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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
AVALIAÇÃO DA CARGA E CUSTOS AMBIENTAIS EM UMA PLANTAÇÃO COMERCIAL DE BAMBU: ESTUDO
DE ALTERNATIVAS DE PRODUTO FINAL E SUBSTITUIÇÃO DE RECURSOS
LUIZ GHELMANDI NETTO
São Paulo
2009
ii
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
AVALIAÇÃO DA CARGA E CUSTOS AMBIENTAIS EM UMA PLANTAÇÃO COMERCIAL DE BAMBU: ESTUDO
DE ALTERNATIVAS DE PRODUTO FINAL E SUBSTITUIÇÃO DE RECURSOS
LUIZ GHELMANDI NETTO
São Paulo
2009
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção da Universidade Paulista – UNIP para a obtenção do título de mestre em Engenharia de Produção.
Orientador: Prof° Dr. Biagio F. Giannetti
Co-orientador: Profª Dra. Silvia H. Bonilla
Área de Concentração: Produção e Meio Ambiente
Linha de Pesquisa: Produção mais limpa e ecologia industrial
Projeto de Pesquisa: A Engenharia e o Gerencianento da Sustentabilidade
Ghelmandi Netto, Luiz.
Avaliação de carga e custos ambientais em uma plantação comercial de bambu: estudos de alternativas de produto final e substituição de recursos. /Luiz Ghelmandi Netto. – São Paulo, 2009.
304 f. Dissertação (Mestrado) – Apresentado ao Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista, São Paulo, 2009. Área de Concentração: Engenharia de produção e meio ambiente “Orientação: Profº Dr. Biagio F. Giannetti.” “Co-orientadora: Profª Dra. Silvia H. Bonilla” 1. Avaliação Multi-critério. 2. Bambu. 3. Energia Incorporada. 4. Intensidade de Materiais. 5. Exergia. 6. Emergia. 7. CO2. I. Título.
iii
DEDICATÓRIA
Dedico este trabalho aos meus familiares, em especial à minha mãe
Cicleide, pelo apoio incondicional, e à memória do meu querido pai, Sr. Luiz
Ghelmandi Filho. Penso que de onde estiver está orgulhoso com a
conclusão de mais esta etapa em minha vida.
iv
AGRADECIMENTOS
Aos amigos Milton Francisco, Iolanda Bento e João Saraiva. Sem a
ajuda de vocês esta dissertação nunca teria sido realizada.
Ao grande mestre, amigo e “pai-acadêmico”, Prof° Dr. Biagio F.
Giannetti que com sua dedicação, valiosos conselhos, puxões de orelha e
lições de vida não teve somente papel importantíssimo na formação de um
mestre, mas também na formação de um homem.
À minha co-orientadora e amiga Profª Dra. Silvia Helena Bonilla pelas
correções, sugestões e bate-papos extracurriculares. Tudo isso foi
determinante para a confecção deste trabalho, e para mudanças no meu
modo de ser e pensar.
À examinadora e amiga Profª Dra. Cecília M. V. B. Almeida que com
suas palavras sábias, sensatas e diretas me trouxe muitas vezes de volta à
realidade.
Aos membros examinadores da banca Profº Thiago Libório Romanelli
e Profº Dr. Carlos Cézar da Silva pelas valiosas sugestões com o objetivo do
aprimoramento deste trabalho.
Aos amigos José Domingos e André Bento pelo grandioso incentivo
que sempre me foi dado.
Aos colegas de curso e membros do grupo de pesquisa do
Laboratório de Produção e Meio Ambiente – LaProMa pelo incentivo,
companheirismo e troca de experiências.
À Universidade Paulista – UNIP pelas horas em que pude me dedicar
à dissertação em meu horário de trabalho.
v
A todos aqueles que não foram aqui mencionados, porém não menos
especiais, pois sabem que exerceram um importante papel nesta longa
jornada.
Finalmente agradeço a todos os leitores deste trabalho.
vi
“And bad mistakes, I've made a few (…) I've had my share of sand kicked to my face but I've come through” (Freddie Mercury)
vii
SUMÁRIO
Lista de Tabelas ..................................................................................................................... x
Lista de Figuras ..................................................................................................................... xi
Lista de Equações ................................................................................................................ xii
RESUMO............................................................................................................................... xiii
ABSTRACT........................................................................................................................... xiv
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 15
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................. 18
2.1. Avaliação Multi-Critério (AMC): Definições e Diretrizes ....................................... 20
2.2. Bambu versus Avaliação Multi-Critério (AMC) ..................................................... 26
2.3. Características e Propriedades do Bambu ........................................................... 27
3. METODOLOGIA ................................................................................................................ 29
3.1. Características da Plantação ................................................................................ 30
3.2. Cenários Estudados ............................................................................................. 32
3.3. AMC: Métodos de Avaliação Utilizados ...................................................................... 35
3.3.1. Energia Incorporada (EI) ................................................................................... 35
3.3.2. Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM) .......................................................... 37
3.3.3. Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) ......................................................... 38
3.3.4. Contabilidade Ambiental em Emergia ............................................................... 40
3.3.5. Contabilidade dos Fluxos de CO2 ...................................................................... 44
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................ 48
4.1. Determinação da Carga Ambiental em Energia Incorporada (EI) ........................ 49
4.1.1. Carga Ambiental em EI – Cenário Celulose e Papel ......................................... 49
4.1.2. Carga Ambiental em EI – Comparativo entre os Cenários Estudados ............. 50
4.2. Determinação da Carga Ambiental em Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM)
..................................................................................................................................... 51
4.2.1. Carga Ambiental em IM – Cenário Celulose e Papel ........................................ 51
4.2.2. Carga Ambiental em IM – Comparativo entre os Cenários Estudados ............. 53
viii
4.3. Determinação da Carga Ambiental no Consumo de Exergia Cumulativa (CExC)
..................................................................................................................................... 55
4.3.1. Carga Ambiental no CExC – Cenário Celulose e Papel.................................... 55
4.3.2. Carga Ambiental no CExC – Comparativo entre os Cenários Estudados ........ 56
4.4. Determinação da Carga Ambiental na Contabilidade Ambiental em Emergia ..... 58
4.4.1. Carga Ambiental na Contabilidade Ambiental em Emergia – Cenário Celulose e
Papel ............................................................................................................................ 58
4.4.2. Carga Ambiental na Contabilidade Ambiental em Emergia – Comparativo entre
os Cenários Estudados ................................................................................................ 61
4.4.3. Determinação da Emergia por Biomassa Obtida .............................................. 62
4.5. Contabilidade dos Fluxos de CO2 ......................................................................... 65
4.5.1. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Cenário Celulose e Papel......................... 65
4.5.2. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Comparativo entre os Cenários
Estudados....................................................................................................................68
4.5.3. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Eliminação de vegetação inicial antes do
plantio .......................................................................................................................... 70
4.6. Custos Ambientais de Produção dos Cenários Estudados .................................. 72
4.7. Alternativas para a Redução da Carga Ambiental: Análise de Sensibilidade ...... 76
5. CONCLUSÕES .................................................................................................................. 84
6. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ............................................................... 88
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 90
ANEXO A ............................................................................................................................... 96
ANEXO B ............................................................................................................................. 121
ANEXO C ............................................................................................................................. 132
ANEXO D ............................................................................................................................. 136
ANEXO E ............................................................................................................................. 140
ANEXO F ............................................................................................................................. 144
ANEXO G ............................................................................................................................ 148
ANEXO H ............................................................................................................................ 152
ANEXO I............................................................................................................................... 159
ix
ANEXO J.............................................................................................................................. 164
ANEXO K ............................................................................................................................. 168
ANEXO L ............................................................................................................................. 172
ANEXO M............................................................................................................................. 176
ANEXO N ............................................................................................................................. 180
ANEXO O ............................................................................................................................. 185
ANEXO P ............................................................................................................................. 190
ANEXO Q ............................................................................................................................. 195
ANEXO R ............................................................................................................................ 200
ANEXO S ............................................................................................................................ 205
ANEXO T ............................................................................................................................. 211
ANEXO U ............................................................................................................................ 216
ANEXO V ............................................................................................................................. 221
ANEXO W ............................................................................................................................ 226
ANEXO X ............................................................................................................................. 231
ANEXO Y ............................................................................................................................. 235
ANEXO Z ............................................................................................................................. 246
ANEXO AA .......................................................................................................................... 250
ANEXO AB .......................................................................................................................... 253
ANEXO AC .......................................................................................................................... 257
ANEXO AD .......................................................................................................................... 260
ANEXO AE........................................................................................................................... 264
ANEXO AF ........................................................................................................................... 267
ANEXO AG .......................................................................................................................... 271
ANEXO AH ......................................................................................................................... 275
ANEXO AI ........................................................................................................................... 279
ANEXO AJ ........................................................................................................................... 284
ANEXO AK .......................................................................................................................... 288
ANEXO AL ........................................................................................................................... 292
x
ANEXO AM ......................................................................................................................... 296
ANEXO AN ......................................................................................................................... 300
Lista de Tabelas
Tabela 1 – Exemplo de análise de sensibilidade em um sistema de produção de Células a
Combustível de Carbonato Fundido (MCFC), retirado de Ulgiati et al. (2006). .................... 23
Tabela 2 – Tabela modelo para o cálculo da energia incorporada ...................................... 36
Tabela 3 – Valores de Energia Primária Incorporada (EPI) (Pellizzi, 1992) utilizados para o
cálculo da Energia Incorporada (EI) do plantio e colheita do bambu .................................... 36
Tabela 4 – Tabela modelo para o cálculo da intensidade de fluxo de materiais. .................. 37
Tabela 5 – Fatores de Intensidade de Materiais (FIM) (Wuppertal Institute, 2003) utilizados
para o cálculo da Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM) do plantio e colheita do bambu ...
............................................................................................................................................... 38
Tabela 6 – Tabela modelo para o cálculo do CExC ............................................................. 39
Tabela 7 – Fatores de CExC utilizados para o cálculo do Consumo de Exergia Cumulativa
do plantio e colheita do bambu ............................................................................................. 39
Tabela 8 – Tabela modelo para a realização da contabilidade ambiental em emergia ....... 42
Tabela 9 – Valores de transformidade e emergia por unidade utilizados para o cálculo da
Contabilidade Ambiental em Emergia no plantio e colheita do bambu ................................. 43
Tabela 10 – Tabela modelo para o calculo das quantidades de biomassa para cada parte da
planta ...................................................................................................................................... 45
Tabela 11 – Tabela modelo para o calculo das emissões indiretas de CO2 ....................................... 46
Tabela 12 – Energia Incorporada (EI) ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de
bambu .................................................................................................................................... 49
Tabela 13 – Comparativos da consumo de exergia cumulativa entre os cenários estudados
durante os 25 anos de vida útil da plantação de bambu ....................................................... 55
Tabela 14 – Comparativo das quantidades líquidas de carbono estocado entre os cenários
estudados do bambu e os diferentes tipos possíveis de vegetações pré-existentes ............ 71
Tabela 15 – Quantidades e frações de massa seca da plantação de bambu ao longo dos 25
anos de plantio e colheita ...................................................................................................... 72
Tabela 16 – Quantidades e frações de massa seca, por cenário, da plantação de bambu ao
longo dos 25 anos de plantio e colheita ................................................................................. 73
xi
Tabela 17 – Custos de produção entre cada uma das metodologias que compõem a
Avaliação Multi-Critério e os produtos obtidos em cada um dos cenários estudados .......... 77
Tabela 18 – Análise de sensibilidade da substituição do diesel pelo biodiesel ..................... 78
Tabela 19 – Análise de sensibilidade da substituição do fertilizante 14-20-14 pelo esterco
bovino curtido ......................................................................................................................... 80
Tabela 20 – Análise de sensibilidade da substituição do calcário pelas cinzas de madeira..81
Tabela 21 – Análise de sensibilidade da substituição do calcário pelo biossólido ................ 83
Lista de Figuras
Figura 1 – Metodologias utilizadas na Avaliação Multi-Critério empregada neste trabalho,
utilizando como modelo figura encontrada em Raugei et al. (2005) ..................................... 25
Figura 2 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Celulose e Papel ...................... 33
Figura 3 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Floresta .................................... 33
Figura 4 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Geração de Energia ................. 34
Figura 5 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Celulose e Papel & Geração de
Energia ................................................................................................................................... 35
Figura 6 – Simbologia utilizada na elaboração dos diagramas dos fluxos de energia do
sistema presentes neste trabalho, seguindo a linguagem de Odum (1996) ......................... 41
Figura 7 – Comparativos da quantidade anual de EI por período entre os cenários
estudados .............................................................................................................................. 50
Figura 8 – Tipos de materiais utilizados na plantação de bambu ao longo de seus 25 anos
de vida útil .............................................................................................................................. 52
Figura 9 – Comparativos da análise dos fluxos de materiais entre os cenários estudados
durante os 25 anos de vida útil da plantação de bambu ....................................................... 54
Figura 10 – Comparativo do CExC anual por período entre os cenários estudados ............ 56
Figura 11 – Comparativo do CExC entre os cenários estudados ao longo dos 25 anos de
vida útil da plantação de bambu ............................................................................................ 57
Figura 12 – Emergia utilizada ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu .. 58
Figura 13 – Percentual de Emergia dos recursos utilizados ao longo dos 25 anos de vida útil
da plantação de bambu .......................................................................................................... 60
Figura 14 – Comparativo das quantidades de emergia utilizadas nos cenários estudados
durante os 25 anos de vida útil da plantação de bambu ....................................................... 61
xii
Figura 15 – Comparativo da emergia/unidade dos produtos obtidos por período de cada um
dos cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação ............................. 63
Figura 16 – Comparativo dos totais de emergia/unidade dos produtos obtidos em cada um
dos cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação ............................. 64
Figura 17 – Quantidade anual de CO2 estocado bruto pela plantação de bambu por período
............................................................................................................................................... 65
Figura 18 – Principais agentes de emissões indiretas de CO2 ao longo dos 25 anos de vida
útil da plantação de bambu .................................................................................................... 66
Figura 19 – Comparativo entre as emissões diretas e indiretas de CO2 na plantação de
bambu por período ................................................................................................................. 67
Figura 20 – Comparativos entre as quantidades de CO2 líquido estocado por ano, ao longo
dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu, nos cenários estudados ..............................
............................................................................................................................................... 68
Figura 21 – Comparativo do estoque líquido de CO2 entre os cenários estudados ao longo
dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu .................................................................. 69
Lista de Equações
Equação 1 ............................................................................................................................. 44
Equação 2 ............................................................................................................................. 73
xiii
RESUMO
O principal atributo da Avaliação Multi-Critério (AMC) é a superação
das limitações de avaliações baseadas em um único tipo de metodologia. No
presente trabalho, a AMC foi aplicada a uma plantação comercial de bambu.
Neste caso, as metodologias são: Análise de Energia Incorporada,
Intensidade dos Fluxos de Materiais, Consumo de Exergia Cumulativa,
Contabilidade Ambiental em Emergia e Contabilidade dos Fluxos de CO2.
Foi constatado que os insumos que mais contribuem para a carga ambiental
são o óleo diesel, o fertilizante 14-20-14 e o calcário. Complementarmente
foram adotados cenários para a simulação de diferentes destinos do produto
final (estoque de biomassa, fibra de celulose e energia). Os custos
ambientais de produção para cada um dos cenários adotados foram
avaliados com o objetivo de constatar a melhor relação custo-benefício de
cada um deles. Por fim, a substituição dos insumos com maior carga
ambiental por insumos mais ”limpos” (óleo diesel por biodiesel, fertilizante
por esterco bovino curtido e calcário por cinzas de madeira ou biossólidos)
foi realizada por intermédio de uma análise de sensibilidade, a fim de
diminuir a carga ambiental da plantação comercial de bambu.
Palavras-chaves: Avaliação Multi-Critério; bambu; energia incorporada;
intensidade de materiais, exergia, emergia, CO2.
xiv
ABSTRACT
The main quality of Multicriteria Evaluation (MCE) is to overcome the
limitations of evaluations based in one kind of evaluation methodology. In this
work the MCE was employed in a commercial bamboo plantation. The
methodologies that compose the MCE are: Embodied Energy, Material Flow
Intensity, Cumulative Exergy Consumption, Environmental Emergy
Accounting and CO2 Flow Accounting. The results shown that resources with
more contribution for the environmental loading were diesel, fertilizers and
limestone. Moreover, four scenarios were adopted aiming to simulate
different destinations to the final product (biomass stock, cellulosic fiber and
energy). The environmental costs of production for each adopted scenario
were evaluated with the purpose of checking the best cost-benefit relations.
Finally, the substitution of resources with more environmental loading by
“cleaner” resources, (diesel by biodiesel, fertilizers by bovine manure, and
limestone by wood ashes or biosolids) aiming to diminish the environmental
loading, was performed using a sensitivity analysis.
Keywords: Multicriteria Evaluation; bamboo; embodied energy; material
intensity; exergy emergy; CO2.
16
1. INTRODUÇÃO
A grande preocupação com a escassez de recursos naturais do
ecossistema existente em nosso planeta acarreta o desenvolvimento e o
emprego de metodologias para uma maior eficácia no gerenciamento de
recursos ambientais e na sustentabilidade. As metodologias criadas para a
otimização do gerenciamento dos recursos ambientais e da sustentabilidade
são aplicadas nos mais variados tipos de sistemas de produção a fim de
avaliar com a maior clareza possível a quantidade de recursos ambientais
que a implantação ou o funcionamento de um determinado sistema possa vir
a consumir.
De maneira geral, todas as metodologias de avaliação de custos
ambientais são divididas em duas categorias, upstream e downstream. As
metodologias upstream proporcionam uma preciosa visão dos custos
ambientais que possam estar ocultos, além de detectarem a
(in)sustentabilidade de sistemas que são tidos como “limpos”. Em
contrapartida, as metodologias downstream são geralmente mais associadas
à percepção imediata dos impactos causados ao ecossistema local, além de
ter a possibilidade de revelar grandes diferenças entre sistemas que
possuem o mesmo desempenho (Ulgiati et al., 2006).
De acordo com estas características, nos casos em que se deseja
um conhecimento mais elaborado das condições do sistema avaliado, a
utilização de uma única metodologia, seja ela upstream ou downstream,
pode não proporcionar uma visão global do sistema que se quer avaliar.
Para suprir esta necessidade é utilizada a Avaliação Multi-Critério (AMC).
Este tipo de avaliação visa superar as inerentes limitações e as possíveis
imprecisões nos resultados que a utilização de uma única metodologia de
avaliação de custos ambientais traz consigo (Raugei et al., 2005, Ulgiati et
al., 2006). Por intermédio da AMC também é possível a realização de uma
consistente análise de sensibilidade, procedimento raramente adotado para
a determinação da variabilidade e confiabilidade dos resultados obtidos
(Ulgiati et al., 2006).
17
Neste trabalho, a AMC foi empregada em uma plantação comercial
de bambu situada no Nordeste do Brasil. Por intermédio da AMC foram
realizados os seguintes procedimentos: quantificação da carga ambiental,
substituição dos insumos causadores de carga ambiental utilizados no
sistema por intermédio de uma análise de sensibilidade, e avaliação dos
custos ambientais de produção. Essa série de procedimentos foi realizada
com o objetivo de avaliar a plantação comercial de bambu, em seus 25 anos
de vida útil, na escala global e local, abordando tanto os insumos utilizados
quanto os produtos obtidos pela plantação de bambu.
19
2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
O foco do presente trabalho é o emprego da Avaliação Multi-Critério
(AMC) na avaliação de uma plantação comercial de bambu, no que diz
respeito a sua sustentabilidade.
De acordo com as definições encontradas na literatura, a AMC
consiste em um conjunto de metodologias utilizadas que resulta em uma
avaliação mais completa em relação às avaliações baseadas em uma única
metodologia. A escolha das metodologias que compõem a AMC possui
relação direta com o empreendimento a ser avaliado e com tipo de
resultados que se quer obter. Como o principal objetivo do trabalho realizado
é a avaliação da sustentabilidade de uma plantação de bambu voltada à
produção papeleira, as pesquisas realizadas foram restringidas a trabalhos
e/ou a metodologias que possuam certa relação com o tema estudado.
Ao realizar as pesquisas no site SCOPUS (http://www.scopus.com),
em janeiro de 2009, digitando como palavra-chave “multicriteria evaluation”,
foram encontrados 1.041 trabalhos. Após refinar um pouco mais a pesquisa
(utilizando a palavra-chave “multicriteria AND emergy”) foram encontrados
três trabalhos.
Em uma terceira pesquisa, encontraram-se três trabalhos do autor
italiano Sergio Ulgiati. Ao utilizar a palavra-chave “multicriteria AND Ulgiati”
foram encontrados mais três trabalhos escritos por ele.
Para a confecção da Revisão Bibliográfica, a estes seis trabalhos foi
adicionado Giannetti et al. (2008), cujo trabalho foi realizado pelo Laboratório
de Produção e Meio Ambiente - LaPRoMA, grupo de pesquisa da
Universidade Paulista - UNIP.
Em relação à palavra-chave “bamboo”, foram encontrados 5.317
resultados. Após a realização de inúmeras pesquisas com variadas
palavras-chave (“bamboo AND CO2”, “bamboo AND carbon”, etc.) foram
encontrados dez trabalhos. A estes dez trabalhos foram adicionadas uma
dissertação de mestrado que aborda o tema bambu (Guarnetti, 2007) e um
trabalho publicado pelo LaPRoMA (Bonilla et al., 2009). Sendo assim, no
20
que diz respeito ao bambu, foram utilizados doze trabalhos para a confecção
da Revisão Bibliográfica.
A Revisão Bibliográfica foi dividida em três partes. A primeira parte
aborda a AMC, a segunda aborda os estudos realizados com o bambu e a
terceira e última parte apresenta as características e propriedades gerais do
bambu.
2.1. Avaliação Multi-Critério (AMC): Definições e Diretrizes
Raugei et al. (2005) afirma que um único método de avaliação não é
capaz de oferecer um completo panorama das condições do sistema a ser
avaliado, devido a sua restrição em um único campo de atuação
As quantidades e variedades de metodologias utilizadas na AMC
podem variar de acordo com o sistema a ser avaliado. As metodologias mais
utilizadas entre os trabalhos encontrados na literatura são: Análise de
Energia Incorporada, Intensidade dos Fluxos de Materiais, Exergia,
Contabilidade Ambiental em Emergia. Em Bargigli et al. (2004), Giannantoni
et al. (2005), Raugei et al. (2005, 2007), Federici et al. (2008) e Giannetti et
al. (2008), pelo menos duas destas metodologias citadas estão presentes
nestes estudos.
Em Bargigli et al. (2004), a AMC analisa a eficiência termodinâmica
e a sustentabilidade ambiental na geração de energia a partir de quatro
diferentes fontes (gás natural, gás de síntese derivado da gaseificação do
carvão, hidrogênio proveniente do vapor reformado do gás natural e
eletrólise alcalina). Ela é composta por quatro metodologias: Intensidade dos
Fluxos de Materiais, Análise em energia, Exergia e Contabilidade Ambiental
em Emergia. Bargigli et al. (2004), após a implementação da metodologia,
concluíram que tanto o gás de síntese quanto o hidrogênio podem oferecer
oportunidades para uma utilização mais eficiente e apropriada dos recursos
derivados dos combustíveis fósseis, tanto no caso da combustão direta
quanto em células a combustível. Outro ponto colocado pelos autores é uma
maior duração dos combustíveis fósseis, caso a utilização destes dois
21
combustíveis seja maior. Finalmente, Bargigli et al. (2004) destacam a
utilização da AMC com a seguinte frase: “Deve-se perceber que em
virtualmente todos os casos não se possui uma solução ‘única’ para todos os
problemas. Somente uma análise baseada em muitas aproximações
complementares pode exaltar as trocas entre cada um dos cenários
alternativos, além de possibilitar uma seleção mais inteligente no que diz
respeito às condições econômicas, ambientais e de processos.”
A AMC é empregada em um protótipo de células a combustível de
carbonato fundido a fim de comparar esta nova tecnologia com três tipos de
turbinas de gás natural, segundo Raugei et al. (2005). Neste caso, as
metodologias que compõem a AMC são: Intensidade dos Fluxos de
Materiais, Análise de Energia Incorporada, Análise em Exergia e
Contabilidade Ambiental em Emergia. Os autores destacam a diferença
entre as escalas de análise: global e local. Na escala de análise local são
realizados os inventários do processo, ou seja, são levantadas todas as
quantidades de energia e massa utilizadas. Já a escala de análise global
consiste em todas as metodologias integradas que compõem a AMC.
Novamente Raugei et al. (2005) destacam as vantagens de se implantar um
método de avaliação diversificado enfatizando que as metodologias
utilizadas em conjunto podem ser comparadas e discutidas para
proporcionar uma análise compreensiva do sistema, ao contrário da
utilização de uma única metodologia. Outro ponto destacado por Raugei et
al. (2005) é a importância do emprego de uma análise de sensibilidade que,
neste caso, minimizou os custos ambientais da construção das células a
combustível de carbonato fundido com a condição de que estas fossem
produzidas em larga escala.
Na conclusão do trabalho, Raugei et al. (2005) exaltam as
qualidades das metodologias upstream e downstream. Sem o emprego das
metodologias upstream não seria possível um total inventário do sistema
avaliado, nem a validade dos resultados obtidos. Em relação às
metodologias downstream, os autores destacam, ainda, o importante papel
22
destas metodologias para a avaliação de todas as etapas do processo
produtivo das células.
Os autores Giannantoni et al. (2005) subdividem as metodologias
utilizadas na avaliação de um sistema de cogeração de energia em três
categorias. Metodologias de escala local (Análises de Energia, Exergia e
Termoeconômica), de avaliação ambiental (Avaliação de Impactos e
Contabilidade Ambiental em Emergia) e econômica (Análises Macro e
Microeconômicas). A análise microeconômica é definida como a avaliação
do desempenho econômico dos sistemas de energia sob investigação. Este
tipo de análise determina como os recursos econômicos, necessários para a
construção e operação da planta, são explorados por intermédio da
avaliação da lucratividade do investimento, comparando este com valores de
mercado ou outros tipos de investimentos similares. Já a análise
macroeconômica é baseada no PIB e no Capital Natural. Os autores
enfatizam, ainda, que por intermédio da AMC foi possível realizar uma
melhora no design da planta avaliada, a fim de melhorar a baixa eficiência
do sistema de cogeração de energia. Além disso, Giannantoni et al. (2005)
confrontam a utilização de múltiplas metodologias com a utilização da
contabilidade ambiental em emergia em isolado. Na opinião dos autores, a
contabilidade ambiental em emergia tem melhor eficácia quando utilizada
como ferramenta para tomada de decisão no que diz respeito a alternativas
e estratégias sobre energia, diferentemente dos trabalhos já analisados.
Em Ulgiati et al. (2006), os autores têm como prioridade a
apresentação da AMC, justificando que sua utilização supere as limitações
de uma avaliação de critério único, ao invés do estudo de um determinado
tipo de sistema (um processo de produção de alumínio). No trabalho, os
autores explicam detalhadamente as diferenças entre a escala global e local,
além de descreverem os dois tipos de metodologias de avaliação utilizados
(upstream e dowstream). Para a apresentação da AMC, Ulgiati et al. (2006)
selecionaram alguns casos em que esta metodologia de multiavaliação já
tenha sido aplicada. Dois destes trabalhos (Bargigli et al., 2004, e Raugei et
al., 2005) já foram citados neste capítulo.
23
Complementarmente, Ulgiati et al. (2006) não deixam de exaltar a
importância da realização de uma análise de sensibilidade nas entradas do
sistema avaliado. Esta análise de sensibilidade consiste em avaliar o quanto
o aumento, a diminuição ou a substituição de um determinado recurso
utilizado no sistema altera os resultados obtidos na AMC. Para exemplificar
a análise de sensibilidade, Ulgiati et al. (2006) realizaram uma versão
simplificada (Tabela 1) dos resultados contidos em Bargigli et al. (2004).
Tabela 1 – Exemplo de análise de sensibilidade em um sistema de produção de
Células a Combustível de Carbonato Fundido (MCFC), retirado de Ulgiati et al. (2006).
% de Alteração % de Alteração
Aço (Input) -50 +100 Intensidade de Materiais (MCFC) -5 +9 Óleo Equivalente (MCFC) -14 +28 Emergia Específica (MCFC) -9 +18
Níquel (Input) -50 +100 Intensidade de Materiais (MCFC) -36 +73 Óleo Equivalente (MCFC) -4 +8 Emergia Específica (MCFC) -11 +22
LiAlO2 (Input) -50 +100 Emergia Específica (MCFC) -11 +22
Os módulos fotovoltaicos de Telureto de Cádmio (CdTe) e
Disseleneto de Índio e Cobre (CIS) são comparados com os sistemas de
Silício Policristalino (Poly-Si) em Raugei et al. (2007). Para esta
comparação, os autores utilizam em sua AMC as seguintes metodologias:
Intensidade dos Fluxos de Materiais, Análise de Energia Incorporada,
Contabilidade Ambiental em Emergia e CML Baseline 2000. Os autores da
metodologia CML Baseline 2000 a definem como uma versão atualizada de
uma metodologia de avaliação de custos ambientais que está inclusa em
muitos pacotes de softwares de Análise de Ciclo de Vida. Esta metodologia
trabalha com três indicadores: Potencial de Aquecimento Global, Potencial
de Acidificação e Potencial de Ecotoxicidade de Águas. Raugei et al. (2007)
não deixam de destacar as vantagens que a AMC, com a comparação entre
24
metodologias para a obtenção de resultados mais completos, possui em
relação a uma avaliação que se baseia em uma única metodologia.
Em Federici et al. (2008), a AMC (metodologias utilizadas: Análise
de Energia Incorporada, Análise de Exergia e Contabilidade Ambiental em
Emergia) é aplicada para a avaliação da infraestrutura do sistema de
transporte italiano, composto por rodovias, ferrovias e ferrovias de alta
velocidade. Em relação à utilização da AMC, os autores dizem: “A avaliação
multimétrica e multiescalar proporciona a clara compreensão de que um
sistema não pode ser avaliado nem por escalas locais ou de processo
(utilização direta de fluxos de entrada) e nem sob um ponto de vista mono-
dimensional (demanda de energia), assim como nenhuma das metodologias
aplicadas pode ser considerada completa para a definição da melhor
solução.” Ao final do estudo foi constatado que, ao contrário da crença geral,
a alta velocidade e a alta capacidade dos trens em relação ao transporte de
passageiros nos ônibus não diminuem a quantidade de recursos utilizados.
A alta velocidade dos trens resulta em um grande consumo de energia.
A Intensidade dos Fluxos de Materiais e a Contabilidade Ambiental
em Emergia são utilizadas em Giannetti et al. (2008) para a avaliação de
uma companhia fabricante de semijoias na cidade de São Paulo. Os
objetivos principais dos autores no trabalho são a obtenção de indicadores
apropriados para a avaliação dos custos reais de produção de um ponto de
vista sustentável, além de efetuar uma análise de custo-benefício. Neste
trabalho, os autores utilizam as metodologias já citadas (indicadores de
escala global) para a melhora dos indicadores de escala local, os quais têm
a quantidade de peças produzidas como denominador (quantidade de
dinheiro e material economizado, quantidade de água utilizada, etc.). De
acordo com os autores, a companhia obteve melhoras em seu desempenho
ambiental podendo analisar seu processo de fabricação por outro ponto de
vista, além de utilizar o seu próprio pessoal no desenvolvimento de soluções
para a diminuição de custos.
25
A Figura 1 mostra as metodologias que compõem a AMC empregada
neste trabalho: Energia Incorporada (EI); Análise dos Fluxos de CO2;
Intensidade de Fluxo de Materiais (IM); Consumo de Exergia Cumulativa
(CExC); Contabilidade Ambiental em Emergia.
Figura 1 – Metodologias utilizadas na AMC empregada neste trabalho, utilizando
como modelo figura encontrada em Raugei et al. (2005).
26
2.2. O Bambu e a Avaliação Multi-Critério (AMC)
No que diz respeito ao estudo do bambu, os trabalhos que utilizam a
planta como objeto de estudo não empregam a AMC. Além disso, os
trabalhos que possuem o bambu como tema central (Embaye et al. 2005);
(Christanty et al. 1996); (Isagi et al. 1997); (Nakai et al. 2003); (Sakai et al.
2006); (Shanmughavel & Francis, 1996); (Sakai & Akiyama, 2005) não o
avaliam em um cenário de plantação comercial. O local de estudo destes
trabalhos são florestas naturais de bambu ou o cultivo rotativo no qual o
bambu fornece nutrientes para o solo.
Os trabalhos analisados, em sua maioria, propõem a quantificação
da biomassa gerada e convertida em carbono e/ou CO2, a fim de avaliar os
fluxos e um possível estoque de carbono (Isagi et al. 1997); (Nakai et al.
2003); (Sakai et al. 2006); (Sakai & Akiyama, 2005). Outra destinação para a
biomassa obtida por intermédio da produção de bambu é a geração de
energia proveniente de sua queima (Scurlock et al., 2000), (Anselmo Filho &
Badr, 2004).
No que diz respeito à utilização do bambu em outros setores
comerciais, Guarnetti (2007) utiliza a contabilidade ambiental em emergia
para o estudo dos impactos ambientais gerados pelo cultivo da espécie
Dendrocalamus giganteus para a obtenção de brotos e colmos. O autor
também identifica os recursos ambientais mais significativos em uso de
emergia no cultivo do bambu e verifica sua influência na sustentabilidade
ambiental, além de comparar a sustentabilidade ambiental entre o cultivo do
broto de bambu e alimentos semelhantes na composição nutricional. De
acordo com Guarnetti (2007), a avaliação realizada apresentou claramente a
influência dos principais recursos na sustentabilidade ambiental do cultivo do
bambu. Também foi comparada a sustentabilidade ambiental do cultivo do
bambu com produtos agrícolas concorrentes.
Em Bonilla et al. (2009), também é utilizada a contabilidade ambiental
em emergia para comparar a influência da mão de obra em uma plantação
de bambu gigante (Dendrocalamus giganteus), comparando os resultados
27
obtidos com os de plantações na China e na Austrália. Para um melhor
entendimento e comparação dos dados obtidos no trabalho, os autores
utilizam o Diagrama Ternário (Giannetti et al., 2006; Almeida et al., 2007),
ferramenta desenvolvida pelo LaPRoMA, grupo de pesquisa da Universidade
Paulista - UNIP.
2.3. Características e Propriedades do Bambu
O bambu pertence a um grupo de gramíneas que crescem em
climas relativamente quentes e úmidos, com uma precipitação anual de pelo
menos 1000 mm. O bambu atinge sua maturidade em cinco anos, e algumas
de suas espécies podem alcançar vinte metros (Anselmo Filho & Badr,
2004). Ao redor do mundo podem ser encontrados mais de 75 gêneros e
1250 espécies (Shanmughavel et al., 2001), que em sua maioria floresce
somente uma vez durante todo o seu tempo de vida (Isagi et al., 1997). Os
colmos (“tronco” do bambu) se reproduzem assexuadamente todo ano com
um rápido crescimento em sua taxa de brotos. Comercialmente, o bambu
pode ser empregado em mais ou menos 1500 setores, dentre eles:
alimentação, construção e indústria papeleira (Anselmo Filho & Badr, 2004).
