UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO … · ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO - PPED...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIROINSTITUTO DE ECONOMIA
PROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS,ESTRATÉGIAS E DESENVOLVIMENTO - PPED
Programa da Disciplina Fundamentos da Teoria Econômica I
Prof. Marcelo Matos ([email protected])Profa. Renata La Rovere ([email protected])
Aula 4
Mercados, Oferta e Demanda
Bibliografia:PYNDICK, R.S.; RUBINFELD, D.L. Microeconomia. São Paulo:
Prentice Hall, 2002.Cap. 6 (itens 6.1 e 6.2)Cap. 7 (itens 7.1, 7.2, 7.4, 7.5, 7.6)Cap. 8 (todo)
Introdução• Abordaremos o lado da oferta de mercado.
• A teoria da empresa trata:
– Do modo pelo qual uma firma toma decisões deprodução minimizadoras de custo
– Do modo pelo qual os custos de produção variamcom o nível de produção
– De características da oferta de mercado
– De problemas das atividades produtivas em geral
Capítulo 6 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Tecnologia de produção
• O processo produtivo– Combinação e transformação de insumos ou
fatores de produção em produtos
• Tipos de insumos (fatores de produção)– Trabalho– Matérias-primas– Capital
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Tecnologia de produção
• Função de produção
– Indica o maior nível de produção que uma firmapode atingir para cada possível combinação deinsumos, dado o estado da tecnologia.
– Mostra o que é tecnicamente viável quando afirma opera de forma eficiente.
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Tecnologia de produção
• No caso de dois insumos a função deprodução é:
q = F(K,L)
q = Produto, K = Capital, L = Trabalho
• Essa função depende do estado da tecnologia
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Tecnologia de produção• Curto prazo:
– Período de tempo no qual as quantidades de umou mais insumos não podem ser modificadas.
– Tais insumos são denominados insumos fixos.
• Longo prazo– Período de tempo necessário para tornar variáveis
todos os insumos.
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Produção com um insumo variável
0 10 0 --- ---
1 10 10 10 102 10 30 15 203 10 60 20 304 10 80 20 205 10 95 19 156 10 108 18 137 10 112 16 48 10 112 14 09 10 108 12 -4
10 10 100 10 -8Capítulo 6 ©2006 by Pearson
Education do BrasilSlide 9
Quantidade Quantidade Produto Produto Produtode trabalho (L) de capital (K) total (Q) médio marginal
Produção com um insumo variável
O produto médio do trabalho (PMe), ouproduto por trabalhador, inicialmente aumentae depois diminui.
Capítulo 6 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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LQ
TrabalhoProdutoPMe
Produção com um insumo variável
• O produto marginal do trabalho (PMg), ouproduto de um trabalhador adicional, aumentarapidamente no início, depois diminui e setorna negativo.
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LQ
rabalhoTrodutoPPMgL
Produção com um insumo variável
Capítulo 6 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Produto total
A: inclinação da tangente =PMg (20)
B: inclinação de OB = PM (20)C: inclinação de OC=PMg & PM
Trabalho mensal
Produçãomensal
60
112
0 2 3 4 5 6 7 8 9 101
A
B
C
D
Produção com um insumo variável
• Lei dos rendimentos marginaisdecrescentes
– À medida que o uso de determinado insumoaumenta, chega-se a um ponto em que asquantidades adicionais de produto obtidastornam-se menores (ou seja, o PMg diminui).
Capítulo 6 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Produção com um insumo variável
• Quando a quantidade utilizada do insumotrabalho é pequena, o PMg é grande emdecorrência da maior especialização.
• Quando a quantidade utilizada do insumotrabalho é grande, o PMg decresce emdecorrência de ineficiências.
Capítulo 6 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Lei dos rendimentos marginais decrescentes
Introdução
• Dada a tecnologia de produção, osadministradores da empresa devem decidircomo produzir.
• Para determinar os níveis ótimos de produçãoe as combinações de insumos, é necessáriotransformar as medidas físicas inerentes àtecnologia de produção em unidadesmonetárias ou custos.
Capítulo 7 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Medição de custos: quais custos considerar?• Custos econômicos – custos de oportunidade
– Custos incorridos pela empresa ao usar recursoseconômicos na produção (inclusive custos deoportunidade).
– Custos associados às oportunidades deixadas delado, caso a empresa não empregue seus recursosda maneira mais rentável.
• Exemplo– Uma empresa é proprietária do edifício onde opera
e, portanto, não paga aluguel.– Isso significa que o custo do espaço ocupado pelos
escritórios da empresa é zero?Slide 17
Medição de custos: quais custos considerar?
Custos irreversíveis– São despesas que já ocorreram e não podem ser
recuperadas.– Esses custos não deveriam afetar as decisões da
empresa.
