UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP · Aos colegas de curso e membros do grupo de pesquisa do...

303
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO AVALIAÇÃO DA CARGA E CUSTOS AMBIENTAIS EM UMA PLANTAÇÃO COMERCIAL DE BAMBU: ESTUDO DE ALTERNATIVAS DE PRODUTO FINAL E SUBSTITUIÇÃO DE RECURSOS LUIZ GHELMANDI NETTO São Paulo 2009

Transcript of UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP · Aos colegas de curso e membros do grupo de pesquisa do...

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DA CARGA E CUSTOS AMBIENTAIS EM UMA PLANTAÇÃO COMERCIAL DE BAMBU: ESTUDO

DE ALTERNATIVAS DE PRODUTO FINAL E SUBSTITUIÇÃO DE RECURSOS

LUIZ GHELMANDI NETTO

São Paulo

2009

ii

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP PROGRAMA DE MESTRADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

AVALIAÇÃO DA CARGA E CUSTOS AMBIENTAIS EM UMA PLANTAÇÃO COMERCIAL DE BAMBU: ESTUDO

DE ALTERNATIVAS DE PRODUTO FINAL E SUBSTITUIÇÃO DE RECURSOS

LUIZ GHELMANDI NETTO

São Paulo

2009

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-graduação em Engenharia de Produção da Universidade Paulista – UNIP para a obtenção do título de mestre em Engenharia de Produção.

Orientador: Prof° Dr. Biagio F. Giannetti

Co-orientador: Profª Dra. Silvia H. Bonilla

Área de Concentração: Produção e Meio Ambiente

Linha de Pesquisa: Produção mais limpa e ecologia industrial

Projeto de Pesquisa: A Engenharia e o Gerencianento da Sustentabilidade

Ghelmandi Netto, Luiz.

Avaliação de carga e custos ambientais em uma plantação comercial de bambu: estudos de alternativas de produto final e substituição de recursos. /Luiz Ghelmandi Netto. – São Paulo, 2009.

304 f. Dissertação (Mestrado) – Apresentado ao Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia da Universidade Paulista, São Paulo, 2009. Área de Concentração: Engenharia de produção e meio ambiente “Orientação: Profº Dr. Biagio F. Giannetti.” “Co-orientadora: Profª Dra. Silvia H. Bonilla” 1. Avaliação Multi-critério. 2. Bambu. 3. Energia Incorporada. 4. Intensidade de Materiais. 5. Exergia. 6. Emergia. 7. CO2. I. Título.

iii

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho aos meus familiares, em especial à minha mãe

Cicleide, pelo apoio incondicional, e à memória do meu querido pai, Sr. Luiz

Ghelmandi Filho. Penso que de onde estiver está orgulhoso com a

conclusão de mais esta etapa em minha vida.

iv

AGRADECIMENTOS

Aos amigos Milton Francisco, Iolanda Bento e João Saraiva. Sem a

ajuda de vocês esta dissertação nunca teria sido realizada.

Ao grande mestre, amigo e “pai-acadêmico”, Prof° Dr. Biagio F.

Giannetti que com sua dedicação, valiosos conselhos, puxões de orelha e

lições de vida não teve somente papel importantíssimo na formação de um

mestre, mas também na formação de um homem.

À minha co-orientadora e amiga Profª Dra. Silvia Helena Bonilla pelas

correções, sugestões e bate-papos extracurriculares. Tudo isso foi

determinante para a confecção deste trabalho, e para mudanças no meu

modo de ser e pensar.

À examinadora e amiga Profª Dra. Cecília M. V. B. Almeida que com

suas palavras sábias, sensatas e diretas me trouxe muitas vezes de volta à

realidade.

Aos membros examinadores da banca Profº Thiago Libório Romanelli

e Profº Dr. Carlos Cézar da Silva pelas valiosas sugestões com o objetivo do

aprimoramento deste trabalho.

Aos amigos José Domingos e André Bento pelo grandioso incentivo

que sempre me foi dado.

Aos colegas de curso e membros do grupo de pesquisa do

Laboratório de Produção e Meio Ambiente – LaProMa pelo incentivo,

companheirismo e troca de experiências.

À Universidade Paulista – UNIP pelas horas em que pude me dedicar

à dissertação em meu horário de trabalho.

v

A todos aqueles que não foram aqui mencionados, porém não menos

especiais, pois sabem que exerceram um importante papel nesta longa

jornada.

Finalmente agradeço a todos os leitores deste trabalho.

vi

“And bad mistakes, I've made a few (…) I've had my share of sand kicked to my face but I've come through” (Freddie Mercury)

vii

SUMÁRIO

Lista de Tabelas ..................................................................................................................... x

Lista de Figuras ..................................................................................................................... xi

Lista de Equações ................................................................................................................ xii

RESUMO............................................................................................................................... xiii

ABSTRACT........................................................................................................................... xiv

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................... 15

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ............................................................................................. 18

2.1. Avaliação Multi-Critério (AMC): Definições e Diretrizes ....................................... 20

2.2. Bambu versus Avaliação Multi-Critério (AMC) ..................................................... 26

2.3. Características e Propriedades do Bambu ........................................................... 27

3. METODOLOGIA ................................................................................................................ 29

3.1. Características da Plantação ................................................................................ 30

3.2. Cenários Estudados ............................................................................................. 32

3.3. AMC: Métodos de Avaliação Utilizados ...................................................................... 35

3.3.1. Energia Incorporada (EI) ................................................................................... 35

3.3.2. Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM) .......................................................... 37

3.3.3. Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) ......................................................... 38

3.3.4. Contabilidade Ambiental em Emergia ............................................................... 40

3.3.5. Contabilidade dos Fluxos de CO2 ...................................................................... 44

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO ........................................................................................ 48

4.1. Determinação da Carga Ambiental em Energia Incorporada (EI) ........................ 49

4.1.1. Carga Ambiental em EI – Cenário Celulose e Papel ......................................... 49

4.1.2. Carga Ambiental em EI – Comparativo entre os Cenários Estudados ............. 50

4.2. Determinação da Carga Ambiental em Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM)

..................................................................................................................................... 51

4.2.1. Carga Ambiental em IM – Cenário Celulose e Papel ........................................ 51

4.2.2. Carga Ambiental em IM – Comparativo entre os Cenários Estudados ............. 53

viii

4.3. Determinação da Carga Ambiental no Consumo de Exergia Cumulativa (CExC)

..................................................................................................................................... 55

4.3.1. Carga Ambiental no CExC – Cenário Celulose e Papel.................................... 55

4.3.2. Carga Ambiental no CExC – Comparativo entre os Cenários Estudados ........ 56

4.4. Determinação da Carga Ambiental na Contabilidade Ambiental em Emergia ..... 58

4.4.1. Carga Ambiental na Contabilidade Ambiental em Emergia – Cenário Celulose e

Papel ............................................................................................................................ 58

4.4.2. Carga Ambiental na Contabilidade Ambiental em Emergia – Comparativo entre

os Cenários Estudados ................................................................................................ 61

4.4.3. Determinação da Emergia por Biomassa Obtida .............................................. 62

4.5. Contabilidade dos Fluxos de CO2 ......................................................................... 65

4.5.1. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Cenário Celulose e Papel......................... 65

4.5.2. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Comparativo entre os Cenários

Estudados....................................................................................................................68

4.5.3. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Eliminação de vegetação inicial antes do

plantio .......................................................................................................................... 70

4.6. Custos Ambientais de Produção dos Cenários Estudados .................................. 72

4.7. Alternativas para a Redução da Carga Ambiental: Análise de Sensibilidade ...... 76

5. CONCLUSÕES .................................................................................................................. 84

6. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ............................................................... 88

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 90

ANEXO A ............................................................................................................................... 96

ANEXO B ............................................................................................................................. 121

ANEXO C ............................................................................................................................. 132

ANEXO D ............................................................................................................................. 136

ANEXO E ............................................................................................................................. 140

ANEXO F ............................................................................................................................. 144

ANEXO G ............................................................................................................................ 148

ANEXO H ............................................................................................................................ 152

ANEXO I............................................................................................................................... 159

ix

ANEXO J.............................................................................................................................. 164

ANEXO K ............................................................................................................................. 168

ANEXO L ............................................................................................................................. 172

ANEXO M............................................................................................................................. 176

ANEXO N ............................................................................................................................. 180

ANEXO O ............................................................................................................................. 185

ANEXO P ............................................................................................................................. 190

ANEXO Q ............................................................................................................................. 195

ANEXO R ............................................................................................................................ 200

ANEXO S ............................................................................................................................ 205

ANEXO T ............................................................................................................................. 211

ANEXO U ............................................................................................................................ 216

ANEXO V ............................................................................................................................. 221

ANEXO W ............................................................................................................................ 226

ANEXO X ............................................................................................................................. 231

ANEXO Y ............................................................................................................................. 235

ANEXO Z ............................................................................................................................. 246

ANEXO AA .......................................................................................................................... 250

ANEXO AB .......................................................................................................................... 253

ANEXO AC .......................................................................................................................... 257

ANEXO AD .......................................................................................................................... 260

ANEXO AE........................................................................................................................... 264

ANEXO AF ........................................................................................................................... 267

ANEXO AG .......................................................................................................................... 271

ANEXO AH ......................................................................................................................... 275

ANEXO AI ........................................................................................................................... 279

ANEXO AJ ........................................................................................................................... 284

ANEXO AK .......................................................................................................................... 288

ANEXO AL ........................................................................................................................... 292

x

ANEXO AM ......................................................................................................................... 296

ANEXO AN ......................................................................................................................... 300

Lista de Tabelas

Tabela 1 – Exemplo de análise de sensibilidade em um sistema de produção de Células a

Combustível de Carbonato Fundido (MCFC), retirado de Ulgiati et al. (2006). .................... 23

Tabela 2 – Tabela modelo para o cálculo da energia incorporada ...................................... 36

Tabela 3 – Valores de Energia Primária Incorporada (EPI) (Pellizzi, 1992) utilizados para o

cálculo da Energia Incorporada (EI) do plantio e colheita do bambu .................................... 36

Tabela 4 – Tabela modelo para o cálculo da intensidade de fluxo de materiais. .................. 37

Tabela 5 – Fatores de Intensidade de Materiais (FIM) (Wuppertal Institute, 2003) utilizados

para o cálculo da Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM) do plantio e colheita do bambu ...

............................................................................................................................................... 38

Tabela 6 – Tabela modelo para o cálculo do CExC ............................................................. 39

Tabela 7 – Fatores de CExC utilizados para o cálculo do Consumo de Exergia Cumulativa

do plantio e colheita do bambu ............................................................................................. 39

Tabela 8 – Tabela modelo para a realização da contabilidade ambiental em emergia ....... 42

Tabela 9 – Valores de transformidade e emergia por unidade utilizados para o cálculo da

Contabilidade Ambiental em Emergia no plantio e colheita do bambu ................................. 43

Tabela 10 – Tabela modelo para o calculo das quantidades de biomassa para cada parte da

planta ...................................................................................................................................... 45

Tabela 11 – Tabela modelo para o calculo das emissões indiretas de CO2 ....................................... 46

Tabela 12 – Energia Incorporada (EI) ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de

bambu .................................................................................................................................... 49

Tabela 13 – Comparativos da consumo de exergia cumulativa entre os cenários estudados

durante os 25 anos de vida útil da plantação de bambu ....................................................... 55

Tabela 14 – Comparativo das quantidades líquidas de carbono estocado entre os cenários

estudados do bambu e os diferentes tipos possíveis de vegetações pré-existentes ............ 71

Tabela 15 – Quantidades e frações de massa seca da plantação de bambu ao longo dos 25

anos de plantio e colheita ...................................................................................................... 72

Tabela 16 – Quantidades e frações de massa seca, por cenário, da plantação de bambu ao

longo dos 25 anos de plantio e colheita ................................................................................. 73

xi

Tabela 17 – Custos de produção entre cada uma das metodologias que compõem a

Avaliação Multi-Critério e os produtos obtidos em cada um dos cenários estudados .......... 77

Tabela 18 – Análise de sensibilidade da substituição do diesel pelo biodiesel ..................... 78

Tabela 19 – Análise de sensibilidade da substituição do fertilizante 14-20-14 pelo esterco

bovino curtido ......................................................................................................................... 80

Tabela 20 – Análise de sensibilidade da substituição do calcário pelas cinzas de madeira..81

Tabela 21 – Análise de sensibilidade da substituição do calcário pelo biossólido ................ 83

Lista de Figuras

Figura 1 – Metodologias utilizadas na Avaliação Multi-Critério empregada neste trabalho,

utilizando como modelo figura encontrada em Raugei et al. (2005) ..................................... 25

Figura 2 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Celulose e Papel ...................... 33

Figura 3 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Floresta .................................... 33

Figura 4 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Geração de Energia ................. 34

Figura 5 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Celulose e Papel & Geração de

Energia ................................................................................................................................... 35

Figura 6 – Simbologia utilizada na elaboração dos diagramas dos fluxos de energia do

sistema presentes neste trabalho, seguindo a linguagem de Odum (1996) ......................... 41

Figura 7 – Comparativos da quantidade anual de EI por período entre os cenários

estudados .............................................................................................................................. 50

Figura 8 – Tipos de materiais utilizados na plantação de bambu ao longo de seus 25 anos

de vida útil .............................................................................................................................. 52

Figura 9 – Comparativos da análise dos fluxos de materiais entre os cenários estudados

durante os 25 anos de vida útil da plantação de bambu ....................................................... 54

Figura 10 – Comparativo do CExC anual por período entre os cenários estudados ............ 56

Figura 11 – Comparativo do CExC entre os cenários estudados ao longo dos 25 anos de

vida útil da plantação de bambu ............................................................................................ 57

Figura 12 – Emergia utilizada ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu .. 58

Figura 13 – Percentual de Emergia dos recursos utilizados ao longo dos 25 anos de vida útil

da plantação de bambu .......................................................................................................... 60

Figura 14 – Comparativo das quantidades de emergia utilizadas nos cenários estudados

durante os 25 anos de vida útil da plantação de bambu ....................................................... 61

xii

Figura 15 – Comparativo da emergia/unidade dos produtos obtidos por período de cada um

dos cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação ............................. 63

Figura 16 – Comparativo dos totais de emergia/unidade dos produtos obtidos em cada um

dos cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação ............................. 64

Figura 17 – Quantidade anual de CO2 estocado bruto pela plantação de bambu por período

............................................................................................................................................... 65

Figura 18 – Principais agentes de emissões indiretas de CO2 ao longo dos 25 anos de vida

útil da plantação de bambu .................................................................................................... 66

Figura 19 – Comparativo entre as emissões diretas e indiretas de CO2 na plantação de

bambu por período ................................................................................................................. 67

Figura 20 – Comparativos entre as quantidades de CO2 líquido estocado por ano, ao longo

dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu, nos cenários estudados ..............................

............................................................................................................................................... 68

Figura 21 – Comparativo do estoque líquido de CO2 entre os cenários estudados ao longo

dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu .................................................................. 69

Lista de Equações

Equação 1 ............................................................................................................................. 44

Equação 2 ............................................................................................................................. 73

xiii

RESUMO

O principal atributo da Avaliação Multi-Critério (AMC) é a superação

das limitações de avaliações baseadas em um único tipo de metodologia. No

presente trabalho, a AMC foi aplicada a uma plantação comercial de bambu.

Neste caso, as metodologias são: Análise de Energia Incorporada,

Intensidade dos Fluxos de Materiais, Consumo de Exergia Cumulativa,

Contabilidade Ambiental em Emergia e Contabilidade dos Fluxos de CO2.

Foi constatado que os insumos que mais contribuem para a carga ambiental

são o óleo diesel, o fertilizante 14-20-14 e o calcário. Complementarmente

foram adotados cenários para a simulação de diferentes destinos do produto

final (estoque de biomassa, fibra de celulose e energia). Os custos

ambientais de produção para cada um dos cenários adotados foram

avaliados com o objetivo de constatar a melhor relação custo-benefício de

cada um deles. Por fim, a substituição dos insumos com maior carga

ambiental por insumos mais ”limpos” (óleo diesel por biodiesel, fertilizante

por esterco bovino curtido e calcário por cinzas de madeira ou biossólidos)

foi realizada por intermédio de uma análise de sensibilidade, a fim de

diminuir a carga ambiental da plantação comercial de bambu.

Palavras-chaves: Avaliação Multi-Critério; bambu; energia incorporada;

intensidade de materiais, exergia, emergia, CO2.

xiv

ABSTRACT

The main quality of Multicriteria Evaluation (MCE) is to overcome the

limitations of evaluations based in one kind of evaluation methodology. In this

work the MCE was employed in a commercial bamboo plantation. The

methodologies that compose the MCE are: Embodied Energy, Material Flow

Intensity, Cumulative Exergy Consumption, Environmental Emergy

Accounting and CO2 Flow Accounting. The results shown that resources with

more contribution for the environmental loading were diesel, fertilizers and

limestone. Moreover, four scenarios were adopted aiming to simulate

different destinations to the final product (biomass stock, cellulosic fiber and

energy). The environmental costs of production for each adopted scenario

were evaluated with the purpose of checking the best cost-benefit relations.

Finally, the substitution of resources with more environmental loading by

“cleaner” resources, (diesel by biodiesel, fertilizers by bovine manure, and

limestone by wood ashes or biosolids) aiming to diminish the environmental

loading, was performed using a sensitivity analysis.

Keywords: Multicriteria Evaluation; bamboo; embodied energy; material

intensity; exergy emergy; CO2.

15

1. Introdução

16

1. INTRODUÇÃO

A grande preocupação com a escassez de recursos naturais do

ecossistema existente em nosso planeta acarreta o desenvolvimento e o

emprego de metodologias para uma maior eficácia no gerenciamento de

recursos ambientais e na sustentabilidade. As metodologias criadas para a

otimização do gerenciamento dos recursos ambientais e da sustentabilidade

são aplicadas nos mais variados tipos de sistemas de produção a fim de

avaliar com a maior clareza possível a quantidade de recursos ambientais

que a implantação ou o funcionamento de um determinado sistema possa vir

a consumir.

De maneira geral, todas as metodologias de avaliação de custos

ambientais são divididas em duas categorias, upstream e downstream. As

metodologias upstream proporcionam uma preciosa visão dos custos

ambientais que possam estar ocultos, além de detectarem a

(in)sustentabilidade de sistemas que são tidos como “limpos”. Em

contrapartida, as metodologias downstream são geralmente mais associadas

à percepção imediata dos impactos causados ao ecossistema local, além de

ter a possibilidade de revelar grandes diferenças entre sistemas que

possuem o mesmo desempenho (Ulgiati et al., 2006).

De acordo com estas características, nos casos em que se deseja

um conhecimento mais elaborado das condições do sistema avaliado, a

utilização de uma única metodologia, seja ela upstream ou downstream,

pode não proporcionar uma visão global do sistema que se quer avaliar.

Para suprir esta necessidade é utilizada a Avaliação Multi-Critério (AMC).

Este tipo de avaliação visa superar as inerentes limitações e as possíveis

imprecisões nos resultados que a utilização de uma única metodologia de

avaliação de custos ambientais traz consigo (Raugei et al., 2005, Ulgiati et

al., 2006). Por intermédio da AMC também é possível a realização de uma

consistente análise de sensibilidade, procedimento raramente adotado para

a determinação da variabilidade e confiabilidade dos resultados obtidos

(Ulgiati et al., 2006).

17

Neste trabalho, a AMC foi empregada em uma plantação comercial

de bambu situada no Nordeste do Brasil. Por intermédio da AMC foram

realizados os seguintes procedimentos: quantificação da carga ambiental,

substituição dos insumos causadores de carga ambiental utilizados no

sistema por intermédio de uma análise de sensibilidade, e avaliação dos

custos ambientais de produção. Essa série de procedimentos foi realizada

com o objetivo de avaliar a plantação comercial de bambu, em seus 25 anos

de vida útil, na escala global e local, abordando tanto os insumos utilizados

quanto os produtos obtidos pela plantação de bambu.

18

2. Revisão Bibliográfica

19

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O foco do presente trabalho é o emprego da Avaliação Multi-Critério

(AMC) na avaliação de uma plantação comercial de bambu, no que diz

respeito a sua sustentabilidade.

De acordo com as definições encontradas na literatura, a AMC

consiste em um conjunto de metodologias utilizadas que resulta em uma

avaliação mais completa em relação às avaliações baseadas em uma única

metodologia. A escolha das metodologias que compõem a AMC possui

relação direta com o empreendimento a ser avaliado e com tipo de

resultados que se quer obter. Como o principal objetivo do trabalho realizado

é a avaliação da sustentabilidade de uma plantação de bambu voltada à

produção papeleira, as pesquisas realizadas foram restringidas a trabalhos

e/ou a metodologias que possuam certa relação com o tema estudado.

Ao realizar as pesquisas no site SCOPUS (http://www.scopus.com),

em janeiro de 2009, digitando como palavra-chave “multicriteria evaluation”,

foram encontrados 1.041 trabalhos. Após refinar um pouco mais a pesquisa

(utilizando a palavra-chave “multicriteria AND emergy”) foram encontrados

três trabalhos.

Em uma terceira pesquisa, encontraram-se três trabalhos do autor

italiano Sergio Ulgiati. Ao utilizar a palavra-chave “multicriteria AND Ulgiati”

foram encontrados mais três trabalhos escritos por ele.

Para a confecção da Revisão Bibliográfica, a estes seis trabalhos foi

adicionado Giannetti et al. (2008), cujo trabalho foi realizado pelo Laboratório

de Produção e Meio Ambiente - LaPRoMA, grupo de pesquisa da

Universidade Paulista - UNIP.

Em relação à palavra-chave “bamboo”, foram encontrados 5.317

resultados. Após a realização de inúmeras pesquisas com variadas

palavras-chave (“bamboo AND CO2”, “bamboo AND carbon”, etc.) foram

encontrados dez trabalhos. A estes dez trabalhos foram adicionadas uma

dissertação de mestrado que aborda o tema bambu (Guarnetti, 2007) e um

trabalho publicado pelo LaPRoMA (Bonilla et al., 2009). Sendo assim, no

20

que diz respeito ao bambu, foram utilizados doze trabalhos para a confecção

da Revisão Bibliográfica.

A Revisão Bibliográfica foi dividida em três partes. A primeira parte

aborda a AMC, a segunda aborda os estudos realizados com o bambu e a

terceira e última parte apresenta as características e propriedades gerais do

bambu.

2.1. Avaliação Multi-Critério (AMC): Definições e Diretrizes

Raugei et al. (2005) afirma que um único método de avaliação não é

capaz de oferecer um completo panorama das condições do sistema a ser

avaliado, devido a sua restrição em um único campo de atuação

As quantidades e variedades de metodologias utilizadas na AMC

podem variar de acordo com o sistema a ser avaliado. As metodologias mais

utilizadas entre os trabalhos encontrados na literatura são: Análise de

Energia Incorporada, Intensidade dos Fluxos de Materiais, Exergia,

Contabilidade Ambiental em Emergia. Em Bargigli et al. (2004), Giannantoni

et al. (2005), Raugei et al. (2005, 2007), Federici et al. (2008) e Giannetti et

al. (2008), pelo menos duas destas metodologias citadas estão presentes

nestes estudos.

Em Bargigli et al. (2004), a AMC analisa a eficiência termodinâmica

e a sustentabilidade ambiental na geração de energia a partir de quatro

diferentes fontes (gás natural, gás de síntese derivado da gaseificação do

carvão, hidrogênio proveniente do vapor reformado do gás natural e

eletrólise alcalina). Ela é composta por quatro metodologias: Intensidade dos

Fluxos de Materiais, Análise em energia, Exergia e Contabilidade Ambiental

em Emergia. Bargigli et al. (2004), após a implementação da metodologia,

concluíram que tanto o gás de síntese quanto o hidrogênio podem oferecer

oportunidades para uma utilização mais eficiente e apropriada dos recursos

derivados dos combustíveis fósseis, tanto no caso da combustão direta

quanto em células a combustível. Outro ponto colocado pelos autores é uma

maior duração dos combustíveis fósseis, caso a utilização destes dois

21

combustíveis seja maior. Finalmente, Bargigli et al. (2004) destacam a

utilização da AMC com a seguinte frase: “Deve-se perceber que em

virtualmente todos os casos não se possui uma solução ‘única’ para todos os

problemas. Somente uma análise baseada em muitas aproximações

complementares pode exaltar as trocas entre cada um dos cenários

alternativos, além de possibilitar uma seleção mais inteligente no que diz

respeito às condições econômicas, ambientais e de processos.”

A AMC é empregada em um protótipo de células a combustível de

carbonato fundido a fim de comparar esta nova tecnologia com três tipos de

turbinas de gás natural, segundo Raugei et al. (2005). Neste caso, as

metodologias que compõem a AMC são: Intensidade dos Fluxos de

Materiais, Análise de Energia Incorporada, Análise em Exergia e

Contabilidade Ambiental em Emergia. Os autores destacam a diferença

entre as escalas de análise: global e local. Na escala de análise local são

realizados os inventários do processo, ou seja, são levantadas todas as

quantidades de energia e massa utilizadas. Já a escala de análise global

consiste em todas as metodologias integradas que compõem a AMC.

Novamente Raugei et al. (2005) destacam as vantagens de se implantar um

método de avaliação diversificado enfatizando que as metodologias

utilizadas em conjunto podem ser comparadas e discutidas para

proporcionar uma análise compreensiva do sistema, ao contrário da

utilização de uma única metodologia. Outro ponto destacado por Raugei et

al. (2005) é a importância do emprego de uma análise de sensibilidade que,

neste caso, minimizou os custos ambientais da construção das células a

combustível de carbonato fundido com a condição de que estas fossem

produzidas em larga escala.

Na conclusão do trabalho, Raugei et al. (2005) exaltam as

qualidades das metodologias upstream e downstream. Sem o emprego das

metodologias upstream não seria possível um total inventário do sistema

avaliado, nem a validade dos resultados obtidos. Em relação às

metodologias downstream, os autores destacam, ainda, o importante papel

22

destas metodologias para a avaliação de todas as etapas do processo

produtivo das células.

Os autores Giannantoni et al. (2005) subdividem as metodologias

utilizadas na avaliação de um sistema de cogeração de energia em três

categorias. Metodologias de escala local (Análises de Energia, Exergia e

Termoeconômica), de avaliação ambiental (Avaliação de Impactos e

Contabilidade Ambiental em Emergia) e econômica (Análises Macro e

Microeconômicas). A análise microeconômica é definida como a avaliação

do desempenho econômico dos sistemas de energia sob investigação. Este

tipo de análise determina como os recursos econômicos, necessários para a

construção e operação da planta, são explorados por intermédio da

avaliação da lucratividade do investimento, comparando este com valores de

mercado ou outros tipos de investimentos similares. Já a análise

macroeconômica é baseada no PIB e no Capital Natural. Os autores

enfatizam, ainda, que por intermédio da AMC foi possível realizar uma

melhora no design da planta avaliada, a fim de melhorar a baixa eficiência

do sistema de cogeração de energia. Além disso, Giannantoni et al. (2005)

confrontam a utilização de múltiplas metodologias com a utilização da

contabilidade ambiental em emergia em isolado. Na opinião dos autores, a

contabilidade ambiental em emergia tem melhor eficácia quando utilizada

como ferramenta para tomada de decisão no que diz respeito a alternativas

e estratégias sobre energia, diferentemente dos trabalhos já analisados.

Em Ulgiati et al. (2006), os autores têm como prioridade a

apresentação da AMC, justificando que sua utilização supere as limitações

de uma avaliação de critério único, ao invés do estudo de um determinado

tipo de sistema (um processo de produção de alumínio). No trabalho, os

autores explicam detalhadamente as diferenças entre a escala global e local,

além de descreverem os dois tipos de metodologias de avaliação utilizados

(upstream e dowstream). Para a apresentação da AMC, Ulgiati et al. (2006)

selecionaram alguns casos em que esta metodologia de multiavaliação já

tenha sido aplicada. Dois destes trabalhos (Bargigli et al., 2004, e Raugei et

al., 2005) já foram citados neste capítulo.

23

Complementarmente, Ulgiati et al. (2006) não deixam de exaltar a

importância da realização de uma análise de sensibilidade nas entradas do

sistema avaliado. Esta análise de sensibilidade consiste em avaliar o quanto

o aumento, a diminuição ou a substituição de um determinado recurso

utilizado no sistema altera os resultados obtidos na AMC. Para exemplificar

a análise de sensibilidade, Ulgiati et al. (2006) realizaram uma versão

simplificada (Tabela 1) dos resultados contidos em Bargigli et al. (2004).

Tabela 1 – Exemplo de análise de sensibilidade em um sistema de produção de

Células a Combustível de Carbonato Fundido (MCFC), retirado de Ulgiati et al. (2006).

% de Alteração % de Alteração

Aço (Input) -50 +100 Intensidade de Materiais (MCFC) -5 +9 Óleo Equivalente (MCFC) -14 +28 Emergia Específica (MCFC) -9 +18

Níquel (Input) -50 +100 Intensidade de Materiais (MCFC) -36 +73 Óleo Equivalente (MCFC) -4 +8 Emergia Específica (MCFC) -11 +22

LiAlO2 (Input) -50 +100 Emergia Específica (MCFC) -11 +22

Os módulos fotovoltaicos de Telureto de Cádmio (CdTe) e

Disseleneto de Índio e Cobre (CIS) são comparados com os sistemas de

Silício Policristalino (Poly-Si) em Raugei et al. (2007). Para esta

comparação, os autores utilizam em sua AMC as seguintes metodologias:

Intensidade dos Fluxos de Materiais, Análise de Energia Incorporada,

Contabilidade Ambiental em Emergia e CML Baseline 2000. Os autores da

metodologia CML Baseline 2000 a definem como uma versão atualizada de

uma metodologia de avaliação de custos ambientais que está inclusa em

muitos pacotes de softwares de Análise de Ciclo de Vida. Esta metodologia

trabalha com três indicadores: Potencial de Aquecimento Global, Potencial

de Acidificação e Potencial de Ecotoxicidade de Águas. Raugei et al. (2007)

não deixam de destacar as vantagens que a AMC, com a comparação entre

24

metodologias para a obtenção de resultados mais completos, possui em

relação a uma avaliação que se baseia em uma única metodologia.

Em Federici et al. (2008), a AMC (metodologias utilizadas: Análise

de Energia Incorporada, Análise de Exergia e Contabilidade Ambiental em

Emergia) é aplicada para a avaliação da infraestrutura do sistema de

transporte italiano, composto por rodovias, ferrovias e ferrovias de alta

velocidade. Em relação à utilização da AMC, os autores dizem: “A avaliação

multimétrica e multiescalar proporciona a clara compreensão de que um

sistema não pode ser avaliado nem por escalas locais ou de processo

(utilização direta de fluxos de entrada) e nem sob um ponto de vista mono-

dimensional (demanda de energia), assim como nenhuma das metodologias

aplicadas pode ser considerada completa para a definição da melhor

solução.” Ao final do estudo foi constatado que, ao contrário da crença geral,

a alta velocidade e a alta capacidade dos trens em relação ao transporte de

passageiros nos ônibus não diminuem a quantidade de recursos utilizados.

A alta velocidade dos trens resulta em um grande consumo de energia.

A Intensidade dos Fluxos de Materiais e a Contabilidade Ambiental

em Emergia são utilizadas em Giannetti et al. (2008) para a avaliação de

uma companhia fabricante de semijoias na cidade de São Paulo. Os

objetivos principais dos autores no trabalho são a obtenção de indicadores

apropriados para a avaliação dos custos reais de produção de um ponto de

vista sustentável, além de efetuar uma análise de custo-benefício. Neste

trabalho, os autores utilizam as metodologias já citadas (indicadores de

escala global) para a melhora dos indicadores de escala local, os quais têm

a quantidade de peças produzidas como denominador (quantidade de

dinheiro e material economizado, quantidade de água utilizada, etc.). De

acordo com os autores, a companhia obteve melhoras em seu desempenho

ambiental podendo analisar seu processo de fabricação por outro ponto de

vista, além de utilizar o seu próprio pessoal no desenvolvimento de soluções

para a diminuição de custos.