Os bambuzais podem ser encontrados em latitudes 45° 30’ norte e
47° sul. Sua principal área de distribuição é nos trópicos, em regiões
quentes e chuvosas como na Ásia tropical, África e América do Sul,
possuindo poucas espécies nas áreas temperadas. A maioria das espécies
desenvolve-se em temperaturas que podem variar de 8 °C a 36 °C
(Guarnetti, 2007 apud Moisés, 2007)
De acordo com Isagi et al. (1997) apud McClure (1966), os bambus
possuem dois tipos identificados de rizomas (raízes): os paquimorfos e os
leptomorfos. Os rizomas leptomorfos possuem colmos únicos com
crescimento espalhado, enquanto os paquimorfos possuem colmos mais
densos e agregados. Com exceção da Europa, o bambu cresce
naturalmente em zonas temperadas e subtropicais em todos os continentes.
28
No Brasil existem mais de 80 diferentes espécies de bambu, com a mais
famosa sendo a Bambusa vulgaris.
As fibras do bambu são relativamente longas (de 1,5 a 3,2 mm), o
que é ideal para a produção de papel. A produção de papel na China iniciou-
se há 2000 anos, enquanto na Índia, atualmente, 2,2 milhões de toneladas
de bambu são processadas e transformadas em polpa, resultando em 2/3 da
produção do país (Scurlock et al., 2000, apud El Bassan, 1998). O bambu,
possuidor de um grande potencial de sequestro de carbono da atmosfera,
também apresenta excelentes características físicas e mecânicas (Bonilla et
al., 2009 apud Pereira, 2006). Em termos de dureza, comparando o bambu
não só com a madeira, mas também com concreto e aço, o bambu fica com
o primeiro lugar (Bonilla et al., 2009, apud Jansen, 2000).
A maior plantação comercial de bambu situada no Brasil é
propriedade do Grupo Industrial João Santos. Esta plantação possui mais de
108 km2 e é cultivada nos estados do Maranhão, Paraíba e Pernambuco
(Grupo Industrial João Santos, 2000). Dois moinhos de polpa e dois de papel
(empresas CIB Portela e Itapagé Papéis) são responsáveis pela produção
de papel de embalagem (kraft) e papel-cartão (Anselmo Filho & Badr, 2004).
30
3. METODOLOGIA
3.1. Características da Plantação
A referência utilizada para a avaliação da plantação de bambu foi o
manual “Bambu – Do Plantio à Colheita”, desenvolvido pelo Grupo João
Santos (Grupo Industrial João Santos, 2000). Este manual explica passo a
passo, do ponto de vista de custos de plantio, como um agricultor
interessado pode trabalhar com o bambu.
O espaçamento do plantio das mudas foi o primeiro item atribuído às
características da plantação. Em 1 ha foram feitas cinco ruas de plantação
com 5 metros de largura por 95 metros de comprimento cada uma,
intercalando essas ruas foram deixados quatro espaços vazios (5 m x 95 m).
No ANEXO B é possível visualizar a figura que exibe com maiores detalhes
o esquema de plantio. O número inicial de colmos plantados adotado foi
5000 colmos/ha.
Shanmughavel & Francis (1996) relatam que o número de colmos da
espécie Bambusa vulgaris no 6º ano da plantação é quatro vezes maior do
que número de colmos no 1º ano. Outro fator determinante na distribuição
dos colmos é o fato de a plantação estar totalmente adaptada ao seu local
de plantio a partir do 11º ano de vida (Grupo Industrial João Santos, 2000).
De acordo com esta observação, foi estimado que a plantação inicia o
processo de adaptação ao seu local de plantio a partir do 5º ano, produzindo
inicialmente 2000 colmos/ha.
O corte do bambu nesta plantação é feito de acordo com a idade dos
colmos, ou seja, os colmos mais velhos eram retirados e os mais novos
continuavam na plantação até atingirem idade satisfatória. A faixa etária
mínima para a extração dos colmos é de três anos. Algumas plantações
adotam o corte geral da moita de bambu, ou seja, são extraídos todos os
colmos encontrados na plantação, independentemente da idade.
Seguindo as características de cultivo e produção presentes em
(Grupo Industrial João Santos, 2000), o plantio e a colheita do bambu foram
divididos em três fases, são elas:
31
• Implantação - Corresponde aos três primeiros anos da
plantação. Nesta fase, processos como adubação, calagem,
roçagem do mato e aplicação de formicida são frequentemente
executados. É nesta fase que o primeiro corte dos colmos (“tronco”
do bambu) é realizado.
• Adaptação - Esta fase se dá entre o 4º e o 10º ano da
plantação. Inicia-se a utilização do fertilizante 14-20-14. Nesta fase,
os colmos já possuem idade para serem colhidos, respeitando o
intervalo de dois anos entre uma colheita e outra. Considera-se que
a plantação não está ainda totalmente adaptada ao local de plantio.
• Operação - Nesta fase, do 11º ao 25º ano, a
manutenção na plantação é feita somente a cada corte de colmos,
de 2 em 2 anos. Vale destacar que é na fase de operação que a
plantação de bambu está totalmente adaptada ao local de plantio
(Grupo Industrial João Santos, 2000), podendo, assim, atingir o
máximo de sua produção anual.
Os componentes da plantação possuem duas parcelas significativas:
Raízes e Parte Aérea. Na parte das raízes estão contidos os rizomas (mãe e
novos), as raízes e as raízes finas. Na parte aérea estão localizados os
colmos, galhos e folhas da plantação.
No ANEXO B estão os dados e informações utilizados para a
determinação das características e propriedades físicas da plantação de
bambu.
32
3.2. Cenários Estudados
A plantação de bambu foi avaliada visando diferentes tipos de
produtos finais. Cada um destes panoramas foi denominado “Cenários”.
Estes cenários serão comparados entre si em cada uma das metodologias
utilizadas na AMC. Nas Figuras 2, 3, 4 e 5 é possível visualizar os diagramas
dos fluxos de energia para cada um dos cenários adotados neste trabalho.
Os diagramas de fluxos de energia seguem a linguagem descrita em (Odum,
1996).
• Cenário Celulose e Papel
Neste Cenário (Figura 2), os colmos colhidos são destinados à
produção de celulose e papel. Os galhos e folhas restantes da limpeza
destes colmos são deixados no solo para decomposição, servindo como
estoque de matéria orgânica.
O Cenário Celulose e Papel será o “cenário base” para todos os
cálculos realizados neste trabalho.
33
Figura 2 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Celulose e Papel. Legenda: 1 – Plantio de Mudas, 2 – Preparação do Solo, 3 – Aplicação de Insumos.
• Cenário Floresta
No Cenário Floresta (Figura 3), não há cultivo dos colmos que
originalmente seriam destinados à produção de celulose e papel (dessa
forma, o produto deste cenário é a biomassa estocada). Neste cenário, os
insumos originalmente utilizados para o plantio e a colheita do bambu em
toda a sua vida útil somente serão utilizados no período de implantação.
Figura 3 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Floresta. Legenda: 1 – Plantio de
Mudas, 2 – Preparação do Solo, 3 – Aplicação de Insumos.
34
• Cenário Geração de Energia
De acordo com Anselmo Filho et al. (2004), o bambu possui um
grande potencial para a geração de energia por intermédio de sua queima.
Os autores relatam que cada quilograma de bambu que é queimado gera
12,56 MJ de energia. No Cenário Geração de Energia (Figura 4), os colmos,
galhos e folhas colhidos são utilizados para geração de energia.
Figura 4 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Geração de Energia. Legenda: 1 – Plantio de Mudas, 2 – Preparação do Solo, 3 – Aplicação de Insumos
• Cenário Celulose Papel & Geração de Energia
O último dos cenários tem como particularidade o diferente destino
das partes da plantação de bambu. Este cenário (Figura 5) pode
proporcionar ao produtor uma fonte de renda alternativa, além do
fornecimento dos colmos para a produção de celulose e papel. Neste
cenário, os colmos colhidos na plantação são destinados à fabricação de
celulose e papel, e os galhos e as folhas remanescentes da limpeza destes
colmos são destinados à geração de energia.
35
Figura 5 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Celulose e Papel & Geração de Energia. Legenda: 1 – Plantio de Mudas, 2 – Preparação do Solo, 3 – Aplicação de Insumos
3.3. Avaliação Multi-Critério (AMC): Métodos de Avaliação Utilizados
3.3.1. Energia Incorporada (EI)
A Energia Incorporada (EI) é toda a energia necessária, obtida por
intermédio da queima de combustíveis fósseis, para a obtenção dos
recursos utilizados no sistema. De acordo com Ulgiati et al. (2006), esta
metodologia oferece uma útil percepção do primeiro princípio da
termodinâmica, no sistema analisado em escala global, levando em
consideração todos os suprimentos de energia comercial empregados.
O cálculo dos valores utilizados para o consumo de energia
incorporada no sistema segue o modelo de cálculo proposto na Tabela 2.
A coluna 1 fornece a referência numérica para cada item presente
na tabela. Na coluna 2 estão os nomes da cada um dos itens referenciados
na coluna 1. Na coluna 3 temos as unidades dos itens. Os valores da
Intensidade de Energia Primária Incorporada (IEPI), encontrados em Pellizzi
(1992), para cada item correspondente, são listados na coluna 5. A IEPI foi
calculada com base no consumo de fontes de energia convencionais em
vários processos de produção agrícola da Itália (Pellizzi, 1992). Para a
obtenção dos valores de EI, para cada item da tabela (coluna 6), os valores
36
da coluna 5 foram multiplicados pelos valores de cada item (coluna 4). Na
coluna 7 estão os percentuais de EI para cada insumo utilizado no processo.
Tabela 2 – Tabela modelo para o cálculo da energia incorporada.
1 2 3 4 5 6 7
Item Descrição Unid. Valor / (unid./ha)
IEPI / (MJ/kg)
EI / (MJ/ha) Percentual de EI / (%)
Nos ANEXOS C, D, E, F e G são encontrados os resultados dos
valores EI realizados neste trabalho. A fonte de todos os insumos utilizados
para a obtenção dos valores de EI está detalhada no ANEXO A.
Na Tabela 3 são listados todos os valores de EPI utilizados no
trabalho.
Tabela 3 – Valores de Intensidade de Energia Primária Incorporada (IEPI) utilizados para o
cálculo da Energia Incorporada (EI) do plantio e colheita do bambu.
Item IEPI / (MJ/kg)
Round-up - Herbicida 95,00
Lubrificantes 85,00
Formicida 55,00
Diesel 50,40
Adubo Químico - Hiperfosfato natural 14,00
Biodiesel 12,90
Aço 10,00
Plástico/Borracha 10,00
Calcário* 1,67
Biossólido 0,40
Fertilizante NPK
N 75,00
P2O5 14,00
K2O 10,00
* Romanelli, 2007. Os demais foram retirados de Pellizzi, 1992.
37
3.3.2. Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM)
A Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM) avalia a perturbação
ambiental associada com a retirada dos fluxos de materiais de seus
ecossistemas naturais (Ulgiati et al., 2006). Esta metodologia considera que
a biosfera da Terra é dividida em quatro partes: Meio Biótico, Litosfera,
Hidrosfera e Atmosfera. Cada insumo retirado de seu ecossistema natural
causa perturbação em uma ou mais destas partes da biosfera. Os Fatores
de Intensidade de Materiais (FIM) apropriados (biótico, abiótico, água e ar)
são multiplicados pelas entradas do sistema que se quer avaliar. Esta
metodologia determina as quantidades, diretas e indiretas, requeridas para a
obtenção de um determinado recurso utilizado no sistema (Ulgiati et al.,
2006). O cálculo dos valores da IM segue o modelo de cálculo proposto na
Tabela 4.
Tabela 4 – Tabela modelo para o cálculo da intensidade de fluxo de materiais. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
FIM abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
FIM Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
FIM Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
FIM Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
A coluna 1 fornece a referência numérica para cada um dos itens
presentes na tabela. Na coluna 2 estão os nomes da cada um dos itens
referenciados na coluna 1. Na coluna 3 temos as unidades dos itens. Nas
colunas 5, 7, 9 e 11 temos os fatores de intensidade de materiais
apropriados - retirados de Wuppertal Institute for Climate, Environmental and
Energy (2003) - para cada item da tabela. Estes fatores serão multiplicados
pela quantidade de cada recurso empregado (coluna 4), resultando nos
valores de IM (colunas 6, 8, 10 e 12). Os valores de IM estão localizados nos
ANEXOS N, O, P, Q e R
Na Tabela 5 são listados todos os valores de FIM utilizados no
trabalho.
38
Tabela 5 – Fatores de Intensidade de Materiais (FIM) (Wuppertal Institute, 2003) utilizados para o cálculo da Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM) do plantio e colheita do bambu.
Item FIM
abiótico/ (kg/kg)
FIM Biótico/ (kg/kg)
FIM Água/
(kg/kg)
FIM Ar/ (kg/kg)
Biodiesel 7,33 0,47 8967,00 0,66
Round-up - Herbicida 15,42
- 319,50
5,69
Plástico/Borracha 2,51
- 164,00
2,80
Aço 9,32
- 81,90
0,77
Calcário 5,48
- 39,30
2,19
Adubo Químico - Hiperfosfato natural 3,44
- 23,30
1,29
Formicida
7,61 -
16,20
1,08
Diesel
1,36 -
9,70
0,02
Lubrificantes
1,22 -
4,30
0,01
Fertilizante NPK
N 3,45
- 44,60
1,82
P2O5
3,44 -
23,30
1,29
K2O
11,32 -
10,60
0,07
3.3.3. Consumo de Exergia Cumulativa (CExC)
Define-se como exergia a quantidade máxima de trabalho possível
quando uma matéria é trazida para um equilíbrio termodinâmico com o meio
natural que a cerca, por intermédio de processos reversíveis, envolvendo
somente a interação com componentes da natureza, tais como ar, água e
calor (Szargut et al., 1988).
A quantidade de exergia de um processo é inversamente
proporcional à quantidade de entropia deste mesmo processo. O rendimento
da exergia de um sistema nunca será 100%, pois para que a entropia seja
zero é necessário que a temperatura deste sistema esteja próxima do zero
absoluto (-273,15 ºC) (segundo princípio da termodinâmica).
O Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) é a soma da exergia dos
recursos naturais consumidos em todas as etapas de produção de um
determinado produto, bem ou serviço (Szargut et al., 1988).
39
O fator de cálculo do CExC é a somatória de dois outros fatores: a
quantidade de exergia cumulativa proveniente dos combustíveis (C) e a
quantidade de exergia cumulativa proveniente da matéria-prima utilizada
(M).
Tabela 6 – Tabela modelo para o cálculo do CExC.
1 2 3 4 5 6
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados/ (unid./ha)
Fator do CExC (r)
CExC/ (MJ/ha)
A Tabela 6 é utilizada para a avaliação do CExC. Na coluna 1 são
encontradas as referências numéricas para cada um dos itens presentes na
tabela. Na coluna 2 estão presentes os nomes da cada um dos itens
referenciados na coluna 1. Na coluna 3 são exibidas as unidades de cada
um dos itens da tabela. O valor de CExC (coluna 6) para cada input do
sistema consiste no produto das colunas 4 e 5. Os resultados do CExC
estão nos ANEXOS S, T, U, V e W.
Na Tabela 7 são encontrados os fatores de CExC utilizados para a
determinação do Consumo de Exergia Cumulativa neste trabalho.
Tabela 7 – Fatores de CExC utilizados para o cálculo do CExC do plantio e colheita do bambu.
Descrição CExC (MJ/kg) Referências
Round-up - Herbicida 300,10 [2]
Plástico/Borracha 92,30 [1]
Diesel 53,20 [1]
Lubrificantes 51,74 [1]
Biodiesel* 51,74 [1]
Aço 45,90 [1]
Formicida 7,69 [1]
Adubo Químico - Hiperfosfato natural 4,11 [1]
Calcário 0,34 [1]
Fertilizante NPK
N 53,99 [3]
P2O5 31,63 [3]
K2O 6,31 [3]
[1] Szargut et al., 1988, [2] Patzek & Piementel, 2005, [3] Brehmer et al., 2008.
* Foi utilizado o fator de CExC dos lubrificantes.
40
3.3.4. Contabilidade Ambiental em Emergia
A contabilidade ambiental em emergia (escrita com “M”) pode ser
empregada no estudo da sustentabilidade de sistemas complexos, como é o
caso dos sistemas agrícolas, que operam na interface entre o meio ambiente
e a economia (Guarnetti, 2007). A emergia é toda a energia de um tipo
disponível, utilizada direta ou indiretamente, para a obtenção de um
determinado recurso ou serviço. A unidade de medida da emergia é o Joule
de Emergia Solar (Solar Emergy Joule (sej)) (Odum, 1996). A emergia solar
de um produto é a energia solar necessária para a obtenção deste produto
expressa em unidades de emergia solar (Brown & Ulgiati, 2002). O objetivo
da contabilidade ambiental em emergia é determinar em uma única unidade
de medida diferentes tipos de recursos utilizados em um determinado
sistema, conseguindo, assim, medir o seu desempenho e/ou a sua
sustentabilidade.
Para a realização da contabilidade ambiental em emergia é
necessária a construção do diagrama dos fluxos de energia do sistema a ser
avaliado. Estes diagramas são utilizados para indicar os fluxos de entrada
que serão avaliados e somados para a obtenção da emergia resultante de
um fluxo ou armazenamento (Brown & Ulgiati, 2002). Para a elaboração do
diagrama é necessário levantar todos os fluxos que fazem parte do sistema
(entrada, saída, retroalimentação, etc.). A Figura 6 apresenta a simbologia
utilizada nos diagramas apresentados neste trabalho.
41
Símbolo que representa uma fonte, que é um recurso
externo que fornece energia ao sistema. Recursos provenientes
da economia, (combustíveis, eletricidade e mão de obra) e
recursos renováveis gratuitos da natureza (vento, chuva e energia
solar) são identificados empregando este símbolo.
O símbolo de interação promove uma intersecção
interativa entre dois ou mais fluxos do sistema, resultando em um
novo fluxo de saída.
O produtor é uma unidade que coleta e transforma energia
de baixa qualidade sob a interação de um fluxo de energia de alta
qualidade.
Este símbolo, que nos remete a um reservatório de água
utilizado em tempos mais antigos, representa o depósito de
energia armazenada dentro do sistema.
O símbolo na forma de “caixa” tem uso múltiplo. Indica
uma unidade ou função usada no sistema. A caixa pode ser preta
(quando somente se conhecem os fluxos de entrada e saída),
cinza (quando se conhecem os principais fluxos internos e os
fluxos de entrada e de saída) e branca (quando se conhecem com
detalhes todos os fluxos e suas interações).
As setas representam os fluxos de energia, cuja vazão é
proporcional ao volume do estoque ou à intensidade da fonte que o
produz.
O sumidouro de energia é representado por este símbolo.
O sistema usa a energia potencial para produzir trabalho. O custo
desta transformação é a degradação da energia, a qual abandona
o sistema como energia de baixa qualidade. Todos os processos
da biosfera dispersam energia.
Figura 6 – Simbologia utilizada na elaboração dos diagramas dos fluxos de energia do sistema presentes neste trabalho, seguindo a linguagem de Odum (1996).
42
Após a construção do diagrama, elabora-se uma tabela com os dados
contidos no diagrama em questão.
Na contabilidade ambiental em emergia, os recursos utilizados no
sistema são divididos em três categorias:
Renováveis (R) - Os recursos renováveis são recursos
adquiridos gratuitamente na natureza e que possuem uma taxa de
renovabilidade maior do que a velocidade em que estes recursos
são utilizados.
Não Renováveis (N) - Os recursos não renováveis também
podem ser adquiridos na natureza gratuitamente, porém sua taxa de
renovabilidade é mais lenta do que a velocidade que estes recursos
são utilizados, por este motivo os recursos não renováveis são
passíveis de escassez.
Provenientes da economia (F) - São os recursos que são
adquiridos economicamente, ou seja, comprados.
Y (Y=R+N+F) representa os produtos obtidos do sistema analisado.
Após a elaboração do diagrama dos fluxos de energia e, consequentemente,
a identificação de todos os fluxos que compõem o sistema estudado, a
próxima etapa é a elaboração de uma tabela para que a contabilidade
ambiental em emergia possa ser realizada.
O modelo de tabela utilizada para a realização da contabilidade
ambiental em emergia é visualizado na Tabela 8.
Tabela 8 – Tabela modelo para a realização da contabilidade ambiental em emergia. 1 2 3 4 5 6 7
Item Descrição UnidadeRecursos
Empregados/ (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)
Emergia/ (sej/ha ano)
%/ (sej/sej)
Na coluna 1 são encontradas as referências numéricas para cada um
dos itens presentes na tabela. Na coluna 2 estão presentes os nomes de
cada um dos itens referenciados na coluna 1, separados dentro de suas
categorias (R, N e F). Na coluna 3 são exibidas as unidades de cada um dos
itens da tabela. Na coluna 4 são encontradas as quantidades dos recursos
43
empregados no sistema. Na coluna 5 são encontradas as transformidades
(sej/J) e as emergias específicas (sej/g) de cada item presente na tabela.
Transformidade é a relação da quantidade de joules de emergia solar (sej)
necessária para a obtenção de 1 joule de um determinado recurso. Emergia
específica é a quantidade de joules de emergia solar necessária para a
obtenção de 1 grama de um determinado recurso. Os valores de emergia do
sistema podem ser encontrados na coluna 6, resultado do produto entre as
colunas 3 e 4. Na coluna 7 conhecemos o percentual de emergia que um
determinado recurso possui em relação à emergia total do sistema.
Na Tabela 9 são apresentados os valores de transformidade e de
emergia específica utilizados para a realização da Contabilidade Ambiental
em Emergia neste trabalho.
Tabela 9 – Valores de transformidade e de emergia por unidade utilizados para o cálculo da Contabilidade Ambiental em Emergia no plantio e na colheita do bambu.
Descrição Unid.Emergia/unid./
(sej/unid)* Referências
Biodiesel L 1,10 x 1013 Cavallett, 2008
Plástico/Borracha kg 5,85 x 1012 Brown e Buranakarn, 2003
Aço kg 5,04 x 1012 Odum e Odum, 1983
Biossólido kg 3,31 x 1012 Silva, 2006
Formicida kg 1,68 x 1012 Odum, 1996
Calcário kg 1,68 x 1012 Odum, 1996
Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 1,16 x 1012 Brown e Arding, 1991
Mão de Obra J 7,02 x 106 Guarnetti, 2007
Uso do Solo J 1,24 x 105 Odum, 1996
Diesel J 1,11 x 105 Odum, 1996
Lubrificantes J 1,11 x 105 Odum, 1996
Calor geotérmico J 5,78 x 104 Odum, 1996
Energia química da chuva J 3,06 x 104 Odum, 1996
Energia geopotencial da chuva J 1,76 x 104 Odum, 1996
Energia Cinética do vento J 2,52 x 103 Odum, 1996
Round-up - Herbicida kg 2,49 x 103 Brown e Arding, 1991
Energia Solar J 1,00 x 100 Odum, 1996
Fertilizante NPK
P2O5 kg 1,16 x 1013 Brown e Arding, 1991
N kg 7,07 x 1012 Brown e Arding, 1991
K2O kg 4,97 x 1012 Brown e Arding, 1991 * Os valores de emergia/unidade, retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicados pelo
fator de correção (1,68), encontrado em (Odum et al., 2000).
44
3.3.5. Contabilidade dos Fluxos de CO2
Na contabilidade dos fluxos de CO2 são determinadas todas as
entradas, saídas e consumo de CO2 provenientes dos insumos utilizados na
plantação de bambu. Na Equação 1 é possível visualizar como é calculado o
balanço dos fluxos de CO2.
FCO2 = CO2 EB – (RP + CO2 Lib) (1)
FCO2 representa todo o fluxo de CO2 do sistema, CO2EB é o total de
CO2 Estocado Bruto pelo sistema, RP representa a quantidade de CO2
liberada pela Respiração da Planta e CO2 Lib é a quantidade de CO2 liberado
por intermédio dos insumos gastos na plantação.
o CO2 Estocado Bruto
Em Christanty et al. (1996) são encontrados os percentuais totais de
biomassa para cada componente da plantação de bambu, aos 16, 24, 36, 72
meses de idade. Para os períodos não encontrados na literatura, estes
valores encontrados foram utilizados obedecendo às seguintes
configurações: no 1º ano foi utilizado o percentual de 16 meses; no 4º ano
foi utilizado o percentual de 36 meses; já no 5° e 7º anos foi utilizado o
percentual de 72 meses. Após conhecer a quantidade de biomassa dos
colmos e o percentual de biomassa para cada ano, foram calculadas as
quantidades de biomassa do bambu para cada ano e componente da
plantação.
A seguir, foi determinada a quantidade bruta de CO2 estocada pela
plantação ao longo dos seus 25 anos de vida útil. O cálculo dessa
quantidade foi realizado de acordo com a Tabela 10.
45
Tabela 10 – Tabela modelo para o cálculo das quantidades de biomassa para cada parte da planta.
1 2 3 4 5 6
Item Descrição Valor (unid./ano ha) Concentração de carbono
Estoque de Carbono / (kgC/ha)
Estoque de CO2 / (kgCO2/ha)
De acordo com Anselmo Filho et al. (2004), a espécie Bambusa
vulgaris possui 51,58% de carbono no peso total de sua biomassa. A partir
dessa informação, os valores de biomassa obtidos (coluna 3) foram
multiplicados pela concentração de carbono no bambu (coluna 4) para a
obtenção da quantidade de carbono presente nos componentes do bambu a
cada ano (coluna 5). Feito isso, a estes resultados multiplicou-se a razão
entre as massas molares do CO2 (48 g/mol) e do carbono (12 g/mol) para a
determinação da quantidade de CO2 estocado bruto pelos componentes do
bambu a cada ano (coluna 6). O memorial de cálculo da determinação das
quantidades de biomassa de CO2 estocado bruto pode ser encontrado nos
ANEXOS B e H.
o Respiração da Planta
A respiração libera 61% do total de CO2 absorvido pela plantação de
bambu (parte aérea + raízes + solo) (Isagi et al., 1997). Os valores de CO2
estocado bruto foram multiplicados por este percentual, desta forma, foram
obtidos os valores do CO2 liberado pela respiração da plantação.
o CO2 Liberado
O cálculo da quantidade de CO2 liberado é subdividido em duas
partes, as emissões diretas e as indiretas. As emissões diretas consistem
na quantidade de CO2 emitido por intermédio do óleo diesel que foi utilizado
no local do plantio. Processos como transporte de trabalhadores, caminhões
utilizados para carregar o bambu cortado, preparo de mudas, entre outros,
foram levados em consideração. Todo o óleo diesel utilizado na plantação
46
durante os 25 anos de vida útil do bambu foi multiplicado pelo seu potencial
de emissão de CO2 (3,7 kgCO2/kgdiesel), encontrado em Herendeen (1998),
assim foi obtida a quantidade de CO2 liberada diretamente na atmosfera
para cada período da plantação.
As emissões indiretas de CO2 correspondem às quantidades de CO2
liberadas na atmosfera, por intermédio da combustão de combustíveis
fósseis, para a obtenção dos insumos utilizados na plantação ao longo de 25
anos de vida útil do bambu. As emissões indiretas de CO2 não ocorrem no
local da plantação, e sim nos locais onde estes insumos são fabricados. A
estrutura de cálculo das emissões indiretas de CO2 segue o modelo da
Tabela 11.
Tabela 11 – Tabela modelo para o cálculo das emissões indiretas de CO2.
1 2 3 4 5 6
Item Descrição EI /
(MJ/ha)
Óleo Equivalente
Utilizado /(kgoe/ha ano)
CO2 liberado
/(kgoe/ha ano)
Percentual de CO2 liberado / (%)
A coluna 1 fornece a referência numérica para cada input presente
na tabela. Na coluna 2 estão os nomes da cada um dos itens referenciados
na coluna 1. Os valores de EI (coluna 3), previamente calculados, são
divididos por 42 (1 kgoe = 42 MJ) (Pellizzi, 1992). Para obtermos as
quantidades de CO2 liberado na atmosfera para cada input da tabela (coluna
5), multiplicamos os valores da coluna 4 pela Intensidade de Emissão de
CO2 (76,92 gCO2/MJ), índice encontrado em Brown & Ulgiati (2002). O
percentual de emissão de CO2 para cada insumo empregado na plantação
está na coluna 6.
Os resultados das quantidades de emissão (direta e indireta) de CO2
emitido estão no ANEXO I.
49
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
4.1. Determinação da Carga Ambiental em Energia Incorporada (EI)
4.1.1. Carga Ambiental em EI – Cenário Celulose e Papel
A Tabela 12 lista o consumo de EI durante os 25 anos de vida útil da
plantação de bambu visando à produção de papel. No ANEXO C são
encontradas as tabelas para cada período da plantação de bambu.
Tabela 12 – Energia Incorporada (EI) ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados/ (unid./ha)
IEPI / (MJ/kg)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
1 Mão de obra h 6.728,35 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 3.182,29
50,40
160.387,66
71
3 Lubrificantes kg 11,87
85,00
1.009,21
<1
4 Trator (4x2)
Aço kg 15,05
10,00
150,46 <1
Plástico/Borracha kg 3,76
10,00
37,61 <1
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg
24,74
10,00
247,41 <1
Plástico/Borracha kg 3,77
10,00
37,71 <1
6 Transporte
Aço kg 81,94
10,00
819,41 <1
Plástico/Borracha kg
40,08
10,00
400,81 <1
7 Formicida kg 1,00
55,00
55,00 <1
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20
14,00
5.560,80 2
9 Calcário kg 1.000,00
1,67
1.670,00 1
10 Round-up - Herbicida kg 8,00
95,00
760,00 <1
11 Calcário Dolomítico kg 1.500,00
1,67
2.505,00 1
12 Fertilizante 14-20-14
N kg 490,00
75,00
36.750,00
16
P2O5 kg
700,00
14,00
9.800,00 4
K2O kg 490,00
10,00
4.900,00 2
13 Total - EI
225.091,09 100
De acordo com a Tabela 12, o óleo diesel e o fertilizante 14-20-14
praticamente possuem a quantidade total de EI, 93%. O hiperfosfato natural
50
e o calcário estão empatados com 2% do total de EI cada. Todos os outros
insumos utilizados na plantação de bambu visando à produção de celulose e
papel vêm logo em seguida com 3% do total de EI requerida.
4.1.2. Carga Ambiental em EI – Comparativo entre os Cenários Estudados
Figura 7 – Comparativos da quantidade anual de EI por período entre os cenários estudados. Implantação – 3 anos; Adaptação – 7 anos; Operação - 15 anos; Total 25 anos.
A Figura 7 mostra as quantidades anuais de EI para cada período da
plantação em cada um dos cenários estudados no trabalho. Mesmo que os
insumos empregados em cada período ainda estejam presentes na
plantação durante os 25 anos, optou-se pela média anual por período para
que se saiba com mais clareza o consumo específico de insumos para cada
período da plantação. Sendo assim, a quantidade de insumos empregados
em cada um dos períodos da plantação foi dividida pelo intervalo de tempo
51
de cada um dos períodos (Implantação – 03 anos; Adaptação – 7 anos;
Operação - 15 anos; Total – 25 Anos).
Em todos os cenários estudados, o período que possui maior EI por
ano é o período de implantação. De acordo com os cálculos efetuados no
ANEXO C, a grande quantidade de insumos utilizados (principalmente óleo
diesel) nos três primeiros anos da plantação é responsável pela alta
quantidade de EI presente no período.
O Cenário Floresta possui EI somente no período de implantação,
único período da plantação em que são consumidos insumos. Devido ao fato
de o Cenário Floresta possuir EI somente em seu período de implantação,
ele acaba sendo o cenário que possui a menor quantidade de EI dentre os
quatro cenários estudados.
É possível perceber também que, com exceção do Cenário Floresta,
todos os outros cenários possuem os mesmos valores de consumo de EI ao
longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu. Essa condição se dá
por dois motivos: a EI leva em consideração somente a energia indireta,
proveniente dos combustíveis fósseis, necessária para a obtenção dos
insumos necessários para o plantio e a colheita do bambu, não importando
qual o produto final obtido. Os insumos e a metodologia utilizados para a
obtenção de quaisquer dos produtos finais são semelhantes em todos os
cenários, exceto no Cenário Floresta.
4.2. Determinação da Carga Ambiental em Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM)
4.2.1. Carga Ambiental em IM – Cenário Celulose e Papel
A Figura 8 mostra a quantidade de materiais retirada do ecossistema
natural da plantação de bambu ao longo de seus 25 anos de vida útil.
52
Figura 8 – Tipos de materiais utilizados na plantação de bambu ao longo de seus 25 anos de
vida útil. Abiótico; Biótico; Água; Ar.
De acordo com a Figura 8, o material mais incorporado nos insumos
da plantação de bambu é a água. A água utilizada na plantação supera em
mais de seis vezes a quantidade do segundo material mais incorporado, o
material abiótico, porém, esta quantidade de água incorporada (utilizada
indiretamente - 199 x 103 kgmat/kgins) é extremamente menor do que a água
das chuvas ao longo dos 25 anos de plantação (350 x 106 kg). Logo em
seguida, em terceiro, temos o ar. Nenhum material biótico é incorporado
como insumo no processo de plantio e colheita do bambu.
O período de adaptação é o período que incorpora a maior
quantidade de materiais dentre todos os períodos da plantação. A grande
razão para tal fato é a alta quantidade de herbicida round-up e calcário
utilizada na plantação durante o período de adaptação. Estes insumos
possuem altos fatores de intensidade de materiais. Mesmo que no período
de operação a quantidade de fertilizante 14-20-14 utilizada seja muito maior
53
– devido à quantidade de anos do período – este insumo, tratando-se de
intensidade de materiais, possui um impacto extremamente menor para o
meio ambiente do que os insumos herbicida round-up e calcário utilizados
somente no período de adaptação. Outro ponto a ser analisado na Figura 8
é que em todos os períodos da plantação o comportamento dos materiais
segue sempre a mesma tendência. Não há nenhuma alteração na ordem de
incorporação dos materiais em nenhum dos períodos da plantação de
bambu.
Ao contrário da EI e da contabilidade dos fluxos de CO2, na análise
dos fluxos de materiais não foram utilizados gráficos com as quantidades de
material empregado por ano nos períodos de implantação, adaptação e
operação. A IM não nos fornece um único tipo de produto (como, por
exemplo, EI e CO2 estocado), e sim quatro tipos de materiais diferentes para
serem analisados. Dessa forma, além da comparação entre os períodos da
plantação de bambu, é possível que também seja feita a comparação entre
os diferentes tipos de materiais em um mesmo período.
Em relação aos percentuais de materiais utilizados, em todos os
períodos da plantação, a parcela de água utilizada é responsável em média
por 83% do total de materiais incorporados. A quantidade de material
abiótico cresce a cada período da plantação (11% implantação, 12%
adaptação, 15% operação). Em contrapartida, a quantidade de ar no plantio
e colheita do bambu diminui a cada período (4,1% implantação; 3,9%
adaptação, 2,5% operação). Os percentuais de materiais incorporados ao
longo dos 25 anos de vida útil da plantação são: abiótico 13%, água 84%, ar
4%.
4.2.2. Carga Ambiental em IM – Comparativo entre os Cenários Estudados
A Figura 9 exibe um comparativo entre os cenários estudados neste
trabalho. O Cenário Floresta, devido a sua condição, é o cenário que menos
utiliza qualquer tipo de material durante os 25 anos de vida útil da plantação
54
de bambu – cerca de dez vezes menos do que os demais cenários. Tanto na
produção de celulose e papel quanto nos cenários estudados, a água é o
material mais consumido entre todos os tipos de materiais utilizados.