Capítulo 7 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Medição de custos: quais custos considerar?
• Exemplo
– Uma empresa paga $500.000 por uma opçãode compra de um edifício.
– O custo do edifício é $5 milhões; logo, o custototal é $5,5 milhões.
– A firma encontra um segundo edifício pelopreço de $5,25 milhões.
– Qual edifício a empresa deveria comprar?
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Medição de custos: quais custos considerar?
• Custos fixos e custos variáveis
– A produção total é uma função de insumosvariáveis e insumos fixos.
– Logo, o custo total de produção é igual aocusto fixo (custo dos insumos fixos) mais ocusto variável (custo dos insumos variáveis):
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CVCFCT
Medição de custos: quais custos considerar?
• No caso de computadores pessoais, a maior partedos custos é variável– Componentes, trabalho
• No caso de software, a maior parte dos custos éirreversível– Custo de desenvolvimento do software
• No caso da fabricação de pizza– Os custos fixos são os componentes de custo mais
significativosCapítulo 7 ©2006 by Pearson
Education do BrasilSlide 21
Exemplo: Custos fixos, variáveis e irreversíveis:computadores, software e pizzas
Medição de custos: quais custos considerar?
0 50 0 50 --- --- --- ---1 50 50 100 50 50 50 1002 50 78 128 28 25 39 643 50 98 148 20 16,7 32,7 49,34 50 112 162 14 12,5 28 40,55 50 130 180 18 10 26 366 50 150 200 20 8,3 25 33,37 50 175 225 25 7,1 25 32,18 50 204 254 29 6,3 25,5 31,89 50 242 292 38 5,6 26,9 32,4
10 50 300 350 58 5 30 3511 50 385 435 85 4,5 35 39,5
Nível de Custo Custo Custo Custo Custo Custo Custoprodução fixo variável total marginal fixo variável total
(CF) (CV) (CT) (CMg) médio médio médio(CFMe) (CVMe) (CTMe)
Custos de uma empresa no curto prazo
Medição de custos: quais custos considerar?
• Custo médio e custo marginal
– Custo marginal (CMg) é o custo de aumentara produção em uma unidade. Dado que ocusto fixo não afeta o custo marginal, estepode ser escrito da seguinte forma:
qT
qVCMg CC
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Medição de custos: quais custos considerar?
– Custo total médio (CTMe) é o custo porunidade de produção, ou a soma do custofixo médio (CFMe) e do custo variável médio(CVMe):
Capítulo 7 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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qCV
qCFCTMe
Custo médio e custo marginal
Medição de custos: quais custos considerar?
– Custo total médio (CTMe) é o custo porunidade de produção, ou a soma do custofixo médio (CFMe) e do custo variável médio(CVMe):
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qCTCVMeCFMeCTMe
Custo médio e custo marginal
Custos no curto prazo
– Rendimentos crescentes e custos• Na presença de rendimentos crescentes, o nível de
produção aumenta em relação ao insumo; logo, o custovariável e o custo total caem em relação à produção.
– Rendimentos decrescentes e custos• Na presença de rendimentos decrescentes, o nível de
produção diminui em relação ao insumo; logo, o custovariável e o custo total aumentam em relação à produção.
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Determinantes de custos no curto prazo
Custos no curto prazo
0 50 0 50 --- --- --- ---1 50 50 100 50 50 50 1002 50 78 128 28 25 39 643 50 98 148 20 16,7 32,7 49,34 50 112 162 14 12,5 28 40,55 50 130 180 18 10 26 366 50 150 200 20 8,3 25 33,37 50 175 225 25 7,1 25 32,18 50 204 254 29 6,3 25,5 31,89 50 242 292 38 5,6 26,9 32,4
10 50 300 350 58 5 30 3511 50 385 435 85 4,5 35 39,5
Nível de Custo Custo Custo Custo Custo Custo Custoprodução fixo variável total marginal fixo variável total
(CF) (CV) (CT) (CMg) médio médio médio(CFMe) (CVMe) (CTMe)
Custos de uma empresa no curto prazo
Custos no curto prazo
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Produção
Custo(dólarespor ano)
100
200
300
400
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
CVO custo variávelaumenta com o
nível de produçãoa uma taxaque varia,
dependendo daocorrência derendimentos
crescentes oudecrescentes.
CTO custo total
é a somavertical de
CF e CV.
CF50
O custo fixo nãovaria com o nívelde produção
Curva de custo da empresa
Custos no curto prazo
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Produção(unidades/ano)
Custo(dólarespor ano)
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
CMg
CTMeCVMe
CFMe
Curva de custo da empresa
Custos no curto prazo
• Custos unitários– CFMe diminui
continuamente– Quando CMg < CVMe ou
CMg < CTMe, CVMe &CTMe diminuem
– Quando CMg > CVMe ouCMg > CTMe, CVMe &CTMe aumentam
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Produção (units/ano.)
