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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO FACULDADE DE … Costa de... · transporte na guerra, atuando...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO
FACULDADE DE AGRONOMIA E ZOOTECNIA
CURSO DE ZOOTECNIA
LUDIMILLA COSTA DE ALBUQUERQUE
MANEJO ZOOTÉCNICO E COMPORTAMENTO DE EQUINOS DA POLÍCIA
MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
CUIABÁ
2017
LUDIMILLA COSTA DE ALBUQUERQUE
MANEJO ZOOTÉCNICO E COMPORTAMENTO DE EQUINOS DA POLÍCIA
MILITAR DO ESTADO DE MATO GROSSO
Trabalho de Conclusão do Curso de
Graduação em Zootecnia da
Universidade Federal de Mato Grosso,
apresentado como requisito parcial à
obtenção do título de Bacharel em
Zootecnia.
Orientadora: Prof. Dra. Vânia Maria
Arantes
CUIABÁ
2017
TERMO DE APROVAÇÃO
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a meu namorado Johnny Rogger por sempre me
apoiar e me amar.
Às minhas amigas Bruna Rosa e Sirley de Lurdes, por me darem
conselhos e me ajudarem sempre que precisei.
À minha família que sempre me ensinou a não desistir dos estudos.
Às professoras Alexandra Potença, Lisiane Pereira, Cely Marini e Vânia
Maria, por participarem da minha história, sejam como orientadoras ou
coordenadoras, são excelentes pessoas, tanto pessoalmente como
profissionalmente.
Aos policiais do RPMon que me ajudaram durante o estágio, à Manuela
de Arruda e Silva Reichardt por ter paciência de me ensinar os tratamentos e
principalmente à Sargento Patrícia Lazari e ao Comandante Tenente-coronel
Reinaldo Magalhães de Moraes pela oportunidade concedida a mim de conhecer
essa maravilhosa Cavalaria.
“Aquele que conhece verdadeiramente os animais é, por isso mesmo,
capaz de compreender plenamente o caráter único do homem”
Konrad Loren
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
Imagem 1: Localização do RPMon dentro da ACRIMAT..................................... 8
Imagem 2: Pavilhão de alojamento..................................................................... 9
Imagem 3: Corredor interno do Pavilhão............................................................. 9
Imagem 4: Sala 1 - Armazenamento de produtos e medicamentos..................... 10
Imagem 5: Sala 2 - Prontuários dos cavalos; arquivos de controle de produtos
e utensílios.......................................................................................................... 10
Imagem 6: Sala 2 – Escritório.............................................................................. 11
Imagem 7: Sala 2 – Geladeira............................................................................. 11
Imagem 8: Sala 2 - Quadro branco para anotação.............................................. 11
Imagem 9: Cavalo Baio Xã no tronco de contenção........................................... 14
Imagem 10: Enxague com água corrente............................................................ 14
Imagem 11: Higienização perineal...................................................................... 14
Imagem 12: Limpeza dos olhos com soro fisiológico........................................... 15
Imagem 13: Após aplicação de colírio Fluoresceína para verificação de lesão
na córnea, resultado negativo............................................................................. 15
Imagem 14: Baia do Argos.................................................................................. 19
Imagem 15: Bebedouro e comedouro ................................................................ 19
Imagem 16: Ventilador do galpão........................................................................ 19
Imagem 17: Cama de casca de arroz.................................................................. 20
Imagem 18: Sala onde se armazena o feno de alfafa.......................................... 21
Imagem 19: Policial realizando o casqueamento da égua Alvorada.................... 22
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Protocolo de fornecimento de ração e volumoso da Cavalaria............ 15
Quadro 2: Animais inaptos da Cavalaria distribuídos por gênero e causa........... 16
Quadro 3: Animais aptos da Cavalaria distribuídos por gênero........................... 17
LISTA DE ABREVIATURAS
cm Centímetros
L Litros
m Metros
PMMT Polícia Militar de Mato Grosso
RPmon Regimento de Policiamento Montado
SRV Seção Regimental Veterinária
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 1
2. OBJETIVOS 4
3. REVISÃO 5
3.1. IMPORTÂNCIA DO CAVALO PARA A HUMANIDADE 5
3.2. TIPOS DE ESTÁBULOS 5
3.3. BEM-ESTAR E AMBIÊNCIA 6
4. RELATÓRIO DE ESTÁGIO 7
4.1. HISTÓRICO 7
4.2. LOCALIZAÇÃO 7
4.3. PERÍODO 8
4.4. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO 9
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E DISCUSSÃO 12
5.1. COMPORTAMENTO 12
5.2. SAÚDE E HIGIENE 13
5.3. ALIMENTAÇÃO 15
5.4. CAVALARIA 16
5.5. INSTALAÇÕES 17
5.6. CASQUEAMENTO E FERRAGEAMENTO 21
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 23
REFERÊNCIAS 24
ANEXOS 25
RESUMO
O presente estágio foi realizado no Regimento de Policiamento Montado da
Polícia Militar de Mato Grosso (RPMon PMMT), em Cuiabá, Mato Grosso, no
período de 40 dias, perfazendo 180 horas de carga horária. Foram observados:
instalações, sistemas de: manejo alimentar, limpeza e higiene, trato diário e
exercício dos cavalos. Foi possível observar o comportamento dos equinos da
Cavalaria, verificando-se a presença de estereotipias e possíveis causas de
estresse para os animais. Foram acompanhadas todas as práticas de manejo da
rotina diária com os animais, além do exercício de convivência pessoal nessa
Cavalaria, de forma que agregasse conhecimento técnico, profissional e
humano, com troca de saberes nas diferentes áreas, de grande valor para a
formação do profissional zootecnista.
