UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL … · INSTRUMENTAL CIRÚRGICO 10 ... uma almotolia com...
Transcript of UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL … · INSTRUMENTAL CIRÚRGICO 10 ... uma almotolia com...
1
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
FACULDADE DE VETERINÁRIA
BLOCO CIRÚRGICO DE ENSINO
PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS PADRÃO
PORTO ALEGRE, 2014
2
Este manual foi confeccionado no intuito de padronizar as técnicas e procedimentos operacionais padrão utilizados no Bloco de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Veterinária da UFRGS, servindo de consulta para a execução dos mesmos.
Confecção: M. V. MSc. Luciana Branquinho Queiroga Técnica Administrativa
Coordenadora Bloco Cirúrgico de Ensino e Pesquisa
3
ÍNDICE ALMOTOLIAS 5
ATIVIDADES INERENTES AOS FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS
5
ATIVIDADES INERENTES AOS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS DO BLOCO DE ENSINO
6
CONFECÇÃO DE BASTIDORES E UTILIZAÇÃO DE FIOS DE
SUTURA PARA AULAS EM PEÇAS
7
CONTROLE DE ESTOQUE E MEDICAÇÕES DE USO
CONTROLADO
7
DESCARTE DO LIXO 8
DESCARTE DE PERFURO-CORTANTES 8
DESCARTE DE RESÍDUOS QUÍMICOS 9
DILUIÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE
MEDICAÇÕES
9
EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS PERTENCENTES AO BLOCO
CIRÚRGICO DE ENSINO
9
HIGIENIZAÇÃO DO PISO DAS SALAS CIRÚRGICAS E P. O. 10
HIGIENIZAÇÃO DOS CALÇADOS DE USO INTERNO NO
BLOCO CIRÚRGICO DE ENSINO
10
HIGIENIZAÇÃO, EMBALAGEM E ESTERILIZAÇÃO DE
INSTRUMENTAL CIRÚRGICO
10
HIGIENIZAÇÃO, EMBALAGEM E ESTERILIZAÇÃO DE
ROUPAS CIRÚRGICAS
13
IMPERMEABILIZAÇÃO DO PISO DO BLOCO CIRÚRGICO,
VESTIÁRIOS, P. O. E SALA DE APOIO
13
MANEJO DOS ANIMAIS PARA A REALIZAÇÃO DE
CIRURGIAS
14
MARCAÇÃO DE SALAS PARA PROCEDIMENTOS 14
MATERIAL UTILIZADO PARA CONFECÇÃO DE TALAS EM
AULA
15
OBTENÇÃO E MANEJO DE ANIMAIS PARA AULAS 15
OBTENÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS EM FRIGORÍFICO 17
4
OBTENÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS NO SETOR DE
PATOLOGIA VETERINÁRIA
18
PARAMENTAÇÃO EXIGIDA PARA PERMANÊNCIA NAS
DEPENDÊNCIAS DO BLOCO CIRÚRGICO DE ENSINO
19
SOLICITAÇÃO DE MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA E
COMPRA DE EQUIPAMENTOS
19
SOLICITAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EXTINTORES DE
INCÊNDIO
19
SUBSTITUIÇÃO DO CILINDRO DE CO2 20
SUBSTITUIÇÃO DOS CILINDROS DE OXIGÊNIO 20
UTILIZAÇÃO DE MANEQUINS 21
UTILIZAÇÃO E LIMPEZA DOS CANIS E GATIL 21
5
ALMOTOLIAS
Cada sala de cirurgia da pós-graduação deve conter uma almotolia com álcool
70º, uma almotolia com água oxigenada 10 vol., uma almotolia com povidine tópico,
uma almotolia com clorhexidine tópico 2%.
O salão deve conter quatro almotolias com álcool 70º, duas almotolias com água
oxigenada 10 vol., quatro almotolias com povidine tópico, quatro almotolias com
clorhexidine tópico 2%.
O P.O. deve conter uma almotolia com álcool 70º e uma almotolia com água
oxigenada 10 vol. dentro e fora da sala.
Todas as almotolias devem ser identificadas com rótulo impermeável, contendo
informações sobre o conteúdo e a data de preenchimento das mesmas, tendo validade
estipulada de 7 dias.
