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ACESSIBILIDADE NA HOTELARIA Silvana Cristina Parlote Dartiballi Graduanda em hotelaria pela Castelli Escola Superior de Hotelaria; E-mail: [email protected] RESUMO Este estuda vem tratar da questão da acessibilidade oferecida às pessoas com necessidades especiais e mobilidade reduzida quando necessitam se hospedar em hotéis. Aborda assuntos no contexto da hospitalidade e do bem servir citados por Castelli 1 (2010) e cita algumas leis as quais devem ser seguidas por empreendimentos hoteleiros para que possam receber seus hóspedes de forma hospitaleira e se preocupando com a inclusão social. Palavras-chave: hotelaria; hospitalidade; acessibilidade; inclusão social. ABSTRACT This study is addressing the issue of accessibility offered to people with special needs and reduced mobility when they need to stay in hotels. Addresses issues in the context of hospitality and good service cited by Castelli (2010) and cites some laws, which must be followed by hotel developments so they can receive their hospitably guest and worrying about social inclusion. 1 CASTELLI, Geraldo. Hospitalidade: a inovação na gestão das organizações prestadoras de serviço. São Paulo: Saraiva, 2010. 1

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ACESSIBILIDADE NA HOTELARIA

Silvana Cristina Parlote Dartiballi

Graduanda em hotelaria pela Castelli Escola Superior de Hotelaria; E-mail: [email protected]

RESUMO

Este estuda vem tratar da questão da acessibilidade oferecida às pessoas com necessidades especiais e

mobilidade reduzida quando necessitam se hospedar em hotéis. Aborda assuntos no contexto da

hospitalidade e do bem servir citados por Castelli1 (2010) e cita algumas leis as quais devem ser seguidas

por empreendimentos hoteleiros para que possam receber seus hóspedes de forma hospitaleira e se

preocupando com a inclusão social.

Palavras-chave: hotelaria; hospitalidade; acessibilidade; inclusão social.

ABSTRACT

This study is addressing the issue of accessibility offered to people with special needs and reduced

mobility when they need to stay in hotels. Addresses issues in the context of hospitality and good service

cited by Castelli (2010) and cites some laws, which must be followed by hotel developments so they can

receive their hospitably guest and worrying about social inclusion.

1CASTELLI, Geraldo. Hospitalidade: a inovação na gestão das organizações prestadoras de serviço. São Paulo: Saraiva, 2010.

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INTRODUÇÃO

Este artigo tem por intuito trabalhar um tema relevante na atualidade, a

inclusão social das pessoas com necessidades especiais, que tornou-se uma

preocupação no setor do turismo, pois a sociedade percebeu a necessidade de estudar

esta parcela populacional, a qual gera renda como qualquer outro cidadão, inclusive a

necessidade de vivenciar momentos prazerosos de lazer, que é um dos direitos

constitucionais. Por tamanha demanda cabe ao setor de turismo analisar e criar formas

de inseri-los ao produto turístico. As regras da ABNT e outros mais torna esse assunto

alicerçado e fortalecido, de modo a construir um turismo sustentável e inclusivo.

HOSPITALIDADE

De acordo com Castelli2 (2010) “Hospitalidade significa receber, abrigar e

cuidar do visitante. É, por exemplo, o que a hotelaria faz ou, melhor dizendo,

comercializa. Nesse caso, não se trata de uma obra de caridade, mas de um negócio. É

preciso, contudo, compreender que, por trás desse negócio em grande expansão com o

incremento do turismo a partir da segunda metade do século XX, existe algo de

sagrado, testemunhado ao longo da históriada humanidade e que não pode ser

menosprezado para quem exercer, na modernidade, o comércio da hospitalidade em

grande escala. Trata-se de resgatar o profundo significado da hospitalidade, um elo

quase perdido, mas que não pode estar ausente nas pessoas que prestam tais

serviços”.

A hospitalidade se estende ao bem servir, em receber as pessoas de forma

igualitárias, e essa deve ser a preocupação da hotelaria moderna, voltar seus olhares

para a integração social, fazendo com que as pessoas com necessidades especiais se

sintam inseridas ao meio em que se encontra, é um novo momento para abrir espaços

para um turismo para todos sem distinção.