Palavras-chaves: Cavalo, policiamento, RPMon, cavalaria.
1
1. INTRODUÇÃO
Há alguns milhares de anos, o homem domesticou e treinou o cavalo para
realizar várias tarefas que envolveram a agricultura, o transporte, a guerra e até
mesmo o esporte. Ou seja, de selvagens passaram a ser domesticados e
utilizados para benefício do ser humano, porém sem perder muitas
características, como rapidez, força, curiosidade, e com a domesticação passou
a ser mais dócil através da doma.
O cavalo é um animal herbívoro não ruminante, cujo sistema digestório
apresenta pequena capacidade de armazenamento, e por isso come pouco por
vez, porém muitas vezes ao dia. Os cavalos selvagens costumavam andar
livremente, pastando e bebendo de forma constante, escolhendo assim, ao longo
do caminho, as plantas necessárias para sua alimentação.
Após a domesticação, o cavalo teve sua alimentação adequada conforme
o tipo de esforço físico ao qual é submetido (trabalho e esporte). Sua dieta é
formulada utilizando diversos alimentos e ingredientes para suprir suas
necessidades nutricionais, dentre eles capim fresco (Cynodon dactilon, o coast-
cross, e o Cynodon SP, ou Tifton 85), feno (alfafa, capim), cereais (aveia,
azevém) e rações completas. De acordo com CINTRA (2010), deve-se respeitar
uma proporção de concentrado:volumoso na dieta, sendo que o concentrado não
deve ultrapassar 50%, pois pode predispor à cólica. Se houver ingestão de maior
quantidade de fibras, o animal mastiga mais por mais tempo e produz grande
quantidade de saliva (10 a 20L por dia), secreção que realiza o tamponamento
do ácido gástrico, melhorando a digestão do animal. Por outro lado, se ocorrer
maior ingestão de concentrado, o cavalo mastigará menos e assim produzirá
pouca saliva, facilitando o aparecimento de distúrbios gastrointestinais.
A digestão do cavalo pode ser dividida em pré-cecal e pós-cecal. Na
digestão pré-cecal é onde atuam os sucos digestivos secretados pelo animal,
para quebra do alimento em partículas de tamanho suficiente para serem
absorvidas. Na digestão pós-cecal há a atuação de microrganismos que vivem
no intestino grosso, eles realizam a quebra e fermentação das fibras longas para
que o organismo do animal possa absorver.
2
O alimento, ao passar do esôfago para o estômago (por meio do esfíncter
cárdia), não pode retornar para a boca, ou seja, o cavalo não pode vomitar. Esse
fato é fundamental para que não haja erros no manejo alimentar, como fornecer
alta quantidade de concentrado, para que não sobrecarregue o estômago,
evitando, deste modo, o aparecimento de distúrbios gástricos como a cólica.
Com o estômago relativamente pequeno comparado ao restante do sistema
digestivo (capacidade de 9%), limita consideravelmente a ingestão de
concentrado (ração), já que não possui fibras longas, que são de suma
importância para que o trato gastrointestinal do equino funcione bem. No
intestino grosso o alimento permanece de 35 a 50 horas para ser digerido.
Alimentos ricos em fibra sofrem digestão essencialmente no ceco e cólon. A
qualidade e quantidade de volumoso fornecido determina a boa funcionalidade
deste órgão digestivo. Desta forma, o alimento deve ser fornecido em horários
específicos para que imitem o comportamento de alimentação obtido ao longo
da existência da espécie. Para equinos fora de serviço ou em trabalho leve,
deve-se realizar dois fornecimentos por dia; em animais com esquema de
trabalho completo deve-se fornecer de três a quatro vezes por dia, sempre uma
hora antes ou uma hora depois do período de trabalho (CINTRA, 2010).
Os equinos têm um forte instinto de autopreservação, vivem em grupos,
e estabelecem níveis de hierarquia. Mesmo após a domesticação, o medo
permanece por instinto, para se prevenirem de situações que os coloquem em
perigo. Quando se diz que o cavalo é um ser senciente, quer dizer que ele está
ciente de tudo que ocorre ao seu redor, ou seja, é capaz de experimentar
sensações positivas e negativas, e evitam passar por ocasiões que lhes cause
medo ou sofrimento, como expressam DUNCAN E PETHERICK (1991) e
BROOM E MOLENTO (2004).
