PAU DOS FERROS - RN

2017

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE

Campus Avançado Professora Maria Elisa de Albuquerque Maia

CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Coordenação de Estágio Supervisionado

Disciplina Estágio Supervisionado II

Semestre letivo 2017.1

ARTIGO CIENTÍFICO

A importância da comunicação para a captação de recursos. Um estudo em uma instituição do

terceiro setor no município de Pau dos Ferros/RN

Organização campo de estágio: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais -

APAE

Aluna estagiária: Edna Januário de Oliveira

Supervisora acadêmica: Maria Regidiana da Conceição

Supervisora de campo: Maria Daiana Carla de Oliveira Sousa

A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO PARA A CAPTAÇÃO DE

RECURSOS: UM ESTUDO EM UMA INSTITUIÇÃO DO TERCEIRO

SETOR NO MUNICÍPIO DE PAU DOS FERROS/RN

Edna Januário de Oliveira Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Aluna do Curso de Administração

Maria Regidiana da Conceição

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte - UERN

Professora do Curso de Administração

Especialista em Contabilidade, Controladoria e Planejamento Tributário pela Faculdade

Internacional do Delta - FID

RESUMO

O presente artigo aborda a importância da comunicação para a captação de recursos em uma

entidade do terceiro setor. A escolha desse tema foi movida pela falta de maiores informações

não encontradas à cerca da instituição estudada e de suas atividades, demostrando assim a

necessidade de um maior investimento em comunicação, garantindo assim uma maior captação

de recursos, seja financeiro ou material. A pesquisa classifica-se quanto a natureza em aplicada,

quanto aos objetivos em descritiva e exploratória, quanto aos procedimentos técnicos em

bibliográfica e de campo, e quanto a abordagem do problema em qualitativa e quantitativa. O

trabalho envolveu uma pesquisa bibliográfica e uma pesquisa de campo com a utilização de

formulários, com o objetivo de demonstrar a relevância da comunicação para a arrecadação de

recursos em uma entidade do terceiro setor. Obteve-se os resultados quanto os objetivos

específicos, os meios de captação de recursos mais utilizados pelos entrevistados disponíveis

pela APAE e os meios de comunicação utilizados para arrecadar os recursos.

Palavras-chave: terceiro setor, comunicação, captação de recursos.

ABSTRACT

This article discusses the importance of communication for fundraising in a third sector entity.

The choice of this topic has been moved by the lack of further information not found about

institution studied and its activities, demonstrating the need for increased investment in

communication, thus ensuring greater fundraising, whether financial or material. The survey

classified as nature in applied, as in descriptive and exploratory objectives, as for

bibliographical and technical procedures, and how to approach the problem in qualitative and

quantitative. The work involved a literature search and a field research with the use of forms,

with the goal of demonstrating the relevance of communication for the fundraising in a third

sector entity. The results obtained as specific objectives, the means of fundraising used by

respondents available by APAE and the media used to raise the resources.

Keywords: third sector, communication, fundraising.

INTRODUÇÃO

O terceiro setor é conhecido por compor instituições sem fins lucrativos e por fornecer

gratuitamente seus serviços a sociedade. Geralmente esse serviço é realizado por voluntários,

pessoas que veem no voluntariado um meio de ser útil ao próximo. Entretanto, para que essa

atividade seja realizada, não são necessárias apenas pessoas, as organizações também precisam

de outros recursos que não sejam apenas humanos, quais sejam os recursos materiais e também

financeiros. E, para que isso ocorra, essas entidades precisam investir em comunicação, para se

tornarem conhecidas na sociedade.

As organizações do terceiro setor vem crescendo muito nos últimos anos. Segundo a

Associação Brasileira de ONGs-ABONG (2010), no ano de 2010, havia 290,7 mil Fundações

Privadas e Associações sem Fins Lucrativos (FASFIL) no Brasil. Com isso, cresce também a

preocupação com a sua sustentabilidade, uma vez que essas organizações necessitam de

recursos sejam eles financeiros, matérias ou humanos, para se manterem abertas e funcionando.

Outro fator preocupante é o da concorrência. O número crescente de instituições sem

fins lucrativos faz com quer haja uma certa competitividade entre elas em busca de doações,

sejam financeiras ou materiais. Sendo assim, surge a preocupação dessas entidades, a longo

prazo, de como continuarão funcionando e prestando seus diversos trabalhos em benefício da

sociedade. É daí que nasce a necessidade de procurar investir em diversas formas de captação

de recursos, sendo, portanto, necessário investir em comunicação.

O presente trabalho foi realizado na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais-

APAE de Pau dos Ferros, R/N, tendo como objetivo principal demostrar a relevância da

comunicação para a arrecadação de recursos em uma entidade do terceiro setor; nesse elenca-

se os objetivos específicos do referido estudo: a) identificar os meios de arrecadação de recursos

financeiros e matérias utilizados pela organização; b) conhecer o processo de comunicação

utilizado para captar esses recursos.

A comunicação pode-se dizer que trata do principal meio de conseguir recursos para as

organizações sem fins lucrativos, assim, é necessário investir em formas e estratégias de como

conseguir captar esses recursos tanto material, financeiro e humano para não comprometer suas

atividades.

