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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS INTRODUÇÃO As estratégias pedagógicas do Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSM para atingir os objetivos de constante e crescente qualificação dos processos de ensino-aprendizagem, buscam articular as seguintes estruturas, elementos e potencialidades: MATRIZ CURRICULAR; INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO, ESTÁGIO SUPERVISIONADO, ATIVIDADES DE CAMPO, CORPO DOCENTE, CORPO DISCENTE, COMISSÕES DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA; SEMINÁRIOS DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA; NÚCLEO DE ESTUDOS EM ARQUITETURA E URBANISMO; POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INCLUSÃO SOCIAL E ÉTNICO-RACIAL; ACESSIBILIDADE UNIVERSAL; e FERRAMENTAS E ESPAÇOS DE ENSINO E PESQ., TEC.DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO(TIC). 1 ESTRATÉGIA CURRICULAR O conjunto e encadeamento das disciplinas, seus objetivos, conteúdos e inter- relações estão fundamentados em princípios do conhecimento empírico e do conhecimento científico. Nesta proposta, conhecimento empírico é aquele conhecimento superficial, sensitivo, subjetivo, assimilado por tradição e experiências casuais, adquirido sem reflexão ou aplicação de métodos. Portanto, é a valorização da experiência própria do aluno e do conhecimento por ele desenvolvido mediante experimentos no âmbito do processo de ensino e aprendizagem. Por outro lado, o conhecimento científico é aqui considerado como um conjunto organizado de conhecimentos relativos a um determinado objeto obtido de modo racional e metódico, tendo como escopo, neste projeto, a Arquitetura e o Urbanismo. As disciplinas, sejam teóricas, práticas ou teórico-práticas, estão propostas com a premissa de possibilitar ao aluno um processo de ensino-aprendizagem da Arquitetura e do Urbanismo a partir de relações fundamentais entre arte, ciência e técnica. Relações que se estabelecem e se desenvolvem, notadamente, nos ateliês de projeto e de planejamento ambientes historicamente consolidados pelas escolas de arquitetura. Outra iniciativa inovadora, pedagogicamente, é o exercício formal da extensão universitária no âmbito específico das disciplinas nominadas Ateliês do 1 ao 4, perpassando, portanto, todos os ciclos de aprendizado, do básico ao avançado -, nos quais docentes e discentes são estimulados e desafiados ao contato com a comunidade e suas demandas projetuais, apresentando soluções a necessidades e aspirações reais. Este projeto também prevê a oferta das Disciplinas Complementares, as quais conferem ao aluno autonomia para eleger possíveis especificidades, a fim de aprofundar-se e/ou atualizar-se em determinadas áreas de formação do Arquiteto e Urbanista. Em síntese, o conjunto das atividades previstas nos componentes curriculares visa a integração dos conhecimentos e saberes para a conexão contínua entre atividades teóricas e/ou práticas. O Curso de Arquitetura e Urbanismo é desenvolvido em regime seriado semestral e está organizado em 10(dez) semestres letivos, sendo que o último semestre é específico para o desenvolvimento do Trabalho Final de Graduação em sua etapa de síntese projetual (TFG2). 1.1 - ESTRUTURA CURRICULAR A Matriz Curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo (QUADRO 1) está estruturada em dois grandes núcleos de saberes o NÚCLEO DE CONHECIMENTOS DE FUNDAMENTAÇÃO e o NÚCLEO DE CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS e o TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO, estruturação adaptada das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

INTRODUÇÃO

As estratégias pedagógicas do Projeto Pedagógico do Curso de Arquitetura e

Urbanismo da UFSM para atingir os objetivos de constante e crescente qualificação

dos processos de ensino-aprendizagem, buscam articular as seguintes estruturas,

elementos e potencialidades: MATRIZ CURRICULAR; INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO, ESTÁGIO SUPERVISIONADO, ATIVIDADES DE CAMPO, CORPO DOCENTE, CORPO

DISCENTE, COMISSÕES DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA; SEMINÁRIOS DE

PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA; NÚCLEO DE ESTUDOS EM ARQUITETURA E URBANISMO;

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL, INCLUSÃO SOCIAL E ÉTNICO-RACIAL;

ACESSIBILIDADE UNIVERSAL; e FERRAMENTAS E ESPAÇOS DE ENSINO E PESQ., TEC.DE

INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO(TIC).

1 – ESTRATÉGIA CURRICULAR

O conjunto e encadeamento das disciplinas, seus objetivos, conteúdos e inter-

relações estão fundamentados em princípios do conhecimento empírico e do

conhecimento científico. Nesta proposta, conhecimento empírico é aquele

conhecimento superficial, sensitivo, subjetivo, assimilado por tradição e

experiências casuais, adquirido sem reflexão ou aplicação de métodos. Portanto, é a

valorização da experiência própria do aluno e do conhecimento por ele desenvolvido

mediante experimentos no âmbito do processo de ensino e aprendizagem. Por outro

lado, o conhecimento científico é aqui considerado como um conjunto organizado de

conhecimentos relativos a um determinado objeto obtido de modo racional e metódico,

tendo como escopo, neste projeto, a Arquitetura e o Urbanismo.

As disciplinas, sejam teóricas, práticas ou teórico-práticas, estão propostas

com a premissa de possibilitar ao aluno um processo de ensino-aprendizagem da

Arquitetura e do Urbanismo a partir de relações fundamentais entre arte, ciência e

técnica. Relações que se estabelecem e se desenvolvem, notadamente, nos ateliês de

projeto e de planejamento – ambientes historicamente consolidados pelas escolas de

arquitetura.

Outra iniciativa inovadora, pedagogicamente, é o exercício formal da extensão

universitária no âmbito específico das disciplinas nominadas Ateliês – do 1 ao 4,

perpassando, portanto, todos os ciclos de aprendizado, do básico ao avançado -, nos

quais docentes e discentes são estimulados e desafiados ao contato com a comunidade

e suas demandas projetuais, apresentando soluções a necessidades e aspirações

reais.

Este projeto também prevê a oferta das Disciplinas Complementares, as quais

conferem ao aluno autonomia para eleger possíveis especificidades, a fim de

aprofundar-se e/ou atualizar-se em determinadas áreas de formação do Arquiteto e

Urbanista.

Em síntese, o conjunto das atividades previstas nos componentes curriculares

visa a integração dos conhecimentos e saberes para a conexão contínua entre

atividades teóricas e/ou práticas.

O Curso de Arquitetura e Urbanismo é desenvolvido em regime seriado semestral

e está organizado em 10(dez) semestres letivos, sendo que o último semestre é

específico para o desenvolvimento do Trabalho Final de Graduação em sua etapa de

síntese projetual (TFG2).

1.1 - ESTRUTURA CURRICULAR

A Matriz Curricular do Curso de Arquitetura e Urbanismo (QUADRO 1) está

estruturada em dois grandes núcleos de saberes – o NÚCLEO DE CONHECIMENTOS DE

FUNDAMENTAÇÃO e o NÚCLEO DE CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS – e o TRABALHO FINAL DE

GRADUAÇÃO, estruturação adaptada das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

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Graduação em Arquitetura e Urbanismo. Nesta estratégia curricular, os NÚCLEOS se

subdividem em quatro EIXOS TEMÁTICOS – reflexão, representação, materialização e

concepção - que se aprofundam em três CICLOS – básico, intermediário e avançado.

QUADRO 1 – MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO/UFSM

MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - UFSM

CICL

O B

ÁSI

CO

1º SEM

Teoria e História da

Arte

Introdução a Arquitetura e Urbanismo

Composição e Forma

Geometria Descritiva 1

ExpressãoGráfica 1

Desenho Técnico 1

Modelagem 1

Sistemas e Tecnologias

1Ateliê 1

2º SEM

História da Arquitetura

Antiga e Medieval

Geometria Descritiva 2

ExpressãoGráfica 2

Desenho Técnico 2

Modelagem 2

Sistemas e Tecnologias

2

Topografia para

ArquiteturaAteliê 2

3º SEM

Teorias da Cidade

História da Arquitetura

Moderna

Desenho Digital 1

Mecânica e Resistência

dos Materiais

Materiais e Práticas de Construção

Projeto deArquitetura e Urbanismo

1

Projeto de Paisagismo 1

4º SEM

Sociedade e Direito da

Cidade

História da Arquitetura Contemporâ

nea

Desenho Digital 2

Eficiência e Conforto no Ambiente

Construído 1

Estruturas Isostáticas e Hiperestá-

ticas

Construção de Edifícios

1

Projeto deArquitetura e Urbanismo

2

Projeto de Paisagismo 2

EIXO REFLEXÃO EIXO REPRESENTAÇÃO EIXO MATERIALIZAÇÃO EIXO CONCEPÇÃO

NÚCLEO DE FUNDAMENTAÇÃONÚCLEO DE CONHECIMENTOS

PROFISSIONAIS

CICL

O IN

TER

MED

IÁR

IO

5º SEM

Espaço e Economia da Cidade

Teoria e História do Patrimônio

Legislação e Normas

Eficiência e Conforto no Ambiente

Construído 2

Estruturasem Aço

Construção de Edifícios

2

Geoproces-samentoUrbano e Territorial

Ateliê 3

6º SEM

MorfologiaUrbana

Teoria e Crítica 1

Eficiência e Conforto no Ambiente

Construído 3

Estruturas em

Concreto 1

Racionaliza-ção da

Construção

Técnicas em Restauro e

Intervenção

Projeto deArquitetura e Urbanismo

3

Desenho Urbano

Arquitetura de Interiores

7º SEM

Infraestru-tura Urbana

Arquitetura e Urbanismo na América

Latina

Teoria e Crítica 2

Estágio Obrigatório

Estruturas em

Concreto 2

Instalações Hidrossani-

tárias

Projeto deArquitetura e Urbanismo

4

Planejamen-to Municipal

Projeto de Paisagismo 3

CILC

O A

VA

NÇA

DO

8º SEM

Arquitetura e Urbanismo

no Brasil

Pesquisa em Arquitetura,Urbanismo e Paisagismo

Estruturasem Madeira

Instalações Elétricas e

de telecomuni

cações

Planeja-mento e

Orçamento

Projeto deArquitetura e Urbanismo

5

Planejamen-to Regional

Projeto de Paisagismo 4

9º SEM

Arquitetura Urbanismo

no RSTFG 1

Atuação Profissional

Ateliê 4

10º SEM

TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO 2

1.1.1 - NÚCLEOS

O NÚCLEO DE FUNDAMENTAÇÃO é constituído por conhecimentos que contemplam a

diversidade de fatores e condicionantes inerentes ao campo de atuação da

Arquitetura e do Urbanismo. É composto pelos eixos de REFLEXÃO, REPRESENTAÇÃO e

MATERIALIZAÇÃO, reunindo as disciplinas do âmbito de Estética e História das Artes,

Estudos Sociais e Econômicos, Estudos Ambientais, Desenho e Meios de Representação

e Expressão, Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo,

Tecnologia da Construção, Sistemas Estruturais, Conforto Ambiental, Técnicas

Retrospectivas, Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo e Topografia. O

NÚCLEO DE FUNDAMENTAÇÃO atua como subsídio para pensar o espaço regional, urbano,

paisagístico e arquitetônico, promovendo o embasamento para as disciplinas do

NÚCLEO DE CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS.

