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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA HABILITAÇÃO LICENCIATURA Agosto de 2012

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA

HABILITAÇÃO LICENCIATURA

Agosto de 2012

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 3

2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA – HABILITAÇÃO LICENCIATURA ............... 12

3 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ONDE O CURSO ESTÁ LOCALIZADO .......................................................... 16

4 DO CURSO......................................................................................................................................................... 16

4.1 DENOMINAÇÃO .......................................................................................................................................... 16 4.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS ........................................................................................................................ 17 4.3 NÚMERO MÉDIO DE ALUNOS POR TURMA ........................................................................................... 17 4.4 TURNOS DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................... 17 4.5 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO ...................................................................................................... 17 4.6 INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA PREVISTA .............................................................................. 17 4.7 OBJETIVO DO CURSO ............................................................................................................................... 17 4.8 PERFIL DE EGRESSO PRETENDIDO ....................................................................................................... 18 4.9 MISSÃO/FINALIDADE DO CURSO ............................................................................................................. 18 4.10 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM OBTIDAS......................................................................... 18 4.11 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO...................................................................................................... 20 4.12 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................................ 20

5 SÚMULAS DAS DISCIPLINAS ........................................................................................................................... 34

6 ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS ...................................................................................................................... 74

7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................................................... 75

8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM E DO PROJETO PEDAGÓGICO ...................................................................................................................................................... 75

8.1 CONCEPÇÃO GERAL – BASE TEÓRICA .................................................................................................. 75 8.2 OPERACIONALIZAÇÃO .............................................................................................................................. 81

9 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................................................ 82

10 EQUIPE DE TRABALHO .................................................................................................................................. 86

10.1 CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA....................................................... 86 10.2 SERVIDORES TÉCNICOS ........................................................................................................................ 87

11 INFRA-ESTRUTURA E RECURSOS ............................................................................................................... 88

11.1 INFRA-ESTRUTURA ................................................................................................................................. 88 11.1.1 Setor Administrativo ............................................................................................................................ 88 11.1.2 Sala de professores e sala de reuniões .............................................................................................. 88 11.1.3 Gabinetes de trabalho para professores ............................................................................................. 88 11.1.4 Salas de aula e demais setores .......................................................................................................... 89

11.2 RECURSOS ............................................................................................................................................... 91 11.2.1 Laboratório de Pesquisa do Exercício................................................................................................. 91 11.2.2 Biblioteca ............................................................................................................................................ 93

12 IMPLANTAÇÃO DO NOVO CURRÍCULO ........................................................................................................ 94

Referências ............................................................................................................................................................ 96

APÊNDICE A ......................................................................................................................................................... 97

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3

1 APRESENTAÇÃO

A elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para uma

unidade universitária, no caso, a Escola de Educação Física da UFRGS,

pressupõe um esforço coletivo que envolve não somente a utilização das

especializações individuais presentes nessa Escola, mas, principalmente, a

disponibilidade da conversação entre esses saberes, ou seja, a construção de

uma interdisciplinaridade dentro dos próprios saberes.

Na ESEF, em um movimento de cunho inovador, essa possibilidade se

materializou em um projeto curricular construído ao longo de dois anos pela

comunidade esefiana e sistematizado por uma Comissão Especial de

Reestruturação curricular (CERC), instituída pela Portaria n° 5 de 1° de

setembro de 2010 pela Direção da Escola de Educação Física da UFRGS,

constituída pelos professores Alex Branco Fraga, Flavio Antônio de Souza

Castro, Lisiane Torres e Cardoso e Fernando Jaime González como consultor

ad hoc. A CERC apresentava, por missão, redigir um documento que

materializasse as discussões até então realizadas pela Comissão de Reforma

Curricular (CRC) sobre a unificação e reforma do currículo de formação em

Educação Física (EF) e viabilizasse a implantação de um novo currículo para

os ingressantes do vestibular 2012.

A primeira comissão curricular (CRC) iniciou as discussões de modo

mais sistematizado em 2009. Era composta pela Direção da Escola, pela

COMGRAD/EFI, pelo Diretório Acadêmico (DA) e pelo Núcleo de Avaliação da

Unidade (NAU). A expressividade dos estudantes e sua preocupação com o

currículo, principalmente na relação de dualidade entre bacharelado e

licenciatura e os impactos dessa divisão no campo de atuação profissional,

gerou uma intensa mobilização em prol da modificação dos currículos a fim de

romper com a fragmentação da formação em Educação Física, estampada em

dois currículos (bacharelado e licenciatura) muitos similares em sua estrutura.

Diferentemente do que ocorreu com a maioria dos processos de

reformulação implementados anteriormente, neste, a ESEF não foi pressionada

a mudar em função de uma legislação educacional específica1. A mobilização

1 A reformulação curricular do curso de EF da ESEF de 1987 é uma exceção, pois naquele ano

foi lançada a Resolução 03/1987, que previa a oferta de curso de bacharelado em Educação

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emanou de um desconforto proveniente da estrutura curricular vigente

associado à discriminação das habilitações no exercício profissional imposta

pela Lei n. 9696/1998 que regulamentou a profissão de EF. Fundamentalmente

pela discriminação do licenciado no mercado de trabalho fora dos ambientes

escolares, algo que exigia uma resposta efetiva e urgente por parte da

instituição de formação mais antiga do estado e uma das mais antigas do país.

Com a intenção de envolver os mais diferentes segmentos para

elaboração de uma resposta baseada em princípios curriculares condizentes

com a formação unificada, foram propostas várias atividades pela CRC. A

primeira delas foi a Semana Acadêmica, organizada pelo DA com o tema “O

currículo de Educação Física em questão: estudantes pensando a formação”;

Em 9 de julho de 2009, outro grande evento foi realizado pela CRC: O

Seminário de Reestruturação Curricular dos Cursos de Educação Física contou

a participação de 300 estudantes, 25 professores e alguns técnicos

administrativos, quando foi apresentado, em quatro mesas distintas, o processo

histórico de formação de professores da Escola de Educação Física2. A terceira

atividade foi realizada no dia 18 de setembro de 2009, quando foi apresentado

o Projeto Pedagógico do curso de Fisioterapia, destacando o modo como foi

estruturado, o modo como o conhecimento estava organizado e as possíveis

conexões com o futuro curso de Educação Física. Já a quarta e quinta

atividades contaram com a presença de técnicos da pró-reitoria de graduação

(PROGRAD), e tinha por objetivo explicar os trâmites burocráticos da

Universidade relativos às alterações curriculares e à estrutura de PPC

necessária para uma reformulação do porte almejado pela comunidade. Outras

atividades se seguiram, sempre com o intuito de favorecer o amplo debate

sobre a estrutura curricular vigente e dar sustentação à construção de uma

nova plataforma curricular.

Física para as instituições que assim desejassem. Apesar de a reforma curricular da ESEF ter sido quase concomitante à Resolução, ela não foi provocada pela Resolução 03/1987, e sim fruto de de discussões acumuladas pela comunidade esefiana desde, pelo menos, o início da década de 1980. 2 A COMGRAD/EFI disponibilizou à época do seminário uma pasta eletrônica com documentos

que embasavam a discussão sobre o tema. Destaque para o vídeo da palestra "Reformulação curricular: Formação e Atuação Profissional em Educação Física" do Prof. Paulo Barone, consultor do Conselho Nacional de Educação, que elaborou o Parecer 400/2005 do Conselho Nacional de Educação, que entre outras tantas questões, apontava a inconstitucionalidade da discriminação do licenciado e do bacharel promovida pelo sistema CREF/CONFEF.

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A partir dos debates gerados nestas várias atividades, a CRC formulou

um documento intitulado Carta ao Conselho da Unidade (CONSUNI) da

Escola de Educação Física/UFRGS (documento em anexo), que indicava a

necessidade de se construir um currículo unificado, que permitisse a dupla

modalidade de formação (licenciatura/bacharelado) em um curso único de EF.

Assim, as possibilidades de atuação dos egressos seriam alargadas, mas sem

deixar de contemplar as exigências do campo profissional contemporâneo e as

diretrizes para a formação superior da área. Esta Carta foi o momento

culminante desta primeira comissão, pois a mesma foi aprovada por

unanimidade pelo CONSUNI em 9 de julho de 2010.

Os princípios e os rumos políticos do novo currículo da ESEF já estavam

delineados na Carta ao CONSUNI, faltava a efetivação destes princípios em

um projeto que pudesse materializar todos os esforços desta primeira

comissão, que fosse condizente com a tradição da ESEF/UFRGS, estivesse de

acordo com o marco regulatório educacional vigente e que se ajustasse à

estrutura organizacional da UFRGS. Enfim, uma tarefa igualmente complexa.

Em primeiro de setembro de 2010, a Comissão Especial de Estruturação

Curricular (CERC) é instituída pela Direção. A intenção da Direção era dar

condições estruturais para que três representantes docentes e dois

representantes discentes passassem a alinhavar o documento final que desse

corpo ao novo currículo. Tal como expressa a portaria n° 5, que instituiu a

CERC, a representação política dos alunos não indicou seus representantes

por divergências relativas ao encaminhamento da reforma nesta fase de

transição das comissões. Em que pese a dificuldade inicial na estruturação dos

trabalhos, a CERC procurou dar seguimento ao processo de construção da

nova plataforma curricular. E a tarefa, como já se supunha desde o início, não

foi simples.

O objetivo era ousado e o tempo curto. A meta inicial era apresentar a

redação final em abril de 2011, para que fosse possível trabalhar com os

trâmites dentro da UFRGS a fim de que os novos currículos estivessem prontos

para a implantação no vestibular de 2012 com certa folga. O primeiro

movimento foi montar uma agenda de trabalho para organização das

estratégias que contemplassem as diretrizes da Carta ao CONSUNI, mas sem

deixar de atender as diretrizes curriculares nacionais, mais especificamente a

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Resolução n. 7/2004 do CNE/CES que trata das diretrizes curriculares para os

cursos de graduação em Educação Física, e a Resoluções n. 1 e n. 2/2002 do

CNE, que tratam da formação de professores de Educação Básica.

Portanto, não bastava simplesmente unificar o curso e seguir com a

mesma estrutura curricular, era preciso criar um dispositivo de desestabilização

da fragmentação do curso sem deixar brechas legais que pudessem

desestabilizar o processo de formação baseado em um única entrada no

vestibular e a dupla modalidade (licenciatura e bacharelado). O primeiro

movimento de alinhamento foi pautar a formação em fundamentos que

permitissem a inserção qualificada do diplomado da ESEF/UFRGS no mundo

do trabalho focado orientado pelos seguintes princípios:

a) Educação Física é uma área predominantemente de intervenção, que

se apóia em um conjunto de conceitos das ciências (humanas e naturais) para

lidar com a cultura corporal de movimento, mas não se constitui em uma

ciência básica.

b) organização disciplinar centrada no compartilhamento de saberes

entre os docentes da ESEF e, se possível, entre os docentes da UFRGS.

c) Equilíbrio entre o que há de mais inovador na produção de

conhecimento em Educação Física no Brasil e no mundo e os setenta anos de

tradição da ESEF na formação de profissionais nesta área.

d) Oferecimento do curso em dois turnos, já identificados quando da

inscrição no vestibular (Educação Física-manhã e Educação Física-tarde).

e) Currículo pautado prioritariamente em competências e habilidades

requeridas pelo campo de atuação profissional eleito como prioritário na

formação em Educação Física na ESEF/UFRGS.

Competências, áreas ou campos que se sustentam pelo entrelaçamento

estratégico e didático de teoria, prática e pesquisa, no sentido de promover

uma ambiência de ensino/aprendizagem interdisciplinarizada, na qual qualquer

problematização envolva o concurso de várias disciplinas para a sua resolução.

Esta metodologia da problematização privilegia uma efetiva integração entre

ensino, serviço e comunidade, entre a educação, saúde e trabalho, educação e

empregabilidade, educação e cidadania. Nessa configuração, o aluno é tomado

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como epicentro motivador da estrutura, desde o seu ingresso até a conclusão

de sua formação. O foco no discente e na sua trajetória traduz-se como

desenvolvimento de um currículo por áreas de competências.

A partir do delineamento dos princípios, a CERC partiu para uma

segunda e decisiva fase de organização do currículo: montagem de um mapa

curricular. Uma “tecnologia” simples que permite visualizar todo o currículo de

modo panorâmico, bem como perceber os efeitos de toda e qualquer mudança

tanto no sentido longitudinal quanto no sentido transversal. Uma matriz

curricular dinâmica integrando um currículo por competências, na qual cada

célula, componente curricular ou núcleo de conhecimento se conecta uma a

outra. Por meio deste instrumento, foi possível perceber de que modo

repercutia a alteração de carga horária na trajetória do estudante, algo

particularmente importante nesta proposta na medida em que a comunidade

esefiana tinha optado em distribuir as vagas no turno da manhã e no turno da

tarde já no vestibular, o que permite aos alunos trabalhadores a conciliação de

sua atividade laboral com os estudos universitários.

Os campos de atuação foram delineados levando-se em conta a relação

tradição/inovação. Do lado da tradição, a área da Educação Física Escolar e a

formação na área do Esporte e Lazer, no qual a ESEF consolidou sua fama de

instituição formadora em 70 anos de história3. Além destes, um campo

emergente passou a integrar o horizonte da formação bem mais recentemente:

o campo da saúde. Dada a inclusão de modo formal dos cursos de Educação

Física no campo da saúde em 19974, a inserção da área no Programa Nacional

de Reorientação da Formação Profissional em Saúde5 (Pró-Saúde II), que

almejava “reorientar o processo de formação dos cursos de graduação da área

da saúde, de modo a oferecer à sociedade profissionais habilitados para

responder às necessidades da população brasileira e à operacionalização do

SUS”, e a adesão da ESEF/UFRGS ao Pró-Saúde II em 2008, a CERC

também passou a levar em consideração a efetiva contrapartida curricular do

curso neste grande projeto nacional.

3 O primeiro curso de formação superior em Educação Física remonta ao ano de 1941. E desde

então, até 2005, predominou a oferta de curso de licenciatura. 4 Por meio da Resolução 218/1997 do Conselho Nacional de Saúde.

5 Lançado por meio da Portaria Interministerial MS/MEC n. 3.019, de 27 de novembro de 2007.

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Definidos os campos de atuação focais, a CERC distribuiu as

competências e habilidades (elaboradas pelo conjunto de professores da

ESEF) em três grandes eixos de formação: geral6 (comum a todo estudante

universitário), específica (comum a todo o aluno de educação física) e

orientada (de acordo com o campo de atuação profissional). Não são eixos

estanques, pelo contrário, eles se relacionam, se completam, conversam entre

si para ampliar a interconexão de conhecimento de quem por eles trafega: o

aluno. A comissão começou a discussão pelo fim, ou seja, pela formação

orientada, pois era fundamental desmanchar o pensar, no primeiro momento,

sob a forma disciplinar. Em seguida, foram pensados os núcleos de

conhecimento que sustentariam cada um dos eixos, para em uma última etapa

pensar as disciplinas.

No meio deste processo, a CERC teve de lidar com um primeiro grande

entrave. A CERC foi alertada da nota técnica n. 3/2010, emitida em 5 de agosto

de 2010 pela Coordenação Geral de Orientação e Controle da Secretaria do

Ensino Superior (SESU), do Ministério da Educação. A partir daí a Comissão

passou a discutir uma forma de dar conta do que previa a referida nota (para

cada vestibular um diploma) sem deixar de levar a cabo as diretrizes previstas

na Carta ao CONSUNI (ingresso único e dupla modalidade de formação).

Mesmo considerando que a nota feria o princípio da autonomia universitária, a

CERC resolveu levar a discussão para o âmbito da Pró-Reitoria de Graduação

da UFRGS e para a Direção da ESEF. O princípio da Carta ao CONSUNI foi

mantido, pois a solução encontrada prevê a oferta da licenciatura via vestibular,

em função da tradição da Escola de Educação Física, e o ingresso para o

bacharelado via mecanismo de permanência ou ingresso de diplomado para as

vagas remanescentes7. Depois de contornado o entrave, os mapas foram

realinhados.

Uma primeira versão do mapa curricular foi apresentada à toda

comunidade esefiana em 10 de dezembro de 2010, quando todo o processo foi

explicado. Críticas e sugestões vieram e foram acolhidas. E,

6 Em meio às discussões na comunidade esefiana, e diante das dificuldades na negociação

com outros departamentos da UFRGS para a oferta de disciplinas deste núcleo, optou-se pela incorporação da formação geral à formação específica, abrindo a possibilidade de se discutir no futuro a inclusão deste núcleo. 7 Tal mecanismo se encontra detalhado no Projeto Curricular do Curso de Bacharelado da

UFRGS.

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fundamentalmente, foi decido que na semana de 14 a 18 de março de 2011 o

quadro docente da ESEF seria convocado para discutir, avaliar e redigir a

versão preliminar do currículo.

Para essa reunião, realizada no LAPEX em caráter aberto, que contou

com a presença expressiva de professores, alunos e técnicos, foi convidada a

Profa. Dra. Roseli Ferreira da Silva, da Universidade Federal de São Carlos,

que proferiu palestra sobre a elaboração de currículos “inspirados” em

competências e habilidades. Depois da palestra de abertura, num primeiro

momento, todas as pessoas presentes tiveram oportunidade de solicitar

esclarecimentos sobre o que foi desenvolvido pela palestrante, acerca da

temática em pauta. Num segundo momento, a nova versão do mapa curricular

foi apresentada pela Comissão, quando os participantes receberam

esclarecimentos e puderam apresentar sugestões8. No turno da tarde, todos os

professores e professoras da Escola foram divididos em grupos de trabalhos

(GTs) de acordo com a três áreas de formação orientada. Nesses encontros,

discutiram exaustivamente as linhas de competência dentro de cada área e as

habilidades necessárias para a formação do aluno em Educação Física, que

foram sistematizadas pela CERC a cada final de jornada de trabalho. A

Comissão pontuou que o currículo deveria estar em consonância com os

recursos humanos existentes na Escola, potencializando, assim, todos os

envolvidos. Essas discussões não buscaram abandonar o movimento criador

de cada campo ou disciplina, mas sim agenciar, inferir, experimentar um

deslocamento de seu sentido habitual, ressignificar os próprios limites de cada

um e do corpo docente no conjunto da obra. Ou, de outra forma, produzir um

movimento de criação em uma zona de interseção entre os núcleos de

conhecimento e o conjunto das disciplinas, pois o currículo é como se fosse um

organismo vivo, pulsante.

8 Dentre as sugestões apresentadas, uma conduziu a uma alteração significativa no mapa

curricular: tendo sido solicitado que a temática do lazer recebesse mais atenção no novo currículo, a plenária decidiu que o bacharelado com ênfase em “saúde”, fosse alterado para “saúde e lazer”. No retorno no horário da tarde essa modificação se manteve e, dalí em diante, todos os professores e professoras da Escola foram divididos em grupos de trabalhos (GTs) de acordo com a três áreas de formação orientada: Licenciatura; Esportes; Saúde e Lazer. Porém, pelo fato de que, posteriormente, foi considerado que a temática lazer se vinculava tanto ao esporte como à saúde, foi decidido o retorno à proposta inicial, com a ampliação de disciplinas relacionadas ao lazer, em ambos os eixos de formação, Esporte e Saúde. Isso será identificado nas páginas posteriores desse documento.

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Depois de uma semana inteira de intensa atividade para todos os

envolvidos, o resultado não foi o currículo pronto e acabado, como a

comunidade ansiava, muita coisa ficou aberta para mais rodadas de debates,

avaliações, críticas, sugestões e incorporações. Contudo, algo muito

significativo se produziu ao longo daquela semana, um legado imaterial que foi

deixado por um grupo de quase 50 professores universitários de uma das

escolas de Educação Física mais importantes do Brasil. Mesmo com todas as

suas diferenças,este grupo conseguiu produzir entendimentos sobre a

formação inicial numa área demarcada pela multidisciplinaridade. Um momento

emblemático para uma instituição com mais de 70 anos de história.

Após esta semana, a CERC entra em outra fase: as das sistematizações

do que foi produzido. Dado o volume de trabalho, e do pouco tempo disponível

para debates desta magnitude, uma semana não foi suficiente para chegarmos

até a organização das disciplinas dentro dos núcleos, uma das últimas etapas.

Para dar conta dos próximos passos, nos dias 2 e 3 de maio de 2011 a

CERC se reuniu para definir um calendário de reuniões com os professores,

que foram distribuídos tanto pela formação orientada quanto pelo núcleo de

conhecimento correspondente. Para organizar o trabalho dos grupos de

professores, a comissão fez um estudo sobre as súmulas9 disponíveis na

UFRGS e construiu uma forma mais aproximada de escrita que permitisse o

alinhamento entre as diferentes disciplinas, evitando, assim, a superposição de

conteúdos, e permitindo o compartilhamento entre saberes docentes

exclusivamente para as disciplinas alocadas no Departamento de Educação

Física (DEFI). As súmulas neste currículo se caracterizam por ser um esforço

de explicitação do lugar (responsabilidade curricular) que o componente

assume no mapa/trajetória de conhecimento da formação profissional. O

formato escolhido para a elaboração do texto da súmula tem como sujeito a

“disciplina” e se constitui de três períodos:

O primeiro identifica o conhecimento de que trata a disciplina

(Exemplo de verbos: aborda, estuda, trata, tematiza...);

9 Este é o nome utilizado na UFRGS para as ementas das disciplinas.

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O segundo identifica a ênfase que o conhecimento de que trata a

disciplina recebe em função do campo profissional (Exemplo de verbos:

discute; problematiza; analisa...).

E o terceiro identifica como o conhecimento de que trata a

disciplina, em função do campo profissional, deveria ser mobilizado (Exemplo

de verbos: estimula, instiga, provoca...).

Nesta proposta curricular, portanto, as súmulas elaboradas pelos

professores pertencentes ao DEFI, as que possuem o código “EFI”, seguiram

tal configuração, com ligeiras adaptações em função das especificidades de

conhecimentos tratados em cada núcleo.