As almotolias contendo água oxigenada e clorhexidine devem ser
preferencialmente de cor âmbar. As almotolias contendo álcool 70º devem permanecer
fechadas com tampa.
ATIVIDADES INERENTES AOS FUNCIONÁRIOS TERCEIRIZADOS
· Auxiliar na aplicação de soros e vacinas;
· Auxiliar na execução de projetos de experimentação, pesquisa e realização de
aulas práticas;
· Realizar trabalhos inerentes à criação e guarda de animais;
· Executar tarefas de manutenção do equipamento utilizado;
· Utilizar equipamentos de segurança recomendados;
· Proceder à alimentação suplementar ou complementar no campo ou em
estábulos;
· Tosquiar, lavar, limpar animais para exposição, aulas práticas ou outros fins;
· Manter limpos os potreiros, campos, estábulos, gaiolas e encerras que abriguem
animais sob seu tratamento;
· Dar apoio às aulas práticas;
· Preparar, ensacar, transportar e distribuir ração;
· Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de dificuldade.
6
ATIVIDADES INERENTES AOS TÉCNICOS-ADMINISTRATIVOS DO
BLOCO DE ENSINO
· Ordenar e controlar o instrumental cirúrgico;
· Preparar o instrumental a ser utilizado nas cirurgias;
· Realizar instrumentação cirúrgica, passando instrumentos à equipe cirúrgica
durante as intervenções cirúrgicas;
· Realizar assepsia nos materiais cirúrgicos;
· Preparar mesas para as cirurgias;
· Zelar pela guarda e conservação do material cirúrgico;
· Desinfetar aparelhos e materiais; esterilizar instrumental; transportar roupas e
materiais para expurgo; acondicionar perfurocortante para descarte; descartar
material contaminado;
· Seguir protocolo em caso de contaminação ou acidente;
· Utilizar recursos de informática;
· Esterilizar instrumentos cirúrgicos, clínicos e de laboratório veterinários;
· Manter as salas de cirurgia, de exames e de treinamento clínico ou preventivo, em
condições de uso;
· Proceder à limpeza do material utilizado;
· Conter os animais durante os exames;
· Empacotar material cirúrgico;
· Preparar material para aulas práticas, exames, tratamento e cirurgias;
· Informar ao superior imediato sobre as condições do material utilizado nos exames
e cirurgias;
· Executar o pré-operatório e o pós-operatório;
· Auxiliar na coleta de material para exames;
· Executar outras tarefas de mesma natureza e nível de complexidade associadas ao
ambiente organizacional.
7
CONFECÇÃO DE BASTIDORES E UTILIZAÇÃO DE FIOS DE SUTURA
PARA AULAS EM PEÇAS
Para confecção dos bastidores deve ser solicitada compra de tecido apropriado
pelo setor de compras da FAVET pelo menos 30 dias antes do prazo previsto para uso
dos mesmos. O tecido deve ser grampeado em moldura de madeira de maneira a formar
um pregueamento que mimetize as bordas de tecido a serem suturadas.
Após cada uso em aula, as suturas devem ser removidas para nova utilização dos
bastidores.
A confecção dos fios de sutura para utilização nos bastidores ou em peças
anatômicas deve ser realizada pelo agulhamento de fios de nylon de pesca com agulhas
hipodérmicas, sendo seu uso apenas permitido para esse fim. Também serão utilizados
para o mesmo fim os fios que estiverem com data de validade expirada e que não
possam mais ser utilizados em cirurgias.
CONTROLE DE ESTOQUE E MEDICAÇÕES DE USO CONTROLADO
Os medicamentos e insumos utilizados na rotina do bloco cirúrgico de ensino
devem ser solicitados à farmácia do HCV através de formulário próprio, contendo o
material/ medicamento solicitado, quantidade, data da solicitação e assinatura do técnico
solicitante.
Os estoques devem ser adequados para atender a rotina de aulas e projetos, não
devendo exceder exageradamente essa demanda.
As medicações de uso controlado devem ser solicitadas à farmácia do HCV
através de receita assinada pelo veterinário responsável pelo bloco cirúrgico de ensino,
sendo mantidas em gaveta fechada e trancada.
