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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO
MERCHANDISING EM PONTO DE VENDA: UM ESTUDO DE CASO NA
REDEMAIS.
IGOR HENRIQUE COSTA DE AZEVEDO
NATAL, RN
2018
Igor Henrique Costa De Azevedo
MERCHANDISING EM PONTO DE VENDA: UM ESTUDO DE CASO NA
REDEMAIS.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Coordenação do curso de graduação em
Administração da Universidade Federal do Rio
Grande do Norte, com requisito parcial para a
obtenção do título de Bacharel em Administração.
Orientadora: Profa M. Sc. Thelma Pignataro.
NATAL, RN
2018
Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro Ciências Sociais
Aplicadas - CCSA
CD
U 658.8
RN/UF/Biblioteca Setorial
do CCSA
1. Merchandising - Monografia. 2. Supermercado -
Monografia.
3. Ferramentas de Merchandising - Monografia. 4.
Varejo - Monografia. I. Pignataro, Thelma. II. Universidade
Azevedo, Igor Henrique Costa de.
Merchandising em ponto de venda: um estudo de caso na
Redemais / Igor Henrique Costa de Azevedo. - 2018.
74f.: il.
Monografia (Graduação em Administração) - Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, Centro de Ciências Sociais
Aplicadas, Departamento de Ciências Administrativas. Natal, RN,
2018.
Orientador: Profª Me. Thelma Pignataro.
Dedico esse trabalho a minha família, que
sempre esteve ao meu lado nos momentos
difíceis me apoiando e me guiando em busca
do melhor caminho a seguir.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por me dá benção, saúde e muita resiliência para
chegar até aonde cheguei.
Agradeço também a minha família, que esteve comigo em todos os momentos, me
ajudando, incentivando e apoiando minhas decisões, mostrando o melhor caminho a seguir,
sempre buscando o melhor pra mim, afim de eu me tornar um homem de bem.
Agradeço a minha orientadora, por dedicar o seu tempo ao meu trabalho, também
dividir seu conhecimento comigo, a fim de eu realizar um trabalho de excelência, e poder
contribuir de algum modo, com o estudo da administração.
Agradeço também a todos os professores que estiveram presentes em minha vida
acadêmica, desde o maternal, até o ensino superior, pois foi de tamanha importância para me
tornar a pessoa que sou hoje, que se dedicaram em passar o melhor ensinamento para que eu
pudesse ser um bom profissional.
Agradeço a UFRN, que apesar de todas as limitações, sempre busca o melhor para
seus alunos, em termos de infraestrutura, ensino e etc.
Agradeço aos meus colegas de faculdade, que estiveram presentes nas horas de estudo,
elaboração de trabalhos, sempre dividindo conhecimento comigo.
RESUMO
O setor supermercadista é um ramo que movimenta bilhões de reais na nossa
economia, e que nos últimos anos vem passando por constantes transformações, se
modernizando. Já o merchandising se apresenta como um conjunto de técnicas que ocasiona
uma impulsão nas vendas, seja ele de qualquer setor, portanto, se tornando um grande aliado
principalmente dos supermercados, onde por se tratar de uma loja de auto serviço, se utiliza
bastante técnicas de merchandising, a presente pesquisa desenvolveu um estudo de caso sobre
o supermercado rede mais, localizado em Parnamirim, Rio grande do norte, afim de analisar
as ferramentas de merchandising utilizadas pelos supermercado, a pesquisa utilizada foi à
exploratória descritiva, subtipo estudo de caso, utilizou-se um questionário para traçar o perfil
sócio econômico e determinar o nível de importância e a influência das técnicas de
merchandising e foi feito um estudo da atmosfera de compra, afim de identificar essas
técnicas utilizada no local, constatou-se que fatores presentes no ambiente de loja como:
acessibilidade, iluminação, segurança, estacionamento entre outros são considerados muito
importante entre a maioria dos entrevistados, e que algumas ações de merchandising como
produtos em destaque, ações promocionais como sorteio, são bastante influentes na hora de
decisão de compra de um produto.
Palavras-chave: merchandising, supermercado, ferramentas.
ABSTRACT
The supermarket sector is a branch that moves billions of reais in our economy, and that in
recent years has been constantly changing, modernizing. Already the merchandising presents
itself as a set of techniques that causes a boost in sales, be it any sector, therefore, becoming a
great ally mainly of supermarkets, where because it is a self-service store, if it uses enough
merchandising techniques, the present research developed a case study about the supermarket
chain more, located in Parnamirim, Rio in order to analyze the merchandising tools used by
the supermarket, the research used was the descriptive exploratory, subtype case study, a
questionnaire was used to trace the socio-economic profile and to determine the level of
importance and the influence of the techniques of merchandising and a study was made of the
atmosphere of purchase, in order to identify these the presence of factors such as accessibility,
lighting, security, parking, among others, are considered to be very important among the
majority of the interviewees, and that some merchandising actions as featured products,
promotional actions such as raffle , are very influential when deciding to buy a product.
Keywords: merchandising, supermarket, tools.
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Frequência de compras / Renda Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ......................48
Tabela 2: Frequência de compras / gasto mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ........................49
Tabela 3: Gasto/ Gênero (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ............................................................50
Tabela 4: Climatização/ Frequência Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). .............................521
Tabela 5:Organização das gondolas / Frequência Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ...........53
Tabela 6: Distribuição dos produtos / Frequência Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ...........54
Tabela 7: Produtos em destaque / Valor gasto mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ................54
Tabela 8: Ações promocionais / Valor gasto Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ..................55
Tabela 9: Produtos Segmentados / Valor Gasto Mensal ....................................................................56
Tabela 10: Ambiente confortável / Gasto (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ...................................57
Tabela 11: Frequência de compras /Gasto Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ......................58
Tabela 12: Importância no momento da compra / gênero(FONTE: PESQUISA ABRIL/18) .............60
Tabela 13: Influência na decisão de compra/ gênero FONTE: PESQUISA ABRIL/18 ......................61
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1: Gênero (FONTE: PESQUISA ABRIL/18) ........................................................................36
Gráfico 2: Faixa etária (FONTE: PESQUISA ABRIL/18) .................................................................36
Gráfico 3: Renda familiar (FONTE: PESQUISA ABRIL/18) ............................................................37
Gráfico 4: Frequência de compras no supermercado/ mês. (FONTE: PESQUISA ABRIL/18) ...........37
Gráfico 5:Gasto mensal na loja (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ...................................................38
Gráfico 6: Produtos em destaque em uma gôndola (FONTE: PESQUISA ABRIL/18) .......................38
Gráfico 7: Produtos em locais de fácil acesso (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ..............................39
Gráfico 8: Produtos com boa apresentação (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ..................................39
Gráfico 9: Produtos oferecidos para degustação (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ..........................40
Gráfico 10: Produtos organizados por segmento (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ..........................40
Gráfico 11: Ambiente confortável e aconchegante (FONTE: PESQUISA ABRIL/18)........................41
Gráfico 12: Ações promocionais como sorteios (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ...........................41
Gráfico 13: Acessibilidade (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ..........................................................42
Gráfico 14: Climatização (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ............................................................42
Gráfico 15: Conservação (FONTE: PESQUISA ABRIL/18)..............................................................43
Gráfico 16: Distribuição dos produtos (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). .........................................43
Gráfico 17: Estacionamento (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ........................................................44
Gráfico 18: Iluminação (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ...............................................................44
Gráfico 19: Organização das gôndolas (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ........................................45
Gráfico 20: Segurança (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ................................................................45
Gráfico 21: Atendimento (FONTE: PESQUISA ABRIL/18). ............................................................46
Gráfico 22: Preço (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).........................................................................46
Gráfico 23: Localização (FONTE: PESQUISA ABRIL/18) ...............................................................47
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................15
1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA .........................................................................15
1.2. OBJETIVOS .....................................................................................................................16
1.2.1. Geral ..........................................................................................................................16
1.2.2. Específicos.................................................................................................................16
1.3. JUSTIFICATIVA ..............................................................................................................16
2. REFERENCIAL TEÓRICO ......................................................................................................17
2.1. VAREJO ...........................................................................................................................17
2.1.1. História do varejo.......................................................................................................17
2.1.2. O Varejo ....................................................................................................................17
2.1.3. Varejo no Brasil .........................................................................................................19
2.1.4. A Inovação do varejo no Brasil ..................................................................................20
2.2. SUPERMERCADO ...........................................................................................................21
2.2.1. Definição de supermercado ........................................................................................21
2.2.2. Supermercado no Brasil .............................................................................................22
2.3. MERCHANDISING ..........................................................................................................23
2.3.1. Historia do merchandising ..........................................................................................23
2.3.2. Atmosfera de compra .................................................................................................24
2.3.3. Exibi técnica ..............................................................................................................26
2.3.4. Compras por impulso. ................................................................................................26
2.3.5. Percepção visual. .......................................................................................................27
2.3.6. Técnicas para exposição de produtos ..........................................................................28
2.3.7. Tipos de ações promocionais ......................................................................................31
3. METODOLOGIA .....................................................................................................................33
3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA. ............................................................................33
3.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA ............................................................................................33
3.3. DADOS E INSTRUMENTOS DE COLETA .....................................................................34
3.4. TRATAMENTO ESTATÍSTICO E FORMAS DE ANÁLISE ...........................................34
3.4.1. HIPÓTESES PARA O TESTE QUI-QUADRADO ....................................................35
3.4.2. NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA ...................................................................................36
3.4.3. O P-VALOR ..............................................................................................................36
4. ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS .......................................................................37
4.1. ANALISE DO PERFIL DOS ENTREVISTADOS.............................................................37
4.1.1. GÊNERO ...................................................................................................................37
4.1.2. FAIXA ETÁRIA........................................................................................................37
4.1.3. RENDA FAMILIAR..................................................................................................38
4.1.4. FREQUÊNCIA DE COMPRAS NO SUPERMERCADO/ MÊS ................................38
4.1.5. GASTO MENSAL NA LOJA ....................................................................................38
4.2. NIVEL DE INFLUÊNCIA DOS FATORES NA HORA DA COMPRA ............................39
4.2.1. PRODUTOS EM DESTAQUE EM UMA GÔNDOLA ..............................................39
4.2.2. PRODUTOS EM LOCAIS DE FÁCIL ACESSO .......................................................40
4.2.3. PRODUTOS COM BOA APRESENTAÇÃO. ...........................................................40
4.2.4. PRODUTOS OFERECIDOS PARA DEGUSTAÇÃO ...............................................41
4.2.5. PRODUTOS ORGANIZADOS POR SEGMENTO ...................................................41
4.2.6. AMBIENTE CONFORTÁVEL E ACONCHEGANTE. .............................................42
4.2.7. AÇÕES PROMOCIONAIS COMO SORTEIOS ........................................................42
4.3. NIVEL DE IMPORTANCIA NA HORA DA COMPRA ...................................................43
4.3.1. ACESSIBILIDADE ...................................................................................................43
4.3.2. CLIMATIZAÇÃO .....................................................................................................43
4.3.3. CONSERVAÇÃO .....................................................................................................44
4.3.4. DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS .........................................................................44
4.3.5. ESTACIONAMENTO ...............................................................................................45
4.3.6. ILUMINAÇÃO..........................................................................................................45
4.3.7. ORGANIZAÇÃO DAS GÔNDOLAS........................................................................46
4.3.8. SEGURANÇA ...........................................................................................................46
4.3.9. ATENDIMENTO ......................................................................................................47
4.3.10. PREÇO ......................................................................................................................47
4.3.11. LOCALIZAÇÃO .......................................................................................................48
4.4. ANÁLISE DAS VARIAVEIS CRUZADAS ......................................................................49
4.4.1. FREQUÊNCIA DE COMPRAS MENSAL/ RENDA MENSAL ................................49
4.4.2. FREQUÊNCIA DE COMPRAS MENSAL / VALOR GASTO MENSAL..................50
4.4.3. VALOR GASTO MENSAL / GÊNERO ....................................................................51
4.4.4. CLIMATIZAÇÃO/ FREQUÊNCIA DE COMPRAS MENSAL .................................52
4.4.5. ORGANIZAÇÃO DAS GONDOLAS / FREQUÊNCIA DE COMPRAS MENSAL...53
4.4.6. DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS / FREQUÊNCIA DE COMPRAS MENSAL ....54
4.4.7. PRODUTOS EM DESTAQUE / VALOR GASTO MENSAL ....................................55
4.4.8. AÇÕES PROMOCIONAIS / VALOR GASTO MENSAL .........................................56
4.4.9. PRODUTOS SEGMENTADOS / VALOR GASTO MENSAL ..................................57
4.4.10. AMBIENTE CONFORTÁVEL / VALOR GASTO MENSAL ...................................58
4.4.11. FREQUÊNCIA DE COMPRAS MENSAL /VALOR GASTO MENSAL ..................59
5. ANÁLISE FATORIAL .............................................................................................................60
5.1. IMPORTÂNCIA NO MOMENTO DA COMPRA / GÊNERO. .........................................61
5.2. INFLUÊNCIA NA DECISÃO DE COMPRA/ GÊNERO. .................................................62
6. CONCLUSÕES ........................................................................................................................64
6.1. CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................64
6.2 RECOMENDAÇÕES..............................................................................................................65
REFERÊNCIAS ...............................................................................................................................66
APÊNDICES ....................................................................................................................................69
APRESENTAÇÃO
Utilizado desde o ano de 1930, o merchandising era algo que não tinha muita
evidencia quando o assunto era promoção de vendas, com o sucesso que as empresas
obtinham trabalhando as técnicas de merchandising em suas lojas, os concorrentes
começaram a adotar essas técnicas, que tem por finalidade oferecer uma experiência de
compra ao consumidor.