Depois da elaboração interna das diferentes disciplinas dos núcleos

pertencentes ao DEFI, a CERC passou a negociar as disciplinas a serem

oferecidas. pelos demais departamentos. Este foi um movimento que levou

bem menos tempo do que imaginávamos, pois a recepção à proposta foi, de

um modo geral, muito positiva. Os contratempos que surgiram foram resolvidos

com diálogo e conhecimento mútuo das demandas e potencialidades de cada

um dos departamentos e comissões de graduação envolvidos. Por meio deste

processo foi possível perceber a grandeza e a pujança de uma universidade

como a UFRGS, bem como as inúmeras possibilidades de se fazer uma

formação qualificada dentro da estrutura disponível.

Ainda no mês de setembro de 2011, a COMGRAD/EFI realizou ajustes

no mapa curricular aprovado em reunião do Conselho da Unidade da Escola de

Educação Física no mês de julho. Tais ajustes se fizeram necessários para

atender à exigência da carga horária necessária para garantir a possibilidade

de solicitação da permanência para aqueles estudantes que desejarem

ingressar na habilitação Bacharelado, conforme legislação vigente da

Universidade. O Conselho da Unidade da Escola de Educação Física aprovou

essas alterações em sua reunião ordinária do mês de setembro.

Durante os meses de janeiro e fevereiro de 2012, a Coordenação da

COMGRAD/EFI enviou diversas mensagens eletrônicas aos estudantes

orientando seu processo de matrícula. Realizou, também, muitos atendimentos

individuais aos estudantes do curso, esclarecendo suas dúvidas referentes à

nova organização curricular do Curso de Educação Física.

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A partir do mês de abril de 2012, a Coordenação da COMGRAD/EFI e a

Direção da Escola de Educação Física realizaram diversas reuniões com os

professores que atuam no curso para avaliar a implantação do currículo. No

período de abril a julho de 2012 foram realizadas quatro reuniões com os

professores que atuam especificamente nos estágios de docência; duas

reuniões com os professores que atuam nos Núcleos Fundamentos da

Educação Física na Escola, Práticas Docentes em Educação Física Escolar e

Desenvolvimento Humano, quatro reuniões com os professores que atuam com

disciplinas esportivas, três reuniões com os professores que atuam nos

Núcleos Campo Profissional, Pesquisa em Educação Física, Estudos

Socioculturais, Conhecimentos Biodinâmicos; além de três reuniões gerais. O

resultado deste trabalho coletivo foram algumas alterações curriculares

encaminhadas à Câmara de Graduação em agosto de 2012, formuladas a

partir da necessidade de superar dificuldades encontradas na

operacionalização dos estágios,na adequação dos horários de algumas

disciplinas dos Departamentos da Faculdade de Educação e de uma melhor

distribuição da carga horária total do curso entre o grupo de docentes que atua

no Curso de Educação Física.

Não há dúvidas de que fazer um currículo é um processo desgastante,

que exige a necessidade de diálogo franco, da capacidade de escuta, do

exercício da tolerância, mesmo nos momentos em que as forças para

argumentação parecem exauridas diante de tanto volume de informação e da

complexidade das relações humanas. De qualquer forma, em que pese todas

as dificuldades encontradas ao longo desta jornada, não há dúvidas de que a

comunidade esefiana continua deu mais um passo importante na sua trajetória

de formação superior em Educação Física.

2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA – HABILITAÇÃO LICENCIATURA

Os cursos de formação profissional em EF no Brasil remontam às

“primeiras décadas do século XX em cursos de curta duração voltados

prioritariamente para a formação dos militares” (BENITES; SOUZA NETO;

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HUNGER, 2008, p. 346). Podemos supor que, já naquela época, a área se via

às voltas com uma questão curricular básica: “o que” os alunos deveriam

aprender para se tornarem instrutores/professores. Nesse universo, a

concepção de formação era marcadamente tecnicista e instrucional. Formava

instrutores que tivessem conhecimento suficiente para aplicar as famosas

lições de ginástica, oriundas dos métodos ginásticos europeus implantados

àquela época no Brasil.

Já no final de 1940 começa a predominar o esporte de cunho

competitivo na formação de professores de Educação Física. As primeiras

escolas civis começam a surgir, como a Escola de Educação Física. É curioso

observar que o primeiro curso oferecido pela ESEF foi o curso normal de

Educação Física10. O primeiro curso de formação superior em EF da ESEF,

oferecido em 1941, estruturou-se a partir dos pressupostos teóricos e da lógica

organizacional médico-militar, como os demais cursos de EF criados no início

do século XX no Brasil. O corpo docente escalado para as disciplinas do

primeiro curso superior da ESEF em 1941 era composto majoritariamente por

médicos, médicos militares ou instrutores militares (GUTIERREZ, 1971; MAZO,

2005; GOELLNER et. al., 2005; NUNES; MOLINA NETO, 2005). O curso tinha

duração total de dois anos, distribuído em duas séries letivas, com predomínio

de disciplinas de instrumentalização prática.

Ao longo dos primeiros trinta anos na ESEF, ainda como uma escola

estadual, predominava um ensino de forte caráter instrucional. Em 1969

ocorreu a federalização, sendo a escola incorporada à UFRGS. Esse período

demarca uma forte mudança estrutural, não apenas em função da incorporação

a uma universidade federal, mas também em decorrência dos efeitos da

implantação da Reforma Universitária de 1968, no auge do governo militar

(FRAGA et al. 2010). A concepção de educação aqui estava fortemente

atrelada ao ideário militarista, tratando do esporte, que era elemento central

nos diferentes cenários de práticas da Educação Física brasileira, como

ferramenta de propaganda do regime e de desarticulação dos movimentos

estudantis.

10

A autorização oficial para o funcionamento da Escola é concedida por meio do Decreto n.

7.219/1941, de 27 de maio de 1941 e, em 16 de maio de 1944, o Decreto n. 15.582/1944

confere reconhecimento à Escola (MAZO, 2005).

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Já em 1987, com a Resolução 03/1987, o processo de fragmentação da

formação em educação física nas modalidades licenciatura e bacharelado

ganha os contornos de marco regulatório. Em que pese a força desta

resolução, pouquíssimas escolas lançaram o bacharelado à época. Julgavam

que a formação do licenciado deveria permanecer ampla, podendo habilitar

tanto para a atuação dentro da escola quanto fora dela. A ESEF optou por

seguir oferecendo uma licenciatura ampliada11, pois concebia a Educação

Física como uma só, marcadamente voltada à formação de professores,

independentemente do local de atuação.

Em 2004 a comunidade esefiana promoveu mais uma grande

reformulação curricular. E dessa vez, diferentemente do que ocorrera em 1987,

o curso de EF foi dividido em duas habilitações: bacharelado e licenciatura, que

passaram a funcionar plenamente em 2005. Depois de muito tempo

sustentando a formação em EF em única nomenclatura, a ESEF acabou se

inclinando mais fortemente em favor da divisão quando foi homologada a

Resolução n. 7/2004 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional

de Educação (CNE), de 31 de março de 2004, que instituiu as Diretrizes

Curriculares para os cursos de graduação em EF12.

Em que pese a divisão ter produzido uma série de efeitos negativos na

organização do campo de atuação profissional, ao menos um elemento positivo

foi produzido: maior visibilidade do conhecimento pedagógico específico da

Educação Física Escolar. No currículo anterior à reformulação de 200413, a

formação docente estava mais concentrada nas disciplinas da Faculdade de

Educação, ficando a especificidade da área restrita a poucas disciplinas na

ESEF e a uma única experiência de estágio supervisionado (150h) ao final do

curso. A reformulação daquele tornou mais evidente a especificidade

pedagógica da Educação Física na escola com a inserção de mais algumas

11

“Licenciatura ampliada” foi o termo empregado pelo campo da EF para se referir aos currículos de licenciatura que reuniam em único curso o que a Resolução n. 03/1987 previa em dois: bacharelado juntamente com licenciatura (SOUZA NETO et al., 2004). Não confundir com “licenciatura plena”, que se refere à formação de docentes para a educação básica em nível superior em todas as áreas, que na Lei n. 5692/1971 foi usada para se diferenciar da “licenciatura curta”, com duração menor e certificação específica para atuação no ensino de primeiro grau. Portanto, o termo “licenciatura ampliada” só faz sentido no contexto específico da EF. Para as demais áreas soa redundante (FRAGA et al., 2010). 12

É importante ressaltar que o termo “bacharelado” não consta nesta resolução, mas sim “graduado” e “licenciado”. 13

Internamente na UFRGS reconhecido como Licenciatura em Educação Física (045.00).

Page 15: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

15

disciplinas e o aumento da carga horária de estágio14, muito em função das

Resoluções n. 1 e n. 2/2002 do CNE, que instituíram as diretrizes curriculares

para a formação de professores de Educação Básica. A Educação Física

alinhava-se às demais licenciaturas da UFRGS na tentativa de dar conta da

parte que lhe cabe dentro da instituição escolar. E a formação do licenciado

para a Educação Básica, que antes se encontrava um tanto subsumida na

licenciatura ampliada, passava a ganhar centralidade.

Estes dois currículos produzidos pela ESEF em função das resoluções

da primeira metade dos anos 2000, pelas razões já expostas na introdução,

começaram a ser contestados muito precocemente. Já em 2007 surgiram as

primeiras comparações entre as duas formações e ali naquele momento já era

possível verificar que os currículos eram muito similares. Em função destas

primeiras constatações, é possível dizer que um movimento de reestruturação

se avizinhava, vislumbrando a necessidade de não apenas resolver uma grave

distorção na formação dividida, mas também de apresentar uma nova

configuração curricular, sustentada numa concepção de educação que tivesse

o aluno como centro irradiador do processo. Mais recentemente, estes anseios

se materializaram numa proposta inspirada em competências e habilidades

necessárias para um professor de Educação Física desempenhar sua profissão

de forma qualificada e pautada pelos princípios da ética e do compromisso

social.

Apesar de o binômio competência e habilidade estar consagrado na

literatura contemporânea em Educação, e ter permeado os currículos que

tomam o aluno como centro do processo de formação, são dois termos que

não têm uma definição fechada. Os entendimentos são de várias ordens, mas

é possível dizer que as competências e as habilidades são elementos

requeridos nos cenários de prática profissional, funcionando como um balizador

dos conteúdos a serem selecionados nos eixos, núcleos e disciplinas que

compõem esta proposta. Trabalhar por competências implica planejar, ensinar

e avaliar de um modo diferente daquele que se está acostumado a lidar no

ensino universitário, e o fato de anunciarmos que o currículo da ESEF está

inspirado em competências e habilidades não significa dizer que os professores

14

Passou de 150h para 450h distribuídas de forma equivalente em Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Page 16: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

16

da “casa”, bem como os de outros departamentos que lecionam para os cursos

de Educação Física, passarão nesta perspectiva a trabalhar imediatamente

após a sua implantação. Uma inversão desta magnitude não se faz de um dia

para o outro, mas se começa no momento mesmo em que se anuncia. Esta

proposta, portanto, é um ponto de partida e não um fim da linha das discussões

acerca do currículo.

A concepção pedagógica aqui adotada implica, necessariamente, um

compromisso com a formação dos estudantes de graduação da Escola de

Educação Física da UFRGS, mas também envolve avaliação e formação

continuada do corpo docente atual e vindouro, pois, do contrário, se estaria

propondo o caminho sem volta da estagnação dos conhecimentos. A

comunidade esefiana está ciente dos limites, das potencialidades e das

responsabilidades do projeto de construção curricular que ousou apresentar a

nossa universidade, resultado de um processo de discussão amplo e à altura

dos mais de 70 anos da escola.

3 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ONDE O CURSO ESTÁ LOCALIZADO

A Escola de Educação Física da Universidade Federal (ESEF) foi criada

em maio de 1940 e, atualmente, possui, além do Curso de Educação Física

(Habilitações Licenciatura e Bacharelado), os cursos Bacharelado em

Fisioterapia e Licenciatura em Dança.

Além de diversos projetos de pesquisa e extensão, a unidade possui o

Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, avaliado

com o conceito cinco pela CAPES.

4 DO CURSO

4.1 DENOMINAÇÃO

Educação Física – Habilitação Licenciatura Autorização: Decreto Estadual no. 7.219 de 27/05/1941 Portaria de Reconhecimento do Curso: 15.582 Publicação em D.O. de 16/05/1944 Portaria de Renovação de Reconhecimento: 775 Publicação em D.O. de 10/11/2008

Page 17: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

17

4.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS

160 vagas anuais, em duas entradas

As 80 vagas de cada semestre serão divididas, na ocasião de realização

do vestibular, nos turnos manhã e tarde (40 vagas para o turno da manhã e 40

vagas para o turno da tarde).

4.3 NÚMERO MÉDIO DE ALUNOS POR TURMA

40 alunos nas disciplinas teóricas e teórico – práticas

25 alunos nas disciplinas práticas

4.4 TURNOS DE FUNCIONAMENTO

manhã e tarde

4.5 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO

3240 horas

A Carga horária total está distribuída da seguinte forma:

- 400 horas de prática como componente curricular

- 450 horas de estágio supervisionado

- 2090 horas de conteúdos curriculares de natureza científico-cultural

- 300 horas de Atividades Complementares

4.6 INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA PREVISTA

Oito semestres

4.7 OBJETIVO DO CURSO

Formar professores de educação física competentes para o ensino dos

elementos da cultura corporal do movimento humano por meio de uma

organização curricular que contemple e articule os conhecimentos de áreas

diversificadas (biológica, sociocultural, pedagógica).

Page 18: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

18

4.8 PERFIL DE EGRESSO PRETENDIDO

O Licenciado em Educação Física da UFRGS é o professor que

planeja, organiza e desenvolve atividades de ensino referentes às práticas

corporais sistematizadas na Educação Básica, na Educação de Jovens e

Adultos e em ambientes extra-escolares. Elabora e analisa materiais didáticos

e projetos curriculares pertinentes à Educação Física Escolar. Realiza ainda

pesquisas em Educação Física, coordena e supervisiona equipes de trabalho

em ações e programas que tematizem as práticas corporais sistematizadas

dentro e fora da escola. Em sua atuação, prima pelo desenvolvimento do

educando, incluindo sua formação ética, a construção de sua autonomia

intelectual e de seu pensamento crítico.

4.9 MISSÃO/FINALIDADE DO CURSO

Propiciar que o egresso desenvolva as habilidades relativas às

competências do atuar com a Educação Física, seja no contexto Escolar, nos

diferentes níveis e modalidades de ensino (Educação Infantil, Ensino

Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação

Inclusiva), bem como em ambientes educacionais extra-escolares.

4.10 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM OBTIDAS

Considerando que a Educação Física configura-se enquanto área de

intervenção cujos objetos de ação são as práticas corporais sistematizadas

(esporte, práticas corporais expressivas, ginástica, jogos, lutas), os

pressupostos para a atuação do egresso de Educação Física da ESEF/UFRGS

estão fundamentados em:

pautar-se na ética, na solidariedade e princípios democráticos

como ser humano, cidadão e profissional;

buscar sensibilidade e equilíbrio ao agir profissionalmente;

aprender de forma autônoma e independente;

produzir e divulgar novos conhecimentos, tecnologias e serviços;

Page 19: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

19

aprender formas diversificadas de atuação profissional;

atuar inter, multi e transdisciplinarmente;

incluir-se em processos de gestão participativa em instituições

públicas e/ou privadas;

comprometer-se com a preservação da biodiversidade no

ambiente natural e construído, com sustentabilidade e melhoria da qualidade

de vida.

No âmbito do eixo da formação orientada para Educação Física

Escolar, as áreas de competência e competências são as seguintes:

Área de Competência: Ensino da Educação Física enquanto

Componente Curricular

Competências:

Planejar, mediar e avaliar os processos de ensino e

aprendizagem considerando as capacidades e os limites do aluno, os marcos

conjunturais da educação física nos níveis internacional, nacional, regional e

local (global e local), e os elementos sócio-históricos da educação física no

contexto de escolarização da Educação Básica;

Promover ações de inclusão adequadas à diversidade dos alunos

no âmbito da educação física, compreendendo o processo de inclusão na

educação escolar;

Participar de equipes multidisciplinares, contribuindo para o

desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola e dos processos de

gestão escolar;

Produzir conhecimento a partir da ação-reflexão-ação no cotidiano

escolar

Área de Competência: Gestão e ensino em ações e programas

que tematizem as práticas corporais

Page 20: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

20

Competências:

Planejar, mediar e avaliar processos de ensino de práticas

corporais em modalidades, ações e programas educacionais, considerando as

capacidades e os limites do aluno, bem como o contexto que o envolve;

Gerir modalidades, ações e programas educacionais que

envolvam práticas corporais, considerando contexto sociocultural.

4.11 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO

Diferentes níveis e modalidades de ensino (Educação Infantil, Ensino

Fundamental, Ensino Médio, Educação Inclusiva), bem como em ambientes

educacionais extra-escolares (escolas esportivas, projetos sociais esportivos,

serviços privados de orientação de práticas corporais, serviços de saúde

pública, serviços de recreação e lazer e outros similares).

4.12 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo está organizado em três eixos de formação que articulam as

unidades de conhecimento de formação específica e ampliada conforme a

Resolução CNE/CES 7/2004. Tal organização tem por finalidade possibilitar a

aquisição de habilidades que favoreçam o desenvolvimento das diferentes

competências referentes à qualificada atuação do Licenciado em Educação

Física.

Esses três Eixos de Formação são compostos por diferentes núcleos de

conhecimento que, por sua vez, são constituídos por diferentes disciplinas.

O Eixo da Formação Geral é composto por duas disciplinas que tem por

objetivo que os estudantes compreendam a organização do currículo do seu

curso e a organização da Universidade onde estudam. Este eixo é constituído

pelas disciplinas Introdução aos Estudos Universitários I e Introdução aos

Estudos Universitário II .

O Eixo da Formação Específica (comum a todo o aluno de um curso de

graduação em Educação Física) está organizada em oito núcleos:

Page 21: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

21

Núcleo Campo Profissional: a fim de que os estudantes

compreendam as diferentes possibilidades de atuação na área da Educação

Física e suas possíveis inter-relações, este Núcleo é constituído pela disciplina

Campo Profissional da Educação Física..

Núcleo Pesquisa em Educação Física: a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relativas à produção do conhecimento científico, este

núcleo é composto pelas disciplinas Pesquisa em Educação Física I, Pesquisa

em Educação Física II, Trabalho de Conclusão de Curso I, Trabalho de

Conclusão de Curso em Educação Física Escolar, Metodologia da Pesquisa

Bibliográfica e Estatística aplicada à Educação Física.

Núcleo Estudos Socioculturais: a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos básicos sobre

natureza, cultura e sociedade e as práticas corporais. Este Núcleo é

constituído pelas disciplinas Estudos Socioculturais I, II e III, além da disciplina

Antropologia do Corpo e da Saúde.

Núcleo Desenvolvimento Humano: a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos do Desenvolvimento

Humano este núcleo é constituído pelas disciplinas Psicologia aplicada à

Saúde, Desenvolvimento Motor e Aprendizagem Motora;

Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas: a fim de que os

estudantes adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos dos

esportes, das ginásticas, das danças, dos jogos e dos exercícios físicos, este

Núcleo de Conhecimento é formado por disciplinas que abordam tais práticas;

Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos : a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da Anatomia,

Cinesiologia, Fisiologia e Fisiologia do Exercício, da Biomecânica e do

Treinamento Físico. Integram este Núcleo as seguintes disciplinas eletivas:

Bioquímica Básica, Bioquímica do Exercício.

Núcleo Exercício Físico e Saúde: a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da prática do

exercício físico no âmbito da saúde, este Núcleo de Conhecimento é formado

pelas disciplinas Educação e Promoção da Saúde, Prescrição e Avaliação em

Page 22: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

22

Práticas Corporais e Saúde, Exercício Físico e Envelhecimento, Bases das

Práticas Corporais e Saúde, Avaliação e Educação Postural e Práticas

Integradas em Saúde I;

Núcleo de Estudos do Lazer: a fim de que os estudantes

adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da área do lazer e

suas inter-relações com as práticas corporais. Este Núcleo é constituído pelas

disciplinas Dinamização de programas Recreativos e de lazer e Bases Teóricas

do Lazer;

O Eixo da Formação Orientada para a Educação Física Escolar está

organizado em quatro núcleos:

Núcleo Fundamentos da Educação Escolar: a fim de que os

estudantes desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos

relacionados à Sociologia e História da Educação, à compreensão da escola

enquanto instituição social este Núcleo é constituído pelas disciplinas

Sociologia da Educação I-A, Organização da Escola Básica, Políticas da

Educação Básica, História da Educação:história da escolarização e processos

pedagógicos, Teoria do Currículo, Ensino e Identidade Docente, Concepções e

práticas em Educação de Jovens e Adultos, Mídias e Tecnologias Digitais em

Espaços Escolares, Políticas Governamentais na Educação Brasileira,

Psicologia da Educação:o Jogo I, Seminário: Educação, Trabalho e Profissão e

Seminário: Educação e Movimentos Sociais;

Núcleo Fundamentos da Educação Física na Escola: a fim de que

os estudantes desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos

relacionados ao ensino das práticas corporais sistematizadas nos diferentes

níveis de ensino. Este Núcleo é formado pelas disciplinas Fundamentos da

Educação Física na Educação Infantil, Fundamentos da Educação Física no

Ensino Fundamental e Fundamentos da Educação Física no Ensino Médio;

Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva: a fim de que os

estudantes desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos

relacionados ao ensino das práticas corporais sistematizadas para pessoas

deficientes. Este núcleo é constituído pelas disciplinas Intervenção Pedagógica

Page 23: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

23

e Necessidades Educativas Especiais, Fundamentos da Educação Física

Especial e Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);

Núcleo Práticas Docentes em Educação Física Escolar: a fim de

que os estudantes desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos

relacionados à prática docente da Educação Física nos diferentes níveis de

ensino.Este núcleo é constituído pelos Estágios de Docência de Educação

Física nos diferentes níveis de ensino (educação infantil, ensino fundamental e

ensino médio), pela disciplina Currículo e Planejamento na Educação Física

Escolar e pelo Trabalho de Conclusão de Curso – Licenciatura.

