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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA UNIPROFISSIONAL EM MEDICINA VETERINÁRIA JOÃO VITOR AMORIM GALCERAN ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA DA DEXTROCETAMINA, TRAMADOL OU ASSOCIAÇÃO EM CADELAS SUBMETIDAS À OVARIOSSALPINGOHISTERECTOMIA ELETIVA CUIABÁ-MT 2016

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA UNIPROFISSIONAL

EM MEDICINA VETERINÁRIA

JOÃO VITOR AMORIM GALCERAN

ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA DA DEXTROCETAMINA, TRAMADOL OU ASSOCIAÇÃO EM CADELAS SUBMETIDAS À

OVARIOSSALPINGOHISTERECTOMIA ELETIVA

CUIABÁ-MT 2016

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JOÃO VITOR AMORIM GALCERAN

ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA DA DEXTROCETAMINA, TRAMADOL OU ASSOCIAÇÃO EM CADELAS SUBMETIDAS À

OVARIOSSALPINGOHISTERECTOMIA ELETIVA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pós-graduação de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, como requisito para obtenção do título de Residência Uniprofissional em Anestesiologia e Medicina de Emergência.

Orientadora: Prof(a). Dr(a). Luciana Dambrósio Guimarães

Cuiabá-MT 2016

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Dados Internacionais de Catalogação na Fonte.

Ficha catalográfica elaborada automaticamente de acordo com os dados fornecidos pelo(a) autor(a).

Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.

G148a Galceran, João Vitor Amorim.Analgesia pós-operatória da dextrocetamina, tramadol ou associação em cadelas

submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva / João Vitor Amorim Galceran. --2016

22 f. : il. ; 30 cm.

Orientadora: Luciana Dambrósio Guimarães.Co-orientadora: Fabiola Niederauer Flôres.TCC (especialização em Medicina Veterinária) - Universidade Federal de Mato

Grosso, Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, Residência Uniprofissionalem Medicina Veterinária, Cuiabá, 2016.

Inclui bibliografia.

1. cães. 2. opióides. 3. dor. 4. dextrocetamina. I. Título.

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JOÃO VITOR AMORIM GALCERAN

ANALGESIA PÓS-OPERATÓRIA DA

DEXTROCETAMINA, TRAMADOL OU ASSOCIAÇÃO

EM CADELAS SUBMETIDAS À

OVARIOSSALPINGOHISTERECTOMIA ELETIVA

BANCA EXAMINADORA

Aprovada: 05 de Fevereiro de 2016

__________________________________________

Profª. Drª. Luciana Dambrósio Guimarães

Presidente da Banca - UFMT

__________________________________________

MSc. Andresa de Cássia Martini

Membro da Banca - UFMT

__________________________________________

MSc. Thais Ruiz

Membro da Banca - UFMT

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Pós-graduação de Medicina

Veterinária da Universidade Federal de Mato Grosso, como requisito para obtenção do

título de Residência Uniprofissional em Anestesiologia e Medicina de Emergência.

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_____________________________________________________________________________I Residente do Programa Uni profissional em Medicina Veterinária – Universidade Federal de

Mato Grosso – UFMT – Cuiabá, MT – *autor para correspondência:

[email protected].

II Programa de Pós-graduação em Ciências Veterinárias, Faculdade de Agronomia, Medicina

Veterinária e Zootecnia (FAMEVZ), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Cuiabá,

MT, Brasil

III Graduando de Medicina Veterinária – Universidade Federal de Mato Grosso – UFMT –

Cuiabá, MT

IV Professora Dr. Universidade Federal de Roraima (UFRR), Boa vista, RR, Brasil

V Departamento de Clínica Médica Veterinária, FAMEVZ, UFMT, Av. Fernando Corrêa da

Costa, nº 2367, 78060-900, Boa Esperança, Cuiabá, MT, Brasil.

