UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ UESC … · ETAPAS MOMENTOS COMENTÁRIOS AULA 1. ... poderá...
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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE SANTA CRUZ – UESC
MESTRADO NACIONAL PROFISSIONAL EM ENSINO DE FÍSICA -
MNPEF
PRODUTO EDUCACIONAL
INSERÇÃO DA FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NO ENSINO
MÉDIO: UMA SEQUÊNCIA DE ENSINO PARA ABORDAR O EFEITO
FOTOELÉTRICO
Autor: Prof. Jocival Santos Souza
Orientador: Prof. Dr.: Maxwell Roger da Purificação Siqueira
Ilhéus – BA
Março/2018
➢
2
INSERÇÃO DA FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NO ENSINO
MÉDIO: UMA SEQUÊNCIA DE ENSINO PARA ABORDAR O EFEITO
FOTOELÉTRICO
1. Objetivos gerais:
Desenvolver uma Sequência de Ensino Investigativa (SEI) que aborda o tópico de Física
Moderna e Contemporânea.
Entender o funcionamento do fenômeno efeito fotoelétrico.
Compreender a aplicabilidade do efeito fotoelétrico.
2. Conteúdo Físico
Efeito fotoelétrico.
3. Leitura complementar
As leituras indicadas servem para um conhecimento mais profundo e detalhado dos
conceitos tratados neste bloco. Assim, caso seja possível, leia algumas dessas referências antes
de iniciar as aulas.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física: Óptica e Física
Moderna. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v. 4. 416p.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual. Tradução de Trieste Freire Ricci e Maria Helena
Gravina. 9ª.ed. Bookman, 2002. p. 530-541.
Textos da web produzidos por universidades.
4. Quadro sintético
ETAPAS MOMENTOS COMENTÁRIOS AULA
1. Proposta do
problema
Atividade 1 - Os alunos responderão
o questionário inicial Espera-se que a atividade
investigativa desperte a
curiosidade e o interesse dos
alunos.
1 Separar a turma em pequenos grupos.
Entregar, a cada grupo, o circuito e as
fontes luminosas de diferentes
frequências e intensidades.
2. Resolução do
problema
Dentro do grupo, os alunos discutem
entre si, buscando a solução do
problema proposto.
O professor não irá interferir
nas discussões entre alunos e
sim certificar-se de que estão
discutindo sobre o problema.
2
3
3. Os alunos
apresentam o que
fizeram para
resolver o
problema.
Os grupos serão desfeitos, o material
recolhido e a sala será organizada em
semicírculo.
O professor faz o seguinte
questionamento: Como e o
porquê fizeram dessa forma?
3 e 4
Apresentarão a solução encontrada
para problema.
Atividade 2 – Os alunos buscarão
explicar de forma causal ou com
argumento científico, o fenômeno
observado.
4. Sistematização
O professor fará uma discussão
sobre tema. 5 e 6
Atividade 3 – Leitura do texto Efeito
fotoelétrico, responder algumas
perguntas referente ao que leram e em
casa fazer uma relação das aplicações
do Efeito Fotoelétrico
Os alunos irão relatar as aplicações
do Efeito Fotoelétrico
5. Proposta de
novas situações
problemas.
A sala será organizada em fila. Por que do eletroscópio
descarregar na presença da luz
solar?
6 Atividade 4 - Eletroscópio
6. Aplicação de
conhecimento.
Atividade 5 – Leitura do texto que
aborde implicações sociais e/ou
ambientais relacionados ao
conceito/fenômeno.
O professor certificará que um
aluno não interfira no relato do
outro
7 e 8
Discussão sobre a geração de energia
elétrica por células fotovoltaicas.
Atividade 6 – Questionário
Aplicação do conhecimento
Atividade 7 - Relato individual na
forma escrita
9 e 10
4
Descrição: aula por aula.
AULAS 1 e 2
Tema: Física Moderna e Contemporânea.
Objetivo: Compreender o funcionamento do Efeito Fotoelétrico.
Conteúdo Físico: Efeito Fotoelétrico.
Recursos Instrucionais:
Questionário inicial;
Experimento.
Motivação: Como acender e apagar a lâmpada do circuito sem o uso do interruptor?
Momentos:
1º
Mom
ento
Apresentação geral da proposta da Sequência de Ensino Investigativa para os estudantes.
Entrega do questionário inicial para que cada estudante responda individualmente. O
professor deve enfatizar que a proposta do questionário inicial é verificar o que eles sabem
sobre o tema em questão, estimular suas curiosidades e não tem nenhuma finalidade
avaliativa.
Tempo: 30 min
2º
Mom
ento
Separar a turma em pequenos grupos de três ou quatro estudantes, entregar o kit
experimental para cada grupo. Deixe que o estudantes manuseie para irem reconhecendo
cada uma das partes do aparato.