Entendendo a questão da hospitalidade cabe aos gestores, setores públicos

juntamente com os profissionais envolvidos na área da construção civil de mudar o

2 CASTELLI, Geraldo. Hospitalidade: a inovação na gestão das organizações prestadoras de serviço. São Paulo: Saraiva, 2010.

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conceito das obras, criando espaços que possam ser utilizados por todos, e não

somente obedecer algumas normas descritas pela ABNT só assim estaremos

realmente exercendo o conceito da hospitalidade.

Para Castelli3 (2010) o significado de hospitalidade pode ser levado em

consideração doze olhares, que são:

Da sacralidade;

Da comensalidade;

Da sublimidade do servir;

Das necessidades humanas;

Dos direitos humanos;

Da incondicionalidade;

Da democracia;

Da percepção do outro;

Do processo;

Do simbólico; e

Dos domínios da hospitalidade.

Os olhares citados por Castelli4 (2010) traz suas particularidades individuais,

que analisando nos mostra como o hóspede deve ser visto e tratado.

Quando se fala em sacralidade fica claro que devemos olhar o estrangeiro como algo

sagrado.

Da comensalidade seu significado ultrapassa a necessidade fisiológica da

alimentação, pois possui um sentido amplo, se dá pela maneira a qual é preparado e

compartilhado o alimento entre as pessoas, remetendo assim, às relações entre os

envolvidos.

A sublimidade do servir nos remete ao ato de doar-se ao outro, estar

disposto a atender suas necessidades se antecipando a ela, tornado esse ato

prazeroso e não sendo apenas uma obrigação.

3 CASTELLI, Geraldo. Hospitalidade: a inovação na gestão das organizações prestadoras de serviço. São Paulo: Saraiva, 2010.4Ibidem, Pag.4.

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Para as necessidades humanas, segundo a Teoria de Maslow, estas podem

ser agrupadas em cinco níveis:

1. “Necessidades fisiológicas: São as básicas, mais físicas e quando não a temos

nos sentimos desconfortáveis, nos traz sentimentos e emoções que nos conduz

a estabelecer nosso equilíbrio interno, após satisfeitas essas necessidades,

passamos a nos preocupar com outras coisas.

2. Necessidades de segurança: Estamos em constante busca por abrigo,

segurança, proteção, estabilidade e continuidade, procurando fugir dos perigos.

3. Necessidades sociais: Temos a necessidade de ser amado pelos outros,

queremos nos sentir necessários a outras pessoas, ou no meio ao qual vivemos,

como, família, trabalho, igreja, política entre outros.

4. Necessidades de "status" ou de estima: Buscamos sempre alcançar objetivos,

obter a aprovação e reconhecimento dos nossos atos.

5. Necessidade de auto realização: Já na auto realização, buscamos a nossa

realização como pessoa, ou seja, buscando nosso potencial único, buscando

conhecimento, experiências e também a Deus”.

Segundo a Declaração universal dos direitos humanos “o reconhecimento da

dignidade inerente a todos os membros da família humana e de seus direitos iguais e

inalienáveis é o fundamento da liberdade, da justiça e da paz no mundo”.

A incondicionalidade a qual deve estar sempre presente nos atos da

hospitalidade se dá por, qualidade, estado ou caráter de receber a qualquer pessoa

com amor incondicional, com ausência de condições ou adesão irrestrita.

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Quando se fala na democracia Castelli5(2010) diz que é a busca, em

especial, a inclusão e a integração de todos os cidadãos na comunidade nacional e

internacional.

Da percepção do outro, é estar aberto a esses outros, que de alguma

maneira, são estranhos e que mesmo assim temos que vê-los como a grande família da

humanidade, com todas as diferenças sociais e culturais em que se envolvem na

condição de estrangeiro, mas, que nos pedem passagem, seja pela porta de nossas

mentes e corações e por todas as outras portas em que se encontram disponíveis.

O processo trabalha todos os passos o qual estamos conduzindo nossos

hospedes, sejam eles processos educacionais baseado na herança cultural dos povos,

segundo estruturas e valores e os processos de formação da identidadea qual a

hospitalidade faz parte da experiência de uma comunidade.

O significado simbólico também é analisado pela sua dimensão, a qual está

representada nos presente que oferecemos as pessoas que gostamos, mesmo por

ocasião de alguma comemoração, ou, mesmo presentear alguém ao qual queremos

bem sem que tenha uma ocasião especial.