Diante de tal fundamentação, surge a problemática da pesquisa: Qual a importância da

comunicação na captação de recursos financeiro e material em uma entidade sem fins

lucrativos?

As informações divulgadas pelas entidades captadoras são fundamentais para sustentar

sua continuidade, pois é através da prestação de contas, que os financiadores das entidades são

informados sobre a utilização dos recursos por eles concedidos (CUNHA; PERREIRA, 2012).

A transparência dessas informações são importantes para garantir que perpetue o elo existente

entre organização e doadores. Esse é um dos meios que garantem o estímulo para as

contribuições.

Nesse contexto, Oliveira e Borges (2013) enfatizam que é perceptível a existência, de

um lado, da necessidade em captar recursos por parte das entidades do terceiro setor e, do outro,

de instituições com interesse em financiar projetos sociais. Contudo, possuem a necessidade de

se comunicar; transmitir informações de um para outro.

O trabalho em questão, se justifica quando vem mostrar a importância que a

comunicação pode ter quando se trata de captar recursos em prol de entidades do terceiro setor,

quando se trata de uma questão social e de sobrevivência, tornando-se primordial para a

sociedade a qual a entidade está inserida; tornando público a existência da instituição, as ações

realizadas, como também as necessidades pelas quais passam a entidade.

A captação de recursos se torna tão essencial para garantir que as entidades

permaneçam com suas portas abertas, foi pensando nisso que a ABONG, disponibiliza em seu

site uma cartilha sobre esse assunto, onde as organizações podem tirar suas principais dúvidas

e obter esclarecimentos sobre o tema. Dessa forma é possível determinar o grau de relevância

desse assunto no âmbito social, e na sustentabilidade de suas ações perante a sociedade, e de

cunho acadêmico devido ao estudo do tema em questão por se tratar de uma pesquisa científica.

Pereira; et al (2015), vai mais longe e fala não só em arrecadação de recursos e sim em

mobilização de recursos, que é mais amplo que a captação de recursos, e que envolve toda uma

dinâmica que deve ser efetivada numa organização com a finalidade de garantir a sua

sustentabilidade.

REFERENCIAL TEÓRICO.

Conceituação e classificação do terceiro setor

O terceiro setor como destaca o Manual de Procedimentos para o Terceiro Setor ( 2015)

como o conjunto de organismos, organizações ou instituições sem fins lucrativos dotados de

autonomia e administração própria que apresentam como função e objetivo principal atuar

voluntariamente na sociedade civil visando ao seu aperfeiçoamento.

A sociedade brasileira organiza-se em três setores de atuação: o primeiro setor

compreende o Estado, já o segundo setor é constituído pelas entidades de caráter privado que

tem como objetivo principal o lucro, como esclarece NETO (2013), ainda conclui dizendo que

o terceiro setor, não é classificado como entidade pública, tampouco como uma entidade

privada, e sim como organizações não governamentais.

Gross (2011) relata que o terceiro setor diferencia-se do primeiro setor e do segundo

setor à medida que, desenvolve atividades públicas através de associações profissionais,

associações voluntárias, entidades de classe, fundações privadas, instituições filantrópicas,

movimento e demais organizações assistências ou caritativas da sociedade civil.

Já a revista Anagrama, (Revista Interdisciplinar da Graduação) esclarece que a

expressão Terceiro Setor é utilizada para indicar grupos organizados da sociedade civil por

meio de demandas e interesses comum e ainda, que são de iniciativas privadas, mas com fins

públicos e sem fins lucrativos; ainda completa dizendo que o Terceiro Setor constitui no Brasil

uma forma de ampliação da esfera pública.

Cada vez mais se ouve falar de terceiro setor, a maioria das pessoas entendem o terceiro

setor apenas como uma entidade que presta um serviço gratuito a sociedade, mas vai além disso,

essas entidades realizam trabalhos que suprem a falta, a carência do estado perante a sociedade.

Para Albuquerque (2006, p 21) as organizações que hoje compõem a história do terceiro setor

não são uma criação do século XX e XXI, tiveram origem nos séculos XVI e XVII, inicialmente

com caráter religioso e político. Para Groos (2011), a expressão “terceiro setor” foi criado nos

anos 70, nos Estados Unidos, visando delimitar as atividades de um setor sem fins lucrativos,

completa dizendo que no Brasil, o termo terceiro setor passou a ser utilizado a partir da década

de 90, abrangendo uma considerável diversidade de organizações.

Cada vez mais se ouve falar de terceiro setor, a maioria das pessoas entendem o terceiro

setor apenas como uma entidade que presta um serviço gratuito a sociedade, mas vai além disso,

essas entidades realizam trabalhos que suprem a falta, a carência do estado perante a sociedade.

Essas instituições que não visam lucro são fruto muitas vezes da consciência de pessoas

que se sentem sensibilizadas com a situação a qual vivem muitas outras pessoas e se unem a

outras com as mesmas boas intenções para completar a lacuna deixada pelos órgãos, que

deveriam ser os responsáveis pela realização desse trabalho.

