UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL ESCOLA DE ...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA COMISSÃO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA
HABILITAÇÃO LICENCIATURA
Agosto de 2012
2
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................................ 3
2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA – HABILITAÇÃO LICENCIATURA ............... 12
3 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ONDE O CURSO ESTÁ LOCALIZADO .......................................................... 16
4 DO CURSO......................................................................................................................................................... 16
4.1 DENOMINAÇÃO .......................................................................................................................................... 16 4.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS ........................................................................................................................ 17 4.3 NÚMERO MÉDIO DE ALUNOS POR TURMA ........................................................................................... 17 4.4 TURNOS DE FUNCIONAMENTO ............................................................................................................... 17 4.5 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO ...................................................................................................... 17 4.6 INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA PREVISTA .............................................................................. 17 4.7 OBJETIVO DO CURSO ............................................................................................................................... 17 4.8 PERFIL DE EGRESSO PRETENDIDO ....................................................................................................... 18 4.9 MISSÃO/FINALIDADE DO CURSO ............................................................................................................. 18 4.10 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM OBTIDAS......................................................................... 18 4.11 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO...................................................................................................... 20 4.12 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................................................ 20
5 SÚMULAS DAS DISCIPLINAS ........................................................................................................................... 34
6 ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS ...................................................................................................................... 74
7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................................................................................................................... 75
8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM E DO PROJETO PEDAGÓGICO ...................................................................................................................................................... 75
8.1 CONCEPÇÃO GERAL – BASE TEÓRICA .................................................................................................. 75 8.2 OPERACIONALIZAÇÃO .............................................................................................................................. 81
9 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ............................................................................ 82
10 EQUIPE DE TRABALHO .................................................................................................................................. 86
10.1 CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA....................................................... 86 10.2 SERVIDORES TÉCNICOS ........................................................................................................................ 87
11 INFRA-ESTRUTURA E RECURSOS ............................................................................................................... 88
11.1 INFRA-ESTRUTURA ................................................................................................................................. 88 11.1.1 Setor Administrativo ............................................................................................................................ 88 11.1.2 Sala de professores e sala de reuniões .............................................................................................. 88 11.1.3 Gabinetes de trabalho para professores ............................................................................................. 88 11.1.4 Salas de aula e demais setores .......................................................................................................... 89
11.2 RECURSOS ............................................................................................................................................... 91 11.2.1 Laboratório de Pesquisa do Exercício................................................................................................. 91 11.2.2 Biblioteca ............................................................................................................................................ 93
12 IMPLANTAÇÃO DO NOVO CURRÍCULO ........................................................................................................ 94
Referências ............................................................................................................................................................ 96
APÊNDICE A ......................................................................................................................................................... 97
3
1 APRESENTAÇÃO
A elaboração de um Projeto Pedagógico de Curso (PPC) para uma
unidade universitária, no caso, a Escola de Educação Física da UFRGS,
pressupõe um esforço coletivo que envolve não somente a utilização das
especializações individuais presentes nessa Escola, mas, principalmente, a
disponibilidade da conversação entre esses saberes, ou seja, a construção de
uma interdisciplinaridade dentro dos próprios saberes.
Na ESEF, em um movimento de cunho inovador, essa possibilidade se
materializou em um projeto curricular construído ao longo de dois anos pela
comunidade esefiana e sistematizado por uma Comissão Especial de
Reestruturação curricular (CERC), instituída pela Portaria n° 5 de 1° de
setembro de 2010 pela Direção da Escola de Educação Física da UFRGS,
constituída pelos professores Alex Branco Fraga, Flavio Antônio de Souza
Castro, Lisiane Torres e Cardoso e Fernando Jaime González como consultor
ad hoc. A CERC apresentava, por missão, redigir um documento que
materializasse as discussões até então realizadas pela Comissão de Reforma
Curricular (CRC) sobre a unificação e reforma do currículo de formação em
Educação Física (EF) e viabilizasse a implantação de um novo currículo para
os ingressantes do vestibular 2012.
A primeira comissão curricular (CRC) iniciou as discussões de modo
mais sistematizado em 2009. Era composta pela Direção da Escola, pela
COMGRAD/EFI, pelo Diretório Acadêmico (DA) e pelo Núcleo de Avaliação da
Unidade (NAU). A expressividade dos estudantes e sua preocupação com o
currículo, principalmente na relação de dualidade entre bacharelado e
licenciatura e os impactos dessa divisão no campo de atuação profissional,
gerou uma intensa mobilização em prol da modificação dos currículos a fim de
romper com a fragmentação da formação em Educação Física, estampada em
dois currículos (bacharelado e licenciatura) muitos similares em sua estrutura.
Diferentemente do que ocorreu com a maioria dos processos de
reformulação implementados anteriormente, neste, a ESEF não foi pressionada
a mudar em função de uma legislação educacional específica1. A mobilização
1 A reformulação curricular do curso de EF da ESEF de 1987 é uma exceção, pois naquele ano
foi lançada a Resolução 03/1987, que previa a oferta de curso de bacharelado em Educação
4
emanou de um desconforto proveniente da estrutura curricular vigente
associado à discriminação das habilitações no exercício profissional imposta
pela Lei n. 9696/1998 que regulamentou a profissão de EF. Fundamentalmente
pela discriminação do licenciado no mercado de trabalho fora dos ambientes
escolares, algo que exigia uma resposta efetiva e urgente por parte da
instituição de formação mais antiga do estado e uma das mais antigas do país.
Com a intenção de envolver os mais diferentes segmentos para
elaboração de uma resposta baseada em princípios curriculares condizentes
com a formação unificada, foram propostas várias atividades pela CRC. A
primeira delas foi a Semana Acadêmica, organizada pelo DA com o tema “O
currículo de Educação Física em questão: estudantes pensando a formação”;
Em 9 de julho de 2009, outro grande evento foi realizado pela CRC: O
Seminário de Reestruturação Curricular dos Cursos de Educação Física contou
a participação de 300 estudantes, 25 professores e alguns técnicos
administrativos, quando foi apresentado, em quatro mesas distintas, o processo
histórico de formação de professores da Escola de Educação Física2. A terceira
atividade foi realizada no dia 18 de setembro de 2009, quando foi apresentado
o Projeto Pedagógico do curso de Fisioterapia, destacando o modo como foi
estruturado, o modo como o conhecimento estava organizado e as possíveis
conexões com o futuro curso de Educação Física. Já a quarta e quinta
atividades contaram com a presença de técnicos da pró-reitoria de graduação
(PROGRAD), e tinha por objetivo explicar os trâmites burocráticos da
Universidade relativos às alterações curriculares e à estrutura de PPC
necessária para uma reformulação do porte almejado pela comunidade. Outras
atividades se seguiram, sempre com o intuito de favorecer o amplo debate
sobre a estrutura curricular vigente e dar sustentação à construção de uma
nova plataforma curricular.
Física para as instituições que assim desejassem. Apesar de a reforma curricular da ESEF ter sido quase concomitante à Resolução, ela não foi provocada pela Resolução 03/1987, e sim fruto de de discussões acumuladas pela comunidade esefiana desde, pelo menos, o início da década de 1980. 2 A COMGRAD/EFI disponibilizou à época do seminário uma pasta eletrônica com documentos
que embasavam a discussão sobre o tema. Destaque para o vídeo da palestra "Reformulação curricular: Formação e Atuação Profissional em Educação Física" do Prof. Paulo Barone, consultor do Conselho Nacional de Educação, que elaborou o Parecer 400/2005 do Conselho Nacional de Educação, que entre outras tantas questões, apontava a inconstitucionalidade da discriminação do licenciado e do bacharel promovida pelo sistema CREF/CONFEF.
5
A partir dos debates gerados nestas várias atividades, a CRC formulou
um documento intitulado Carta ao Conselho da Unidade (CONSUNI) da
Escola de Educação Física/UFRGS (documento em anexo), que indicava a
necessidade de se construir um currículo unificado, que permitisse a dupla
modalidade de formação (licenciatura/bacharelado) em um curso único de EF.
Assim, as possibilidades de atuação dos egressos seriam alargadas, mas sem
deixar de contemplar as exigências do campo profissional contemporâneo e as
diretrizes para a formação superior da área. Esta Carta foi o momento
culminante desta primeira comissão, pois a mesma foi aprovada por
unanimidade pelo CONSUNI em 9 de julho de 2010.
Os princípios e os rumos políticos do novo currículo da ESEF já estavam
delineados na Carta ao CONSUNI, faltava a efetivação destes princípios em
um projeto que pudesse materializar todos os esforços desta primeira
comissão, que fosse condizente com a tradição da ESEF/UFRGS, estivesse de
acordo com o marco regulatório educacional vigente e que se ajustasse à
estrutura organizacional da UFRGS. Enfim, uma tarefa igualmente complexa.
Em primeiro de setembro de 2010, a Comissão Especial de Estruturação
Curricular (CERC) é instituída pela Direção. A intenção da Direção era dar
condições estruturais para que três representantes docentes e dois
representantes discentes passassem a alinhavar o documento final que desse
corpo ao novo currículo. Tal como expressa a portaria n° 5, que instituiu a
CERC, a representação política dos alunos não indicou seus representantes
por divergências relativas ao encaminhamento da reforma nesta fase de
transição das comissões. Em que pese a dificuldade inicial na estruturação dos
trabalhos, a CERC procurou dar seguimento ao processo de construção da
nova plataforma curricular. E a tarefa, como já se supunha desde o início, não
foi simples.
O objetivo era ousado e o tempo curto. A meta inicial era apresentar a
redação final em abril de 2011, para que fosse possível trabalhar com os
trâmites dentro da UFRGS a fim de que os novos currículos estivessem prontos
para a implantação no vestibular de 2012 com certa folga. O primeiro
movimento foi montar uma agenda de trabalho para organização das
estratégias que contemplassem as diretrizes da Carta ao CONSUNI, mas sem
deixar de atender as diretrizes curriculares nacionais, mais especificamente a
6
Resolução n. 7/2004 do CNE/CES que trata das diretrizes curriculares para os
cursos de graduação em Educação Física, e a Resoluções n. 1 e n. 2/2002 do
CNE, que tratam da formação de professores de Educação Básica.
Portanto, não bastava simplesmente unificar o curso e seguir com a
mesma estrutura curricular, era preciso criar um dispositivo de desestabilização
da fragmentação do curso sem deixar brechas legais que pudessem
desestabilizar o processo de formação baseado em um única entrada no
vestibular e a dupla modalidade (licenciatura e bacharelado). O primeiro
movimento de alinhamento foi pautar a formação em fundamentos que
permitissem a inserção qualificada do diplomado da ESEF/UFRGS no mundo
do trabalho focado orientado pelos seguintes princípios:
a) Educação Física é uma área predominantemente de intervenção, que
se apóia em um conjunto de conceitos das ciências (humanas e naturais) para
lidar com a cultura corporal de movimento, mas não se constitui em uma
ciência básica.
b) organização disciplinar centrada no compartilhamento de saberes
entre os docentes da ESEF e, se possível, entre os docentes da UFRGS.
c) Equilíbrio entre o que há de mais inovador na produção de
conhecimento em Educação Física no Brasil e no mundo e os setenta anos de
tradição da ESEF na formação de profissionais nesta área.
d) Oferecimento do curso em dois turnos, já identificados quando da
inscrição no vestibular (Educação Física-manhã e Educação Física-tarde).
e) Currículo pautado prioritariamente em competências e habilidades
requeridas pelo campo de atuação profissional eleito como prioritário na
formação em Educação Física na ESEF/UFRGS.
Competências, áreas ou campos que se sustentam pelo entrelaçamento
estratégico e didático de teoria, prática e pesquisa, no sentido de promover
uma ambiência de ensino/aprendizagem interdisciplinarizada, na qual qualquer
problematização envolva o concurso de várias disciplinas para a sua resolução.
Esta metodologia da problematização privilegia uma efetiva integração entre
ensino, serviço e comunidade, entre a educação, saúde e trabalho, educação e
empregabilidade, educação e cidadania. Nessa configuração, o aluno é tomado
7
como epicentro motivador da estrutura, desde o seu ingresso até a conclusão
de sua formação. O foco no discente e na sua trajetória traduz-se como
desenvolvimento de um currículo por áreas de competências.
A partir do delineamento dos princípios, a CERC partiu para uma
segunda e decisiva fase de organização do currículo: montagem de um mapa
curricular. Uma “tecnologia” simples que permite visualizar todo o currículo de
modo panorâmico, bem como perceber os efeitos de toda e qualquer mudança
tanto no sentido longitudinal quanto no sentido transversal. Uma matriz
curricular dinâmica integrando um currículo por competências, na qual cada
célula, componente curricular ou núcleo de conhecimento se conecta uma a
outra. Por meio deste instrumento, foi possível perceber de que modo
repercutia a alteração de carga horária na trajetória do estudante, algo
particularmente importante nesta proposta na medida em que a comunidade
esefiana tinha optado em distribuir as vagas no turno da manhã e no turno da
tarde já no vestibular, o que permite aos alunos trabalhadores a conciliação de
sua atividade laboral com os estudos universitários.
Os campos de atuação foram delineados levando-se em conta a relação
tradição/inovação. Do lado da tradição, a área da Educação Física Escolar e a
formação na área do Esporte e Lazer, no qual a ESEF consolidou sua fama de
instituição formadora em 70 anos de história3. Além destes, um campo
emergente passou a integrar o horizonte da formação bem mais recentemente:
o campo da saúde. Dada a inclusão de modo formal dos cursos de Educação
Física no campo da saúde em 19974, a inserção da área no Programa Nacional
de Reorientação da Formação Profissional em Saúde5 (Pró-Saúde II), que
almejava “reorientar o processo de formação dos cursos de graduação da área
da saúde, de modo a oferecer à sociedade profissionais habilitados para
responder às necessidades da população brasileira e à operacionalização do
SUS”, e a adesão da ESEF/UFRGS ao Pró-Saúde II em 2008, a CERC
também passou a levar em consideração a efetiva contrapartida curricular do
curso neste grande projeto nacional.
3 O primeiro curso de formação superior em Educação Física remonta ao ano de 1941. E desde
então, até 2005, predominou a oferta de curso de licenciatura. 4 Por meio da Resolução 218/1997 do Conselho Nacional de Saúde.
5 Lançado por meio da Portaria Interministerial MS/MEC n. 3.019, de 27 de novembro de 2007.
8
Definidos os campos de atuação focais, a CERC distribuiu as
competências e habilidades (elaboradas pelo conjunto de professores da
ESEF) em três grandes eixos de formação: geral6 (comum a todo estudante
universitário), específica (comum a todo o aluno de educação física) e
orientada (de acordo com o campo de atuação profissional). Não são eixos
estanques, pelo contrário, eles se relacionam, se completam, conversam entre
si para ampliar a interconexão de conhecimento de quem por eles trafega: o
aluno. A comissão começou a discussão pelo fim, ou seja, pela formação
orientada, pois era fundamental desmanchar o pensar, no primeiro momento,
sob a forma disciplinar. Em seguida, foram pensados os núcleos de
conhecimento que sustentariam cada um dos eixos, para em uma última etapa
pensar as disciplinas.
No meio deste processo, a CERC teve de lidar com um primeiro grande
entrave. A CERC foi alertada da nota técnica n. 3/2010, emitida em 5 de agosto
de 2010 pela Coordenação Geral de Orientação e Controle da Secretaria do
Ensino Superior (SESU), do Ministério da Educação. A partir daí a Comissão
passou a discutir uma forma de dar conta do que previa a referida nota (para
cada vestibular um diploma) sem deixar de levar a cabo as diretrizes previstas
na Carta ao CONSUNI (ingresso único e dupla modalidade de formação).
Mesmo considerando que a nota feria o princípio da autonomia universitária, a
CERC resolveu levar a discussão para o âmbito da Pró-Reitoria de Graduação
da UFRGS e para a Direção da ESEF. O princípio da Carta ao CONSUNI foi
mantido, pois a solução encontrada prevê a oferta da licenciatura via vestibular,
em função da tradição da Escola de Educação Física, e o ingresso para o
bacharelado via mecanismo de permanência ou ingresso de diplomado para as
vagas remanescentes7. Depois de contornado o entrave, os mapas foram
realinhados.
Uma primeira versão do mapa curricular foi apresentada à toda
comunidade esefiana em 10 de dezembro de 2010, quando todo o processo foi
explicado. Críticas e sugestões vieram e foram acolhidas. E,
6 Em meio às discussões na comunidade esefiana, e diante das dificuldades na negociação
com outros departamentos da UFRGS para a oferta de disciplinas deste núcleo, optou-se pela incorporação da formação geral à formação específica, abrindo a possibilidade de se discutir no futuro a inclusão deste núcleo. 7 Tal mecanismo se encontra detalhado no Projeto Curricular do Curso de Bacharelado da
UFRGS.
9
fundamentalmente, foi decido que na semana de 14 a 18 de março de 2011 o
quadro docente da ESEF seria convocado para discutir, avaliar e redigir a
versão preliminar do currículo.
Para essa reunião, realizada no LAPEX em caráter aberto, que contou
com a presença expressiva de professores, alunos e técnicos, foi convidada a
Profa. Dra. Roseli Ferreira da Silva, da Universidade Federal de São Carlos,
que proferiu palestra sobre a elaboração de currículos “inspirados” em
competências e habilidades. Depois da palestra de abertura, num primeiro
momento, todas as pessoas presentes tiveram oportunidade de solicitar
esclarecimentos sobre o que foi desenvolvido pela palestrante, acerca da
temática em pauta. Num segundo momento, a nova versão do mapa curricular
foi apresentada pela Comissão, quando os participantes receberam
esclarecimentos e puderam apresentar sugestões8. No turno da tarde, todos os
professores e professoras da Escola foram divididos em grupos de trabalhos
(GTs) de acordo com a três áreas de formação orientada. Nesses encontros,
discutiram exaustivamente as linhas de competência dentro de cada área e as
habilidades necessárias para a formação do aluno em Educação Física, que
foram sistematizadas pela CERC a cada final de jornada de trabalho. A
Comissão pontuou que o currículo deveria estar em consonância com os
recursos humanos existentes na Escola, potencializando, assim, todos os
envolvidos. Essas discussões não buscaram abandonar o movimento criador
de cada campo ou disciplina, mas sim agenciar, inferir, experimentar um
deslocamento de seu sentido habitual, ressignificar os próprios limites de cada
um e do corpo docente no conjunto da obra. Ou, de outra forma, produzir um
movimento de criação em uma zona de interseção entre os núcleos de
conhecimento e o conjunto das disciplinas, pois o currículo é como se fosse um
organismo vivo, pulsante.
8 Dentre as sugestões apresentadas, uma conduziu a uma alteração significativa no mapa
curricular: tendo sido solicitado que a temática do lazer recebesse mais atenção no novo currículo, a plenária decidiu que o bacharelado com ênfase em “saúde”, fosse alterado para “saúde e lazer”. No retorno no horário da tarde essa modificação se manteve e, dalí em diante, todos os professores e professoras da Escola foram divididos em grupos de trabalhos (GTs) de acordo com a três áreas de formação orientada: Licenciatura; Esportes; Saúde e Lazer. Porém, pelo fato de que, posteriormente, foi considerado que a temática lazer se vinculava tanto ao esporte como à saúde, foi decidido o retorno à proposta inicial, com a ampliação de disciplinas relacionadas ao lazer, em ambos os eixos de formação, Esporte e Saúde. Isso será identificado nas páginas posteriores desse documento.
10
Depois de uma semana inteira de intensa atividade para todos os
envolvidos, o resultado não foi o currículo pronto e acabado, como a
comunidade ansiava, muita coisa ficou aberta para mais rodadas de debates,
avaliações, críticas, sugestões e incorporações. Contudo, algo muito
significativo se produziu ao longo daquela semana, um legado imaterial que foi
deixado por um grupo de quase 50 professores universitários de uma das
escolas de Educação Física mais importantes do Brasil. Mesmo com todas as
suas diferenças,este grupo conseguiu produzir entendimentos sobre a
formação inicial numa área demarcada pela multidisciplinaridade. Um momento
emblemático para uma instituição com mais de 70 anos de história.
Após esta semana, a CERC entra em outra fase: as das sistematizações
do que foi produzido. Dado o volume de trabalho, e do pouco tempo disponível
para debates desta magnitude, uma semana não foi suficiente para chegarmos
até a organização das disciplinas dentro dos núcleos, uma das últimas etapas.
Para dar conta dos próximos passos, nos dias 2 e 3 de maio de 2011 a
CERC se reuniu para definir um calendário de reuniões com os professores,
que foram distribuídos tanto pela formação orientada quanto pelo núcleo de
conhecimento correspondente. Para organizar o trabalho dos grupos de
professores, a comissão fez um estudo sobre as súmulas9 disponíveis na
UFRGS e construiu uma forma mais aproximada de escrita que permitisse o
alinhamento entre as diferentes disciplinas, evitando, assim, a superposição de
conteúdos, e permitindo o compartilhamento entre saberes docentes
exclusivamente para as disciplinas alocadas no Departamento de Educação
Física (DEFI). As súmulas neste currículo se caracterizam por ser um esforço
de explicitação do lugar (responsabilidade curricular) que o componente
assume no mapa/trajetória de conhecimento da formação profissional. O
formato escolhido para a elaboração do texto da súmula tem como sujeito a
“disciplina” e se constitui de três períodos:
O primeiro identifica o conhecimento de que trata a disciplina
(Exemplo de verbos: aborda, estuda, trata, tematiza...);
9 Este é o nome utilizado na UFRGS para as ementas das disciplinas.
11
O segundo identifica a ênfase que o conhecimento de que trata a
disciplina recebe em função do campo profissional (Exemplo de verbos:
discute; problematiza; analisa...).
E o terceiro identifica como o conhecimento de que trata a
disciplina, em função do campo profissional, deveria ser mobilizado (Exemplo
de verbos: estimula, instiga, provoca...).
Nesta proposta curricular, portanto, as súmulas elaboradas pelos
professores pertencentes ao DEFI, as que possuem o código “EFI”, seguiram
tal configuração, com ligeiras adaptações em função das especificidades de
conhecimentos tratados em cada núcleo.
Depois da elaboração interna das diferentes disciplinas dos núcleos
pertencentes ao DEFI, a CERC passou a negociar as disciplinas a serem
oferecidas. pelos demais departamentos. Este foi um movimento que levou
bem menos tempo do que imaginávamos, pois a recepção à proposta foi, de
um modo geral, muito positiva. Os contratempos que surgiram foram resolvidos
com diálogo e conhecimento mútuo das demandas e potencialidades de cada
um dos departamentos e comissões de graduação envolvidos. Por meio deste
processo foi possível perceber a grandeza e a pujança de uma universidade
como a UFRGS, bem como as inúmeras possibilidades de se fazer uma
formação qualificada dentro da estrutura disponível.