25

A Figura 1 mostra as metodologias que compõem a AMC empregada

neste trabalho: Energia Incorporada (EI); Análise dos Fluxos de CO2;

Intensidade de Fluxo de Materiais (IM); Consumo de Exergia Cumulativa

(CExC); Contabilidade Ambiental em Emergia.

Figura 1 – Metodologias utilizadas na AMC empregada neste trabalho, utilizando

como modelo figura encontrada em Raugei et al. (2005).

26

2.2. O Bambu e a Avaliação Multi-Critério (AMC)

No que diz respeito ao estudo do bambu, os trabalhos que utilizam a

planta como objeto de estudo não empregam a AMC. Além disso, os

trabalhos que possuem o bambu como tema central (Embaye et al. 2005);

(Christanty et al. 1996); (Isagi et al. 1997); (Nakai et al. 2003); (Sakai et al.

2006); (Shanmughavel & Francis, 1996); (Sakai & Akiyama, 2005) não o

avaliam em um cenário de plantação comercial. O local de estudo destes

trabalhos são florestas naturais de bambu ou o cultivo rotativo no qual o

bambu fornece nutrientes para o solo.

Os trabalhos analisados, em sua maioria, propõem a quantificação

da biomassa gerada e convertida em carbono e/ou CO2, a fim de avaliar os

fluxos e um possível estoque de carbono (Isagi et al. 1997); (Nakai et al.

2003); (Sakai et al. 2006); (Sakai & Akiyama, 2005). Outra destinação para a

biomassa obtida por intermédio da produção de bambu é a geração de

energia proveniente de sua queima (Scurlock et al., 2000), (Anselmo Filho &

Badr, 2004).

No que diz respeito à utilização do bambu em outros setores

comerciais, Guarnetti (2007) utiliza a contabilidade ambiental em emergia

para o estudo dos impactos ambientais gerados pelo cultivo da espécie

Dendrocalamus giganteus para a obtenção de brotos e colmos. O autor

também identifica os recursos ambientais mais significativos em uso de

emergia no cultivo do bambu e verifica sua influência na sustentabilidade

ambiental, além de comparar a sustentabilidade ambiental entre o cultivo do

broto de bambu e alimentos semelhantes na composição nutricional. De

acordo com Guarnetti (2007), a avaliação realizada apresentou claramente a

influência dos principais recursos na sustentabilidade ambiental do cultivo do

bambu. Também foi comparada a sustentabilidade ambiental do cultivo do

bambu com produtos agrícolas concorrentes.

Em Bonilla et al. (2009), também é utilizada a contabilidade ambiental

em emergia para comparar a influência da mão de obra em uma plantação

de bambu gigante (Dendrocalamus giganteus), comparando os resultados

27

obtidos com os de plantações na China e na Austrália. Para um melhor

entendimento e comparação dos dados obtidos no trabalho, os autores

utilizam o Diagrama Ternário (Giannetti et al., 2006; Almeida et al., 2007),

ferramenta desenvolvida pelo LaPRoMA, grupo de pesquisa da Universidade

Paulista - UNIP.

2.3. Características e Propriedades do Bambu

O bambu pertence a um grupo de gramíneas que crescem em

climas relativamente quentes e úmidos, com uma precipitação anual de pelo

menos 1000 mm. O bambu atinge sua maturidade em cinco anos, e algumas

de suas espécies podem alcançar vinte metros (Anselmo Filho & Badr,

2004). Ao redor do mundo podem ser encontrados mais de 75 gêneros e

1250 espécies (Shanmughavel et al., 2001), que em sua maioria floresce

somente uma vez durante todo o seu tempo de vida (Isagi et al., 1997). Os

colmos (“tronco” do bambu) se reproduzem assexuadamente todo ano com

um rápido crescimento em sua taxa de brotos. Comercialmente, o bambu

pode ser empregado em mais ou menos 1500 setores, dentre eles:

alimentação, construção e indústria papeleira (Anselmo Filho & Badr, 2004).

Os bambuzais podem ser encontrados em latitudes 45° 30’ norte e

47° sul. Sua principal área de distribuição é nos trópicos, em regiões

quentes e chuvosas como na Ásia tropical, África e América do Sul,

possuindo poucas espécies nas áreas temperadas. A maioria das espécies

desenvolve-se em temperaturas que podem variar de 8 °C a 36 °C

(Guarnetti, 2007 apud Moisés, 2007)

De acordo com Isagi et al. (1997) apud McClure (1966), os bambus

possuem dois tipos identificados de rizomas (raízes): os paquimorfos e os

leptomorfos. Os rizomas leptomorfos possuem colmos únicos com

crescimento espalhado, enquanto os paquimorfos possuem colmos mais

densos e agregados. Com exceção da Europa, o bambu cresce

naturalmente em zonas temperadas e subtropicais em todos os continentes.

28

No Brasil existem mais de 80 diferentes espécies de bambu, com a mais

famosa sendo a Bambusa vulgaris.

As fibras do bambu são relativamente longas (de 1,5 a 3,2 mm), o

que é ideal para a produção de papel. A produção de papel na China iniciou-

se há 2000 anos, enquanto na Índia, atualmente, 2,2 milhões de toneladas

de bambu são processadas e transformadas em polpa, resultando em 2/3 da

produção do país (Scurlock et al., 2000, apud El Bassan, 1998). O bambu,

possuidor de um grande potencial de sequestro de carbono da atmosfera,

também apresenta excelentes características físicas e mecânicas (Bonilla et

al., 2009 apud Pereira, 2006). Em termos de dureza, comparando o bambu

não só com a madeira, mas também com concreto e aço, o bambu fica com

o primeiro lugar (Bonilla et al., 2009, apud Jansen, 2000).

A maior plantação comercial de bambu situada no Brasil é

propriedade do Grupo Industrial João Santos. Esta plantação possui mais de

108 km2 e é cultivada nos estados do Maranhão, Paraíba e Pernambuco

(Grupo Industrial João Santos, 2000). Dois moinhos de polpa e dois de papel

(empresas CIB Portela e Itapagé Papéis) são responsáveis pela produção

de papel de embalagem (kraft) e papel-cartão (Anselmo Filho & Badr, 2004).

29

3. Metodologia

30

3. METODOLOGIA

3.1. Características da Plantação

A referência utilizada para a avaliação da plantação de bambu foi o

manual “Bambu – Do Plantio à Colheita”, desenvolvido pelo Grupo João

Santos (Grupo Industrial João Santos, 2000). Este manual explica passo a

passo, do ponto de vista de custos de plantio, como um agricultor

interessado pode trabalhar com o bambu.

O espaçamento do plantio das mudas foi o primeiro item atribuído às

características da plantação. Em 1 ha foram feitas cinco ruas de plantação

com 5 metros de largura por 95 metros de comprimento cada uma,

intercalando essas ruas foram deixados quatro espaços vazios (5 m x 95 m).

No ANEXO B é possível visualizar a figura que exibe com maiores detalhes

o esquema de plantio. O número inicial de colmos plantados adotado foi

5000 colmos/ha.

Shanmughavel & Francis (1996) relatam que o número de colmos da

espécie Bambusa vulgaris no 6º ano da plantação é quatro vezes maior do

que número de colmos no 1º ano. Outro fator determinante na distribuição

dos colmos é o fato de a plantação estar totalmente adaptada ao seu local

de plantio a partir do 11º ano de vida (Grupo Industrial João Santos, 2000).

De acordo com esta observação, foi estimado que a plantação inicia o

processo de adaptação ao seu local de plantio a partir do 5º ano, produzindo

inicialmente 2000 colmos/ha.

O corte do bambu nesta plantação é feito de acordo com a idade dos

colmos, ou seja, os colmos mais velhos eram retirados e os mais novos

continuavam na plantação até atingirem idade satisfatória. A faixa etária

mínima para a extração dos colmos é de três anos. Algumas plantações

adotam o corte geral da moita de bambu, ou seja, são extraídos todos os

colmos encontrados na plantação, independentemente da idade.

Seguindo as características de cultivo e produção presentes em

(Grupo Industrial João Santos, 2000), o plantio e a colheita do bambu foram

divididos em três fases, são elas:

31

• Implantação - Corresponde aos três primeiros anos da

plantação. Nesta fase, processos como adubação, calagem,

roçagem do mato e aplicação de formicida são frequentemente

executados. É nesta fase que o primeiro corte dos colmos (“tronco”

do bambu) é realizado.

• Adaptação - Esta fase se dá entre o 4º e o 10º ano da

plantação. Inicia-se a utilização do fertilizante 14-20-14. Nesta fase,

os colmos já possuem idade para serem colhidos, respeitando o

intervalo de dois anos entre uma colheita e outra. Considera-se que

a plantação não está ainda totalmente adaptada ao local de plantio.

• Operação - Nesta fase, do 11º ao 25º ano, a

manutenção na plantação é feita somente a cada corte de colmos,

de 2 em 2 anos. Vale destacar que é na fase de operação que a

plantação de bambu está totalmente adaptada ao local de plantio

(Grupo Industrial João Santos, 2000), podendo, assim, atingir o

máximo de sua produção anual.

Os componentes da plantação possuem duas parcelas significativas:

Raízes e Parte Aérea. Na parte das raízes estão contidos os rizomas (mãe e

novos), as raízes e as raízes finas. Na parte aérea estão localizados os

colmos, galhos e folhas da plantação.

No ANEXO B estão os dados e informações utilizados para a

determinação das características e propriedades físicas da plantação de

bambu.

32

3.2. Cenários Estudados

A plantação de bambu foi avaliada visando diferentes tipos de

produtos finais. Cada um destes panoramas foi denominado “Cenários”.

Estes cenários serão comparados entre si em cada uma das metodologias

utilizadas na AMC. Nas Figuras 2, 3, 4 e 5 é possível visualizar os diagramas

dos fluxos de energia para cada um dos cenários adotados neste trabalho.

Os diagramas de fluxos de energia seguem a linguagem descrita em (Odum,

1996).

• Cenário Celulose e Papel

Neste Cenário (Figura 2), os colmos colhidos são destinados à

produção de celulose e papel. Os galhos e folhas restantes da limpeza

destes colmos são deixados no solo para decomposição, servindo como

estoque de matéria orgânica.

O Cenário Celulose e Papel será o “cenário base” para todos os

cálculos realizados neste trabalho.

33

Figura 2 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Celulose e Papel. Legenda: 1 – Plantio de Mudas, 2 – Preparação do Solo, 3 – Aplicação de Insumos.

• Cenário Floresta

No Cenário Floresta (Figura 3), não há cultivo dos colmos que

originalmente seriam destinados à produção de celulose e papel (dessa

forma, o produto deste cenário é a biomassa estocada). Neste cenário, os

insumos originalmente utilizados para o plantio e a colheita do bambu em

toda a sua vida útil somente serão utilizados no período de implantação.

Figura 3 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Floresta. Legenda: 1 – Plantio de

Mudas, 2 – Preparação do Solo, 3 – Aplicação de Insumos.

34

• Cenário Geração de Energia

De acordo com Anselmo Filho et al. (2004), o bambu possui um

grande potencial para a geração de energia por intermédio de sua queima.

Os autores relatam que cada quilograma de bambu que é queimado gera

12,56 MJ de energia. No Cenário Geração de Energia (Figura 4), os colmos,

galhos e folhas colhidos são utilizados para geração de energia.

Figura 4 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Geração de Energia. Legenda: 1 – Plantio de Mudas, 2 – Preparação do Solo, 3 – Aplicação de Insumos

• Cenário Celulose Papel & Geração de Energia

O último dos cenários tem como particularidade o diferente destino

das partes da plantação de bambu. Este cenário (Figura 5) pode

proporcionar ao produtor uma fonte de renda alternativa, além do

fornecimento dos colmos para a produção de celulose e papel. Neste

cenário, os colmos colhidos na plantação são destinados à fabricação de

celulose e papel, e os galhos e as folhas remanescentes da limpeza destes

colmos são destinados à geração de energia.

35

Figura 5 – Diagrama dos fluxos de energia para o Cenário Celulose e Papel & Geração de Energia. Legenda: 1 – Plantio de Mudas, 2 – Preparação do Solo, 3 – Aplicação de Insumos

3.3. Avaliação Multi-Critério (AMC): Métodos de Avaliação Utilizados

3.3.1. Energia Incorporada (EI)

A Energia Incorporada (EI) é toda a energia necessária, obtida por

intermédio da queima de combustíveis fósseis, para a obtenção dos

recursos utilizados no sistema. De acordo com Ulgiati et al. (2006), esta

metodologia oferece uma útil percepção do primeiro princípio da

termodinâmica, no sistema analisado em escala global, levando em

consideração todos os suprimentos de energia comercial empregados.

O cálculo dos valores utilizados para o consumo de energia

incorporada no sistema segue o modelo de cálculo proposto na Tabela 2.

A coluna 1 fornece a referência numérica para cada item presente

na tabela. Na coluna 2 estão os nomes da cada um dos itens referenciados

na coluna 1. Na coluna 3 temos as unidades dos itens. Os valores da

Intensidade de Energia Primária Incorporada (IEPI), encontrados em Pellizzi

(1992), para cada item correspondente, são listados na coluna 5. A IEPI foi

calculada com base no consumo de fontes de energia convencionais em

vários processos de produção agrícola da Itália (Pellizzi, 1992). Para a

obtenção dos valores de EI, para cada item da tabela (coluna 6), os valores

36

da coluna 5 foram multiplicados pelos valores de cada item (coluna 4). Na

coluna 7 estão os percentuais de EI para cada insumo utilizado no processo.

Tabela 2 – Tabela modelo para o cálculo da energia incorporada.

1 2 3 4 5 6 7

Item Descrição Unid. Valor / (unid./ha)

IEPI / (MJ/kg)

EI / (MJ/ha) Percentual de EI / (%)

Nos ANEXOS C, D, E, F e G são encontrados os resultados dos

valores EI realizados neste trabalho. A fonte de todos os insumos utilizados

para a obtenção dos valores de EI está detalhada no ANEXO A.

Na Tabela 3 são listados todos os valores de EPI utilizados no

trabalho.

Tabela 3 – Valores de Intensidade de Energia Primária Incorporada (IEPI) utilizados para o

cálculo da Energia Incorporada (EI) do plantio e colheita do bambu.

Item IEPI / (MJ/kg)

Round-up - Herbicida 95,00

Lubrificantes 85,00

Formicida 55,00

Diesel 50,40

Adubo Químico - Hiperfosfato natural 14,00

Biodiesel 12,90

Aço 10,00

Plástico/Borracha 10,00

Calcário* 1,67

Biossólido 0,40

Fertilizante NPK

N 75,00

P2O5 14,00

K2O 10,00

* Romanelli, 2007. Os demais foram retirados de Pellizzi, 1992.

37

3.3.2. Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM)

A Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM) avalia a perturbação

ambiental associada com a retirada dos fluxos de materiais de seus

ecossistemas naturais (Ulgiati et al., 2006). Esta metodologia considera que

a biosfera da Terra é dividida em quatro partes: Meio Biótico, Litosfera,

Hidrosfera e Atmosfera. Cada insumo retirado de seu ecossistema natural

causa perturbação em uma ou mais destas partes da biosfera. Os Fatores

de Intensidade de Materiais (FIM) apropriados (biótico, abiótico, água e ar)

são multiplicados pelas entradas do sistema que se quer avaliar. Esta

metodologia determina as quantidades, diretas e indiretas, requeridas para a

obtenção de um determinado recurso utilizado no sistema (Ulgiati et al.,

2006). O cálculo dos valores da IM segue o modelo de cálculo proposto na

Tabela 4.

Tabela 4 – Tabela modelo para o cálculo da intensidade de fluxo de materiais. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

FIM abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

FIM Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

FIM Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

FIM Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

A coluna 1 fornece a referência numérica para cada um dos itens

presentes na tabela. Na coluna 2 estão os nomes da cada um dos itens

referenciados na coluna 1. Na coluna 3 temos as unidades dos itens. Nas

colunas 5, 7, 9 e 11 temos os fatores de intensidade de materiais

apropriados - retirados de Wuppertal Institute for Climate, Environmental and

Energy (2003) - para cada item da tabela. Estes fatores serão multiplicados

pela quantidade de cada recurso empregado (coluna 4), resultando nos

valores de IM (colunas 6, 8, 10 e 12). Os valores de IM estão localizados nos

ANEXOS N, O, P, Q e R

Na Tabela 5 são listados todos os valores de FIM utilizados no

trabalho.

38

Tabela 5 – Fatores de Intensidade de Materiais (FIM) (Wuppertal Institute, 2003) utilizados para o cálculo da Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM) do plantio e colheita do bambu.

Item FIM

abiótico/ (kg/kg)

FIM Biótico/ (kg/kg)

FIM Água/

(kg/kg)

FIM Ar/ (kg/kg)

Biodiesel 7,33 0,47 8967,00 0,66

Round-up - Herbicida 15,42

- 319,50

5,69

Plástico/Borracha 2,51

- 164,00

2,80

Aço 9,32

- 81,90

0,77

Calcário 5,48

- 39,30

2,19

Adubo Químico - Hiperfosfato natural 3,44

- 23,30

1,29

Formicida

7,61 -

16,20

1,08

Diesel

1,36 -

9,70

0,02

Lubrificantes

1,22 -

4,30

0,01

Fertilizante NPK

N 3,45

- 44,60

1,82

P2O5

3,44 -

23,30

1,29

K2O

11,32 -

10,60

0,07

3.3.3. Consumo de Exergia Cumulativa (CExC)

Define-se como exergia a quantidade máxima de trabalho possível

quando uma matéria é trazida para um equilíbrio termodinâmico com o meio

natural que a cerca, por intermédio de processos reversíveis, envolvendo

somente a interação com componentes da natureza, tais como ar, água e

calor (Szargut et al., 1988).

A quantidade de exergia de um processo é inversamente

proporcional à quantidade de entropia deste mesmo processo. O rendimento

da exergia de um sistema nunca será 100%, pois para que a entropia seja

zero é necessário que a temperatura deste sistema esteja próxima do zero

absoluto (-273,15 ºC) (segundo princípio da termodinâmica).

O Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) é a soma da exergia dos

recursos naturais consumidos em todas as etapas de produção de um

determinado produto, bem ou serviço (Szargut et al., 1988).

39

O fator de cálculo do CExC é a somatória de dois outros fatores: a

quantidade de exergia cumulativa proveniente dos combustíveis (C) e a

quantidade de exergia cumulativa proveniente da matéria-prima utilizada

(M).

Tabela 6 – Tabela modelo para o cálculo do CExC.

1 2 3 4 5 6

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados/ (unid./ha)

Fator do CExC (r)

CExC/ (MJ/ha)

A Tabela 6 é utilizada para a avaliação do CExC. Na coluna 1 são

encontradas as referências numéricas para cada um dos itens presentes na

tabela. Na coluna 2 estão presentes os nomes da cada um dos itens

referenciados na coluna 1. Na coluna 3 são exibidas as unidades de cada

um dos itens da tabela. O valor de CExC (coluna 6) para cada input do

sistema consiste no produto das colunas 4 e 5. Os resultados do CExC

estão nos ANEXOS S, T, U, V e W.

Na Tabela 7 são encontrados os fatores de CExC utilizados para a

determinação do Consumo de Exergia Cumulativa neste trabalho.

Tabela 7 – Fatores de CExC utilizados para o cálculo do CExC do plantio e colheita do bambu.

Descrição CExC (MJ/kg) Referências

Round-up - Herbicida 300,10 [2]

Plástico/Borracha 92,30 [1]

Diesel 53,20 [1]

Lubrificantes 51,74 [1]

Biodiesel* 51,74 [1]

Aço 45,90 [1]

Formicida 7,69 [1]

Adubo Químico - Hiperfosfato natural 4,11 [1]

Calcário 0,34 [1]

Fertilizante NPK

N 53,99 [3]

P2O5 31,63 [3]

K2O 6,31 [3]

[1] Szargut et al., 1988, [2] Patzek & Piementel, 2005, [3] Brehmer et al., 2008.

* Foi utilizado o fator de CExC dos lubrificantes.

40

3.3.4. Contabilidade Ambiental em Emergia

A contabilidade ambiental em emergia (escrita com “M”) pode ser

empregada no estudo da sustentabilidade de sistemas complexos, como é o

caso dos sistemas agrícolas, que operam na interface entre o meio ambiente

e a economia (Guarnetti, 2007). A emergia é toda a energia de um tipo

disponível, utilizada direta ou indiretamente, para a obtenção de um

determinado recurso ou serviço. A unidade de medida da emergia é o Joule

de Emergia Solar (Solar Emergy Joule (sej)) (Odum, 1996). A emergia solar

de um produto é a energia solar necessária para a obtenção deste produto

expressa em unidades de emergia solar (Brown & Ulgiati, 2002). O objetivo

da contabilidade ambiental em emergia é determinar em uma única unidade

de medida diferentes tipos de recursos utilizados em um determinado

sistema, conseguindo, assim, medir o seu desempenho e/ou a sua

sustentabilidade.

Para a realização da contabilidade ambiental em emergia é

necessária a construção do diagrama dos fluxos de energia do sistema a ser

avaliado. Estes diagramas são utilizados para indicar os fluxos de entrada

que serão avaliados e somados para a obtenção da emergia resultante de

um fluxo ou armazenamento (Brown & Ulgiati, 2002). Para a elaboração do

diagrama é necessário levantar todos os fluxos que fazem parte do sistema

(entrada, saída, retroalimentação, etc.). A Figura 6 apresenta a simbologia

utilizada nos diagramas apresentados neste trabalho.

41

Símbolo que representa uma fonte, que é um recurso

externo que fornece energia ao sistema. Recursos provenientes

da economia, (combustíveis, eletricidade e mão de obra) e

recursos renováveis gratuitos da natureza (vento, chuva e energia

solar) são identificados empregando este símbolo.

O símbolo de interação promove uma intersecção

interativa entre dois ou mais fluxos do sistema, resultando em um

novo fluxo de saída.

O produtor é uma unidade que coleta e transforma energia

de baixa qualidade sob a interação de um fluxo de energia de alta

qualidade.

Este símbolo, que nos remete a um reservatório de água

utilizado em tempos mais antigos, representa o depósito de

energia armazenada dentro do sistema.

O símbolo na forma de “caixa” tem uso múltiplo. Indica

uma unidade ou função usada no sistema. A caixa pode ser preta

(quando somente se conhecem os fluxos de entrada e saída),

cinza (quando se conhecem os principais fluxos internos e os

fluxos de entrada e de saída) e branca (quando se conhecem com

detalhes todos os fluxos e suas interações).

As setas representam os fluxos de energia, cuja vazão é

proporcional ao volume do estoque ou à intensidade da fonte que o

produz.

O sumidouro de energia é representado por este símbolo.

O sistema usa a energia potencial para produzir trabalho. O custo

desta transformação é a degradação da energia, a qual abandona

o sistema como energia de baixa qualidade. Todos os processos

da biosfera dispersam energia.

Figura 6 – Simbologia utilizada na elaboração dos diagramas dos fluxos de energia do sistema presentes neste trabalho, seguindo a linguagem de Odum (1996).

42

Após a construção do diagrama, elabora-se uma tabela com os dados

contidos no diagrama em questão.

Na contabilidade ambiental em emergia, os recursos utilizados no

sistema são divididos em três categorias:

Renováveis (R) - Os recursos renováveis são recursos

adquiridos gratuitamente na natureza e que possuem uma taxa de

renovabilidade maior do que a velocidade em que estes recursos

são utilizados.

Não Renováveis (N) - Os recursos não renováveis também

podem ser adquiridos na natureza gratuitamente, porém sua taxa de

renovabilidade é mais lenta do que a velocidade que estes recursos

são utilizados, por este motivo os recursos não renováveis são

passíveis de escassez.

Provenientes da economia (F) - São os recursos que são

adquiridos economicamente, ou seja, comprados.

Y (Y=R+N+F) representa os produtos obtidos do sistema analisado.

Após a elaboração do diagrama dos fluxos de energia e, consequentemente,

a identificação de todos os fluxos que compõem o sistema estudado, a

próxima etapa é a elaboração de uma tabela para que a contabilidade

ambiental em emergia possa ser realizada.

O modelo de tabela utilizada para a realização da contabilidade

ambiental em emergia é visualizado na Tabela 8.

Tabela 8 – Tabela modelo para a realização da contabilidade ambiental em emergia. 1 2 3 4 5 6 7

Item Descrição UnidadeRecursos

Empregados/ (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)

Emergia/ (sej/ha ano)

%/ (sej/sej)

Na coluna 1 são encontradas as referências numéricas para cada um

dos itens presentes na tabela. Na coluna 2 estão presentes os nomes de

cada um dos itens referenciados na coluna 1, separados dentro de suas

categorias (R, N e F). Na coluna 3 são exibidas as unidades de cada um dos

itens da tabela. Na coluna 4 são encontradas as quantidades dos recursos

43

empregados no sistema. Na coluna 5 são encontradas as transformidades

(sej/J) e as emergias específicas (sej/g) de cada item presente na tabela.

Transformidade é a relação da quantidade de joules de emergia solar (sej)

necessária para a obtenção de 1 joule de um determinado recurso. Emergia

específica é a quantidade de joules de emergia solar necessária para a

obtenção de 1 grama de um determinado recurso. Os valores de emergia do

sistema podem ser encontrados na coluna 6, resultado do produto entre as

colunas 3 e 4. Na coluna 7 conhecemos o percentual de emergia que um

determinado recurso possui em relação à emergia total do sistema.

Na Tabela 9 são apresentados os valores de transformidade e de

emergia específica utilizados para a realização da Contabilidade Ambiental

em Emergia neste trabalho.

Tabela 9 – Valores de transformidade e de emergia por unidade utilizados para o cálculo da Contabilidade Ambiental em Emergia no plantio e na colheita do bambu.

Descrição Unid.Emergia/unid./

(sej/unid)* Referências

Biodiesel L 1,10 x 1013 Cavallett, 2008

Plástico/Borracha kg 5,85 x 1012 Brown e Buranakarn, 2003

Aço kg 5,04 x 1012 Odum e Odum, 1983

Biossólido kg 3,31 x 1012 Silva, 2006

Formicida kg 1,68 x 1012 Odum, 1996

Calcário kg 1,68 x 1012 Odum, 1996

Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 1,16 x 1012 Brown e Arding, 1991

Mão de Obra J 7,02 x 106 Guarnetti, 2007

Uso do Solo J 1,24 x 105 Odum, 1996

Diesel J 1,11 x 105 Odum, 1996

Lubrificantes J 1,11 x 105 Odum, 1996

Calor geotérmico J 5,78 x 104 Odum, 1996

Energia química da chuva J 3,06 x 104 Odum, 1996

Energia geopotencial da chuva J 1,76 x 104 Odum, 1996

Energia Cinética do vento J 2,52 x 103 Odum, 1996

Round-up - Herbicida kg 2,49 x 103 Brown e Arding, 1991

Energia Solar J 1,00 x 100 Odum, 1996

Fertilizante NPK

P2O5 kg 1,16 x 1013 Brown e Arding, 1991

N kg 7,07 x 1012 Brown e Arding, 1991

K2O kg 4,97 x 1012 Brown e Arding, 1991 * Os valores de emergia/unidade, retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicados pelo

fator de correção (1,68), encontrado em (Odum et al., 2000).

44

3.3.5. Contabilidade dos Fluxos de CO2

Na contabilidade dos fluxos de CO2 são determinadas todas as

entradas, saídas e consumo de CO2 provenientes dos insumos utilizados na

plantação de bambu. Na Equação 1 é possível visualizar como é calculado o

balanço dos fluxos de CO2.

FCO2 = CO2 EB – (RP + CO2 Lib) (1)

FCO2 representa todo o fluxo de CO2 do sistema, CO2EB é o total de

CO2 Estocado Bruto pelo sistema, RP representa a quantidade de CO2

liberada pela Respiração da Planta e CO2 Lib é a quantidade de CO2 liberado

por intermédio dos insumos gastos na plantação.

o CO2 Estocado Bruto

Em Christanty et al. (1996) são encontrados os percentuais totais de

biomassa para cada componente da plantação de bambu, aos 16, 24, 36, 72

meses de idade. Para os períodos não encontrados na literatura, estes

valores encontrados foram utilizados obedecendo às seguintes

configurações: no 1º ano foi utilizado o percentual de 16 meses; no 4º ano

foi utilizado o percentual de 36 meses; já no 5° e 7º anos foi utilizado o

percentual de 72 meses. Após conhecer a quantidade de biomassa dos

colmos e o percentual de biomassa para cada ano, foram calculadas as

quantidades de biomassa do bambu para cada ano e componente da

plantação.

A seguir, foi determinada a quantidade bruta de CO2 estocada pela

plantação ao longo dos seus 25 anos de vida útil. O cálculo dessa

quantidade foi realizado de acordo com a Tabela 10.

45

Tabela 10 – Tabela modelo para o cálculo das quantidades de biomassa para cada parte da planta.

1 2 3 4 5 6

Item Descrição Valor (unid./ano ha) Concentração de carbono

Estoque de Carbono / (kgC/ha)

Estoque de CO2 / (kgCO2/ha)

De acordo com Anselmo Filho et al. (2004), a espécie Bambusa

vulgaris possui 51,58% de carbono no peso total de sua biomassa. A partir

dessa informação, os valores de biomassa obtidos (coluna 3) foram

multiplicados pela concentração de carbono no bambu (coluna 4) para a

obtenção da quantidade de carbono presente nos componentes do bambu a

cada ano (coluna 5). Feito isso, a estes resultados multiplicou-se a razão

entre as massas molares do CO2 (48 g/mol) e do carbono (12 g/mol) para a

determinação da quantidade de CO2 estocado bruto pelos componentes do

bambu a cada ano (coluna 6). O memorial de cálculo da determinação das

quantidades de biomassa de CO2 estocado bruto pode ser encontrado nos

ANEXOS B e H.

o Respiração da Planta

A respiração libera 61% do total de CO2 absorvido pela plantação de

bambu (parte aérea + raízes + solo) (Isagi et al., 1997). Os valores de CO2

estocado bruto foram multiplicados por este percentual, desta forma, foram

obtidos os valores do CO2 liberado pela respiração da plantação.

o CO2 Liberado

O cálculo da quantidade de CO2 liberado é subdividido em duas

partes, as emissões diretas e as indiretas. As emissões diretas consistem

na quantidade de CO2 emitido por intermédio do óleo diesel que foi utilizado

no local do plantio. Processos como transporte de trabalhadores, caminhões

utilizados para carregar o bambu cortado, preparo de mudas, entre outros,

foram levados em consideração. Todo o óleo diesel utilizado na plantação

46

durante os 25 anos de vida útil do bambu foi multiplicado pelo seu potencial

de emissão de CO2 (3,7 kgCO2/kgdiesel), encontrado em Herendeen (1998),

assim foi obtida a quantidade de CO2 liberada diretamente na atmosfera

para cada período da plantação.

As emissões indiretas de CO2 correspondem às quantidades de CO2

liberadas na atmosfera, por intermédio da combustão de combustíveis

fósseis, para a obtenção dos insumos utilizados na plantação ao longo de 25

anos de vida útil do bambu. As emissões indiretas de CO2 não ocorrem no

local da plantação, e sim nos locais onde estes insumos são fabricados. A

estrutura de cálculo das emissões indiretas de CO2 segue o modelo da

Tabela 11.

Tabela 11 – Tabela modelo para o cálculo das emissões indiretas de CO2.