Já o domínio da hospitalidade citado Castelli6(2010) segundo Lashley, se

dividem em três domínios da convivência humana, que são:

1. “Hospitalidade privada (doméstica): que se dão pelos relacionamentos anfitrião-

hóspede, no ambiente doméstico.

2. Hospitalidade (pública): que são os cenários sociais, que ocorrem junto com os

impactos de forças sociais sobre a produção de alimentos, bebidas e acomodação.

5CASTELLI, Geraldo. Hospitalidade: a inovação na gestão das organizações prestadoras de serviço. São Paulo: Saraiva, 2010.

6CASTELLI, Geraldo. Hospitalidade: a inovação na gestão das organizações prestadoras de serviço. São Paulo: Saraiva, 2010.

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3. Hospitalidade comercial: que é a hospitalidade como atividade econômica”.

Para Castelli7 (2010) o processo da hospitalidade, não está ligado apenas na

abertura dos espaços físicos, mas também a abertura de espaços emocionais e

intelectuais nas interfaces do outro. Isso traduz, na prática, com a aceitação de

sugestões e ideias, e também no amor que dedicamos a outras pessoas.

E essa dedicação abre espaço para a compreensão de como receber

pessoas no meu ambiente comercial ou familiar sem impor a elas limitações, sejam elas

físicas ou psicológicas, entrando em questão a acessibilidade.

ACESSIBILIDADE

Baseado na legislação brasileira, segundo o manual de orientações Turismo

e acessibilidade as principais definições para esse termo são as condições para

utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos espaços, mobiliários e

equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços de transporte e dos dispositivos,

sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou

mobilidade reduzida (DECRETO 5.296/04, CAPITULO III: AS CONDICÕES GERAIS

DA ACESSIBILIDADE, Art.8)8.

O governo brasileiro apresenta a seguinte definição:

Acessibilidade diz respeito a locais, produtos, serviços ou informações

efetivamente disponíveis ao maior número e variedade possível de pessoas

independente de suas capacidades físico-motoras e perceptivas, culturais e sociais. Isto

requer a eliminação de barreiras arquitetônicas, a disponibilidade

De comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas

adequados, de conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.

(BRASIL, 2005)

7 Ibidem, 8(DECRETO 5.296/04, CAPITULO III: AS CONDICÕES GERAIS DA ACESSIBILIDADE, Art.8

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Segundo a CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa

Portadora de Deficiência - (1998, p. 12)9, a acessibilidade é tratada de acordo as

seguintes categorias:

1. O acesso como a capacidade de se chegar a outras pessoas;

2. O acesso às atividades humanas;

3. O acesso ao meio físico;

4. O acesso à autonomia, liberdade e individualidade;

5. O acesso ao sistema de transportes;

6. O acesso à informação.

Segundo afirma o decreto de lei 6. 949 de 25 de agosto 2009, os Estados

Partes reafirmam que todo ser humano tem o inerente direito à vida e tomarão todas as

medidas necessárias para assegurar o efetivo exercício desse direito pelas pessoas

com deficiência, em igualdade de oportunidades com as demais pessoas.

Para que sejam atendidas as necessidades de todos os indivíduos é

necessária uma percepção maior dos empresários, empreendedores e sociedade para

que se crie e adapte seus ambientes de acordo, para que atenda todos sem restrições,

a sociedade num contexto geral considera uma igualdade de portes físicos, se

preocupando com a maioria, mas se esquecem que existe uma minoria que necessita

de atendimento assim como os demais, essa parcela cada vez mais crescente

composta por pessoas com necessidades especiais e com mobilidade reduzida

temporária ou permanente.

Segundo Dencker10 (2204) “O turismo receptivo é o processo empresarial

pelo qual se gerencia uma forma ou prática de turismo por ocasião da chegada de

pessoas (turistas, visitantes, excursionistas, passageiros, hospedes) a um destino,

cidade ou polo turístico. Consiste em ofertar aos visitantes serviços e produtos de

acordo com seus interesses, desejos e necessidades”.

Com o surgimento da hotelaria de luxo, nasce junto a preocupação em servir,

em prestar serviços com alta qualidade e requinte.

9CORDE - Coordenadoria Nacional para Integração da PessoaPortadora de Deficiência - (1998, p. 12)10DENCKER, Ada de Freitas Maneti (Coordenação). Planejamento e Gestão em Turismo e Hospitalidade. (Câmara Brasileira do livro) São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2004. Pag.51.