Ainda no mês de setembro de 2011, a COMGRAD/EFI realizou ajustes
no mapa curricular aprovado em reunião do Conselho da Unidade da Escola de
Educação Física no mês de julho. Tais ajustes se fizeram necessários para
atender à exigência da carga horária necessária para garantir a possibilidade
de solicitação da permanência para aqueles estudantes que desejarem
ingressar na habilitação Bacharelado, conforme legislação vigente da
Universidade. O Conselho da Unidade da Escola de Educação Física aprovou
essas alterações em sua reunião ordinária do mês de setembro.
Durante os meses de janeiro e fevereiro de 2012, a Coordenação da
COMGRAD/EFI enviou diversas mensagens eletrônicas aos estudantes
orientando seu processo de matrícula. Realizou, também, muitos atendimentos
individuais aos estudantes do curso, esclarecendo suas dúvidas referentes à
nova organização curricular do Curso de Educação Física.
12
A partir do mês de abril de 2012, a Coordenação da COMGRAD/EFI e a
Direção da Escola de Educação Física realizaram diversas reuniões com os
professores que atuam no curso para avaliar a implantação do currículo. No
período de abril a julho de 2012 foram realizadas quatro reuniões com os
professores que atuam especificamente nos estágios de docência; duas
reuniões com os professores que atuam nos Núcleos Fundamentos da
Educação Física na Escola, Práticas Docentes em Educação Física Escolar e
Desenvolvimento Humano, quatro reuniões com os professores que atuam com
disciplinas esportivas, três reuniões com os professores que atuam nos
Núcleos Campo Profissional, Pesquisa em Educação Física, Estudos
Socioculturais, Conhecimentos Biodinâmicos; além de três reuniões gerais. O
resultado deste trabalho coletivo foram algumas alterações curriculares
encaminhadas à Câmara de Graduação em agosto de 2012, formuladas a
partir da necessidade de superar dificuldades encontradas na
operacionalização dos estágios,na adequação dos horários de algumas
disciplinas dos Departamentos da Faculdade de Educação e de uma melhor
distribuição da carga horária total do curso entre o grupo de docentes que atua
no Curso de Educação Física.
Não há dúvidas de que fazer um currículo é um processo desgastante,
que exige a necessidade de diálogo franco, da capacidade de escuta, do
exercício da tolerância, mesmo nos momentos em que as forças para
argumentação parecem exauridas diante de tanto volume de informação e da
complexidade das relações humanas. De qualquer forma, em que pese todas
as dificuldades encontradas ao longo desta jornada, não há dúvidas de que a
comunidade esefiana continua deu mais um passo importante na sua trajetória
de formação superior em Educação Física.
2 CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA DO CURSO EDUCAÇÃO FÍSICA – HABILITAÇÃO LICENCIATURA
Os cursos de formação profissional em EF no Brasil remontam às
“primeiras décadas do século XX em cursos de curta duração voltados
prioritariamente para a formação dos militares” (BENITES; SOUZA NETO;
13
HUNGER, 2008, p. 346). Podemos supor que, já naquela época, a área se via
às voltas com uma questão curricular básica: “o que” os alunos deveriam
aprender para se tornarem instrutores/professores. Nesse universo, a
concepção de formação era marcadamente tecnicista e instrucional. Formava
instrutores que tivessem conhecimento suficiente para aplicar as famosas
lições de ginástica, oriundas dos métodos ginásticos europeus implantados
àquela época no Brasil.
Já no final de 1940 começa a predominar o esporte de cunho
competitivo na formação de professores de Educação Física. As primeiras
escolas civis começam a surgir, como a Escola de Educação Física. É curioso
observar que o primeiro curso oferecido pela ESEF foi o curso normal de
Educação Física10. O primeiro curso de formação superior em EF da ESEF,
oferecido em 1941, estruturou-se a partir dos pressupostos teóricos e da lógica
organizacional médico-militar, como os demais cursos de EF criados no início
do século XX no Brasil. O corpo docente escalado para as disciplinas do
primeiro curso superior da ESEF em 1941 era composto majoritariamente por
médicos, médicos militares ou instrutores militares (GUTIERREZ, 1971; MAZO,
2005; GOELLNER et. al., 2005; NUNES; MOLINA NETO, 2005). O curso tinha
duração total de dois anos, distribuído em duas séries letivas, com predomínio
de disciplinas de instrumentalização prática.
Ao longo dos primeiros trinta anos na ESEF, ainda como uma escola
estadual, predominava um ensino de forte caráter instrucional. Em 1969
ocorreu a federalização, sendo a escola incorporada à UFRGS. Esse período
demarca uma forte mudança estrutural, não apenas em função da incorporação
a uma universidade federal, mas também em decorrência dos efeitos da
implantação da Reforma Universitária de 1968, no auge do governo militar
(FRAGA et al. 2010). A concepção de educação aqui estava fortemente
atrelada ao ideário militarista, tratando do esporte, que era elemento central
nos diferentes cenários de práticas da Educação Física brasileira, como
ferramenta de propaganda do regime e de desarticulação dos movimentos
estudantis.
10
A autorização oficial para o funcionamento da Escola é concedida por meio do Decreto n.
7.219/1941, de 27 de maio de 1941 e, em 16 de maio de 1944, o Decreto n. 15.582/1944
confere reconhecimento à Escola (MAZO, 2005).
14
Já em 1987, com a Resolução 03/1987, o processo de fragmentação da
formação em educação física nas modalidades licenciatura e bacharelado
ganha os contornos de marco regulatório. Em que pese a força desta
resolução, pouquíssimas escolas lançaram o bacharelado à época. Julgavam
que a formação do licenciado deveria permanecer ampla, podendo habilitar
tanto para a atuação dentro da escola quanto fora dela. A ESEF optou por
seguir oferecendo uma licenciatura ampliada11, pois concebia a Educação
Física como uma só, marcadamente voltada à formação de professores,
independentemente do local de atuação.
Em 2004 a comunidade esefiana promoveu mais uma grande
reformulação curricular. E dessa vez, diferentemente do que ocorrera em 1987,
o curso de EF foi dividido em duas habilitações: bacharelado e licenciatura, que
passaram a funcionar plenamente em 2005. Depois de muito tempo
sustentando a formação em EF em única nomenclatura, a ESEF acabou se
inclinando mais fortemente em favor da divisão quando foi homologada a
Resolução n. 7/2004 da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional
de Educação (CNE), de 31 de março de 2004, que instituiu as Diretrizes
Curriculares para os cursos de graduação em EF12.
Em que pese a divisão ter produzido uma série de efeitos negativos na
organização do campo de atuação profissional, ao menos um elemento positivo
foi produzido: maior visibilidade do conhecimento pedagógico específico da
Educação Física Escolar. No currículo anterior à reformulação de 200413, a
formação docente estava mais concentrada nas disciplinas da Faculdade de
Educação, ficando a especificidade da área restrita a poucas disciplinas na
ESEF e a uma única experiência de estágio supervisionado (150h) ao final do
curso. A reformulação daquele tornou mais evidente a especificidade
pedagógica da Educação Física na escola com a inserção de mais algumas
11
“Licenciatura ampliada” foi o termo empregado pelo campo da EF para se referir aos currículos de licenciatura que reuniam em único curso o que a Resolução n. 03/1987 previa em dois: bacharelado juntamente com licenciatura (SOUZA NETO et al., 2004). Não confundir com “licenciatura plena”, que se refere à formação de docentes para a educação básica em nível superior em todas as áreas, que na Lei n. 5692/1971 foi usada para se diferenciar da “licenciatura curta”, com duração menor e certificação específica para atuação no ensino de primeiro grau. Portanto, o termo “licenciatura ampliada” só faz sentido no contexto específico da EF. Para as demais áreas soa redundante (FRAGA et al., 2010). 12
É importante ressaltar que o termo “bacharelado” não consta nesta resolução, mas sim “graduado” e “licenciado”. 13
Internamente na UFRGS reconhecido como Licenciatura em Educação Física (045.00).
15
disciplinas e o aumento da carga horária de estágio14, muito em função das
Resoluções n. 1 e n. 2/2002 do CNE, que instituíram as diretrizes curriculares
para a formação de professores de Educação Básica. A Educação Física
alinhava-se às demais licenciaturas da UFRGS na tentativa de dar conta da
parte que lhe cabe dentro da instituição escolar. E a formação do licenciado
para a Educação Básica, que antes se encontrava um tanto subsumida na
licenciatura ampliada, passava a ganhar centralidade.
Estes dois currículos produzidos pela ESEF em função das resoluções
da primeira metade dos anos 2000, pelas razões já expostas na introdução,
começaram a ser contestados muito precocemente. Já em 2007 surgiram as
primeiras comparações entre as duas formações e ali naquele momento já era
possível verificar que os currículos eram muito similares. Em função destas
primeiras constatações, é possível dizer que um movimento de reestruturação
se avizinhava, vislumbrando a necessidade de não apenas resolver uma grave
distorção na formação dividida, mas também de apresentar uma nova
configuração curricular, sustentada numa concepção de educação que tivesse
o aluno como centro irradiador do processo. Mais recentemente, estes anseios
se materializaram numa proposta inspirada em competências e habilidades
necessárias para um professor de Educação Física desempenhar sua profissão
de forma qualificada e pautada pelos princípios da ética e do compromisso
social.
Apesar de o binômio competência e habilidade estar consagrado na
literatura contemporânea em Educação, e ter permeado os currículos que
tomam o aluno como centro do processo de formação, são dois termos que
não têm uma definição fechada. Os entendimentos são de várias ordens, mas
é possível dizer que as competências e as habilidades são elementos
requeridos nos cenários de prática profissional, funcionando como um balizador
dos conteúdos a serem selecionados nos eixos, núcleos e disciplinas que
compõem esta proposta. Trabalhar por competências implica planejar, ensinar
e avaliar de um modo diferente daquele que se está acostumado a lidar no
ensino universitário, e o fato de anunciarmos que o currículo da ESEF está
inspirado em competências e habilidades não significa dizer que os professores
14
Passou de 150h para 450h distribuídas de forma equivalente em Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
16
da “casa”, bem como os de outros departamentos que lecionam para os cursos
de Educação Física, passarão nesta perspectiva a trabalhar imediatamente
após a sua implantação. Uma inversão desta magnitude não se faz de um dia
para o outro, mas se começa no momento mesmo em que se anuncia. Esta
proposta, portanto, é um ponto de partida e não um fim da linha das discussões
acerca do currículo.
A concepção pedagógica aqui adotada implica, necessariamente, um
compromisso com a formação dos estudantes de graduação da Escola de
Educação Física da UFRGS, mas também envolve avaliação e formação
continuada do corpo docente atual e vindouro, pois, do contrário, se estaria
propondo o caminho sem volta da estagnação dos conhecimentos. A
comunidade esefiana está ciente dos limites, das potencialidades e das
responsabilidades do projeto de construção curricular que ousou apresentar a
nossa universidade, resultado de um processo de discussão amplo e à altura
dos mais de 70 anos da escola.
3 IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ONDE O CURSO ESTÁ LOCALIZADO
A Escola de Educação Física da Universidade Federal (ESEF) foi criada
em maio de 1940 e, atualmente, possui, além do Curso de Educação Física
(Habilitações Licenciatura e Bacharelado), os cursos Bacharelado em
Fisioterapia e Licenciatura em Dança.
Além de diversos projetos de pesquisa e extensão, a unidade possui o
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, avaliado
com o conceito cinco pela CAPES.
4 DO CURSO
4.1 DENOMINAÇÃO
Educação Física – Habilitação Licenciatura Autorização: Decreto Estadual no. 7.219 de 27/05/1941 Portaria de Reconhecimento do Curso: 15.582 Publicação em D.O. de 16/05/1944 Portaria de Renovação de Reconhecimento: 775 Publicação em D.O. de 10/11/2008
17
4.2 TOTAL DE VAGAS ANUAIS
160 vagas anuais, em duas entradas
As 80 vagas de cada semestre serão divididas, na ocasião de realização
do vestibular, nos turnos manhã e tarde (40 vagas para o turno da manhã e 40
vagas para o turno da tarde).
4.3 NÚMERO MÉDIO DE ALUNOS POR TURMA
40 alunos nas disciplinas teóricas e teórico – práticas
25 alunos nas disciplinas práticas
4.4 TURNOS DE FUNCIONAMENTO
manhã e tarde
4.5 CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO
3240 horas
A Carga horária total está distribuída da seguinte forma:
- 400 horas de prática como componente curricular
- 450 horas de estágio supervisionado
- 2090 horas de conteúdos curriculares de natureza científico-cultural
- 300 horas de Atividades Complementares
4.6 INTEGRALIZAÇÃO DA CARGA HORÁRIA PREVISTA
Oito semestres
4.7 OBJETIVO DO CURSO
Formar professores de educação física competentes para o ensino dos
elementos da cultura corporal do movimento humano por meio de uma
organização curricular que contemple e articule os conhecimentos de áreas
diversificadas (biológica, sociocultural, pedagógica).
18
4.8 PERFIL DE EGRESSO PRETENDIDO
O Licenciado em Educação Física da UFRGS é o professor que
planeja, organiza e desenvolve atividades de ensino referentes às práticas
corporais sistematizadas na Educação Básica, na Educação de Jovens e
Adultos e em ambientes extra-escolares. Elabora e analisa materiais didáticos
e projetos curriculares pertinentes à Educação Física Escolar. Realiza ainda
pesquisas em Educação Física, coordena e supervisiona equipes de trabalho
em ações e programas que tematizem as práticas corporais sistematizadas
dentro e fora da escola. Em sua atuação, prima pelo desenvolvimento do
educando, incluindo sua formação ética, a construção de sua autonomia
intelectual e de seu pensamento crítico.
4.9 MISSÃO/FINALIDADE DO CURSO
Propiciar que o egresso desenvolva as habilidades relativas às
competências do atuar com a Educação Física, seja no contexto Escolar, nos
diferentes níveis e modalidades de ensino (Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos e Educação
Inclusiva), bem como em ambientes educacionais extra-escolares.
4.10 HABILIDADES E COMPETÊNCIAS A SEREM OBTIDAS
Considerando que a Educação Física configura-se enquanto área de
intervenção cujos objetos de ação são as práticas corporais sistematizadas
(esporte, práticas corporais expressivas, ginástica, jogos, lutas), os
pressupostos para a atuação do egresso de Educação Física da ESEF/UFRGS
estão fundamentados em:
pautar-se na ética, na solidariedade e princípios democráticos
como ser humano, cidadão e profissional;
buscar sensibilidade e equilíbrio ao agir profissionalmente;
aprender de forma autônoma e independente;
produzir e divulgar novos conhecimentos, tecnologias e serviços;
19
aprender formas diversificadas de atuação profissional;
atuar inter, multi e transdisciplinarmente;
incluir-se em processos de gestão participativa em instituições
públicas e/ou privadas;
comprometer-se com a preservação da biodiversidade no
ambiente natural e construído, com sustentabilidade e melhoria da qualidade
de vida.
No âmbito do eixo da formação orientada para Educação Física
Escolar, as áreas de competência e competências são as seguintes:
Área de Competência: Ensino da Educação Física enquanto
Componente Curricular
Competências:
Planejar, mediar e avaliar os processos de ensino e
aprendizagem considerando as capacidades e os limites do aluno, os marcos
conjunturais da educação física nos níveis internacional, nacional, regional e
local (global e local), e os elementos sócio-históricos da educação física no
contexto de escolarização da Educação Básica;
Promover ações de inclusão adequadas à diversidade dos alunos
no âmbito da educação física, compreendendo o processo de inclusão na
educação escolar;
Participar de equipes multidisciplinares, contribuindo para o
desenvolvimento do projeto político-pedagógico da escola e dos processos de
gestão escolar;
Produzir conhecimento a partir da ação-reflexão-ação no cotidiano
escolar
Área de Competência: Gestão e ensino em ações e programas
que tematizem as práticas corporais
20
Competências:
Planejar, mediar e avaliar processos de ensino de práticas
corporais em modalidades, ações e programas educacionais, considerando as
capacidades e os limites do aluno, bem como o contexto que o envolve;
Gerir modalidades, ações e programas educacionais que
envolvam práticas corporais, considerando contexto sociocultural.
4.11 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO EGRESSO
Diferentes níveis e modalidades de ensino (Educação Infantil, Ensino
Fundamental, Ensino Médio, Educação Inclusiva), bem como em ambientes
educacionais extra-escolares (escolas esportivas, projetos sociais esportivos,
serviços privados de orientação de práticas corporais, serviços de saúde
pública, serviços de recreação e lazer e outros similares).
4.12 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
O currículo está organizado em três eixos de formação que articulam as
unidades de conhecimento de formação específica e ampliada conforme a
Resolução CNE/CES 7/2004. Tal organização tem por finalidade possibilitar a
aquisição de habilidades que favoreçam o desenvolvimento das diferentes
competências referentes à qualificada atuação do Licenciado em Educação
Física.
Esses três Eixos de Formação são compostos por diferentes núcleos de
conhecimento que, por sua vez, são constituídos por diferentes disciplinas.
O Eixo da Formação Geral é composto por duas disciplinas que tem por
objetivo que os estudantes compreendam a organização do currículo do seu
curso e a organização da Universidade onde estudam. Este eixo é constituído
pelas disciplinas Introdução aos Estudos Universitários I e Introdução aos
Estudos Universitário II .
O Eixo da Formação Específica (comum a todo o aluno de um curso de
graduação em Educação Física) está organizada em oito núcleos:
21
Núcleo Campo Profissional: a fim de que os estudantes
compreendam as diferentes possibilidades de atuação na área da Educação
Física e suas possíveis inter-relações, este Núcleo é constituído pela disciplina
Campo Profissional da Educação Física..
Núcleo Pesquisa em Educação Física: a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relativas à produção do conhecimento científico, este
núcleo é composto pelas disciplinas Pesquisa em Educação Física I, Pesquisa
em Educação Física II, Trabalho de Conclusão de Curso I, Trabalho de
Conclusão de Curso em Educação Física Escolar, Metodologia da Pesquisa
Bibliográfica e Estatística aplicada à Educação Física.
Núcleo Estudos Socioculturais: a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos básicos sobre
natureza, cultura e sociedade e as práticas corporais. Este Núcleo é
constituído pelas disciplinas Estudos Socioculturais I, II e III, além da disciplina
Antropologia do Corpo e da Saúde.
Núcleo Desenvolvimento Humano: a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos do Desenvolvimento
Humano este núcleo é constituído pelas disciplinas Psicologia aplicada à
Saúde, Desenvolvimento Motor e Aprendizagem Motora;
Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas: a fim de que os
estudantes adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos dos
esportes, das ginásticas, das danças, dos jogos e dos exercícios físicos, este
Núcleo de Conhecimento é formado por disciplinas que abordam tais práticas;
Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos : a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da Anatomia,
Cinesiologia, Fisiologia e Fisiologia do Exercício, da Biomecânica e do
Treinamento Físico. Integram este Núcleo as seguintes disciplinas eletivas:
Bioquímica Básica, Bioquímica do Exercício.
Núcleo Exercício Físico e Saúde: a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da prática do
exercício físico no âmbito da saúde, este Núcleo de Conhecimento é formado
pelas disciplinas Educação e Promoção da Saúde, Prescrição e Avaliação em
22
Práticas Corporais e Saúde, Exercício Físico e Envelhecimento, Bases das
Práticas Corporais e Saúde, Avaliação e Educação Postural e Práticas
Integradas em Saúde I;
Núcleo de Estudos do Lazer: a fim de que os estudantes
adquiram as habilidades relacionadas aos conhecimentos da área do lazer e
suas inter-relações com as práticas corporais. Este Núcleo é constituído pelas
disciplinas Dinamização de programas Recreativos e de lazer e Bases Teóricas
do Lazer;
O Eixo da Formação Orientada para a Educação Física Escolar está
organizado em quatro núcleos:
Núcleo Fundamentos da Educação Escolar: a fim de que os
estudantes desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos
relacionados à Sociologia e História da Educação, à compreensão da escola
enquanto instituição social este Núcleo é constituído pelas disciplinas
Sociologia da Educação I-A, Organização da Escola Básica, Políticas da
Educação Básica, História da Educação:história da escolarização e processos
pedagógicos, Teoria do Currículo, Ensino e Identidade Docente, Concepções e
práticas em Educação de Jovens e Adultos, Mídias e Tecnologias Digitais em
Espaços Escolares, Políticas Governamentais na Educação Brasileira,
Psicologia da Educação:o Jogo I, Seminário: Educação, Trabalho e Profissão e
Seminário: Educação e Movimentos Sociais;
Núcleo Fundamentos da Educação Física na Escola: a fim de que
os estudantes desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos
relacionados ao ensino das práticas corporais sistematizadas nos diferentes
níveis de ensino. Este Núcleo é formado pelas disciplinas Fundamentos da
Educação Física na Educação Infantil, Fundamentos da Educação Física no
Ensino Fundamental e Fundamentos da Educação Física no Ensino Médio;
Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva: a fim de que os
estudantes desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos
relacionados ao ensino das práticas corporais sistematizadas para pessoas
deficientes. Este núcleo é constituído pelas disciplinas Intervenção Pedagógica
23
e Necessidades Educativas Especiais, Fundamentos da Educação Física
Especial e Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS);
Núcleo Práticas Docentes em Educação Física Escolar: a fim de
que os estudantes desenvolvam as habilidades referentes aos conhecimentos
relacionados à prática docente da Educação Física nos diferentes níveis de
ensino.Este núcleo é constituído pelos Estágios de Docência de Educação
Física nos diferentes níveis de ensino (educação infantil, ensino fundamental e
ensino médio), pela disciplina Currículo e Planejamento na Educação Física
Escolar e pelo Trabalho de Conclusão de Curso – Licenciatura.
O mapa da organização do currículo ilustrando os núcleos de
conhecimento e sua respectiva distribuição ao longo dos oito semestres de
formação encontra-se em anexo. A listagem das disciplinas constituintes dos
diferentes núcleos está apresentada nos quadros a seguir. As cores utilizadas
estão relacionadas aos núcleos de conhecimento.