O cavalo é ideal na utilização em diversos tipos de atividade, levando-se
em consideração: a raça, idade e peso. Estes animais podem ser submetidos a
exercícios leves (cavalgada, exposição), moderados (equitação, lida na
fazenda), pesados (laço, tambor) ou muito pesados (corrida, hipismo), desde que
adequando sua alimentação com base na intensidade de trabalho (NRC, 2007).
Por suas características marcantes de força e altura, o cavalo é utilizado
nos Regimentos de Polícia Montada, pois concede ao policial melhor
3
visualização de público, e sua presença imponente reduz brigas e confusões.
Dada sua aptidão e relevância social, justifica-se a presença do zootecnista
neste importante segmento de trabalho.
4
2. OBJETIVOS
Objetivo Geral:
● Conhecer a gestão da Seção Veterinária Regimental (SVR) do RPMon.
Objetivos Específicos:
● Conhecer o manejo alimentar dos animais da Cavalaria.
● Conhecer as instalações e suas limitações.
● Conhecer o sistema de limpeza e higiene dos animais e baias.
● Conhecer o treinamento de exercícios diários.
5
3. REVISÃO
3.1. IMPORTÂNCIA DO CAVALO PARA A HUMANIDADE
Inicialmente, há 55 milhões de anos, o pequeno e primitivo ancestral do
cavalo (Eohippus) era utilizado para consumo de sua carne e uso do couro, já
que não possuía altura suficiente para ser utilizado como montaria, e mais tarde,
ao se estabelecer a espécie Equus caballus, o ser humano encontrou uma forma
de introduzi-lo em sua cultura e sociedade, utilizando-o como animal de
transporte na guerra, atuando na conquista de territórios, na evolução da
agricultura e na criação de esportes hípicos, auxiliando o ser humano por suas
diferentes finalidades (MARIANTE E CAVALCANTE, 2000).
Atualmente, o cavalo domesticado e o homem possuem uma estreita
relação, onde é possível se obter resultados considerando-se a sua inserção na
sociedade. Por exemplo, na Equoterapia, são destinados à terapia de seres
humanos com limitações ou necessidades especiais, graças ao seu modo de
caminhar, semelhante ao do ser humano, proporcionando ao praticante, portador
de deficiência, a prevenção, reabilitação e o desenvolvimento de seu estado
atual por meio do uso do cavalo, principalmente do movimento tridimensional e
multidirecional (UZUN, 2005).
Outra função importante refere-se ao combate a problemas, como no
policiamento requerido pela Polícia Militar, que se utiliza da força e altura do
cavalo para vigilância nas ruas, bem como atuar em locais de difícil
movimentação de veículos, como em grandes públicos e ruas estreitas.
3.2. TIPOS DE ESTÁBULOS
Para se escolher o tipo do estábulo, dimensionar o seu tamanho e
acessórios, faz-se necessário a adequação ao clima, raça e finalidade de
utilização do mesmo. A construção de abrigos para esses animais é importante,
6
pois são sensíveis às adversidades do clima. O estábulo deve ser bem iluminado
e arejado, para que a troca de ar aconteça naturalmente.
Há dois tipos: (a) Estábulos livres: de circulação livre, restritos em
compartimentos (boxes) ou de corrente (amarrio), totalmente internos ou conter
uma parte externa, permite a criação de grupos de animais, com maior contato
social e movimentação; e (b) Estábulos individuais ou baia: A baia (ou box)
oferece uma possibilidade modesta de movimentação, contendo espaço mínimo
suficiente para que o animal possa deitar, virar e rolar (MEYER, 1995).
3.3. BEM-ESTAR E AMBIÊNCIA
Foi criada uma lista de princípios que norteiam as boas práticas de bem-
estar animal, condições de em que os animais de fazenda devem ser mantidos,
denominada “As cinco liberdades”: (1) Livre de fome e sede: Pelo pronto acesso
a água doce e uma dieta para manter o vigor de plena saúde; (2) Livre de
desconforto: Fornecendo um ambiente adequado, incluindo abrigo e uma área
de descanso confortável; (3) Livre de dor, injúria e doença: Por prevenção ou
diagnóstico e tratamento rápidos; (4) Livre para expressar seu normal
comportamento: Fornecendo espaço suficiente, instalações adequadas e
companhia de animais da própria espécie; e (5) Livre de medo e angústia:
Assegurando condições e tratamento que evitem o sofrimento mental. Cumprir
as cinco liberdades é um requisito fundamental para a promoção do bom
desempenho dos equinos, levando-se em conta suas características peculiares,
com o objetivo e evitar erros de manejo (FAWC, 2009).
O bem-estar animal está relacionado à adaptação ao ambiente e às
condições em que o animal vive. A sociedade exige, cada vez mais, práticas
mais harmoniosas de manejo com os animais. Disso, decorrem mudanças e
inovações quanto à sistemática de alimentação, instalações, manejos e higiene,
obtidos após anos de pesquisa de cientistas que buscaram entender as reais
necessidades do animal e sua qualidade de vida.
