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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E CIÊNCIAS AMBIENTAIS QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE Acacia farnesiana (L.) Willd. APÓS TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS Ricardo Gadelha Vilela AREIA - PB Novembro - 2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

DEPARTAMENTO DE FITOTECNIA E CIÊNCIAS AMBIENTAIS

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE Acacia farnesiana (L.) Willd. APÓS

TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS

Ricardo Gadelha Vilela

AREIA - PB

Novembro - 2012

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RICARDO GADELHA VILELA

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE Acacia farnesiana (L.) Willd. APÓS

TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS

Trabalho de Conclusão de Curso de

Graduação em Agronomia apresentado a

Universidade Federal da Paraíba, Centro de

Ciências Agrárias, Campus II, Areia - PB, como

parte das exigências para obtenção do título de

Engenheiro Agrônomo

Orientadora: Profa. Dra. Edna Ursulino Alves

AREIA - PB

Novembro - 2012

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RICARDO GADELHA VILELA

QUALIDADE FISIOLÓGICA DE SEMENTES DE Acacia farnesiana (L.) Willd. APÓS

TRATAMENTOS PRÉ-GERMINATIVOS

BANCA EXAMINADORA

Profa. Dra. Edna Ursulino Alves

Orientadora/CCA-UFPB/DFCA

Dra. Luciana Rodrigues de Araújo

Examinadora/CCA-UFPB

Dra. Katiane da Rosa Gomes da Silva

Examinadora/CCA-UFPB

Areia - PB

Novembro - 2012

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AGRADEÇO

A DEUS, por ter me concedido saúde e sabedoria para concluir mais uma etapa

importante em minha vida.

DEDICO

Aos meus pais Juscelino Vilela Dourado e Maria Amélia Alves Gadelha,

fontes de sabedoria, dedicação e confiança, pelo apoio psicológico, financeiro e moral,

estando sempre juntos me incentivando e não deixando que desistisse em nenhum

momento da minha jornada. Para meus avós Otavio Sá Gadelha (in memoria) e Lair

Alves Gadelha pelo exemplo de vida e por estarem sempre presentes em minha vida.

OFEREÇO

Aos meus queridos irmãos Rafael Gadelha Vilela, Rodrigo Gadelha Vilela,

Clemência Raquel Gadelha Vilela. A minha companheira Bruna Teles Damaceno e

a minha amada filha Maria Rita Damaceno Vilela pelos momentos de felicidade que

proporcionaram durante esses anos.

“Jamais considere seus estudos como uma obrigação, mas como uma

oportunidade invejável para aprender a conhecer a influência libertadora da beleza do

reino do espírito, para seu próprio prazer pessoal e proveito da comunidade à qual seu

futuro trabalho pertencer.”

Albert Einstein

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AGRADECIMENTOS

Ao Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal da Paraíba, por me

proporcionar uma formação profissional.

A minha orientadora, Edna Ursulino Alves por me despertar para questões

fundamentais que me orientaram em relação à pesquisa científica, contribuindo para

um profundo crescimento pessoal, por toda paciência e pelos incentivos, conselhos,

contribuições e críticas quando necessárias, a quem tenho profunda admiração,

gratidão e respeito, a qual me cedeu um pouco de seu conhecimento para a execução

deste trabalho, além da sua experiência, tranquilidade e ajuda em todos os momentos.

A meus amigos Paulo Alexandre (Paulão), Luís Cláudio (Mancha), Jefferson

Anderson (Matador), João Emmanuel (Presuntinho), Thales Medeiros (Baiano), Rinaldo

Barbosa, Antônio Neto (Gordin), aos meus companheiros de quarto Tarcíso Botelho e

Alberto Marreiro, aos meus grandes amigos André Mahon, Valter Jadiel, Carlos

Roberto, Leonardo Dourado e aos demais colegas de curso, por todo apoio, incentivo

ao longo desses anos.

A Kedma Maria e Janaina Mondego, pessoas incríveis que tive o privilégio de

conhecer e conviver, pois foram peças fundamentais no desenvolvimento desse

trabalho.

Aos professores Ivandro de França Silva, Américo Perazzo, José Alves Barbosa,

Riselane de Lucena Alcântara Bruno, Ademar Pereira de Oliveira, Rejane Maria Nunes

Mendonça, Jacinto de Luna Batista, Silvanda Silva Melo, Maílson Monteiro do Rêgo e

demais docentes por todo estímulo, atenção e dedicação que contribuíram para o meu

engrandecimento pessoal e profissional ao longo deste curso.

A Arinaldo e demais funcionários da universidade, por toda disponibilidade,

cordialidade e bom humor.

Muito Obrigado!

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SUMÁRIO

Lista de Tabelas........................................................................................................ vii

RESUMO.................................................................................................................. viii

ABSTRACT.............................................................................................................. ix

1. INTRODUÇÃO........................................................................................ 1

2. REVISÃO DE LITERATURA.................................................................. 3

2.1. Aspectos gerais da espécie.................................................................... 3

2.2. Superação de dormência........................................................................ 3

2.3. Temperatura............................................................................................ 5

3. MATERIAL E MÉTODOS....................................................................... 7

3.1. Obtenção e beneficiamento das sementes............................................. 7

3.2. Tratamento pré-germinativos.................................................................. 7

3.3. Variáveis analisadas............................................................................... 8

3.3.1 Teste de germinação e emergência........................................................ 8

3.3.2 Índice de velocidade de germinação e emergência................................ 9

3.3.3 Comprimento e massa seca da parte aérea e raízes de plântulas......... 9

3.4. Delineamento experimental e análise estatística.................................... 9

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO.............................................................. 10

5. CONCLUSÕES....................................................................................... 19

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................... 20

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1. Germinação e primeira contagem de germinação de sementes de A.

farnesiana submetidas a diferentes tratamentos pré-germinativos.

CCA-UFPB, Areia - PB, 2012............................................................... 11

Tabela 2. Índice de velocidade de germinação de sementes de A. farnesiana

submetidas a diferentes tratamentos pré-germinativos. CCA-UFPB,

Areia - PB, 2012................................................................................... 12

Tabela 3. Comprimento da parte aérea e da raiz de plântulas de A. farnesiana

do teste de germinação oriundas de sementes submetidas a

diferentes tratamentos pré-germinativos. CCA-UFPB, Areia - PB,

2012...................................................................................................... 14

Tabela 4. Massa seca da parte aérea de plântulas de A. farnesiana do teste de

germinação oriundas de sementes submetidas a diferentes

tratamentos pré-germinativos. CCA-UFPB, Areia - PB, 2012.............. 15

Tabela 5. Massa seca das raízes de plântulas de A. farnesiana do teste de

germinação oriundas de sementes submetidas a diferentes

tratamentos pré-germinativos. CCA-UFPB, Areia - PB, 2012.............. 16

Tabela 6. Emergência, primeira contagem e índice de velocidade de

emergência de plântulas de A. farnesiana oriundas de sementes

submetidas a diferentes tratamentos pré-germinativos. CCA-UFPB,

Areia - PB, 2012................................................................................... 17

Tabela 7. Comprimento e massa seca da parte aérea e raízes de plântulas de

A. farnesiana do teste de emergência oriundas de sementes

submetidas a diferentes tratamentos pré-germinativos. CCA-UFPB,

Areia - PB, 2012...................................................................................