Tempo: 20 min
3º
Mo
men
to Proposta da situação problema: É possível acender e apagar a lâmpada sem o uso do
interruptor? Deixe os alunos livres para resolver o problema
Tempo: 50 min
Comentários e sugestões – O professor nesse momento não deve intervir nas discussões entre
os alunos. No entanto, ele deve ficar atendo para que o diálogo no grupo não fuja do tema
proposto, mas caso venha interferir, deve ter o cuidado para não dá respostas prontas para os
alunos pois, isso prejudicaria toda a sequência de ensino, uma vez que a atividade investigativa
pretende despertar a curiosidade e o interesse dos alunos pelo o estudo do fenômeno.
Dinâmica da Aula: Após a apresentação da sequência de ensino Investigativa aos estudantes, o
professor irá entregar o questionário inicial para que possam responder individualmente. O
questionário serve para compreender as concepções prévias que estudantes têm sobre o efeito
5
fotoelétrico e suas aplicações. Após o termino, poderá ter uma breve discussão, com apresentação
de algumas respostas dos alunos (somente se eles quiserem se expressar). Em seguida, a turma
será dividida em pequenos grupos (entre 3 ou 4 membros por grupo). Cada grupo receberá um kit
“experimental” para que possa fazer um primeiro reconhecimento do aparato, olhando o circuito,
interruptor, lâmpada e como acender e apagar a lâmpada. Feita essa exploração, o professor
deverá propor a questão: é possível acender e apagar a lâmpada sem o uso do interruptor? Deixe
os alunos, em grupo, encontrarem a solução. Nesse momento é importante não dar dicas, somente
questionar e orientar as discussões que podem aparecer nos grupos.
Questionário inicial
Nome: ________________________________________________________
Sexo: (__) F (__) M Idade:_____
1º) Você já deve ter visto ou ouvido falar em algo que utiliza energia solar, seja uma casa,
um carro, um satélite ou até mesmo um simples relógio. Para que tudo isso funcione são
usadas células solares associadas em série e, ou paralelo formando os painéis solares.
Com suas palavras explique como a luz solar é convertida em energia elétrica.
2º) Na indústria já é possível encontrar máquinas que com a ajuda de sensores, desligam
assim que a mão de uma pessoa ultrapasse o limite de segurança. Explique como esses
sensores funcionam.
3º) Ao anoitecer, percebemos que as luzes dos postes acendem “sozinhas”. Você sabe
como isso acontece? Explique esse fato.
4º) Caso ocorra um eclipse solar e sua cidade ficar escura, as lâmpadas acederiam mesmo
sendo dia? Justifique sua resposta.
5º) Você já ouviu falar sobre efeito fotoelétrico? Explique com suas palavras o que pensa
sobre ele.
6
Kit experimental
Circuito com relé fotelétrico contendo.
Ilustres colegas professores(as), este circuito institui o Produto Educacional da pesquisa
desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Ensino de Física, da Universidade Estadual de
Santa Cruz, no Curso de Mestrado Profissional de Ensino de Física (MNPEF) cujo ingresso foi
em abril de 2016 e com muito orgulho, muito aprendizado e muita saudade finaliza em abril de
2018. Este material é indicado à professores e professoras que desejam sair da inercia de sua zona
de conforto e embarcar em uma nova forma de ensinar Física ao mesmo tempo inserir a Física
Moderna e Contemporânea com o tópico que aborda o efeito fotoelétrico em turmas do Ensino
Médio.
Material para montar o circuito:
Base de madeira ou mdf;
Relé fotoelétrico LDR, usado em residências;
Soquete para lâmpadas;
Lâmpadas, pode ser incandescente, fluorescente ou led;
Fios;
Fixador de fio;
Tomada macho;
Interruptor;
Parafusos.
As fontes luminosas para o funcionamento do circuito podem ser laser de qualquer
coloração, mas de preferência os de maiores frequências, celulares que contem lanternas ou luz
de flash e até mesmo a luz solar.
7
Figura 3: ilustração para montagem do circuito
Fonte: https://www.leiautdicas.com/2015/09/cap-3-dispositivos-eletricos/
Foto do circuito montado.
Estudantes explorando o quite experimental.
8
Estudantes resolvendo a situação problema.
Tema: Física Moderna e Contemporânea.
Objetivo: Encontrar uma explicação causal ou argumento científica para o problema.
Conteúdo Físico: Efeito Fotoelétrico.
Recursos Instrucionais:
Discussão entre os estudantes sobre o que fizeram e como fizeram para resolver o
problema;
Questionamento do professor.
Motivação – O que vocês fizeram para resolver o problema?
Momentos
1º
Mom
ento
Após a resolução do problema, a sala é organizada em semicírculo e os alunos irão expor
seu argumentos para a resolução do problema.
Tempo: 10 min
2º
Mo
men
to
Cada aluno terá a oportunidade de apresentar uma explicação causal ou argumento
científica para o problema. O professor tem a função de estimular a participação dos
estudantes levantando questionamentos do tipo: como e porque fizeram dessa forma?