1 2 3 4 5 6

Item Descrição EI /

(MJ/ha)

Óleo Equivalente

Utilizado /(kgoe/ha ano)

CO2 liberado

/(kgoe/ha ano)

Percentual de CO2 liberado / (%)

A coluna 1 fornece a referência numérica para cada input presente

na tabela. Na coluna 2 estão os nomes da cada um dos itens referenciados

na coluna 1. Os valores de EI (coluna 3), previamente calculados, são

divididos por 42 (1 kgoe = 42 MJ) (Pellizzi, 1992). Para obtermos as

quantidades de CO2 liberado na atmosfera para cada input da tabela (coluna

5), multiplicamos os valores da coluna 4 pela Intensidade de Emissão de

CO2 (76,92 gCO2/MJ), índice encontrado em Brown & Ulgiati (2002). O

percentual de emissão de CO2 para cada insumo empregado na plantação

está na coluna 6.

Os resultados das quantidades de emissão (direta e indireta) de CO2

emitido estão no ANEXO I.

48

4. Resultados e Discussão

49

4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

4.1. Determinação da Carga Ambiental em Energia Incorporada (EI)

4.1.1. Carga Ambiental em EI – Cenário Celulose e Papel

A Tabela 12 lista o consumo de EI durante os 25 anos de vida útil da

plantação de bambu visando à produção de papel. No ANEXO C são

encontradas as tabelas para cada período da plantação de bambu.

Tabela 12 – Energia Incorporada (EI) ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados/ (unid./ha)

IEPI / (MJ/kg)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

1 Mão de obra h 6.728,35 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 3.182,29

50,40

160.387,66

71

3 Lubrificantes kg 11,87

85,00

1.009,21

<1

4 Trator (4x2)

Aço kg 15,05

10,00

150,46 <1

Plástico/Borracha kg 3,76

10,00

37,61 <1

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg

24,74

10,00

247,41 <1

Plástico/Borracha kg 3,77

10,00

37,71 <1

6 Transporte

Aço kg 81,94

10,00

819,41 <1

Plástico/Borracha kg

40,08

10,00

400,81 <1

7 Formicida kg 1,00

55,00

55,00 <1

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20

14,00

5.560,80 2

9 Calcário kg 1.000,00

1,67

1.670,00 1

10 Round-up - Herbicida kg 8,00

95,00

760,00 <1

11 Calcário Dolomítico kg 1.500,00

1,67

2.505,00 1

12 Fertilizante 14-20-14

N kg 490,00

75,00

36.750,00

16

P2O5 kg

700,00

14,00

9.800,00 4

K2O kg 490,00

10,00

4.900,00 2

13 Total - EI

225.091,09 100

De acordo com a Tabela 12, o óleo diesel e o fertilizante 14-20-14

praticamente possuem a quantidade total de EI, 93%. O hiperfosfato natural

50

e o calcário estão empatados com 2% do total de EI cada. Todos os outros

insumos utilizados na plantação de bambu visando à produção de celulose e

papel vêm logo em seguida com 3% do total de EI requerida.

4.1.2. Carga Ambiental em EI – Comparativo entre os Cenários Estudados

Figura 7 – Comparativos da quantidade anual de EI por período entre os cenários estudados. Implantação – 3 anos; Adaptação – 7 anos; Operação - 15 anos; Total 25 anos.

A Figura 7 mostra as quantidades anuais de EI para cada período da

plantação em cada um dos cenários estudados no trabalho. Mesmo que os

insumos empregados em cada período ainda estejam presentes na

plantação durante os 25 anos, optou-se pela média anual por período para

que se saiba com mais clareza o consumo específico de insumos para cada

período da plantação. Sendo assim, a quantidade de insumos empregados

em cada um dos períodos da plantação foi dividida pelo intervalo de tempo

51

de cada um dos períodos (Implantação – 03 anos; Adaptação – 7 anos;

Operação - 15 anos; Total – 25 Anos).

Em todos os cenários estudados, o período que possui maior EI por

ano é o período de implantação. De acordo com os cálculos efetuados no

ANEXO C, a grande quantidade de insumos utilizados (principalmente óleo

diesel) nos três primeiros anos da plantação é responsável pela alta

quantidade de EI presente no período.

O Cenário Floresta possui EI somente no período de implantação,

único período da plantação em que são consumidos insumos. Devido ao fato

de o Cenário Floresta possuir EI somente em seu período de implantação,

ele acaba sendo o cenário que possui a menor quantidade de EI dentre os

quatro cenários estudados.

É possível perceber também que, com exceção do Cenário Floresta,

todos os outros cenários possuem os mesmos valores de consumo de EI ao

longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu. Essa condição se dá

por dois motivos: a EI leva em consideração somente a energia indireta,

proveniente dos combustíveis fósseis, necessária para a obtenção dos

insumos necessários para o plantio e a colheita do bambu, não importando

qual o produto final obtido. Os insumos e a metodologia utilizados para a

obtenção de quaisquer dos produtos finais são semelhantes em todos os

cenários, exceto no Cenário Floresta.

4.2. Determinação da Carga Ambiental em Intensidade dos Fluxos de Materiais (IM)

4.2.1. Carga Ambiental em IM – Cenário Celulose e Papel

A Figura 8 mostra a quantidade de materiais retirada do ecossistema

natural da plantação de bambu ao longo de seus 25 anos de vida útil.

52

Figura 8 – Tipos de materiais utilizados na plantação de bambu ao longo de seus 25 anos de

vida útil. Abiótico; Biótico; Água; Ar.

De acordo com a Figura 8, o material mais incorporado nos insumos

da plantação de bambu é a água. A água utilizada na plantação supera em

mais de seis vezes a quantidade do segundo material mais incorporado, o

material abiótico, porém, esta quantidade de água incorporada (utilizada

indiretamente - 199 x 103 kgmat/kgins) é extremamente menor do que a água

das chuvas ao longo dos 25 anos de plantação (350 x 106 kg). Logo em

seguida, em terceiro, temos o ar. Nenhum material biótico é incorporado

como insumo no processo de plantio e colheita do bambu.

O período de adaptação é o período que incorpora a maior

quantidade de materiais dentre todos os períodos da plantação. A grande

razão para tal fato é a alta quantidade de herbicida round-up e calcário

utilizada na plantação durante o período de adaptação. Estes insumos

possuem altos fatores de intensidade de materiais. Mesmo que no período

de operação a quantidade de fertilizante 14-20-14 utilizada seja muito maior

53

– devido à quantidade de anos do período – este insumo, tratando-se de

intensidade de materiais, possui um impacto extremamente menor para o

meio ambiente do que os insumos herbicida round-up e calcário utilizados

somente no período de adaptação. Outro ponto a ser analisado na Figura 8

é que em todos os períodos da plantação o comportamento dos materiais

segue sempre a mesma tendência. Não há nenhuma alteração na ordem de

incorporação dos materiais em nenhum dos períodos da plantação de

bambu.

Ao contrário da EI e da contabilidade dos fluxos de CO2, na análise

dos fluxos de materiais não foram utilizados gráficos com as quantidades de

material empregado por ano nos períodos de implantação, adaptação e

operação. A IM não nos fornece um único tipo de produto (como, por

exemplo, EI e CO2 estocado), e sim quatro tipos de materiais diferentes para

serem analisados. Dessa forma, além da comparação entre os períodos da

plantação de bambu, é possível que também seja feita a comparação entre

os diferentes tipos de materiais em um mesmo período.

Em relação aos percentuais de materiais utilizados, em todos os

períodos da plantação, a parcela de água utilizada é responsável em média

por 83% do total de materiais incorporados. A quantidade de material

abiótico cresce a cada período da plantação (11% implantação, 12%

adaptação, 15% operação). Em contrapartida, a quantidade de ar no plantio

e colheita do bambu diminui a cada período (4,1% implantação; 3,9%

adaptação, 2,5% operação). Os percentuais de materiais incorporados ao

longo dos 25 anos de vida útil da plantação são: abiótico 13%, água 84%, ar

4%.

4.2.2. Carga Ambiental em IM – Comparativo entre os Cenários Estudados

A Figura 9 exibe um comparativo entre os cenários estudados neste

trabalho. O Cenário Floresta, devido a sua condição, é o cenário que menos

utiliza qualquer tipo de material durante os 25 anos de vida útil da plantação

54

de bambu – cerca de dez vezes menos do que os demais cenários. Tanto na

produção de celulose e papel quanto nos cenários estudados, a água é o

material mais consumido entre todos os tipos de materiais utilizados.

Nos Cenários Geração de Energia e Papel & Energia, como no

Cenário Celulose e Papel, a quantidade de materiais utilizada é maior no

período de adaptação. A grande contribuição para tal fato é a grande

quantidade de herbicida round-up e calcário utilizada no período.

Figura 9 – Comparativos da análise dos fluxos de materiais entre os cenários estudados durante os 25 anos de vida útil da plantação de bambu. Implantação; Adaptação;

____Operação; Total.

Com exceção do Cenário Floresta, que consome insumos somente

no período de implantação, as quantidades de materiais incorporados nos

demais cenários são semelhantes. Isso se deve ao fato de a IM levar em

consideração somente as quantidades necessárias de materiais

incorporados para o plantio e colheita do bambu e, consequentemente, a

produção de matéria-prima de acordo com o cenário estudado.

55

4.3. Determinação da Carga Ambiental no Consumo de Exergia Cumulativa (CExC)

4.3.1. Carga Ambiental no CExC – Cenário Celulose e Papel

Tabela 13 – CExC ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

CExC (R) / (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC /

(%)

1 Mão de obra h

10.597.144.392,19 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg

3.164,13

53,20

168.331,67

72

3 Lubrificantes kg

11,87

51,74

614,31

<1

4 Trator (4x2)

Aço kg

15,05

45,90

690,59 <1

Plástico/Borracha kg

3,76

92,30

347,18 <1

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg

35,45

45,90

1.627,35

1

Plástico/Borracha kg

6,45

92,30

595,29 <1

6 Transporte

Aço kg

71,23

45,90

3.269,35

1

Plástico/Borracha kg

17,81

92,30

1.643,58

1

7 Formicida kg

1,00

7,69

7,69

<1

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg

397,20

4,11

1.632,49

1

9 Calcário kg

1.000,00

0,34

340,00 <1

10 Round-up - Herbicida kg

8,00

300,10

2.400,80

1

11 Calcário Dolomítico kg

1.500,00

0,34

510,00 <1

12 Fertilizante 14-20-14

N kg

490,00

53,99

26.455,10

11

P2O5 kg

700,00

31,63

22.141,00

9

K2O kg

490,00

6,31

3.091,90

1

13 Total - CExC

233.698,30 100

De acordo com a Tabela 13, a grande quantidade de óleo diesel

utilizada na plantação de bambu é responsável por 72% do total de CExC,

temos o segundo maior CExC com o fertilizante 14-20-14, com 21%. Os 7%

restantes estão relacionados aos demais insumos utilizados na plantação.

56

4.3.2. Carga Ambiental no CExC – Comparativo entre os Cenários Estudados

Exceto no Cenário Floresta, que consome Exergia Cumulativa

somente no período de implantação (Figura 10), nos demais cenários

estudados o maior CExC anual por período está no de implantação. Logo,

em seguida, temos o período de adaptação e média total, e o período de

operação, com a menor média anual por período. A grande média anual no

período de implantação é atribuída às grandes quantidades de óleo diesel

utilizadas, além do alto fator de CExC do óleo diesel.

Comparando os períodos de adaptação e operação, a utilização do

round-up no período de adaptação contribui bastante para a alta média

anual por período (maior que a do período de operação), encontrada devido

ao alto fator de CExC, o maior entre todos os utilizados no trabalho.

Figura 10 – Comparativo do CExC anual por período entre os cenários estudados. Implantação – 3 anos; Adaptação – 7 anos; Operação - 15 anos; Total – 25 anos.

Na Figura 11 é possível visualizar o CExC dos cenários estudados

ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu. Exceto pelo

Cenário Floresta, que possui todo o seu CExC concentrado no período de

57

implantação (no Cenário Floresta não são consumidos insumos nos

períodos de adaptação e operação), os Cenários Celulose e Papel, Geração

de Energia e Papel & Energia possuem os mesmos valores de CExC. A

razão para tal igualdade se deve às diretrizes da metodologia utilizada.

Assim como a Energia Incorporada, o CExC contabiliza somente os insumos

necessários para o plantio e a colheita do bambu, independentemente do

produto final a ser obtido.

Figura 11 – Comparativo do CExC entre os cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu.

58

4.4. Determinação da Carga Ambiental na Contabilidade Ambiental em Emergia

4.4.1. Carga Ambiental na Contabilidade Ambiental em Emergia – Cenário Celulose e Papel

A Figura 12 traz o total de emergia utilizada por período, ao longo

dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu.

Figura 12 – Emergia utilizada ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu. ____Renováveis (R); Não Renováveis (N); Pagos (F).

De todas as metodologias utilizadas para a realização da AMC, a

contabilidade ambiental em emergia é a única que leva em consideração a

mão de obra utilizada no processo de plantio e colheita do bambu. Isso se

deve ao fato de que a fonte principal de energia da contabilidade ambiental

em emergia é a energia solar, ao contrário das outras metodologias

previamente utilizadas, que são baseadas em combustíveis fósseis, retirada

de recursos do ecossistema e trabalho útil. Neste trabalho foi considerado

que a mão de obra faz parte dos recursos provenientes da economia (F).

59

Além disso, a mão de obra é o recurso que possui maior representatividade

no consumo de emergia em todo o processo de plantio e colheita do bambu.

No período de implantação, a mão de obra representa 48% do total de

emergia consumida. No período de adaptação, a mão de obra sofre uma

redução de percentual, representando somente 36% do total da emergia

consumida no período. Essa queda no valor da mão de obra é causada pelo

início da utilização do fertilizante 14-20-14, que representa 12% do total de

recursos utilizados neste período. Vale lembrar que, durante todo o processo

de plantio e colheita do bambu, no período de adaptação é que são

utilizadas as maiores quantidades de insumos agrícolas. Outro ponto que

contribui para a diminuição do valor da mão de obra é o aumento do

consumo de recursos renováveis, que sobem de 33%, no período de

implantação, para 38% no período de adaptação.

No período de operação, a mão de obra representa 43% do total de

emergia consumida. Isso se deve ao fato de que no período de operação

são utilizados menos insumos agrícolas (no período de operação, o

fertilizante 14-20-14 é utilizado de 4 em 4 anos para a manutenção da

plantação) e são feitas mais colheitas de colmos (8 contra 3 no período de

adaptação).

Os recursos renováveis (R) são os recursos retirados diretamente da

natureza. Em termos econômicos estes recursos não possuem valor, ou

seja, são retirados da natureza gratuitamente. Os recursos renováveis fazem

parte do ciclo terrestre (sol, chuva, vento). Para evitarmos dupla contagem

de recursos, é necessário que se tenha conhecimento das fontes que

proveem todos os recursos utilizados no sistema. Caso algum recurso seja

proveniente da mesma fonte e esteja no mesmo intervalo de tempo do que

outro, deve-se contabilizar somente o recurso que consome uma quantidade

maior de emergia. De acordo com Odum (1996), os recursos de mesma

fonte e intervalo de tempo que vierem a possuir menor valor já estarão

implícitos na contabilidade do recurso de maior valor, considerado para a

contabilidade ambiental em emergia do sistema.

60

É a utilização do solo que compõe a parcela de recursos não

renováveis (N) utilizada pelo sistema. Os recursos não renováveis também

são recursos provenientes da natureza, porém, estes recursos são utilizados

em uma velocidade maior do que a velocidade de reposição natural do

planeta.

A Figura 13 mostra os percentuais dos recursos (R, N e F) utilizados

no plantio e na colheita do bambu ao longo de seus 25 anos de vida útil.

Figura 13 – Percentual de Emergia dos recursos utilizados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu. Renováveis (R); Não Renováveis (N); Pagos (F).

De acordo com a figura, os recursos pagos (F), nos três períodos da

plantação, são os que mais consomem emergia ao longo do processo. No

período de implantação, os recursos pagos representam 67% do total de

emergia consumida, no período de adaptação 62% e no período de

operação 60%. Já os recursos renováveis (R), no período de implantação,

representam 33% do total de emergia consumida. No período de adaptação,

a quantidade de emergia consumida, representada pelos recursos

renováveis, sobe para 38%, subindo mais uma vez no período de operação

61

(40%). Os recursos não renováveis (N) representam menos de 1% da

quantidade de emergia consumida na plantação de bambu.

4.4.2. Carga Ambiental em Emergia – Comparativo entre os Cenários Estudados

Na Figura 14 é possível visualizar um comparativo das quantidades

de emergia utilizadas no plantio e na colheita de bambu para cada um dos

cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil do empreendimento.

Figura 14 – Comparativo das quantidades de emergia utilizadas nos cenários estudados

durante os 25 anos de vida útil da plantação de bambu. Renováveis (R); Não Renováveis (N); Pagos (F).

A contabilidade dos fluxos de CO2 e a contabilidade ambiental em

emergia são as únicas metodologias utilizadas na AMC que possuem

valores nos períodos de adaptação e operação no Cenário Floresta. Na

contabilidade dos fluxos de CO2, os valores dos períodos de adaptação e de

operação no Cenário Floresta são provenientes do estoque bruto de CO2

62

menos a respiração da planta, já que não se têm valores de CO2

provenientes de insumos neste cenário. Na contabilidade ambiental em

emergia os valores presentes nos períodos de adaptação e operação do

Cenário Floresta são atribuídos aos recursos renováveis e não renováveis

utilizados.

A quantidade de recursos renováveis (R) utilizada é a mesma em

cada um dos cenários, porém, nos períodos de adaptação e operação do

Cenário Floresta não são utilizados recursos pagos (F) devido ao

comportamento do cenário em questão, pois, após o período de

implantação, a plantação é deixada para crescer naturalmente.

A quantidade de emergia utilizada nos cenários Celulose e Papel,

Geração de Energia e Papel & Energia são as mesmas. Da mesma maneira

que as outras metodologias utilizadas na AMC (exceto a contabilidade dos

fluxos de CO2), o gráfico comparativo da contabilidade ambiental em

emergia segue o mesmo comportamento, ou seja, exceto no Cenário

Floresta, todos os demais cenários possuem o mesmo valor.

4.4.3. Determinação da Emergia por Biomassa Obtida

Na contabilidade temos a emergia/unidade, que nada mais é que a

quantidade de joules de emergia solar necessária para a obtenção de uma

unidade do produto final do sistema. De acordo com Odum (1996), o termo

transformidade é utilizado somente quando a unidade obtida for sej/J. Para a

obtenção da emergia/unidade, a emergia total do sistema é dividida pela

quantidade total dos recursos utilizados (R, N e F) para a obtenção do

produto final. Cada cenário foi contabilizado de acordo com seu produto

final: Celulose e Papel - Colmos; Floresta - Plantação; Geração de Energia –

Plantação; Papel & Energia – Colmos (Papel) e Galhos e Folhas (Energia).

A Figura 15 exibe um comparativo da quantidade de

emergia/unidade por período de cada um dos cenários estudados neste

trabalho.

63

Nota-se que o valor da emergia/unidade diminui com o passar dos

anos da plantação de bambu. O valor desta relação em todos os cenários

estudados é maior no período de implantação. O período de adaptação

possui o segundo maior valor, com o período de operação possuindo

sempre o menor valor de emergia/unidade em todos os cenários estudados.

Quanto menor a relação emergia/unidade, menos recursos

ambientais serão necessários para a obtenção do produto final desejado. O

aumento da produção com o passar dos anos e a diminuição da utilização

dos insumos ao longo do tempo contribuem para a diminuição da relação

emergia/unidade no decorrer dos 25 anos de vida útil da plantação de

bambu.

Figura 15 – Comparativo da emergia/unidade dos produtos obtidos por período de cada um dos

cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação. Implantação – 3 anos; Adaptação – 7 anos; Operação – 15 anos.

De acordo com a Figura 16, o maior valor de emergia/unidade dentre

todos os cenários estudados é a dos galhos e folhas destinados à geração

64

de energia por intermédio de sua queima. Neste cenário (Papel & Energia),

os galhos e folhas são um coproduto dos colmos obtidos que são destinados

à produção de papel. De acordo com a álgebra da emergia descrita por

Odum (1996), quando existir um coproduto em um determinado sistema,

este coproduto possuirá a mesma emergia que o produto principal. Sendo

assim, ao calcularmos a emergia/unidade destes galhos e folhas (emergia

total do sistema dividida pela massa dos galhos e folhas), teremos um

elevado valor, pois a massa do coproduto possui um valor bem inferior ao da

quantidade de emergia total do sistema.

Outro ponto a ser salientado é a igualdade dos valores de

emergia/unidade dos colmos dos cenários Celulose e Papel e Papel &

Energia. Isso acontece porque tanto a quantidade de insumos quanto a

quantidade de colmos produzidos são as mesmas nos dois cenários.

Figura 16 – Comparativo dos totais de emergia/unidade dos produtos obtidos em cada um dos cenários estudados ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação.

65

4.5. Contabilidade dos Fluxos de CO2

4.5.1. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Cenário Celulose e Papel

A Figura 17 mostra a quantidade anual de CO2 estocado bruto pela

plantação de bambu por período. A maior parte do estoque bruto de CO2

está localizada nas raízes da plantação. Além disso, pode-se notar que nos

períodos de adaptação e operação o gráfico segue a mesma tendência. Isso

também pode ser constatado na média total, que possui praticamente os

mesmos valores do período de adaptação.

Figura 17 – Quantidade anual de CO2 estocado bruto pela plantação de bambu por período.

Implantação – 3 anos; Adaptação – 7 anos; Operação - 15 anos; Total 25 anos.

Na Figura 18 estão presentes os principais agentes emissores

indiretos de CO2 ao longo dos 25 anos da plantação de bambu. De acordo

com os cálculos efetuados, o maior emissor indireto de CO2 é o óleo diesel,

com 71% das emissões indiretas totais. O fertilizante 14-20-14 vem logo em

seguida, com 23% do total de emissões indiretas. Completando o total de

emissões, temos os demais insumos utilizados, com 6% do total de

66

emissões indiretas de CO2. Um ponto importante a ser levado em

consideração é que o gráfico das emissões indiretas de CO2 possui os

mesmos percentuais da Tabela 12. Essa semelhança de distribuição dos

valores entre as figuras ocorre devido ao fato de que para obtermos os

valores das emissões indiretas de CO2, os valores de EI são necessários.

Figura 18 – Principais agentes de emissões indiretas de CO2 ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação de bambu.

O gráfico da Figura 19 exibe um comparativo entre as emissões

diretas e indiretas de CO2 anuais por período na plantação de bambu. Em

todos os períodos os valores de emissões indiretas superam aos das

emissões diretas. No período de implantação, a média por período das

emissões indiretas supera a média de emissões diretas em 27%; no período

de adaptação esta diferença aumenta para 41%; e no período de operação

a diferença cai novamente para 28%. Na média dos 25 anos de vida útil da

plantação as emissões indiretas superam as diretas em 32%.

No caso das emissões diretas, o período de implantação é o período

que possui a maior média anual, mesmo possuindo o menor valor geral

67

entre os períodos (16% do total de emissões diretas). Exceto no período de

implantação, todas as médias anuais por período, inclusive a média geral,

possuem valores muito próximos, da ordem de 400 kg CO2/ha ano.

Nas emissões diretas, o período de implantação também possui a

maior média anual da plantação, ficando com a menor média o período de

operação. A grande média no período de implantação é justificada pela

grande quantidade de diesel utilizada (11% do total da plantação).

Realizando um comparativo entre os dois tipos de emissões, as

emissões indiretas são responsáveis pela maior parte das emissões de CO2

de toda a plantação de bambu (59%). As emissões de CO2 provenientes da

queima do óleo diesel utilizado no plantio e na colheita do bambu (emissões

diretas) totalizam 41% das emissões da plantação.

Figura 19 – Comparativo entre as emissões diretas e indiretas de CO2 na plantação de bambu

por período. Implantação – 3 anos; Adaptação – 7 anos; Operação – 15 anos; Total – 25 anos.

68

4.5.2. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Comparativo entre os Cenários Estudados

A Figura 20 mostra um comparativo entre as quantidades de CO2

líquido estocado por ano nos cenários estudados. Obtêm-se o estoque

líquido de CO2 quando é descontada do estoque bruto de CO2 a soma das

emissões diretas e indiretas de CO2 e da respiração da planta. O período

que teve a maior quantidade de CO2 líquido estocado entre todos foi o

período de adaptação, com o período de implantação ficando com a menor

quantidade. A grande quantidade de CO2 líquido estocado por ano no

período de operação – exceto no Cenário Floresta, onde não há utilização

de insumos no período de operação – é possível devido ao fato de que neste

período a plantação recebe a adição de fertilizantes 14-20-14 somente de 4

em 4 anos. Outro ponto que favorece a obtenção de grande quantidade de

CO2 líquido estocado por ano, nos cenários estudados, é a grande

quantidade de biomassa que é produzida no período de implantação em

relação aos demais períodos.

Figura 20 – Comparativos entre as quantidades de CO2 líquido estocado por ano, ao longo dos

25 anos de vida útil da plantação de bambu, nos cenários estudados.

69

As quantidades de CO2 líquido estocado por ano nos Cenários

Geração de Energia e Papel & Energia são semelhantes devido ao fato de

que a única mudança nestes dois cenários é o destino do produto final.

Enquanto no Cenário Geração de Energia todo o material colhido (colmos,

galhos e folhas) é destinado à geração de energia por intermédio de sua

queima, no Cenário Papel & Energia o material colhido tem destinos

diferentes: os colmos são destinados à produção de celulose e papel; os

galhos e folhas são destinados à geração de energia por intermédio de sua

queima.

De acordo com a Figura 21, dentre todos os demais, o Cenário

Floresta é o que possui maior quantidade líquida de CO2 estocada durante

os 25 anos de vida útil da plantação de bambu,. A razão para tal fato é que

no Cenário Floresta somente são utilizados insumos na plantação no

período de implantação para que a plantação tenha um comportamento

similar a de uma floresta natural.

Figura 21 – Comparativo do estoque líquido de CO2 entre os cenários estudados ao longo dos

25 anos de vida útil da plantação de bambu.

70

4.5.3. Contabilidade dos Fluxos de CO2 – Eliminação de vegetação inicial antes do plantio

Um outro ponto que pode ser levado em consideração, para a

contabilidade dos fluxos de CO2, é o desconto da quantidade de CO2

estocada pela vegetação existente antes do plantio do bambu. A quantidade

de CO2 estocada por essa vegetação é retirada no momento em que esta é

removida. De acordo com Grupo João Santos (2000), somente uma parte da

vegetação existente deve ser retirada para que o plantio do bambu possa

ser feito. Como não sabemos a quantidade certa da vegetação pré-existente

a ser retirada para o plantio do bambu, considerou-se que toda a vegetação

pré-existente deverá ser removida.

Após pesquisas na literatura, foram encontrados alguns valores de

estoque líquido de carbono para vegetações que se assemelham às

possíveis pré-vegetações a serem encontradas no local do plantio, visto que

a plantação de bambu está localizada no Nordeste brasileiro. Após a

conversão das quantidades de CO2 estocado em cada um dos cenários

estudados para unidades de carbono estocado, o próximo passo foi a

elaboração de uma tabela (Tabela 14), a fim de comparar os potenciais de

estoque líquido de carbono do bambu proveniente dos cálculos realizados e

das possíveis vegetações pré-existentes no local do plantio.

O bambu permanece com saldo positivo em praticamente todos os

casos, principalmente nos Cenários Floresta e Celulose e Papel. O Cenário

Floresta possui um estoque líquido de CO2 positivo em todos os casos. A

produção de Celulose e Papel só não atinge o saldo positivo quando

confrontado com a Floresta Tropical. Os cenários Geração de Energia e

Papel & Energia não atingem o saldo positivo de estoque líquido de CO2

somente quando confrontados com a Floresta Tropical e Pastagem Tropical

Tailandesa. Porém, no caso da Floresta Tropical, a justificativa a ser dada é

a diferença no destino da plantação. Os dois cenários em questão têm suas

colheitas destinadas à geração de energia e à produção de celulose e papel,

enquanto na Floresta Tropical a matéria-prima permanece intacta. Outro

71

ponto é o tempo de duração das plantações. A Floresta Tropical é uma

vegetação nativa que pode possuir centenas de anos, ao contrário da

plantação de bambu que visa empreendimentos comerciais e tem vida útil de

25 anos.

Tabela 14 – Comparativo das quantidades líquidas de carbono estocado entre os cenários estudados do bambu e os diferentes tipos possíveis de vegetações pré-existentes.

Tipo de Vegetação Carbono Estocado /

(tonC / ha ano)

Plantação de Bambu – Cenário Celulose e Papel* 15

Plantação de Bambu – Cenário Floresta* 19

Plantação de Bambu – Cenário Geração de Energia* 8

Plantação de Bambu – Cenário Papel & Energia* 8

Pastagem Tropical (Tailândia)** 10

Pastagem Tropical (Austrália)** 4

Floresta de Folhagem Densa (Drought-decidous woodland) (América do Sul)*** 4

Floresta Tropical*** 16

* Valores calculados neste trabalho.

**Valores obtidos em Chen et al. (2003).

*** Valores obtidos em Malhi et al. (1999)

72

4.6. Custos Ambientais de Produção dos Cenários Estudados

Visando à obtenção do rendimento em cada um dos cenários

estudados neste trabalho, foi realizada uma análise dos custos ambientais

de produção para cada um dos produtos finais obtidos (estoque de

biomassa, celulose e papel e energia). Para a obtenção de cada um destes

produtos, em cada uma das metodologias utilizadas na AMC, foi consumido

algum tipo de insumo (Energia, CO2 proveniente de combustíveis fósseis

direta ou indiretamente, materiais, exergia e emergia).

O primeiro passo foi o levantamento de toda a quantidade

necessária de material bruto gerado pela plantação (galhos, folhas, colmos

colhidos e não colhidos, rizomas e raízes). Para transformar esse material

bruto em massa seca foi retirado o percentual de umidade da espécie

Bambusa vulgaris cultivada na região Nordeste do Brasil (35%), encontrado

em Anselmo Filho & Badr (2004).

Na Tabela 15 são mostradas as quantidades e frações de massa

seca da plantação de bambu ao longo dos 25 anos de plantio e colheita.

Tabela 15 – Quantidades e frações de massa seca da plantação de bambu ao longo dos 25 anos de plantio e colheita.

Item Massa seca/ (kg)

Fração de Massa Seca

Raízes 795.068,51 0,51

Galhos 120.020,62 0,08

Folhas 106.401,36 0,07

Colmos Não Colhidos 386.327,81 0,25

Colmos Colhidos 163.406,60 0,10

TOTAL 1.571.224,91 1,00

Após a obtenção dos valores e de massa seca e suas respectivas

frações, foi feita a distribuição das massas secas de acordo com cada

cenário estudado neste trabalho. Na Tabela 16 as quantidades e frações de

massa seca estão devidamente alocadas para cada um dos cenários.

73

Tabela 16 – Quantidades e frações de massa seca, por cenário, da plantação de bambu ao longo dos 25 anos de plantio e colheita.

Cenário Produto Massa seca/

(kg/ha) Fração de

Massa Seca

Floresta Biomassa 1.571.224,91 1,00

Celulose e Papel Biomassa 1.407.818,31 0,90

Colmos -> Prod. de Celulose e Papel* 163.406,60 0,10

Geração de Energia

Biomassa 1.181.396,32 0,75

Colmos + Galhos + Folhas –> Energia* 389.828,58 0,25

Papel + Energia

Biomassa 1.181.396,32 0,75

Colmos -> Prod. de Celulose e Papel* 163.406,60 0,10

Galhos e Folhas –> Energia* 226.421,98 0,15

* Produtos destinados à indústria de celulose e papel e/ou a usinas de geração de energia.