O mapa da organização do currículo ilustrando os núcleos de

conhecimento e sua respectiva distribuição ao longo dos oito semestres de

formação encontra-se em anexo. A listagem das disciplinas constituintes dos

diferentes núcleos está apresentada nos quadros a seguir. As cores utilizadas

estão relacionadas aos núcleos de conhecimento.

Page 24: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

24

Quadro 1- Disciplinas da 1ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

1a ETAPA

Sociologia da Educação I -A

30 h

DEBAS/FACED

02

Obrigatório

Organização da Escola Básica

30 h

DEE/FACED

02

Obrigatório

Estudos Anátomo-Funcionais: Anatomia

60 h

DEP CIÊNC MORF/ ICBS

04

Obrigatório

Bases das Práticas Corp Sistematizadas

60 h

DEFI

04

Obrigatório

Bases das Ativ Aquáticas

30 h

DEFI

02

Obrigatório

Bases das Práticas Corporais(Esportes)

30 h

DEFI

02

Obrigatório

Psicologia aplicada à saúde

30 h

DEP PSIC DO DESENV E DA PERS

INST DE PSICO

02

Obrigatório

Estudos Socioculturais I

60 h

DEFI 04

Obrigatório

Campo profissional da Ed. Física

60 h

DEFI

04

Obrigatório

Introdução aos Estudos Universitários I

15 h

DEFI

01

Obrigatório

TOTAL

405 h

27

Page 25: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

25

Quadro 2 – Disciplinas da 2ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

2a ETAPA

Políticas da Educação Básica

30h

DEE/FACED

Campo Profis da Ed. Física

02

Obrigatório

Hist da Ed:Hist da Escolarização Bras e Proc Pedagógicos

30h

DEBAS/FACED

Campo Profis da Ed. Física

02

Obrigatório

Estudos Anátomo-Funcionais: Cinesiologia

60 h

DEFI

Campo Profis da Ed. Física

04

Obrigatório

Estudos Anátomo-Funcionais: Anat

Fisiologia

90 h

DEP DE FISIOLOGIA ICBS

Campo Profis da Ed. Física

06

Obrigatório

Estudos Anátomo-Funcionais: Anat

Ginástica: Acrobacia

30 h

DEFI

Campo Profis da Ed. Física

02

Obrigatório

Bases Prát Corp Sistematizadas

Bases Prát Corp (esporte)

Ginástica:Exercício Físico

30 h

DEFI

Campo Profis da Ed. Física

02

Obrigatório

Bases Prát Corp Sistematizadas

Bases Prát Corp (esporte)

Desenvolvimento Motor

60 h

DEFI

Campo Profis da Ed. Física

04

Obrigatório

Psicologia aplicada à saúde

Estudos Socioculturais II

60 h

DEFI

Campo Profis da Ed. Física

04

Obrigatório

Estudos Socioculturais I

Introdução aos Estudos Universitários II

15 h

DEFI

Campo Profis da Ed. Física

01

Obrigatório

Introd aos Estudos Universitários I

TOTAL

405 h

27

Page 26: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

26

Quadro 3 – Disciplinas da 3ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

3a ETAPA

LIBRAS

30h

DEE/FACED

02

Obrigatório

Teoria do Currículo

30h

DEE/FACED

Políticas da Educação Básica

02

Obrigatório

Organização da Escola Básica

Fisiologia do Exercício

60 h

DEFI

Fisiologia

04

Obrigatório

Dinamização de Programas Recreativos e de Lazer

60 h

DEFI

Bases Prát Corp Sistematizadas

04

Obrigatório

Estudos Socioculturais II

Práticas Corporais Expressivas I

30 h

DEFI

Bases Prát Corp Sistematizadas

02

Obrigatório

Bases Prát Corp (esporte)

Esporte I Basquetebol

60 h

DEFI

Bases Prát Corp Sistematizadas

04

Obrigatório Alternativa

Bases Prát Corp (esporte)

Esporte I Atletismo

Bases Prát Corp Sistematizadas

Obrigatório Alternativa

Bases Prát Corp (esporte)

Esporte II Futebol

60 h

DEFI

Bases Prát Corp Sistematizadas

04

Obrigatório Alternativa

Bases Prát Corp (esporte)

Esporte II Futsal

Bases Prát Corp Sistematizadas

Obrigatório Alternativa

Bases Prát Corp (esporte)

Aprendizagem Motora

60 h

DEFI

Desenvolvimento Motor

04

Obrigatório

TOTAL

390 h

26

Page 27: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

27

Quadro 4 – Disciplinas da 4ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

4a ETAPA

Fundamentos da Ed. Física na Ed. Infantil

45 h

DEFI

Desenv Motor 03

Obrigatório

Ginástica: Ex Fís

Ginástica:Acrob

Fundamentos da Ed. Física Especial

60 h

DEFI

Aprend Motora 04

Obrigatório Desenv Motor

Biomecânica Básica

30 h

DEFI

EAF: Cinesiologia

02

Obrigatório

60h

DEFI

Prat Corporais Expressivas I

04

Danças Folclóricas Gaúchas

Obrigatório Alternativo

Dança Contemporânea I

Obrigatório Alternativo

Danças Folclóricas Brasileiras

Obrigatório Alternativ0

Esporte III Voleibol

60h

DEFI

04

Obrigatório Alternativa

Bases Prát Corp Sistematizadas

Bases Prát Corp (esporte)

Esporte III Ginástica Artística

Bases Prát Corp Sistematizadas

Obrigatório Alternativa Bases Prát Corp

(esporte)

Educação e Promoção da Saúde

30h

DAOP

Campo Profis da Ed. Física

02

Obrigatório

Eletiva

60 h

04

Eletivo

TOTAL

345 h

23

Page 28: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

28

Quadro 5 – Disciplinas da 5ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

5a ETAPA

Fundamentos da Ed. Física no Ens Fund

45h

DEFI

Fund Ed. Física na Ed Infantil

03

Obrigatório

Treinamento Físico

60 h

DEFI

Fisiologia do Exercício

04

Obrigatório

Exercício Físico para Crianças e Jovens

60 h

DEFI

Fisiologia do Exercício

04

Obrigatório

Eletiva

60 h

04

Eletivo

225 h

15

Est de Docência de Ed. Física Na Ed Infantil

150h

DEFI

LIBRAS

---

Obrigatório

Fund da Ed Física Especial

Fund da Ed Física na Ed Infantil

TOTAL

375 h

Page 29: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

29

Quadro 6 – Disciplinas da 6ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

6a ETAPA

Fund da Ed.Física no Ensino Médio

30h

DEFI

Fund da Ed. Física no Ensino Fundamental

02

Obrigatório

Exercício Físico (Treinamento de Força)

60 h

DEFI

Ginástica: Ex Físico

04

Obrigatório

EAF: Cinesiologia

Pedagogia do Esporte

60 h

DEFI Bases Prát Corp

(esporte)

04

Obrigatório

Pesquisa em Ed Física I

60 h DEFI Campo Profis da Ed. Física

04 Obrigatório

TOTAL

210 h

14

Est de Docência de Ed. Física no Ensino Fundamental

150 h

DEFI

Est de Docência de Ed. Física na Ed Infantil

---

Obrigatório

Dan Folc Gau ou Dan Contemp I ou Dan Folc Bras

Esporte I Basquete ou

Esporte I Atletismo

Esporte II Futsal ou

Esporte II Futebol

Esporte III Voleibol ou

Esporte III Gin Art

Fund da Ed Física No Ensino Fund

360 h

Page 30: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

30

Quadro 7 – Disciplinas de 7ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

7a ETAPA

Curriculo e Planej na Educação Física Escolar

45 h

DEFI

Estágio de Docência de Ed Física na Ed Infantil

03

Obrigatório

Estágio de Docência de Ed Física no Ensino Fund

Exercício Físico (trein de força)

Pedagogia do Esporte

Fund Ed Física no Ensino Médio

Prescrição e Avaliação em Prat Corp e Saúde

60 h

DEFI Fisiologia do Exercício

04

Obrigatório

Estudos Sócio-culturais III

60 h

DEFI

Estudos Sócio-culturais II

04

Obrigatório

165 h

11

TCC I

60 h

DEFI

Pesquisa em Ed. Fisica I

---

Obrigatório

Estágio de Docência Ed. Física no Ensino Médio

150 h

DEFI

Estágio de Docência de Ed Física no Ensino Fund

--

Obrigatório

Exercício Físico para Crianças e Jovens

TOTAL

375 h

Page 31: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

31

Quadro 8 – Disciplinas de 8ª Etapa

DISCIPLINAS CARGA

HORÁRIA

DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER

8a ETAPA

Bases Teóricas do Lazer

60 h

DEFI Estudos Sócio-Culturais III

04 Obrigatório

Bases das Práticas Corporais e Saúde

60 h

DEFI Prescrição e Avaliação em Prat Corp e Saúde

04

Obrigatório

Práticas Corporais e Envelhecimento

45 h

DEFI Desenvolvimento MotorI

03 Obrigatório

Eletiva

60 h

04 Eletivo

225 h

15

Trabalho de Conclusão de Curso II - Licenciatura

60 h

DEFI

--

Obrigatório

TOTAL

285 h

Page 32: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

32

Quadro 9 – Disciplinas Eletivas CÓDIGO DISCIPLINA DEPARTAMENTO

BIB03306 Metodologia da Pesquisa Bibliográfica Depto. de Ciência da Informação

CBS01028 Bioquímica Básica Depto. de Bioquímica

CBS01001 Bioquímica do Exercício Depto. de Bioquímica

HUM05002 Antropologia do Corpo e da Saúde Depto. de Antropologia

EDU02027 Ensino e Identidade Docente Depto de Ensino e Currículo

EDU01013 Intervenção Pedagógica e Necessidades Educativas Especiais

Depto. de Estudos Básicos

EDU03708 Concepções e Práticas em Educação de Jovens e Adultos

Depto.de Estudos Especializados

EDU03027 Mídia e Tecnologias digitais em espaços escolares

Depto de Estudos Especializados

EDU03023 Políticas Governamentais na Educação Brasileira

Depto de Estudos Especializados

EDU01017 Psicologia da Educação:o jogo I Depto de Estudos Básicos

EDU03030 Seminário Educação, Trabalho e Profissão Depto de Estudos Especializados

EDU03031 Seminário: Educação e Movimentos Sociais

Depto de Estudos Especializados

ENF03058 Organização do Sistema de Saúde no Brasil

Departamento de Assistência e Orientação Profissional

ODO99037 Práticas Integradas em Saúde I COMGRAD/ODONTO

EFI04002 Tópicos Especiais em Educação Física I Depto de Educação Física

EFI04003 Tópicos Especiais em Educação Física II Depto de Educação Física

EFI04020 Tópicos Especiais em Educação Física III Depto de Educação Física

EFI04298 Tópicos Especiais em Educação Física IV Depto de Educação Física

EFI04345 Estágio Profissional em Esporte, Lazer e Saúde

Depto de Educação Física

EFI04343 Avaliação e Educação Postural Depto de Educação Física

EFI04339 Pesquisa em Educação Física II Depto de Educação Física

EFI04361 Metodologia do Treinamento Esportivo Depto de Educação Física

EFI04359 Gestão em Esporte, Lazer e Saúde Depto de Educação Física

EFI04358

Seminário Integrador das Habilitações Licenciatura e Bacharelado em Educação Física

Depto de Educação Física

Estatística aplicada à Educação Física Depto de Educação Física

Esporte Handebol Depto de Educação Física

Esporte Natação Depto de Educação Física

Esporte Tênis Depto de Educação Física

Esporte Caratê Depto de Educação Física

Esporte Judô Depto de Educação Física

Esporte Ginástica Rítmica Depto de Educação Física

Esporte Rugby Depto de Educação Física

Esporte Hóquei sobre grama Depto de Educação Física

Esporte Orientação Depto de Educação Física

Esporte Pólo Aquático Depto de Educação Física

Esporte Canoagem Depto de Educação Física

Esporte Remo Depto de Educação Física

Esporte Ginástica de Trampolim Depto de Educação Física

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33

Quadro 10 - Resumo da carga horária total do curso Prática como componente curricular 400 h

Núcleo Campo Profissional Campo Profissional da Ed. Física: 15 h

15 h

Núcleo Estudos Socioculturais Estudos Socioculturais I: 15 h Estudos Socioculturais II: 15 h Estudos Socioculturais III: 12 h

42 h

Núcleo Desenvolvimento e Aprendizagem: Desenvolvimento Motor: 15 h Aprendizagem Motora: 15 h

30 h

Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas Bases das Práticas Corporais (esporte): 08 h Bases das Atividades Aquáticas: 15 h Bases das Práticas Corporais Sistematizadas: 15 h Ginástica Acrobática : 08 h Ginástica:Exercício Físico: 08 h Esporte I: 15 h Esporte II: 15h Esporte III: 15h Pedagogia do Esporte: 15 h Práticas Corporais I: 08 h Práticas Corporais II: 15 h Ex. Físico:treinamento de força: 15 h

152 h

Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos Estudo Anátomo-Funcionais:Cinesiologia:15 h

15 h

Núcleo Fundamentos da Ed. Física na Escola Fundamentos da Ed. Física na Ed. Infantil: 12 h Fundamentos da Ed. Física no Ensino Fundamental : 12 h Fundamentos da Ed. Física no Ensino Médio : 08 h

32 h

Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva Fundamentos da Ed. Física Especial: 15 h

15 h

Núcleo Práticas Docentes em Ed. Fisica Escolar Currículo e Planejamento: 12 h

12 h

Núcleo Exercício Físico e Saúde: Prescrição e Avaliação em Prat Corporais e Saúde: 15 h Exercício Físico para Crianças e Jovens: 15 h Práticas Corporais e Envelhecimento: 12 h Bases das Práticas Corporais e Saúde: 15 h

57 h

Núcleo de Estudos do Lazer: Dinamização de Programas Recreativos e de Lazer: 15 h Bases Teóricas do Lazer: 15h

30 h

Estágio de Docência 450 h

Estágio de Docência de Ed Física na Educação Infantil: 150 h Estágio de Docência de Ed Física no Ensino Fundamental :150 h Estágio de Docência de Ed Física no Ensino Médio: 150 h

Conteúdos curriculares de natureza científico-cultural 2090 h

Núcleo Introdução aos Estudos Universitários: 30 h Núcleo Campo Profissional : 45 h Núcleo Pesquisa em Educação Física: 120 h Núcleo Estudos Socioculturais: 138 h Núcleo Desenvolvimento Humano: 120 h Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas : 403 h Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos: 345 h Núcleo Fundamentos da Educação Escolar: 150 h Núcleo Fundamentos da Educação Física na Escola: 88 h Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva: 75 h Núcleo Práticas Docentes em Educação Física Escolar: 93 h Núcleo Exercício Físico e Saúde: 198 h Núcleo de Estudos do Lazer: 105 h: Disciplinas Eletivas: 180 h

Atividades Complementares 300 h

TOTAL 3240 h

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5 SÚMULAS DAS DISCIPLINAS

5.1 Disciplinas Obrigatórias

EIXO FORMAÇÃO GERAL

Disciplina Introdução aos Estudos Universitários I

Eixo Formação Geral

Núcleo de conhecimento

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 15 h (Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD)

Súmula Aborda a organização dos Currículos das Habilitações Licenciatura e Bacharelado do Curso de Educação Física. Explica a estrutura da Escola de Educação Física e da Universidade. Realiza divulgação da Secretaria de Assistência ao Estudante e as suas ações e programas.

Referências Básicas

Disciplina Introdução aos Estudos Universitários II

Eixo Formação Geral

Núcleo de conhecimento

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 15 h (Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD)

Súmula Discute o processo de ensino, pesquisa e extensão na UFRGS e na Escola de Educação Física. Estimula a vivência Universitária.

Referências Básicas

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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO CAMPO PROFISSIONAL

Disciplina Campo Profissional da Educação Física

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Campo profissional

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Súmula Aborda o universo da Educação Física no Brasil, identificando a prática profissional dentro dos sistemas de educação, de esporte e lazer e de saúde, bem como os trajetos curriculares previstos para os cursos de Educação Física da Escola de Educação Física da UFRGS. Trata do cotidiano laboral da educação física: escolar, serviços de saúde pública, serviços de lazer (rede pública municipal, estadual e federal, OSCIPs - Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), e serviços privados de orientação/treinamento de práticas corporais (academias de ginástica, clubes, escolas de formação esportiva etc.). Instiga a reflexão sobre os dilemas ético-normativos da intervenção profissional. Promove visitas a campo como atividades práticas do componente curricular.

Referências Básicas GONZÁLEZ, F. J.; FENSTERSEIFER, P. E. (Org.). Dicionário crítico de Educação Física. Ijuí/RS: UNIJUI, 2005. FIGUEIREDO, Zenólia Cristina Campos (Org.). Formação profissional em Educação Física e o mundo do trabalho. Vitória, ES: Gráfica da Faculdade Salesiana, 2005. SOUZA NETO, Samuel de; HUNGER, D. A. C. F. (Org.). Formação profissional em educação física: estudos e pesquisas. Rio Claro: Biblioética, 2006.

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE

Disciplina Educação e Promoção da Saúde*

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Exercício Físico e Saúde

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h

Ementa Atividades de ensino envolvendo educação e comunicação, educação permanente em saúde e educação de profissionais de saúde. Desenvolve conteúdos na perspectiva sócio-ambiental e de educação na saúde, com ênfase na dimensão sócio-política e seus determinantes. Enfoca a noção de saúde e promoção de saúde em diferentes contextos sócio-culturais.

Referências Básicas CECCIM, Ricardo Burg. Saúde e doença: reflexão para a educação da saúde. In: MEYER, Dagmar E. Estermann (Org). Saúde e sexualidade na escola. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. MEYER, Dagmar et al. "Você aprende. A gente ensina?": interrogando relações entre educação e saúde desde a perspectiva da vulnerabilidade. Cadernos de Saúde Pública, 2006, v. 22, n. 6, p. 1335-1342. WERNER, Jairo. Saúde educação: desenvolvimento e aprendizagem do aluno. Rio de Janeiro: Gryphus, 2005.

* Disciplina do Departamento de Assistência e Orientação Profissional – DAOP, Escola de Enfermagem

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Disciplina Práticas Corporais e Envelhecimento

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde

Etapa 8ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 45 h

Ementa Aborda os aspectos psicológicos, sociais e biológicos do envelhecimento humano e os programas de exercícios físicos voltados à saúde dessa população.

Referências Básicas FARINATTI, P.T.V.; FERREIRA, M.S. Saúde: promoção da saúde e educação física. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2006. POLOOCK, ML.; WILMORE, JH. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Medsi (ISBN: 8571990719) SHARKEY, Brian J. Condicionamento físico e saúde. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Disciplina Exercício Físico para Crianças e Jovens

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento

Exercício Físico e Saúde

Etapa 5ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Aborda os diferentes aspectos do desenvolvimento de crianças e jovens e os programas de exercícios físicos voltados à saúde dessa população.

Referências Básicas GAYA, Adroaldo; MARQUES, Antonio; TANI, Go. Desporto para crianças e jovens: razões e finalidades. Porto Alegre: UFRGS, 2004. FARINATTI, P.T.V.; FERREIRA, M.S. Saúde: promoção da saúde e educação física. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2006.

Disciplina Prescrição e Avaliação em Práticas Corporais e Saúde

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde

Etapa 7ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Aborda técnicas de ergometria, antropometria, dinamometria, testes laboratoriais e de campo para a prescrição de práticas corporais. Discute e avalia as práticas corporais para a saúde com base em evidências. Discute e avalia os conceitos de mortalidade, doença cardiovascular, diabetes, obesidade, doença respiratória, doença musculoesquelética, HIV/AIDS, saúde da criança, envelhecimento, estratificação de risco cardiovascular. Estimula a prescrição de práticas corporais na saúde e na doença.

Referências Básicas HEYWARD, VH. Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 853630412X) QUEIROGA, MR. Testes e medidas para avaliação da aptidão física relacionada à saúde em adultos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. (ISBN: 85-277-0981-3) POLOOCK, ML.; WILMORE, JH. Exercicios na saúde e na doenca: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Medsi (ISBN: 8571990719)

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Disciplina Bases das Práticas Corporais e Saúde

Eixo Formação Orientada

Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde

Etapa 8ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Aborda as características das diferentes Práticas Corporais Sistematizadas para o uso em intervenções profissionais no campo da Saúde. Discute as potencialidades e debilidades das práticas corporais desde diferentes perspectivas (fisiológicas, biomecânicas, psicológicas, sociais) para intervir com diferentes intencionalidades. Instiga à formulação de critérios consistentes para a seleção, adaptação, criação de Práticas Corporais Sistematizadas adequadas ao objetivo da intervenção nos respectivos campos profissionais.

Referências Básicas MENDES, M. I. B. S. Mens Sana in Corpore Sano: saberes e práticas educativas sobre corpo e saúde. Porto Alegre: Sulina, 2007. CAMPOS, G.W.S. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2008. v. 1. HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. Cinesiologia: o estudo da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA

Disciplina Pesquisa em Educação Física I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física

Etapa 6ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Trata dos princípios epistemológicos da produção do conhecimento científico. Trata dos condicionantes históricos e sociológicos do conhecimento científico. Trata dos pressupostos éticos da produção do conhecimento científico e relaciona os princípios epistemológicos da produção do conhecimento com as especificidades da área de conhecimento da Educação Física. Estimula o exercício da lógica da linguagem científica a partir da análise de casos concretos.

Referências Básicas ROESCH, Sylvia Maria Azevedo; BECKER, Grace Vieira; MELLO, Maria Ivone de. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. São Paulo: Atlas (ISBN: 8522440492) THOMAS, Jerry R. et al. Métodos de pesquisa em atividade física.

Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536308647) MOLINA NETO, Vicente; TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva. A pesquisa qualitativa na educação física: alternativas metodológicas. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2010.