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GADELHA, Ricardo Vilela. Qualidade fisiológica de sementes de Acacia farnesiana

(L.) Willd. após tratamentos pré-germinativos. 2012. 26f. Monografia (Graduação

em Agronomia). Centro de Ciências Agrárias - Universidade Federal da Paraíba.

Orientadora: Profa. Dra. Edna Ursulino Alves.

RESUMO - A Acacia farnesiana (L.) Willd., popularmente conhecida por corona,

aromita, clorana, esponjeira, espinilho, esponja, acácia doce, entre outros é um arbusto

ou árvore pequena, muito ramificada, com espinhos, copa extensa e folhagem bi-pinada,

ocorrendo desde o México até o Nordeste do Brasil, geralmente associada a áreas

secas com clima fortemente sazonal. O objetivo na presente pesquisa foi avaliar

métodos para a superação da dormência de sementes de A. farnesiana, assim como

verificar o efeito de diferentes temperaturas na condução do teste de germinação. Para

a superar de dormência das sementes os tratamentos empregados foram: imersão em

água a temperatura de 60, 70, 80, 90 e 100 °C por um minuto (T1, T2, T3, T4, T5,

respectivamente), imersão em ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) por 10 e 20 minutos

(T6 e T7, respectivamente), imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior

embebição em água por 12 e 24 horas (T8 e T9, respectivamente), imersão em ácido

sulfúrico por 20 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente

por 12 e 24 horas (T10 e T11, respectivamente), escarificação com lixa d’água n°. 80

(T12), escarificação com lixa seguida de embebição em água a temperatura ambiente

por 12 e 24 horas (T13 e T14, respectivamente) e testemunha - sementes intactas (T15),

sendo o teste de germinação conduzido nas temperaturas de 20-30 °C alternada e 25 e

30 °C constantes. O tratamento mais eficiente para superação da dormência de

sementes de A. farnesiana é a escarificação em lixa seguida de embebição em água

por 24 horas, quando associado às temperaturas constantes de 25 e 30 °C para

instalação do teste de germinação.

Palavras-chave: corona, germinação, vigor, espécie florestal, dormência.

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GADELHA, Ricardo Vilela. Physiological seed quality Acacia farnesiana (L.) Willd.

pre-germination treatments. 2012. 26f. Monograph (Undergraduate Agronomy).

Center for Agricultural Sciences - Federal University of Paraíba. Advisor: Profa. Dra.

Edna Ursulino Alves.

ABSTRACT- The Acacia farnesiana (L.) Willd., popularly known as corona, aromita,

clorana, cassie, espinilho, sponge, sweet acacia, among others is a shrub or small tree,

much branched, thorny, extensive crown and foliage bi-stroke, occurring from Mexico to

the Northeast of Brazil, usually associated with dry areas with strongly seasonal climate.

The aim of this study was to evaluate methods for overcoming seed dormancy of A.

farnesiana, as well as the effect of different temperatures in conducting germination

test. To overcome seed dormancy treatments used were: immersion in water at a

temperature of 60, 70, 80, 90 and 100 °C for one minute (T1, T2, T3, T4, T5, respectively),

immersion in sulfuric acid (H2SO4) for 10 and 20 minutes (T6 and T7, respectively),

immersion in sulfuric acid for 10 minutes, with subsequent soaking in water for 12 and

24 hours (T8 and T9 respectively), immersion in sulfuric acid for 20 minutes with

subsequent soaking in water at room temperature for 12 and 24 hours (T10 and T11,

respectively), scarification sandpaper n°. 80 (T12), scarification followed by soaking in

water at room temperature for 12 and 24 hours (T13 and T14, respectively) and control -

intact seeds (T15), and the germination test conducted at temperatures of 20-30 °C and

25 alternating and 30 °C constant. The most effective treatment to overcome dormancy

of seeds of A. farnesiana in sandpaper scarification is soaking in water for 24 hours,

when coupled with the constant 25 and 30 °C for installation of the germination test.

Keywords: corona, germination, vigor, forest species, dormancy.

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1. INTRODUÇÃO

O gênero Acacia, pertence à família Fabaceae, subfamília Mimosoideae

compreende várias espécies, dentre as quais destaca-se A. caven, A. bonariensis e A.

farnesiana (JOLY, 1998). Dentre as mesmas, a Acacia farnesiana (L.) Willd,

popularmente conhecida por corona, aromita, clorana, esponjeira, espinilho, esponja,

acácia doce, entre outros (BURKART, 1979) é um arbusto ou árvore pequena, muito

ramificada, com espinhos, copa extensa e folhagem bi-pinada, com distribuição ampla

no Neotrópico, ocorrendo desde o México até o Nordeste do Brasil, geralmente

associada a áreas secas com clima fortemente sazonal (QUEIROZ, 2009), bem como

em matas xerófitas na América tropical, África, Ásia e Austrália (BURKART, 1979).

A espécie é usada como ornamental (BURKART 1979; LORENZI, 2002),

enquanto sua madeira está sendo indicada para dormentes, moirões, esteios, eixos,

rodas, rolos para moendas, construção civil, peças de resistência, cabos de

instrumentos, bem como para lenha e carvão (LORENZI, 2002).

Assim como as sementes de algumas espécies florestais que tem dormência

mecânica, as de A. farnesiana também são dormentes devido a impermeabilidade do

tegumento a água, que é um fato comum, sendo esta, em condições naturais de

grande valor por ser um mecanismo de sobrevivência da espécie, no entanto, se torna

um problema quando as sementes são utilizadas para a produção de mudas em razão

do longo tempo necessário para a germinação, ficando as mesmas sujeitas a

condições adversas, com grandes possibilidades de ataques por fungos, ocasionando

grandes perdas no potencial fisiológico (BORGES et al., 1982).

A dormência é um fenômeno intrínseco da semente, funcionando como

mecanismo natural de resistência a fatores adversos do meio, podendo manifestar-se

de três formas: impermeabilidade do tegumento a água, dormência embrionária e

devido ao desequilíbrio entre substâncias promotoras e inibidoras da germinação

(BEWLEY e BLACK, 1994). Assim, o conhecimento das causas da incapacidade para

germinar é importante para se encontrar meios de superá-las (BIANCHETTI e RAMOS,

1981).