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Segundo Oliveira11 (2009):O pioneirismo da hotelaria de luxo é, sem dúvida, marcado pela realização de César Ritz, a partir da transformação do antigo Palácio do Duque de Lauzun do primeiro Hotel Ritz. Charles Menés, o arquiteto de Versailles, foi contratado para esse projeto. A idéia de hospitalidade associada ao requinte, ao charme e à perfeição tornou-se realidade na PlaceVandôme, em Paris, no ano de 1898, com pisos de mármore, espelhos dourados, relógios de parede suíços, armários de cedro e tantos outros requintes em cristais. Este foi o primeiro hotel a ter banheiros privativos em todos os apartamentos e suítes.

Podemos afirmar, então, que o luxo, a necessidade de prestar serviços de

excelência na hotelaria existe há bastante tempo.

Para os dias de hoje o luxo passa a ser um item secundário, pois com a

tecnologia e a globalização surgem novas tendências e necessidades. O mercado

empreendedor deve voltar seus olhares para a humanização em seus ambientes de

trabalho e comerciais, entender que todas as pessoas têm anseios, desejos e

necessidades que vislumbram conhecer, principalmente os setores de turismo.

A maioria dos ambientes impõe obstáculos para as pessoas com

necessidades especiais, o que as impedem de frequentar normalmente sem que sejam

auxiliadas por terceiros.

BARREIRA

De acordo com Pinto12 (2007) as barreiras físicas e sociais impõem um exílio

forçado às pessoas quesofrem restrições. Os espaços acessíveis eliminam essas

barreiras, permitindo o acesso de todos independente de suas capacidades e

favorecendo o convívio em sociedade.

Segundo Barros13 (2012), barreiras urbanas e arquitetônicas são aqueles

elementos que apresentam dificuldades de serem transpostos, como por exemplo:

11Oliveira, Diney Adriana Nogueira de. Segmentação do Mercado Turístico. Barueri, SP: Manole, 2009. Pag.228.12PINTO, Ana Claudia Alves. Hotel Universal: diretrizes projetuais e de Acessibilidade. Florianópolis, 29 de junho de 2007, 211 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-graduação, UFSC, 200713Barros, Cybele Ferreira Monteiro de. Acessibilidade: orientações para bares, restaurantes e pousadas Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2012

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bueiros, degraus, meios-fios, mobiliário urbano, estacionamentos, escadas, corrimões,

rampas, desníveis, sistemas de aberturas (portas e janelas).

Já as barreiras arquitetônicas internas, segundo Barros (2012)14 são

internamente, as edificações a serem projetadas ou adaptadas deverão permitir o

acesso e utilização a todos de forma adequada. Algumas barreiras comuns que

deverão ser observadas e evitadas são:

1. “Acesso sem alternativa para a pessoa em cadeira de rodas (exemplo: roleta, porta

giratória) deve sempre haver um escape alternativo sem que seja por uma

passagem de serviço.

2. Balcões de atendimento muito altos.

3. Porta de entrada com vão menor que 80 cm.

4. Elemento saliente no meio da circulação sem uso de sinalização tátil (exemplo:

bebedouro).

5. Botoeiras de elevador, interruptores, e outros acionamentos automáticos acima da

altura que possibilite o uso por pessoa de cadeira de rodas (sempre que possível

deve ter sinalização em Braille).

6. Todo aviso sonoro ou campainha deve ter a sinalização luminosa intermitente

correspondente”.

Qualquer elemento ou obstáculo natural ou arquitetônico que impeça a

circulação no espaço, transferência ou aproximação, mobiliário ou equipamento urbano

(ABNT: NBR 9050,2004)15.

Qualquer entrave ou obstáculo que limite ou impeça o acesso, a liberdade de

movimento, a circulação com segurança e a possibilidade de as pessoas se

comunicarem ou terem acesso à informação, classificadas em:

a) barreiras urbanísticas: as existentes nas vias públicas e nos espaços de uso público;

b) barreiras nas edificações: as existentes no entorno e interior das edificações de uso

público e coletivo e nas áreas internas de uso comum nas edificações de uso privado

multifamiliar;

14Barros, Cybele Ferreira Monteiro de. Acessibilidade: orientações para bares, restaurantes e pousadas Rio de Janeiro: Senac Nacional, 201215ABNT. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004

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c) barreiras nos transportes: as existentes nos serviços de transportes que impedem ou

dificultam o ingresso ao interior dos veículos de transporte público, privado, aos

terminais, às estações e aos pontos de parada;

d) barreiras nas comunicações e informações: qualquer entrave ou obstáculo que

dificulte ou impossibilite a expressão ou o recebimento de mensagens por intermédio

dos dispositivos, meios ou sistemas de comunicação, sejam ou não de massa, bem

como aqueles que dificultem ou impossibilitem o acesso à informação.