O NÚCLEO DE CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS é composto, unicamente, pelo eixo de

CONCEPÇÃO, reunindo as disciplinas do âmbito de Projeto de Arquitetura, Urbanismo e

Paisagismo, e Planejamento Urbano e Regional. Possui caráter essencialmente

prático, vinculado a exercícios projetuais, os quais dependem da reflexão, crítica

e consequente proposição. Há, portanto, a transformação criativa, crítica e

ampliada dos conhecimentos adquiridos no NÚCLEO DE CONHECIMENTOS DE FUNDAMENTAÇÃO,

estabelecendo um nível de articulação desde a captação das demandas sociais,

ambientais e tecnológicas, envolvendo o aluno no processo de conceber, a partir da

construção coletiva, as propostas arquitetônicas, urbanísticas, paisagísticas e de

planejamento urbano e regional.

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

1.1.2 - TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO

O TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO (TFG) objetiva a realização de síntese mediante

a integração de conhecimentos abordados nos NÚCLEOS DE FUNDAMENTAÇÃO e no NÚCLEO DE

CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS, os quais deverão ser revisitados, articulados e

aprofundados.

A depender da ótica do aluno e desde que haja um caráter de reflexão crítico-

propositivo, eleger-se-á o direcionamento e o escopo a ser desenvolvido,

projetualmente, junto aos componentes curriculares de TFG 1 e de TFG 2 ofertados,

respectivamente, no 9º e 10º semestres curriculares.

Ao estabelecer um problema e desenvolver uma solução com o objetivo de

demonstrar domínio de métodos, técnicas e convenções necessárias ao exercício do

ofício de Arquiteto e Urbanista, o aluno deverá demonstrar capacidade de:

Formular e solucionar problemas funcionais, formais, conceituais e

metodológicos da organização do ambiente construído;

Coordenar componentes, assim como articular questões geométricas, técnicas e

figurativas, com os parâmetros ambientais;

Articular diferentes escalas de intervenção projetual do espaço livre e

edificado;

Apresentar, discutir e justificar soluções e proposições;

Possuir autonomia na gerência do processo projetual;

Integrar e consolidar os conhecimentos adquiridos nas distintas áreas que

compõem a Arquitetura e o Urbanismo.

Os procedimentos para o desenvolvimento das atividades relativas ao TRABALHO

FINAL DE GRADUAÇÃO constam nas Normas do Trabalho de Conclusão de Curso, ao final

deste PPC.

1.1.3 - CICLOS

BÁSICO

Compondo o Ciclo Básico está o conjunto de disciplinas e atividades de

ensino, pesquisa e extensão de caráter introdutório e geral, com objetivos de:

Introduzir o aluno nas questões arquitetônicas e urbanísticas, suas origens,

naturezas e campos de atuação;

Iniciar o acadêmico no conhecimento das matérias profissionais;

Estimular a integração interdisciplinar;

Introduzir o aluno nos modos e meios de percepção, de representação e

comunicação;

Ofertar conhecimentos básicos e gerais de forma a facilitar processos de

pesquisa, interpretação e análise crítica da realidade;

Oferecer ao aluno uma visão do panorama histórico da Arquitetura e Urbanismo;

Oferecer ao aluno as ferramentas para percepção, representação e comunicação;

Introduzir abordagens projetuais integradoras, estimulando o caráter

colaborativo e de aproximação aos sistemas, técnicas e materiais

construtivos.

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INTERMEDIÁRIO

Compondo o Ciclo Intermediário está o conjunto de disciplinas e atividades de

ensino, pesquisa e extensão de caráter formativo e introdutório à formação

profissional e que tem como objetivos:

Proporcionar a formação disciplinar que caracteriza a profissão de arquiteto e

urbanista;

Consolidar a formação científica por meio dos diversos conteúdos;

Instrumentalizar trabalhos teórico-práticos;

Avaliar os conhecimentos e habilidades envolvidos na produção e comunicação

das propostas projetuais, mediante a utilização de sistemas de representação

adequados;

Desenvolver posturas necessárias para o posterior desenvolvimento

profissional;

Reforçar a interdisciplinaridade objetivando o desenvolvimento de soluções

para problemas concretos.

Aprofundar os conhecimentos teóricos e técnicos;

Instrumentalizar o aluno para o posicionamento crítico e reflexivo;

Ampliar a especificidade, a complexidade e a escala de trabalho nas abordagens

projetuais;

Reforçar a interdisciplinaridade, objetivando o desenvolvimento de soluções

para demandas reais.

AVANÇADO

Compondo o Ciclo Avançado está o conjunto de disciplinas e atividades de

ensino, pesquisa e extensão que sintetizam as atribuições profissionais e tem como

objetivos:

Orientar o acadêmico a partir das perspectivas de trabalho e de especialização

da profissão no contexto regional;

Proporcionar ao acadêmico experiências similares à prática profissional

confirmando e concluindo o processo de preparação acadêmica;

Aplicar aos projetos arquitetônicos e urbanísticos, aos planos e planejamentos

urbanos e regionais, os conhecimentos adquiridos no nível médio de acordo com

a complexidade e profundidade da prática profissional;

Proporcionar o exercício do pensamento crítico e criativo diante das demandas

sociais, ambientais, arquitetônicas, urbanísticas e regionais.

Tornar ainda mais amplas a complexidade e a escala de trabalho nas abordagens

projetuais;

Intensificar a interdisciplinaridade e o desenvolvimento de soluções para

demandas reais.

Cabe destacar os seguintes componentes curriculares integrantes deste ciclo:

Atuação Profissional: consiste em apresentar ao aluno as atribuições

profissionais permitindo, ainda, conhecer os modos de planejar e gerir a

profissão. Permite, ainda, conhecer os conselhos ou entidades cujo papel

visa, respectivamente, o controle e fiscalização do exercício da profissão

bem como estabelecer o vínculo colaborativo e politicamente atuante do

profissional em temas necessários à sociedade e às cidades.

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

Estágio Obrigatório: é conteúdo curricular obrigatório e constitui-se por um

conjunto de atividades de formação diretamente supervisionadas pelo corpo

docente e programadas conforme o previsto neste Projeto Pedagógico, o

interesse do aluno e as demandas ou necessidades do ente parceiro na oferta

de estágio. Tem por objetivo assegurar a consolidação e articulação das

competências e habilidades estabelecidas para a profissão por meio do contato

do aluno com situações, contextos e instituições, permitindo a vivência

controlada de ações profissionais. Os procedimentos para o desenvolvimento

desta atividade serão definidos no item Normas de Estágio, constante neste

PPC.

1.1.4 - EIXOS

EIXO REFLEXÃO

As disciplinas do EIXO REFLEXÃO objetivam:

No CICLO BÁSICO: introduzir os valores e fatores envolvidos no saber-fazer a

Arquitetura e o Urbanismo; capacitar o aluno a contextualizar e reconhecer

aspectos sociais, econômicos, políticos, tecnológicos e ideológicos que

condicionaram e condicionam a Arquitetura e o Urbanismo como expressão

cultural no decorrer da história da humanidade; introduzir os principais

aspectos legais e normativos intervenientes para o projetar e o planejar.

No CICLO INTERMEDIÁRIO: possibilitar ao aluno conhecer e avaliar os aspectos

teóricos intervenientes para o ato de projetar e/ou planejar; oferecer meios

para a pesquisa, análise e crítica a partir de repertório autoral, temático

e/ou teórico-projetual.

No CICLO AVANÇADO: capacitar o aluno a contextualizar e reconhecer aspectos

da Arquitetura e do Urbanismo como expressão cultural do Brasil e do Rio

Grande do Sul; possibilitar ao aluno a experiência controlada e orientada da

profissionalização, isto por meio de uma perspectiva de interação local entre

universidade e a sua inserção urbana e regional; proporcionar meios para o

melhor equacionamento das escolhas profissionais do aluno.

EIXO REPRESENTAÇÃO

As disciplinas do EIXO REPRESENTAÇÃO, ofertadas integralmente durante o CICLO

BÁSICO, objetivam oferecer meios para a percepção, expressão, comunicação e a

representação gráfica. Ainda atuam junto às habilidades cognitivas capazes de serem

usadas pelo aluno a fim de aprender, compreender e integrar as informações, seja no

aprendizado, seja no processo criativo relacionado ao ato projetual.

EIXO MATERIALIZAÇÃO

As disciplinas do EIXO MATERIALIZAÇÃO objetivam:

No CICLO BÁSICO: introduzir, baseando-se em critérios de ordem qualitativa,

conhecimentos teórico-práticos a respeito dos sistemas, tecnologias e

materiais construtivos; conhecer e avaliar a relação entre o desempenho

térmico e as variáveis arquitetônicas e urbanísticas; conhecer e aplicar as

técnicas para medições planimétricas e altimétricas.

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No CICLO INTERMEDIÁRIO: analisar e dimensionar, baseando-se em critérios de

ordem quantitativa, sistemas estruturais e elementos em concreto armado e em

aço; conhecer e aplicar as técnicas, os processos e as demais variáveis

intervenientes na execução de obras de construção civil; avaliar a relação

entre o desempenho lumínico e acústico e as variáveis arquitetônicas e

urbanísticas; diagnosticar as patologias bem como as técnicas empregadas para

a preservação de edificações e conjuntos urbanos; introduzir conhecimentos

teórico-práticos dos projetos complementares e de infraestrutura urbana.