Feita a distribuição das massas secas, é necessário que se saiba o

rendimento que o bambu possui para a obtenção dos produtos desejados

(papel e energia) para cada um dos cenários estudados. No que se refere à

produção de celulose na indústria papeleira, Azzini et al. (1987a) diz que o

rendimento de fibras celulósicas na espécie Bambusa vulgaris pode chegar

até 56,04%. Para a geração de energia a partir do bambu, Anselmo Filho &

Badr (2004) informam que a queima de 1kg de bambu gera 12,56 MJ de

energia. No Cenário Floresta, onde o produto já é biomassa gerada, não é

necessária nenhuma relação de rendimento.

O cálculo para a obtenção dos custos de produção em cada uma

das metodologias utilizadas na AMC segue a Equação 2.

O Custo de Produção (CP) para cada um dos cenários é obtido pela

divisão entre dois produtos. A unidade de medida de CP varia de acordo

com a metodologia utilizada e com o produto a ser obtido (celulose e/ou

energia). Por exemplo, caso queira-se avaliar a quantidade de EI necessária

para a geração de 1kg de fibra de celulose, o CP será expresso em

J/kgcelulose. A fração de massa seca correspondente ao produto a ser obtido

(2) FMSec x Met

MSec x IRen CP =

74

(FMSec) e o resultado (expresso na respectiva unidade) da metodologia a

ser avaliada (Met) estão no numerador. No denominador tem-se o produto

entre a quantidade de massa seca obtida (MSec) e o índice de rendimento

para o respectivo produto final (fibra de celulose e/ou energia) (IRen). Os

valores de FMSec e MSec são encontrados na Tabela 16.

A Equação 2 é aplicada para cada uma das metodologias, em cada

um dos cenários estudados. Após a aplicação da Equação 2, todos os

custos de produção obtidos foram inseridos em uma tabela (Tabela 17) para

que a análise de custo-benefício seja efetuada.

As linhas exibem cada um dos produtos que podem ser obtidos nos

cenários estudados. As colunas, por sua vez, exibem os custos de obtenção

destes produtos. Por exemplo, são necessários 1,72 x 104 joules de EI para

o estoque de 1kg de CO2 no Cenário Floresta.

Tabela 17 – Custos de produção entre cada uma das metodologias que compõem a AMC Multi-

Critério, e os produtos obtidos em cada um dos cenários estudados. C1: Cenário Floresta; C2: Cenário Celulose e Papel; C3: Cenário Geração de Energia; C4: Cenário Papel & Energia.

Energia

Incorporada (J)

Intensidade de Materiais

(kgmat) CExC (J)

Emergia (sej)

Ben

efí

cios

1kg CO2 Estocado*

C1 1,72E+04 3,56E-02 1,62E+04 4,37E+10

C2 1,49E+05 1,57E-01 1,56E+05 1,17E+11

C3 2,86E+05 3,01E-01 2,98E+05 2,24E+11

C4 2,86E+05 3,01E-01 2,98E+05 2,24E+11

1kg de Celulose

C1

C2 2,56E+05 2,69E-01 2,67E+05 2,01E+11

C3

C4 2,56E+05 2,69E-01 2,67E+05 2,00E+11

1J de Energia

C1

C2

C3 1,14E+04 1,20E-02 1,19E+04 8,94E+09

C4 1,14E+04 1,20E-02 1,19E+04 8,94E+09

* Divisão entre cada um dos valores das metodologias empregadas na AMC (EI, IM, CExC,

Emergia) pela quantidade de CO2 estocado nos respectivos cenários.

75

De acordo com a Tabela 17, o Cenário Floresta (C1) é o que menos

necessita de recursos do meio ambiente para o estoque de CO2. O Cenário

Celulose e Papel (C2) vem em segundo lugar, seguido pelos cenários

Geração de Energia (C3) e Papel & Energia (C4), possuidores dos mesmos

valores de custo de produção.

Na produção de celulose, é possível perceber que os cenários

Celulose e Papel e Papel & Energia possuem os mesmos custos de

produção para a obtenção do mesmo produto final. Os Cenários Floresta e

Geração de Energia não possuem a celulose como produto final.

Por último, temos a análise dos custos de produção de 1J de

energia. Os Cenários Geração de Energia e Papel & Energia possuem os

mesmos custos de produção. Os Cenários Floresta e Celulose e Papel não

têm a geração de energia como produto final.

76

4.7. Alternativas para a Redução da Carga Ambiental: Análise de Sensibilidade

Após a aplicação da AMC na plantação de bambu, foi percebido que

os insumos mais consumidos são o óleo diesel, o fertilizante 14-20-14 e o

calcário. A fim de minimizar a carga ambiental do sistema foi elaborada uma

análise de sensibilidade visando à substituição dos recursos que mais

contribuem para o aumento da carga ambiental do sistema por insumos

“mais limpos”. Na análise de sensibilidade proposta neste trabalho, o óleo

diesel dará lugar ao biodiesel, o fertilizante 14-20-14 será substituído pelo

esterco bovino curtido e, finalmente, o calcário será substituído tanto pelas

cinzas de madeira quanto por biossólidos.

No caso do biodiesel, a Lei nº 11.097/2005, publicada no Diário

Oficial da União no dia 14 de janeiro de 2005, estabelece a obrigatoriedade

de adição do biodiesel ao óleo diesel nos percentuais mínimos de 2%

(mistura denominada B2) e 5% (mistura denominada B5) a serem cumpridos

de 2008 a 2013. Para o segundo semestre de 2008, o Conselho Nacional de

Política Energética (CNPE) determinou que a mistura obrigatória de

biodiesel no diesel mineral seja elevada para 3% a partir de 1º de julho de

2008.

Os cálculos feitos com as misturas B2 e B5 (2% e 5% de biodiesel

no óleo diesel) nos mostraram resultados de baixo valor (diminuição de 1,5%

nas emissões) no que se refere à mitigação de gases de efeito estufa dentro

da plantação de bambu. Sendo assim, foi calculado que o biodiesel

substituiria totalmente os combustíveis utilizados na plantação e, além disso,

este biodiesel seria proveniente de biodiesel. Desta forma, atribuiu-se que

todos os combustíveis fósseis utilizados no processo de plantio e colheita

deste biodiesel seriam substituídos pelo biodiesel mistura B100.

Na contabilidade dos fluxos de CO2, para que a substituição do

fertilizante 14-20-14 por esterco bovino curtido fosse possível, foi necessário

descobrir qual quantidade de esterco bovino curtido seria necessária para a

substituição do fertilizante 14-20-14. Em Van Raij et al. (1997), foi

77

constatado que para a substituição de 1 kg de fertilizante 14-20-14 são

utilizados de 10 a 14 kg de esterco bovino curtido. Neste caso, foi atribuído o

maior valor para a substituição, ou seja, 14 kg. Após a determinação da

quantidade necessária de esterco bovino curtido para a substituição do

fertilizante 14-20-14, foram efetuados os cálculos já conhecidos para a

determinação da quantidade de CO2 para este novo insumo.

Ao avaliar uma plantação de eucalipto, Romanelli (2007) concluiu

que, para a substituição de 1kg/ha calcário são utilizados 3kg/ha de cinzas e

7,7kg/ha de biossólidos.

Para a substituição do calcário pelas cinzas de madeira, em todas as

metodologias, foi considerado que estas cinzas seriam provenientes da

queima do bambu, sendo assim, somente o transporte destas cinzas para o

local da plantação foi contabilizado.

Para a substituição do calcário pelos biossólidos na Intensidade dos

Fluxos de Materiais, Energia Incorporada e Consumo de Exergia

Cumulativa, os biossólidos foram alocados como recurso social, ou seja, foi

considerado que a sua utilização gera um benefício para plantação

(diminuição da carga ambiental). Na contabilidade ambiental em emergia,

devido às diretrizes da metodologia, este tipo de alocação não pode ser

efetuado, sendo assim, os biossólidos foram contabilizados como insumo. O

esterco bovino curtido segue os mesmos parâmetros de alocação dos

biossólidos. Na Contabilidade dos Fluxos de CO2, a quantidade de CO2

emitida pelos biossólidos foi considerada.

A substituição dos recursos inicia-se com 75% do recurso a ser

substituído e segue esta escala (de 25%) até a substituição completa deste

recurso. Cada substituição de recursos possui uma tabela com todas as

metodologias utilizadas na AMC. Os valores em absoluto destas tabelas (18,

19, 20 e 21) podem ser encontrados no ANEXO AN.

78

Tabela 18 – Análise de sensibilidade da substituição do diesel pelo biodiesel.

Biodiesel / Diesel 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%

Energia Incorporada -12% -23% -35% -46%

Estoque de CO2 +0,33% +1% +1% +1%

Intensidade dos Fluxos de Materiais

Abiótico +23% +46% +69% +91%

Biótico (*) 513,61 1.027,21 1.540,82 2.054,42

Água +4.927% +9.853% +14.780% +19.706%

Ar +9% +17% +26% +35%

CExC +5% +10% +16% +21%

Emergia (**)

Renováveis 36% 34% 33% 31%

Não Renováveis <1% <1% <1% <1%

Pagos 64% 66% 67% 69%

* A quantidade de material biótico é apresentada em valor absoluto devido ao fato de a

quantidade inicial de material biótico ser zero.

** Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou

diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as

variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).

Na Tabela 18 é mostrada a análise de sensibilidade da substituição

do óleo diesel pelo biodiesel. No que se refere à EI, a substituição é

totalmente benéfica ao meio ambiente, chegando a uma diminuição no total

de energia incorporada de até 46%.

Mesmo com a diminuição da quantidade de energia incorporada e,

consequentemente, com a ausência de emissões diretas de CO2

provenientes do óleo diesel, a utilização do biodiesel não traz resultados

significativos no estoque líquido de CO2 (o percentual máximo de aumento

no estoque de CO2 chega a 1%). Isso se deve ao fato da grande quantidade

de CO2 já estocada no sistema.

Na intensidade dos fluxos de materiais a utilização do biodiesel não

apresentou resultados satisfatórios. A utilização do diesel não requer

79

demanda de material biótico, ao contrário do biodiesel que, ao longo dos 25

anos de vida útil da plantação de bambu, requer 2.054,42 kgmat/kgins. De

acordo com o Fator de Intensidade de Materiais (FIM) encontrado em

Cavalett (2008), para a produção do biodiesel é necessária a incorporação

de uma grande quantidade de água em sua produção. Isso se deve ao fato

de o biodiesel ser produzido da soja, que necessita de uma grande

quantidade de água em seu processo de cultivo.

Em relação ao CExC, a utilização do biodiesel no lugar do óleo

diesel não traz resultados satisfatórios. A faixa de aumento no CExC vai de 5

a 21%. O grande motivo para este aumento no CExC é a grande quantidade

de biodiesel utilizada para a substituição do óleo diesel, devido às diferenças

entre os poderes caloríficos dos dois combustíveis.

Na contabilidade ambiental em emergia a quantidade de F aumenta

conforme o aumento da quantidade de biodiesel no processo (aumento de

5% quando utilizado 100% de biodiesel). As razões para este aumento são

as mesmas da IM.

80

Tabela 19 – Análise de sensibilidade da substituição do fertilizante 14-20-14 pelo esterco bovino curtido.

Esterco / Fertilizante 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%

Energia Incorporada -4% -8% -11% -15%

Estoque de CO2 +0,20% +0,40% +1% +1%

Intensidade dos Fluxos de Materiais

Abiótico -8% -15% -23% -30%

Biótico - - - -

Água -5% -10% -15% -20%

Ar -6% -11% -17% -23%

CExC -0,50% -1% -1% -2%

Emergia (*)

Renováveis 38% 39% 40% 40%

Não Renováveis <1% <1% <1% <1%

Pagos 62% 61% 60% 60%

* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou

diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as

variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).

A Tabela 19 mostra que a substituição do fertilizante 14-20-14 pelo

esterco bovino curtido, em relação à EI, apresentou uma diminuição da

quantidade de EI utilizada em até 15%. No estoque de CO2, pelas mesmas

razões apresentadas na Tabela 18, o aumento no estoque é praticamente

imperceptível (chegando a 1%). Na análise dos fluxos de materiais, a

diminuição da quantidade de materiais utilizados chega a 30% para o

material abiótico, 20% para a água e 2% para o ar. Estes valores são obtidos

devido ao fato de que só o transporte deste esterco é contabilizado na

intensidade dos fluxos de materiais.

Devido ao fato de a exergia considerar somente o trabalho útil

necessário para a obtenção de um determinado produto bem ou serviço, o

percentual de redução da quantidade de CExC é extremamente baixo (da

ordem de 2%).

81

Na contabilidade ambiental em emergia, a quantidade de F diminui

de acordo com a utilização do esterco bovino curtido, de 62% para 60%.

Tabela 20 – Análise de sensibilidade da substituição do calcário pelas cinzas de madeira.

Cinzas / Calcário 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%

Energia Incorporada +0,08% +0,16% +0,24% +0,32%

Estoque de CO2 +0,27% +0,55% +0,82% +1%

Intensidade dos Fluxos de Materiais

Abiótico -11% -22% -34% -45%

Biótico - - - -

Água -12% -24% -37% -49%

Ar -17% -34% -51% -68%

CExC +1% +1% +2% +2%

Emergia (*)

Renováveis 38% 38% 39% 39%

Não Renováveis <1% <1% <1% <1%

Pagos 62% 62% 61% 61%

* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou

diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as

variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).

Na Tabela 20 é possível constatar que a utilização das cinzas de

madeira ao invés do calcário acarreta um aumento na quantidade de EI,

porém, este aumento é praticamente imperceptível (menor que 1%). O

principal motivo para esse ínfimo aumento é a quantidade de calcário

utilizada no processo (2.500kg/ha). O total de calcário utilizado não é tão

grande em relação ao total de recursos utilizados na plantação de bambu.

Outro ponto que contribui para esta condição é que mesmo considerando

somente o transporte das cinzas para o local de plantio, o valor de EPI para

o óleo diesel é consideravelmente grande (50,40 MJ/kg). O estoque de CO2

com a utilização das cinzas de madeira no lugar do calcário ganha um

aumento de no máximo 1%.

82

O aumento do CExC ocorre pelas mesmas razões do baixo

percentual de aumento na energia incorporada. Porém, o fator de CExC do

calcário é bem mais baixo que o fator de CExC do diesel (0,34 MJ/kg contra

53,20 MJ/kg).

Ao contrário do que acontece nas metodologias já comentadas (EI,

estoque de CO2 e CExC), na Intensidade dos Fluxos de Materiais, a

diminuição na quantidade de insumos utilizados na plantação de bambu

possui números consideráveis. A quantidade de material abiótico utilizada é

diminuída em até 45%, a quantidade de água diminui em até 49% e,

finalmente, a quantidade de ar utilizada, com o maior índice de redução,

diminui em até 68%

Na contabilidade ambiental em emergia a utilização das cinzas de

madeira contribui para a diminuição da quantidade de recursos provenientes

da economia (F) utilizada no sistema, porém, esta diminuição não passa de

1%. Isso ocorre porque o calcário, assim como no cálculo da energia

incorporada, é utilizado em um volume pouco representativo em relação à

quantidade total de recursos utilizados.

A substituição do calcário por biossólidos, exceto na contabilidade

ambiental em emergia, possui os mesmos valores da substituição do

calcário por cinzas de madeira (Tabela 21). Esta diferença existe pelo fato

de que os biossólidos são contabilizados como recurso pago (F), ao

contrário das cinzas de madeira que são consideradas como sendo

originadas da própria plantação de bambu. A utilização dos biossólidos em

vez de calcário causa um aumento na quantidade dos recursos pagos (F)

em até 8%. Em uma análise mais rigorosa, pode-se considerar diferenças na

Análise dos Fluxos de CO2, porém, esta diferença entre os valores obtidos

com a utilização tanto das cinzas quanto dos biossólidos é considerada

desprezível.

83

Tabela 21 – Análise de sensibilidade da substituição do calcário por biossólidos.

Biossólidos / Calcário 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%

Energia Incorporada +0,08% +0,16% +0,24% +0,32%

Estoque de CO2 +0,26% +0,53% +0,79% +1%

Intensidade dos Fluxos de Materiais

Abiótico -11% -22% -34% -45%

Biótico - - - -

Água -12% -24% -37% -49%

Ar -17% -34% -51% -68%

CExC +1% +1% +2% +2%

Emergia (*)

Renováveis 38% 35% 33% 30%

Não Renováveis <1% <1% <1% <1%

Pagos 62% 65% 67% 70%

* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou

diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as

variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).

84

5. Conclusões

85

5. CONCLUSÕES

A utilização da AMC corroborou as afirmações dos autores que

utilizaram esta metodologia para a avaliação de variados tipos de sistemas

(Bargigli et al., 2004, Giannantoni et al., 2005, Raugei et al., 2005, 2007,

Federici et al., 2008). Por intermédio de cada uma das metodologias

utilizadas, e de sua utilização em conjunto, foi possível avaliar a plantação

de bambu em diferentes pontos de vista, superando, assim, as limitações

inerentes à utilização de uma única metodologia de avaliação. Uma das

particularidades do bambu, encontrada com o emprego da AMC, é que, se

por um lado o bambu tem um alto potencial de estoque de CO2, em

contrapartida, consome, indiretamente, uma grande quantidade de água

para seu plantio.

O conhecimento dos limites das escalas de avaliação utilizadas

(global e local) foi extremamente importante para a correta avaliação do

desempenho do processo. Primeiramente, é necessário que se faça um

levantamento dos insumos utilizados no sistema a ser avaliado, no que se

refere ao consumo de recursos (escala local). Após a realização deste

inventário, as metodologias de avaliação são aplicadas para que, assim, se

tenha conhecimento da real carga ambiental que o processo possa vir a

exercer (escala global).

Em relação às metodologias utilizadas para a realização da AMC,

pode-se destacar a Contabilidade Ambiental em Emergia. Dentre todas as

metodologias de avaliação utilizadas, a Contabilidade Ambiental em Emergia

foi a única que, além de considerar a mão de obra do sistema, também foi a

única a considerar o produto final como parte da avaliação.

A criação dos cenários foi outro ponto positivo. Por intermédio

destes foi possível avaliar na mesma metodologia práticas de produção

diferentes e comparar a quantidade de insumos consumida em cada uma

delas. Outro ponto proporcionado pelos cenários foi um cálculo dos custos

de produção mais elaborado, como também a comparação da quantidade de

86

recursos necessária para a obtenção do produto final (CO2 estocado,

Celulose e Energia).

De acordo com a análise de custos ambientais de produção, caso o

objetivo do cultivo do bambu seja a obtenção de somente um produto

(celulose ou energia), é recomendável que se utilize os Cenários Celulose e

Papel e Geração de Energia. O custo de produção destes cenários

comparados com os custos de produção do Cenário Papel & Energia são os

mesmos, porém, no que se refere à quantidade de CO2 estocada, este

cenário possui um custo de produção igual ao do Cenário Geração de

Energia e maior do que o Cenário Celulose e Papel. A diferença é que nos

cenários que se obtêm um único produto a quantidade de produção é maior.

Sendo assim, a utilização do cenário Papel & Energia é recomendada

somente se o objetivo do cultivo do bambu for a obtenção destes dois

produtos.

A análise de sensibilidade utilizada no trabalho permitiu, passo a

passo, a comparação dos impactos que a substituição de recursos gerou no

sistema. A análise de sensibilidade constatou que, na plantação de bambu,

insumos tidos como “mais limpos” não apresentaram resultados satisfatórios

no momento em que substituíram os insumos previamente e amplamente

utilizados nos mais variados tipos de práticas agrícolas.

Pode-se citar, como exemplo, o caso do biodiesel, que, quando

utilizado em substituição ao óleo diesel, não apresentou resultados tão

satisfatórios quanto se acreditavam ser obtidos. O biodiesel revelou-se um

ótimo agente redutor no consumo de energia incorporada. Em relação ao

CO2, o biodiesel não teve papel significativo no aumento de estoque líquido.

Nas demais metodologias, principalmente na intensidade dos fluxos de

materiais, a utilização do biodiesel provocou um aumento na quantidade de

recursos consumidos, principalmente a água, recurso necessário em

abundância para a sua obtenção.

Em relação à utilização de insumos mais “limpos”, o insumo que

apresentou os resultados mais satisfatórios foi o esterco bovino curtido. O

87

esterco, quando substituiu o fertilizante 14-20-14, apresentou resultados

satisfatórios no que se refere à diminuição de insumos utilizados.

88

6. Sugestões Para Trabalhos Futuros

89

6. SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS

Aperfeiçoamento na aplicação da AMC ao abordar metodologias

diferenciadas, além de trabalhar com outros indicadores não abordados

neste trabalho, como, por exemplo, indicadores econômicos.

Utilização de índices de valoração na AMC, o que significa que, além

da determinação de carga ambiental, as características do sistema a ser

avaliado seguem uma escala inicial de relevância, de acordo com uma

diretriz inicial.

90

7. Referências Bibliográficas

91

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, C. M. V. B.; BARRELLA, F. A.; GIANNETTI. B. F. Emergetic

ternary diagrams: five examples for application in environmental accounting

for decision-making. Journal of Cleaner Production 15, p. 63-74. 2007.

ANSELMO FILHO, P.: BADR, O. Biomass resources for energy in North-

Eastern Brazil. Applied Energy 77, p. 51-67. 2004.

AZZINI, A.; ARRUDA, M. C. Q.; TOMAZELLO FILHO, M.; SALGADO A. L.

B.; CIARAMELLO, D. Variações dos teores de fibras celulósicas e amido no

colmo de bambu. Bragantia 46, p. 141-145. 1987a.

AZZINI, A.; ARRUDA, M. C. Q.; CIARAMELLO, D.; SALGADO, A. L. B.;

TOMAZELLO FILHO, M. Produção conjunta de fibras celulósicas e etanol a

partir do bambu. Bragantia 46(1), p. 17-25. 1987b.

BARGIGLI, S.; RAUGEI, M.; ULGIATI, S. Comparison of thermodynamic and

environmental indexes of natura gas, syngas and hydrogen production

processes. Energy 29, p. 2145-2159. 2004.

BONILLA, S. H.; GUARNETTI, R. L.; ALMEIDA, C. M. V. B.; GIANNETTI, B.

F. Sustainability assessment of a giant bamboo plantation in Brazil: exploring

the influence of labour, time and, space. Journal of Cleaner Production.

Article in Press. p. 1-9. 2009.

BREHMER, B.; STRUIK, P. C.; SANDERS. J. Using an energetic and

exergetic life cycle analysis to assess the best applications of legumes within

a biobased economy. Biomass and Bioenergy 32, p. 1175-1186. 2008.

BRITO, J. O.; TOMAZELLO FILHO, O.; SALGADO, A. L. B. Produção e

caracterização do carvão vegetal de espécies e variedades de bambu.

Revista IPEF (Atual Scientia Forestalis) 36, p. 13-17. 1987.

BROWN, M. T.; ARDING J. Transformities. Working Paper. Center for

Wetlands, University of Florida, Gainesville, USA, 1991.

92

BROWN, M. T.; BURANAKARN, V. Emergy indices and ratios for sustainable

material cycles and recycle options. Resources, Conservation and Recycling

38, p. 1-22, 2003.

BROWN, M.T.; ULGIATI, S. Emergy evaluations and environmental loading

of electricity production systems. Journal of Cleaner Production 10, p. 321-

334. 2002.

CAVALETT, O. Análise do ciclo de vida da soja. 221 f. Tese (Doutorado) –

Faculdade de Engenharia de Alimentos, Universidade de Campinas,

Campinas, 2008.

CHEN, X.; HUTLEY, L. B.; EAMUS, D. Carbon balance of a tropical savanna

of Northern Australia. Oecologia 137, p. 405-416. 2003.

CHRISTANTY, L.; MAILLY, D.; KIMMINS, J.P. “Without bamboo the land

dies”: Biomass, litterfall, and soil organic matter dynamics of a Javanese

bamboo talun-kebun system. Forest Ecology and Management 87, p. 75-88.

1996.

CONAB - Companhia Nacional de Abastecimento; “Custos de Produção”.

Website:

http://www.conab.gov.br/download/safra/custosproducaometodologia.pdf

[acessado em junho de 2008].

EMBAYE, K.; WEIH, M.; LEDIN, S.; CHRISTERSSON, L. Biomass and

nutrient distribution in a highland bamboo forest in southwest Ethiopia:

implications for management. Forest Ecology and Management 204, p. 159-

169. 2005.

FEDERICI, M.; ULGIATI, S.; BASOSI, R. A thermodynamic, environmental

and material flow analysis of the Italian highway and railway transport

systems. Energy 33, p. 760-775. 2008.

GEORGES, M. R. R. O Jogo da Logística. Anais XII SIMPOI - Simpósio de

Administração da Produção, Logística e Operações Internacionais. 2009.

93

GIANNANTONI, C.; LAZZARETTO, A.; MACOR, A.; MIRANDOLA, A.;

STOPPATO, A.; TONON, S.; ULGIATI, S. Multicriteria approach for the

improvement of energy systems design. Energy 30. p. 1989-2016. 2005.

GIANNETTI, B. F.; BARRELLA, F. A.; ALMEIDA, C. M. V. B. A combined tool

for environmental scientists and decision makers: ternary diagrams and

emergy accounting. Journal of Cleaner Production 14, p. 201-210. 2006.

GIANNETTI, B. F.; BONILLA, S. H.; SILVA I. R.; ALMEIDA, C. M. V. B.

Cleaner production practices in a medium size gold-plated jewelry company

in Brazil: when little changes make the difference. Journal of Cleaner

Production 16, p. 1106-1117. 2008.

GRUPO INDUSTRIAL JOÃO SANTOS. Bambu, do plantio à colheita –

Manual do fazendeiro florestal. SINDIFLORA. p. 1-33. 2000.

GUARNETTI, R. L. Estudo da sustentabilidade ambiental do cultivo

comercial do bambu gigante: produção de brotos e colmos. 288 f.

Dissertação de Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de

Produção – Universidade Paulista-UNIP. 2007.

HERENDEEN, R. Ecological Numeracy: quantitative analysis of

environmental issues. Jonh Wiley and Sons, Canada. 1998.

ISAGI, Y.; KAWAHARA, T.; KAMO, K.; ITO, H. Net production and carbon

cycling in a bamboo Phyllostachys pubescens stand. Plant Ecology 130, p.

41-52. 1997.

MALHI, Y.; BALDOCCHI, D. D.; JARVIS, P. G. The carbon balance of

tropical, temperate and boreal forests. Plant, Cell and Environment 22, p.

715-740. 1999.

ODUM H. T. Environmental accounting – Emergy and environmental

decision making. John Wiley & Sons Ltd. p. 370. 1996.

ODUM, H. T.; ODUM, E. C. Energy Analysis Overview of Nations: Concepts

and Methods. Working Paper. International Institute of Applied Systems

Analysis, Laxemburg, Austria, p. 468. 1983.

94

PATZEK, T. W.; PIEMENTEL, D. Thermodynamics of Energy Production

from Biomass. Critical Reviews in Plant Sciences 24, p. 327-364. 2005.

PEREIRA, M. A. R.; BERALDO, A. L. Bambu de corpo e alma. Editora Canal

6. Bauru-Brasil, p. 1-235. 2007.

PELLIZZI, G. Use of Energy and Labour in Italian Agriculture. Journal of

Agriculture and Engineering Resources 52, p. 111-119. 1992.

RAUGEI, M.; BARGIGLI, S.; ULGIATI, S. A multi-criteria life cycle

assessment of molten carbonate fuel cells (MCFC) – a comparison to natural

gas turbines. International Journal of Hydrogen Energy 30. p. 123-130. 2005.

RAUGEI, M.; BARGIGLI, S.; ULGIATI, S. Life cycle analysis and energy pay-

back time of advanced photovoltaic modules: CdTe and CIS compared to

poly-Si. Energy 32. P. 1310-1318. 2007.

ROMANELLI, T. L. Sustentabilidade Energetica de um Sistema de Produção

da Cultura de Eucalipto. 122 f. Tese de Doutorado – Escola Superior de

Agricultura Luiz de Queiróz – ESALQ/USP. 2007.

SAKAI, T.; AKITAMA, T. Quantifying the spatio-temporal variability of net

primary production of the understory species, Sasa senanensis, using

multipoint measuring techniques. Agricultural and Forest Meteorology 134, p.

60-69. 2005.

SAKAI, T.; AKIYAMA, T.; SAIGUSA, N.; YAMAMOTO, S.; YASUOKA, Y. The

contribution of gross primary production of understory dwarf bamboo, Sasa

senanesis, in a cool-temperate deciduous broadleaved forest in central

Japan. Forest Ecology and Management 236, p. 259-267. 2006

SCURLOCK, J. M. O.; DAYTON, D. C.; HAMES, B. Bamboo: an overlooked

biomass resource?. Biomass and Bioenergy 19. p. 229-244. 2000.

SHANMUGHAVEL, P.; FRANCIS, K. Above ground biomass production and

nutrient distribution in growing bamboo (Bambusa bambos (L) voss).

Biomass and Bioenergy 10, p. 383-391. 1996.

95

SHANMUGHAVEL, P.; PEDDAPPAIAH, T.; MUTHUKUMAR, T. Biomass in

an age series of Bambusa bambos plantation. Biomassa and Bioenergy 20,

p. 113-117. 2001.

SILVA, C. C. Estudo de caso de sistemas de tratamento de efluentes

domésticos com o uso de indicadores ambientais. 110 f. Dissertação de

Mestrado – Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Produção –

Universidade Paulista-UNIP. 2006.

SZARGUT, J.; MORRIS, D. R.; STEWARD, F. R. Exergy analysis of thermal,

chemical and metallurgical processes. Hemisphere Public Corporation. p.

332. 1988.

ULGIATI, S.; RAUGEI. M.; BARGIGLI. S. Overcoming the inadequancy of

single-criterion approaches to Life Cycle Assessment. Ecological Modelling

190. p. 432-442. 2006.

VAN RAIJ, B.; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J. A.; FURLANI, A. M. C.

Recomendações de adubação e calagem para o Estado de São Paulo.

Instituto Agronômico/Fundação IAC. p. 1-285. 1997.

WATANABE M. On the management of bamboo stands, with special

reference to Japanese research. Website: Fundamental research on

typification of bamboo stands.: http://www.inbar.int/publication/txt/tr05/a9-

2.html ; [acessado em março de 2008].

WUPPERTAL INSTITUTE FOR CLIMATE, ENVIRONMENT AND ENERGY.

Calculating MIP’s, resources productivity of products and services. 2003.

Website: http://www.wupperinst.org/uploads/tx_wibeitrag/MIT_v2.pdf

[acessado em abril de 2008].

96

ANEXO A

97

ANEXO A

MEMORIAL DOS CÁLCULOS DOS INSUMOS UTILIZADOS NA PLANTAÇÃO DE BAMBU DURANTE SEUS 25 ANOS DE VIDA ÚTIL

1. Roteiro de Cultivo

O roteiro de cultivo segue passo a passo todas as etapas

necessárias para o plantio e colheita do bambu, de acordo com Grupo João

Santos (2000). As práticas que estão sendo associados a cada ano de

plantio serão mostradas em maiores detalhes ao longo deste anexo.

• Ano 01: Plantio Mecanizado; Coroamento; Roço do Mato.

• Ano 02: Coroamento; Roço do Mato; Adubação.

• Ano 03: Exploração.

• Ano 04: Não há emprego de insumos.

• Ano 05: Exploração; 1º Manutenção.

• Ano 06: Não há emprego de insumos.

• Ano 07: Exploração; 2º Manutenção.

• Ano 08: Não há emprego de insumos.

• Ano 09: Exploração; 3º Manutenção.