Nos Cenários Geração de Energia e Papel & Energia, como no
Cenário Celulose e Papel, a quantidade de materiais utilizada é maior no
período de adaptação. A grande contribuição para tal fato é a grande
quantidade de herbicida round-up e calcário utilizada no período.
Figura 9 – Comparativos da análise dos fluxos de materiais entre os cenários estudados durante os 25 anos de vida útil da plantação de bambu. Implantação; Adaptação;
____Operação; Total.
Com exceção do Cenário Floresta, que consome insumos somente
no período de implantação, as quantidades de materiais incorporados nos
demais cenários são semelhantes. Isso se deve ao fato de a IM levar em
consideração somente as quantidades necessárias de materiais
incorporados para o plantio e colheita do bambu e, consequentemente, a
produção de matéria-prima de acordo com o cenário estudado.
55
4.3. Determinação da Carga Ambiental no Consumo de Exergia Cumulativa (CExC)
4.3.1. Carga Ambiental no CExC – Cenário Celulose e Papel
Tabela 13 – CExC ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
CExC (R) / (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC /
(%)
1 Mão de obra h
10.597.144.392,19 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg
3.164,13
53,20
168.331,67
72
3 Lubrificantes kg
11,87
51,74
614,31
<1
4 Trator (4x2)
Aço kg
15,05
45,90
690,59 <1
Plástico/Borracha kg
3,76
92,30
347,18 <1
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg
35,45
45,90
1.627,35
1
Plástico/Borracha kg
6,45
92,30
595,29 <1
6 Transporte
Aço kg
71,23
45,90
3.269,35
1
Plástico/Borracha kg
17,81
92,30
1.643,58
1
7 Formicida kg
1,00
7,69
7,69
<1
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg
397,20
4,11
1.632,49
1
9 Calcário kg
1.000,00
0,34
340,00 <1
10 Round-up - Herbicida kg
8,00
300,10
2.400,80
1
11 Calcário Dolomítico kg
1.500,00
0,34
510,00 <1
12 Fertilizante 14-20-14
N kg
490,00
53,99
26.455,10
11
P2O5 kg
700,00
31,63
22.141,00
9
K2O kg
490,00
6,31
3.091,90
1
13 Total - CExC
233.698,30 100
De acordo com a Tabela 13, a grande quantidade de óleo diesel
utilizada na plantação de bambu é responsável por 72% do total de CExC,
temos o segundo maior CExC com o fertilizante 14-20-14, com 21%. Os 7%
restantes estão relacionados aos demais insumos utilizados na plantação.
56
4.3.2. Carga Ambiental no CExC – Comparativo entre os Cenários Estudados
Exceto no Cenário Floresta, que consome Exergia Cumulativa
somente no período de implantação (Figura 10), nos demais cenários
estudados o maior CExC anual por período está no de implantação. Logo,
em seguida, temos o período de adaptação e média total, e o período de
operação, com a menor média anual por período. A grande média anual no
período de implantação é atribuída às grandes quantidades de óleo diesel
utilizadas, além do alto fator de CExC do óleo diesel.
Comparando os períodos de adaptação e operação, a utilização do
round-up no período de adaptação contribui bastante para a alta média
anual por período (maior que a do período de operação), encontrada devido
ao alto fator de CExC, o maior entre todos os utilizados no trabalho.
Figura 10 – Comparativo do CExC anual por período entre os cenários estudados. Implantação – 3 anos; Adaptação – 7 anos; Operação - 15 anos; Total – 25 anos.
Na Figura 11 é possível visualizar o CExC dos cenários estudados
ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu. Exceto pelo
Cenário Floresta, que possui todo o seu CExC concentrado no período de
57
implantação (no Cenário Floresta não são consumidos insumos nos
períodos de adaptação e operação), os Cenários Celulose e Papel, Geração
de Energia e Papel & Energia possuem os mesmos valores de CExC. A
razão para tal igualdade se deve às diretrizes da metodologia utilizada.
Assim como a Energia Incorporada, o CExC contabiliza somente os insumos
necessários para o plantio e a colheita do bambu, independentemente do
produto final a ser obtido.
Figura 11 – Comparativo do CExC entre os cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu.
58
4.4. Determinação da Carga Ambiental na Contabilidade Ambiental em Emergia
4.4.1. Carga Ambiental na Contabilidade Ambiental em Emergia – Cenário Celulose e Papel
A Figura 12 traz o total de emergia utilizada por período, ao longo
dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu.
Figura 12 – Emergia utilizada ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu. ____Renováveis (R); Não Renováveis (N); Pagos (F).
De todas as metodologias utilizadas para a realização da AMC, a
contabilidade ambiental em emergia é a única que leva em consideração a
mão de obra utilizada no processo de plantio e colheita do bambu. Isso se
deve ao fato de que a fonte principal de energia da contabilidade ambiental
em emergia é a energia solar, ao contrário das outras metodologias
previamente utilizadas, que são baseadas em combustíveis fósseis, retirada
de recursos do ecossistema e trabalho útil. Neste trabalho foi considerado
que a mão de obra faz parte dos recursos provenientes da economia (F).
59
Além disso, a mão de obra é o recurso que possui maior representatividade
no consumo de emergia em todo o processo de plantio e colheita do bambu.
No período de implantação, a mão de obra representa 48% do total de
emergia consumida. No período de adaptação, a mão de obra sofre uma
redução de percentual, representando somente 36% do total da emergia
consumida no período. Essa queda no valor da mão de obra é causada pelo
início da utilização do fertilizante 14-20-14, que representa 12% do total de
recursos utilizados neste período. Vale lembrar que, durante todo o processo
de plantio e colheita do bambu, no período de adaptação é que são
utilizadas as maiores quantidades de insumos agrícolas. Outro ponto que
contribui para a diminuição do valor da mão de obra é o aumento do
consumo de recursos renováveis, que sobem de 33%, no período de
implantação, para 38% no período de adaptação.
No período de operação, a mão de obra representa 43% do total de
emergia consumida. Isso se deve ao fato de que no período de operação
são utilizados menos insumos agrícolas (no período de operação, o
fertilizante 14-20-14 é utilizado de 4 em 4 anos para a manutenção da
plantação) e são feitas mais colheitas de colmos (8 contra 3 no período de
adaptação).
Os recursos renováveis (R) são os recursos retirados diretamente da
natureza. Em termos econômicos estes recursos não possuem valor, ou
seja, são retirados da natureza gratuitamente. Os recursos renováveis fazem
parte do ciclo terrestre (sol, chuva, vento). Para evitarmos dupla contagem
de recursos, é necessário que se tenha conhecimento das fontes que
proveem todos os recursos utilizados no sistema. Caso algum recurso seja
proveniente da mesma fonte e esteja no mesmo intervalo de tempo do que
outro, deve-se contabilizar somente o recurso que consome uma quantidade
maior de emergia. De acordo com Odum (1996), os recursos de mesma
fonte e intervalo de tempo que vierem a possuir menor valor já estarão
implícitos na contabilidade do recurso de maior valor, considerado para a
contabilidade ambiental em emergia do sistema.
60
É a utilização do solo que compõe a parcela de recursos não
renováveis (N) utilizada pelo sistema. Os recursos não renováveis também
são recursos provenientes da natureza, porém, estes recursos são utilizados
em uma velocidade maior do que a velocidade de reposição natural do
planeta.
A Figura 13 mostra os percentuais dos recursos (R, N e F) utilizados
no plantio e na colheita do bambu ao longo de seus 25 anos de vida útil.
Figura 13 – Percentual de Emergia dos recursos utilizados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu. Renováveis (R); Não Renováveis (N); Pagos (F).
De acordo com a figura, os recursos pagos (F), nos três períodos da
plantação, são os que mais consomem emergia ao longo do processo. No
período de implantação, os recursos pagos representam 67% do total de
emergia consumida, no período de adaptação 62% e no período de
operação 60%. Já os recursos renováveis (R), no período de implantação,
representam 33% do total de emergia consumida. No período de adaptação,
a quantidade de emergia consumida, representada pelos recursos
renováveis, sobe para 38%, subindo mais uma vez no período de operação
61
(40%). Os recursos não renováveis (N) representam menos de 1% da
quantidade de emergia consumida na plantação de bambu.
4.4.2. Carga Ambiental em Emergia – Comparativo entre os Cenários Estudados
Na Figura 14 é possível visualizar um comparativo das quantidades
de emergia utilizadas no plantio e na colheita de bambu para cada um dos
cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil do empreendimento.
Figura 14 – Comparativo das quantidades de emergia utilizadas nos cenários estudados
durante os 25 anos de vida útil da plantação de bambu. Renováveis (R); Não Renováveis (N); Pagos (F).
A contabilidade dos fluxos de CO2 e a contabilidade ambiental em
emergia são as únicas metodologias utilizadas na AMC que possuem
valores nos períodos de adaptação e operação no Cenário Floresta. Na
contabilidade dos fluxos de CO2, os valores dos períodos de adaptação e de
operação no Cenário Floresta são provenientes do estoque bruto de CO2
62
menos a respiração da planta, já que não se têm valores de CO2
provenientes de insumos neste cenário. Na contabilidade ambiental em
emergia os valores presentes nos períodos de adaptação e operação do
Cenário Floresta são atribuídos aos recursos renováveis e não renováveis
utilizados.
A quantidade de recursos renováveis (R) utilizada é a mesma em
cada um dos cenários, porém, nos períodos de adaptação e operação do
Cenário Floresta não são utilizados recursos pagos (F) devido ao
comportamento do cenário em questão, pois, após o período de
implantação, a plantação é deixada para crescer naturalmente.
A quantidade de emergia utilizada nos cenários Celulose e Papel,
Geração de Energia e Papel & Energia são as mesmas. Da mesma maneira
que as outras metodologias utilizadas na AMC (exceto a contabilidade dos
fluxos de CO2), o gráfico comparativo da contabilidade ambiental em
emergia segue o mesmo comportamento, ou seja, exceto no Cenário
Floresta, todos os demais cenários possuem o mesmo valor.
4.4.3. Determinação da Emergia por Biomassa Obtida
Na contabilidade temos a emergia/unidade, que nada mais é que a
quantidade de joules de emergia solar necessária para a obtenção de uma
unidade do produto final do sistema. De acordo com Odum (1996), o termo
transformidade é utilizado somente quando a unidade obtida for sej/J. Para a
obtenção da emergia/unidade, a emergia total do sistema é dividida pela
quantidade total dos recursos utilizados (R, N e F) para a obtenção do
produto final. Cada cenário foi contabilizado de acordo com seu produto
final: Celulose e Papel - Colmos; Floresta - Plantação; Geração de Energia –
Plantação; Papel & Energia – Colmos (Papel) e Galhos e Folhas (Energia).
A Figura 15 exibe um comparativo da quantidade de
emergia/unidade por período de cada um dos cenários estudados neste
trabalho.
63
Nota-se que o valor da emergia/unidade diminui com o passar dos
anos da plantação de bambu. O valor desta relação em todos os cenários
estudados é maior no período de implantação. O período de adaptação
possui o segundo maior valor, com o período de operação possuindo
sempre o menor valor de emergia/unidade em todos os cenários estudados.
Quanto menor a relação emergia/unidade, menos recursos
ambientais serão necessários para a obtenção do produto final desejado. O
aumento da produção com o passar dos anos e a diminuição da utilização
dos insumos ao longo do tempo contribuem para a diminuição da relação
emergia/unidade no decorrer dos 25 anos de vida útil da plantação de
bambu.
Figura 15 – Comparativo da emergia/unidade dos produtos obtidos por período de cada um dos
cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação. Implantação – 3 anos; Adaptação – 7 anos; Operação – 15 anos.
De acordo com a Figura 16, o maior valor de emergia/unidade dentre
todos os cenários estudados é a dos galhos e folhas destinados à geração
64
de energia por intermédio de sua queima. Neste cenário (Papel & Energia),
os galhos e folhas são um coproduto dos colmos obtidos que são destinados
à produção de papel. De acordo com a álgebra da emergia descrita por
Odum (1996), quando existir um coproduto em um determinado sistema,
este coproduto possuirá a mesma emergia que o produto principal. Sendo
assim, ao calcularmos a emergia/unidade destes galhos e folhas (emergia
total do sistema dividida pela massa dos galhos e folhas), teremos um
elevado valor, pois a massa do coproduto possui um valor bem inferior ao da
quantidade de emergia total do sistema.
Outro ponto a ser salientado é a igualdade dos valores de
emergia/unidade dos colmos dos cenários Celulose e Papel e Papel &
Energia. Isso acontece porque tanto a quantidade de insumos quanto a
quantidade de colmos produzidos são as mesmas nos dois cenários.
Figura 16 – Comparativo dos totais de emergia/unidade dos produtos obtidos em cada um dos cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação.
65
4.5. Contabilidade dos Fluxos de CO2
4.5.1. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Cenário Celulose e Papel
A Figura 17 mostra a quantidade anual de CO2 estocado bruto pela
plantação de bambu por período. A maior parte do estoque bruto de CO2
está localizada nas raízes da plantação. Além disso, pode-se notar que nos
períodos de adaptação e operação o gráfico segue a mesma tendência. Isso
também pode ser constatado na média total, que possui praticamente os
mesmos valores do período de adaptação.
Figura 17 – Quantidade anual de CO2 estocado bruto pela plantação de bambu por período.
Implantação – 3 anos; Adaptação – 7 anos; Operação - 15 anos; Total 25 anos.
Na Figura 18 estão presentes os principais agentes emissores
indiretos de CO2 ao longo dos 25 anos da plantação de bambu. De acordo
com os cálculos efetuados, o maior emissor indireto de CO2 é o óleo diesel,
com 71% das emissões indiretas totais. O fertilizante 14-20-14 vem logo em
seguida, com 23% do total de emissões indiretas. Completando o total de
emissões, temos os demais insumos utilizados, com 6% do total de
66
emissões indiretas de CO2. Um ponto importante a ser levado em
consideração é que o gráfico das emissões indiretas de CO2 possui os
mesmos percentuais da Tabela 12. Essa semelhança de distribuição dos
valores entre as figuras ocorre devido ao fato de que para obtermos os
valores das emissões indiretas de CO2, os valores de EI são necessários.
Figura 18 – Principais agentes de emissões indiretas de CO2 ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu.
O gráfico da Figura 19 exibe um comparativo entre as emissões
diretas e indiretas de CO2 anuais por período na plantação de bambu. Em
todos os períodos os valores de emissões indiretas superam aos das
emissões diretas. No período de implantação, a média por período das
emissões indiretas supera a média de emissões diretas em 27%; no período
de adaptação esta diferença aumenta para 41%; e no período de operação
a diferença cai novamente para 28%. Na média dos 25 anos de vida útil da
plantação as emissões indiretas superam as diretas em 32%.
No caso das emissões diretas, o período de implantação é o período
que possui a maior média anual, mesmo possuindo o menor valor geral
67
entre os períodos (16% do total de emissões diretas). Exceto no período de
implantação, todas as médias anuais por período, inclusive a média geral,
possuem valores muito próximos, da ordem de 400 kg CO2/ha ano.
Nas emissões diretas, o período de implantação também possui a
maior média anual da plantação, ficando com a menor média o período de
operação. A grande média no período de implantação é justificada pela
grande quantidade de diesel utilizada (11% do total da plantação).
Realizando um comparativo entre os dois tipos de emissões, as
emissões indiretas são responsáveis pela maior parte das emissões de CO2
de toda a plantação de bambu (59%). As emissões de CO2 provenientes da
queima do óleo diesel utilizado no plantio e na colheita do bambu (emissões
diretas) totalizam 41% das emissões da plantação.
Figura 19 – Comparativo entre as emissões diretas e indiretas de CO2 na plantação de bambu
por período. Implantação – 3 anos; Adaptação – 7 anos; Operação – 15 anos; Total – 25 anos.
68
4.5.2. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Comparativo entre os Cenários Estudados
A Figura 20 mostra um comparativo entre as quantidades de CO2
líquido estocado por ano nos cenários estudados. Obtêm-se o estoque
líquido de CO2 quando é descontada do estoque bruto de CO2 a soma das
emissões diretas e indiretas de CO2 e da respiração da planta. O período
que teve a maior quantidade de CO2 líquido estocado entre todos foi o
período de adaptação, com o período de implantação ficando com a menor
quantidade. A grande quantidade de CO2 líquido estocado por ano no
período de operação – exceto no Cenário Floresta, onde não há utilização
de insumos no período de operação – é possível devido ao fato de que neste
período a plantação recebe a adição de fertilizantes 14-20-14 somente de 4
em 4 anos. Outro ponto que favorece a obtenção de grande quantidade de
CO2 líquido estocado por ano, nos cenários estudados, é a grande
quantidade de biomassa que é produzida no período de implantação em
relação aos demais períodos.
Figura 20 – Comparativos entre as quantidades de CO2 líquido estocado por ano, ao longo dos
25 anos de vida útil da plantação de bambu, nos cenários estudados.
69
As quantidades de CO2 líquido estocado por ano nos Cenários
Geração de Energia e Papel & Energia são semelhantes devido ao fato de
que a única mudança nestes dois cenários é o destino do produto final.
Enquanto no Cenário Geração de Energia todo o material colhido (colmos,
galhos e folhas) é destinado à geração de energia por intermédio de sua
queima, no Cenário Papel & Energia o material colhido tem destinos
diferentes: os colmos são destinados à produção de celulose e papel; os
galhos e folhas são destinados à geração de energia por intermédio de sua
queima.
De acordo com a Figura 21, dentre todos os demais, o Cenário
Floresta é o que possui maior quantidade líquida de CO2 estocada durante
os 25 anos de vida útil da plantação de bambu,. A razão para tal fato é que
no Cenário Floresta somente são utilizados insumos na plantação no
período de implantação para que a plantação tenha um comportamento
similar a de uma floresta natural.
Figura 21 – Comparativo do estoque líquido de CO2 entre os cenários estudados ao longo dos
25 anos de vida útil da plantação de bambu.
70
4.5.3. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Eliminação de vegetação inicial antes do plantio
Um outro ponto que pode ser levado em consideração, para a
contabilidade dos fluxos de CO2, é o desconto da quantidade de CO2
estocada pela vegetação existente antes do plantio do bambu. A quantidade
de CO2 estocada por essa vegetação é retirada no momento em que esta é
removida. De acordo com Grupo João Santos (2000), somente uma parte da
vegetação existente deve ser retirada para que o plantio do bambu possa
ser feito. Como não sabemos a quantidade certa da vegetação pré-existente
a ser retirada para o plantio do bambu, considerou-se que toda a vegetação
pré-existente deverá ser removida.
Após pesquisas na literatura, foram encontrados alguns valores de
estoque líquido de carbono para vegetações que se assemelham às
possíveis pré-vegetações a serem encontradas no local do plantio, visto que
a plantação de bambu está localizada no Nordeste brasileiro. Após a
conversão das quantidades de CO2 estocado em cada um dos cenários
estudados para unidades de carbono estocado, o próximo passo foi a
elaboração de uma tabela (Tabela 14), a fim de comparar os potenciais de
estoque líquido de carbono do bambu proveniente dos cálculos realizados e
das possíveis vegetações pré-existentes no local do plantio.
O bambu permanece com saldo positivo em praticamente todos os
casos, principalmente nos Cenários Floresta e Celulose e Papel. O Cenário
Floresta possui um estoque líquido de CO2 positivo em todos os casos. A
produção de Celulose e Papel só não atinge o saldo positivo quando
confrontado com a Floresta Tropical. Os cenários Geração de Energia e
Papel & Energia não atingem o saldo positivo de estoque líquido de CO2
somente quando confrontados com a Floresta Tropical e Pastagem Tropical
Tailandesa. Porém, no caso da Floresta Tropical, a justificativa a ser dada é
a diferença no destino da plantação. Os dois cenários em questão têm suas
colheitas destinadas à geração de energia e à produção de celulose e papel,
enquanto na Floresta Tropical a matéria-prima permanece intacta. Outro
71
ponto é o tempo de duração das plantações. A Floresta Tropical é uma
vegetação nativa que pode possuir centenas de anos, ao contrário da
plantação de bambu que visa empreendimentos comerciais e tem vida útil de
25 anos.
Tabela 14 – Comparativo das quantidades líquidas de carbono estocado entre os cenários estudados do bambu e os diferentes tipos possíveis de vegetações pré-existentes.
Tipo de Vegetação Carbono Estocado /
(tonC / ha ano)
Plantação de Bambu – Cenário Celulose e Papel* 15
Plantação de Bambu – Cenário Floresta* 19
Plantação de Bambu – Cenário Geração de Energia* 8
Plantação de Bambu – Cenário Papel & Energia* 8
Pastagem Tropical (Tailândia)** 10
Pastagem Tropical (Austrália)** 4
Floresta de Folhagem Densa (Drought-decidous woodland) (América do Sul)*** 4
Floresta Tropical*** 16
* Valores calculados neste trabalho.
**Valores obtidos em Chen et al. (2003).
*** Valores obtidos em Malhi et al. (1999)
72
4.6. Custos Ambientais de Produção dos Cenários Estudados
Visando à obtenção do rendimento em cada um dos cenários
estudados neste trabalho, foi realizada uma análise dos custos ambientais
de produção para cada um dos produtos finais obtidos (estoque de
biomassa, celulose e papel e energia). Para a obtenção de cada um destes
produtos, em cada uma das metodologias utilizadas na AMC, foi consumido
algum tipo de insumo (Energia, CO2 proveniente de combustíveis fósseis
direta ou indiretamente, materiais, exergia e emergia).
O primeiro passo foi o levantamento de toda a quantidade
necessária de material bruto gerado pela plantação (galhos, folhas, colmos
colhidos e não colhidos, rizomas e raízes). Para transformar esse material
bruto em massa seca foi retirado o percentual de umidade da espécie
Bambusa vulgaris cultivada na região Nordeste do Brasil (35%), encontrado
em Anselmo Filho & Badr (2004).
Na Tabela 15 são mostradas as quantidades e frações de massa
seca da plantação de bambu ao longo dos 25 anos de plantio e colheita.
Tabela 15 – Quantidades e frações de massa seca da plantação de bambu ao longo dos 25 anos de plantio e colheita.
Item Massa seca/ (kg)
Fração de Massa Seca
Raízes 795.068,51 0,51
Galhos 120.020,62 0,08
Folhas 106.401,36 0,07
Colmos Não Colhidos 386.327,81 0,25
Colmos Colhidos 163.406,60 0,10
TOTAL 1.571.224,91 1,00
Após a obtenção dos valores e de massa seca e suas respectivas
frações, foi feita a distribuição das massas secas de acordo com cada
cenário estudado neste trabalho. Na Tabela 16 as quantidades e frações de
massa seca estão devidamente alocadas para cada um dos cenários.
73
Tabela 16 – Quantidades e frações de massa seca, por cenário, da plantação de bambu ao longo dos 25 anos de plantio e colheita.
Cenário Produto Massa seca/
(kg/ha) Fração de
Massa Seca
Floresta Biomassa 1.571.224,91 1,00
Celulose e Papel Biomassa 1.407.818,31 0,90
Colmos -> Prod. de Celulose e Papel* 163.406,60 0,10
Geração de Energia
Biomassa 1.181.396,32 0,75
Colmos + Galhos + Folhas –> Energia* 389.828,58 0,25
Papel + Energia
Biomassa 1.181.396,32 0,75
Colmos -> Prod. de Celulose e Papel* 163.406,60 0,10
Galhos e Folhas –> Energia* 226.421,98 0,15
* Produtos destinados à indústria de celulose e papel e/ou a usinas de geração de energia.
Feita a distribuição das massas secas, é necessário que se saiba o
rendimento que o bambu possui para a obtenção dos produtos desejados
(papel e energia) para cada um dos cenários estudados. No que se refere à
produção de celulose na indústria papeleira, Azzini et al. (1987a) diz que o
rendimento de fibras celulósicas na espécie Bambusa vulgaris pode chegar
até 56,04%. Para a geração de energia a partir do bambu, Anselmo Filho &
Badr (2004) informam que a queima de 1kg de bambu gera 12,56 MJ de
energia. No Cenário Floresta, onde o produto já é biomassa gerada, não é
necessária nenhuma relação de rendimento.
O cálculo para a obtenção dos custos de produção em cada uma
das metodologias utilizadas na AMC segue a Equação 2.
O Custo de Produção (CP) para cada um dos cenários é obtido pela
divisão entre dois produtos. A unidade de medida de CP varia de acordo
com a metodologia utilizada e com o produto a ser obtido (celulose e/ou
energia). Por exemplo, caso queira-se avaliar a quantidade de EI necessária
para a geração de 1kg de fibra de celulose, o CP será expresso em
J/kgcelulose. A fração de massa seca correspondente ao produto a ser obtido
(2) FMSec x Met
MSec x IRen CP =
74
(FMSec) e o resultado (expresso na respectiva unidade) da metodologia a
ser avaliada (Met) estão no numerador. No denominador tem-se o produto
entre a quantidade de massa seca obtida (MSec) e o índice de rendimento
para o respectivo produto final (fibra de celulose e/ou energia) (IRen). Os
valores de FMSec e MSec são encontrados na Tabela 16.
A Equação 2 é aplicada para cada uma das metodologias, em cada
um dos cenários estudados. Após a aplicação da Equação 2, todos os
custos de produção obtidos foram inseridos em uma tabela (Tabela 17) para
que a análise de custo-benefício seja efetuada.
As linhas exibem cada um dos produtos que podem ser obtidos nos
cenários estudados. As colunas, por sua vez, exibem os custos de obtenção
destes produtos. Por exemplo, são necessários 1,72 x 104 joules de EI para
o estoque de 1kg de CO2 no Cenário Floresta.
Tabela 17 – Custos de produção entre cada uma das metodologias que compõem a AMC Multi-
Critério, e os produtos obtidos em cada um dos cenários estudados. C1: Cenário Floresta; C2: Cenário Celulose e Papel; C3: Cenário Geração de Energia; C4: Cenário Papel & Energia.
Energia
Incorporada (J)
Intensidade de Materiais
(kgmat) CExC (J)
Emergia (sej)
Ben
efí
cios
1kg CO2 Estocado*
C1 1,72E+04 3,56E-02 1,62E+04 4,37E+10
C2 1,49E+05 1,57E-01 1,56E+05 1,17E+11
C3 2,86E+05 3,01E-01 2,98E+05 2,24E+11
C4 2,86E+05 3,01E-01 2,98E+05 2,24E+11
1kg de Celulose
C1
C2 2,56E+05 2,69E-01 2,67E+05 2,01E+11
C3
C4 2,56E+05 2,69E-01 2,67E+05 2,00E+11
1J de Energia
C1
C2
C3 1,14E+04 1,20E-02 1,19E+04 8,94E+09
C4 1,14E+04 1,20E-02 1,19E+04 8,94E+09
* Divisão entre cada um dos valores das metodologias empregadas na AMC (EI, IM, CExC,
Emergia) pela quantidade de CO2 estocado nos respectivos cenários.
75
De acordo com a Tabela 17, o Cenário Floresta (C1) é o que menos
necessita de recursos do meio ambiente para o estoque de CO2. O Cenário
Celulose e Papel (C2) vem em segundo lugar, seguido pelos cenários
Geração de Energia (C3) e Papel & Energia (C4), possuidores dos mesmos
valores de custo de produção.
Na produção de celulose, é possível perceber que os cenários
Celulose e Papel e Papel & Energia possuem os mesmos custos de
produção para a obtenção do mesmo produto final. Os Cenários Floresta e
Geração de Energia não possuem a celulose como produto final.
Por último, temos a análise dos custos de produção de 1J de
energia. Os Cenários Geração de Energia e Papel & Energia possuem os
mesmos custos de produção. Os Cenários Floresta e Celulose e Papel não
têm a geração de energia como produto final.
76
4.7. Alternativas para a Redução da Carga Ambiental: Análise de Sensibilidade
Após a aplicação da AMC na plantação de bambu, foi percebido que
os insumos mais consumidos são o óleo diesel, o fertilizante 14-20-14 e o
calcário. A fim de minimizar a carga ambiental do sistema foi elaborada uma
análise de sensibilidade visando à substituição dos recursos que mais
contribuem para o aumento da carga ambiental do sistema por insumos
“mais limpos”. Na análise de sensibilidade proposta neste trabalho, o óleo
diesel dará lugar ao biodiesel, o fertilizante 14-20-14 será substituído pelo
esterco bovino curtido e, finalmente, o calcário será substituído tanto pelas
cinzas de madeira quanto por biossólidos.
No caso do biodiesel, a Lei nº 11.097/2005, publicada no Diário
Oficial da União no dia 14 de janeiro de 2005, estabelece a obrigatoriedade
de adição do biodiesel ao óleo diesel nos percentuais mínimos de 2%
(mistura denominada B2) e 5% (mistura denominada B5) a serem cumpridos
de 2008 a 2013. Para o segundo semestre de 2008, o Conselho Nacional de
Política Energética (CNPE) determinou que a mistura obrigatória de
biodiesel no diesel mineral seja elevada para 3% a partir de 1º de julho de
2008.
Os cálculos feitos com as misturas B2 e B5 (2% e 5% de biodiesel
no óleo diesel) nos mostraram resultados de baixo valor (diminuição de 1,5%
nas emissões) no que se refere à mitigação de gases de efeito estufa dentro
da plantação de bambu. Sendo assim, foi calculado que o biodiesel
substituiria totalmente os combustíveis utilizados na plantação e, além disso,
este biodiesel seria proveniente de biodiesel. Desta forma, atribuiu-se que
todos os combustíveis fósseis utilizados no processo de plantio e colheita
deste biodiesel seriam substituídos pelo biodiesel mistura B100.
Na contabilidade dos fluxos de CO2, para que a substituição do
fertilizante 14-20-14 por esterco bovino curtido fosse possível, foi necessário
descobrir qual quantidade de esterco bovino curtido seria necessária para a
substituição do fertilizante 14-20-14. Em Van Raij et al. (1997), foi
77
constatado que para a substituição de 1 kg de fertilizante 14-20-14 são
utilizados de 10 a 14 kg de esterco bovino curtido. Neste caso, foi atribuído o
maior valor para a substituição, ou seja, 14 kg. Após a determinação da
quantidade necessária de esterco bovino curtido para a substituição do
fertilizante 14-20-14, foram efetuados os cálculos já conhecidos para a
determinação da quantidade de CO2 para este novo insumo.
Ao avaliar uma plantação de eucalipto, Romanelli (2007) concluiu
que, para a substituição de 1kg/ha calcário são utilizados 3kg/ha de cinzas e
7,7kg/ha de biossólidos.
Para a substituição do calcário pelas cinzas de madeira, em todas as
metodologias, foi considerado que estas cinzas seriam provenientes da
queima do bambu, sendo assim, somente o transporte destas cinzas para o
local da plantação foi contabilizado.
Para a substituição do calcário pelos biossólidos na Intensidade dos
Fluxos de Materiais, Energia Incorporada e Consumo de Exergia
Cumulativa, os biossólidos foram alocados como recurso social, ou seja, foi
considerado que a sua utilização gera um benefício para plantação
(diminuição da carga ambiental). Na contabilidade ambiental em emergia,
devido às diretrizes da metodologia, este tipo de alocação não pode ser
efetuado, sendo assim, os biossólidos foram contabilizados como insumo. O
esterco bovino curtido segue os mesmos parâmetros de alocação dos
biossólidos. Na Contabilidade dos Fluxos de CO2, a quantidade de CO2
emitida pelos biossólidos foi considerada.
A substituição dos recursos inicia-se com 75% do recurso a ser
substituído e segue esta escala (de 25%) até a substituição completa deste
recurso. Cada substituição de recursos possui uma tabela com todas as
metodologias utilizadas na AMC. Os valores em absoluto destas tabelas (18,
19, 20 e 21) podem ser encontrados no ANEXO AN.
78
Tabela 18 – Análise de sensibilidade da substituição do diesel pelo biodiesel.
Biodiesel / Diesel 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%
Energia Incorporada -12% -23% -35% -46%
Estoque de CO2 +0,33% +1% +1% +1%
Intensidade dos Fluxos de Materiais
Abiótico +23% +46% +69% +91%
Biótico (*) 513,61 1.027,21 1.540,82 2.054,42
Água +4.927% +9.853% +14.780% +19.706%
Ar +9% +17% +26% +35%
CExC +5% +10% +16% +21%
Emergia (**)
Renováveis 36% 34% 33% 31%
Não Renováveis <1% <1% <1% <1%
Pagos 64% 66% 67% 69%
* A quantidade de material biótico é apresentada em valor absoluto devido ao fato de a
quantidade inicial de material biótico ser zero.
** Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou
diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as
variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).
Na Tabela 18 é mostrada a análise de sensibilidade da substituição
do óleo diesel pelo biodiesel. No que se refere à EI, a substituição é
totalmente benéfica ao meio ambiente, chegando a uma diminuição no total
de energia incorporada de até 46%.
Mesmo com a diminuição da quantidade de energia incorporada e,
consequentemente, com a ausência de emissões diretas de CO2
provenientes do óleo diesel, a utilização do biodiesel não traz resultados
significativos no estoque líquido de CO2 (o percentual máximo de aumento
no estoque de CO2 chega a 1%). Isso se deve ao fato da grande quantidade
de CO2 já estocada no sistema.
Na intensidade dos fluxos de materiais a utilização do biodiesel não
apresentou resultados satisfatórios. A utilização do diesel não requer
79
demanda de material biótico, ao contrário do biodiesel que, ao longo dos 25
anos de vida útil da plantação de bambu, requer 2.054,42 kgmat/kgins. De
acordo com o Fator de Intensidade de Materiais (FIM) encontrado em
Cavalett (2008), para a produção do biodiesel é necessária a incorporação
de uma grande quantidade de água em sua produção. Isso se deve ao fato
de o biodiesel ser produzido da soja, que necessita de uma grande
quantidade de água em seu processo de cultivo.
Em relação ao CExC, a utilização do biodiesel no lugar do óleo
diesel não traz resultados satisfatórios. A faixa de aumento no CExC vai de 5
a 21%. O grande motivo para este aumento no CExC é a grande quantidade
de biodiesel utilizada para a substituição do óleo diesel, devido às diferenças
entre os poderes caloríficos dos dois combustíveis.
Na contabilidade ambiental em emergia a quantidade de F aumenta
conforme o aumento da quantidade de biodiesel no processo (aumento de
5% quando utilizado 100% de biodiesel). As razões para este aumento são
as mesmas da IM.
80
Tabela 19 – Análise de sensibilidade da substituição do fertilizante 14-20-14 pelo esterco bovino curtido.
Esterco / Fertilizante 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%
Energia Incorporada -4% -8% -11% -15%
Estoque de CO2 +0,20% +0,40% +1% +1%
Intensidade dos Fluxos de Materiais
Abiótico -8% -15% -23% -30%
Biótico - - - -
Água -5% -10% -15% -20%
Ar -6% -11% -17% -23%
CExC -0,50% -1% -1% -2%
Emergia (*)
Renováveis 38% 39% 40% 40%
Não Renováveis <1% <1% <1% <1%
Pagos 62% 61% 60% 60%
* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou
diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as
variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).