As medicações controladas só poderão ser liberadas para uso pelos técnicos-
administrativos, sendo para isso registrados em livro controle a ficha do animal que
receberá a medicação, a quantidade utilizada, a data do fornecimento, o veterinário
responsável pela retirada da medicação. Após registro no livro controle, deve ser
realizado o registro na planilha eletrônica existente no computador da sala de apoio para
que seja realizado o controle de estoque das medicações controladas.
Mensalmente deverá ser realizada a conferência do período de validade das
medicações. Medicações com um prazo de validade a expirar em período inferior a três
8
meses devem ser repassadas ao bloco cirúrgico de rotina do HCV, tendo em vista a
maior rotatividade de medicações na rotina. Medicações com prazo de validade
expirado devem ser descartadas adequadamente, conforme descrito neste mesmo
manual.
DESCARTE DO LIXO
O lixo deve ser separado em lixo reciclado (acondicionado em sacos plásticos
azuis), lixo orgânico (acondicionado em sacos plásticos pretos) e lixo contaminado
(acondicionado em sacos plásticos brancos).
No lixo reciclável devem ser descartados resíduos de papel e plástico. No lixo
contaminado devem ser descartadas gazes sujas, seringas, compressas cirúrgicas, restos
cirúrgicos, algodão. No lixo orgânico devem ser descartados restos de alimentos, papéis
engordurados, gomas de mascar, filtro e borra de café.
Os sacos contendo os resíduos devem ser descartados nos containers específicos
em frente ao setor de patologia.
DESCARTE DE PERFURO-CORTANTES
Na caixa de perfuro-cortantes devem ser descartadas agulhas, seringas, lâminas e
ampolas, não devendo ultrapassar a linha limite indicada na lateral. As caixas são
obtidas no depósito da lavanderia.
A caixa deve ser montada de acordo com as instruções contidas em sua lateral.
Após o preenchimento, a caixa deve ser lacrada com fita adesiva, acondicionada
dentro de um saco branco e descartada dentro dos conteiners em frente ao prédio da
patologia.
9
DESCARTE DE RESÍDUOS QUÍMICOS
Os resíduos químicos devem ser descartados separadamente em recipientes
adequados e identificados com etiqueta específica.
Devem ser descartados separadamente antibióticos, restos de medicamentos,
propofol e cal sodada.
Após a identificação, os recipientes devem ser encaminhados á secretaria para
que sejam acomodados na sala de descarte.
DILUIÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E ARMAZENAMENTO DE MEDICAÇÕES
A diluição das medicações deve ser realizada sempre com diluente próprio ou
água destilada para injeção, respeitando-se sempre o volume indicado em bula para a
realização da diluição.
Após a diluição, os medicamentos devem ser identificados com rótulo indicando
a data da diluição, o diluente usado e seu volume (ou concentração final do fármaco
diluído).
Medicações que necessitem de refrigeração deverão ser acondicionadas no
refrigerador da sala de apoio.
EMPRÉSTIMO DE MATERIAIS PERTENCENTES AO BLOCO CIRÚRGICO
DE ENSINO
Os bens patrimoniados somente podem sair do bloco mediante documentação
oficial assinada pela chefia imediata do setor.
Bens não patrimoniados podem ser emprestados mediante identificação por
escrito em livro específico do responsável pelo empréstimo, data de empréstimo, setor e
responsável a que se destina o equipamento e data de devolução do bem. Esses dados
devem ser conferidos e assinados pelo responsável pelo empréstimo e pelo funcionário
responsável pela autorização do mesmo.
10
HIGIENIZAÇÃO DO PISO DAS SALAS CIRÚRGICAS E P. O.
A higienização do piso das salas cirúrgicas e P. O. deve ser realizada
semanalmente e sempre que houver necessidade. Para tanto, deve ser utilizado produto
específico exclusivo (Oxivir®) na diluição de 1: 256.
A diluição deve ser feita acoplando-se a mangueira da embalagem em fonte de água
corrente e selecionando-se a diluição requerida no seletor da embalagem.