• Ano 10: Não há emprego de insumos.

• Anos 11, 15, 19 e 23: Exploração.

• Anos 13, 17, 21 e 25: Exploração; 3º Manutenção.

• Anos 12, 14, 16, 18, 20, 22 e 24: Não há emprego de insumos.

98

2. Práticas para o Cultivo do Bambu

2.1. Plantio Mecanizado

Tabela 22 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados no plantio mecanizado.

Constante Unid. Valor Referência

Horas/diária h/diária 8,00 [1]

Percentual de plástico/borracha (Trator e Ônibus) % 20 [1] Percentual de Aço (Trator e Ônibus) % 80 [1] Peso do Trator kg 4.555 [3]

Horas Úteis do Trator h 10.000 [2]

Consumo de Diesel por hora (Trator) l/h 7,00 [2] Consumo de Lubrificantes por Hora (Trator) l/h 0,055 [2] Peso do Arado kg 594 [4]

Horas Úteis (Equipamentos Agrícolas) h 2.500 [3]

Peso da Grade kg 4.280 [5]

Peso do Sulcador/Adubador kg 980 [6]

Percentual de plástico/borracha (Equipamentos Agrícolas) % 10 [1]

Percentual de Aço (Equipamentos Agrícolas) % 90 [1]

[1] Considerado no trabalho

[2] CONAB (2008)

[3] Massey Fergusson: Trator 4x2 - Série 290 Advanced -

http://www.massey.com.br/portugues/especificacoes/espec_00000410.pdf

[4] Marchesan - http://www.marchesan.com.br/produtos/produto.asp?idproduto=4#Especificacoes

[5] Marchesan - http://www.marchesan.com.br/produtos/produto.asp?idproduto=4#Especificacoes

[6] Marchesan -

http://www.tatu.ind.br/imagembank/Docs/DocBank/Produtos/Folhetos/SA%C2%B2_SU%C2%B2_0499

.pdf

99

• Custos no plantio Preparo para Mudas (Viveiro florestal)

Tabela 23 – Insumos empregados na plantação de bambu para o preparo de mudas.

Item Diárias/ha h/ha kg/ha

Enchimento e transporte de barro e torta filtro

Trator 4x2 0,38 - -

Motorista do Trator - 3,04 -

Aço - - 1,11

Plástico/Borracha - - 0,28

Diesel - - 18,09

Lubrificante - - 0,14

Mistura do substrato e enchimento de sacos

Mão de Obra 2,31 18,48 -

Remoção e arrumação dos saquinhos/plantio

Mão de Obra 0,50 4,00 -

Trator 4x2 0,48 - -

Motorista do Trator - 3,84 -

Aço - - 1,40

Plástico/Borracha - - 0,35

Diesel - - 22,85

Lubrificante - - 0,18

Corte e preparo das estacas de ramos

Mão de Obra 0,76 6,08 -

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Trator = diárias do trator x [horas/diária]

Quantidade de Aço = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual de aço

do equipamento)

Quantidade de Plastico/Borracha = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de plástico/borracha do equipamento)

Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854

kg/l)

100

• Preparo do Solo

Tabela 24 – Insumos empregados na plantação de bambu para o preparo do solo.

Item Diárias/ha h/ha kg/ha

Derruba de arbusto

Mão de Obra 6,00 48,00 -

Roço de Mato

Mão de Obra 4,00 32,00 -

Encoivaramento

Mão de Obra 3,00 24,00 -

Aração

Trator 4x2 0,48 - -

Motorista do Trator 3,84 - -

Aço - - 1,40

Plástico/Borracha - - 0,35

Diesel - - 22,85

Lubrificante - - 0,18

Arado 0,48

Aço - - 0,82

Plástico/Borracha - - 0,09

Carrego/Aplicação de calcário

Mão de Obra 0,10 0,80 -

Trator 4x2 0,50 - -

Motorista do Trator 4,00 - -

Aço - - 1,46

Plástico/Borracha - - 0,36

Diesel - - 23,80

Lubrificante - - 0,19

Calcário - - 1.000,00

Gradagem

Trator 4x2 1,00 - -

Motorista do Trator 8,00 - -

Aço - - 2,92

Plástico/Borracha - - 0,73

Diesel - - 47,60

Lubrificante - - 0,38

Grade Pesada 1,00

Aço - - 12,33

101

Item Diárias/ha h/ha kg/ha

Plástico/Borracha - - 1,37

Sulcagem

Trator 4x2 1,00 - -

Motorista do Trator 8,00 - -

Aço - - 2,92

Plástico/Borracha - - 0,73

Diesel - - 47,60

Lubrificante - - 0,38

Sulcador/adubador (3 sessões e depósitos com capacidade de 270 kg cada) 1,00 - -

Aço - - 2,82

Plástico/Borracha - - 0,31

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Trator = diárias do trator x [horas/diária]

Quantidade de Aço = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual de aço

do equipamento)

Quantidade de Plastico/Borracha = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de plástico/borracha do equipamento)

Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854

kg/l)

• Plantio

Tabela 25 – Insumos empregados na plantação de bambu para o plantio.

Item Diárias/ha h/ha kg/ha

Marcação de covas

Mão de Obra 1,50 12,00 -

Carrego/Aplicação dos adubos

Mão de Obra 2,50 20,00 -

Trator 4x2 0,50 - -

Motorista do Trator 4,00 - -

Aço - - 1,46

Plástico/Borracha - - 0,36

Diesel - - 23,80

Lubrificante - - 0,19

Sulcador/adubador (3 sessões e depósitos com capacidade de 270 kg cada) 0,50

Aço - - 1,41

102

Item Diárias/ha h/ha kg/ha

Plástico/Borracha - - 0,16

Adubo Químico - Hiperfosfato Natural - - 331,00

Aplicação de formicida

Mão de Obra 0,20 1,60 -

Formicida 1,00

Carrego/distribuição das mudas

Mão de Obra 0,89 7,12 -

Trator 4x2 0,50 - -

Motorista do Trator 4,00 - -

Aço - - 1,46

Plástico/Borracha - - 0,36

Diesel - - 23,80

Lubrificante - - 0,19

Fechamento das covas

Mão de Obra 1,65 13,20 -

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:

Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Trator = diárias do trator x [horas/diária]

Quantidade de Aço = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual de aço

do equipamento)

Quantidade de Plastico/Borracha = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de plástico/borracha do equipamento)

Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854

kg/l)

Tabela 26 – Total de insumos consumidos no plantio mecanizado

Insumo h/ha kg/ha

Mão de Obra 226,00 -

Aço (Trator 4x2) - 14,11

Plástico/Borracha (Trator 4x2) - 3,53

Aço (Maquinários Agrícolas) - 17,38

Plástico/Borracha (Maquinários Agrícolas) - 1,93

Diesel - 230,38

Lubrificantes - 1,82

Calcário - 1.000,00

Formicida - 1,00

Adubo Químico - Hiperfosfato Natural - 331,00

103

2.2. Coroamento (1º e 2º Ano)

Tabela 27 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados no coroamento.

Constante Unid. Valor Referência

Horas/diária horas/diária 8,00 [1]

Percentual de plástico/borracha (Trator e Ônibus) % 20 [1]

Percentual de Aço (Trator e Ônibus) % 80 [1]

Peso do Ônibus kg 15.000,00 [3]

Velocidade Média do Ônibus km/h 50,00 [1]

Consumo de Diesel (Ônibus) km/l 3,50 [4]

Consumo de Lubrificantes por Hora (Ônibus) l/h 0,055 [2]

Distância da Fábrica até a Plantação km 100,00 [5]

Horas Úteis do Ônibus h 20.000,00 [2]

Capacidade total do ônibus pessoas 60,00 [1]

[1] Considerado no trabalho

[2] CONAB (2008)

[3] Ônibus Modelo OH-1518 - Mercedes Benz

http://www.mercedes-benz.com.br/%5Cpdfs%5Conibus%5Curbano%5Cfolheto_oh_1518.pdf

[4] Georges (2009)

[5] Grupo Industrial João Santos (2000)

Tabela 28 – Insumos empregados na plantação de bambu para o coroamento.

Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha

Mão de Obra - 5,00 40,00 -

Ônibus 5,00 - - -

Motorista do Ônibus - 0,67 - -

Aço - - - 0,20

Plástico/Borracha - - - 0,05

Diesel - - - 4,05

Lubrificante - - - 0,02

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:

Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]

Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)

104

Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do

ônibus)

Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de

pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de

lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)

Tabela 29 – Total de insumos consumidos nos dois anos de coroamento

Item h/ha kg/ha

Primeiro ano*

Mão de Obra 122,00 -

Aço (Ônibus) - 0,60

Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,15

Diesel - 12,14

Lubrificante - 0,05

Segundo ano**

Mão de Obra 81,33 -

Aço (Ônibus) - 0,40

Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,10

Diesel - 8,10

Lubrificante - 0,03

* Como no 1º ano o coroamento é realizado três vezes ao ano, todos os insumos consumidos são

multiplicados por 3.

* Como no 2º ano o coroamento é realizado duas vezes ao ano, todos os insumos consumidos são

multiplicados por 2.

105

2.3. Roço do Mato (1º e 2º Ano)

Tabela 30 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados no roço do mato.

Constante Unid. Valor Referência

Horas/diária horas/diária 8,00 [1]

Percentual de plástico/borracha (Trator e Ônibus) % 20 [1]

Percentual de Aço (Trator e Ônibus) % 80 [1]

Peso do Ônibus kg 15.000,00 [2]

Velocidade Média do Ônibus km/h 50,00 [1]

Consumo de Diesel (Ônibus) km/l 3,50 [3]

Consumo de Lubrificantes por Hora (Ônibus) l/h 0,055 [4]

Distância da Fábrica até a Plantação km 100,00 [5]

Horas Úteis do Ônibus h 20.000,00 [4]

Capacidade total do ônibus pessoas 60,00 [1]

[1] Considerado no trabalho

[2] Ônibus Modelo OH-1518 - Mercedes Benz - http://www.mercedes-

benz.com.br/%5Cpdfs%5Conibus%5Curbano%5Cfolheto_oh_1518.pdf

[3] Georges (2009)

[4] CONAB (2008)

[5] Grupo Industrial João Santos (2000)

Tabela 31 – Insumos empregados na plantação de bambu para o roço de mato

Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha

Mão de Obra - 4,00 32,00 -

Ônibus 4,00 - - -

Motorista do Ônibus - 0,53 - -

Aço - - - 0,16

Plástico/Borracha - - - 0,04

Diesel - - - 3,24

Lubrificante - - - 0,01

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:

Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]

Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)

Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do

ônibus)

106

Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de

pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de

lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)

Tabela 32 – Total de insumos consumidos nos dois anos de roço do mato

Item h/ha kg/ha

Primeiro ano*

Mão de Obra 97,60 -

Aço (Ônibus) - 0,48

Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,12

Diesel - 9,71

Lubrificante - 0,04

Segundo ano**

Mão de Obra 65,07 -

Aço (Ônibus) - 0,32

Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,08

Diesel - 6,48

Lubrificante - 0,03

* Como no 1º ano o roço do mato é realizado três vezes ao ano, todos os insumos consumidos são

multiplicados por 3.

* Como no 2º ano o roço do mato é realizado duas vezes ao ano, todos os insumos consumidos são

multiplicados por 2.

107

2.4. Adubação

Tabela 33 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados na adubação.

Constante Unid. Valor Referência

Horas/diária horas/diária 8,00 [1]

Percentual de plástico/borracha (Trator e Ônibus) % 20 [1]

Percentual de Aço (Trator e Ônibus) % 80 [1]

Peso do Ônibus kg 15.000,00 [2]

Velocidade Média do Ônibus km/h 50,00 [1]

Consumo de Diesel por hora (Trator) l/h 7,00 [3]

Consumo de Diesel (Ônibus) km/l 3,50 [4]

Consumo de Lubrificantes por Hora (Ônibus e Trator) l/h 0,055 [3]

Distância da Fábrica até a Plantação km 100,00 [5]

Horas Úteis do Ônibus h 20.000,00 [3]

Capacidade total do ônibus pessoas 60,00 [1]

Peso do Trator kg 4.555 [6]

Horas Úteis do Trator h 10.000,00 [3]

[1] Considerado no trabalho

[2] Ônibus Modelo OH-1518 - Mercedes Benz - http://www.mercedes-

benz.com.br/%5Cpdfs%5Conibus%5Curbano%5Cfolheto_oh_1518.pdf

[3] CONAB (2008)

[4] Georges (2009)

[5] Grupo Industrial João Santos (2000)

[6] Massey Fergusson: Trator 4x2 - Série 290 Advanced -

http://www.massey.com.br/portugues/especificacoes/espec_00000410.pdf

Tabela 34 – Insumos empregados na plantação de bambu para a adubação.

Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha

Mão de Obra - 0,11 0,88 -

Ônibus 1,00 - - -

Motorista do Ônibus - 0,13 - -

Aço - - - 0,02

Plástico/Borracha - - - 0,01

Diesel - - - 0,81

Lubrificante - - - 0,00

Trator 4x2 - 0,01 - -

Motorista do Trator - - 0,11 -

Aço - - - 0,01

108

Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha

Plástico/Borracha - - - 0,00

Diesel - - - 0,09

Lubrificante - - - 0,00

Adubo Químico - Hiperfosfato Natural - - - 66,20

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]

Motorista do Trator = diárias do trator x [horas/diária]

Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)

Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do

ônibus)

Quantidade de Aço (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual

de aço do equipamento)

Quantidade de Plastico/Borracha (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento)

Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de

pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de

lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)

Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854

kg/l)

Tabela 35 – Total de insumos consumidos na adubação.

Item h/ha kg/ha

Mão de Obra 1,13 -

Aço (Ônibus) - 0,02

Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,01

Aço (Trator 4x2) - 0,01

Plástico/Borracha (Trator 4x2) - 0,00

Diesel - 0,90

Lubrificante - 0,00

Adubo Químico - Hiperfosfato Natural - 66,20

109

2.5. Exploração

Tabela 36 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados na exploração.

Constante Unid. Valor Referência

Horas/diária horas/diária 8,00 [1]

Percentual de plástico/borracha (Ônibus e Caminhão) % 20 [1]

Percentual de Aço (Ônibus e Caminhão) % 80 [1]

Peso do Ônibus kg 15.000,00 [2]

Velocidade Média (Ônibus e Caminhão) km/h 50,00 [1]

Consumo de Diesel (Ônibus e Caminhão) km/l 3,50 [3]

Consumo de Diesel por hora (Ônibus e Caminhão) l/h 7,00 [4]

Consumo de Lubrificantes por Hora (Ônibus e Caminhão) l/h 0,055 [4]

Distância da Fábrica até a Plantação km 100,00 [5]

Horas Úteis do Ônibus h 20.000,00 [4]

Capacidade total do ônibus pessoas 60,00 [1]

Peso do Caminhão kg 9.740,00 [6]

[1] Considerado no trabalho

[2] Ônibus Modelo OH-1518 - Mercedes Benz - http://www.mercedes-

benz.com.br/%5Cpdfs%5Conibus%5Curbano%5Cfolheto_oh_1518.pdf

[3] Georges (2009)

[4] CONAB (2008)

[5] Grupo Industrial João Santos (2000)

[6] Caminhão Volvo - FM 6x4 R - http://www.volvo.com/NR/rdonlyres/922C0B7E-1A4B-4278-8B9D-

334C08A01BF9/0/FolhaEspecificacaoFM64R_W0744.pdf

• Corte do Bambu em Haste

Tabela 37 – Insumos empregados no corte do bambu em haste.

Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha

Mão de Obra 24,00 192,00 -

Ônibus 24,00 - - -

Motorista do Ônibus - - 3,20 -

Aço - - - 0,96

Plástico/Borracha - - - 0,24

Diesel - - - 58,29

Lubrificante - - - 0,08

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:

Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]

110

Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)

Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do

ônibus)

Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de

pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de

lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)

• Tombo Manual do Bambu

Tabela 38 – Insumos empregados no tombo manual do bambu.

Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha

Mão de Obra 29,00 232,00 -

Ônibus 29,00 - - -

Motorista do Ônibus - - 3,87 -

Aço - - - 1,16

Plástico/Borracha - - - 0,29

Diesel - - - 23,48

Lubrificante - - - 0,09

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]

Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)

Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do

ônibus)

Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de

pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de

lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)

111

• Carregamento do Caminhão

Tabela 39 – Insumos empregados no carregamento do caminhão.

Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha

Mão de Obra - 4,00 32,00 -

Ônibus 4,00 - - -

Motorista do Ônibus - - 0,53 -

Aço - - - 0,16

Plástico/Borracha - - - 0,04

Diesel - - - 3,24

Lubrificante - - - 0,01

Caminhão - 1,00 - -

Motorista do Caminhão - - 24,00 -

Aço - - - 4,68

Plástico/Borracha - - - 1,17

Diesel - - - 145,71

Lubrificante - - - 0,56

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]

Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)

Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do

ônibus)

Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de

pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de

lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)

Quantidade de Aço (Caminhão)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de aço do equipamento) x número de vezes que o carregamento é feito (3)

Quantidade de Plástico/Borracha (Caminhão) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x número de vezes que o carregamento é

feito (3)

Diesel (Caminhão) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x densidade do óleo

diesel (0,85 kg/l) x número de vezes que o carregamento é feito (3)

Lubrificante (Caminhão) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x densidade do

lubrificante (0,854 kg/l) x número de vezes que o carregamento é feito (3)

112

Tabela 40 – Total de insumos consumidos na exploração

Item h/ha kg/ha

Mão de Obra 487,60 -

Aço - 6,96

Plástico/Borracha - 1,74

Diesel - 230,71

Lubrificante - 0,74

2.6. Primeira Manutenção

Tabela 41 – Constantes utilizadas para os cálculos dos insumos utilizados na exploração.

Constante Unid. Valor Referência

Horas/diária horas/diária 8,00 [1]

Percentual de plástico/borracha (Ônibus, Trator e Caminhão-Pipa) % 20 [1]

Percentual de Aço (Ônibus, Trator e Caminhão-Pipa) % 80 [1]

Peso do Ônibus [kg] kg 15.000,00 [2]

Peso do Caminhão-Pipa [kg] kg 11.500,00 [3]

Velocidade Média (Ônibus e Trator) [km/h] km/h 50,00 [1]

Consumo de Diesel por hora (Ônibus, Trator e Caminhão-Pipa) l/h 7,00 [4]

Consumo de Diesel (Ônibus) km/l 3,50 [5]

Consumo de Lubrificantes por Hora (Ônibus, Trator e Caminhão-Pipa) l/h 0,055 [4]

Distância da Fábrica até a Plantação [km] km 100,00 [6]

Horas Úteis do Ônibus e Caminhão-Pipa h 20.000,00 [4]

Capacidade total do ônibus [pessoas] pessoas 60,00 [1]

Peso do Trator [kg] kg 4.555 [7]

Horas Úteis do Trator h 10.000,00 [4]

[1] Considerado no trabalho

[2] Ônibus Modelo OH-1518 - Mercedes Benz - http://www.mercedes-

benz.com.br/%5Cpdfs%5Conibus%5Curbano%5Cfolheto_oh_1518.pdf

[3] Caminhão-Pipa - http://www.camctrucks.com.br/2_4Water_Truck.html

[4] CONAB (2008)

[5] Georges (2009)

[6] Grupo Industrial João Santos (2000)

[7] Massey Fergusson: Trator 4x2 - Série 290 Advanced -

http://www.massey.com.br/portugues/especificacoes/espec_00000410.pdf

113

• Roço do Mato

Tabela 42 – Insumos empregados no carregamento do caminhão.

Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha

Mão de Obra - 0,35 2,80 -

Ônibus 2,00 - - -

Motorista do Ônibus - - 0,27 -

Aço - - - 0,08

Plástico/Borracha - - - 0,02

Diesel - - - 1,62

Lubrificante - - - 0,01

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]

Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)

Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do

ônibus)

Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de

pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de

lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)

114

• Calagem

Tabela 43 – Insumos empregados no carregamento do caminhão.

Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha

Mão de Obra - 3,00 24,00 -

Ônibus 3,00 - - -

Motorista do Ônibus - - 0,40 -

Aço - - - 0,12

Plástico/Borracha - - - 0,03

Diesel - - - 2,43

Lubrificante - - - 0,01

Trator 4x2 - 0,05 - -

Motorista do Trator - 0,40 -

Aço - - - 0,15

Plástico/Borracha - - - 0,04

Diesel - - - 2,38

Lubrificante - - - 0,02

Calcário Dolomítico - - - 1.500,00

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos: Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]

Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)

Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do

ônibus)

Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de

pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de

lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)

Quantidade de Aço (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual

de aço do equipamento)

Quantidade de Plastico/Borracha (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento)

Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854

kg/l)

115

• Limpa Química

Tabela 44 – Insumos empregados na limpa química

Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha

Mão de Obra - 3,00 24,00 -

Ônibus 3,00 - - -

Motorista do Ônibus - - 0,40 -

Aço - - - 0,12

Plástico/Borracha - - - 0,03

Diesel - - - 2,43

Lubrificante - - - 0,01

Caminhão-Pipa - 1,00 - -

Motorista do Caminhão-Pipa - - 8,00 -

Aço - - - 3,68

Plástico/Borracha - - - 0,92

Diesel - - - 47,60

Lubrificante - - - 0,37

Trator 4x2 - 0,08 - -

Motorista do Trator - - 0,67 -

Aço - - - 0,24

Plástico/Borracha - - - 0,06

Diesel - - - 3,97

Lubrificante - - - 0,03

Insumo Agrícola - Round-up - - - 4,00

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:

Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]

Motorista (Trator e Caminhão-Pipa) = diárias do trator x [horas/diária]

Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)

Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do

ônibus)

Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de

pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de

lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)

Quantidade de Aço (Trator e Caminhão-Pipa) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de aço do equipamento)

116

Quantidade de Plastico/Borracha (Trator e Caminhão-Pipa) = ((diárias do equipamento x

[horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual de plástico/borracha do equipamento)

Diesel (Trator e Caminhão-Pipa) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo

diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Trator e Caminhão-Pipa) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do

lubrificante (0,854 kg/l)

• Adubação de Socaria

Tabela 45 – Insumos empregados na de socaria.

Item Pessoas Diárias/ha h/ha kg/ha

Mão de Obra - 3,00 24,00 -

Ônibus 3,00 - - -

Motorista do Ônibus - - 0,40 -

Aço - - - 0,12

Plástico/Borracha - - - 0,03

Diesel - - - 2,43

Lubrificante - - - 0,01

Trator 4x2 - 0,01 - -

Motorista do Trator - - 0,12 -

Aço - - - 0,04

Plástico/Borracha - - - 0,01

Diesel - - - 0,70

Lubrificante - - - 0,01

Fertilizante 14-20-14 - - - -

N - - - 70,00

P2O5 - - - 100,00

K2O - - - 70,00

Fórmulas Utilizadas para os Cálculos:

Mão de Obra = diárias x [horas/diária]

Motorista do Ônibus = (número de pessoas/capacidade do ônibus) x [horas/diária]

Motorista do Trator = diárias do trator x [horas/diária]

Quantidade de Aço (Ônibus)= ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x

percentual de aço do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do ônibus)

Quantidade de Plástico/Borracha (Ônibus) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento) x (número de pessoas/capacidade do

ônibus)

Diesel (Ônibus) = ((distância da fábrica à plantação x 2)/consumo de diesel) x (número de

pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

117

Lubrificante (Ônibus) = (((distância da fábrica à plantação x 2)/velocidade média) x consumo de

lubrificantes) x (número de pessoas/capacidade do ônibus) x densidade do lubrificante (0,854 kg/l)

Quantidade de Aço (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x (peso x percentual

de aço do equipamento)

Quantidade de Plastico/Borracha (Trator) = ((diárias do equipamento x [horas/diária])/vida útil) x

(peso x percentual de plástico/borracha do equipamento)

Diesel (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do óleo diesel (0,85 kg/l)

Lubrificante (Trator) = diárias x [horas/diária] x consumo por hora x densidade do lubrificante (0,854

kg/l)

Fertilizante 14-20-14 (N) = 500 x 0,14

Fertilizante 14-20-14 (P2O5) = 500 x 0,20

Fertilizante 14-20-14 (K2O) = 500 x 0,14

Tabela 46 - Total de insumos consumidos na primeira manutenção.

Item h/ha kg/ha

Mão de Obra 85,45 -

Aço (Ônibus) - 0,44

Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,11

Aço (Trator 4x2) - 0,43

Plástico/Borracha (Trator 4x2) - 0,11

Aço (Caminhão-Pipa) - 3,68

Plástico/Borracha (Caminhão-Pipa) - 0,92

Diesel - 63,55

Lubrificante - 0,46

Round-up - 4,00

Calcírio Dolomítico - 1.500,00

Fertilizante 14-20-14 - -

N - 70,00

P2O5 - 100,00

K2O - 70,00

118

2.7. Segunda Manutenção

• Roço do Mato

Mesma prática realizada na Primeira Manutenção

• Limpa Química

Mesma prática realizada na Primeira Manutenção

• Adubação de Socaria

Mesma prática realizada na Primeira Manutenção

Tabela 47 - Total de insumos consumidos na segunda manutenção.

Item h/ha kg/ha

Mão de Obra 60,65 -

Aço (Ônibus) - 0,32

Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,08

Aço (Caminhão-Pipa) - 3,68

Plástico/Borracha (Caminhão-Pipa) - 0,92

Aço (Trator 4x2) - 0,29

Plástico/Borracha (Trator 4x2) - 0,07

Diesel - 58,74

Lubrificante - 0,44

Round-up - 4,00

Fertilizante 14-20-14 - -

N - 70,00

P2O5 - 100,00

K2O - 70,00

2.8. Terceira Manutenção

• Roço do Mato

Mesma prática realizada na Primeira Manutenção

• Adubação de Socaria

Mesma prática realizada na Primeira Manutenção

119

Tabela 48 - Total de insumos consumidos na terceira manutenção.

Item h/ha kg/ha

Mão de Obra 27,58 -

Aço (Ônibus) - 0,20

Plástico/Borracha (Ônibus) - 0,05

Aço (Trator 4x2) - 0,04

Plástico/Borracha (Trator 4x2) - 0,01

Diesel - 4,74

Lubrificante - 0,02

Fertilizante 14-20-14 - -

N - 70,00

P2O5 - 100,00

K2O - 70,00

2.9. Total de Insumos Utilizados por Período

Tabela 49 - Total de insumos utilizados no período de implantação.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

1 Mão de Obra h 1080,73

2 Diesel kg 498,42

3 Lubrificantes kg 2,70

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11

Plástico/Borracha kg 3,53

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38

Plástico/Borracha kg 1,93

6 Transporte

Aço kg 8,06

Plástico/Borracha kg 2,01

7 Formicida kg 1,00

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20

9 Calcário kg 1000,00

120

Tabela 50 - Total de insumos utilizados no período de adaptação.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

1 Mão de Obra h 1.636,48

2 Diesel kg 819,18

3 Lubrificantes kg 3,15

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,76

Plástico/Borracha kg 0,19

5 Transporte

Aço kg 18,07

Plástico/Borracha kg 4,52

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36

Plástico/Borracha kg 1,84

7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg 8,00

8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00

9 Fertilizante 14-20-14

N kg 210,00

P2O5 kg 300,00

K2O kg 210,00

Tabela 51 - Total de insumos utilizados no período de operação.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

1 Mão de Obra h 4.011,14

2 Diesel kg 1.864,69

3 Lubrificantes kg 6,02

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17

Plástico/Borracha kg 0,04

5 Transporte

Aço kg 55,81

Plástico/Borracha kg 13,95

6 Fertilizante 14-20-14

N kg 280,00

P2O5 kg 400,00

K2O kg 280,00

121

ANEXO B

122

ANEXO B

Características da plantação e quantidade de biomassa

• Características da plantação

Figura 22 – Características do plantio das mudas na plantação de bambu

123

Tabela 52 – Características dos colmos da plantação de bambu por idade.

Caraterísticas por Colmo Idade dos Colmos/ (ano)

1 2 3 4 5 6 7

Altura/ (cm)* 120 243 426 543 628 844 885

Diâmetro/ (cm)* 0,95 1,15 2,43 3,10 4,10 4,89 4,88

Umidade/ (%)* 10,15 10,29 32,21 41,47 43,66 45,46 51,27

Espessura/ (cm)** 1,0 1,5 1,5 - 1,5 - -

Densidade/ (g/cm3)*** 0,573 0,573 0,628 - 0,619 - -

* Watanabe, 2008 ** Estimativa feita a partir de Pereira & Beraldo, 2007 *** Azzini et al., 1987b

Tabela 53 – Distribuição de colmos por idade e produção anual da plantação de bambu.

Idade da Plantação/

(ano)

Total de colmos

por hectare

Distribuição dos colmos por idade Produção/

(103 kg/ha)**Idade/ (ano)

1 2 3 4 5 6 7

1 5000 5000 x x x x x x -

2 9000 4000 5000 x x x x x -

3* 13000 4000 4000 5000 x x x x 16,6

4 12000 4000 4000 4000 x x x x -

5* 14000 2000 4000 4000 4000 x x x 30,0

6 12000 2000 2000 4000 4000 x x x -

7* 14000 2000 2000 2000 4000 4000 x x 35,0

8 12000 2000 2000 2000 2000 4000 x x -

9* 14000 2000 2000 2000 2000 2000 4000 x 40,0

10 12000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 x -

11* 14000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 2000 45,0

*Anos em que as colheitas são realizadas. A partir do 11° ano (5° corte) a plantação entra em estado estacionário de produção. Os valores em negrito correspondem às quantidades de colmos coletadas. ** GRUPO INDUSTRIAL JOÃO SANTOS (2000)

124

Tabela 54 – Dados de massa seca da produção de bambu por idade dos colmos, de

acordo com o ano da plantação.

Idade da Plantação / (ano)

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11

Idade dos Colmos / (ano) 1 2 3 - 4 - 5 - 6 - 6 7

Massa seca da produção de bambu / (103 kg/ha)*

- - 11,3 - 17,6 - 19,7 - 21,8 - 10,9 12,2

Massa por Colmo / (kg/colmo)** - - 2,3 - 4,4 - 4,9 - 5,5 - 5,5 6,1

* Do 3º ao 10º ano de produção os cálculos da massa seca da produção seguiram a equação:

• Massa seca por idade do colmo = produção x (1 - fração de umidade).

No 11° ano de produção o calculo foi realizado da seguinte maneira:

• Massa seca do 7º ano de produção = (produção 11° ano -(produção 9º ano/número de colmos colhidos 9° ano)*(número de colmos de 6 anos de idade colhidos no 11° ano))*(1 - fração de umidade).

Dados de umidade retirados de WATANABE (2008)

** Massa por colmo = produção de massa seca da produção / total de colmos colhidos

Tabela 55 – Cálculo da quantidade de massa seca em colmos por hectare.

Massa seca colhida Notas Idade dos Colmos/ (ano)

1 2 3 4 5 6 7

/ (kg/colmo) a 0,2 0,7 2,1 - 4,2 - -

b - - 2,3 4,4 4,2 5,5 6,1

/ (kg/ha) c 369 1353 4151 8780 8459 10908 12183

a. Cálculo feito empregando a equação: massa = (espessura x densidade x diâmetro x altura x 3,14) x (1 - fração de umidade). Dados retirados da Tabela 19. Para o cálculo do valor do 2° ano foi admitida a mesma densidade do 1° ano. b. Cálculo feito empregando a equação: massa = (produção/número de colmos colhidos por idade) x (1 - fração de umidade). Dados de produção e número de colmos colhidos por idade retirados da Tabela 20. c. Cálculo feito empregando a equação: massa seca colhida (kg/ha) = produção de colmos no ano x

massa seca colhida (kg/colmo). Para o cálculo desta equação foi considerado que a plantação estava

no estado estacionário. Os cálculos foram realizados com os valores das colunas a e b, porém nos

casos em que as duas colunas apresentaram valores os resultados foram os mesmos.