A Tabela 19 mostra que a substituição do fertilizante 14-20-14 pelo
esterco bovino curtido, em relação à EI, apresentou uma diminuição da
quantidade de EI utilizada em até 15%. No estoque de CO2, pelas mesmas
razões apresentadas na Tabela 18, o aumento no estoque é praticamente
imperceptível (chegando a 1%). Na análise dos fluxos de materiais, a
diminuição da quantidade de materiais utilizados chega a 30% para o
material abiótico, 20% para a água e 2% para o ar. Estes valores são obtidos
devido ao fato de que só o transporte deste esterco é contabilizado na
intensidade dos fluxos de materiais.
Devido ao fato de a exergia considerar somente o trabalho útil
necessário para a obtenção de um determinado produto bem ou serviço, o
percentual de redução da quantidade de CExC é extremamente baixo (da
ordem de 2%).
81
Na contabilidade ambiental em emergia, a quantidade de F diminui
de acordo com a utilização do esterco bovino curtido, de 62% para 60%.
Tabela 20 – Análise de sensibilidade da substituição do calcário pelas cinzas de madeira.
Cinzas / Calcário 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%
Energia Incorporada +0,08% +0,16% +0,24% +0,32%
Estoque de CO2 +0,27% +0,55% +0,82% +1%
Intensidade dos Fluxos de Materiais
Abiótico -11% -22% -34% -45%
Biótico - - - -
Água -12% -24% -37% -49%
Ar -17% -34% -51% -68%
CExC +1% +1% +2% +2%
Emergia (*)
Renováveis 38% 38% 39% 39%
Não Renováveis <1% <1% <1% <1%
Pagos 62% 62% 61% 61%
* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou
diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as
variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).
Na Tabela 20 é possível constatar que a utilização das cinzas de
madeira ao invés do calcário acarreta um aumento na quantidade de EI,
porém, este aumento é praticamente imperceptível (menor que 1%). O
principal motivo para esse ínfimo aumento é a quantidade de calcário
utilizada no processo (2.500kg/ha). O total de calcário utilizado não é tão
grande em relação ao total de recursos utilizados na plantação de bambu.
Outro ponto que contribui para esta condição é que mesmo considerando
somente o transporte das cinzas para o local de plantio, o valor de EPI para
o óleo diesel é consideravelmente grande (50,40 MJ/kg). O estoque de CO2
com a utilização das cinzas de madeira no lugar do calcário ganha um
aumento de no máximo 1%.
82
O aumento do CExC ocorre pelas mesmas razões do baixo
percentual de aumento na energia incorporada. Porém, o fator de CExC do
calcário é bem mais baixo que o fator de CExC do diesel (0,34 MJ/kg contra
53,20 MJ/kg).
Ao contrário do que acontece nas metodologias já comentadas (EI,
estoque de CO2 e CExC), na Intensidade dos Fluxos de Materiais, a
diminuição na quantidade de insumos utilizados na plantação de bambu
possui números consideráveis. A quantidade de material abiótico utilizada é
diminuída em até 45%, a quantidade de água diminui em até 49% e,
finalmente, a quantidade de ar utilizada, com o maior índice de redução,
diminui em até 68%
Na contabilidade ambiental em emergia a utilização das cinzas de
madeira contribui para a diminuição da quantidade de recursos provenientes
da economia (F) utilizada no sistema, porém, esta diminuição não passa de
1%. Isso ocorre porque o calcário, assim como no cálculo da energia
incorporada, é utilizado em um volume pouco representativo em relação à
quantidade total de recursos utilizados.
A substituição do calcário por biossólidos, exceto na contabilidade
ambiental em emergia, possui os mesmos valores da substituição do
calcário por cinzas de madeira (Tabela 21). Esta diferença existe pelo fato
de que os biossólidos são contabilizados como recurso pago (F), ao
contrário das cinzas de madeira que são consideradas como sendo
originadas da própria plantação de bambu. A utilização dos biossólidos em
vez de calcário causa um aumento na quantidade dos recursos pagos (F)
em até 8%. Em uma análise mais rigorosa, pode-se considerar diferenças na
Análise dos Fluxos de CO2, porém, esta diferença entre os valores obtidos
com a utilização tanto das cinzas quanto dos biossólidos é considerada
desprezível.
83
Tabela 21 – Análise de sensibilidade da substituição do calcário por biossólidos.
Biossólidos / Calcário 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%
Energia Incorporada +0,08% +0,16% +0,24% +0,32%
Estoque de CO2 +0,26% +0,53% +0,79% +1%
Intensidade dos Fluxos de Materiais
Abiótico -11% -22% -34% -45%
Biótico - - - -
Água -12% -24% -37% -49%
Ar -17% -34% -51% -68%
CExC +1% +1% +2% +2%
Emergia (*)
Renováveis 38% 35% 33% 30%
Não Renováveis <1% <1% <1% <1%
Pagos 62% 65% 67% 70%
* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou
diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as
variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).
85
5. CONCLUSÕES
A utilização da AMC corroborou as afirmações dos autores que
utilizaram esta metodologia para a avaliação de variados tipos de sistemas
(Bargigli et al., 2004, Giannantoni et al., 2005, Raugei et al., 2005, 2007,
Federici et al., 2008). Por intermédio de cada uma das metodologias
utilizadas, e de sua utilização em conjunto, foi possível avaliar a plantação
de bambu em diferentes pontos de vista, superando, assim, as limitações
inerentes à utilização de uma única metodologia de avaliação. Uma das
particularidades do bambu, encontrada com o emprego da AMC, é que, se
por um lado o bambu tem um alto potencial de estoque de CO2, em
contrapartida, consome, indiretamente, uma grande quantidade de água
para seu plantio.
O conhecimento dos limites das escalas de avaliação utilizadas
(global e local) foi extremamente importante para a correta avaliação do
desempenho do processo. Primeiramente, é necessário que se faça um
levantamento dos insumos utilizados no sistema a ser avaliado, no que se
refere ao consumo de recursos (escala local). Após a realização deste
inventário, as metodologias de avaliação são aplicadas para que, assim, se
tenha conhecimento da real carga ambiental que o processo possa vir a
exercer (escala global).
Em relação às metodologias utilizadas para a realização da AMC,
pode-se destacar a Contabilidade Ambiental em Emergia. Dentre todas as
metodologias de avaliação utilizadas, a Contabilidade Ambiental em Emergia
foi a única que, além de considerar a mão de obra do sistema, também foi a
única a considerar o produto final como parte da avaliação.
A criação dos cenários foi outro ponto positivo. Por intermédio
destes foi possível avaliar na mesma metodologia práticas de produção
diferentes e comparar a quantidade de insumos consumida em cada uma
delas. Outro ponto proporcionado pelos cenários foi um cálculo dos custos
de produção mais elaborado, como também a comparação da quantidade de
86
recursos necessária para a obtenção do produto final (CO2 estocado,
Celulose e Energia).
De acordo com a análise de custos ambientais de produção, caso o
objetivo do cultivo do bambu seja a obtenção de somente um produto
(celulose ou energia), é recomendável que se utilize os Cenários Celulose e
Papel e Geração de Energia. O custo de produção destes cenários
comparados com os custos de produção do Cenário Papel & Energia são os
mesmos, porém, no que se refere à quantidade de CO2 estocada, este
cenário possui um custo de produção igual ao do Cenário Geração de
Energia e maior do que o Cenário Celulose e Papel. A diferença é que nos
cenários que se obtêm um único produto a quantidade de produção é maior.
Sendo assim, a utilização do cenário Papel & Energia é recomendada
somente se o objetivo do cultivo do bambu for a obtenção destes dois
produtos.
A análise de sensibilidade utilizada no trabalho permitiu, passo a
passo, a comparação dos impactos que a substituição de recursos gerou no
sistema. A análise de sensibilidade constatou que, na plantação de bambu,
insumos tidos como “mais limpos” não apresentaram resultados satisfatórios
no momento em que substituíram os insumos previamente e amplamente
utilizados nos mais variados tipos de práticas agrícolas.
Pode-se citar, como exemplo, o caso do biodiesel, que, quando
utilizado em substituição ao óleo diesel, não apresentou resultados tão
satisfatórios quanto se acreditavam ser obtidos. O biodiesel revelou-se um
ótimo agente redutor no consumo de energia incorporada. Em relação ao
CO2, o biodiesel não teve papel significativo no aumento de estoque líquido.
Nas demais metodologias, principalmente na intensidade dos fluxos de
materiais, a utilização do biodiesel provocou um aumento na quantidade de
recursos consumidos, principalmente a água, recurso necessário em
abundância para a sua obtenção.
Em relação à utilização de insumos mais “limpos”, o insumo que
apresentou os resultados mais satisfatórios foi o esterco bovino curtido. O
87
esterco, quando substituiu o fertilizante 14-20-14, apresentou resultados
satisfatórios no que se refere à diminuição de insumos utilizados.
89
6. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS
Aperfeiçoamento na aplicação da AMC ao abordar metodologias
diferenciadas, além de trabalhar com outros indicadores não abordados
neste trabalho, como, por exemplo, indicadores econômicos.
Utilização de índices de valoração na AMC, o que significa que, além
da determinação de carga ambiental, as características do sistema a ser
avaliado seguem uma escala inicial de relevância, de acordo com uma
diretriz inicial.
91
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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97
ANEXO A
MEMORIAL DOS CÁLCULOS DOS INSUMOS UTILIZADOS NA PLANTAÇÃO DE BAMBU DURANTE SEUS 25 ANOS DE VIDA ÚTIL
1. Roteiro de Cultivo
O roteiro de cultivo segue passo a passo todas as etapas
necessárias para o plantio e colheita do bambu, de acordo com Grupo João
Santos (2000). As práticas que estão sendo associados a cada ano de
plantio serão mostradas em maiores detalhes ao longo deste anexo.
• Ano 01: Plantio Mecanizado; Coroamento; Roço do Mato.
• Ano 02: Coroamento; Roço do Mato; Adubação.
• Ano 03: Exploração.
• Ano 04: Não há emprego de insumos.
• Ano 05: Exploração; 1º Manutenção.
• Ano 06: Não há emprego de insumos.
• Ano 07: Exploração; 2º Manutenção.
• Ano 08: Não há emprego de insumos.
• Ano 09: Exploração; 3º Manutenção.
• Ano 10: Não há emprego de insumos.
• Anos 11, 15, 19 e 23: Exploração.
• Anos 13, 17, 21 e 25: Exploração; 3º Manutenção.
• Anos 12, 14, 16, 18, 20, 22 e 24: Não há emprego de insumos.
98
2. Práticas para o Cultivo do Bambu
2.1. Plantio Mecanizado
Tabela 22 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados no plantio mecanizado.
Constante Unid. Valor Referência
Horas/diária h/diária 8,00 [1]
Percentual de plástico/borracha (Trator e Ônibus) % 20 [1] Percentual de Aço (Trator e Ônibus) % 80 [1] Peso do Trator kg 4.555 [3]
Horas Úteis do Trator h 10.000 [2]
Consumo de Diesel por hora (Trator) l/h 7,00 [2] Consumo de Lubrificantes por Hora (Trator) l/h 0,055 [2] Peso do Arado kg 594 [4]
Horas Úteis (Equipamentos Agrícolas) h 2.500 [3]
Peso da Grade kg 4.280 [5]
Peso do Sulcador/Adubador kg 980 [6]
Percentual de plástico/borracha (Equipamentos Agrícolas) % 10 [1]
Percentual de Aço (Equipamentos Agrícolas) % 90 [1]
[1] Considerado no trabalho
[2] CONAB (2008)
[3] Massey Fergusson: Trator 4x2 - Série 290 Advanced -
http://www.massey.com.br/portugues/especificacoes/espec_00000410.pdf
[4] Marchesan - http://www.marchesan.com.br/produtos/produto.asp?idproduto=4#Especificacoes
[5] Marchesan - http://www.marchesan.com.br/produtos/produto.asp?idproduto=4#Especificacoes
[6] Marchesan -
http://www.tatu.ind.br/imagembank/Docs/DocBank/Produtos/Folhetos/SA%C2%B2_SU%C2%B2_0499
99
• Custos no plantio Preparo para Mudas (Viveiro florestal)
Tabela 23 – Insumos empregados na plantação de bambu para o preparo de mudas.
Item Diárias/ha h/ha kg/ha
Enchimento e transporte de barro e torta filtro
Trator 4x2 0,38 - -
Motorista do Trator - 3,04 -
Aço - - 1,11
Plástico/Borracha - - 0,28
Diesel - - 18,09
Lubrificante - - 0,14
Mistura do substrato e enchimento de sacos
Mão de Obra 2,31 18,48 -
Remoção e arrumação dos saquinhos/plantio
Mão de Obra 0,50 4,00 -
Trator 4x2 0,48 - -
Motorista do Trator - 3,84 -
Aço - - 1,40
Plástico/Borracha - - 0,35
Diesel - - 22,85
Lubrificante - - 0,18
Corte e preparo das estacas de ramos
Mão de Obra 0,76 6,08 -
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Trator = diárias do trator x [horas/diária]
Quantidade de Aço = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual de aço
do equipamento)
Quantidade de Plastico/Borracha = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de plástico/borracha do equipamento)
Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854
kg/l)
100
• Preparo do Solo
Tabela 24 – Insumos empregados na plantação de bambu para o preparo do solo.
Item Diárias/ha h/ha kg/ha
Derruba de arbusto
Mão de Obra 6,00 48,00 -
Roço de Mato
Mão de Obra 4,00 32,00 -
Encoivaramento
Mão de Obra 3,00 24,00 -
Aração
Trator 4x2 0,48 - -
Motorista do Trator 3,84 - -
Aço - - 1,40
Plástico/Borracha - - 0,35
Diesel - - 22,85
Lubrificante - - 0,18
Arado 0,48
Aço - - 0,82
Plástico/Borracha - - 0,09
Carrego/Aplicação de calcário
Mão de Obra 0,10 0,80 -
Trator 4x2 0,50 - -
Motorista do Trator 4,00 - -
Aço - - 1,46
Plástico/Borracha - - 0,36
Diesel - - 23,80
Lubrificante - - 0,19
Calcário - - 1.000,00
Gradagem
Trator 4x2 1,00 - -
Motorista do Trator 8,00 - -
Aço - - 2,92
Plástico/Borracha - - 0,73
Diesel - - 47,60
Lubrificante - - 0,38
Grade Pesada 1,00
Aço - - 12,33
101
Item Diárias/ha h/ha kg/ha
Plástico/Borracha - - 1,37
Sulcagem
Trator 4x2 1,00 - -
Motorista do Trator 8,00 - -
Aço - - 2,92
Plástico/Borracha - - 0,73
Diesel - - 47,60
Lubrificante - - 0,38
Sulcador/adubador (3 sessões e depósitos com capacidade de 270 kg cada) 1,00 - -
Aço - - 2,82
Plástico/Borracha - - 0,31
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Trator = diárias do trator x [horas/diária]
Quantidade de Aço = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual de aço
do equipamento)
Quantidade de Plastico/Borracha = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de plástico/borracha do equipamento)
Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854
kg/l)
• Plantio
Tabela 25 – Insumos empregados na plantação de bambu para o plantio.
Item Diárias/ha h/ha kg/ha
Marcação de covas
Mão de Obra 1,50 12,00 -
Carrego/Aplicação dos adubos
Mão de Obra 2,50 20,00 -
Trator 4x2 0,50 - -
Motorista do Trator 4,00 - -
Aço - - 1,46
Plástico/Borracha - - 0,36
Diesel - - 23,80
Lubrificante - - 0,19
Sulcador/adubador (3 sessões e depósitos com capacidade de 270 kg cada) 0,50
Aço - - 1,41
102
Item Diárias/ha h/ha kg/ha
Plástico/Borracha - - 0,16
Adubo Químico - Hiperfosfato Natural - - 331,00
Aplicação de formicida
Mão de Obra 0,20 1,60 -
Formicida 1,00
Carrego/distribuição das mudas
Mão de Obra 0,89 7,12 -
Trator 4x2 0,50 - -
Motorista do Trator 4,00 - -
Aço - - 1,46
Plástico/Borracha - - 0,36
Diesel - - 23,80
Lubrificante - - 0,19
Fechamento das covas
Mão de Obra 1,65 13,20 -
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:
Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Trator = diárias do trator x [horas/diária]
Quantidade de Aço = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual de aço
do equipamento)
Quantidade de Plastico/Borracha = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de plástico/borracha do equipamento)
Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854
kg/l)
Tabela 26 – Total de insumos consumidos no plantio mecanizado
Insumo h/ha kg/ha
Mão de Obra 226,00 -
Aço (Trator 4x2) - 14,11
Plástico/Borracha (Trator 4x2) - 3,53
Aço (Maquinários Agrícolas) - 17,38
Plástico/Borracha (Maquinários Agrícolas) - 1,93
Diesel - 230,38
Lubrificantes - 1,82
Calcário - 1.000,00
Formicida - 1,00
Adubo Químico - Hiperfosfato Natural - 331,00
103
2.2. Coroamento (1º e 2º Ano)
Tabela 27 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados no coroamento.
Constante Unid. Valor Referência
Horas/diária horas/diária 8,00 [1]
Percentual de plástico/borracha (Trator e Ônibus) % 20 [1]
Percentual de Aço (Trator e Ônibus) % 80 [1]
Peso do Ônibus kg 15.000,00 [3]
Velocidade Média do Ônibus km/h 50,00 [1]
Consumo de Diesel (Ônibus) km/l 3,50 [4]
Consumo de Lubrificantes por Hora (Ônibus) l/h 0,055 [2]
Distância da Fábrica até a Plantação km 100,00 [5]
Horas Úteis do Ônibus h 20.000,00 [2]
Capacidade total do ônibus pessoas 60,00 [1]
[1] Considerado no trabalho
[2] CONAB (2008)
[3] Ônibus Modelo OH-1518 - Mercedes Benz
http://www.mercedes-benz.com.br/%5Cpdfs%5Conibus%5Curbano%5Cfolheto_oh_1518.pdf
[4] Georges (2009)
[5] Grupo Industrial João Santos (2000)
Tabela 28 – Insumos empregados na plantação de bambu para o coroamento.
Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha
Mão de Obra - 5,00 40,00 -
Ônibus 5,00 - - -
Motorista do Ônibus - 0,67 - -
Aço - - - 0,20
Plástico/Borracha - - - 0,05
Diesel - - - 4,05
Lubrificante - - - 0,02
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:
Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]
Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)
104
Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do
ônibus)
Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de
pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de
lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)
Tabela 29 – Total de insumos consumidos nos dois anos de coroamento
Item h/ha kg/ha
Primeiro ano*
Mão de Obra 122,00 -
Aço (Ônibus) - 0,60
Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,15
Diesel - 12,14
Lubrificante - 0,05
Segundo ano**
Mão de Obra 81,33 -
Aço (Ônibus) - 0,40
Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,10
Diesel - 8,10
Lubrificante - 0,03
* Como no 1º ano o coroamento é realizado três vezes ao ano, todos os insumos consumidos são
multiplicados por 3.
* Como no 2º ano o coroamento é realizado duas vezes ao ano, todos os insumos consumidos são
multiplicados por 2.
105
2.3. Roço do Mato (1º e 2º Ano)
Tabela 30 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados no roço do mato.
Constante Unid. Valor Referência
Horas/diária horas/diária 8,00 [1]
Percentual de plástico/borracha (Trator e Ônibus) % 20 [1]
Percentual de Aço (Trator e Ônibus) % 80 [1]
Peso do Ônibus kg 15.000,00 [2]
Velocidade Média do Ônibus km/h 50,00 [1]
Consumo de Diesel (Ônibus) km/l 3,50 [3]
Consumo de Lubrificantes por Hora (Ônibus) l/h 0,055 [4]
Distância da Fábrica até a Plantação km 100,00 [5]
Horas Úteis do Ônibus h 20.000,00 [4]
Capacidade total do ônibus pessoas 60,00 [1]
[1] Considerado no trabalho
[2] Ônibus Modelo OH-1518 - Mercedes Benz - http://www.mercedes-
benz.com.br/%5Cpdfs%5Conibus%5Curbano%5Cfolheto_oh_1518.pdf
[3] Georges (2009)
[4] CONAB (2008)
[5] Grupo Industrial João Santos (2000)
Tabela 31 – Insumos empregados na plantação de bambu para o roço de mato
Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha
Mão de Obra - 4,00 32,00 -
Ônibus 4,00 - - -
Motorista do Ônibus - 0,53 - -
Aço - - - 0,16
Plástico/Borracha - - - 0,04
Diesel - - - 3,24
Lubrificante - - - 0,01
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:
Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]
Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)
Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do
ônibus)
106
Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de
pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de
lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)
Tabela 32 – Total de insumos consumidos nos dois anos de roço do mato
Item h/ha kg/ha
Primeiro ano*
Mão de Obra 97,60 -
Aço (Ônibus) - 0,48
Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,12
Diesel - 9,71
Lubrificante - 0,04
Segundo ano**
Mão de Obra 65,07 -
Aço (Ônibus) - 0,32
Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,08
Diesel - 6,48
Lubrificante - 0,03
* Como no 1º ano o roço do mato é realizado três vezes ao ano, todos os insumos consumidos são
multiplicados por 3.
* Como no 2º ano o roço do mato é realizado duas vezes ao ano, todos os insumos consumidos são
multiplicados por 2.
107
2.4. Adubação
Tabela 33 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados na adubação.
Constante Unid. Valor Referência
Horas/diária horas/diária 8,00 [1]
Percentual de plástico/borracha (Trator e Ônibus) % 20 [1]
Percentual de Aço (Trator e Ônibus) % 80 [1]
Peso do Ônibus kg 15.000,00 [2]
Velocidade Média do Ônibus km/h 50,00 [1]
Consumo de Diesel por hora (Trator) l/h 7,00 [3]
Consumo de Diesel (Ônibus) km/l 3,50 [4]
Consumo de Lubrificantes por Hora (Ônibus e Trator) l/h 0,055 [3]
Distância da Fábrica até a Plantação km 100,00 [5]
Horas Úteis do Ônibus h 20.000,00 [3]
Capacidade total do ônibus pessoas 60,00 [1]
Peso do Trator kg 4.555 [6]
Horas Úteis do Trator h 10.000,00 [3]
[1] Considerado no trabalho
[2] Ônibus Modelo OH-1518 - Mercedes Benz - http://www.mercedes-
benz.com.br/%5Cpdfs%5Conibus%5Curbano%5Cfolheto_oh_1518.pdf
[3] CONAB (2008)
[4] Georges (2009)
[5] Grupo Industrial João Santos (2000)
[6] Massey Fergusson: Trator 4x2 - Série 290 Advanced -
http://www.massey.com.br/portugues/especificacoes/espec_00000410.pdf
Tabela 34 – Insumos empregados na plantação de bambu para a adubação.
Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha
Mão de Obra - 0,11 0,88 -
Ônibus 1,00 - - -
Motorista do Ônibus - 0,13 - -
Aço - - - 0,02
Plástico/Borracha - - - 0,01
Diesel - - - 0,81
Lubrificante - - - 0,00
Trator 4x2 - 0,01 - -
Motorista do Trator - - 0,11 -
Aço - - - 0,01
108
Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha
Plástico/Borracha - - - 0,00
Diesel - - - 0,09
Lubrificante - - - 0,00
Adubo Químico - Hiperfosfato Natural - - - 66,20
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]
Motorista do Trator = diárias do trator x [horas/diária]
Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)
Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do
ônibus)
Quantidade de Aço (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual
de aço do equipamento)
Quantidade de Plastico/Borracha (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento)
Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de
pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de
lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)
Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854
kg/l)
Tabela 35 – Total de insumos consumidos na adubação.
Item h/ha kg/ha
Mão de Obra 1,13 -
Aço (Ônibus) - 0,02
Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,01
Aço (Trator 4x2) - 0,01
Plástico/Borracha (Trator 4x2) - 0,00
Diesel - 0,90
Lubrificante - 0,00
Adubo Químico - Hiperfosfato Natural - 66,20
109
2.5. Exploração
Tabela 36 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados na exploração.
Constante Unid. Valor Referência
Horas/diária horas/diária 8,00 [1]
Percentual de plástico/borracha (Ônibus e Caminhão) % 20 [1]
Percentual de Aço (Ônibus e Caminhão) % 80 [1]
Peso do Ônibus kg 15.000,00 [2]
Velocidade Média (Ônibus e Caminhão) km/h 50,00 [1]
Consumo de Diesel (Ônibus e Caminhão) km/l 3,50 [3]
Consumo de Diesel por hora (Ônibus e Caminhão) l/h 7,00 [4]
Consumo de Lubrificantes por Hora (Ônibus e Caminhão) l/h 0,055 [4]
Distância da Fábrica até a Plantação km 100,00 [5]
Horas Úteis do Ônibus h 20.000,00 [4]
Capacidade total do ônibus pessoas 60,00 [1]
Peso do Caminhão kg 9.740,00 [6]
[1] Considerado no trabalho
[2] Ônibus Modelo OH-1518 - Mercedes Benz - http://www.mercedes-
benz.com.br/%5Cpdfs%5Conibus%5Curbano%5Cfolheto_oh_1518.pdf
[3] Georges (2009)
[4] CONAB (2008)
[5] Grupo Industrial João Santos (2000)
[6] Caminhão Volvo - FM 6x4 R - http://www.volvo.com/NR/rdonlyres/922C0B7E-1A4B-4278-8B9D-
334C08A01BF9/0/FolhaEspecificacaoFM64R_W0744.pdf
• Corte do Bambu em Haste
Tabela 37 – Insumos empregados no corte do bambu em haste.
Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha
Mão de Obra 24,00 192,00 -
Ônibus 24,00 - - -
Motorista do Ônibus - - 3,20 -
Aço - - - 0,96
Plástico/Borracha - - - 0,24
Diesel - - - 58,29
Lubrificante - - - 0,08
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:
Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]
110
Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)
Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do
ônibus)
Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de
pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de
lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)
• Tombo Manual do Bambu
Tabela 38 – Insumos empregados no tombo manual do bambu.
Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha
Mão de Obra 29,00 232,00 -
Ônibus 29,00 - - -
Motorista do Ônibus - - 3,87 -
Aço - - - 1,16
Plástico/Borracha - - - 0,29
Diesel - - - 23,48
Lubrificante - - - 0,09
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]
Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)
Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do
ônibus)
Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de
pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de
lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)
111
• Carregamento do Caminhão
Tabela 39 – Insumos empregados no carregamento do caminhão.
Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha
Mão de Obra - 4,00 32,00 -
Ônibus 4,00 - - -
Motorista do Ônibus - - 0,53 -
Aço - - - 0,16
Plástico/Borracha - - - 0,04
Diesel - - - 3,24
Lubrificante - - - 0,01
Caminhão - 1,00 - -
Motorista do Caminhão - - 24,00 -
Aço - - - 4,68
Plástico/Borracha - - - 1,17
Diesel - - - 145,71
Lubrificante - - - 0,56
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]
Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)
Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do
ônibus)
Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de
pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de
lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)
Quantidade de Aço (Caminhão)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de aço do equipamento) x número de vezes que o carregamento é feito (3)
Quantidade de Plástico/Borracha (Caminhão) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x número de vezes que o carregamento é
feito (3)
Diesel (Caminhão) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x densidade do óleo
diesel (0,85 kg/l) x número de vezes que o carregamento é feito (3)
Lubrificante (Caminhão) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x densidade do
lubrificante (0,854 kg/l) x número de vezes que o carregamento é feito (3)
112
Tabela 40 – Total de insumos consumidos na exploração
Item h/ha kg/ha
Mão de Obra 487,60 -
Aço - 6,96
Plástico/Borracha - 1,74
Diesel - 230,71
Lubrificante - 0,74
2.6. Primeira Manutenção
Tabela 41 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados na exploração.
Constante Unid. Valor Referência
Horas/diária horas/diária 8,00 [1]
Percentual de plástico/borracha (Ônibus, Trator e Caminhão-Pipa) % 20 [1]
Percentual de Aço (Ônibus, Trator e Caminhão-Pipa) % 80 [1]
Peso do Ônibus [kg] kg 15.000,00 [2]
Peso do Caminhão-Pipa [kg] kg 11.500,00 [3]
Velocidade Média (Ônibus e Trator) [km/h] km/h 50,00 [1]
Consumo de Diesel por hora (Ônibus, Trator e Caminhão-Pipa) l/h 7,00 [4]
Consumo de Diesel (Ônibus) km/l 3,50 [5]
Consumo de Lubrificantes por Hora (Ônibus, Trator e Caminhão-Pipa) l/h 0,055 [4]
Distância da Fábrica até a Plantação [km] km 100,00 [6]
Horas Úteis do Ônibus e Caminhão-Pipa h 20.000,00 [4]
Capacidade total do ônibus [pessoas] pessoas 60,00 [1]
Peso do Trator [kg] kg 4.555 [7]
Horas Úteis do Trator h 10.000,00 [4]
[1] Considerado no trabalho
[2] Ônibus Modelo OH-1518 - Mercedes Benz - http://www.mercedes-
benz.com.br/%5Cpdfs%5Conibus%5Curbano%5Cfolheto_oh_1518.pdf
[3] Caminhão-Pipa - http://www.camctrucks.com.br/2_4Water_Truck.html
[4] CONAB (2008)
[5] Georges (2009)
[6] Grupo Industrial João Santos (2000)
[7] Massey Fergusson: Trator 4x2 - Série 290 Advanced -
http://www.massey.com.br/portugues/especificacoes/espec_00000410.pdf
113
• Roço do Mato
Tabela 42 – Insumos empregados no carregamento do caminhão.
Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha
Mão de Obra - 0,35 2,80 -
Ônibus 2,00 - - -
Motorista do Ônibus - - 0,27 -
Aço - - - 0,08
Plástico/Borracha - - - 0,02
Diesel - - - 1,62
Lubrificante - - - 0,01
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]
Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)
Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do
ônibus)
Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de
pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de
lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)
114
• Calagem
Tabela 43 – Insumos empregados no carregamento do caminhão.
Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha
Mão de Obra - 3,00 24,00 -
Ônibus 3,00 - - -
Motorista do Ônibus - - 0,40 -
Aço - - - 0,12
Plástico/Borracha - - - 0,03
Diesel - - - 2,43
Lubrificante - - - 0,01
Trator 4x2 - 0,05 - -
Motorista do Trator - 0,40 -
Aço - - - 0,15
Plástico/Borracha - - - 0,04
Diesel - - - 2,38
Lubrificante - - - 0,02
Calcário Dolomítico - - - 1.500,00
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]
Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)
Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do
ônibus)
Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de
pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de
lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)
Quantidade de Aço (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual
de aço do equipamento)
Quantidade de Plastico/Borracha (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento)
Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854
kg/l)
115
• Limpa Química
Tabela 44 – Insumos empregados na limpa química
Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha
Mão de Obra - 3,00 24,00 -
Ônibus 3,00 - - -
Motorista do Ônibus - - 0,40 -
Aço - - - 0,12
Plástico/Borracha - - - 0,03
Diesel - - - 2,43
Lubrificante - - - 0,01
Caminhão-Pipa - 1,00 - -
Motorista do Caminhão-Pipa - - 8,00 -
Aço - - - 3,68
Plástico/Borracha - - - 0,92
Diesel - - - 47,60
Lubrificante - - - 0,37
Trator 4x2 - 0,08 - -
Motorista do Trator - - 0,67 -
Aço - - - 0,24
Plástico/Borracha - - - 0,06
Diesel - - - 3,97
Lubrificante - - - 0,03
Insumo Agrícola - Round-up - - - 4,00
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:
Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]
Motorista (Trator e Caminhão-Pipa) = diárias do trator x [horas/diária]
Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)
Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do
ônibus)
Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de
pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de
lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)
Quantidade de Aço (Trator e Caminhão-Pipa) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de aço do equipamento)
116
Quantidade de Plastico/Borracha (Trator e Caminhão-Pipa) = ((diárias do equipamento x
[horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual de plástico/borracha do equipamento)
Diesel (Trator e Caminhão-Pipa) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo
diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Trator e Caminhão-Pipa) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do
lubrificante (0,854 kg/l)
• Adubação de Socaria
Tabela 45 – Insumos empregados na de socaria.
Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha
Mão de Obra - 3,00 24,00 -
Ônibus 3,00 - - -
Motorista do Ônibus - - 0,40 -
Aço - - - 0,12
Plástico/Borracha - - - 0,03
Diesel - - - 2,43
Lubrificante - - - 0,01
Trator 4x2 - 0,01 - -
Motorista do Trator - - 0,12 -
Aço - - - 0,04
Plástico/Borracha - - - 0,01
Diesel - - - 0,70
Lubrificante - - - 0,01
Fertilizante 14-20-14 - - - -
N - - - 70,00
P2O5 - - - 100,00
K2O - - - 70,00
Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:
Mão de Obra = diárias x [horas/diária]
Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]
Motorista do Trator = diárias do trator x [horas/diária]
Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x
percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)
Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do
ônibus)
Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de
pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
117
Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de
lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)
Quantidade de Aço (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual
de aço do equipamento)
Quantidade de Plastico/Borracha (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x
(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento)
Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)
Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854
kg/l)
Fertilizante 14-20-14 (N) = 500 x 0,14
Fertilizante 14-20-14 (P2O5) = 500 x 0,20
Fertilizante 14-20-14 (K2O) = 500 x 0,14
Tabela 46 - Total de insumos consumidos na primeira manutenção.
Item h/ha kg/ha
Mão de Obra 85,45 -
Aço (Ônibus) - 0,44
Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,11
Aço (Trator 4x2) - 0,43
Plástico/Borracha (Trator 4x2) - 0,11
Aço (Caminhão-Pipa) - 3,68
Plástico/Borracha (Caminhão-Pipa) - 0,92
Diesel - 63,55
Lubrificante - 0,46
Round-up - 4,00
Calcírio Dolomítico - 1.500,00
Fertilizante 14-20-14 - -
N - 70,00
P2O5 - 100,00
K2O - 70,00
118
2.7. Segunda Manutenção
• Roço do Mato
Mesma prática realizada na Primeira Manutenção
• Limpa Química
Mesma prática realizada na Primeira Manutenção
• Adubação de Socaria
Mesma prática realizada na Primeira Manutenção
Tabela 47 - Total de insumos consumidos na segunda manutenção.
Item h/ha kg/ha
Mão de Obra 60,65 -
Aço (Ônibus) - 0,32
Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,08
Aço (Caminhão-Pipa) - 3,68
Plástico/Borracha (Caminhão-Pipa) - 0,92
Aço (Trator 4x2) - 0,29
Plástico/Borracha (Trator 4x2) - 0,07
Diesel - 58,74
Lubrificante - 0,44
Round-up - 4,00
Fertilizante 14-20-14 - -
N - 70,00
P2O5 - 100,00
K2O - 70,00
2.8. Terceira Manutenção
• Roço do Mato
Mesma prática realizada na Primeira Manutenção
• Adubação de Socaria
Mesma prática realizada na Primeira Manutenção
119
Tabela 48 - Total de insumos consumidos na terceira manutenção.