Para a utilização do produto é necessária a utilização de EPI a fim de evitar o contato
do produto com a pele ou mucosas.
HIGIENIZAÇÃO DOS CALÇADOS DE USO INTERNO NO BLOCO
CIRÚRGICO DE ENSINO
Após o uso dos calçados, os mesmos devem ser depositados em recipientes
localizados nos vestiários feminino e masculino.
Para a sua higienização, deve ser realizada a escovação dos mesmos com
detergente específico e o enxágue deve ser realizado com água corrente.
A secagem deve ser realizada através do uso da pistola de ar e o armazenamento
será realizado na área externa ao bloco cirúrgico em armários especialmente destinados
para tal.
HIGIENIZAÇÃO, EMBALAGEM E ESTERILIZAÇÃO DE INSTRUMENTAL
CIRÚRGICO
Os resíduos orgânicos devem ser removidos através de imersão em produto
enzimático (Enzitec®) na diluição de 5ml por litro de água. Os instrumentais devem
ficar imersos por um período de tempo não inferior a 15 minutos, sendo a remoção dos
resíduos complementada pelo uso de escova macia.
O material deve ser enxaguado em água corrente e o excesso de umidade deve
ser removido através do uso da pistola de ar.
As caixas devem ser embaladas primeiramente com tecido simples e
posteriormente com tecido duplo, utilizando-se fita para autoclave para verificar se o
processo de esterilização foi concluído adequadamente. O tipo de material e a origem do
11
mesmo deve ser escrita à caneta na dita identificadora de esterilização (p. ex.: TC cx 27
peças).
Caso haja necessidade, os materiais podem ser embalados primeiramente em
uma compressa cirúrgica e posteriormente em tecido simples.
O fechamento das caixas deve ser realizado da seguinte maneira:
Caixa para Orquiectomia (17 peças):
1 cabo de bisturi nº4;
1 porta-agulhas;
1 Foester;
1 tesoura Metzembaum;
1 tesoura de Mayo;
1 pinça anatômica com dente;
1 pinça anatômica sem dente;
4 Backaus;
3 pinças hemostáticas Halsted;
3 pinças hemostáticas Kelly.
Caixa geral (27 peças):
1 cabo de bisturi nº4;
1 porta-agulhas;
1 Foester;
1 tesoura Metzembaum;
1 tesoura de Mayo;
2 pinças anatômica com dente;
2 pinças anatômica sem dente;
4 Backaus;
4 pinças hemostáticas Halsted;
6 pinças hemostáticas Crile;
2 Alles;
2 afastador de Farabeuf.
12
Caixa Vídeo-Cirurgia (23 peças):
1 cabo de bisturi nº3;
1 porta-agulhas;
1 Foester;
1 tesoura Metzembaum;
1 tesoura de Mayo;
2 pinças anatômica com dente;
2 pinças anatômica sem dente;
4 Backaus;
5 pinças hemostáticas Halsted;
5 pinças hemostáticas Crile;
Para a esterilização do material em autoclave, o mesmo deve ser colocado na
máquina de maneira a otimizar o uso do aparelho.
Após a colocação do material, deve ser fechada a porta da autoclave e a mesma
deve ser ligada através do botão vermelho.
A autoclave deve ser aberta apenas após todo o processo de esterilização ter sido
realizado, sinalizado pelo acendimento da luz branca.
Após a abertura da porta, deve-se aguardar 30 minutos para que o vapor se
disperse e ocorra o resfriamento do material.
O material de vídeo-cirurgia deve ser colocado por último na autoclave em
virtude de ser mais delicado.
As borrachas dos portais da vídeo-cirurgia e os trocartes de PVC devem ser
esterilizados por 30 minutos totalmente imersos em ácido peracético.
O ácido peracético deve ser preparado conforme orientação do fabricante e
acondicionado em recipiente plástico por no máximo 30 dias.
13
HIGIENIZAÇÃO, EMBALAGEM E ESTERILIZAÇÃO DE ROUPAS
CIRÚRGICAS
As roupas cirúrgicas devem ser separadas após o uso em compressas (saco
plástico preto), campos operatórios (saco plástico branco), aventais (saco plástico
branco) e pijamas cirúrgicos (saco plástico branco), sendo as mesmas enviadas à
lavanderia do hospital para sua higienização.