Custo($ por
ano)
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
CMg
CTMeCVMe
CFMe
Formatos das curvas de custo
Custos no curto prazo
• Custos unitários– CMg = CVMe,CTMe
nos pontos de mínimode CVMe e CTMe
– O CVMe mínimoocorre num nível deprodução mais baixoque o CTMe mínimo,devido ao CF
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Produção (units/ano.)
Custo($ por
ano)
25
50
75
100
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
CMg
CTMeCVMe
CFMe
Formatos das curvas de custo
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custono curto prazo
• Custo médio no longo prazo (CMeLP)– Retornos constantes de escala
• Se a quantidade de insumos dobra, a produçãotambém dobra; o custo médio é constante para todosos níveis de produção.
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Curvas de custo no longo prazo versus curvas decusto no curto prazo
– Retornos crescentes de escala• Se a quantidade de insumos dobra, a produção
mais do que dobra; o custo médio diminui com oaumento da produção.
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Custo médio no longo prazo
Curvas de custo no longo prazo versus curvas decusto no curto prazo
– Retornos decrescentes de escala• Se a quantidade de insumos dobra, a produção
aumenta menos do que o dobro; o custo médiose eleva com o aumento da produção.
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Custo médio no longo prazo
Curvas de custo no longo prazo versus curvas decusto no curto prazo
– No longo prazo:
• As empresas se caracterizam, inicialmente, porretornos crescentes de escala
• Mais tarde, por retornos decrescentes – argumentocontroverso das ineficiências gerenciais
• De modo que as curvas de custo apresentam formatode ‘U’.
– Visão mais aceita atualmente: curva em L
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Custo médio no longo prazo
Curvas de custo no longo prazo versus curvas decusto no curto prazo
– O custo marginal de longo prazo determina aevolução do custo médio de longo prazo:
• Se CMgLP < CMeLP, CMeLP está diminuindo• Se CMgLP > CMeLP, CMeLP está aumentando• Logo, CMgLP = CMeLP no ponto de mínimo do CMeLP
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Custo médio no longo prazo
Curvas de custo no longo prazo versus curvas decusto no curto prazo
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Produção
Custo(dólares porunidade de
produção)CMeLP
CMgLP
A
Curvas de custo médio e custo marginal no longo prazo
Curvas de custo no longo prazo versus curvas decusto no curto prazo
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Produção
Custo(dólares porunidade de
produção)
Curvas de custo médio e custo marginal no longo prazo
CMeLP
EMEEscala Mínima Eficiente
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custono curto prazo
• Economias e deseconomias de escala– Economias de escala
• O aumento da produção é maior do que o aumento dosinsumos.
– Deseconomias de escala• O aumento da produção é menor do que o aumento
dos insumos.
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Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custono curto prazo
• Medição de economias de escala
– Ec = variação percentual do custo resultantede um aumento de 1% na produção.
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Economias e deseconomias de escala
Curvas de custo no longo prazo versus curvas decusto no curto prazo
• Medição de economias de escala
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)//()/( qqCCEc
CMg/CMe)//()/( qCqCEc
Economias e deseconomias de escala
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custono curto prazo
• Logo:– EC < 1: CMg < CMe
• Economias de escala
– EC = 1: CMg = CMe• Economias constantes de escala
– EC > 1: CMg > CMe• Deseconomias de escala
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Economias e deseconomias de escala
Curvas de custo no longo prazo versus curvas decusto no curto prazo
• Relação entre custos no curto e longo prazos– Os custos no curto e longo prazos são relevantes
na determinação do tamanho ótimo da fábrica.
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Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custono curto prazo
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Produção
Custo(dólares porunidade de
produção)
CMgCP1
CMeCP1
CMeCP2
CMgCP2CMgLP
Para o nível de produção q1o tamanho escolhido da
fábrica seria aqueleassociado à curva CMeCP1 ,
e teríamos CMeCP = $8.O ponto B está localizado na
curva de CMeLP porque refere-seao tamanho ótimo da fábrica para
determinado nível de produção.
$10
Q1
$8B
A
CMeLPCMeCP3
CMgCP3
Custos no longo prazo com economias e deseconomias de escala
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custono curto prazo
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Produção
Custo(dólares porunidade de
produção)
CMgCP1
CMeCP1
CMeCP2
CMgCP2
CMeCP3
CMgCP3
Custos no longo prazo com economias de escala
Curvas de custo no longo prazo versus curvas de custono curto prazo
• Qual é a curva no longo prazo daempresa?– As fábricas podem mudar a escala de
produção para obter diferentes níveis deprodução no longo prazo.