Há algum outro jeito para chegar a solução?
Tempo: 40 min
Comentários e sugestões – O professor pode intervir com questionamentos para instigar o
estudante a falar o máximo do que ele fez, mas deve-se ter cuidado na hora das intervenções
Aula 3
9
para não dá respostas prontas. Além disso deve-se destaca a importância do erro, pois segundo
(CARVALHO 2013) o erro é importante para separar as variáveis que interferem daquelas que
não interferem na resolução do problema.
Dinâmica da Aula: Cada aluno terá a oportunidade de aparentar a solução encontrada para o
problema e expressar argumento científico para o fenômeno observado. O professor tem a função
de estimular a participação dos estudantes levantando questionamentos do tipo: como e porque
fizeram dessa forma? Há algum outro jeito para chegar a solução?
Estudantes sentados em semicírculo para discutir os meios que utilizaram na
resolução do problema
Habilidades a serem desenvolvidas – compreensão e aplicação das etapas de uma
Aulas 4 e 5
Tema da aula – Física Moderna e Contemporânea.
Objetivos específicos – Fundamentar o conceito do efeito fotoelétrico.
Conteúdo – Efeito Fotoelétrico
Recursos Instrucionais:
Texto Efeito fotoelétrico
Aula expositiva
Data show
Notebook
Vídeo
Motivação – Texto sobre o efeito foto elétrico?
Momentos
1º
Mo
men
to Organizar a sala em fila, entregar para cada estudante uma cópia do texto Efeito
fotoelétrico.
Tempo: 10 min
10
2º
Mo
men
to Os alunos vão ler o texto Efeito fotoelétrico.
Tempo: 40 min
3º
Mo
men
to Sistematização do tema abordado no texto Efeito fotoelétrico. Aqui o professor com a
ajudo do applet explicará o funcionamento do efeito fotoelétrico.
Tempo: 30 min
4º
Mo
men
to Os estudantes irão responder as questões anexadas ao texto Efeito fotoelétrico.
Tempo: 20 min
Comentários e sugestões: Corrigir as questões em sala junto com os estudantes.
Dinâmica das aulas: Primeiro o professor organiza a sala em fila e entregar uma cópia do texto
Efeito fotoelétrico para cada um e aguardar até que todos leiam o texto, após a leitura do texto o
professor faz uma sistematização do tema em questão com o auxílio do applet do efeito
fotoelétrico. É aconselhável que se dê uma ênfase na hora que for falar sobre: função trabalho,
frequência e intensidade. Assim que finalizar a sistematização o professor pedirá aos estudantes
que respondam as questões que estão anexadas ao texto.
Leitura do texto Efeito fotoelétrico
Objetivo: Fundamentar o conceito do efeito fotoelétrico.
Texto:
Efeito fotoelétrico
Você sabe explicar o fato de uma porta abrir sozinha quando algo se aproxima ou
fechar quando algo se afasta? O primeiro relato que se tem sobre transformação da energia
solar em energia elétrica é do ano de 1839, quando o jovem físico francês Alexandre
Edmond Becquerel, ao realizar experimentos eletroquímicos, verificou que, quando
exposto à luz, elétrodos de platina ou de prata davam origem a correntes elétricas.
Mais tarde, por volta de 1886 Heinrich Rudolf Hertz aceitou o desafio proposto
pela Universidade de Berlin o qual consistia em demonstra experimentalmente as
equações de James Clerk Maxwell, durante os experimentos ele percebeu o surgimento
de corrente elétrica devido a emissão de luz em condutores. A nomenclatura “efeito
fotoelétrico” foi atribuída pelo físico italiano Augusto Righi em 1888 ao demonstrar que
quando dois elétrodos são expostos a uma radiação ultravioleta, atuam como um par
voltaico ou arco voltaico.
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Figura 1:ilustração de um par voltaico.
Fonte: http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfuCYAF/agentes-risco
Outro colaborador no estudo sobre o efeito fotoelétrico foi o assistente de Hertz,
o físico alemão Wilhelm Hallwachs. Ele observou que o comprimento da centelha
causada pela descarga elétrica entre duas esferas metálicas diminuía quando se escurecia
a sala do laboratório (figura 2) e tornava-se maior quando a sala era iluminada (figura 3).
Ele explicou esse fenômeno da seguinte forma: as cargas elétricas existentes na
superfície do metal, ao absorver a energia da onda eletromagnética, excitam-se a ponto
de conseguir sair do metal.
Figura 2: centelha elétrica em sala escura
Fonte: Barreto & Xavier - coleção Física aula por aula, V. 3
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Figura 3: centelha elétrica em sala iluminada
Fonte: Barreto & Xavier - coleção Física aula por aula, V. 3
Nessa época, o elétron era desconhecido, pois essa partícula só foi descoberta em
1897 pelo físico britânico Joseph John Thomson. Foi nesse ano que as cargas elétricas
emitidas pela superfície metálica passaram a ser identificada como elétrons.