Após higienização, as roupas devem ser buscadas na lavanderia e separadas de
seguinte maneira:
- Pijamas cirúrgicos devem ser dobrados e acondicionados por tamanho (M, G ou GG)
nos armários existentes na sala da autoclave;
- Campos cirúrgicos devem ser embalados em pacotes contendo 2 ou 5 unidades, sendo
identificados e esterilizados em autoclave. Após a esterilização, os campos devem ser
armazenados nos armários existentes dentro da sala de materiais;
- Os aventais cirúrgicos devem ser embalados de acordo com os tamanhos M, G e GG
sempre em número de 3 unidade, sendo colocada uma compressa cirúrgica para cada
avental entre as unidades. Após embalados, os aventais devem ser identificados e
esterilizados em autoclave, sendo armazenados no armário existente na sala de apoio.
Materiais esterilizados há mais de 30 dias devem sofrer nova esterilização.
IMPERMEABILIZAÇÃO DO PISO DO BLOCO CIRÚRGICO, VESTIÁRIOS,
P. O. E SALA DE APOIO
A impermeabilização do piso deve ser realizada anualmente no período de férias
acadêmicas por empresa terceirizada especializada, ficando a remoção e recolocação
dos móveis das salas do bloco cirúrgico de ensino a cargo dos técnicos-administrativos
e funcionários terceirizados.
14
MANEJO DOS ANIMAIS PARA A REALIZAÇÃO DE CIRURGIAS
Os animais destinados à realização de cirurgias pelas disciplinas de TC e MCG
devem ser mantidos em gaiolas individuais dentro dos canis se forem cães e do gatil se
forem gatos. Os mesmos devem ser mantidos em condições adequadas de higiene, bem
como terem acesso controlado aos solários para a realização de passeios. A alimentação
e o fornecimento de água serão realizados de acordo com as exigências geradas pelos
procedimentos a serem realizados.
A realização de exame clínico, coleta de materiais para exames laboratoriais,
aplicação de medicações e tricotomia preá à realização de procedimentos cirúrgicos
deverão ocorrer exclusivamente na área externa da sala de P.O..
Para adentrarem o bloco cirúrgico, os animais devem ser entregues através da
janela da sala de P. O. e serem conduzidos no colo ou com auxílio de maca.
O acesso venoso e a indução anestésica devem preferencialmente ser realizados
na área interna da sala do P.O..
A realização de procedimentos invasivos/ dolorosos será permitida apenas sob
anestesia e dentro das dependências das salas cirúrgicas.
Após a recuperação anestésica, os animais devem ser encaminhados ao P. O.
(através da janela de passagem) para observação, sendo somente enviados ao canil (ou
gatil) quando estiverem totalmente recuperados.
Fica terminantemente proibida a utilização de aventais cirúrgicos, pijamas e
campos cirúrgicos nas dependências dos canis e gatil.
MARCAÇÃO DE SALAS PARA PROCEDIMENTOS
As aulas de graduação serão realizadas no salão do bloco de ensino, sendo
agendadas a partir do calendário acadêmico fornecido no início de cada semestre. As
aulas de graduação recebem a prioridade no agendamento de salas e uso de materiais.
As aulas de pós-graduação devem ser realizadas nas salas 1,2 ou 3, sendo
agendadas previamente de acordo com calendário acadêmico fornecido no início do
semestre. As aulas de pós-graduação têm prioridade em relação aos projetos de pós-
graduação e de extensão.
15
Os procedimentos de projetos de extensão e pós-graduação devem ser realizados
nas salas 1, 2 ou 3, devendo ser agendado com no mínimo 24 horas de antecedência, de
acordo com a disponibilidade das salas.
Os agendamentos das salas serão realizados eletronicamente através do site do
Bloco de Ensino (http://www.ufrgs.br/blocodeensinofavet/agenda).
Todos os procedimentos realizados no bloco cirúrgico de ensino devem ser
previamente aprovados pelo CEUA.
