênio utilizado na

diluiç~o em L.

"[2 concentraç~o em percentagem do dióxido de

carbono na mistura gasosa após diluiç~o em

saco de polietileno.

R concentraç~o em percentagem de uma mistura

gasosa e uma relaç~o entre volumes ou seja, a "[2 é igual ao

volume de dióxido de carbono

gasosa.

(L) para 100 litros da mistura

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( 17)

96

V1 volume ocupado pelo gâs dióxido de carbono em

100 litros da mistura gasosa (L).

Para uma coleta de amostra de 14,71 mL temos uma

volume de gâs dióxido de carbono em um volume

amostrado de:

100 (L)

14,7.10- 3 (L)

total

v2 : volume do gâs dióxido de carbono em 14,71.10- 3

litros da mistura amostrada (L).

V2 = V1 .14,71.10- 3 (18)100

e como:

Substituindo 19 em 18.

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(20 )

97

~plicando-se a equaç~o dos gases ideais temos o

/

numero de moles do diÓxido de carbono absorvido na soluç~o

de hidrÓxido de sÓdio.

. R. T ( 21)

Substituindo 20 em 21.

P.14,71.10-3 .. ~._ =100

nc::o • R. T ( 22)

nc::o = P.14/71.J~~~\[2

:.! 100.R.T( 23)

P press~o atmosférica no local amostrado

R constante dos gases ideais.

T temperatura no local amostrado em K.

1=10 efetuarmos a titulaç~o da sol.uç~o absorvedora',

apÓs absorç~o do diÓxido de carbono, estamos titulando os

ions hidrÓxido que restaram. 1=1 variaç~o do v~lume da soluç~o

titulante da amostra e do ~ranco do lado b~sico no ponto de

equivalência vem a ser o volume de hidrÓxido

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que reaglu com o di6xido de carbono. Portanto, podemos

98

calcular esta variaç~o esperada.

<: 2~ )

no. de moles de ions hidr6xido que reagiu

com o di6xido de carbono.

HH+ molaridade do âcido titulante

Como um mol de ions hidr6xido reage com dois moles

de di6xido de carbono segundo a equaç~o:

temos:

(25 )

substituindo 25 em 24

(26)

( 27>

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substituindo 22 em 27.

99

(28 )

Para nossos experimentos

P = 0,92 atm

R = 0,082 atm.L/K

V•• b • b - .. = ª-J-ª-Q_~.. l.9_- 3._._J._Ç;L ( 2 Y )T . MH ..

Foram efetuados dois tipos de experimentos com

concentrações diferentes da soluç~o absorvedora de NaOH, e

da mistura gasosa como pode ser visto na tabeLa 14. bis

concentrações de OH- s~o de 0,8 e 4,O.10- 4 M e de [0 2 s~o de

381 e 2020ppm.

Os experimentos tiveram uma percentagem de erro

entre O à 25,0\, com uma média de -6,7\; as variações foram

grandes, mais isto é inerente a metodologia, ja que a coLeta

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e a diluiç~o s~o efetuadas manualmente, portanto, dependendo

da pràtica de trabalho do operador. O erro encontrado também

foi uma somatoria de erros: e~ro de calibraç~o do gàs

(4,7 + O,1\)j erro de diluiç~oj erro de coleta de amostra e

erro da anàlise propriamente dita.

100

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o(volulle1I1l0strado

IlL

[NaU]

"lH+]

.10-""[OH-].10- 4

"

\(0".10-"

V•. D O'.lIIL

V... b.~mL

V... b .. b -.

Experill.IlL

V... b .. b -_

CalcoIIL

\ erro

- 7,3-12,2

0,410,41

0,380,36

1,891,98

1,511,62

3,810,81,0401, O14,78...........................................................................................................................................................24,1

.................. o •••• ••• • • .. ••• .. •• .. • • •• .. •• ••••••• .. •• .. • .. ••• • •• .. •• .. •••• .. ••• .. •

26,8 14,78 1, O 5,200 4,0 20,20 1,60 2,10 0,50 0,43 .16,3

.................................................................................................................................................1,35 1,80 0,45 0,50 -10,0

24,0 14,78 1,0 1,040 0,8 4,65 1,35 1,78 0,47 0,50 - 6,01,46 1,78 0,42 0,50 -16,0

o ••• .. ••• .. •• ••• .. ••• .. •••• .. ••••••••••••••• • • •• • .. ••••• .. • .. •••• .. •• .. • •••••••••••• .. • •

1,64 2,06 0,42 0,43 - 2,31,59 1,98 0,39 0,43 - 9,3

26,0 14,78 1,0 5,200 4,0 20,20 1,49 1,91 0,42 0,43 - 2,31,45 1,91 0,46 0,43 • 7,0

- 6,3-25,0.16,7

0,480,480,48

0,450,360,56

1,861,851,99

1,411,471,43

4,190,80,97001,014,78

...............................................................................................................................

23,3

-12,50,480,421,861,444,190,80,97001 ,O14,78.....................................................................................................................................22,0

.................................................................................................................................................................