Analgesia pós-operatória da dextrocetamina, tramadol ou associação em 1

cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva 2

3

Postoperative analgesia with dextrocetamina, tramadol or their 4

combination in bitches submitted to ovariohysterectomy elective 5

6

João Vitor Amorim GalceranI*

Jose Leo Queiroz da Silva JuniorI Evelin Carla 7

BrazI Lianna Ghisi Gomes

II Isabela de Godoy

II Maria Thereza Bonfim Ens

III Leticia da 8

Cunha Dante III

Fabiola Niederauer FlôresIV

Luciana Dambrósio GuimarãesV

9

10

RESUMO 11

Objetivou-se comparar a intensidade e duração da analgesia pós-operatória 12

promovida pela dextrocetamina, tramadol e sua associação, administrados de maneira 13

preventiva, em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia (OSH) eletiva. As 14

avaliações através das escalas analógicas visuais (EVA), Glasgow modificada (EGM) e 15

do grau de sedação pela escala de Dobbins iniciaram-se duas horas antes do 16

procedimento cirúrgico e 1, 2, 4, 8, 12 e 24 horas após a extubação. Baseado nos 17

resultados constatou-se que o uso preemptivo e isolado do tramadol promoveu melhor 18

analgesia. Portanto, a associação de tramadol e dextrocetamina foi considerada 19

ineficiente quando comparado aos demais tratamentos, apresentando-se pouco efetiva 20

para dor pós-operatória em cadelas submetidas à OSH. 21

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Palavras-chave: cães, opióides, dor, dextrocetamina. 1

2

ABSTRACT 3

The objective was to compare the intensity and duration of analgesia 4

provided by dextrocetamina, tramadol and their association, administered preventively, 5

in the treatment of postoperative pain in bitches undergoing elective 6

ovariohysterectomy. Evaluations through the visual analog scales (VAS), modified 7

Glasgow (EGM) and the degree of sedation by Dobbins scale started two hours before 8

surgery and 1, 2, 4, 8,12 and 24 hours after extubation. Based on the results of this study 9

it can be concluded that preemptive and individual use of tramadol provided better 10

analgesia. The combination of tramadol and dextrocetamina was considered inefficient 11

when compared to other treatments, presenting less effective for postoperative pain in 12

bitches submitted to OSH. 13

Key words: dogs, opioids, pain, dextrocetamina. 14

15

INTRODUÇÃO 16

A ovariossalpingohisterectomia (OSH) eletiva é uma das cirurgias de maior 17

incidência em pequenos animais, promovendo dor aguda que, em geral, é aliviada com 18

o uso de analgésicos (HELLYER, ROBERTSON & FAILS, 2007). A associação de 19

fármacos é primordial na chamada analgesia multimodal (OLESKOVICZ & 20

TAMANHO, 2011), cujo princípio é proporcionar aos animais analgesia no período 21

pós-cirúrgico, com início prévio do tratamento antiálgico no período pré-cirúrgico e sua 22

continuidade nos períodos trans e pós-cirúrgicos (FRAGATA& IMAGAWA, 2008). 23

O tramadol é um opioide atípico, com excelente efeito analgésico via 24

mecanismos opioides, noradrenérgicos e serotoninérgicos (MCMILLAN et al., 2008). É 25

bastante eficaz no controle da dor aguda ou crônica, sendo frequentemente utilizado no 26

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pós-operatório de cirurgias de grau moderado a intenso (FRAGATA & IMAGAWA, 1

2008). Apesar disso, ainda há poucos estudos na literatura veterinária sobre a eficiência 2

analgésica desse fármaco no controle da dor pós-operatória em cães (TEIXEIRA et al., 3

2013). 4

A cetamina é um anestésico dissociativo que possui ação analgésica através do 5

bloqueio do canal iônico do receptor NMDA aberto, reduzindo o seu tempo de abertura, 6

e do canal fechado, diminuindo sua frequência de abertura (ORSER et al., 1997). 7

Produz intensa analgesia (EVERS et al., 2010) e as doses utilizadas para bloquear os 8

receptores NMDA são consideravelmente menores do que aquelas necessárias para 9

induzir anestesia cirúrgica, o que explica a ocorrência de propriedades analgésicas 10

mesmo em doses subanestésicas (FANTONI & CORTOPASSI, 2009). A mesma é 11

utilizada clinicamente na forma racêmica ou como isômero levo-rotatório 12

(dextrocetamina), sendo que a dextrocetamina é duas vezes mais potente para prevenir a 13

sensibilização central da medula espinhal (OLIVEIRA et al., 2004). 14

Partindo-se do princípio de que a dextrocetamina apresenta melhor eficácia 15

analgésica em subdoses do que a cetamina racêmica e que a associação do tramadol e 16

dextrocetamina ofereceria sinergismo em relação ao uso isolado dos fármacos, 17

objetivou-se comparar o grau e duração da analgesia promovida pela dextrocetamina, 18