Os métodos de análise em laboratório têm sido estudados e desenvolvidos para

permitir uma germinação rápida e uniforme da maioria das amostras de sementes de

uma determinada espécie (BRASIL, 2009), sendo o teste de germinação de

fundamental importância para controle de qualidade de sementes, sendo que as

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condições ótimas para a espécie devem ser padronizadas para que os resultados

destas possam ser reproduzidos e comparados, dentro dos limites tolerados pelas

Regras para Análise de Sementes (BRASIL, 2009).

Atualmente as pesquisas indicam que o provável aumento na temperatura global

pode influenciar positiva ou negativamente a germinação, crescimento e

desenvolvimento dos vegetais; com base nessas evidências torna-se necessário o

estudo da influência da temperatura na germinação de sementes, principalmente de

espécies florestais nativas (WIGLEY e RAPER, 2001), uma vez que a temperatura

influencia não apenas a germinação das sementes, mas também a velocidade de

absorção de água e as reações bioquímicas que determinam todo o processo, pois

está envolvida uma sequência de reações, pelas quais substâncias de reserva

armazenadas nas sementes são desdobradas, mobilizadas e ressintetizadas.

Desta forma o objetivo foi testar diferentes métodos para superação da

dormência de sementes de A. farnesiana, como forma de garantir uma elevada

porcentagem e uniformidade de germinação.

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2. REVISÃO DE LITERATURA

2.1. Aspectos gerais da espécie

A espécie Acacia farnesiana (L.) Willd. caracteriza-se como um arbusto

espinhoso ou pequena árvore, podendo atingir até oito metros de altura, de casca

marrom clara, áspera, estípulas espinescentes, geralmente curtas, até 1,8 cm de

comprimento, folhas coriáceas, bipinadas, pinas de dois a oito pares, inflorescências

em pedúnculos axilares e perfumadas, cuja floração ocorre principalmente nos meses

de novembro a março; seus frutos são indeiscentes, retos ou curvos medindo de 4 a

7,5 cm de comprimento, cerca de 1,5 cm de largura de coloração marrom escura a

negra, enquanto as sementes são de cor castanha-marrom, em duas linhas,

incorporadas em um tecido esponjoso seco, com sete a oito milímetros de

comprimento, lisas, elípticas, com tegumentos grossos (DUKE, 1981).

A referida espécie é utilizada na recuperação de áreas áridas degradadas, como

fonte de lenha, madeira, alimentação do gado e suas flores são aproveitadas na

indústria de perfumes, além disso, a casca é usada para curtimento de couro porque é

rica em tanino, tendo ainda várias partes da planta usadas na medicina popular

(LIOGIER, 1990; PARROTTA, 2001).

2.2. Superação de dormência

A dormência da maioria das sementes de Fabaceae (Leguminosae) é causada

por um bloqueio físico representado pelo tegumento resistente e impermeável que, ao

impedir o trânsito aquoso e as trocas gasosas não permite a embebição de água nem a

oxigenação do embrião que, por isso permanece latente (RIZZINI, 1977). Essas

sementes alcançam grande longevidade e qualquer procedimento que permita romper

o tegumento das mesmas faz com que absorvam água, promovendo sua germinação e

emergência de plântulas geralmente vigorosas (CARVALHO et al., 1980). Em suas

pesquisas Rolston (1978) verificou que das 260 espécies de leguminosas avaliadas,

cerca de 85% tinham sementes com tegumento total ou parcialmente impermeável à

água.

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A superação da dormência de sementes naturalmente ocorre através da

ingestão por animais, ação de microrganismos, queimadas e acidez do solo, enquanto

artificialmente pode ser por escarificação com ácido sulfúrico, imersão em água quente

em diferentes intervalos de temperatura, escarificação mecânica com lixa ou outro

material que provoque o rompimento do tegumento, porém devem-se tomar alguns

cuidados para não exceder o limite de escarificação do tegumento para não causar

danos ao embrião e prejudicar a germinação (FOWLER e BIANCHETTI, 2000,

SANTOS et al., 2004), uma vez que a escarificação excessiva pode causar danos ao

tegumento e diminuir a germinação das sementes (MCDONALD e COPELAND, 1997).

Os tratamentos físicos foram eficazes para superar a dormência de sementes de

Operculina macrocarpa L. (MEDEIROS FILHO et al., 2002), Hymenaea courbaril L.

(AZEVEDO et al., (2003), Caesalpinea ferrea Mart. ex Tul., Cassia grandis L., Cupania

vernalis Camb. (LIMA JÚNIOR, 2004), Ormosia nitida Vog. (LOPES et al., 2006),

Senna macranthera (Dc. Ex Collad.), Senna multijuga Rich e Senna multiuga Mart.

(LEMOS FILHO et al., 2006) e de Bauhinia variegata var. Cândida (Aiton) Buch. - Ham.

(LOPES et al., 2007).

O ácido sulfúrico tem sido comumente utilizado para superar a dormência

tegumentar, no entanto, a sua eficiência está relacionada com o tempo de exposição e

à espécie. Para sementes de Dimorphandra mollis Benth., a dormência foi superada

com a imersão no ácido sulfúrico concentrado por 45 a 90 minutos (HERMANSEN et

al., 2000), com relação as sementes de Bauhinia monandra Britt. e de Bauhinia

ungulata L., os tratamentos mais eficientes foram imersão em ácido sulfúrico por 20

minutos e escarificação mecânica do tegumento (ALVES et al., 2000). A escarificação

com ácido sulfúrico por cinco minutos foi indicada para sementes de Bowdichia

virgilioides Kunth (SMIDERLE e SOUZA, 2003). Para sementes de Ochroma lagopus

Sw. a imersão no ácido sulfúrico por um minuto foi suficiente para proporcionar alta

porcentagem de germinação (BARBOSA et al., 2004).

O tratamento com água quente é um método simples de executar, porém os

resultados obtidos são inconsistentes, pois este método baseia-se no princípio de

dissolver a camada cuticular para perfurar o tegumento das sementes, pois a sua

ruptura é imediatamente seguida de embebição, o que propicia o início do processo

germinativo (BIANCHETTI e RAMOS, 1981).

Em sementes de Acacia mearnsii Wild. (MARTINS-ORDER et al., 1999),

Peltophorum dubium Spreng (OLIVEIRA, 2010) e Leucaena leucocephala (Lam.) Wit.

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(TELES et al., 2000) a quebra da dormência através do método de imersão em água

quente foi bastante eficiente, enquanto para as sementes de Bauhinia divaricata L.,

Alves et al. (2004) recomendaram o desponte na região oposta à micrópila, enquanto

que a emergência máxima de plântulas de Acacia mangium Willd. foi obtida após o

tratamento das sementes em água a 100 °C por um minuto (SMIDERLE et al., 2005).