20,0 14,78 1,0 0,9700 0,8 4,191,311,311,33

1,721,771,77

0,410,460,44

0,490,490,49

-16,3- 6,1-10,2

..........................................................................................................................................................

25,0 14,78 1, O 0,9700 0,8 4,19

1,271,291 ,301,27

1,771,711,711 , 71

0,500,420,410,44

0,480,480,480,48

t 4,0-12,5-14,6- 8,3

.........................................................................................................................................................18,5 14,78 1, O 0,9700 0,8 4,19 1 , 1.9

1,141.611,63

0,420,49

0,490,49

-14,3

::: :::::::::::: :::::::::::::::::::::::::::: :::::: :: ::: ::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :"::::

Tabela 14- Experiências de coleta de amostra com seringa hipodérmica e absorç~o em 10ns hidróxido em frascos fechados.

....O....

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IV - CONCLUSOES FIN~IS

Com reLaç~o a coLeta de amostras, o método dos

102

frascos Lavadores, com boLinha de ebuLição apresentou uma

precisão menor do que com a bomba misturadora Cesta certa de

5'1,) . o uso de frascos Lavadores com ponta de vidro

sinterizado também apre5entou uma baixa precis~o, mesmo com

a adição de BaCL 2 •

o uso de serInga com coleta manual, apesar de

mostrar uma menor precisão do que a bomba misturadora, é uma

alternativa simples e rapida para o processo. O incoveniente

contornaveL é a necessidade de treinamento do operador. R

a praticidade de se levar a campo o sistema e

vantagem do

absorvedora é

uso do frasco de plastico com solução

instântaneas. houver

efetuando-serealizar

medidas

coletas de amostra

Se

com seringa,

necessidade de medidas

pode-se realizar uma coLeta com bombaintegradas peLo tempo,

de baixa vazão para um saco de amostragem e injetar-se na

soLução em Laboratório.

Outra aLternativa para medidas de coletas

integradas peLo tempo é a utiLização de bombas misturadoras

como bomba de injeção das amostras em frascos Lavadores com

soLução absorvedora.

Rtravés dos estudos efetuados, peLa coLeta de [0 2

Cem torno de 300 a 400ppm), recomenda-se o uso de frascos

pLàsticos e injeção com uma concentraç~o de NaOH em torno de

10- 4 MC5,O.10- 4 1,0.10- 4 ). UtiLizando-se frascos Lavadores

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torno de 50 mL. torna-se necessârio

e bomba

vaz~o de

misturadora, para

amostragem em

uma coleta de 60 minutos e uma

103

uma concentraç~o de soluç~o absorvedora de cerca de 10- 2 M.

Outras concentrações de misturas gasosas de

concentrações de

podem ser utilizadas

NaOH da

desde que se modifiquem as

soluç~o absorvedora e também o

volume total amostrado.

O limite de esta relacionado com a

concentraç~o absorvedora e com a concentraç~o de

absorvida. Portanto. para se ter uma melhor precis~o e

exatid~o do método analitico é necessario que se trabalhe

com uma variaç~o do volume da soluç~o titulante no ponto de

equivalência. do branco e da amostra em torno de 0.40 mL.

desde que

carbonato

n~o se atinja a relaç~o de OH-

interfere na titulaç~o do OH- que

em que o

restou

(hidr6lise dos ions carbonato).

Existe também a necessidade de se conhecer bem a

constituiç~o do ar contaminado amostrado. já que gases

ácidos interfeririam no método. Para analise de ar

atmosférico. a presença de NO x e 50 2 é comum. mas

normalmente a concentraç~o destes é da ordem de milhares de

vezes menor que a do (0 2 , Para analises de ar contaminado em

ambiente de trabalho, onde talvez possam ser encontrados

gases acidos (NO x e 50 2 ). em concentraçõe~ que possivelmente

interfeririam na analise. sera necessaria efetuar-se estudos

de eliminaç~o destes interferentes como a utilizaç~o. por

exemplo. de frascos lavadores de H2 0 2 em meio ácido.

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o método grafico utiLizado, mostrou-se de extrema

104

importância ja que para as concentrações de OH- utiLizadas

nos frascos

poderia ser

RLém disso,

de pLastico, em torno de 10- 4 M, dificiLmente

anaLisado peLo método cLassico das derivadas.

este método também reduz o tempo de anaLise, ja

que n~o é necessario se atingir o ponto finaL de

equivaLência (20 minJ.

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v - RESUMO

o presente trabalho consistiu no desenvolvimento

105

de metodologia simples e de baixo custo para determinaç~o de

gàs carbônico da atmosféra.

o CO 2 é absorvido em soluç~o aquosa de NaOH, 10- 4 M

e, a soluç~o resultante é adicionado NaCl para concentraç~o

final de 1, OM. ~ seguir, titula-se com àcido cloridrico

lO-3M, potenciometricamente. R fim de se evitar

interferência de ions carbonato possivelmente existentes na

soluç~o original de NaOH. Uma aliquota desta é titulada

préviamente antes da constituindo o

"branco". ~ hidróxido de sódio e carbonato é

titulada a seguir e, considera-se a diferença do volume no

ponto f inal da soluç~o do branco e da amostra; a avaliaç~o é

efetuada segundo Gran lI, estudado por Pressinotti (9).