A partir disso, as empresas passaram a trabalhar com mecanismos que aproximem o
cliente final dos seus produtos, criando uma espécie de “relação” com o seu consumidor, esse
conjunto de técnicas criadas e aprimoradas são conhecidas como técnicas de merchandising,
que serviu de base para a elaboração esse trabalho.
O trabalho foi dividido em cinco capítulos:
O primeiro capítulo é apresentado à parte teórica deste trabalho, no qual se destina à
caracterização da organização, os objetivos a serem alcançados sendo eles gerais e especifico,
sua contextualização problema além da justificativa do estudo.
O segundo capítulo contempla o referencial teórico, onde se apresenta a revisão da
literatura, relacionada às normas de elaboração do trabalho científico, nessa parte do trabalho
que se fala sobre os elementos pré-textuais, dos textuais e dos pós-textuais.
No terceiro capítulo será exposta a metodologia utilizada na pesquisa, à forma de
coleta de dados que foi por meio de um questionário e o plano de análise que utilizou a
análise multivariada juntamente com o teste qui-quadrado.
No quarto capítulo é feita à análise dos dados, que versa, sob a luz da teoria, sobre os
resultados obtidos após a utilização de técnicas estatísticas descritas acima aplicadas aos
dados coletados.
No quinto capítulo são apresentadas as conclusões acerca dos resultados e algumas
recomendações, por fim, relacionam-se as referências, que mostram as obras, os autores e
fontes que serviram de base teórica para o trabalho, e por fim o apêndice, que inclui o
instrumento utilizado para a coleta dos dados e algumas tabelas referentes às informações
obtidas com a pesquisa.
CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
A Rede Mais é uma bem sucedida experiência de associativismo no Rio Grande do
Norte, seu começo foi em 1997, é uma empresa do ramo de supermercados que reúne o
esforço de mais de uma dezena de empreendedores cujos objetivos eram de fortalecer as
negociações comerciais entre associados e fornecedores, para cada vez mais se torna
competitiva frente a grandes redes nacionais, além de trazer o melhor preço ao seu
consumidor, hoje, a empresa é a união de 12 empresas e 20 lojas no rio grande do norte. A
rede mais tem lojas em todo o rio grande do norte, nas cidades de natal, Parnamirim, Ceará-
mirim, Cruzeta, Currais novos, Macau, Nova Cruz, São José de Mipibu, João Câmara e Santa
Cruz.
São gerados aproximadamente 1.500 empregos diretos e 700 empregos indiretos.
Sua missão é surpreender o cliente com a melhor experiência em supermercado de
vizinhança.
Sua visão é consolidar a rede mais através de padronização, inovações e excelência no
atendimento.
Seus valores são respeito, comprometimento, transparência, cooperação, solidariedade
e união, trazendo respeito às diferenças e às relações humanas, compromisso com o trabalho,
buscando a excelência, transmitir confiabilidade sempre, disponibilidade em ajudar e
valorizar o trabalho em equipe, compromisso com o propósito de servir, criar e fortalecer
alianças em busca do bem comum.
15
1. INTRODUÇÃO
1.1. CONTEXTUALIZAÇÃO E PROBLEMA
O merchandising como hoje é conhecido surgiu como parte do próprio conceito de
marketing, e intensificou-se com o surgimento do autosserviço nos Estados Unidos, na década
de 1930, quando pequenos comerciantes começaram a perceber que seus produtos vendiam
bem mais quando expostos para o consumidor.
Elemento essencial no merchandising, a criatividade é um aliado às técnicas utilizadas,
que tem como objetivo fazer a melhor exposição possível do produto certo, no tempo certo,
com o preço adequado, que também inclui o planejamento, plano de execução do projeto,
acompanhamento do produto no mercado e avaliação dos resultados atingidos.
Segundo SACKRIDER, GUIDÉ E HERVÉ (2009, p. 154 Apud. COSTA 2013 P.14),
“Atualmente, as empresas e as marcas que se formam são fruto de um conceito
pensado em sua globalidade: o produto, mesmo que continue a ser o elemento
central, se concebe de uma encenação que passa tanto pela arquitetura do local de
venda quanto pela maneira como é apresentado”.
O mercado impõe desafios às organizações para definir estratégias de
merchandising, e deste modo trabalhar o ambiente do ponto-de-venda de forma a produzir
identidade e conceito às marcas, produtos ou serviços no mercado que atua.
Segundo GIGLIO (1996 P.14) “cada vez mais se exige como capacidade competitiva
que a empresa ofereça serviços que venham de encontro às expectativas do cliente”.
O aumento da relevância do ponto de venda no cenário atual, o consumidor cada vez
mais exigente, mudanças constantes de consumo, costumes e a fidelização dos clientes,
passou a ser encarado como um desafio para as empresas, já que não só basta oferecer
produtos ou serviços de qualidade e com preços atrativos para chamar sua atenção, e preciso
atrair a atenção dos clientes oferecendo experiências de compras.
Segundo GIGLIO (1996 P.77) “hoje já dispomos de algumas ferramentas de
marketing que visam despertar o desejo do consumidor”.
16
Segundo MADRUGA (2004 p.84) “pensar no mercado consumidor e pensar
também nas pessoas ou empresas que dele poderão a vir fazer parte, para melhor direcionar os
esforços de marketing”.
Neste sentindo, este trabalho se coloca o seguinte problema:
“qual o impacto do merchandising no ponto de venda de uma loja varejista de
autosserviço?”.
1.2. OBJETIVOS
1.2.1. Geral
Analisar o impacto das ferramentas de merchandising no ponto de venda de uma loja
varejista da rede mais em Parnamirim/RN.
1.2.2. Específicos
Identificar os dados de segmentação dos entrevistados.
Definir a importância dos fatores ambientais entre clientes da rede mais.
Determinar a influência das ferramentas do merchandising no PDV.
1.3. JUSTIFICATIVA
Com um faturamento de R$ 315,8 bilhões em 2015 de acordo a 39º edição da Pesquisa
Ranking ABRAS/SuperHiper 2016, O setor supermercadista brasileiro tem um grande
impacto na economia do nosso pais, e esses números só são possíveis graças ao grandes
trabalhos que são feitos pelos gestores, que buscam cada vez mais alavancar seus negócios.
Cada vez mais utilizado nas lojas de autosserviço do Brasil, o merchandising se tornou
um importante aliado quando o assunto e aumentar as vendas no ponto de venda.
Segundo BLESSA (2010 P.1) “O merchandising e qualquer técnica, ação ou
material promocional usado no ponto de venda que proporcione informação e
melhor visibilidade a produtos, marcas ou serviços, com o propósito de incentivar a
compra dos mesmos pelos consumidores”.
Essas técnicas utilizadas pelo merchandising tem como foco principal, impulsionar as
vendas no local de compra, trabalhando estímulos e o subconsciente do cliente.
17
Visto isso, esse trabalho se apresenta como uma ferramenta de fortalecimento das
vendas no supermercado, tendo em vista que o trabalho será feito de acordo no merchandising
aplicável no segmento.
O motivo pessoal do pesquisador para a realização do estudo na rede mais, foi ao fácil
acesso a loja, as informações e pelo fato de pertencer a um membro da família, fazendo com
que o pesquisador ficasse entusiasmado, pois através deste trabalho ele contribui diretamente
para um bom gerenciamento da loja.
A partir dos resultados desse trabalho, os gestores terão um maior conhecimento na
área, e poderão trabalhar as técnicas de maneira que, torne as vendas mais eficientes.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. VAREJO
2.1.1. História do varejo
Antigamente, para suprir suas necessidades básicas de consumo, o homem realizava
atividades como caça, pesca e agricultura, a quantidade produzida por ele, era suficiente
somente para alimenta-lo ou alimentar sua família, com o passar dos anos as técnicas de
produção começaram a ser aperfeiçoadas, e com isso começaram a surgir os excedentes, que,
em vez de descartados pelos produtores, viravam moeda de troca.
Nascido a partir das necessidades emergentes por produtos e serviços baseados em um
processo de troca entre indivíduos, onde se revelam as figuras de produtores e consumidores,
o varejo, é uma das primeiras atividades conhecida pela sociedade. Desde antigamente o ser
humano está acostumado a negociar mercadorias, desde as formas primitivas de escambo,
passando pela evolução mercantilista que envolvia as primeiras trocas monetárias, se tinham
registros da atividade do varejo no mundo na época em que Atenas, Alexandria e Roma foram
grandes áreas comerciais e os gregos antigos eram conhecidos como grandes comerciantes,
até chegar às formas de comercialização modernas, com a utilização de dinheiro, talões de
cheques, cartões de créditos e etc...
2.1.2. O Varejo
O varejo consiste no processo de compra de produtos em quantidades relativamente
grande dos produtores atacadistas e outros fornecedores para venda em quantidades menores
18
ao consumidor final, Um mercado de varejo comercializa suas mercadorias em retalho,
quantias que são proporcionais à demanda dos consumidores finais. As vendas de varejo
podem ser feitas em lojas, supermercados, quiosques, feiras ou até mesmo em residências.
A American Marketing Association (apud. SILVA 2015, p.39) define varejista como:
“unidade de negócio que compra mercadorias de fabricantes, atacadistas e outros
distribuidores e vende diretamente a consumidores finais e eventualmente a outros
consumidores”.