2.3. Temperatura

Dentre as condições ambientais que afetam o processo germinativo, a

temperatura exerce uma influência significativa (MAYER e POLJAKOFF-MAYBER,

1989), sendo que seu efeito pode ser avaliado a partir de mudanças ocasionadas na

porcentagem, velocidade e frequência relativa ao longo do tempo (LABOURIAU, 1983).

A temperatura é um fator importante que afeta o comportamento germinativo das

sementes devido às respostas diferenciadas que podem ocorrer, uma vez que não há

uma temperatura ótima e uniforme de germinação para as sementes de todas as

espécies (VALADARES e PAULA, 2008). Define-se como temperatura ótima aquela

que propicia uma porcentagem de germinação máxima em menor espaço de tempo,

enquanto as temperaturas máximas e mínimas são pontos em que a germinação das

sementes é muito baixa ou não ocorre (MAYER e POLJAKOFF-MAYBER, 1989).

As temperaturas máximas aumentam a velocidade de germinação, mas somente

as sementes mais vigorosas conseguem germinar, determinando assim uma redução

na porcentagem de germinação; temperaturas mínimas reduzem a velocidade de

germinação e alteram a uniformidade de emergência, talvez devido ao aumento do

tempo de exposição das sementes ao ataque de patógenos (CARVALHO e

NAKAGAWA, 2012).

Para a germinação de sementes de espécies arbóreas nativas a temperatura

adequada vem sendo determinada por alguns pesquisadores, a exemplo da

temperatura de 30 °C para sementes de Parkia platycephala Benth. (NASCIMENTO et

al., 2003), Tabebuia impetiginosa (Martius ex A.P. de Candolle) Standley (OLIVEIRA et

al., 2005), Caesalpinia ferrea Mart. ex Tul. (LIMA et al., 2006), Peltophorum dubium

(Sprengel) Taubert (OLIVEIRA et al., 2008), Parkia pendula (Willd.) Benth. ex Walp.

(ROSSETO et al., 2009) e de Acacia caven (Mol.) Mol. (ESCOBAR et al., 2010), de 25

e 25-35 °C para sementes de Poecilanthe parviflora Bentham (VALADARES e PAULA,

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2008), 35 °C para sementes de Amburana cearensis (Allemão) A.C. Smith (GUEDES et

al., 2010) e de 20-30 e 25 °C para as sementes de Dalbergia nigra (Vell.) Fr. All.

(GUEDES et al., 2011a).

Em sementes de Myracrodruon urundeuva Allemão a germinação ótima ocorreu

na faixa de 20 a 30 °C (Silva et al., 2002), enquanto Araújo Neto et al. (2002)

verificaram que as sementes de Guazuma ulmifolia Lam. não germinaram nas

temperaturas de 40 e 45 °C. Em sementes de Acacia polyphylla DC., a temperatura

constante de 25 °C foi a mais adequada para germinação (ARAÚJO NETO et al., 2003)

e, as maiores porcentagens de germinação e níveis de vigor de sementes de Vernonia

polyanthes Less. foram obtidas em temperaturas constante de 25 e alternada de 15-25

°C na presença de luz (FONSECA et al., 2012).

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3. MATERIAL E MÉTODOS

3.1. Obtenção e beneficiamento das sementes

O presente trabalho foi desenvolvido no Laboratório de Análise de Sementes

(LAS), do Departamento de Fitotecnia e Ciências Ambientais, do Centro de Ciências

Agrárias, da Universidade Federal da Paraíba com sementes de Acacia farnesiana

obtidas de frutos maduros (coloração marrom escura) colhidos em árvores matrizes

localizadas no município de Souza - PB, na segunda quinzena de outubro de 2011,

obedecendo-se à distância mínima de 20 m entre as árvores, visando diminuir a

possibilidade de cruzamentos relacionados (CAPELANES e BIELLA, 1984). Após a

colheita os frutos foram acondicionados em sacos de polietileno e levados ao LAS para

abertura manual e remoção das sementes.

Após o beneficiamento foi determinado o teor de água inicial das sementes pelo

método da estufa a 105 ± 3 °C por 24 horas (BRASIL, 2009) e, em seguida as mesmas

foram homogeneizadas e submetidas aos tratamentos descritos a seguir.

3.2. Tratamentos pré-germinativos

Os tratamentos utilizados nas sementes foram: imersão em água a temperatura

de 60, 70, 80, 90 e 100 °C por um minuto (T1, T2, T3, T4, T5, respectivamente), imersão

em ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) por 10 e 20 minutos (T6 e T7, respectivamente),

imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior embebição em água a

temperatura ambiente por 12 e 24 horas (T8 e T9, respectivamente), imersão em ácido

sulfúrico por 20 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente

por 12 e 24 horas (T10 e T11, respectivamente), escarificação com lixa d’água n°. 80

(T12), escarificação com lixa d’água n°. 80 seguida de embebição em água a

temperatura ambiente por 12 e 24 horas (T13 e T14, respectivamente) e testemunha -

sementes intactas (T15).

Na escarificação química as sementes foram imersas em ácido sulfúrico

concentrado por 10 e 20 mim e posteriormente lavadas em água corrente; uma parte

das sementes de cada período de exposição foi semeada, enquanto a outra parte foi

imersa em água à temperatura ambiente por 12 e 24 horas. Com relação a imersão em

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água quente as sementes foram postas em água nas temperaturas descritas

anteriormente por um minuto.

A escarificação mecânica foi realizada manualmente com lixa d’água n°. 80,

mediante atrito da semente no lado oposto a micrópila evitando, contudo, danificar o

embrião; uma parte das sementes foi semeada e a outra imersa em água a

temperatura ambiente por 12 e 24 horas; as sementes intactas foram aquelas não

submetidas a nenhum tratamento.

3.3. Variáveis analisadas

3.3.1. Teste de germinação e emergência

O teste de germinação foi realizado em câmaras de germinação do tipo

Biochemical Oxigen Demand (B.O.D.), contendo lâmpadas fluorescentes tipo luz do dia

(4 x 20 W), ajustadas às temperaturas alternada de 20-30 °C e constantes de 25 e

30°C e, com fotoperíodo de 8/16 horas de luz e escuro, respectivamente. O substrato

foi papel toalha “germitest” umedecido com água destilada na quantidade equivalente a

2,5 vezes a sua massa seca e confeccionado em forma de rolo, sendo as contagens

realizadas dos dois aos oito dias após a semeadura, cujos critérios foram os de

plântulas normais (BRASIL, 2009).