Foram efetuados estudos experimentais de

introduç~o do gàs carbônico em de hidróxido de

sódio. Estudaram-se os métodos com o uso de

a - com o uso de bomba misturadora

b - com o uso de frascos lavadores

plastico

c - com o uso de injeç~o com serlnga em frasco

processo.

Esta ultima mostrou ser simples e rapida para o

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VI - j:lBSTRj:lCT

This worK deaLs with the deveLopment of a simpLe

106

and Low cost methodoLogy

gas In the atmosphere.

for the determination of carbonic

is absorved In aqueous saLution of NaOH

1ü- 4 M and, to t he resuLting soLutian, NaCL is added to a

cancentratian af 1.0M and the patentiametric tilratian is

dane with HCL 10- 3 M saLutian. To avaid the interference af

carbonate ians In the originaL NaOH saLulian, an aLiqual af

the NaOH saLution is previausLy titraled just befare the

absarplian af CO 2 ; this previaus tilralian is lhe "bLank".

lhe finaL salulion af NaOH and carbanale ians is litrated

and ane measures lhe diference af the volume at the end

painl af lhe "blanK" and lhe sample ilself. lhe evaluatian

is made by Gran II methad accarding to Pressinalli (9).

Studies abaut inlradutian af (0 2 in the salutian

af NaOH were made. lhe fallawing melhads were studied:

a - by mixer bamb;

b - by lhe cylindrical vessel bubble absarber;

c - by lhe use af syringe injectian.

This lasl one shawed lo be exlremaly simple and af

law casto

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VI I - ~NEX05

Tabelas das Experiências

1.1; 1.2; 1.3; 1.4

2.0; 2.1; 2.2; 2.3; 2.4

3.0; 3.1; 3.2; 3.3

107

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Experiência 1 .1 Branco 108......................................................

VOLUME pH Fg pH Fg........................................................

0,000 11,668 4,656 11,675 4,7320,100 11,598 3,979 11,653 4,5160,200 11,575 3,788 11,629 4,2900,300 11,551 3,599 11,S04 4,0660,400 11,525 3,403 11,578 3,8450,500 11,498 3,211 11,550 3,6190,600 11,469 3,015 11,519 3,3830,700 11 ,435 2,735 11,486 3,1480,600 11,402 2,604 11,451 2,9150,900 11,364 2,395 11,411 2,6691,000 11,323 2,168 11,368 2,4271,100 11,278 1,960 11,321 2,1861,200 11,226 1,763 11,266 1,9341,300 11,170 1,556 11,206 1,6911,400 11,102 1,336 11,135 1,4411,500 11,025 1,123 11,051 1 , 19271,600 10,928 0,9014 10,944 0,93531,700 10,810 0,6896 10,801 0,67541,800 10,055 0,4844 10,593 0,41991,900 10,433 0,2916 10, 186 O, 16512,000 10,132 0,1464 F'g2,100 9,806 0,0694 3,3972,200 9,409 0,0333 3,093 0,08782,300 9,165 0,0160 2,914 1 ,3312,400 8,646 2,786 1,7942,500 2,691 2,2412,600 F'g 2,613 2,6912,700 2,546 3,1522,800 5,674 2,490 3,5982,900 5,082 0,0924 2,441 4,0433,000 3,688 0,2297 2,398 4,4793,100 3,204 0,7027 2,358 4,9293,200 2,983 1,173 2,321 5,3873,300 2,838 1,644 2,289 5,8193,400 2,729 2,120 2,259 6,2573,500 2,645 2,582 2,231 6,6973,600 2,572 3,065 2,205 7,1363,700 2,512 3,531 2,181 7,5673,800 2,461 3,985 2,159 7,9883,900 2,414 4,456 2,138 8,4134,000 2,371 4,937 2,118 8,8404,100 2,334 5,3954,200 2,300 5,8544,300 2,269 6,3094,400 2,241 6,7524,500 2,215 7,1934,600 2,189 7,6624.700 2,166 8,1064,800 2,145 8,5364,900 2,124 8,9895,000 2,105 9,423

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ::: ::::::::::::::

Fg = 10~H.l'.V+Vo ; F'g = 10-~H-~.V+Vo

Vo Vo

Experiência 1.1

lOH-J = 0,8.10- 2 M(H·J = O,9700.10- ' M([03 2 -J = 2,110.10- 3 H

Branco

(OH-] = 0,8.10-~H

(H·] = O,9700.10- ' H

~juste da força iônica a 1,OH em Na[l na soluç3o final.

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Experil!ncia 1.2 Branco.....................................................

VOLUME pH Fg pH Fg......................................................