tramadol e sua associação, administrados de maneira preventiva, no tratamento da dor 19

pós-operatória de cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva. 20

MATERIAL E MÉTODOS 21

Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais (CEUA) da 22

Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Câmpus Cuiabá, sob o protocolo 23

n°23108.068637/2014-12. 24

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Foram utilizadas 24 cadelas adultas, hígidas (baseado no exame clínico, 1

hemograma completo e perfil bioquímico - ureia, creatinina, alanina-aminotransferase e 2

fosfatase alcalina), de raças variadas, com peso médio de 13,11±6,9 Kg e idade 3

28,9±21,4 meses, as quais foram submetidas à OSH eletiva. 4

Os animais foram submetidos a um período de 24 horas de adaptação ao 5

ambiente e ao contato com os observadores das escalas de dor antes do procedimento 6

cirúrgico. Após jejum sólido e hídrico de 12 e 2 horas, respectivamente, os mesmos 7

receberam acepromazina 0,2% (0,03mg/Kg, IM), como medicação pré-anestésica. Vinte 8

minutos após realizou-se a cateterização da veia cefálica para a administração de Ringer 9

com Lactato (10mL/kg/h). Em seguida procedeu-se a indução anestésica com propofol à 10

efeito, até que os animais permitissem a intubação endotraqueal e início da manutenção 11

com isofluorano. Os animais foram distribuídos de forma aleatória em três grupos (n=8) 12

e após cinco minutos de estabilização da concentração de isofluorano em 1,4V% 13

(determinada através do analisador de gases anestésicos) foi aplicada, pela via 14

intramuscular, dextrocetamina (2,5mg/kg), tramadol (3mg/kg) ou dextrocetamina e 15

tramadol nas mesmas doses anteriores, correspondendo aos grupos GK, GT e GKT, 16

respectivamente. Os animais foram então posicionados em decúbito dorsal e após dez 17

minutos, iniciou-se o procedimento cirúrgico. Este foi realizado pelo mesmo cirurgião 18

em 40 minutos, por meio de incisão na linha média ventral e técnica de três pinças. 19

Durante o período trans-operatório, os animais foram mantidos sob ventilação 20

espontânea, com concentração anestésica variável visando à manutenção do segundo 21

plano do estágio III de Guedel e parâmetros cardiorrespiratórios e temperatura corporal 22

dentro de limites fisiológicos para a espécie. 23

No período pós-operatório, avaliou-se o grau de analgesia pós-operatória através 24

da escala de Glasgow modificada (EGM) (MURREL et al., 2008), escala analógica 25

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visual (EVA) e o grau de sedação (DOBBINS et al., 2002). Essas variáveis foram 1

avaliadas duas horas antes da cirurgia (T0-basal) e 1, 2, 4, 8, 12 e 24 horas após a 2

extubação (T1, T2, T4, T8, T12 e T24), com estudo encoberto, por dois avaliadores 3

treinados. Caso o animal apresentasse pontuação igual ou superior a 3,33 na EGM ou 4

superior a 50mm na EVA, realizou-se analgesia resgate com morfina (0,3mg/Kg IM) e 5

meloxicam (0,2mg/Kg IM). 6

Para a análise estatística dos dados, realizou-se o teste de Friedman seguido de 7

Dunn para as variáveis não paramétricas (EGM e grau de sedação) para avaliar as 8

diferenças de cada grupo ao longo do tempo. Para as diferenças entre os grupos em cada 9

momento, assim como o número de resgates analgésicos, foi realizado o teste de 10

Kruskal-Wallis, seguido de Dunn. Para a variável paramétrica (EVA), utilizou-se a 11

ANOVA seguida do teste de Tukey. As comparações entre os grupos a respeito do 12

resgate analgésico foram realizadas por meio da análise de sobrevivência, seguindo um 13

modelo de regressão log Weibull. Em todos os testes, considerou-se 5% de 14

significância. 15

16

RESULTADOS E DISCUSSÃO 17

A realização de 24 horas de adaptação do animal ao ambiente e sua interação 18

com o avaliador previamente ao estudo, foi fundamental para conhecer o animal e seu 19

comportamento (BRONDANI et al., 2009), e favorecer aavaliação do nível de dor 20

frente a alterações comportamentais. 21

Não se observaram diferenças dentro dos grupos estudados ao longo do tempo 22

ou entre os grupos no grau de sedação segundo escala de Dobbins. Sendo assim, essa 23

variável não interferiu na avaliação da dor no período pós-operatório imediato, o que 24

também foi observado por ALMEIDA et al.(2013). A recuperação foi rápida, sem 25

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complicações e não houve diferença entre os grupos em nenhum dos tempos 1

relacionados à recuperação, corroborando com MCMILLAN et al. (2008) que 2

observaram sedação pouco pronunciada com o uso de tramadol em cães. De acordo com 3