As tabelas 52 e 54 listam os dados dos colmos da plantação de

bambu até o 11º ano devido ao fato de que no 12° ano a plantação de

125

bambu assume a mesma distribuição do 10° ano. No 13° ano a plantação de

bambu assume a mesma distribuição do 11° ano. Este comportamento –

alternância das características dos anos 10 e 11 - se sustenta até o final de

sua vida útil (25° ano).

• Quantidade de biomassa

Tabela 56 – Quantidade de massa seca total de colmos ao longo da plantação de

bambu.

Idade da Plantação/

(ano)

Produção/ (kg/ha)

Distribuição dos colmos por idade

Idade/ (ano)

1 2 3 4 5 6 7

1 921 921 x x x x x x

2 4.120 737 3.383 x x x x x

3* 13.822 737 2.706 10.378 x x x x

4 11.746 737 2.706 8.303 x x x x

5* 28.937 369 2.706 8.303 17.559 x x x

6 27.584 369 1.353 8.303 17.559 x x x

7* 40.349 369 1.353 4.151 17.559 16.917 x x

8 31.570 369 1.353 4.151 8.780 16.917 x x

9* 44.927 369 1.353 4.151 8.780 8.459 21.816 x

10 34.019 369 1.353 4.151 8.780 8.459 10.908 x

11 46.202 369 1.353 4.151 8.780 8.459 10.908 12.183

*Anos em que as colheitas são realizadas. A partir do 11° ano (5° corte) a plantação entra em estado estacionário de produção. Os valores em negrito correspondem às quantidades de colmos coletadas.

A tabela 56 segue o mesmo modelo da tabela 53, onde a partir do

11º ano o comportamento da plantação nos anos pares se assemelha ao

comportamento do 10º ano, e nos anos ímpares se assemelha ao 11º ano.

Os valores de massa seca dos componentes da plantação de bambu

que serão calculados a seguir foram obtidos com base nas quantidades de

colmos calculadas no anexo anterior.

126

Quantidades de massa seca – Primeiro Ano

Tabela 57 – Quantidade de massa seca total do bambu no primeiro ano da plantação.

Idade

1 Ano

Componente % Biomassa (kg/ha)

Colmos* 5% 921

Galhos 1% 184

Folhas 1% 184

Rizoma mãe 90% 16.586

Rizomas novos 2% 369

Raízes 0% 0

Raízes finas 1% 184

Parte aérea 7% 1.290

Raízes 93% 17.139

TOTAL 100% 18.429

* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).

Quantidades de massa seca – Segundo Ano

Tabela 58 – Quantidade de massa seca total do bambu no segundo ano da plantação.

Idade

1 Ano 2 Anos Total

Componente % Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha)

Colmos* 5% 737 23% 3.383 14% 4.120

Galhos 1% 147 6% 882 3% 1.030

Folhas 1% 147 6% 882 3% 1.030

Rizoma mãe 90% 13.269 44% 6.472 67% 19.741

Rizomas novos 2% 295 12% 1.765 7% 2.060

Raízes 0% 0 2% 294 1% 294

Raízes finas 1% 147 7% 1.030 4% 1.177

Parte aérea 7% 1.032 35% 5.148 21% 6.180

Raízes 93% 13.711 65% 9.560 79% 23.272

TOTAL 100% 14.743 100% 14.708 100% 29.452

* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).

127

Quantidades de massa seca – Terceiro Ano

Tabela 59 – Quantidade de massa seca total do bambu no terceiro ano da plantação.

Idade

1 Ano 2 Anos 3 Anos Total

Componente % Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha)

Colmos* 5% 737 23% 2.706 33% 10.378 24% 13.822

Galhos 1% 147 6% 706 9% 2.830 6% 3.684

Folhas 1% 147 6% 706 9% 2.830 6% 3.684

Rizoma mãe 90% 13.269 44% 5.177 8% 2.516 36% 20.962

Rizomas novos 2% 295 12% 1.412 13% 4.088 10% 5.795

Raízes 0% 0 2% 235 3% 943 2% 1.179

Raízes finas 1% 147 7% 824 25% 7.862 15% 8.834

Parte aérea 7% 1.032 35% 4.118 51% 16.039 37% 21.190

Raízes 93% 13.711 65% 7.648 49% 15.410 63% 36.770

TOTAL 100% 14.743 100% 11.767 100% 31.450 100% 57.960

* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).

Quantidades de massa seca – Quarto Ano

Tabela 60 – Quantidade de massa seca total do bambu no quarto ano da plantação.

Idade

1 e 2 Anos

(Tabela 57) 3 anos Total

Componente % Biomassa (kg/ha)

% Biomassa (kg/ha)

% Biomassa (kg/ha)

Colmos* 13% 3.443 33% 8.303 23% 11.746

Galhos 3% 853 9% 2.264 6% 3.118

Folhas 3% 853 9% 2.264 6% 3.118

Rizoma mãe 70% 18.446 8% 2.013 40% 20.459

Rizomas novos 6% 1.707 13% 3.271 10% 4.978

Raízes 1% 235 3% 755 2% 990

Raízes finas 4% 971 25% 6.290 14% 7.261

Parte aérea 19% 5.150 51% 12.832 35% 17.982

Raízes 81% 21.360 49% 12.328 65% 33.688

TOTAL 100% 26.510 100% 25.160 100% 51.670

* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).

128

Quantidades de massa seca – Quinto Ano

Tabela 61 – Quantidade de massa seca total do bambu no quinto ano da plantação.

Idade

1 Ano 2 Anos 3 Anos 4 Anos Total

Componente % Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha)

Colmos* 5% 369 23% 2.706 33% 8.303 33% 17.559 30% 28.937

Galhos 1% 74 6% 706 9% 2.264 9% 4.789 8% 7.833

Folhas 1% 74 6% 706 9% 2.264 9% 4.789 8% 7.833

Rizoma mãe 90% 6.635 44% 5.177 8% 2.013 8% 4.257 19% 18.081

Rizomas novos 2% 147 12% 1.412 13% 3.271 13% 6.917 12% 11.747

Raízes 0% 0 2% 235 3% 755 3% 1.596 3% 2.586

Raízes finas 1% 74 7% 824 25% 6.290 25% 13.302 21% 20.490

Parte aérea 7% 516 35% 4.118 51% 12.832 51% 27.137 46% 44.603

Raízes 93% 6.856 65% 7.648 49% 12.328 49% 26.072 54% 52.905

TOTAL 100% 7.372 100% 11.767 100% 25.160 100% 53.209 100% 97.507

* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).

Quantidades de massa seca – Sexto Ano

Tabela 62 – Quantidade de massa seca total do bambu no sexto ano da plantação.

Idade

1 Ano 2 Anos 3 e 4 Anos

(Tabela 59) Total

Componente % Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha)

Colmos* 5% 369 23% 1.353 33% 25.862 30% 27.584

Galhos 1% 74 6% 353 9% 7.053 8% 7.480

Folhas 1% 74 6% 353 9% 7.053 8% 7.480

Rizoma mãe 90% 6.635 44% 2.589 8% 6.270 17% 15.493

Rizomas novos 2% 147 12% 706 13% 10.188 12% 11.041

Raízes 0% 0 2% 118 3% 2.351 3% 2.469

Raízes finas 1% 74 7% 412 25% 19.592 22% 20.078

Parte aérea 7% 516 35% 2.059 51% 39.968 46% 42.543

Raízes 93% 6.856 65% 3.824 49% 38.401 54% 49.081

TOTAL 100% 7.372 100% 5.883 100% 78.369 100% 91.624

* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).

129

Quantidades de massa seca – Sétimo Ano

Tabela 63 – Quantidade de massa seca total do bambu no sétimo ano da plantação.

Idade

1 e 2 Anos

(Tabela 62) 3 Anos 4 Anos 5 Anos Total

Componente % Biomassa (kg/ha) % Biomassa

(kg/ha) % Biomassa (kg/ha) % Biomassa

(kg/ha) % Biomassa (kg/ha)

Colmos* 13% 1.722 33% 4.151 33% 17.559 45% 16.917 35% 40.349

Galhos 3% 427 9% 1.132 9% 4.789 8% 3.008 8% 9.355

Folhas 3% 427 9% 1.132 9% 4.789 6% 2.256 7% 8.603

Rizoma mãe 70% 9.223 8% 1.006 8% 4.257 0% 0 12% 14.486

Rizomas novos 6% 853 13% 1.635 13% 6.917 14% 5.263 13% 14.669

Raízes 1% 118 3% 377 3% 1.596 3% 1.128 3% 3.219

Raízes finas 4% 486 25% 3.145 25% 13.302 24% 9.023 22% 25.955

Parte aérea 19% 2.575 51% 6.416 51% 27.137 59% 22.181 50% 58.308

Raízes 81% 10.680 49% 6.164 49% 26.072 41% 15.414 50% 58.330

TOTAL 100% 13.255 100% 12.580 100% 53.209 100% 37.594 100% 116.638

* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).

Quantidades de massa seca – Oitavo Ano

Tabela 64 – Quantidade de massa seca total do bambu no oitavo ano da plantação.

Idade

1, 2 e 3 Anos (Tabela 63) 4 Anos 5 Anos Total

Componente % Biomassa (kg/ha) % Biomassa

(kg/ha) % Biomassa (kg/ha) % Biomassa

(kg/ha)

Colmos 23% 5.873 33% 8.780 45% 16.917 35% 31.570

Galhos 6% 1.559 9% 2.394 8% 3.008 8% 6.961

Folhas 6% 1.559 9% 2.394 6% 2.256 7% 6.209

Rizoma mãe 40% 10.230 8% 2.128 0% 0 14% 12.358

Rizomas novos 10% 2.489 13% 3.459 14% 5.263 12% 11.211

Raízes 2% 495 3% 798 3% 1.128 3% 2.421

Raízes finas 14% 3.631 25% 6.651 24% 9.023 21% 19.304

Parte aérea 35% 8.991 51% 13.568 59% 22.181 50% 44.740

Raízes 65% 16.844 49% 13.036 41% 15.414 50% 45.294

TOTAL 100% 25.835 100% 26.605 100% 37.594 100% 90.034

* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).

130

Quantidades de massa seca – Nono Ano

Tabela 65 – Quantidade de massa seca total do bambu no nono ano da plantação.

Idade

1, 2, 3 e 4 Anos

(Tabela 64) 5 Anos 6 Anos Total

Componente % Biomassa (kg/ha)

% Biomassa (kg/ha)

% Biomassa (kg/ha)

% Biomassa (kg/ha)

Colmos 28% 14.653 45% 8.459 45% 21.816 38% 44.927

Galhos 8% 3.953 8% 1.504 8% 3.878 8% 9.335

Folhas 8% 3.953 6% 1.128 6% 2.909 7% 7.990

Rizoma mãe 24% 12.358 0% 0 0% 0 10% 12.358

Rizomas novos 11% 5.947 14% 2.632 14% 6.787 13% 15.366

Raízes 2% 1.293 3% 564 3% 1.454 3% 3.312

Raízes finas 20% 10.282 24% 4.511 24% 11.635 22% 26.428

Parte aérea 43% 22.559 59% 11.090 59% 28.603 52% 62.253

Raízes 57% 29.880 41% 7.707 41% 19.877 48% 57.464

TOTAL 100% 52.439 100% 18.797 100% 48.480 100% 119.717

* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).

Quantidades de massa seca – Anos Pares (10, 12, 14, 16, 18, 20, 22

e 24).

Tabela 66 – Quantidade de massa seca total do bambu nos anos 10, 12, 14, 16, 18, 20, 22 e 24 da plantação.

Idade

1, 2, 3, 4 e 5 Anos

(Tabela 65) 6 Anos Total

Componente % Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha) %

Biomassa (kg/ha)

Colmos* 32% 23.111 45% 10.908 36% 34.019

Galhos 8% 5.457 8% 1.939 8% 7.396

Folhas 7% 5.081 6% 1.454 7% 6.536

Rizoma mãe 17% 12.358 0% 0 13% 12.358

Rizomas novos 12% 8.579 14% 3.394 13% 11.973

Raízes 3% 1.857 3% 727 3% 2.584

Raízes finas 21% 14.793 24% 5.818 22% 20.611

Parte aérea 47% 33.650 59% 14.302 50% 47.951

Raízes 53% 37.587 41% 9.938 50% 47.525

TOTAL 100% 71.237 100% 24.240 100% 95.477

* Valor base para o cálculo dos outros componentes da planta (Tabela 54).

131

Quantidades de massa seca – Anos Ímpares (11, 13, 15, 17, 19, 21,

23 e 25)

Tabela 67 – Quantidade de massa seca total do bambu nos anos 11, 13, 15, 17, 19, 21,

23 e 25 da plantação.

Idade

1, 2, 3, 4, 5 e 6

Anos (Tabela 66) 7 Anos Total

Componente % Biomassa (kg/ha)

% Biomassa (kg/ha)

% Biomassa (kg/ha)

Colmos 36% 34.019 45% 12.183 38% 46.202

Galhos 8% 7.396 8% 2.166 8% 9.562

Folhas 7% 6.536 6% 1.624 7% 8.160

Rizoma mãe 13% 12.358 0% 0 10% 12.358

Rizomas novos 13% 11.973 14% 3.790 13% 15.763

Raízes 3% 2.584 3% 812 3% 3.396

Raízes finas 22% 20.611 24% 6.497 22% 27.108

Parte aérea 50% 47.951 59% 15.973 52% 63.924

Raízes 50% 47.525 41% 11.100 48% 58.625

TOTAL 100% 95.477 100% 27.072 100% 122.549

132

ANEXO C

133

ANEXO C

Cálculos da Energia Incorporada (EI) na plantação de bambu

Tabela 68 – Energia Incorporada do período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/ha)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42

50,40

25.120,60

76 Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 2,70

85,00

229,84

1 Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11

10,00

141,15

<1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 3,53

10,00

35,29

<1 Pellizzi, 1992

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38

10,00

173,81

1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 1,93

10,00

19,31

<1 Pellizzi, 1992

6 Transporte

Aço kg 8,06

10,00

80,55 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 2,01

10,00

20,14 <1 Pellizzi, 1992

7 Formicida kg 1,00

55,00

55,00 <1 Pellizzi, 1992

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20

14,00

5.560,80

17 Pellizzi, 1992

9 Calcário kg 1.000,00

1,67

1.670,00

5 Romanelli,

2007

10 Total - EI - Implantação

33.106,49 100

134

Tabela 69 – Energia Incorporada do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/ha)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 1.636,48

n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 809,27

50,40

40.787,11

61 Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 3,15

85,00

267,53

<1 Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg

0,76

10,00

7,60 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 0,19

10,00

1,90 <1 Pellizzi, 1992

5 Transporte

Aço kg

18,07

10,00

180,73 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

4,52

10,00

45,18 <1 Pellizzi, 1992

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36

10,00

73,60 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

1,84

10,00

18,40 <1 Pellizzi, 1992

7 Insumo (Round-up) - Herbicida

kg 8,00

95,00

760,00

1

Pellizzi, 1992

8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00

1,67

2.505,00

4 Romanelli, 2007

9 Fertilizante 14-20-14

N kg

210,00

75,00

15.750,00

24 Pellizzi, 1992

P2O5 kg

300,00

14,00

4.200,00

6 Pellizzi, 1992

K2O kg 210,00

10,00

2.100,00

3 Pellizzi, 1992

10 Total - EI - Adaptação 66.697,05

100

135

Tabela 70 – Energia Incorporada do período de operação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/ha) EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 1.856,44

50,40 93.564,41

75 Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 6,02

85,00 511,84

<1 Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17

10,00 1,71

<1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 0,04

10,00 0,43 <1 Pellizzi, 1992

5 Transporte

Aço kg 55,81

10,00 558,12

<1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 13,95

10,00

139,53 <1 Pellizzi, 1992

6 Fertilizante 14-20-14

N kg 280,00

75,00 21.000,00

17 Pellizzi, 1992

P2O5 kg 400,00

14,00 5.600,00

5 Pellizzi, 1992

K2O kg 280,00

10,00 2.800,00

2 Pellizzi, 1992

8 Total - EI - Operação 124.176,04

100

Nota: Além do Cenário Celulose e Papel, as quantidades de EI das tabelas

68, 69 e 70, se aplicam aos cenários Geração de Energia e Papel & Energia.

Devido ao Cenário Floresta considerar somente os insumos utilizados na

plantação no período de Implantação, em sua Análise de Energia

Incorporada somente são considerados os dados da tabela 68.

136

ANEXO D

137

ANEXO D

Valores de EI com a substituição do óleo diesel por biodiesel B100, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e colheita do

bambu visando a produção de papel.

Tabela 71 – Valores de Energia Incorporada do período de implantação da plantação

de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/ha)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 1.080,73

n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel* kg 693,12

12,90

8.939,69

53

Cavalett, 2008

3 Lubrificantes kg 2,70

85,00

229,84

1

Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11

10,00

141,15

1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

3,53

10,00

35,29

<1 Pellizzi, 1992

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38

10,00

173,81

1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 1,93

10,00

19,31

<1 Pellizzi, 1992

6 Transporte

Aço kg

8,06

10,00

80,55 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 2,01

10,00

20,14 <1 Pellizzi, 1992

7 Formicida kg 1,00

55,00

55,00 <1 Pellizzi, 1992

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural

kg 397,20

14,00

5.560,80

33

Pellizzi, 1992

9 Calcário kg 1.000,00

1,67

1.670,00

10

Romanelli, 2007

10 Total - EI - Implantação

16.925,58

100

* PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).

Biodiesel [kg] = (Diesel [kg] x 44,5 MJ/kg) / 32 MJ/kg

138

Tabela 72 – Valores de Energia Incorporada do período de adaptação da plantação de

bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/ha)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 1.636,48

n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel* kg 1.125,39

12,90

14.517,51

36

Cavalett, 2008

3 Lubrificantes kg 3,15

85,00

267,53

1

Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,76

10,00

7,60 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

0,19

10,00

1,90 <1 Pellizzi, 1992

5 Transporte

Aço kg 18,07

10,00

180,73 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 4,52

10,00

45,18 <1 Pellizzi, 1992

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg

7,36

10,00

73,60 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 1,84

10,00

18,40 <1 Pellizzi, 1992

7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg

8,00

95,00

760,00

2 Pellizzi, 1992

8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00

1,67

2.505,00

6

Romanelli, 2007

9 Fertilizante 14-20-14

N kg 210,00

75,00

15.750,00

39 Pellizzi, 1992

P2O5 kg 300,00

14,00

4.200,00

10 Pellizzi, 1992

K2O kg

210,00

10,00

2.100,00

5 Pellizzi, 1992

10 Total - EI - Adaptação

40.427,45

100

* PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).

Biodiesel [kg] = (Diesel [kg] x 44,5 MJ/kg) / 32 MJ/kg

139

Tabela 73 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da plantação de

bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/ha)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel kg 2.581,61

12,90

33.302,73

52

Cavalett, 2008

3 Lubrificantes kg 6,02

85,00

511,84

1

Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17

10,00

1,71

<1

Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

0,04

10,00

0,43

<1 Pellizzi, 1992

5 Transporte

Aço kg

55,81

10,00

558,12

1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 13,95

10,00

139,53

<1

Pellizzi, 1992

6 Fertilizante 14-20-14

N kg

280,00

75,00

21.000,00

33 Pellizzi, 1992

P2O5 kg

400,00

14,00

5.600,00

9 Pellizzi, 1992

K2O kg 280,00

10,00

2.800,00

4

Pellizzi, 1992

8 Total - EI - Operação 63.914,36

100

* PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).

Biodiesel [kg] = (Diesel [kg] x 44,5 MJ/kg) / 32 MJ/kg

140

ANEXO E

141

ANEXO E

Valores de EI com a substituição do fertilizante 14-20-14 por esterco bovino curtido, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e

colheita do bambu visando a produção de papel.

Tabela 74 – Valores de Energia Incorporada do período de implantação da plantação

de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/kg)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42

50,40

25.120,60

76

Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 2,70

85,00

229,84

<1

Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11

10,00

141,15

<1

Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

3,53

10,00

35,29

<1 Pellizzi, 1992

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38

10,00

173,81

<1

Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 1,93

10,00

19,31

<1

Pellizzi, 1992

6 Transporte

Aço kg

8,06

10,00

80,55

<1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 2,01

10,00

20,14

<1

Pellizzi, 1992

7 Formicida kg 1,00

55,00

55,00

<1

Pellizzi, 1992

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural

kg 397,20

14,00

5.560,80

17

Pellizzi, 1992

9 Calcário kg 1.000,00

1,67

1.670,00

5

Romanelli, 2007

10 Total - EI - Implantação

33.106,49

100

142

Tabela 75 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da adaptação de

bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/kg)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 809,27

50,40

40.787,11 78

Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 3,15

85,00

267,53 1

Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg

0,76

10,00

7,60

<1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

0,19

10,00

1,90

<1 Pellizzi, 1992

5 Transporte

Aço kg 18,07

10,00

180,73 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 4,52

10,00

45,18 <1 Pellizzi, 1992

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg

7,36

10,00

73,60 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 1,84

10,00

18,40 <1 Pellizzi, 1992

7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg

8,00

95,00

760,00 1 Pellizzi, 1992

8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00

1,67

2.505,00 5

Romanelli, 2007

9 Esterco Bovino Curtido (Transporte)

kg 145,71

50,40

7.344,00 14

Pellizzi, 1992

10 Total - EI - Adaptação

51.991,05 100

143

Tabela 76 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da operação de

bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/ha)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 1.856,44

50,40

93.564,41

89

Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 6,02

85,00

511,84

<1

Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17

10,00

1,71

<1

Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

0,04

10,00

0,43

<1 Pellizzi, 1992

5 Transporte

Aço kg

55,81

10,00

558,12

<1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 13,95

10,00

139,53

<1

Pellizzi, 1992

6 Esterco Bovino Curtido (Transporte) kg

194,29

50,40

9.792,00

9 Pellizzi, 1992

7 Total - EI - Operação

104.568,04

100

144

ANEXO F

145

ANEXO F

Valores de EI com a substituição do calcário por cinzas de madeira, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e colheita do

bambu visando a produção de papel.

Tabela 77 – Valores de Energia Incorporada do período de implantação da plantação

de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/kg)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42

50,40

25.120,60

74

Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 2,70

85,00

229,84

1

Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11

10,00

141,15

<1

Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha

kg 3,53

10,00

35,29

<1 Pellizzi, 1992

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38

10,00

173,81

1

Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 1,93

10,00

19,31

<1

Pellizzi, 1992

6 Transporte -

Aço

kg 8,06

10,00

80,55

<1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 2,01

10,00

20,14

<1

Pellizzi, 1992

7 Formicida kg 1,00

55,00

55,00

<1

Pellizzi, 1992

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20

14,00

5.560,80

16

Pellizzi, 1992

9 Cinzas de Madeira (Transporte) kg 48,57

50,40

2.448,00

7

Pellizzi, 1992

10 Total - EI - Implantação

33.884,49

100

146

Tabela 78 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da plantação de

bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/kg)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 809,27

50,40

40.787,11

61

Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 3,15

85,00

267,53

<1

Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg

0,76

10,00

7,60 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

0,19

10,00

1,90 <1 Pellizzi, 1992

5 Transporte <1

Aço kg 18,07

10,00

180,73 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 4,52

10,00

45,18 <1 Pellizzi, 1992

6 Maquinários Agrícolas <1

Aço kg

7,36

10,00

73,60 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 1,84

10,00

18,40 <1 Pellizzi, 1992

7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg

8,00

95,00

760,00

1 Pellizzi, 1992

8 Cinzas de Madeira (Transporte)

kg 48,57

50,40

2.448,00

4

Pellizzi, 1992

9 Fertilizante 14-20-14

N kg 210,00

75,00

15.750,00

24

Pellizzi, 1992

P2O5 kg 300,00

14,00

4.200,00

6

Pellizzi, 1992

K2O kg

210,00

10,00

2.100,00

3 Pellizzi, 1992

10 Total - EI - Adaptação

66.640,05

100

147

Tabela 79 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da plantação de

bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/ha)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 1.856,44

50,40

93.564,41

75

Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 6,02

85,00

511,84

<1

Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17

10,00

1,71 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

0,04

10,00

0,43 <1 Pellizzi, 1992

5 Transporte

Aço kg

55,81

10,00

558,12 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 13,95

10,00

139,53 <1 Pellizzi, 1992

6 Fertilizante 14-20-14

N kg

280,00

75,00

21.000,00

17 Pellizzi, 1992

P2O5 kg

400,00

14,00

5.600,00

5 Pellizzi, 1992

K2O kg 280,00

10,00

2.800,00

2

Pellizzi, 1992

8 Total - EI - Operação

124.176,04

100

148

ANEXO G

149

ANEXO G

Valores de EI com a substituição do calcário por biossólidos, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e colheita do bambu visando

a produção de papel.

Tabela 80 – Valores de Energia Incorporada do período de implantação da plantação

de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/kg)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42 50,40

25.120,60

74

Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 2,70

85,00

229,84

1 Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11

10,00

141,15

<1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 3,53

10,00

35,29

<1 Pellizzi, 1992

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38

10,00

173,81

1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 1,93

10,00

19,31

<1 Pellizzi, 1992

6 Transporte

Aço kg 8,06

10,00

80,55

<1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 2,01

10,00

20,14

<1 Pellizzi, 1992

7 Formicida kg 1,00

55,00

55,00

<1 Pellizzi, 1992

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural

kg 397,20 14,00

5.560,80

16

Pellizzi, 1992

9 Biossólidos - Transporte kg 48,57 50,40

2.448,00

7

Pellizzi, 1992

10 Total - EI - Implantação

33.884,49

100

150

Tabela 81 – Valores de Energia Incorporada do período de adaptação da plantação de

bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/kg)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 809,27

50,40

40.787,11

61

Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 3,15

85,00

267,53

<1

Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg

0,76

10,00

7,60 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

0,19

10,00

1,90 <1 Pellizzi, 1992

5 Transporte

Aço kg 18,07

10,00

180,73 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 4,52

10,00

45,18 <1 Pellizzi, 1992

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg

7,36

10,00

73,60 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 1,84

10,00

18,40 <1 Pellizzi, 1992

7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg

8,00

95,00

760,00

1 Pellizzi, 1992

8 Biossólidos (Transporte) kg 48,57

50,40

2.448,00

4

Pellizzi, 1992

9 Fertilizante 14-20-14

N kg 210,00

75,00

15.750,00

24

Pellizzi, 1992

P2O5 kg 300,00

14,00

4.200,00

6

Pellizzi, 1992

K2O kg

210,00

10,00

2.100,00

3 Pellizzi, 1992

10 Total - EI - Adaptação

66.640,05

100

151

Tabela 82 – Valores de Energia Incorporada do período de operação da plantação de

bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

IEPI / (MJ/kg)

EI / (MJ/ha)

Percentual de Energia

Incorporada / (%)

Referência

1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 1.856,44

50,40

93.564,41

75

Pellizzi, 1992

3 Lubrificantes kg 6,02

85,00

511,84

<1

Pellizzi, 1992

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17

10,00

1,71 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg

0,04

10,00

0,43 <1 Pellizzi, 1992

5 Transporte

Aço kg

55,81

10,00

558,12 <1 Pellizzi, 1992

Plástico/Borracha kg 13,95

10,00

139,53 <1 Pellizzi, 1992

6 Fertilizante 14-20-14

N kg

280,00

75,00

21.000,00

17 Pellizzi, 1992

P2O5 kg

400,00

14,00

5.600,00

5 Pellizzi, 1992

K2O kg 280,00

10,00

2.800,00

2

Pellizzi, 1992

8 Total - EI - Operação

124.176,04

100

152

ANEXO H

153

ANEXO H

Biomassa e quantidades de CO2 estocado bruto da plantação de bambu

• Parte Aérea

Tabela 83 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela acima

do solo da plantação de bambu no período de implantação.

Descrição Valor

(unid./ano.ha) Concentração

de carbono

Estoque de Carbono (kgC/ha)

Estoque de CO2 (kgCO2/ha)

Galhos 4.898,14 51,58% 2.526,46 10.105,84

Folhas 4.898,14 51,58% 2.526,46 10.105,84

TOTAL 9.796,28

20.211,69

Galhos implantação = galhos ano 01 + galhos ano 02 + galhos ano 03 (valores no ANEXO B)

Folhas implantação = folhas ano 01 + folhas ano 02 + folhas ano 03 (valores no ANEXO B)

Tabela 84 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela acima

do solo da plantação de bambu no período de adaptação.

Descrição Valor (unid./ano.ha)

Concentração de carbono

Estoque de Carbono (kgC/ha)

Estoque de CO2 (kgCO2/ha)

Galhos 51.478,52 51,58% 26.552,62 106.210,49

Folhas 47.768,48 51,58% 24.638,98 98.555,92

TOTAL 99.247,00 204.766,41

Galhos adaptação = galhos ano 04 + galhos ano 05 + galhos ano 06 + galhos ano 07 + galhos ano

08 + galhos ano 09 + galhos ano 10 (valores no ANEXO B)

Folhas adaptação = folhas ano 04 + folhas ano 05 + folhas ano 06 + folhas ano 07 + folhas ano 08

+ folhas ano 09 + folhas ano 10 (valores no ANEXO B)

Tabela 85 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela acima

do solo da plantação de bambu no período de operação.

Descrição Valor (unid./ano.ha)

Concentração de carbono

Estoque de Carbono (kgC/ha)

Estoque de CO2 (kgCO2/ha)

Galhos 128.270,45 51,58% 66.161,90 264.647,59

Folhas 111.027,78 51,58% 57.268,13 229.072,52

TOTAL 239.298,23 493.720,11

Galhos operação = galhos ano 11 + galhos ano 12 + galhos ano 13 + galhos ano 14 + galhos ano 15

+ galhos ano 16 + galhos ano 17 + galhos ano 18 + galhos ano 19 + galhos ano 20 + galhos ano 21

+ galhos ano 22 + galhos ano 23 + galhos ano 24 + galhos ano 25 (valores no ANEXO B)

154

Folhas operação = folhas ano 11 + folhas ano 12 + folhas ano 13 + folhas ano 14 + folhas ano 15 +

folhas ano 16 + folhas ano 17 + folhas ano 18 + folhas ano 19 + folhas ano 20 + folhas ano 21 +

folhas ano 22 + folhas ano 23 + folhas ano 24 + folhas ano 25 (valores no ANEXO B)

• Raízes

Tabela 86 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela

subterrânea da plantação de bambu no período de implantação.

Descrição Valor

(kg/ha/ano) Concentração de

Carbono Estoque de

Carbono (kgC/ha) Estoque de CO2

(kgCO2/ha)

Rizoma mãe 57.289,36 51,58% 29.549,85 118.199,41

Rizomas novos 8.223,79 51,58% 4.241,83 16.967,32

Raízes 1.472,99 51,58% 759,77 3.039,08

Raízes finas 10.231,72 51,58% 5.277,52 21.110,08

TOTAL 77.217,87 159.315,90

Rizoma mãe implantação = rizoma mãe ano 01 + rizoma mãe ano 02 + rizoma mãe ano 03 (valores

no ANEXO B)

Rizomas novos implantação = rizomas novos ano 01 + rizomas novos ano 02 + rizomas novos ano

03 (valores no ANEXO B)

Raízes implantação = raízes ano 01 + raízes ano 02 + raízes ano 03 (valores no ANEXO H)

Raízes finas implantação = raízes finas ano 01 + raízes finas ano 02 + raízes finas ano 03 (valores

no ANEXO B)

Tabela 87 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela

subterrânea da plantação de bambu no período de adaptação.