Disciplina TCC I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física

Etapa 7ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Trata do desenvolvimento do projeto de trabalho de conclusão de curso acompanhado por um comitê de assessoramento.

Referências Básicas Definida a partir da temática de estudo escolhida pelo estudante

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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO ESTUDOS SOCIOCULTURAIS

Disciplina Estudos Socioculturais I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Ementa

Aborda conceitos básicos sobre natureza, cultura e sociedade, tematizando o corpo e as práticas corporais, na sua relação com esses conceitos. Discute criticamente acerca do corpo e das práticas corporais no contexto da diversidade cultural, problematizando as suas relações com estética e saúde, considerando diferentes marcadores identitários, tais como: gênero; raça/etnia; classe social; geração; e populações com necessidades especiais. Estimula a reflexão critica acerca das distintas perspectivas e autores tratados, estabelecendo entre eles: diferenças e semelhanças, continuidades e descontinuidades, contradições e complementaridades. Prevê até 20% da carga horária em atividades EAD.

Referências Básicas DA MATTA, Roberto. Relativizando - uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis: Vozes, 1987. CARVALHO, Yara Maria de; RUBIO, Kátia. Educação Física e Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 2001. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. São Paulo: Editora Atlas, 2008.

Disciplina Estudos Socioculturais II

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h Teóricas Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Ementa

Aborda aspectos históricos e socioculturais da Educação Física, do esporte e do lazer. Estuda distintas práticas corporais (esportivas ou não), no contexto da diversidade cultural e na relação com diferentes espaços sociais. Analisa criticamente acerca de aspectos históricos e socioculturais da Educação Física, do esporte e do lazer, na relação com diferentes práticas corporais e da complexidade das dinâmicas sociais. Instiga os estudantes a refletir criticamente e tomar posição acerca das temáticas abordadas e autores tratados, estabelecendo entre eles: diferenças e semelhanças, continuidades e descontinuidades, contradições e complementaridades. Prevê até 20% da carga horária em atividades EAD.

Referências Básicas DEL PRIORI, Mari e MELO, Victor. História do esporte no Brasil: do império aos dias atuais. Rio Claro:Unesp, 2009. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do Lazer: uma introdução. Campinas: Autores Associados, 1996b. STIGGER, Marco Paulo. Educação Física, esporte e diversidade. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

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Disciplina Estudos Socioculturais III

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais

Etapa 7ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Ementa

Estuda temas contemporâneos sobre práticas corporais, esporte e lazer, e as suas relações com a Educação Física (a mídia; a globalização; questões de gênero; raça; classe social; populações com necessidades especiais; o mercado esportivo; outros). Analisa e discute criticamente acerca desses temas, problematizando seus vínculos com ações de intervenção social (políticas sociais; desigualdade social; exclusão social; educação e cidadania; voluntariado; outros). Provoca a tomada de posições sobre atividades e projetos de intervenção social e as suas relações com a Educação Física. Estimula os alunos a refletir criticamente acerca de distintas perspectivas e autores tratados, estabelecendo entre eles: diferenças e semelhanças, continuidades e descontinuidades, contradições e complementaridades.

Referências Básicas MARCELLINO, Nelson Carvalho. (Org.). Políticas públicas setoriais de lazer: o papel das prefeituras. Campinas: Autores Associados, 1996. ZALUAR, Alba. Cidadãos não vão ao paraíso: juventude e política social. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1994.

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO DESENVOLVIMENTO HUMANO

Disciplina Psicologia aplicada à saúde*

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h

Ementa

Estudo do desenvolvimento humano através de diferentes paradigmas psicológicos. Compreensão dos aspectos fundamentais da psicologia social e sua articulação com as questões de saúde.

Referências Básicas Bowlby, J. - Uma base segura - Editora Artes Médicas Carter, Elizabeth A.; McGoldrick, Monica - As mudanças no ciclo de vida familiar :uma estrutura para a terapia familiar - Editora Artes Médicas Eizirik, Claudio Laks; Kapczinski, Flávio Pereira; Bassols, Ana Margareth Siqueira, Kapczinzki, F - O ciclo da vida humana :uma perspectiva psicodinâmica - Editora Artmed (ISBN: 8573079096)

* Disciplina do Instituto de Psicologia

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Disciplina Desenvolvimento Motor

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Ementa

Aborda a identificação das diferentes fases do desenvolvimento motor ao longo da vida, relacionando-as com a aprendizagem das habilidades motoras. Discute as diferentes práticas interventivas no processo de desenvolvimento humano.

Referências Básicas HAYWOOD, Kathleen M; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN 9788536322469 PAPALIA, Daiane E. Desenvolvimento humano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2009. ISBN 9788577260249 GALLAHUE, David L. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2005. ISBN 8576550164

Disciplina Aprendizagem Motora

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD

Súmula Aborda o processo ensino-aprendizagem de habilidades motoras. Discute os mecanismos internos que regulam o movimento, bem como os fatores ambientais que afetam o mesmo. Problematiza a prática das habilidades motoras nas diferentes fases da vida.

Referências Básicas HAYWOOD, Kathleen M; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN 9788536322469 MAGIL, Robert A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. SCHMIDT, R.A., WRISBERG, C.A. Aprendizagem e performance humana: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. Champaign: Human Kinetics, 2001.

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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO PRÁTICAS CORPORAIS SISTEMATIZADAS

Disciplina Bases das Práticas Corporais Sistematizadas

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda conceitos das praticas corporais sistematizadas (ginastica, jogo motor, praticas corporais expressivas, praticas corporais junto a natureza) a partir dos critérios de logica interna e externa. Propicia a vivencia e a analise das diferentes demandas motoras dessas praticas. Estimula a capacidade reflexiva que envolve o fenômeno da cultura corporal do movimento na perspectiva do campo profissional.

Referências Básicas DANTAS, M. Dança: o enigma do movimento. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1999. HAAS, A. N.; GARCIA, A. Expressão corporal: aspectos gerais. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 2008. SHINCA, M. Psicomotricidade, ritmo e expressão corporal: exercícios práticos. São Paulo: Manole, 1991.

Disciplina Bases das Práticas Corporais (Esporte)

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda conceitos de esporte em relação a outros termos vinculados à cultura corporal de movimento, contextualizando e reconhecendo o fenômeno esporte e seus critérios de lógica interna e externa para sua classificação. Analisa e discute as tarefas motoras dos esportes, com base nos elementos universais das regras esportivas (elementos formais, normas do desenvolvimento da modalidade esportiva, meta-regras) em suas diferentes manifestações. Define e diferencia os elementos técnicos, as regras de ação, as combinações táticas, os sistemas de jogo, a estratégia, bem como a capacidades físicas e volitivas. Estimula a aproximação das diferentes modalidades, desenvolvendo a capacidade reflexiva que envolve o fenômeno esportivo desde a perspectiva do campo profissional

Referências Básicas PAES, R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Editora Guanabara. MARQUES, António; TANI, Go (Org.). Desporto para crianças e jovens: razões e finalidades. Porto Alegre: UFRGS, 2004. KRÖGER, C.; ROTH, K. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte.

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Disciplina Bases das Atividades Aquáticas

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h (15h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda os processos de ambientação e adaptação ao meio aquático, em relação às habilidades de controle respiratório, imersão, flutuação, sustentação, saltos e deslocamentos (nados elementares e utilitários) no meio líquido. Analisa e discute os efeitos básicos do meio líquido sobre o corpo humano nos exercícios e esportes aquáticos. Estimula a experimentação corporal no meio aquático.

Referências Básicas CATTEAU, R; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990 LOBO DA COSTA, PH. Natação e atividades aquáticas: subsídios para o ensino. São Paulo: Manole, 2010. PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990.

Disciplina Ginástica: acrobacia

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda elementos da ginástica que se caracterizam por uma relação permanente entre equilíbrio e desequilíbrio corporal mediante o uso combinado de força, agilidade e destreza. Analisa as características das acrobacias realizadas no solo, no ar ou em um aparelho específico, tanto de maneira individual quanto coletiva: rolamentos, parada de mão, ponte, piruetas, saltos mortais, pirâmide humana, trapézio, corda, cama elástica etc. distinguindo dos exercícios de condicionamento físico. Estimula a experimentação de movimentos acrobáticos básicos e a criação de novas possibilidades de expressão e composição gímnica.

Referências Básicas BORTOLETO, M A. C. et al Introdução à pedagogia das atividades circenses. Jundiaí: Editora Fontoura, 2008. GÓIS, Ana Angélica Freitas; GAIO, Roberta; BATISTA, José Carlos Freitas. A ginástica em questão: corpo e movimento. São Paulo: Phorte, 2010. ARAÚJO, Carlos. Manual de ajudas em ginástica. Porto: Editora do autor, 2002.

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Disciplina Ginástica: Exercício Físico

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda a ginástica na perspectiva da melhoria ou da manutenção da condição física. Analisa a estrutura e dinâmica dos exercícios físicos para fortalecimento e alongamento da musculatura, o fortalecimento do sistema cardiovascular; o aperfeiçoamento das habilidades atléticas; a perda de peso e/ou a manutenção das funções orgânicas de alguma parte do corpo. Estimula a descrição de movimentos utilizando terminologia específica, a identificação das capacidades físicas e coordenativas demandadas pelos diferentes tipos de exercícios e a avaliação/orientação da realização adequada dos exercícios físicos.

Referências Básicas COSTA, Marcelo Gomes. Ginástica localizada. Rio de Janeiro: Sprint, 1996. SHARKEY, Brian J. Condicionamento físico e saúde. Porto Alegre: Artmed, 2006. HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. O estuda da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Disciplina Práticas Corporais Expressivas I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda as práticas corporais expressivas ao tratar de temas relacionados à percepção corporal e do ritmo musical e à criação por meio do movimento. Problematiza esses temas no campo profissional da Educação Física ao promover reflexões nos diferentes contextos de atuação. Instiga a conexão e a articulação com outros campos do saber.

Referências Básicas ARTAXO, I.; MONTEIRO, G. A. Ritmo e movimento. São Paulo: Phorte, 2000. HALSELBACH, B. Improvisação e movimento. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988. GARCIA, A.; HAAS, A. N. Ritmo e dança: aspectos gerais. Canoas: Ed. ULBRA, 2006.

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Disciplina Dança Contemporânea I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (48h Teórico-práticas e 12h Prática como componente curricular)

Súmula Estudo e conhecimento histórico e técnico da Dança Contemporânea, abrangendo diferentes escolas.

Referências Básicas BÓGEA, I. (Org.). Oito ou nove ensaios sobre o Grupo Corpo. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. MOMMENSOHN, M.; PETRELLA, P. Reflexões sobre Laban: o mestre do movimento. São Paulo: Summus, 2006.

SILVA E. R. Dança e pós-modernidade. Salvador: EDUFBA, 2005.

Disciplina Danças Folclóricas Brasileiras

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (48h Teórico-práticas e 12h Prática como componente curricular)

Súmula Iniciação ao estudo das danças e aprendizado de um vocabulário provindo de manifestações tradicionais e populares brasileiras. Investigação de manifestações culturais que envolvem a dança no Brasil, do Brasil e sobre o Brasil. Folclore e dança.

Referências Básicas ANDR ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. Itatiaia (ISBN: 8531904153) BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que e folclore. Rio de Janeiro: Brasiliense (ISBN: 8511010602) CASCUDO, Luis da Camara. Dicionário do folclore brasileiro. Editora Global (ISBN: 8526006444)

Disciplina Danças Folclóricas Gaúchas

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (48h Teórico-práticas e 12h Prática como componente curricular)

Súmula Estudo das manifestações culturais regionais e das danças folclóricas gaúchas. A poética popular, ritmos e formas gaúchas.

Referências Básicas CÔRTES, P. Manual de danças gaúchas. Editora Irmãos Vitale (ISBN: 9788585188917) MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO. Fundação Cultural Gaúcha. Danças tradicionais gaúchas. 2. ed. rev. e ampl. Porto Alegre, 2008.

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Disciplina Exercício Físico:Treinamento de Força

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 6ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda as alterações músculo-esqueléticas como resultado do treinamento de força. Identifica as formas de manifestação da força muscular nas diferentes práticas corporais. Analisa e discute o planejamento, a aplicação e avaliação dos métodos para seu treinamento. Estimula o desenvolvimento do conhecimento técnico-científico para a organização do processo do treinamento da força.

Referências Básicas BADILLO, J.J.G.; AYESTARÁN, E.G. Fundamentos do treinamento de força. 2. ed. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 8573077948) FLECK, S.; KRAEMER, W.J. Fundamentos do treinamento de força muscular 3. ed. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536306452) KOMI, Paavo V. Força e potência no esporte. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 8536306912)

Disciplina Pedagogia do Esporte

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 6ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Ementa Aborda as teorias e metodologias dos processos de ensino-aprendizagem dos esportes. Discute as diferentes visões de ensino em distintas modalidades esportivas, de acordo com suas especificidades. Estimula a elaboração, aplicação e avaliação de planos de ensino.

Referências Básicas TANI, Go; BENTO; Pedagogia do desporto: definições, conceitos e orientações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GAYA; MARQUES; TANI. Desporto para crianças e jovens. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2004. KRÖGER; Roth. Escola da bola. São Paulo : Porte, 2006.

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Disciplina Esporte I – Basquetebol

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60 (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos (manejo e domínio do corpo e da bola, passe e recepção, arremesso e rebote) e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do basquetebol. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas DAIUTO, Moacyr. Basquete: metodologia do ensino. Editora Hemus (ISBN: 852890217X) DE ROSE JUNIOR, Dante; TRICOLI, Valmor. Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática. São Paulo: Manole (ISBN: 85-204-2212-8) KRÖGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte (ISBN: 85-7655-026-1)

Disciplina Esporte I – Atletismo

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Trata sobre os elementos fundamentais do atletismo (saltos, corridas, arremesso e lançamentos), bem como seu ensino. Analisa e discute os elementos básicos das regras da modalidade esportiva. Estimula a elaboração e aplicação de exercícios para o aprendizado da modalidade, enfatizando sua importância como esporte base

Referências Básicas CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Regras Oficiais de Atletismo. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. (ISBN: 85-85031-09-3) GRANELL, José Campos; GALLACH LAZCORRETA, José Henrique. Las tecnicas de atletismo. Paidotribo (ISBN: 8480147854) MARTTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo se aprende na escola. 2. ed. São Paulo: Fontoura, 2009.

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Disciplina Esporte II – Futebol

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos (passe, drible, chute, técnica do goleiro e outros), táticos (sistemas táticos e estratégias ofensivas e defensivas), físicos (resistência, velocidade, força e outros) e axiológicos (ética, fair-play, sociabilidade, etc.). Estuda a história do futebol e as suas implicações sociais, econômicas e imaginárias. Desenvolve os diferentes conteúdos e metodologias aplicadas ao ensino e ao treino de futebol. Trata sobre o conhecimento e a aplicação das regras do futebol, bem como as suas adaptações aos jogos reduzidos e recreativos. Desafia no exercício de simulação de aulas práticas.

Referências Básicas TANI, G.; BENTO, J.; PETERSEN, R. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. FREIRE, J. B. Pedagogia do futebol. Campinas: Autores Associados, 2006. WEINECK, J. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 2003.

Disciplina Esporte II – Futsal

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60 (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos (dos jogadores de linha e do goleiro) e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo, princípios do jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do futsal. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas MUTTI, D. Futsal: da Iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte, 2003. VOSER, R. C. Futsal: princípios técnicos e táticos. 2. ed. Canoas: Editora da Ulbra, 2003. VOSER, R. da C.; GIUSTI, J. G. O futsal e a escola: uma perspectiva pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.

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Disciplina Esporte III – Voleibol

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda questões metodológicas para o ensino do Voleibol no âmbito dos fundamentos e respectivos procedimentos do jogo, bem como os contextualiza na relação técnico/tática, ou seja, como fazer, o que fazer e quando fazer. Trata sobre o conhecimento e aplicação do regulamento do Voleibol e sua respectiva adequação e significação ao perfil do iniciante.

Referências Básicas BIZZOCCHI, Cacá. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. Editora Fazendo Arte (ISBN: 85-86425-18-8) BOJIKIAN, J.C.M. Ensinando o voleibol. São Paulo: Phorte (ISBN: 85-86702-13-7)

Disciplina Esporte III – Ginástica Artística

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória Alternativa

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda os conteúdos teóricos e práticos dos movimentos básicos nos diferentes aparelhos oficiais da ginástica artística masculina e feminina. Analisa e discute alternativas com materais acessórios para aplicação em locais onde não haja o equipamento oficial. Apresentar o Código de Pontação que é objeto que promove a pontuação na ginástica artísitica. Estimula a utilização da Ginástica Artística como elemento a ser ensinado.

Referências Básicas ARAÚJO, C. Manual de ajudas em ginástica olímpica. Canoas: Editora Ulbra, 2003. BROCHADO, F.A; BROCHADO, M.M.V. Fundamentos da ginástica artística e de trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. NUNOMURA, M.; NISTA-PÍCCOLO, V. L. (Org) Compreendendo a ginástica artística. São Paulo: Phorte, 2005.

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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO CONHECIMENTOS BIODINÂMICOS

Disciplina Estudos Anátomo-Funcionais: Anatomia*

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h Teóricas

Súmula Aborda as estruturas, os tecidos e a organização morfo-funcional de diferentes sistemas do corpo humano. Discute as relações dos sistemas mio-ósteo-articular, neuro-endócrino, cardio-vascular e respiratório com o movimento humano. Estimula o reconhecimeto das estruturas, tecidos e sistemas no corpo humano em movimento

Referências Básicas CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia fundamental. Makron Books (ISBN: 8534608555) NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. Elsevier (ISBN: 9788535221480) SOBOTTA, Johannes. Sobotta: atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan (ISBN: 978852771177)

* Disciplina do Instituto de Ciências Básicas da Saúde

Disciplina Estudos Anátomo-Funcionais: Cinesiologia

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda a análise anátomo-funcional do movimento humano a partir dos princípios e/ou mecanismos responsáveis pela estruturação do mesmo. Discute as relações das articulações e seus movimentos, dos grupos musculares envolvidos e dos tipos de contração.. Estimula a realização de análise anátomo-funcional das práticas corporais sistematizadas

Referências Básicas BANKOFF, Antonia Dalla Pria. Morfologia e cinesiologia: aplicada ao movimento humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 (ISBN:978-85-277-1277-4) SMITH, L., WEISS, E; LEHMKUHL, L. D. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997.(ISBN: 8520404197) RASCH, P.J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1991.(ISBN: 85-226-0049-X)

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Disciplina Fisiologia *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 90h Teóricas

Súmula A disciplina visa abordar os temas fundamentais destacando os assuntos relacionados à Fisiologia celular (homeostasia, transporte pelas membranas, bioeletrogênese e contração muscular) e de órgãos e sistemas (sistemas nervoso, respiratório, cardiovascular, renal, endócrino e digestório). Adicionalmente, a disciplina objetiva também correlacionar os conceitos básicos da Fisiologia com o exercício da educação física, apresentando aos alunos exemplos práticos em que se aplicam os fundamentos fisiológicos estudados.

Referências Básicas GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Elsewier (ISBN: 1397835216417) MARIEB, Elaine Nicpon et al. Anatomia e fisiologia. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536315508) Silverthorn, Dee Unglaub et al. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. São Paulo: Manole (ISBN: 8520412416)

* Disciplina do Instituto de Ciências Básicas da Saúde

Disciplina Fisiologia do Exercício

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h Teóricas

Súmula Aborda os mecanismos de resposta e adaptação dos sistemas metabólico, neuromuscular, cardiorrespiratório, endócrino, digestório e termorregulatório ao exercício físico. Discute as respostas agudas e crônicas destes sistemas aos diferentes exercícios. Estimula a análise e aplicação das práticas corporais sistematizadas sob ponto de vista fisiológico.

Referências Básicas ASTRAND, PO. Tratado de fisiologia do trabalho: bases fisiológicas do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2006. POWERS, SK.; HOWLEY, ET. Fisiologia do exercício: teoria e

aplicação ao condicionamento e ao desempenho. Barueri: Manole, 1997. WILMORE, JH.; COSTILL, DL. Fisiologia do esporte e do exercício. Rio de Janeiro: Manole. 2010.

Disciplina Biomecânica Básica

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h Teóricas

Súmula Trata das variáveis velocidade, aceleração, força e torque, pressão e trabalho associadas às práticas corporais sistematizadas. Problematiza a análise do movimento sob o ponto de vista mecânico. Estimula a realização de análise biomecânica das práticas corporais sistematizadas

Referências Básicas MCGINNIS, P. Biomecânica do esporte e do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2002. OKUNO, E.; FRATIN, L. Desvendando a física do corpo humano: biomecânica. São Paulo: Manole, 2003. HALL, S. Biomecânica básica. São Paulo: Manole, 2009.

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Disciplina Treinamento Físico

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa 5ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60h Teóricas

Súmula Aborda os elementos históricos e evolutivos do treinamento e as escolas do treinamento, planejamentos, testes e programas. Discute as capacidades condicionantes força, velocidade, flexibilidade, resistência e coordenativas nas práticas corporais sistematizadas. Estimula a realização de planejamentos para diferentes práticas corporais, sua organização em ciclos e sua avaliação com base nos princípios do treinamento.

Referências Básicas BOMPA, T. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. São Paulo: Phorte, 2002. GOMES, AC. Treinamento desportivo: estrutura e periodização. Porto Alegre: Artmed, 2002. WEINECK, J. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 2003.

EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO ESTUDOS DO LAZER

Disciplina Dinamização de programas recreativos e de lazer

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Estudos do Lazer

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Aborda necessidades e demandas relativas às práticas corporais voltadas ao lazer de pessoas, grupos e coletividades, nas suas dimensões biopsicossocioculturais. Discute o planejamento e a coordenação de jornadas e serviços recreativos em âmbitos vinculados ao lazer, com ênfase em experiências corporais lúdicas, em articulação com outras manifestações culturais (linguagens), considerando diferentes marcadores sociais (geração, classe social, religião, gênero, raça e etnia) e condição de saúde das pessoas e coletivos participantes. Analisa e problematiza a aplicação de métodos e instrumentos de avaliação continuada de atividades, programas e projetos de ações no âmbito do lazer. Propõe estratégias promoção da auto-gestão de práticas de lazer em diferentes contextos.