MATERIAL UTILIZADO PARA CONFECÇÃO DE TALAS EM AULA
Para as aulas de talas devem ser separados kits com algodão laminado, ataduras
elásticas de 10 e 15cm, tensoplast, malha tubular, esparadrapo, talas acrílicas e “pé”
(suporte metálico para envolver o membro em malha tubular). A quantidade de material
deve ser adequada ao numero de alunos participantes em cada aula.
OBTENÇÃO E MANEJO DE ANIMAIS PARA AULAS
Os animais destinados às aulas de MCG e TC devem ser provenientes de
protetoras de animais, sendo vedada a participação de animais de posse particular.
Fica a cargo dos monitores e bolsistas da TC o agendamento para avaliação
clínica e coleta de exames prévios necessários para a realização dos procedimentos
cirúrgicos, os quais devem ser realizados com no mínimo 7 dias de antecedência.
O número de animais selecionados para avaliações pré-cirúrgicas deve exceder
em 20% o número previsto para utilização em aula, sendo o excedente (quando houver)
destinado ao treinamento dos monitores e bolsistas da TC.
Os procedimentos realizados pelos monitores e bolsistas da TC a fim de
treinamento devem ser acompanhados obrigatoriamente por um pós-graduando da
cirurgia e um pós-graduando da anestesia.
Os exames hematológicos e bioquímicos mínimos consistem de hemograma,
contagem de plaquetas, ALT e creatinina, sendo os mesmos realizados sem ônus pelo
16
LCVET, através de requisição específica assinada pelo coordenador do bloco cirúrgico
de ensino ou professor responsável.
A coleta de sangue dos cães deve ser realizada pelos monitores em frascos
específicos através do sistema de vácuo. A coleta de felinos deve ser realizada no
próprio LACVET mediante o pagamento, pelo responsável, de taxa especificada pelo
laboratório.
O recebimento dos animais deve ser realizado exclusivamente pelos monitores e
bolsistas da TC, devendo ser realizada a identificação dos mesmos no momento de
chegada. Na identificação dos animais deve constar nome do animal, raça, peso, número
da ficha do HCV, nome do responsável, data prevista de cirurgia e procedimento a ser
realizado, início de jejum hídrico e alimentar, datas de chagada e saída, disciplina a que
se destina, responsável pelo recebimento dos animais. A ficha de identificação deve
ficar fixada na gaiola e a identificação do animal deve ser registrada na coleira.
O jejum alimentar deve ser iniciado na tarde anterior ao procedimento e o jejum
hídrico deve ser iniciado na mesma manhã em caso de cirurgias realizadas no turno da
manhã. No caso de cirurgias realizadas no turno da tarde, o jejum hídrico e alimentar
deve ser iniciado no primeiro horário da manhã. Ficam responsáveis pela realização do
jejum as funcionárias terceirizadas.
Em caso de permanência dos animais nos canis pertencentes ao bloco de ensino
por mais de 1 dia, os monitores ficam responsáveis pelos passeios diários, avaliações
pós-cirúrgicas e tratamentos prescritos; ficando a alimentação a cargo das funcionárias
terceirizadas.
No momento da alta, os animais devem ser entregues juntamente com a receita
de prescrições providenciada pelo professor responsável pelo procedimento.
Os procedimentos realizados em aulas de graduação não geram custos para os
responsáveis pelos animais, excetuando-se as coletas de sangue realizadas pelo
LACVET.
O fornecimento de medicações controladas utilizadas no pós-operatório imediato
deve ser realizado pelo técnico administrativo presente no bloco e as medicações devem
ser administradas pelos monitores e bolsistas da TC.
Os animais destinados a disciplinas de pós-graduação, projetos de extensão e
projetos de pós-graduação são de responsabilidade dos professores e/ ou proponentes
dos projetos, assim como alimentação, controle de jejum e administração de
17
medicações. As funcionárias terceirizadas ficam responsáveis apenas pela higienização
dos canis.
OBTENÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS EM FRIGORÍFICO
Cerca de 30 dias antes do previsto para a utilização das peças, conforme
cronograma das disciplinas de TC e MCG, deve ser realizado contato com o setor de
compras da secretaria da FAVET.
Após a autorização, as peças devem ser buscadas no frigorífico ou açougue,
devidamente regularizado.