Item h/ha kg/ha
Mão de Obra 27,58 -
Aço (Ônibus) - 0,20
Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,05
Aço (Trator 4x2) - 0,04
Plástico/Borracha (Trator 4x2) - 0,01
Diesel - 4,74
Lubrificante - 0,02
Fertilizante 14-20-14 - -
N - 70,00
P2O5 - 100,00
K2O - 70,00
2.9. Total de Insumos Utilizados por Período
Tabela 49 - Total de insumos utilizados no período de implantação.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
1 Mão de Obra h 1080,73
2 Diesel kg 498,42
3 Lubrificantes kg 2,70
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11
Plástico/Borracha kg 3,53
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38
Plástico/Borracha kg 1,93
6 Transporte
Aço kg 8,06
Plástico/Borracha kg 2,01
7 Formicida kg 1,00
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20
9 Calcário kg 1000,00
120
Tabela 50 - Total de insumos utilizados no período de adaptação.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
1 Mão de Obra h 1.636,48
2 Diesel kg 819,18
3 Lubrificantes kg 3,15
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,76
Plástico/Borracha kg 0,19
5 Transporte
Aço kg 18,07
Plástico/Borracha kg 4,52
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36
Plástico/Borracha kg 1,84
7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg 8,00
8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00
9 Fertilizante 14-20-14
N kg 210,00
P2O5 kg 300,00
K2O kg 210,00
Tabela 51 - Total de insumos utilizados no período de operação.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
1 Mão de Obra h 4.011,14
2 Diesel kg 1.864,69
3 Lubrificantes kg 6,02
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17
Plástico/Borracha kg 0,04
5 Transporte
Aço kg 55,81
Plástico/Borracha kg 13,95
6 Fertilizante 14-20-14
N kg 280,00
P2O5 kg 400,00
K2O kg 280,00
122
ANEXO B
Características da plantação e quantidade de biomassa
• Características da plantação
Figura 22 – Características do plantio das mudas na plantação de bambu
123
Tabela 52 – Características dos colmos da plantação de bambu por idade.
Caraterísticas por Colmo Idade dos Colmos/ (ano)
1 2 3 4 5 6 7
Altura/ (cm)* 120 243 426 543 628 844 885
Diâmetro/ (cm)* 0,95 1,15 2,43 3,10 4,10 4,89 4,88
Umidade/ (%)* 10,15 10,29 32,21 41,47 43,66 45,46 51,27
Espessura/ (cm)** 1,0 1,5 1,5 - 1,5 - -
Densidade/ (g/cm3)*** 0,573 0,573 0,628 - 0,619 - -
* Watanabe, 2008 ** Estimativa feita a partir de Pereira & Beraldo, 2007 *** Azzini et al., 1987b
Tabela 53 – Distribuição de colmos por idade e produção anual da plantação de bambu.
Idade da Plantação/
(ano)
Total de colmos
por hectare
Distribuição dos colmos por idade Produção/
(103 kg/ha)**Idade/ (ano)
1 2 3 4 5 6 7
1 5000 5000 x x x x x x -
2 9000 4000 5000 x x x x x -
3* 13000 4000 4000 5000 x x x x 16,6
4 12000 4000 4000 4000 x x x x -
5* 14000 2000 4000 4000 4000 x x x 30,0
6 12000 2000 2000 4000 4000 x x x -
7* 14000 2000 2000 2000 4000 4000 x x 35,0
8 12000 2000 2000 2000 2000 4000 x x -
9* 14000 2000 2000 2000 2000 2000 4000 x 40,0
10 12000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 x -
11* 14000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 45,0
*Anos em que as colheitas são realizadas. A partir do 11° ano (5° corte) a plantação entra em estado estacionário de produção. Os valores em negrito correspondem às quantidades de colmos coletadas. ** GRUPO INDUSTRIAL JOÃO SANTOS (2000)
124
Tabela 54 – Dados de massa seca da produção de bambu por idade dos colmos, de
acordo com o ano da plantação.
Idade da Plantação / (ano)
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Idade dos Colmos / (ano) 1 2 3 - 4 - 5 - 6 - 6 7
Massa seca da produção de bambu / (103 kg/ha)*
- - 11,3 - 17,6 - 19,7 - 21,8 - 10,9 12,2
Massa por Colmo / (kg/colmo)** - - 2,3 - 4,4 - 4,9 - 5,5 - 5,5 6,1
* Do 3º ao 10º ano de produção os cálculos da massa seca da produção seguiram a equação:
• Massa seca por idade do colmo = produção x (1 - fração de umidade).
No 11° ano de produção o calculo foi realizado da seguinte maneira:
• Massa seca do 7º ano de produção = (produção 11° ano -(produção 9º ano/número de colmos colhidos 9° ano)*(número de colmos de 6 anos de idade colhidos no 11° ano))*(1 - fração de umidade).
Dados de umidade retirados de WATANABE (2008)
** Massa por colmo = produção de massa seca da produção / total de colmos colhidos
Tabela 55 – Cálculo da quantidade de massa seca em colmos por hectare.
Massa seca colhida Notas Idade dos Colmos/ (ano)
1 2 3 4 5 6 7
/ (kg/colmo) a 0,2 0,7 2,1 - 4,2 - -
b - - 2,3 4,4 4,2 5,5 6,1
/ (kg/ha) c 369 1353 4151 8780 8459 10908 12183
a. Cálculo feito empregando a equação: massa = (espessura x densidade x diâmetro x altura x 3,14) x (1 - fração de umidade). Dados retirados da Tabela 19. Para o cálculo do valor do 2° ano foi admitida a mesma densidade do 1° ano. b. Cálculo feito empregando a equação: massa = (produção/número de colmos colhidos por idade) x (1 - fração de umidade). Dados de produção e número de colmos colhidos por idade retirados da Tabela 20. c. Cálculo feito empregando a equação: massa seca colhida (kg/ha) = produção de colmos no ano x
massa seca colhida (kg/colmo). Para o cálculo desta equação foi considerado que a plantação estava
no estado estacionário. Os cálculos foram realizados com os valores das colunas a e b, porém nos
casos em que as duas colunas apresentaram valores os resultados foram os mesmos.
As tabelas 52 e 54 listam os dados dos colmos da plantação de
bambu até o 11º ano devido ao fato de que no 12° ano a plantação de
125
bambu assume a mesma distribuição do 10° ano. No 13° ano a plantação de
bambu assume a mesma distribuição do 11° ano. Este comportamento –
alternância das características dos anos 10 e 11 - se sustenta até o final de
sua vida útil (25° ano).
• Quantidade de biomassa
Tabela 56 – Quantidade de massa seca total de colmos ao longo da plantação de
bambu.
Idade da Plantação/
(ano)
Produção/ (kg/ha)
Distribuição dos colmos por idade
Idade/ (ano)
1 2 3 4 5 6 7
1 921 921 x x x x x x
2 4.120 737 3.383 x x x x x
3* 13.822 737 2.706 10.378 x x x x
4 11.746 737 2.706 8.303 x x x x
5* 28.937 369 2.706 8.303 17.559 x x x
6 27.584 369 1.353 8.303 17.559 x x x
7* 40.349 369 1.353 4.151 17.559 16.917 x x
8 31.570 369 1.353 4.151 8.780 16.917 x x
9* 44.927 369 1.353 4.151 8.780 8.459 21.816 x
10 34.019 369 1.353 4.151 8.780 8.459 10.908 x
11 46.202 369 1.353 4.151 8.780 8.459 10.908 12.183
*Anos em que as colheitas são realizadas. A partir do 11° ano (5° corte) a plantação entra em estado estacionário de produção. Os valores em negrito correspondem às quantidades de colmos coletadas.
A tabela 56 segue o mesmo modelo da tabela 53, onde a partir do
11º ano o comportamento da plantação nos anos pares se assemelha ao
comportamento do 10º ano, e nos anos ímpares se assemelha ao 11º ano.
Os valores de massa seca dos componentes da plantação de bambu
que serão calculados a seguir foram obtidos com base nas quantidades de
colmos calculadas no anexo anterior.
126
Quantidades de massa seca – Primeiro Ano
Tabela 57 – Quantidade de massa seca total do bambu no primeiro ano da plantação.
Idade
1 Ano
Componente % Biomassa (kg/ha)
Colmos* 5% 921
Galhos 1% 184
Folhas 1% 184
Rizoma mãe 90% 16.586
Rizomas novos 2% 369
Raízes 0% 0
Raízes finas 1% 184
Parte aérea 7% 1.290
Raízes 93% 17.139
TOTAL 100% 18.429
* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).
Quantidades de massa seca – Segundo Ano
Tabela 58 – Quantidade de massa seca total do bambu no segundo ano da plantação.
Idade
1 Ano 2 Anos Total
Componente % Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha)
Colmos* 5% 737 23% 3.383 14% 4.120
Galhos 1% 147 6% 882 3% 1.030
Folhas 1% 147 6% 882 3% 1.030
Rizoma mãe 90% 13.269 44% 6.472 67% 19.741
Rizomas novos 2% 295 12% 1.765 7% 2.060
Raízes 0% 0 2% 294 1% 294
Raízes finas 1% 147 7% 1.030 4% 1.177
Parte aérea 7% 1.032 35% 5.148 21% 6.180
Raízes 93% 13.711 65% 9.560 79% 23.272
TOTAL 100% 14.743 100% 14.708 100% 29.452
* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).
127
Quantidades de massa seca – Terceiro Ano
Tabela 59 – Quantidade de massa seca total do bambu no terceiro ano da plantação.
Idade
1 Ano 2 Anos 3 Anos Total
Componente % Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha)
Colmos* 5% 737 23% 2.706 33% 10.378 24% 13.822
Galhos 1% 147 6% 706 9% 2.830 6% 3.684
Folhas 1% 147 6% 706 9% 2.830 6% 3.684
Rizoma mãe 90% 13.269 44% 5.177 8% 2.516 36% 20.962
Rizomas novos 2% 295 12% 1.412 13% 4.088 10% 5.795
Raízes 0% 0 2% 235 3% 943 2% 1.179
Raízes finas 1% 147 7% 824 25% 7.862 15% 8.834
Parte aérea 7% 1.032 35% 4.118 51% 16.039 37% 21.190
Raízes 93% 13.711 65% 7.648 49% 15.410 63% 36.770
TOTAL 100% 14.743 100% 11.767 100% 31.450 100% 57.960
* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).
Quantidades de massa seca – Quarto Ano
Tabela 60 – Quantidade de massa seca total do bambu no quarto ano da plantação.
Idade
1 e 2 Anos
(Tabela 57) 3 anos Total
Componente % Biomassa (kg/ha)
% Biomassa (kg/ha)
% Biomassa (kg/ha)
Colmos* 13% 3.443 33% 8.303 23% 11.746
Galhos 3% 853 9% 2.264 6% 3.118
Folhas 3% 853 9% 2.264 6% 3.118
Rizoma mãe 70% 18.446 8% 2.013 40% 20.459
Rizomas novos 6% 1.707 13% 3.271 10% 4.978
Raízes 1% 235 3% 755 2% 990
Raízes finas 4% 971 25% 6.290 14% 7.261
Parte aérea 19% 5.150 51% 12.832 35% 17.982
Raízes 81% 21.360 49% 12.328 65% 33.688
TOTAL 100% 26.510 100% 25.160 100% 51.670
* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).
128
Quantidades de massa seca – Quinto Ano
Tabela 61 – Quantidade de massa seca total do bambu no quinto ano da plantação.
Idade
1 Ano 2 Anos 3 Anos 4 Anos Total
Componente % Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha)
Colmos* 5% 369 23% 2.706 33% 8.303 33% 17.559 30% 28.937
Galhos 1% 74 6% 706 9% 2.264 9% 4.789 8% 7.833
Folhas 1% 74 6% 706 9% 2.264 9% 4.789 8% 7.833
Rizoma mãe 90% 6.635 44% 5.177 8% 2.013 8% 4.257 19% 18.081
Rizomas novos 2% 147 12% 1.412 13% 3.271 13% 6.917 12% 11.747
Raízes 0% 0 2% 235 3% 755 3% 1.596 3% 2.586
Raízes finas 1% 74 7% 824 25% 6.290 25% 13.302 21% 20.490
Parte aérea 7% 516 35% 4.118 51% 12.832 51% 27.137 46% 44.603
Raízes 93% 6.856 65% 7.648 49% 12.328 49% 26.072 54% 52.905
TOTAL 100% 7.372 100% 11.767 100% 25.160 100% 53.209 100% 97.507
* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).
Quantidades de massa seca – Sexto Ano
Tabela 62 – Quantidade de massa seca total do bambu no sexto ano da plantação.
Idade
1 Ano 2 Anos 3 e 4 Anos
(Tabela 59) Total
Componente % Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha)
Colmos* 5% 369 23% 1.353 33% 25.862 30% 27.584
Galhos 1% 74 6% 353 9% 7.053 8% 7.480
Folhas 1% 74 6% 353 9% 7.053 8% 7.480
Rizoma mãe 90% 6.635 44% 2.589 8% 6.270 17% 15.493
Rizomas novos 2% 147 12% 706 13% 10.188 12% 11.041
Raízes 0% 0 2% 118 3% 2.351 3% 2.469
Raízes finas 1% 74 7% 412 25% 19.592 22% 20.078
Parte aérea 7% 516 35% 2.059 51% 39.968 46% 42.543
Raízes 93% 6.856 65% 3.824 49% 38.401 54% 49.081
TOTAL 100% 7.372 100% 5.883 100% 78.369 100% 91.624
* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).
129
Quantidades de massa seca – Sétimo Ano
Tabela 63 – Quantidade de massa seca total do bambu no sétimo ano da plantação.
Idade
1 e 2 Anos
(Tabela 62) 3 Anos 4 Anos 5 Anos Total
Componente % Biomassa (kg/ha) % Biomassa
(kg/ha) % Biomassa (kg/ha) % Biomassa
(kg/ha) % Biomassa (kg/ha)
Colmos* 13% 1.722 33% 4.151 33% 17.559 45% 16.917 35% 40.349
Galhos 3% 427 9% 1.132 9% 4.789 8% 3.008 8% 9.355
Folhas 3% 427 9% 1.132 9% 4.789 6% 2.256 7% 8.603
Rizoma mãe 70% 9.223 8% 1.006 8% 4.257 0% 0 12% 14.486
Rizomas novos 6% 853 13% 1.635 13% 6.917 14% 5.263 13% 14.669
Raízes 1% 118 3% 377 3% 1.596 3% 1.128 3% 3.219
Raízes finas 4% 486 25% 3.145 25% 13.302 24% 9.023 22% 25.955
Parte aérea 19% 2.575 51% 6.416 51% 27.137 59% 22.181 50% 58.308
Raízes 81% 10.680 49% 6.164 49% 26.072 41% 15.414 50% 58.330
TOTAL 100% 13.255 100% 12.580 100% 53.209 100% 37.594 100% 116.638
* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).
Quantidades de massa seca – Oitavo Ano
Tabela 64 – Quantidade de massa seca total do bambu no oitavo ano da plantação.
Idade
1, 2 e 3 Anos (Tabela 63) 4 Anos 5 Anos Total
Componente % Biomassa (kg/ha) % Biomassa
(kg/ha) % Biomassa (kg/ha) % Biomassa
(kg/ha)
Colmos 23% 5.873 33% 8.780 45% 16.917 35% 31.570
Galhos 6% 1.559 9% 2.394 8% 3.008 8% 6.961
Folhas 6% 1.559 9% 2.394 6% 2.256 7% 6.209
Rizoma mãe 40% 10.230 8% 2.128 0% 0 14% 12.358
Rizomas novos 10% 2.489 13% 3.459 14% 5.263 12% 11.211
Raízes 2% 495 3% 798 3% 1.128 3% 2.421
Raízes finas 14% 3.631 25% 6.651 24% 9.023 21% 19.304
Parte aérea 35% 8.991 51% 13.568 59% 22.181 50% 44.740
Raízes 65% 16.844 49% 13.036 41% 15.414 50% 45.294
TOTAL 100% 25.835 100% 26.605 100% 37.594 100% 90.034
* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).
130
Quantidades de massa seca – Nono Ano
Tabela 65 – Quantidade de massa seca total do bambu no nono ano da plantação.
Idade
1, 2, 3 e 4 Anos
(Tabela 64) 5 Anos 6 Anos Total
Componente % Biomassa (kg/ha)
% Biomassa (kg/ha)
% Biomassa (kg/ha)
% Biomassa (kg/ha)
Colmos 28% 14.653 45% 8.459 45% 21.816 38% 44.927
Galhos 8% 3.953 8% 1.504 8% 3.878 8% 9.335
Folhas 8% 3.953 6% 1.128 6% 2.909 7% 7.990
Rizoma mãe 24% 12.358 0% 0 0% 0 10% 12.358
Rizomas novos 11% 5.947 14% 2.632 14% 6.787 13% 15.366
Raízes 2% 1.293 3% 564 3% 1.454 3% 3.312
Raízes finas 20% 10.282 24% 4.511 24% 11.635 22% 26.428
Parte aérea 43% 22.559 59% 11.090 59% 28.603 52% 62.253
Raízes 57% 29.880 41% 7.707 41% 19.877 48% 57.464
TOTAL 100% 52.439 100% 18.797 100% 48.480 100% 119.717
* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).
Quantidades de massa seca – Anos Pares (10, 12, 14, 16, 18, 20, 22
e 24).
Tabela 66 – Quantidade de massa seca total do bambu nos anos 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22 e 24 da plantação.
Idade
1, 2, 3, 4 e 5 Anos
(Tabela 65) 6 Anos Total
Componente % Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha) %
Biomassa (kg/ha)
Colmos* 32% 23.111 45% 10.908 36% 34.019
Galhos 8% 5.457 8% 1.939 8% 7.396
Folhas 7% 5.081 6% 1.454 7% 6.536
Rizoma mãe 17% 12.358 0% 0 13% 12.358
Rizomas novos 12% 8.579 14% 3.394 13% 11.973
Raízes 3% 1.857 3% 727 3% 2.584
Raízes finas 21% 14.793 24% 5.818 22% 20.611
Parte aérea 47% 33.650 59% 14.302 50% 47.951
Raízes 53% 37.587 41% 9.938 50% 47.525
TOTAL 100% 71.237 100% 24.240 100% 95.477
* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).
131
Quantidades de massa seca – Anos Ímpares (11, 13, 15, 17, 19, 21,
23 e 25)
Tabela 67 – Quantidade de massa seca total do bambu nos anos 11, 13, 15, 17, 19, 21,
23 e 25 da plantação.
Idade
1, 2, 3, 4, 5 e 6
Anos (Tabela 66) 7 Anos Total
Componente % Biomassa (kg/ha)
% Biomassa (kg/ha)
% Biomassa (kg/ha)
Colmos 36% 34.019 45% 12.183 38% 46.202
Galhos 8% 7.396 8% 2.166 8% 9.562
Folhas 7% 6.536 6% 1.624 7% 8.160
Rizoma mãe 13% 12.358 0% 0 10% 12.358
Rizomas novos 13% 11.973 14% 3.790 13% 15.763
Raízes 3% 2.584 3% 812 3% 3.396
Raízes finas 22% 20.611 24% 6.497 22% 27.108
Parte aérea 50% 47.951 59% 15.973 52% 63.924
Raízes 50% 47.525 41% 11.100 48% 58.625
TOTAL 100% 95.477 100% 27.072 100% 122.549
133
ANEXO C
Cálculos da Energia Incorporada (EI) na plantação de bambu
Tabela 68 – Energia Incorporada do período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/ha)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42
50,40
25.120,60
76 Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 2,70
85,00
229,84
1 Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11
10,00
141,15
<1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 3,53
10,00
35,29
<1 Pellizzi, 1992
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38
10,00
173,81
1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 1,93
10,00
19,31
<1 Pellizzi, 1992
6 Transporte
Aço kg 8,06
10,00
80,55 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 2,01
10,00
20,14 <1 Pellizzi, 1992
7 Formicida kg 1,00
55,00
55,00 <1 Pellizzi, 1992
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20
14,00
5.560,80
17 Pellizzi, 1992
9 Calcário kg 1.000,00
1,67
1.670,00
5 Romanelli,
2007
10 Total - EI - Implantação
33.106,49 100
134
Tabela 69 – Energia Incorporada do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/ha)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 1.636,48
n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 809,27
50,40
40.787,11
61 Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 3,15
85,00
267,53
<1 Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg
0,76
10,00
7,60 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 0,19
10,00
1,90 <1 Pellizzi, 1992
5 Transporte
Aço kg
18,07
10,00
180,73 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
4,52
10,00
45,18 <1 Pellizzi, 1992
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36
10,00
73,60 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
1,84
10,00
18,40 <1 Pellizzi, 1992
7 Insumo (Round-up) - Herbicida
kg 8,00
95,00
760,00
1
Pellizzi, 1992
8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00
1,67
2.505,00
4 Romanelli, 2007
9 Fertilizante 14-20-14
N kg
210,00
75,00
15.750,00
24 Pellizzi, 1992
P2O5 kg
300,00
14,00
4.200,00
6 Pellizzi, 1992
K2O kg 210,00
10,00
2.100,00
3 Pellizzi, 1992
10 Total - EI - Adaptação 66.697,05
100
135
Tabela 70 – Energia Incorporada do período de operação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/ha) EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 1.856,44
50,40 93.564,41
75 Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 6,02
85,00 511,84
<1 Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17
10,00 1,71
<1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 0,04
10,00 0,43 <1 Pellizzi, 1992
5 Transporte
Aço kg 55,81
10,00 558,12
<1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 13,95
10,00
139,53 <1 Pellizzi, 1992
6 Fertilizante 14-20-14
N kg 280,00
75,00 21.000,00
17 Pellizzi, 1992
P2O5 kg 400,00
14,00 5.600,00
5 Pellizzi, 1992
K2O kg 280,00
10,00 2.800,00
2 Pellizzi, 1992
8 Total - EI - Operação 124.176,04
100
Nota: Além do Cenário Celulose e Papel, as quantidades de EI das tabelas
68, 69 e 70, se aplicam aos cenários Geração de Energia e Papel & Energia.
Devido ao Cenário Floresta considerar somente os insumos utilizados na
plantação no período de Implantação, em sua Análise de Energia
Incorporada somente são considerados os dados da tabela 68.
137
ANEXO D
Valores de EI com a substituição do óleo diesel por biodiesel B100, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e colheita do
bambu visando a produção de papel.
Tabela 71 – Valores de Energia Incorporada do período de implantação da plantação
de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/ha)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 1.080,73
n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel* kg 693,12
12,90
8.939,69
53
Cavalett, 2008
3 Lubrificantes kg 2,70
85,00
229,84
1
Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11
10,00
141,15
1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
3,53
10,00
35,29
<1 Pellizzi, 1992
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38
10,00
173,81
1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 1,93
10,00
19,31
<1 Pellizzi, 1992
6 Transporte
Aço kg
8,06
10,00
80,55 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 2,01
10,00
20,14 <1 Pellizzi, 1992
7 Formicida kg 1,00
55,00
55,00 <1 Pellizzi, 1992
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural
kg 397,20
14,00
5.560,80
33
Pellizzi, 1992
9 Calcário kg 1.000,00
1,67
1.670,00
10
Romanelli, 2007
10 Total - EI - Implantação
16.925,58
100
* PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).
Biodiesel [kg] = (Diesel [kg] x 44,5 MJ/kg) / 32 MJ/kg
138
Tabela 72 – Valores de Energia Incorporada do período de adaptação da plantação de
bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/ha)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 1.636,48
n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel* kg 1.125,39
12,90
14.517,51
36
Cavalett, 2008
3 Lubrificantes kg 3,15
85,00
267,53
1
Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,76
10,00
7,60 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
0,19
10,00
1,90 <1 Pellizzi, 1992
5 Transporte
Aço kg 18,07
10,00
180,73 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 4,52
10,00
45,18 <1 Pellizzi, 1992
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg
7,36
10,00
73,60 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 1,84
10,00
18,40 <1 Pellizzi, 1992
7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg
8,00
95,00
760,00
2 Pellizzi, 1992
8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00
1,67
2.505,00
6
Romanelli, 2007
9 Fertilizante 14-20-14
N kg 210,00
75,00
15.750,00
39 Pellizzi, 1992
P2O5 kg 300,00
14,00
4.200,00
10 Pellizzi, 1992
K2O kg
210,00
10,00
2.100,00
5 Pellizzi, 1992
10 Total - EI - Adaptação
40.427,45
100
* PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).
Biodiesel [kg] = (Diesel [kg] x 44,5 MJ/kg) / 32 MJ/kg
139
Tabela 73 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da plantação de
bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/ha)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel kg 2.581,61
12,90
33.302,73
52
Cavalett, 2008
3 Lubrificantes kg 6,02
85,00
511,84
1
Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17
10,00
1,71
<1
Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
0,04
10,00
0,43
<1 Pellizzi, 1992
5 Transporte
Aço kg
55,81
10,00
558,12
1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 13,95
10,00
139,53
<1
Pellizzi, 1992
6 Fertilizante 14-20-14
N kg
280,00
75,00
21.000,00
33 Pellizzi, 1992
P2O5 kg
400,00
14,00
5.600,00
9 Pellizzi, 1992
K2O kg 280,00
10,00
2.800,00
4
Pellizzi, 1992
8 Total - EI - Operação 63.914,36
100
* PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).
Biodiesel [kg] = (Diesel [kg] x 44,5 MJ/kg) / 32 MJ/kg
141
ANEXO E
Valores de EI com a substituição do fertilizante 14-20-14 por esterco bovino curtido, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e
colheita do bambu visando a produção de papel.
Tabela 74 – Valores de Energia Incorporada do período de implantação da plantação
de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/kg)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42
50,40
25.120,60
76
Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 2,70
85,00
229,84
<1
Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11
10,00
141,15
<1
Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
3,53
10,00
35,29
<1 Pellizzi, 1992
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38
10,00
173,81
<1
Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 1,93
10,00
19,31
<1
Pellizzi, 1992
6 Transporte
Aço kg
8,06
10,00
80,55
<1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 2,01
10,00
20,14
<1
Pellizzi, 1992
7 Formicida kg 1,00
55,00
55,00
<1
Pellizzi, 1992
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural
kg 397,20
14,00
5.560,80
17
Pellizzi, 1992
9 Calcário kg 1.000,00
1,67
1.670,00
5
Romanelli, 2007
10 Total - EI - Implantação
33.106,49
100
142
Tabela 75 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da adaptação de
bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/kg)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 809,27
50,40
40.787,11 78
Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 3,15
85,00
267,53 1
Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg
0,76
10,00
7,60
<1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
0,19
10,00
1,90
<1 Pellizzi, 1992
5 Transporte
Aço kg 18,07
10,00
180,73 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 4,52
10,00
45,18 <1 Pellizzi, 1992
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg
7,36
10,00
73,60 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 1,84
10,00
18,40 <1 Pellizzi, 1992
7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg
8,00
95,00
760,00 1 Pellizzi, 1992
8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00
1,67
2.505,00 5
Romanelli, 2007
9 Esterco Bovino Curtido (Transporte)
kg 145,71
50,40
7.344,00 14
Pellizzi, 1992
10 Total - EI - Adaptação
51.991,05 100
143
Tabela 76 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da operação de
bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/ha)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 1.856,44
50,40
93.564,41
89
Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 6,02
85,00
511,84
<1
Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17
10,00
1,71
<1
Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
0,04
10,00
0,43
<1 Pellizzi, 1992
5 Transporte
Aço kg
55,81
10,00
558,12
<1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 13,95
10,00
139,53
<1
Pellizzi, 1992
6 Esterco Bovino Curtido (Transporte) kg
194,29
50,40
9.792,00
9 Pellizzi, 1992
7 Total - EI - Operação
104.568,04
100
145
ANEXO F
Valores de EI com a substituição do calcário por cinzas de madeira, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e colheita do
bambu visando a produção de papel.
Tabela 77 – Valores de Energia Incorporada do período de implantação da plantação
de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/kg)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42
50,40
25.120,60
74
Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 2,70
85,00
229,84
1
Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11
10,00
141,15
<1
Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha
kg 3,53
10,00
35,29
<1 Pellizzi, 1992
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38
10,00
173,81
1
Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 1,93
10,00
19,31
<1
Pellizzi, 1992
6 Transporte -
Aço
kg 8,06
10,00
80,55
<1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 2,01
10,00
20,14
<1
Pellizzi, 1992
7 Formicida kg 1,00
55,00
55,00
<1
Pellizzi, 1992
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20
14,00
5.560,80
16
Pellizzi, 1992
9 Cinzas de Madeira (Transporte) kg 48,57
50,40
2.448,00
7
Pellizzi, 1992
10 Total - EI - Implantação
33.884,49
100
146
Tabela 78 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da plantação de
bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/kg)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 809,27
50,40
40.787,11
61
Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 3,15
85,00
267,53
<1
Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg
0,76
10,00
7,60 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
0,19
10,00
1,90 <1 Pellizzi, 1992
5 Transporte <1
Aço kg 18,07
10,00
180,73 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 4,52
10,00
45,18 <1 Pellizzi, 1992
6 Maquinários Agrícolas <1
Aço kg
7,36
10,00
73,60 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 1,84
10,00
18,40 <1 Pellizzi, 1992
7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg
8,00
95,00
760,00
1 Pellizzi, 1992
8 Cinzas de Madeira (Transporte)
kg 48,57
50,40
2.448,00
4
Pellizzi, 1992
9 Fertilizante 14-20-14
N kg 210,00
75,00
15.750,00
24
Pellizzi, 1992
P2O5 kg 300,00
14,00
4.200,00
6
Pellizzi, 1992
K2O kg
210,00
10,00
2.100,00
3 Pellizzi, 1992
10 Total - EI - Adaptação
66.640,05
100
147
Tabela 79 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da plantação de
bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/ha)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 1.856,44
50,40
93.564,41
75
Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 6,02
85,00
511,84
<1
Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17
10,00
1,71 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
0,04
10,00
0,43 <1 Pellizzi, 1992
5 Transporte
Aço kg
55,81
10,00
558,12 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 13,95
10,00
139,53 <1 Pellizzi, 1992
6 Fertilizante 14-20-14
N kg
280,00
75,00
21.000,00
17 Pellizzi, 1992
P2O5 kg
400,00
14,00
5.600,00
5 Pellizzi, 1992
K2O kg 280,00
10,00
2.800,00
2
Pellizzi, 1992
8 Total - EI - Operação
124.176,04
100
149
ANEXO G
Valores de EI com a substituição do calcário por biossólidos, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e colheita do bambu visando
a produção de papel.
Tabela 80 – Valores de Energia Incorporada do período de implantação da plantação
de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/kg)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42 50,40
25.120,60
74
Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 2,70
85,00
229,84
1 Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11
10,00
141,15
<1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 3,53
10,00
35,29
<1 Pellizzi, 1992
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38
10,00
173,81
1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 1,93
10,00
19,31
<1 Pellizzi, 1992
6 Transporte
Aço kg 8,06
10,00
80,55
<1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 2,01
10,00
20,14
<1 Pellizzi, 1992
7 Formicida kg 1,00
55,00
55,00
<1 Pellizzi, 1992
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural
kg 397,20 14,00
5.560,80
16
Pellizzi, 1992
9 Biossólidos - Transporte kg 48,57 50,40
2.448,00
7
Pellizzi, 1992
10 Total - EI - Implantação
33.884,49
100
150
Tabela 81 – Valores de Energia Incorporada do período de adaptação da plantação de
bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/kg)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 809,27
50,40
40.787,11
61
Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 3,15
85,00
267,53
<1
Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg
0,76
10,00
7,60 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
0,19
10,00
1,90 <1 Pellizzi, 1992
5 Transporte
Aço kg 18,07
10,00
180,73 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 4,52
10,00
45,18 <1 Pellizzi, 1992
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg
7,36
10,00
73,60 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 1,84
10,00
18,40 <1 Pellizzi, 1992
7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg
8,00
95,00
760,00
1 Pellizzi, 1992
8 Biossólidos (Transporte) kg 48,57
50,40
2.448,00
4
Pellizzi, 1992
9 Fertilizante 14-20-14
N kg 210,00
75,00
15.750,00
24
Pellizzi, 1992
P2O5 kg 300,00
14,00
4.200,00
6
Pellizzi, 1992
K2O kg
210,00
10,00
2.100,00
3 Pellizzi, 1992
10 Total - EI - Adaptação
66.640,05
100
151
Tabela 82 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da plantação de
bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
IEPI / (MJ/kg)
EI / (MJ/ha)
Percentual de Energia
Incorporada / (%)
Referência
1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 1.856,44
50,40
93.564,41
75
Pellizzi, 1992
3 Lubrificantes kg 6,02
85,00
511,84
<1
Pellizzi, 1992
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17
10,00
1,71 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg
0,04
10,00
0,43 <1 Pellizzi, 1992
5 Transporte
Aço kg
55,81
10,00
558,12 <1 Pellizzi, 1992
Plástico/Borracha kg 13,95
10,00
139,53 <1 Pellizzi, 1992
6 Fertilizante 14-20-14
N kg
280,00
75,00
21.000,00
17 Pellizzi, 1992
P2O5 kg
400,00
14,00
5.600,00
5 Pellizzi, 1992
K2O kg 280,00
10,00
2.800,00
2
Pellizzi, 1992
8 Total - EI - Operação
124.176,04
100
153
ANEXO H
Biomassa e quantidades de CO2 estocado bruto da plantação de bambu
• Parte Aérea
Tabela 83 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela acima
do solo da plantação de bambu no período de implantação.
Descrição Valor
(unid./ano.ha) Concentração
de carbono
Estoque de Carbono (kgC/ha)
Estoque de CO2 (kgCO2/ha)
Galhos 4.898,14 51,58% 2.526,46 10.105,84
Folhas 4.898,14 51,58% 2.526,46 10.105,84
TOTAL 9.796,28
20.211,69
Galhos implantação = galhos ano 01 + galhos ano 02 + galhos ano 03 (valores no ANEXO B)
Folhas implantação = folhas ano 01 + folhas ano 02 + folhas ano 03 (valores no ANEXO B)
Tabela 84 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela acima
do solo da plantação de bambu no período de adaptação.
Descrição Valor (unid./ano.ha)
Concentração de carbono
Estoque de Carbono (kgC/ha)
Estoque de CO2 (kgCO2/ha)
Galhos 51.478,52 51,58% 26.552,62 106.210,49
Folhas 47.768,48 51,58% 24.638,98 98.555,92
TOTAL 99.247,00 204.766,41
Galhos adaptação = galhos ano 04 + galhos ano 05 + galhos ano 06 + galhos ano 07 + galhos ano
08 + galhos ano 09 + galhos ano 10 (valores no ANEXO B)
Folhas adaptação = folhas ano 04 + folhas ano 05 + folhas ano 06 + folhas ano 07 + folhas ano 08
+ folhas ano 09 + folhas ano 10 (valores no ANEXO B)
Tabela 85 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela acima
do solo da plantação de bambu no período de operação.
Descrição Valor (unid./ano.ha)
Concentração de carbono
Estoque de Carbono (kgC/ha)
Estoque de CO2 (kgCO2/ha)
Galhos 128.270,45 51,58% 66.161,90 264.647,59
Folhas 111.027,78 51,58% 57.268,13 229.072,52
TOTAL 239.298,23 493.720,11
Galhos operação = galhos ano 11 + galhos ano 12 + galhos ano 13 + galhos ano 14 + galhos ano 15
+ galhos ano 16 + galhos ano 17 + galhos ano 18 + galhos ano 19 + galhos ano 20 + galhos ano 21
+ galhos ano 22 + galhos ano 23 + galhos ano 24 + galhos ano 25 (valores no ANEXO B)
154
Folhas operação = folhas ano 11 + folhas ano 12 + folhas ano 13 + folhas ano 14 + folhas ano 15 +
folhas ano 16 + folhas ano 17 + folhas ano 18 + folhas ano 19 + folhas ano 20 + folhas ano 21 +
folhas ano 22 + folhas ano 23 + folhas ano 24 + folhas ano 25 (valores no ANEXO B)
• Raízes
Tabela 86 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela
subterrânea da plantação de bambu no período de implantação.