24
Quadro 1- Disciplinas da 1ª Etapa
DISCIPLINAS CARGA
HORÁRIA
DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER
1a ETAPA
Sociologia da Educação I -A
30 h
DEBAS/FACED
02
Obrigatório
Organização da Escola Básica
30 h
DEE/FACED
02
Obrigatório
Estudos Anátomo-Funcionais: Anatomia
60 h
DEP CIÊNC MORF/ ICBS
04
Obrigatório
Bases das Práticas Corp Sistematizadas
60 h
DEFI
04
Obrigatório
Bases das Ativ Aquáticas
30 h
DEFI
02
Obrigatório
Bases das Práticas Corporais(Esportes)
30 h
DEFI
02
Obrigatório
Psicologia aplicada à saúde
30 h
DEP PSIC DO DESENV E DA PERS
INST DE PSICO
02
Obrigatório
Estudos Socioculturais I
60 h
DEFI 04
Obrigatório
Campo profissional da Ed. Física
60 h
DEFI
04
Obrigatório
Introdução aos Estudos Universitários I
15 h
DEFI
01
Obrigatório
TOTAL
405 h
27
25
Quadro 2 – Disciplinas da 2ª Etapa
DISCIPLINAS CARGA
HORÁRIA
DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER
2a ETAPA
Políticas da Educação Básica
30h
DEE/FACED
Campo Profis da Ed. Física
02
Obrigatório
Hist da Ed:Hist da Escolarização Bras e Proc Pedagógicos
30h
DEBAS/FACED
Campo Profis da Ed. Física
02
Obrigatório
Estudos Anátomo-Funcionais: Cinesiologia
60 h
DEFI
Campo Profis da Ed. Física
04
Obrigatório
Estudos Anátomo-Funcionais: Anat
Fisiologia
90 h
DEP DE FISIOLOGIA ICBS
Campo Profis da Ed. Física
06
Obrigatório
Estudos Anátomo-Funcionais: Anat
Ginástica: Acrobacia
30 h
DEFI
Campo Profis da Ed. Física
02
Obrigatório
Bases Prát Corp Sistematizadas
Bases Prát Corp (esporte)
Ginástica:Exercício Físico
30 h
DEFI
Campo Profis da Ed. Física
02
Obrigatório
Bases Prát Corp Sistematizadas
Bases Prát Corp (esporte)
Desenvolvimento Motor
60 h
DEFI
Campo Profis da Ed. Física
04
Obrigatório
Psicologia aplicada à saúde
Estudos Socioculturais II
60 h
DEFI
Campo Profis da Ed. Física
04
Obrigatório
Estudos Socioculturais I
Introdução aos Estudos Universitários II
15 h
DEFI
Campo Profis da Ed. Física
01
Obrigatório
Introd aos Estudos Universitários I
TOTAL
405 h
27
26
Quadro 3 – Disciplinas da 3ª Etapa
DISCIPLINAS CARGA
HORÁRIA
DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER
3a ETAPA
LIBRAS
30h
DEE/FACED
02
Obrigatório
Teoria do Currículo
30h
DEE/FACED
Políticas da Educação Básica
02
Obrigatório
Organização da Escola Básica
Fisiologia do Exercício
60 h
DEFI
Fisiologia
04
Obrigatório
Dinamização de Programas Recreativos e de Lazer
60 h
DEFI
Bases Prát Corp Sistematizadas
04
Obrigatório
Estudos Socioculturais II
Práticas Corporais Expressivas I
30 h
DEFI
Bases Prát Corp Sistematizadas
02
Obrigatório
Bases Prát Corp (esporte)
Esporte I Basquetebol
60 h
DEFI
Bases Prát Corp Sistematizadas
04
Obrigatório Alternativa
Bases Prát Corp (esporte)
Esporte I Atletismo
Bases Prát Corp Sistematizadas
Obrigatório Alternativa
Bases Prát Corp (esporte)
Esporte II Futebol
60 h
DEFI
Bases Prát Corp Sistematizadas
04
Obrigatório Alternativa
Bases Prát Corp (esporte)
Esporte II Futsal
Bases Prát Corp Sistematizadas
Obrigatório Alternativa
Bases Prát Corp (esporte)
Aprendizagem Motora
60 h
DEFI
Desenvolvimento Motor
04
Obrigatório
TOTAL
390 h
26
27
Quadro 4 – Disciplinas da 4ª Etapa
DISCIPLINAS CARGA
HORÁRIA
DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER
4a ETAPA
Fundamentos da Ed. Física na Ed. Infantil
45 h
DEFI
Desenv Motor 03
Obrigatório
Ginástica: Ex Fís
Ginástica:Acrob
Fundamentos da Ed. Física Especial
60 h
DEFI
Aprend Motora 04
Obrigatório Desenv Motor
Biomecânica Básica
30 h
DEFI
EAF: Cinesiologia
02
Obrigatório
60h
DEFI
Prat Corporais Expressivas I
04
Danças Folclóricas Gaúchas
Obrigatório Alternativo
Dança Contemporânea I
Obrigatório Alternativo
Danças Folclóricas Brasileiras
Obrigatório Alternativ0
Esporte III Voleibol
60h
DEFI
04
Obrigatório Alternativa
Bases Prát Corp Sistematizadas
Bases Prát Corp (esporte)
Esporte III Ginástica Artística
Bases Prát Corp Sistematizadas
Obrigatório Alternativa Bases Prát Corp
(esporte)
Educação e Promoção da Saúde
30h
DAOP
Campo Profis da Ed. Física
02
Obrigatório
Eletiva
60 h
04
Eletivo
TOTAL
345 h
23
28
Quadro 5 – Disciplinas da 5ª Etapa
DISCIPLINAS CARGA
HORÁRIA
DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER
5a ETAPA
Fundamentos da Ed. Física no Ens Fund
45h
DEFI
Fund Ed. Física na Ed Infantil
03
Obrigatório
Treinamento Físico
60 h
DEFI
Fisiologia do Exercício
04
Obrigatório
Exercício Físico para Crianças e Jovens
60 h
DEFI
Fisiologia do Exercício
04
Obrigatório
Eletiva
60 h
04
Eletivo
225 h
15
Est de Docência de Ed. Física Na Ed Infantil
150h
DEFI
LIBRAS
---
Obrigatório
Fund da Ed Física Especial
Fund da Ed Física na Ed Infantil
TOTAL
375 h
29
Quadro 6 – Disciplinas da 6ª Etapa
DISCIPLINAS CARGA
HORÁRIA
DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER
6a ETAPA
Fund da Ed.Física no Ensino Médio
30h
DEFI
Fund da Ed. Física no Ensino Fundamental
02
Obrigatório
Exercício Físico (Treinamento de Força)
60 h
DEFI
Ginástica: Ex Físico
04
Obrigatório
EAF: Cinesiologia
Pedagogia do Esporte
60 h
DEFI Bases Prát Corp
(esporte)
04
Obrigatório
Pesquisa em Ed Física I
60 h DEFI Campo Profis da Ed. Física
04 Obrigatório
TOTAL
210 h
14
Est de Docência de Ed. Física no Ensino Fundamental
150 h
DEFI
Est de Docência de Ed. Física na Ed Infantil
---
Obrigatório
Dan Folc Gau ou Dan Contemp I ou Dan Folc Bras
Esporte I Basquete ou
Esporte I Atletismo
Esporte II Futsal ou
Esporte II Futebol
Esporte III Voleibol ou
Esporte III Gin Art
Fund da Ed Física No Ensino Fund
360 h
30
Quadro 7 – Disciplinas de 7ª Etapa
DISCIPLINAS CARGA
HORÁRIA
DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER
7a ETAPA
Curriculo e Planej na Educação Física Escolar
45 h
DEFI
Estágio de Docência de Ed Física na Ed Infantil
03
Obrigatório
Estágio de Docência de Ed Física no Ensino Fund
Exercício Físico (trein de força)
Pedagogia do Esporte
Fund Ed Física no Ensino Médio
Prescrição e Avaliação em Prat Corp e Saúde
60 h
DEFI Fisiologia do Exercício
04
Obrigatório
Estudos Sócio-culturais III
60 h
DEFI
Estudos Sócio-culturais II
04
Obrigatório
165 h
11
TCC I
60 h
DEFI
Pesquisa em Ed. Fisica I
---
Obrigatório
Estágio de Docência Ed. Física no Ensino Médio
150 h
DEFI
Estágio de Docência de Ed Física no Ensino Fund
--
Obrigatório
Exercício Físico para Crianças e Jovens
TOTAL
375 h
31
Quadro 8 – Disciplinas de 8ª Etapa
DISCIPLINAS CARGA
HORÁRIA
DEPARTAMENTO PRÉ-REQUISITO CRÉDITOS CARÁTER
8a ETAPA
Bases Teóricas do Lazer
60 h
DEFI Estudos Sócio-Culturais III
04 Obrigatório
Bases das Práticas Corporais e Saúde
60 h
DEFI Prescrição e Avaliação em Prat Corp e Saúde
04
Obrigatório
Práticas Corporais e Envelhecimento
45 h
DEFI Desenvolvimento MotorI
03 Obrigatório
Eletiva
60 h
04 Eletivo
225 h
15
Trabalho de Conclusão de Curso II - Licenciatura
60 h
DEFI
--
Obrigatório
TOTAL
285 h
32
Quadro 9 – Disciplinas Eletivas CÓDIGO DISCIPLINA DEPARTAMENTO
BIB03306 Metodologia da Pesquisa Bibliográfica Depto. de Ciência da Informação
CBS01028 Bioquímica Básica Depto. de Bioquímica
CBS01001 Bioquímica do Exercício Depto. de Bioquímica
HUM05002 Antropologia do Corpo e da Saúde Depto. de Antropologia
EDU02027 Ensino e Identidade Docente Depto de Ensino e Currículo
EDU01013 Intervenção Pedagógica e Necessidades Educativas Especiais
Depto. de Estudos Básicos
EDU03708 Concepções e Práticas em Educação de Jovens e Adultos
Depto.de Estudos Especializados
EDU03027 Mídia e Tecnologias digitais em espaços escolares
Depto de Estudos Especializados
EDU03023 Políticas Governamentais na Educação Brasileira
Depto de Estudos Especializados
EDU01017 Psicologia da Educação:o jogo I Depto de Estudos Básicos
EDU03030 Seminário Educação, Trabalho e Profissão Depto de Estudos Especializados
EDU03031 Seminário: Educação e Movimentos Sociais
Depto de Estudos Especializados
ENF03058 Organização do Sistema de Saúde no Brasil
Departamento de Assistência e Orientação Profissional
ODO99037 Práticas Integradas em Saúde I COMGRAD/ODONTO
EFI04002 Tópicos Especiais em Educação Física I Depto de Educação Física
EFI04003 Tópicos Especiais em Educação Física II Depto de Educação Física
EFI04020 Tópicos Especiais em Educação Física III Depto de Educação Física
EFI04298 Tópicos Especiais em Educação Física IV Depto de Educação Física
EFI04345 Estágio Profissional em Esporte, Lazer e Saúde
Depto de Educação Física
EFI04343 Avaliação e Educação Postural Depto de Educação Física
EFI04339 Pesquisa em Educação Física II Depto de Educação Física
EFI04361 Metodologia do Treinamento Esportivo Depto de Educação Física
EFI04359 Gestão em Esporte, Lazer e Saúde Depto de Educação Física
EFI04358
Seminário Integrador das Habilitações Licenciatura e Bacharelado em Educação Física
Depto de Educação Física
Estatística aplicada à Educação Física Depto de Educação Física
Esporte Handebol Depto de Educação Física
Esporte Natação Depto de Educação Física
Esporte Tênis Depto de Educação Física
Esporte Caratê Depto de Educação Física
Esporte Judô Depto de Educação Física
Esporte Ginástica Rítmica Depto de Educação Física
Esporte Rugby Depto de Educação Física
Esporte Hóquei sobre grama Depto de Educação Física
Esporte Orientação Depto de Educação Física
Esporte Pólo Aquático Depto de Educação Física
Esporte Canoagem Depto de Educação Física
Esporte Remo Depto de Educação Física
Esporte Ginástica de Trampolim Depto de Educação Física
33
Quadro 10 - Resumo da carga horária total do curso Prática como componente curricular 400 h
Núcleo Campo Profissional Campo Profissional da Ed. Física: 15 h
15 h
Núcleo Estudos Socioculturais Estudos Socioculturais I: 15 h Estudos Socioculturais II: 15 h Estudos Socioculturais III: 12 h
42 h
Núcleo Desenvolvimento e Aprendizagem: Desenvolvimento Motor: 15 h Aprendizagem Motora: 15 h
30 h
Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas Bases das Práticas Corporais (esporte): 08 h Bases das Atividades Aquáticas: 15 h Bases das Práticas Corporais Sistematizadas: 15 h Ginástica Acrobática : 08 h Ginástica:Exercício Físico: 08 h Esporte I: 15 h Esporte II: 15h Esporte III: 15h Pedagogia do Esporte: 15 h Práticas Corporais I: 08 h Práticas Corporais II: 15 h Ex. Físico:treinamento de força: 15 h
152 h
Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos Estudo Anátomo-Funcionais:Cinesiologia:15 h
15 h
Núcleo Fundamentos da Ed. Física na Escola Fundamentos da Ed. Física na Ed. Infantil: 12 h Fundamentos da Ed. Física no Ensino Fundamental : 12 h Fundamentos da Ed. Física no Ensino Médio : 08 h
32 h
Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva Fundamentos da Ed. Física Especial: 15 h
15 h
Núcleo Práticas Docentes em Ed. Fisica Escolar Currículo e Planejamento: 12 h
12 h
Núcleo Exercício Físico e Saúde: Prescrição e Avaliação em Prat Corporais e Saúde: 15 h Exercício Físico para Crianças e Jovens: 15 h Práticas Corporais e Envelhecimento: 12 h Bases das Práticas Corporais e Saúde: 15 h
57 h
Núcleo de Estudos do Lazer: Dinamização de Programas Recreativos e de Lazer: 15 h Bases Teóricas do Lazer: 15h
30 h
Estágio de Docência 450 h
Estágio de Docência de Ed Física na Educação Infantil: 150 h Estágio de Docência de Ed Física no Ensino Fundamental :150 h Estágio de Docência de Ed Física no Ensino Médio: 150 h
Conteúdos curriculares de natureza científico-cultural 2090 h
Núcleo Introdução aos Estudos Universitários: 30 h Núcleo Campo Profissional : 45 h Núcleo Pesquisa em Educação Física: 120 h Núcleo Estudos Socioculturais: 138 h Núcleo Desenvolvimento Humano: 120 h Núcleo Práticas Corporais Sistematizadas : 403 h Núcleo Conhecimentos Biodinâmicos: 345 h Núcleo Fundamentos da Educação Escolar: 150 h Núcleo Fundamentos da Educação Física na Escola: 88 h Núcleo Fundamentos da Educação Inclusiva: 75 h Núcleo Práticas Docentes em Educação Física Escolar: 93 h Núcleo Exercício Físico e Saúde: 198 h Núcleo de Estudos do Lazer: 105 h: Disciplinas Eletivas: 180 h
Atividades Complementares 300 h
TOTAL 3240 h
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5 SÚMULAS DAS DISCIPLINAS
5.1 Disciplinas Obrigatórias
EIXO FORMAÇÃO GERAL
Disciplina Introdução aos Estudos Universitários I
Eixo Formação Geral
Núcleo de conhecimento
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 15 h (Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD)
Súmula Aborda a organização dos Currículos das Habilitações Licenciatura e Bacharelado do Curso de Educação Física. Explica a estrutura da Escola de Educação Física e da Universidade. Realiza divulgação da Secretaria de Assistência ao Estudante e as suas ações e programas.
Referências Básicas
Disciplina Introdução aos Estudos Universitários II
Eixo Formação Geral
Núcleo de conhecimento
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 15 h (Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD)
Súmula Discute o processo de ensino, pesquisa e extensão na UFRGS e na Escola de Educação Física. Estimula a vivência Universitária.
Referências Básicas
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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO CAMPO PROFISSIONAL
Disciplina Campo Profissional da Educação Física
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Campo profissional
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Súmula Aborda o universo da Educação Física no Brasil, identificando a prática profissional dentro dos sistemas de educação, de esporte e lazer e de saúde, bem como os trajetos curriculares previstos para os cursos de Educação Física da Escola de Educação Física da UFRGS. Trata do cotidiano laboral da educação física: escolar, serviços de saúde pública, serviços de lazer (rede pública municipal, estadual e federal, OSCIPs - Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público), e serviços privados de orientação/treinamento de práticas corporais (academias de ginástica, clubes, escolas de formação esportiva etc.). Instiga a reflexão sobre os dilemas ético-normativos da intervenção profissional. Promove visitas a campo como atividades práticas do componente curricular.
Referências Básicas GONZÁLEZ, F. J.; FENSTERSEIFER, P. E. (Org.). Dicionário crítico de Educação Física. Ijuí/RS: UNIJUI, 2005. FIGUEIREDO, Zenólia Cristina Campos (Org.). Formação profissional em Educação Física e o mundo do trabalho. Vitória, ES: Gráfica da Faculdade Salesiana, 2005. SOUZA NETO, Samuel de; HUNGER, D. A. C. F. (Org.). Formação profissional em educação física: estudos e pesquisas. Rio Claro: Biblioética, 2006.
EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO EXERCÍCIO FÍSICO E SAÚDE
Disciplina Educação e Promoção da Saúde*
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Exercício Físico e Saúde
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h
Ementa Atividades de ensino envolvendo educação e comunicação, educação permanente em saúde e educação de profissionais de saúde. Desenvolve conteúdos na perspectiva sócio-ambiental e de educação na saúde, com ênfase na dimensão sócio-política e seus determinantes. Enfoca a noção de saúde e promoção de saúde em diferentes contextos sócio-culturais.
Referências Básicas CECCIM, Ricardo Burg. Saúde e doença: reflexão para a educação da saúde. In: MEYER, Dagmar E. Estermann (Org). Saúde e sexualidade na escola. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. MEYER, Dagmar et al. "Você aprende. A gente ensina?": interrogando relações entre educação e saúde desde a perspectiva da vulnerabilidade. Cadernos de Saúde Pública, 2006, v. 22, n. 6, p. 1335-1342. WERNER, Jairo. Saúde educação: desenvolvimento e aprendizagem do aluno. Rio de Janeiro: Gryphus, 2005.
* Disciplina do Departamento de Assistência e Orientação Profissional – DAOP, Escola de Enfermagem
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Disciplina Práticas Corporais e Envelhecimento
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde
Etapa 8ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 45 h
Ementa Aborda os aspectos psicológicos, sociais e biológicos do envelhecimento humano e os programas de exercícios físicos voltados à saúde dessa população.
Referências Básicas FARINATTI, P.T.V.; FERREIRA, M.S. Saúde: promoção da saúde e educação física. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2006. POLOOCK, ML.; WILMORE, JH. Exercícios na saúde e na doença: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Medsi (ISBN: 8571990719) SHARKEY, Brian J. Condicionamento físico e saúde. Porto Alegre: Artmed, 2006.
Disciplina Exercício Físico para Crianças e Jovens
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento
Exercício Físico e Saúde
Etapa 5ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Aborda os diferentes aspectos do desenvolvimento de crianças e jovens e os programas de exercícios físicos voltados à saúde dessa população.
Referências Básicas GAYA, Adroaldo; MARQUES, Antonio; TANI, Go. Desporto para crianças e jovens: razões e finalidades. Porto Alegre: UFRGS, 2004. FARINATTI, P.T.V.; FERREIRA, M.S. Saúde: promoção da saúde e educação física. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2006.
Disciplina Prescrição e Avaliação em Práticas Corporais e Saúde
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde
Etapa 7ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Aborda técnicas de ergometria, antropometria, dinamometria, testes laboratoriais e de campo para a prescrição de práticas corporais. Discute e avalia as práticas corporais para a saúde com base em evidências. Discute e avalia os conceitos de mortalidade, doença cardiovascular, diabetes, obesidade, doença respiratória, doença musculoesquelética, HIV/AIDS, saúde da criança, envelhecimento, estratificação de risco cardiovascular. Estimula a prescrição de práticas corporais na saúde e na doença.
Referências Básicas HEYWARD, VH. Avaliação física e prescrição de exercício: técnicas avançadas. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 853630412X) QUEIROGA, MR. Testes e medidas para avaliação da aptidão física relacionada à saúde em adultos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. (ISBN: 85-277-0981-3) POLOOCK, ML.; WILMORE, JH. Exercicios na saúde e na doenca: avaliação e prescrição para prevenção e reabilitação. Medsi (ISBN: 8571990719)
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Disciplina Bases das Práticas Corporais e Saúde
Eixo Formação Orientada
Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde
Etapa 8ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Aborda as características das diferentes Práticas Corporais Sistematizadas para o uso em intervenções profissionais no campo da Saúde. Discute as potencialidades e debilidades das práticas corporais desde diferentes perspectivas (fisiológicas, biomecânicas, psicológicas, sociais) para intervir com diferentes intencionalidades. Instiga à formulação de critérios consistentes para a seleção, adaptação, criação de Práticas Corporais Sistematizadas adequadas ao objetivo da intervenção nos respectivos campos profissionais.
Referências Básicas MENDES, M. I. B. S. Mens Sana in Corpore Sano: saberes e práticas educativas sobre corpo e saúde. Porto Alegre: Sulina, 2007. CAMPOS, G.W.S. et al. (Org.). Tratado de saúde coletiva. 2. ed. São Paulo/Rio de Janeiro: Hucitec/Fiocruz, 2008. v. 1. HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. Cinesiologia: o estudo da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.
EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO PESQUISA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Disciplina Pesquisa em Educação Física I
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física
Etapa 6ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Trata dos princípios epistemológicos da produção do conhecimento científico. Trata dos condicionantes históricos e sociológicos do conhecimento científico. Trata dos pressupostos éticos da produção do conhecimento científico e relaciona os princípios epistemológicos da produção do conhecimento com as especificidades da área de conhecimento da Educação Física. Estimula o exercício da lógica da linguagem científica a partir da análise de casos concretos.
Referências Básicas ROESCH, Sylvia Maria Azevedo; BECKER, Grace Vieira; MELLO, Maria Ivone de. Projetos de estágio e de pesquisa em administração: guia para estágios, trabalhos de conclusão, dissertações e estudos de caso. São Paulo: Atlas (ISBN: 8522440492) THOMAS, Jerry R. et al. Métodos de pesquisa em atividade física.
Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536308647) MOLINA NETO, Vicente; TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva. A pesquisa qualitativa na educação física: alternativas metodológicas. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2010.
Disciplina TCC I
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física
Etapa 7ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Trata do desenvolvimento do projeto de trabalho de conclusão de curso acompanhado por um comitê de assessoramento.
Referências Básicas Definida a partir da temática de estudo escolhida pelo estudante
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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO ESTUDOS SOCIOCULTURAIS
Disciplina Estudos Socioculturais I
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Ementa
Aborda conceitos básicos sobre natureza, cultura e sociedade, tematizando o corpo e as práticas corporais, na sua relação com esses conceitos. Discute criticamente acerca do corpo e das práticas corporais no contexto da diversidade cultural, problematizando as suas relações com estética e saúde, considerando diferentes marcadores identitários, tais como: gênero; raça/etnia; classe social; geração; e populações com necessidades especiais. Estimula a reflexão critica acerca das distintas perspectivas e autores tratados, estabelecendo entre eles: diferenças e semelhanças, continuidades e descontinuidades, contradições e complementaridades. Prevê até 20% da carga horária em atividades EAD.
Referências Básicas DA MATTA, Roberto. Relativizando - uma introdução à Antropologia Social. Petrópolis: Vozes, 1987. CARVALHO, Yara Maria de; RUBIO, Kátia. Educação Física e Ciências Humanas. São Paulo: Hucitec, 2001. VILA NOVA, Sebastião. Introdução à sociologia. São Paulo: Editora Atlas, 2008.