De acordo com o que vimos acima, o varejista é qualquer instituição cuja atividade
principal consiste no varejo e está localizado estrategicamente entre os fornecedores e os
consumidores, o que lhe confere um papel de fundamental importância como intermediador
na cadeia de suprimentos, sendo responsável também por facilitar o acesso dos consumidores
aos produtos e serviços que desejam adquirir, fornecendo condições de armazenagem e
entrega dos produtos; dividir os lotes, permitindo que os fabricantes vendessem grandes
quantidades e que os consumidores tenham acesso aos produtos em lotes menores, o que
melhor atender às necessidades de ambas as partes; garantir o fornecimento de uma variedade
de serviços e produtos, inclusive de marcas concorrentes, para facilitar a comparação e a
escolha por parte dos consumidores.
Uma das principais características do varejo está relacionada diretamente ao cotidiano
das pessoas, por se tratar de um negócio que tem como característica, vender ao consumidor
final somente o que ele necessita, o seu público é imenso, pois não exige um alto poder de
compra do consumidor, não são todos que teriam condições de comprar algo em grande
quantidade, em todas as localidades do país existe algum estabelecimento de comércio que
vende bens e serviços ao consumidor final e que, normalmente, tem uma ligação íntima com
uma região e com a própria cultura local, geralmente são negócios que surgiram a partir de
empresários locais para atender a necessidade da região.
O varejo é um ramo comercial que é diretamente afetado com a política econômica do
governo, o setor é extremamente sensível às oscilações do mercado tanto no âmbito de poder
de consumo da população, quanto no âmbito da inflação, a atual conjuntura econômica e
social tem exposto a necessidade de as empresas adquirirem características que as permita
uma maior flexibilidade e adaptação ao ambiente onde atuam.
19
2.1.3. Varejo no Brasil
Cada vez mais presente no dia a dia dos brasileiros, o varejo no Brasil surgiu na época
da colonização portuguesa, e se perpetuou na sociedade nas épocas das plantações de café,
algodão, cana de açúcar, entre outros, que os consumidores adquiriam os produtos e pequenas
quantidades.
Segundo MORGADO e GONÇALVES (1997apud. RADZIUK et al.P.13), pode -se
afirmar que “o varejo brasileiro surgiu apenas na segunda metade do século XIX porque até
então as vendas eram basicamente exercidas por mascates, os quais percorriam os povoados e
vilarejos da época negociando artigos diferenciados”.
Os primeiros estabelecimentos comerciais de varejo no Brasil surgiram nas grandes
cidades da época, diante da expansão da população ocorreu também à expansão das lojas de
varejo, que se estabeleciam em um determinado lugar visando atender as necessidades
pessoais da população da região.
As varejistas podem ter diferentes ramos de segmentação, segundo KOTLER e
KELLER (2006, p.541-542 apud. SILVA 2015, p.41-42) descreve as principais categorias
varejistas com loja, sendo:
• Loja de especialidade: apresenta uma linha restrita de produtos com uma grande
variedade, como lojas de vestuário, artigos esportivos, móveis, floriculturas e livrarias.
• Loja de departamentos: oferece várias linhas de produtos, tais como: produtos para o
lar, vestuário, utensílios domésticos, artigos de caça e pesca, produtos de decoração, etc. Cada
linha em seu departamento separado;
• Supermercado: operações de autosserviço relativamente grandes, de baixo custo,
baixa margem e alto volume. Projetado para atender a todas as necessidades de alimentação,
higiene e limpeza doméstica;
• Lojas de conveniência: estrutura de pequeno porte, localização próxima às áreas
residenciais, funcionando em horários prolongados, preços ligeiramente mais altos. Apresenta
uma variedade limitada de produtos;
• Lojas de descontos: mercadorias do tipo padrão, vendidas a preços mais baixos, com
margens menores e volume maior. As verdadeiras lojas de desconto vendem normalmente
mercadorias a preços mais baixos e oferecem principalmente marcas nacionais. O varejo de
20
descontos se deslocou para o varejo de especialidade, como as lojas de artigos esportivos,
lojas de produtos eletrônicos e livrarias;
• Varejistas off-price: oferecem produtos, que foram comprados a preços inferiores aos
preços normais de atacado, a preços inferiores aos de varejo. São frequentemente sobras de
mercadorias, pontas de estoque e produtos com pequenos defeitos ou avarias;
• Lojas de fábrica: são pontos-de-venda de propriedade dos fabricantes e por eles
administradas. Normalmente vendem sobras de estoque, itens fora de linha ou produtos
defeituosos;
• Lojas de descontos independentes: são empresas de propriedade de empreendedores
ou divisões de grandes corporações de varejo e por eles operadas;
• Clubes de atacadistas: atendem a pequenos negócios e membros de grupos de órgãos
governamentais, organizações sem fins lucrativos e algumas grandes corporações. Operam em
grandes instalações de baixo custo operacional, semelhantes aos depósitos, e dispõem de
poucos artigos supérfluos. Oferecem preços menores que os praticados no mercado;
• Showroom de vendas por catálogo: ampla seção de mercadorias de alto preço, alta
rotatividade e marcas vendidas com descontos. Os clientes encomendam as mercadorias de
um catálogo na loja e então retiram essas mercadorias em uma área de entrega dentro da loja.
O crescimento dos varejos nos mercados emergentes acarretou um aumento na
concorrência varejista, e como sabemos a concorrência pode ser positiva para o cliente, pois
obriga o varejista a sair do comodismo e sempre estar buscando diferenciação de mercado
entre seus concorrentes.
2.1.4. A Inovação do varejo no Brasil
A inovação do varejo no Brasil sofreu grande influência das grandes varejistas
internacionais, que se expandiram para o Brasil trazendo não somente suas lojas, mas
experiências de compra para o consumidor.
A vantagem competitiva se alcançam por meio de iniciativas de inovação, que são
manifestadas em novos produtos, serviços, processos ou novas abordagens com base em
estratégias e atividades de marketing que e o principal aliado dos varejos nesses avanços, pois
o mercado está sempre em alteração tanto de produtos, quanto de comportamento do
consumidor, e o marketing anda lado a lado com esses avanços, estudos sobre comportamento
21
do consumidor, e avanços tecnológicos, são hoje grandes aliados, que visam sempre à busca
por eficiência na hora das vendas.
Outra coisa que influenciou bastante no varejo moderno, foi à internet, de acordo com
CARVALHO (1998 apud. RADZIUK et al.P.12) “a Internet deixou de ser uma instituição de
natureza apenas acadêmica e passou a ser explorada comercialmente, dando início a várias
formas de Comércio Eletrônico”.
Hoje em dia, grandes varejistas estão presentes cada vez mais no mundo digital com
suas lojas, oferecendo opção de compra sem sair de casa, por meio de Aplicativos, sites, entre
outras ferramentas, essas experiências de compra e considerada o “varejo do futuro” o que
acaba sendo bom pra ambos os lados, o cliente tem a comodidade de fazer sua compra sem
sair de casa, e o varejista, acaba diminuindo custo de espaços físicos que a cada dia que passa
fica mais alto no país.
2.2. SUPERMERCADO
2.2.1. Definição de supermercado
O Supermercado pode ser chamado de retalho de autosserviço, no qual as pessoas
fazem suas compras e não necessita do auxílio de um vendedor, o único contato com
funcionário esta somente no momento de passar as compras. Porém, no atendimento nas áreas
de perecíveis é necessário um funcionário qualificado, pois pelo fato de serem produtos que se
estragam mais facilmente por um mau manuseio, a ajuda se faz necessário para evitar
possíveis prejuízos.
Até o surgimento dos supermercados, ocorrido primeiramente nos Estados Unidos
durante os anos 1930, a comercialização de alimentos e produtos de higiene e limpeza era
feita por simples comércios, formados predominantemente por pequenas lojas especializadas.
O tamanho mínimo para ser considerado um supermercado vai de 200 m² até 2999 m²,
o supermercado é dividido em setores denominados: recebimento, estoque, retaguarda e frente
de loja, podendo oferecer das mais diversas especiarias, e atualmente os supermercados
passaram a oferecer bem mais que só produtos, em grandes redes e possível encontrar
pequenas lojas no ponto comercial, até mesmo posto de gasolina, fazendo com que o cliente
possa achar produtos que geralmente não são vendidos pelos supermercados.
22
KASPER (1981, p. 20 Apud.BRITO 2007 P.29), afirma que: “Os
supermercados são hoje o maior laboratório de marketing do mundo, onde batalhas
são travadas pelo consumidor, envolvendo estratégias sofisticadíssimas em busca de
espaço, e onde os resultados se medem em unidades vendidas/m²/mês”.
2.2.2. Supermercado no Brasil
O primeiro supermercado aberto no Brasil foi o Sirva-se inaugurado em Agosto de
1953. O seu fundador foi Mário Wallace Simonsen, que em 1965 foi adquirida pelo Pão de
Açúcar, os primeiros supermercados no Brasil eram considerados bastante sofisticados para a
época, localizavam-se em bairros nobres. E teve um contrantes com os supermercados
americanos, onde lá surgiram com preços baixos e voltados para a população empobrecida,
diferentemente do território brasileiro onde foi lançado como símbolo de sofisticação, avanço
e modernidade, isso 20 anos depois do lançamento nos EUA.
Segundo o SENAC (2010, p.15 apud. SILVA 2015 P.47-48) “Os
primeiros supermercados brasileiros eram lojas sofisticadas, localizadas em bairros
centrais nobres, que tentavam reproduzir o que havia de mais moderno no comércio:
ambientes espaçosos, com boa iluminação, balcões refrigerados, carrinhos para
clientes e caixas registradoras na saída”.
O setor de supermercado expandiu-se bastante no Brasil, influenciado pela elevação da
nossa economia e estabilidade econômica, gerando o aumento do poder de compra do
consumidor, e também impulsionada pela facilidade de credito na mão do consumidor nas
últimas décadas, também segundo a ABRAS (1993) apud. SILVA 2015 P.48 “houve uma
aproximação maior do setor com o governo, isso fez com que o I Plano Nacional de
Desenvolvimento (1972-1974) incorporasse entre suas metas a expansão das redes de
supermercados”. De acordo com (ROJO, 1998 apud. SILVA 2015 P.48). “A partir do Plano
Real, com a estabilização econômica, verifica-se um acirramento da concorrência e a
necessidade de orientar esforços mais efetivos para atender um consumidor cada vez mais
exigente”.
De acordo com a ABRAS (Associação brasileira de supermercados) o setor
supermercadista conta atualmente com 81,1 mil lojas, e ocupa 19,74 milhões de m² de área de
vendas, e é responsável pela geração de 919,8 mil empregos, isto é, esse setor tem um grande
impacto na economia nacional.
23
De acordo com o Ranking dos Maiores Supermercadistas de 2011 – ABRAS
Nos supermercados, as categorias mais vendidas são as de mercearia seca, perecíveis,
mercearia líquida, eletroeletrônicos, importados e orgânicos, ainda segundo a ABRAS,
Bradesco, entre os 10 maiores supermercados do Brasil, estão redes internacionais como Wal-
Mart e Carrefour.
2.3. MERCHANDISING
2.3.1. Historia do merchandising
Apesar de ser utilizado desde o ano de 1930, o merchandising não era algo que tinha
muita evidencia quando o assunto era promoção de vendas, com o processo de globalização,
ocorreu à diminuição de fronteiras entre países e pessoas, o acesso a um produto, ou a uma
loja ficou bem mais fácil que antigamente, o que por sua vez, quebrou barreiras e hoje
grandes empresas então se espalhando pelo mundo levando tecnologia, e diferenciação de
mercado, com isso não demorou muito para que o mercado atual ficasse bastante competitivo
e seletivo, a concorrência entre empresas sendo elas pequenas e grandes não se limitam mais a
apenas um comercial, a concorrência saiu apenas da televisão e a cada dia chega mais perto
do consumidor, através do ponto de venda, com o sucesso que empresas conseguiam
trabalhando essas ferramentas nas suas lojas de autosserviço, especificamente no Ponto de
Venda, não demorou muito para que outras lojas começassem a adotar técnicas, que tem por
finalidade oferecer uma experiência de compra ao consumidor, que por sua vez, dava
preferência a lojas em que se utilizavam técnicas de merchandising, que por sua vez
ocasionavam uma compra fácil, interativa e eficiente.