Descrição Valor
(kg/ha/ano) Concentração de
Carbono Estoque de
Carbono (kgC/ha) Estoque de CO2
(kgCO2/ha)
Rizoma mãe 57.289,36 51,58% 29.549,85 118.199,41
Rizomas novos 8.223,79 51,58% 4.241,83 16.967,32
Raízes 1.472,99 51,58% 759,77 3.039,08
Raízes finas 10.231,72 51,58% 5.277,52 21.110,08
TOTAL 77.217,87 159.315,90
Rizoma mãe implantação = rizoma mãe ano 01 + rizoma mãe ano 02 + rizoma mãe ano 03 (valores
no ANEXO B)
Rizomas novos implantação = rizomas novos ano 01 + rizomas novos ano 02 + rizomas novos ano
03 (valores no ANEXO B)
Raízes implantação = raízes ano 01 + raízes ano 02 + raízes ano 03 (valores no ANEXO H)
Raízes finas implantação = raízes finas ano 01 + raízes finas ano 02 + raízes finas ano 03 (valores
no ANEXO B)
Tabela 87 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela
subterrânea da plantação de bambu no período de adaptação.
Descrição Valor (kg/ha/ano)
Concentração de Carbono
Estoque de Carbono (kgC/ha)
Estoque de CO2 (kgCO2/ha)
Rizoma mãe 105.593,36 51,58% 54.465,05 217.860,21
Rizomas novos 80.984,99 51,58% 41.772,06 167.088,24
Raízes 17.581,27 51,58% 9.068,42 36.273,68
Raízes finas 140.126,81 51,58% 72.277,41 289.109,62
TOTAL 344.286,42 710.331,75
Rizoma mãe adaptação = rizoma mãe ano 04 + rizoma mãe ano 05 + rizoma mãe ano 06 + rizoma
mãe ano 07 + rizoma mãe ano 08 + rizoma mãe ano 09 + rizoma mãe ano 10 (valores no ANEXO B)
Rizomas novos adaptação = rizomas novos ano 04 + rizomas novos ano 05 + rizomas novos ano 06
+ rizomas novos ano 07 + rizomas novos ano 08 + rizomas novos ano 09 + rizomas novos ano 10
(valores no ANEXO B)
155
Raízes adaptação = raízes ano 04 + raízes ano 05 + raízes ano 06 + raízes ano 07 + raízes ano 08 +
raízes ano 09 + raízes ano 10 (valores no ANEXO B)
Raízes finas adaptação = raízes finas ano 04 + raízes finas ano 05 + raízes finas ano 06 + raízes
finas ano 07 + raízes finas ano 08 + raízes finas ano 09 + raízes finas ano 10 (valores no ANEXO B)
Tabela 88 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela
subterrânea da plantação de bambu no período de operação.
Descrição Valor
(kg/ha/ano) Concentração de
Carbono Estoque de
Carbono (kgC/ha) Estoque de CO2
(kgCO2/ha)
Rizoma mãe 185.369,14 51,58% 95.613,40 382.453,61
Rizomas novos 209.909,87 51,58% 108.271,51 433.086,05
Raízes 45.262,01 51,58% 23.346,14 93.384,58
Raízes finas 361.137,01 51,58% 186.274,47 745.097,88
TOTAL 801.678,03 1.654.022,12
Rizoma mãe operação = rizoma mãe ano 11 + rizoma mãe ano 12 + rizoma mãe ano 13 + rizoma
mãe ano 14 + rizoma mãe ano 15 + rizoma mãe ano 16 + rizoma mãe ano 17 + rizoma mãe ano 18
+ rizoma mãe ano 19 + rizoma mãe ano 20 + rizoma mãe ano 21 + rizoma mãe ano 22 + rizoma
mãe ano 23 + rizoma mãe ano 24 + rizoma mãe ano 25 (valores no ANEXO B)
Rizomas novos operação = rizomas novos ano 11 + rizomas novos ano 12 + rizomas novos ano 13 +
rizomas novos ano 14 + rizomas novos ano 15 + rizomas novos ano 16 + rizomas novos ano 17 +
rizomas novos ano 18 + rizomas novos ano 19 + rizomas novos ano 20 + rizomas novos ano 21 +
rizomas novos ano 22 + rizomas novos ano 23 + rizomas novos ano 24 + rizomas novos ano 25
(valores no ANEXO B)
Raízes operação = raízes ano 11 + raízes ano 12 + raízes ano 13 + raízes ano 14 + raízes ano 15 +
raízes ano 16 + raízes ano 17 + raízes ano 18 + raízes ano 19 + raízes ano 20 + raízes ano 21 +
raízes ano 22 + raízes ano 23 + raízes ano 24 + raízes ano 25 (valores no ANEXO B)
Raízes finas operação = raízes finas ano 11 + raízes finas ano 12 + raízes finas ano 13 + raízes finas
ano 14 + raízes finas ano 15 + raízes finas ano 16 + raízes finas ano 17 + raízes finas ano 18 +
raízes finas ano 19 + raízes finas ano 20 + raízes finas ano 21 + raízes finas ano 22 + raízes finas
ano 23 + raízes finas ano 24 + raízes finas ano 25 (valores no ANEXO B)
156
• Colmos não colhidos
Tabela 89 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos não
colhidos da plantação de bambu no período de implantação.
Ano Colmos/
(kg/ano.ha)* Concentração
de carbono
Estoque de Carbono (kgC/ha)
Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)
1 921,46 51,58% 475,29 1.901,16
2 4.120,08 51,58% 2.125,14 8.500,55
3 3.443,50 51,58% 1.776,16 7.104,62
TOTAL 8.485,04 17.506,33
*Valores retirados do ANEXO B
Tabela 90 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos não
colhidos da plantação de bambu no período de adaptação.
Ano Colmos/
(kg/ano.ha)* Concentração
de carbono
Estoque de Carbono (kgC/ha)
Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)
4 11.746,25 51,58% 6.058,72 24.234,86
5 11.377,66 51,58% 5.868,60 23.474,40
6 27.583,50 51,58% 14.227,57 56.910,28
7 23.432,12 51,58% 12.086,29 48.345,16
8 31.569,96 51,58% 16.283,78 65.135,14
9 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22
10 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60
TOTAL 162.840,08
335.971,65
*Valores retirados do ANEXO B
157
Tabela 91 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos não
colhidos da plantação de bambu no período de operação.
Ano Colmos/ (kg/ano.ha)*
Concentração de carbono
Estoque de Carbono (kgC/ha)
Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)
11 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22
12 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60
13 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22
14 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60
15 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22
16 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60
17 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22
18 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60
19 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22
20 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60
21 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22
22 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60
23 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22
24 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60
25 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22
TOTAL 423.025,36 872.785,93
*Valores retirados do ANEXO B
• Colmos colhidos
Tabela 92 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos
colhidos da plantação de bambu no período de implantação.
Ano Colmos/
(kg/ano.ha)* Concentração
de carbono
Estoque de Carbono (kgC/ha)
Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)
1 - 51,58% - -
2 - 51,58% - -
3 10.378,44 51,58% 5.353,20 21.412,80
TOTAL 10.378,44 21.412,80
*Valores retirados do ANEXO B
158
Tabela 93 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos
colhidos da plantação de bambu no período de adaptação.
Ano Colmos/
(kg/ano.ha)* Concentração
de carbono
Estoque de Carbono (kgC/ha)
Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)
4 - 51,58% - -
5 17.559,00 51,58% 9.056,93 36.227,73
6 - 51,58% - -
7 16.917,33 51,58% 8.725,96 34.903,84
8 - 51,58% - -
9 21.816,00 51,58% 11.252,69 45.010,77
10 - 51,58% - -
TOTAL 56.292,33 29.035,59 116.142,34
*Valores retirados do ANEXO B
Tabela 94 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos colhidos da plantação de bambu no período de operação.
Ano Colmos/ (kg/ano.ha)Concentração
de carbono
Estoque de Carbono (kgC/ha)
Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)
11 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32
12 - 51,58% - -
13 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32
14 - 51,58% - -
15 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32
16 - 51,58% - -
17 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32
18 - 51,58% - -
19 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32
20 - 51,58% - -
21 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32
22 - 51,58% - -
23 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32
24 - 51,58% - -
25 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32
TOTAL 184.724,00 381.122,56
*Valores retirados do ANEXO B
160
ANEXO I
Quantidades de CO2 Emitido
• Emissões Indiretas de CO2
Tabela 95 – Inventário dos recursos empregados na plantação de bambu no período
de implantação.
Item Descrição EI /
(MJ/ha)
Óleo Equivalente
Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado / (kgCO2/ha)
Percentual de CO2
liberado/ (%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel 25.120,60
598,11
1.925,91 76
3 Lubrificantes 229,84
5,47
17,62 1
4 Trator (4x2)
Aço 141,15
3,36
10,82 <1
Plástico/Borracha 35,29
0,84
2,71 <1
5 Maquinários Agrícolas
Aço
173,81
4,14
13,33 1
Plástico/Borracha 19,31
0,46
1,48 <1
6 Transporte
Aço
80,55
1,92
6,18 <1
Plástico/Borracha
20,14
0,48
1,54 <1
7 Formicida 55,00
1,31
4,22 <1
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural 5.560,80
132,40
426,33 17
9 Calcário 1.670,00
39,76
128,03 5
10 Total - CO2 Indireto - Implantação
2.538,16 100
161
Tabela 96 – Inventário dos recursos empregados na plantação de bambu no período
de adaptação.
Item Descrição EI / (MJ/ha)
Óleo Equivalente
Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado / (kgCO2/ha)
Percentual de CO2 liberado/
(%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel 40.787,11
971,12
3.127,01 61
3 Lubrificantes 267,53
6,37
20,51 <1
4 Trator (4x2)
Aço
7,60
0,18
0,58 <1
Plástico/Borracha
1,90
0,05
0,15 <1
5 Transporte
Aço 180,73
4,30
13,86 <1
Plástico/Borracha 45,18
1,08
3,46 <1
6 Maquinários Agrícolas
Aço
73,60
1,75
5,64 <1
Plástico/Borracha 18,40
0,44
1,41 <1
7 Insumo (Round-up) - Herbicida 760,00
18,10
58,27 1
8 Calcário Dolomítico 2.505,00
59,64
192,05 4
9 Fertilizante 14-20-14
N 15.750,00
375,00
1.207,50 24
P2O5
4.200,00
100,00
322,00 6
K2O
2.100,00
50,00
161,00 3
10 Total - CO2 Indireto - Adaptação 5.113,44 100
162
Tabela 97 – Inventário dos recursos empregados na plantação de bambu no período
de operação.
Item Descrição EI /
(MJ/ha)
Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado /
(kgCO2/ha)
Percentual de CO2
liberado/ (%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel
93.564,41
2.227,72
7.173,27 75
3 Lubrificantes 511,84
12,19
39,24 <1
4 Trator (4x2)
Aço
1,71
0,04
0,13 <1
Plástico/Borracha
0,43
0,01
0,03 <1
5 Transporte
Aço
558,12
13,29
42,79 <1
Plástico/Borracha 139,53
3,32
10,70 <1
6 Fertilizante 14-20-14
N
21.000,00
500,00
1.610,00 17
P2O5
5.600,00
133,33
429,33 5
K2O 2.800,00
66,67
214,67 2
7 Total - CO2 Indireto - Operação 9.520,16 100
163
• Emissões diretas de CO2
Tabela 98 – Emissões diretas de CO2 por período ao longo dos 25 anos de vida útil da
plantação de bambu.
Item Período Óleo diesel utilizado/ (kg.ha)*
CO2 liberado/ (kgCO2/ha)
Percentual de CO2 liberado
1 Implantação 498,42 1.844,17 16%
2 Adaptação 809,27 2.994,29 29%
3 Operação 1.856,44 6.868,82 59%
4 TOTAL - CO2 Direto 11.707,28 100%
* Todo o óleo diesel utilizado na plantação durante os seus 25 anos de vida útil foi multiplicado pelo
seu potencial de emissão de CO2 (3,7 kgCO2/kgdiesel) (Herendeen, 1998).
165
ANEXO J
Quantidades de CO2 emitidas com a substituição do óleo diesel por biodiesel B100, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e
colheita do bambu visando a produção de papel.
Tabela 99 – Emissões indiretas de CO2 do período de implantação da plantação de
bambu.
Item Descrição EI / (MJ/ha)
Óleo Equivalente
Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado / (kgCO2/ha)
Percentual de CO2
liberado/ (%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel 8.939,69
212,85
685,38 53
3 Lubrificantes 229,84
5,47
17,62 1
4 Trator (4x2) -
Aço 141,15
3,36
10,82 1
Plástico/Borracha
35,29
0,84
2,71 <1
5 Maquinários Agrícolas -
Aço 173,81
4,14
13,33 1
Plástico/Borracha 19,31
0,46
1,48 <1
6 Transporte -
Aço
80,55
1,92
6,18 <1
Plástico/Borracha 20,14
0,48
1,54 <1
7 Formicida 55,00
1,31
4,22 <1
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural 5.560,80
132,40
426,33 33
9 Calcário 1.670,00
39,76
128,03 10
10 Total - CO2 Indireto - Implantação
1.297,63 100
166
Tabela 100 – Emissões indiretas de CO2 do período de adaptação da plantação de
bambu.
Item Descrição EI / (MJ/ha)
Óleo Equivalente
Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado /
(kgCO2/ha)
Percentual de CO2
liberado/ (%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel 14.517,51
345,65
1.113,01 36
3 Lubrificantes 267,53
6,37
20,51 1
4 Trator (4x2)
Aço
7,60
0,18
0,58 <1
Plástico/Borracha
1,90
0,05
0,15 <1
5 Transporte
Aço 180,73
4,30
13,86 <1
Plástico/Borracha 45,18
1,08
3,46 <1
6 Maquinários Agrícolas
Aço
73,60
1,75
5,64 <1
Plástico/Borracha 18,40
0,44
1,41 <1
7 Insumo (Round-up) - Herbicida 760,00
18,10
58,27 2
8 Insumo (Calcário Dolomítico) 2.505,00
59,64
192,05 6
9 Fertilizante 14-20-14
N 15.750,00
375,00
1.207,50 39
P2O5
4.200,00
100,00
322,00 10
K2O
2.100,00
50,00
161,00 5
10 Total - CO2 Indireto - Adaptação
3.099,44 100
167
Tabela 101 – Emissões indiretas de CO2 do período de operação da plantação de
bambu.
Item Descrição EI /
(MJ/ha)
Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado /
(kgCO2/ha)
Percentual de CO2
liberado/ (%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel
33.302,73
792,92
2.553,21 52
3 Lubrificantes 511,84
12,19
39,24 1
4 Trator (4x2)
Aço
1,71
0,04
0,13 <1
Plástico/Borracha
0,43
0,01
0,03 <1
5 Transporte
Aço
558,12
13,29
42,79 1
Plástico/Borracha 139,53
3,32
10,70 <1
6 Fertilizante 14-20-14
N
21.000,00
500,00
1.610,00 33
P2O5
5.600,00
133,33
429,33 9
K2O 2.800,00
66,67
214,67 4
7 Total - CO2 Indireto - Operação
4.900,10 100
169
ANEXO K
Quantidades de CO2 emitidas com a substituição do fertilizante 14-20-14 por esterco bovino curtido, visando a diminuição da carga ambiental
no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.
Tabela 102 – Emissões indiretas de CO2 do período de implantação da plantação de
bambu.
Item Descrição EI / (MJ/ha)
Óleo Equivalente
Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado / (kgCO2/ha)
Percentual de CO2 liberado/
(%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel 25.120,60
598,11
1.925,91 76
3 Lubrificantes 229,84
5,47
17,62 1
4 Trator (4x2)
Aço 141,15
3,36
10,82 <1
Plástico/Borracha
35,29
0,84
2,71 <1
5 Maquinários Agrícolas
Aço 173,81
4,14
13,33 1
Plástico/Borracha 19,31
0,46
1,48 <1
6 Transporte
Aço
80,55
1,92
6,18 <1
Plástico/Borracha 20,14
0,48
1,54 <1
7 Formicida 55,00
1,31
4,22 <1
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural
5.560,80
132,40
426,33 17
9 Calcário 1.670,00
39,76
128,03 5
10 Total – CO2 Indireto - Implantação
2.538,16 100
Nota: No período de implantação não são utilizados fertilizantes, sendo assim a tabela é a mesma
utilizada no período de implantação do plantio do bambu sem a utilização das alternativas de
redução de impacto ambiental.
170
Tabela 103 – Emissões indiretas de CO2 do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição EI / (MJ/ha)
Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado /
(kgCO2/ha)
Percentual de CO2
liberado/ (%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel
40.787,11
971,12
3.127,01 73
3 Lubrificantes 267,53
6,37
20,51 <1
4 Trator (4x2)
Aço
7,60
0,18
0,58 <1
Plástico/Borracha
1,90
0,05
0,15 <1
5 Transporte
Aço
180,73
4,30
13,86 <1
Plástico/Borracha
45,18
1,08
3,46 <1
6 Maquinários Agrícolas
Aço 73,60
1,75
5,64 <1
Plástico/Borracha
18,40
0,44
1,41 <1
7 Insumo (Round-up) - Herbicida 760,00
18,10
58,27 1
8 Insumo (Calcário Dolomítico) 2.505,00
59,64
192,05 4
9 Esterco Bovino Curtido* 4.032,00
96,00
309,12 7
10 Esterco Bovino Curtido (Transporte) 7.344,00
174,86
563,04 13
11 Total - CO2 Indireto - Adaptação
4.295,10 100
* Energia Incorporada Esterco Bovino Curtido = quantidade de fertilizante (Anexo C) [kg] x 14kg x
EI esterco [MJ/kg]
- Em VAN RAIJ et al. (1997) foi constatado que para a substituição de 1 kg de fertilizante 14-20-14
são utilizados de 10 a 14 kg de esterco bovino curtido. Neste trabalho foi adotado o maior valor, ou
seja 14kg.
- EI esterco = 0,40 MJ/kg (Pellizzi, 1992)
171
Tabela 104 – Emissões indiretas de CO2 do período de operação da plantação de
bambu.
Item Descrição EI /
(MJ/ha)
Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado / (kgCO2/ha)
Percentual de CO2
liberado/ (%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel
93.564,41
2.227,72
7.173,27 81
3 Lubrificantes 511,84
12,19
39,24 <1
4 Trator (4x2)
Aço
1,71
0,04
0,13 <1
Plástico/Borracha
0,43
0,01
0,03 <1
5 Transporte
Aço
558,12
13,29
42,79 <1
Plástico/Borracha 139,53
3,32
10,70 <1
9 Esterco Bovino Curtido* 10.752,00
256,00
824,32 9
6 Esterco Bovino Curtido (Transporte) 9.792,00
233,14
750,72 8
7 Total - CO2 Indireto - Operação
8.841,20 100
* Energia Incorporada Esterco Bovino Curtido = quantidade de fertilizante (Anexo C) [kg] x 14kg x
EI esterco [MJ/kg]
- Em VAN RAIJ et al. (1997) foi constatado que para a substituição de 1 kg de fertilizante 14-20-14
são utilizados de 10 a 14 kg de esterco bovino curtido. Neste trabalho foi adotado o maior valor, ou
seja 14kg.
- EI esterco = 0,40 MJ/kg (Pellizzi, 1992)
173
ANEXO L
Quantidades de CO2 emitidas com a substituição do calcário por cinzas de madeira, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e
colheita do bambu visando a produção de papel.
Tabela 105 – Emissões indiretas de CO2 do período de implantação da plantação de
bambu.
Item Descrição EI / (MJ/ha)
Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado /
(kgCO2/ha)
Percentual de CO2
liberado/ (%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel
25.120,60
598,11
1.925,91 74
3 Lubrificantes
229,84
5,47
17,62 1
4 Trator (4x2)
Aço
141,15
3,36
10,82 <1
Plástico/Borracha
35,29
0,84
2,71 <1
5 Maquinários Agrícolas
Aço
173,81
4,14
13,33 1
Plástico/Borracha
19,31
0,46
1,48 <1
6 Transporte
Aço
80,55
1,92
6,18 <1
Plástico/Borracha
20,14
0,48
1,54 <1
7 Formicida
55,00
1,31
4,22 <1
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural
5.560,80
132,40
426,33 16
9 Cinzas (Geração de Energia) – Transporte*
2.448,00
58,29
187,68 7
10 Total – CO2 Indireto - Implantação
2.597,81 100
* Foi considerado que as cinzas são originadas da queima do bambu colhido, dessa maneira a
quantidade de cinzas originadas de resíduos de madeira não foi contabilizada.
174
Tabela 106 – Emissões indiretas de CO2 do período de adaptação da plantação de
bambu.
Item
Descrição EI / (MJ/ha)
Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado /
(kgCO2/ha)
Percentual de CO2 liberado/
(%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel
40.787,11
971,12
3.127,01 61
3 Lubrificantes
267,53
6,37
20,51 <1
4 Trator (4x2)
Aço
7,60
0,18
0,58 <1
Plástico/Borracha
1,90
0,05
0,15 <1
5 Transporte
Aço
180,73
4,30
13,86 <1
Plástico/Borracha
45,18
1,08
3,46 <1
6 Maquinários Agrícolas
Aço
73,60
1,75
5,64 <1
Plástico/Borracha
18,40
0,44
1,41 <1
7 Insumo (Round-up) - Herbicida
760,00
18,10
58,27 1
8 Cinzas (Geração de Energia) – Transporte*
2.448,00
58,29
187,68 4
9 Fertilizante 14-20-14
N
15.750,00
375,00
1.207,50 24
P2O5
4.200,00
100,00
322,00 6
K2O
2.100,00
50,00
161,00 3
10 Total - CO2 Indireto - Adaptação
5.109,07 100
* Foi considerado que as cinzas são originadas da queima do bambu colhido, dessa maneira a
quantidade de cinzas originadas de resíduos de madeira não foi contabilizada
175
Tabela 107 – Emissões indiretas de CO2 do período de operação da plantação de
bambu.
Item Descrição EI /
(MJ/ha)
Óleo Equivalente
Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado /
(kgCO2/ha)
Percentual de CO2 liberado/
(%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel
93.564,41
2.227,72
7.173,27 75
3 Lubrificantes
511,84
12,19
39,24 <1
4 Trator (4x2)
Aço
1,71
0,04
0,13 <1
Plástico/Borracha
0,43
0,01
0,03 <1
5 Transporte
Aço
558,12
13,29
42,79 <1
Plástico/Borracha
139,53
3,32
10,70 <1
6 Fertilizante 14-20-14
N
21.000,00
500,00
1.610,00 17
P2O5
5.600,00
133,33
429,33 5
K2O
2.800,00
66,67
214,67 2
7 Total - CO2 Indireto - Operação
9.520,16 100
177
ANEXO M
Quantidades de CO2 emitidas com a substituição do calcário por biossólidos, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e
colheita do bambu visando a produção de papel.
Tabela 108 – Emissões indiretas de CO2 do período de implantação da plantação de
bambu.
Item Descrição EI / (MJ/ha)
Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado / (kgCO2/ha)
Percentual de CO2 liberado/
(%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel
25.120,60
598,11
1.925,91 68
3 Lubrificantes
229,84
5,47
17,62 1
4 Trator (4x2)
Aço
141,15
3,36
10,82 <1
Plástico/Borracha
35,29
0,84
2,71 <1
5 Maquinários Agrícolas
Aço
173,81
4,14
13,33 <1
Plástico/Borracha
19,31
0,46
1,48 <1
6 Transporte
Aço
80,55
1,92
6,18 <1
Plástico/Borracha
20,14
0,48
1,54 <1
7 Formicida
55,00
1,31
4,22 <1
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural
5.560,80
132,40
426,33 15
9 Biossólidos
3.080,00
73,33
236,13 8
10 Biossólidos - Transporte
2.448,00
58,29
187,68 7
11 Total - CO2 Indireto - Implantação
2.833,94 100
* Energia Incorporada Biossólidos = quantidade de calcário (Anexo C) [kg] x 7,7kg x EI esterco
[MJ/kg]
- EI esterco = 0,40 MJ/kg (Pellizzi, 1992)
178
Tabela 109 – Emissões indiretas de CO2 do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição EI / (MJ/ha)
Óleo Equivalente
Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado / (kgCO2/ha)
Percentual de CO2
liberado/ (%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel
40.787,11
971,12
3.127,01 57
3 Lubrificantes
267,53
6,37
20,51 <1
4 Trator (4x2)
Aço
7,60
0,18
0,58 <1
Plástico/Borracha
1,90
0,05
0,15 <1
5 Transporte
Aço
180,73
4,30
13,86 <1
Plástico/Borracha
45,18
1,08
3,46 <1
6 Maquinários Agrícolas
Aço
73,60
1,75
5,64 <1
Plástico/Borracha
18,40
0,44
1,41 <1
7 Insumo (Round-up) - Herbicida
760,00
18,10
58,27 1
8 Biossólidos
4.620,00
110,00
354,20 6
9 Biossólidos - Transporte
2.448,00
58,29
187,68 3
10 Fertilizante 14-20-14
N
15.750,00
375,00
1.207,50 22
P2O5
4.200,00
100,00
322,00 6
K2O
2.100,00
50,00
161,00 3
11 Total - CO2 Indireto - Adaptação
5.463,27 100
* Energia Incorporada Biossólidos = quantidade de calcário (Anexo C) [kg] x 7,7kg x EI esterco
[MJ/kg]
- EI esterco = 0,40 MJ/kg (Pellizzi, 1992)
179
Tabela 110 – Emissões indiretas de CO2 do período de operação da plantação de
bambu.
Item Descrição EI /
(MJ/ha)
Óleo Equivalente
Empregado / (kgoe/ha)
CO2 liberado /
(kgCO2/ha)
Percentual de CO2 liberado/
(%)
1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel
93.564,41
2.227,72
7.173,27 75
3 Lubrificantes
511,84
12,19
39,24 <1
4 Trator (4x2)
Aço
1,71
0,04
0,13 <1
Plástico/Borracha
0,43
0,01
0,03 <1
5 Transporte
Aço
558,12
13,29
42,79 <1
Plástico/Borracha
139,53
3,32
10,70 <1
6 Fertilizante 14-20-14
N
21.000,00
500,00
1.610,00 17
P2O5
5.600,00
133,33
429,33 5
K2O
2.800,00
66,67
214,67 2
7 Total - CO2 Indireto - Operação
9.520,16 100
Nota: No período de operação não é utilizado calcário, sendo assim a tabela é a mesma utilizada no
período de operação do plantio do bambu sem a utilização das alternativas de redução de impacto
ambiental.
181
ANEXO N
Materiais utilizados na plantação de bambu ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação
182
Tabela 111 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
FIM abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
FIM Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
FIM Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
FIM Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42
1,36
677,86
-
-
9,70
4.834,72
0,02
9,47
5.522,05 8
3 Lubrificantes kg 2,70
1,22
3,30
-
-
4,30
11,63
0,01
0,02
14,95 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11
9,32
131,55
-
-
81,90
1.156,02
0,77
10,90
1.298,46 2
Plástico/Borracha kg 3,53
2,51
8,86
-
-
164,00
578,71
2,80
9,89
597,46 1
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38
9,32
161,99
-
-
81,90
1.423,52
0,77
13,42
1.598,93 2
Plástico/Borracha kg 1,93
2,51
4,85
-
-
164,00
316,72
2,80
5,41
326,98 <1
6 Transporte
Aço kg 8,06
9,32
75,07
-
-
81,90
659,72
0,77
6,22
741,01 1
Plástico/Borracha kg 2,01
2,51
5,05
-
-
164,00
330,26
2,80
5,64
340,96 <1 7 Formicida kg 1,00
7,61
7,61
-
-
16,20
16,20
1,08
1,08
24,89 <1
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20
3,44
1.366,37
-
-
23,30
9.254,76
1,29
512,39
11.133,52 16
9 Calcário kg 1.000,00
5,48
5.480,00
-
-
39,30
39.300,00
2,19
2.190,00
46.970,00 69
10 TOTAL – IM - Implantação
7.922,51
-
57.882,26
2.764,43
68.569,20 100
Referência: Wuppertal Institute, 2002.
182
183
Tabela 112 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
FIM abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
FIM Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
FIM Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
FIM Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 809,27
1,36
1.100,60
-
-
9,70
7.849,90
0,02
15,38
8.965,88 8
3 Lubrificantes kg 3,15
1,22
3,84
-
-
4,30
13,53
0,01
0,03
17,40 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,76
9,32
7,08
-
-
81,90
62,22
0,77
0,59
69,89 <1 Plástico/Borracha kg 0,19
2,51
0,48
-
-
164,00
31,15
2,80
0,53
32,16 <1
5 Transporte
Aço kg 18,07
9,32
168,44
-
-
81,90
1.480,19
0,77
13,95
1.662,58 2
Plástico/Borracha kg 4,52
2,51
11,34
-
-
164,00
741,00
2,80
12,66
765,00 1
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36
9,32
68,60
-
-
81,90
602,78
0,77
5,68
677,06 1
Plástico/Borracha kg 1,84
2,51
4,62
-
-
164,00
301,76
2,80
5,16
311,53 <1
7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg 8,00
15,42
123,36
-
-
319,50
2.556,00
5,69
45,48
2.724,84 2
8 Insumo (Calcário Dolomítico) kg 1.500,00
5,48
8.220,00
-
-
39,30
58.950,00
2,19
3.285,00
70.455,00 65
9 Fertilizante 14-20-14
N kg 210,00
3,45
724,50
-
-
44,60
9.366,00
1,82
382,20
10.472,70 10
P2O5 kg 300,00
3,44
1.032,00
-
-
23,30
6.990,00
1,29
387,00
8.409,00 8
K2O kg 210,00
11,32
2.377,20
-
-
10,60
2.226,00
0,07
14,70
4.617,90 4
10 TOTAL - IM - Adaptação
13.842,06
-
91.170,53
4.168,35
109.180,94 100
Referência: Wuppertal Institute, 2002. 183
184
Tabela 113 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de operação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
FIM abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
FIM Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
FIM Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
FIM Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 1.856,44
1,36
2.524,75
-
-
9,70
18.007,44
0,02
35,27
20.567,46 35
3 Lubrificantes kg 6,02
1,22
7,35
-
-
4,30
25,89
0,01
0,05
33,29 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17
9,32
1,59
-
-
81,90
13,99
0,77
0,13
15,71 <1
Plástico/Borracha kg 0,04
2,51
0,11
-
-
164,00
7,00
2,80
0,12
7,23 <1
5 Transporte
Aço kg 55,81
9,32
520,17
-
-
81,90
4.571,04
0,77
43,09
5.134,30 9
Plástico/Borracha kg 13,95
2,51
35,02
-
-
164,00
2.288,31
2,80
39,10
2.362,43 4
6 Fertilizante 14-20-14
N kg 280,00
3,45
966,00
-
-
44,60
12.488,00
1,82
509,60
13.963,60 23
P2O5 kg 400,00
3,44
1.376,00
-
-
23,30
9.320,00
1,29
516,00
11.212,00 19
K2O kg 280,00
11,32
3.169,60
-
-
10,60
2.968,00
0,07
19,60
6.157,20 10
7 TOTAL - IM - Operação
8.600,59
-
49.689,67
1.162,96
59.453,22 100
Referência: Wuppertal Institute, 2002.
Nota: Além do Cenário Celulose e Papel, as quantidades de IM das tabelas 111, 112, e 113, se aplicam aos cenários Geração de Energia e Papel &
Energia. Devido ao Cenário Floresta considerar somente os insumos utilizados na plantação no período de Implantação, em sua Análise de Energia
Incorporada somente são considerados os dados da tabela 111.
184
186
ANEXO O
Análise da Intensidade dos Fluxos de Materiais com a substituição do diesel por biodiesel, visando a diminuição da carga ambiental no
plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.
186
Tabela 114 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição* Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
FIM abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
FIM Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
FIM Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
FIM Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel kg 693,12
7,33
5.080,58
0,47
325,77
8.967,00
6.215.221,48
0,66
457,46
6.221.085,29 99
3 Lubrificantes kg 2,70
1,22
3,30
-
-
4,30
11,63
0,01
0,02
14,95 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11
9,32
131,55
-
-
81,90
1.156,02
0,77
10,90
1.298,46 <1 Plástico/Borracha kg 3,53
2,51
8,86
-
-
164,00
578,71
2,80
9,89
597,46 <1
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38
9,32
161,99
-
-
81,90
1.423,52
0,77
13,42
1.598,93 <1 Plástico/Borracha kg 1,93
2,51
4,85
-
-
164,00
316,72
2,80
5,41
326,98 <1
6 Transporte
Aço kg 8,06
9,32
75,07
-
-
81,90
659,72
0,77
6,22
741,01 <1 Plástico/Borracha kg 2,01
2,51
5,05
-
-
164,00
330,26
2,80
5,64
340,96 <1
7 Formicida kg 1,00
7,61
7,61
-
-
16,20
16,20
1,08
1,08
24,89 <1 8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20
3,44
1.366,37
-
-
23,30
9.254,76
1,29
512,39
11.133,52 <1
9 Calcário kg 1.000,00
5,48
5.480,00
-
-
39,30
39.300,00
2,19
2.190,00
46.970,00 <1
10 TOTAL - IM - Implantação
12.325,24
325,77
6.268.269,02
3.212,43
6.284.132,45 100
* Referências: Biodiesel: Cavalett, 2007; Demais Materiais: Wuppertal Institute, 2002.
187
187
Tabela 115 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição* Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
FIM abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
FIM Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
FIM Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
FIM Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel kg 1.125,39
7,33
8.249,10
0,47
528,93
8.967,00
10.091.356,84
0,66
742,76
10.100.877,63 99
3 Lubrificantes kg 3,15
1,22
3,84
-
-
4,30
13,53
0,01
0,03
17,40 <1 4
Trator (4x2)
Aço kg 0,76
9,32
7,08
-
-
81,90
62,22
0,77
0,59
69,89 <1
Plástico/Borracha kg 0,19
2,51
0,48
-
-
164,00
31,15
2,80
0,53
32,16 <1
5 Transporte
Aço kg 18,07
9,32
168,44
-
-
81,90
1.480,19
0,77
13,95
1.662,58 <1 Plástico/Borracha kg 4,52
2,51
11,34
-
-
164,00
741,00
2,80
12,66
765,00 <1
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36
9,32
68,60
-
-
81,90
602,78
0,77
5,68
677,06 <1 Plástico/Borracha kg 1,84
2,51
4,62
-
-
164,00
301,76
2,80
5,16
311,53 <1
7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg 8,00
15,42
123,36
-
-
319,50
2.556,00
5,69
45,48
2.724,84 <1 8 Insumo (Calcário Dolomítico) kg 1.500,00
5,48
8.220,00
-
-
39,30
58.950,00
2,19
3.285,00
70.455,00 <1
9 Fertilizante 14-20-14
N kg 210,00
3,45
724,50
-
-
44,60
9.366,00
1,82
382,20
10.472,70 <1 P2O5 kg 300,00
3,44
1.032,00
-
-
23,30
6.990,00
1,29
387,00
8.409,00 <1
K2O kg 210,00
11,32
2.377,20
-
-
10,60
2.226,00
0,07
14,70
4.617,90 <1 10 TOTAL - IM - Adaptação
20.990,55
528,93
10.174.677,47
4.895,73
10.201.092,69 100
* Referências: Biodiesel: Cavalett, 2007; Demais Materiais: Wuppertal Institute, 2002. 188
188
Tabela 116 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição* Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
FIM abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
FIM Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
FIM Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
FIM Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel* kg 2.552,60
7,33
18.710,56
0,47
1.199,72
8.967,00
22.889.168,12
0,66
1.684,72
22.910.763,12 99
3 Lubrificantes kg 6,02
1,22
7,35
-
-
4,30
25,89
0,01
0,05
33,29 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg
0,17
9,32
1,59
-
-
81,90
13,99
0,77
0,13
15,71 <1
Plástico/Borracha kg 0,04
2,51
0,11
-
-
164,00
7,00
2,80
0,12
7,23 <1
5 Transporte
Aço kg 55,81
9,32
520,17
-
-
81,90
4.571,04
0,77
43,09
5.134,30 <1
Plástico/Borracha kg
13,95
2,51
35,02
-
-
164,00
2.288,31
2,80
39,10
2.362,43 <1 6 Fertilizante 14-20-14
N kg 280,00
3,45
966,00
-
-
44,60
12.488,00
1,82
509,60
13.963,60 <1
P2O5 kg 400,00
3,44
1.376,00
-
-
23,30
9.320,00
1,29
516,00
11.212,00 <1
K2O kg
280,00
11,32
3.169,60
-
-
10,60
2.968,00
0,07
19,60
6.157,20 <1
7 TOTAL - IM - Operação
24.786,40
1.199,72
22.920.850,35
2.812,40
22.949.648,87 100
* Referências: Biodiesel: Cavalett, 2007; Demais Materiais: Wuppertal Institute, 2002.