O físico de dupla nacionalidade, o hungaro-alemão Philipp Eduard Von Lenard
fez um profundo estudo experimental e chegou as seguintes conclusões sobre o efeito
fotoelétrico:
1ª luz de baixa frequência como a vermelha não consegue retira elétrons de uma
superfície metálica, enquanto luz de alta frequência como a violeta consegue (figura 4 e
5).
Figura 4
Fonte: Hewitt - Física Conceitual 9ª edição (adaptado)
Luz vermelha de
baixa frequência:
não ejeta
metal
Luz violeta de alta
frequência: ejeta
elétrons.
metal
13
Figura 5
Fonte: Hewitt - Física Conceitual 9ª edição (adaptado)
2ª o número total de elétrons emitidos é proporcional à intensidade da luz
incidente.
Ou seja, uma lâmpada residencial apesar de emitir luz branca que é composta de
todas as frequências, retira da superfície do metal uma pequena quantidade de elétrons,
pois possui baixa intensidade, já a luz do sol, alguns tipos de laser e até mesmo flash de
câmera fotográficas conseguem retirar uma grande quantidade de elétrons de uma
superfície metálica devido à alta intensidade luminosa que cada uma apresenta.
Figura 6: luz de alta frequência e alta intensidade
Fonte: http://sabedoriaquantica.blogspot.com.br/ 2 011/11 /fisica-quantica-para-todos-2.html
Figura 7: luz de alta frequência e baixa intensidade
Fonte: http://saberciencia.tecnico.ulisboa.pt/artigos/ciencia-em-acao-10.php (modificado)
3ª A energia cinética adquirida pelas cargas arrancadas de uma superfície
metálica também depende apenas da frequência da luz incidente, e não de sua
intensidade.
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Figura 8: ilustra a velocidade do elétron em função da frequência
Fonte: http://sites.ifi.unicamp.br/lfmoderna/conteudos/efeito-fotoeletrico (modificada)
Apesar de o efeito fotoelétrico ter sido detectado por vários cientistas, foi Albert
Einstein quem levou o Prêmio Nobel por apresentar uma explicação aceitável para o
fenômeno. Ele se baseou na teoria da radiação do corpo negro de Max Karl Ernst Ludwig
Planck e chegou à conclusão de que a luz é dividida em pequenas partes (quantum)
também chamadas de fótons. Assim, o número de fóton presente no feixe luminoso
controla o brilho do feixe (feixe de luz mais intenso maior número de fótons; feixe de luz
menos intenso menor número de fótons), enquanto a frequência da luz controla a energia
de cada fóton individual. Embora tenha se baseado na teoria de Planck Einstein descreveu
matematicamente o efeito fotoelétrico com uma equação na qual não aparecia a constante
de Planck.
Não muito satisfeito com a explicação apresentada por Einstein, o físico norte
americano Robert Andrews Millikan, tentou por meio de experimentos encontrar falhas
na teoria de Einstein. Assim, a energia cinética máxima de emissão corpúsculos sob a
influência da luz seria dada pela equação 1, na qual aparecia a constante de Planck. No
entanto, os resultados encontrados por Millikan, serviram para ratificar a teoria de
Einstein.
1/2𝑚𝑣² = ℎ𝑓 – 𝑝
Onde:
ℎf → Energia transferida para o elétron
𝑝 → energia gasta na extração do elétron do metal
1/2𝑚𝑣² →energia que o elétron sai da superfície
A energia gasta para retirada do elétron do metal é chamada de função trabalho
e a energia que o elétron sai da superfície é a energia cinética do elétron. Logo, a equação
1 pode ser escrita da seguinte forma:
𝐸 = ℎ𝑓 – 𝜑
Onde:
(Equação 1)
(Equação 2)
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𝐸 → Energia cinética do elétron ejetado na superfície
ℎ𝑓 → Energia transferida para o elétron
𝑓 → Frequência da onda incidente
ℎ → Constante de Planck
𝜑 →Função trabalho
Como pode-se observar nas equações, a intensidade da luz não interfere no nível
de energia com que os elétrons são ejetados. No entanto, a intensidade luminosa está
relacionada a quantidade de elétrons que são retirados de determinado material. A energia
cinética de cada elétron fica a cargo da frequência da onda luminosa (onda
eletromagnética) que incide sobre o metal.