0,000 11,776 5,970 11,780 6,0060,200 11,740 5,539 11,742 5,5650,400 11,699 5,060 11,701 5,1040,600 11,652 4,595 11,653 4,6060,600 11,600 4,106 11,600 4,1061,000 11,540 3,606 11,538 3,5891,200 11,470 3,093 11 ,468 3,0791,400 11,386 2,568 11,383 2,5511,600 11,261 2,032 1"1,277 2,0131,600 11,145 1,497 11,137 1,4702,000 10,951 0,9648 10,936 0,93202,200 10,602 0,4351 10,548 0,38432,400 9,781 0,0066 9,403 0,27722,600 F'g2,700 F'g 3,675 0,23422,600 5,300 0,0056 3,248 0,62622,900 3,734 0,2059 3,038 1,0233,000 3,287 0,5764 2,900 1,4103,100 3,067 1,311 2,792 1,8153,200 2,916 1,362 2,706 2,2103,300 2,610 1,753 2,635 2,6243,400 2,725 2,140 2,578 3,0023,500 2,655 2,523 2,526 3,3963,600 2,594 2,914 2,478 3,8063,700 2,541 3,303 2,439 4,1783,800 2,495 3,685 2,401 4,5763,900 2,455 4,055 2,367 4,9654,000 2,417 4,441 2,336 5,351

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :

109

Fg = 10~H+lO.V+Vo ; F'g =VO

Experiência 1.2

lOH-] = O,8.10-~M

(H+] = 0,9700.10- 1 Ml[03~-j = 3,840.10~M

Branco

(OH-j = 0,6.10-~M

lWJ 0,9700.10-'M

~juste da força iônica a 1,OM em NaCL na soLuç~o finaL.

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110Experiência 1 .3 Branco

......................................... " .......

VOLUME pH Fg pH Fg.....................................................

0,000 11 ,706 5,081 11,777 5,9840,100 11,690 4,918 11,759 5,7640,200 11,672 4,736 11,739 5,5260,300 11 ,652 4,541 11,717 5,2740,400 11,630 4,334 11,695 5,0330,500 11 ,607 4,126 11,672 4,7920,600 11,582 3,911 11,647 4,5420,700 11 ,557 3,706 11,620 4,2850,800 11,529 3,488 11,592 4,0330,900 11 ,500 3,276 11,562 3,7781,000 11, 468 3,055 11,529 3,5151,100 11,433 2,823 11,494 3,2561,200 11,396 2,608 11,455 2,9871,300 11,355 2,382 11,413 2,7221,400 11,308 2,146 11,367 2,4581,500 11,258 1,920 11,314 2,18471,600 11,200 1,686 11,255 1,91371,700 11,132 1,447 11 , 186 1,6381,800 11,055 1,216 11 , 105 1,3651,900 10,957 0,9745 11 ,002 1,0802,000 10,835 0,7386 10,877 0,81362,100 10,658 0,4932 10,686 0,52602,200 10,370 0,2550 10,348 0,24242,300 9,638 0,0496 F'g2,400 F'g 3,593 0,27972,500 3,516 0,3352 3,180 0,72672,600 3,124 0,8297 2,970 1,1822,700 2,923 1,342 2,832 1,6312,800 2,786 1,820 2,726 2,0892,900 2,684 2,310 2,642 2,5443,000 2,602 2,800 2,570 3,0143,100 2,532 3,301 2,510 3,4733,200 2,473 3,795 2,458 3,9293,300 2,420 4,303 2,412 4,3833,400 2,376 4,779 2,371 4,11313,500 2,336 5,259 2,334 5,2833,600 2,299 5,744 2,299 5,7463,700 2,265 6,236 2,268 6,1933,800 2,235 6,705 2,239 6,6443,900 2,206 7,193 2,213 1,0784,000 2,180 7,664 2,186 7,560

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :

Fg = 10- pH - 4 • V.VoVo

Experiência 1.3

lOH-) = 0,8.10-~M

lH+) = O,9700.10- 1 MlCO~2-) = 2,110.10- 4 H

Branco

lOH-) = O,8.10-~M

lH+) O,9700.10- 1 M

~juste da força iônica a l,OM em NaCl na soluç~o final.

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Experiência 1.4 Branco111

.................................................. o •••• ••

VOLUME pH Fg pH Fg.............................................................

0,0000,1000,2000,3000,4000,5000,6000,7000,8000,9001,0001,1001,2001,3001,4001,5001,6001,7001,8001,9002,0002,1002,2002,3002,4002,5002,6002,7002,8002,9003,0003,1003,2003,3003,4003,5003,6003,7003,8003,9004,000

11,79211,77011,74811 ,72411,69911,67311,64311,61211,57811 ,54111 ,50011 ,45511,40311,34711,27811,19811 ,09710,96810,77510,433

3,6043,1792,9602,8152,7102,6262,5562,4972,4452,3992,3582,3222,2882,2572,2292,2012,1772,1552,1332,113

6,1945,9125,6425,3605,0804,8044,5014,2073,9063,6003,2892,9762,6512,3392,0021,6721,3300,99210,73860,3970

F'g0,26980,72051,1971,6782,1452,6123,6803,5414,0064,4694,9295,3745,8326,2866,7287,2027,6378,0628,5118,942

11,82011,79711,77411,75011,72211,69511,66511,63311,59711,56011,51811,47011,41711,35711,28611,20011,10310,97010,77610,397

3,4653,1352,9432,8072,7052,6222,5532,4952,4452,3892,3582,3212,2882,2582,2292,2022,1782,1142,1332,114

6,6066,2915,9905,6905,3565,0534,7344,4154,0803,7613,4273,0812,7372,3932,0401,6801,3480,99670,64000,2684

F'g3,7157,9732,9431,7092,1692,6363, 1013,5574,0054,4694,9295,3865,8326,2716,7287,1847,6198,9218,5108,921

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: ::::

Fg = 10PH • 10 .V+Vo ; F'g = 10- pH - 4 .V+VoVo Vo

Experiência 1.4

[OH-] = 0,8.10-"'M(H·] = 0,9700.10-·M[(03"'-J = 3,840.10-~M

Branco

[OH-J = 0,8.10-"'M(H·J = O,9700.10-'M

~juste da força iônica a 1,OH em Na(l na soluçJo final.