(DECRETO 5.296/04, CAPÍTULO III: AS CONDICÕES GERAIS DA ACESSIBILIDADE,

Art.8)16.

Entendendo as barreiras que impossibilitam diversas pessoas ao acesso de

determinados ambientes, temos, que por respeito a elas analisar todas as

possibilidades as quais possam ser tomadas para que tal constrangimento seja abolido

de nossa sociedade.

Segundo Castelli17 (2010) “respeitar o próximo, o outro, como a si mesmo é

um preceito bíblico que muito tem a ver com o viver e o relacionar-se com uma atitude

hospitaleira, não somente entre os membros da família humana, mas também entre

todos os integrantes da comunidade de vida planetária”.

Baseado no artigo desenvolvido pela Arquiteta e urbanista Pinto18 (2007) é

possível elaborar um desenho de Hotel universal o que todos devem seguir para tornar

a acessibilidade algo comum de se encontrar nos ambientes hoteleiros.

DESENHO UNIVERSAL

Desenho universal significa a concepção de produtos, ambientes, programas

e serviços a serem usados, até onde for possível, por todas as pessoas, sem

necessidade de adaptação ou projeto específico (CONVENCÃO SOBRE OS DIREITOS

DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: BRASIL, 2007).19

16(DECRETO 5.296/04, CAPÍTULO III: AS CONDICÕES GERAIS DA ACESSIBILIDADE, Art.8)17CASTELLI, Geraldo. Hospitalidade: a inovação na gestão das organizações prestadoras de serviço / Geraldo Castelli. – São Paulo: Saraiva, 201018PINTO, Ana Claudia Alves. Hotel Universal: diretrizes projetuais e de Acessibilidade. Florianópolis, 29 de junho de 2007, 211 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-graduação, UFSC, 2007

19 (CONVENCÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: BRASIL, 2007).

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Segundo Barros20 (2012), a adoção de um conceito universal de desenho

para projetar espaços, equipamentos e utilidades, considerando a diversidade de tipos

humanos, leva-nos a um parâmetro que alinha algumas premissas básicas, como:

1. “Ser utilizado por qualquer pessoa;

2. Poder ser utilizado de várias formas;

3. Ser simples, intuitivo;

4. Ser fácil de ser entendido;

5. Ser seguro, confortável e integrado com outras soluções;

6. Ser adequado as necessidades e limitações de cada um, exigindo pouco esforço

para a sua utilização;

7. Prever tamanho e espaço de aproximação e uso suficientes para qualquer um

sentado ou em pé”.

A maior parte das construções brasileiras foram feitas em períodos que não

se tinham preocupações com a acessibilidade. Essa questão se torna primordial nos

dias de hoje.

E importante que construtores, arquitetos, Designers, empreendedores

levem em conta este princípio, que acaba refletindo como grandes diferenciais e que

possam se tornar pioneiros em

Segundo Pinto21 (2007) as informações e o processo perceptivo devem se

estabelecer de forma muito clara, pois, em se tratando do universo hoteleiro, que é um

espaço de curta ou média permanência, onde, na maioria das vezes, o hóspede não

tem qualquer conhecimento prévio sobre aquele ambiente, a má orientação e

percepção podem dificultar ainda mais a apropriação e uso. É necessário compreender

que a acessibilidade espacial deve abranger tanto o bom uso como a obtenção de

informações através de todos os sistemas perceptivos. Por isso, é importante conhecer

essas bases conceituais, que servem de justificativa na implantação de sistemas,

tecnologias e produtos, e que ampliem essas capacidades em indivíduos com

limitações em alguns dos sentidos.20Barros, Cybele Ferreira Monteiro de. Acessibilidade: orientações para bares, restaurantes e pousadas Rio de Janeiro: Senac Nacional, 201221PINTO, Ana Claudia Alves. Hotel Universal: diretrizes projetuais e de Acessibilidade. Florianópolis, 29 de junho de 2007, 211 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-graduação, UFSC, 2007

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Empreendimentos que visam qualidade e conforto para todas as pessoas,

inclusive com deficiência em suas necessidades especificas. Criando ambientes com

ideia de cuidado, segurança e livre acesso, onde independente da fase da vida ou das

condições físicas, sensoriais ou intelectuais de cada um: é um direito de todos,

assegurado em legislação federal (Decreto 5.296/04).