A função trabalho é a energia mínima necessária para extrair o elétron do
material. De forma clássica o elétron pode ser concebido como um corpo preso ao
material, podendo ser removido dele pela ação de um agente externo, que no caso é o
feixe de luz. No processo, o agente externo executa um trabalho sobre o elétron, que
emerge do material com energia cinética (E) que é a energia fornecida pelo agente,
descontadas as perdas de energia (função trabalho) ocorridas no processo de extração
(equação 2), se a função trabalho for igual a energia fornecida a energia cinética do elétron
será zero, logo ele não sairá da placa e o fenômeno não ocorrerá. Como a energia de um
elétron é muito pequena a unidade de medida utilizada para função trabalho é o elétron-
volt (eV). Um elétron-volt (1eV) é a unidade de energia equivalente a aproximadamente
a 1,602 x 10-19 J isso é equivale aproximadamente 3,8 x 10-20 calorias. Calculando a
energia em elétron-volt de um acarajé com recheio tem-se que um acarajé completo
incluindo a pimenta tem aproximadamente a energia de 1,0 x 1022 eV.
Função trabalho de alguns metais.
Elemento Função trabalho eV
Alumínio 4,08
Berílio 5,0
Cadmio 4,07
Cálcio 2,1
Carbono 8,81
Césio 2,1
Cobalto 5,0
Ouro 5,1
Ferro 4,5
Cobre 4,7
Magnésio 3,68
16
Níquel 5,01
Nióbio 4,3
Potássio 2,3
Platina 6,35
Sódio 2,28
Zinco 4,3
Dados do Handbook of Chemistry and Physics.
Figura 8 representa o espectro eletromagnético.
Fonte: http://labcisco.blogspot.com.br/2013/03/o-espectro-eletromagnetico-na-natureza.html (modifica)
A energia de uma onda luminosa está associada diretamente com a sua frequência,
quanto maior a frequência da onda maior será sua energia. É possível determinar tal
energia observando o espectro eletromagnético.
As ondas eletromagnéticas de baixas frequências, até cerca de 108 Hz, são
denominadas de ondas de rádio. São denominadas dessa forma porque são
utilizadas para fazer as transmissões das estações de rádio
Micro-ondas são ondas de frequência bem mais elevadas que as frequências das
ondas de rádio. Essas ondas possuem frequências compreendidas entre 108 Hz e
1011 Hz. Hoje essas ondas são utilizadas amplamente na fabricação dos aparelhos
de micro-ondas como também nas telecomunicações, transportando sinais de TV
via satélite ou transmissões telefônicas.
Radiação visível, as ondas eletromagnéticas que possuem frequência
compreendida entre 4,6 x 1014 Hz e 6,7 x 1014 são de extrema importância para
nós, seres humanos, pois elas são capazes de sensibilizar nossa visão, essas são as
chamadas radiações luminosas, ou seja, a luz. As radiações luminosas possuem
um pequeno espaço no espectro eletromagnético. Sendo assim, os olhos humanos
não conseguem ver o restante das radiações que compõe o espectro
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eletromagnético, é a partir daqui que se encontram ondas com energia suficiente
para que ocorra o efeito fotoelétrico.
Radiação ultra violeta, as frequências dessa radiação são superiores às da região
visível ao olho humano. Essas radiações são emitidas pelos raios solares. Por não
serem visíveis os raios ultravioletas podem causar sérios danos à visão humana.
Em síntese, para que ocorra o efeito fotoelétrico é necessário que a luz incidente
tenha frequência necessária para vencer a função trabalho a qual depende de cada
material.
Quanto maior a frequência da luz, maior será a velocidade de escape do
elétron, consequentemente maior energia cinética.
Quanto maior a intensidade da luz, maior a quantidade de elétrons
arrancados, logo maior a corrente de fotoelétrons.
Nos primeiros experimentos o efeito fotoelétrico só ocorria na presença de ondas
de alta frequência como a radiação ultravioleta. Com o desenvolvimento científico e
tecnológico tornou-se possível a fabricação de células fotoelétricas que reagem à luz
visível e até aos raios infravermelhos, isso possibilitou um aumento no uso de dispositivos
fotoelétricos cujo funcionamento ocorre da seguinte maneira: a luz incide no cátodo da
célula fotoelétrica, no circuito produz-se uma corrente elétrica que aciona um relé
apropriado. A combinação da célula fotoelétrica com um relé permite construir um sem-
número de dispositivos capazes de ver e distinguir objetos.
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BONJORNO, Jose Roberto. et al. Eletromagnetismo Física Moderna. 3ª ed. São Paulo:
FTD, 2016. p. 230-233.
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http://www. newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4883-art644. Acesso em.
28 agosto 2017.
ENTENDA COMO A ENERGIA SOLAR FOTOVOLTAICA AJUDA A GARANTIR
A SEGURANÇA EM ESTRADAS E RODOVIAS. Disponível em:
http://www.ocaenergia.com/blog /transportes/entenda-como-energia-solar-fotovoltaica-
ajuda-garantir-seguranca-em-estradas-e-rodovias/. Acesso em 03 setembro. 2017.
HEWITT, Paul G. Física Conceitual. Tradução de Trieste Freire Ricci e Maria Helena
Gravina. 9ª.ed. Bookman, 2002. p. 530-541.