Descrição Valor (kg/ha/ano)

Concentração de Carbono

Estoque de Carbono (kgC/ha)

Estoque de CO2 (kgCO2/ha)

Rizoma mãe 105.593,36 51,58% 54.465,05 217.860,21

Rizomas novos 80.984,99 51,58% 41.772,06 167.088,24

Raízes 17.581,27 51,58% 9.068,42 36.273,68

Raízes finas 140.126,81 51,58% 72.277,41 289.109,62

TOTAL 344.286,42 710.331,75

Rizoma mãe adaptação = rizoma mãe ano 04 + rizoma mãe ano 05 + rizoma mãe ano 06 + rizoma

mãe ano 07 + rizoma mãe ano 08 + rizoma mãe ano 09 + rizoma mãe ano 10 (valores no ANEXO B)

Rizomas novos adaptação = rizomas novos ano 04 + rizomas novos ano 05 + rizomas novos ano 06

+ rizomas novos ano 07 + rizomas novos ano 08 + rizomas novos ano 09 + rizomas novos ano 10

(valores no ANEXO B)

155

Raízes adaptação = raízes ano 04 + raízes ano 05 + raízes ano 06 + raízes ano 07 + raízes ano 08 +

raízes ano 09 + raízes ano 10 (valores no ANEXO B)

Raízes finas adaptação = raízes finas ano 04 + raízes finas ano 05 + raízes finas ano 06 + raízes

finas ano 07 + raízes finas ano 08 + raízes finas ano 09 + raízes finas ano 10 (valores no ANEXO B)

Tabela 88 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 da parcela

subterrânea da plantação de bambu no período de operação.

Descrição Valor

(kg/ha/ano) Concentração de

Carbono Estoque de

Carbono (kgC/ha) Estoque de CO2

(kgCO2/ha)

Rizoma mãe 185.369,14 51,58% 95.613,40 382.453,61

Rizomas novos 209.909,87 51,58% 108.271,51 433.086,05

Raízes 45.262,01 51,58% 23.346,14 93.384,58

Raízes finas 361.137,01 51,58% 186.274,47 745.097,88

TOTAL 801.678,03 1.654.022,12

Rizoma mãe operação = rizoma mãe ano 11 + rizoma mãe ano 12 + rizoma mãe ano 13 + rizoma

mãe ano 14 + rizoma mãe ano 15 + rizoma mãe ano 16 + rizoma mãe ano 17 + rizoma mãe ano 18

+ rizoma mãe ano 19 + rizoma mãe ano 20 + rizoma mãe ano 21 + rizoma mãe ano 22 + rizoma

mãe ano 23 + rizoma mãe ano 24 + rizoma mãe ano 25 (valores no ANEXO B)

Rizomas novos operação = rizomas novos ano 11 + rizomas novos ano 12 + rizomas novos ano 13 +

rizomas novos ano 14 + rizomas novos ano 15 + rizomas novos ano 16 + rizomas novos ano 17 +

rizomas novos ano 18 + rizomas novos ano 19 + rizomas novos ano 20 + rizomas novos ano 21 +

rizomas novos ano 22 + rizomas novos ano 23 + rizomas novos ano 24 + rizomas novos ano 25

(valores no ANEXO B)

Raízes operação = raízes ano 11 + raízes ano 12 + raízes ano 13 + raízes ano 14 + raízes ano 15 +

raízes ano 16 + raízes ano 17 + raízes ano 18 + raízes ano 19 + raízes ano 20 + raízes ano 21 +

raízes ano 22 + raízes ano 23 + raízes ano 24 + raízes ano 25 (valores no ANEXO B)

Raízes finas operação = raízes finas ano 11 + raízes finas ano 12 + raízes finas ano 13 + raízes finas

ano 14 + raízes finas ano 15 + raízes finas ano 16 + raízes finas ano 17 + raízes finas ano 18 +

raízes finas ano 19 + raízes finas ano 20 + raízes finas ano 21 + raízes finas ano 22 + raízes finas

ano 23 + raízes finas ano 24 + raízes finas ano 25 (valores no ANEXO B)

156

• Colmos não colhidos

Tabela 89 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos não

colhidos da plantação de bambu no período de implantação.

Ano Colmos/

(kg/ano.ha)* Concentração

de carbono

Estoque de Carbono (kgC/ha)

Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)

1 921,46 51,58% 475,29 1.901,16

2 4.120,08 51,58% 2.125,14 8.500,55

3 3.443,50 51,58% 1.776,16 7.104,62

TOTAL 8.485,04 17.506,33

*Valores retirados do ANEXO B

Tabela 90 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos não

colhidos da plantação de bambu no período de adaptação.

Ano Colmos/

(kg/ano.ha)* Concentração

de carbono

Estoque de Carbono (kgC/ha)

Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)

4 11.746,25 51,58% 6.058,72 24.234,86

5 11.377,66 51,58% 5.868,60 23.474,40

6 27.583,50 51,58% 14.227,57 56.910,28

7 23.432,12 51,58% 12.086,29 48.345,16

8 31.569,96 51,58% 16.283,78 65.135,14

9 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22

10 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60

TOTAL 162.840,08

335.971,65

*Valores retirados do ANEXO B

157

Tabela 91 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos não

colhidos da plantação de bambu no período de operação.

Ano Colmos/ (kg/ano.ha)*

Concentração de carbono

Estoque de Carbono (kgC/ha)

Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)

11 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22

12 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60

13 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22

14 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60

15 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22

16 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60

17 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22

18 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60

19 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22

20 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60

21 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22

22 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60

23 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22

24 34.019,29 51,58% 17.547,15 70.188,60

25 23.111,29 51,58% 11.920,80 47.683,22

TOTAL 423.025,36 872.785,93

*Valores retirados do ANEXO B

• Colmos colhidos

Tabela 92 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos

colhidos da plantação de bambu no período de implantação.

Ano Colmos/

(kg/ano.ha)* Concentração

de carbono

Estoque de Carbono (kgC/ha)

Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)

1 - 51,58% - -

2 - 51,58% - -

3 10.378,44 51,58% 5.353,20 21.412,80

TOTAL 10.378,44 21.412,80

*Valores retirados do ANEXO B

158

Tabela 93 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos

colhidos da plantação de bambu no período de adaptação.

Ano Colmos/

(kg/ano.ha)* Concentração

de carbono

Estoque de Carbono (kgC/ha)

Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)

4 - 51,58% - -

5 17.559,00 51,58% 9.056,93 36.227,73

6 - 51,58% - -

7 16.917,33 51,58% 8.725,96 34.903,84

8 - 51,58% - -

9 21.816,00 51,58% 11.252,69 45.010,77

10 - 51,58% - -

TOTAL 56.292,33 29.035,59 116.142,34

*Valores retirados do ANEXO B

Tabela 94 – Quantidades de massa seca e de estoque bruto de CO2 dos colmos colhidos da plantação de bambu no período de operação.

Ano Colmos/ (kg/ano.ha)Concentração

de carbono

Estoque de Carbono (kgC/ha)

Estoque de CO2/ (kgCO2/ha)

11 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32

12 - 51,58% - -

13 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32

14 - 51,58% - -

15 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32

16 - 51,58% - -

17 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32

18 - 51,58% - -

19 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32

20 - 51,58% - -

21 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32

22 - 51,58% - -

23 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32

24 - 51,58% - -

25 23.090,50 51,58% 11.910,08 47.640,32

TOTAL 184.724,00 381.122,56

*Valores retirados do ANEXO B

159

ANEXO I

160

ANEXO I

Quantidades de CO2 Emitido

• Emissões Indiretas de CO2

Tabela 95 – Inventário dos recursos empregados na plantação de bambu no período

de implantação.

Item Descrição EI /

(MJ/ha)

Óleo Equivalente

Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado / (kgCO2/ha)

Percentual de CO2

liberado/ (%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel 25.120,60

598,11

1.925,91 76

3 Lubrificantes 229,84

5,47

17,62 1

4 Trator (4x2)

Aço 141,15

3,36

10,82 <1

Plástico/Borracha 35,29

0,84

2,71 <1

5 Maquinários Agrícolas

Aço

173,81

4,14

13,33 1

Plástico/Borracha 19,31

0,46

1,48 <1

6 Transporte

Aço

80,55

1,92

6,18 <1

Plástico/Borracha

20,14

0,48

1,54 <1

7 Formicida 55,00

1,31

4,22 <1

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural 5.560,80

132,40

426,33 17

9 Calcário 1.670,00

39,76

128,03 5

10 Total - CO2 Indireto - Implantação

2.538,16 100

161

Tabela 96 – Inventário dos recursos empregados na plantação de bambu no período

de adaptação.

Item Descrição EI / (MJ/ha)

Óleo Equivalente

Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado / (kgCO2/ha)

Percentual de CO2 liberado/

(%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel 40.787,11

971,12

3.127,01 61

3 Lubrificantes 267,53

6,37

20,51 <1

4 Trator (4x2)

Aço

7,60

0,18

0,58 <1

Plástico/Borracha

1,90

0,05

0,15 <1

5 Transporte

Aço 180,73

4,30

13,86 <1

Plástico/Borracha 45,18

1,08

3,46 <1

6 Maquinários Agrícolas

Aço

73,60

1,75

5,64 <1

Plástico/Borracha 18,40

0,44

1,41 <1

7 Insumo (Round-up) - Herbicida 760,00

18,10

58,27 1

8 Calcário Dolomítico 2.505,00

59,64

192,05 4

9 Fertilizante 14-20-14

N 15.750,00

375,00

1.207,50 24

P2O5

4.200,00

100,00

322,00 6

K2O

2.100,00

50,00

161,00 3

10 Total - CO2 Indireto - Adaptação 5.113,44 100

162

Tabela 97 – Inventário dos recursos empregados na plantação de bambu no período

de operação.

Item Descrição EI /

(MJ/ha)

Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado /

(kgCO2/ha)

Percentual de CO2

liberado/ (%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel

93.564,41

2.227,72

7.173,27 75

3 Lubrificantes 511,84

12,19

39,24 <1

4 Trator (4x2)

Aço

1,71

0,04

0,13 <1

Plástico/Borracha

0,43

0,01

0,03 <1

5 Transporte

Aço

558,12

13,29

42,79 <1

Plástico/Borracha 139,53

3,32

10,70 <1

6 Fertilizante 14-20-14

N

21.000,00

500,00

1.610,00 17

P2O5

5.600,00

133,33

429,33 5

K2O 2.800,00

66,67

214,67 2

7 Total - CO2 Indireto - Operação 9.520,16 100

163

• Emissões diretas de CO2

Tabela 98 – Emissões diretas de CO2 por período ao longo dos 25 anos de vida útil da

plantação de bambu.

Item Período Óleo diesel utilizado/ (kg.ha)*

CO2 liberado/ (kgCO2/ha)

Percentual de CO2 liberado

1 Implantação 498,42 1.844,17 16%

2 Adaptação 809,27 2.994,29 29%

3 Operação 1.856,44 6.868,82 59%

4 TOTAL - CO2 Direto 11.707,28 100%

* Todo o óleo diesel utilizado na plantação durante os seus 25 anos de vida útil foi multiplicado pelo

seu potencial de emissão de CO2 (3,7 kgCO2/kgdiesel) (Herendeen, 1998).

164

ANEXO J

165

ANEXO J

Quantidades de CO2 emitidas com a substituição do óleo diesel por biodiesel B100, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e

colheita do bambu visando a produção de papel.

Tabela 99 – Emissões indiretas de CO2 do período de implantação da plantação de

bambu.

Item Descrição EI / (MJ/ha)

Óleo Equivalente

Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado / (kgCO2/ha)

Percentual de CO2

liberado/ (%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel 8.939,69

212,85

685,38 53

3 Lubrificantes 229,84

5,47

17,62 1

4 Trator (4x2) -

Aço 141,15

3,36

10,82 1

Plástico/Borracha

35,29

0,84

2,71 <1

5 Maquinários Agrícolas -

Aço 173,81

4,14

13,33 1

Plástico/Borracha 19,31

0,46

1,48 <1

6 Transporte -

Aço

80,55

1,92

6,18 <1

Plástico/Borracha 20,14

0,48

1,54 <1

7 Formicida 55,00

1,31

4,22 <1

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural 5.560,80

132,40

426,33 33

9 Calcário 1.670,00

39,76

128,03 10

10 Total - CO2 Indireto - Implantação

1.297,63 100

166

Tabela 100 – Emissões indiretas de CO2 do período de adaptação da plantação de

bambu.

Item Descrição EI / (MJ/ha)

Óleo Equivalente

Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado /

(kgCO2/ha)

Percentual de CO2

liberado/ (%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel 14.517,51

345,65

1.113,01 36

3 Lubrificantes 267,53

6,37

20,51 1

4 Trator (4x2)

Aço

7,60

0,18

0,58 <1

Plástico/Borracha

1,90

0,05

0,15 <1

5 Transporte

Aço 180,73

4,30

13,86 <1

Plástico/Borracha 45,18

1,08

3,46 <1

6 Maquinários Agrícolas

Aço

73,60

1,75

5,64 <1

Plástico/Borracha 18,40

0,44

1,41 <1

7 Insumo (Round-up) - Herbicida 760,00

18,10

58,27 2

8 Insumo (Calcário Dolomítico) 2.505,00

59,64

192,05 6

9 Fertilizante 14-20-14

N 15.750,00

375,00

1.207,50 39

P2O5

4.200,00

100,00

322,00 10

K2O

2.100,00

50,00

161,00 5

10 Total - CO2 Indireto - Adaptação

3.099,44 100

167

Tabela 101 – Emissões indiretas de CO2 do período de operação da plantação de

bambu.

Item Descrição EI /

(MJ/ha)

Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado /

(kgCO2/ha)

Percentual de CO2

liberado/ (%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel

33.302,73

792,92

2.553,21 52

3 Lubrificantes 511,84

12,19

39,24 1

4 Trator (4x2)

Aço

1,71

0,04

0,13 <1

Plástico/Borracha

0,43

0,01

0,03 <1

5 Transporte

Aço

558,12

13,29

42,79 1

Plástico/Borracha 139,53

3,32

10,70 <1

6 Fertilizante 14-20-14

N

21.000,00

500,00

1.610,00 33

P2O5

5.600,00

133,33

429,33 9

K2O 2.800,00

66,67

214,67 4

7 Total - CO2 Indireto - Operação

4.900,10 100

168

ANEXO K

169

ANEXO K

Quantidades de CO2 emitidas com a substituição do fertilizante 14-20-14 por esterco bovino curtido, visando a diminuição da carga ambiental

no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.

Tabela 102 – Emissões indiretas de CO2 do período de implantação da plantação de

bambu.

Item Descrição EI / (MJ/ha)

Óleo Equivalente

Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado / (kgCO2/ha)

Percentual de CO2 liberado/

(%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel 25.120,60

598,11

1.925,91 76

3 Lubrificantes 229,84

5,47

17,62 1

4 Trator (4x2)

Aço 141,15

3,36

10,82 <1

Plástico/Borracha

35,29

0,84

2,71 <1

5 Maquinários Agrícolas

Aço 173,81

4,14

13,33 1

Plástico/Borracha 19,31

0,46

1,48 <1

6 Transporte

Aço

80,55

1,92

6,18 <1

Plástico/Borracha 20,14

0,48

1,54 <1

7 Formicida 55,00

1,31

4,22 <1

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural

5.560,80

132,40

426,33 17

9 Calcário 1.670,00

39,76

128,03 5

10 Total – CO2 Indireto - Implantação

2.538,16 100

Nota: No período de implantação não são utilizados fertilizantes, sendo assim a tabela é a mesma

utilizada no período de implantação do plantio do bambu sem a utilização das alternativas de

redução de impacto ambiental.

170

Tabela 103 – Emissões indiretas de CO2 do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição EI / (MJ/ha)

Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado /

(kgCO2/ha)

Percentual de CO2

liberado/ (%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel

40.787,11

971,12

3.127,01 73

3 Lubrificantes 267,53

6,37

20,51 <1

4 Trator (4x2)

Aço

7,60

0,18

0,58 <1

Plástico/Borracha

1,90

0,05

0,15 <1

5 Transporte

Aço

180,73

4,30

13,86 <1

Plástico/Borracha

45,18

1,08

3,46 <1

6 Maquinários Agrícolas

Aço 73,60

1,75

5,64 <1

Plástico/Borracha

18,40

0,44

1,41 <1

7 Insumo (Round-up) - Herbicida 760,00

18,10

58,27 1

8 Insumo (Calcário Dolomítico) 2.505,00

59,64

192,05 4

9 Esterco Bovino Curtido* 4.032,00

96,00

309,12 7

10 Esterco Bovino Curtido (Transporte) 7.344,00

174,86

563,04 13

11 Total - CO2 Indireto - Adaptação

4.295,10 100

* Energia Incorporada Esterco Bovino Curtido = quantidade de fertilizante (Anexo C) [kg] x 14kg x

EI esterco [MJ/kg]

- Em VAN RAIJ et al. (1997) foi constatado que para a substituição de 1 kg de fertilizante 14-20-14

são utilizados de 10 a 14 kg de esterco bovino curtido. Neste trabalho foi adotado o maior valor, ou

seja 14kg.

- EI esterco = 0,40 MJ/kg (Pellizzi, 1992)

171

Tabela 104 – Emissões indiretas de CO2 do período de operação da plantação de

bambu.

Item Descrição EI /

(MJ/ha)

Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado / (kgCO2/ha)

Percentual de CO2

liberado/ (%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel

93.564,41

2.227,72

7.173,27 81

3 Lubrificantes 511,84

12,19

39,24 <1

4 Trator (4x2)

Aço

1,71

0,04

0,13 <1

Plástico/Borracha

0,43

0,01

0,03 <1

5 Transporte

Aço

558,12

13,29

42,79 <1

Plástico/Borracha 139,53

3,32

10,70 <1

9 Esterco Bovino Curtido* 10.752,00

256,00

824,32 9

6 Esterco Bovino Curtido (Transporte) 9.792,00

233,14

750,72 8

7 Total - CO2 Indireto - Operação

8.841,20 100

* Energia Incorporada Esterco Bovino Curtido = quantidade de fertilizante (Anexo C) [kg] x 14kg x

EI esterco [MJ/kg]

- Em VAN RAIJ et al. (1997) foi constatado que para a substituição de 1 kg de fertilizante 14-20-14

são utilizados de 10 a 14 kg de esterco bovino curtido. Neste trabalho foi adotado o maior valor, ou

seja 14kg.

- EI esterco = 0,40 MJ/kg (Pellizzi, 1992)

172

ANEXO L

173

ANEXO L

Quantidades de CO2 emitidas com a substituição do calcário por cinzas de madeira, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e

colheita do bambu visando a produção de papel.

Tabela 105 – Emissões indiretas de CO2 do período de implantação da plantação de

bambu.

Item Descrição EI / (MJ/ha)

Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado /

(kgCO2/ha)

Percentual de CO2

liberado/ (%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel

25.120,60

598,11

1.925,91 74

3 Lubrificantes

229,84

5,47

17,62 1

4 Trator (4x2)

Aço

141,15

3,36

10,82 <1

Plástico/Borracha

35,29

0,84

2,71 <1

5 Maquinários Agrícolas

Aço

173,81

4,14

13,33 1

Plástico/Borracha

19,31

0,46

1,48 <1

6 Transporte

Aço

80,55

1,92

6,18 <1

Plástico/Borracha

20,14

0,48

1,54 <1

7 Formicida

55,00

1,31

4,22 <1

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural

5.560,80

132,40

426,33 16

9 Cinzas (Geração de Energia) – Transporte*

2.448,00

58,29

187,68 7

10 Total – CO2 Indireto - Implantação

2.597,81 100

* Foi considerado que as cinzas são originadas da queima do bambu colhido, dessa maneira a

quantidade de cinzas originadas de resíduos de madeira não foi contabilizada.

174

Tabela 106 – Emissões indiretas de CO2 do período de adaptação da plantação de

bambu.

Item

Descrição EI / (MJ/ha)

Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado /

(kgCO2/ha)

Percentual de CO2 liberado/

(%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel

40.787,11

971,12

3.127,01 61

3 Lubrificantes

267,53

6,37

20,51 <1

4 Trator (4x2)

Aço

7,60

0,18

0,58 <1

Plástico/Borracha

1,90

0,05

0,15 <1

5 Transporte

Aço

180,73

4,30

13,86 <1

Plástico/Borracha

45,18

1,08

3,46 <1

6 Maquinários Agrícolas

Aço

73,60

1,75

5,64 <1

Plástico/Borracha

18,40

0,44

1,41 <1

7 Insumo (Round-up) - Herbicida

760,00

18,10

58,27 1

8 Cinzas (Geração de Energia) – Transporte*

2.448,00

58,29

187,68 4

9 Fertilizante 14-20-14

N

15.750,00

375,00

1.207,50 24

P2O5

4.200,00

100,00

322,00 6

K2O

2.100,00

50,00

161,00 3

10 Total - CO2 Indireto - Adaptação

5.109,07 100

* Foi considerado que as cinzas são originadas da queima do bambu colhido, dessa maneira a

quantidade de cinzas originadas de resíduos de madeira não foi contabilizada

175

Tabela 107 – Emissões indiretas de CO2 do período de operação da plantação de

bambu.

Item Descrição EI /

(MJ/ha)

Óleo Equivalente

Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado /

(kgCO2/ha)

Percentual de CO2 liberado/

(%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel

93.564,41

2.227,72

7.173,27 75

3 Lubrificantes

511,84

12,19

39,24 <1

4 Trator (4x2)

Aço

1,71

0,04

0,13 <1

Plástico/Borracha

0,43

0,01

0,03 <1

5 Transporte

Aço

558,12

13,29

42,79 <1

Plástico/Borracha

139,53

3,32

10,70 <1

6 Fertilizante 14-20-14

N

21.000,00

500,00

1.610,00 17

P2O5

5.600,00

133,33

429,33 5

K2O

2.800,00

66,67

214,67 2

7 Total - CO2 Indireto - Operação

9.520,16 100

176

ANEXO M

177

ANEXO M

Quantidades de CO2 emitidas com a substituição do calcário por biossólidos, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e

colheita do bambu visando a produção de papel.

Tabela 108 – Emissões indiretas de CO2 do período de implantação da plantação de

bambu.

Item Descrição EI / (MJ/ha)

Óleo Equivalente Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado / (kgCO2/ha)

Percentual de CO2 liberado/

(%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel

25.120,60

598,11

1.925,91 68

3 Lubrificantes

229,84

5,47

17,62 1

4 Trator (4x2)

Aço

141,15

3,36

10,82 <1

Plástico/Borracha

35,29

0,84

2,71 <1

5 Maquinários Agrícolas

Aço

173,81

4,14

13,33 <1

Plástico/Borracha

19,31

0,46

1,48 <1

6 Transporte

Aço

80,55

1,92

6,18 <1

Plástico/Borracha

20,14

0,48

1,54 <1

7 Formicida

55,00

1,31

4,22 <1

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural

5.560,80

132,40

426,33 15

9 Biossólidos

3.080,00

73,33

236,13 8

10 Biossólidos - Transporte

2.448,00

58,29

187,68 7

11 Total - CO2 Indireto - Implantação

2.833,94 100

* Energia Incorporada Biossólidos = quantidade de calcário (Anexo C) [kg] x 7,7kg x EI esterco

[MJ/kg]

- EI esterco = 0,40 MJ/kg (Pellizzi, 1992)

178

Tabela 109 – Emissões indiretas de CO2 do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição EI / (MJ/ha)

Óleo Equivalente

Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado / (kgCO2/ha)

Percentual de CO2

liberado/ (%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel

40.787,11

971,12

3.127,01 57

3 Lubrificantes

267,53

6,37

20,51 <1

4 Trator (4x2)

Aço

7,60

0,18

0,58 <1

Plástico/Borracha

1,90

0,05

0,15 <1

5 Transporte

Aço

180,73

4,30

13,86 <1

Plástico/Borracha

45,18

1,08

3,46 <1

6 Maquinários Agrícolas

Aço

73,60

1,75

5,64 <1

Plástico/Borracha

18,40

0,44

1,41 <1

7 Insumo (Round-up) - Herbicida

760,00

18,10

58,27 1

8 Biossólidos

4.620,00

110,00

354,20 6

9 Biossólidos - Transporte

2.448,00

58,29

187,68 3

10 Fertilizante 14-20-14

N

15.750,00

375,00

1.207,50 22

P2O5

4.200,00

100,00

322,00 6

K2O

2.100,00

50,00

161,00 3

11 Total - CO2 Indireto - Adaptação

5.463,27 100

* Energia Incorporada Biossólidos = quantidade de calcário (Anexo C) [kg] x 7,7kg x EI esterco

[MJ/kg]

- EI esterco = 0,40 MJ/kg (Pellizzi, 1992)

179

Tabela 110 – Emissões indiretas de CO2 do período de operação da plantação de

bambu.

Item Descrição EI /

(MJ/ha)

Óleo Equivalente

Empregado / (kgoe/ha)

CO2 liberado /

(kgCO2/ha)

Percentual de CO2 liberado/

(%)

1 Mão de Obra n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel

93.564,41

2.227,72

7.173,27 75

3 Lubrificantes

511,84

12,19

39,24 <1

4 Trator (4x2)

Aço

1,71

0,04

0,13 <1

Plástico/Borracha

0,43

0,01

0,03 <1

5 Transporte

Aço

558,12

13,29

42,79 <1

Plástico/Borracha

139,53

3,32

10,70 <1

6 Fertilizante 14-20-14

N

21.000,00

500,00

1.610,00 17

P2O5

5.600,00

133,33

429,33 5

K2O

2.800,00

66,67

214,67 2

7 Total - CO2 Indireto - Operação

9.520,16 100

Nota: No período de operação não é utilizado calcário, sendo assim a tabela é a mesma utilizada no

período de operação do plantio do bambu sem a utilização das alternativas de redução de impacto

ambiental.

180

ANEXO N

181

ANEXO N

Materiais utilizados na plantação de bambu ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação

182

Tabela 111 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

FIM abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

FIM Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

FIM Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

FIM Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42

1,36

677,86

-

-

9,70

4.834,72

0,02

9,47

5.522,05 8

3 Lubrificantes kg 2,70

1,22

3,30

-

-

4,30

11,63

0,01

0,02

14,95 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11

9,32

131,55

-

-

81,90

1.156,02

0,77

10,90

1.298,46 2

Plástico/Borracha kg 3,53

2,51

8,86

-

-

164,00

578,71

2,80

9,89

597,46 1

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38

9,32

161,99

-

-

81,90

1.423,52

0,77

13,42

1.598,93 2

Plástico/Borracha kg 1,93

2,51

4,85

-

-

164,00

316,72

2,80

5,41

326,98 <1

6 Transporte

Aço kg 8,06

9,32

75,07

-

-

81,90

659,72

0,77

6,22

741,01 1

Plástico/Borracha kg 2,01

2,51

5,05

-

-

164,00

330,26

2,80

5,64

340,96 <1 7 Formicida kg 1,00

7,61

7,61

-

-

16,20

16,20

1,08

1,08

24,89 <1

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20

3,44

1.366,37

-

-

23,30

9.254,76

1,29

512,39

11.133,52 16

9 Calcário kg 1.000,00

5,48

5.480,00

-

-

39,30

39.300,00

2,19

2.190,00

46.970,00 69

10 TOTAL – IM - Implantação

7.922,51

-

57.882,26

2.764,43

68.569,20 100

Referência: Wuppertal Institute, 2002.

182

183

Tabela 112 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

FIM abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

FIM Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

FIM Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

FIM Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 809,27

1,36

1.100,60

-

-

9,70

7.849,90

0,02

15,38

8.965,88 8

3 Lubrificantes kg 3,15

1,22

3,84

-

-

4,30

13,53

0,01

0,03

17,40 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,76

9,32

7,08

-

-

81,90

62,22

0,77

0,59

69,89 <1 Plástico/Borracha kg 0,19

2,51

0,48

-

-

164,00

31,15

2,80

0,53

32,16 <1

5 Transporte

Aço kg 18,07

9,32

168,44

-

-

81,90

1.480,19

0,77

13,95

1.662,58 2

Plástico/Borracha kg 4,52

2,51

11,34

-

-

164,00

741,00

2,80

12,66

765,00 1

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36

9,32

68,60

-

-

81,90

602,78

0,77

5,68

677,06 1

Plástico/Borracha kg 1,84

2,51

4,62

-

-

164,00

301,76

2,80

5,16

311,53 <1

7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg 8,00

15,42

123,36

-

-

319,50

2.556,00

5,69

45,48

2.724,84 2

8 Insumo (Calcário Dolomítico) kg 1.500,00

5,48

8.220,00

-

-

39,30

58.950,00

2,19

3.285,00

70.455,00 65

9 Fertilizante 14-20-14

N kg 210,00

3,45

724,50

-

-

44,60

9.366,00

1,82

382,20

10.472,70 10

P2O5 kg 300,00

3,44

1.032,00

-

-

23,30

6.990,00

1,29

387,00

8.409,00 8

K2O kg 210,00

11,32

2.377,20

-

-

10,60

2.226,00

0,07

14,70

4.617,90 4

10 TOTAL - IM - Adaptação

13.842,06

-

91.170,53

4.168,35

109.180,94 100

Referência: Wuppertal Institute, 2002. 183

184

Tabela 113 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de operação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

FIM abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

FIM Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

FIM Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

FIM Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 1.856,44

1,36

2.524,75

-

-

9,70

18.007,44

0,02

35,27

20.567,46 35

3 Lubrificantes kg 6,02

1,22

7,35

-

-

4,30

25,89

0,01

0,05

33,29 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17

9,32

1,59

-

-

81,90

13,99

0,77

0,13

15,71 <1

Plástico/Borracha kg 0,04

2,51

0,11

-

-

164,00

7,00

2,80

0,12

7,23 <1

5 Transporte

Aço kg 55,81

9,32

520,17

-

-

81,90

4.571,04

0,77

43,09

5.134,30 9

Plástico/Borracha kg 13,95

2,51

35,02

-

-

164,00

2.288,31

2,80

39,10

2.362,43 4

6 Fertilizante 14-20-14

N kg 280,00

3,45

966,00

-

-

44,60

12.488,00

1,82

509,60

13.963,60 23

P2O5 kg 400,00

3,44

1.376,00

-

-

23,30

9.320,00

1,29

516,00

11.212,00 19

K2O kg 280,00

11,32

3.169,60

-

-

10,60

2.968,00

0,07

19,60

6.157,20 10

7 TOTAL - IM - Operação

8.600,59

-

49.689,67

1.162,96

59.453,22 100

Referência: Wuppertal Institute, 2002.

Nota: Além do Cenário Celulose e Papel, as quantidades de IM das tabelas 111, 112, e 113, se aplicam aos cenários Geração de Energia e Papel &

Energia. Devido ao Cenário Floresta considerar somente os insumos utilizados na plantação no período de Implantação, em sua Análise de Energia

Incorporada somente são considerados os dados da tabela 111.

184

185

ANEXO O

186

ANEXO O

Análise da Intensidade dos Fluxos de Materiais com a substituição do diesel por biodiesel, visando a diminuição da carga ambiental no

plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.