No CICLO AVANÇADO: analisar, dimensionar e especificar, baseando-se em

critérios de ordem quantitativa, materiais, componentes e elementos

integrantes do sistema construtivo em alvenaria estrutural, estruturas pré-

moldadas e madeira; introduzir noções sobre racionalização, industrialização

e compatibilização na construção civil; aprimorar conhecimentos teórico-

práticos dos projetos complementares; elaborar orçamento sumário, analítico e

cronograma físico-financeiro de obras da construção civil.

EIXO CONCEPÇÃO

O EIXO CONCEPÇÃO é estruturado por componentes curriculares desenvolvidos nos

ambientes dos Ateliês sob a coordenação e orientação de professores arquitetos e

urbanistas e com o auxílio de professores de disciplinas complementares. O objetivo

é responder às necessidades e condicionantes com soluções de projeto ou de

planejamento que qualifiquem contextos físicos, ambientais, sociais e culturais. O

conteúdo de cada componente curricular organiza-se a partir da definição de

direcionamentos e escopos os quais observam a inserção semestral e, por

conseguinte, a gradação dos ciclos de formação (QUADROS 2, 3 E 4).

QUADRO 2 – EIXO CONCEPÇÃO NO CICLO BÁSICO

EIXO CONCEPÇÃO NO CICLO BÁSICO

ANO ANO 1 ANO 2

SEMESTRE SEMESTRE 1 SEMESTRE 2 SEMESTRE 3 SEMESTRE 4

DISCIPLINA Ateliê 1 Ateliê 2Projeto de

Arquitetura e Urbanismo 1

Projeto de Paisagismo 1

Projeto de Arquitetura e Urbanismo 2

Projeto de Paisagismo 2

DIR

ECIO

NA

MEN

TO

ASSUNTOEquipamento de

Uso ColetivoEquipamento de

Uso ColetivoHabitaçãoUnifamiliar

Jardim da habitação

Unifamiliar

Comércio/ Serviços ou Institucional

Praça de Bairro

ÊNFASEArquitetônica, Urbanística e Paisagística

Arquitetônica, Urbanística e Paisagística

Arquitetônica e Urbanística

PaisagísticaArquitetônica e

UrbanísticaPaisagística

ABORDAGENS

Arquitetura: Proposição;Urbanismo:

sensibilização; Paisagismo:

Sensibilização

Arquitetura: Proposição;Urbanismo:

sensibilização; Paisagismo:

Sensibilização

Arquitetura: Proposição;Urbanismo: Proposição;

Paisagismo: ---

Arquitetura: ---; Urbanismo:

Compreensão/Inserção;

Paisagismo:Proposição

Arquitetura: Proposição;Urbanismo: Proposição;

Paisagismo: ---

Arquitetura: --; Urbanismo:

Compreensão/Inserção;

Paisagismo: Proposição

ESCO

PO

PORTE Pequeno Médio Médio Pequeno Médio Médio

CONTEXTO Cidade e Bairro BairroLote, Quadra e

EntornoLote, Quadra e

EntornoLote, Quadra e

EntornoCidade, Bairro e

Quadra

COMPLEXIDADE Baixa Média Média Média Média Média

LEGISLAÇÃO Sensibilização ApresentaçãoAnálise, Crítica e

ProposiçãoSensibilização

Análise, Crítica e Proposição

Apresentação e Aplicação Crítica

TÉCNICO-ESTRUTURAL

Domínio plástico da estrutura

Domínio plástico da estrutura

Definição construtiva

Definiçãoconstrutiva

Definiçãoconstrutiva

Domínio Construtivo

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

QUADRO 3 – EIXO CONCEPÇÃO NO CICLO INTERMEDIÁRIO

EIXO CONCEPÇÃO NO CICLO INTERMEDIÁRIO

ANO ANO 3 ANO 4

SEMESTRE SEMESTRE 5 SEMESTRE 6 SEMESTRE 7

DISCIPLINA Ateliê 3Projeto de

Arquitetura e Urbanismo 3

Desenho Urbano

Arquitetura de Interiores

Projeto de Arquitetura e Urbanismo 4

Planejamento Municipal

Projeto de Paisagismo 3

DIR

ECIO

NAM

ENTO

ASSUNTOEquipament

o Sociocultural

Retrofit de Edifícios de Interesse

Patrimonial

Escala Intraurbana:

setor

Projetação eespecificação de Espaços de

Interiores

Grandes VãosPlanejamentodo Município

Parque UrbanoComunitário ou Setorial

ÊNFASE IntegralArquitetônica e

UrbanísticaUrbanística Arquitetônica

Arquitetônica e Urbanística

Planejamento Paisagística

ABORDAGENS

Arquitetura:Proposição; Urbanismo: Proposição; Paisagismo: Proposição

Arquitetura: Proposição;Urbanismo: Proposição;

Paisagismo: --

Arquitetura: --;Urbanismo: Proposição; Paisagismo: Proposição

Arquitetura: Execução;

Urbanismo: ---; Paisagismo: ---

Arquitetura: Proposição;Urbanismo: Proposição;

Paisagismo: --

Arquitetura: --; Urbanismo: Proposição;Paisagismo: Proposição

Arquitetura: --; Urbanismo:

Compreensão/Inserção;

Paisagismo: Proposição

ESCO

PO

PORTEMédio / Grande

Variável Grande PequenoMédio a Grande

Grande Grande

CONTEXTOCidade, Bairro e Quadra

Urbano e Rural Bairro EdificaçãoRegião, Cidade

e BairroCidade

Paisagem, Cidade, Bairro

e Quadra

COMPLEXIDADE Média Média-Alta Alta Média Alta Alta Alta

LEGISLAÇÃOAnálise,Crítica e

Proposição

Análise, Crítica e Proposição

Análise, Crítica e Proposição

Análise e Aplicação

AplicaçãoAnálise, Crítica e Proposição

Análise e Aplicação

TÉCNICO-ESTRUTURAL

DomínioConstrutivo

Domínio Construtivo

---Domínio

ConstrutivoDomínio

Construtivo---

Domínio Construtivo

QUADRO 4 – EIXO CONCEPÇÃO NO CICLO AVANÇADO

EIXO CONCEPÇÃO NO CICLO AVANÇADO

ANO ANO 4 ANO 5

SEMESTRE SEMESTRE 8 SEMESTRE 9

DISCIPLINAProjeto de

Arquitetura e Urbanismo 5

PlanejamentoRegional

Projeto de Paisagismo 4

Ateliê 4

DIREC

IONAM

ENTO

ASSUNTO Edifício em AlturaPlanejamento da

Região

Planejamento Ecológico da

Paisagem e do Sistema de

Espaços Livres Urbanos

Habitação de Interesse Social

ÊNFASE Arquitetônica Planejamento PaisagísticaArquitetônica, Urbanística e Paisagística

ABORDAGENS

Arquitetura: Proposição;Urbanismo:

Compreensão/Inserção;

Paisagismo: ---

Arquitetura: ---;Urbanismo: Proposição; Paisagismo: Proposição

Arquitetura: ---; Urbanismo: Proposição; Paisagismo: Proposição

Arquitetura: Proposição; Urbanismo: Proposição; Paisagismo: Proposição

ESCOP

O

PORTE Grande Grande Grande Grande

CONTEXTOLote, Quadra e

EntornoRegião

Território, Paisagem e

Cidade

Paisagem,Cidade, Bairro, Quadra e Lote

COMPLEXIDADE Alta Alta Alta Alta

LEGISLAÇÃOAnálise e Aplicação

Análise, Crítica e Proposição

Análise, Aplicação e Proposição

Análise, Aplicação e Proposição

TÉCNICO-ESTRUTURAL

Domínio Construtivo

--- ---Domínio

Construtivo

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1.2 - INTEGRAÇÃO INTERDISCIPLINAR

A integração interdisciplinar é uma estratégia fundamental deste PPC que visa

diferentes interações, a saber:

No mesmo semestre (integração horizontal);

Em semestres distintos (integração vertical);

Através de ações pontuais, com atividades em conjunto com todos os alunos e

professores do Curso, onde se destacam as semanas acadêmicas, oficinas

transdisciplinares, jornadas científicas e viagens de estudo.

A integração horizontal está prevista através da correlação de conteúdos

complementares que se alocam nas diferentes disciplinas de um mesmo semestre. O

esforço de estabelecer relações entre as disciplinas é inerente à tarefa de

organização da matriz curricular, dada a inevitável multidisciplinaridade de

conteúdos que se estruturam num mesmo semestre.

As disciplinas do EIXO CONCEPÇÃO caracterizam-se por propiciar o exercício

interdisciplinar de forma sistemática no âmbito do respectivo semestre curricular,

não apenas por ser o momento em que todos os conhecimentos se articulam para a sua

aplicação prática, mas, também, por garantir um objeto de pesquisa projetual que

pode ser utilizada em todas as disciplinas do respectivo semestre. Além disso, as

mesmas são responsáveis por definir uma sequência temática dinâmica que se

aprofunda a cada novo semestre, garantindo uma intencionada progressão vertical.

A integração entre os diferentes eixos do NÚCLEO DE CONHECIMENTOS DE

FUNDAMENTAÇÃO está pensada horizontalmente com a organização de competências

simultâneas que se fazem complementares em determinado semestre curricular –

incluindo a possibilidade das disciplinas trabalharem enfoques comuns – e,

verticalmente, pela estruturação de certas competências por CICLOS como, por

exemplo, o agrupamento de todas as disciplinas do EIXO DE REPRESENTAÇÃO no CICLO

BÁSICO, a concentração das disciplinas básicas de enfoque histórico, do EIXO DE

REFLEXÃO, no escopo do CICLO BÁSICO, e as de enfoque teórico-crítico no CICLO

INTERMEDIÁRIO.