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112

Experiência 2.0 Brancoo ••••••• •••••••• •••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

VOLUME pH Fg pH Fg.........................................................

0,000 10,663 4,603 10,668 4,6560,100 10,644 4,4230,200 10,623 4,231 10,6<:8 4,2800,300 10,601 4,0380,400 10,577 3,836 10,584 3,8990,500 10,552 3,6360,600 10,526 3,438 10,532 3,4860,700 10,499 3,2430,800 10,471 3,053 10,475 3,0810,900 10,441 2,8601,000 10,408 2,661 10,409 2,6671,100 10,374 2,4701,200 10,337 2,277 10,330 2,2411,300 10,298 2,0891,400 10,256 1,904 10,236 1,8181,500 10,213 1,7311,600 10,164 1,552 10,116 1,3901,700 10,111 1,3801,800 10,056 1,220 9,960 0,97771,900 9,996 1,0662,000 9,933 0,9256 9,735 0,58672,100 9,864 0,79262,200 9,790 0,6709 9,359 0,24872,300 9,714 0,56522,400 9,631 0,4686 F'g2,500 9,543 0,38412,600 9,448 0,3097 5,631 0,02582,700 9,344 0,24462,800 9,230 0,1888 4,328 0,52252,900 9,103 0,14153,000 8,950 0,0998 3,950 1,2573,100 8,745 0,06253,200 8,446 0,0315 3,748 2,0153,300 7,804 0,00723,400 7,221 0,0019 3,613 2,7693,500 6,9703,600 6,783 3,512 3,5193,700 6,5823,800 6,379 3,428 4,3003,900 6,1894,000 6,018 F'g 3,361 5,0524,100 5,8574,200 5,690 3,303 5,8144,300 5,5164,400 5,508 0,0365 3,253 6,5684,500 4,851 O, 16634,600 4,482 0,3903 3,209 7,3174,800 4,053 1,055 3,169 8,0775,000 3,798 1 ,911 3,133 8,9345,200 3,669 2,5895,400 3,560 3,3495,600 3,473 4,1195,800 3,401 4,8936,000 3,341 5,655

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :

Fg = 10~H+10.V.Vo ; F'g = 10-~H-~.V.Vo

Vo Vo

Experiência 2.0

[OH-] = 0,8.10-~M

[H+] = O,9700.10- 2M[[032-J = 3,840.10-~M

Branco

[OH-] = 0,8.10- 3M[H+J = O,9700.10-~H

Ajuste da força iônica a l,OM em Na[l na soluç~o final.

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113

Experiência 2.1 Branco..........................................................

VOLUME pH Fg pH Fg...........................................................

0,000 10,674 4,721 10,747 5,5840,100 10,650 4,4850,200 10,625 4,257 10,696 5,0050,300 10,599 4,0200,400 10,570 3,775 10,641 4,4450,500 10,542 3,5530,600 10,508 3,298 10,576 3,8570,700 10,474 3,0620,800 10,436 2,816 10,500 3,2630,900 10,397 2,5841,000 10,353 2,344 10,407 2,6541,100 10,305 2,1071,200 10,249 1,859 10,294 2,0621,300 10,192 1,6371,400 10,127 1,415 10, 138 1,4511,500 10,056 1,2061,600 9,964 1,002 9,915 0,67481,700 9,885 0,81951,800 9,777 0,6415 9,536 0,36821,900 9,662 0,49302,000 9,529 0,3651 8,379 0,25842,1002,200 9,193 0,1697 F'g2,300 4,472 0,03682,400 8,572 0,0409 4,129 0,08142,5002,600 3,807 0,17212,700 F'g2,800 3,622 0,26552,9003,000 5,542 0,0032 3,496 0,35743,1003,200 4,553 0,0316 3,397 0,45213,3003,400 3,995 0,1149 3,318 0,54623,600 3,747 0,2048 3,252 0,64033,800 3,586 0,2988 3,196 0,73354,000 3,474 0,3895 3,146 0,82884,200 3,385 0,4813 3,103 0,92134,400 3,312 0,5733 3,066 1, O1O4,600 3,249 0,06673 3,031 1 , 1124,800 3,195 0,7608 2,998 1,1975,000 3,148 0,8535 2,970 1,2855,100 3,121 0,91135,200 3,101 0,95735,300 3,082 1,0035,400 3,064 1,0495,500 3,047 1,0955,600 3,030 1,1425,700 3,014 1,1895,800 2,999 1,2355,900 2,985 1,2796,000 2,970 1,329

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::;::::::::::: : :::

Fg • 10~H+lo.V+Vo ; F'g = 10-~H- •. V+V~VO Vo

Experiência 2.1

[OH-) = O,8.10- 3 M[H+) = 0,9700.10-~M

[(03~-J = 2,110.10- 4 M

lOH-) = O,8.10-~M

lH+) = 0,9700.10-~M

~iuste da força iônica a l,OM em Na(l na soluç3o final.