Essas instituições do terceiro setor são denominadas de organizações sem fins

lucrativos, privadas, não governamentais (ALBUQUERQUE, 2006, p. 31) que utilizam em seu

benefício próprio todo e qualquer vantagem oriunda de terceiros. Para que isso ocorra é

necessário que elas se tornem conhecidas pela sociedade como também as suas necessidades; é

nesse momento que a construção e manutenção de uma imagem social positiva perante a

sociedade se torna imprescindível para toda e qualquer organização, para que isso ocorra elas

precisam investir na sua comunicação.

O termo “comunicação” é consensualmente aplicado ao ato de estabelecer uma relação,

seja entre organismos vivos, entre objetos ou entre seres humanos, é o que fala Moreira (2011)

sobre esse assunto. O terceiro setor evoluiu tanto que, hoje, a expressão Responsabilidade

Social e ética já aponta as preocupações das empresas com o reflexo de suas atitudes nos

negócios, é o que afirma Tachizawa (2007, p.34).

Para Cabral (2007, p 8) a denominação TS (setor público) é uma nomenclatura geral

para distinguir um conjunto de organizações sociais particulares daquelas organizações

empresariais lucrativas e de organizações governamentais, e instituem-se a partir de uma missão

social, agregando indivíduos voluntários, operando em programas e ambientes altamente

dependentes de financiamento social.

O mesmo autor ainda esclarece que no interior de uma organização, identifica-se grupos

de interesses que são essenciais para sua formação, e que são denominados de públicos

constituintes; esses públicos seguem cinco frações diferenciadas de sujeitos que são:

1. Instituidores: correspondem ao grupo original que instalou a organização, manifestou

sua missão e propiciou os recursos materiais e ideológicos iniciais;

2. Funcionários: correspondem ao grupo de indivíduos que se vincularam legalmente como

trabalhadores da organização e assumiram ao longo do tempo determinado grau de

identidade com os pressupostos da organização;

3. Voluntários: um grupo relativamente transitório que se articula à organização de modo

autônomo e realiza parcelas de tarefas ou contribui com trabalho, participação ideológica

ou empenho pessoal, não remunerado, com intensidade e características diversas;

4. Doadores: Correspondem ao conjunto nem sempre internamente articulado de

indivíduos, que contribuem financeiramente para a manutenção da organização;

5. Público alvo: constitui o grupo de beneficiários dos serviços prestados pela organização,

ou seja, o cidadão portador de direitos, com capacidade de autonomia e liberdade para

decidir sobre sua vida individual e coletiva- para quem se destinam as ações das OTS

(organizações do terceiro setor).

As organizações do terceiro setor trabalham pode-se dizer exclusivamente no campo da

questão social, enfrentando assim, muitos obstáculos para se manterem abertas, haja vista a sua

dependência tanto material, financeira e humana. Cabral aponta os desafios da

representatividade, da sustentabilidade e da efetividade social como desafios a serem superados

pelas organizações que se enquadram nesse contexto.

A importância da comunicação para as entidades do terceiro setor

O termo “comunicação” é consensualmente aplicado ao ato de estabelecer uma relação,

seja entre organismos vivos, entre objetos ou entre seres humanos, é o que fala Moreira (2011)

sobre esse assunto, como já foi citado acima.

Para Bueno (2009,p.3,p.9) a comunicação tanto empresarial quanto a organizacional é

conceituada como: o conjunto integrado de ações, estratégias, planos, políticas e produtos

planejados e desenvolvidos por uma organização para estabelecer a relação permanente e

sistemática com todos os seus públicos de interesse; ele ainda ressalta que a comunicação

deixou de ser um mero conjunto de atividades desenvolvidas de maneira fragmentada, para

constituir- se em um processo integrado que orienta o relacionamento da empresa ou entidade

com todos os seus públicos de interesse

A comunicação em entidades do terceiro setor está assumindo um papel de grande

importância, pois é graças a ela que as entidades mostram os seus trabalhos e passam a ser

reconhecidas pela sociedade.

A captação de recursos é uma aliada das entidades quando se fala em autonomia

financeira, já que essas instituições necessitam de recursos oriundos de terceiros para se

manterem de portas abertas, prestando seus trabalhos a sociedade, nesse caso elas necessitam

investir em formas de captar recursos que garantam a sobrevivência da instituição; para isso se

torna inevitável investir em diferentes ações de arrecadação. Em contrapartida, mais

arrecadação requer investimento em comunicação. A comunicação possui diversos usos nas

organizações, e tem sido descoberta também pelos veículos comunitários, organizações não-

governamentais, associações etc., saindo de um espaço amador para outro mais estratégico,

assim explica a revista Anagrama (Revista Interdisciplinar da Graduação)

A comunicação está presente de várias formas em nossas vidas, e para as organizações

ela se torna essencial e imprescindível para se tornar conhecida para a sociedade em geral, haja

vista a necessidade de se manterem em contado tanto com o público externo para garantir um

conhecimento de suas atividades quanto das atividades internas para mantê-las funcionando

corretamente. Precisamos com isso conhecer a realidade pela qual passam essas instituições,

seus verdadeiros desafios.