7
4. RELATÓRIO DE ESTÁGIO
O Regimento de Polícia Montada é uma Organização Militar especializada
em policiamento montado, atua nos locais de acesso restrito, em parques
públicos, e em locais de grande movimentação de pessoas, suplementando a
atuação de outras unidades. É responsável pelo policiamento com a utilização
de cavalos para patrulha e abordagem de pessoas. É também nomeado de
Cavalaria, é um termo que tem origem na palavra sânscrita akva, cuja acepção
significa “combater em vantagem”.
4.1. HISTÓRICO
A Polícia Militar do Estado de Mato Grosso adquiriu os primeiros 30
cavalos no ano de 2012, com o objetivo de fortalecer o esquema de segurança
no estado. Os animais vieram do Rio Grande do Sul e passaram por um período
de aclimatação e adaptação, para que desse modo pudessem passar por um
treinamento até que fossem levados às ruas. Chegaram cavalos de porte alto,
temperamento relativamente dócil e resposta rápida a comandos, possuindo
pelagem e idade adequadas a atividade para a qual são empregados.
Na época em que os animais chegaram, receberam uma inspeção das
veterinárias da Seção Veterinária Regimental (SVR) com o objetivo de identificar
possíveis problemas de saúde causados pela viagem de mais de 2.500 km, além
disso, receberam suplementação de vitaminas e aplicação de vermífugo.
4.2. LOCALIZAÇÃO
O RPMon está anexo ao Parque de Exposições da ACRIMAT (Associação
dos Criadores de Mato Grosso), localizado no bairro Porto, município de Cuiabá
(como mostra a imagem 1). Esta instalação foi construída a fim de proporcionar
uma nova ferramenta à sociedade contra a criminalidade e a violência. O
8
tenente-coronel Reinaldo Magalhães de Moraes assumiu este ano como novo
Comandante do Regimento de Policiamento Montado.
Imagem 1: Localização do RPMon dentro da ACRIMAT.
Fonte: Google Mapas.
Atualmente, o RPMon possui 37 cavalos, em sua maioria, de raça não
definida. No período do estagio, porém, encontravam-se no local, 34 deles, dos
quais apenas 25 realizam o policiamento.
.
4.3. PERÍODO
O estágio foi realizado no Regimento de Policiamento Montado (RPMon),
com carga horária de 180 horas (julho a agosto), período integral (08:00h às
18:00h), na SRV e Pavilhão do RPMon, simultaneamente a outros estagiários
que trabalham na área animal (Veterinária, Zootecnia e Técnico em
Agropecuária).
9
4.4. ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
O galpão onde ficam as baias dos cavalos é estruturado em dois
esquadrões: 1º Esquadrão (Pavilhão Andrômeda) e 2º Esquadrão (Pavilhão
Apófis), conforme ilustram as imagens 2 (área externa) e 3 (área interna).
Imagem 2: Pavilhão de alojamento.
Fonte: Arquivo pessoal.
Imagem 3: Corredor interno do Pavilhão.
Fonte: Arquivo pessoal.
O expediente da cavalaria é de doze horas: das sete às dezenove horas,
porém há dois turnos (matutino e vespertino) de serviço dos policiais, podendo
ter escala de madrugada. Há uma distribuição de trabalhos para grupos pré-
estabelecidos nos setores do RPMon: Seção Veterinária, Guarda e Cavalariço.
A Seção Veterinária Regimental é o setor responsável por fazer controle
de medicamentos e produtos utilizados, conforme ilustram as imagens 4 a 8. Há
duas salas: (1) para armazenamento de ração, utensílios de higienização e
estética dos cavalos (ferradura, xampu), remédios de diversos usos e utensílios
de saúde (seringas, agulhas, algodão, ataduras, etc.); (2) escritório, onde são
arquivados os prontuários dos animais; um quadro branco para anotação de
atividades gerais como cavalos baixados (inaptos temporariamente para saída),
em tratamento, aptos para viagens à trabalho, com ferraduras vencidas e banhos
10
tomados; livros de baixa de medicamentos, ração e volumoso, produtos e
frequência de estagiários.
Imagem 4: Sala 1 – Armazenamento de produtos e medicamentos.
Fonte: Arquivo pessoa
l.
Imagem 5: Sala 2 - Prontuários dos cavalos; arquivos de controle de produtos e utensílios.
Fonte: Arquivo pessoal.
11
Imagem 6: Sala 2 - Escritório
Fonte: Arquivo pessoal.
Imagem 7: Sala 2 - Geladeira
Fonte: Arquivo pessoal.
Imagem 8: Sala 2 - Quadro branco para anotação geral
Fonte: Arquivo pessoal.