Referências Básicas MASCARENHAS, Fernando. O lazer como prática de liberdade. Goiânia: UFG, 2004. MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Repertório de atividades de recreação e lazer: para hotéis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros. Campinas: Papirus, 2009. SILVA, T.A.C.; GONÇALVES, K.G.F. Manual de lazer e recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010.

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Disciplina Bases Teóricas do lazer

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Estudos do Lazer

Etapa 8ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h

Ementa Aborda a constituição do campo do lazer enquanto um fenômeno social e a sua relação com o mundo de trabalho, a urbanização, as políticas públicas e sociais, a indústria do entretenimento e a educação. Discute o processo de significação do espaço-tempo do lazer, na sua relação com as práticas corporais. Estimula a investigação sobre os modos de participação social em práticas corporais de lazer, no que se refere aos seus sentidos e significados, às possibilidades de acesso e às barreiras socioculturais vinculadas a populações de diferentes contextos.

Referências Básicas DUMAZEDIER, Jofre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1973. ELIAS, Norbert; DUNNING, Eric. A busca da excitação. Lisboa: Difel, 1992. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. Campinas: Autores Associados, 1996.

EIXO FORMAÇÃO ORIENTADA PARA ED FÍSICA ESCOLAR

NÚCLEO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR

Disciplina Sociologia da Educação I-A*

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30 h Teóricas

Súmula Estudo sociológico de temáticas relacionadas à educação com ênfase no contexto brasileiro. Orientações teóricas e pesquisa sobre educação

Referências Bibliográficas Básicas

BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora. In: CATANI, Afrânio (Org.). Escritos de educação: Pierre Bourdieu. Petrópolis: Vozes (ISBN: 859026623-0) GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. (ISBN: 8536302224) RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DPeA, 2004. (ISBN: 8598271349)

*Disciplina da Faculdade de Educação

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Disciplina Organização da Escola Básica*

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa 1ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30 h Teóricas

Súmula A organização da escola enquanto mediação de políticas, de ideologias, de interesses e de finalidades da educação brasileira. Abordagens pedagógico-organizacionais da escola enquanto produtora de subjetividade e em termos de suas contradições e mediações. O espaço para a construção de uma escola pública, democrática e de qualidade.

Referências Bibliográficas Básicas

CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. Editora DP (ISBN: 9798574901465) FÁVERO, Osmar. A educação nas constituintes brasileiras: 1823-1988. Editora Autores Associados (ISBN: 000712136) OLIVEIRA, Dalila Andrade de. Política e trabalho na escola: administração dos sistemas públicos de educação básica - Editora Autêntica (ISBN: 000662307)

*Disciplina da Faculdade de Educação

Disciplina Historia da Educação: história da Escolarização Brasileira e Processos Pedagógicos*

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30 h Teóricas

Súmula Estudo analítico do processo histórico de escolarização moderna no Brasil, com destaque para as práticas educativas e visões pedagógicas presentes na institucionalização da escola. A educação escolar associada às relações de classe, gênero e etnia enquanto constituintes e constituidoras da produção e reprodução das desigualdades sociais. Investigação das campanhas ou lutas de movimentos sociais em direção à universalização da educação escolar.

Referências Bibliográficas Básicas

LOPES, Eliane Marta Santos Teixeira et al. 500 anos de educação no Brasil. Editora Autêntica (ISBN: 8586583626) SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal. Antropologia, história e educação : a questão indígena e a escola - Editora FAPESP (ISBN: 852600672X) STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara - Histórias e memórias da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes (ISBN: 8532630790)

*Disciplina da Faculdade de Educação

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Disciplina Políticas da Educação Básica*

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa 2ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30 h Teóricas

Súmula A educação escolar como direito da cidadania e como dever do Estado na sociedade brasileira. Políticas atuais de atendimento do ensino fundamental, do ensino médio e do ensino técnico nas instâncias centrais dos sistemas de ensino e nas escolas: fundamentos, orientações e planos da ação.

Referências Bibliográficas Básicas

CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. Editora DP (ISBN: 9798574901465) LIBÂNEO, José carlos - Organização e gestão da escola: teoria e prática. Editora MF Livros (ISBN: 000732034) LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João ferreira de; TOSCHI, Mirza SEABRA. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. Editora Cortez (ISBN: 000716034)

*Disciplina da Faculdade de Educação

Disciplina Teoria e Currículo*

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30 h Teóricas

Súmula Teorias da educação e currículo. Currículo e sociedade. Currículo e ideologia. Currículo e relações de poder. Conhecimentos cotidianos e escolares. Conhecimento escolar e competências: seleção e distribuição.

Referências Bibliográficas Básicas

HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Editora DP (ISBN: 8574901547) MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). - Currículo, cultura e sociedade. Editora Cortez (ISBN: 8524905468) SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Editora Autêntica (ISBN: 8586583448; 9788586583445)

*Disciplina da Faculdade de Educação

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EIXO FORMAÇÃO ORIENTADA PARA ED FÍSICA ESCOLAR

NÚCLEO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA

Disciplina Fundamentos da Educação Física na Educação Infantil

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Ed. Física na Escola

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 45h (33h Teórico-práticas e 12h de Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o ensino das habilidades motoras fundamentais, jogos, atividades rítmicas e ginástica no contexto da educação infantil. Estuda a avaliação do crescimento corporal e das capacidades coordenativas. Discute as abordagens pedagógicas que orientam a prática educativa nesse nível de ensino. Propõe a elaboração e aplicação de planos de ensino de educação física em turmas de educação infantil.

Referências Bibliográficas Básicas

GALLAHUE, D.:OZMUN, J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2005 PAPALIA, D.: OLDS, S.; FELDMAN, R. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: AMGH, 2010. SANDERS, S. Ativo para a vida: programas de movimentos adequados ao desenvolvimento da criança. Porto Alegre: Artmed, 2005

Disciplina Fundamentos da Educação Física no Ensino Fundamental

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Ed. Física na Escola

Etapa 5ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 45h (33h Teórico-práticas e 12h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o ensino das habilidades motoras fundamentais e especializadas, jogos, esportes, atividades rítmicas, ginástica e lutas no contexto dos anos iniciais e dos anos finais do ensino fundamental. Analisa as representações sociais vinculadas ao campo da saúde e do lazer no contexto dos anos finais do ensino fundamental. Estuda a avaliação da composição corporal. Discute as abordagens pedagógicas que orientam a prática educativa nesse nível de ensino. Propõe a elaboração e aplicação de planos de ensino de educação física em turmas dos anos iniciais e finais do ensino fundamental.

Referências Bibliográficas Básicas

Cadernos de Formação da RBCE 1. Campinas: CBCE e Autores Associados, V. 1, N. 1, 2009. DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas: Papirus, 2009. DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. EFI na Escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione,1994. VALENTINI, Nádia Cristina. Ensinando educação física nas séries iniciais: desafios e estratégias. Canoas: Unilasalle, 2006. NEIRA, M. G. Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo: Phorte, 2008.

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Disciplina Fundamentos da EFI no Ensino Médio

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Ed. Física na Escola

Etapa 6ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o ensino dos esportes, dos jogos motores, das lutas, das ginásticas, das práticas corporais expressivas e as representações sociais vinculadas ao campo da saúde e do lazer no contexto do Ensino Médio. Discute as abordagens pedagógicas que orientam a prática educativa nesse nível de ensino. Propõe a elaboração e aplicação de planos de ensino de educação física em turmas de Ensino Médio.

Referências Bibliográficas Básicas

BETTI, Mauro. Educação Física Escolar: ensino e pesquisa-ação. Ijuí: UNIJUÍ, 2009. Cadernos de Formação da RBCE 2. Campinas: CBCE e Autores Associados, V. 1, N. 2, 2010. DARIDO, S. C. EFI e temas transversais: possibilidades de aplicação. São Paulo: Mackenzie, 2006.

EIXO FORMAÇÃO ORIENTADA PARA ED FÍSICA ESCOLAR

NÚCLEO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Disciplina Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS)*

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Inclusiva

Etapa 3ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 30 h Teóricas

Súmula Aspectos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Estudo básico da LIBRAS. Políticas lingüísticas e educacionais para surdos.

Referências Bibliográficas Básicas

QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536303086) THOMA, Adriana da Silva. A invenção da surdez: cultura, identidade, identidades e diferença no campo da educação. Editora EDUNISC

*Disciplina da Faculdade de Educação

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Disciplina Fundamentos da Educação Física Especial

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Inclusiva

Etapa 4ª

Caráter Obrigatória

Carga horária 60 h ( 45h teóricas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o ensino da educação física para pessoas com deficiências. Discute estratégias de ensino coerentes com as especificidades de cada deficiência. Propõe a elaboração e aplicação de planos de ensino de educação física em turmas com inclusão no ensino básico e em escolas especiais.

Referências Bibliográficas Básicas

ROSADAS, Sidney de Carvalho. Educação física especial para deficientes: fundamentos da avaliação e aplicabilidade de programas sensório motores em deficientes. Editora Atheneu SOLER, Reinaldo. Educação física inclusiva na escola: em busca de uma escola plural - Editora Sprint (ISBN: 85-7332-233-0)

EIXO FORMAÇÃO ORIENTADA PARA ED FÍSICA ESCOLAR

NÚCLEO PRÁTICAS DOCENTES EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR

Disciplina Estágio de Docência da Educação Física na Educação Infantil

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Práticas Docentes em Educação Física Escolar

Etapa 5ª

Caráter Obrigatório

Carga horária 150 h

Ementa Oportuniza aos estudantes a efetiva experiência de planejamento e de docência em Educação Física junto a crianças matriculadas em turmas de Maternal e Jardim em Escolas de Educação Infantil. Discute a atuação docente do professor de Educação Física neste nível de ensino. Instiga reflexões referentes às competências do professor na Educação Infantil.

Referências Básicas BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998 GALLAHUE, D.; DONNLLY, F. Educação desenvolvimentista para crianças. São Paulo:Phorte, 2008 KISHIMOTO, T. Jogo, brinquedo, brincadeira e e ducação. São Paulo:Cortez, 2005

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Disciplina Estágio de Docência de Educação Física no Ensino Fundamental

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Práticas Docentes em Educação Física Escolar

Etapa 6ª

Caráter Obrigatório

Carga horária 150 h

Ementa Oportuniza aos estudantes a efetiva experiência de planejamento e de docência em Educação Física junto a turmas de anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Discute a atuação docente do professor de Educação Física neste nível de ensino. Instiga reflexões referentes às competências do professor de Educação Física no Ensino Fundamental.

Referências Básicas DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mário Luiz Ferrari. Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo: Phorte, 2008 SOARES, Carmem Lúcia et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.

Disciplina Estágio de Docência de Educação Física no Ensino Médio

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Práticas Docentes em Educação Física Escolar

Etapa 7ª

Caráter Obrigatório

Carga horária 150 h

Ementa Oportuniza aos estudantes a efetiva experiência de planejamento e de docência em Educação Física junto a jovens matriculados no Ensino Médio. Discute a atuação docente do professor de Educação Física neste nível de ensino. Instiga reflexões referentes às competências do professor do Ensino Médio.

Referências Básicas BETTI, Mauro. Educação Física Escolar: ensino e pesquisa-ação. Ijuí: UNIJUÍ, 2009. Cadernos de Formação da RBCE 2. Campinas: CBCE e Autores Associados, V. 1, N. 2, 2010. NEIRA, M. G.; MATTOS, M. G. Educação Física na Adolescência: construindo o conhecimento na escola. 5. ed. São Paulo: Phorte, 2008.

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Disciplina Currículo e Planejamento na Ed. Física Escolar

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Práticas Docentes em Educação Física Escolar

Etapa 7ª

Caráter Obrigatório

Carga horária 45h (33h teóricas e 12h de prática como componente curricular)

Ementa Aborda a produção curricular oriunda do campo da educação física em articulação com os estudos especializados sobre currículo. Discute os documentos curriculares nacionais e estaduais da área e suas relações com as diferentes dimensões do planejamento na educação básica. Propõe a elaboração de unidades didáticas para a disciplina de educação física em articulação com projetos curriculares de escolas vinculadas às redes públicas de ensino.

Referências Básicas BRASIL, Ministério de Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: Educação Física/Secretaria de Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. GONZALEZ, Fernando Jaime; FRAGA, Alex Branco. Referencial curricular em educação Física. In: REFERENCIAL curricular. Porto Alegre: Secretaria de Estado da Educação do Governo do Rio Grande do Sul, 2009. v. 2, p. 111-182. CASTELLANI FILHO, Lino. Política educacional e educação física. São Paulo: Autores Associados, 2002.

Disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II - Licenciatura

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Práticas Docentes em Educação Física Escolar

Etapa 8ª

Caráter Obrigatório

Carga horária 60h

Ementa Desenvolve a proposta de estudo elaborada no TCCI que aborde temas relacionados ao contexto da Educação Física Escolar.

Referências Básicas A ser definida de acordo com a temática do trabalho

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5.2 Disciplinas Eletivas

Disciplina Antropologia do Corpo e da Saúde *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Socioculturais

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Conceito antropológico de cultura, a construção cultural do corpo, contexto social e cultural da relação saúde/doença

Referências Básicas DA MATTA, R. - Explorações: Ensaios de Sociologia Interpretativa - Editora Rocco HELMAN, C. - Cultura, saúde e doença - Editora Artmed (ISBN: 9788536317953) LARAIA, R. - Cultura :um conceito antropológico - Editora J. Zahar (ISBN: 9788571104389)

*Disciplina do Departamento de Antropologia

Disciplina Avaliação e Educação Postural

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda a avaliação e a educação postural. Discute postura, más e boas atitudes posturais e alternativas para a reeducação postural. Estimula a aplicação e a avaliação de alternativas para a reeducação postural e a pesquisa na área.

Referências Básicas CAMPIGNION, Philippe. Aspectos biomecânicos: cadeias musculares e articulares - Método G.D.S. São Paulo: Summus. KENDALL, Florence Peterson; MCCREARY, Elizabeth Kendall; PROVANCE, Patricia Geise. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole. KAPANDJI, Ibrahim Adalbert. Fisiologia articular: esquemas comentados da mecânica humana. São Paulo: Manole

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Disciplina Bioquímica Básica *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Aminoácidos essenciais, ocasionalmente essenciais e não essenciais. Proteínas: estrutura de proteínas, proteínas alostéricas. Comunicação celular. Enzimas: cinética enzimática, controle da reação enzimática, coenzimas. Síntese de DNA, síntese de RNA, síntese de proteínas. Ciclo de Krebs, fosforilação oxidativa. Digestão de carboidratos e absorção de oses. Transportadores de oses. Metabolismo dos carboidratos: glicólise e gliconeogênese, glicogenólise e glicogênese, ciclo das pentoses. Metabolismo de lipídios: oxidação de ácidos graxos e síntese de corpos cetônicos, síntese de ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol. Metabolismo das proteínas: oxidação de aminoácidos, aminogênese, ciclo da uréia. Metabolismo integrado: interelações entre os diferentes tecidos: tracto gastrointestinal, fígado, músculo esquelético, músculo cardíaco, tecido adiposo. Sistema nervoso central e rim.

Referências Básicas Nelson, David L.; Cox, Michael M.; Lehninger, Albert Lester; Simões, Arnaldo Antonio; Lodi, Wilson Roberto Navega - Lehninger princípios de bioquímica - Editora Sarvier (ISBN: 8573781661) Smith, Colleen M.; Marks, Allan D.; Lieberman, Michael; Dutra Filho, Carlos Severo; Azevedo, Ana Maria Ponzio de; Wannmacher, Clovis Milton Duval - Bioquímica médica básica de Marks :uma abordagem clínica - Editora Artmed (ISBN: 9788536308807) Voet, Donald; Voet, Judith G.; Pratt, Charlotte W. - Fundamentos de bioquímica:a vida em nível molecular - Editora Artmed (ISBN: 9788536313474)

*Disciplina do Departamento de Bioquímica

Disciplina Bioquímica do Exercício *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Metabolismo energético citológico e mitocondrial, no repouso e no exercício, com enfoque no tecido muscular

Referências Básicas Champe, PC; Harvey, RA; Ferrier, DR - Bioquímica Ilustrada. - Editora ARTMED (ISBN: 9788536317137) Maughan, R.; Gleeson, M.; Greenhaff, P. L - Bioquímica do Exercício e do Treinamento - Editora Editora Manole LTDA (ISBN: 8520409377) Smith, C; Marks, A; Lieberman, M. - Bioquimica Básica de Marks-Uma abordagem clinica - Editora Artmed (ISBN: 9788536308807)

*Disciplina do Departamento de Bioquímica

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Disciplina Concepções e Práticas em Educação de Jovens e Adultos*

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Ed. Física na Escola

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30h Teóricas

Súmula História e políticas da educação de jovens e adultos no Brasil e a emergência da EJA enquanto modalidade de educação. Concepções de EJA e contribuições da educação popular. A EJA em suas interfaces com os mundos do trabalho, da escola e da cultura.Processos educativos na Educação de Jovens e Adultos; âmbito escolar e não escolar.

Referências Bibliográficas Básicas

AGUIAR, Raimundo Helvécio Almeida. Educação de adultos: políticas públicas ou barbárie FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade: e outros escritos Editora Paz e Terra (ISBN: 8521903774) PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. Editora Cortez (ISBN: 8524902027)

*Disciplina do Departamento de Estudos Especializados

Disciplina Ensino e Identidade Docente*

Eixo Formação Orientada para EFI Escolar

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h Teóricas

Súmula Disciplina que visa criar condições para os alunos analisarem/articularem os saberes, os poderes, o saber-poder, as competências e as habilidades a partir de questões de raça/etnia, gênero, geração e outros marcadores sociais que perpassam a constituição das identidades docente e discente.

Referências Bibliográficas Básicas

HYPOLITO, Álvaro Moreira; VIEIRA, Jarbas Santos; GARCIA, Maria Manuela Alves (Org.). Trabalho docente: formação e identidades. Editora Seiva (ISBN: 8588105071) SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes (ISBN: 8532624138) SOMMER, Luís Henrique; BUJES, Maria Isabel Edelweiss (Org.). Educação e cultura contemporânea: articulações, provocações e transgressões em novas paisagens. Canoas: Editora Ulbra (ISBN: 8575281771)

*Disciplina do Departamento de Ensino e Currículo

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Disciplina Esporte – Canoagem

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos da Canoagem. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas BRASIL. Ministério Extraordinário dos Esportes. Canoagem para pessoas portadoras de deficiência. Brasília : Indesp, Cetefe, 1996. BYDE, Alan. ABC da canoagem. Lisboa: Presença, 1984. FREITAS, Silvia. O que é remo, canoagem e esqui aquático? Casa da Palavra, 2007

Disciplina Esporte – Caratê

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos.Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras esportivas do Caratê. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas NAKAYAMA, M. Dynamic karate. Kodansha International (ISBN: 978-0-87011-788-6 / 0-87011-788-2).

Disciplina Esporte – Ginástica Rítmica

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas LEBRE, E.; ARAÚJO, C. Manual de ginástica rítmica. Porto: Porto, 2006. SANTOS, EVN.; LOURENÇO, MRA; GAIO, R. Composição coreográfica em ginástica rítmica: do aprender ao fazer. Jundiaí: Fontoura, 2010 GAIO, R. Ginástica rítmica: da iniciação ao alto nível. Jundiaí : Fontoura, 2008

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Disciplina Esporte – Ginástica de Trampolim

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos da Ginástica de Trampolim. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas ARAUJO, Carlos. Manual Técnico e Pedagógico de Trampolins. Porto: Editora do Porto, 2004. BORTOLETO, M A. C. et al Introdução à pedagogia das atividades circenses. Jundiaí: Editora Fontoura, 2008. BROCHADO, Fernando Augusto. Fundamentos de Ginástica Artística e de Trampolins. São Paulo: Editora Guanabara, 2005.

Disciplina Esporte – Handebol

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do handebol. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas KRÖGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte (ISBN: 85-7655-026-1) SANTOS, Ana Lúcia Padrão dos. Manual de mini-handebol. Phorte. TENROLLER, Carlos Alberto. Handebol: teoria e prática. Sprint (ISBN: 857332192X)

Disciplina Esporte – Hóquei sobre Grama

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo, princípios do jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do Hóquei sobre Grama. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas CALLIONI, S. Hóckey: el aprendizaje a través del juego - como enseñar el deporte hoy? - 1 ed. - Buenos Aires: Stadium, 2010. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE HÓQUEI. Documento de Apoio do ensino do hóquei na escola - Porto: Tipografia Meneses, 2010. VIEIRA, S. ; FREITAS, A. O que é Beisebol, Softbol e Hóquei sobre Grama - Rio de Janeiro: Casa da Palavra: COB, 2007.

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Disciplina Esporte – Judô

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Tematiza conhecimentos básicos referentes à história do Judô. Aborda o conhecimento e o ensino elementos técnicos e táticos. Tematiza as estratégias de defesa e ataque. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas KANO, Jigoro. Judo kodokan. Cultrix (ISBN: 8531610233) KANO, Jigoro. Kodokan judô. Kodansha International (ISBN: 0870116819)

Disciplina Esporte – Natação

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda os elementos fundamentais na natação (quatro estilos competitivos, saídas e viradas), bem como seu ensino. Analisa e discute os elementos básicos das regras da modalidade esportiva. Estimula a elaboração e aplicação de exercícios para o aprendizado da modalidade, enfatizando efeitos e características do meio líquido.

Referências Básicas CATTEAU, R.; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990. MAGLISCHO, E. W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo: Manole, 1999 PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990.

Disciplina Esporte – Orientação

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos do esporte Orientação. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO, Regras Gerais e Orientação Pedestre: Santa Maria – RS – Brasil: CBO, 2005. DORNELLES, J. O. F., O percurso de Orientação, 2ª edição, Santa Maria – RS: Brasil, Editora Palotti, 2007. ESPANHA. Secretaría de Estado de Educación. Deporte de orientación: secretaría de estado de educación.. Madrid: MEC/SEE, 1996.