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Experiência 2.2 Experiência 2.3 Branco114

................................................................

VOLUHE

0,0000,1000,2000,3000,4000,5000,6000,7000,8000,9001,0001 ,1001,2001,3001,4001,5001,6001,8002,0002,2002,4002,6002,8003,0003,1003,2003,3003,4003,5003,6003,7003,8003,9004,0004,1004,2004,3004,4004,5004,6004,7004,8004,9005,0005,1005,2005,3005,4005,5005,6005,7005,8005,9006,000

pH

10,70110,67710,65310,62710,59910,56910.53610,50110,46310,42110,37610,32510,26910,20410,13010,0469,9399,6609,168

5,4884,2603,8573,654

3,519

3,416

3,334

3,267

3,208

3,158

3,114

3,074

3,039

3,0062,9892,9752,9612,9482,9352,9232,9112,9002,8892,878

Fg

5,0234,7724,5344,2874,0353,7813,5183,2562,9972,7312,4722,2071,9471,6831,4251,1780,92460,49000,1590

F'g0,03560,06350,15460,2484

0,3414

0,4359

0,5302

0,6229

0,7169

0,8118

0,9045

0,9985

1,090

1,1841,2351,2801,3261,3711,417.1,4611,5071,5511,5961,663

pH

10,65810,63310,60910,58210,55410,52310,49110,45510,41710,37410,32810,27610,22110,15510,0789,9909,8809,5829,002

4,7424,0343,7703,607

3,485

3,391

3,316

3,255

3,199

3,150

3,108

3,071

3,038

3,0042,9901,9762,9632,9502,9382,9262,9152,9042,8932,883

Fg

4,5504,3134,0973,8653,6383,4013,1722,9312,6962,4512,2131,9711,7431,5031,2641,0360,80710,40940,1085

F'g0,01990,10210,18880,2768

0,3692

0,4617

0,5526

0,6404

0,7336

0,8269

0,9171

1,005

1,092

1,1891,2321,2771,3201,3641,4071,4511,4931,5371,5811,623

pH

10,63710,61610,59310,56810,53910,50910,47610,44010,40210,36110,31510,26310,20510,14010,0659,9779,8679,5508,853

4,3283,8973,6823,5393,4823,4333,3903,3513,3133,2793,2493,2213,1953,1703,1453,1233,1023,0823,0633,0463,0293,0132,9972,983

Fg

4,3354,1473,9493,7433,5153,2933,0642,8312,6042,3792,1481,9131,6801,4521,2271,0050,78330,38040,0770

F'g0,05150,13990,23130,32380,37050,41620,46120,50630,55450,60180,64710,69260,73780,78430,83360,87990,92670,97371,0211,0651,1121,1571,2041,248

::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :

Fg = 10~H-'O.V.VO ; F'g =VO

Experiência 2.2

[OH-] = O,8.10- 3 M[H-J = O,9700.10-~M

[C03~-] = 3,840.10-~M

Experiência 2.3

[OH-J = O,8.10- 3 M[H-J = O,9700.10-~M

lC0 3 "-J = 2,110.10-~M

Branco

[OH-] = O,8.10-~M

[H-j = O,9700.10-"H

~juste da força iônica a 1,OM em NaCl na soluç3o final.

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Experiência 2.4 Branco 115

VOLUME

0,0000,1000,2000,3000,4000,5000,6000,7000,8000,9001,0001,1001,2001,3001,4001,5001,6001,6002,0002,2002,4002,6002,6003,0003,1003,2003,3003,4003,5003,6003,7003,6003,9004,0004,1004,2004,3004,4004,5004,6004,7004,6004,9005,000

pH

10,57310,54910,52510,49910,47110,44110,40610,37210,33310,29110,24310, 19010,13010,0629,9819,8869,7679,4118,458

4,1903,8193,6243,4873,4353,3643,3373,2993,2613,2293,2003,1723,1473,1233,1003,0783,0593,0403,0223,0052,9692,9732,9582,944

Fg

3,7773,5543,3763,1933,0052,8162,6082,4212,2212,0221,8201,6171,4141,2131, 0110,81530,62220,27620,0310F'g

0,07080,16750,26430,36490,41280,46590,52100,57070,62500,67520,72430,77530,82410,87390,92460,97601,0231,0731,1221,1701,2181,2681,3171,366

pH

10,62310,59610,57210,54510,51510,48410,44910,41310,37310,32810,28010,22310,16110,09010,0059,9039,7799,406

5,4294,1493,6053,6143,4843,4283,3783,3363,2963,2643,2323,2013,1733,1463,1243,0993,0763,0573,0383,0203,0032,9662,9702,9562,940

Fg

4,1983,9793,7623,6003,3263,1092,8792,6612,4362,2051,9821,7451,5161,2941,0660,85170,63970,2730

F'g0,04050,0776O, 17300,27050,36750,41950,47240,52220,57200.62070,67050,72430,77350,82220,67190,92670,97821,0281,0771,1271 , 1761,2271 ,2771,3241,378

......................................................................................................................................................................................................................... ..