Disciplina Estudos Socioculturais II
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h Teóricas Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Ementa
Aborda aspectos históricos e socioculturais da Educação Física, do esporte e do lazer. Estuda distintas práticas corporais (esportivas ou não), no contexto da diversidade cultural e na relação com diferentes espaços sociais. Analisa criticamente acerca de aspectos históricos e socioculturais da Educação Física, do esporte e do lazer, na relação com diferentes práticas corporais e da complexidade das dinâmicas sociais. Instiga os estudantes a refletir criticamente e tomar posição acerca das temáticas abordadas e autores tratados, estabelecendo entre eles: diferenças e semelhanças, continuidades e descontinuidades, contradições e complementaridades. Prevê até 20% da carga horária em atividades EAD.
Referências Básicas DEL PRIORI, Mari e MELO, Victor. História do esporte no Brasil: do império aos dias atuais. Rio Claro:Unesp, 2009. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do Lazer: uma introdução. Campinas: Autores Associados, 1996b. STIGGER, Marco Paulo. Educação Física, esporte e diversidade. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.
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Disciplina Estudos Socioculturais III
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Estudos Socioculturais
Etapa 7ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Ementa
Estuda temas contemporâneos sobre práticas corporais, esporte e lazer, e as suas relações com a Educação Física (a mídia; a globalização; questões de gênero; raça; classe social; populações com necessidades especiais; o mercado esportivo; outros). Analisa e discute criticamente acerca desses temas, problematizando seus vínculos com ações de intervenção social (políticas sociais; desigualdade social; exclusão social; educação e cidadania; voluntariado; outros). Provoca a tomada de posições sobre atividades e projetos de intervenção social e as suas relações com a Educação Física. Estimula os alunos a refletir criticamente acerca de distintas perspectivas e autores tratados, estabelecendo entre eles: diferenças e semelhanças, continuidades e descontinuidades, contradições e complementaridades.
Referências Básicas MARCELLINO, Nelson Carvalho. (Org.). Políticas públicas setoriais de lazer: o papel das prefeituras. Campinas: Autores Associados, 1996. ZALUAR, Alba. Cidadãos não vão ao paraíso: juventude e política social. Campinas: Editora da Universidade Estadual de Campinas, 1994.
EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO DESENVOLVIMENTO HUMANO
Disciplina Psicologia aplicada à saúde*
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h
Ementa
Estudo do desenvolvimento humano através de diferentes paradigmas psicológicos. Compreensão dos aspectos fundamentais da psicologia social e sua articulação com as questões de saúde.
Referências Básicas Bowlby, J. - Uma base segura - Editora Artes Médicas Carter, Elizabeth A.; McGoldrick, Monica - As mudanças no ciclo de vida familiar :uma estrutura para a terapia familiar - Editora Artes Médicas Eizirik, Claudio Laks; Kapczinski, Flávio Pereira; Bassols, Ana Margareth Siqueira, Kapczinzki, F - O ciclo da vida humana :uma perspectiva psicodinâmica - Editora Artmed (ISBN: 8573079096)
* Disciplina do Instituto de Psicologia
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Disciplina Desenvolvimento Motor
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Ementa
Aborda a identificação das diferentes fases do desenvolvimento motor ao longo da vida, relacionando-as com a aprendizagem das habilidades motoras. Discute as diferentes práticas interventivas no processo de desenvolvimento humano.
Referências Básicas HAYWOOD, Kathleen M; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN 9788536322469 PAPALIA, Daiane E. Desenvolvimento humano. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 2009. ISBN 9788577260249 GALLAHUE, David L. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2005. ISBN 8576550164
Disciplina Aprendizagem Motora
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Desenvolvimento Humano
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teóricas e 15h Prática como componente curricular) Até 20% da Carga Horária poderá ser desenvolvida em EAD
Súmula Aborda o processo ensino-aprendizagem de habilidades motoras. Discute os mecanismos internos que regulam o movimento, bem como os fatores ambientais que afetam o mesmo. Problematiza a prática das habilidades motoras nas diferentes fases da vida.
Referências Básicas HAYWOOD, Kathleen M; GETCHELL, Nancy. Desenvolvimento motor ao longo da vida. Porto Alegre: Artmed, 2010. ISBN 9788536322469 MAGIL, Robert A. Aprendizagem motora: conceitos e aplicações. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. SCHMIDT, R.A., WRISBERG, C.A. Aprendizagem e performance humana: uma abordagem da aprendizagem baseada no problema. Champaign: Human Kinetics, 2001.
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EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO PRÁTICAS CORPORAIS SISTEMATIZADAS
Disciplina Bases das Práticas Corporais Sistematizadas
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda conceitos das praticas corporais sistematizadas (ginastica, jogo motor, praticas corporais expressivas, praticas corporais junto a natureza) a partir dos critérios de logica interna e externa. Propicia a vivencia e a analise das diferentes demandas motoras dessas praticas. Estimula a capacidade reflexiva que envolve o fenômeno da cultura corporal do movimento na perspectiva do campo profissional.
Referências Básicas DANTAS, M. Dança: o enigma do movimento. Porto Alegre: Ed. Universidade/UFRGS, 1999. HAAS, A. N.; GARCIA, A. Expressão corporal: aspectos gerais. Porto Alegre: Editora da PUCRS, 2008. SHINCA, M. Psicomotricidade, ritmo e expressão corporal: exercícios práticos. São Paulo: Manole, 1991.
Disciplina Bases das Práticas Corporais (Esporte)
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda conceitos de esporte em relação a outros termos vinculados à cultura corporal de movimento, contextualizando e reconhecendo o fenômeno esporte e seus critérios de lógica interna e externa para sua classificação. Analisa e discute as tarefas motoras dos esportes, com base nos elementos universais das regras esportivas (elementos formais, normas do desenvolvimento da modalidade esportiva, meta-regras) em suas diferentes manifestações. Define e diferencia os elementos técnicos, as regras de ação, as combinações táticas, os sistemas de jogo, a estratégia, bem como a capacidades físicas e volitivas. Estimula a aproximação das diferentes modalidades, desenvolvendo a capacidade reflexiva que envolve o fenômeno esportivo desde a perspectiva do campo profissional
Referências Básicas PAES, R.; BALBINO, H. F. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Editora Guanabara. MARQUES, António; TANI, Go (Org.). Desporto para crianças e jovens: razões e finalidades. Porto Alegre: UFRGS, 2004. KRÖGER, C.; ROTH, K. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte.
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Disciplina Bases das Atividades Aquáticas
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h (15h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda os processos de ambientação e adaptação ao meio aquático, em relação às habilidades de controle respiratório, imersão, flutuação, sustentação, saltos e deslocamentos (nados elementares e utilitários) no meio líquido. Analisa e discute os efeitos básicos do meio líquido sobre o corpo humano nos exercícios e esportes aquáticos. Estimula a experimentação corporal no meio aquático.
Referências Básicas CATTEAU, R; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990 LOBO DA COSTA, PH. Natação e atividades aquáticas: subsídios para o ensino. São Paulo: Manole, 2010. PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990.
Disciplina Ginástica: acrobacia
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda elementos da ginástica que se caracterizam por uma relação permanente entre equilíbrio e desequilíbrio corporal mediante o uso combinado de força, agilidade e destreza. Analisa as características das acrobacias realizadas no solo, no ar ou em um aparelho específico, tanto de maneira individual quanto coletiva: rolamentos, parada de mão, ponte, piruetas, saltos mortais, pirâmide humana, trapézio, corda, cama elástica etc. distinguindo dos exercícios de condicionamento físico. Estimula a experimentação de movimentos acrobáticos básicos e a criação de novas possibilidades de expressão e composição gímnica.
Referências Básicas BORTOLETO, M A. C. et al Introdução à pedagogia das atividades circenses. Jundiaí: Editora Fontoura, 2008. GÓIS, Ana Angélica Freitas; GAIO, Roberta; BATISTA, José Carlos Freitas. A ginástica em questão: corpo e movimento. São Paulo: Phorte, 2010. ARAÚJO, Carlos. Manual de ajudas em ginástica. Porto: Editora do autor, 2002.
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Disciplina Ginástica: Exercício Físico
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda a ginástica na perspectiva da melhoria ou da manutenção da condição física. Analisa a estrutura e dinâmica dos exercícios físicos para fortalecimento e alongamento da musculatura, o fortalecimento do sistema cardiovascular; o aperfeiçoamento das habilidades atléticas; a perda de peso e/ou a manutenção das funções orgânicas de alguma parte do corpo. Estimula a descrição de movimentos utilizando terminologia específica, a identificação das capacidades físicas e coordenativas demandadas pelos diferentes tipos de exercícios e a avaliação/orientação da realização adequada dos exercícios físicos.
Referências Básicas COSTA, Marcelo Gomes. Ginástica localizada. Rio de Janeiro: Sprint, 1996. SHARKEY, Brian J. Condicionamento físico e saúde. Porto Alegre: Artmed, 2006. HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. O estuda da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Disciplina Práticas Corporais Expressivas I
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda as práticas corporais expressivas ao tratar de temas relacionados à percepção corporal e do ritmo musical e à criação por meio do movimento. Problematiza esses temas no campo profissional da Educação Física ao promover reflexões nos diferentes contextos de atuação. Instiga a conexão e a articulação com outros campos do saber.
Referências Básicas ARTAXO, I.; MONTEIRO, G. A. Ritmo e movimento. São Paulo: Phorte, 2000. HALSELBACH, B. Improvisação e movimento. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988. GARCIA, A.; HAAS, A. N. Ritmo e dança: aspectos gerais. Canoas: Ed. ULBRA, 2006.
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Disciplina Dança Contemporânea I
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (48h Teórico-práticas e 12h Prática como componente curricular)
Súmula Estudo e conhecimento histórico e técnico da Dança Contemporânea, abrangendo diferentes escolas.
Referências Básicas BÓGEA, I. (Org.). Oito ou nove ensaios sobre o Grupo Corpo. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. MOMMENSOHN, M.; PETRELLA, P. Reflexões sobre Laban: o mestre do movimento. São Paulo: Summus, 2006.
SILVA E. R. Dança e pós-modernidade. Salvador: EDUFBA, 2005.
Disciplina Danças Folclóricas Brasileiras
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (48h Teórico-práticas e 12h Prática como componente curricular)
Súmula Iniciação ao estudo das danças e aprendizado de um vocabulário provindo de manifestações tradicionais e populares brasileiras. Investigação de manifestações culturais que envolvem a dança no Brasil, do Brasil e sobre o Brasil. Folclore e dança.
Referências Básicas ANDR ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. Itatiaia (ISBN: 8531904153) BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que e folclore. Rio de Janeiro: Brasiliense (ISBN: 8511010602) CASCUDO, Luis da Camara. Dicionário do folclore brasileiro. Editora Global (ISBN: 8526006444)
Disciplina Danças Folclóricas Gaúchas
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (48h Teórico-práticas e 12h Prática como componente curricular)
Súmula Estudo das manifestações culturais regionais e das danças folclóricas gaúchas. A poética popular, ritmos e formas gaúchas.
Referências Básicas CÔRTES, P. Manual de danças gaúchas. Editora Irmãos Vitale (ISBN: 9788585188917) MOVIMENTO TRADICIONALISTA GAÚCHO. Fundação Cultural Gaúcha. Danças tradicionais gaúchas. 2. ed. rev. e ampl. Porto Alegre, 2008.
45
Disciplina Exercício Físico:Treinamento de Força
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 6ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda as alterações músculo-esqueléticas como resultado do treinamento de força. Identifica as formas de manifestação da força muscular nas diferentes práticas corporais. Analisa e discute o planejamento, a aplicação e avaliação dos métodos para seu treinamento. Estimula o desenvolvimento do conhecimento técnico-científico para a organização do processo do treinamento da força.
Referências Básicas BADILLO, J.J.G.; AYESTARÁN, E.G. Fundamentos do treinamento de força. 2. ed. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 8573077948) FLECK, S.; KRAEMER, W.J. Fundamentos do treinamento de força muscular 3. ed. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536306452) KOMI, Paavo V. Força e potência no esporte. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 8536306912)
Disciplina Pedagogia do Esporte
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 6ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Ementa Aborda as teorias e metodologias dos processos de ensino-aprendizagem dos esportes. Discute as diferentes visões de ensino em distintas modalidades esportivas, de acordo com suas especificidades. Estimula a elaboração, aplicação e avaliação de planos de ensino.
Referências Básicas TANI, Go; BENTO; Pedagogia do desporto: definições, conceitos e orientações. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. GAYA; MARQUES; TANI. Desporto para crianças e jovens. Porto Alegre: Editora UFRGS, 2004. KRÖGER; Roth. Escola da bola. São Paulo : Porte, 2006.
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Disciplina Esporte I – Basquetebol
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60 (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos (manejo e domínio do corpo e da bola, passe e recepção, arremesso e rebote) e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do basquetebol. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas DAIUTO, Moacyr. Basquete: metodologia do ensino. Editora Hemus (ISBN: 852890217X) DE ROSE JUNIOR, Dante; TRICOLI, Valmor. Basquetebol: uma visão integrada entre ciência e prática. São Paulo: Manole (ISBN: 85-204-2212-8) KRÖGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte (ISBN: 85-7655-026-1)
Disciplina Esporte I – Atletismo
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Trata sobre os elementos fundamentais do atletismo (saltos, corridas, arremesso e lançamentos), bem como seu ensino. Analisa e discute os elementos básicos das regras da modalidade esportiva. Estimula a elaboração e aplicação de exercícios para o aprendizado da modalidade, enfatizando sua importância como esporte base
Referências Básicas CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ATLETISMO. Regras Oficiais de Atletismo. Rio de Janeiro: Sprint, 2009. (ISBN: 85-85031-09-3) GRANELL, José Campos; GALLACH LAZCORRETA, José Henrique. Las tecnicas de atletismo. Paidotribo (ISBN: 8480147854) MARTTHIESEN, Sara Quenzer. Atletismo se aprende na escola. 2. ed. São Paulo: Fontoura, 2009.
47
Disciplina Esporte II – Futebol
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos (passe, drible, chute, técnica do goleiro e outros), táticos (sistemas táticos e estratégias ofensivas e defensivas), físicos (resistência, velocidade, força e outros) e axiológicos (ética, fair-play, sociabilidade, etc.). Estuda a história do futebol e as suas implicações sociais, econômicas e imaginárias. Desenvolve os diferentes conteúdos e metodologias aplicadas ao ensino e ao treino de futebol. Trata sobre o conhecimento e a aplicação das regras do futebol, bem como as suas adaptações aos jogos reduzidos e recreativos. Desafia no exercício de simulação de aulas práticas.
Referências Básicas TANI, G.; BENTO, J.; PETERSEN, R. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. FREIRE, J. B. Pedagogia do futebol. Campinas: Autores Associados, 2006. WEINECK, J. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 2003.
Disciplina Esporte II – Futsal
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60 (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos (dos jogadores de linha e do goleiro) e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo, princípios do jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do futsal. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas MUTTI, D. Futsal: da Iniciação ao alto nível. São Paulo: Phorte, 2003. VOSER, R. C. Futsal: princípios técnicos e táticos. 2. ed. Canoas: Editora da Ulbra, 2003. VOSER, R. da C.; GIUSTI, J. G. O futsal e a escola: uma perspectiva pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002.
48
Disciplina Esporte III – Voleibol
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda questões metodológicas para o ensino do Voleibol no âmbito dos fundamentos e respectivos procedimentos do jogo, bem como os contextualiza na relação técnico/tática, ou seja, como fazer, o que fazer e quando fazer. Trata sobre o conhecimento e aplicação do regulamento do Voleibol e sua respectiva adequação e significação ao perfil do iniciante.
Referências Básicas BIZZOCCHI, Cacá. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. Editora Fazendo Arte (ISBN: 85-86425-18-8) BOJIKIAN, J.C.M. Ensinando o voleibol. São Paulo: Phorte (ISBN: 85-86702-13-7)
Disciplina Esporte III – Ginástica Artística
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória Alternativa
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda os conteúdos teóricos e práticos dos movimentos básicos nos diferentes aparelhos oficiais da ginástica artística masculina e feminina. Analisa e discute alternativas com materais acessórios para aplicação em locais onde não haja o equipamento oficial. Apresentar o Código de Pontação que é objeto que promove a pontuação na ginástica artísitica. Estimula a utilização da Ginástica Artística como elemento a ser ensinado.
Referências Básicas ARAÚJO, C. Manual de ajudas em ginástica olímpica. Canoas: Editora Ulbra, 2003. BROCHADO, F.A; BROCHADO, M.M.V. Fundamentos da ginástica artística e de trampolins. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. NUNOMURA, M.; NISTA-PÍCCOLO, V. L. (Org) Compreendendo a ginástica artística. São Paulo: Phorte, 2005.
49
EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO CONHECIMENTOS BIODINÂMICOS
Disciplina Estudos Anátomo-Funcionais: Anatomia*
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h Teóricas
Súmula Aborda as estruturas, os tecidos e a organização morfo-funcional de diferentes sistemas do corpo humano. Discute as relações dos sistemas mio-ósteo-articular, neuro-endócrino, cardio-vascular e respiratório com o movimento humano. Estimula o reconhecimeto das estruturas, tecidos e sistemas no corpo humano em movimento
Referências Básicas CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia fundamental. Makron Books (ISBN: 8534608555) NETTER, Frank Henry. Atlas de anatomia humana. Elsevier (ISBN: 9788535221480) SOBOTTA, Johannes. Sobotta: atlas de anatomia humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan (ISBN: 978852771177)
* Disciplina do Instituto de Ciências Básicas da Saúde
Disciplina Estudos Anátomo-Funcionais: Cinesiologia
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda a análise anátomo-funcional do movimento humano a partir dos princípios e/ou mecanismos responsáveis pela estruturação do mesmo. Discute as relações das articulações e seus movimentos, dos grupos musculares envolvidos e dos tipos de contração.. Estimula a realização de análise anátomo-funcional das práticas corporais sistematizadas
Referências Básicas BANKOFF, Antonia Dalla Pria. Morfologia e cinesiologia: aplicada ao movimento humano. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007 (ISBN:978-85-277-1277-4) SMITH, L., WEISS, E; LEHMKUHL, L. D. Cinesiologia Clínica de Brunnstrom. 5. ed. São Paulo: Manole, 1997.(ISBN: 8520404197) RASCH, P.J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1991.(ISBN: 85-226-0049-X)
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Disciplina Fisiologia *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 90h Teóricas
Súmula A disciplina visa abordar os temas fundamentais destacando os assuntos relacionados à Fisiologia celular (homeostasia, transporte pelas membranas, bioeletrogênese e contração muscular) e de órgãos e sistemas (sistemas nervoso, respiratório, cardiovascular, renal, endócrino e digestório). Adicionalmente, a disciplina objetiva também correlacionar os conceitos básicos da Fisiologia com o exercício da educação física, apresentando aos alunos exemplos práticos em que se aplicam os fundamentos fisiológicos estudados.
Referências Básicas GUYTON, A. C. Tratado de fisiologia médica. Elsewier (ISBN: 1397835216417) MARIEB, Elaine Nicpon et al. Anatomia e fisiologia. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536315508) Silverthorn, Dee Unglaub et al. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. São Paulo: Manole (ISBN: 8520412416)
* Disciplina do Instituto de Ciências Básicas da Saúde
Disciplina Fisiologia do Exercício
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h Teóricas
Súmula Aborda os mecanismos de resposta e adaptação dos sistemas metabólico, neuromuscular, cardiorrespiratório, endócrino, digestório e termorregulatório ao exercício físico. Discute as respostas agudas e crônicas destes sistemas aos diferentes exercícios. Estimula a análise e aplicação das práticas corporais sistematizadas sob ponto de vista fisiológico.
Referências Básicas ASTRAND, PO. Tratado de fisiologia do trabalho: bases fisiológicas do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2006. POWERS, SK.; HOWLEY, ET. Fisiologia do exercício: teoria e
aplicação ao condicionamento e ao desempenho. Barueri: Manole, 1997. WILMORE, JH.; COSTILL, DL. Fisiologia do esporte e do exercício. Rio de Janeiro: Manole. 2010.
Disciplina Biomecânica Básica
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h Teóricas
Súmula Trata das variáveis velocidade, aceleração, força e torque, pressão e trabalho associadas às práticas corporais sistematizadas. Problematiza a análise do movimento sob o ponto de vista mecânico. Estimula a realização de análise biomecânica das práticas corporais sistematizadas
Referências Básicas MCGINNIS, P. Biomecânica do esporte e do exercício. Porto Alegre: Artmed, 2002. OKUNO, E.; FRATIN, L. Desvendando a física do corpo humano: biomecânica. São Paulo: Manole, 2003. HALL, S. Biomecânica básica. São Paulo: Manole, 2009.
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Disciplina Treinamento Físico
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa 5ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60h Teóricas
Súmula Aborda os elementos históricos e evolutivos do treinamento e as escolas do treinamento, planejamentos, testes e programas. Discute as capacidades condicionantes força, velocidade, flexibilidade, resistência e coordenativas nas práticas corporais sistematizadas. Estimula a realização de planejamentos para diferentes práticas corporais, sua organização em ciclos e sua avaliação com base nos princípios do treinamento.
Referências Básicas BOMPA, T. Periodização: teoria e metodologia do treinamento. São Paulo: Phorte, 2002. GOMES, AC. Treinamento desportivo: estrutura e periodização. Porto Alegre: Artmed, 2002. WEINECK, J. Treinamento ideal. São Paulo: Manole, 2003.
EIXO FORMAÇÃO ESPECÍFICA – NÚCLEO ESTUDOS DO LAZER
Disciplina Dinamização de programas recreativos e de lazer
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Estudos do Lazer
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Aborda necessidades e demandas relativas às práticas corporais voltadas ao lazer de pessoas, grupos e coletividades, nas suas dimensões biopsicossocioculturais. Discute o planejamento e a coordenação de jornadas e serviços recreativos em âmbitos vinculados ao lazer, com ênfase em experiências corporais lúdicas, em articulação com outras manifestações culturais (linguagens), considerando diferentes marcadores sociais (geração, classe social, religião, gênero, raça e etnia) e condição de saúde das pessoas e coletivos participantes. Analisa e problematiza a aplicação de métodos e instrumentos de avaliação continuada de atividades, programas e projetos de ações no âmbito do lazer. Propõe estratégias promoção da auto-gestão de práticas de lazer em diferentes contextos.
Referências Básicas MASCARENHAS, Fernando. O lazer como prática de liberdade. Goiânia: UFG, 2004. MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Repertório de atividades de recreação e lazer: para hotéis, acampamentos, prefeituras, clubes e outros. Campinas: Papirus, 2009. SILVA, T.A.C.; GONÇALVES, K.G.F. Manual de lazer e recreação: o mundo lúdico ao alcance de todos. São Paulo: Phorte, 2010.