Essas transformações do mercado ocasionou certa mudança de comportamento do
consumidor, que não se contenta mais somente com preço, e cada vez mais quer uma
experiência de compra diferente, algo fora do comum, e essas experiências de compras se
tornaram um fator de decisão na escolha de um local de compra.
Com isso as lojas passaram a investir um valor considerável em busca de técnicas para
cada vez mais precisas com o intuito de conseguir fidelizar compradores, e a partir disso, as
empresas passaram a trabalhar com mecanismos que aproximem o cliente final dos seus
produtos, criando uma espécie de “relação” com o seu consumidor, esse conjunto de técnicas
que foram criadas e aprimoradas são conhecidas como técnicas de merchandising.
24
PINHEIRO (2004, p. 83 Apud. BRITO 2007 P.34), as funções do merchandising, são
as seguintes:
• Aproximar o produto certo, ao consumidor certo no lugar certo, na quantidade certa,
ao preço certo;
• Elemento de apoio à promoção em si e ao produto normal;
• Auxílio no giro do produto para o consumo;
• Utilizar dos recursos da exibitécnica para fazer acontecer este clima e predisposição
de compra por parte do consumidor;
• Ferramenta para especificação do produto ou serviço.
A busca por eficiência nos dias de hoje não está voltada somente a linha de produção
das empresas, cada vez mais e preciso buscar a eficiência em todas as áreas, principalmente
no marketing, para que haja um resultado dentro das expectativas, Segundo Kotler (1998,
p.32) o profissional de marketing “... deve identificar avaliar e selecionar as oportunidades de
mercado e estabelecer as estratégias para alcançar proeminência, senão domínio, nos
mercados-alvo”.
SANT´ANNA (2002, p. 23 Apud. BRITO 2007 P.31), afirma que “merchandising é
planejamento promocional do produto antes de ser lançado no mercado. É a preparação da
mercadoria para torná-la adequada às necessidades do consumidor”.
2.3.2. Atmosfera de compra
As características internas da loja interferem na disposição de compra por parte do
cliente, seja um negócio, micro, pequeno, médio ou grande, o consumidor irá se sentir tentado
à comprar por fatores que o estimulam, a atmosfera refere-se ao design de um ambiente por
meio da comunicação visual, iluminação, cores, músicas, aromas, tudo isso que estimula a
percepção do cliente também influenciando no comportamento de compra, tudo impacta
positivamente ou negativamente na relação empresa e cliente, estudar a atmosfera de compra
é um ponto primordial para o sucesso do seu empreendimento.
Segundo (BLESSA 2010 P.29) “todo o conjunto de técnicas de exibição de produto e
manejado no sentindo de proporcionar maiores vendas”.
25
Os PDV’s no varejo apresentam itens importantes na preparação do ambiente de uma
loja agradável e vendedora como, layout de loja, comunicação, cor, som, luz, aroma e
movimento.
2.3.2.1. Layout
O conceito de layout consiste no planejamento e distribuição das áreas internas e
externas de uma loja.
Ir as compras atualmente nem sempre e um prazer, com tantas opções de loja físicas e
virtuais, uma boa mercadoria não e o suficiente pra fazer o consumidor escolher uma loja, por
isso se faz necessário a criação de um design diferenciado e agradável de loja para promover
visitas e vendas (BLESSA, 2010).
O layout está diretamente ligado ao trafego de loja, um layout mal pensado pode fazer
com que a circulação das pessoas fiquem difícil, gerando um desconforto aos clientes, que
acabam muitas vezes deixando de comprar no estabelecimento.
Segundo BLESSA (2010 P. 42) “para aproveitar um layout eficiente, e preciso
equilibrar dois objetivos, incentivar os consumidores a moverem-se por ele para que
comprem mais do que haviam planejado, num fluxo estimulante entre corredores e
espaços e criar esses espaços valorizando os outros mais preciosos onde ficam as
mercadorias expostas, criando um clima agradável de compras”.
Além de pratico o layout precisa ser fácil de mudar e tem que ser pensando levando
em consideração obter-se o maior lucro por m².
Segundo DIAS (1993 P.209) “o objetivo do layout seria o de maximizar o resultado
das vendas por metro quadrado da área de vendas disponível”.
2.3.2.2. Comunicação
As indicações e identificações são itens de grande importância para satisfazer o
consumidor, as indicações podem ser placas suspensas, informativas, de propaganda e etc.
Segundo BLESSA (2010 p.38) “a falta de indicações não só irrita como pode afastar o
consumidor”.
26
2.3.2.3. Música
A música é uma forma de arte que se constitui na combinação de vários sons e ritmos
e é considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana, não se conhece
nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A
música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente a música tem diversas utilidades
inclusive educacional ou terapêutica.
De acordo com RIEUNIER (2004, apud Apud PACHECO, 2009 P.16) “o ambiente
sonoro de uma loja merece atenção porque pode influenciar as reações dos clientes durante o
consumo”.
Segundo FERRACCIÚ (2007 P.49)” a escolha apropriada de um fundo musical pode
contribuir substancialmente para aumentar as vendas, apressando decisões de compra”.
Ainda segundo FERRACCIÚ (2007 P.49)” em épocas e horários de pequena
movimentação e trafego, e aconselhável a escolha de música calma, relaxante, suave,
tranquilizante”.
2.3.3. Exibi técnica
E exibi técnica e a principal ferramenta do merchandising, usada por mercadores
desde a antiguidade, naquele tempo eles já sabiam que um produto bem exposto sempre
vendia mais rápido do que os demais, Segundo BLESSA (2010 p. 43) “mercadoria não
exposta não vende, o consumidor não costuma perguntar por algum item que não encontra,
vai esquecer ou vai deixar pra depois”.
Segundo FERRACCIÚ (2007 P.47) “Muitas empresas contam, no seu departamento
de merchandising, com profissionais, mistos de promotores e decoradores, cuja função
especifica é cuidar da exibi técnica”.
2.3.4. Compras por impulso.
A compra compulsiva é um processo decisório não planejado e extremamente rápido e
pode ocorrer em função do consumidor ter se recordado de uma necessidade, tiver se
admirado com uma oferta ou tiver visto um comercial e ter se lembrado de um produto
interessante.
27
Segundo pesquisas, cerca de 85% das compras em lojas de autosserviço
(supermercados) são realizadas por impulso, existem barreiras invisíveis que bloqueiam o
impulso.
Segundo BLESSA (2010 P.26) “quase sempre é o ambiente que cerca o produto que
desestimula o impulso da compra”.
Por isso a preocupação com o merchandising deve ser cada vez maior, visto que o
mesmo tem como finalidade acabar com essas barreiras.
2.3.5. Percepção visual.
A percepção visual, no sentido da psicologia e das ciências cognitivas é uma de várias
formas de percepção associadas aos sentidos, e pode ser definida como a capacidade para
interpretar a informação que os nossos olhos recebem. O resultado dessa informação
interpretada e recebida pelo cérebro à percepção visual e importantíssima para o marketing.
Segundo BLESSA (2010 P.11) “a qualidade e percebida quando o consumidor
interpreta como sinais de qualidade de um produto, a marca, o preço, a aparência física e a
reputação do PDV no qual e oferecido”.
Segundo GIGLIO (1996 P.31) “fica claro que e um processo de escolha e
interpretação dos estímulos que nos chegam; e um modo de ver e entender o mundo que nos
cerca, incluindo a nos próprios”.
2.3.5.1. Visões do consumidor.
A visão é o primeiro estimulo humano responsável pelo processo de escolha, o
merchandising trabalha essa primeira impressão, nossa atenção se fixa em um objeto por
cerca de 2 a 10 segundos, o tempo de decisão de compra não passa de 5 segundos em média, e
por geralmente ser um tempo “em movimento” devido ao percurso de compra, entre a parada
do carrinho no local onde o consumidor acha que deve estar a categoria, a busca com os olhos
pelo produto, pela marca ou preço não levara mais que 15 segundos, nesse meio tempo ele
achar alguma etiqueta de preço ou material que chame sua atenção, ele dependera de mais
alguns segundos para fazer as comparações. (BLESSA 2010).
28
2.3.6. Técnicas para exposição de produtos
Todo o planograma de colocação de mercadorias pela loja e pelas prateleiras deve se
fixar em quatro objetivos, Separação, Visibilidade, Acessibilidade, Disponibilidade.
Os itens devem ser separados por categorias conforma arrumação ou conforme o
consumidor o procure, a separação pode ocorrer por sexo, tamanho, cor, preço ou estilo,
Segundo BLESSA (2010 p.45) “o acesso aos produtos, principalmente em lojas de
autosserviço, e imprescindível. Produto em local baixo demais ou alto demais desestimula o
cliente a comprar para não ter que procurar por ajuda”.
2.3.6.1. Áreas negativas e áreas positivas
As áreas negativas dentro de um supermercado são onde o produto e menos visto,
como na entrada da loja, saída de loja, final de gôndolas, áreas fora de fluxo normal de
corredores, já as áreas positivas são as áreas em que o produto tem melhor visibilidade como
na parte central das gôndolas, pontas das gôndolas, ilhas baixas, corredores largos, corredores
com fluxo obrigatório.
2.3.6.2. Ponto normal
E o local onde o produto e colocado de forma permanente e onde o consumidor está
acostumado a encontra-lo, e a localização junto a categoria a qual o produto pertence.
2.3.6.3. Ponto promocional ou extra
E o local onde o produto e exposto por determinado tempo e que tem por objetivo
destaca-lo, geralmente produtos que estão com um preço bastante atrativo para o consumidor
são colocados nos pontos promocionais alguns tipos desses pontos são bastante conhecidos,
como:
Ponta de Gôndola: por se localizarem nas pontas das gôndolas, os produtos ganham
um destaque muito maior do que os que estão posicionados nas outras partes dessa mesma
gôndola, com isso a chance de ser vendido fica muito maior.
Orelha: Serve como complemento a ponta de gôndola e acaba mostrando produtos
que podem complementar um ao outro, Normalmente são dispostos de um dos lados da ponta
de gôndola.
29
Ilha Promocional: são aqueles produtos que geralmente ficam em paletes entre os
corredores e os pontos de maior fluxo nos pontos de venda, Normalmente os produtos são
empilhados de forma bem chamativa, os produtos que normalmente estão nesse ponto, quase
sempre estão com descontos bem atrativos.
Check Stand: conhecido como frente de caixa e é responsável pelas compras por
impulso e de última hora e ficam entre os caixas e normalmente Ficam entre os caixas e são
cheios de bens de consumo, esses produtos ficam em um display pequeno de produtos e ficam
ao alcance de todos, inclusive as crianças que são as que mais consomem esses produtos de
frente de caixa.
Segundo BLESSA (2010 P.47) “as exposições promocionais devem ser sempre
localizadas em áreas com maior trafego de consumidores, para pega-los de surpresa”.
2.3.6.4. Agrupamento
Devem-se agrupar produtos por categoria ou segmento, mesmo que os repositores dos
fornecedores queiram agrupar seus produtos por empresa para a conveniência deles, pois o
cliente quer ver todas as opções de tal categoria.