As entidades que não geram seus próprios recursos vivem à mercer das outras pessoas

e outros órgãos para se manterem de portas abertas. Portanto é fundamental como enfatiza

(ALVES, 2010) que as organizações busquem estruturas comunicacionais e alternativas para

se comunicarem de forma estratégica com a sociedade, empresas e governo, garantindo o

direito, como empresas, de obterem os recursos necessários para se manterem e suprirem

parcialmente as necessidades sociais

A comunicação é parte fundamental em todas as organizações que desejam alcançar

visibilidade, credibilidade diante da sociedade e de seus doadores, como diz Alves (2010) e

ainda enfatiza que o planejamento de uma comunicação organizacional deve ser parte essencial

das políticas e diretrizes das organizações, pois é através de uma comunicação integrada que se

alcança espaço na mente do público-alvo, garantindo uma relação interativa de troca, seja de

experiências, valores, comportamentos, entre outros. As organizações sem fins lucrativos

precisam captar recursos que possam financiar suas atividades e projetos por elas

desenvolvidos.

Segundo a ABONG havia em 2010, 290,7 mil Associações Privadas e sem Fins

Lucrativos no Brasil, dessas 72,2% (210,0 mil) não possuíam sequer um empregado

formalizado, dependendo de trabalhos voluntários para a realização de seus trabalhos. As

associações, da mesma forma que as sociedades, constituem um agrupamento de pessoas, com

uma finalidade comum. No entanto, as associações perseguem a defesa de determinados

interesses, sem ter o lucro como objetivo, é o que diz o Manual do Terceiro setor , do (IPB)

Instituto Pro Bono, sendo assim as associações sem fins lucrativos ficam dependentes do que

arrecadam, e de material humano para concretizar os seus trabalhos; a lei ainda ressalta,

segundo o instituto o Código Civil, Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, define associações

como a “união de pessoas que se organizam para fins não econômicos” (art. 53).

Captação de recursos: ferramenta essencial para manter entidades em fins lucrativos

Captação ou mobilização de recursos são termos utilizados para denominar um conjunto

de atividades multidisciplinares, realizadas pelas organizações do Terceiro Setor, com o

objetivo de gerar recursos financeiros, materiais e humanos para a consecução de suas

finalidades, como explica a Cartilha sobre captação de recursos para o terceiro setor- Aspectos

Jurídicos, elaborada pela Comissão de Direito do Terceiro Setor, (OAB, São Paulo, 2011). A

cartilha ainda esclarece sobre as vantagens das entidades de possuir o Título de Utilidade

Pública Federal, quando a organização é devidamente legalizada, desde que atendam a certos

requisitos. Alguns dos benefícios de possuírem esse título são:

Possibilidade de receber bens móveis considerados irrecuperáveis;

Autorização para realizar sorteios;

Possibilidade de receber doações de empresas (que declaram seus rendimentos com

base no lucro real);

Dedutíveis até o limite de 2% do lucro operacional;

Poderá requerer o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, e etc.

O número de ONG´S é grande, agravando a sua situação em relação a captação de

recursos, elas necessitam de recursos muitas vezes escassos, difíceis e competitivos, devido ao

grande número de entidades voltadas a esse trabalho. Entra assim a captação de recursos que

pode ocorrer de várias maneiras diferentes, pode ser humana através de voluntários, do governo,

seja municipal, estadual ou federal, através de parcerias, de terceiros que pode ser empresas, de

outras organizações tanto privadas quanto públicas e até mesmo advindas do próprio terceiro

setor.

Para Tachizawa, (2007, p.167),

(...) um dos requisitos para obtenção de resultados pelas ONGs, cada vez melhores, é

a otimização dos recursos de que dispõe. Dessa maneira, quanto mais otimizada for a

utilização dos recursos financeiros para os investimentos, mais possibilidade terá a

ONG de ampliar e até diversificar sua linha de trabalho(...).

A captação de recursos é uma aliada das entidades quando se fala em autonomia

financeira. A arrecadação de recursos é hoje um dos desafios enfrentados pelas entidades sem

fins lucrativos, para garantir a obtenção de potenciais doadores, e principalmente para manter

esses doadores contribuindo cada vez mais com a causa, é necessário que se invista em

estratégias que estabeleça um relacionamento mútuo significativo de confiança, e que

estabeleça relações duradouras, assim surgem as parcerias e alianças formadas através dos

órgãos. Outro aspecto levantado por Tachizawa, (2007, p.155), são as três forças significativas

que criam um espaço propício para o surgimento das parcerias quanto das alianças estratégicas,

que são:

A procura de capacidades à medida que os limites entre organizações tornam-se

indefinido;

Recursos escassos e a intensificação da competição por espaço além da crescente

necessidade de intervenção na problemática social;

A lacuna entre o que uma organização gostaria de realizar e o que, levando em conta

a realidade e seus recursos próprios, pode realizar.

O artigo do site Administradores que trata da arrecadação de recursos evidencia que, a

captação de recursos, além de financiar o trabalho que são desenvolvidas pelas organizações do

terceiro setor, eles também podem promovê-las, e de acordo com a seriedade das atividades

realizadas, que servem para fazer com que alcancem mais credibilidade em meio à sociedade

as quais estão inseridas.

As técnicas utilizadas na captação de recursos, tanto materiais, quanto financeiras

usadas pelas organizações precisam deixar claro a causa social por elas defendida, para todas

as partes interessadas que estejam, direta ou indiretamente, relacionadas à entidade e que

demostrem interesse em contribuir com a causa.