12
5. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS E DISCUSSÃO
O manejo diário envolve observação do estado físico, mental e de saúde
dos cavalos, aplicando os tratamentos pré-estabelecidos pelo responsável da
Seção Veterinária Regimental e averiguando novos casos a tratar.
5.1. COMPORTAMENTO
O estado mental do animal é observado para atestar sua sanidade, ou
seja, se o animal está apresentando modificações de comportamentos comuns
à sua natureza. Se alguns dos animais demonstram algum problema de
comportamento estereotipado (ou estereotipias), o mesmo pode ter sido
adquirido em função do tempo confinado em baias, portanto, deve-se identificar
as possíveis causas para correção.
As estereotipias são padrões de comportamento repetitivos e invariantes
sem objetivo ou função óbvia (MASON, 1991). Evidências empíricas vinculam
tais padrões com uma menor conscientização de eventos externos e redução de
excitação e angústia desenvolvidas por cavalos como forma de adaptação ao
ambiente ou a práticas inadequadas, tais como: balançar a cabeça para cima e
para baixo, morder a parede ou porta da baia, morder o cavalo vizinho ou aquele
que está passando no corredor, jogar água para fora do bebedouro, jogar feno
dentro do bebedouro ou fora do comedouro, aerofagia (engolir ar), síndrome de
urso (andar em círculos na baia), bater na porta com os membros anteriores e
coprofagia ou ingestão das próprias fezes (MAPA, 2017).
No RPMon, foi possível observar que alguns cavalos apresentavam
estereotipias, ocorrendo muitas vezes próximas ao horário de uma das refeições,
o que poderia ser considerado normal, já que animais apreciam rotina, ou seja,
horários certos para comer.
Um dos equinos da Cavalaria, o Agamenon (pelagem alazã, castrado), foi
diagnosticado com Estresse Calórico, que de acordo com PIRES (2006), é
quando há um desequilíbrio no organismo do animal em resposta às condições
13
adversas do ambiente como, por exemplo, a alta umidade relativa do ar,
temperatura ambiente e radiação solar. Estas condições, aliadas à grande
produção de calor do metabolismo, resultam em um estoque excessivo de calor
corporal. O estresse calórico ocorre quando o animal não tem capacidade de
eliminar para o ambiente o estoque de calor excedente. E como resultado disso,
ocorrem alterações fisiológicas e comportamentais, como a produção de uma
quantidade anormal de pelos comparado ao padrão normal da raça e região, e
demonstração de comportamentos de estresse, como morder, coicear e
estereotipias.
O macho castrado Artista apresentou coprofagia como distúrbio de
comportamento, o ato de comer as próprias fezes, possivelmente como forma
de aliviar o estresse de ficar preso por muito tempo em baias. Sempre que
possível os policiais exercitam ou soltam os cavalos em que montam para
patrulha, para que extravasem suas energias e se mantenham ativos para não
apresentarem sedentarismo.
5.2. SAÚDE E HIGIENE
O estado físico envolve a observação da higiene do equino, aprumo e
ambiente em que vive, pois, baia com excesso de fezes, urina e umidade por
muito tempo está sujeita ao aparecimento de insetos (moscas e mosquitos), que
promovem estresse para os animais, e atuam como vetores de patógenos,
afetando a sanidade dos mesmos.
O estado de saúde refere-se a lesões e enfermidades, e para verificar
melhor o diagnóstico, o equino machucado ou doente é levado ao brete ou tronco
de contenção localizado dentro da SVR, onde é possível fazer os tratamentos
iniciais sem perigo de se machucar e com maior facilidade (imagem 9).
Os tratamentos de saúde e banhos são realizados no setor SVR, dentro
do tronco de contenção, como pode ser observado na imagem 9:
14
Imagem 9: Cavalo Baio Xã no tronco de contenção.
Fonte: Arquivo pessoal.
O banho higiênico envolve a limpeza de sujidades e retirada de pelos
mortos por meio do rasqueamento, e lavagem do corpo (incluindo prepúcio e
tetos) com sabão líquido e enxague com água corrente (imagens 10 e 11). O
banho fungicida, quando necessário é realizado após o banho higiênico,
utilizando-se um produto fungicida pela face e corpo do animal, aguardando um
tempo de 10 minutos para ação da substância, e posterior enxague com água
corrente.
Imagem 10: Enxague com água corrente.
Fonte: Arquivo pessoal.
Imagem 11: Higienização perineal.
Fonte: Arquivo pessoal.
15
No tronco também são realizados tratamentos clínicos específicos, como
a limpeza dos ferimentos, olhos (imagens 12 e 13) e canal lacrimal, aplicação de
medicamentos intravenosa, intramuscular, via oral, ou aplicação de
medicamentos tópicos nas lesões, colírios ou coleta de sangue para exames.
Imagem 12: Limpeza dos olhos com soro
fisiológico.
Fonte: Arquivo pessoal.
Imagem 13: Após aplicação de colírio
Fluoresceína para verificação de lesão na
córnea, resultado negativo.
Fonte: Arquivo pessoal.