189
191
ANEXO P
Análise da Intensidade dos Fluxos de Materiais com a substituição do fertilizante 14-20-14 por esterco bovino curtido, visando a diminuição
da carga ambiental no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.
190
Tabela 117 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação do bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
FIM abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
FIM Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
FIM Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
FIM Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42
1,36
677,86
-
-
9,70
4.834,72
0,02
9,47
5.522,05 8
3 Lubrificantes kg 2,70
1,22
3,30
-
-
4,30
11,63
0,01
0,02
14,95 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11
9,32
131,55
-
-
81,90
1.156,02
0,77
10,90
1.298,46 2
Plástico/Borracha kg 3,53
2,51
8,86
-
-
164,00
578,71
2,80
9,89
597,46 1
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38
9,32
161,99
-
-
81,90
1.423,52
0,77
13,42
1.598,93 2
Plástico/Borracha kg 1,93
2,51
4,85
-
-
164,00
316,72
2,80
5,41
326,98 <1
6 Transporte
Aço kg 8,06
9,32
75,07
-
-
81,90
659,72
0,77
6,22
741,01 1
Plástico/Borracha kg 2,01
2,51
5,05
-
-
164,00
330,26
2,80
5,64
340,96 <1 7 Formicida kg 1,00
7,61
7,61
-
-
16,20
16,20
1,08
1,08
24,89 <1
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20
3,44
1.366,37
-
-
23,30
9.254,76
1,29
512,39
11.133,52 16
9 Calcário kg 1.000,00
5,48
5.480,00
-
-
39,30
39.300,00
2,19
2.190,00
46.970,00 69
10 TOTAL - IM - Implantação
7.922,51
-
57.882,26
2.764,43
68.569,20 100
Referências: Wuppertal Institute, 2002.
192
191
Tabela 118 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de adaptação da plantação do bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
MIF abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
MIF Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
MIF Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
MIF Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h
1.636,48 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg
809,27
1,36
1.100,60
-
-
9,70
7.849,90
0,02
15,38
8.965,88 10
3 Lubrificantes kg 3,15
1,22
3,84
-
-
4,30
13,53
0,01
0,03
17,40 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,76
9,32
7,08
-
-
81,90
62,22
0,77
0,59
69,89 <1 Plástico/Borracha kg 0,19
2,51
0,48
-
-
164,00
31,15
2,80
0,53
32,16 <1
5 Transporte
Aço kg 18,07
9,32
168,44
-
-
81,90
1.480,19
0,77
13,95
1.662,58 2
Plástico/Borracha kg 4,52
2,51
11,34
-
-
164,00
741,00
2,80
12,66
765,00 1
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36
9,32
68,60
-
-
81,90
602,78
0,77
5,68
677,06 1
Plástico/Borracha kg 1,84
2,51
4,62
-
-
164,00
301,76
2,80
5,16
311,53 <1
7 Round-up - Herbicida kg 8,00
15,42
123,36
-
-
319,50
2.556,00
5,69
45,48
2.724,84 3
8 Calcário Dolomítico kg
1.500,00
5,48
8.220,00
-
-
39,30
58.950,00
2,19
3.285,00
70.455,00 81
9 Esterco Bovino Curtido - Transporte kg
145,71
1,36
198,17
-
-
9,70
1.413,43
0,02
2,77
1.614,37 2
10 TOTAL - IM - Adaptação
9.906,53
-
74.001,96
3.387,22
87.295,71 100
Referências: Wuppertal Institute, 2002.
193
192
Tabela 119 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de operação da plantação do bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
MIF abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
MIF Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
MIF Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
MIF Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de Material
Utilizado / (%)
1 Mão de Obra h
4.011,14 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg
1.856,44
1,36
2.524,75
-
-
9,70
18.007,44
0,02
35,27
20.567,46 68
3 Lubrificantes kg 6,02
1,22
7,35
-
-
4,30
25,89
0,01
0,05
33,29 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17
9,32
1,59
-
-
81,90
13,99
0,77
0,13
15,71 <1 Plástico/Borracha kg 0,04
2,51
0,11
-
-
164,00
7,00
2,80
0,12
7,23 <1
5 Transporte
Aço kg 55,81
9,32
520,17
-
-
81,90
4.571,04
0,77
43,09
5.134,30 17
Plástico/Borracha kg 13,95
2,51
35,02
-
-
164,00
2.288,31
2,80
39,10
2.362,43 8
6 Esterco Bovino Curtido - Transporte kg
194,29
1,36
264,23
-
-
9,70
1.884,57
0,02
3,69
2.152,49 7
7 TOTAL - IM - Operação
3.353,22
-
26.798,24
121,45
30.272,91 100
Referências: Wuppertal Institute, 2002.
194
196
ANEXO Q
Análise da Intensidade dos Fluxos de Materiais com a substituição do calcário por cinzas de madeira, visando a diminuição da carga
ambiental no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.
197
Tabela 120 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
FIM abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
FIM Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
FIM Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
FIM Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42 1,36
677,86
-
-
9,70
4.834,72
0,02
9,47
5.522,05
25
3 Lubrificantes kg 2,70
1,22
3,30
-
-
4,30
11,63
0,01
0,02
14,95 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11
9,32
131,55
-
-
81,90
1.156,02
0,77
10,90
1.298,46 6
Plástico/Borracha kg 3,53
2,51
8,86
-
-
164,00
578,71
2,80
9,89
597,46 3
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38
9,32
161,99
-
-
81,90
1.423,52
0,77
13,42
1.598,93 7
Plástico/Borracha kg 1,93
2,51
4,85
-
-
164,00
316,72
2,80
5,41
326,98 1
6 Transporte
Aço kg 8,06
9,32
75,07
-
-
81,90
659,72
0,77
6,22
741,01 3
Plástico/Borracha kg 2,01
2,51
5,05
-
-
164,00
330,26
2,80
5,64
340,96 2
7 Formicida kg 1,00 7,61
7,61
-
-
16,20
16,20
1,08
1,08
24,89
<1
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 3,44
1.366,37
-
-
23,30
9.254,76
1,29
512,39
11.133,52
50
9 Cinzas de Madeira (Geração de Energia) - Transporte kg 48,57
1,36
66,06
-
-
9,70
471,14
0,02
0,92
538,12 2
10 TOTAL - IM - Implantação
2.508,57
-
19.053,40
575,36
22.137,33
100
Referências: Wuppertal Institute, 2002.
197
198
Tabela 121 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados (unid./ha)
MIF abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
MIF Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
MIF Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
MIF Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 1.636,48
n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 809,27
1,36
1.100,60
-
-
9,70
7.849,90
0,02
15,38
8.965,88
23
3 Lubrificantes kg 3,15
1,22
3,84
-
-
4,30
13,53
0,01
0,03
17,40 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,76
9,32
7,08
-
-
81,90
62,22
0,77
0,59
69,89 <1
Plástico/Borracha kg 0,19
2,51
0,48
-
-
164,00
31,15
2,80
0,53
32,16 <1
5 Transporte
Aço kg 18,07
9,32
168,44
-
-
81,90
1.480,19
0,77
13,95
1.662,58 4
Plástico/Borracha kg 4,52
2,51
11,34
-
-
164,00
741,00
2,80
12,66
765,00 2
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36
9,32
68,60
-
-
81,90
602,78
0,77
5,68
677,06 2
Plástico/Borracha kg 1,84
2,51
4,62
-
-
164,00
301,76
2,80
5,16
311,53 1
7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg 8,00 15,42
123,36
-
-
319,50
2.556,00
5,69
45,48
2.724,84
7
8 Cinzas de Madeira (Geração de Energia) - Transporte
kg 48,57 1,36
66,06
-
-
9,70
471,14
0,02
0,92
538,12
1
9 Fertilizante 14-20-14
N kg
210,00
3,45
724,50
-
-
44,60
9.366,00
1,82
382,20
10.472,70 27
P2O5 kg
300,00
3,44
1.032,00
-
-
23,30
6.990,00
1,29
387,00
8.409,00 21
K2O kg
210,00
11,32
2.377,20
-
-
10,60
2.226,00
0,07
14,70
4.617,90 12
10 TOTAL - IM - Adaptação
5.688,11 -
32.691,68
884,27
39.264,06
100
Referências: Wuppertal Institute, 2002
198
199
Tabela 122 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de operação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
MIF abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
MIF Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
MIF Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
MIF Ar/ (kg/kg)
Material Ar/ (kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h
4.011,14 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg
1.856,44
1,36
2.524,75
-
-
9,70
18.007,44
0,02
35,27 20.567,46 35
3 Lubrificantes kg 6,02
1,22
7,35
-
-
4,30
25,89
0,01
0,05 33,29 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17
9,32
1,59
-
-
81,90
13,99
0,77
0,13 15,71 <1
Plástico/Borracha kg 0,04
2,51
0,11
-
-
164,00
7,00
2,80
0,12 7,23 <1
5 Transporte
Aço kg 55,81
9,32
520,17
-
-
81,90
4.571,04
0,77
43,09 5.134,30 9
Plástico/Borracha kg 13,95
2,51
35,02
-
-
164,00
2.288,31
2,80
39,10 2.362,43 4
6 Fertilizante 14-20-14
N kg
280,00
3,45
966,00
-
-
44,60
12.488,00
1,82
509,60 13.963,60 23
P2O5 kg
400,00
3,44
1.376,00
-
-
23,30
9.320,00
1,29
516,00 11.212,00 19
K2O kg
280,00
11,32
3.169,60
-
-
10,60
2.968,00
0,07
19,60 6.157,20 10
7 TOTAL - IM - Operação
8.600,59
-
49.689,67
1.162,96 59.453,22 100
Referências: Wuppertal Institute, 2002
199
201
ANEXO R
Análise da Intensidade dos Fluxos de Materiais com a substituição do calcário por biossólidos, visando a diminuição da carga ambiental no
plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.
202
Tabela 123 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
MIF abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
MIF Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
MIF Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
MIF Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42
1,36
677,86
-
-
9,70
4.834,72
0,02
9,47
5.522,05 25
3 Lubrificantes kg 2,70
1,22
3,30
-
-
4,30
11,63
0,01
0,02
14,95 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11
9,32
131,55
-
-
81,90
1.156,02
0,77
10,90
1.298,46 6
Plástico/Borracha kg 3,53
2,51
8,86
-
-
164,00
578,71
2,80
9,89
597,46 3
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38
9,32
161,99
-
-
81,90
1.423,52
0,77
13,42
1.598,93 7
Plástico/Borracha kg 1,93
2,51
4,85
-
-
164,00
316,72
2,80
5,41
326,98 1
6 Transporte
Aço kg 8,06
9,32
75,07
-
-
81,90
659,72
0,77
6,22
741,01 3
Plástico/Borracha kg 2,01
2,51
5,05
-
-
164,00
330,26
2,80
5,64
340,96 2
7 Formicida kg 1,00
7,61
7,61
-
-
16,20
16,20
1,08
1,08
24,89 <1
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20
3,44
1.366,37
-
-
23,30
9.254,76
1,29
512,39
11.133,52 50
10 Biossólidos - Transporte kg 48,57
1,36
66,06
-
-
9,70
471,14
0,02
0,92
538,12 2
11 TOTAL- IM - Implantação
2.508,57
-
19.053,40
575,36
22.137,33 100
Referência: Wuppertal Institute, 2002.
202
203
Tabela 124 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
MIF abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
MIF Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
MIF Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
MIF Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 809,27
1,36
1.100,60
-
-
9,70
7.849,90
0,02
15,38
8.965,88 23
3 Lubrificantes kg 3,15
1,22
3,84
-
-
4,30
13,53
0,01
0,03
17,40 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,76
9,32
7,08
-
-
81,90
62,22
0,77
0,59
69,89 <1
Plástico/Borracha kg 0,19
2,51
0,48
-
-
164,00
31,15
2,80
0,53
32,16 <1
5 Transporte
Aço kg 18,07
9,32
168,44
-
-
81,90
1.480,19
0,77
13,95
1.662,58 4
Plástico/Borracha kg 4,52
2,51
11,34
-
-
164,00
741,00
2,80
12,66
765,00 2
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36
9,32
68,60
-
-
81,90
602,78
0,77
5,68
677,06 2
Plástico/Borracha kg 1,84
2,51
4,62
-
-
164,00
301,76
2,80
5,16
311,53 1
7 Round-up - Herbicida kg 8,00
15,42
123,36
-
-
319,50
2.556,00
5,69
45,48
2.724,84 7
9 Biossólidos - Transporte kg 48,57
1,36
66,06
-
-
9,70
471,14
0,02
0,92
538,12 1
10 Fertilizante 14-20-14
N kg 210,00
3,45
724,50
-
-
44,60
9.366,00
1,82
382,20
10.472,70 27
P2O5 kg 300,00
3,44
1.032,00
-
-
23,30
6.990,00
1,29
387,00
8.409,00 21
K2O kg 210,00
11,32
2.377,20
-
-
10,60
2.226,00
0,07
14,70
4.617,90 12
11 TOTAL - IM - Adaptação
5.688,11
-
32.691,68
884,27
39.264,06 100
Referência: Wuppertal Institute, 2002.
203
204
Tabela 125 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de operação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
MIF abiótico/ (kg/kg)
Material Abiótico/ (kg/ha)
MIF Biótico/ (kg/kg)
Material Biótico/ (kg/ha)
MIF Água/
(kg/kg)
Material Água/
(kg/ha)
MIF Ar/ (kg/kg)
Material Ar/
(kg/ha)
Quantidade total de
Materiais Utilizados (kg/ha)
Percentual de
Material Utilizado /
(%)
1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 1.856,44
1,36
2.524,75
-
-
9,70
18.007,44
0,02
35,27
20.567,46 35
3 Lubrificantes kg 6,02
1,22
7,35
-
-
4,30
25,89
0,01
0,05
33,29 <1
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17
9,32
1,59
-
-
81,90
13,99
0,77
0,13
15,71 <1
Plástico/Borracha kg 0,04
2,51
0,11
-
-
164,00
7,00
2,80
0,12
7,23 <1
5 Transporte
Aço kg 55,81
9,32
520,17
-
-
81,90
4.571,04
0,77
43,09
5.134,30 9
Plástico/Borracha kg 13,95
2,51
35,02
-
-
164,00
2.288,31
2,80
39,10
2.362,43 4
6 Fertilizante 14-20-14
N kg 280,00
3,45
966,00
-
-
44,60
12.488,00
1,82
509,60
13.963,60 23
P2O5 kg 400,00
3,44
1.376,00
-
-
23,30
9.320,00
1,29
516,00
11.212,00 19
K2O kg 280,00
11,32
3.169,60
-
-
10,60
2.968,00
0,07
19,60
6.157,20 10
7 Total - IM - Operação
8.600,59
-
49.689,67
1.162,96
59.453,22 100
Referência: Wuppertal Institute, 2002.
204
206
ANEXO S
Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) na plantação de bambu ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação
207
Tabela 126 – CExC do período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC (r) / (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC /
(%) Referências
1 Mão de Obra J
1.702.142.400,00 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42 53,20
26.516,18
85 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 2,70 51,74
139,90
<1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2) -
Aço kg 14,11 45,90
647,88
2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 3,53 92,30
325,70
1 Szargut et. al., 1988
5 Maquinários Agrícolas -
Aço kg 17,38 45,90
797,79
3 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 1,93 92,30
178,25
1 Szargut et. al., 1988
6 Transporte -
Aço kg 8,06 45,90
369,73
1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 2,01 92,30
185,87
1 Szargut et. al., 1988
7 Formicida kg 1,00 7,69 7,69
<1 Szargut et. al., 1988
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 4,11
1.632,49
5 Brehmer et. al., 2008
9 Calcário kg 1.000,00 0,34
340,00
1 Brehmer et. al., 2008
10 Total – CExC - Implantação 31.141,51 100
207
208
Tabela 127 – CExC do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC (r)/ (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC / (%)
Referências
1 Mão de Obra J 2.577.463.710,94 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 809,27 53,20
43.053,06 61 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 3,15 51,74
162,85 <1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,76 45,90 34,87 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 0,19 92,30 17,53 <1 Szargut et. al., 1988
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 18,07 45,90
829,56 1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 4,52 92,30
417,04 1 Szargut et. al., 1988
6 Transporte -
Aço kg 7,36 45,90
337,82 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 1,84 92,30
169,83 <1 Szargut et. al., 1988
7 Round-up - Herbicida kg 8,00
300,10
2.400,80 3 Patzek & Piementel 2005
8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00 0,34
510,00 1 Brehmer et. al., 2008
9 Fertilizante 14-20-14
N kg 210,00 53,99
11.337,90 16 Brehmer et. al., 2008
P2O5 kg 300,00 31,63
9.489,00 14 Brehmer et. al., 2008
K2O kg 210,00 6,31
1.325,10 2 Brehmer et. al., 2008
10 Total - CExC - Adaptação 70.085,36 100
208
209
Tabela 128 – CExC do período de operação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC (r) / (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC /
(%) Referências
1 Mão de Obra J
6.317.538.281,25 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 1.856,44
53,20
98.762,43
75 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 6,02
51,74
311,56
<1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17
45,90
7,84 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 0,04
92,30
3,94 <1 Szargut et. al., 1988
5 Transporte -
Aço kg 55,81
45,90
2.561,79
2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 13,95
92,30
1.287,87
1 Szargut et. al., 1988
6 Fertilizante 14-20-14
N kg 280,00
53,99
15.117,20
11 Brehmer et. al., 2008
P2O5 kg 400,00
31,63
12.652,00
10 Brehmer et. al., 2008
K2O kg 280,00
6,31
1.766,80
1 Brehmer et. al., 2008
7 Total – CExC - Operação 132.471,43 100
209
210
Nota: Além do Cenário Celulose e Papel, o CExC das tabelas 126, 127 e 128, se aplicam aos cenários Geração de Energia e
Papel & Energia. Devido ao Cenário Floresta considerar somente os insumos utilizados na plantação no período de
Implantação, em sua Análise de Energia Incorporada somente são considerados os dados da tabela 126.
210
212
ANEXO T
Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) com a substituição do diesel por biodiesel, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e
colheita do bambu visando a produção de papel.
213
Tabela 129 – CExC do período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC / (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC /
(%) Referências
1 Mão de Obra J 1.702.142.400,00 n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel* kg 693,12 51,74
35.862,11
89 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 2,70 51,74
139,90
<1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11 45,90
647,88
2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 3,53 92,30
325,70
1 Szargut et. al., 1988
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38 45,90
797,79
2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 1,93 92,30
178,25
<1 Szargut et. al., 1988
6 Transporte
Aço kg 8,06 45,90
369,73
1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 2,01 92,30
185,87 <1 Szargut et. al., 1988
7 Formicida kg 1,00 7,69
7,69 <1 Szargut et. al., 1988
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 4,11
1.632,49
4 Brehmer et. al., 2008
9 Calcário kg 1.000,00 0,34
340,00
1 Brehmer et. al., 2008
10 Total - CExC - Implantação 40.487,44 100
* Foi utilizado o Fator de CExC dos Lubrificantes
213
214
Tabela 130 – CExC do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
CExC / (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC / (%) Referências
1 Mão de Obra J 2.577.463.710,94 n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel* kg 1.125,39 51,74 58.227,59 68 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 3,15 51,74 162,85 <1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,76 45,90 34,87 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 0,19 92,30 17,53 <1 Szargut et. al., 1988
5 Transporte
Aço kg 18,07 45,90 829,56 1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 4,52 92,30 417,04 <1 Szargut et. al., 1988
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36 45,90 337,82 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 1,84 92,30 169,83 <1 Szargut et. al., 1988
7 Round-up - Herbicida kg 8,00 300,10 2.400,80 3 Patzek & Piementel 2005
8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00 0,34 510,00 1 Brehmer et. al., 2008
9 Fertilizante 14-20-14
N kg 210,00 53,99 11.337,90 13 Brehmer et. al., 2008
P2O5 kg 300,00 31,63 9.489,00 11 Brehmer et. al., 2008
K2O kg 210,00 6,31 1.325,10 2 Brehmer et. al., 2008
10 Total - CExC - Adaptação 85.259,89 100
* Foi utilizado o Fator de CExC dos Lubrificantes
214
215
Tabela 131 – CExC do período de operação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC / (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC / (%) Referências
1 Mão de Obra J 6.317.538.281,25 n.a. n.a. n.a.
2 Biodiesel* kg 2.581,61 51,74 133.572,36
80 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 6,02 51,74
311,56
<1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17 45,90 7,84 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 0,04 92,30 3,94 <1 Szargut et. al., 1988
5 Transporte
Aço kg 55,81 45,90
2.561,79
2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 13,95 92,30
1.287,87
1 Szargut et. al., 1988
6 Fertilizante 14-20-14
N kg 280,00 53,99
15.117,20
9 Brehmer et. al., 2008
P2O5 kg 400,00 31,63
12.652,00
8 Brehmer et. al., 2008
K2O kg 280,00 6,31
1.766,80
1 Brehmer et. al., 2008
7 Total - CExC - Operação 167.281,36 100
* Foi utilizado o Fator de CExC dos Lubrificantes
215
217
ANEXO U
Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) com a substituição do fertilizante 14-20-14 por esterco bovino curtido, visando a diminuição
da carga ambiental no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.
218
Tabela 132 – CExC do período de implantação da plantação do bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC / (MJ/kg)
CExC / (MJ/ha)
Percentual de CExC / (%)
Referências
1 Mão de Obra J 1.702.142.400,00 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42 53,20 26.516,18 85 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 2,70 51,74 139,90 <1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11 45,90 647,88 2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 3,53 92,30 325,70 1 Szargut et. al., 1988
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38 45,90 797,79 3 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 1,93 92,30 178,25 1 Szargut et. al., 1988
6 Transporte
Aço kg 8,06 45,90 369,73 1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 2,01 92,30 185,87 1 Szargut et. al., 1988
7 Formicida* kg 1,00 7,69 7,69 <1 Szargut et. al., 1988
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 4,11 1.632,49 5 Brehmer et. al., 2008
9 Calcário kg 1.000,00 0,34 340,00 1 Brehmer et. al., 2008
10 Total - CExC - Implantação 31.141,51 100
* Para o cálculo do CExC, foi utillizada a exergia química (bch) do B2O3 na equação do rendimento encontrada em Szargut et al., 1988. O rendimento utilizado foi o do
cloreto de sódio retirado de fontes minerais.
218
219
Tabela 133 – CExC do período de adaptação da plantação do bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC / (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC / (%) Referências
1 Mão de Obra J 2.577.463.710,94 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 809,27 53,20 43.053,06 77 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 3,15 51,74 162,85 <1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,76 45,90 34,87 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 0,19 92,30 17,53 <1 Szargut et. al., 1988
5 Transporte
Aço kg 18,07 45,90 829,56 1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 4,52 92,30 417,04 1 Szargut et. al., 1988
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36 45,90 337,82 1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 1,84 92,30 169,83 <1 Szargut et. al., 1988
7 Round-up - Herbicida kg 8,00 300,10 2.400,80 4 Patzek & Piementel 2005
8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00 0,34 510,00 1 Brehmer et. al., 2008
9 Esterco Bovino Curtido - Transporte kg 145,71 53,20 7.752,00 14 Szargut et. al., 1988
10 Total - CExC - Adaptação 55.685,36 100
* Para o cálculo do CExC, foi utillizada a exergia química (bch) do B2O3 na equação do rendimento encontrada em Szargut et al., 1988. O rendimento utilizado foi o do
cloreto de sódio retirado de fontes minerais.
219
220
Tabela 134 – CExC do período de operação da plantação do bambu.
Item Descrição Unid.
Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC / (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC / (%) Referências
1 Mão de Obra J 6.317.538.281,25 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 1.856,44 53,20 98.762,43 87 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 6,02 51,74 311,56 <1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17 45,90 7,84 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 0,04 92,30 3,94 <1 Szargut et. al., 1988
5 Transporte
Aço kg 55,81 45,90 2.561,79 2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 13,95 92,30 1.287,87 1 Szargut et. al., 1988
6 Esterco Bovino Curtido - Transporte kg 194,29 53,20 10.336,00 9 Szargut et. al., 1988
7 Total - CExC - Operação 113.271,43 100
220
222
ANEXO V
Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) com a substituição do calcário por cinzas de madeira, visando a diminuição da carga ambiental no
plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.
223
Tabela 135 – CExC do período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC / (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC / (%)
Referências
1 Mão de Obra J 1.702.142.400,00
n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42 53,20 26.516,18 79 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 2,70 51,74 139,90 <1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11 45,90 647,88 2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 3,53 92,30 325,70 1 Szargut et. al., 1988
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38 45,90 797,79 2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 1,93 92,30 178,25 1 Szargut et. al., 1988
6 Transporte
Aço kg 8,06 45,90 369,73 1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 2,01 92,30 185,87 1 Szargut et. al., 1988
7 Formicida* kg 1,00 7,69 7,69 <1 Szargut et. al., 1988
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 4,11 1.632,49 5 Brehmer et. al., 2008
9 Cinzas de Madeira (Geração de Energia) - Transporte
kg 48,57 53,20 2.584,00 8 Szargut et. al., 1988
10 Total – CExC - Implantação 33.385,51 100
* Para o cálculo do CExC, foi utillizada a exergia química (bch) do B2O3 na equação do rendimento encontrada em Szargut et al., 1988. O rendimento utilizado foi o do
cloreto de sódio retirado de fontes minerais.
223
224
Tabela 136 – CExC do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC (MJ/kg) CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC / (%) Referências
1 Mão de Obra J 2.577.463.710,94 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 809,27 53,20 43.053,06 60 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 3,15 51,74 162,85 <1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,76 45,90 34,87 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 0,19 92,30 17,53 <1 Szargut et. al., 1988
5 Transporte
Aço kg 18,07 45,90 829,56 1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 4,52 92,30 417,04 1 Szargut et. al., 1988
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36 45,90 337,82 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 1,84 92,30 169,83 <1 Szargut et. al., 1988
7 Round-up - Herbicida kg 8,00 300,10 2.400,80 3 Patzek & Piementel 2005
8 Cinzas de Madeira (Geração de Energia) - Transporte
kg 48,57 53,20 2.584,00 4 Szargut et. al., 1988
9 Fertilizante 14-20-14
N kg 210,00 53,99 11.337,90 16 Brehmer et. al., 2008
P2O5 kg 300,00 31,63 9.489,00 13 Brehmer et. al., 2008
K2O kg 210,00 6,31 1.325,10 2 Brehmer et. al., 2008
10 Total - CExC - Adaptação 72.159,36 100
224
225
Tabela 137 – CExC do período de operação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid.
Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC / (MJ/kg) CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC / (%) Referências
1 Mão de Obra J 6.317.538.281,25 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 1.856,44 53,20 98.762,43 75 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 6,02 51,74 311,56 <1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17 45,90 7,84 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 0,04 92,30 3,94 <1 Szargut et. al., 1988
5 Transporte
Aço kg 55,81 45,90 2.561,79 2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 13,95 92,30 1.287,87 1 Szargut et. al., 1988
6 Fertilizante 14-20-14
N kg 280,00 53,99 15.117,20 11 Brehmer et. al., 2008
P2O5 kg 400,00 31,63 12.652,00 10 Brehmer et. al., 2008
K2O kg 280,00
6,31
1.766,80 1 Brehmer et. al., 2008
7 Total - CExC - Operação 132.471,43 100
225
227
ANEXO W
Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) com a substituição do calcário por biossólidos, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e
colheita do bambu visando a produção de papel.
228
Tabela 138 – CExC do período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC / (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC / (%) Referências
1 Mão de Obra J 1.702.142.400,00 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 498,42 53,20 26.516,18 79 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 2,70 51,74 139,90 <1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 14,11 45,90 647,88 2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 3,53 92,30 325,70 1 Szargut et. al., 1988
5 Maquinários Agrícolas
Aço kg 17,38 45,90 797,79 2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 1,93 92,30 178,25 1 Szargut et. al., 1988
6 Transporte
Aço kg 8,06 45,90 369,73 1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 2,01 92,30 185,87 1 Szargut et. al., 1988
7 Formicida* kg 1,00 7,69 7,69 <1 Szargut et. al., 1988
8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 4,11 1.632,49 5 Brehmer et. al., 2008
9 Biossólidos - Transporte kg 48,57 53,20 2.584,00 8 Szargut et. al., 1988
10 Total - CExC - Implantação 33.385,51 100
* Para o cálculo do CExC, foi utillizada a exergia química (bch) do B2O3 na equação do rendimento encontrada em Szargut et al., 1988. O rendimento utilizado foi o do
cloreto de sódio retirado de fontes minerais.
228
229
Tabela 139 – CExC do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC / (MJ/kg)
CExC/ (MJ/ha) Percentual de CExC / (%)
Referências
1 Mão de Obra J 2.577.463.710,94 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 809,27 53,20 43.053,06 60 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 3,15 51,74 162,85 <1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,76 45,90 34,87 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 0,19 92,30 17,53 <1 Szargut et. al., 1988
5 Transporte
Aço kg 18,07 45,90 829,56 1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 4,52 92,30 417,04 1 Szargut et. al., 1988
6 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36 45,90 337,82 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 1,84 92,30 169,83 <1 Szargut et. al., 1988
7 Round-up - Herbicida kg 8,00 300,10
2.400,80 3 Patzek & Piementel 2005
9 Biossólidos - Transporte kg 48,57 53,20 2.584,00 4 Szargut et. al., 1988
9 Fertilizante 14-20-14
N kg 210,00 53,99 11.337,90 16 Brehmer et. al., 2008
P2O5 kg 300,00 31,63 9.489,00 13 Brehmer et. al., 2008
K2O kg 210,00 6,31 1.325,10 2 Brehmer et. al., 2008
10 Total - CExC - Adaptação 72.159,36 100
229
230
Tabela 140 – CExC do período de adaptação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Fator de CExC / (MJ/kg) CExC/ (MJ/ha)
Percentual de CExC / (%) Referências
1 Mão de Obra J 6.317.538.281,25 n.a. n.a. n.a.
2 Diesel kg 1.856,44 53,20 98.762,43 75 Szargut et. al., 1988
3 Lubrificantes kg 6,02 51,74 311,56 <1 Szargut et. al., 1988
4 Trator (4x2)
Aço kg 0,17 45,90 7,84 <1 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 0,04 92,30 3,94 <1 Szargut et. al., 1988
5 Transporte
Aço kg 55,81 45,90 2.561,79 2 Szargut et. al., 1988
Plástico/Borracha kg 13,95 92,30 1.287,87 1 Szargut et. al., 1988
6 Fertilizante 14-20-14
N kg 280,00 53,99 15.117,20 11 Brehmer et. al., 2008
P2O5 kg 400,00 31,63 12.652,00 10 Brehmer et. al., 2008
K2O kg 280,00 6,31 1.766,80 1 Brehmer et. al., 2008
7 Total - CExC - Operação 132.471,43 100
230
232
ANEXO X Contabilidade ambiental em emergia na plantação de bambu ao longo
dos 25 anos de vida útil da plantação. Tabela 141 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej)
Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 26 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 33
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 48 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Maquinários Agrícolas
Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
12 Transporte
Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996
14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural
kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 2 Brown e Arding, 1991
15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,68X1006 67
16 Total - Emergia - Implantação 2,48X1006 100
Saída (Y1)
17 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 2,39X1012 2,48X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
233
Tabela 142 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados/ (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva
J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 30 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 8 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 38
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 3,61X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 36 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 8 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Transporte
Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
12 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991
14 Calcário Dolomítico kg 1,50X1003 1,68X1012 2,52X1005 5 Odum, 1996
15 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 3 Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 7 Brown e Arding, 1991
K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 2 Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 3,08X1006 62
16 Total - Emergia - Adaptação 4,96X1006 100
Saída (Y1)
17 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 8,81X1011 4,96X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
234
Tabela 143 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010) %/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 31 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 8 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 40
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 43 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
11 Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983
12 Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e Buranakarn, 2003
13 Transporte
Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
14 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005 2 Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005 5 Brown e Arding, 1991
K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005 1 Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,18X1006 60
Total - Emergia - Operação 1,02X1007 100
Saída (Y1)
15 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 5,53X1011 1,02X1007
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
236
ANEXO Y
Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo X
• Memorial de cálculo referente à tabela 141
Item 1: Energia Solar
Energia Solar = (insolação média) x (1 – reflexão) (Odum, 1996)
Insolação média = 7,08 x 1013 J/ha ano; Local de referência: Estado do Maranhão –
Brasil (CRESESB – Atlas Solarimétrico do Brasil).
Reflexão = 0,35. Admite–se a reflexão da areia, pois a maior parte da área ainda
não está coberta pela vegetação (Bice, 2001).
Energia Solar = (7,08 x 1013 J/ha ano) x (1 - 0,35) x (3 anos*)
= 1,38 x 1014 J/ha
*Número de anos do período de implantação
Item 2: Energia Cinética do Vento
Energia cinética do vento/ha = (área) x (densidade do ar) x (coeficiente de arrasto)
x (velocidade média)3]/ha (Brown, 2001)
Área = 1x104 m2
Densidade do ar = 1,30 kg/m3
Coeficiente de arrasto = 1x10-3 (Brown, 2001)
Velocidade média = 6,0 m/s (ANEEL - Energia eólica)
Energia cinética do vento = [(1x104m2)x(1,30 kg/m3)x(1x10-3)x(6,0m/s)3 x
x (3,14x107 s/ano) x (3 anos*)]/ 1ha
= 7,35x109 J/ha
*Número de anos do período de implantação
237
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva
Energia geopotencial da chuva = (elevação média) x (coeficiente de escoamento
superficial) x (aceleração da gravidade) (Odum, 1996)
Elevação média = 81 m (Altitude da Cidade de Coelho Neto-MA)
Coeficiente de escoamento superficial = 140 m3/ha ano; Adotou-se 1% da
precipitação.