– A curva de custo médio de longo prazocorresponde aos trechos das curvas deCMeCP em azul escuro, e representa o customínimo para qualquer nível de produção.
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Relação entre custos no curto e longo prazos
Produção com dois produtos – economias deescopo
• Exemplos:– Granja de galinhas – aves e ovos– Indústria automobilística – automóveis e
caminhões– Universidade – ensino e pesquisa
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Produção com dois produtos – economias deescopo
• Verificam-se economias de escopo quando a produçãoconjunta de dois produtos por parte de uma únicaempresa é maior do que a produção que seria obtidapor duas empresas diferentes, cada uma produzindoum único produto.
• Quais são as vantagens da produção conjunta?– Pense no caso de uma empresa automobilística que
produz automóveis e tratores.
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Produção com dois produtos – economias deescopo
• Vantagens
1. Ambos os produtos usam capital etrabalho.
2. A fabricação dos dois produtoscompartilha recursos administrativos.
3. A fabricação dos dois produtos requer omesmo tipo de equipamento e mão-de-obracom qualificação semelhante.
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Produção com dois produtos – economias deescopo
• Grau das economias de escopo
– O grau das economias de escopo mede a economiade custos proporcionada pela produção conjunta e édado por:
• C(q1) é o custo de produzir q1• C(q2) é o custo de produzir q2• C(q1,q2) é o custo de produzir conjuntamente os dois
produtos
Capítulo 7 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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)()()()C(GES
2,1
2,121
qqCqqCqCq
Produção com dois produtos – economias deescopo
• Interpretação:– Se GES > 0 – Economias de escopo– Se GES < 0 – Deseconomias de escopo
Capítulo 7 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Grau das economias de escopo
Mudanças dinâmicas nos custos – a curva deaprendizagem
• Gráfico da curva de aprendizagem
• A curva de aprendizagem mede o efeito daexperiência dos trabalhadores nos custos deprodução.
• Essa curva descreve a relação entre a produçãoacumulada da empresa e a quantidade de insumosnecessária à produção de uma unidade do produto.
Capítulo 7 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Mudanças dinâmicas nos custos – a curva deaprendizagem
Capítulo 7 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Número cumulativode lotes de máquinasproduzidas
Horas de trabalhopor lote de máquinas
10 20 30 40 500
2
4
6
8
10
A curva de aprendizagem
Mudanças dinâmicas nos custos – a curva deaprendizagem
• O eixo horizontal medea produção acumuladade máquinasproduzidas pelaempresa.
• O eixo vertical mede onúmero de horasnecessário paraproduzir cada lote demáquinas.
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Horas de trabalhopor lote de máquinas
10 20 30 40 500
2
4
6
8
10
A curva de aprendizagem
Mudanças dinâmicas nos custos – a curva deaprendizagem
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Número cumulativode lotes de máquinasproduzidas
Horas de trabalhopor lote de máquinas
10 20 30 40 500
2
4
6
8
10A quantidade de trabalho requerida diminui fortemente
até que a produção acumulada atinja 20 unidades;a partir desse ponto, as economias de
custo tornam-se relativamente pequenas.
Quando a produção acumulada dobra,a diferença entre a quantidade de
insumo requerido e a menor quantidadepossível de insumo requerido cai 20%.
A curva de aprendizagem
Mudanças dinâmicas nos custos – a curva deaprendizagem
• Aprendizagem versus economias de escala
• Observações
1. No caso de empresas novas, é provável que acurva de aprendizagem seja mais relevante que aseconomias de escala.
2. Os ganhos da aprendizagem são relativamentepequenos para empresas mais antigas.
Capítulo 7 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Mudanças dinâmicas nos custos – a curva deaprendizagem
Capítulo 7 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Produção
Custo(dólares porunidade de
produção)
CMe1
B
Economias de escalaA
Cme2Aprendizagem C
Economias de escalaversus aprendizagem
Mudanças dinâmicas nos custos – a curva deaprendizagem
10 1,00 10,020 0,80 18,0 (10,0 + 8,0)30 0,70 25,0 (18,0 + 7,0)40 0,64 31,4 (25,0 + 6,4)50 0,60 37,4 (31,4 + 6,0)60 0,56 43,0 (37,4 + 5,6)70 0,53 48,3 (43,0 + 5,3)80 0,51 53,4 (48,3 + 5,1)
Produção Cumulativa Trabalho por unidade para Trabalho total(N) cada 10 unidades produzidas (L) necessário
Trabalho necessário para a obtenção de umdeterminado nível de produção
Mudanças dinâmicas nos custos – a curva deaprendizagem
• A curva de aprendizagem implica que:
1. A quantidade de trabalho por unidade de produtodiminui.
2. Os custos são inicialmente altos, mas depoiscaem com o processo de aprendizagem.
3. Após 8 anos a quantidade requerida de trabalhoserá 0,51 e o custo unitário será igual à metade docusto observado no primeiro ano de produção.
