Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri ... · Membrana Celular Prof. Wagner de...
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Universidade Federal dos Vales do
Jequitinhonha e Mucuri - UFVJM
Fisiologia da
Membrana Celular
Prof. Wagner de Fátima Pereira
Departamento de Ciências Básicas
Faculdade de Ciências Biológica e da Saúde / FCBS
Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM)
FEN. BIOQUÍMICOS
“Rever a anatomia
Estrutural e Funcional da
membrana celular, enquanto
sede de Fenômenos
Eletroquímicos que culminam
no surgimento dos Potenciais
de Membrana em Repouso e
Potenciais de Membrana em
Ação nas células do organismo
humano ”
Objetivo
Fisiologia da Membrana Celular
Célula Eucariota
Atividade
Quimioelétrica
Membrana Lipoproteica
Fisiologia da Membrana Celular
W.F.P /DCB - UFVJM FEN. BIOQUÍMICOS
? ?
Gradiente
Concentração Transmembrana
Potencial de Membrana Potencial de Ação
Transporte
Transmembrana
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Fisiologia da Membrana Celular
Atividade Quimioelétrica da
Membrana
??? ???
Composição da Membrana Plasmática
Bicamada Lipídica
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Hidrofóbica (barreira às moléculas polares)
Proteínas Transmembranas
Carreadoras ou Canais
Moléculas Polares
Especificidade de transportes
Transportes Passivo e Ativo
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Transporte Transmembrana
Proteínas Canais
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Transporte Transmembrana
Canais de vazamento
Canais controlados por comportas
Tipos de Transporte
Transporte Passivo (Difusão)
Difusão Simples
Difusão Facilitada
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Transporte Transmembrana
Transporte Transmembrana
Transporte Ativo
Secundário
Cotransporte (Symport)
Contratransporte (Antiport)
FEN. BIOQUÍMICOS
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Funcionamento
Importância
Controle Osmótico
Evita Lise Celular
Eletrogênica
Transporte Ativo (PRIMÁRIO) Bomba Na+ / K+
FEN. BIOQUÍMICOS
Transporte Transmembrana
Transporte Transmembrana
Transporte Ativo (Primário) Bomba Na+ / K+
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Transporte Transmembrana
Bomba de Cálcio
Retículo Sarcoplasmático (SERCA)
Bomba de Hidrogênio
Glândulas Gástricas
Transporte Ativo (Primário) Outros Exemplos
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Transporte por Canais Iônicos
- Origem do Potencial de Repouso da Membrana
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Potencial de Repouso da Membrana
- Variações no Potencial de Repouso
- Estímulo Externo Mudança Potencial para Valor Menos
Negativo (positivo)
- Células excitáveis (Neurônios, céls. musculares, céls endócrinas etc.)
- Presença Canais VOLTAGENS DEPENDENTES
Potencial de Ação da Membrana
- Canais de Na+ Voltagem Dependentes
- Auto amplificação
- Propagação do Estímulo Inicial
- Lei do Tudo ou Nada
Geração do Potencial de Ação
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Potencial de Ação da Membrana
- Desativação Canais de Na+ voltagem-dependentes
- Ativação Canais de K + voltagem-dependentes
Reversão do Potencial de Ação - (Repolarização)
FEN. BIOQUÍMICOS
Potencial de Ação da Membrana 25 / 37
Permeabilidade da membrana durante o Potencial de ação
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Potencial de Ação da Membrana
- Estímulo Limiar Potencial de ação
- Estímulo Sub-limiar Resposta local (curta propagação)
Tipos de Estímulos
– + + + + – – – – +
+
+
+
-
+
+
+ +
+ - - -
+ + +
+
+
+ +
+
+ +
+ - + +
+ + +
– + + – – – – – –
-
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Potencial de Ação da Membrana
- Estímulo Máximo Potencial de ação
-Estímulo Supra-máximo Potencial de ação (risco de lesão)
Tipos de Estímulos
– + + + + – – – – +
+
+
+
-
+
+
+ +
+ - - -
+ + +
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Potencial de Ação da Membrana
– + + + + – – – – +
+
+
+
-
+
+
+ +
+ - - -
+ + +
Mantém a Mesma Forma e Intensidade ao longo da membrana
Estímulos Supra-Máximos Não Produzem respostas maiores
É o princípio de Transporte de Sinais nos Neurônios
Propriedades do Potencial de ação
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Potencial de Ação da Membrana 30 / 37
Permite a Contração das Células Musculares
Depende das proteínas canais Voltagem-Dependentes
Propriedades do Potencial de ação
FEN. BIOQUÍMICOS
Potencial de Ação da Membrana
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Período Refratário
4.1 – Conceito
4.2 - Período Refratário
* Absoluto
* Relativo
Excitabilidade
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Fatores que podem interferir com o Potencial de Ação
Excitabilidade
Concentração de Ions Cálcio no LEC
Anestésicos Locais
Toxinas - (Tetrodotoxina)
VENENOS QUE ATUAM SOBRE A FORMAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
A importância dos CANAIS DE SÓDIO E POTÁSSIO na excitação dos neurônios fez com que numerosos organismos desenvolvessem toxinas poderosas que atacam especificamente essas estruturas celulares, tanto como mecanismos de defesa como de ataque. Destas substâncias, a mais conhecida é a TETRODOTOXINA, produzida por certos tipos de PEIXE BALÃO (Baiacu) e alguns outros animais. BLOQUEIA CANAIS DE SÓDIO, impedindo a geração de potencial de ação e paralisando os organismos que a ingerem.
A SAXITOXINA, um homólogo químico da TETRODOTOXINA, é produzida por DINOFLAGELADOS e seus efeitos são semelhantes. É esta a causa de perigo, quando em presença das chamadas MARÉS VERMELHAS, da ingestão de bivalves (que se alimentam de dinoflagelados).
VENENOS QUE ATUAM SOBRE A FORMAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
Os ESCORPIÕES paralisam as suas vítimas injetando uma potente mistura de toxinas pépticas que afetam os canais iônicos dos neurônios, entre elas as ALFA-TOXINAS, que PROLONGAM O POTENCIAL DE AÇÃO, confundindo o S.N.C. das suas vítimas. Outro tipo de substância do veneno de escorpião, as BETA-TOXINAS, que alteram os valores de diferença de potencial a que os canais de sódio abrem, fazendo com que se abram em valores bem abaixo do normal, descoordenando assim, o sistema nervoso da vítima.
http://www.simbiotica.org/impulsonervoso.htm
VENENOS QUE ATUAM SOBRE A FORMAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
Outros animais produzem substâncias que combinam essas duas ações, como a BATRACOTOXINA, produzida por algumas espécies de RÃS TROPICAIS SUL-AMERICANAS. Esta poderosa toxina alcalóide é usada por tribos sul-americanas para as suas setas envenenadas. Este tipo de ARMA NEUROLÓGICA ANTI-CANAIS DE SÓDIO não é exclusiva dos animais, pois numerosas plantas produzem substâncias semelhantes, como a ACONITINA (jarros), VERATRIDINA (género Lilium) e numerosas toxinas insecticidas produzidas por crisântemos e rododendros. Os CANAIS DE POTÁSSIO também são alvos de toxinas, como por exemplo a DENDROTOXINA produzida por VESPAS, APAMINA por ABELHAS, CARIBDOTOXINA ainda outro tipo de toxina produzida por escorpiões, entre outras. Todas estas têm como ação principal o bloqueio dos canais de potássio no neurônio.
http://www.simbiotica.org/impulsonervoso.htm