Segundo BLESSA (2010 p.48) “se quiserem colocar batedeiras no meio de cafeteiras
(só por ser da mesma marca), a arrumação está errada. O consumidor que procura cafeteiras
quer ver todas as opções, marcas e preços juntos”.
2.3.6.5. Associação
Essa técnica de associação está bem difundida nos supermercados, os corredores e
gôndolas tem seu layout composto por produtos correlatos, como por exemplo, xampu e
sabonete, calça e cinto. Segundo BLESSA (2010 P.49) “nem todo mundo tem na cabeça o que
precisa, até ver o produto exposto”.
2.3.6.6. Arrumações em gôndola
Para uma Arrumação em gôndola ser eficiente, devem ser expostos todos os produtos
de qualquer tamanho, sempre preenchendo os espaços das prateleiras até em cima, todo o
sistema de prateleiras deve ser móvel, permitindo move-las pra cima e pra baixo.
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Segundo BLESSA (2010 P.51) “não se deve expor uma caixa de 10 cm de altura em
uma prateleira com 40 cm de altura, deixando 30 cm sem nada”. Isto é perda de espaço e de
mercadoria exposta”.
Os consumidores fazem compras da mesma forma que leem jornal, da esquerda pra
direita, de cima pra baixo, e as arrumações das prateleiras devem seguir o movimento natural
dos olhos.
2.3.6.7. Materiais promocionais
Todos os materiais de PDV devem obedecer a critérios básicos para atingir o Máximo
de eficácia como, ser colocado em áreas de trafego intenso, deve evitar o conflito produto
exposto x produto anunciado, o material deve estar ao alcance do olhar, o produto deve estar
exposto de forma acessível, Segundo BLESSA (2010 p.41) “A comunicação de qualquer
material promocional ou informativo deve ser simples e objetiva, deve ter cores vibrantes ou
contrastantes, seu texto deve ser curto, fácil e com letras grandes”.
2.3.6.8. Verticalização
E a melhor e mais bonita forma de arrumação, proporciona maior impacto e clareza
visual para quem escolhe os produtos e facilita sua pega.
Segundo FERRACCIÚ (2007 P.52) “na exposição vertical, isto e, naquela em que se
colocam os produtos de uma mesma marca agrupados, desde a prateleira superior até a
inferior, poderemos estar ganhando amplitude visual”.
2.3.6.9. Horizontalização
Esse sistema e pouco usado, pois confunde visualmente, são formadas linhas longas do
mesmo produto numa mesma prateleira, dá à impressão de que só tem aquele produto.
Segundo FERRACCIÚ (2007 P.52) “há casos em que a exposição horizontal, quando
colocamos os produtos da mesma marca na mesma prateleira, consecutivamente, alinhando-os
horizontalmente e de preferência a altura dos olhos e das mãos dos consumidores, valoriza o
produto, melhorando sua rotação”.
2.3.6.10. Em blocos
Misturam-se os tipos de produtos sem respeitar uma linha vertical, e de visualização
difícil, complicando a escolha, mas muitas vezes é o único recurso para a falta de lugar nas
31
prateleiras, os produtos são colocados lado a lado formando pequenos blocos, que permitem
um mínimo de visibilidade.
2.3.7. Tipos de ações promocionais
As ações de PDV’S devem ser tratadas como um show, que leva os consumidores um
pouco de felicidade, novidade e experimentação. Os PDV’S permite que os consumidores
vivenciem experiências sensoriais completas.
Segundo BLESSA (2010 P.78) “cabe, aos criadores de merchandising e marketing
fazer ações de entretenimento, para diferenciar-se das outras existentes”.
Ainda segundo BLESSA (2010 P.78) “se corretamente direcionada para a diversão,
essa estimulação propiciara resultados fantásticos em ações de venda e de fidelização da
marca”.
2.3.7.1. Amostragem
Ação de distribuição de amostras grátis de produtos em micro embalagens fieis aos
originais, Segundo BLESSA (2010 P.85)” colocar seus produtos na mão dos consumidores
faz com que os conheça e os identifique sem a necessidade da primeira compra. Isso acelera
os resultados e amplia o mercado consumidor”.
Segundo FERRACCIÚ (2007 P.57) “a amostragem pode converter experimentadores
em consumidores”.
2.3.8. Degustação
A Degustação é a ação que permite que os consumidores experimentem o produto no
PDV, geralmente se utilizam balcões especiais ou bandejas com demonstradoras que servem o
produto para os consumidores.
Segundo BLESSA (2010 Pag.86) “durante uma ação de degustação e importante
ouvir e anotar todos os comentários dos consumidores sobre o produto, para detectar seu nível
de satisfação e aprovação”.
Segundo FERRACCIÚ (2007 P.57) “atinge não usuários, estimulando a
experimentação sem necessidade de desembolso por parte do consumidor”.
32
2.3.8.1. Demonstração.
Demonstração faz com que os consumidores possam conhecer e avaliar bem de perto
um produto, o contato pessoal do PDV é muito eficaz, a abordagem e feita por uma pessoa
que procura o consumidor para apresentar uma demonstração.
Segundo BLESSA (2010 P.87) “uma demonstradora bem treinada, demonstrando um
bom produto, consegue alavancar suas vendas e garante um nível de percepção (lembrança)
de aproximadamente 40%”.
2.3.8.2. Concursos e sorteios
Concursos são ações em que o cliente e beneficiado por alguma razão, geralmente ele
concorre a brindes que podem ser em forma de produto, ou até mesmo em dinheiro.
Segundo BLESSA (2010 P.89) “concurso são ações de promoção em que os
consumidores concorrem a prêmios ou vale-brinde desde que depositem um cupom na urna
ou mande por caixa postal, respondendo a uma pergunta”.
Nos sorteios recebe-se um número pra concorrer a um ou mais prêmios, ações com
mecânica complicada, que utilize bastante tempo do consumidor, geralmente não conseguem
bons resultados.
33
3. METODOLOGIA
3.1. CARACTERIZAÇÃO DA PESQUISA.
Esta pesquisa tem como objetivo principal, verificar o nível de influência das
ferramentas de merchandising e definir os fatores de frequência entre os clientes da rede mais,
visando alcançar os objetivos pretendidos e ter um estudo mais aprofundado sobre o tema, a
pesquisa utilizada foi à exploratória descritiva, subtipo estudo de caso que segundo.
SAMARA (2002, P. 29) “Tem como característica principal a
informalidade, a flexibilidade e a criatividade, e neles procura-se obter um primeiro
contato com a situação a ser pesquisada ou um melhor conhecimento, sobre o objeto
em estudo levantando hipóteses a serem confirmadas”.
Já GIL (1999, P. 73) Explica que: “O estudo de caso e caracterizado pelo
estudo profundo e exaustivo de um ou de poucos objetos, de maneira a permitir
conhecimentos amplos e detalhados do mesmo, tarefa praticamente impossível
mediante os outros tipos de delineamentos considerados”.
Em relação aos estudos descritivos, (TRIVIÑOS, 1987) afirma que a pesquisa
descritiva exige do investigador uma série de informações sobre o que deseja pesquisar. Esse
tipo de estudo pretende descrever os fatos e fenômenos de determinada realidade.
3.2. POPULAÇÃO E AMOSTRA
Nesse trabalho a população compreendeu nos clientes da rede mais que se
propuseram a responder o questionário aplicado pessoalmente no ponto de venda do
supermercado, diante disso, a pesquisa se caracteriza como não probabilística e por
conveniência, ou seja, os números de respostas contabilizadas são de pessoas que
participaram no período definido.
Para MARCONI e LAKATOS (2003 p.223) a população é “o conjunto de seres
animados ou inanimados que apresentam pelo menos uma característica em comum”.
MATTAR (1997, p. 132) define pesquisa não probabilística como: “Aquela em que a
seleção dos elementos da população para compor a amostra depende ao menos em parte do
julgamento do pesquisador ou do entrevistador no campo”.
Diante disso, a amostra foi constituída por 81 consumidores, que se propuseram a
responder o questionário presencialmente entre os dias 2304/2018 a 27/04/2018.
34
3.3. DADOS E INSTRUMENTOS DE COLETA
Para realização do presente trabalho, utilizou-se a um modelo de questionário de
fontes primarias de coleta de dados, o questionário foi preparado junto ao orientador, para que
fossem feitas as perguntas certas, para que o objetivo do trabalho fosse alcançado.
MARCONI e LAKATOS (2003 p.201) definem questionário como: “um instrumento
de coleta de dados, constituídos por uma serie ordenada de perguntas, que devem ser
respondidas por escrito e sem a presença do entrevistador”.
Para delimitar os conteúdos das perguntas, o questionário foi dividido em três partes:
A primeira abordava perguntas cuja o objetivo era analisar o perfil sócio econômico
dos entrevistados.
Na segunda se pretendia avaliar o nível de importância dos fatores como
acessibilidade, climatização, estacionamento, iluminação entre outros, para os clientes da rede
mais no momento da compra.
A terceira parte do questionário foi composta de perguntas visando analisar o nível de
influência de fatores como produtos oferecidos para degustação, ações promocionais como
sorteios, produtos em locais de fácil acesso na decisão de compra de um produto.
3.4. TRATAMENTO ESTATÍSTICO E FORMAS DE ANÁLISE
Após o questionário ter sido aplicado presencialmente no supermercado criou-se um
banco de dados. Utilizou-se o Microsoft Office Excel para fazer a tabulação, geração de
gráficos e futuras análises, para fazer a interpretação das informações, foi empregada a
estatística descritiva, que é a etapa inicial da análise utilizada para descrever e resumir os
dados. E com isso é possível definir quais gráficos e tabelas serão utilizadas posteriormente,
assim como, a média de dispersão e o desvio padrão.
A Análise Multivariada trata de um conjunto de métodos que permitem a análise
simultânea de medidas múltiplas para cada indivíduo ou objeto em análise, ou seja, qualquer
método que permita a análise simultânea de duas ou mais variáveis pode ser considerado
como multivariado (MINGOTI 2005), nesse caso, cada pessoa respondeu várias perguntas, ou
seja, a uma dependência nas respostas e com isso será usada a Análise Fatorial cujo propósito
essencial é escrever, se possível, a estrutura de covariâncias entre as variáveis em termos de
35
um nº menor de variáveis, não observáveis, chamadas fatores ou variáveis latentes. Em outras
palavras, a análise fatorial estuda os inter-relacionamentos entre as variáveis, num esforço
para encontrar um conjunto de fatores, em menor nº que o conjunto de variáveis originais, que
exprimam o que as variáveis originais partilham em comum, essa análise será utilizada para
tentar explicar o impacto das ferramentas de merchandising nos consumidores.
O teste Qui-Quadrado é uma forma de análise que se apresenta para estabelecer a
existência de associação. Muito difundido é aplicado, em algumas ocasiões o teste Qui-
Quadrado é aplicado de forma equivocada, em condições inadequadas e/ou mesmo
concluindo-se sobre a hipótese de pesquisa às quais o teste não está apto a fornecer. Nesse
contexto, o teste Qui-Quadrado será usado para verificar se existe associação entre Renda
familiar/ Frequência de Compras Mensal, Frequência de Compras Mensal /Valor gasto mensal,
Valor gasto mensal /Gênero, Frequência de Compras Mensal /Climatização, Frequência/
Organização das gondolas, Frequência de Compras Mensal /Distribuição dos produtos, Valor
gasto mensal /Produtos em destaque, Frequência/Ações promocionais, Valor gasto mensal /
Produtos Segmentados, Valor gasto mensal / Ambiente confortável, Frequência de Compras
Mensal / Valor gasto mensal, e seu respectivo intervalo de confiança, para isso tenta-se rejeitar
a hipótese nula de que há uma associação aleatória.