52
Disciplina Bases Teóricas do lazer
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Estudos do Lazer
Etapa 8ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h
Ementa Aborda a constituição do campo do lazer enquanto um fenômeno social e a sua relação com o mundo de trabalho, a urbanização, as políticas públicas e sociais, a indústria do entretenimento e a educação. Discute o processo de significação do espaço-tempo do lazer, na sua relação com as práticas corporais. Estimula a investigação sobre os modos de participação social em práticas corporais de lazer, no que se refere aos seus sentidos e significados, às possibilidades de acesso e às barreiras socioculturais vinculadas a populações de diferentes contextos.
Referências Básicas DUMAZEDIER, Jofre. Lazer e cultura popular. São Paulo: Perspectiva, 1973. ELIAS, Norbert; DUNNING, Eric. A busca da excitação. Lisboa: Difel, 1992. MARCELLINO, Nelson Carvalho. Estudos do lazer: uma introdução. Campinas: Autores Associados, 1996.
EIXO FORMAÇÃO ORIENTADA PARA ED FÍSICA ESCOLAR
NÚCLEO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO ESCOLAR
Disciplina Sociologia da Educação I-A*
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30 h Teóricas
Súmula Estudo sociológico de temáticas relacionadas à educação com ênfase no contexto brasileiro. Orientações teóricas e pesquisa sobre educação
Referências Bibliográficas Básicas
BOURDIEU, Pierre. A escola conservadora. In: CATANI, Afrânio (Org.). Escritos de educação: Pierre Bourdieu. Petrópolis: Vozes (ISBN: 859026623-0) GIDDENS, Anthony. Sociologia. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. (ISBN: 8536302224) RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. Rio de Janeiro: DPeA, 2004. (ISBN: 8598271349)
*Disciplina da Faculdade de Educação
53
Disciplina Organização da Escola Básica*
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa 1ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30 h Teóricas
Súmula A organização da escola enquanto mediação de políticas, de ideologias, de interesses e de finalidades da educação brasileira. Abordagens pedagógico-organizacionais da escola enquanto produtora de subjetividade e em termos de suas contradições e mediações. O espaço para a construção de uma escola pública, democrática e de qualidade.
Referências Bibliográficas Básicas
CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. Editora DP (ISBN: 9798574901465) FÁVERO, Osmar. A educação nas constituintes brasileiras: 1823-1988. Editora Autores Associados (ISBN: 000712136) OLIVEIRA, Dalila Andrade de. Política e trabalho na escola: administração dos sistemas públicos de educação básica - Editora Autêntica (ISBN: 000662307)
*Disciplina da Faculdade de Educação
Disciplina Historia da Educação: história da Escolarização Brasileira e Processos Pedagógicos*
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30 h Teóricas
Súmula Estudo analítico do processo histórico de escolarização moderna no Brasil, com destaque para as práticas educativas e visões pedagógicas presentes na institucionalização da escola. A educação escolar associada às relações de classe, gênero e etnia enquanto constituintes e constituidoras da produção e reprodução das desigualdades sociais. Investigação das campanhas ou lutas de movimentos sociais em direção à universalização da educação escolar.
Referências Bibliográficas Básicas
LOPES, Eliane Marta Santos Teixeira et al. 500 anos de educação no Brasil. Editora Autêntica (ISBN: 8586583626) SILVA, Aracy Lopes da; FERREIRA, Mariana Kawall Leal. Antropologia, história e educação : a questão indígena e a escola - Editora FAPESP (ISBN: 852600672X) STEPHANOU, Maria; BASTOS, Maria Helena Câmara - Histórias e memórias da educação no Brasil. Petrópolis: Vozes (ISBN: 8532630790)
*Disciplina da Faculdade de Educação
54
Disciplina Políticas da Educação Básica*
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa 2ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30 h Teóricas
Súmula A educação escolar como direito da cidadania e como dever do Estado na sociedade brasileira. Políticas atuais de atendimento do ensino fundamental, do ensino médio e do ensino técnico nas instâncias centrais dos sistemas de ensino e nas escolas: fundamentos, orientações e planos da ação.
Referências Bibliográficas Básicas
CURY, Carlos Roberto Jamil. Legislação educacional brasileira. Editora DP (ISBN: 9798574901465) LIBÂNEO, José carlos - Organização e gestão da escola: teoria e prática. Editora MF Livros (ISBN: 000732034) LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João ferreira de; TOSCHI, Mirza SEABRA. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. Editora Cortez (ISBN: 000716034)
*Disciplina da Faculdade de Educação
Disciplina Teoria e Currículo*
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30 h Teóricas
Súmula Teorias da educação e currículo. Currículo e sociedade. Currículo e ideologia. Currículo e relações de poder. Conhecimentos cotidianos e escolares. Conhecimento escolar e competências: seleção e distribuição.
Referências Bibliográficas Básicas
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Editora DP (ISBN: 8574901547) MOREIRA, Antonio Flávio; SILVA, Tomaz Tadeu (Org.). - Currículo, cultura e sociedade. Editora Cortez (ISBN: 8524905468) SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. Editora Autêntica (ISBN: 8586583448; 9788586583445)
*Disciplina da Faculdade de Educação
55
EIXO FORMAÇÃO ORIENTADA PARA ED FÍSICA ESCOLAR
NÚCLEO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA NA ESCOLA
Disciplina Fundamentos da Educação Física na Educação Infantil
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Ed. Física na Escola
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 45h (33h Teórico-práticas e 12h de Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o ensino das habilidades motoras fundamentais, jogos, atividades rítmicas e ginástica no contexto da educação infantil. Estuda a avaliação do crescimento corporal e das capacidades coordenativas. Discute as abordagens pedagógicas que orientam a prática educativa nesse nível de ensino. Propõe a elaboração e aplicação de planos de ensino de educação física em turmas de educação infantil.
Referências Bibliográficas Básicas
GALLAHUE, D.:OZMUN, J. Compreendendo o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2005 PAPALIA, D.: OLDS, S.; FELDMAN, R. Desenvolvimento humano. Porto Alegre: AMGH, 2010. SANDERS, S. Ativo para a vida: programas de movimentos adequados ao desenvolvimento da criança. Porto Alegre: Artmed, 2005
Disciplina Fundamentos da Educação Física no Ensino Fundamental
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Ed. Física na Escola
Etapa 5ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 45h (33h Teórico-práticas e 12h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o ensino das habilidades motoras fundamentais e especializadas, jogos, esportes, atividades rítmicas, ginástica e lutas no contexto dos anos iniciais e dos anos finais do ensino fundamental. Analisa as representações sociais vinculadas ao campo da saúde e do lazer no contexto dos anos finais do ensino fundamental. Estuda a avaliação da composição corporal. Discute as abordagens pedagógicas que orientam a prática educativa nesse nível de ensino. Propõe a elaboração e aplicação de planos de ensino de educação física em turmas dos anos iniciais e finais do ensino fundamental.
Referências Bibliográficas Básicas
Cadernos de Formação da RBCE 1. Campinas: CBCE e Autores Associados, V. 1, N. 1, 2009. DARIDO, Suraya Cristina; SOUZA JÚNIOR, Osmar Moreira. Para ensinar Educação Física: possibilidades de intervenção na escola. Campinas: Papirus, 2009. DARIDO, S. C.; RANGEL, I. C. A. EFI na Escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teoria e prática da Educação Física. São Paulo: Scipione,1994. VALENTINI, Nádia Cristina. Ensinando educação física nas séries iniciais: desafios e estratégias. Canoas: Unilasalle, 2006. NEIRA, M. G. Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo: Phorte, 2008.
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Disciplina Fundamentos da EFI no Ensino Médio
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Ed. Física na Escola
Etapa 6ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30h (22h Teórico-práticas e 08h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o ensino dos esportes, dos jogos motores, das lutas, das ginásticas, das práticas corporais expressivas e as representações sociais vinculadas ao campo da saúde e do lazer no contexto do Ensino Médio. Discute as abordagens pedagógicas que orientam a prática educativa nesse nível de ensino. Propõe a elaboração e aplicação de planos de ensino de educação física em turmas de Ensino Médio.
Referências Bibliográficas Básicas
BETTI, Mauro. Educação Física Escolar: ensino e pesquisa-ação. Ijuí: UNIJUÍ, 2009. Cadernos de Formação da RBCE 2. Campinas: CBCE e Autores Associados, V. 1, N. 2, 2010. DARIDO, S. C. EFI e temas transversais: possibilidades de aplicação. São Paulo: Mackenzie, 2006.
EIXO FORMAÇÃO ORIENTADA PARA ED FÍSICA ESCOLAR
NÚCLEO FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Disciplina Linguagem Brasileira de Sinais (LIBRAS)*
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Inclusiva
Etapa 3ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 30 h Teóricas
Súmula Aspectos lingüísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). História das comunidades surdas, da cultura e das identidades surdas. Estudo básico da LIBRAS. Políticas lingüísticas e educacionais para surdos.
Referências Bibliográficas Básicas
QUADROS, Ronice Muller; KARNOPP, Lodenir Becker. Língua de sinais brasileira. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536303086) THOMA, Adriana da Silva. A invenção da surdez: cultura, identidade, identidades e diferença no campo da educação. Editora EDUNISC
*Disciplina da Faculdade de Educação
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Disciplina Fundamentos da Educação Física Especial
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Inclusiva
Etapa 4ª
Caráter Obrigatória
Carga horária 60 h ( 45h teóricas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o ensino da educação física para pessoas com deficiências. Discute estratégias de ensino coerentes com as especificidades de cada deficiência. Propõe a elaboração e aplicação de planos de ensino de educação física em turmas com inclusão no ensino básico e em escolas especiais.
Referências Bibliográficas Básicas
ROSADAS, Sidney de Carvalho. Educação física especial para deficientes: fundamentos da avaliação e aplicabilidade de programas sensório motores em deficientes. Editora Atheneu SOLER, Reinaldo. Educação física inclusiva na escola: em busca de uma escola plural - Editora Sprint (ISBN: 85-7332-233-0)
EIXO FORMAÇÃO ORIENTADA PARA ED FÍSICA ESCOLAR
NÚCLEO PRÁTICAS DOCENTES EM EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR
Disciplina Estágio de Docência da Educação Física na Educação Infantil
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Práticas Docentes em Educação Física Escolar
Etapa 5ª
Caráter Obrigatório
Carga horária 150 h
Ementa Oportuniza aos estudantes a efetiva experiência de planejamento e de docência em Educação Física junto a crianças matriculadas em turmas de Maternal e Jardim em Escolas de Educação Infantil. Discute a atuação docente do professor de Educação Física neste nível de ensino. Instiga reflexões referentes às competências do professor na Educação Infantil.
Referências Básicas BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998 GALLAHUE, D.; DONNLLY, F. Educação desenvolvimentista para crianças. São Paulo:Phorte, 2008 KISHIMOTO, T. Jogo, brinquedo, brincadeira e e ducação. São Paulo:Cortez, 2005
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Disciplina Estágio de Docência de Educação Física no Ensino Fundamental
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Práticas Docentes em Educação Física Escolar
Etapa 6ª
Caráter Obrigatório
Carga horária 150 h
Ementa Oportuniza aos estudantes a efetiva experiência de planejamento e de docência em Educação Física junto a turmas de anos iniciais e finais do Ensino Fundamental. Discute a atuação docente do professor de Educação Física neste nível de ensino. Instiga reflexões referentes às competências do professor de Educação Física no Ensino Fundamental.
Referências Básicas DARIDO, Suraya Cristina; RANGEL, Irene Conceição Andrade. Educação Física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. NEIRA, Marcos Garcia; NUNES, Mário Luiz Ferrari. Pedagogia da cultura corporal: crítica e alternativas. São Paulo: Phorte, 2008 SOARES, Carmem Lúcia et al. Metodologia do Ensino da Educação Física. São Paulo: Cortez, 1992.
Disciplina Estágio de Docência de Educação Física no Ensino Médio
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Práticas Docentes em Educação Física Escolar
Etapa 7ª
Caráter Obrigatório
Carga horária 150 h
Ementa Oportuniza aos estudantes a efetiva experiência de planejamento e de docência em Educação Física junto a jovens matriculados no Ensino Médio. Discute a atuação docente do professor de Educação Física neste nível de ensino. Instiga reflexões referentes às competências do professor do Ensino Médio.
Referências Básicas BETTI, Mauro. Educação Física Escolar: ensino e pesquisa-ação. Ijuí: UNIJUÍ, 2009. Cadernos de Formação da RBCE 2. Campinas: CBCE e Autores Associados, V. 1, N. 2, 2010. NEIRA, M. G.; MATTOS, M. G. Educação Física na Adolescência: construindo o conhecimento na escola. 5. ed. São Paulo: Phorte, 2008.
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Disciplina Currículo e Planejamento na Ed. Física Escolar
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Práticas Docentes em Educação Física Escolar
Etapa 7ª
Caráter Obrigatório
Carga horária 45h (33h teóricas e 12h de prática como componente curricular)
Ementa Aborda a produção curricular oriunda do campo da educação física em articulação com os estudos especializados sobre currículo. Discute os documentos curriculares nacionais e estaduais da área e suas relações com as diferentes dimensões do planejamento na educação básica. Propõe a elaboração de unidades didáticas para a disciplina de educação física em articulação com projetos curriculares de escolas vinculadas às redes públicas de ensino.
Referências Básicas BRASIL, Ministério de Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: Educação Física/Secretaria de Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998. GONZALEZ, Fernando Jaime; FRAGA, Alex Branco. Referencial curricular em educação Física. In: REFERENCIAL curricular. Porto Alegre: Secretaria de Estado da Educação do Governo do Rio Grande do Sul, 2009. v. 2, p. 111-182. CASTELLANI FILHO, Lino. Política educacional e educação física. São Paulo: Autores Associados, 2002.
Disciplina Trabalho de Conclusão de Curso II - Licenciatura
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Práticas Docentes em Educação Física Escolar
Etapa 8ª
Caráter Obrigatório
Carga horária 60h
Ementa Desenvolve a proposta de estudo elaborada no TCCI que aborde temas relacionados ao contexto da Educação Física Escolar.
Referências Básicas A ser definida de acordo com a temática do trabalho
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5.2 Disciplinas Eletivas
Disciplina Antropologia do Corpo e da Saúde *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Socioculturais
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Conceito antropológico de cultura, a construção cultural do corpo, contexto social e cultural da relação saúde/doença
Referências Básicas DA MATTA, R. - Explorações: Ensaios de Sociologia Interpretativa - Editora Rocco HELMAN, C. - Cultura, saúde e doença - Editora Artmed (ISBN: 9788536317953) LARAIA, R. - Cultura :um conceito antropológico - Editora J. Zahar (ISBN: 9788571104389)
*Disciplina do Departamento de Antropologia
Disciplina Avaliação e Educação Postural
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda a avaliação e a educação postural. Discute postura, más e boas atitudes posturais e alternativas para a reeducação postural. Estimula a aplicação e a avaliação de alternativas para a reeducação postural e a pesquisa na área.
Referências Básicas CAMPIGNION, Philippe. Aspectos biomecânicos: cadeias musculares e articulares - Método G.D.S. São Paulo: Summus. KENDALL, Florence Peterson; MCCREARY, Elizabeth Kendall; PROVANCE, Patricia Geise. Músculos: provas e funções. São Paulo: Manole. KAPANDJI, Ibrahim Adalbert. Fisiologia articular: esquemas comentados da mecânica humana. São Paulo: Manole
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Disciplina Bioquímica Básica *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Aminoácidos essenciais, ocasionalmente essenciais e não essenciais. Proteínas: estrutura de proteínas, proteínas alostéricas. Comunicação celular. Enzimas: cinética enzimática, controle da reação enzimática, coenzimas. Síntese de DNA, síntese de RNA, síntese de proteínas. Ciclo de Krebs, fosforilação oxidativa. Digestão de carboidratos e absorção de oses. Transportadores de oses. Metabolismo dos carboidratos: glicólise e gliconeogênese, glicogenólise e glicogênese, ciclo das pentoses. Metabolismo de lipídios: oxidação de ácidos graxos e síntese de corpos cetônicos, síntese de ácidos graxos, triglicerídeos e colesterol. Metabolismo das proteínas: oxidação de aminoácidos, aminogênese, ciclo da uréia. Metabolismo integrado: interelações entre os diferentes tecidos: tracto gastrointestinal, fígado, músculo esquelético, músculo cardíaco, tecido adiposo. Sistema nervoso central e rim.
Referências Básicas Nelson, David L.; Cox, Michael M.; Lehninger, Albert Lester; Simões, Arnaldo Antonio; Lodi, Wilson Roberto Navega - Lehninger princípios de bioquímica - Editora Sarvier (ISBN: 8573781661) Smith, Colleen M.; Marks, Allan D.; Lieberman, Michael; Dutra Filho, Carlos Severo; Azevedo, Ana Maria Ponzio de; Wannmacher, Clovis Milton Duval - Bioquímica médica básica de Marks :uma abordagem clínica - Editora Artmed (ISBN: 9788536308807) Voet, Donald; Voet, Judith G.; Pratt, Charlotte W. - Fundamentos de bioquímica:a vida em nível molecular - Editora Artmed (ISBN: 9788536313474)
*Disciplina do Departamento de Bioquímica
Disciplina Bioquímica do Exercício *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Conhecimentos Biodinâmicos
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Metabolismo energético citológico e mitocondrial, no repouso e no exercício, com enfoque no tecido muscular
Referências Básicas Champe, PC; Harvey, RA; Ferrier, DR - Bioquímica Ilustrada. - Editora ARTMED (ISBN: 9788536317137) Maughan, R.; Gleeson, M.; Greenhaff, P. L - Bioquímica do Exercício e do Treinamento - Editora Editora Manole LTDA (ISBN: 8520409377) Smith, C; Marks, A; Lieberman, M. - Bioquimica Básica de Marks-Uma abordagem clinica - Editora Artmed (ISBN: 9788536308807)
*Disciplina do Departamento de Bioquímica
62
Disciplina Concepções e Práticas em Educação de Jovens e Adultos*
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Ed. Física na Escola
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30h Teóricas
Súmula História e políticas da educação de jovens e adultos no Brasil e a emergência da EJA enquanto modalidade de educação. Concepções de EJA e contribuições da educação popular. A EJA em suas interfaces com os mundos do trabalho, da escola e da cultura.Processos educativos na Educação de Jovens e Adultos; âmbito escolar e não escolar.
Referências Bibliográficas Básicas
AGUIAR, Raimundo Helvécio Almeida. Educação de adultos: políticas públicas ou barbárie FREIRE, Paulo. Ação cultural para a liberdade: e outros escritos Editora Paz e Terra (ISBN: 8521903774) PINTO, Álvaro Vieira. Sete lições sobre educação de adultos. Editora Cortez (ISBN: 8524902027)
*Disciplina do Departamento de Estudos Especializados
Disciplina Ensino e Identidade Docente*
Eixo Formação Orientada para EFI Escolar
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h Teóricas
Súmula Disciplina que visa criar condições para os alunos analisarem/articularem os saberes, os poderes, o saber-poder, as competências e as habilidades a partir de questões de raça/etnia, gênero, geração e outros marcadores sociais que perpassam a constituição das identidades docente e discente.
Referências Bibliográficas Básicas
HYPOLITO, Álvaro Moreira; VIEIRA, Jarbas Santos; GARCIA, Maria Manuela Alves (Org.). Trabalho docente: formação e identidades. Editora Seiva (ISBN: 8588105071) SILVA, Tomaz Tadeu da. (Org.). Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais. Petrópolis: Vozes (ISBN: 8532624138) SOMMER, Luís Henrique; BUJES, Maria Isabel Edelweiss (Org.). Educação e cultura contemporânea: articulações, provocações e transgressões em novas paisagens. Canoas: Editora Ulbra (ISBN: 8575281771)
*Disciplina do Departamento de Ensino e Currículo
63
Disciplina Esporte – Canoagem
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos da Canoagem. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas BRASIL. Ministério Extraordinário dos Esportes. Canoagem para pessoas portadoras de deficiência. Brasília : Indesp, Cetefe, 1996. BYDE, Alan. ABC da canoagem. Lisboa: Presença, 1984. FREITAS, Silvia. O que é remo, canoagem e esqui aquático? Casa da Palavra, 2007
Disciplina Esporte – Caratê
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos.Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras esportivas do Caratê. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas NAKAYAMA, M. Dynamic karate. Kodansha International (ISBN: 978-0-87011-788-6 / 0-87011-788-2).
Disciplina Esporte – Ginástica Rítmica
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas LEBRE, E.; ARAÚJO, C. Manual de ginástica rítmica. Porto: Porto, 2006. SANTOS, EVN.; LOURENÇO, MRA; GAIO, R. Composição coreográfica em ginástica rítmica: do aprender ao fazer. Jundiaí: Fontoura, 2010 GAIO, R. Ginástica rítmica: da iniciação ao alto nível. Jundiaí : Fontoura, 2008
64
Disciplina Esporte – Ginástica de Trampolim
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos da Ginástica de Trampolim. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas ARAUJO, Carlos. Manual Técnico e Pedagógico de Trampolins. Porto: Editora do Porto, 2004. BORTOLETO, M A. C. et al Introdução à pedagogia das atividades circenses. Jundiaí: Editora Fontoura, 2008. BROCHADO, Fernando Augusto. Fundamentos de Ginástica Artística e de Trampolins. São Paulo: Editora Guanabara, 2005.
Disciplina Esporte – Handebol
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do handebol. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas KRÖGER, Christian; ROTH, Klaus. Escola da bola: um ABC para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte (ISBN: 85-7655-026-1) SANTOS, Ana Lúcia Padrão dos. Manual de mini-handebol. Phorte. TENROLLER, Carlos Alberto. Handebol: teoria e prática. Sprint (ISBN: 857332192X)
Disciplina Esporte – Hóquei sobre Grama
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo, princípios do jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do Hóquei sobre Grama. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas CALLIONI, S. Hóckey: el aprendizaje a través del juego - como enseñar el deporte hoy? - 1 ed. - Buenos Aires: Stadium, 2010. FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE HÓQUEI. Documento de Apoio do ensino do hóquei na escola - Porto: Tipografia Meneses, 2010. VIEIRA, S. ; FREITAS, A. O que é Beisebol, Softbol e Hóquei sobre Grama - Rio de Janeiro: Casa da Palavra: COB, 2007.
65
Disciplina Esporte – Judô
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Tematiza conhecimentos básicos referentes à história do Judô. Aborda o conhecimento e o ensino elementos técnicos e táticos. Tematiza as estratégias de defesa e ataque. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas KANO, Jigoro. Judo kodokan. Cultrix (ISBN: 8531610233) KANO, Jigoro. Kodokan judô. Kodansha International (ISBN: 0870116819)
Disciplina Esporte – Natação
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda os elementos fundamentais na natação (quatro estilos competitivos, saídas e viradas), bem como seu ensino. Analisa e discute os elementos básicos das regras da modalidade esportiva. Estimula a elaboração e aplicação de exercícios para o aprendizado da modalidade, enfatizando efeitos e características do meio líquido.