Painéis finais

No que tange à integração vertical entre as disciplinas do NÚCLEO DE

CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS, como estratégia para aperfeiçoar uma efetiva relação

entre estas, está prevista a realização conjunta de Painéis finais dos exercícios

trabalhados em disciplinas do EIXO CONCEPÇÃO. Estes painéis de defesa devem ser

realizados aos pares entre as disciplinas dos semestres subsequentes do mesmo ano

de referência conforme demonstra o Quadro abaixo:

QUADRO 5 – PAINÉIS FINAIS DE DISCIPLINAS DO EIXO CONCEPÇÃO

Semestres Painéis Disciplinas

1° Semestre Painel 1 Ateliê I

Projeto de Arquitetura e Urbanismo I

Painel 2 Ateliê III

Projeto Arquitetura e Urbanismo IV

2º Semestre Painel 3 Ateliê II

Projeto Arquitetura e Urbanismo II

Painel 4 Projeto Arquitetura e Urbanismo III

Projeto Arquitetura e Urbanismo V

Oficina transdisciplinar

A Oficina Transdisciplinar objetiva provocar integração total dentro de um

sistema globalizador, de modo a encontrar mais explicações para uma dada

problematização da realidade e, a partir deste conhecimento, propor alternativas de

solução. Para tanto, o evento, com duração de uma semana letiva, propiciará a

integração entre todos os alunos e professores do Curso de Arquitetura e Urbanismo

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

mediante palestras, visitas de campo, discussões e proposições acerca de tema

proposto por comissão designada pelo Colegiado do Curso.

Será exigido ao discente a participação em ao menos uma Oficina

Transdisciplinar em cada ciclo de formação constituinte da estrutura curricular,

requisito para a integralização das Atividades Complementares de Graduação (ACGs).

Exposição anual da produção acadêmica

Essa mesma diretriz pedagógica, motivada em promover a interdisciplinaridade

através da exposição conjunta da produção final dos Ateliês é, de certa maneira,

ampliada para todas as disciplinas do curso através da realização anual de uma

exposição de todos os trabalhos acadêmicos, incluindo as atividades resultantes de

oficinas, viagens e atividades de pesquisa e extensão.

Esta visibilidade produtiva do Curso visa não somente a exposição do que está

sendo trabalhado nas distintas esferas de atuação dos professores e alunos, mas,

principalmente, oferecer a possibilidade de uma leitura crítica da composição

pedagógica desses distintos elementos educacionais. Portanto, é uma exposição que

tem a vocação pedagógica de colocar em evidência e de maneira panorâmica todo este

Projeto Pedagógico, suscitando reflexões, análises, possíveis ajustes, correções de

abordagens disciplinares e integrações de conteúdo. A responsabilidade da

organização e planejamento é do Laboratório de Acervo, Editoração e Divulgação da

Produção Acadêmica do CAU (LAEDPA).

Programas das disciplinas

O uso estratégico dos programas das disciplinas objetiva a previsão, nos

Planos de Ensino, de unidades e ou tópicos que contemplem, minimamente: objetos de

estudo; metodologias de pesquisa e análise; meios; e o pensamento relacional, de

modo a promover a interdisciplinaridade.

MEIOS:

Proposição e caracterização do(s) objeto(s) de estudo comum(s) a todos os

semestres, na medida do possível, levando-se em conta os objetos de estudo

definidos pelo EIXO CONCEPÇÃO.

Previsão de metodologias de pesquisa, apreensão, análises e sínteses com

níveis de abordagem com diferentes complexidades voltadas ao(s) objeto(s) de

estudo e proposições;

Previsão de unidades do programa com conteúdos complementares (informações,

variáveis, exercícios);

Definição das ênfases a serem tratadas na disciplina bem como qual ou quais

ênfases devem ser aprofundadas.

Previsão de ações e produtos intermediários e ou finais comuns ou

complementares, tais como: visitas técnicas, relatórios, estudos, projetos;

Proposição de bibliografia comum entre disciplinas com potencial de

interdisciplinaridade;

Previsão de formas de apresentação comuns e/ou complementares, tais como:

relatórios impressos, audiovisuais, painéis, pranchas-síntese, portfólios.

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Para fins de sistematização da integração, o NDE poderá elencar professores

colaboradores responsáveis pela coordenação de ações integradoras entre as

disciplinas do ano de sua alçada.

1.3 - DISCIPLINAS

Disciplinas Teóricas

As disciplinas teóricas objetivam capacitar o aluno para: pesquisar

informações em fontes de referência; analisar as informações obtidas classificando-

as e selecionando-as conforme o tema em estudo; criticar, apresentando

posicionamento pessoal em relação às informações obtidas, apoiado em argumentação

coerente; inter-relacionar, cruzando as informações obtidas com sua experiência

acadêmica de outras disciplinas do curso e experiência pessoal, comparando

informações entre si a fim de concluir sobre o tema em estudo e demonstrando

domínio sobre o assunto. Em relação às disciplinas de História da Arquitetura e do

Urbanismo, o aluno deve desenvolver conhecimentos que o permitam contextualizar a

Arquitetura e o Urbanismo, reconhecendo aspectos sociais, econômicos, políticos,

tecnológicos e ideológicos que condicionaram, e condicionam, a arquitetura e o

urbanismo como expressões culturais no decorrer da história da humanidade.

Ateliês de projeto e de planejamento

Espaços de desenvolvimento e de aplicação dos conhecimentos adquiridos na

solução de problemas de Arquitetura, de Urbanismo e Paisagismo, sob a coordenação e

orientação de professores arquitetos e urbanistas e a orientação de professores de

disciplinas complementares.

As disciplinas de Ateliê, Projeto e Planejamento estão fundamentadas em um

processo contínuo organizado em etapas articuladas. Estas etapas devem ter enfoque

didático específico de acordo com as características de cada uma delas, devendo

ficar claro ao aluno o seu desempenho em cada etapa, de forma a situar-se no nível

em que se encontra. Assim, os alunos deverão desenvolver domínios normativos e

descritivos conforme diretrizes a serem definidos pelo Colegiado do Curso, cabendo,

ainda, a este colegiado, analisar, reavaliar e propor alterações destes domínios

caso necessário ao pleno desenvolvimento do curso.

Disciplinas Complementares de Graduação (DCG)

As Disciplinas Complementares de Graduação integram a parte flexível do

currículo, destinando-se a complementar, aprofundar e atualizar conhecimentos

referentes às áreas de interesse do aluno, ou a atender os objetivos do curso,

expressos - ou não - em ênfases (Resolução da UFSM n.027/99). As DCGs englobam

disciplinas que abordam os conteúdos necessários à complementação da formação

generalista e ao atendimento dos interesses particulares dos alunos, oportunizando

o aprofundamento nos conhecimentos das áreas de seu maior interesse.

Sua escolha é livre (Quadro 6), mas para receber o título de Arquiteto e

Urbanista é necessário ter cumprido no mínimo 150 (cento e cinquenta) horas dentre

as DCGs disponibilizadas na matriz curricular do curso. No processo evolutivo do

PPC, o NDE poderá avaliar a proposição de outras DCGs. Serão admissíveis, mediante

avaliação do NDE, outras disciplinas, à título de Complementares, no âmbito de

temas sugeridos por este PPC (Quadro 6).

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

QUADRO 6 – DISCIPLINAS COMPLEMENTARES DE GRADUÇÃO: TEMAS SUGERIDOS

DISCIPLINAS COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO – TEMAS SUGERIDOS

CICLOS EIXO REFLEXÃO EIXO REPRESENTAÇÃO EIXO MATERIALIZAÇÃO EIXO CONCEPÇÃO

BÁSICO Fotografia; escultura, pintura, colagem; teatro; música.

Acompanhamento de obras.

INTERMEDIÁRIO

Psicologia; Estatística; Administração Para a Arquitetura (Marketing, Gestão, Empreendendorismo); Impacto de Vizinhança.

Novos programas computacionais; geoprocessamento avançado; detalhamento arquitetônico

Vedações e revestimentos; tecnologias alternativas.

Mobilidade urbana; botânica e ecologia; estudos plásticos da vegetação; princípios de sustentabilidade, design de produto

AVANÇADO Projetos Arquitetônicos para o futuro; Arquitetura e filosofia

Perícias e avaliações; patologias das edificações; estruturas de grandes vãos

Arquitetura efêmera, cenografia

1.4 - ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO (ACG)

A Atividade Complementar de Graduação, segundo a Resolução n. 022/99 da UFSM,

é toda e qualquer atividade pertinente e útil para a formação humana e profissional

do acadêmico, desde que aceita para compor o seu plano de estudos. Cabe ao

Colegiado do Curso determinar os limites máximos de carga horária atribuídos para

cada modalidade ou conjunto de modalidades que compõem o quadro de Atividades

Complementares.

Considera-se ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE GRADUAÇÃO: as participações em

eventos (seminários, congressos, conferências, encontros, cursos de atualização,

semanas acadêmicas); as atuações em núcleos temáticos; as atividades de extensão;

os estágios extracurriculares; as atividades de iniciação científica e de pesquisa;

os trabalhos publicados; a representação em órgãos colegiados; as monitorias e

outras atividades a serem definidas pelo Colegiado do Curso, que nesse caso

incluirá a participação em Clube de Línguas (gratuito na UFSM) e/ou cursos de

idiomas similares.

O aluno deverá cumprir, para a integralização curricular, o mínimo de 390

(trezentos e noventa) horas em Atividades Complementares de Graduação.

1.5 - PROGRESSÃO CURRICULAR

O Curso de Arquitetura e Urbanismo será desenvolvido em regime seriado

semestral, com ocorrência anual. A progressão curricular continuada enfatiza a

interdisciplinaridade e a conclusão do curso em dez semestres. O aluno progredirá,

automaticamente, para o semestre seguinte quando obtiver aprovação em todas as

disciplinas do semestre no qual estiver matriculado.

As disciplinas pertencentes ao primeiro nível curricular – CICLO BÁSICO - são

pré-requisitos para a matrícula do primeiro semestre do segundo nível curricular –

CICLO INTERMEDIÁRIO -, assim como todas as disciplinas pertencentes ao segundo

nível curricular – CICLO INTERMEDIÁRIO – são pré-requisitos para matrícula no

primeiro semestre do terceiro nível curricular – AVANÇADO - , ou seja, a progressão

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de um nível curricular para outro depende da integralização de todas as disciplinas

obrigatórias do nível imediatamente anterior.