3.4.1. HIPÓTESES PARA O TESTE QUI-QUADRADO
Para se testar algo é necessário estabelecer uma hipótese nula e uma alternativa, sendo
ambas antagônicas.
A hipótese nula é uma hipótese tida como verdadeira até que provas estatísticas
indiquem o contrário. É comumente designada por H₀, ou seja, a hipótese nula sempre supõe
igualdade. Neste trabalho, caso a hipótese nula seja rejeitada é comprovado que há associação
entre variáveis renda familiar, frequência e valor gasto estão associadas à climatização,
organização das gondolas, distribuição dos produtos, produtos em destaque, ações
promocionais, produtos segmentados, ambiente confortável
A hipótese alternativa deve ser contrária, oposta, antagônica à hipótese nula. É
comumente designada por H1, ou seja, a hipótese alternativa sempre supõe desigualdade, ou
seja, existe associação não aleatória entre a variáveis.
36
3.4.2. NÍVEL DE SIGNIFICÂNCIA
Segundo VIEIRA (2010) o nível de significância é a probabilidade de rejeitar a
hipótese de nulidade (H₀) quando ela é verdadeira, este deve ser estabelecido antes do teste
ser executado. Assim antes de proceder a um teste o pesquisador deve estabelecer o valor de
erro máximo aceito entre os grupos quando na verdade essa diferença não existe, o nível de
significância que será usado para todos os testes será de 5%.
3.4.3. O P-VALOR
Denominamos valor-p como sendo a probabilidade de a estatística do teste acusar um
resultado tão ou mais distante do esperado como o resultado ocorrido na particular amostra
observada. Em outras palavras o valor-p é a probabilidade do erro ao afirmar que os grupos
em comparação são diferentes, ou seja, menor, maior e até mesmo diferente (VIEIRA, 2010).
Com relação a interpretação do p-valor o número obtido é entre 1 e 0 e aponta o quão
o resultado observado na amostra foi diferente de H₀. Assim quanto mais próximo de 0 o
valor-p, maior a evidência para rejeitar H₀ e quando mais próximo de 1 maior a evidências
para não rejeitar H₀. Ou seja, rejeitar a hipótese nula significar dizer que as variáveis que
apresentam valor-p menor que o nível de significância estão associadas. Neste modelo como o
nível de significância é de 5% só será aceito tabelas que tenham o p-valor menor que 0,05.
Os dados obtidos foram digitados e armazenados no programa Microsoft Excel versão
2018. O banco de dados foi exportado para o software Stata versão 14.2, para realizar os
testes de qui-quadrado, também foi utilizado o software SPSS 25.0, para realizar os testes de
análise Fatorial.
37
4. ANALISE E INTERPRETAÇÃO DOS DADOS
4.1. ANALISE DO PERFIL DOS ENTREVISTADOS
4.1.1. GÊNERO
Com base no gráfico 1, observa-se que a grande maioria dos entrevistados, foram do
público feminino, cerca de 72,6%.
Gráfico 1: Gênero (FONTE: PESQUISA ABRIL/18)
4.1.2. FAIXA ETÁRIA
Com base no gráfico 2, observa-se que a grande maioria dos entrevistados possuem de
21 a 30 anos, cerca de 33,3%.
Gráfico 2: Faixa etária (FONTE: PESQUISA ABRIL/18)
38
4.1.3. RENDA FAMILIAR
Com base no gráfico 3, observa-se que a grande maioria dos entrevistados possuem
renda familiar aproximada de R$ 2001 a R$5000, cerca de 33,3%.
Gráfico 3: Renda familiar (FONTE: PESQUISA ABRIL/18)
4.1.4. FREQUÊNCIA DE COMPRAS NO SUPERMERCADO/ MÊS
Com base no gráfico 4, observa-se que a grande maioria dos entrevistados frequentam
o supermercado 5x ou mais durante o mês, cerca de 28,4%.
Gráfico 4: Frequência de compras no supermercado/ mês. (FONTE: PESQUISA ABRIL/18)
4.1.5. GASTO MENSAL NA LOJA
Com base no gráfico 5, observa-se um empate entre os gastos de R$501 a R$1000 e
acima de R$1000.
39
Gráfico 5:Gasto mensal na loja (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
4.2. NIVEL DE INFLUÊNCIA DOS FATORES NA HORA DA COMPRA
4.2.1. PRODUTOS EM DESTAQUE EM UMA GÔNDOLA
Gráfico 6: Produtos em destaque em uma gôndola (FONTE: PESQUISA ABRIL/18)
Com base no gráfico 6, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham que
os produtos que ficam em destaques em uma gondola são bastante influentes na hora de
escolher o produto.
Produtos em destaquenuma gôndola
Bastante influente
Muito influente
Pouco influente
Nenhuma influência
51%25%
15%
10%
40
4.2.2. PRODUTOS EM LOCAIS DE FÁCIL ACESSO
Gráfico 7: Produtos em locais de fácil acesso (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 7, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham que
os produtos que ficam em locais de fácil acesso são bastante influentes na hora de escolher o
produto.
4.2.3. PRODUTOS COM BOA APRESENTAÇÃO.
Gráfico 8: Produtos com boa apresentação (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 8, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
produtos com boa apresentação muito influente na hora da compra.
41%
28%
21%
10%
Produtos em locais de fácil acesso
Bastante influente
Muito influente
Pouco influente
Nenhuma influência
37%
56%
5%
2%
Produtos com boa apresentação
Bastante influente
Muito influente
Pouco influente
Nenhuma influência
41
4.2.4. PRODUTOS OFERECIDOS PARA DEGUSTAÇÃO
Gráfico 9: Produtos oferecidos para degustação (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 9, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
bastante influente na hora da decisão de compra um produto ser oferecido pra degustação.
4.2.5. PRODUTOS ORGANIZADOS POR SEGMENTO
Gráfico 10: Produtos organizados por segmento (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 10, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
bastante influente na hora da compra quando um produto estar separado por segmento.
43%
29%
22%
6%
Produtos oferecidos para degustação
Bastante influente Muito influente
Pouco influente Nenhuma influência
49%
43%
8%
Produtos organizados por segmento
Bastante influente Muito influente Pouco influente
42
4.2.6. AMBIENTE CONFORTÁVEL E ACONCHEGANTE.
Gráfico 11: Ambiente confortável e aconchegante (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 11, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
muito influente na hora da compra ter um Ambiente confortável e aconchegante.
4.2.7. AÇÕES PROMOCIONAIS COMO SORTEIOS
Gráfico 12: Ações promocionais como sorteios (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 12, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
bastante influente na hora de escolher o local de compra, ações como sorteio de brindes.
38%
57%
5%
Ambiente confortável e aconchegante
Bastante influente Muito influente Pouco influente
63%17%
14%
6%
Ações promocionais como sorteios
Bastante influente Muito influente
Pouco influente Nenhuma influência
43
4.3. NIVEL DE IMPORTANCIA NA HORA DA COMPRA
4.3.1. ACESSIBILIDADE
Gráfico 13: Acessibilidade (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 13, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
muito importante no momento da compra a acessibilidade.
4.3.2. CLIMATIZAÇÃO
Gráfico 14: Climatização (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 14, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
muito importante a climatização no momento da compra.
58%
36%
6%
Acessibilidade
Muito importante Importante Pouco importante
51%44%
5%
Climatização
Muito importante Importante Pouco importante
44
4.3.3. CONSERVAÇÃO
Gráfico 15: Conservação (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 15, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
muito importante Conservação no momento da compra.
4.3.4. DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS
Gráfico 16: Distribuição dos produtos (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 16, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
muito importante a Distribuição dos produtos no momento da compra.
52%44%
4%
Conservação
Muito importante Importante Pouco importante
43%
51%
4%2%
Distribuição dos produtos
Muito importante Importante Pouco importante Nenhuma importância
45
4.3.5. ESTACIONAMENTO
Gráfico 17: Estacionamento (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 17, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
importante o estacionamento no momento da compra.
4.3.6. ILUMINAÇÃO
Gráfico 18: Iluminação (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 18, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
muito importante Iluminação no momento da compra.
43%
51%
5%
1%
Estacionamento
Muito importante Importante Pouco importante Não sei avaliar
49%
47%
4%
Iluminação
Muito importante Importante Pouco importante
46
4.3.7. ORGANIZAÇÃO DAS GÔNDOLAS
Gráfico 19: Organização das gôndolas (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 19, observa-se um empate entre muito importante e importante a
Organização das gôndolas no momento da compra.
4.3.8. SEGURANÇA
Gráfico 20: Segurança (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 20, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
muito importante a segurança no momento da compra.
49,5%
49,5%
1%
Organização das gôndolas
Muito importante Importante Pouco importante
58%
42%
Segurança
Muito importante Importante
47
4.3.9. ATENDIMENTO
Gráfico 21: Atendimento (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Com base no gráfico 21, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
muito importante o atendimento no momento da compra.
4.3.10. PREÇO
Gráfico 22: Preço (FONTE: PESQUISA ABRIL/18)
Com base no gráfico 22, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
muito importante o Preço no momento da compra.
75%
25%
Atendimento
Muito importante Importante
68%
31%
1%
Preço
Muito importante Importante Não sei avaliar
48
4.3.11. LOCALIZAÇÃO
Gráfico 23: Localização (FONTE: PESQUISA ABRIL/18)
Com base no gráfico 23, observa-se que a grande maioria dos entrevistados acham
importante a localização no momento da compra.
46%
52%
2%
Localização
Muito importante Importante Pouco importante
49
4.4. ANÁLISE DAS VARIAVEIS CRUZADAS
4.4.1. FREQUÊNCIA DE COMPRAS MENSAL/ RENDA MENSAL
O cruzamento entre frequência de compras versus renda mensal mostrou
correspondência, pois obtiveram o valor p menor que 5%, atendendo ao valor estipulado
anteriormente, que deve considerar nível de significância de até 5% quando houver
associação, observamos que os clientes de renda mensal de R$ 2001 a R$5000 são a grande
maioria, e que a maioria deles frequentam o supermercado cinco vezes ou mais.
Tabela 1: Frequência de compras / Renda Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Frequência
de compras
mensal
Renda Mensal
Acima
de 10
mil
reais
%
Até
1000
reais
%
De
1001 a
2000
reais
%
De
2001
a
5000
reais
%
De
5001 a
10000
reais
% Total
Geral
1 vez 0 0 2 16,67 6 26,09 5 18,52 1 6,67 14
2 vezes 0 0 1 8,33 8 34,78 8 29,63 1 6,67 18
3 vezes 0 0 2 16,67 1 4,35 3 11,11 5 33,33 11
4 vezes 1 25 7 58,33 3 13,04 1 3,7 3 20 15
5 vezes ou
mais 3 75 0 0 5 21,74 10 37,04 5 33,33 23
Total Geral 4 100 12 100 23 100 27 100 15 100 81
qui-
quadradp 36,71
P-valor 0,0023
50
4.4.2. FREQUÊNCIA DE COMPRAS MENSAL / VALOR GASTO MENSAL
O cruzamento entre frequência de compras versus gasto mensal mostrou
correspondência, pois obtiveram o valor p menor que 5%, atendendo o valor estipulado, que
deve considerar nível de significância de até 5%.