Referências Básicas CATTEAU, R.; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990. MAGLISCHO, E. W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo: Manole, 1999 PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990.
Disciplina Esporte – Orientação
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos do esporte Orientação. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE ORIENTAÇÃO, Regras Gerais e Orientação Pedestre: Santa Maria – RS – Brasil: CBO, 2005. DORNELLES, J. O. F., O percurso de Orientação, 2ª edição, Santa Maria – RS: Brasil, Editora Palotti, 2007. ESPANHA. Secretaría de Estado de Educación. Deporte de orientación: secretaría de estado de educación.. Madrid: MEC/SEE, 1996.
66
Disciplina Esporte – Polo Aquático
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos. Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do Polo Aquático. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas CATTEAU, R.; GAROFF, G. O ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990. MAGLISCHO, E. W. Nadando ainda mais rápido. São Paulo: Manole, 1999 PALMER, M. A ciência do ensino da natação. São Paulo: Manole, 1990
Disciplina Esporte – Remo
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos específicos do Remo. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas FREITAS, Silvia. O que é remo, canoagem e esqui aquático? Casa da Palavra, 2007. MOLINA, Carlos. Remo de competicion, Wanceulen, 1997. CBRemo. Manual Técnico. Rio de Janeiro, 2010.
Disciplina Esporte – Rugby
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda o conhecimento e o ensino dos fundamentos técnicos e táticos do Rugby (tomadas de decisão, posicionamento nas diferentes situações de jogo, princípios do jogo). Tematiza as estratégias individuais e coletivas de defesa e ataque. Trata sobre o conhecimento e aplicação das regras do Rugby. Estimula o exercício da elaboração e aplicação de planos de aula e/ou treinamento da modalidade.
Referências Básicas CORLESS, Barrie. El Rugby. Madrid: Hispano Europea, 1995. INTERNATIONAL RUGBY BOARD. Introdução ao Rugby- Coaching Nível 1. INTERNATIONAL RUGBY BOARD. Introduccón al arbitraje. s/d.
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Disciplina Esporte IV – Tênis
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Práticas Corporais Sistematizadas
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60h (45h Teórico-práticas e 15h Prática como componente curricular)
Súmula Aborda, além do ensino dos fundamentos técnico-táticos (direita, revés, saque, voleios, deslocamentos), os conhecimentos básicos sobre a história do esporte, suas regras, o mini-tênis, e o tênis em cadeira de rodas. Tematiza as diferentes estratégias utilizadas para a elaboração de planos de aula (conteúdos e metodologias aplicadas ao ensino do tênis). Estimula a aplicação dos planos de aula em atividades práticas simuladas.
Referências Básicas BALBINOTTI, C. (Org.) O ensino do tênis: novas perspectivas de aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2009. KRÖGER, C.; ROTH, K. Escola da bola: um abc para iniciantes nos jogos esportivos. São Paulo: Phorte, 2002. TANI, G.; BENTO, J.; PETERSEN, R. Pedagogia do desporto. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
Disciplina Estágio Profissional em Esporte, Lazer e Saúde
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Campo Profissional
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Súmula Tematiza o exercício da ação do profissional de Educação Física em serviços públicos e privados de esporte, lazer e saúde. Discute os dilemas que emergem da observação da intervenção profissional. Estimula as reflexões referentes às competências para atuação do profissional nesses campos de atuação profissional.
Referências Básicas PEREIRA, Isabel Brasi;l LIMA, Julio César França. Dicionário da educação profissional em saúde. Rio de Janeiro: EPSJV, 2008.
Disciplina Estatística Aplicada à Educação Física
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Pesquisa em Educação Física
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Aborda conceitos e modelos estatísticos e suas aplicações na pesquisa científica e na avaliação em Educação Física.
Referências Básicas BARROS, M.V.G.; REIS, R.S. Análise de dados em atividade física e saúde. Londrina: Midiograf, 2003. CLEGG, F. Estatística para todos. Lisboa: Gradiva, 1995. TRIOLA, M.F. Introdução à estatística. Rio de Janeiro: Atlas, 1999.
68
Disciplina Gestão em Esporte, Lazer e Saúde
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Aborda a dinâmica de gestão e gerenciamento de serviços e redes de esporte, lazer e saúde tanto no âmbito público quanto privado. Analisa a organização dos processos de gestão do sistema nacional de saúde e do sistema nacional de esporte e lazer no âmbito das organizações governamentais (instâncias Nacionais, Estaduais, Regionais, Municipais e Locais) e das instituições não-governamentais (especialmente àquelas integrantes do subsetor suplementar ou privado, além de instâncias de controle social e participação popular). Estimula a utilização de conceitos e de recursos derivados de teorias administrativas organizacionais para exercer o gerenciamento de serviços (planejamento estratégico, gestão de pessoas, gestão de recursos financeiros), assim como desenvolver possibilidades de articulação entre diferentes instâncias de gestão que operam dentro do Sistema Único de Saúde e do Sistema Nacional de Esporte e Lazer.
Referências Básicas CAMPOS, Gastäo Wagner de Sousa. O anti-Taylor: sobre a invençäo de um método para co-governar instituiçöes de saúde produzindo liberdade e compromisso. Cad. saúde pública; v. 14, n. 4, p. 863-870, out./dez. 1998. ISAYAMA, Hélder F et al. (Org.) Gestão de políticas de esporte e lazer: experiências, inovações, potencialidades e desafios. Belo Horizonte: UFMG, 2011. NETO, G.V.; KALIK, A.M. Gestão em saúde. São Paulo: EGK, 2011.
Disciplina Intervenção Pedagógica e Necessidades Educativas Especiais*
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Ed. Inclusiva
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h Teóricas
Súmula A disciplina visa à reflexão crítica de questões ético-político-educacionais da ação docente quanto à integração/inclusão escolar de pessoas com necessidades educativas especiais. Analisa a evolução conceitual, na área da educação especial, assim como as mudanças paradigmáticas e as propostas de intervenção. Discute as atuais tendências, considerando a relação entre a prática pedagógica e a pesquisa em âmbito educacional.
Referências Bibliográficas Básicas
BAPTISTA, Claudio; JESUS, Denise (Org.). Avanços em políticas de inclusão: o contexto da educação especial no Brasil e em outros países. Editora Mediação (ISBN: 9788577060429) KASSAR, Mônica de Carvalho M. Políticas nacionais de educação inclusiva- discussão crítica da Resolução n. 02/2001. Revista Ponto de Vista - Editora UFSC
*Disciplina do Departamento de Estudos Básicos
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Disciplina Metodologia da Pesquisa Bibliográfica *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 45 h
Ementa A evolução dos registros do conhecimento humano. As bibliotecas como fontes de conhecimento e de informação e manuseio das fontes de informação. Técnicas de leitura e elaboração dos trabalhos científicos. Normalização da apresentação dos trabalhos. Bibliotecas como fontes de conhecimento e da informação. Metodologia da pesquisa bibliográfica.
Referências Básicas Rudio, Franz Victor - Introdução ao projeto de pesquisa científica - Editora Vozes (ISBN: 8532600271) Santos, Boaventura de Sousa - Pela mão de Alice :o social e o político na pós-modernidade - Editora Cortez (ISBN: 8524905786) VASCONCELOS, Eduardo Mourão - Complexidade e pesquisa interdisciplinar: epistemologia e metodologia operativa. - Editora Petrópolis (ISBN: 85.326.2791-9)
*Disciplina do Departamento de Ciência da Informação
Disciplina Metodologia do Treinamento Esportivo
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Aborda os meios e métodos de treinamento das capacidades condicionantes e coordenativas, bem como dos procedimentos técnicos, táticos, volitivos, psicológicos e morais dos esportes. Além disso, discute a aplicação de diferentes instrumentos de avaliação. Estimula a elaboração, aplicação e avaliação dos processos de treino e competição no esporte, com ação em equipe multiprofissional.
Referências Básicas WEINECK Treinamento ideal. Barueri : Manole, 2003. PLATONOV. Teoria geral do treinamento desportivo olímpico. Porto Alegre: Artmed, 2004. VERKHOSHANSKI. Treinamento desportivo: teoria e metodologia. Porto Alegre: Artmed, 2001.
Disciplina Midia e Tecnologia Digitais em Espaços Escolares *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Disciplina de caráter teórico-prático que visa estudar os processos pedagógicos da mídia e das tecnologias digitais e suas implicações/relações no que diz respeito ao ensino e aprendizagem escolar
Referências Básicas Rosa Maria Bueno Fischer - Televisão E Educação: fruir e pensar a TV - Editora Autêntica (ISBN: 85-7526-027-8)
*Disciplina do Departamento de Estudos Especializados
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Disciplina Organização do Sistema de Saúde no Brasil
Eixo Formação Específica
Núcleos de conhecimento Exercício Físico e Saúde
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Atividades de ensino envolvendo a história da organização do sistema de saúde no Brasil, a reforma sanitária brasileira e a correlação entre políticas e sistemas de saúde. Aborda a composição das instituições de saúde na história brasileira, desde o Brasil colônia ao Pacto pela Saúde. Enfoca a conformação das políticas públicas de saúde na dinâmica social, na organização das práticas profissionais e nos sistemas de atenção no setor da saúde, apresentando as principais questões que constituem a agenda internacional do setor da saúde em relação à organização dos sistemas de saúde.
Referências Básicas ANDRADE, Selma Maffei de; SOARES, Darli Antonio; CORDONI Jr., Luiz - Bases da Saúde Coletiva. Londrina - Editora UEL CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa; MINAYO, Maria Cecília de Souza; AKERMAN, Marco; DRUMOND Jr., Marcos; CARVALHO, Yara Maria - Tratado de Saúde Coletiva - Editora Hucitec / Fiocruz CECCIM, Ricardo Burg - Invenção da saúde coletiva e do controle social em saúde no Brasil: nova educação na saúde e novos contornos e potencialidades à cidadania. - Editora Revista de Estudos Universitários
Disciplina Pesquisa em Ed. Física II
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Pesquisa em Educação Física
Etapa Sem etapa
Caráter Eletiva
Carga horária 60 h
Ementa Trata de elaborar um projeto de pesquisa que cubra as exigências metodológicas de um estudo de qualidade acadêmica bem como identificar os pressupostos epistemológicos inerentes à opção metodológica do projeto proposto.
Referências Básicas BRACHT, Valter. Pesquisa em ação: educação física na escola. Ijui: Editora Unijuí (ISBN: 85-7429-305-9) FLICK, Uwe; COSTA, Joice Elias; CAREGNATO, Sonia Elisa - Introdução à pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536317113) LINCOLN, Yvonna S. et al. O planejamento da pesquisa qualitativa: teorias e abordagens. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536306636 THOMAS, Jerry R. et al. Métodos de pesquisa em atividade física. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 9788536308647) Molina GAYA, A. metodologia da pesquisa em ciências do movimento humano. Porto Alegre: Artmed (ISBN: 978-85-363-1438-9) MOLINA NETO, Vicente; TRIVINOS, Augusto Nibaldo Silva. A pesquisa qualitativa na educação física: alternativas metodológicas. 3. ed. Porto Alegre: Sulina, 2010.
71
Disciplina Políticas Governamentais na Educação Brasileira *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Conhecimento e análise de políticas governamentais da atualidade para a área da educação, abrangendo suas bases conceptuais e normativas e o plano da implementação. Relações entre políticas governamentais para o setor educacional, em diferentes entes federativos, e a democratização da sociedade brasileira, com suas implicações para o espaço escolar.
Referências Básicas AGUIAR, Raimundo Helvécio Almeida - Educação de adultos no Brasil: políticas de (des) legitimação - Editora UNICAMP DOURADO, Luiz Fernandes - Educação e Sociedade. Políticas e Gestão da Educação Básica no Brasil: limites e perspectivas. - Editora cedes.unicamp.br Kruppa, Sônia Maria Portella - O Banco Mundial e as politicas públicas de Educação nos anos 90 - Editora USP
*Disciplina do Departamento de Estudos Especializados
Disciplina Práticas Integradas em Saúde I
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Exercício Físico e Saúde
Etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Estudos e vivências multiprofissionais e interdisciplinares em cenários de práticas no Sistema Único de Saúde-SUS. Conhecimento e análise do território e dos serviços de saúde. Proposição de ações compartilhadas em saúde a partir das necessidades identificadas na e pela comunidade.
Referências Básicas MARTELETO, Regina Maria; STOTZ, Eduardo Navarro (Orgs.) - Informação, saúde e redes sociais: diálogos de conhecimentos nas comunidades da Maré - Editora Fiocruz;UFMG (ISBN: 1981-6278) TESSER, Carlos - Medicalização Social e Atenção à Saúde no SUS. - Editora HUCITEC (ISBN: 9788570790118) TRAD, Leny A. Bomfim - Família contemporânea e saúde: significados, práticas e políticas públicas. - Editora Fiocruz (ISBN: 9788575411971)
72
Disciplina Psicologia da Educação – o Jogo I *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa 8ª
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Jogo, brinquedo, brincadeira: questões etimológicas, históricas, conceituais e culturais. As funções do jogo: teorias clássicas e contemporâneas. Processos de subjetivação e ludicidade: perspectiva psicanalítica, cognitiva e psicomotora. Jogo e cultura: o papel do brinquedo na impregnação cultural da criança, cultura lúdica, mídia e ludicidade, relações com tempo livre, recreação, lazer e ócio.
Referências Básicas Piaget, Jean - A formação do símbolo na criança - Editora Zahar Retondar, Jeferson José Moebus - Teoria do jogo: a dimensão lúdica da existência humana - Editora Vozes (ISBN: 978-85-326-3515-0) Vigotsky, Lev Semenovich - A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores - Editora Martins Fontes (ISBN: 978-85-336-2264-7)
*Disciplina do Departamento de Estudos Básicos
Disciplina Seminário Educação, Trabalho e Profissão *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa 8ª
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Estudo das relações entre organização social e trabalho. A questão profissional na realidade brasileira. Educação, novas tecnologias e a ordem social.
Referências Básicas FRIGOTTO, Gaudêncio e CIAVATTA, Maria (orgs). - A experiência do trabalho e a educação básica. - Editora DP (ISBN: 8574902098)
*Disciplina do Departamento de Estudos Especializados
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Disciplina Seminário: Educação e Movimentos Sociais *
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento Fundamentos da Educação Escolar
Etapa 8ª
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Relações entre educação e movimentos sociais. Dimensão educativa nos movimentos sociais. Propostas educativas dos movimentos sociais.
Referências Básicas CAMPOS, Rogério Cunha. - A luta dos trabalhadores pela escola - Editora Loyola Jacobi, Pedro Roberto - Movimentos sociais e políticas públicas : demandas por saneamento básico e saúde, São Paulo 1974-84 - Editora Cortez (ISBN: 8524901713 (broch.) Ribeiro, Marlene; - PERSPECTIVA. Educação popular: um projeto coletivo dos movimentos sociais populares - Editora UFSC
*Disciplina do Departamento de Estudos Especializados
Disciplina Seminário Integrador das Habilitações Licenciatura e Bacharelado em Educação Física
Eixo Formação Específica
Núcleo de conhecimento
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Aborda a prática profissional em Educação Física no campo do lazer, da saúde e do esporte a partir competências e habilidades previstas para os componentes curriculares referentes às Práticas Corporais, Lazer, Saúde e Desenvolvimento no/do Esporte. Discute as competências e habilidades necessárias para atuar de forma proficiente em serviços de saúde pública, em serviços de lazer e nos serviços privados de orientação/treinamento de práticas corporais, bem como no ensino/treinamento de modalidades esportivas. Estimula o reconhecimento e as possibilidades de articulação entre a prática profissional em Educação Física no ambiente escolar e ambientes extraescolares, bem como o desenvolvimento do pensamento crítico sobre a produção do conhecimento na área.
Referências Básicas FRAGA, A.B.; MAZO, J.Z.; STIGGER, M. P.; GOELLNER, S. V. (Org.). Políticas de lazer e saúde em espaços urbanos. Porto Alegre: Gênese, 2009. HARRIS, Janet C.; HOFFMAN, Shirl J. O estudo da atividade física. Porto Alegre: Artmed, 2002.
Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física I
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 30 h
Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI
Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos
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Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física II
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI
Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos
Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física III
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI
Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos
Disciplina Tópicos Especiais em Educação Física IV
Etapa Sem etapa
Caráter Eletivo
Carga horária 60 h
Ementa Temas da atualidade relativos as áreas da Educação Física (podem ser concedidos através de cursos de extensão ou estudos em projetos de pesquisa cujos planos de ensino ou atividades e sistemas de avaliação tenham sido previamente aprovados pela Comgrad-EFI
Referências Básicas Serão definidas a cada semestre, de acordo com os temas propostos
6 ESTÁGIOS SUPERVISIONADOS
Os estágios curriculares obrigatórios são oferecidos a partir da 5ª etapa
do currículo por meio de ações integradas com escolas das redes municipal e
estadual de ensino, além da Creche e do Colégio de Aplicação da UFRGS.
Os estudantes realizam práticas docentes de Educação Física nos
diversos níveis de ensino (Educação Infantil, anos iniciais e finais do Ensino
Fundamental e Ensino Médio), sob orientação de um docente do curso e de um
professor da escola de realização do estágio.
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Será facultado ao discente a realização de estágio curricular não
obrigatório, devidamente orientado por um professor da unidade, de acordo
com a Lei Nº11.7888/2008 e de critérios acadêmicos estabelecidos pela
COMGRAD/EFI através de Resolução específica.
7 ATIVIDADES COMPLEMENTARES
No Curso Educação Física - Habilitação Licenciatura estão previstas 300
horas de Atividades Complementares tendo por objetivo incentivar o estudante
a expandir sua formação acadêmica para além das atividades de ensino
desenvolvidas no âmbito dos núcleos de conhecimento constituintes da
presente organização curricular.
Conforme a Resolução 24/2006 do CEPE/UFRGS e Resolução
específica da COMGRAD/EFI o estudante pode converter a carga horária
realizada em diversas atividades, no contexto da extensão universitária,
pesquisa, estudos independentes, entre outros, em atividades
complementares. O estudante deve reunir os documentos que comprovem a
realização de tais atividades e abrir um processo junto ao Departamento de
Consultoria em Registros Discentes (DECORDI), solicitando à Comissão de
Graduação a análise de tais documentos e registro da carga horária
homologada no Sistema de Graduação da Universidade.
8 SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO ENSINO/APRENDIZAGEM E DO PROJETO PEDAGÓGICO
8.1 CONCEPÇÃO GERAL – BASE TEÓRICA
De acordo com PACHECO (2002), avaliar é olhar a partir de
determinados critérios já que não é possível saber se algo está adequado ou
inadequado, apto ou inapto, se não houver clara identificação daquilo que se
considera o parâmetro almejado. Avaliar, de certa forma é também medir
(HOFFMAN, 1991), ainda que isso seja feito de diferentes formas com
diferentes objetivos. Uma quantificação, algumas vezes empregada na
avaliação, aliada a outras estratégias de cunho qualitativo, pode oferecer
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importantes subsídios para os encaminhamentos que venham a ser
desencadeados ao longo de um processo avaliativo
Nesta proposta curricular, a avaliação é um processo contínuo, e não um
ponto de chegada. É tomar uma decisão no sentido de saber aonde se quer
chegar, identificar o que não está adequado, quantificar satisfações,
insatisfações e expectativas. É também uma forma de subsidiar mudanças
positivas em prol de uma meta que se deseja alcançar. É uma forma tanto de
analisar o rendimento dos alunos, como também a metodologia do ensino,
especialmente quando um currículo é inspirado em competências e
habilidades, como é o caso da presente proposta da ESEF/UFRGS.
Apesar de vasta literatura a respeito, destacadamente a vasta produção
de Philippe Perrenoud, ainda pairam dúvidas sobre o termo “competência” em
contraposição a “habilidades”. Pode-se dizer que as habilidades estão
associadas ao saber fazer indicando uma capacidade adquirida. Alguns
exemplos de habilidades podem ser a) Identificar variáveis; b) compreender
fenômenos; c) relacionar informações; d) analisar situações-problema e propor
soluções adequadas. As competências são um conjunto de habilidades
harmonicamente desenvolvidas e que caracterizam uma função/profissão
específica, no caso o professor de Educação Física.
Neste sentido uma competência é a capacidade para solucionar
situações complexas que exijam conhecimentos e habilidades de diversas
naturezas. A Competência é um atributo do sujeito e não da situação
complexa. No caso da avaliação, é essencial diferenciarmos competência e
desempenho, pois revela graus de eficiência baseado em critérios
estabelecidos. Assim as habilidades devem ser desenvolvidas na busca das
competências. Uma mesma habilidade pode contribuir para competências
diferentes. No PPC da ESEF-UFRGS existe a indicação das competências
retiradas da consulta à comunidade em diferentes momentos.
Mas trabalhar com competências significa uma mudança epistemológica
com a formatação de ensino fundada na compartimentalização do saber em
disciplinas, para um conhecimento fundamentado na transdisciplinaridade. A
disciplina tem importante função organizacional no conhecimento humano,
institui-se mediante demarcação, divisão e especialização ação profissional,
respondendo a distintos domínios determinados pelo paradigma dominante.
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Cada grupo de especialistas em determinada disciplina tem em conta suas
fronteiras, a linguagem por meio da qual se estrutura e se expande, com
teorias e técnicas próprias utilizadas em suas investigações. Tudo isso pode
manifestar tendência à uma autonomia exacerbada cuja face mais deturpada é
o enclausuramento da complexidade da realidade ao conceito dogmático de
respectiva disciplina
Porém existem organismos, sistemas, fatos, ações, elementos, que se
constituem objeto de estudo de mais de uma disciplina. Sobre a base dessa
característica podem desenvolver-se investigações e práticas docentes das
quais participem os professores-investigadores como representantes de cada
uma dessas disciplinas. Nesse caso, o trabalho investigativo se emoldura nos
limites da multidisciplinaridade. O domínio de cada disciplina serve para
aprofundar e enriquecer os conhecimentos das demais. No entanto, a
finalidade está inscrita no marco dos objetivos de cada uma, separadamente.
Os muros diminuem sua altura, mas ainda permanecem os territórios
delimitados.
A interdisciplinaridade é outro nível de colaboração, em grau superior
a multidisciplinaridade e ocorre quando durante o desenvolvimento de ação
docente afim entre os especialistas de distintas disciplinas se estabelece
transferência de conhecimentos, habilidades, propósitos, instrumentos e
tarefas. Serve como um modelo de elo no marco da preservação das
particularidades de cada especialidade. Apesar das ligações que possam
ocorrer, ainda não é sinônimo de transdisciplinaridade de uma aprendizagem
por competências.
Uma transdisciplinaridade, que se manifesta como fruto do
desenvolvimento atual da ciência e tecnologia, se refere ao conhecimento que
ultrapassa a área das disciplinas, não implicando qualquer ataque aos
fundamentos disciplinares e muito menos aos seus especialistas. Antes,
porém, sugere a cooperação entre eles, a interdependência e a integração para
o desenvolvimento de competências.