LINTZ et al. (1998) isso pode ter ocorrido provavelmente em função da fraca afinidade 4

do tramadol pelo receptor mu. 5

Na avaliação da dor pós-operatória, não foram observadas diferenças 6

significativas entre os grupos nas escalas utilizadas, mas apenas entre os tempos em 7

relação ao basal. As maiores pontuações de EVA (figura 1) e EGM (figura 2) foram 8

observadas no T1 no GKT, sendo que a menor eficiência analgésica pode ser reforçada 9

pelo maior número de animais com analgesia resgate nesse grupo e momento (tabela 1). 10

Na EGM ainda pode-se observar diferenças significativas no T1 no GK e T4 no GT 11

(figura 2), que não estão relacionadas ao número de resgates (tabela 1), mas sim à 12

maiores pontuações nessa escala nesses momentos. Para REID et al. (2013) deve-se 13

utilizar duas escalas de avaliação de dor, pois pode haver diferentes sensibilidades na 14

detecção da dor nos animais. Neste estudo, ao avaliar-se a correlação entre EVA e 15

EGM, constatou-se que o nível de confiança entre as escalas é alto, no entanto a EGM 16

foi mais eficaz para detectar diferenças significativas estatisticamente na comparação 17

entre os tempos. 18

Em relação à analgesia resgate, observou-se que a sobrevivência estimada foi 19

maior no decorrer do tempo no GT e GK em relação ao GKT e 62,5% dos animais 20

receberam resgate já no T1 nesse útlimo grupo (tabela 1). Aos final das 24 horas, pode-21

se observar 25%, 62,5% e 75% de resgate no GT, GK e GTK, respectivamente, 22

verificando-se assim melhor analgesia no GT (tabela 1). Segundo VETTORATO et al. 23

(2010), tem sido relatado efeito analgésico adequado em cães com o emprego do 24

tramadol, o que também foi observado pelos autores durante as primeiras 8 horas de 25

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avaliação após OSH, com baixos escores de dor em todos os animais avaliados através 1

da Escala de Glasgow. 2

De acordo com BARBIERI et al. (1997), mulheres pré medicadas com cetamina 3

e submetidas a cirurgia de laparoscopia não necessitaram de analgesia adicional, 4

confirmando a hipótese de que a cetamina produz analgesia preventiva, o que foi 5

reforçado por ROYTBLAT et al. (1993), que também observaram efeito benéfico do 6

uso pré-incisional em humanos. SLINGSBY & WATERMAN-PEARSON (2000) 7

relataram vantagens em relação ao uso pós-operatório em cães, porém o efeito 8

antiálgico não foi de longa duração, o que também foi observado neste estudo, onde 9

62,5% dos animais receberam resgate até às 8h pós-extubação, podendo se considerar 10

que a ação analgésica foi de duração intermediária. Já, ALMEIDA et al. (2013), 11

observaram analgesia de maior qualidade e tempo (até 24 horas) do que a morfina, 12

indicando que o efeito antiálgico seria de longa duração. Para SLINGSBY & 13

WATERMAN-PEARSON (2000) a cetamina, quando empregada como agente 14

analgésico único a fim de fornecer analgesia pós-operatória, parece exigir frequentes 15

reaplicações quando comparada aos opióides e a administração repetida aumentaria a 16

incidência e gravidade dos efeitos colaterais, tais como a salivação e possivelmente os 17

efeitos psicóticos; nenhum desses efeitos foi observado neste estudo. 18

Um fato não esperado neste estudo foi a obtenção de analgesia de menor duração 19

e qualidade com a associação dos fármacos. ALMEIDA et al. (2013), com metodologia 20

similar, observaram que a associação de morfina e cetamina apresentou efeito sinérgico. 21

Os autores observaram que a cetamina isolada e associada à morfina promoveram 22

analgesia superior ao opióide isolado, talvez pela possibilidade destes produzirem 23

hiperalgesia induzida por opióides, que apresenta como principal característica a perda 24

da analgesia. Segundo SCHMID et al.(1999), os antagonistas NMDA em doses baixas 25