Tabela 2: Frequência de compras / gasto mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Valor Gasto Mensal
Frequência
de compras
mensal
Acima
de
1000
mil
reais
%
Até
100
reais
%
De 101
a 200
reais
%
De
201
a
500
reais
%
De 501
a 1000
reais
% Total
Geral
1 vez 0 0 7 58,33 1 14,29 3 15 3 14,29 14
2 vezes 4 19,05 2 16,67 2 28,57 5 25 5 23,81 18
3 vezes 2 9,52 1 8,33 0 0 6 30 2 9,52 11
4 vezes 3 14,29 0 0 3 42,86 5 25 4 19,05 15
5 vezes ou
mais 12 57,14 2 16,67 1 14,29 1 5 7 33,33 23
Total Geral 21 100 12 100 7 100 20 100 21 100 81
qui-
quadradp 38,03
P-valor 0,0015
51
4.4.3. VALOR GASTO MENSAL / GÊNERO
O cruzamento entre gasto mensal versus gênero mostrou correspondência, pois
obtiveram o valor p menor que 5%, atendendo o valor estipulado, que deve considerar nível
de significância de até 5%, observamos que o público feminino é a grande maioria e que a
maioria do público feminino gasta de R$ 201 a R$ 500 e R$ 501 a R$ 1000.
Tabela 3: Gasto/ Gênero (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Gênero
Valor
Gasto
Mensal
Feminino % Masculino % Total
Geral
Acima de
1000 mil
reais
17 28,81 4 18,18 21
Até 100
reais 1 1,69 11 50 12
De 101 a
200 5 8,47 2 9,09 7
De 201 a
500 18 30,51 2 9,09 20
De 501 a
1000 18 30,51 3 13,64 21
Total
Geral 59 100 22 100 81
qui-
quadradp 30,68
P-valor 0
52
4.4.4. CLIMATIZAÇÃO/ FREQUÊNCIA DE COMPRAS MENSAL
O cruzamento entre climatização/frequência não mostraram correspondência, pois
obtiveram o valor p maior que 5%.
Tabela 4: Climatização/ Frequência Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Climatização
Frequência de Compras Mensal
1 vez % 2 vezes % 3 vezes % 4
vezes %
5 vezes
ou mais %
Total
Geral
Importante 3 21,43 7 38,89 8 72,73 8 53,33 10 43,48 36
Muito
importante 9 64,29 10 55,56 3 27,27 6 40 13 56,52 41
Pouco
importante 2 14,29 1 5,56 0 0 1 6,67 0 0 4
Total Geral 14 100 18 100 11 100 15 100 23 100 81
qui-
quadradp 10,59
P-valor 0,2263
53
4.4.5. ORGANIZAÇÃO DAS GONDOLAS / FREQUÊNCIA DE COMPRAS
MENSAL
O cruzamento entre organização das gondolas/frequência mensal mostrou
correspondência, pois obtiveram o valor p menor que 5%, atendendo o valor estipulado,
observamos que entre o público que mais frequenta o supermercado, a organização das
gondolas é considerada por sua maioria importante.
Tabela 5:Organização das gondolas / Frequência Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Organização
das gondolas
Frequência de Compras Mensal
1 vez % 2 vezes % 3 vezes % 4
vezes %
5 vezes
ou mais %
Total
Geral
Importante 3 21,43 12 66,67 5 45,45 5 33,33 15 65,22 40
Muito
importante 11 78,57 6 33,33 5 45,45 10 66,67 8 34,78 40
Pouco
importante 0 0 0 0 1 9,09 0 0 0 0 1
Total Geral 14 100 18 100 11 100 15 100 23 100 81
qui-
quadradp 16,94
P-valor 0,0307
54
4.4.6. DISTRIBUIÇÃO DOS PRODUTOS / FREQUÊNCIA DE COMPRAS
MENSAL
O cruzamento distribuição dos produtos/frequência não mostrou correspondência, pois
obtiveram o valor p maior que 5%.
Tabela 6: Distribuição dos produtos / Frequência Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Distribuição
de produtos
Frequência de Compras Mensal
1 vez % 2 vezes % 3 vezes % 4
vezes %
5 vezes
ou mais %
Total
Geral
Importante 6 42,86 8 44,44 5 45,45 9 60 13 56,52 41
Muito
importante 7 50 9 50 5 45,45 6 40 8 34,78 35
Nenhuma
importância 1 7,14 1 5,56 0 0 0 0 0 0 2
Pouco
importante 0 0 0 0 1 9,09 0 0 2 8,7 3
Total Geral 14 100 18 100 11 100 15 100 23 100 81
qui-
quadradp 8,84
P-valor 0,7165
55
4.4.7. PRODUTOS EM DESTAQUE / VALOR GASTO MENSAL
O cruzamento Produtos em destaque / Valor gasto mensal não mostraram
correspondência, pois obtiveram o valor p maior que 5%.
Tabela 7: Produtos em destaque / Valor gasto mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Produtos em
destaque
Valor gasto Mensal
Acima
de
1000
mil
reais
%
Até
100
reais
%
De 101
a 200
reais
%
De
201
a
500
reais
%
De 501
a 1000
reais
% Total
Geral
Bastante
influente 13 61,9 5 41,67 3 42,86 13 65 7 33,33 41
Muito
influente 5 23,81 6 50 1 14,29 3 15 5 23,81 20
Nenhuma
influência 2 9,52 0 0 0 0 2 10 4 19,05 8
Pouco
influente 1 4,76 1 8,33 3 42,86 2 10 5 23,81 12
Total Geral 21 100 12 100 7 100 20 100 21 100 81
qui-
quadradp 17,67
P-valor 0,1261
56
4.4.8. AÇÕES PROMOCIONAIS / VALOR GASTO MENSAL
O cruzamento Ações promocionais/Valor gasto Mensal não mostraram correspondência,
pois obtiveram o valor p maior que 5%.
Tabela 8: Ações promocionais / Valor gasto Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Ações
promocionais
Valor gasto Mensal
Acima
de
1000
mil
reais
%
Até
100
reais
%
De 101
a 200
reais
%
De
201
a
500
reais
%
De 501
a 1000
reais
% Total
Geral
Bastante
influente 14 66,67 9 75 7 100 10 50 11 52,38 51
Muito
influente 4 19,05 2 16,67 0 0 6 30 2 9,52 14
Nenhuma
influência 1 4,76 1 8,33 0 0 0 0 3 14,29 5
Pouco
influente 2 9,52 0 0 0 0 4 20 5 23,81 11
Total Geral 21 100 12 100 7 100 20 100 21 100 81
qui-quadradp 15,73
P-valor 0,2039
57
4.4.9. PRODUTOS SEGMENTADOS / VALOR GASTO MENSAL
O cruzamento Produtos segmentados/Valor gasto mensal não mostraram
correspondência, pois obtiveram o valor p maior que 5%.
Tabela 9: Produtos Segmentados / Valor Gasto Mensal
Produtos
Segmentados
Valor gasto Mensal
Acima
de
1000
mil
reais
%
Até
100
reais
%
De 101
a 200
reais
%
De
201
a
500
reais
%
De 501
a 1000
reais
% Total
Geral
Bastante
influente 12 57,14 3 25 3 42,86 12 60 10 47,62 40
Muito
influente 8 38,1 8 66,67 2 28,57 6 30 11 52,38 35
Pouco
influente 1 4,76 1 8,33 2 28,57 2 10 0 0 6
Total Geral 21 100 12 100 7 100 20 100 21 100 81
qui-quadradp 11,63
P-valor 0,1684
58
4.4.10. AMBIENTE CONFORTÁVEL / VALOR GASTO MENSAL
O cruzamento Ambiente confortável/Gasto não mostrou correspondência, pois
obtiveram o valor p maior que 5%.
Tabela 10: Ambiente confortável / Gasto (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Ambiente
confortável
Valor gasto Mensal
Acima
de
1000
mil
reais
%
Até
100
reais
%
De 101
a 200
reais
%
De
201
a
500
reais
%
De 501
a 1000
reais
% Total
Geral
Bastante
influente 9 42,86 7 58,33 1 14,29 8 40 6 28,57 31
Muito
influente 10 47,62 4 33,33 6 85,71 12 60 14 66,67 46
Pouco
influente 2 9,52 1 8,33 0 0 0 0 1 4,76 4
Total Geral 21 100 12 100 7 100 20 100 21 100 81
qui-
quadradp 8,37
P-valor 0,398
59
4.4.11. FREQUÊNCIA DE COMPRAS MENSAL /VALOR GASTO MENSAL
O cruzamento Frequência de compras /Valor Gasto Mensal mostraram
correspondência, pois obtiveram o valor p menor que 5%, observamos que entre o público
que gasta de 501 a 1000 reais, a maioria frequentam o supermercado cinco vezes ou mais.
Tabela 11: Frequência de compras /Gasto Mensal (FONTE: PESQUISA ABRIL/18).
Valor Gasto Mensal
Frequência
de compras
mensal
Acima
de
1000
mil
reais
%
Até
100
reais
%
De 101
a 200
reais
%
De
201
a
500
reais
%
De 501
a 1000
reais
% Total
Geral
1 vez 0 0 7 58,33 1 14,29 3 15 3 14,29 14
2 vezes 4 19,05 2 16,67 2 28,57 5 25 5 23,81 18
3 vezes 2 9,52 1 8,33 0 0 6 30 2 9,52 11
4 vezes 3 14,29 0 0 3 42,86 5 25 4 19,05 15
5 vezes ou
mais 12 57,14 2 16,67 1 14,29 1 5 7 33,33 23
Total Geral 21 100 12 100 7 100 20 100 21 100 81
qui-
quadradp 38,03
P-valor 0,0015
60
5. ANÁLISE FATORIAL
Para tentar responder um dos objetivos desse trabalho, foi utilizada a análise fatorial
por componentes principais (AFCP) para tentar identificar em um número menor de variáveis,
aquela que tem maior importância no momento da compra e a que mais influência na decisão
de compra por gênero, os resultados abaixo foram analisados pelos testes de kaiser-meyer-
olkin que testa se e possível utilizar AFCP , e o da esfericidade de barllet que testa se a matriz
de correlação é igual a identidade , esses dois testes foram utilizados para tentar se chegar a
algumas suposições e todas as análises passaram no teste, a maioria das adequações foram
maior que 0,7 e nenhuma foi menor que 0,5 que e o limite para uso o não uso do AFCP,e para
o teste de barllet rejeitou-se a hipótese de que a matriz de correlação e igual a zero a um nível
de 5%, com esses testes realizados a AFCP foi usada sem nenhum problema.
Aplicando essa metodologia obteve-se 3 fatores em alguns casos e 2 fatores em alguns
casos, e utilizou-se o método varimax de rotação ortogonal dos fatores, com a finalidade de
melhor definir as relações entre as variáveis e os fatores.
Foram utilizadas 11 variáveis em relação à importância no momento da compra e 6
variáveis em relação as que mais influência na decisão de compra
X1 – Nível de importância da acessibilidade
X2 - Nível de importância da climatização
X3 - Nível de importância da conservação
X4 - Nível de importância da distribuição dos produtos
X5 - Nível de importância do estacionamento
X6 - Nível de importância da iluminação
X7 - Nível de importância da organização das gôndolas
X8 - Nível de importância da segurança
X9 - Nível de importância do atendimento
X10 - Nível de importância do preço
61
X11 - Nível de importância da localização
Y1 - Influência dos Produtos em destaque numa gôndola
Y2 - Influência dos Produtos em locais de fácil acesso
Y3 - Influência dos Produtos com boa apresentação
Y4 - Influência dos Produtos oferecidos para degustação
Y5 - Influência dos Produtos organizados por segmento
Y5 - Influência do Ambiente confortável e aconchegante
Y6 - Influência das Ações promocionais como sorteios
5.1. IMPORTÂNCIA NO MOMENTO DA COMPRA / GÊNERO.
Tabela 12
Para o gênero Feminino Para o gênero Masculino
O Fator 1 é composto por X1, X3 e X8. O Fator 1 é composto por X5 e X10.