Serão definidos pelo Colegiado do Curso, de forma a garantir a qualidade do

ensino e a aprendizagem, a relação de pré e co-requisitos no âmbito de cada nível

curricular. O aluno deverá se matricular em todas as disciplinas do semestre

curricular, salvo naquelas em que ele não preencher os pré-requisitos e co-

requisitos.

A Comissão de Planejamento e Avaliação do semestre, fundamentada na Resolução

n. 03/2015 da UFSM e nas determinações do Colegiado do Curso, permitirá a adoção do

regime especial de avaliação para recuperação de conteúdos de disciplina cuja

reprovação não seja decorrente de frequência insuficiente, situação em que a

disciplina será cursada simultaneamente com seu pré-requisito. O Colegiado do Curso

definirá relação de disciplinas que poderão ser recuperadas por essa Resolução.

Excepcionalmente, o aluno poderá cursar, amparado pela Resolução n.032/2015 da

UFSM, disciplinas do último semestre de um nível simultaneamente a disciplinas do

primeiro semestre do nível subsequente, conforme parecer da Comissão de

Planejamento e Avaliação Pedagógica do semestre em que o aluno não obteve

aprovação.

Dentro do Nível Curricular Avançado, a matrícula em TFG 1 está condicionada à

integralização de todas as disciplinas obrigatórias até o nono semestre curricular.

1.6 - INTEGRALIZAÇÃO E PROGRESSÃO CURRICULAR

A matriz curricular está organizada em disciplinas obrigatórias, disciplinas

complementares de gradução (DCG) e atividades complementares de graduação (ACG),

sendo necessário o cumprimento da carga horária mínima em cada uma delas a fim de

possibilitar a integralização curricular.

A carga horária total do Curso é de 4.290 (quatro mil duzentos e noventa)

horas, distribuídas em 3.750 (três mil setecentas e cinquenta) horas de Disciplinas

Obrigatórias (onde 150 h/a são de Estágio Obrigatório), 150 (cento e cinquenta)

horas de Disciplinas Complementares de Graduação (DCG), e 390 (trezentos e noventa)

horas de Atividades Complementares de Graduação (ACG).

A integralização curricular deve ocorrer em no máximo 15 (quinze) semestres

letivos, respeitando a Resolução n.033/2015 da Universidade Federal de Santa Maria.

Esta resolução prevê o acompanhamento do aluno que exceder o limite máximo de

integralização curricular, a partir da elaboração do Plano de Acompanhamento

Pedagógico, desenvolvido por equipe multidisciplinar designada pela Pró-Reitoria de

Graduação (PROGRAD), com seu respectivo Cronograma de Aplicação. O aluno deve

cumprir o Plano e desenvolvê-lo em um prazo máximo de dois anos, e, caso não cumpra

o Cronograma de Aplicação no prazo estipulado, a Coordenação e o Colegiado do

Curso, a partir de comunicação recebida pela PROGRAD, passarão a proceder ao

cancelamento de vínculo e matrícula do aluno em questão, tramitando em todas as

instâncias necessárias.

Não são contabilizados, para o prazo máximo de integralização curricular, os

trancamentos totais de semestre, que ficam limitados à metade de semestres

previstos para o desenvolvimento do Curso, ou seja, ao longo do Curso o aluno terá

direito a, no máximo, cinco trancamentos totais.

Ressalta-se ainda que, para garantir a integralização em no máximo 15 (quinze)

semestres letivos, fica estabelecida que a carga horária mínima semestral para a

matrícula do aluno deve ser de 285 (duzentas e oitenta e cinco) horas, cabendo ao

Coordenador do Curso averiguar a situação dos alunos em caso de não cumprimento da

Carga Horária mínima, evitando posterior necessidade de submissão ao Plano de

Acompanhamento Pedagógico previsto pela Resolução n.033/2015.

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

A progressão curricular prevê a exigência de pré-requisitos entre disciplinas

que possuem a exigência de conteúdos prévios como requisito à matrícula do aluno.

Os pré-requisitos serão definidos pelo Colegiado do Curso e poderão ser revistos e

alterados pelo mesmo a partir da verificação das experiências semestrais. Fica

estabelecida, já por este Projeto Pedagógico, que a matrícula do aluno na

disciplina de Trabalho Final de Graduação 2 (TFG 2) está condicionada à

integralização de todas as disciplinas obrigatórias até o 9° (nono) semestre

curricular.

2 – INTEGRAÇÃO ENTRE PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO

OBJETIVOS - Garantir fluxos continuados de pesquisa e acúmulo de

conhecimentos específicos e de metodologias de apoio às disciplinas; formação de

massa crítica para implantação de programa de pós-graduação; propiciar ao aluno

aprofundamento em conhecimentos específicos.

2.1 - PROJETOS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

O curso contempla projetos de ensino, pesquisa e extensão visando contribuir

para uma educação de qualidade e na concretização da universidade como agente de

transformação, sendo importantes instrumentos de interação e de fortalecimento do

compromisso do aluno com a sociedade.

Os projetos são fundamentais para a aprendizagem e formação ao criar

oportunidades para que o aluno troque saberes e vivencie na prática os

conhecimentos gerados e adquiridos na universidade. Tal relevância dos projetos no

processo de ensino-aprendizagem torna de grande valia o fomento institucional para

prover bolsas estudantis e demais recursos humanos, materiais e financeiros que

viabilizem e incentivem as iniciativas.

A interface entre ensino, pesquisa e extensão permite ao aluno optar pelas

modalidades oferecidas e dedicar-se a determinadas áreas durante o tempo em que

estiver no Curso.

Os projetos de ensino contemplam as semanas acadêmicas, as oficinas

transdisciplinares, as viagens de estudos, as monitorias e a produção de material

didático e/ou o fornecimento de subsídios de conhecimentos para as disciplinas.

Os projetos de pesquisa contemplam atividades para introduzir o aluno no

método científico e incentivar talentos potenciais no despertar da vocação

científica. As diferentes linhas de pesquisa desenvolvidas pelos docentes possuem

relevância para a construção do conhecimento e permitem ao aluno aprimorar

qualidades e adquirir maior experiência dentro de uma determinada área de atuação.

Os projetos de extensão possibilitam uma enriquecedora perspectiva

intersetorial ao articular a universidade às diversas organizações da sociedade,

através de parcerias e convênios, e promover um diálogo com as demandas coletivas.

Por meio dos projetos de extensão, os alunos vivenciam uma experiência de troca, na

qual levam às comunidades os conhecimentos da Arquitetura e do Urbanismo, e

retornam à universidade o conhecimento adquirido em suas atividades.

O curso incentiva os alunos na manutenção do escritório-modelo Perspectiva,

em atuação desde o ano de 2014, ou empresa júnior a ser criada, como oportunidade

para o processo extensionista.

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Estratégias

Definição de linhas de pesquisa pelo Colegiado do Curso;

Conteúdos trabalhados preferencialmente durante os Ciclos Intermediário e

Avançado por meio de disciplinas Complementares de Graduação (DCG) e

Atividades Complementares de Graduação (ACG) – parte flexível do currículo -

a serem definidas pelo Colegiado do Curso em concordância com trabalhos a

serem desenvolvidos nos laboratórios do Núcleo de Estudos em Arquitetura e

Urbanismo, previsto nestas estratégias.

Projetos de ensino, pesquisa e extensão vinculados ao curso mediante, por

exemplo, o envolvimento de acadêmicos, a produção de material didático e/ou o

fornecimento de subsídios de conhecimentos para as disciplinas.

O Curso, em consonância com o Departamento de Arquitetura e Urbanismo e o

Centro de Tecnologia, proporá a criação de Projetos de Extensão segundo

programas e subprogramas de acordo com a política de extensão da UFSM.

3 - ESTÁGIO OBRIGATÓRIO

O ESTÁGIO é conteúdo curricular obrigatório e constitui-se em conjunto de

atividades de formação desenvolvido, preferencialmente, nos ciclos intermediário e

avançado, programadas e diretamente supervisionadas por docente desta instituição.

Tem por objetivo assegurar a consolidação e articulação das competências

estabelecidas para a profissão por meio do contato do formando com situações,

contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se

concretizem em ações profissionais.

As atividades, desenvolvidas na Instituição ou fora dela, devem contribuir

para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas neste projeto.

Os procedimentos para o desenvolvimento desta atividade estão definidos pelo

documento “Normas de Estágio”, constituinte dste PPC.

COMISSÃO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A Comissão de Estágio Supervisionado, definida pelo Colegiado do Curso, será

constituída por três professores efetivos do Curso de Arquitetura e Urbanismo.

Compete à Comissão de Estágio Supervisionado o gerenciamento das atividades

relativas ao Estágio, com atribuições detalhadas no referido documento “Normas de

Estágio”.

4 - ATIVIDADES DE CAMPO

O Curso de Arquitetura e Urbanismo contempla disciplinas que contêm atividades

de campo como parte do processo de aprendizagem e de formação profissional, e que

são realizadas sob orientação direta dos docentes.

Conforme já referido, as disciplinas do eixo Concepção nominadas Ateliês - do

1 ao 4 – presumem interação com comunidades, buscando e ofertando conhecimento in

loco através de prática extensionista, os temas projetuais amparados em desafios de

atender necessidades e aspirações reais a partir dos condicionantes, de forma

criativa e consistente, técnica e artisticamente.

As disciplinas dos eixos de Representação e Materialização estão concebidas

para desenvolverem, cada uma a sua maneira, atividades laboratoriais de caráter

experimental, envolvendo simulações práticas, construção de modelos reduzidos e de

protótipos e aplicações projetuais. O objetivo é motivar e preparar o aluno para

projetos que envolvam o conhecimento científico e tecnológico, bem como para demais

projetos de ensino, pesquisa e extensão.

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

Com a intenção de fortalecer o caráter prático-empírico em demais disciplinas

do Eixo Concepção (como os Projetos de Arquitetura e Urbanismo do 1 ao 5, os

Projetos de Paisagismo do 1 ao 4 e Arquitetura de Interiores, bem como nas

disciplinas projetuais de Urbanismo – Desenho Urbano, Planejamento Municipal e

Planejamento Regional) são realizadas visitas técnicas, locais ou em outras

cidades, orientadas pelo docente da disciplina, objetivando conhecer áreas de

estudo, realizar levantamentos de campo, visitar fornecedores e ter contato com

canteiros de obras ou obras já construídas. As visitas técnicas possibilitam ao

aluno aproximar-se de aspectos na escala real, dos detalhes técnico-construtivos,

materiais, soluções, sensações e percepções da interação do usuário.