5.3. ALIMENTAÇÃO
Os animais alojados no RPMon recebem a alimentação distribuída em
sete horários de fornecimento, conforme demonstra o protocolo no Quadro 1:
Quadro 1. Protocolo de fornecimento de ração e volumoso da Cavalaria.
Alimento
(kg)
Horário de Fornecimento (h:min) Frequência
05:30 08:00 09:00 12:00 14:00 17:00 20:00
Ração * 1,0 1,0 Diariamente
Feno de
Alfafa 2,0 2,0 2,0 2,0 Diariamente
Sal
Mineral 0,1
Segunda,
quarta e sexta
* Observação: o volume de ração em período de readaptação é diferente.
16
Os animais que se ausentam da Cavalaria por algum período, passam por
um período de vazio sanitário, e no retorno, são submetidos a período de
readaptação no fornecimento de alimento por 15 dias, quando consomem
apenas 0,5 kg de ração, às 05h30min e às 12h00min, ou seja, apenas a metade
do que é fornecido na rotina dos animais alojados (1,0 kg). Essa quantidade é
recomendada para animais adultos e que não apresentam histórico da síndrome
cólica equina.
O ideal é que este manejo seja realizado gradativamente, como por
exemplo: 0,250 kg, 0,500 kg, 0,750kg até chegar ao consumo normal de 1,0 kg
por trato, pois, todo cuidado é pouco se tratando de animais tão sensíveis às
adversidades, como os cavalos.
Às 09h00min e às 15h00min, procede-se à limpeza os bebedouros para
oferecer água sempre limpa e fresca aos animais, e manter as baias livres de
sujidades (fezes, urina, madeira, pedras, plásticos, etc.).
5.4. CAVALARIA
Durante o período de estágio, do plantel de 34 equinos, estavam alojados
31 no Pavilhão, dos quais, 25 animais atualmente aptos para realizar as rondas
de policiamento, e nove animais eram considerados inaptos para exercer a
função de policiamento, mas são mantidos no pavilhão, como pode se observar
no Quadro 2.
Quadro 2. Animais inaptos da Cavalaria distribuídos por gênero e causa
Gênero Nome do animal Causa da Inaptidão
Fêmea Ametista Prenhez
Pequena Altura
Macho Castrado
Alegrete Oftalmopatia
Átila Hérnia umbilical
Baio Xã Altura de cernelha inferior à 1,58m
Macho Inteiro
Bradok Sem ferradura
Bagual Altura de cernelha inferior à 1,58m
Beltrão Altura de cernelha inferior à 1,58m
Bolicho Cegueira
17
Os animais são considerados inaptos por não apresentarem boa condição
física ou estado de saúde adequado, no momento, para as atividades externas,
ou por não atenderem requisito mínimo para policiamento. Porém na atividade
de Equoterapia, os animais ‘Baio Xã’ e ‘Pequena’ são utilizados.
De quarta-feira à sexta-feira, os cavalariços iniciam os exercícios com os
animais às 15h, e saem montados para policiamento às 17h, horário considerado
ideal, posterior ao período de temperaturas mais elevadas do dia nessa região.
Os cavalos aptos (Quadro 3) são aqueles que não apresentam nenhum motivo
de impedimento que possa comprometer seu trabalho nas ruas.
Quadro 3. Animais aptos da Cavalaria distribuídos por gênero
MACHO CASTRADO MACHO INTEIRO FÊMEA
Abiru Aquiles Asteca
Baio Alvorada
Aceguá Anúbis Atack
Agamenon Apolo Athos
Alferes Aquiles Atlas
Almadén Argos Avaí
Alucinado Arpão Avalon
Anúbis Artigas Avatar
Apolo Artista
As imagens dos animais alojados no RPMon podem ser visualizadas nos
Anexos.
5.5. INSTALAÇÕES
No Estábulo ou Pavilhão encontram-se as baias dos equinos, com a
dimensão média de 3,5 m x 3,5 m (perfazendo 12,25 m²/baia). Apenas três baias
foram fundidas e são maiores (de 7,0 m x 3,5 m). Recomenda-se que as baias
possuam dimensões de 4 m x 3 m (12m²), neste caso, as baias do RPMon
atendem a recomendação mínima; porém, indicam como mais recomendadas as
18
baias com 4m x 4m (ou 16m² de área total), para que o cavalo possa expressar
seu comportamento e posturas de relaxamento e descanso, abaixo do
encontrado no Pavilhão (MAPA, 2017).
Porém as dimensões estão adequadas, pois devido à idade da
construção, pode-se concluir que as baias foram construídas baseadas na
recomendação da época, que levaram em conta o tamanho e utilização dos
animais (MEYER, 1995).