Capítulo 7 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Economias de escala versus aprendizagem
Mudanças dinâmicas nos custos – a curva deaprendizagem
• Aplicação de curvas de aprendizagem
1. Análise da rentabilidade da entrada emdeterminada indústria.
2. Previsão do momento em que o fluxo decaixa se tornará positivo, com base notamanho da planta produtiva e na produçãoacumulada.
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Curva de aprendizagem na prática
Estimativa e previsão de custos
• Dificuldades na medição dos custos
1. Os dados de produção podem corresponder aum agregado de diferentes tipos de produto.
2. Os dados sobre o custo podem não incluir oscustos de oportunidade.
3. A alocação de custos para um determinadoproduto torna-se difícil quando há mais do que umalinha de produtos.
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Capítulo 8
Maximização deMaximização deLucros e OfertaLucros e Oferta
CompetitivaCompetitiva
Maximização deMaximização deLucros e OfertaLucros e Oferta
CompetitivaCompetitiva
Mercados perfeitamente competitivos
• Características dos mercados perfeitamentecompetitivos
1. Aceitadores de preços
2. Homogeneidade de produtos
3. Livre entrada e saída
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Mercados perfeitamente competitivos
• Aceitadores de preço
– Cada empresa, individualmente, vende umapequena parte da produção total do mercado e,portanto, não tem influência no preço demercado.
– O consumidor, individualmente, compra umaporção muito pequena da produção industrial,não tendo qualquer impacto sobre o preço demercado.
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Mercados perfeitamente competitivos
• Homogeneidade de produtos
– Os produtos de todas as empresas são substitutosperfeitos.
– Exemplos
• Produtos agrícolas, petróleo, cobre, ferro, madeira
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Mercados perfeitamente competitivos
• Livre entrada e saída no mercado
– Os compradores podem, facilmente, mudar defornecedor.
– Os fornecedores podem, facilmente, entrar ou sairde um mercado.
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Mercados perfeitamente competitivos
• Quando um mercado é altamentecompetitivo?
• Que fatores poderiam funcionar comobarreiras à entrada e à saída?
• Todos os mercados são competitivos?
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Maximização de lucros
• Será que as empresas maximizam lucros?
– Outros objetivos possíveis:
• Maximização da receita
• Maximização de dividendos
• Maximização de lucros no curto prazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros
• Determinação do nível de produção quemaximiza os lucros– Lucro ( ) = Receita total - Custo total– Receita total (R) = Pq– Custo total (C) = Cq– Logo:
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)()()( qCqRq
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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0
Custo,receita e
lucro(dólares por ano)
Produção (unidades por ano)
R(q)Receita total
Inclinação de R(q) = RMg
Maximização de lucros no curto prazo
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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0 Produção (unidades por ano)
C(q)
Custo total
Inclinação de C(q) = CMg
Por que o custo é positivo quando q é zero?
Maximização de lucros no curto prazo
Custo,receita e
lucro(dólares por ano)
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros
• Receita marginal é a receita adicionalproveniente da produção de uma unidade amais de produto.
• Custo marginal é o custo adicional associadoà produção de uma unidade a mais deproduto.
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros
• Comparando R(q) e C(q)– Nível de produção: 0- q0:
• C(q)> R(q)– Lucro negativo
• CF + CV > R(q)
• RMg > CMg– Indica que o lucro deve
aumentar com aexpansão da produção
Capítulo 8 ©2006 by Pearson Education do BrasilSlide 73
0
Custo,receitae lucro
(dólares por ano)
Produção (unidades por ano)
R(q)
C(q)
A
B
q0 q*
)(q
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros
• Comparando R(q) e C(q)– Nível de produção maior
que q*:
• R(q)> C(q)
• CMg > RMg
• Lucro é decrescente
Capítulo 8 ©2006 by Pearson Education do BrasilSlide 74
R(q)
0
Custo,receita e
lucro(dólares por ano)
Produção (unidades por ano)
C(q)
A
B
q0 q*
)(q
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros
• Logo, podemos dizerque:
– Os lucros sãomaximizados quandoCMg = RMg.
Capítulo 8 ©2006 by Pearson Education do BrasilSlide 75
R(q)
0
Custo,receita e
lucro(dólares por ano)
Produção (unidades por ano)
C(q)
A
B
q0q*
)(q
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros
• A empresa competitiva
– A demanda da empresa competitiva• O produtor individual vende todas as suas unidades
de produto por $4, independente do seu nível deprodução.