Para as disciplinas de Arquitetura e Urbanismo na América Latina, Arquitetura

e Urbanismo no Brasil e Arquitetura e Urbanismo no Rio Grande do Sul estão

previstas a complementaridade de seus estudos teóricos com viagens de estudos a

estes contextos, permitindo a aproximação dos alunos com obras de referência,

conjuntos urbanos e cidades, cujo enfoque é conhecer, perceber e refletir sobre a

Arquitetura, o Urbanismo e o Paisagismo em seus mais diferentes tempos e tônicas.

Uma unidade, em seus programas disciplinares, orienta tal prática constante, com

modalidade, contexto e data a ser definido conforme a conjuntura.

Viagens também são previstas como prática extraclasse para participação em

exposições, feiras, workshops, seminários, congressos e simpósios, além de promover

a integração dos alunos entre si e com o corpo docente do curso. Tais viagens podem

ser organizadas para uma única disciplina, conjuntamente atendendo a várias

disciplinas ou, ainda, contemplando todo o Curso.

A produção de algumas disciplinas prevê consultas a acervos e banco de dados

de bibliotecas, arquivos e prefeituras municipais, aproximando os alunos de

diversas instituições e colocando-os em contato com autoridades vinculadas às

gestões locais e regionais. Tais disciplinas estão concentradas principalmente nos

eixos Reflexão e Concepção.

O Curso incentiva a realização de intercâmbio, permitindo ao aluno

distanciar-se, temporariamente, para vivenciar o contato com outras realidades e

trazer novas referências para a instituição e para a cidade. Para o intercâmbio, é

de responsabilidade do aluno a realização de seguro de saúde, de acidentes e de

viagem, em acordo com as exigências da instituição de destino e com orientação da

Secretaria de Apoio Internacional (SAI) da UFSM.

As disciplinas que necessitam de seguro contra acidente pessoal, o qual é

contratado pela Universidade para os alunos matriculados nas mesmas, são todas as

disciplinas práticas e teórico-práticas que contenham nos seus conteúdos

programáticos unidades de ensino com previsão de aulas em laboratórios, visitas

técnicas e viagens de estudos.

5 – PARTICIPAÇÃO DOCENTE

O Corpo Docente do Curso de Arquitetura e Urbanismo deve atuar como um

importante agente na implantação, estruturação e consolidação das Estratégias

Pedagógicas planejadas por este Projeto Pedagógico de Curso. Além disso, constitui-

se como um constante avaliador do PPC, isto por atuar junto ao aluno, percebendo os

potenciais existentes, os vínculos possíveis de serem criados e as eventuais

lacunas, atuando como agente avaliador e executor.

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Os objetivos e ações interdisciplinares e transdisciplinares expressos neste

PPC indicam a participação e colaboração constante dos docentes, a fim de efetivar

e viabilizar as integrações planejadas e essenciais para o adequado desenvolvimento

e completa formação do aluno.

É instigada a participação de docentes como colaboradores em disciplinas nas

quais possam contribuir com a complementação de conteúdos, a partir dos diversos

campos disciplinares da Arquitetura e Urbanismo.

Para sistematizar a participação efetiva de docentes com domínio de conteúdos

de outro campo disciplinar em algumas disciplinas, como as de Projetos, por

exemplo, há a possibilidade de atribuição de encargos didáticos para estes

docentes, garantindo a presença efetiva dos mesmos em alguns momentos das

disciplinas de caráter essencialmente vinculado à prática projetual.

Esta possibilidade está amparada pela classificação das disciplinas do Eixo

Concepção (Disciplina Regular Cumulativa Total), de acordo com a Resolução N.

042/2016 da UFSM.

Proporção entre número de alunos e docentes

A Associação Brasileira de Ensino de Arquitetura (ABEA) recomenda que as

disciplinas práticas de um Curso de Arquitetura e Urbanismo, em razão das

peculiaridades do processo de ensino-aprendizagem, devem ser ministradas na razão

de 1 docente para cada 15 alunos.

As disciplinas que possuem esta característica são:

EPG XXXX Expressão Gráfica 1 DAU XXXX Projeto de Arquitetura e

Urbanismo 2

EPG XXXX Expressão Gráfica 2 DAU XXXX Projeto de Arquitetura e

Urbanismo 3

EPG XXXX Desenho Técnico 1 DAU XXXX Projeto de Arquitetura e

Urbanismo 4

EPG XXXX Desenho Técnico 2 DAU XXXX Projeto de Arquitetura e

Urbanismo 5

EPG XXXX Modelagem 1 DAU XXXX Projeto de Paisagismo 1

EPG XXXX Modelagem 2 DAU XXXX Projeto de Paisagismo 2

EPG XXXX Desenho Digital 1 DAU XXXX Projeto de Paisagismo 3

EPG XXXX Desenho Digital 2 DAU XXXX Projeto de Paisagismo 4

DAU XXXX Ateliê 1 DAU XXXX Desenho Urbano

DAU XXXX Ateliê 2 DAU XXXX Planejamento Municipal

DAU XXXX Ateliê 3 DAU XXXX Planejamento Regional

DAU XXXX Ateliê 4 DAU XXXX Arquitetura de Interiores

DAU XXXX Projeto de Arquitetura e

Urbanismo 1

DAU XXXX Arquitetura de Interiores

Para reforçar os objetivos da interdisciplinaridade deste Projeto Pedagógico,

algumas disciplinas, mesmo que o número de alunos seja inferior a quinze, devem ser

ministradas por mais de um professor. As disciplinas que possuem esta

característica neste Projeto Pedagógico de Curso são, além das do Eixo Concepção

acima relacionadas, DAU XXXX - Espaço e Economia da Cidade e DAU XXXX - Sociedade e

Direito da Cidade.

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

Esta característica pressupõe a distinção entre carga horária da disciplina e

cargas horárias dos professores, ou seja, implica em não somar cargas horárias de

professores para fins de definição da carga horária destas disciplinas, posto que

os processos de ensino-aprendizagem ocorrem ao mesmo tempo e num mesmo espaço.

Docente coordenador do ano letivo

Os Docentes Coordenadores do Ano Letivo são designados entre professores que

ministram disciplinas do NÚCLEO DE CONHECIMENTOS PROFISSIONAIS, nos semestres

curriculares do respectivo ciclo anual. Têm como atribuição principal a implantação

e acompanhamento de atividades integradoras entre as disciplinas ofertadas ao longo

do ano de suas atuações.

6 - COMISSÕES DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA

Essas comissões, constituídas por Professores Coordenadores de Ano Letivo e

subordinadas ao Colegiado do Curso, tem a finalidade de coordenar as ações

pedagógicas e instrumentos de aprendizagem.

7 - CORPO DISCENTE

Este Projeto Pedagógico de Curso, ao valorizar e considerar o conhecimento

empírico dos alunos como estratégico ao processo de desenvolvimento do saber, conta

com a conscientização, envolvimento e participação do corpo discente em todas as

atividades previstas.

Neste sentido, também é objetivo deste projeto o fortalecimento de projetos e

ações que visem interações sociais tanto na comunidade acadêmica, como nas

atividades extensionistas.

8 - SEMINÁRIOS DE PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA

O Núcleo Docente Estruturante – NDE (Resolução n. 014/11), responsável por

implantar e acompanhar o desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso de

Arquitetura e Urbanismo da UFSM, promoverá Seminários de Planejamento e Avaliação

Pedagógica com periodicidade a ser definida pelo Colegiado do Curso.

Nestes seminários o NDE deverá captar as impressões e demandas dos docentes,

discentes e egressos relativas aos processos de ensino-aprendizagem, ao

desenvolvimento dos componentes curriculares e ciclos formativos, às estratégias de

integração, à efetividade da interdisciplinaridade, bem como acompanhar os demais

objetivos e estratégias deste PPC.

9 - NÚCLEO DE ESTUDOS EM ARQUITETURA E URBANISMO (NEAU)

Núcleo constituído de laboratórios nas áreas de formação e atuação do

profissional arquiteto e urbanista, com almejado status de subunidade do Centro de

Tecnologia.

Objetivo Geral - Implementar políticas de pesquisa e extensão direcionadas ao

desenvolvimento pedagógico, científico e tecnológico, vinculadas às disciplinas

regulares do Curso de Arquitetura e Urbanismo e às demandas sociais relativas à

área de conhecimento da Arquitetura e Urbanismo.

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Objetivos Específicos:

Definir áreas preferenciais de pesquisa;

Definir linhas de pesquisa continuada nas áreas prioritárias;

Estabelecer mecanismos de incentivo à integração de professores nas linhas de

pesquisa continuada;

Propiciar o espaço físico e os equipamentos necessários ao desenvolvimento das

disciplinas e dos projetos de ensino, pesquisa e extensão do CAU;

Propiciar ambiente adequado para troca de experiências e aperfeiçoamento dos

acadêmicos, professores e técnicos administrativos do CAU;

Integrar a comunidade acadêmica do CAU com a comunidade universitária e a

sociedade;

Facilitar a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade; e

Sistematizar e divulgar a produção acadêmica do CAU.

O NEAU será constituído pelos laboratórios descritos a seguir.

Laboratório de Arquitetura (LABARQ)

Objetivo Geral - Fomentar o ensino, a pesquisa e extensão em projetos

arquitetônicos.

Objetivos Específicos:

Proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento das disciplinas de

Ateliê e de Projeto de Arquitetura;

Fomentar a investigação das características da Habitação de Interesse Social;

Fomentar a investigação de alternativas projetuais objetivando a conservação

de energia, a sustentabilidade e a construção indutrializada;

Proporcionar infra-estrutura adequada ao desenvolvimento de projetos de

ensino, pesquisa e extensão em Arquitetura.

Justificativa: o conhecimento de Arquitetura e Urbanismo se processa tanto no

campo teórico quanto no da prática, por meio da interação com a realidade

científica, social, política, econômica, cultural e ambiental. O laboratório

proporcionará a possibilidade de estudos voltados à realidade regional e

local.