Quanto ao teste de emergência de plântulas o mesmo foi realizado em ambiente

protegido, (com temperatura média de 24 °C e umidade relativa média de 80% durante

o período de avaliação) com quatro repetições de 25 sementes, semeadas em

bandejas plásticas com dimensões de 49 x 33 x 7 cm de comprimento, largura e

profundidade, respectivamente, contendo areia lavada e esterilizada em autoclave

como substrato, cuja manutenção da umidade foi por meio de regas diárias. A

contagem do número de plântulas emersas foi realizada diariamente, dos três aos onze

dias após a semeadura, sendo o critério adotado o de plântulas com o hipocótilo acima

do substrato. Antes da instalação de ambos os testes, baseado em dados preliminares,

quatro repetições de 25 sementes por tratamento foram previamente submetidas à

escarificação manual com lixa d’água n°. 80, na região oposta ao hilo, sendo em

seguida tratadas com o fungicida Captan®, na concentração de 240 g para 100 kg de

sementes, cujos resultados foram expressos em porcentagem.

8

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3.3.2. Índice de velocidade de germinação e emergência

O índice de velocidade de germinação e de emergência de plântulas foi

realizado juntamente com os testes de germinação e emergência, com contagens

diárias, no mesmo horário, cujo índice foi determinado pela fórmula de Maguire (1962).

3.3.3. Comprimento e massa seca de parte aérea e raízes

No final do teste de germinação e de emergência foi determinado o

comprimento da raiz primária e parte aérea das plântulas normais de cada repetição,

sendo medidas com o auxílio de uma régua graduada em centímetros, com os

resultados expressos em cm plântula-1. As mesmas plântulas da avaliação anterior,

após separação das raízes e parte aérea foram colocadas em sacos de papel do tipo

Kraft e levadas a estufa regulada a 65 °C, até atingir peso constante (48 horas) para

determinação da massa seca e, decorrido esse período, pesadas em balança analítica

com precisão de 0,001 g com resultados expressos em g plântula-1 (NAKAGAWA,

1999).

3.4. Delineamento experimental e análise estatística

O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, com os

tratamentos distribuídos em esquema fatorial 3 x 15 (temperaturas e tratamentos pré-

germinativos), em quatro repetições. Os dados obtidos foram submetidos à análise de

variância, utilizando-se o teste F para comparação dos quadrados médios e, as médias

foram comparadas pelo teste de Scott-Knott, ao nível de 5% de probabilidade, sendo

utilizado o programa SISVAR (FERREIRA, 2000).

9

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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As maiores porcentagens de germinação (Tabela 1) foram obtidas nos

tratamentos de imersão em ácido sulfúrico por 10 (T9) e 20 minutos (T11), com posterior

embebição em água por 24 horas na temperatura alternada de 20-30 e 25 °C; na

temperatura de 30 °C os tratamentos mais eficientes foram imersão em ácido sulfúrico

por 10 minutos, com posterior embebição em água por 24 horas, imersão em ácido

sulfúrico por 20 minutos, com posterior embebição em água por 12 e 24 horas (T10 e

T11, respectivamente) e escarificação com lixa d’água n°. 80 (T12), sendo que nas

temperaturas de 25 e 30 °C também se destacou a escarificação com lixa d’água n°. 80

seguida de embebição em água por 24 horas (T14).

Com relação ao vigor, determinado pela primeira contagem, os melhores

resultados foram obtidos com a escarificação com lixa d’água n°. 80 seguida de

embebição em água por 24 horas (T14) nas temperaturas de 25 e 30 °C e escarificação

com lixa d’água n°. 80 (T12) na temperatura de 30 °C (Tabela 1). Estes resultados

demonstram que a escarificação mecânica e o ácido sulfúrico, seguidos ou não de

embebição em água a temperatura ambiente foram mais eficazes em romper o

tegumento das sementes de A. farnesiana, pois a água foi absorvida, o que

desencadeou o processo de germinação.

Para sementes de Apeiba tibourbou Aubl., o maior percentual de plântulas

normais na primeira contagem também foi obtido no tratamento de escarificação

mecânica com lixa + embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas na

temperatura de 30 °C, enquanto para os tratamentos de escarificação com ácido

sulfúrico por 5 minutos, na temperatura de 30 °C houve uma redução do vigor

(GUEDES et al., 2011b).

O tratamento de escarificação mecânica foi mais eficiente em relação ao

porcentagem de germinação e vigor determinado pela primeira contagem, quando

comparado aos demais tratamentos. Com isso é possível supor que o tratamento mais

adequado a ser realizado para sementes é o de escarificação mecânica,

provavelmente pelo fato da superação de dormência física permitir a penetração de

água de maneira mais eficaz, proporcionando uma germinação mais rápida e uniforme

(MORAES et al., 2010). Resultados semelhantes foram obtidos por Santos et al. (2004)

em sementes de Sterculia foetida L. quando escarificadas com lixa d’água n°. 80

seguida ou não de embebição em água a temperatura ambiente durante 24 horas.

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Tabela 1. Germinação e primeira contagem de germinação de sementes de A. farnesiana submetidas a

diferentes tratamentos pré-germinativos. CCA-UFPB, Areia - PB, 2012.

Tratamentos

Temperaturas (°C)Germinação Primeira contagem

___________________________%___________________________20-30 25 30 20-30 25 30

T1 0 gA 0 hA 0 fA 0 dA 0 dA 0 gA

T2 4 gA 1 hA 4 fA 0 dA 0 dA 0 gA

T3 2 gA 6 gA 0 fA 0 dA 0 dA 0 gA

T4 5 gA 2 hA 4 fA 0 dA 0 dA 0 gA

T5 10 fC 17 eB 24 dA 0 dA 0 dA 0 gA

T6 9 fC 35 cB 45 cA 0 dA 0 dA 0 gA

T7 41 eA 27 dB 17 eC 0 dA 0 dA 0 gA

T8 83 cA 84 bA 81 bA 0 dA 0 dA 0 gA

T9 98 aA 96 aA 96 aA 0 dB 0 dB 39 eA

T10 91 bA 87 bB 95 aA 14 cB 4 dC 73 cA

T11 95 aA 93 aA 95 aA 37 bB 20 cC 60 dA

T12 61 dB 89 bA 93 aA 19 cC 76 aB 85 aA

T13 13 fA 12 fA 15 eA 1 dB 1 dB 10 fA

T14 78 cB 96 aA 97 aA 46 aB 79 aA 84 aA

T15 83 cA 85 bA 80 bA 40 bC 69 bB 79 bA

CV (%) 8,04 20,16Médias seguidas da mesma letra, minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Sckott-Knott a 5%.T1, T2, T3, T4, T5 - imersão em água a temperatura de 60, 70, 80, 90 e 100 °C por um minuto, respectivamente; T6, T7

- imersão em ácido sulfúrico por 10 e 20 minutos, respectivamente; T8 e T9 - imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T10 e T11 - imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T12 - escarificação com lixa d’água n°. 80; T13 e T14 - escarificação com lixa d’água n°. 80 seguida de embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente e T15 - testemunha (sementes intactas).