Para Pinto22 (2007) nas últimas décadas, tem ocorrido uma mudança

evolutiva no pensamento devidoaos novos estudos de ergonomia, à conscientização e

à crescente demanda de um setor da população, que, por suas limitações e diferenças

(cegos, surdos e pessoas com limitações mentais e físicas), era excluído do convívio

social pelas barreiras culturais e físicas existentes nas cidades e edificações. Dentro de

uma nova ótica inclusiva na criação de espaços e produtos, consideram-se não só as

pessoas com deficiência permanente (problemas motores, psico-cognitivos e

sensoriais, sejam visuais ou auditivos), como também pessoas com limitações

temporárias (ex.: pessoas que sofreram acidentes ou estão doentes, em fase

recuperação) e, ainda, pessoas que enfrentam algum tipo de limitação, como os idosos,

mulheres grávidas, crianças e as pessoas fora do biótipo padrão de nossa cultura. Por

ser um contingente considerável e crescente, especialmente no caso dos idosos, é

necessária a aplicação de medidas urgentes de projeto que qualifiquem os espaços

construídos e preparem as cidades para o futuro, através de uma evolução dos

princípios do desenho urbano e de projeto de edificações.

ADAPTAÇÃO RAZOÁVELSignifica as modificações e os ajustes necessários e adequados que não

acarretem ônus desproporcional ou indevido quando requeridos em cada caso, a fim de

assegurar que as pessoas com deficiência possam gozar ou exercer, em igualdade de

oportunidades com as demais pessoas,

Todos ou direitos humanos e liberdades fundamentais (CONVENCÃO

SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: BRASIL, 2007)23

22PINTO, Ana Claudia Alves. Hotel Universal: diretrizes projetuais e de Acessibilidade. Florianópolis, 29 de junho de 2007, 211 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-graduação, UFSC, 2007

23(CONVENCÃO SOBRE OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: BRASIL, 2007)

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De acordo com Pinto (2007) pode-se compreender que, para que uma

pessoa que enfrenta restrições possa criar experiências afetivas com os espaços e se

identificar com a cidade em que habita, é preciso que ela seja capaz de se introduzir em

seus espaços com seu corpo e seus sentidos, e que estes lhe permitam que sua

experiência espacial se concretize de forma satisfatória.

ESPAÇO ACESSÍVELEspaço, edificação, mobiliário ou elemento que possa ser alcançado, visitado

e utilizado por qualquer pessoa, inclusive aquelas com deficiência. A palavra “acessível”

é usada tanto para acessibilidade física como na comunicação e sinalização (ABNT:

NBR 9050,2004)24.

Pinto25 (2007) afirma que a acessibilidade espacial também constitui conceito

importante, pois trata da criação de espaços inclusivos que atendam às necessidades

de acesso, locomoção, orientação e uso dos ambientes por todas as pessoas. Permitir

que toda a população desfrute das mesmas oportunidades e tenha acesso a todas as

atividades, funções e serviços é dever do governo, da sociedade e também dos

profissionais que transformam o espaço, seja este público ou privado.

ROTA ACESSÍVELTrajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os ambientes

externos ou internos de espaços e edificações, e que possa ser utilizado de forma

autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive aquelas com deficiência. A rota

acessível externa pode incorporar estacionamentos, calcadas rebaixadas, faixas de

travessia de pedestres, rampas etc. A rota acessível interna pode incorporar

corredores, pisos, rampas, escadas, elevadores (ABNT: NBR 9050, 2004)26.

HABITAÇÃO UNIVERSAL

24ABNT. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004.25PINTO, Ana Claudia Alves. Hotel Universal: diretrizes projetuais e de Acessibilidade. Florianópolis, 29 de junho de 2007, 211 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-graduação, UFSC, 200726ABNT. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004.