Essa interação propicia transformações nas diversas relações,
sobretudo nas do conhecimento e requer da parte do docente uma visão ampla
e sistêmica da realidade, assim como experiência em dinâmicas
interdisciplinares, com o objetivo de superar os limites anteriores dos âmbitos
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disciplinares. Não pode, e não deve reduzir-se a um intercâmbio entre
profissionais de diferentes áreas muito menos a confrontação de disciplinas e
atividades.
A transdisciplinaridade, apesar de ser uma conseqüência do
desenvolvimento científico-tecnológico atual, não pode ser vista como um
processo espontâneo. Para alcançá-la é imprescindível a ação consciente dos
indivíduos que neste processo se envolvem. Isso se refere às pessoas,
instituições, organizações, setores populacionais e a sociedade em conjunto.
Sem menosprezar a importância de nenhum componente, não existe dúvida
em afirmar que o papel de protagonista corresponde ao setor educacional
com suas instituições, e em especial, aos docentes. As instituições de ensino
superior não podem estar alheias às mudanças no processo de criação,
transferência e uso do conhecimento, fundamentadas no reconhecimento da
complexidade, multidimensionalidade e globalidade/localizada de qualquer
objeto de conhecimento.
A educação superior tem a missão de preparar profissionais aptos a
buscarem sua auto-superação como especialistas durante toda a vida. Para
êxito desta realização contribui a formação de uma visão ampla e um
pensamento criativo, apto para dar respostas não previstas a situações
imprevisíveis, e capaz de adaptar-se ativamente a novas situações. Isto seria
facilitado se os egressos da universidade já estivessem acostumados a
assimilar conhecimentos transdisciplinares e preparados para dispor deles,
num processo de avaliação de competências.
Uma formação transdisciplinar na educação superior é um propósito de
ampla envergadura. Sua dimensão requer uma série de exigências. Entre elas
as mais importantes são o enfoque sistêmico e a integração dos conteúdos,
ambas relacionadas entre si através das competências.
O enfoque sistêmico propõe compreender o objeto de estudo como um
sistema e por sua vez como componente de um sistema mais amplo. A
integração dos conteúdos através das competências não pode ser concebida
como uma mescla ou fusão arbitrária. É ver o todo tendo em conta seus
componentes ou através de diversas especializações.
A prática (docente) deve incluir, além do conteúdo, o processo de
geração de novos conhecimentos e sua utilização. Uma via efetiva para
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conseguir esta integração é a elaboração de atividades relacionadas com
textos reais, que mostrem aos alunos:
1- os pontos comuns a diversas especialidades com relação a objetivos,
tarefas e problemas;
2- a necessidade de dar uma nova conotação aos conceitos mais
usados e de assimilar outros novos ou aparentemente alheios à sua disciplina.
Seu efeito dependeria, em grande parte, do trabalho do professor para
despertar nos alunos o interesse por novas relações e a disposição de
conseguir outros avanços. Assim, dotará o processo de significado e porá fim
às atitudes mecanicistas. A criatividade deverá ser constante no seu trabalho.
Deve ser propósito de o professor garantir que cada aluno seja capaz de
criar e caminhar com independência. A integração deve abarcar a relação
teoria-prática. Semelhante ao enfoque sistêmico, a integração deve ampliar sua
presença em toda estrutura curricular: a tarefa docente, o tema, a disciplina, a
carreira. É preciso repensar suas dimensões e seus vínculos com outras
profissões não afins. É necessário lutar contra o isolamento de especialidades.
Assim, uma avaliação num currículo baseado em competências deve
estruturar-se em alguns procedimentos comuns e suficientemente elaborados a
partir das singularidades de cada prática docente e do conjunto de
conhecimentos no desenvolvimento de determinadas competências:
1) Situação Desafiadora – O docente precisa desafiar o aluno com
situações e/ou problemas que mantenham sua atenção e motivação na busca
da resolução da mesma. Situações demasiadamente complexas sem o
domínio de alguns pré-requisitos podem provocar desistências do processo de
aprendizagem por entenderem a mesma muito além de suas condições
momentâneas de resolução. No extremo oposto uma situação
demasiadamente simples desencadeia um desinteresse pela não exigência em
níveis adequados de suas habilidades existentes.
2) Valor sócio-cultural - Buscar a maior proximidade possível com
a realidade. Se possível, simular esta realidade ou realização de tarefas
conjuntas nos contextos de atuação do futuro acadêmico.
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3) Nível Crescente De Dificuldade Solucionar um problema
utilizando-se da Elaboração de hipóteses; Transferências de habilidades ou
conhecimentos anteriores; Tomar decisões e Avaliar o resultado alcançado
através da evocação de saberes dos conteúdos, habilidades e competências.
4) Aprendizagem em diferentes níveis - Aprendizagem
procedimental a)Seqüência de ações rotineiras; b) Associações e repetições
levam à automatização e Aprendizagem estratégica a) Planejamento, decisões,
controle e adaptação b)Reflexão e consciência para a reestruturação de nova
ação.
5) Aspectos cognitivos: a) Autogestão do processo de
aprendizagem; b) Tornar-se ativo, construtivo e reflexivo
6) Contextualizar - Possibilitar a “tradução” do conteúdo e facilitar a
demonstração de exemplos; Equalizar a linguagem em uso aproximando-a dos
exemplos apresentados
Assim, a partir deste procedimento inicial cada docente pode questionar-
se sobre suas referências para avaliar, refletindo sobre estes tópicos:
1) Parâmetros: Que peso devo dar à avaliação dos conteúdos? Como
vou avaliá-los? A demonstração da competência é suficiente para a avaliação
dos conteúdos ou vou avaliá-los em separado?
2. Diversificação de estratégias
3. Negociação, que se caracteriza por: a. Facilitar a auto-análise e a
auto-crítica; b. Deixar claros objetivos e métodos; c. Estar em constante
reconstrução.
4. Tarefas contextualizadas
5. Problemas complexos
6. Conhecimento prévio da tarefa e de suas exigências
7. Avalia ações cognitivas e metacognitivas focada nos erros relativos à
construção das competências
8. A auto-avaliação é parte integrante deste processo
10. Os procedimentos, condições e apoio devem ser iguais para todos
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A Avaliação neste sentido é valiosa estratégia de mediação da
aprendizagem. Nesse sentido, ela deve encorajar o aluno a reorganizar o seu
saber; colocar aluno e professor em movimento de busca de sua auto-
superação e favorecer a construção de sentido. De acordo com Hoffman
(1991), o maior desafio é a tomada de consciência por parte do professor com
relação a sua prática. É promover a transição da ação coercitiva para a ação
educativa.
8.2 OPERACIONALIZAÇÃO
De acordo com o Regimento Geral da Universidade o desempenho
acadêmico dos discentes é expresso sob a forma de conceitos: A, B, C
(indicam aprovação) e D (reprovação por insuficiência de aproveitamento) e
FF(reprovação por ausência de freqüência).
Dada a diversidade de disciplinas de cunho teórico e prático, os
procedimentos de avaliação são diversos. De um modo geral, os docentes
adotam variados instrumentos avaliativos tais como provas sobre o conteúdo
aplicado, apresentação de trabalhos de conclusão de disciplina, portfólio,
trabalhos escritos em grupo e individualmente, apresentação de seminários,
relatórios de observação da prática, fichas de leitura. A avaliação processual,
realizada com diversos instrumentos, possibilita um acompanhamento mais
qualificado do processo de aprendizagem e possibilita a realização da
intervenção pedagógica direcionada à superação das dificuldades percebidas.
A participação em aula, assiduidade, freqüência dos estudantes também são
considerados, por alguns docentes, fatores intervenientes no processo
avaliativo.
Ao término de cada semestre letivo os discentes podem realizar a
avaliação das atividades de ensino através de formulário padrão da
Universidade disponível na internet (portal do aluno). Esse instrumento
possibilita aos discentes a expressão de suas opiniões relacionadas ao
desenvolvimento das disciplinas com vistas ao aperfeiçoamento constante do
ensino, do currículo e da infra-estrutura do curso. Antes do início do semestre
subseqüente, cada docente pode acessar o relatório de avaliação das
disciplinas que ministrou, construído a partir das respostas dos discentes. É
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possibilitada à Coordenação da Comissão de Graduação o acesso aos
relatórios, preenchidos pelos discentes, de todas as disciplinas do curso e os
resultados são analisados nas reuniões da Comissão de Graduação do Curso.
Em março de 2009 foi composta uma equipe para desenvolver as
atividades do Núcleo de Avaliação da Unidade (NAU). Este Núcleo tem por
objetivo criar entre os integrantes da comunidade acadêmica uma cultura
permanente de avaliação da Escola de Educação Física. Sua abordagem inicial
foi organizada em quatro etapas:
Etapa 1: mapeamento dos setores a partir de relatório fornecido
pelas chefias/coordenações abordando recursos físicos, humanos e funções
desenvolvidas;
Etapa 2: percepção das equipes de trabalho sobre o seu setor a
partir do roteiro inicial e das dimensões de avaliação do MEC;
Etapa 3: percepção do público atendido sobre os diferentes
setores
Etapa 4: percepção de cada setor em relação aos demais com os
quais se relaciona.
A partir de março de 2012 o NAU iniciou a avaliação da atual
organização curricular, implementada em fevereiro do referido ano. No primeiro
semestre de 2012 foram aplicados questionários em dois segmentos da
comunidade escolar (estudantes e professores). Após a análise dos dados
coletados e apresentação dos principais resultados à comunidade, o NAU
prevê realizar grupos focais com estudantes, professores e técnicos visando
avaliar a organização curricular vigente.
Pretende-se que as informações coletadas pelo NAU, ao realizar grupos
focais com professores, estudantes e técnicos de forma sistemática, forneçam
subsídios para o incremento da avaliação do PPC do curso.
9 INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
A ESEF possui reconhecida estrutura de pesquisa e extensão,
possibilitando que seus alunos de graduação atuem de modo inequívoco tanto
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com bolsas, quanto voluntários nesses projetos. Esta atuação pode ser
exemplificada pela participação de seus alunos nos Salões de Extensão e de
Iniciação Científica da UFRGS e de outras instituições. As possibilidades de
atuação, desde o início do curso, em projetos e programas de extensão, levam,
também, à participação dos alunos em alguns dos inúmeros grupos de
pesquisa da ESEF, já que há forte relação entre os Grupos de Pesquisa e os
Projetos de Extensão. Deste modo, ao participar de um projeto de extensão, o
acadêmico já se vê confrontado com problemas de pesquisa relacionados à
prática profissional em Educação Física.
Neste Currículo, de modo mais específico, as Disciplinas de Campo
Profissional da Educação Física e de Introdução aos Estudos Universitários,
ambas na 1ª estapa, deverão, com estratégias e focos específicos, mostrar aos
alunos, a importância e as possibilidades de inserção nas atividades de
pesquisa e extensão na ESEF e na UFRGS.
Em relação à estrutura de pesquisa, cabe ressaltar a significativa
contribuição da ESEF para a construção do campo da educação física
brasileira, pois está entre as primeiras instituições formadoras de professores e
professoras de educação física no país. Gradativamente a ESEF conquistou
espaço no cenário nacional, principalmente pela tradição de pesquisa do
Laboratório de Pesquisa do Exercício (LAPEX), criado no princípio da década
de 1970. A estrutura oferecida pelo LAPEX foi um marco importante no
incentivo a configuração de uma vocação para a pesquisa acadêmica na
ESEF/UFRGS, como também para a capacitação e treinamento de
profissionais da América do Sul e Espanha. O destaque conquistado pelo
LAPEX no panorama da educação física nacional contribuiu para que a
ESEF/UFRGS incorporasse um Centro de Excelência Esportiva (CENESP), em
1997. A pesquisa também é incentivada na ESEF pelo Centro de Memória do
Esporte (CEME), inaugurado em dezembro de 1996. O CEME foi criado com a
missão de preservar a memória da educação física e dos esportes no estado
do Rio Grande do Sul e promover atividades de pesquisa, extensão e ensino. A
criação do CEME foi uma iniciativa pioneira na educação física brasileira, que
serviu de referência para outras escolas de educação física construir seus
centros de memória. Ao longo dos mais de 10 anos de existência, o CEME
reuniu um importante acervo sobre esporte, educação física, lazer e dança no
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Brasil. Este Centro tem se constituído num importante local de pesquisa, seja
pelas próprias produções, seja por se configurar como espaço de consulta para
pesquisadores que investigam as práticas corporais sistematizadas. Em 2009,
o CEME mudou para um novo espaço constituído de sala de acervo, sala de
exposições, sala de estudos e reuniões e sala de aula. Outro convênio que
vem beneficiando em particular os acadêmicos da ESEF foi celebrado entre o
Ministério do Esporte e a UFRGS no mês de dezembro de 2005 para
implantação do Centro de Desenvolvimento do Esporte e Lazer na Escola de
Educação Física (CEDES). Desde sua instalação, o núcleo da REDE CEDES
instalado na ESEF tem conquistado aprovação de seus projetos de pesquisa
nos editais anuais da Rede. O projeto aprovado em 2009 envolve cinco
professores permanentes do PPGCHM além de seus alunos de doutorado,
mestrado e graduação vinculados aos grupos específicos de pesquisa.
Dentre os Grupos de Pesquisa da ESEF, dos quais os alunos de
graduação participam ativamente, listam-se: Grupo de Investigação da
Mecânica do Movimento (BIOMEC), Grupo de Estudos Qualitativos Formação
de Professores e Prática Pedagógica em Educação Física e Ciências do
Esporte (F3P-EFICE), Grupo de Estudos em Fisiologia e Bioquímica do
Exercício (GEFEX), Grupo de Estudos Socioculturais em Educação Física
(GESEF), Grupo Interinstitucional de Estudos Olímpicos (GIEO), Grupo de
Pesquisa em Atividades Aquáticas e Terrestres (GPAT), Grupo de Pesquisas
em Biomecânica e Cinesiologia (GPBiC), Grupo de Pesquisa em Esportes
Aquáticos (GPEA), Grupo de Estudos sobre Cultura e Corpo (GRECCO),
Grupo de Intervenções Motoras, Grupo de Pesquisa em Mecânica e Energética
da Locomoção Terrestre (LOCOMOTION), Núcleo de Estudos em História e
Memória do Esporte (NEHME), Núcleo de Pesquisa em Políticas Públicas de
Esporte e Lazer da Cidade (NUPÉ DA CIDADE), Núcleo de Estudos em
Pedagogia e Psicologia do Esporte (NP3), Postura Corporal e Qualidade do
Movimento (PCQM), Políticas de Formação em Educação Física e Saúde
(POLIFES), Grupo de Estudos em Arte, Corpo e Educação (GRACE) e Projeto
Esporte Brasil (PRO-ESP-BR).
Em relação às atividades de Pós-Graduação, a ESEF possui o
Programa de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano, com
mestrado e doutorado, plenamente consolidado e avaliado com conceito cinco
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pela CAPES. Na área de Educação Física, no Brasil, há 25 programas de pós-
graduação, apenas dois programas avaliados com conceito seis e três com
conceitos cinco.
Além da atuação do LAPEX e do CEME cabe sublinhar a longa e
múltipla experiência da ESEF na área da extensão universitária, com Comissão
de Extensão atuante com estrutura própria, o que possibilita um campo prático
de ensino e pesquisa em vários graus de interesse. A ESEF, atualmente,
mantém aproximadamente 50 projetos de extensão em funcionamento tanto
nas suas instalações, quanto em outros espaços (escolas, entidades, institutos,
unidades básicas de saúde) o que lhe atribui situação privilegiada no âmbito da
UFRGS.
Cabe ressaltar, também que neste currículo, há um núcleo específico
relativo à produção do conhecimento, com as disciplinas de Pesquisa em
Educação Física I, Pesquisa em Educação Física II e Trabalho de Conclusão
de Curso. Ainda, para cada formação orientada, há um Trabalho de Conclusão
de Curso (1- Educação Física Escolar, 2- Práticas Corporais Saúde e Lazer ou
Esporte), quando o acadêmico deverá, em um seminário, apresentar
publicamente seu trabalho, que é avaliado por banca.
A ESEF publica ininterruptamente, desde 1994, a revista Movimento,
com avaliação B1 para a área da Educação Física; B2 para Interdisciplinar; B3
para Educação e Saúde Coletiva; B5 para História e C para Administração,
Ciências Contábeis e Turismo no Qualis e disponível no Portal da CAPES,
indexado no ISI Web Knowledge; SCOPUS; LATINDEX, LILACS e está
presente nas seguintes bases de dados: SPORTDiscus; LAPTOC; REDALYC.
A revista Movimento tem tiragem de 1000 exemplares impressos, periodicidade
quadrimestral, propiciando permuta com mais de 60 publicações de instituições
do Brasil e do exterior.
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10 EQUIPE DE TRABALHO
10.1 CORPO DOCENTE DO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUE ATUA NO CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Nº NOME Data de Ingresso
Regime de
Trabalho
Data de ingresso no regime atual
Titulação Classe Nível
1. ADRIANA BERLEZE 01/03/2011 DE 01/03/2011 Doutor ADJ1 2. ADRIANE VIEIRA 25/08/2009 DE 25/08/2009 Doutor ADJ1 3. ADROALDO CEZAR ARAÚJO GAYA 08/03/1978 DE 08/03/1978 Doutor TIT 4. ALBERTO DE OLIVEIRA
MONTEIRO 01/03/1983 DE 28/07/1993 Doutor ADJ2
5. ALBERTO REINALDO REPPOLD FILHO
05/08/1985 DE 12/07/1988 Doutor ASSO2
6. ALEX BRANCO FRAGA 04/09/1998 DE 04/09/1998 Doutor ADJ3
7. ALEXANDRE VELLY NUNES 01/03/1982 DE 10/08/1994 Mestre ASS2 8. ALVARO REISCHAK DE OLIVEIRA 03/03/1998 DE 03/03/1998 Doutor ASSO2 9. ANDRÉA KRUGER GONÇALVES 08/02/2010 DE 08/02/2010 Doutor ADJ1 10. CARLOS ADELAR ABAIDE
BALBINOTTI 04/09/1997 DE 04/09/1997 Doutor ADJ4
11. CLÁUDIA SILVEIRA LIMA 09/01/1997 DE 09/01/1997 Doutor ADJ2
12. CLAUDIA TARRAGO CANDOTTI 31/07/2009 DE 31/07/2009 Doutor ADJ1
13. CLÉZIO JOSÉ DOS SANTOS GONÇALVES
13/06/1994 DE 29/11/2000 Doutor ADJ1
14. DENISE GROSSO DA FONSECA 16/02/2011 DE 16/02/2011 Doutor ADJ1
15. ELISANDRO SCHULTZ WITTIZORECKI
21/02/2011 DE 21/02/2011 Doutor ADJ1
16. FABIANO BOSSLE 17/02/2011 DE 17/02/2011 Doutor ADJ1
17. FLÁVIA MEYER 12/02/1997 DE 12/02/1997 Doutor ASSO2 18. FLÁVIO ANTÔNIO DE SOUZA
CASTRO 29/09/2005 DE 29/09/2005 Doutor ADJ2
19. JAIR FELIPE BONATTO UMANN 17/02/2010 DE 17/02/2010 Mestre ASS1
20. JANICE ZARPELLON MAZO 16/01/1997 DE 16/01/1997 Doutor ADJ4 21. JEFFERSON FAGUNDES LOSS 20/06/1998 DE 20/06/1998 Doutor ASSO1
22. JOÃO CARLOS OLIVA 10/08/1994 40 29/11/2000 Doutor ADJ1
23. JOSÉ CÍCERO MORAES 29/12/1989 DE 03/07/2002 Doutor ASSO1 24. LEONARDO ALEXANDRE PEYRÉ
TARTARUGA 20/06/2006 DE 20/06/2006 Doutor ADJ1
25. LISIANE TORRES E CARDOSO 25/04/2006 DE 25/04/2006 Doutor ADJ1 26. LUIZ BIAZÚS 01/03/1973 DE 01/03/1973 Grad. ADJ2 27. LUIZ FERNANDO MARTINS KRUEL 13/06/1984 DE 12/04/1988 Doutor ASSO1 28. MARCELO FRANCISCO DA SILVA
CARDOSO 08/02/1999 DE 08/02/1999 Doutor ADJ2
29. MARCO AURÉLIO VAZ 19/05/1992 DE 19/05/1992 Doutor ASSO3 30. MARCO PAULO STIGGER 27/03/1980 DE 01/11/1993 Doutor ASSO1 31. MARIA LUISA OLIVEIRA DA CUNHA 14/02/2010 DE 14/02/2010 Mestre ASSO1 32. MARIO ROBERTO GENEROSI
BRAUNER 03/03/1979 DE 09/01/1989 Doutor ADJ4
33. MARTHA M. RATENIEKS ROESSLER
29/12/1989 DE 29/12/1989 Doutor ADJ1
34. MIRIAM STOCK PALMA 12/03/1984 DE 08/07/1992 Doutor ADJ1
35. NÁDIA CRISTINA VALENTINI 11/02/2003 DE 11/02/2003 Doutor ADJ3
36. RICARDO DEMÉTRIO DE SOUZA PETERSEN
01/01/1980 DE 01/01/1980 Doutor ASSO2
37. ROGÉRIO DA CUNHA VOSER 01/02/2007 DE 01/02/2007 Doutor ADJ2
38. RONEI SILVEIRA PINTO 22/08/1994 DE 22/08/1994 Doutor ADJ1
39. SILVANA VILODRE GOELLNER 03/05/1993 DE 03/05/1993 Doutor ASSO1 40. VERUSKA PIRES (afastamento para
acompanhamento de cônjuge) 10/10/1997 DE 10/10/1997 Mestre ASS1
87
41. VICENTE MOLINA NETO 13/01/1981 DE 23/09/1992 Doutor TIT
10.2 SERVIDORES TÉCNICOS DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA Matrícula Nome Categoria Funcional
03576884 ANA CRISTINA DE FREITAS GRIEBLER BIBLIOTECARIO-DOCUMENTALISTA
12864382 CINTIA CIBELE RAMOS FONSECA BIBLIOTECARIO-DOCUMENTALISTA
03560287 ELAINE CORREA BIBLIOTECARIO-DOCUMENTALISTA
03544176 NAILA TOUGUINHA LOMANDO BIBLIOTECARIO-DOCUMENTALISTA
03817008 RENATO LOVATTO PENNA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
03509729 ALBERTO RAMOS BISCHOFF TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS
03557618 CARLOS ROBERTO PIRES SERVENTE DE OBRAS
10302621 JOSE TUMAX ISBARROLA SERPA PORTEIRO
03517561 CLAUDIO LUIZ GARCIA ADMINISTRADOR
03569934 EDUARDO PELLEGRINO DORNELLES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
03577211 JORGE LUIS DA SILVEIRA TORRES PORTEIRO
16517490 RAMIRO MEDEIROS SARAIVA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
17564557 CARLA LISBOA GRESPAN TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS
16816536 CINTIA BUENO MARQUES TECNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS
03560015 CLAUDIO NUNES SILVA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
07571305 ELIANE JOST BLESSMANN ASSISTENTE SOCIAL
03528847 IVONE JOB BIBLIOTECARIO-DOCUMENTALISTA
03580334 JULIO DA COSTA ROCHA JARDINEIRO
11109521 LEILA CARNEIRO MATTOS SERVENTE DE LIMPEZA
03539611 MARIA CRISTINA LUNARDI KERN TECNICO EM SECRETARIADO
03548260 PAULO ROBERTO PERES PAZ ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
03576396 RICARDO LUIZ FALCETTA DA SILVEIRA PORTEIRO
03593517 VILI TISSOT ALMOXARIFE
03564193 WALTER FAGUNDES PORTEIRO
03593754 ALEX DE OLIVEIRA FAGUNDES PORTEIRO
03517667 CLAUDIO ROBERTO ESCOVAR PAIVA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
03537528 LUIZ PINTO RIBEIRO TECNICO DE LABORATORIO AREA
17365376 RODRIGO FREITAS MANTOVANI FISIOTERAPEUTA
03572854 ANA LUCIA MINOR LARRATEA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
03563634 ROSANE AMARO LOPES TECNICO DESPORTIVO
03513033 ARLETE DA SILVA SERPA VESTIARISTA
03525406 GILBERTO QUERVALT RODRIGUES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
10966102 JOSE CLAUDIO TASSONI DA SILVEIRA OPERADOR DE MAQUINAS AGRICOLAS
03562174 MARA REJANE SCHIAVO DA ROSA ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
10355340 MARCIA DOS SANTOS DORNELLES ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
03582582 PAULO AFONSO RODRIGUES DE LIMA MESTRE DE EDIFICACOES E INFRAESTRUTURA
14903415 RAFAEL CECAGNO ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
03569411 SELDA ENGELMAN ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
03580210 TANIA MARIA FONTOURA DE SOUZA PORTEIRO
03581977 GILSON DA SILVA CARDOSO PORTEIRO
03584550 EZEQUIEL DA ROSA MEDEIROS PORTEIRO
03528251 ISABEL CRISTINA OLIVEIRA GARCIA TECNICO EM CONTABILIDADE
03594114 SARAH PINHEIRO SANTOS RECEPCIONISTA
03514791 CARLA SANTOS FERREIRA TECNICO EM CONTABILIDADE
03583139 LUCIANO SOUZA WUTKE VIGILANTE
03551458 ROSANGELA AZEVEDO DE ANDRADE ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
03564691 VANESSA BEATRIZ ROCHA VASCONCELLOS
ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
03566293 JAQUELINE SANTOS COSME ASSISTENTE EM ADMINISTRAÇÃO
00190817 MÁRCIO ACOSTA MALDONADO TÉCNICO ADMINISTRATIVO EM EDUCAÇÃO: MÉDICO
88
11 INFRA-ESTRUTURA E RECURSOS
11.1 INFRA-ESTRUTURA
11.1.1 Setor Administrativo
O setor administrativo é composto de: salas para a direção, secretarias
administrativa, secretaria de extensão, secretaria da COMGRAD e COMPESQ,
secretaria do Departamento de Educação Física, secretaria do pós-graduação,
duas salas de aula do pós-graduação equipadas com computadores e data-
show, para 20 alunos, salas de aula do pós-graduação equipadas com
computadores e data-show, para 20 alunos, uma sala de aula do pós-
graduação equipada com computador e data-show, para 10 alunos, um
laboratório de informática com 20 computadores interligados à Internet a
disposição dos alunos.