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Disciplina Esporte – Polo Aquático

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos. Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do Polo Aquático. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas CATTEAU, R.; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990. MAGLISCHO, E. W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo: Manole, 1999 PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990

Disciplina Esporte – Remo

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos do Remo. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas FREITAS, Silvia. O que é remo, canoagem e esqui aquático? Casa da Palavra, 2007. MOLINA, Carlos. Remo de competicion, Wanceulen, 1997. CBRemo. Manual Técnico. Rio de Janeiro, 2010.

Disciplina Esporte – Rugby

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos do Rugby (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo, princípios do jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do Rugby. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.

Referências Básicas CORLESS, Barrie. El Rugby. Madrid: Hispano Europea, 1995. INTERNATIONAL RUGBY BOARD. Introdução ao Rugby- Coaching Nível 1. INTERNATIONAL RUGBY BOARD. Introduccón al arbitraje. s/d.

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Disciplina Esporte IV – Tênis

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)

Súmula Aborda, além do ensino dos fundamentos técnico-táticos (direita, revés, saque, voleios, deslocamentos), os conhecimentos básicos sobre a história do esporte, suas regras, o mini-tênis, e o tênis em cadeira de rodas. Tematiza as diferentes estratégias utilizadas para a elaboração de planos de aula (conteúdos e metodologias aplicadas ao ensino do tênis). Estimula a aplicação dos planos de aula em atividades práticas simuladas.

Referências Básicas BALBINOTTI, C. (Org.) O ensino do tênis: novas perspectivas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2009. KRÖGER, C.; ROTH, K. Escola da bola: um abc para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte, 2002. TANI, G.; BENTO, J.; PETERSEN, R. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

Disciplina Estágio Profissional em Esporte, Lazer e Saúde

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Campo Profissional

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Súmula Tematiza o exercício da ação do profissional de Educação Física em serviços públicos e privados de esporte, lazer e saúde. Discute os dilemas que emergem da observação da intervenção profissional. Estimula as reflexões referentes às competências para atuação do profissional nesses campos de atuação profissional.

Referências Básicas PEREIRA, Isabel Brasi;l LIMA, Julio César França. Dicionário da educação profissional em saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, 2008.

Disciplina Estatística Aplicada à Educação Física

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Pesquisa em Educação Física

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Aborda conceitos e modelos estatísticos e suas aplicações na pesquisa científica e na avaliação em Educação Física.

Referências Básicas BARROS, M.V.G.; REIS, R.S. Análise de dados em atividade física e saúde. Londrina: Midiograf, 2003. CLEGG, F. Estatística para todos. Lisboa: Gradiva, 1995. TRIOLA, M.F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: Atlas, 1999.

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Disciplina Gestão em Esporte, Lazer e Saúde

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Aborda a dinâmica de gestão e gerenciamento de serviços e redes de esporte, lazer e saúde tanto no âmbito público quanto privado. Analisa a organização dos processos de gestão do sistema nacional de saúde e do sistema nacional de esporte e lazer no âmbito das organizações governamentais (instâncias Nacionais, Estaduais, Regionais, Municipais e Locais) e das instituições não-governamentais (especialmente àquelas integrantes do subsetor suplementar ou privado, além de instâncias de controle social e participação popular). Estimula a utilização de conceitos e de recursos derivados de teorias administrativas organizacionais para exercer o gerenciamento de serviços (planejamento estratégico, gestão de pessoas, gestão de recursos financeiros), assim como desenvolver possibilidades de articulação entre diferentes instâncias de gestão que operam dentro do Sistema Único de Saúde e do Sistema Nacional de Esporte e Lazer.

Referências Básicas CAMPOS, Gastäo Wagner de Sousa. O anti-Taylor: sobre a invençäo de um método para co-governar instituiçöes de saúde produzindo liberdade e compromisso. Cad. saúde pública; v. 14, n. 4, p. 863-870, out./dez. 1998. ISAYAMA, Hélder F et al. (Org.) Gestão de políticas de esporte e lazer: experiências, inovações, potencialidades e desafios. Belo Horizonte: UFMG, 2011. NETO, G.V.; KALIK, A.M. Gestão em saúde. São Paulo: EGK, 2011.

Disciplina Intervenção Pedagógica e Necessidades Educativas Especiais*

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Ed. Inclusiva

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h Teóricas

Súmula A disciplina visa à reflexão crítica de questões ético-político-educacionais da ação docente quanto à integração/inclusão escolar de pessoas com necessidades educativas especiais. Analisa a evolução conceitual, na área da educação especial, assim como as mudanças paradigmáticas e as propostas de intervenção. Discute as atuais tendências, considerando a relação entre a prática pedagógica e a pesquisa em âmbito educacional.

Referências Bibliográficas Básicas

BAPTISTA, Claudio; JESUS, Denise (Org.). Avanços em políticas de inclusão: o contexto da educação especial no Brasil e em outros países. Editora Mediação (ISBN: 9788577060429) KASSAR, Mônica de Carvalho M. Políticas nacionais de educação inclusiva- discussão crítica da Resolução n. 02/2001. Revista Ponto de Vista - Editora UFSC

*Disciplina do Departamento de Estudos Básicos

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Disciplina Metodologia da Pesquisa Bibliográfica *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 45 h

Ementa A evolução dos registros do conhecimento humano. As bibliotecas como fontes de conhecimento e de informação e manuseio das fontes de informação. Técnicas de leitura e elaboração dos trabalhos científicos. Normalização da apresentação dos trabalhos. Bibliotecas como fontes de conhecimento e da informação. Metodologia da pesquisa bibliográfica.

Referências Básicas Rudio, Franz Victor - Introdução ao projeto de pesquisa científica - Editora Vozes (ISBN: 8532600271) Santos, Boaventura de Sousa - Pela mão de Alice :o social e o político na pós-modernidade - Editora Cortez (ISBN: 8524905786) VASCONCELOS, Eduardo Mourão - Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. - Editora Petrópolis (ISBN: 85.326.2791-9)

*Disciplina do Departamento de Ciência da Informação

Disciplina Metodologia do Treinamento Esportivo

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Aborda os meios e métodos de treinamento das capacidades condicionantes e coordenativas, bem como dos procedimentos técnicos, táticos, volitivos, psicológicos e morais dos esportes. Além disso, discute a aplicação de diferentes instrumentos de avaliação. Estimula a elaboração, aplicação e avaliação dos processos de treino e competição no esporte, com ação em equipe multiprofissional.

Referências Básicas WEINECK Treinamento ideal. Barueri : Manole, 2003. PLATONOV. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto Alegre: Artmed, 2004. VERKHOSHANSKI. Treinamento desportivo: teoria e metodologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.

Disciplina Midia e Tecnologia Digitais em Espaços Escolares *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Disciplina de caráter teórico-prático que visa estudar os processos pedagógicos da mídia e das tecnologias digitais e suas implicações/relações no que diz respeito ao ensino e aprendizagem escolar

Referências Básicas Rosa Maria Bueno Fischer - Televisão E Educação: fruir e pensar a TV - Editora Autêntica (ISBN: 85-7526-027-8)

*Disciplina do Departamento de Estudos Especializados

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Disciplina Organização do Sistema de Saúde no Brasil

Eixo Formação Específica

Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Atividades de ensino envolvendo a história da organização do sistema de saúde no Brasil, a reforma sanitária brasileira e a correlação entre políticas e sistemas de saúde. Aborda a composição das instituições de saúde na história brasileira, desde o Brasil colônia ao Pacto pela Saúde. Enfoca a conformação das políticas públicas de saúde na dinâmica social, na organização das práticas profissionais e nos sistemas de atenção no setor da saúde, apresentando as principais questões que constituem a agenda internacional do setor da saúde em relação à organização dos sistemas de saúde.

Referências Básicas ANDRADE, Selma Maffei de; SOARES, Darli Antonio; CORDONI Jr., Luiz - Bases da Saúde Coletiva. Londrina - Editora UEL CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa; MINAYO, Maria Cecília de Souza; AKERMAN, Marco; DRUMOND Jr., Marcos; CARVALHO, Yara Maria - Tratado de Saúde Coletiva - Editora Hucitec / Fiocruz CECCIM, Ricardo Burg - Invenção da saúde coletiva e do controle social em saúde no Brasil: nova educação na saúde e novos contornos e potencialidades à cidadania. - Editora Revista de Estudos Universitários

Disciplina Pesquisa em Ed. Física II

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física

Etapa Sem etapa

Caráter Eletiva

Carga horária 60 h

Ementa Trata de elaborar um projeto de pesquisa que cubra as exigências metodológicas de um estudo de qualidade acadêmica bem como identificar os pressupostos epistemológicos inerentes à opção metodológica do projeto proposto.

Referências Básicas BRACHT, Valter. Pesquisa em ação: educação física na escola. Ijui: Editora Unijuí (ISBN: 85-7429-305-9) FLICK, Uwe; COSTA, Joice Elias; CAREGNATO, Sonia Elisa - Introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536317113) LINCOLN, Yvonna S. et al. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536306636 THOMAS, Jerry R. et al. Métodos de pesquisa em atividade física. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536308647) Molina GAYA, A. metodologia da pesquisa em ciências do movimento humano. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 978-85-363-1438-9) MOLINA NETO, Vicente; TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva. A pesquisa qualitativa na educação física: alternativas metodológicas. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2010.

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Disciplina Políticas Governamentais na Educação Brasileira *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Conhecimento e análise de políticas governamentais da atualidade para a área da educação, abrangendo suas bases conceptuais e normativas e o plano da implementação. Relações entre políticas governamentais para o setor educacional, em diferentes entes federativos, e a democratização da sociedade brasileira, com suas implicações para o espaço escolar.

Referências Básicas AGUIAR, Raimundo Helvécio Almeida - Educação de adultos no Brasil: políticas de (des) legitimação - Editora UNICAMP DOURADO, Luiz Fernandes - Educação e Sociedade. Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil: limites e perspectivas. - Editora cedes.unicamp.br Kruppa, Sônia Maria Portella - O Banco Mundial e as politicas públicas de Educação nos anos 90 - Editora USP

*Disciplina do Departamento de Estudos Especializados

Disciplina Práticas Integradas em Saúde I

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Exercício Físico e Saúde

Etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Estudos e vivências multiprofissionais e interdisciplinares em cenários de práticas no Sistema Único de Saúde-SUS. Conhecimento e análise do território e dos serviços de saúde. Proposição de ações compartilhadas em saúde a partir das necessidades identificadas na e pela comunidade.

Referências Básicas MARTELETO, Regina Maria; STOTZ, Eduardo Navarro (Orgs.) - Informação, saúde e redes sociais: diálogos de conhecimentos nas comunidades da Maré - Editora Fiocruz;UFMG (ISBN: 1981-6278) TESSER, Carlos - Medicalização Social e Atenção à Saúde no SUS. - Editora HUCITEC (ISBN: 9788570790118) TRAD, Leny A. Bomfim - Família contemporânea e saúde: significados, práticas e políticas públicas. - Editora Fiocruz (ISBN: 9788575411971)

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Disciplina Psicologia da Educação – o Jogo I *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa 8ª

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Jogo, brinquedo, brincadeira: questões etimológicas, históricas, conceituais e culturais. As funções do jogo: teorias clássicas e contemporâneas. Processos de subjetivação e ludicidade: perspectiva psicanalítica, cognitiva e psicomotora. Jogo e cultura: o papel do brinquedo na impregnação cultural da criança, cultura lúdica, mídia e ludicidade, relações com tempo livre, recreação, lazer e ócio.

Referências Básicas Piaget, Jean - A formação do símbolo na criança - Editora Zahar Retondar, Jeferson José Moebus - Teoria do jogo: a dimensão lúdica da existência humana - Editora Vozes (ISBN: 978-85-326-3515-0) Vigotsky, Lev Semenovich - A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores - Editora Martins Fontes (ISBN: 978-85-336-2264-7)

*Disciplina do Departamento de Estudos Básicos

Disciplina Seminário Educação, Trabalho e Profissão *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa 8ª

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Estudo das relações entre organização social e trabalho. A questão profissional na realidade brasileira. Educação, novas tecnologias e a ordem social.

Referências Básicas FRIGOTTO, Gaudêncio e CIAVATTA, Maria (orgs). - A experiência do trabalho e a educação básica. - Editora DP (ISBN: 8574902098)

*Disciplina do Departamento de Estudos Especializados

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Disciplina Seminário: Educação e Movimentos Sociais *

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar

Etapa 8ª

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Relações entre educação e movimentos sociais. Dimensão educativa nos movimentos sociais. Propostas educativas dos movimentos sociais.

Referências Básicas CAMPOS, Rogério Cunha. - A luta dos trabalhadores pela escola - Editora Loyola Jacobi, Pedro Roberto - Movimentos sociais e políticas públicas : demandas por saneamento básico e saúde, São Paulo 1974-84 - Editora Cortez (ISBN: 8524901713 (broch.) Ribeiro, Marlene; - PERSPECTIVA. Educação popular: um projeto coletivo dos movimentos sociais populares - Editora UFSC

*Disciplina do Departamento de Estudos Especializados

Disciplina Seminário Integrador das Habilitações Licenciatura e Bacharelado em Educação Física

Eixo Formação Específica

Núcleo de conhecimento

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Aborda a prática profissional em Educação Física no campo do lazer, da saúde e do esporte a partir competências e habilidades previstas para os componentes curriculares referentes às Práticas Corporais, Lazer, Saúde e Desenvolvimento no/do Esporte. Discute as competências e habilidades necessárias para atuar de forma proficiente em serviços de saúde pública, em serviços de lazer e nos serviços privados de orientação/treinamento de práticas corporais, bem como no ensino/treinamento de modalidades esportivas. Estimula o reconhecimento e as possibilidades de articulação entre a prática profissional em Educação Física no ambiente escolar e ambientes extraescolares, bem como o desenvolvimento do pensamento crítico sobre a produção do conhecimento na área.

Referências Básicas FRAGA, A.B.; MAZO, J.Z.; STIGGER, M. P.; GOELLNER, S. V. (Org.). Políticas de lazer e saúde em espaços urbanos. Porto Alegre: Gênese, 2009. HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. O estudo da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.

Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física I

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 30 h

Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI

Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos

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Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física II

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI

Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos

Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física III

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI

Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos

Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física IV

Etapa Sem etapa

Caráter Eletivo

Carga horária 60 h

Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI

Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos

6 ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS

Os estágios curriculares obrigatórios são oferecidos a partir da 5ª etapa

do currículo por meio de ações integradas com escolas das redes municipal e

estadual de ensino, além da Creche e do Colégio de Aplicação da UFRGS.

Os estudantes realizam práticas docentes de Educação Física nos

diversos níveis de ensino (Educação Infantil, anos iniciais e finais do Ensino

Fundamental e Ensino Médio), sob orientação de um docente do curso e de um

professor da escola de realização do estágio.

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75

Será facultado ao discente a realização de estágio curricular não

obrigatório, devidamente orientado por um professor da unidade, de acordo

com a Lei Nº11.7888/2008 e de critérios acadêmicos estabelecidos pela

COMGRAD/EFI através de Resolução específica.

7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES

No Curso Educação Física - Habilitação Licenciatura estão previstas 300

horas de Atividades Complementares tendo por objetivo incentivar o estudante

a expandir sua formação acadêmica para além das atividades de ensino

desenvolvidas no âmbito dos núcleos de conhecimento constituintes da

presente organização curricular.

Conforme a Resolução 24/2006 do CEPE/UFRGS e Resolução

específica da COMGRAD/EFI o estudante pode converter a carga horária

realizada em diversas atividades, no contexto da extensão universitária,

pesquisa, estudos independentes, entre outros, em atividades

complementares. O estudante deve reunir os documentos que comprovem a

realização de tais atividades e abrir um processo junto ao Departamento de

Consultoria em Registros Discentes (DECORDI), solicitando à Comissão de

Graduação a análise de tais documentos e registro da carga horária

homologada no Sistema de Graduação da Universidade.

8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM E DO PROJETO PEDAGÓGICO

8.1 CONCEPÇÃO GERAL – BASE TEÓRICA

De acordo com PACHECO (2002), avaliar é olhar a partir de

determinados critérios já que não é possível saber se algo está adequado ou

inadequado, apto ou inapto, se não houver clara identificação daquilo que se

considera o parâmetro almejado. Avaliar, de certa forma é também medir

(HOFFMAN, 1991), ainda que isso seja feito de diferentes formas com

diferentes objetivos. Uma quantificação, algumas vezes empregada na

avaliação, aliada a outras estratégias de cunho qualitativo, pode oferecer

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76

importantes subsídios para os encaminhamentos que venham a ser

desencadeados ao longo de um processo avaliativo

Nesta proposta curricular, a avaliação é um processo contínuo, e não um

ponto de chegada. É tomar uma decisão no sentido de saber aonde se quer

chegar, identificar o que não está adequado, quantificar satisfações,

insatisfações e expectativas. É também uma forma de subsidiar mudanças

positivas em prol de uma meta que se deseja alcançar. É uma forma tanto de

analisar o rendimento dos alunos, como também a metodologia do ensino,

especialmente quando um currículo é inspirado em competências e

habilidades, como é o caso da presente proposta da ESEF/UFRGS.

Apesar de vasta literatura a respeito, destacadamente a vasta produção

de Philippe Perrenoud, ainda pairam dúvidas sobre o termo “competência” em

contraposição a “habilidades”. Pode-se dizer que as habilidades estão

associadas ao saber fazer indicando uma capacidade adquirida. Alguns

exemplos de habilidades podem ser a) Identificar variáveis; b) compreender

fenômenos; c) relacionar informações; d) analisar situações-problema e propor

soluções adequadas. As competências são um conjunto de habilidades

harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam uma função/profissão

específica, no caso o professor de Educação Física.

Neste sentido uma competência é a capacidade para solucionar

situações complexas que exijam conhecimentos e habilidades de diversas

naturezas. A Competência é um atributo do sujeito e não da situação

complexa. No caso da avaliação, é essencial diferenciarmos competência e

desempenho, pois revela graus de eficiência baseado em critérios

estabelecidos. Assim as habilidades devem ser desenvolvidas na busca das

competências. Uma mesma habilidade pode contribuir para competências

diferentes. No PPC da ESEF-UFRGS existe a indicação das competências

retiradas da consulta à comunidade em diferentes momentos.

Mas trabalhar com competências significa uma mudança epistemológica

com a formatação de ensino fundada na compartimentalização do saber em

disciplinas, para um conhecimento fundamentado na transdisciplinaridade. A

disciplina tem importante função organizacional no conhecimento humano,

institui-se mediante demarcação, divisão e especialização ação profissional,

respondendo a distintos domínios determinados pelo paradigma dominante.

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77

Cada grupo de especialistas em determinada disciplina tem em conta suas

fronteiras, a linguagem por meio da qual se estrutura e se expande, com

teorias e técnicas próprias utilizadas em suas investigações. Tudo isso pode

manifestar tendência à uma autonomia exacerbada cuja face mais deturpada é

o enclausuramento da complexidade da realidade ao conceito dogmático de

respectiva disciplina

Porém existem organismos, sistemas, fatos, ações, elementos, que se

constituem objeto de estudo de mais de uma disciplina. Sobre a base dessa

característica podem desenvolver-se investigações e práticas docentes das

quais participem os professores-investigadores como representantes de cada

uma dessas disciplinas. Nesse caso, o trabalho investigativo se emoldura nos

limites da multidisciplinaridade. O domínio de cada disciplina serve para

aprofundar e enriquecer os conhecimentos das demais. No entanto, a

finalidade está inscrita no marco dos objetivos de cada uma, separadamente.

Os muros diminuem sua altura, mas ainda permanecem os territórios

delimitados.

A interdisciplinaridade é outro nível de colaboração, em grau superior

a multidisciplinaridade e ocorre quando durante o desenvolvimento de ação

docente afim entre os especialistas de distintas disciplinas se estabelece

transferência de conhecimentos, habilidades, propósitos, instrumentos e

tarefas. Serve como um modelo de elo no marco da preservação das

particularidades de cada especialidade. Apesar das ligações que possam

ocorrer, ainda não é sinônimo de transdisciplinaridade de uma aprendizagem

por competências.

Uma transdisciplinaridade, que se manifesta como fruto do

desenvolvimento atual da ciência e tecnologia, se refere ao conhecimento que

ultrapassa a área das disciplinas, não implicando qualquer ataque aos

fundamentos disciplinares e muito menos aos seus especialistas. Antes,

porém, sugere a cooperação entre eles, a interdependência e a integração para

o desenvolvimento de competências.

Essa interação propicia transformações nas diversas relações,

sobretudo nas do conhecimento e requer da parte do docente uma visão ampla

e sistêmica da realidade, assim como experiência em dinâmicas

interdisciplinares, com o objetivo de superar os limites anteriores dos âmbitos

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78

disciplinares. Não pode, e não deve reduzir-se a um intercâmbio entre

profissionais de diferentes áreas muito menos a confrontação de disciplinas e

atividades.

A transdisciplinaridade, apesar de ser uma conseqüência do

desenvolvimento científico-tecnológico atual, não pode ser vista como um

processo espontâneo. Para alcançá-la é imprescindível a ação consciente dos

indivíduos que neste processo se envolvem. Isso se refere às pessoas,

instituições, organizações, setores populacionais e a sociedade em conjunto.

Sem menosprezar a importância de nenhum componente, não existe dúvida

em afirmar que o papel de protagonista corresponde ao setor educacional

com suas instituições, e em especial, aos docentes. As instituições de ensino

superior não podem estar alheias às mudanças no processo de criação,

transferência e uso do conhecimento, fundamentadas no reconhecimento da

complexidade, multidimensionalidade e globalidade/localizada de qualquer

objeto de conhecimento.

A educação superior tem a missão de preparar profissionais aptos a

buscarem sua auto-superação como especialistas durante toda a vida. Para

êxito desta realização contribui a formação de uma visão ampla e um

pensamento criativo, apto para dar respostas não previstas a situações

imprevisíveis, e capaz de adaptar-se ativamente a novas situações. Isto seria

facilitado se os egressos da universidade já estivessem acostumados a

assimilar conhecimentos transdisciplinares e preparados para dispor deles,

num processo de avaliação de competências.