• Se o produtor cobrar um preço mais elevado, suasvendas cairão para zero.
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 76
Demanda e receita marginal para empresas competitivas
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros
• A empresa competitiva
– A demanda da empresa competitiva• Se o produtor cobrar um preço mais baixo, ele não
conseguirá aumentar suas vendas
• P = D = RMg = RMe
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 77
Demanda e receita marginal para empresas competitivas
Receita marginal, custo marginal,e maximização de lucros
• Maximização de lucros por uma empresacompetitiva
– Maximização de lucros• CMg(q) = RMg = P
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Slide 78
Escolha do nível da produçãono curto prazo
• Veremos agora de que forma a análise daprodução e dos custos, combinada à análiseda demanda, nos permite determinar os níveisde produção e rentabilidade.
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Escolha do nível da produçãono curto prazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 80
q0
Lucro perdidoquando qq < q*
Lucro perdidoquando q2 > q*
q1 q2
10
20
30
40
Preço(dólares por
unidade)
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
50
60CMg
CVMe
CTMeRMe=RMg=P
Produçãoq*
Em q*: RMg = CMge P > CTMe
ABCDou
*qxCMe) -(P
D A
BC
q1 : RMg > CMgq2: CMg > RMgq0: CMg = RMgmas o CMg édecrescente
Uma empresa competitivaque gera lucro positivo
Escolha do nível da produçãono curto prazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 81
Esse produtorcontinuaria a produzirapesar do prejuízo?
Preço(dólares por
unidade)
Produção
CVMe
CTMeCMg
q*
P = RMg
B
F
C
A
E
DEm q*: RMg = CMge P < CTMePrejuízo =(P- CMe) x q*
ou ABCD
Uma empresa competitivaque tem prejuízos
Escolha do nível da produçãono curto prazo
• Resumo das decisões de produção
– O lucro é maximizado quando CMg = RMg
– Se P > CTMe, a empresa aufere lucros.
– Se CVMe < P < CTMe, a empresa deve produzircom prejuízo (no curto prazo)
– Se P < CVMe < CTMe, a empresa deve abandonara indústria.
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Slide 82
Curva da oferta da empresa competitiva no curtoprazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 83
Curva da oferta no curto prazo para uma empresa competitiva
Preço(dólares
por unidade)
Produção
CMg
CVMe
CTMe
P = CVMeO que aconteceria
se P < CVMe?
P2
q2
P1
q1
A empresa escolhe o nível deprodução onde RMg = CMg,
desde que seja capaz de cobrirseus custos variáveis de produção.
Curva da oferta da empresa competitiva nocurto prazo
• Observações:– P = RMg– RMg = CMg– P = CMg
• A curva de oferta corresponde à quantidadede produto para cada possível nível de preço.Logo:– Se P = P1, então q = q1
– Se P = P2, então q = q2
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Slide 84
Curva da oferta da empresa competitivano curto prazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 85
Preço(dólares
por unidade)
CMg
Produção
CVMe
CMe
P = CVMe
P1
P2
q1 q2
S = CMg acima de CVMe
Ponto de saída domercado
Curva da oferta no curto prazo para uma empresa competitiva
Curva da oferta da empresa competitiva nocurto prazo
• Observações:– A curva de oferta é inclinada de forma positiva
devido à ocorrência de rendimentos decrescentes.– Preços mais elevados compensam a empresa
pelos custos mais altos associados ao aumento daprodução e elevam o lucro total, pois se aplicam atodas as unidades produzidas.
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Slide 86
Curva da oferta da empresa competitivano curto prazo
• Resposta da empresa à modificação de preçodos insumos– Quando o preço de um fator de produção varia, a
empresa modifica seu nível de produção, de talforma que o custo marginal de produçãopermaneça igual ao preço do produto.
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Slide 87
Curva da oferta da empresa competitivano curto prazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 88
Resposta da empresa à modificação no preço dos insumos
CMg2
q2
Devido ao aumentono preço do insumo,
CMg se deslocapara CMg2,
e q cai para q2.CMg1
q1
Preço(dólares por
unidade)
Produção
$5
Economia de custoassociada à reduçãoda produção
Curva da oferta de mercadono curto prazo
• A curva da oferta de mercado no curtoprazo representa a quantidade de produtoque o setor produzirá no curto prazo paracada preço possível.
• Suponha um mercado competitivo comapenas três empresas:
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Curva da oferta de mercadono curto prazo
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Slide 90
CMg3Dólares porunidade
0 2 4 8 105 7 15 21
CMg1
SSA curva de oferta daindústria no curto prazo
é a soma horizontaldas curvas de oferta das
empresas individuais.
Quantidade
CMg2
P1
P3
P2
Pergunta: Qual seria o efeitosobre a oferta de mercado
de um aumento da produção,se este aumentasse opreço dos insumos?