11.1.2 Sala de professores e sala de reuniões
A Escola de Educação Física dispõe de vários gabinetes onde os
professores atuam ou individualmente ou em pequenos grupos. Há uma sala
de reuniões que acomoda 20 pessoas, onde acontecem as reuniões do
Conselho da Unidade e das demais instâncias da Escola: Colegiado do
Departamento; Comissões de Graduação, Pesquisa e Extensão, entre outras
que são agendadas. A Escola também dispõe de uma Sala de Seminários, com
capacidade para 70 pessoas, localizada junto ao Laboratório de Pesquisa do
Exercício (LAPEX), que se destina a reuniões de grupos de pesquisa; a
apresentações públicas de TCCs, dissertações e teses; a aulas com um grande
número de alunos; entre outras atividades agendadas.
11.1.3 Gabinetes de trabalho para professores
- Cinco professores utilizam dois gabinetes junto ao Ginásio
Poliesportivo 1, em função de suas áreas de atuação;
89
- Dois professores ocupam dois gabinetes junto ao Ginásio Bugre
Lucena, também em função de suas áreas de atuação;
- Seis professores ocupam dois gabinetes junto ao prédio administrativo;
- Dois professores, o Diretor e o Vice-Diretor da Escola, possuem
gabinetes próprios junto ao prédio administrativo;
- Dois professores que coordenam as Comissões de Graduação de
Fisioterapia e Dança compartilham gabinete de uso exclusivo junto ao prédio
administrativo;
- Professor que coordena a Comissão de Graduação de Educação
Física possui um gabinete junto a secretaria das Comissões de Graduação;
- Um professor, chefe do Departamento de Educação Física, utiliza a
sala do Departamento, junto com três servidores;
- Professor coordenador do PPG possui gabinete exclusivo junto à
secretaria do Programa;
- Professor diretor do Laboratório de Pesquisa do Exercício ocupa um
gabinete naquele local;
- Professor coordenador do Centro de Memória do Esporte dispõe de um
gabinete junto àquele local;
- Professor coordenador do projeto Segundo Tempo utiliza um gabinete
junto à secretaria do projeto;
- Professor tutor do Programa de Educação Tutorial ocupa uma sala
coletiva junto ao grupo;
- Seis Professores dividem uma grande sala junto ao prédio
administrativo;
- Dois Professores, coordenador e colaborador, do Centro de Lazer e
Recreação do Idoso utilizam a sala da sede do projeto, junto ao Centro
Natatório;
- Vinte e dois professores utilizam 12 gabinetes no prédio do LAPEX.
11.1.4 Salas de aula e demais setores
O Campus Olímpico, localizado em uma área de 12,5 hectares, dispõe
de uma área construída de aproximadamente 11.000m2, onde são oferecidos
90
cursos de graduação, Programa de Pós–Graduação, cursos de especialização,
além dos projetos de extensão. São utilizadas salas de aula para disciplinas de
cunho teórico e salas para aulas práticas. Os ambientes são adequados às
atividades de ensino, pesquisa e extensão ali desenvolvidas. Sendo composto
por:
- um ginásio (ginásio I) poliesportivo com possibilidade de uso
simultâneo de duas quadras de voleibol, ou duas quadras de basquetebol ou
duas quadras de futsal (dimensões pequenas), ou duas quadras de handebol
(dimensões pequenas) ou uma quadra de futsal (dimensão grande), ou ainda,
uma quadra de handebol dimensão grande), contando ainda com duas salas
de aula equipadas com computadores e data-shows e sala de professor;
- um ginásio (ginásio II) para uso simultâneo das modalidades de judo,
ginástica rítmica desportiva, ginástica olímpica e saltos acrobáticos, contendo
ainda duas salas de professores e vestiários;
duas salas para as aulas de Práticas Corporais Expressivas e ginásticas;
- um conjunto de seis salas de aula para 40 alunos cada, equipadas
comcomputadores e data-shows, junto a sanitários e a biblioteca.
- um centro natatório com duas piscinas térmicas, sendo uma profunda
de 25x12 metros e outra rasa de 12x6 metros, com vestiários, três gabinetes
relacionados a projetos de extensão desenvolvidos no centro natatório, uma
sala de aula, uma sala de ginástica, um setor administrativo interno, uma sala
para as atividades do Centro de Recreação e Lazer (CELARI), projeto de
extensão para a terceira idade) e a sede do Núcleo de Avaliação da Unidade
(NAU).
- uma sala de musculação equipada, com espaço para aulas alternadas
de musculação;
- um Laboratório de Pesquisas (LAPEX) com setor administrativo
interno, quatro setores de pesquisa equipados para investigações nas áreas de
biomecânica, fisiologia do exercício, cinesiologia, desenvolvimento motor e
outros, uma sala para fisioterapia, salas para professores pesquisadores, sala
para alunos dos programas de pós-graduação, vestiários e uma sala de
multimídia.
- uma biblioteca setorial com um espaço de 401,61 m², com um total de
13622 exemplares entre livros, teses e dissertações, 135 periódicos correntes,
91
482 periódicos não correntes, 208 fitas de vídeo, seis computadores em rede
com as possibilidades oferecidas pela Biblioteca Central da Universidade, sala
para projeção das fitas de vídeo, sala para administração interna e espaço para
leitura;
- uma quadra polivalentes ao ar livre para voleibol, basquetebol,
handebol e futsal;
- duas quadras ao ar livre para voleibol;
- uma quadra ao ar livre para voleibol de areia;
- três quadras ao ar livre para futsal;
- quatro quadras ao ar livre para tênis;
- dois campos gramados de futebol;
- um complexo atlético para competições de atletismo, pista e campo,
com espaço alternativo para campo de futebol, com vestiários próximos.
11.2 RECURSOS
11.2.1 Laboratório de Pesquisa do Exercício
O Laboratório de Pesquisa do Exercício apresenta estrutura humana e
física adequada e de alto nível nos diversos setores que o compõem:
Biomecânica - Avalia eventos de várias modalidades esportivas. As
avaliações envolvem força de reação com o solo e diversas variáveis
relacionadas ao movimento humano, como trajetória do movimento, ângulo das
articulações, velocidades e aceleração dos segmentos, e localização do centro
de massa. Equipamentos: Células de carga para medida de força; sistema de
mecanografia; acelerômetros unidirecionais; goniômetro; dinamômetro;
plataforma de força; sistema para medida de impulso vertical; sistema de vídeo
para análise de movimentos.
Avaliação Postural - Analisam-se as posturas estática e dinâmica,
medem-se as amplitudes articulares e levantam-se informações
complementares sobre a postura diária dos avaliados. Equipamentos:
Posturógrafo; máquina fotográfica digital; maca.
Cineantropometria - Analisa a composição corporal de sedentários e
atletas, procurando observar suas alterações e fornecer equações específicas
92
para essa população. Equipamentos: Aparelho de bioimpedância; compasso
de dobras cutâneas; fita métrica; paquímetro; estadiômetro; balança; aparelho
para medir envergadura.
Fisiologia e Bioquímica do Exercício - Avalia capacidades e potências
aeróbica e anaeróbica. Os testes são realizados em esteira, bicicleta ou em
campo, por meio da mensuração de lactato sanguíneo, consumo de oxigênio e
produção de dióxido de carbono. Equipamentos: Bomba de sucção;
centrífuga; banho termostatizado; espectrofotômetro; microscópio; lactímetro;
analisador de consumo direto O2 e CO2; medidor de batimentos cardíacos;
bicicleta ergométrica; esteiras rolantes; analisador de eletrólitos.
Câmara Ambiental - Desenvolve pesquisas sobre respostas
fisiológicas, perceptivas, metabólicas e de performance quando o organismo é
exposto a diferentes condições ambientais. Simula diversas condições de calor
ou frio numa faixa muito acurada de temperatura e umidade de ar. Assim, são
avaliados diversos aspectos da regulação térmica, como taxa de sudorese,
processo de aclimatização e reidratação, tanto no repouso, durante o exercício
e na recuperação, em indivíduos atletas, ativos ou sedentários.
Neuromuscular - Desenvolve pesquisa básica nas áreas de Mecânica
Muscular, Fisiologia Muscular e Controle Motor associadas ao Esporte. Sua
infraestrutura possibilita a investigação científica tanto do funcionamento do
sistema neuromuscular como da influência dos processos fisiológicos e dos
fatores mecânicos na condição física do atleta. Equipamentos: Sistema de
eletromiografia; dinamômetro isocinético; estimulador elétrico; osciloscópio.
Ergometria - Desenvolve um Programa de Avaliação Funcional e
Cardiológica por meio de testes ergométricos. Esses testes, disponíveis para a
comunidade universitária e a comunidade em geral, consistem em um esforço
padronizado em esteira rolante. São realizadas medidas fisiológicas da
capacidade física, controle de pressão arterial e registro do eletrocardiograma
que darão o perfil das condições de aptidão do indivíduo para a prática de
exercícios.
Avaliação em Atividades Aquáticas - Realiza avaliações que fornecem
informações precisas no campo da fisiologia, da biomecânica e do
treina¬mento desportivo aplicado, para uso na elaboração de treinamentos.
93
Permite a filmagem e avaliações fisiológicas do indivíduo realizando qualquer
modalidade aquática.
Plasticidade Neuromuscular - Desenvolve pesquisa básica nas áreas
de Mecânica Muscular, Fisiologia Muscular e Controle Motor associadas ao
esporte. Possibilita a investigação científica tanto do funcionamento do sistema
neuromuscular como da influência dos processos fisiológicos e dos fatores
mecânicos na condição física do atleta. Equipamentos: Sistema de
eletromiografia; dinamômetro isocinético; ecógrafo; estimulador elétrico;
osciloscópio.
11.2.2 Biblioteca
A UFRGS mantém um Sistema de Bibliotecas que abrange 33
bibliotecas setoriais. A política de atualização do acervo de graduação
fundamenta-se na aquisição do material bibliográfico (livros impressos)
identificado nos planos de ensino das disciplinas. O número de exemplares
necessários é calculado com base na média do número de matrículas por
disciplina e no status da bibliografia (básica essencial, básica ou
complementar, pelo sistema - SABi).
A distribuição do material adquirido entre as bibliotecas que compõem o
Sistema de Bibliotecas é feita de acordo com os locais, onde são ministradas
as disciplinas, de modo que o material bibliográfico impresso fique localizado o
mais próximo possível do aluno e do docente. Desde 2005 a Biblioteca Central
vem adquirindo também livros em formato eletrônico para uso na pesquisa e na
pós-graduação, o que permite amplo acesso por parte da comunidade, pois o
material é liberado para todo o intervalo de IPs da Universidade, incluindo
acesso remoto pelo mecanismo de Proxy.
A coleção da Biblioteca Edgar Sperb da Escola de Educação/ESEF faz
parte do Sistema de Bibliotecas da UFRGS, assim ficam compartilhados todos
os acervos da Universidade - os usuários internos e externos têm acesso a
esse Sistema. O acervo é considerado plenamente adequado, em quantidade,
pertinência, relevância acadêmico-científica e atualização, atendendo dessa
forma à bibliografia básica estabelecida nos planos de ensino das unidades
94
envolvidas no curso em avaliação (Educação, Ciências Básicas da Saúde,
Medicina, Artes). Também é alimentado e atualizado com repasse de verba do
MEC, dos cursos de pós-graduação, doações de professores que publicam
nessa área e de editoras especializadas.
A metodologia institucional para aquisição, implantada em 2006, prioriza
a bibliografia básica em quantidade de exemplares compatível com o número
de matrículas efetuadas em cada disciplina.
Para identificação dos títulos a serem adquiridos, os planos de ensino
são coletados junto ao Departamento de Ensino e é feita a verificação, no
Sistema de Automação de Bibliotecas - SABi, dos títulos já constantes no
acervo. É gerado um relatório das disciplinas e a bibliografia correspondente.
Em relação a periódicos, a Universidade utiliza amplamente o Portal
Periódicos da CAPES. As coleções impressas correntes são adquiridas através
de doação e intercâmbio entre as instituições publicadoras de periódicos
científicos. O acervo de periódicos da UFRGS na área de Educação Física é
um dos mais completos da região Sul do País.
Periódicos nacionais são recebidos em sua maioria através de doação
interinstitucional e permuta; é importante, para isso, o incentivo que os editores
de periódicos recebem de órgãos de fomento e avaliação, como CNPq e
CAPES. Em relação aos periódicos estrangeiros e bases de dados, a UFRGS
tem acesso ao Portal Periódicos CAPES em sua totalidade. A Biblioteca Edgar
Sperb faz parte do CCN e COMUT – como Biblioteca Base.
12 IMPLANTAÇÃO DO NOVO CURRÍCULO
Considerando a estrutura da Escola de Educação Física da UFRGS, em
relação às instalações físicas e quadro de professores e servidores técnico-
administrativos envolvidos com as atividades da graduação, tanto direta,
quanto indiretamente, ao implantar-se este projeto, todos os alunos vinculados
ao Curso de Educação Física – Habilitação Licenciatura, irão migrar para a
organização curricular descrita neste PPC, com exceção dos alunos vinculados
ao currículo 0.45.00, que será extinto em 2012/2.
Os alunos que ingressaram no Curso Educação Física – Habilitação
Licenciatura a partir do ano de 2005 e que, ao término do 2º. Semestre letivo
95
de 2011 necessitavam de, no máximo, 60 créditos e a disciplina de Trabalho de
Conclusão de Curso II para integralizar a carga horária do curso e, ainda,
pretendem solicitar a colação de grau em 2012/2, estão recebendo um
tratamento diferenciado: a coordenação da COMGRAD/EFI está orientando a
matrícula desses estudantes de forma a garantir o atendimento à legislação
atual sem prejudicar sua diplomação no tempo por eles previsto.
A Comissão de Graduação-EFI irá divulgar amplamente o quadro das
disciplinas liberadas e liberadoras aprovada em Resolução específica , além de
realizar reuniões com os estudantes para esclarecer suas dúvidas referentes
ao processo de adaptação ao novo currículo.
Serão estudados, pela Comissão de Graduação-EFI, individualmente, os
casos, a fim de que os alunos sejam colocados no currículo proposto, sem que
permaneçam mais tempo do que o previsto, na Universidade, e sem que haja
prejuízos em suas formações. Além disso, na transição dos currículos, será
levada em consideração a legislação pertinente às horas totais de atividades,
as horas de estágio, as horas de prática como atividade curricular e as horas
relativas aos créditos complementares.
96
Referências
BENITES, L. C.; SOUZA NETO, S.; HUNGER, D. O processo de constituição histórica das diretrizes curriculares na formação de professores de Educação Física. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 34, n. 2, p. 343-360, maio-ago. 2008. FRAGA, A. B. ; WACHS, Felipe ; NUNES, R. V. ; BOSSLE, C. B. ; BASTOS, A. P. P.; BREUNIG, F. F. . Alterações curriculares de uma escola septuagenária: um estudo sobre as grades dos cursos de formação superior em educação física da ESEF/UFRGS. Movimento (UFRGS. Impresso), v. Espec., p. 1-27, 2010. Goellner, S. V.; Dalsin, K.; Dutra, L. dos S.; Frizzo, G. E.; von Muhlen, J. C.; Romero, C.S.; Duarte, A. P.; Carmona, H.P.; Mattos, L. C. ESEF 65 anos: entre memórias e histórias. Movimento, vol. 11, núm. 3, septiembre-diciembre, pp. 201-218. 2005 GUTIERREZ, W. Histórico. Porto Alegre, 1971. Disponível em http:// www6.ufrgs.br/esef/esef/historico.htm. Acesso em 10 jun 2011. MAZO, J. Memórias da Escola Superior de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (ESEF/UFRGS): um estudo do período de sua fundação até sua federalização. Movimento (Niterói), Porto Alegre, v. 11, n. 1, p. 143-167, 2005. MOLINA NETO, V. ; NUNES, C. F. T. O processo de federalização da ESEF/UFRGS sob a perspectiva dos professores: o estudo de um caso.. Movimento (Porto Alegre), Porto Alegre, v. 11, n. 2, p. 167-189, 2005. SOUZA NETO, S. ; ALEGRE, A. de N. ; HUNGER, D. ; PEREIRA, J. M. . A formação do profissional de Educação Física no Brasil: uma história sob a perspectiva da legislação federal no século XX. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v. 25, n. 2, p. 350-362, 2004.
97
APÊNDICE A
Ao Conselho da Unidade (CONSUNI) da Escola de Educação Física/UFRGS.
A Comissão de Reestruturação Curricular (CRC) vem por meio desta carta solicitar que seja
referendado o que foi sistematizado a partir das discussões da comunidade esefiana, que se encontra
descrito abaixo.
Justificativa
A Educação Física (EF) é uma área de intervenção caracterizada pela prática pedagógica dos
elementos da cultura corporal em diferentes contextos: escolas, academias, clubes, serviços de saúde
pública, etc. No âmbito da formação inicial, é necessário o desenvolvimento de capacidades que
contemplem essas áreas de atuação. A formação em Educação Física, tal como se encontra hoje
estruturada na Escola de Educação Física da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(ESEF/UFRGS), dividida em Licenciatura e Bacharelado, restringe a área de atuação do profissional e
limita o acesso a determinados conhecimentos da EF – como os pedagógicos para os bacharéis e do
treinamento para os licenciados – e não tem dado conta dessa configuração.
Desde 2007, a ESEF vem discutindo os efeitos do processo de implantação dos cursos de
Licenciatura e Bacharelado de 2005. Essas discussões resultaram na criação da CRC em junho de 2009,
que, a partir de então, organizou novas discussões e sistematizou as questões e encaminhamentos
levantados.
Com o aprofundamento dos estudos acerca do currículo, a partir dos problemas encontrados,
concluiu-se a necessidade de construir um curso de EF com dupla modalidade (Bacharelado e
Licenciatura) que resulte numa formação ampla a fim de satisfazer as exigências do campo de atuação
profissional.
Perfil do Egresso
O campo de trabalho da EF é caracterizado pelo exercício da prática pedagógica dos elementos
da cultura corporal em diferentes contextos. O egresso do curso de EF da UFRGS, por meio de uma
formação estruturada nos conhecimentos de diferentes áreas (biológica\pedagógica\sociocultural) terá
construído um conjunto de competências e habilidades globais e específicas, para compreender e intervir
na realidade possibilitando a sua transformação.
O egresso do curso de EF da UFRGS deve ter uma formação resultante de um currículo que
promova a transdisciplinaridade, a articulação dos saberes – transitar entre, através e além das diversas
disciplinas – construindo novos conhecimentos. A prática, articulada à teoria, deve ser garantida desde o
primeiro semestre, para que o indivíduo identifique as problemáticas a serem superadas e que busque,
nas disciplinas, sustentação teórica para procurar, de alguma forma, superar os desafios encontrados na
realidade complexa. Embora o objetivo não seja formar pesquisadores, é importante que o egresso tenha
se apropriado dos instrumentos de pesquisa para subsidiar sua prática pedagógica.
Dessa forma, o perfil do egresso do curso de EF almejado pela ESEF/UFRGS deve atender às
demandas sociais de maneira contextualizada na realidade em que está inserido, com uma sólida
formação, através da práxis social.
a disposição do CONSUNI e aguardamos deferimento.
Att.,
Comissão de Reestruturação Curricular
Porto Alegre, 09 de julho de 2010.