As peças necessárias são:
TC:
- 8 esôfagos bovino;
- 8 traquéias bovinas;
- 8 línguas bovinas;
- 8 pernas suínas;
- 4 recortes de pele suína de cerca de 80cm cada;
- 16 patas bovinas ou 8 cabeças bovinas com cornos e couro;
- 16 olhos suínos ou bovinos (geralmente obtidos com o professor responsável).
As peças devem ser armazenadas em sacos plásticos brancos dentro dos freezers
existentes no P.O. do bloco cirúrgico de ensino, sendo devidamente identificadas.
O descongelamento das mesmas deve ser realizado 24 horas antes da aula a que
se destinam, sendo realizado dentro do tanque do P.O.
18
Após o uso, as peças serão enviadas ao setor de patologia para descarte, sendo o
mesmo armazenado em saco plástico branco e descartado nos tonéis azuis.
OBTENÇÃO DE PEÇAS ANATÔMICAS NO SETOR DE PATOLOGIA
VETERINÁRIA
Cerca de 60 dias antes do previsto para a utilização das peças, conforme
cronograma das disciplinas de TC e MCG, deve ser realizado contato com o setor de
patologia veterinária para autorização da coleta das peças anatômicas.
As peças necessárias são:
MCG:
- 8 cabeças caninas utilizadas para realização de ablação de conduto auditivo
(prof. Emerson Contesini);
- 8 cabeças caninas utilizadas para a realização de extrações dentárias (prof.
Marcelo Alieve);
- 16 joelhos caninos.
As peças devem ser armazenadas em sacos plásticos brancos dentro dos freezers
existentes no P.O. do bloco cirúrgico de ensino, sendo devidamente identificadas.
O descongelamento das mesmas deve ser realizado 24 horas antes da aula a que
se destinam, sendo realizado dentro do tanque do P.O.
Após o uso, as peças serão enviadas ao setor de patologia para descarte, sendo o
mesmo armazenado em saco plástico branco e descartado nos tonéis azuis.
19
PARAMENTAÇÃO EXIGIDA PARA PERMANÊNCIA NAS DEPENDÊNCIAS
DO BLOCO CIRÚRGICO DE ENSINO
Para a permanência nas dependências do bloco cirúrgico de ensino é obrigatório
o uso de calçado e pijama de uso exclusivo do bloco cirúrgico de ensino, bem como a
utilização de gorro e máscara cirúrgica.
As roupas pessoais devem ser deixadas dentro dos armários disponíveis nos
vestiários, e os calçados cirúrgicos devem ser utilizados apenas a partir da tarja laranja
que encontra-se em frente a porta de cada vestiário.
Após a utilização, gorros e máscaras serão descartados e pijamas e calçados
depositados em recipientes próprios para sua coleta encontrados dentro dos vestiários.
SOLICITAÇÃO DE MANUTENÇÃO DE INFRAESTRUTURA E COMPRA DE
EQUIPAMENTOS
A solicitação de manutenção da infraestrutura do bloco cirúrgico de ensino deve
ser realizada através do site www.ufrgs.br/favet, acessando-se link do núcleo de
infraestrutura e preenchendo-se formulário específico (solicitação de manutenção de
infraestrutura), o qual será enviado eletronicamente.
A solicitação de compra e reparo de materiais de consumo e equipamentos deve
ser realizada através do mesmo site, acessando-se o link para o núcleo de finanças e
suprimentos e preenchendo formulários específicos (solicitação de compra ou
solicitação de conserto de equipamentos), devendo o mesmo ser impresso e entregue
assinado junta à secretaria da FAVET.
SOLICITAÇÃO E MANUTENÇÃO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO
A solicitação de novos extintores de incêndio, bem como a manutenção dos
mesmos, deve ser realizada diretamente à secretaria da faculdade.
20
SUBSTITUIÇÃO DO CILINDRO DE CO2
O cilindro reserva de CO2 fica armazenado no vestiário masculino e a chave
utilizada para realizar a abertura e fechamento das válvulas de acoplamento dos
cilindros encontra-se dentro da torre de vídeocirurgia, bem como a fita veda-rosca
necessária para a vedação do mesmo.