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incrementam a analgesia preventiva produzida pelos anti-inflamatórios não esteroidais e 1

opioides no tratamento da dor pós-operatória em humanos. Como a literatura sobre os 2

efeitos dessa associação na analgesia pós-operatória é escassa, pode-se concordar com 3

JOVÉ- CASULLERAS et al. (2010), se referindo à dor neuropática, no que diz respeito 4

a falta de confirmação da eficácia da associação de cetamina e opióide. Mais estudos 5

devem ser realizados para comprovar a eficácia do uso preemptivo da dextrocetamina e 6

suas associações. 7

8

CONCLUSÃO 9

Baseado nos resultados deste estudo pode-se concluir que o uso preemptivo e 10

isolado do tramadol promoveu melhor analgesia. A associação de tramadol e 11

dextrocetamina foi considerada ineficiente quando comparado aos demais tratamentos, 12

apresentando-se pouco efetiva para dor pós-operatória em cadelas submetidas à OSH. 13

14

REFERÊNCIAS 15

ALMEIDA, M.R. et al. Sobre a analgesia pós-operatória da morfina, cetamina 16

ou da associação em cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia eletiva. Ciência 17

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Brasileira de Anestesiologia, v.54, n.5, p.739-752. 2004.Disponível em: 25

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11

<http://www.scielo.br/pdf/rba/v54n5/v54n5a16.pdf>. Acesso em: 15 jun. 1

2015.doi:10.1590/S0034-70942004000500016. 2

ORSER, B.A. et al. Multiple Mechanisms of ketamine blockade of N-methyl-D-3

aspartate Receptors. Anesthesiology, v.86, p.903-917, 1997. Disponível em: 4

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jul. 2015. doi: 10.1097/00000542-199704000-00021. 6

SCHMID, R.L.et al. Use and efficacy of low-dose ketamine in the management 7

of acute postoperative pain: a review of current techniques and outcomes. Pain, v.82, 8

n.2, p.111- 125, 1999. Disponível em: 9

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2015.doi:10.1016/S0304-3959(99)00044-5. 11

REID, J. ; NOLAN, A.M. (1991) A comparison of the post-operative analgesic 12

and sedative effects of flunixin and papaveretum in the dogs. Journal of Small Animal 13

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Acesso em: 21 mai. 2015. doi: 10.1111/j.1748-5827.1991.tb00900.x. 16

ROYTBLAT, L., et al. (1993) Postoperative pain; the effect of low dose 17

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2015. 20

SLINGSBY, L.S.; WATERMAN-PEARSON, A.E.The post-operative analgesic 21

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post-operative administration. Research in Veterinary Science, v.69, n.2, p.147-152, 23

2000. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/11020366>. Acesso em: 24

07 abr. 2015. doi: 10.1053/rvsc.2000.0406. 25

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VETTORATO, E. et al. Pharmacokinetics and efficacy of intravenous and 1

extradural tramadol in dogs. Veterinary Journal, v.183, p.310-315, 2010. Disponível 2

em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S1090023308003791 >. Acesso 3

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TEIXEIRA, R.C., et al. Effects of tramadol alone, in combination with 5

meloxicam or dipyrone, on postoperative pain and the analgesic requirement in dogs 6

undergoing unilateral mastectomy with or without ovariohysterectomy. Veterinary 7

Anaesthesia and Analgesia, v. 40, n. 6, p. 641-649, 2013. Disponível em: 8

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doi:10.1111/vaa.12080. 10

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1

2

Figura 1 – Pontuações (média e desvio padrão) da Escala Analógica Visual (EAV) antes 3

e 24horas após ovariossalpingohisterectomia de cadelas submetidas à anestesia geral e 4

tratadas com dextrocetamina (GK, n=8) ou tramadol (GT, n=8) isolados ou associados 5

(GKT, n=8). * Diferença significativa em relação ao momento basal (P<0,05) 6

7

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1

2

Figura 2 – Pontuações (média e desvio padrão) da Escala de Glasgow Modificada 3

(EGM) antes e 24horas após ovariossalpingohisterectomia de cadelas submetidas à 4

anestesia geral e tratadas com dextrocetamina (GK, n=8) ou tramadol (GT, n=8) 5

isolados ou associados (GKT, n=8). * Diferença significativa em relação ao momento 6

basal (P<0,05) 7

8

9

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1

Tabela 1- Número de animais com resgate nos grupos tramadol (GT), dextrocetamina 2