MARTINI, Glorinha. et al. Conexão com a Física. 3ªed. São Paulo: Moderna, 2016. p.
243-248.
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efeito-fotoeletri co.htm. Acesso em 05 setembro 2017.
18
ROCHA, José Fernando M. (Org). et al. Origens e Evolução das Ideias da Física.
Salvador: EDUFBA, 2015. p. 242-246.
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IMENSIONAMENTO DE SISTEMAS FOTOVOLTAICOS ISOLADOS.2014.87 p.
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SOARES, Joana Menara Souza. Analise Histórica do Efeito Fotoelétrico em livros
didáticos de Física do Ensino Médio: Analise Histórica do Efeito Fotoelétrico em livros
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TAKAHASHI, Yukyo Pereira. Inserção de Um Tópico de Física Moderna no Ensino
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75f. Monografia (Licenciatura em Física) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Disponível em: http://reposito
rio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/4873/1/CT_COFIS_2015_1_05.pdf. Acesso em:
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VIEIRA, Cássio Leite. Einstein: o Reformulador do Universo. São Paulo: Odysseus,
2003. p. 70-76.
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Sistematização do tema com o auxílio do applet efeito fotoelétrico
Objetivo: Mostra em escala macroscópica o modelo do funcionamento do efeito fotoelétrico
Fotos: Do applet e do applet projetado na lousa.
Aulas 6
Tema da aula – Física Moderna e Contemporânea.
Objetivos – Verificar se os estudantes relacionam o descarregamento do eletroscópio ao efeito
fotoelétrico.
Conteúdo – Efeito Fotoelétrico
Recursos instrucionais
Eletroscópios;
Balões de festa;
Cabelo dos estudantes;
Blusa da farda;
Papel higiênico;
Luz do sol.
Motivação – explicar o porquê que o eletroscópio descarrega na presença da luz solar.
Momentos:
1º
Mom
ento
Organizar a sala em pequenos grupos e entregar a cada grupo um eletroscópio, balões de
festa e papel higiênico ou guardanapo.
Tempo: 10 min
20
2º
Mo
men
to Pedir a cada grupo que carregue o eletroscópio.
Tempo: 10 min
3º
Mo
men
to Pedir a cada grupo que leve o eletroscópio a presença da luz solar e observar o que
acontece.
Tempo: 10 min
4º
Mo
men
to Pedir para cada aluno explicar o porquê do fenômeno observado.
Tempo: 20 min
Dinâmica da aula: Inicia-se a aula com a organização dos grupos, despois dos grupos
organizados o professor faz a entrega do eletroscópio, dos balões de festas e do papel higiênico
ou guardanapo de forma igual para todos os grupos. Feito a entrega do material o professor pedirá
para os estudantes eletrizar os balões usando o papel higiênico ou guardanapo, a blusa da farda e
o cabelo, após eletrizar os balões os estudantes devem tocá-los no eletroscópio até que as lâminas
fiquem afastadas, o que indica que o eletroscópio está carregado. Após isso, o professor pedirá
aos estudantes que leve o eletroscópio carregado até a presença da luz solar e observar o que
acontece. Assim que o professor perceber que o eletroscópio descarregou ele pedirá a cada
estudante que explique o porquê que o eletroscópio descarregou na presença da luz solar.
Fotos:
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Aulas 7 e 8
Tema da aula – Física Moderna e Contemporânea.
Objetivos - Abordar implicações sociais e ou ambientais relacionados ao efeito fotoelétrico.
Conteúdo – Efeito Fotoelétrico.
Recursos instrucionais:
Texto impresso;
Questionário;
Vídeo;
Notebook;
Data show,
Lousa;
Pincel atômico.
Motivação – Texto O efeito fotoelétrico no dia a dia.
Momentos:
1º
Mom
ento
O professor entrega a cada aluno uma copio do texto O efeito fotoelétrico no dia a dia e
pedirá para os estudantes fazerem a leitura.
Tempo: 30 min
2º
Mom
ento
Após a leitura do texto, o professor fará uma discussão sobre a transformação da energia
solar em energia elétrica por meio das células fotovoltaica, salientando que o maior
parque de células solares do Brasil se encontra na Bahia na cidade de Bom Jesus da Lapa.
Tempo: 40 min
3º
Mom
ento
O professor passará parte do vídeo (a partir do 10º minuto) La televisión – el rayos
catódicos, para mostra a atuação do efeito fotoelétrico na formação de imagens de
televisores de tubo.
Tempo: 15 min
4º
Mo
men
to O professor pedirá para os alunos responderem as questões anexadas ao texto O efeito
fotoelétrico no dia a dia.
Tempo: 15 min
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Comentários e sugestões: No 2º momento da aula é aconselhável que o professor utilize
imagens de células fotovoltaica ou faça referencias as imagens encontradas no texto O efeito
fotoelétrico no dia a dia para facilitar as explicações e a compreensão por parte dos estudantes.
