UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSOINSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIAPRODUÇÃO DO ESPAÇO REGIONAL

XVIII SEMANA DA GEOGRAFIAIX SEMANA DA PÓS-GRADUAÇÃO E GEOGRAFIA

Geografias: Vivências e Perspectivas.

Cuiabá, 2014.

Território e Cultura: formação da Aldeia Amary no PIX/MT

Mestranda: Keyte F. de Lira Orientadora: Onélia C. Rosseto

Cuiabá, 2014.

Localização da área de estudo

Fonte: Google

Localização da área de estudo

Fonte: Projeto Amary

• A população indígena brasileira passa atualmente por problemas com as demarcações de suas terras, dentre eles a dimensão das terras que lhes são impostas.

• O espaço ocupado pelo território indígena leva a marca da ocupação simbólica e da ocupação voltada para a sobrevivência econômica, politica e cultural.

Conceitos:

• Índios;• Etnia;• Território;• Lugar.

Objetivos:

• Compreender os processos de formação territorial de

um grupo indígena, a partir de sua relação com o

meio que os cerca (sociedade/natureza), acreditando

que os grupos indígenas não se relacionam com o

meio somente pelas necessidades de sobrevivência

(moradia, caça, pesca, plantio, coleta, etc.), mas

também simbolicamente (mitos e ritos).

Objetivos:

• Acompanhar o processo construtivo das habitações, sua localização em relação ao espaço, organização e divisão interna das casas;

• Buscar compreender o processo de cultivo das roças em relação a sua localização, as relações de gênero e divisão do trabalho;

• Identificar os espaços sagrados e recreativos e seus respectivos usos.

Metodologia:

• Pesquisa bibliográfica;• Observação;• Entrevistas;• Registro audiovisual;• Análise dos dados.

Breve histórico:

• Criação do Parque Indígena do Xingu – PIX;• Aldeia Kamayurá;• Aldeia Yawalapíti;• Família de Aiupu Kamayurá;• Aldeia Amary.

Lappa Yawalapíti

Keyte Ferreira de Lira

Keyte Ferreira de Lira

Referências Bibliográficas:

• AGOSTINHO, Pedro. Kwarìp, mito e ritual no Alto Xingu. Editora Pedagógica e Universitária/Edusp, São Paulo, 1972, p. 16.

• BRAYNER, Thais Nogueira. É terra indígena porque é sagrada: Santuário dos Pajés – Brasília/DF. Dissertação de Mestrado em Antropologia Social. Departamento de Antropologia. Universidade de Brasília. Brasília. 2013.

• CARLOS, Ana Fani Alessandri. O lugar no/do mundo. Edição Eletrônica/ LABUR São Paulo, 2007.

• FERRO, Lila Rosa S. (org). Awapá, nosso canto. Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural/Ministério do Meio Ambiente, 2ª edição. Brasília. 2008.

• FRANCHETTO, Bruna e HECKENBERGER, Michael (orgs). Os Povos do Alto Xingu. Editora da UFRJ. Rio de Janeiro, 2001.

• FRANÇA, Lecco. O que é ser índio. Blogspot Lecco França, [s.l], 29 abr. 2009. Disponível em: http://leccofranca.blogspot.com.br/2009/04/o-que-e-ser-indio.html. Acessado em: 17 de novembro de 2014.

• INSTITUTO SOCIOAMBIENTAL. http://pib.socioambiental.org/pt . Acessado em 12 de novembro de 2014.

• LEITE, Adriana Filgueira. O Lugar: duas acepções geográficas. Anuário do Instituto de Geociencias: UFRJ, v. 21, 1998. p. 9-20

• LUCIANO, Gersem dos Santos. O Índio Brasileiro: O que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Coleção Educação para Todos. Sério Vias dos Saberes n° 1. Brasília, 2006.

• PALADIM JR, Heitor Antônio. Etnogeografia: reflexões sobre a educação escolar, a espacialização e a territorialização do provo Xakriabá no Norte de Minas Gerais. Tese de Doutorado em Geografia Humana. Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo. São Paulo. 2010.

• SILVA, Joana A. Fernandes. Terras e Territórios Indígenas: dilemas, avanços e dificuldades na demarcação e garantia dos direitos dos povos indígenas no Brasil atual. Rev. Habitus, v. 7, n. 1-2. Goiânia. Jan./Dez, 2009. p. 51-80.

• TUAN, Yi-Fu. Topofilia: um estudo da Percepção, Atitudes e Valores do Meio Ambiente. Tradução de: Lívia de Oliveira. Ed. Difel. São Paulo/Rio de Janeiro. 1980.