(GK) e associação de ambos (GKT) nos diferentes momentos do período pós-operatório 3

de cadelas submetidas à ovariossalpingohisterectomia. 4

Grupos Momentos Pós-Operatórios/Animais com resgate Total (%)

T1 T2 T4 T8 T12 T24

GT (n=8) - 1 1 - - - 2 (25%)

GK (n=8) 1 2 - 2 - - 5 (62,5%)

GKT (n=8) 5 - 1 - - - 6 (75%)

T1-T24: tempo (horas) após a extubação. 5

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07/01/2016 Normas

http://coral.ufsm.br/ccrrevista/normas.htm 1/2

 

ISSN Eletrônico: 1678‐4596

 

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Normas para publicação 

1. CIÊNCIA RURAL ‐ Revista Científica do Centro de Ciências Rurais da Universidade Federal de Santa Maria publica artigos científicos, revisõesbibliográficas e notas referentes à área de Ciências Agrárias, que deverão ser destinados com exclusividade.

2. Os artigos científicos, revisões e notas devem ser encaminhados via eletrônica e editados preferencialmente em idioma Inglês. Osencaminhados em Português poderão ser traduzidos após a 1º rodada de avaliação para que ainda sejam revisados pelos consultores ad hoc eeditor associado em rodada subsequente. Entretanto, caso não traduzidos nesta etapa e se aprovados para publicação, terão que serobrigatoriamente traduzidos para o Inglês por empresas credenciadas pela Ciência Rural e obrigatoriamente terão que apresentar ocertificado de tradução pelas mesmas para seguir tramitação na CR. As despesas de tradução serão por conta dos autores. Todas as linhasdeverão ser numeradas e paginadas no lado inferior direito. O trabalho deverá ser digitado em tamanho A4 210 x 297mm com, no máximo, 25linhas por página em espaço duplo, com margens superior, inferior, esquerda e direita em 2,5cm, fonte Times New Roman e tamanho 12. Omáximo de páginas será 15 para artigo científico, 20 para revisão bibliográfica e 8 para nota, incluindo tabelas, gráficos e figuras. Figuras,gráficos e tabelas devem ser disponibilizados ao final do texto e individualmente por página, sendo que não poderão ultrapassar as margens enem estar com apresentação paisagem.

3. O artigo científico (Modelo .doc, .pdf) deverá conter os seguintes tópicos: Título (Português e Inglês); Resumo; Palavras‐chave; Abstract;Key words; Introdução com Revisão de Literatura; Material e Métodos; Resultados e Discussão; Conclusão e Referências; Agradecimento(s) eApresentação; Fontes de Aquisição; Informe Verbal; Comitê de Ética e Biossegurança devem aparecer antes das referências. Pesquisaenvolvendo seres humanos e animais obrigatoriamente devem apresentar parecer de aprovação de um comitê de ética institucional já nasubmissão. Alternativamente pode ser enviado um dos modelos ao lado (Declaração Modelo Humano, Declaração Modelo Animal).

4. A revisão bibliográfica (Modelo .doc, .pdf) deverá conter os seguintes tópicos: Título (Português e Inglês); Resumo; Palavras‐chave;Abstract; Key words; Introdução; Desenvolvimento; Conclusão; e Referências. Agradecimento(s) e Apresentação; Fontes de Aquisição eInforme Verbal; Comitê de Ética e Biossegurança devem aparecer antes das referências. Pesquisa envolvendo seres humanos e animaisobrigatoriamente devem apresentar parecer de aprovação de um comitê de ética institucional já na submissão. Alternativamente pode serenviado um dos modelos ao lado (Declaração Modelo Humano, Declaração Modelo Animal).

5. A nota (Modelo .doc, .pdf) deverá conter os seguintes tópicos: Título (Português e Inglês); Resumo; Palavras‐chave; Abstract; Key words;Texto (sem subdivisão, porém com introdução; metodologia; resultados e discussão e conclusão; podendo conter tabelas ou figuras);Referências. Agradecimento(s) e Apresentação; Fontes de Aquisição e Informe Verbal; Comitê de Ética e Biossegurança devem aparecer antesdas referências. Pesquisa envolvendo seres humanos e animais obrigatoriamente devem apresentar parecer de aprovação de um comitê deética institucional já na submissão. Alternativamente pode ser enviado um dos modelos ao lado (Declaração Modelo Humano, DeclaraçãoModelo Animal).