Experiência 2.4

[OH-} = 0,8.10-~M

[H·] = 0,9700.10-~H

(CO~2-) = 3,840.10-6H

Branco

[OH-] = O,8.10- 3 M[H·} O,9700.10-~M

~ju5te da força iônica a 1,OM em NaCl na soluç~o final.

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............................. , ., .Experiência 3.0 Experiência 3.1

VOLU/1E oH Fa pH Fg pH

Branco

Fg116

..................................................................U,OOO0,0500,1000,1500,2000,2500,3000,3500,4000,4500,5000,5500,6000,6500,7000,7500,8000,8500,9000,9501 ,0001,1001 ,2001 ,3001 ,4001 ,5001 ,600

3,0003,2003,4003,6003,8004,0004,2004,4004,6004,8005,0005,2005,4005,6005,8006,0006,2006,4006,6006,8007,0007,2007,4007,6007,8008,0008,2008,4008,6008,7008,8008,9009,0009,1009,2009,3009,4009,5009,6009,7009,8009,900

9,4429,4319,4189,4069,3939,3799,3669,3519,3389,3239,3099,2929,2759,2589,2419,2239,2049,1869,1669,1459,1249,0799,0288,9768,9158,8488,770

4,8954,7204,5874,4824,3984,3284,2624,2114,1634,1214,0854,0514,0203,9923,9653,9413,9173,8973,8763,8573,8403,8233,8073,7903,7833,7763,7683,7623,7553,7493,7423,7353,7293,7233,7173,7113,706

2,7672,7032,6292,5622,4922,4172,3512,2752,2132,4162,0782,0021,9291,8581 ,7911 ,7211 ,6511,5871,5181,4491,3841,2521,1180,99540,86830,74700,6265F'g

0,01470,22260,30440,39030,47670,56390,66080,74810,84100,93241,0201,1101 ,2001,2881,3791,4661,5591,6431,7351,8241,9081,9962,0842,1802,2222,2652,3132,3532,3982,4382,4852,5332,5762,6192,6632,7082,747

9,3989,3849,369

9,3379,3229,3059,2889,2719,2539,2349,2129,1939,1719,1509,1279,1039,0779,0529,0238,9948,9328,8608,7788,6828,5608,403

5,2444,9684,7624,6104,4954,4034,3284,2634,2094,1614,1154,0774,0424,0113,9813,9553,9303,9073,8843,8623,8443,8253,8073,7903,7753,7613,7463,7333,7203,7143,7083,7023,6963,6903,6853,6793,6743,6683,6633,6583,6533,648

2,5002,4262,349

2,1902,1202,0431 ,961\1,8961,8231,7481,6651,5971 ,5211 ,4521,3801,3081,2351,1681,0941,0260,89270,75920,63100,50780,38490,2691

F'g

0,06390,1214O, 19650,28080,36850,45860,54880,64180,73170,82280,91661 ,O 121 ,1041,1931 ,2871,3751,4661,5561,6511 ,7481,8331,9272,0212, 1152,2032,2892,3832,4712,5612,6042,6482,6932,7392,7852,8252,8732,9152,9643,0073,0513,0953,130

9,3839,3659,3489,3299,3219,2919,2729,2519,2299,2069,1829, 1~ 79,1329,1019,0739,0419,0038,9688,9318,8878,8388,7328,5978,402

4,4804,3854,3124,2484,1944,1474,1044,0664,0314,0003,9723,9413,9173,8943,8723,8523,8333,8153,7993,7833,768

2,4152,3222,2372,1462,0631 ,9741,8931 ,8071,7211,6361 ,5511 ,4631,3881,2951 ,2161,1321,3090,96060,88380,80020,71620,56320,41340,2655

F'g

0,37090,46490,55380,64630,73700,82690,91931 ,O 1 O1,1021,1921,2801,3841,4721,5621,6541,7441,8331,9232,0082,0962,184

::::::::::::::::::::::::: :::::::::::::::::: :: :::::::::::::::::::::::::: ::::

Fg = 10~H- •. V.VoVO

Experi~ncia 3.0

[OH-] = 0,8.10- 4 /1[H-) = O,9700.10-~/1

[[O~~-) = 3,840.10-~/1

F'g = 10-~H-4.V.VO

VoExperiência 3.1

[OH-] = 0,8.10-·H[H-) = 0,9700.10- 3 /1[[0 3

2 -) = 2,110.10-~H

Branco

[OH-] = O,8.10-·H(H-) = O,9700.10-~H

~ju5te da força iônica a 1,0/1 em NaCL na soLuç~o finaL.

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Experiência 3.2 Branco

117

.......................................................

VOLUME pH Fg pH Fg........................................................