Linhas de pesquisas: projetos de habitação de interesse social, projeto e

implementação de assentamentos humanos de caráter social, edificações

inteligentes, edificação industrializada.

Usuário: comunidade acadêmica do CAU e dos cursos de extensão e pós-graduação

e docentes, acadêmicos e profissionais vinculados a projetos de ensino,

pesquisa e extensão específicos.

Laboratórios complementares: demais laboratórios do NEAU.

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

Laboratório de Urbanismo (LABURB)

Objetivo Geral - Fomentar o ensino, a pesquisa e extensão em projetos

urbanísticos, planejamento urbano e regional.

Objetivos Específicos:

Proporcionar infraestrutura adequada ao apoio às disciplinas de Ateliê e de

Projeto de Arquitetura e Urbanismo, Desenho Urbano, Planejamento Municipal e

Planejamento Regional;

Fomentar o estudo de metodologias e de investigação para propostas

urbanísticas de caráter social;

Fomentar a investigação de alternativas projetuais e de planejamento urbano e

regional objetivando a conservação de energia, a sustentabilidade e a

construção industrializada;

Proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento de projetos de

pesquisa e extensão em urbanismo.

Justificativa: o conhecimento de Arquitetura e Urbanismo se processa, tanto

no campo teórico quanto no da prática, por meio da interação com a realidade

científica, social, política, econômica, cultural e ambiental. O laboratório

proporcionará a possibilidade de estudos voltados à realidade regional e

local.

Linhas de pesquisas: metodologias de pesquisa e de apreensão das cidades e

das regiões; cultura do planejamento urbano e regional; assentamentos humanos

de caráter social; cidades inteligentes; sustentabilidade urbana.

Usuário: comunidade acadêmica do CAU e dos cursos de extensão e pós-graduação

e docentes, acadêmicos e profissionais vinculados a projetos de ensino,

pesquisa e extensão específicos.

Laboratórios complementares: demais laboratórios do NEAU.

Laboratório de Percepção, Expressão e Comunicação (LABPEC)

Objetivo Geral - Fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão em modos de

percepção, expressão e comunicação em arquitetura, urbanismo, paisagismo, em

objetos e em planos urbanos e regionais.

Objetivos Específicos:

Proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento de projetos de

ensino, pesquisa e extensão em modos de percepção, expressão e comunicação em

arquitetura, urbanismo, paisagismo, em objetos e em planos urbanos e

regionais;

Proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento das disciplinas de

Percepção, Expressão e Comunicação em Arquitetura e Urbanismo e Desenho

Digital; fomentar o desenvolvimento de conhecimentos em métodos de percepção

e representação do ambiente construído.

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Justificativa: a percepção e correta representação do ambiente construído

existente e projetado é fundamental para a materialização do objeto

arquitetônico e urbanístico. A existência de diversos recursos em percepção,

expressão e comunicação (fotografias, maquetes, maquetes digitais, projeções,

etc.) exige um espaço adequado para o ensino e aprendizagem. O laboratório

proporcionará a possibilidade de estudos voltados à correta interpretação e

transmissão das soluções projetivas.

Linhas de pesquisas: experimentação com modelos espaciais; técnicas e

materiais de modelagem; ergonomia; métodos de percepção do ambiente

construído;

Usuário: comunidade acadêmica do CAU e dos cursos de extensão e pós-graduação

e docentes, acadêmicos e profissionais vinculados a projetos de ensino,

pesquisa e extensão específicos.

Laboratórios complementares: Laboratório de Automação da Engenharia Mecânica,

Laboratório de Modelos do Desenho Industrial, Laboratório de Esculturas, e

demais laboratórios do NEAU.

Laboratório de Modelagem (LABMOD)

Congrega os equipamentos, materiais e espaços de apoio vinculados à modelagem

em seu sentido mais amplo. Abrange a produção de maquetes com diversos materiais, a

produção de protótipos e modelos reduzidos através de plataformas digitais, bem

como modelagem geométrica virtual, entre outras.

Laboratório de Teoria e História (LABTEO)

Objetivo Geral - Fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão em Teoria e

História da Arquitetura e do Urbanismo.

Objetivos Específicos:

Proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento de projetos de ensino,

pesquisa e extensão em Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo;

Proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento das disciplinas de

Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo;

Fomentar o desenvolvimento de conhecimentos em Produção Arquitetônica,

Paisagística e Urbanística em Santa Maria e região, História da Arquitetura e

do Urbanismo em Santa Maria e região, Patrimônio Arquitetônico e Histórico em

Santa Maria e região.

Justificativa: o conhecimento histórico e teórico da produção arquitetônica e

urbanística local e regional é vetor da transformação de ambientes

construídos visando a melhor qualidade de vida dos habitantes das cidades. O

laboratório proporcionará a possibilidade de estudos voltados à produção

arquitetônica e urbanística adequada ao contexto e às necessidades locais e

regionais.

Linhas de pesquisas: levantamento e análise da produção contemporânea em Santa

Maria e região; origem e desenvolvimento dos ambientes urbanos da Região

Central do Estado; levantamento e análise dos monumentos arquitetônicos da

Região Central do Estado; cadastramento de ambientes arquitetônicos e

urbanísticos passíveis de tombamento como patrimônio histórico.

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

Usuário: comunidade acadêmica do CAU e dos cursos de extensão e pós-graduação

(a serem criados) e docentes, acadêmicos e profissionais vinculados a

projetos de ensino, pesquisa e extensão específicos.

Laboratórios complementares: Laboratório de História, Laboratório de

Arqueologia e demais laboratórios do NEAU.

Laboratório de Sustentabilidade do Ambiente Construído (LASAC)

Objetivo Geral - Fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão em ergonomia,

luminotécnica, acústica e condicionamento ambiental associados à sustentabilidade

de ambientes construídos.

Objetivos Específicos:

Proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento de projetos de

ensino, pesquisa e extensão em conforto do ambiente construído; proporcionar

infraestrutura adequada ao desenvolvimento das disciplinas de Eficiência e

Conforto Ambiental;

Fomentar o desenvolvimento de conhecimentos em conforto do ambiente

construído - conforto visual, conforto térmico e conforto acústico.

Dar suporte às atividades de extensão e pesquisa desenvolvidas na graduação e

em programas de pós-graduação afins.

Justificativa: os condicionantes ambientais ligados ao conforto visual,

térmico e acústico dos usuários do ambiente construído, são alguns dos

principais critérios de excelência em arquitetura e urbanismo. O laboratório

proporcionará a possibilidade de estudos voltados ao conforto do ambiente

construído diretamente vinculados à prática de projetos e planejamentos.

Linhas de pesquisas: conforto visual do ambiente construído; conforto térmico

do ambiente construído; conforto acústico do ambiente construído; eficiência

e sustentabilidade energética.

Usuário: comunidade acadêmica do CAU e de cursos de extensão e pós-graduação,

docentes, acadêmicos e profissionais vinculados a projetos de ensino,

pesquisa e extensão específicos.

Laboratórios complementares: Laboratório de Termoacústica da Engenharia Civil

e demais laboratórios do NEAU.

Laboratório de Tecnologia (LABTEC)

Objetivo Geral - Fomentar o ensino, a pesquisa e a extensão em sistemas

estruturais e o desenvolvimento tecnológico da construção direcionados à

Arquitetura e ao Urbanismo.

Objetivos Específicos:

Proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento de projetos de

ensino, pesquisa e extensão em materiais e tecnologias construtivas, sistemas

estruturais, infraestruturas, máquinas, equipamentos arquitetônicos, urbanos

e regionais e seus respectivos processos de execução;

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Proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento das disciplinas de

Sistemas Estruturas e Tecnologia da Construção; permitir a simulação dos

mecanismos dos sistemas estruturais através de modelos;

Identificar comportamento da função estrutural para suporte de diferentes

tipos de carga (permanentes, acidentais, térmicas, dinâmicas e de sedimentos

de apoio); exercitar processos construtivos correntes em canteiros de obras;

Fomentar o desenvolvimento de conhecimentos em materiais e tecnologias de

construção sustentáveis;

Proporcionar canteiro de obras adequado à experimentação e prática da

construção.

Justificativa: arquitetura é a obra completa, isto quer dizer o projeto

realizado, materializado, neste sentido, é importante o conhecimento do

comportamento dos materiais e tecnologias utilizados na construção. Desta

forma, no Laboratório o acadêmico tem a possibilidade de testar a

resistência, os impactos e desvendar a qualidade do material utilizado na

consecução do seu projeto. Os estudos com materiais e tecnologias da

construção, em laboratórios existentes na instituição, restringem-se à

resistência e durabilidade. O laboratório proporcionará, utilizando-se

complementarmente dos laboratórios afins na instituição, a possibilidade de

estudos voltados à sustentabilidade dos materiais e tecnologias, bem como de

modelos que facilitem o seu entendimento pelos acadêmicos.

Linhas de pesquisas: a busca da sustentabilidade em materiais, equipamentos e

tecnologias; execução de modelos dos sistemas estruturais em escala reduzida;

processos construtivos e sustentabilidade;

Usuário: comunidade acadêmica do CAU e dos cursos de extensão e pós-graduação

(a serem criados) e docentes, acadêmicos e profissionais vinculados a

projetos de ensino, pesquisa e extensão específicos.

Laboratórios complementares: Laboratório de Materiais de Construção da

Engenharia Civil e demais laboratórios do NEAU.

Laboratório de Informática (LABINF)

Reúne os equipamentos necessários para ministrar as disciplinas que fazem uso

de softwares para o desenvolvimento de seus conteúdos, seja em algumas unidades ou

exercícios específicos, seja na disciplina como um todo.

Objetivo Geral - Prestar apoio aos acadêmicos do CAU.

Objetivos Específicos:

Proporcionar infraestrutura adequada ao desenvolvimento de atividades

acadêmicas extraclasse das disciplinas do CAU;

Proporcionar infraestrutura adequada a atividades acadêmicas vinculadas a

projetos específicos.

Justificativa: o desenvolvimento das atividades acadêmicas extraclasse das

disciplinas do CAU necessita de acesso a meios informatizados para pesquisa,

treinamento e confecção de trabalhos acadêmicos. O laboratório proporcionará

o acesso a esses meios.