6. O preenchimento do campo "cover letter" deve apresentar, obrigatoriamente, as seguintes informações em inglês, exceto para artigossubmetidos em português (lembrando que preferencialmente os artigos devem ser submetidos em inglês).

a) What is the major scientific accomplishment of your study?b) The question your research answers?c) Your major experimental results and overall findings?d) The most important conclusions that can be drawn from your research?e) Any other details that will encourage the editor to send your manuscript for review?

Para maiores informações acesse o seguinte tutorial.

7. Não serão fornecidas separatas. Os artigos encontram‐se disponíveis no formato pdf no endereço eletrônico da revista www.scielo.br/cr.

8. Descrever o título em português e inglês (caso o artigo seja em português) ‐ inglês e português (caso o artigo seja em inglês). Somente aprimeira letra do título do artigo deve ser maiúscula exceto no caso de nomes próprios. Evitar abreviaturas e nomes científicos no título. Onome científico só deve ser empregado quando estritamente necessário. Esses devem aparecer nas palavras‐chave, resumo e demais seçõesquando necessários.

9. As citações dos autores, no texto, deverão ser feitas com letras maiúsculas seguidas do ano de publicação, conforme exemplos: Essesresultados estão de acordo com os reportados por MILLER & KIPLINGER (1966) e LEE et al. (1996), como uma má formação congênita(MOULTON, 1978).

10. As Referências deverão ser efetuadas no estilo ABNT (NBR 6023/2000) conforme normas próprias da revista.

10.1. Citação de livro:JENNINGS, P.B. The practice of large animal surgery. Philadelphia : Saunders, 1985. 2v.

TOKARNIA, C.H. et al. (Mais de dois autores) Plantas tóxicas da Amazônia a bovinos e outros herbívoros. Manaus : INPA, 1979. 95p.

10.2. Capítulo de livro com autoria:GORBAMAN, A. A comparative pathology of thyroid. In: HAZARD, J.B.; SMITH, D.E. The thyroid. Baltimore : Williams & Wilkins, 1964. Cap.2,p.32‐48.

10.3. Capítulo de livro sem autoria:

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07/01/2016 Normas

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COCHRAN, W.C. The estimation of sample size. In: ______. Sampling techniques. 3.ed. New York : John Willey, 1977. Cap.4, p.72‐90.TURNER, A.S.; McILWRAITH, C.W. Fluidoterapia. In: ______. Técnicas cirúrgicas em animais de grande porte. São Paulo : Roca, 1985. p.29‐40.

10.4. Artigo completo:O autor deverá acrescentar a url para o artigo referenciado e o número de identificação DOI (Digital Object Identifiers), conforme exemplosabaixo:

MEWIS, I.; ULRICHS, CH. Action of amorphous diatomaceous earth against different stages of the stored product pests Tribolium confusum(Coleoptera: Tenebrionidae), Tenebrio molitor (Coleoptera: Tenebrionidae), Sitophilus granarius (Coleoptera: Curculionidae) and Plodiainterpunctella (Lepidoptera: Pyralidae). Journal of Stored Product Research, Amsterdam (Cidade opcional), v.37, p.153‐164, 2001. Disponívelem: <http://dx.doi.org/10.1016/S0022‐474X(00)00016‐3>. Acesso em: 20 nov. 2008. doi: 10.1016/S0022‐474X(00)00016‐3.

PINTO JUNIOR, A.R. et al (Mais de 2 autores). Response of Sitophilus oryzae (L.), Cryptolestes ferrugineus (Stephens) and Oryzaephilussurinamensis (L.) to different concentrations of diatomaceous earth in bulk stored wheat. Ciência Rural , Santa Maria (Cidade opcional), v. 38,n. 8, p.2103‐2108, nov. 2008 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103‐84782008000800002&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 25 nov. 2008. doi: 10.1590/S0103‐84782008000800002.

10.5. Resumos:RIZZARDI, M.A.; MILGIORANÇA, M.E. Avaliação de cultivares do ensaio nacional de girassol, Passo Fundo, RS, 1991/92. In: JORNADA DEPESQUISA DA UFSM, 1., 1992, Santa Maria, RS. Anais... Santa Maria : Pró‐reitoria de Pós‐graduação e Pesquisa, 1992. V.1. 420p. p.236.