Dinâmica da aula: A aula inicia com a leitura do texto O efeito fotoelétrico no dia a dia, nesse
momento o professor deve deixa os estudantes fazerem a leitura com calma de forma que eles
possam compreender o que estão lendo. Após a leitura o fará uma discussão sobre a transformação
da energia solar em energia elétrica dispondo de imagens que ilustre o uso das células
fotovoltaicas, em seguida o professor iniciará o vídeo La televisión – el rayos catódicos, a parte
do 10º minuto até final, totalizando 7min e 47 s de vídeo, esse vídeo mostra de forma baste clara
o modelo do efeito fotoelétrico na formação de imagens de televisores de tubo. Para finalizar o
professor pedirá que os estudantes respondam as questões que estão anexadas ao texto.
Leitura do texto O efeito fotoelétrico no dia a dia
Objetivo: Mostra que o efeito fotoelétrico está presente no cotidiano dos estudantes.
Texto:
O efeito fotoelétrico no dia a dia
A descoberta do efeito fotoelétrico teve grande importância para a compreensão
mais profunda da natureza da luz. Porém, não ficou somente o valor científico, teve
implicações tecnológicas e sociais, permitindo o aperfeiçoamento da produção e
melhoraria das condições de trabalho e de vida da sociedade.
As implicações do efeito fotoelétrico estão nas diversas áreas. Por exemplo, no
cinema possibilitou a transmissão de imagens animadas (televisão), criando o cinema
falado, mas como isso é possível? No interior dos televisores, especialmente os mais
antigos, há um tubo emissor de elétrons, o qual tem na sua frente uma placa que é varrida
por um feixe de elétrons, a parte interna do tubo é revestida por uma película condutora
ligada a um polo positivo, logo após tem uma película foto condutora que fica no meio
de um campo elétrico no qual a película condutora é o lado positivo. Quando a placa é
atingida por elétrons ela emite luz, esta luz faz com que elétrons da película foto
condutora sejam arrancados, os elétrons ejetados vão gerar pulsos elétricos que por sua
vez serão convertidos em som e imagem.
23
Figura 1: parte interna de uma televisor antigo
Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/imagem-no-tubo-tv.htm
Na indústria, o emprego de aparelhos fotoelétricos permitiu construir maquinaria
capaz de produzir peças sem intervenção alguma do homem, controlando as dimensões
das peças com maior precisão (há uma aspecto importante de ser destacado que a
automatização da produção, reduz a oferta de emprega, gerando maior desemprego e
maior lucro para os empresários). Além disso, também se emprega as células
fotoelétricas em máquinas buscando reduzir os acidentes com os operadores. Neste caso,
ela faz parar quase instantaneamente uma prensa potente e de grande porte se, digamos,
o braço de um operário se encontrar, por casualidade, na zona de perigo, previamente
estabelecida.
É graças as células fotoelétricas que a iluminação pública acende e apaga
automaticamente, dispensando a intervenção humana (conforme a discussão que foi
feita). Mas também permite a geração de energia elétrica, dispensando o uso da energia
da rede convencional. Esse é o caso da iluminação que é apresentada na figura 2. Nela é
possível perceber o uso da placas com células fotovoltaicas (placas no alto dos postes),
em conjunto com baterias (armazenadores de energia elétrica) que permitem a iluminação
por toda a noite de uma rodovia inteira. Com isso, os motoristas têm maior visibilidade
da rodovia, evitando acidentes com pessoas ou animais que transitam por ela. Além disso,
não há gasto de energia da rede convencional (perceba que não há cabos e fios entre os
postes), pois toda energia usada na iluminação é gerada pelas células.
Figura 2: rodovia com iluminação noturna
Fonte: http://www.slc.philips.com/products/solar
24
Figura 3: residência utilizando energia solar
http://www.intti.com.br/site/
O efeito fotoelétrico também é usado no controle de velocidade por meio de
radares instalados nas estradas o que faz reduzir significativamente o número de acidentes
e mortes no trânsito. Conforme mostra os dados da Superintendência de Trânsito de
Salvador (Transalvador), em cinco anos, acidentes de trânsito caíram pela metade em
Salvador devido à instalação de radares eletrônicos na capital baiana. Duas das principais
avenidas de Salvador e que passam, juntas, por quase 15 bairros, registraram, nos últimos
cinco anos, uma queda de mais de 60% no número de acidentes de trânsito. Na Bonocô,
a redução entre 2012 e 2016 foi de 65%; já na Octávio Mangabeira, que passa pela Orla,
a queda foi de 64%.