São muitos os tipos de recursos necessários em qualquer entidade que promova o

atendimento social, um dos mais importantes são os recursos humanos, elemento essencial, cujo

gerenciamento desse determinado recurso também, precisa ser realizado de forma correta e

profissional.

Pode-se perceber a importância do tema captação de recursos para as organizações do

terceiro setor, haja vista haverem sites que oferecem ou já ofereceram cursos que abordam esse

tema como é o caso do site Filantropia, que ofereceu neste ano de 2017, no mês de junho, um

curso abordando esse tema, voltado para ONG’S com o título de “A nova captação de recursos”.

Caracterização da organização

O presente trabalho foi realizado na Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais-

APAE, no município de Pau dos Ferros/RN, a APAE de Pau dos Ferros é uma associação civil,

filantrópica, de caráter assistencial, atua nas áreas de educação, saúde, assistência social,

educação física, educação profissional, arte, defesa de direitos, autogestão, autodefensoria e

família. Foi fundada em 10 de maio de 1997.

Tendo o presente trabalho como problemática de pesquisa: Qual a importância da

comunicação na captação de recursos em uma entidade sem fins lucrativos? Assim sendo, temos

o objetivo principal o de demostrar a relevância da comunicação para a arrecadação de recursos

em uma entidade do terceiro setor, a APAE de Pau dos Ferros. Como já foi mencionado a

comunicação é fundamental para as entidades que desejam alcançar visibilidade e credibilidade

diante da sociedade, para assim garantirem parcerias com seus potenciais doadores, ou seja as

organizações que desejam e tem como missão o social, ajudar as causas sociais. Sendo assim,

elencamos os objetivos específicos: Identificar os meios de arrecadação de recursos utilizados

pela organização e conhecer o processo de comunicação utilizado para captar esses recursos.

MATERIAS E MÉTODOS

De acordo com Severino (2007, p. 17,18) o trabalho científico de modo geral é o

processo de produção do próprio trabalho científico[...], completa dizendo que a atividade de

pesquisa torna-se elemento fundamental e imprescindível no processo de ensino/aprendizagem.

Nota-se assim, a relevância de um trabalho dessa natureza.

A pesquisa foi realizada em dois momentos, tendo como o primeiro a aplicação do

formulário a 125 participantes, na cidade de Pau dos Ferros, onde foi escolhido cinco bairros

da cidade, levando em conta a distância da sede e o grande número de moradores. O segundo

momento foi a aplicação do segundo formulário com os participantes que realizam atividades

na APAE. A amostra foi não probabilística, haja vista não ter sido utilizado métodos

matemáticos para se chegar na amostra, quanto aos objetivos a pesquisa é classificada como

descritiva e exploratória. Descritiva porque descreve as características do grupo pesquisado em

questão, segundo o que explica Gil (2008 p.28), ainda enfatiza que algumas pesquisas

descritivas vão além da simples explicação da existência de relações entre variáveis,

pretendendo determinar a natureza dessa relação. Classifica-se em exploratória segundo o

mesmo autor citado a cima, que a sua principal finalidade é desenvolver, esclarecer e também

modificar conceitos e ideias; é exploratória por se tratar de um assunto ainda pouco estudado e

de material insuficiente que aborde com profundidade o assunto em questão. Ele (Gil) ainda

completa dizendo que as pesquisas descritivas são justamente com as exploratórias as que

habitualmente realizam os pesquisadores sociais preocupados com a atuação prática.

Quanto aos procedimentos utilizados para a pesquisa ela é bibliográfica e de campo,

bibliográfica pois foi necessário a utilização de livros, sites, revistas e artigos, para se obter uma

base teórica fundamentada. Para Cervo e Bervian (2002 p 66) essa determinada pesquisa é o

meio de formação por excelência e constitui o procedimento básico para os estudos

monográficos. Para as pesquisas de campo foi utilizado um formulário para coleta, formulário

esse elaborado de acordo com Marconi e Lakatos (2008 p.100) que diz que o formulário é um

dos instrumentos essenciais para a investigação social cujo sistema de coleta de dados em obter

informações diretamente do entrevistado. Formulário esse composto de perguntas abertas e

fechadas e de múltipla escolha.

Finalizando, a pesquisa se enquadra quanto a amostra como qualitativa e quantitativa,

qualitativa pois segundo Pradanov e Freitas (2013, p. 126) a pesquisa quantitativa requer o uso

de recursos e técnicas de estatística, procurando traduzir em números os conhecimentos gerados

pelo pesquisador e a qualitativa devido ser o ambiente natural a fonte direta para coleta de

dados, interpretação de fenômenos e atribuição de significados.

RESULTADOS E DISCURSÕES

A pesquisa que aborda sobre a captação de recursos financeiros e sobre a comunicação

na APAE foi realizada com a sociedade pauferrense e com os cidadãos que desempenham

atividades constantemente na APAE.

A análise dos formulários realizados com a sociedade foi a seguinte como mostra o

gráfico a segui: Dos participantes da pesquisa, chegou-se ao resultado obtido que 12% tem entre

18 e 25 anos, 8% entre 26 e 30 anos, 15,2% entre 31 e 35 anos, e 64,8% tem acima de 35anos.