Curva da oferta de um setor no curto prazo
Curva da oferta de mercadono curto prazo
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Slide 91
Produção anual Custo marginalPaís (milhares de ton. métricas) (dólares/libra)
Austrália 900 0,65Canadá 620 0,75Chile 4.650 0,50Indonésia 1.0800 0,55Peru 560 0,70Polônia 450 0,80Rússia 550 0,50EUA 1.340 0,70Zâmbia 320 0,55
Exemplo: Oferta mundial de cobre no curto prazo
Produção mundial do cobre (2001)
Curva da oferta de mercadono curto prazo
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Slide 92
Produção (milhares de toneladas métricas)
Preço(dólares
por libra)
0 1.500 4.500 6.000 9.000 10.5000,40
0,50
0,60
0,70
0,80
0,90
CMgC,CMgR
CMgJ,CMgZ
CMgA
CMgP,CMgUS
CMgCa
CMgPo
Oferta mundial de cobre no curto prazo
3.000 7.500
Curva da oferta de mercadono curto prazo
• Excedente do produtor no curto prazo– As empresas obtém um excedente por cada
unidade produzida, exceto a última unidade.– O excedente do produtor é a soma das diferenças
entre o preço de mercado e o custo marginal deprodução de cada unidade produzida.
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Slide 93
Curva da oferta de mercadono curto prazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 94
AA
DD
BB
CC
ExcedenteExcedentedo produtordo produtor
Alternativamente, o CVMe deproduzir q* é a soma de todos os
custos marginais até q*,dada por 0DCq* . Sabemos que
R = P x q* = 0ABq*.Logo:
Excedente do produtor =R – CV = ABCD.
Preço(dólares porunidade deprodução)
Produção
CVMeCVMeCMgCMg
00
PP
qq**
Em q*, CMg = RMg.Entre 0 e q ,
RMg > CMg para todas as unidades.
Excedente do produtorpara uma empresa
Curva da oferta de mercadono curto prazo
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Slide 95
CV-REPprodutordoExcedente
CF-CV-RLucro
Excedente do produtor no curto prazo
Curva da oferta de mercadono curto prazo
• Observação
– No curto prazo, quando o custo fixo é positivo:
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Slide 96
EP
Excedente do produtor no curto prazo
Escolha do nível de produçãono longo prazo
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Slide 97
DD
PP**
QQ**
ExcedenteExcedentedo produtordo produtor
O excedente do produtor para ummercado é a diferença entre P*
e S, de 0 a Q*.
Preço(dólares por
unidadeproduzida)
Produção
SS
Excedente do produtor para um mercado
Escolha do nível de produçãono longo prazo
• No longo prazo, a empresa pode variar aquantidade usada de todos seus insumos,inclusive o tamanho da empresa.
• Estamos supondo livre entrada e livre saída nomercado.
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Slide 98
Escolha do nível de produção no longoprazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 99
Escolha do nível de produção no longo prazo
q1
A
BC
D
No curto prazo,alguns insumos são fixos.
P = $40 > CTMe.Lucro é dado por ABCD.
Preço(dólares por
unidadeproduzida)
Produção
P = RMg$40
CMeCPCMgCP
No longo prazo,o tamanho da empresaaumenta e a produção se eleva para q3.
O lucro de longo prazo (EFGD) >lucro de curto prazo (ABCD).
q3q2
G F$30
CMeLP
E
CMgLP
Escolha do nível de produção no longoprazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 100
q1
A
BC
D
Preço($ por
unidade deprodução)
Produção
P = RMg$40
CMeCPCMgCP
Pergunta: O produtor auferelucros quando o preço cai
para $30 devido ao aumentoda produção da indústria?
q3q2
G F$30
CMeLP
E
CMgLP
Escolha do nível de produção no longo prazo
Escolha do nível de produção no longoprazo
• Entrada e saída– Os lucros de curto prazo resultam em maior
produção e lucros no longo prazo.– Os lucros no setor atraem novos produtores.– O aumento no número de produtores resulta na
elevação da oferta do setor e, portanto, naredução do preço de mercado.
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Slide 101
Equilíbrio competitivo no longo prazo
Escolha do nível de produção no longoprazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 102
S1
Produção Produção
dólarespor unidade
produzida
dólarespor unidade
produzida
$40CMeLP
CMgLP
D
S2
P1
Q1q2
Empresa Setor
$30
Q2
P2
•O lucro atrai novas empresas•A oferta aumenta até que o lucro = 0
Equilíbrio competitivo no longo prazo
Escolha do nível de produção no longoprazo
1. CMg = RMg
2. P = CMeLP
• Não há incentivo à entrada ou saída
• Lucro = 0
3. Preço de mercado de equilíbrio
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Slide 103
Equilíbrio competitivo no longo prazo
Escolha do nível de produção no longoprazo
• Perguntas
1) Descreva o processo de ajustamento domercado quando P < CMeLP e asempresas apresentam custos idênticos.