A figura 3 ilustra uma residência que usufrui da transformação da luz em energia
elétrica. No teto da casa tem um painel solar constituído por várias células solares
associadas em série e em paralelo para que a tensão elétrica se iguale a da rede de
distribuição. Esse painel absorve a energia dos raios solares e a converte em energia
elétrica, mas a corrente elétrica fornecida pelo painel é contínua (CC). No entanto a
corrente continua passa por um inversor de corrente e é convertida em corrente alternada
(CA) que é a corrente utilizada nos equipamentos eletroeletrônicos e também a da rede
de distribuição. Se o painel solar produzir mais energia do que é consumida na casa o
restante é mandado para rede de distribuição, ou seja, é vendido para a Coelba que lhe
pagará com descontos na conta de luz.
O maior parque para geração de energia solar do Brasil está localizado em Bom
Jesus da Lapa, o local foi escolhido por apresentar o maior índice de radiação solar do
país. O parque tem a capacidade de gerar energia para abastecer 166000 casas.
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Aplicação do conhecimento
1º) você conhece algum dispositivo que acredita que utilize o mesmo efeito para
funcionar?
2º) Em quais situações do seu dia a dia o efeito fotoelétrico está presente?
3º) Faça uma relação dos equipamentos eletroeletrônicos que acredita funcionar com o
auxílio do efeito fotoelétrico?
Referências bibliográficas
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com.br/física/a plicacao-do-efeito-fotoeletrico.html. Acessado em. 07 setembro 2017.
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http://www. newtoncbraga.com.br/index.php/como-funciona/4883-art644. Acesso em.
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26
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SOARES, Joana Menara Souza. Analise Histórica do Efeito Fotoelétrico em livros
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didáticos de Física do Ensino Médio. 2014. 45 f. Monografia (Licenciatura em Física) –
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VIEIRA, Cássio Leite. Einstein: o Reformulador do Universo. São Paulo: Odysseus,
2003. p. 70-76.
Aulas 9 e 10
Tema: Física Moderna e Contemporânea.
Objetivo: Aplicar o conhecimento.
Conteúdo Físico: Efeito fotoelétrico.
Recursos Instrucionais:
Questionário;
Folha de papel ofício;
Motivação: Relato individual.
Momentos:
1º
Mo
men
to O professor começará a aula agradecendo aos alunos pela colaboração e participação e os
avisará que essas são as últimas aulas da Sequência de Ensino Investigativa e para
finalizar eles irão responder algumas questões referente ao que foi estudado e relatar o
que achou da SEI.
Tempo: 15 min
27
2º
Mo
men
to O professor entregará uma cópia do questionário aplicação do conhecimento a cada
estudante e pedirá para que responda individualmente.
Tempo: 35 min
3º
Mo
men
to O professor entregará a cada estudante uma folha de papel ofício em branco e pedirá para
cada um relatar o que achou da implementação da SEI.
Tempo: 50 min
Comentários e sugestões: O professor pode optar por atribuir pontuação nas atividades
realizadas em sala e sempre ficar atento para que um estudante não interfira nas respostas do
outro.
Atividade 1 - Aplicação do conhecimento
Objetivo: Verificar se houve aprendizado durante a implementação da SEI.
Aplicação do conhecimento
Nome: ________________________________________________________
Sexo: (__) F (__) M Idade:_____
1º) Na atividade experimental desenvolvida em sala de aula, foi dito que a luz apagava devido ao
calor do laser. Você concorda com isso? Explique sua resposta.
2º) Explique como as luzes dos postes são apagadas.
3º) A energia mínima necessária para liberar um elétron de um material por meio da incidência
de luz, também chamada de função trabalho, é uma característica de cada material. Para o
tungstênio, por exemplo, o valor dessa energia é de 4,58 eV. Assim, para que ocorra o efeito
fotoelétrico no tungstênio, é preciso ilumina-lo com luz que tenha fótons com, no mínimo, essa
energia, o que corresponde a luz ultravioleta de 1,1x1015 Hz, pois:
28
𝐸 = ℎ𝑓 → f = 𝐸
ℎ =
4,58 𝑒𝑉
4,1𝑥10−15 𝑒�̀� = 1,1𝑥1015 𝐻𝑧.
Utilize os valores das energias mínimas de cada um dos materiais apresentados a seguir para
descobrir com que luz ele deve ser iluminado para começar a emitir elétrons:
a) Platina: energia mínima = 6,35 eV;
b) Prata: energia mínima = 4,74 eV;
c) Potássio: energia mínima = 2,20 eV;
d) Césio: energia mínima = 1,90 eV;
4º) Explique o motivo pelo qual o eletroscópio descarrega quando exposto ao sol.
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Atividade 2 – Relato livre
Objetivo: Verificar quais impressões os estudantes tiveram sobre as aulas.
Relato livre sobre a implementação
Nome: ________________________________________________________
Sexo: (__) F (__) M Idade:_____
Faça um relato das impressões sobre as aulas referente ao efeito fotoelétrico. Destaque tudo que
é importante, principalmente aspectos positivos e negativos. Esse relato não é critério de avaliação
de vocês, mas é importante para a compreensão da estrutura da Sequência Didática que foi
trabalhada em sala de aula. Obrigado!