Dos que responderam 27,2% são do sexo masculino e 72,8% do sexo feminino.

No gráfico que segue buscou-se saber o quanto dos participantes conheciam à cerca da

APAE existente na cidade de Pau dos Ferros.

Gráfico 1- Conhecimento da existência da APAE de Pau dos Ferros-RN

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

Quanto a localização da organização 23,8% disseram saber onde se encontra a sede da

entidade, sendo que 76,2% afirmaram não saber.

O gráfico 2, vem responder o questionamento feito à cerca das ações realizadas pela

entidade disponíveis a sociedade.

Gráfico 2 – Conhecimento das ações realizadas pela APAE em Pau dos Ferros

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

O gráfico 2 das ações realizadas pela mesma, onde 50,4% tem conhecimento das ações

prestadas a sociedade, enquanto que 49,6% não tem esse conhecimento.

O próximo gráfico vem mostrar as ações realizadas pela APAE que são conhecidas pela

sociedade de Pau dos Ferros.

Gráfico 3 – identificação das ações que conhece

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

O gráfico 3 trata das ações realizadas pela APAE que são conhecidas pelos

entrevistados, ao qual foram listadas as seguintes: atendimento aos deficientes como o mais

citado com 88,1%, o bazar com 3,4%, e os demais como: acompanhamento e aulas,

acompanhamento psicológico, atendimento as crianças, realização de palestras e benefício

escolar, todos com 1,7%.

Um dos questionamentos que foram feitos as pessoas, foi se elas doavam para a APAE,

seja a doação financeira ou material.

Gráfico 4- doação feita pelo entrevistado para a APAE

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

Outra questão abordada foi se elas doavam para a APAE, como mostra o gráfico 4. Dos

participantes 59,2% responderam que não fazem doação, enquanto que 40,8% disseram fazer

doação.

Gráfico 5 - Frequência de doação feita pelo entrevistado

b

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

4,1%

Outro ponto abordado foi a frequência que esses participantes fazem suas doações para

a entidade estudada, como explica o gráfico 5. Chegando ao resultado que 54,2% nunca doaram,

25% doam mensalmente, 16,7% fazem aleatoriamente sua doação e 4,1% doa semanalmente,

tendo as outras opções não sendo mencionadas.

O próximo gráfico esclarece à cerca do interesse por parte dos participantes que

responderam ao questionário se eles teriam interesse em doar para a APAE.

Gráfico 6- interesse do entrevistado em doar para a APAE

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

Quanto ao interesse de fazer doação para a APAE, o gráfico 6 mostra que os

participantes responderam que 79,8% tem sim interesse em fazer doação, enquanto que 20,2 %

mostraram não ter interesse em fazer doação.

Gráfico 7 - Maneiras de doarem

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

Quando questionados quanto a forma que as pessoas mais gostariam de doar,

apresentou-se os seguintes resultados no gráfico 7, o depósito bancário apresentou o resultado

de 7,8%, a captadora 15,6%, APAE energia 13,3% os cofres apresentaram um percentual de

57,8%, ficando assim como mais citado. Alimentos obteve um percentual de 2,2% e os demais

como eventos, feiras e prestação de serviços ficaram com um percentual de 1,1%.

Quanto à pesquisa feita com os cidadãos que prestam serviços constantemente na

APAE24 pessoas, obteve-se os seguintes dados sobre a primeira pergunta que foi: O que você

é na APAE? As respostas estando assim distribuídas, sendo que 45,8% são apenados, 25% são

voluntários, 20,9% são estagiários, e 8,3% sendo profissionais cedidos por algum órgão. Outro

ponto abordado foi se possuíam uma função na APAE, um total de 91,7%, responderam possuir

uma função dentro da entidade, enquanto que 8,3% responderam não possuí.

As funções exercidas na APAE foi outra questão, onde se concentram os resultados

sendo 59,1% são ASG, 27,6 são voluntários, 9,1% são psicólogos, os demais, os 4,2%, estão

distribuídos em professor, diretor, vice-diretor, estagiário, presidente, serviço social e

voluntário.

O tempo em que conhece a APAE foi outro ponto abordado, tendo como resultado 54,2%

que responderam conhecer a menos de 1 ano, 25% entre 1 e 5 anos, 12,5% entre 5 e 10 anos e

8,3% conhecem a APAE a mais de 10 anos.

Em seguida vemos o gráfico que evidencia como os participantes tiveram conhecimento

da existência da entidade.

Gráfico 8 - Meio de comunicação que conheceu a APAE

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

4,2%

O gráfico 8 esclarece quanto ao questionamento do meio de comunicação pelo qual

conheceram a entidade, onde 75% afirmaram ter sido por indicação de outras pessoas, 12,5%

por redes sociais, outros meios não identificados pelos participantes obteve o percentual de 8,3

e 4,2 conheceram através de cartaz, os demais como panfleto, televisão, internet e carro de som

não foram mencionados. Mais um ponto abordado foi sobre se conhecia a história, visão e

missão da APAE, sendo que 50% responderam que sim e os outros 50% disseram não conhecer.

A maneira como obteve esse conhecimento a respeito da história da entidade ficou assim

distribuída; 30% foi através das redes sociais, 20% por amigos, 10% através de relato de

experiência, outros 10% por voluntários, mais 10% em conheceu a história através de eventos,

10% no estágio da faculdade, e mais 10% pela internet.