10.6. Tese, dissertação:COSTA, J.M.B. Estudo comparativo de algumas caracterísitcas digestivas entre bovinos (Charolês) e bubalinos (Jafarabad). 1986. 132f.Monografia/Dissertação/Tese (Especialização/ Mestrado/Doutorado em Zootecnia) ‐ Curso de Pós‐graduação em Zootecnia, UniversidadeFederal de Santa Maria.

10.7. Boletim:ROGIK, F.A. Indústria da lactose. São Paulo : Departamento de Produção Animal, 1942. 20p. (Boletim Técnico, 20).

10.8. Informação verbal:Identificada no próprio texto logo após a informação, através da expressão entre parênteses. Exemplo: ... são achados descritos por Vieira(1991 ‐ Informe verbal). Ao final do texto, antes das Referências Bibliográficas, citar o endereço completo do autor (incluir E‐mail), e/ou local,evento, data e tipo de apresentação na qual foi emitida a informação.

10.9. Documentos eletrônicos:MATERA, J.M. Afecções cirúrgicas da coluna vertebral: análise sobre as possibilidades do tratamento cirúrgico. São Paulo : Departamento deCirurgia, FMVZ‐USP, 1997. 1 CD.

GRIFON, D.M. Artroscopic diagnosis of elbow displasia. In: WORLD SMALL ANIMAL VETERINARY CONGRESS, 31., 2006, Prague, Czech Republic.Proceedings… Prague: WSAVA, 2006. p.630‐636. Acessado em 12 fev. 2007. Online. Disponível em:http://www.ivis.org/proceedings/wsava/2006/lecture22/Griffon1.pdf?LA=1

UFRGS. Transgênicos. Zero Hora Digital, Porto Alegre, 23 mar. 2000. Especiais. Acessado em 23 mar. 2000. Online. Disponível em:http://www.zh.com.br/especial/index.htm

ONGPHIPHADHANAKUL, B. Prevention of postmenopausal bone loss by low and conventional doses of calcitriol or conjugated equine estrogen.Maturitas, (Ireland), v.34, n.2, p.179‐184, Feb 15, 2000. Obtido via base de dados MEDLINE. 1994‐2000. Acessado em 23 mar. 2000. Online.Disponível em: http://www. Medscape.com/server‐java/MedlineSearchForm

MARCHIONATTI, A.; PIPPI, N.L. Análise comparativa entre duas técnicas de recuperação de úlcera de córnea não infectada em nível de estromamédio. In: SEMINARIO LATINOAMERICANO DE CIRURGIA VETERINÁRIA, 3., 1997, Corrientes, Argentina. Anais... Corrientes : Facultad deCiencias Veterinarias ‐ UNNE, 1997. Disquete. 1 disquete de 31/2. Para uso em PC.

11. Desenhos, gráficos e fotografias serão denominados figuras e terão o número de ordem em algarismos arábicos. A revista não usa adenominação quadro. As figuras devem ser disponibilizadas individualmente por página. Os desenhos figuras e gráficos (com largura de nomáximo 16cm) devem ser feitos em editor gráfico sempre em qualidade máxima com pelo menos 300 dpi em extensão .tiff. As tabelas devemconter a palavra tabela, seguida do número de ordem em algarismo arábico e não devem exceder uma lauda.

12. Os conceitos e afirmações contidos nos artigos serão de inteira responsabilidade do(s) autor(es).

14. Será obrigatório o cadastro de todos autores nos metadados de submissão. O artigo não tramitará enquanto o referido item não foratendido. Excepcionalmente, mediante consulta prévia para a Comissão Editorial outro expediente poderá ser utilizado.

15. Lista de verificação (Checklist .doc, .pdf).

16. Os artigos serão publicados em ordem de aprovação.

17. Os artigos não aprovados serão arquivados havendo, no entanto, o encaminhamento de uma justificativa pelo indeferimento.

18. Em caso de dúvida, consultar artigos de fascículos já publicados antes de dirigir‐se à Comissão Editorial.

19. Todos os artigos encaminhados devem pagar a taxa de tramitação. Artigos reencaminhados (com decisão de Reject and Ressubmit)deverão pagar a taxa de tramitação novamente. Artigos arquivados por decurso de prazo não terão a taxa de tramitação reembolsada.

20. Todos os artigos submetidos passarão por um processo de verificação de plágio usando o programa “Cross Check”.

 

 

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