Os animais do RPMon se encaixam na modalidade cavalos de equitação,
os quais apresentam como recomendação de área mínima igual ao quadrado do
dobro da altura da cernelha em metros:
a2 = [altura de cernelha (m) x 2]²
Levando em contas que os cavalos que saem às ruas possuem as alturas
de cernelha acima de 1,58m, o tamanho mínimo de baia para eles seria de
aproximadamente 10m², o que tornaria a atual dimensão de 12,25m² por baia
dentro do recomendado. No entanto, é sempre bom proporcionar ao animal
maior espaço para que ele possa demonstrar seu comportamento natural e
socializar com outros cavalos. Por isso é recomendado que cada baia tenha uma
janela na porta, com largura mínima de 1,20m, para que possa visualizar o
exterior, bem como os outros animais. Foi observado que essa dimensão está
dentro do determinado.
O cocho individual deve ter 0,75 m de comprimento, 0,35 m de largura,
com 0,20 m de profundidade, e que esteja de 0,30 a 0,60 m acima do chão, para
que o alimento possa ser distribuído uniformemente, de maneira que o cavalo
não consuma muito rapidamente o alimento, e para que também não empurre
pra fora do cocho. O cocho encontrado nas baias do Pavilhão encontra-se na
recomendação de dimensões de MEYER (1995), pois possuem tamanho igual
ou superior às apontadas pelo autor.
Os bebedouros devem estar na parede oposta ao comedouro, para evitar
sujeira do comedouro ou com fezes e evitar que o animal beba água durante a
alimentação. Deve posicionar-se cerca de 0,60 m acima do chão, e
preferencialmente, ser automático. Os bebedouros do Pavilhão não atendem à
19
recomendação de disposição na baia, porém atendem à altura mínima
recomendada do piso e ao manejo de limpeza, duas vezes ao dia, dispensa o
bebedouro automático, ilustrado nas imagens 14 e 15 (MEYER, 1991).
Imagem 14: Baia do Argos.
Fonte: Arquivo pessoal.
Imagem 15: Bebedouro e comedouro
Fonte: Arquivo pessoal.
Os ventiladores são utilizados para melhorar a circulação de ar no galpão,
bem como diminuir a temperatura corporal dos cavalos por meio de troca de
calor por convecção, e promover melhor conforto térmico. Os ventiladores da
Cavalaria possuem aspersores de água, que ajudam a manter a umidade relativa
do ar equilibrada, como demonstra a imagem 16.
Imagem 16: Ventilador do galpão. Fonte: Arquivo pessoal.
20
O material utilizado para forração ou cama das baias deve ser macio,
confortável, absorvente, não abrasivo, não palatável, sem toxidez e bem
nivelado no chão para evitar distúrbios de aprumos ou cansaço aos animais.
Custo e facilidade de limpeza são considerações secundárias, porém não menos
decisivas. As opções encontradas são: palha, serragem, jornais e pavimentos
sintéticos.
Pavimento do tipo sintético seria o ideal, a exemplo do piso de borracha
que contem furos circulares, confortável para o cavalo, e diminui a presença de
poeira, agentes alergênicos e patogênicos como fungos, facilmente lavável; no
entanto, as baias do Pavilhão não foram planejadas para conter pavimentos
desse tipo. As baias e o piso são construídos em alvenaria. O piso compacto
possui um desnível para abrigar a cama de casca de arroz, e nivelar a
irregularidade do chão. Casca de arroz é considerada material para cama de
qualidade intermediária, pois possui partículas que podem causar problemas aos
cavalos (ferimentos oculares e também entrar nas vias respiratórias), porém
possui boa absorção de fezes e urina do cavalo, é confortável e não é tóxica.
Como qualquer outra cama, é necessária a troca regular (imagem 17).
Imagem 17: Cama de casca de arroz. Fonte: Arquivo pessoal.
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Os locais de armazenamento de feno e concentrados devem ser secos e
ventilados, e assim são corretamente armazenados no Pavilhão, nas baias
desocupadas (MAPA, 2017), conforme ilustra a imagem 18.
Imagem 18: Sala onde se armazena o feno de alfafa. Fonte: Arquivo pessoal.
Ao observar as condições das instalações, percebe-se que as orientações
são quase sempre atendidas, tendo em vista a quantidade de animais
estabulados e pessoal responsável pelo trabalho. Problemas como vazamento
de bebedouro e acumulo de água no corredor provocam o aumento de moscas
e mosquitos, insetos que necessitam de umidade, material orgânico (fezes e
urina) e alta temperatura, encontrando condições ideais para proliferação.
Medidas como tampar a caçamba onde é descartado o material sujo, consertar
vazamentos e trocar regularmente a cama, diminuem a quantidade de insetos,
vetores de doenças. Porém, a recomendação de utilizar este material disposto
na forma de compostagem poderia eliminar esse problema.
5.6. CASQUEAMENTO E FERRAGEAMENTO
Desde os tempos antigos em que o homem utilizava o cavalo para andar
longos trajetos, se fez necessário o cuidado com sua saúde, principalmente com
os cascos, que até hoje são as partes que mais sofrem com muito trabalho.
22
Aliando conhecimentos de ferreiro com anatomia animal, o cavalo passou a
receber ferraduras para evitar o contato direto da sola do casco com o chão.