Um total de 95,8 % das pessoas, consideram positiva a imagem da APAE perante a

sociedade, enquanto que apenas 4,2% considera regular e ninguém considera negativa a

imagem da APAE perante a sociedade. Já, se tratando das informações divulgadas pela

organização a sociedade, foi levantado, os seguintes dados: 79,2% veem como boa a imagem

que a APAE transmite para a sociedade, enquanto que apenas 16,7 % considera satisfatória, as

demais opções como ruim e insatisfatória não foram citados.

O próximo gráfico esclarece sobre quais os meios de comunicação que os participantes

conhecem que sejam utilizados pela entidade.

Gráfico 9- Meios de comunicação utilizados pela APAE que conhece

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

Os resultados obtidos no gráfico 9 foram, que 42,9% afirmaram conhecer como um dos

meios de comunicação a internet, ficando assim como o mais citado, depois vem o rádio com

4,7%

4,7%

19%, em seguida ficaram eventos e panfletos com 14,3%, depois amigos e convites com 4,7%,

telefone e jornais e revistas não foram citados.

Mais um ponto questionado foi saber se das pessoas que fazem parte da APAE, se elas

doavam para a APAE; vemos em seguida o gráfico que responde a essa pergunta.

Gráfico 10- Doa para a APAE

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

No gráfico 10, mostra que 62,5% doam enquanto que 37,5% afirmaram não doar para

APAE.

Por fim foram ainda questionados sobre dois questionamentos, a frequência que se

faziam as doações matérias e finaneiras, e se eles concordavam com os meios empregados pela

organização em pedir essas doações. O gráfico 11 responde a essa indagação.

Gráfico 11 - Frequência que doa para APAE

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

4,1%

4,1%

No gráfico 11, vemos que 54,2% nunca doaram, 25% doam mensalmente, 16,7% faz

aleatoriamente e 4,1% doa semanalmente. Demais opções não foram mencionadas pelos

participantes da pesquisa.

O gráfico 12 nos mostra o quanto as pessoas estão satisfeitas em relação aos meios que

a APAE utiliza para conseguir doações.

Gráfico 12 - Concorda com os meios utilizados pela APAE para pedir doações

Fonte: Pesquisa de campo (2017)

O gráfico 12 evidencia o percentual de 100%, quando se trata da aceitação dos

participantes com os meios utilizados pela entidade em pedir doações.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como já foi citado, o terceiro setor vem crescendo muito nos últimos anos, aumentando

cada vez mais o número de entidades, criando assim uma competição entre as entidades para

conseguirem cada vez mais potenciais doadores; para conseguir doadores sensibilizados com a

causa se faz necessários que essas organizações invistam em comunicação, é através e graças a

ela que a organização, aliadas as suas atividades se fazem conhecidas na sociedade.

Foi identificado insuficiente os meios de comunicação utilizados, haja vista o grande

número de participantes não conhecerem as atividades realizadas pela entidade.

Quanto ao processo de comunicação para arrecadar recursos utilizados pela APAE se

fez possível conhecer que poucos conhecem todos os meios que são utilizados, deixando assim

transparecer a necessidade de divulgar mais esses meios, percebe assim a insuficiência do

processo utilizado; pois desses que tem conhecimento percebeu-se a preferência dos mesmos

, ou seja, dos possíveis doadores por meios que são mais fáceis, onde eles não se comprometem

com a causa diretamente, nem com o valor e muito menos com o método, principalmente com

os permanentes.

O estudo mostra a falta de conhecimento por parte das pessoas em relação a organização

que foi o nosso objeto de estudo; deixando claro a lacuna existente entre a entidade e a sociedade

quando se trata em comunicação. Mostrando a necessidade de um maior investimento por parte

da APAE em expandir o número de meios utilizados por ela para se comunicar e arrecadar

recursos, para garanti assim potenciais doadores permanentes. Para que isso ocorra

perfeitamente e traga resultados esperados precisa-se desenvolve estratégias tanto de

comunicação como o de captação de recursos permanentes, criando assim uma base financeira

sólida, garantindo assim a sua sobrevivência

SUGESTÕES

Diante do que foi estudado, e analisado propõe-se as seguintes sugestões a serem

realizadas pela organização para o contribuir em uma possível melhoria do trabalho existente

como: incentivar a ampla divulgação da APAE e de suas atividades

Nos bairros, realizar reuniões de sensibilização em instituições de ensino superior, com

o objetivo de difundir a ideia de ajuda ao próximo, e por último fazer parcerias junto ao poder

público Federal, estadual e Municipal, com participação em reuniões na câmara e nos próprios

órgãos. Buscar parcerias com as instituições que representam as empresas comerciais e

prestadoras de serviço.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Acesso em: 10. agosto.2017.

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São Paulo. Saraiva, 2009. 338 p.

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Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) do Brasil. REUNIR: Revista

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TACHIZAWA, Takeshy. Organizações não governamentais e terceiro setor: criação de

ONGs e estratégias de atuação. 3 ed. São Paulo: Atlas. 2007.