Uma formação transdisciplinar na educação superior é um propósito de

ampla envergadura. Sua dimensão requer uma série de exigências. Entre elas

as mais importantes são o enfoque sistêmico e a integração dos conteúdos,

ambas relacionadas entre si através das competências.

O enfoque sistêmico propõe compreender o objeto de estudo como um

sistema e por sua vez como componente de um sistema mais amplo. A

integração dos conteúdos através das competências não pode ser concebida

como uma mescla ou fusão arbitrária. É ver o todo tendo em conta seus

componentes ou através de diversas especializações.

A prática (docente) deve incluir, além do conteúdo, o processo de

geração de novos conhecimentos e sua utilização. Uma via efetiva para

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79

conseguir esta integração é a elaboração de atividades relacionadas com

textos reais, que mostrem aos alunos:

1- os pontos comuns a diversas especialidades com relação a objetivos,

tarefas e problemas;

2- a necessidade de dar uma nova conotação aos conceitos mais

usados e de assimilar outros novos ou aparentemente alheios à sua disciplina.

Seu efeito dependeria, em grande parte, do trabalho do professor para

despertar nos alunos o interesse por novas relações e a disposição de

conseguir outros avanços. Assim, dotará o processo de significado e porá fim

às atitudes mecanicistas. A criatividade deverá ser constante no seu trabalho.

Deve ser propósito de o professor garantir que cada aluno seja capaz de

criar e caminhar com independência. A integração deve abarcar a relação

teoria-prática. Semelhante ao enfoque sistêmico, a integração deve ampliar sua

presença em toda estrutura curricular: a tarefa docente, o tema, a disciplina, a

carreira. É preciso repensar suas dimensões e seus vínculos com outras

profissões não afins. É necessário lutar contra o isolamento de especialidades.

Assim, uma avaliação num currículo baseado em competências deve

estruturar-se em alguns procedimentos comuns e suficientemente elaborados a

partir das singularidades de cada prática docente e do conjunto de

conhecimentos no desenvolvimento de determinadas competências:

1) Situação Desafiadora – O docente precisa desafiar o aluno com

situações e/ou problemas que mantenham sua atenção e motivação na busca

da resolução da mesma. Situações demasiadamente complexas sem o

domínio de alguns pré-requisitos podem provocar desistências do processo de

aprendizagem por entenderem a mesma muito além de suas condições

momentâneas de resolução. No extremo oposto uma situação

demasiadamente simples desencadeia um desinteresse pela não exigência em

níveis adequados de suas habilidades existentes.

2) Valor sócio-cultural - Buscar a maior proximidade possível com

a realidade. Se possível, simular esta realidade ou realização de tarefas

conjuntas nos contextos de atuação do futuro acadêmico.

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3) Nível Crescente De Dificuldade Solucionar um problema

utilizando-se da Elaboração de hipóteses; Transferências de habilidades ou

conhecimentos anteriores; Tomar decisões e Avaliar o resultado alcançado

através da evocação de saberes dos conteúdos, habilidades e competências.

4) Aprendizagem em diferentes níveis - Aprendizagem

procedimental a)Seqüência de ações rotineiras; b) Associações e repetições

levam à automatização e Aprendizagem estratégica a) Planejamento, decisões,

controle e adaptação b)Reflexão e consciência para a reestruturação de nova

ação.

5) Aspectos cognitivos: a) Autogestão do processo de

aprendizagem; b) Tornar-se ativo, construtivo e reflexivo

6) Contextualizar - Possibilitar a “tradução” do conteúdo e facilitar a

demonstração de exemplos; Equalizar a linguagem em uso aproximando-a dos

exemplos apresentados

Assim, a partir deste procedimento inicial cada docente pode questionar-

se sobre suas referências para avaliar, refletindo sobre estes tópicos:

1) Parâmetros: Que peso devo dar à avaliação dos conteúdos? Como

vou avaliá-los? A demonstração da competência é suficiente para a avaliação

dos conteúdos ou vou avaliá-los em separado?

2. Diversificação de estratégias

3. Negociação, que se caracteriza por: a. Facilitar a auto-análise e a

auto-crítica; b. Deixar claros objetivos e métodos; c. Estar em constante

reconstrução.

4. Tarefas contextualizadas

5. Problemas complexos

6. Conhecimento prévio da tarefa e de suas exigências

7. Avalia ações cognitivas e metacognitivas focada nos erros relativos à

construção das competências

8. A auto-avaliação é parte integrante deste processo

10. Os procedimentos, condições e apoio devem ser iguais para todos

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81

A Avaliação neste sentido é valiosa estratégia de mediação da

aprendizagem. Nesse sentido, ela deve encorajar o aluno a reorganizar o seu

saber; colocar aluno e professor em movimento de busca de sua auto-

superação e favorecer a construção de sentido. De acordo com Hoffman

(1991), o maior desafio é a tomada de consciência por parte do professor com

relação a sua prática. É promover a transição da ação coercitiva para a ação

educativa.

8.2 OPERACIONALIZAÇÃO

De acordo com o Regimento Geral da Universidade o desempenho

acadêmico dos discentes é expresso sob a forma de conceitos: A, B, C

(indicam aprovação) e D (reprovação por insuficiência de aproveitamento) e

FF(reprovação por ausência de freqüência).

Dada a diversidade de disciplinas de cunho teórico e prático, os

procedimentos de avaliação são diversos. De um modo geral, os docentes

adotam variados instrumentos avaliativos tais como provas sobre o conteúdo

aplicado, apresentação de trabalhos de conclusão de disciplina, portfólio,

trabalhos escritos em grupo e individualmente, apresentação de seminários,

relatórios de observação da prática, fichas de leitura. A avaliação processual,

realizada com diversos instrumentos, possibilita um acompanhamento mais

qualificado do processo de aprendizagem e possibilita a realização da

intervenção pedagógica direcionada à superação das dificuldades percebidas.

A participação em aula, assiduidade, freqüência dos estudantes também são

considerados, por alguns docentes, fatores intervenientes no processo

avaliativo.

Ao término de cada semestre letivo os discentes podem realizar a

avaliação das atividades de ensino através de formulário padrão da

Universidade disponível na internet (portal do aluno). Esse instrumento

possibilita aos discentes a expressão de suas opiniões relacionadas ao

desenvolvimento das disciplinas com vistas ao aperfeiçoamento constante do

ensino, do currículo e da infra-estrutura do curso. Antes do início do semestre

subseqüente, cada docente pode acessar o relatório de avaliação das

disciplinas que ministrou, construído a partir das respostas dos discentes. É

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82

possibilitada à Coordenação da Comissão de Graduação o acesso aos

relatórios, preenchidos pelos discentes, de todas as disciplinas do curso e os

resultados são analisados nas reuniões da Comissão de Graduação do Curso.

Em março de 2009 foi composta uma equipe para desenvolver as

atividades do Núcleo de Avaliação da Unidade (NAU). Este Núcleo tem por

objetivo criar entre os integrantes da comunidade acadêmica uma cultura

permanente de avaliação da Escola de Educação Física. Sua abordagem inicial

foi organizada em quatro etapas:

Etapa 1: mapeamento dos setores a partir de relatório fornecido

pelas chefias/coordenações abordando recursos físicos, humanos e funções

desenvolvidas;

Etapa 2: percepção das equipes de trabalho sobre o seu setor a

partir do roteiro inicial e das dimensões de avaliação do MEC;

Etapa 3: percepção do público atendido sobre os diferentes

setores

Etapa 4: percepção de cada setor em relação aos demais com os

quais se relaciona.

A partir de março de 2012 o NAU iniciou a avaliação da atual

organização curricular, implementada em fevereiro do referido ano. No primeiro

semestre de 2012 foram aplicados questionários em dois segmentos da

comunidade escolar (estudantes e professores). Após a análise dos dados

coletados e apresentação dos principais resultados à comunidade, o NAU

prevê realizar grupos focais com estudantes, professores e técnicos visando

avaliar a organização curricular vigente.

Pretende-se que as informações coletadas pelo NAU, ao realizar grupos

focais com professores, estudantes e técnicos de forma sistemática, forneçam

subsídios para o incremento da avaliação do PPC do curso.

9 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A ESEF possui reconhecida estrutura de pesquisa e extensão,

possibilitando que seus alunos de graduação atuem de modo inequívoco tanto

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com bolsas, quanto voluntários nesses projetos. Esta atuação pode ser

exemplificada pela participação de seus alunos nos Salões de Extensão e de

Iniciação Científica da UFRGS e de outras instituições. As possibilidades de

atuação, desde o início do curso, em projetos e programas de extensão, levam,

também, à participação dos alunos em alguns dos inúmeros grupos de

pesquisa da ESEF, já que há forte relação entre os Grupos de Pesquisa e os

Projetos de Extensão. Deste modo, ao participar de um projeto de extensão, o

acadêmico já se vê confrontado com problemas de pesquisa relacionados à

prática profissional em Educação Física.

Neste Currículo, de modo mais específico, as Disciplinas de Campo

Profissional da Educação Física e de Introdução aos Estudos Universitários,

ambas na 1ª estapa, deverão, com estratégias e focos específicos, mostrar aos

alunos, a importância e as possibilidades de inserção nas atividades de

pesquisa e extensão na ESEF e na UFRGS.

Em relação à estrutura de pesquisa, cabe ressaltar a significativa

contribuição da ESEF para a construção do campo da educação física

brasileira, pois está entre as primeiras instituições formadoras de professores e

professoras de educação física no país. Gradativamente a ESEF conquistou

espaço no cenário nacional, principalmente pela tradição de pesquisa do

Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX), criado no princípio da década

de 1970. A estrutura oferecida pelo LAPEX foi um marco importante no

incentivo a configuração de uma vocação para a pesquisa acadêmica na

ESEF/UFRGS, como também para a capacitação e treinamento de

profissionais da América do Sul e Espanha. O destaque conquistado pelo

LAPEX no panorama da educação física nacional contribuiu para que a

ESEF/UFRGS incorporasse um Centro de Excelência Esportiva (CENESP), em

1997. A pesquisa também é incentivada na ESEF pelo Centro de Memória do

Esporte (CEME), inaugurado em dezembro de 1996. O CEME foi criado com a

missão de preservar a memória da educação física e dos esportes no estado

do Rio Grande do Sul e promover atividades de pesquisa, extensão e ensino. A

criação do CEME foi uma iniciativa pioneira na educação física brasileira, que

serviu de referência para outras escolas de educação física construir seus

centros de memória. Ao longo dos mais de 10 anos de existência, o CEME

reuniu um importante acervo sobre esporte, educação física, lazer e dança no

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84

Brasil. Este Centro tem se constituído num importante local de pesquisa, seja

pelas próprias produções, seja por se configurar como espaço de consulta para

pesquisadores que investigam as práticas corporais sistematizadas. Em 2009,

o CEME mudou para um novo espaço constituído de sala de acervo, sala de

exposições, sala de estudos e reuniões e sala de aula. Outro convênio que

vem beneficiando em particular os acadêmicos da ESEF foi celebrado entre o

Ministério do Esporte e a UFRGS no mês de dezembro de 2005 para

implantação do Centro de Desenvolvimento do Esporte e Lazer na Escola de

Educação Física (CEDES). Desde sua instalação, o núcleo da REDE CEDES

instalado na ESEF tem conquistado aprovação de seus projetos de pesquisa

nos editais anuais da Rede. O projeto aprovado em 2009 envolve cinco

professores permanentes do PPGCHM além de seus alunos de doutorado,

mestrado e graduação vinculados aos grupos específicos de pesquisa.

Dentre os Grupos de Pesquisa da ESEF, dos quais os alunos de

graduação participam ativamente, listam-se: Grupo de Investigação da

Mecânica do Movimento (BIOMEC), Grupo de Estudos Qualitativos Formação

de Professores e Prática Pedagógica em Educação Física e Ciências do

Esporte (F3P-EFICE), Grupo de Estudos em Fisiologia e Bioquímica do

Exercício (GEFEX), Grupo de Estudos Socioculturais em Educação Física

(GESEF), Grupo Interinstitucional de Estudos Olímpicos (GIEO), Grupo de

Pesquisa em Atividades Aquáticas e Terrestres (GPAT), Grupo de Pesquisas

em Biomecânica e Cinesiologia (GPBiC), Grupo de Pesquisa em Esportes

Aquáticos (GPEA), Grupo de Estudos sobre Cultura e Corpo (GRECCO),

Grupo de Intervenções Motoras, Grupo de Pesquisa em Mecânica e Energética

da Locomoção Terrestre (LOCOMOTION), Núcleo de Estudos em História e

Memória do Esporte (NEHME), Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas de

Esporte e Lazer da Cidade (NUPÉ DA CIDADE), Núcleo de Estudos em

Pedagogia e Psicologia do Esporte (NP3), Postura Corporal e Qualidade do

Movimento (PCQM), Políticas de Formação em Educação Física e Saúde

(POLIFES), Grupo de Estudos em Arte, Corpo e Educação (GRACE) e Projeto

Esporte Brasil (PRO-ESP-BR).

Em relação às atividades de Pós-Graduação, a ESEF possui o

Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, com

mestrado e doutorado, plenamente consolidado e avaliado com conceito cinco

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85

pela CAPES. Na área de Educação Física, no Brasil, há 25 programas de pós-

graduação, apenas dois programas avaliados com conceito seis e três com

conceitos cinco.

Além da atuação do LAPEX e do CEME cabe sublinhar a longa e

múltipla experiência da ESEF na área da extensão universitária, com Comissão

de Extensão atuante com estrutura própria, o que possibilita um campo prático

de ensino e pesquisa em vários graus de interesse. A ESEF, atualmente,

mantém aproximadamente 50 projetos de extensão em funcionamento tanto

nas suas instalações, quanto em outros espaços (escolas, entidades, institutos,

unidades básicas de saúde) o que lhe atribui situação privilegiada no âmbito da

UFRGS.

Cabe ressaltar, também que neste currículo, há um núcleo específico

relativo à produção do conhecimento, com as disciplinas de Pesquisa em

Educação Física I, Pesquisa em Educação Física II e Trabalho de Conclusão

de Curso. Ainda, para cada formação orientada, há um Trabalho de Conclusão

de Curso (1- Educação Física Escolar, 2- Práticas Corporais Saúde e Lazer ou

Esporte), quando o acadêmico deverá, em um seminário, apresentar

publicamente seu trabalho, que é avaliado por banca.

A ESEF publica ininterruptamente, desde 1994, a revista Movimento,

com avaliação B1 para a área da Educação Física; B2 para Interdisciplinar; B3

para Educação e Saúde Coletiva; B5 para História e C para Administração,

Ciências Contábeis e Turismo no Qualis e disponível no Portal da CAPES,

indexado no ISI Web Knowledge; SCOPUS; LATINDEX, LILACS e está

presente nas seguintes bases de dados: SPORTDiscus; LAPTOC; REDALYC.

A revista Movimento tem tiragem de 1000 exemplares impressos, periodicidade

quadrimestral, propiciando permuta com mais de 60 publicações de instituições

do Brasil e do exterior.

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10 EQUIPE DE TRABALHO

10.1 CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUE ATUA NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Nº NOME Data de Ingresso

Regime de

Trabalho

Data de ingresso no regime atual

Titulação Classe Nível

1. ADRIANA BERLEZE 01/03/2011 DE 01/03/2011 Doutor ADJ1 2. ADRIANE VIEIRA 25/08/2009 DE 25/08/2009 Doutor ADJ1 3. ADROALDO CEZAR ARAÚJO GAYA 08/03/1978 DE 08/03/1978 Doutor TIT 4. ALBERTO DE OLIVEIRA

MONTEIRO 01/03/1983 DE 28/07/1993 Doutor ADJ2

5. ALBERTO REINALDO REPPOLD FILHO

05/08/1985 DE 12/07/1988 Doutor ASSO2

6. ALEX BRANCO FRAGA 04/09/1998 DE 04/09/1998 Doutor ADJ3

7. ALEXANDRE VELLY NUNES 01/03/1982 DE 10/08/1994 Mestre ASS2 8. ALVARO REISCHAK DE OLIVEIRA 03/03/1998 DE 03/03/1998 Doutor ASSO2 9. ANDRÉA KRUGER GONÇALVES 08/02/2010 DE 08/02/2010 Doutor ADJ1 10. CARLOS ADELAR ABAIDE

BALBINOTTI 04/09/1997 DE 04/09/1997 Doutor ADJ4

11. CLÁUDIA SILVEIRA LIMA 09/01/1997 DE 09/01/1997 Doutor ADJ2

12. CLAUDIA TARRAGO CANDOTTI 31/07/2009 DE 31/07/2009 Doutor ADJ1

13. CLÉZIO JOSÉ DOS SANTOS GONÇALVES

13/06/1994 DE 29/11/2000 Doutor ADJ1

14. DENISE GROSSO DA FONSECA 16/02/2011 DE 16/02/2011 Doutor ADJ1

15. ELISANDRO SCHULTZ WITTIZORECKI

21/02/2011 DE 21/02/2011 Doutor ADJ1

16. FABIANO BOSSLE 17/02/2011 DE 17/02/2011 Doutor ADJ1

17. FLÁVIA MEYER 12/02/1997 DE 12/02/1997 Doutor ASSO2 18. FLÁVIO ANTÔNIO DE SOUZA

CASTRO 29/09/2005 DE 29/09/2005 Doutor ADJ2

19. JAIR FELIPE BONATTO UMANN 17/02/2010 DE 17/02/2010 Mestre ASS1

20. JANICE ZARPELLON MAZO 16/01/1997 DE 16/01/1997 Doutor ADJ4 21. JEFFERSON FAGUNDES LOSS 20/06/1998 DE 20/06/1998 Doutor ASSO1

22. JOÃO CARLOS OLIVA 10/08/1994 40 29/11/2000 Doutor ADJ1

23. JOSÉ CÍCERO MORAES 29/12/1989 DE 03/07/2002 Doutor ASSO1 24. LEONARDO ALEXANDRE PEYRÉ

TARTARUGA 20/06/2006 DE 20/06/2006 Doutor ADJ1

25. LISIANE TORRES E CARDOSO 25/04/2006 DE 25/04/2006 Doutor ADJ1 26. LUIZ BIAZÚS 01/03/1973 DE 01/03/1973 Grad. ADJ2 27. LUIZ FERNANDO MARTINS KRUEL 13/06/1984 DE 12/04/1988 Doutor ASSO1 28. MARCELO FRANCISCO DA SILVA

CARDOSO 08/02/1999 DE 08/02/1999 Doutor ADJ2

29. MARCO AURÉLIO VAZ 19/05/1992 DE 19/05/1992 Doutor ASSO3 30. MARCO PAULO STIGGER 27/03/1980 DE 01/11/1993 Doutor ASSO1 31. MARIA LUISA OLIVEIRA DA CUNHA 14/02/2010 DE 14/02/2010 Mestre ASSO1 32. MARIO ROBERTO GENEROSI

BRAUNER 03/03/1979 DE 09/01/1989 Doutor ADJ4

33. MARTHA M. RATENIEKS ROESSLER

29/12/1989 DE 29/12/1989 Doutor ADJ1

34. MIRIAM STOCK PALMA 12/03/1984 DE 08/07/1992 Doutor ADJ1

35. NÁDIA CRISTINA VALENTINI 11/02/2003 DE 11/02/2003 Doutor ADJ3

36. RICARDO DEMÉTRIO DE SOUZA PETERSEN

01/01/1980 DE 01/01/1980 Doutor ASSO2

37. ROGÉRIO DA CUNHA VOSER 01/02/2007 DE 01/02/2007 Doutor ADJ2

38. RONEI SILVEIRA PINTO 22/08/1994 DE 22/08/1994 Doutor ADJ1

39. SILVANA VILODRE GOELLNER 03/05/1993 DE 03/05/1993 Doutor ASSO1 40. VERUSKA PIRES (afastamento para

acompanhamento de cônjuge) 10/10/1997 DE 10/10/1997 Mestre ASS1

Page 87: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

87

41. VICENTE MOLINA NETO 13/01/1981 DE 23/09/1992 Doutor TIT

10.2 SERVIDORES TÉCNICOS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Matrícula Nome Categoria Funcional

03576884 ANA CRISTINA DE FREITAS GRIEBLER BIBLIOTECARIO-DOCUMENTALISTA

12864382 CINTIA CIBELE RAMOS FONSECA BIBLIOTECARIO-DOCUMENTALISTA

03560287 ELAINE CORREA BIBLIOTECARIO-DOCUMENTALISTA

03544176 NAILA TOUGUINHA LOMANDO BIBLIOTECARIO-DOCUMENTALISTA

03817008 RENATO LOVATTO PENNA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

03509729 ALBERTO RAMOS BISCHOFF TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

03557618 CARLOS ROBERTO PIRES SERVENTE DE OBRAS

10302621 JOSE TUMAX ISBARROLA SERPA PORTEIRO

03517561 CLAUDIO LUIZ GARCIA ADMINISTRADOR

03569934 EDUARDO PELLEGRINO DORNELLES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

03577211 JORGE LUIS DA SILVEIRA TORRES PORTEIRO

16517490 RAMIRO MEDEIROS SARAIVA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

17564557 CARLA LISBOA GRESPAN TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

16816536 CINTIA BUENO MARQUES TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS

03560015 CLAUDIO NUNES SILVA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

07571305 ELIANE JOST BLESSMANN ASSISTENTE SOCIAL

03528847 IVONE JOB BIBLIOTECARIO-DOCUMENTALISTA

03580334 JULIO DA COSTA ROCHA JARDINEIRO

11109521 LEILA CARNEIRO MATTOS SERVENTE DE LIMPEZA

03539611 MARIA CRISTINA LUNARDI KERN TECNICO EM SECRETARIADO

03548260 PAULO ROBERTO PERES PAZ ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

03576396 RICARDO LUIZ FALCETTA DA SILVEIRA PORTEIRO

03593517 VILI TISSOT ALMOXARIFE

03564193 WALTER FAGUNDES PORTEIRO

03593754 ALEX DE OLIVEIRA FAGUNDES PORTEIRO

03517667 CLAUDIO ROBERTO ESCOVAR PAIVA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

03537528 LUIZ PINTO RIBEIRO TECNICO DE LABORATORIO AREA

17365376 RODRIGO FREITAS MANTOVANI FISIOTERAPEUTA

03572854 ANA LUCIA MINOR LARRATEA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

03563634 ROSANE AMARO LOPES TECNICO DESPORTIVO

03513033 ARLETE DA SILVA SERPA VESTIARISTA

03525406 GILBERTO QUERVALT RODRIGUES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

10966102 JOSE CLAUDIO TASSONI DA SILVEIRA OPERADOR DE MAQUINAS AGRICOLAS

03562174 MARA REJANE SCHIAVO DA ROSA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

10355340 MARCIA DOS SANTOS DORNELLES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

03582582 PAULO AFONSO RODRIGUES DE LIMA MESTRE DE EDIFICACOES E INFRAESTRUTURA

14903415 RAFAEL CECAGNO ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

03569411 SELDA ENGELMAN ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

03580210 TANIA MARIA FONTOURA DE SOUZA PORTEIRO

03581977 GILSON DA SILVA CARDOSO PORTEIRO

03584550 EZEQUIEL DA ROSA MEDEIROS PORTEIRO

03528251 ISABEL CRISTINA OLIVEIRA GARCIA TECNICO EM CONTABILIDADE

03594114 SARAH PINHEIRO SANTOS RECEPCIONISTA

03514791 CARLA SANTOS FERREIRA TECNICO EM CONTABILIDADE

03583139 LUCIANO SOUZA WUTKE VIGILANTE

03551458 ROSANGELA AZEVEDO DE ANDRADE ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

03564691 VANESSA BEATRIZ ROCHA VASCONCELLOS

ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

03566293 JAQUELINE SANTOS COSME ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO

00190817 MÁRCIO ACOSTA MALDONADO TÉCNICO ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO: MÉDICO

Page 88: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

88

11 INFRA-ESTRUTURA E RECURSOS

11.1 INFRA-ESTRUTURA

11.1.1 Setor Administrativo

O setor administrativo é composto de: salas para a direção, secretarias

administrativa, secretaria de extensão, secretaria da COMGRAD e COMPESQ,

secretaria do Departamento de Educação Física, secretaria do pós-graduação,

duas salas de aula do pós-graduação equipadas com computadores e data-

show, para 20 alunos, salas de aula do pós-graduação equipadas com

computadores e data-show, para 20 alunos, uma sala de aula do pós-

graduação equipada com computador e data-show, para 10 alunos, um

laboratório de informática com 20 computadores interligados à Internet a

disposição dos alunos.