2) Descreva o processo de ajustamento domercado quando as empresas apresentam
custos diferentes.
3) Qual é o custo de oportunidade doterreno?
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Slide 104
Equilíbrio competitivo no longo prazo
Escolha do nível de produção no longoprazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 105
Preço doingresso
Vendas deingressos natemporada(milhões)
CMeLP
$7$7
11
Uma equipe de beisebolde uma cidade média
vende uma quantidadede ingressos suficientepara que o preço seja
igual aos custosmarginal
e médio (lucro = 0).
CMgLP
As empresas auferem lucro zero noequilíbrio de longo prazo
Escolha do nível de produção no longoprazo
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Slide 106
1,31,3
$10$10
Renda econômica
Preço doingresso
$7$7
CMeLP
Uma equipe com custosidênticos localizada em uma
cidade maior vende ingressosa $10.
Vendas deingressos natemporada(milhões)
CMgLP
As empresas auferem lucro zero noequilíbrio de longo prazo
Escolha do nível de produção no longoprazo
• Excedente do produtor no longo prazo
• Na presença de um insumo fixo como umalocalização privilegiada, a diferença entre ocusto de produção (CMeLP = 7) e o preço($10) corresponde ao valor ou custo deoportunidade do insumo (localização) erepresenta a renda econômica obtida doinsumo.
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Slide 107
Curva da oferta do setorno longo prazo
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Slide 108
AP1
CMe
P1
CMg
q1
D1
S1
Q1
C
D2
P2P2
q2
B
S2
Q2
Lucros econômicos atraem novasempresas. A oferta aumenta para S2
e o mercado retorna ao equilíbriode longo prazo.
Produção Produção
dólares porunidade de
produção
dólares porunidade de
produção
SLP
Q1 aumenta para Q2.Oferta no longo prazo = SL = CMeLP.A mudança na produção não afeta
o preço do insumo.
Oferta no longo prazo em um setor decusto constante
Curva da oferta do setorno longo prazo
• Setor de custo constante
• Em um setor de custo constante, a oferta nolongo prazo é uma reta horizontal, referente aum nível de preço igual ao custo médiomínimo de produção.
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Slide 109
Curva da oferta do setorno longo prazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 110
Produção Produção
Dólares porunidade de
produção
Dólares porunidade de
produção
S1
D1
P1
CMe1
P1
CMg1
q1 Q1
A
SSLPLP
P3
CMg2
Em decorrência do aumento nos preçosdos insumos, o equilíbrio no longo prazo
ocorre a um preço mais elevado.
CMe2
B
S2
P3
Q3q2
P2 P2
D1
Q2
Oferta no longo prazo em um setorde custo crescente
Curva da oferta do setorno longo prazo
• Setor de custo crescente
• Em um setor de custo crescente, a curva deoferta no longo prazo é positivamenteinclinada.
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 111
Curva da oferta do setorno longo prazo
• Setor de custo decrescente
• Perguntas
1. Como é possível a ocorrência de custosdecrescentes?
2. Dê um exemplo de setor de custodecrescente.
3. Qual é a inclinação da curva SL em umsetor de custo decrescente?
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Slide 112
Curva da oferta do setorno longo prazo
• Em um setor de custo decrescente, a curvade oferta no longo prazo é negativamenteinclinada.
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 113
Setor de custo decrescente
Curva da oferta do setorno longo prazo
• Efeitos de um imposto– Em capítulo anterior, vimos como as empresas
reagem a impostos sobre insumos.– Agora, veremos como as empresas reagem a
impostos sobre a produção.
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 114
Curva da oferta do setorno longo prazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
Slide 115
Dólares porunidade
produzida
Produção
CVMe1
CMg1
P1
q1
A empresa reduzirá aprodução até o ponto
em que o custo marginalacrescido do impostoseja igual ao preço.
q2
tt
CMg2 = CMg1 + t
CVMe1 + t
Um imposto de produçãoaumenta o custo marginalda empresa no montante
do imposto.
Efeito que um imposto sobre a produçãoprovoca no nível de produção de uma
empresa competitiva
Curva da oferta do setorno longo prazo
Capítulo 8 ©2006 by PearsonEducation do Brasil
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Dólares porunidade
produzida
Produção
DD
P1
SS1
Q1
P2
Q2
SS2 = S1 + t
t
O imposto desloca S1 para S2e a produção cai para Q2.O preço aumenta para P2.
Efeito que um imposto sobre aprodução provoca no nível de
produção de um setor