APÊNDICES

Apêndices A – Formulário de Captação de Recursos

Apêndices B – Formulário sobre comunicação para ser aplicado a sociedade.

APÊNDICES A

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Campus Avançado Professora “Maria Elisa de Albuquerque Maia”-CAMEAM

Curso de Administração

Graduanda: Edna Januário de Oliveira

Esta é uma entrevista semiestruturada que apresenta a finalidade de coletar informações

acerca da comunicação e captação de recursos da Associação de Pais e Amigos dos

Excepcionais-APAE. Tendo como objetivo principal demostrar a relevância da comunicação

para a arrecadação de recursos em uma entidade do terceiro setor; contemplam alguns dos

objetivos específicos do estudo; identificar os meios de arrecadação de recursos utilizados pela

organização; como também conhecer o processo de comunicação utilizado para captar esses

recursos. Trata-se de um trabalho acadêmico e destina-se a fins científicos, daí a garantia de

anonimato das pessoas que foram entrevistadas e emitiram suas opiniões. O sucesso deste

trabalho é fruto também da cooperação dos entrevistados.

Agradecemos a colaboração voluntária.

FORMULÁRIO SOBRE CAPTAÇÃO DE RECURSOS PARA SER APLICADO COM OS

QUE DESEMPENHAM ATIVIDADES CONSTANTES NA APAE DE PAU DOS

FERROS-RN

1-Você é:

( ) Voluntário

( ) Estagiário

( ) Membro

( ) Doador

( ) Contribuinte

( ) Aluno

( ) Profissional cedido por um órgão

( ) Visitante

( ) Mãe, pai ou responsável por aluno

( ) Apenados

( ) Outros

2- Você exerce alguma função na APAE?

( ) Sim

( ) Não

3-Qual a função que você exerce?

4- A quanto tempo conhece a APAE?

( ) Menos de 1 ano

( ) Entre 1 e 5 anos

( ) Entre 5 e 10 anos

( ) Mais de 10 anos

5- Por qual meio de comunicação você ficou sabendo da existência da APAE?

( ) Indicação de outras pessoas

( ) Panfleto

( ) Televisão

( ) Rádio

( ) Internet

( ) Redes sociais

( ) Cartaz

( ) Carro de som

( ) Outros

6--Você conhece a história da APAE, sua visão, missão?

( ) Sim

( ) Não

7- Como você conheceu a história da APAE

8- Como você considera a imagem da APAE na sociedade?

( ) Positiva

( ) Regular

( ) Negativa

9- Para Você as informações divulgadas pela APAE a sociedade são:

( ) Boa

( ) Ruim

( ) Satisfatória

( ) Insatisfatória

10- Quais os meios de comunicação utilizados pela APAE que você conhece?

11-Você doa para a APAE?

( ) Sim

( ) Não

12 -Com que frequência você doa para a APAE?

( ) Anualmente

( ) Mensalmente

( ) Semanalmente

( ) Diariamente

( ) Aleatoriamente

( ) Nunca

13- Você concorda com os métodos que a organização utiliza para pedir doações?

( ) Sim

( ) Não

APÊNDICES B

Universidade do Estado do Rio Grande do Norte

Campus Avançado Professora “Maria Elisa de Albuquerque Maia”-CAMEAM

Curso de Administração

Graduanda: Edna Januário de Oliveira

Este é um formulário com perguntas semiestruturadas que apresenta a finalidade de

coletar informações acerca da comunicação e captação de recursos da Associação de Pais e

Amigos dos Excepcionais-APAE. Tendo como objetivo principal demostrar a relevância da

comunicação para a arrecadação de recursos em uma entidade do terceiro setor; contemplam

alguns dos objetivos específicos do estudo; identificar os meios de arrecadação de recursos

utilizados pela organização; como também conhecer o processo de comunicação utilizado para

captar esses recursos. Trata-se de um trabalho acadêmico e destina-se a fins científicos, daí a

garantia de anonimato das pessoas que foram entrevistadas e emitiram suas opiniões. O sucesso

deste trabalho é fruto também da cooperação dos entrevistados.

Agradecemos a colaboração voluntária.

.

FORMULÁRIO SOBRE COMUNICAÇÃO PARA SER APLICADO A SOCIEDADE

1- Idade

( ) 18 e 25 anos

( ) 26 e 30 anos

( ) 31 e 35 anos

( ) Acima de 35

2- Sexo

( ) Feminino

( ) Masculino

3- Você tem conhecimento sobre a APAE de Pau dos Ferros?

( ) Sim

( ) Não

4-Você sabe em que bairro está localizada a APAE em Pau dos Ferros?

( ) Sim

( ) Não

5-Você tem conhecimento das ações realizadas pela APAE?

( ) Sim

( ) Não

6-Qual ação você conhece?

7-Você já fez alguma doação para a APAE?

( ) sim

( ) Não

8-Com que frequência você doa para a APAE?

( ) Anualmente

( ) Mensalmente

( ) Semanalmente

( ) Diariamente

( ) Aleatoriamente

( ) Nunca

9-Você tem interesse em fazer alguma doação?

( ) Sim

( ) Não

10- Qual desses você gostaria?

( ) Depósito Bancário

( ) Captadora

( ) APAE energia

( ) Cofres

( ) Outros