0,0000,0500,1000,1500,2000,2500,3000,3500,4000,4500,5000,5500,6000,6500,7000,7500,8000,8500,9000,9501,000

3,0003,2003,4003,6003,8004,0004,2004,4004,6004,8005,0005,2005,4005,6005,8006,0006,2006,4006,6006,8007,0007,2007,4007,6007,8008,0008,2008,4008) 6008,8009,0009,1009,2009,3009,4009,5009,6009,7009,8009,900

9,2399,2229,2059,1869,1659,1439,1239,0939,0729,0509,0208,9928,9588,9318,8878,8588,8188,7808,7238,6708,627

4,4814,3884,3084,2444,1834,1404,0994,0624,0283,9973,9623,9363,9133,8883,8673,8473,8243,8073,7903,7743,7593,7433,7293,7163,7013,6863,6763,6653,6543,6433,6333.6283,6233,6173,6123,6073,6003,5943,5873,583

1,7341,6711,6101,5401,4741,4041,3431,2561,1991,1421,0681,0030.92960,87530,79250,74270,67870,62300,54750,48550,4406

F'g0,37000,46170,55900,68300,75590,84040,93001,0201,1101,2001,3101,4001,4861,5841,6731,7681,8721,9592,0502,1402,2302,3282,4192,5082,6122,7202,8002,8902,9813,0763,1663,2123,2593,3143,3623,4113,4763,5353,6033,647

9,2159,1979,1789,1549,1369,1109,0929,0659,0379,0168,9848,9588,9258,8898,8578,8138,7718,7188,6868,6328,575

4,4374,3504,2794,2224,1694,1234,0764,0384,0043,9733,9373,9103,8773,8623,8413,8213,8033,7853,7553,7393,7243,7103,6963,6833,6713,6593,6473,6363,6263,6153,6053,6003,5953,5gb3,5863,5823,5773,5733,5683,564

1,6411,5771 ,5131,4341,3791 ,3011,2511,1781,1061,0560,98310,92780,86160,79460,73960,66960,60910,54020,50260,44480,3909

F'g0,40950,50390,59760,68620,78060,87390,98051,0771,1731,2681,3871,4881,5771,6821,7771,8731,9642,0612,2222,3202,4172,5112,6102,7062,7992,8952,9943,0893,1803,2813,3773,4263,4763,5273,5703,6133,6663,7103,7643,810

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::::: :

Fg :

Experiência 3.2

lOH-] = 0,8.10- 4 HlH+] = 0,9700.10- 3 MlC03~-] = 3,840.10- 6 M

Branco

lOH-] = 0,8.10- 4 MlH+] = 0,9700.10- 3 M

~juste da força iônica a 1,OM em NaCl na soluç~o final.

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Experiência 3.3 Branco

118

.......................................................

VOLUME

0,0000,0500,1000,1500,2000,2500,3000,3500,4000,4500,5000,5500,6000,6500,7000,7500,8000,8500,9000,9501,000

3,0003/1003,2003,3003,4003/5003/6003,7003,8003/9004,0004/1004/2004,3004/4004,5004,6004,7004,8004,9005,0005,1005,2005/3005,4005,5005,6005/7005,8005/9006,000

pH

9,3149/2959,2769,2549,2329,2089/1879,1599,1369,1089,0809,0479,0168,9828/9458/9068/8628/816

4,6034,5454,4964,4504/4104,3714,3384,3074,2784,2504,2254,1994, 1764,1554,1354,1164,0974,0804,0644,0484,0294,0154,0013,9873,9753,9633,9513,9393,9283,9173/907

Fg

2,0611,9761,8961 ,8061,7201 ,6311/5571 ,4621,3901,3051,2261,1391,0620,98430/90570/82950/75110,6769

F/g0,27940,32050,36000,40170/44200,48520,52530,56620/60740,65010,69100/73610,77880,82020/86180,90340,94700,98811,0291,0711,1221,1631,2051/2491,2881,3281,3701,4131 /4541,4961/536

pH

9,3445/3279,3099,2919,2719,2509,2309/2049,1829,1559,1299,1019,070

9,0048,9688,9298/865

4,5074,4594,4154,3764,3414,3084,2784,2504,2244/2004, 1784,1554,1354,1154,0984,0814,0644,0484,0334,0194,0033,9893,9773,9653,9533,9423,9313,9203,9103,9003,890

Fg

2/2082,1272,0451,9661,871l,l9b1,7191,6221,5451,4551 ,3731,2901,203

1/0380/95680/87640,7935

F'g0/34850,39150/43380,47630,51810/56090,60320,64560,68780,72940,77000,81460;85590,89940,93840,97921,0221,0641,1051,1451,1921,2351 ,2741,3141,3551,3941 ,4351 ,4761,5161,5561,597

:::::::::::::::::::::::::::::::::::::: : :::::::::::::::::::::

Experiéncia 3.3

(OH-) = O,8.10-~M

(H-) = O,9700.10-~M

(CO~~-) = 2/110.10- 4 H

Branco

(OH-) = O,8.10-~M

(H-) O,9700.10-~M

~juste da força iônica a 1,OM em NaCl na soluç~o final.

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