Usuário: acadêmicos do CAU.

Laboratórios complementares: Laboratório de Materiais de Construção da

Engenharia Civil e demais laboratórios do NEAU.

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

Laboratório de Acervo, Editoração e Divulgação da Produção Acadêmica do CAU

(LAEDPA)

Objetivo geral - Dar apoio aos professores e monitores na elaboração e

editoração dos cadernos didáticos e divulgação da produção acadêmica.

Objetivos Específicos:

Estabelecer meios e normas de organização da produção acadêmica do CAU;

Divulgar a produção acadêmica mediante revista periódica e por meios

digitais;

Desenvolver meios de disponibilização e divulgação do acervo do curso para a

comunidade acadêmica e comunidade em geral;

Registrar, armazenar, catalogar a produção acadêmica, pesquisas e projetos de

extensão;

Editar cadernos didáticos.

Justificativa: as características interdisciplinares da arquitetura e do

urbanismo se expressam descritiva e graficamente de forma peculiar exigindo

estrutura e processos de edição, catalogação e divulgação específicos.

Usuário: comunidade acadêmica do CAU e do PPGAU (a ser criado) e comunidade

em geral.

Laboratório de Paisagismo e Arquitetura (PARQ)

Objetivo geral - Contribuir com proposições tanto projetuais no âmbito do

paisagismo e da arquitetura (projetos de extensão e institucionais de edificações e

espaços públicos) como de pesquisa (planejamento da paisagem e dos espaços livres

intraurbanos em diversas escalas de abordagens).

Objetivos Específicos:

Propor projetos e pesquisas inovadoras, contemporâneas e com uso de

tecnologias alternativas e sustentáveis de maneira a mitigar ou minimizar os

problemas e explorar novas potencialidades e possibilidades de conhecimento;

Conectar os acadêmicos e professores participantes às situações reais ao

inserir os mesmos em todas as etapas projetuais e de pesquisa;

Divulgar os projetos e a pesquisa do PARQ em eventos científicos e

comunidade.

Justificativa: através dos projetos de paisagismo e arquitetura desenvolvidos

pelo PARQ, é possível atender às demandas e necessidades almejadas de forma a

contribuir para o construção do conhecimento técnico-científico pois coloca

os integrantes (professores e acadêmicos) em todas as fases projetuais de

arquitetura através do levantamento, estudos preliminares, partido

arquitetônico, anteprojeto, projeto executivo e possibilidade de acompanhar a

execução das obras além da interface com pesquisa e divulgação de todo

processo.

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Usuários: comunidade acadêmica do CAU, do Programa de Pós-graduação em

Arquitetura e Urbanismo (PPGAU), comunidades científicas nacionais e

internacionais e comunidade em geral.

QUADRO 7 – ESTRUTURA DO NEAU – Núcleo de Estudos em Arquitetura e Urbanismo

10 - POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Seguindo as determinações constantes na Política Nacional de Educação

Ambiental (Lei 9.759/1999 e Decreto 4.281/2002), no que concerne às instituições de

ensino superior, o Curso de Arquitetura e Urbanismo contempla uma abordagem

ambiental nos programas das seguintes disciplinas:

Ateliê 1

Ateliê 2

Ateliê 3

Ateliê 4

Projeto de Arquitetura e

Urbanismo 1

Projeto de Arquitetura e

Urbanismo 2

Projeto de Arquitetura e Urbanismo 3

Projeto de Arquitetura e Urbanismo 4

Projeto de Arquitetura e Urbanismo 5

Projeto de Paisagismo 1

Projeto de Paisagismo 2

Projeto de Paisagismo 3

Projeto de Paisagismo 4

Desenho Urbano

Planejamento Municipal

Planejamento Regional

Todas as disciplinas do Núcleo de Fundamentação Profissional e Trabalho Final

de Graduação devem estimular a adoção de soluções arquitetônicas, paisagísticas e

urbanísticas que contemplem a sustentabilidade e a ecoeficiência.

XI - FERRAMENTAS E ESPAÇOS DE ENSINO E PESQ., TEC.DE INFORMAÇÃO E

COMUNICAÇÃO(TIC)

O Curso de Arquitetura e Urbanismo apresenta como característica uma ampla

gama de tecnologias de informação, bem como instrumentos e estruturas de ensino e

aprendizagem, utilizadas para a adequada consolidação das estratégias pedagógicas

planejadas por este Projeto Pedagógico de Curso. As disciplinas dos eixos

Representação e Concepção, por exemplo, as quais possuem caráter prático e teórico-

prático, são desenvolvidas no ambiente de Ateliê, os quais devem constituir-se como

um ambiente favorável à troca de informações, à discussão, à criatividade e ao

fazer projetual.

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE TECNOLOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS (continuação)

Os laboratórios de ensino atuam diretamente como ferramentas de apoio às

diversas disciplinas do curso. Alguns eixos de conhecimento acabam ficando mais

vinculados e fazendo maior uso dos mesmos, como o eixo Materialização, que

corresponde ao âmbito da Tecnologia da Construção, Sistemas Estruturais, Conforto

Ambiental, Técnicas Retrospectivas e Topografia. As disciplinas pertencentes ao

eixo Representação e Concepção, também, acabam por utilizar mais diretamente os

laboratórios, principalmente o de Informática, o de Modelagem e o de Projetos e

Acervo.

As disciplinas do eixo Reflexão, por sua vez, acabam por tangenciar os

diversos instrumentos e espaços do ensino da Arquitetura e do Urbanismo, apoiando-

se em momentos desenvolvidos em Ateliê, utilizando os Laboratórios de Apoio ao

Ensino, bem como o acervo bibliográfico e de projetos reunidos no âmbito das

bibliotecas setoriais e central da UFSM.

A estrutura multicampi da Universidade Federal de Santa Maria favorece aos

docentes e discentes o acesso ao acervo bibliográfico de suas diversas Bibliotecas

Setoriais, bem como da Biblioteca Central, localizada no Campus Sede. A Biblioteca

Central e o LAEDPA reúnem o acervo voltado ao Curso de Arquitetura e Urbanismo

deste Campus, bem como é onde há mais facilidade de acesso de alunos e professores,

mas cabe destacar a possibilidade de acesso às demais bibliotecas, gerada pela

característica multicampi da UFSM e pela integração do sistema de bibliotecas.

No processo de ensino e aprendizagem como um todo destaca-se também a

plataforma Moodle, em sua ferramenta de Apoio Presencial, constituindo-se em

importante instrumento de apoio ao ensino, uma vez que aproxima alunos e

professores, e viabiliza uma comunicação direta e sistematizada dos conteúdos

ministrados e discutidos em sala de aula.

Ressaltamos que o Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSM poderá se utilizar

da modalidade semi-presencial conforme Portaria n. 1.134/2016.

XII - ABORDAGENS DE LEGISLAÇÕES ESPECÍFICAS: DIREITOS HUMANOS, EDUCAÇÃO DAS

RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS, LIBRAS E POLÍTICA NACIONAL DE PREVENÇÃO E COMBATE A

INCÊNDIOS E A DESASTRES

Visando uma formação humanista e socialmente responsável do aluno, o Curso de

Arquitetura e Urbanismo abordará, na forma de Seminários de Humanização e Ação

Social, concentrados na Semana de Acolhimento, Semanas Acadêmicas, ou apresentados

de modo destacado durante o ano letivo, questões de relacionamento, inclusão,

combate ao preconceito, humanização e ação social. Estes seminários devem

contemplar as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação em Direitos Humanos

(Resolução 1/2012 do CNE, Ministério da Educação) e as Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais (Resolução 1/2004 do CNE,

Ministério da Educação).

No que concerne à Política de Integração da Pessoa Portadora de Deficiência

Auditiva ou Surdez (Decreto 5.626/2005), o assunto é abordado na forma de

Disciplina Complementar de Graduação (DCG), podendo ser cursada na forma de EAD

através da Disciplina de Libras, oferecida pelo Curso de Educação Especial do

Centro de Educação (CE).

Considerando as medidas de prevenção e combate a incêndio e desastres em

estabelecimentos, edificações e áreas de reunião de público (Lei 13.425/2017), este

assunto será abordado na disciplina de Legislação e Normas, alocada no quinto

semestre curricular do Curso.

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XIII - ACESSIBILIDADE UNIVERSAL

O Curso de Arquitetura e Urbanismo está alinhado com a política de

acessibilidade da UFSM, entendendo como acessível toda possibilidade de ingresso,

inclusão e pleno desenvolvimento das atividades de alunos e servidores em suas

unidades, conforme explicitado no Plano de Desenvolvimento Institucional 2016-2026,

p. 187:

A acessibilidade na UFSM é compreendida a partir das suas diferentes

dimensões ou áreas, quais sejam: as áreas da comunicação e informação,

arquitetura urbanística e nas edificações, nos transportes e na

formação acadêmica e profissional. Vista dessa forma, a acessibilidade

atenderá as condições de ingresso, permanência institucional com

qualidade e participação social, a formação e a conclusão das metas de

desenvolvimento profissional no que tange a atuação dos estudantes e

servidores.

O Campus de Santa Maria, considerada a década de sua construção e as

características arquitetônicas das edificações de então, gradualmente ajusta-se à

eliminação de barreiras arquitetônicas e ao desenho universal dos espaços,

respeitando a legislação e as normas atinentes às condições de acessibilidade para

pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida (Lei 10.098/2000, Portaria

3.284/2003 e NBR 9050/2015).

Nesse sentido, no entanto, é preciso que se manifeste que as dependências

ocupadas, atualmente, pelo Curso de Arquitetura e Urbanismo, ainda apresentam tais

barreiras, aspecto em vias de ser totalmente e idealmente sanado na nova edificação

sendo construída para a sede do Curso no campus central, com expectativa de ser

finalizada e ocupada no primeiro semestre de 2019.

A respeito da Política de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do

Espectro Autista (Lei 12.764/2012) e à acessibilidade didático-pedagógica

ressaltamos que a UFSM conta com a Coordenadoria de Ações Educacionais que, entre

outros, presta apoio nesses assuntos.

Data:

_____/_____/_____ _____________________________

Coordenador do Curso