11.1.2 Sala de professores e sala de reuniões

A Escola de Educação Física dispõe de vários gabinetes onde os

professores atuam ou individualmente ou em pequenos grupos. Há uma sala

de reuniões que acomoda 20 pessoas, onde acontecem as reuniões do

Conselho da Unidade e das demais instâncias da Escola: Colegiado do

Departamento; Comissões de Graduação, Pesquisa e Extensão, entre outras

que são agendadas. A Escola também dispõe de uma Sala de Seminários, com

capacidade para 70 pessoas, localizada junto ao Laboratório de Pesquisa do

Exercício (LAPEX), que se destina a reuniões de grupos de pesquisa; a

apresentações públicas de TCCs, dissertações e teses; a aulas com um grande

número de alunos; entre outras atividades agendadas.

11.1.3 Gabinetes de trabalho para professores

- Cinco professores utilizam dois gabinetes junto ao Ginásio

Poliesportivo 1, em função de suas áreas de atuação;

Page 89: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

89

- Dois professores ocupam dois gabinetes junto ao Ginásio Bugre

Lucena, também em função de suas áreas de atuação;

- Seis professores ocupam dois gabinetes junto ao prédio administrativo;

- Dois professores, o Diretor e o Vice-Diretor da Escola, possuem

gabinetes próprios junto ao prédio administrativo;

- Dois professores que coordenam as Comissões de Graduação de

Fisioterapia e Dança compartilham gabinete de uso exclusivo junto ao prédio

administrativo;

- Professor que coordena a Comissão de Graduação de Educação

Física possui um gabinete junto a secretaria das Comissões de Graduação;

- Um professor, chefe do Departamento de Educação Física, utiliza a

sala do Departamento, junto com três servidores;

- Professor coordenador do PPG possui gabinete exclusivo junto à

secretaria do Programa;

- Professor diretor do Laboratório de Pesquisa do Exercício ocupa um

gabinete naquele local;

- Professor coordenador do Centro de Memória do Esporte dispõe de um

gabinete junto àquele local;

- Professor coordenador do projeto Segundo Tempo utiliza um gabinete

junto à secretaria do projeto;

- Professor tutor do Programa de Educação Tutorial ocupa uma sala

coletiva junto ao grupo;

- Seis Professores dividem uma grande sala junto ao prédio

administrativo;

- Dois Professores, coordenador e colaborador, do Centro de Lazer e

Recreação do Idoso utilizam a sala da sede do projeto, junto ao Centro

Natatório;

- Vinte e dois professores utilizam 12 gabinetes no prédio do LAPEX.

11.1.4 Salas de aula e demais setores

O Campus Olímpico, localizado em uma área de 12,5 hectares, dispõe

de uma área construída de aproximadamente 11.000m2, onde são oferecidos

Page 90: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

90

cursos de graduação, Programa de Pós–Graduação, cursos de especialização,

além dos projetos de extensão. São utilizadas salas de aula para disciplinas de

cunho teórico e salas para aulas práticas. Os ambientes são adequados às

atividades de ensino, pesquisa e extensão ali desenvolvidas. Sendo composto

por:

- um ginásio (ginásio I) poliesportivo com possibilidade de uso

simultâneo de duas quadras de voleibol, ou duas quadras de basquetebol ou

duas quadras de futsal (dimensões pequenas), ou duas quadras de handebol

(dimensões pequenas) ou uma quadra de futsal (dimensão grande), ou ainda,

uma quadra de handebol dimensão grande), contando ainda com duas salas

de aula equipadas com computadores e data-shows e sala de professor;

- um ginásio (ginásio II) para uso simultâneo das modalidades de judo,

ginástica rítmica desportiva, ginástica olímpica e saltos acrobáticos, contendo

ainda duas salas de professores e vestiários;

duas salas para as aulas de Práticas Corporais Expressivas e ginásticas;

- um conjunto de seis salas de aula para 40 alunos cada, equipadas

comcomputadores e data-shows, junto a sanitários e a biblioteca.

- um centro natatório com duas piscinas térmicas, sendo uma profunda

de 25x12 metros e outra rasa de 12x6 metros, com vestiários, três gabinetes

relacionados a projetos de extensão desenvolvidos no centro natatório, uma

sala de aula, uma sala de ginástica, um setor administrativo interno, uma sala

para as atividades do Centro de Recreação e Lazer (CELARI), projeto de

extensão para a terceira idade) e a sede do Núcleo de Avaliação da Unidade

(NAU).

- uma sala de musculação equipada, com espaço para aulas alternadas

de musculação;

- um Laboratório de Pesquisas (LAPEX) com setor administrativo

interno, quatro setores de pesquisa equipados para investigações nas áreas de

biomecânica, fisiologia do exercício, cinesiologia, desenvolvimento motor e

outros, uma sala para fisioterapia, salas para professores pesquisadores, sala

para alunos dos programas de pós-graduação, vestiários e uma sala de

multimídia.

- uma biblioteca setorial com um espaço de 401,61 m², com um total de

13622 exemplares entre livros, teses e dissertações, 135 periódicos correntes,

Page 91: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

91

482 periódicos não correntes, 208 fitas de vídeo, seis computadores em rede

com as possibilidades oferecidas pela Biblioteca Central da Universidade, sala

para projeção das fitas de vídeo, sala para administração interna e espaço para

leitura;

- uma quadra polivalentes ao ar livre para voleibol, basquetebol,

handebol e futsal;

- duas quadras ao ar livre para voleibol;

- uma quadra ao ar livre para voleibol de areia;

- três quadras ao ar livre para futsal;

- quatro quadras ao ar livre para tênis;

- dois campos gramados de futebol;

- um complexo atlético para competições de atletismo, pista e campo,

com espaço alternativo para campo de futebol, com vestiários próximos.

11.2 RECURSOS

11.2.1 Laboratório de Pesquisa do Exercício

O Laboratório de Pesquisa do Exercício apresenta estrutura humana e

física adequada e de alto nível nos diversos setores que o compõem:

Biomecânica - Avalia eventos de várias modalidades esportivas. As

avaliações envolvem força de reação com o solo e diversas variáveis

relacionadas ao movimento humano, como trajetória do movimento, ângulo das

articulações, velocidades e aceleração dos segmentos, e localização do centro

de massa. Equipamentos: Células de carga para medida de força; sistema de

mecanografia; acelerômetros unidirecionais; goniômetro; dinamômetro;

plataforma de força; sistema para medida de impulso vertical; sistema de vídeo

para análise de movimentos.

Avaliação Postural - Analisam-se as posturas estática e dinâmica,

medem-se as amplitudes articulares e levantam-se informações

complementares sobre a postura diária dos avaliados. Equipamentos:

Posturógrafo; máquina fotográfica digital; maca.

Cineantropometria - Analisa a composição corporal de sedentários e

atletas, procurando observar suas alterações e fornecer equações específicas

Page 92: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

92

para essa população. Equipamentos: Aparelho de bioimpedância; compasso

de dobras cutâneas; fita métrica; paquímetro; estadiômetro; balança; aparelho

para medir envergadura.

Fisiologia e Bioquímica do Exercício - Avalia capacidades e potências

aeróbica e anaeróbica. Os testes são realizados em esteira, bicicleta ou em

campo, por meio da mensuração de lactato sanguíneo, consumo de oxigênio e

produção de dióxido de carbono. Equipamentos: Bomba de sucção;

centrífuga; banho termostatizado; espectrofotômetro; microscópio; lactímetro;

analisador de consumo direto O2 e CO2; medidor de batimentos cardíacos;

bicicleta ergométrica; esteiras rolantes; analisador de eletrólitos.

Câmara Ambiental - Desenvolve pesquisas sobre respostas

fisiológicas, perceptivas, metabólicas e de performance quando o organismo é

exposto a diferentes condições ambientais. Simula diversas condições de calor

ou frio numa faixa muito acurada de temperatura e umidade de ar. Assim, são

avaliados diversos aspectos da regulação térmica, como taxa de sudorese,

processo de aclimatização e reidratação, tanto no repouso, durante o exercício

e na recuperação, em indivíduos atletas, ativos ou sedentários.

Neuromuscular - Desenvolve pesquisa básica nas áreas de Mecânica

Muscular, Fisiologia Muscular e Controle Motor associadas ao Esporte. Sua

infraestrutura possibilita a investigação científica tanto do funcionamento do

sistema neuromuscular como da influência dos processos fisiológicos e dos

fatores mecânicos na condição física do atleta. Equipamentos: Sistema de

eletromiografia; dinamômetro isocinético; estimulador elétrico; osciloscópio.

Ergometria - Desenvolve um Programa de Avaliação Funcional e

Cardiológica por meio de testes ergométricos. Esses testes, disponíveis para a

comunidade universitária e a comunidade em geral, consistem em um esforço

padronizado em esteira rolante. São realizadas medidas fisiológicas da

capacidade física, controle de pressão arterial e registro do eletrocardiograma

que darão o perfil das condições de aptidão do indivíduo para a prática de

exercícios.

Avaliação em Atividades Aquáticas - Realiza avaliações que fornecem

informações precisas no campo da fisiologia, da biomecânica e do

treina¬mento desportivo aplicado, para uso na elaboração de treinamentos.

Page 93: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

93

Permite a filmagem e avaliações fisiológicas do indivíduo realizando qualquer

modalidade aquática.

Plasticidade Neuromuscular - Desenvolve pesquisa básica nas áreas

de Mecânica Muscular, Fisiologia Muscular e Controle Motor associadas ao

esporte. Possibilita a investigação científica tanto do funcionamento do sistema

neuromuscular como da influência dos processos fisiológicos e dos fatores

mecânicos na condição física do atleta. Equipamentos: Sistema de

eletromiografia; dinamômetro isocinético; ecógrafo; estimulador elétrico;

osciloscópio.

11.2.2 Biblioteca

A UFRGS mantém um Sistema de Bibliotecas que abrange 33

bibliotecas setoriais. A política de atualização do acervo de graduação

fundamenta-se na aquisição do material bibliográfico (livros impressos)

identificado nos planos de ensino das disciplinas. O número de exemplares

necessários é calculado com base na média do número de matrículas por

disciplina e no status da bibliografia (básica essencial, básica ou

complementar, pelo sistema - SABi).

A distribuição do material adquirido entre as bibliotecas que compõem o

Sistema de Bibliotecas é feita de acordo com os locais, onde são ministradas

as disciplinas, de modo que o material bibliográfico impresso fique localizado o

mais próximo possível do aluno e do docente. Desde 2005 a Biblioteca Central

vem adquirindo também livros em formato eletrônico para uso na pesquisa e na

pós-graduação, o que permite amplo acesso por parte da comunidade, pois o

material é liberado para todo o intervalo de IPs da Universidade, incluindo

acesso remoto pelo mecanismo de Proxy.

A coleção da Biblioteca Edgar Sperb da Escola de Educação/ESEF faz

parte do Sistema de Bibliotecas da UFRGS, assim ficam compartilhados todos

os acervos da Universidade - os usuários internos e externos têm acesso a

esse Sistema. O acervo é considerado plenamente adequado, em quantidade,

pertinência, relevância acadêmico-científica e atualização, atendendo dessa

forma à bibliografia básica estabelecida nos planos de ensino das unidades

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94

envolvidas no curso em avaliação (Educação, Ciências Básicas da Saúde,

Medicina, Artes). Também é alimentado e atualizado com repasse de verba do

MEC, dos cursos de pós-graduação, doações de professores que publicam

nessa área e de editoras especializadas.

A metodologia institucional para aquisição, implantada em 2006, prioriza

a bibliografia básica em quantidade de exemplares compatível com o número

de matrículas efetuadas em cada disciplina.

Para identificação dos títulos a serem adquiridos, os planos de ensino

são coletados junto ao Departamento de Ensino e é feita a verificação, no

Sistema de Automação de Bibliotecas - SABi, dos títulos já constantes no

acervo. É gerado um relatório das disciplinas e a bibliografia correspondente.

Em relação a periódicos, a Universidade utiliza amplamente o Portal

Periódicos da CAPES. As coleções impressas correntes são adquiridas através

de doação e intercâmbio entre as instituições publicadoras de periódicos

científicos. O acervo de periódicos da UFRGS na área de Educação Física é

um dos mais completos da região Sul do País.

Periódicos nacionais são recebidos em sua maioria através de doação

interinstitucional e permuta; é importante, para isso, o incentivo que os editores

de periódicos recebem de órgãos de fomento e avaliação, como CNPq e

CAPES. Em relação aos periódicos estrangeiros e bases de dados, a UFRGS

tem acesso ao Portal Periódicos CAPES em sua totalidade. A Biblioteca Edgar

Sperb faz parte do CCN e COMUT – como Biblioteca Base.

12 IMPLANTAÇÃO DO NOVO CURRÍCULO

Considerando a estrutura da Escola de Educação Física da UFRGS, em

relação às instalações físicas e quadro de professores e servidores técnico-

administrativos envolvidos com as atividades da graduação, tanto direta,

quanto indiretamente, ao implantar-se este projeto, todos os alunos vinculados

ao Curso de Educação Física – Habilitação Licenciatura, irão migrar para a

organização curricular descrita neste PPC, com exceção dos alunos vinculados

ao currículo 0.45.00, que será extinto em 2012/2.

Os alunos que ingressaram no Curso Educação Física – Habilitação

Licenciatura a partir do ano de 2005 e que, ao término do 2º. Semestre letivo

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95

de 2011 necessitavam de, no máximo, 60 créditos e a disciplina de Trabalho de

Conclusão de Curso II para integralizar a carga horária do curso e, ainda,

pretendem solicitar a colação de grau em 2012/2, estão recebendo um

tratamento diferenciado: a coordenação da COMGRAD/EFI está orientando a

matrícula desses estudantes de forma a garantir o atendimento à legislação

atual sem prejudicar sua diplomação no tempo por eles previsto.

A Comissão de Graduação-EFI irá divulgar amplamente o quadro das

disciplinas liberadas e liberadoras aprovada em Resolução específica , além de

realizar reuniões com os estudantes para esclarecer suas dúvidas referentes

ao processo de adaptação ao novo currículo.

Serão estudados, pela Comissão de Graduação-EFI, individualmente, os

casos, a fim de que os alunos sejam colocados no currículo proposto, sem que

permaneçam mais tempo do que o previsto, na Universidade, e sem que haja

prejuízos em suas formações. Além disso, na transição dos currículos, será

levada em consideração a legislação pertinente às horas totais de atividades,

as horas de estágio, as horas de prática como atividade curricular e as horas

relativas aos créditos complementares.

Page 96: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

96

Referências

BENITES, L. C.; SOUZA NETO, S.; HUNGER, D. O processo de constituição histórica das diretrizes curriculares na formação de professores de Educação Física. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 34, n. 2, p. 343-360, maio-ago. 2008. FRAGA, A. B. ; WACHS, Felipe ; NUNES, R. V. ; BOSSLE, C. B. ; BASTOS, A. P. P.; BREUNIG, F. F. . Alterações curriculares de uma escola septuagenária: um estudo sobre as grades dos cursos de formação superior em educação física da ESEF/UFRGS. Movimento (UFRGS. Impresso), v. Espec., p. 1-27, 2010. Goellner, S. V.; Dalsin, K.; Dutra, L. dos S.; Frizzo, G. E.; von Muhlen, J. C.; Romero, C.S.; Duarte, A. P.; Carmona, H.P.; Mattos, L. C. ESEF 65 anos: entre memórias e histórias. Movimento, vol. 11, núm. 3, septiembre-diciembre, pp. 201-218. 2005 GUTIERREZ, W. Histórico. Porto Alegre, 1971. Disponível em http:// www6.ufrgs.br/esef/esef/historico.htm. Acesso em 10 jun 2011. MAZO, J. Memórias da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEF/UFRGS): um estudo do período de sua fundação até sua federalização. Movimento (Niterói), Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 143-167, 2005. MOLINA NETO, V. ; NUNES, C. F. T. O processo de federalização da ESEF/UFRGS sob a perspectiva dos professores: o estudo de um caso.. Movimento (Porto Alegre), Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 167-189, 2005. SOUZA NETO, S. ; ALEGRE, A. de N. ; HUNGER, D. ; PEREIRA, J. M. . A formação do profissional de Educação Física no Brasil: uma história sob a perspectiva da legislação federal no século XX. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 25, n. 2, p. 350-362, 2004.

Page 97: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...

97

APÊNDICE A

Ao Conselho da Unidade (CONSUNI) da Escola de Educação Física/UFRGS.

A Comissão de Reestruturação Curricular (CRC) vem por meio desta carta solicitar que seja

referendado o que foi sistematizado a partir das discussões da comunidade esefiana, que se encontra

descrito abaixo.

Justificativa

A Educação Física (EF) é uma área de intervenção caracterizada pela prática pedagógica dos

elementos da cultura corporal em diferentes contextos: escolas, academias, clubes, serviços de saúde

pública, etc. No âmbito da formação inicial, é necessário o desenvolvimento de capacidades que

contemplem essas áreas de atuação. A formação em Educação Física, tal como se encontra hoje

estruturada na Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(ESEF/UFRGS), dividida em Licenciatura e Bacharelado, restringe a área de atuação do profissional e

limita o acesso a determinados conhecimentos da EF – como os pedagógicos para os bacharéis e do

treinamento para os licenciados – e não tem dado conta dessa configuração.

Desde 2007, a ESEF vem discutindo os efeitos do processo de implantação dos cursos de

Licenciatura e Bacharelado de 2005. Essas discussões resultaram na criação da CRC em junho de 2009,

que, a partir de então, organizou novas discussões e sistematizou as questões e encaminhamentos

levantados.

Com o aprofundamento dos estudos acerca do currículo, a partir dos problemas encontrados,

concluiu-se a necessidade de construir um curso de EF com dupla modalidade (Bacharelado e

Licenciatura) que resulte numa formação ampla a fim de satisfazer as exigências do campo de atuação

profissional.

Perfil do Egresso

O campo de trabalho da EF é caracterizado pelo exercício da prática pedagógica dos elementos

da cultura corporal em diferentes contextos. O egresso do curso de EF da UFRGS, por meio de uma

formação estruturada nos conhecimentos de diferentes áreas (biológica\pedagógica\sociocultural) terá

construído um conjunto de competências e habilidades globais e específicas, para compreender e intervir

na realidade possibilitando a sua transformação.

O egresso do curso de EF da UFRGS deve ter uma formação resultante de um currículo que

promova a transdisciplinaridade, a articulação dos saberes – transitar entre, através e além das diversas

disciplinas – construindo novos conhecimentos. A prática, articulada à teoria, deve ser garantida desde o

primeiro semestre, para que o indivíduo identifique as problemáticas a serem superadas e que busque,

nas disciplinas, sustentação teórica para procurar, de alguma forma, superar os desafios encontrados na

realidade complexa. Embora o objetivo não seja formar pesquisadores, é importante que o egresso tenha

se apropriado dos instrumentos de pesquisa para subsidiar sua prática pedagógica.

Dessa forma, o perfil do egresso do curso de EF almejado pela ESEF/UFRGS deve atender às

demandas sociais de maneira contextualizada na realidade em que está inserido, com uma sólida

formação, através da práxis social.

a disposição do CONSUNI e aguardamos deferimento.

Att.,

Comissão de Reestruturação Curricular

Porto Alegre, 09 de julho de 2010.