O cilindro vazio deve ter sua válvula reguladora de pressão fechada e
posteriormente é realizada a desconecção do cilindro com o sistema de insuflação.
Após, o cilindro cheio, ainda com a válvula fechada, deve ser conectado ao sistema.
Após abertura da válvula, deve-se verificar a presença de vazamentos.
A reposição do cilindro de CO2 é realizada por empresa contratada pelo HCV
toda sexta-feira, não sendo necessária solicitação de reposição por parte do bloco
cirúrgico de ensino.
SUBSTITUIÇÃO DOS CILINDROS DE OXIGÊNIO
Sempre que o nível de oxigênio central estiver baixo, será acionado
automaticamente a alarme do sistema.
Os cilindros encontram-se em repositório externo ao HCV. A chave do mesmo
encontra-se na portaria do HCV.
Deve ser realizado o fechamento das válvulas dos cilindros que indicam baixa
pressão de oxigênio, alterando o posicionamento da alavanca direcionadora do fluxo de
oxigênio e subseqüente abertura das válvulas dos cilindros cheios.
Após o procedimento o alarme silenciará automaticamente indicando que a
pressão de oxigênio central está normalizada.
A reposição dos cilindros de O2 é realizada por empresa contratada pelo HCV
toda sexta-feira, não sendo necessária solicitação de reposição por parte do bloco
cirúrgico de ensino.
21
UTILIZAÇÃO DE MANEQUINS
Os manequins de cães e gatos destinados às aulas práticas devem ser obtidos
junto à secretaria da FAVET perante assinatura de termo de responsabilidade pelo
retirante. Os manequins são apropriados para demonstração de sons cardíacos,
venopunção, palpação de pulso, MCE e intubação orotraqueal.
Após a utilização, os mesmos devem ser retornados à secretaria nas mesmas
condições em que foram entregues.
UTILIZAÇÃO E LIMPEZA DOS CANIS E GATIL
Os canis devem ser utilizados apenas para permanência de animais destinados às
aulas de graduação (TC e MCG) e, quando necessário, projetos de pós-graduação e
extensão.
A permanência dos animais deve ser agendada com no mínimo 24 horas de
antecedência, tendo prioridade os animais destinados às aulas de graduação.
Fica proibida a permanência de felinos dentro dos canis e caninos dentro dos
gatis.
A limpeza dos canis e gatis deve ser realizada diariamente as 7:30 e as 17 horas
pelos funcionários terceirizados e conferida pelo técnico administrativo que estiver
presente no referido turno.
A alimentação dos animais destinados às aulas de graduação será de
responsabilidade dos funcionários terceirizados. A alimentação dos animais destinados
a projetos de pós-graduação e extensão fica sob responsabilidade do preponente do
projeto.
As portas individuais dos canis, gatil, P. O. e entrada comum devem permanecer
chaveadas sempre que não estiverem sendo utilizadas. As chaves permanecerão dentro
da sala de materiais.
Os canis contam com recipientes plásticos destinados à alimentação dos animais,
marcados com as letras TC. Os mesmos não devem sair dos canis.
A higienização das gaiolas deve ser realizada duas vezes ao dia removendo-se os
jornais sujos e restos de alimento, os quais devem ser acondicionados em sacos brancos
e destinados aos recipientes coletores localizados em frente ao prédio da patologia.
22
Na ausência de animais, a higienização é realizada com Bombril, detergente e
hipoclorito na diluição de 30 ml para cada 3 litros de água. Após, as mesmas devem ser
enxaguadas e secas. Quando existem animais nos recintos, a diluição de hipoclorito
deve ser na diluição de 5ml para cada 3 litros de água.
Uma vez por semana deve ser realizada limpeza das salas dos canis. A limpeza
das portas e paredes deve ser realizada com hipoclorito na diluição de 3ml para cada 3
litros de água.
Os pisos devem ser limpos com sabão e após hipoclorito na mesma diluição
anterior. Após o enxágüe deve ser aplicado o produto Neutrodor na diluição de 30ml
para cada 3litros de água.
Todos os procedimentos devem ser realizados com a adequada utilização dos
EPIs pelos funcionários.