Os cavalos do Pavilhão são casqueados e ferrageados regularmente, e a
ferradura vence em cerca de 40 dias. Anota-se no quadro branco do escritório a
data de vencimento da ferradura dos cavalos, para manter o controle do dia
necessário para casquear determinado animal. O policial casqueador é
responsável por observar a data de vencimento da ferradura e aprumo, para que
saiba como alinhar os cascos para corrigir a postura dos animais. Pode-se
observar um casqueamento na imagem 19.
Imagem 19: Policial realizando o casqueamento da égua Alvorada. Fonte: Arquivo pessoal.
23
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estágio no Regimento de Policiamento Montado proporcionou a vivência
de aprendizado na parte prática, aplicando a teoria obtida em sala de aula. Pôde
proporcionar aos estagiários da área animal, ensinamento sobre modos de
diagnosticar algum problema e tratar doenças, apesar de que tratamento de
doenças não seja da área zootécnica, pôde-se aprender como realizar manejos
da maneira correta para prevenir problemas sanitários.
Pode-se observar que os manejos empregados no RPMon estão dentro do
tolerável pelo bem-estar animal. Porém há sempre possibilidade de melhoria,
como adequação das instalações para suprir a exigência que o cavalo tem de
poder andar e se socializar com outros indivíduos da mesma espécie.
24
REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Manual
de boas práticas de manejo em equideocultura / Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento. Secretaria de Mobilidade Social, do Produtor Rural
e Cooperativismo. – Brasília : MAPA/ACE/CGCS, 50 p, 2017.
BROOM, D. M.; MOLENTO, C. F. M. Bem-estar animal: Conceito e aspectos
principais. Archives of Veterinary Science, v 9, p 1-11, 2004.
CINTRA, A. G. C. O cavalo: características, manejo e alimentação. São
Paulo: Roca, 2010.
DUNCAN, I. J.; PETHERICK, J. C. The implications of cognitive processes
for animal warfare. Journal of Animal Science, 69:5017-5022, 1991.
MARIANTE, A. S.; CAVALCANTE, N. Animais do descobrimento: raças
domésticas da História do Brasil. Brasília: Embrapa Sede. Embrapa Recursos
Genéticos e Biotecnologia, 2000.
MASON, G. J. Stereotypies: a critical review. Animal Behaviour. Volume 41,
Issue 6, p 1015-1037, June 1991.
MEYER, H. Instalações. In: Meyer, H. Alimentação de cavalos. São Paulo:
Varela, p 165-173, 1992.
NRC. Necessidades nutricionais diárias dos cavalos. 2007. Encontrado em:
<http://www.gege.agrarias.ufpr.br/Portugues/equideo/arquivos/Necessidades%
20nutricionais%20NRC%202007.pdf> Acessado em: 21 de Agosto de 2017.
PIRES, M. F. A. Manejo nutricional para evitar o estresse calórico.
Comunicado técnico, 52. Embrapa, Juiz de Fora, MG, p 1-4, Nov 2006.
THE FARM ANIMAL WELFARE COUNCIL (FAWC). The Five Freedoms.
Annual Review, p 4, 2009-2010.
UZUN, A. L. L. Equoterapia: Aplicação em distúrbios do equilíbrio. São
Paulo: Vetor, 2005.
25
ANEXOS
CAVALOS DO RPMON - PMMT
26
Anexo 1. Baio
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 2. Aceguá
Fonte: Arquivo pessoal.
27
Anexo 3. Agamenon
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 4. Alegrete
Fonte: Arquivo pessoal.
28
Anexo 5. Alferes
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 6. Almadén
Fonte: Arquivo pessoal.
29
Anexo 7. Ametista
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 8. Alvorada
Fonte: Arquivo pessoal.
30
Anexo 9. Apolo
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 10. Anúbis
Fonte: Arquivo pessoal.
31
Anexo 11. Aquiles
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 12. Argos
Fonte: Arquivo pessoal.
32
Anexo 13. Arpão
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 14. Artigas
Fonte: Arquivo pessoal.
33
Anexo 15. Asteca
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 16. Atack
Fonte: Arquivo pessoal.
34
Anexo 17. Átila
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 18. Avaí
Fonte: Arquivo pessoal.
35
Anexo 19. Avatar
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 20. Bagual
Fonte: Arquivo pessoal.
36
Anexo 21. Bolicho
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 22.
Fonte: Arquivo pessoal.
37
Anexo 23. Baio Xã
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 24. Beltrão
Fonte: Arquivo pessoal.
38
Anexo 25. Bradok
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 26. Alucinado
Fonte: Arquivo pessoal.
39
Anexo 27. Avalon
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 28. Abiru
Fonte: Arquivo pessoal.
40
Anexo 29. Athos
Fonte: Arquivo pessoal.
Anexo 30. Artista
Fonte: Arquivo pessoal.
41
Anexo 31. Atlas
Fonte: Arquivo pessoal.