O Fator 2 é composto por X5. O Fator 2 é composto por X1 e X9.
O Fator 3 é composto por X7. O Fator 3 é composto por X2 e X7.
Tabela 12: IMPORTÂNCIA NO MOMENTO DA COMPRA / GÊNERO (FONTE: PESQUISA ABRIL/18)
.
62
Analisando os dados acima, observa-se que entre o gênero feminino, o primeiro fator
jugado mais importante foram, acessibilidade, conservação e segurança, o segundo fator
julgado mais importante foi estacionamento, e o terceiro foi organização das gôndolas.
Continuando Analisando os dados acima, observa-se que entre o gênero masculino, o
primeiro fator jugado mais importante foi Estacionamento e Preço, o segundo fator julgado
mais importante foram acessibilidade e atendimento, e o terceiro foi climatização e
organização das gôndolas.
5.2. INFLUÊNCIA NA DECISÃO DE COMPRA/ GÊNERO.
Para o gênero Feminino Para o gênero Masculino
O Fator 1 é composto por Y2, Y3 O Fator 1 é composto por Y2, Y3 E Y4
O Fator 2 é composto por Y6. O Fator 2 é composto por Y1 e Y6.
O Fator 3 é composto por Y4.
Analisando os dados acima, observa-se que entre o gênero feminino, o primeiro fator
jugado mais importante foram, Produtos em locais de fácil acesso, Produtos com boa
apresentação, o segundo fator julgado mais importante foi Ambiente confortável e
aconchegante, e o terceiro foi Produtos oferecidos para degustação.
Continuando analisando os dados acima, observa-se que entre o gênero masculino, o
primeiro fator jugado mais importante foi produtos em locais de fácil acesso, produtos com
boa apresentação e produtos oferecidos para degustação, o segundo fator julgado mais
Tabela 13: INFLUÊNCIA NA DECISÃO DE COMPRA/ GÊNERO FONTE: PESQUISA ABRIL/18
63
importante foram produtos em destaque numa gôndola e ambiente confortável e
aconchegante.
Pode-se observa que os gostos entre homens e mulheres têm alguns itens em comum
no que se trata sobre Produtos em locais de fácil acesso, produto com boa apresentação,
ambiente confortável e aconchegante e produtos oferecidos para degustação.
64
6. CONCLUSÕES
6.1. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa teve como objetivo principal, analisar o nível a influência do
merchandising e o nível de importância de fatores ambientais entre os clientes da rede mais
supermercados.
Pode-se concluir que no momento da compra os fatores ambientais da loja, são
considerados por quase toda maioria dos entrevistados, muito importante ou importante e que
ferramentas de merchandising são consideradas. Bastante influente ou muito influente.
O primeiro objetivo especifico foi identificar os dados de segmentação dos
entrevistados, como gênero, idade, renda familiar, gasto mensal, número de frequência no
supermercado.
Foi observado que a maioria dos entrevistados era do sexo feminino, a grande maioria
dos entrevistados possuem de 21 a 30 anos, possuem renda familiar aproximada de R$ 2001 a
R$5000, grande maioria dos entrevistados frequentam o supermercado 5x ou mais durante o
mês.
Já o segundo objetivo especifico foi Definir a importância dos fatores,
Observou-se que a grande maioria dos entrevistados acham importante a Localização,
estacionamento, no momento da compra.
Observa-se também que para a grande maioria dos entrevistados, a Distribuição dos
produtos, o Preço, o atendimento, a segurança, Iluminação, Distribuição dos produtos,
Conservação, climatização e acessibilidade são considerados muito importantes no momento
da compra.
Também se observa um empate entre muito importante e importante o quesito
organização das gôndolas no momento da compra.
A respeito do terceiro objetivo especifico do trabalho foi determinar a influência das
ferramentas do merchandising no PDV, Observou-se que a grande maioria dos entrevistados
acham que os produtos que ficam em destaques em uma gondola, produtos que ficam em
65
locais de fácil acesso, degustação, produto que estão separados por segmento e ações como
sorteio de brindes é bastante influentes na decisão de compra de um produto.
Observa-se também que a grande maioria dos entrevistados acham produtos com boa
apresentação e Ambiente confortável e aconchegante muito influente na hora da compra.
De acordo com os resultados, pode-se afirmar que o ambiente de loja não passa
despercebido pelo consumidor, e que fatores muitas vezes desprezados por alguns
empresários pode ser fator de diferenciação para o cliente, também se observa o impacto que
as ferramentas de merchandising têm sobre o cliente na hora da decisão de compra.
6.2 RECOMENDAÇÕES
Inicialmente, recomenda-se para as empresas, outros estudos, a fim de se aprofundar
cada vez mais sobre até onde vai à influência do merchandising no processo de decisão de
compra, pois com uma concorrência cada vez mais acirrada, pequenas e grandes empresas
devem ir à busca de uma vantagem competitiva diante de seus concorrentes, de modo a
conseguir fideliza lós.
A partir dos resultados da pesquisa, observou-se que os fatores ambientais e as
ferramentas de merchandising são importantíssimos na busca dessa fidelização, pois se
trabalhadas de maneira correta, oferecem experiências de compras para os clientes, e
exercem influência diretamente no momento da decisão da compra, e a partir da utilização
dessas ferramentas pode se adquirir um diferencial competitivo para os empresários,
tornando-se um grande aliado de vendas.
66
REFERÊNCIAS
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NÚMEROS DO SETOR E AS MAIORES EMPRESAS-2016- Disponível em
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TRENTINA, Sandra Mayer. INFLUÊNCIA DA COMUNICAÇÃO NA DECISÃO
DA COMPRA POR IMPULSO, Caxias do sul. UCS. 2014, 52p.
70
APÊNDICE B
Distribuição dos entrevistados por Gênero
Gênero Número de entrevistados %
Masculino 59 72,8
Feminino 22 27,2
TOTAL: 81 100
APÊNDICE C
Distribuição dos entrevistados por Faixa etária
Faixa etária Número de entrevistados %
Até 20 anos 3 3,8
21 a 30 27 33,3
31 a 40 21 25,9
41 a 60 17 21
Mais de 60 13 16
TOTAL: 81 100
APÊNDICE D
Distribuição dos entrevistados por Gasto mensal aproximado na loja
Gasto mensal aproximado na loja Número de entrevistados
%
Até 100 reais 12 14,8
De 101 a 200 7 8,7
De 201 a 500 20 24,7
De 501 a 1000 21 25,9
Acima de 1000 mil reais 21 25,9
TOTAL: 81 100
71
APÊNDICE E
Distribuição dos entrevistados por Renda familiar mensal aproximada
Renda familiar mensal aproximada Número de entrevistados
%
Até 1000 reais 12 14,9
De 1001 a 2000 23 28,4
De 2001 a 5000 27 33,3
De 5001 a 10000 15 18,5
Acima de 10 mil reais 4 4,9
TOTAL: 81 100
APÊNDICE F
Distribuição dos entrevistados por frequência de compras no supermercado / mês
Frequência de compras no
supermercado / mês Número de entrevistados %
1 vez 14 17,3
2 vezes 18 22,2
3 vezes 11 13,6
4 vezes 15 18,5
5 vezes ou mais 23 28,4
TOTAL: 81 100
APÊNDICE G
Distribuição dos entrevistados por Nível de importância da Acessibilidade
Nível de importância Número de entrevistados %
Muito importante 47 58
Importante 29 36
Pouco importante 5 6
TOTAL: 81 100
72
APÊNDICE H
Distribuição dos entrevistados por Nível de importância da Climatização
Nível de importância Número de entrevistados %
Muito importante 41 51
Importante 36 44
Pouco importante 4 5
TOTAL: 81 100
APÊNDICE I
Distribuição dos entrevistados por Nível de importância da Conservação
Nível de importância Número de entrevistados %
Muito importante 42 52
Importante 36 44
Pouco importante 3 4
TOTAL: 81 100
APÊNDICE J
Distribuição dos entrevistados por nível de importância do Estacionamento
Nível de importância Número de entrevistados %
Muito importante 35 43
Importante 41 51
Pouco importante 4 5
Não sei avaliar 1 1
TOTAL: 81 100
73
APÊNDICE K
Distribuição dos entrevistados por nível de importância da Iluminação
Nível de importância Número de entrevistados %
Muito importante 40 49
Importante 38 47
Pouco importante 3 4
TOTAL: 81 100
APÊNDICE L
Distribuição dos entrevistados por nível de importância da Organização das
gôndolas
Nível de importância Número de entrevistados %
Muito importante 40 49,5
Importante 40 49,5
Pouco importante 1 1
TOTAL: 81 100
APÊNDICE M
Distribuição dos entrevistados por nível de importância da Segurança
Nível de importância Número de entrevistados %
Muito importante 47 58
Importante 34 42
TOTAL: 81 100
APÊNDICE N
Distribuição dos entrevistados por nível de importância do Atendimento
Nível de importância Número de entrevistados %
Muito importante 61 75
Importante 20 25
TOTAL: 81 100
74
APÊNDICE O
Distribuição dos entrevistados por nível de importância do Preço
Nível de importância Número de entrevistados %
Muito importante 55 68
Importante 25 31
Não sei avaliar 1 1
TOTAL: 81 100
APÊNDICE P
Distribuição dos entrevistados por nível de importância da Localização
Nível de importância Número de entrevistados %
Muito importante 37 46
Importante 42 52
Não sei avaliar 2 2
TOTAL: 81 100
APÊNDICE Q
Distribuição dos entrevistados por influência de Produtos em destaque
numa gôndola
Nível de influência Número de entrevistados %
Bastante influente 41 51
Muito influente 20 25
Pouco influente 12 15
Nenhuma influência 8 10
TOTAL: 81 100
75
APÊNDICE R
Distribuição dos entrevistados por influência de Produtos em locais de fácil acesso
Nível de influência Número de entrevistados %
Bastante influente 33 41
Muito influente 23 28
Pouco influente 17 21
Nenhuma influência 8 10
TOTAL: 81 100
APÊNDICE S
Distribuição dos entrevistados por Produtos com boa apresentação
Nível de influência Número de entrevistados %
Bastante influente 30 37
Muito influente 45 56
Pouco influente 4 5
Nenhuma influência 2 2
TOTAL: 81 100
APÊNDICE T
Distribuição dos entrevistados por Produtos oferecidos para degustação
Nível de influência Número de entrevistados %
Bastante influente 35 43
Muito influente 23 29
Pouco influente 18 22
Nenhuma influência 5 6
TOTAL: 81 100
76
APÊNDICE U
Distribuição dos entrevistados por Produtos organizados por segmento
Nível de influência Número de entrevistados %
Bastante influente 40 49
Muito influente 35 43
Pouco influente 6 8
TOTAL: 81 100
APÊNDICE V
Distribuição dos entrevistados por Ambiente confortável e aconchegante
Nível de influência Número de entrevistados %
Bastante influente 31 49
Muito influente 46 43
Pouco influente 4 8
TOTAL: 81 100
APÊNDICE W
Distribuição dos entrevistados por Ações promocionais como sorteios
Nível de influência Número de entrevistados %
Bastante influente 51 63
Muito influente 14 17
Pouco influente 11 14
Nenhuma influência 5 6
TOTAL: 81 100