A escarificação mecânica é uma técnica simples e de baixo custo, que também

foi indicada para sementes de Dimorphandra mollis Benth. (HERMANSEN et al., 2000),

Bauhinia monandra Britt. (ALVES et al., 2000), Adesmia DC. (TEDESCO et al., 2001),

Acacia mearnsii Willd. (ROVERSI et al., 2002), Lotus subbflorus L. (JACOB JUNIOR et

al., 2004) e Pterogyne nitens Tul. (PELLIZZARO et al., 2011).

Os tratamentos com ácido sulfúrico (H2SO4) por cinco minutos e lixa d’água

proporcionaram as maiores porcentagens de germinação em sementes de Bowdichia

virgilioides Kunth. (SMIDERLE e SOUZA, 2003). As maiores porcentagens de

germinação de sementes de Parkia gigantocarpa Ducke foram obtidas com a imersão

em ácido sulfúrico por 30 e 40 minutos, além do método de escarificação com lixa,

enquanto a imersão em água a 100 °C não foi eficiente (OLIVEIRA et al., 2012).

Para o vigor, avaliado pela velocidade de germinação constatou-se os melhores

valores nos tratamentos de escarificação com lixa d’água n°. 80 sem (T12) e com

embebição em água a temperatura ambiente por 24 horas (T14) na temperatura

constante de 25 °C, bem como imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos, com

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posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas (T10 e T11,

respectivamente), escarificação em lixa d’água n°. 80 sem (T12) e com embebição em

água a temperatura ambiente por 24 horas (T14) na temperatura constante de 30 °C

(Tabela 2). Mais uma vez observa-se que a escarificação, tanto mecânica quanto

química foi eficiente em provocar fissuras no tegumento das sementes e, assim permitir

a absorção de água, o que garantiu uma geminação mais rápida e uniforme.

Tabela 2. Índice de velocidade de germinação de sementes de A. farnesiana submetidas a

diferentes tratamentos pré-germinativos. CCA-UFPB, Areia - PB, 2012.

TratamentosTemperaturas (°C)

20-30 25 30T1 0,00 fA 0,00 gA 0,00 fAT2 0,22 fA 0,08 gA 0,33 fAT3 0,06 fA 0,38 gA 0,00 fAT4 0,18 fA 0,19 g A 0,33 fAT5 0,39 fA 0,53 gA 1,09 eAT6 0,33 fB 1,66 fA 1,90 dAT7 2,48 eA 1,70 fB 1,10 eBT8 6,06 cA 5,63 eA 5,21 cAT9 5,92 cC 8,15 cB 8,87 bAT10 7,02 bB 6,88 dB 11,04 aAT11 9,28 aB 7,84 cC 10,44 aAT12 4,43 dB 10,84 aA 11,33 aAT13 0,73 fA 0,84 gA 0,61 fAT14 7,26 bB 10,98 aA 10,87 aAT15 8,83 aB 9,91 bA 9,00 bB

CV (%) 10,91Médias seguidas da mesma letra, minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Sckott-Knott a 5%.T1, T2, T3, T4, T5 - imersão em água a temperatura de 60, 70, 80, 90 e 100 °C por um minuto, respectivamente; T6, T7

- imersão em ácido sulfúrico por 10 e 20 minutos, respectivamente; T8 e T9 - imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T10 e T11 - imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T12 - escarificação com lixa d’água n°. 80; T13 e T14 - escarificação com lixa d’água n°. 80 seguida de embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente e T15 - testemunha (sementes intactas).

A ação do ácido sulfúrico no amolecimento do tegumento das sementes parece

ser resultante da remoção da cutícula e exposição das camadas de macroesclerídeos,

permitindo assim, graus de permeabilidade mais homogêneos (SANTARÉM e ÁQUILA,

1995), enquanto na escarificação mecânica, o processo de lixar o tegumento permite

que a semente mantenha apenas uma pequena área para a absorção de água, mas

mesmo assim foi eficiente no aumento da velocidade de germinação.

O maior índice de velocidade de germinação das sementes de Apeiba tibourbou

Aubl. foi obtido no tratamento de escarificação mecânica com lixa d’água n°. 80, por

cinco minutos na temperatura constante de 30 °C, enquanto na temperatura de 25 °C

os índices de velocidade de germinação foram superiores ao da temperatura alternada

de 20-30 °C, independentemente do tratamento aplicado às sementes (GUEDES et al.,

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2011b). Nas sementes de Parkia gigantocarpa Ducke a escarificação química com

ácido sulfúrico por 30 e 40 minutos também foi eficiente, pois proporcionou maior

velocidade de germinação (OLIVEIRA et al., 2012).

Os maiores comprimentos da parte aérea das plântulas do teste de germinação

(Tabela 3) foram observados quando as mesmas foram oriundas de sementes

submetidas aos tratamentos de imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com

posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 horas (T8), imersão em

ácido sulfúrico por 20 minutos, com posterior embebição em água a temperatura

ambiente por 12 (T10) e 24 horas (T11) e escarificação com lixa d’água n°. 80 com

embebição em água a temperatura ambiente por 24 horas (T14) nas três temperaturas.

Além destes destacaram-se os tratamentos de imersão em ácido sulfúrico por 10

minutos (T6) nas temperaturas de 20-30 e 30 °C, imersão em ácido sulfúrico por 20

minutos (T7) nas temperaturas de 20-30 e 25 °C e escarificação com lixa d’água n°. 80

sem (T12) e com (T13) embebição em água a temperatura ambiente por 12 horas na

temperatura de 25 °C.

Em relação ao comprimento da raiz primária plântulas do teste de germinação,

os maiores valores ocorreram quando se utilizou a imersão em ácido sulfúrico por 20

minutos (T7) e escarificação com lixa d’água n°. 80 com embebição em água a

temperatura ambiente por 24 horas (T14) nas três temperaturas, imersão em ácido

sulfúrico por 10 minutos (T6), imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos, com posterior

embebição em água a temperatura ambiente por 12 (T10) e 24 horas (T11) nas

temperaturas de 25 e 30 °C, imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior

embebição em água a temperatura ambiente por 12 horas (T8) e escarificação com lixa

d’água n°. 80 (T12) na temperatura de 25 °C e e escarificação com lixa d’água n°. 80

seguida de embebição em água a temperatura ambiente por 12 horas (T13) na

temperatura constante de 30 °C (Tabela 3).

13

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Tabela 3. Comprimento da parte aérea e da raiz de plântulas de A. farnesiana do teste de germinação

oriundas de sementes submetidas a diferentes tratamentos pré-germinativos. CCA-UFPB,

Areia - PB, 2012.