Energia geopotencial da chuva = (81m) x (140 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (9,8
m/s2) x (3 anos*)
= 3,33x108 J/ha
*Número de anos do período de implantação
Item 4: Energia Química da Chuva
Energia química da chuva = (precipitação) x (energia livre de Gibbs da água da
chuva) (Odum, 1996)
Precipitação = 14 x 103 m3/ha ano (INMET - Instituto Nacional de Meteorologia)
Energia livre de Gibbs da água da chuva = 4940 J/kg (Odum, 1996)
Energia química da chuva = (14 x 103 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (4940 J/kg) x
(3 anos*) =
= 2,07 x 1011 J/ha
*Número de anos do período de implantação
Item 5 : Calor Geotérmico
Adotou –se o calor geotérmico típico de áreas estáveis (Odum, 1996)
1 x 1010 J/ha ano x 3 anos*
= 3 x 1010 J/ha
*Número de anos do período de implantação
238
Nota 6: Uso do Solo
Uso do solo = (taxa de erosão) x (matéria orgânica no solo)
Taxa de erosão considerada para mata = 4,0 x 103 g/ha/ano (Bertoni e Lombardi, 1999) Matéria orgânica no solo = 0,05; Admite-se o solo fértil.
Uso do solo = (4,0 x 103 g/ha/ano) x (0,05) x (5,4 kcal/g) x (4186 J/kcal) x (3 anos*)=
= 4,52x106 J/ha
*Número de anos do período de implantação
Item 7: Mão de Obra
Energia = (dias de trabalho) x (energia do metabolismo humano)
Mão de obra no período de implantação (3 anos) = 1085,28 h/ha
Admitido 8 horas de trabalho por dia.
Dias de trabalho = (1080,73 h/ha) / 8 (h/dia) = 135 dias/ha
Energia do metabolismo diário humano = 1,26x107 J/dia
Energia = (136 dias/ha) x (1,26x107 J/dia) =
= 1,70 x 109 J/ha
Item 8: Diesel
Energia do diesel: (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)
Massa do diesel: 498,42 kg/ha
Poder calorífico do diesel: 10,4 x 103 kcal/kg
Energia do diesel = (498,42 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
= 2,17 x 1010 J/ha
Item 9: Lubrificantes
Energia dos lubrificantes: (massa dos lubrificantes) x (poder calorífico dos
lubrificantes)
239
Massa dos lubrificantes: 2,70 kg/ha
Poder calorífico dos lubrificantes: 10,4 x 103 kcal/kg (foi considerado o poder
calorífico do diesel)
Energia do diesel = (2,70 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
= 1,18 x 108 J/ha
Itens 7 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 141 estão
presentes no ANEXO A.
• Memorial de cálculo referente à tabela 142
Item 1: Energia Solar
Energia Solar = (insolação média) x (1 – reflexão) (Odum, 1996)
Insolação média = 7,08 x 1013 J/ha ano; Local de referência: Estado do Maranhão –
Brasil (CRESESB – Atlas Solarimétrico do Brasil).
Reflexão de florestas tropicais = 0,07 a 0,15 (Bice, 2001)
Reflexão = 0,15; Admite–se o maior valor, pois a área ainda não está coberta pela
planatação (Bice, 2001).
Energia Solar = (7,08 x 1013 J/ha ano) x (1 - 0,15) x (7 anos*)
= 4,21 x 1014 J/ha
*Número de anos do período de adaptação
Item 2: Energia Cinética do Vento
Energia cinética do vento/ha = (área) x (densidade do ar) x (coeficiente de arrasto)
x (velocidade média)3]/ha (Brown, 2001)
Área = 1x104 m2
Densidade do ar = 1,30 kg/m3
Coeficiente de arrasto = 1x10-3 (Brown, 2001)
Velocidade média = 6,0 m/s (ANEEL - Energia eólica)
240
Energia cinética do vento = [(1x104m2)x(1,30 kg/m3)x(1x10-3)x(6,0m/s)3 x
x (3,14x107 s/ano) x (7 anos*)]/ 1ha =
= 1,71x1010 J/ha
*Número de anos do período de adaptação
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva
Energia geopotencial da chuva = (elevação média) x (coeficiente de escoamento
superficial) x (aceleração da gravidade) (Odum, 1996)
Elevação média = 81 m (Altitude da Cidade de Coelho Neto-MA)
Coeficiente de escoamento superficial = 140 m3/ha ano; Adotou-se 1% da
precipitação.
Energia geopotencial da chuva = (81m) x (140 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (9,8
m/s2) x (7 anos*)=
= 7,78x108 J/ha
*Número de anos do período de adaptação
Item 4: Energia Química da Chuva
Energia química da chuva = (precipitação) x (energia livre de Gibbs da água da
chuva) (Odum, 1996)
Precipitação = 14 x 103 m3/ha ano (INMET - Instituto Nacional de Meteorologia)
Energia livre de Gibbs da água da chuva = 4940 J/kg (Odum, 1996)
Energia química da chuva = (14 x 103 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (4940 J/kg) x
(7 anos*) =
= 4,84 x 1011 J/ha
*Número de anos do período de adaptação
241
Item 5 : Calor Geotérmico
Adotou-se o calor geotérmico típico de áreas estáveis (Odum, 1996)
1 x 1010 J/ha ano x (7 anos*)
= 7 x 1010 J/ha
*Número de anos do período de adaptação
Nota 6: Uso do Solo
Uso do solo = (taxa de erosão) x (matéria orgânica no solo)
Taxa de erosão considerada para mata = 4,0 x 103 g/ha/ano (Bertoni e Lombardi, 1999) Matéria orgânica no solo = 0,05; Admite-se o solo fértil.
Uso do solo = (4,0 x 103 g/ha/ano) x (0,05) x (5,4 kcal/g) x (4186 J/kcal) x (7 anos*)=
= 3,61x107 J/ha
*Número de anos do período de adaptação
Item 7: Mão de Obra
Energia = (dias de trabalho) x (energia do metabolismo humano)
Mão de obra no período de implantação (7 anos) = 1636,48 h/ha
Admitido 8 horas de trabalho por dia.
Dias de trabalho = (1636,48 h/ha) / 8 (h/dia) = 205 dias/ha
Energia do metabolismo diário humano = 1,26x107 J/dia
Energia = (205 dias/ha) x (1,26x107 J/dia) =
= 2,58 x 109 J/ha
Item 8: Diesel
Energia do diesel: (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)
Massa do diesel: 809,27 kg/ha
242
Poder calorífico do diesel: 10,4 x 103 kcal/kg
Energia do diesel = (809,27 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
= 3,57 x 1010 J/ha
Item 9: Lubrificantes
Energia dos lubrificantes: (massa dos lubrificantes) x (poder calorífico dos
lubrificantes)
Massa dos lubrificantes: 3,15 kg/ha
Poder calorífico dos lubrificantes: 10,4 x 103 kcal/kg (foi considerado o poder
calorífico do diesel)
Energia do diesel = (3,15 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
= 1,37 x 108 J/ha
Itens 7 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 142 estão
presentes no ANEXO A.
• Memorial de cálculo referente à tabela 143
Item 1: Energia Solar
Energia Solar = (insolação média) x (1 – reflexão) (Odum, 1996)
Insolação média = 7,08 x 1013 J/ha ano; Local de referência: Estado do Maranhão –
Brasil (CRESESB – Atlas Solarimétrico do Brasil).
Reflexão de florestas tropicais = 0,07 a 0,15 (Bice, 2001)
Reflexão = 0,11; Admite–se a média entre os dois valores, pois a área já está
coberta pela planatação (Bice, 2001).
Energia Solar = (7,08 x 1013 J/ha ano) x (1 - 0,11) x (15 anos*)
= 9,45 x 1014 J/ha
*Número de anos do período de operação
243
Item 2: Energia Cinética do Vento
Energia cinética do vento/ha = (área) x (densidade do ar) x (coeficiente de arrasto)
x (velocidade média)3]/ha (Brown, 2001)
Área = 1x104 m2
Densidade do ar = 1,30 kg/m3
Coeficiente de arrasto = 1x10-3 (Brown, 2001)
Velocidade média = 6,0 m/s (ANEEL - Energia eólica)
Energia cinética do vento = [(1x104m2)x(1,30 kg/m3)x(1x10-3)x(6,0m/s)3 x
x (3,14x107 s/ano) x (15 anos*)]/ 1ha =
= 3,67x1010 J/ha
*Número de anos do período de operação
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva
Energia geopotencial da chuva = (elevação média) x (coeficiente de escoamento
superficial) x (aceleração da gravidade) (Odum, 1996)
Elevação média = 81 m (Altitude da Cidade de Coelho Neto-MA)
Coeficiente de escoamento superficial = 140 m3/ha ano; Adotou-se 1% da
precipitação.
Energia geopotencial da chuva = (81m) x (140 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (9,8
m/s2) x (15 anos*)=
= 1,67x109 J/ha
*Número de anos do período de operação
Item 4: Energia Química da Chuva
Energia química da chuva = (precipitação) x (energia livre de Gibbs da água da
chuva) (Odum, 1996)
Precipitação = 14 x 103 m3/ha ano (INMET - Instituto Nacional de Meteorologia)
Energia livre de Gibbs da água da chuva = 4940 J/kg (Odum, 1996)
244
Energia química da chuva = (14 x 103 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (4940 J/kg) x
(15 anos*)=
= 1,04 x 1012 J/ha
*Número de anos do período de operação
Item 5 : Calor Geotérmico
Adotou –se o calor geotérmico típico de áreas estáveis (Odum, 1996)
= 1 x 1010 J/ha ano x (15 anos*)
= 1,5 x 1011 J/ha
*Número de anos do período de operação
Nota 6: Uso do Solo
Uso do solo = (taxa de erosão) x (matéria orgânica no solo)
Taxa de erosão considerada para mata = 4,0 x 103 g/ha/ano (Bertoni e Lombardi, 1999) Matéria orgânica no solo = 0,05; Admite-se o solo fértil.
Uso do solo = (4,0 x 103 g/ha/ano) x (0,05) x (5,4 kcal/g) x (4186 J/kcal) x (15
anos*)=
= 6,78x107 J/ha ano
*Número de anos do período de operação
Item 7: Mão de Obra
Energia = (dias de trabalho) x (energia do metabolismo humano)
Mão de obra no período de implantação (15 anos) = 4011,14 h/ha
Admitido 8 horas de trabalho por dia.
Dias de trabalho = (4011,14 h/ha) / 8 (h/dia) = 501 dias/ha
Energia do metabolismo diário humano = 1,26x107 J/dia
Energia = (501 dias/ha) x (1,26x107 J/dia) =
= 6,32 x 109 J/ha
245
Item 8: Diesel
Energia do diesel: (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)
Massa do diesel: 1856,44 kg/ha
Poder calorífico do diesel: 10,4 x 103 kcal/kg
Energia do diesel = (1856,44 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
= 8,12 x 1010 J/ha
Item 9: Lubrificantes
Energia dos lubrificantes: (massa dos lubrificantes) x (poder calorífico dos
lubrificantes)
Massa dos lubrificantes: 6,02 kg/ha
Poder calorífico dos lubrificantes: 10,4 x 103 kcal/kg (foi considerado o poder
calorífico do diesel)
Energia do diesel = (6,02 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
= 2,62 x 108 J/ha
Itens 7 ao 12: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 12 da tabela 143 estão
presentes no ANEXO A.
247
ANEXO Z Contabilidade ambiental em emergia na plantação de bambu ao longo
dos 25 anos de vida útil da plantação – Cenário Floresta Tabela 144 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej)
Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 26 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 33
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 48 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
11 Maquinários Agrícolas
Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
12 Transporte
Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996
14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 2 Brown e Arding, 1991
15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,68X1006 67
16 Total - Emergia - Implantação 2,48X1006 100
Saída (Y1)
17 Biomassa - Plantação kg 2,87X1004 8,67X1011 2,48X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
248
Tabela 145 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej)
Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva
J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 79 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 21 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 100
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 0,00 7,02X1006 0,00 - Guarnetti, 2008
8 Diesel J 0,00 1,11X1005 0,00 - Odum, 1996
9 Lubrificantes J 0,00 1,11X1005 0,00 - Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 0,00 5,04X1012 0,00 - Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 0,00 5,85X1012 0,00 - Brown e Buranakarn,
2003
11 Transporte
Aço kg 0,00 5,04X1012 0,00 - Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 0,00 5,85X1012 0,00 - Brown e Buranakarn,
2003
12 Maquinários Agrícolas
Aço kg 0,00 5,04X1012 0,00 - Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 0,00 5,85X1012 0,00 - Brown e Buranakarn, 2003
13 Round-up - Herbicida kg 0,00 2,49X1003 0,00 - Brown e Arding, 1991
14 Calcário Dolomítico kg 0,00 1,68X1012 0,00 - Odum, 1996
15 Fertilizante 14-20-14
N kg 0,00 7,07X1012 0,00 - Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 0,00 1,16X1013 0,00 - Brown e Arding, 1991
K2O kg 0,00 4,97X1012 0,00 - Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 0,00 -
16 Total – Emergia - Adaptação 1,89X1006 100
Saída (Y1)
17 Biomassa - Plantação kg 3,18X1005 5,92X1010 1,89X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
249
Tabela 146 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva
J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 79
Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 21
Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 100
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1
Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 0,00 7,02X1006 0,00 - Guarnetti, 2008
8 Diesel J 0,00 1,11X1005 0,00 - Odum, 1996
9 Lubrificantes J 0,00 1,11X1005 0,00 - Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 0,00 5,04X1012 0,00 - Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 0,00 5,85X1012 0,00 - Brown e Buranakarn, 2003
11 Transporte
Aço kg 0,00 5,04X1012 0,00 - Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 0,00 5,85X1012 0,00 - Brown e Buranakarn, 2003
12 Fertilizante 14-20-14
N kg 0,00 7,07X1012 0,00 - Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 0,00 1,16X1013 0,00 - Brown e Arding, 1991
K2O kg 0,00 4,97X1012 0,00 - Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 0,00 -
13 Total - Emergia - Operação 4,04X1006 100
Saída (Y1)
14 Biomassa - Plantação kg 8,47X1005 4,77X1010 4,04X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
251
ANEXO AA
Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo Z
• Memorial de cálculo referente à tabela 144
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 144 estão
presentes no ANEXO A.
• Memorial de cálculo referente à tabela 145
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 15: No Cenário Floresta não são utilizados recursos não renováveis (N)
e provenientes da economia (F) no período de adaptação. Dessa maneira, os
valores dos itens 7 ao 15 são nulos.
252
• Memorial de cálculo referente à tabela 146
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 15: No Cenário Floresta não são utilizados recursos não renováveis (N)
e provenientes da economia (F) no período de adaptação. Dessa maneira, os
valores dos itens 7 ao 15 são nulos.
254
ANEXO AB Contabilidade ambiental em emergia na plantação de bambu ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação – Cenário Geração de Energia
Tabela 147 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej)
Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 26 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 33
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,19X1006 48 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,12X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,07X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
11 Maquinários Agrícolas
Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
12 Transporte
Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996
14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 3,32X1002 1,16X1012 3,84X1004 2 Brown e Arding, 1991
15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,67X1006 67
16 Total - Emergia - Implantação 2,47X1006 100
Saída (Y1)
17 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 2,38X1012 2,47X1006
Saída (Y2)
18 Biomassa - Galhos e Folhas kg 5,66X1003 4,37X1012 2,47X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
255
Tabela 148 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva
J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 30 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 8 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 38
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 36 Anexo S - Rodrigo
8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 8 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Transporte
Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,52X1000 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
12 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991
14 Calcário Dolomítico kg 1,50X1003 1,68X1012 2,52X1005 5 Odum, 1996
15 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 3 Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 7 Brown e Arding, 1991
K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 2 Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 3,08X1006 62
16 Total - Emergia - Adaptação 4,96X1006 100
Saída (Y1)
17 Biomassa - Plantação kg 1,07X1005 4,63X1011 4,96X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
256
Tabela 149 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej)
Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva
J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 31 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 9 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 40
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1
Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002
<1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 43 Anexo S - Rodrigo
8 Diesel J 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1
Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e
Buranakarn, 2003
11 Transporte
Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
12 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005 2 Brown e Arding,
1991
P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005 5 Brown e Arding,
1991
K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005 1 Brown e Arding,
1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,18X1006 60
13 Total - Emergia - Operação 1,02X1007 100
Saída (Y1)
14 Biomassa - Plantação kg 3,26X1005 3,13X1011 1,02X1007
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
258
ANEXO AC
Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AB
• Memorial de cálculo referente à tabela 147
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 147 estão
presentes no ANEXO A.
• Memorial de cálculo referente à tabela 148
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
259
Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 148 estão
presentes no ANEXO A.
• Memorial de cálculo referente à tabela 149
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 12: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 149 estão
presentes no ANEXO A.
261
ANEXO AD Contabilidade ambiental em emergia na plantação de bambu ao longo
dos 25 anos de vida útil da plantação – Cenário Papel e Energia Tabela 150 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej)
Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 26 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 33
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,19X1006 48 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,12X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,07X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
11 Maquinários Agrícolas
Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
12 Transporte
Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996
14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 3,32X1002 1,16X1012 3,84X1004 2 Brown e Arding, 1991
15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,67X1006 67
16 Total - Emergia - Implantação 2,47X1006 100
Saída (Y1)
17 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 2,38X1012 2,47X1006
Saída (Y2)
18 Biomassa - Galhos e Folhas kg 5,66X1003 4,37X1012 2,47X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
262
Tabela 151 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 30 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 8 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 38
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 36 Guernetti, 2008
8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 8 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002
<1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1
Brown e Buranakarn, 2003
11 Transporte
Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003
<1 Brown e Buranakarn,
2003
12 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1
Brown e Buranakarn, 2003
13 Insumo (Round-up) - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991
14 Insumo (Calcário Dolomítico) kg 1,50X1003 1,68X1012 2,52X1005 5 Odum, 1996
15 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 3 Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 7 Brown e Arding, 1991
K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 2 Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 3,08X1006 62
16 Total - Emergia - Adaptação 4,96X1006 100
Saída (Y1) 17 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 8,81X1011 4,96X1006
Saída (Y2) 18 Biomassa - Galhos e Folhas kg 2,16X1004 2,29X1012 4,96X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
263
Tabela 152 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004
<1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006
31 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 8
Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006
40
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002
<1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002
<1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006
43 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9
Odum, 1996
9 Lubrificantes J 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1
Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Transporte
Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
12 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005
2 Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005
5 Brown e Arding, 1991
K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005
1 Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,18X1006
60
13 Total - Emergia - Operação
1,02X1007 100
Saída (Y1)
14 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 5,53X1011 1,02X1007
Saída (Y2)
15 Biomassa - Galhos e Folhas kg 5,75X1004 1,78X1012 1,02X1007
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
265
ANEXO AE
Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AD
• Memorial de cálculo referente à tabela 150
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 150 estão
presentes no ANEXO A.
• Memorial de cálculo referente à tabela 151
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 151 estão
presentes no ANEXO A.
266
• Memorial de cálculo referente à tabela 152
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 12: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 152 estão
presentes no ANEXO A.
268
ANEXO AF Contabilidade ambiental em emergia com a substituição do óleo diesel por biodiesel B100, visando a diminuição da carga ambiental no plantio
e colheita do bambu visando a produção de papel. Tabela 153 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid. / (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 20 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 6 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 26
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 38 Guarnetti, 2008
8 Biodiesel l 7,88X1002 1,10X1013 8,66X1005 28 Cavalett, 2008
9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Maquinários Agrícolas
Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
12 Transporte
Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996
14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural
kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 1 Brown e Arding, 1991
15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 5 Odum, 1996
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 2,30X1006 74
16 Total – Emergia - Implantação 3,11X1006 100
Saída (Y1) 17 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 3,00X1012 3,11X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
269
Tabela 154 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva
J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 25 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 32
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 30 Anexo S - Rodrigo
8 Biodiesel l 1,28X1003 1,10X1013 1,41X1006 24 Cavalett, 2008
9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Transporte
Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
12 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991
14 Calcário Dolomítico kg 1,50X1003 1,68X1012 2,52X1005 4 Odum, 1996
15 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 2 Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 6 Brown e Arding, 1991
K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 2 Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 4,09X1006 68
16 Total – Emergia - Adaptação 5,97X1006 100
Saída (Y1)
17 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 1,06X1012 5,97X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
270
Tabela 155 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva
J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 25
Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 7
Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 32
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1
Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 35
Anexo S - Rodrigo
8 Biodiesel l 2,93X1003 1,10X1013 3,23X1006 26
Cavalett, 2008
9 Lubrificantes J 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Transporte
Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
12 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005 2 Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005 4 Brown e Arding, 1991
K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005
1 Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 8,50X1006
68
13 Total – Emergia - Operação 1,25X1007 100
Saída (Y1)
14 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 6,79X1011 1,25X1007
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
272
ANEXO AG
Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AF
• Memorial de cálculo referente à tabela 153
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Biodiesel
PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).
Biodiesel [kg] = (498,42 kg/ha x 44,5 MJ/kg) / 28,16 MJ/L
= 7,88 X 102 L/ha
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 153 estão
presentes no ANEXO A.
• Memorial de cálculo referente à tabela 154
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
273
Item 8: Biodiesel
PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).
Biodiesel [kg] = (809,27 kg/ha x 44,5 MJ/kg) / 28,16 MJ/L
= 1,28 X 103 L/ha
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 154 estão
presentes no ANEXO A
• Memorial de cálculo referente à tabela 155
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Biodiesel
PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).
Biodiesel [kg] = (1856,44 kg/ha x 44,5 MJ/kg) / 28,16 MJ/L
= 2,93 X 103 L/ha
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 12: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 155 estão
presentes no ANEXO A.
276
ANEXO AH Contabilidade ambiental em emergia com a substituição do fertilizante
14-20-14 por esterco bovino curtido, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel. Tabela 156 – Contabilidade ambiental em emergia do período de implantação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 26 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 33 Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 48 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Maquinários Agrícolas
Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
12 Transporte
Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996
14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural
kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 2 Brown e Arding, 1991
15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,68X1006 67
16 Total – Emergia - Implantação 2,48X1006 100
Saída (Y1)
17 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 2,39X1012 2,48X1006 * Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
277
Tabela 157 – Contabilidade ambiental em emergia do período de adaptação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid.Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva
J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 33 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 9 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 42
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 41 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 9 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum,
1983
Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e
Buranakarn, 2003
11 Transporte
Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e
Buranakarn, 2003
12 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e
Buranakarn, 2003
13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991
14 Calcário Dolomítico kg 1,50X1003 1,68X1012 2,52X1005 6 Odum, 1996
15 Esterco Bovino Curtido kg 1,01X1004 1,13X1010 1,14X1004 <1 Castellini et al.,
2006
16 Esterco Bovino Curtido - Transporte
J 6,34X1009 1,11X1005 7,03X1004 2 Odum, 1996
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 2,56X1006 58
17 Total – Emergia Adaptação 4,44X1006 100
Saída (Y1)
18 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 7,89X1011 4,44X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
278
Tabela 158 – Contabilidade ambiental em emergia do período de operação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid. / (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 33 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 9 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 42
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002
<1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 47 Anexo S - Rodrigo
8 Diesel J 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1
Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e
Buranakarn, 2003
11 Transporte
Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1
Brown e Buranakarn,
2003
12 Esterco Bovino Curtido kg 1,34X1004 1,13X1010 1,52X1004 <1 Castellini et al., 2006
13 Esterco Bovino Curtido (Transporte)
J 8,46X1009 1,11X1005 9,38X1004 1 Odum, 1996
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 5,48X1006 58
14 Total – Emergia - Operação 9,52X1006 100
Saída (Y1)
15 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 5,16X1011 9,52X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
280
ANEXO AI
Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AH
• Memorial de cálculo referente à tabela 156
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 156 estão
presentes no ANEXO A.
281
• Memorial de cálculo referente à tabela 157
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 14: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 14 da tabela 157 estão
presentes no ANEXO A.
Item 15: Esterco Bovino Curtido
Em VAN RAIJ et al. (1997) foi constatado que para a substituição de 1 kg de
fertilizante 14-20-14 são utilizados de 10 a 14 kg de esterco bovino curtido.
Neste trabalho foi adotado o maior valor, ou seja 14kg. Os dados da quantidade
de fertilizante 14-20-14 utilizados na plantação estão presentes no ANEXO A
Item 16: Esterco Bovino Curtido – Transporte
Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)
Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)
Número de vezes que o esterco é aplicado no período de adaptação: 3 vezes
Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg
Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)
= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 3 x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
282
= 6,34 x 109 J/ha
• Memorial de cálculo referente à tabela 158
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 e 11: ANEXO A
Item 12: Esterco Bovino Curtido
Em VAN RAIJ et al. (1997) foi constatado que para a substituição de 1 kg de
fertilizante 14-20-14 são utilizados de 10 a 14 kg de esterco bovino curtido.
Neste trabalho foi adotado o maior valor, ou seja 14kg. Os dados da quantidade
de fertilizante 14-20-14 utilizados na plantação estão presentes no ANEXO A
Item 13: Esterco Bovino Curtido - Transporte
Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)
Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)
Número de vezes que o esterco é aplicado no período de adaptação: 4 vezes
Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg
Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)
283
= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 4 x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
= 8,46 x 109 J/ha
285
ANEXO AJ Contabilidade ambiental em emergia com a substituição do calcário por cinzas de madeira, visando a diminuição da carga ambiental no plantio
e colheita do bambu visando a produção de papel. Tabela 159 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid. / (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 27 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 35
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 51 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
11 Maquinários Agrícolas
Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
12 Transporte
Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996
14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 2 Brown e Arding, 1991
15 Cinzas de Madeira kg 3,00X1003 - - - Anexo AK
16 Cinzas de Madeira - Transporte
J 2,11X1009 1,11X1005 2,34X1004 1 Odum, 1996
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,53X1006 65
17 Total – Emergia - Implantaçao 2,34X1006 100
Saída (Y1)
18 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 2,25X1012 2,34X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
286
Tabela 160 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid. / (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej)
Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 31 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 9 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 40
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 38 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 8 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Transporte
Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
12 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991
14 Cinzas de Madeira kg 4,50X1003 - - - Anexo AK
15 Cinzas de Madeira - Transporte
J 2,11X1009 1,11X1005 2,34X1004 <1 Odum, 1996
16 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 3 Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 7 Brown e Arding, 1991
K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 2 Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 2,85X1006 60
17 Total – Emergia - Adaptação 4,73X1006 100
Saída (Y1)
18 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 8,41X1011 4,73X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
287
Tabela 161 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid. / (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva
J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 31
Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 8
Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 40
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1
Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 43
Guarnetti, 2008
8 Diesel kg 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9
Odum, 1996
9 Lubrificantes kg 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Transporte
Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
12 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005 2 Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005 5 Brown e Arding, 1991
K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005
1 Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,18X1006
60
13 Total – Emergia - Operação 1,02X1007 100
Saída (Y1)
14 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 5,53X1011 1,02X1007
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
289
ANEXO AK
Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AJ
• Memorial de cálculo referente à tabela 159
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 a 14 – Os memoriais de cálculo dos itens 10 a 14 da tabela 159 estão
presentes no ANEXO A.
Item 15: Cinzas de Madeira - Foi atribuído que as cinzas de madeira são
provenientes do bambu colhido na própria plantação, sendo assim não foram
contabilizadas.
Item 16: Cinzas de Madeira – Transporte
Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)
Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)
Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg
Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)
= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
= 2,11 x 109 J/ha
290
• Memorial de cálculo referente à tabela 160
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 ao 13: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 14 da tabela 160 estão
presentes no ANEXO A.
Item 14: Cinzas de Madeira - Foi atribuído que as cinzas de madeira são
provenientes do bambu colhido na própria plantação, sendo assim não foram
contabilizadas.
Item 15: Cinzas de Madeira – Transporte
Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)
Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)
Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg
Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)
= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
= 2,11 x 109 J/ha
Item 16: Fertilizante 14-20-14 - ANEXO A.
291
• Memorial de cálculo referente à tabela 161
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 10 a 12 – ANEXO A
293
ANEXO AL Contabilidade ambiental em emergia com a substituição do calcário por
biossólidos, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.
Tabela 162 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid. / (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 13 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 4 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 17 Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 24 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 5 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
11 Maquinários Agrícolas
Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
12 Transporte
Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996
14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 1 Brown e Arding, 1991
15 Biossólidos kg 7,70X1003 3,31X1012 2,55X1006 52 Silva, 2006
16 Biossólidos - Transporte J 2,11X1009 1,11X1005 2,34X1004 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 4,08X1006 83
17 Total – Emergia - Implantação 4,89X1006 100
Saída (Y1)
18 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 4,71X1012 4,89X1006 * Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
294
Tabela 163 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid. / (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva
J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 17 Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 5 Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 22
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 21 Guarnetti, 2008
8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 5 Odum, 1996
9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Transporte
Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
12 Maquinários Agrícolas
Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003
13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991
14 Biossólidos kg 1,16X1004 3,31X1012 3,82X1006 45 Silva, 2006
15 Biossólidos - Transporte J 2,11X1009 1,11X1005 2,34X1004 22 Odum, 1996
16 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 2 Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 4 Brown e Arding, 1991
K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 1 Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,67X1006 78
17 Total – Emergia - Adaptação 8,56X1006 100
Saída (Y1)
18 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 1,52X1012 8,56X1006
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
295
Tabela 164 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da
plantação de bambu.
Item Descrição Unid. Recursos
Empregados / (unid./ha)
Emergia/unid./ (sej/unid)*
Emergia/ (sej/ha)
(1010)
%/ (sej/sej) Referências
Renováveis (R)
1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996
2 Energia Cinética do vento
J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996
3 Energia geopotencial da chuva
J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996
4 Energia química da chuva
J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 31
Odum, 1996
5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 8
Odum, 1996
Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 40
Não Renováveis (N)
6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1
Odum, 1996
Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002 <1
Pagos (F)
7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 43
Guarnetti, 2008
8 Diesel kg 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9
Odum, 1996
9 Lubrificantes kg 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1 Odum, 1996
10 Trator (4x2)
Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e Buranakarn,
2003
11 Transporte
Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983
Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn,
2003
12 Fertilizante 14-20-14
N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005 2 Brown e Arding, 1991
P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005 5 Brown e Arding, 1991
K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005
1 Brown e Arding, 1991
Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,18X1006
60
13 Total – Emergia - Operação 1,02X1007 100
Saída (Y1)
14 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 5,53X1011 1,02X1007
* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo
fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).
297
ANEXO AM
Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AL
• Memorial de cálculo referente à tabela 162
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 7 a 14 – Os memoriais de cálculo dos itens 10 a 14 da tabela 162 estão
presentes no ANEXO A.
Item 15: Biossólidos – De acordo com Romanelli, 2007 para cada quilo grama
de calcário são utilizados 7,7 kg de biossólidos.
Item 16: Biossólidos – Transporte
Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)
Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)
Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg
Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)
= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
= 2,11 x 109 J/ha
298
• Memorial de cálculo referente à tabela 163
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 7 ao 13: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 14 da tabela 163 estão
presentes no ANEXO A.
Item 14: Biossólidos - De acordo com Romanelli, 2007 para cada quilo grama
de calcário são utilizados 7,7 kg de biossólidos.
Item 15: Biossólidos – Transporte
Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)
Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)
Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg
Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)
= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)
= 2,11 x 109 J/ha
Item 16: Fertilizante 14-20-14 - ANEXO A.
299
• Memorial de cálculo referente à tabela 164
Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y
Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y
Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y
Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y
Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y
Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y
Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y
Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y
Itens 7 a 12 – ANEXO A
301
ANEXO AN
Valores absolutos da análise de sensibilidade na substituição de recursos visando a redução da carga ambiental da plantação de bambu
Tabela 165 – Valores absolutos da análise de sensibilidade da substituição do óleo diesel
por biodiesel.
Biodiesel / Diesel 0% / 100% 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%
Energia Incorporada 224.895,13
198.988,20
173.081,26
147.174,33
121.267,40
Estoque de CO2
1.506.251,62
1.511.147,09
1.516.042,56
1.520.938,03
1.525.833,50 Intensidade dos Fluxos de Materiais
Abiótico 30.365,16
37.299,42
44.233,67
51.167,93
58.102,19
Biótico (*) 0,01
513,61
1.027,21
1.540,82
2.054,42
Água 198.742,46
9.990.006,06
19.781.269,65
29.572.533,25
39.363.796,85
Ar 8.095,74
8.801,94
9.508,15
10.214,35
10.920,56
CExC 234.664,72
246.919,23
259.173,74
271.428,25
283.682,76
Emergia (**)
Renováveis 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06
Não Renováveis 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03
Pagos 1,09E+07 1,19E+07 1,29E+07 1,39E+07 1,49E+07
TOTAL 1,77E+07 1,87E+07 1,96E+07 2,06E+07 2,16E+07
* Para que o percentual de variação da quantidade de material biótico do pudesse ser
contabilizado, foi atribuído para este tipo de material o valor de 0,01 kgmat/kgins (ao invés de
utilizarmos o valor real: zero).
** Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou
diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as
variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).
302
Tabela 166 – Valores absolutos da análise de sensibilidade da substituição do fertilizante
14-20-14 por esterco bovino curtido.
Esterco / Fertilizante 0% / 100% 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%
Energia Incorporada 224.895,13
216.316,63
207.738,13
199.159,63
190.581,13
Estoque de CO2
1.506.251,62
1.509.248,68
1.512.245,74
1.515.242,80
1.518.239,86 Intensidade dos Fluxos de Materiais
Abiótico 30.365,16
28.069,44
25.773,71
23.477,99
21.182,26
Biótico - - - - -
Água 198.742,46
188.727,46
178.712,46
168.697,46
158.682,46
Ar 8.095,74
7.640,08
7.184,42
6.728,76
6.273,10
CExC 203.523,21
202.507,21
201.491,21
200.475,21
199.459,21
Emergia (*)
Renováveis 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06
Não Renováveis 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03
Pagos 1,09E+07 1,06E+07 1,02E+07 9,90E+06 9,55E+06
TOTAL 1,77E+07 1,73E+07 1,70E+07 1,66E+07 1,63E+07
* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou
diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as
variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).
303
Tabela 167 – Valores absolutos da análise de sensibilidade da substituição do calcário por
cinzas de madeira.
Cinzas / Calcário 0% / 100% 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%
Energia Incorporada 224.895,13
225.075,38
225.255,63
225.435,88
225.616,13
Estoque de CO2
1.506.251,62
1.510.360,86
1.514.470,11
1.518.579,35
1.522.688,60 Intensidade dos Fluxos de Materiais
Abiótico 30.365,16
26.973,19
23.581,22
20.189,25
16.797,28
Biótico - - - - -
Água 198.742,46
174.415,53
150.088,60
125.761,67
101.434,74
Ar 8.095,74
6.727,45
5.359,16
3.990,88
2.622,59
CExC 203.523,21
204.687,71
205.852,21
207.016,71
208.181,21
Emergia (*)
Renováveis 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06
Não Renováveis 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03
Pagos 1,09E+07 1,08E+07 1,07E+07 1,07E+07 1,06E+07
TOTAL 1,77E+07 1,76E+07 1,75E+07 1,74E+07 1,73E+07
* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou
diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as
variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).
304
Tabela 168 – Valores absolutos da análise de sensibilidade da substituição do calcário por
biossólido.
Biossólidos / Calcário 0% / 100% 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%
Energia Incorporada 224.895,13
225.075,38
225.255,63
225.435,88
225.616,13
Estoque de CO2
1.506.251,62
1.510.213,28
1.514.174,94
1.518.136,60
1.522.098,26 Intensidade dos Fluxos de Materiais
Abiótico 30.365,16
26.973,19
23.581,22
20.189,25
16.797,28
Biótico - - - - -
Água 198.742,46
174.415,53
150.088,60
125.761,67
101.434,74
Ar 8.095,74
6.727,45
5.359,16
3.990,88
2.622,59
CExC 203.523,21
204.687,71
205.852,21
207.016,71
208.181,21
Emergia (*)
Renováveis 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06
Não Renováveis 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03
Pagos 1,09E+07 1,24E+07 1,39E+07 1,54E+07 1,69E+07
TOTAL 1,77E+07 1,92E+07 2,07E+07 2,22E+07 2,37E+07
* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou
diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as
variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).