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Pinto27 (2007) chama a atenção para alguns conceitos em Habitação

Universal que são relevantes na configuraçãode hotéis acessíveis, já que estes também

funcionam como um tipo de habitação além de indicarem soluções aplicáveis a

qualquer tipo de ambiente. Segundo Dischinger e Mattos28 (2005), a CMHC (Canadá

MortageandHousing Corporation) classifica as habitações destinadas a pessoas que

sofrem restrições em 10 categorias:

1. “Habitação Acessível – auxilia as pessoas a acessar, entrar e sair da edificação;

2. Habitação Adaptável – é uma casa acessível, mas prevendo a possibilidade de

adaptações futuras;

3. Habitação Adaptada – é a habitação já adaptada para atender pessoas com

necessidades especiais;

4. Habitação Livre de Barreiras – é desenhada para acomodar as necessidades

específicas de usuários com características especiais (Por exemplo: habitação para

o cego ou para o cadeirante);

5. Habitação para pessoas ambientalmente hipersensíveis – utiliza-se de técnicas e

abordagens para minimizar ou eliminar fontes poluentes internas ou externas à

edificação, combinadas com um eficiente sistema de ventilação, removendo ou

diluindo até níveis aceitáveis os poluentes (Por exemplo: ambiente para pessoas

alérgicas);

6. Habitação para 3º Idade – baseia-se no princípio de que os ocupantes vão

envelhecer, e de que as habitações devem ser concebidas promovendo uma vida

mais fácil para todos durante toda a sua existência;

7. Habitação sem níveis – tentar manter todos os cômodos essenciais no mesmo piso

da entrada;

27PINTO, Ana Claudia Alves. Hotel Universal: diretrizes projetuais e de Acessibilidade. Florianópolis, 29 de junho de 2007, 211 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-graduação, UFSC, 200728 DISCHINGER, Marta; JACKSON, José Marçal. Which Future Scenarios can we help to construct for our cities? In: INTERNATIONAL CONFERENCE FOR INTEGRATING URBAN KNOWLEDGE & PRATICE (Life in the Urban Landscape) Anais, 2005

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8. Habitação para Mobilidade – voltada, sobretudo, a pessoas que possuam

dificuldades de locomoção (cadeirantes, pessoas que usam muletas, que usam

bengala, dificuldades no caminhar);

9. Habitação Segura – combina os conceitos de ambientes livres de barreiras aos

preceitos básicos de segurança no lar;

10.Habitação Universal – busca acomodar as necessidades funcionais de todos os

indivíduos – crianças, adultos e idosos, com ou sem deficiência. É baseada na

premissa de que um ambiente bem desenhado, considerando as necessidades

especiais, é um ambiente melhor para todos os usuários”.

A utilização desta abordagem de projeto busca também diminuir a

segregação social dos indivíduos portadores de deficiência e permitir o aumento da

possibilidade de vida independente.

Sansvieiro29 (2004) também destaca alguns itens que, quando presentes,

podem facilitar a hospedagem e estada do hóspede com deficiência visual:

a. “Elevadores com mensagem de voz;

b. Marcação em Braille, além da botoeira dos elevadores, também indicado nos

batentes do andar;

c. Quando possível, existência de piso tátil para direcionar ao apartamento;

d. No frigobar, identificação dos itens em Braille, para facilitar a diferenciação de um

refrigerante e de uma cerveja, por exemplo, ou mesmo locais determinados com

inscrições em Braille no interior do equipamento;

e. Papelaria de quarto como: tarifário e rota de fuga e demais itens de papelaria em

geral com informações em Braille;

f. Cardápio do Room Service (serviço de quarto) em Braille;

g. Programação de TV dublada (na língua do hóspede – nosso);

h. Existência de informação do andar em Braille nos corrimãos das escadas;

i. Possibilidade de alojamento de cão-guia;

j. Conhecimento da equipe sobre como apresentar o hotel ao deficiente visual”.

29SANSIVIEIRO, Simone; DIAS, Célia Maria de Morais. Hotelaria e Acessibilidade, 2004

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Segundo Pinto30 (2007) considerar os conceitos deflexibilidade,

acessibilidade e desenho universal é indispensável na criação de ambientes inclusivos.