Tratamentos

Comprimento (cm)Temperaturas (°C)

Parte aérea Raiz primária20-30 25 30 20-30 25 30

T1 1,75 cB 1,37 cB 3,00 bA 1,87 cB 1,12 cB 3,00 bA

T2 0,87 cB 1,93 cA 0,00 cB 0,68 dB 1,68 bA 0,00 dA

T3 3,32 bA 1,50 cB 2,12 bB 3,51 bA 1,50 bB 1,62 cB

T4 3,00 bA 3,70 bA 2,72 bA 2,71 bA 1,92 bA 3,36 bA

T5 1,39 cA 2,13 cA 2,11 bA 1,87 cB 1,86 bA 1,96 cB

T6 4,44 aA 3,76 bA 3,86 aA 3,58 bA 3,69 aA 3,96 aA

T7 4,95 aA 4,66 aA 2,73 bB 4,36 aA 4,63 aA 3,72 aA

T8 4,44 aA 4,84 aA 4,22 aA 4,02 aB 5,50 aA 4,54 aB

T9 3,44 bA 3,22 bA 2,41 bA 2,07 cA 2,44 bA 3,18 bA

T10 4,73 aA 5,05 aA 4,73 aA 3,77 bA 4,34 aA 4,44 aA

T11 4,48 aA 4,90 aA 4,03 aA 3,38 bA 4,31 aA 4,36 aA

T12 3,66 bA 4,06 bA 3,40 aA 2,66 bA 3,54 aA 2,66 bA

T13 1,03 cB 1,08 cB 3,92 aA 0,76 dB 0,87 cB 3,98 aA

T14 4,53 aA 4,44 aA 4,21 aA 5,26 aA 4,38 aA 4,77 aA

T15 0,00 cA 0,00 dA 0,00 cA 0,00 dB 0,00 cA 0,00 dA

CV (%) 19,92 17,65Médias seguidas da mesma letra, minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Sckott-Knott a 5%.T1, T2, T3, T4, T5 - imersão em água a temperatura de 60, 70, 80, 90 e 100 °C por um minuto, respectivamente; T6, T7

- imersão em ácido sulfúrico por 10 e 20 minutos, respectivamente; T8 e T9 - imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T10 e T11 - imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T12 - escarificação com lixa d’água n°. 80; T13 e T14 - escarificação com lixa d’água n°. 80 seguida de embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente e T15 - testemunha (sementes intactas).

As sementes de Merremia aegyptia L. submetidas aos tratamentos de

escarificação mecânica e imersão em ácido sulfúrico por seis minutos originaram

plântulas com maior altura (PEREIRA et al., 2007). De forma semelhante, a

escarificação mecânica de sementes de Apeiba tibourbou Aubl. com lixa d’água n°. 80

por cinco minutos na temperatura de 30 °C proporcionou plântulas com maior

comprimento (GUEDES et al., 2011b).

Por meio dos dados da Tabela 4 observa-se que os tratamentos a imersão em

ácido sulfúrico por 20 minutos (T7), escarificação com lixa d’água n°. 80 sem (T12) e

escarificação com lixa d’água n°. 80 com embebição em água a temperatura ambiente

por 24 horas (T14) na temperatura de 20-30 °C, imersão em ácido sulfúrico por 20

minutos, com posterior embebição em água por 24 horas (T11) na temperatura de 30

°C, imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior embebição em água a

temperatura ambiente por 12 horas (T8), imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos,

com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 horas (T10),

14

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escarificação com lixa d’água n°. 80 com embebição em água a temperatura ambiente

por 12 (T13) e 24 horas (T14) na temperatura de 30 °C.

Tabela 4. Massa seca da parte aérea de plântulas de A. farnesiana do teste de germinação oriundas de

sementes submetidas a diferentes tratamentos pré-germinativos. CCA-UFPB, Areia - PB,

2012.

TratamentosTemperaturas (°C)

20-30 25 30T1 0,00027 cA 0,00035 dA 0,00047 dAT2 0,00012 cA 0,00042 dA 0,00000 dAT3 0,00077 cB 0,00020 dB 0,00750 bAT4 0,00042 cA 0,00097 dA 0,00162 dAT5 0,00072 cA 0,00177 dA 0,00232 dAT6 0,00035 bA 0,00322 cA 0,00140 dAT7 0,00830 aA 0,00865 bA 0,00750 bAT8 0,00457 bB 0,00140 dC 0,00975 aAT9 0,00070 cB 0,00140 dB 0,00862 bAT10 0,00712 aB 0,01040 bA 0,01110 aAT11 0,00917 aB 0,03207 aA 0,00487 cCT12 0,00920 aA 0,00932 bA 0,00880 bAT13 0,00420 bB 0,00432 cB 0,00937 aAT14 0,00935 aA 0,00942 bA 0,00957 aAT15 0,00000 cA 0,00000 dA 0,00000 dA

CV (%) 29,21Médias seguidas da mesma letra, minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Sckott-Knott a 5%.T1, T2, T3, T4, T5 - imersão em água a temperatura de 60, 70, 80, 90 e 100 °C por um minuto, respectivamente; T6, T7

- imersão em ácido sulfúrico por 10 e 20 minutos, respectivamente; T8 e T9 - imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T10 e T11 - imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T12 - escarificação com lixa d’água n°. 80; T13 e T14 - escarificação com lixa d’água n°. 80 seguida de embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente e T15 - testemunha (sementes intactas).

Quanto a massa seca das raízes (Tabela 5) os melhores tratamentos foram

escarificação com lixa d’água n°. 80 com embebição em água a temperatura ambiente

por 24 horas (T14) na temperatura de 20-30 °C, imersão em ácido sulfúrico por 20

minutos, com posterior embebição em água por 24 horas (T11) na temperatura de 30

°C, imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior embebição em água a

temperatura ambiente por 12 (T8) e 24 horas (T9), imersão em ácido sulfúrico por 20

minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 horas (T10),

escarificação com lixa d’água n°. 80 sem (T12) e com embebição em água a

temperatura ambiente por 12 (T13) e 24 horas (T14) na temperatura de 30 °C.

15

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Tabela 5. Massa seca das raízes de plântulas de A. farnesiana do teste de germinação oriundas de

sementes submetidas a diferentes tratamentos pré-germinativos. CCA-UFPB, Areia - PB,

2012.