Como exemplo de flexibilidade na hotelaria pode-se citar: layoutflexível nas

UH’s, alturas e alcances reguláveis (prateleiras e armários), dispor papelaria de quarto

e outros em Braille, assim como sistemas alternativos de comunicação para surdos,

que poderiam ser disponibilizados na UH, de acordo com a necessidade do hóspede.

Ou até mesmo sistemas mais complexos, como deslocamento de paredes (gesso

acartonado/ Drywall) e inserção de barras e outros equipamentos que pudessem ser

desmontáveis ou móveis.

“Deficiente" é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive sem ter consciência de que é dono do seu destino."Louco" é quem não procura ser feliz com o que possui."Cego" é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria. E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores."Surdo" é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês."Mudo" é aquele que não consegue falar o que sente e se esconde por trás da máscara da hipocrisia."Paralítico" é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda."Diabético" é quem não consegue ser doce."Anão" é quem não sabe deixar o amor crescer.E, finalmente, a pior das deficiências é ser miserável, pois "Miseráveis" são todos que não conseguem falar com Deus. (Mário Quintana, Deficiências).

30PINTO, Ana Claudia Alves. Hotel Universal: diretrizes projetuais e de Acessibilidade. Florianópolis, 29 de junho de 2007, 211 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-graduação, UFSC, 2007

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REFERÊNCIAS

1. Site: Brasil. Ministério do Turismo. Turismo e acessibilidade: Manual de

orientações. Brasília, 2006.

<Http://www.acessibilidade.org.br/manual_acessibilidade.pdf>. Acesso em:

15/08/2015.

2. Site: ABNT. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e

equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004.

<Http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/

%5bfield_generico_imagens-filefield-description%5d_24.pdf>. Acesso em:

15/08/2015.

3. DENCKER, Ada de Freitas Maneti (Coordenação). Planejamento e Gestão em Turismo e Hospitalidade. (Câmara Brasileira do livro) São Paulo: Pioneira Thomsom Learning, 2004.

4. Barros, Cybele Ferreira Monteiro de. Acessibilidade: orientações para bares, restaurantes e pousadas Rio de Janeiro: Senac Nacional, 2012.

5. Oliveira, Diney Adriana Nogueira de. Segmentação do Mercado Turístico. Barueri, SP: Manole, 2009.

6. Site: ABNT. NBR 9050, NBR 14022: Acessibilidade em veículos de características urbanas para o transporte coletivo de passageiros, 2009 <http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/sites/default/files/arquivos/%5Bfield_generico_imagens-filefield-description%5D_25.pdf>. Acesso em 15/08/2015.

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7. Site: CORDE. A convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência comentada. Brasília, 2008. <Http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d6949.htm>. Acesso em 16/08/2015.

8. CASTELLI, Geraldo. Hospitalidade: a inovação na gestão das organizações prestadoras de serviço / Geraldo Castelli. – São Paulo: Saraiva, 2010.

9. Site: Dicionário Informal. <Http://www.dicionarioinformal.com.br/sacralidade/> Acesso em 23/08/2015.

10.Site: Eumed net Editor: Juan Carlos M. <Http://www.eumed.net/rev/cccss/07/bdn.htm> Acesso em 23/08/2015.

11.Site: Universidade de São Paulo, USP. Biblioteca virtual de direitos Humanos. <Http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Declara%C3%A7%C3%A3o-Universal-dos-Direitos-Humanos/declaracao-universal-dos-direitos-humanos.html> Acesso em 23/08/2015.

12.Site: Secretaria de Direitos Humanos. <Http://www.sdh.gov.br/assuntos/direito-para-todos>. Acesso em 25/08/2015.

13.PINTO, Ana Claudia Alves. Hotel Universal: diretrizes projetuais e de Acessibilidade. Florianópolis, 29 de junho de 2007, 211 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Programa de Pós-graduação, UFSC, 2007.

14.BRASIL. Congresso. Senado. Projeto de Lei nº. 6, de 2003. Estatuto da Pessoa Portadora de Deficiência. Brasília, DF: Senado, 2003.

15.DISCHINGER, Marta; JACKSON, José Marçal. Which Future Scenarios can we help to construct for our cities? In: INTERNATIONAL CONFERENCE FORINTEGRATING URBAN KNOWLEDGE & PRATICE (Life inthe Urban Landscape) Anais, 2005.

16.SANSIVIEIRO, Simone; DIAS, Célia Maria de Morais. Hotelaria e Acessibilidade, 2004.

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