TratamentosTemperaturas (°C)

20-30 25 30T1 0,00020 fA 0,000175 eA 0,000475 eAT2 0,000025 fA 0,000275 eA 0,000000 fA T3 0,000400 fB 0,000125 eB 0,001500 cAT4 0,000150 fB 0,000400 eB 0,001025 dAT5 0,000350 fA 0,000850 dA 0,000650 eAT6 0,001275 eA 0,000750 dB 0,000675 eBT7 0,002600 bA 0,002825 bA 0,002175 dAT8 0,001675 dB 0,000675 dC 0,003625 aAT9 0,000475 fB 0,000675 dB 0,003800 aAT10 0,002200 cB 0,002975 bA 0,003275 aAT11 0,002775 bB 0,017075 aA 0,003075 aBT12 0,002900 bA 0,002950 bA 0,003300 aAT13 0,001725 dB 0,001825 cB 0,003375 aAT14 0,003300 aA 0,002825 bB 0,003450 aAT15 0,000000 fA 0,000000 eA 0,000000 fA

CV (%) 12,20Médias seguidas da mesma letra, minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem estatisticamente entre si, pelo teste de Sckott-Knott a 5%.T1, T2, T3, T4, T5 - imersão em água a temperatura de 60, 70, 80, 90 e 100 °C por um minuto, respectivamente; T6, T7

- imersão em ácido sulfúrico por 10 e 20 minutos, respectivamente; T8 e T9 - imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T10 e T11 - imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T12 - escarificação com lixa d’água n°. 80; T13 e T14 - escarificação com lixa d’água n°. 80 seguida de embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente e T15 - testemunha (sementes intactas).

Em se tratando do vigor, a máxima emergência foi verificada em plântulas

oriundas de sementes submetidas a escarificação com lixa d’água n°. 80 sem (T12) e

com embebição em água a temperatura ambiente por 12 horas (T13); a maior

percentagem de germinação por ocasião da primeira contagem ocorreu no tratamento

de escarificação em lixa d’água n°. 80 seguida de embebição em água a temperatura

ambiente por 24 horas (T14), enquanto para o índice de velocidade de emergência os

maiores valores foram obtidos quando adotou-se a escarificação com lixa d’água n°. 80

seguida de embebição em água a temperatura ambiente por 12 horas (T13) (Tabela 4).

A escarificação com lixa proporcionou os maiores índices de velocidade de

emergência de plântulas de Caesalpinia pyramidalis Tul. (ALVES et al., 2007),

enquanto os tratamentos com escarificação mecânica seguida de embebição por 12 e

24 horas proporcionaram maiores índices de velocidade de emergência das plântulas

de Caesalpinia pucherrima (L.) Sw. (OLIVEIRA et al., 2010).

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Tabela 6. Emergência, primeira contagem e índice de velocidade de emergência de plântulas de A.

farnesiana oriundas de sementes submetidas a diferentes tratamentos pré-germinativos.

CCA-UFPB, Areia - PB, 2012.

TratamentosEmergência Primeira contagem

IVE__________________%__________________

T1 0 g 0 f 0 fT2 5 g 0 f 0,33 fT3 12 f 1 f 0,53 fT4 45 d 0 f 1,88 eT5 49 d 0 f 1,25 eT6 32 e 1 f 1,56 eT7 79 b 17 d 4,80 cT8 15 f 0 f 0,61 fT9 9 f 0 f 0,50 fT10 65 c 0 f 4,14 dT11 76 b 7 e 4,78 cT12 84 a 36 c 5,88 bT13 84 a 59 b 7,00 aT14 78 b 65 a 6,06 bT15 4 g 0 f 0,22 f

CV (%) 10,84 20,58 15,08Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente ente si, pelo teste de Sckott-Knott a 5%.T1, T2, T3, T4, T5 - imersão em água a temperatura de 60, 70, 80, 90 e 100 °C por um minuto, respectivamente; T6, T7

- imersão em ácido sulfúrico por 10 e 20 minutos, respectivamente; T8 e T9 - imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T10 e T11 - imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T12 - escarificação com lixa d’água n°. 80; T13 e T14 - escarificação com lixa d’água n°. 80 seguida de embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente e T15 - testemunha (sementes intactas).

Os maiores valores de comprimento da parte aérea das plântulas do teste de

emergência ocorreram nos tratamentos de imersão em água a temperatura de 80 e 90

°C por um minuto (T3 e T4, respectivamente), imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos

seguida de embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas (T10 e T11,

respectivamente), escarificação com lixa d’água n°. 80 sem (T12) e com embebição em

água por 12 e 24 horas (T13 e T14, respectivamente). Quanto ao comprimento da raiz

primária das plântulas do teste de emergência apenas as sementes do tratamento de

imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com embebição em água a temperatura

ambiente 24 horas (T9) originaram plântulas com massa seca inferior, enquanto para a

massa seca da parte aérea e raízes destacou-se apenas o tratamento de imersão em

ácido sulfúrico por 20 minutos com embebição em água a temperatura ambiente 24

horas (T11) (Tabela 5).

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Tabela 7. Comprimento e massa seca da parte aérea e raízes de plântulas de A. farnesiana do teste de

emergência oriundas de sementes submetidas a diferentes tratamentos pré-germinativos.

CCA-UFPB, Areia - PB, 2012.

TratamentosComprimento (cm) Massa seca (g)

Parte aérea Raiz Parte aérea RaízesT1 0,00 d 0,00 c 0,000 d 0,000 gT2 5,83 b 13,83 a 0,003 d 0,002 gT3 6,37 a 19,38 a 0,057 c 0,043 dT4 6,60 a 14,70 a 0,030 d 0,016 fT5 3,34 c 11,59 a 0,010 d 0,004 gT6 5,82 b 17,53 a 0,018 d 0,008 gT7 5,79 b 11,81 a 0,290 b 0,105 cT8 4,81 b 15,99 a 0,062 c 0,006 gT9 5,06 b 7,91 b 0,003 d 0,001 gT10 8,06 a 17,43 a 0,058 c 0,036 eT11 7,39 a 15,09 a 0,373 a 0,156 aT12 6,65 a 13,40 a 0,060 c 0,034 cT13 8,14 a 13,55 a 0,316 b 0,099 cT14 7,08 a 13,72 a 0,307 b 0,111 bT15 2,37 c 9,87 a 0,000 d 0,000 g

CV (%) 15,37 12,34 15,33 15,33Médias seguidas de mesma letra na coluna, não diferem estatisticamente ente si, pelo teste de Scott-Knott a 5%.T1, T2, T3, T4, T5 - imersão em água a temperatura de 60, 70, 80, 90 e 100 °C por um minuto, respectivamente; T6, T7

- imersão em ácido sulfúrico por 10 e 20 minutos, respectivamente; T8 e T9 - imersão em ácido sulfúrico por 10 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T10 e T11 - imersão em ácido sulfúrico por 20 minutos, com posterior embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente; T12 - escarificação com lixa d’água n°. 80; T13 e T14 - escarificação com lixa d’água n°. 80 seguida de embebição em água a temperatura ambiente por 12 e 24 horas, respectivamente e T15 - testemunha (sementes intactas).

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5. CONCLUSÃO

O tratamento mais eficiente para superação da dormência de sementes de

Acacia farnesiana é a escarificação com lixa d’água n°. 80 seguida de embebição em

água a temperatura ambiente por 24 horas, quando associado às temperaturas de 25 e

30 °C constantes para instalação do teste de germinação.

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