186

Tabela 114 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição* Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

FIM abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

FIM Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

FIM Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

FIM Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel kg 693,12

7,33

5.080,58

0,47

325,77

8.967,00

6.215.221,48

0,66

457,46

6.221.085,29 99

3 Lubrificantes kg 2,70

1,22

3,30

-

-

4,30

11,63

0,01

0,02

14,95 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11

9,32

131,55

-

-

81,90

1.156,02

0,77

10,90

1.298,46 <1 Plástico/Borracha kg 3,53

2,51

8,86

-

-

164,00

578,71

2,80

9,89

597,46 <1

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38

9,32

161,99

-

-

81,90

1.423,52

0,77

13,42

1.598,93 <1 Plástico/Borracha kg 1,93

2,51

4,85

-

-

164,00

316,72

2,80

5,41

326,98 <1

6 Transporte

Aço kg 8,06

9,32

75,07

-

-

81,90

659,72

0,77

6,22

741,01 <1 Plástico/Borracha kg 2,01

2,51

5,05

-

-

164,00

330,26

2,80

5,64

340,96 <1

7 Formicida kg 1,00

7,61

7,61

-

-

16,20

16,20

1,08

1,08

24,89 <1 8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20

3,44

1.366,37

-

-

23,30

9.254,76

1,29

512,39

11.133,52 <1

9 Calcário kg 1.000,00

5,48

5.480,00

-

-

39,30

39.300,00

2,19

2.190,00

46.970,00 <1

10 TOTAL - IM - Implantação

12.325,24

325,77

6.268.269,02

3.212,43

6.284.132,45 100

* Referências: Biodiesel: Cavalett, 2007; Demais Materiais: Wuppertal Institute, 2002.

187

187

Tabela 115 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição* Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

FIM abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

FIM Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

FIM Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

FIM Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel kg 1.125,39

7,33

8.249,10

0,47

528,93

8.967,00

10.091.356,84

0,66

742,76

10.100.877,63 99

3 Lubrificantes kg 3,15

1,22

3,84

-

-

4,30

13,53

0,01

0,03

17,40 <1 4

Trator (4x2)

Aço kg 0,76

9,32

7,08

-

-

81,90

62,22

0,77

0,59

69,89 <1

Plástico/Borracha kg 0,19

2,51

0,48

-

-

164,00

31,15

2,80

0,53

32,16 <1

5 Transporte

Aço kg 18,07

9,32

168,44

-

-

81,90

1.480,19

0,77

13,95

1.662,58 <1 Plástico/Borracha kg 4,52

2,51

11,34

-

-

164,00

741,00

2,80

12,66

765,00 <1

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36

9,32

68,60

-

-

81,90

602,78

0,77

5,68

677,06 <1 Plástico/Borracha kg 1,84

2,51

4,62

-

-

164,00

301,76

2,80

5,16

311,53 <1

7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg 8,00

15,42

123,36

-

-

319,50

2.556,00

5,69

45,48

2.724,84 <1 8 Insumo (Calcário Dolomítico) kg 1.500,00

5,48

8.220,00

-

-

39,30

58.950,00

2,19

3.285,00

70.455,00 <1

9 Fertilizante 14-20-14

N kg 210,00

3,45

724,50

-

-

44,60

9.366,00

1,82

382,20

10.472,70 <1 P2O5 kg 300,00

3,44

1.032,00

-

-

23,30

6.990,00

1,29

387,00

8.409,00 <1

K2O kg 210,00

11,32

2.377,20

-

-

10,60

2.226,00

0,07

14,70

4.617,90 <1 10 TOTAL - IM - Adaptação

20.990,55

528,93

10.174.677,47

4.895,73

10.201.092,69 100

* Referências: Biodiesel: Cavalett, 2007; Demais Materiais: Wuppertal Institute, 2002. 188

188

Tabela 116 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição* Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

FIM abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

FIM Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

FIM Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

FIM Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel* kg 2.552,60

7,33

18.710,56

0,47

1.199,72

8.967,00

22.889.168,12

0,66

1.684,72

22.910.763,12 99

3 Lubrificantes kg 6,02

1,22

7,35

-

-

4,30

25,89

0,01

0,05

33,29 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg

0,17

9,32

1,59

-

-

81,90

13,99

0,77

0,13

15,71 <1

Plástico/Borracha kg 0,04

2,51

0,11

-

-

164,00

7,00

2,80

0,12

7,23 <1

5 Transporte

Aço kg 55,81

9,32

520,17

-

-

81,90

4.571,04

0,77

43,09

5.134,30 <1

Plástico/Borracha kg

13,95

2,51

35,02

-

-

164,00

2.288,31

2,80

39,10

2.362,43 <1 6 Fertilizante 14-20-14

N kg 280,00

3,45

966,00

-

-

44,60

12.488,00

1,82

509,60

13.963,60 <1

P2O5 kg 400,00

3,44

1.376,00

-

-

23,30

9.320,00

1,29

516,00

11.212,00 <1

K2O kg

280,00

11,32

3.169,60

-

-

10,60

2.968,00

0,07

19,60

6.157,20 <1

7 TOTAL - IM - Operação

24.786,40

1.199,72

22.920.850,35

2.812,40

22.949.648,87 100

* Referências: Biodiesel: Cavalett, 2007; Demais Materiais: Wuppertal Institute, 2002.

189

190

ANEXO P

191

ANEXO P

Análise da Intensidade dos Fluxos de Materiais com a substituição do fertilizante 14-20-14 por esterco bovino curtido, visando a diminuição

da carga ambiental no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.

190

Tabela 117 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação do bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

FIM abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

FIM Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

FIM Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

FIM Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42

1,36

677,86

-

-

9,70

4.834,72

0,02

9,47

5.522,05 8

3 Lubrificantes kg 2,70

1,22

3,30

-

-

4,30

11,63

0,01

0,02

14,95 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11

9,32

131,55

-

-

81,90

1.156,02

0,77

10,90

1.298,46 2

Plástico/Borracha kg 3,53

2,51

8,86

-

-

164,00

578,71

2,80

9,89

597,46 1

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38

9,32

161,99

-

-

81,90

1.423,52

0,77

13,42

1.598,93 2

Plástico/Borracha kg 1,93

2,51

4,85

-

-

164,00

316,72

2,80

5,41

326,98 <1

6 Transporte

Aço kg 8,06

9,32

75,07

-

-

81,90

659,72

0,77

6,22

741,01 1

Plástico/Borracha kg 2,01

2,51

5,05

-

-

164,00

330,26

2,80

5,64

340,96 <1 7 Formicida kg 1,00

7,61

7,61

-

-

16,20

16,20

1,08

1,08

24,89 <1

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20

3,44

1.366,37

-

-

23,30

9.254,76

1,29

512,39

11.133,52 16

9 Calcário kg 1.000,00

5,48

5.480,00

-

-

39,30

39.300,00

2,19

2.190,00

46.970,00 69

10 TOTAL - IM - Implantação

7.922,51

-

57.882,26

2.764,43

68.569,20 100

Referências: Wuppertal Institute, 2002.

192

191

Tabela 118 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de adaptação da plantação do bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

MIF abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

MIF Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

MIF Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

MIF Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h

1.636,48 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg

809,27

1,36

1.100,60

-

-

9,70

7.849,90

0,02

15,38

8.965,88 10

3 Lubrificantes kg 3,15

1,22

3,84

-

-

4,30

13,53

0,01

0,03

17,40 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,76

9,32

7,08

-

-

81,90

62,22

0,77

0,59

69,89 <1 Plástico/Borracha kg 0,19

2,51

0,48

-

-

164,00

31,15

2,80

0,53

32,16 <1

5 Transporte

Aço kg 18,07

9,32

168,44

-

-

81,90

1.480,19

0,77

13,95

1.662,58 2

Plástico/Borracha kg 4,52

2,51

11,34

-

-

164,00

741,00

2,80

12,66

765,00 1

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36

9,32

68,60

-

-

81,90

602,78

0,77

5,68

677,06 1

Plástico/Borracha kg 1,84

2,51

4,62

-

-

164,00

301,76

2,80

5,16

311,53 <1

7 Round-up - Herbicida kg 8,00

15,42

123,36

-

-

319,50

2.556,00

5,69

45,48

2.724,84 3

8 Calcário Dolomítico kg

1.500,00

5,48

8.220,00

-

-

39,30

58.950,00

2,19

3.285,00

70.455,00 81

9 Esterco Bovino Curtido - Transporte kg

145,71

1,36

198,17

-

-

9,70

1.413,43

0,02

2,77

1.614,37 2

10 TOTAL - IM - Adaptação

9.906,53

-

74.001,96

3.387,22

87.295,71 100

Referências: Wuppertal Institute, 2002.

193

192

Tabela 119 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de operação da plantação do bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

MIF abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

MIF Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

MIF Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

MIF Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de Material

Utilizado / (%)

1 Mão de Obra h

4.011,14 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg

1.856,44

1,36

2.524,75

-

-

9,70

18.007,44

0,02

35,27

20.567,46 68

3 Lubrificantes kg 6,02

1,22

7,35

-

-

4,30

25,89

0,01

0,05

33,29 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17

9,32

1,59

-

-

81,90

13,99

0,77

0,13

15,71 <1 Plástico/Borracha kg 0,04

2,51

0,11

-

-

164,00

7,00

2,80

0,12

7,23 <1

5 Transporte

Aço kg 55,81

9,32

520,17

-

-

81,90

4.571,04

0,77

43,09

5.134,30 17

Plástico/Borracha kg 13,95

2,51

35,02

-

-

164,00

2.288,31

2,80

39,10

2.362,43 8

6 Esterco Bovino Curtido - Transporte kg

194,29

1,36

264,23

-

-

9,70

1.884,57

0,02

3,69

2.152,49 7

7 TOTAL - IM - Operação

3.353,22

-

26.798,24

121,45

30.272,91 100

Referências: Wuppertal Institute, 2002.

194

195

ANEXO Q

196

ANEXO Q

Análise da Intensidade dos Fluxos de Materiais com a substituição do calcário por cinzas de madeira, visando a diminuição da carga

ambiental no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.

197

Tabela 120 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

FIM abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

FIM Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

FIM Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

FIM Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42 1,36

677,86

-

-

9,70

4.834,72

0,02

9,47

5.522,05

25

3 Lubrificantes kg 2,70

1,22

3,30

-

-

4,30

11,63

0,01

0,02

14,95 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11

9,32

131,55

-

-

81,90

1.156,02

0,77

10,90

1.298,46 6

Plástico/Borracha kg 3,53

2,51

8,86

-

-

164,00

578,71

2,80

9,89

597,46 3

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38

9,32

161,99

-

-

81,90

1.423,52

0,77

13,42

1.598,93 7

Plástico/Borracha kg 1,93

2,51

4,85

-

-

164,00

316,72

2,80

5,41

326,98 1

6 Transporte

Aço kg 8,06

9,32

75,07

-

-

81,90

659,72

0,77

6,22

741,01 3

Plástico/Borracha kg 2,01

2,51

5,05

-

-

164,00

330,26

2,80

5,64

340,96 2

7 Formicida kg 1,00 7,61

7,61

-

-

16,20

16,20

1,08

1,08

24,89

<1

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 3,44

1.366,37

-

-

23,30

9.254,76

1,29

512,39

11.133,52

50

9 Cinzas de Madeira (Geração de Energia) - Transporte kg 48,57

1,36

66,06

-

-

9,70

471,14

0,02

0,92

538,12 2

10 TOTAL - IM - Implantação

2.508,57

-

19.053,40

575,36

22.137,33

100

Referências: Wuppertal Institute, 2002.

197

198

Tabela 121 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados (unid./ha)

MIF abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

MIF Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

MIF Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

MIF Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 1.636,48

n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 809,27

1,36

1.100,60

-

-

9,70

7.849,90

0,02

15,38

8.965,88

23

3 Lubrificantes kg 3,15

1,22

3,84

-

-

4,30

13,53

0,01

0,03

17,40 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,76

9,32

7,08

-

-

81,90

62,22

0,77

0,59

69,89 <1

Plástico/Borracha kg 0,19

2,51

0,48

-

-

164,00

31,15

2,80

0,53

32,16 <1

5 Transporte

Aço kg 18,07

9,32

168,44

-

-

81,90

1.480,19

0,77

13,95

1.662,58 4

Plástico/Borracha kg 4,52

2,51

11,34

-

-

164,00

741,00

2,80

12,66

765,00 2

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36

9,32

68,60

-

-

81,90

602,78

0,77

5,68

677,06 2

Plástico/Borracha kg 1,84

2,51

4,62

-

-

164,00

301,76

2,80

5,16

311,53 1

7 Insumo (Round-up) - Herbicida kg 8,00 15,42

123,36

-

-

319,50

2.556,00

5,69

45,48

2.724,84

7

8 Cinzas de Madeira (Geração de Energia) - Transporte

kg 48,57 1,36

66,06

-

-

9,70

471,14

0,02

0,92

538,12

1

9 Fertilizante 14-20-14

N kg

210,00

3,45

724,50

-

-

44,60

9.366,00

1,82

382,20

10.472,70 27

P2O5 kg

300,00

3,44

1.032,00

-

-

23,30

6.990,00

1,29

387,00

8.409,00 21

K2O kg

210,00

11,32

2.377,20

-

-

10,60

2.226,00

0,07

14,70

4.617,90 12

10 TOTAL - IM - Adaptação

5.688,11 -

32.691,68

884,27

39.264,06

100

Referências: Wuppertal Institute, 2002

198

199

Tabela 122 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de operação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

MIF abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

MIF Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

MIF Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

MIF Ar/ (kg/kg)

Material Ar/ (kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h

4.011,14 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg

1.856,44

1,36

2.524,75

-

-

9,70

18.007,44

0,02

35,27 20.567,46 35

3 Lubrificantes kg 6,02

1,22

7,35

-

-

4,30

25,89

0,01

0,05 33,29 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17

9,32

1,59

-

-

81,90

13,99

0,77

0,13 15,71 <1

Plástico/Borracha kg 0,04

2,51

0,11

-

-

164,00

7,00

2,80

0,12 7,23 <1

5 Transporte

Aço kg 55,81

9,32

520,17

-

-

81,90

4.571,04

0,77

43,09 5.134,30 9

Plástico/Borracha kg 13,95

2,51

35,02

-

-

164,00

2.288,31

2,80

39,10 2.362,43 4

6 Fertilizante 14-20-14

N kg

280,00

3,45

966,00

-

-

44,60

12.488,00

1,82

509,60 13.963,60 23

P2O5 kg

400,00

3,44

1.376,00

-

-

23,30

9.320,00

1,29

516,00 11.212,00 19

K2O kg

280,00

11,32

3.169,60

-

-

10,60

2.968,00

0,07

19,60 6.157,20 10

7 TOTAL - IM - Operação

8.600,59

-

49.689,67

1.162,96 59.453,22 100

Referências: Wuppertal Institute, 2002

199

200

ANEXO R

201

ANEXO R

Análise da Intensidade dos Fluxos de Materiais com a substituição do calcário por biossólidos, visando a diminuição da carga ambiental no

plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.

202

Tabela 123 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

MIF abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

MIF Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

MIF Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

MIF Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 1.080,73 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42

1,36

677,86

-

-

9,70

4.834,72

0,02

9,47

5.522,05 25

3 Lubrificantes kg 2,70

1,22

3,30

-

-

4,30

11,63

0,01

0,02

14,95 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11

9,32

131,55

-

-

81,90

1.156,02

0,77

10,90

1.298,46 6

Plástico/Borracha kg 3,53

2,51

8,86

-

-

164,00

578,71

2,80

9,89

597,46 3

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38

9,32

161,99

-

-

81,90

1.423,52

0,77

13,42

1.598,93 7

Plástico/Borracha kg 1,93

2,51

4,85

-

-

164,00

316,72

2,80

5,41

326,98 1

6 Transporte

Aço kg 8,06

9,32

75,07

-

-

81,90

659,72

0,77

6,22

741,01 3

Plástico/Borracha kg 2,01

2,51

5,05

-

-

164,00

330,26

2,80

5,64

340,96 2

7 Formicida kg 1,00

7,61

7,61

-

-

16,20

16,20

1,08

1,08

24,89 <1

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20

3,44

1.366,37

-

-

23,30

9.254,76

1,29

512,39

11.133,52 50

10 Biossólidos - Transporte kg 48,57

1,36

66,06

-

-

9,70

471,14

0,02

0,92

538,12 2

11 TOTAL- IM - Implantação

2.508,57

-

19.053,40

575,36

22.137,33 100

Referência: Wuppertal Institute, 2002.

202

203

Tabela 124 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

MIF abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

MIF Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

MIF Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

MIF Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 1.636,48 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 809,27

1,36

1.100,60

-

-

9,70

7.849,90

0,02

15,38

8.965,88 23

3 Lubrificantes kg 3,15

1,22

3,84

-

-

4,30

13,53

0,01

0,03

17,40 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,76

9,32

7,08

-

-

81,90

62,22

0,77

0,59

69,89 <1

Plástico/Borracha kg 0,19

2,51

0,48

-

-

164,00

31,15

2,80

0,53

32,16 <1

5 Transporte

Aço kg 18,07

9,32

168,44

-

-

81,90

1.480,19

0,77

13,95

1.662,58 4

Plástico/Borracha kg 4,52

2,51

11,34

-

-

164,00

741,00

2,80

12,66

765,00 2

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36

9,32

68,60

-

-

81,90

602,78

0,77

5,68

677,06 2

Plástico/Borracha kg 1,84

2,51

4,62

-

-

164,00

301,76

2,80

5,16

311,53 1

7 Round-up - Herbicida kg 8,00

15,42

123,36

-

-

319,50

2.556,00

5,69

45,48

2.724,84 7

9 Biossólidos - Transporte kg 48,57

1,36

66,06

-

-

9,70

471,14

0,02

0,92

538,12 1

10 Fertilizante 14-20-14

N kg 210,00

3,45

724,50

-

-

44,60

9.366,00

1,82

382,20

10.472,70 27

P2O5 kg 300,00

3,44

1.032,00

-

-

23,30

6.990,00

1,29

387,00

8.409,00 21

K2O kg 210,00

11,32

2.377,20

-

-

10,60

2.226,00

0,07

14,70

4.617,90 12

11 TOTAL - IM - Adaptação

5.688,11

-

32.691,68

884,27

39.264,06 100

Referência: Wuppertal Institute, 2002.

203

204

Tabela 125 – Intensidade dos Fluxos de Materiais do período de operação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

MIF abiótico/ (kg/kg)

Material Abiótico/ (kg/ha)

MIF Biótico/ (kg/kg)

Material Biótico/ (kg/ha)

MIF Água/

(kg/kg)

Material Água/

(kg/ha)

MIF Ar/ (kg/kg)

Material Ar/

(kg/ha)

Quantidade total de

Materiais Utilizados (kg/ha)

Percentual de

Material Utilizado /

(%)

1 Mão de Obra h 4.011,14 n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 1.856,44

1,36

2.524,75

-

-

9,70

18.007,44

0,02

35,27

20.567,46 35

3 Lubrificantes kg 6,02

1,22

7,35

-

-

4,30

25,89

0,01

0,05

33,29 <1

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17

9,32

1,59

-

-

81,90

13,99

0,77

0,13

15,71 <1

Plástico/Borracha kg 0,04

2,51

0,11

-

-

164,00

7,00

2,80

0,12

7,23 <1

5 Transporte

Aço kg 55,81

9,32

520,17

-

-

81,90

4.571,04

0,77

43,09

5.134,30 9

Plástico/Borracha kg 13,95

2,51

35,02

-

-

164,00

2.288,31

2,80

39,10

2.362,43 4

6 Fertilizante 14-20-14

N kg 280,00

3,45

966,00

-

-

44,60

12.488,00

1,82

509,60

13.963,60 23

P2O5 kg 400,00

3,44

1.376,00

-

-

23,30

9.320,00

1,29

516,00

11.212,00 19

K2O kg 280,00

11,32

3.169,60

-

-

10,60

2.968,00

0,07

19,60

6.157,20 10

7 Total - IM - Operação

8.600,59

-

49.689,67

1.162,96

59.453,22 100

Referência: Wuppertal Institute, 2002.

204

205

ANEXO S

206

ANEXO S

Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) na plantação de bambu ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação

207

Tabela 126 – CExC do período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC (r) / (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC /

(%) Referências

1 Mão de Obra J

1.702.142.400,00 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42 53,20

26.516,18

85 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 2,70 51,74

139,90

<1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2) -

Aço kg 14,11 45,90

647,88

2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 3,53 92,30

325,70

1 Szargut et. al., 1988

5 Maquinários Agrícolas -

Aço kg 17,38 45,90

797,79

3 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 1,93 92,30

178,25

1 Szargut et. al., 1988

6 Transporte -

Aço kg 8,06 45,90

369,73

1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 2,01 92,30

185,87

1 Szargut et. al., 1988

7 Formicida kg 1,00 7,69 7,69

<1 Szargut et. al., 1988

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 4,11

1.632,49

5 Brehmer et. al., 2008

9 Calcário kg 1.000,00 0,34

340,00

1 Brehmer et. al., 2008

10 Total – CExC - Implantação 31.141,51 100

207

208

Tabela 127 – CExC do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC (r)/ (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC / (%)

Referências

1 Mão de Obra J 2.577.463.710,94 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 809,27 53,20

43.053,06 61 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 3,15 51,74

162,85 <1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,76 45,90 34,87 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 0,19 92,30 17,53 <1 Szargut et. al., 1988

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 18,07 45,90

829,56 1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 4,52 92,30

417,04 1 Szargut et. al., 1988

6 Transporte -

Aço kg 7,36 45,90

337,82 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 1,84 92,30

169,83 <1 Szargut et. al., 1988

7 Round-up - Herbicida kg 8,00

300,10

2.400,80 3 Patzek & Piementel 2005

8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00 0,34

510,00 1 Brehmer et. al., 2008

9 Fertilizante 14-20-14

N kg 210,00 53,99

11.337,90 16 Brehmer et. al., 2008

P2O5 kg 300,00 31,63

9.489,00 14 Brehmer et. al., 2008

K2O kg 210,00 6,31

1.325,10 2 Brehmer et. al., 2008

10 Total - CExC - Adaptação 70.085,36 100

208

209

Tabela 128 – CExC do período de operação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC (r) / (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC /

(%) Referências

1 Mão de Obra J

6.317.538.281,25 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 1.856,44

53,20

98.762,43

75 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 6,02

51,74

311,56

<1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17

45,90

7,84 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 0,04

92,30

3,94 <1 Szargut et. al., 1988

5 Transporte -

Aço kg 55,81

45,90

2.561,79

2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 13,95

92,30

1.287,87

1 Szargut et. al., 1988

6 Fertilizante 14-20-14

N kg 280,00

53,99

15.117,20

11 Brehmer et. al., 2008

P2O5 kg 400,00

31,63

12.652,00

10 Brehmer et. al., 2008

K2O kg 280,00

6,31

1.766,80

1 Brehmer et. al., 2008

7 Total – CExC - Operação 132.471,43 100

209

210

Nota: Além do Cenário Celulose e Papel, o CExC das tabelas 126, 127 e 128, se aplicam aos cenários Geração de Energia e

Papel & Energia. Devido ao Cenário Floresta considerar somente os insumos utilizados na plantação no período de

Implantação, em sua Análise de Energia Incorporada somente são considerados os dados da tabela 126.

210

211

ANEXO T

212

ANEXO T

Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) com a substituição do diesel por biodiesel, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e

colheita do bambu visando a produção de papel.

213

Tabela 129 – CExC do período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC / (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC /

(%) Referências

1 Mão de Obra J 1.702.142.400,00 n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel* kg 693,12 51,74

35.862,11

89 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 2,70 51,74

139,90

<1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11 45,90

647,88

2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 3,53 92,30

325,70

1 Szargut et. al., 1988

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38 45,90

797,79

2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 1,93 92,30

178,25

<1 Szargut et. al., 1988

6 Transporte

Aço kg 8,06 45,90

369,73

1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 2,01 92,30

185,87 <1 Szargut et. al., 1988

7 Formicida kg 1,00 7,69

7,69 <1 Szargut et. al., 1988

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 4,11

1.632,49

4 Brehmer et. al., 2008

9 Calcário kg 1.000,00 0,34

340,00

1 Brehmer et. al., 2008

10 Total - CExC - Implantação 40.487,44 100

* Foi utilizado o Fator de CExC dos Lubrificantes

213

214

Tabela 130 – CExC do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

CExC / (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC / (%) Referências

1 Mão de Obra J 2.577.463.710,94 n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel* kg 1.125,39 51,74 58.227,59 68 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 3,15 51,74 162,85 <1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,76 45,90 34,87 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 0,19 92,30 17,53 <1 Szargut et. al., 1988

5 Transporte

Aço kg 18,07 45,90 829,56 1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 4,52 92,30 417,04 <1 Szargut et. al., 1988

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36 45,90 337,82 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 1,84 92,30 169,83 <1 Szargut et. al., 1988

7 Round-up - Herbicida kg 8,00 300,10 2.400,80 3 Patzek & Piementel 2005

8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00 0,34 510,00 1 Brehmer et. al., 2008

9 Fertilizante 14-20-14

N kg 210,00 53,99 11.337,90 13 Brehmer et. al., 2008

P2O5 kg 300,00 31,63 9.489,00 11 Brehmer et. al., 2008

K2O kg 210,00 6,31 1.325,10 2 Brehmer et. al., 2008

10 Total - CExC - Adaptação 85.259,89 100

* Foi utilizado o Fator de CExC dos Lubrificantes

214

215

Tabela 131 – CExC do período de operação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC / (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC / (%) Referências

1 Mão de Obra J 6.317.538.281,25 n.a. n.a. n.a.

2 Biodiesel* kg 2.581,61 51,74 133.572,36

80 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 6,02 51,74

311,56

<1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17 45,90 7,84 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 0,04 92,30 3,94 <1 Szargut et. al., 1988

5 Transporte

Aço kg 55,81 45,90

2.561,79

2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 13,95 92,30

1.287,87

1 Szargut et. al., 1988

6 Fertilizante 14-20-14

N kg 280,00 53,99

15.117,20

9 Brehmer et. al., 2008

P2O5 kg 400,00 31,63

12.652,00

8 Brehmer et. al., 2008

K2O kg 280,00 6,31

1.766,80

1 Brehmer et. al., 2008

7 Total - CExC - Operação 167.281,36 100

* Foi utilizado o Fator de CExC dos Lubrificantes

215

216

ANEXO U

217

ANEXO U

Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) com a substituição do fertilizante 14-20-14 por esterco bovino curtido, visando a diminuição

da carga ambiental no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.

218

Tabela 132 – CExC do período de implantação da plantação do bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC / (MJ/kg)

CExC / (MJ/ha)

Percentual de CExC / (%)

Referências

1 Mão de Obra J 1.702.142.400,00 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42 53,20 26.516,18 85 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 2,70 51,74 139,90 <1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11 45,90 647,88 2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 3,53 92,30 325,70 1 Szargut et. al., 1988

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38 45,90 797,79 3 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 1,93 92,30 178,25 1 Szargut et. al., 1988

6 Transporte

Aço kg 8,06 45,90 369,73 1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 2,01 92,30 185,87 1 Szargut et. al., 1988

7 Formicida* kg 1,00 7,69 7,69 <1 Szargut et. al., 1988

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 4,11 1.632,49 5 Brehmer et. al., 2008

9 Calcário kg 1.000,00 0,34 340,00 1 Brehmer et. al., 2008

10 Total - CExC - Implantação 31.141,51 100

* Para o cálculo do CExC, foi utillizada a exergia química (bch) do B2O3 na equação do rendimento encontrada em Szargut et al., 1988. O rendimento utilizado foi o do

cloreto de sódio retirado de fontes minerais.

218

219

Tabela 133 – CExC do período de adaptação da plantação do bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC / (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC / (%) Referências

1 Mão de Obra J 2.577.463.710,94 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 809,27 53,20 43.053,06 77 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 3,15 51,74 162,85 <1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,76 45,90 34,87 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 0,19 92,30 17,53 <1 Szargut et. al., 1988

5 Transporte

Aço kg 18,07 45,90 829,56 1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 4,52 92,30 417,04 1 Szargut et. al., 1988

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36 45,90 337,82 1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 1,84 92,30 169,83 <1 Szargut et. al., 1988

7 Round-up - Herbicida kg 8,00 300,10 2.400,80 4 Patzek & Piementel 2005

8 Calcário Dolomítico kg 1.500,00 0,34 510,00 1 Brehmer et. al., 2008

9 Esterco Bovino Curtido - Transporte kg 145,71 53,20 7.752,00 14 Szargut et. al., 1988

10 Total - CExC - Adaptação 55.685,36 100

* Para o cálculo do CExC, foi utillizada a exergia química (bch) do B2O3 na equação do rendimento encontrada em Szargut et al., 1988. O rendimento utilizado foi o do

cloreto de sódio retirado de fontes minerais.

219

220

Tabela 134 – CExC do período de operação da plantação do bambu.

Item Descrição Unid.

Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC / (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC / (%) Referências

1 Mão de Obra J 6.317.538.281,25 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 1.856,44 53,20 98.762,43 87 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 6,02 51,74 311,56 <1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17 45,90 7,84 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 0,04 92,30 3,94 <1 Szargut et. al., 1988

5 Transporte

Aço kg 55,81 45,90 2.561,79 2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 13,95 92,30 1.287,87 1 Szargut et. al., 1988

6 Esterco Bovino Curtido - Transporte kg 194,29 53,20 10.336,00 9 Szargut et. al., 1988

7 Total - CExC - Operação 113.271,43 100

220

221

ANEXO V

222

ANEXO V

Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) com a substituição do calcário por cinzas de madeira, visando a diminuição da carga ambiental no

plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.

223

Tabela 135 – CExC do período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC / (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC / (%)

Referências

1 Mão de Obra J 1.702.142.400,00

n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42 53,20 26.516,18 79 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 2,70 51,74 139,90 <1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11 45,90 647,88 2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 3,53 92,30 325,70 1 Szargut et. al., 1988

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38 45,90 797,79 2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 1,93 92,30 178,25 1 Szargut et. al., 1988

6 Transporte

Aço kg 8,06 45,90 369,73 1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 2,01 92,30 185,87 1 Szargut et. al., 1988

7 Formicida* kg 1,00 7,69 7,69 <1 Szargut et. al., 1988

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 4,11 1.632,49 5 Brehmer et. al., 2008

9 Cinzas de Madeira (Geração de Energia) - Transporte

kg 48,57 53,20 2.584,00 8 Szargut et. al., 1988

10 Total – CExC - Implantação 33.385,51 100

* Para o cálculo do CExC, foi utillizada a exergia química (bch) do B2O3 na equação do rendimento encontrada em Szargut et al., 1988. O rendimento utilizado foi o do

cloreto de sódio retirado de fontes minerais.

223

224

Tabela 136 – CExC do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC (MJ/kg) CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC / (%) Referências

1 Mão de Obra J 2.577.463.710,94 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 809,27 53,20 43.053,06 60 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 3,15 51,74 162,85 <1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,76 45,90 34,87 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 0,19 92,30 17,53 <1 Szargut et. al., 1988

5 Transporte

Aço kg 18,07 45,90 829,56 1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 4,52 92,30 417,04 1 Szargut et. al., 1988

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36 45,90 337,82 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 1,84 92,30 169,83 <1 Szargut et. al., 1988

7 Round-up - Herbicida kg 8,00 300,10 2.400,80 3 Patzek & Piementel 2005

8 Cinzas de Madeira (Geração de Energia) - Transporte

kg 48,57 53,20 2.584,00 4 Szargut et. al., 1988

9 Fertilizante 14-20-14

N kg 210,00 53,99 11.337,90 16 Brehmer et. al., 2008

P2O5 kg 300,00 31,63 9.489,00 13 Brehmer et. al., 2008

K2O kg 210,00 6,31 1.325,10 2 Brehmer et. al., 2008

10 Total - CExC - Adaptação 72.159,36 100

224

225

Tabela 137 – CExC do período de operação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid.

Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC / (MJ/kg) CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC / (%) Referências

1 Mão de Obra J 6.317.538.281,25 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 1.856,44 53,20 98.762,43 75 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 6,02 51,74 311,56 <1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17 45,90 7,84 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 0,04 92,30 3,94 <1 Szargut et. al., 1988

5 Transporte

Aço kg 55,81 45,90 2.561,79 2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 13,95 92,30 1.287,87 1 Szargut et. al., 1988

6 Fertilizante 14-20-14

N kg 280,00 53,99 15.117,20 11 Brehmer et. al., 2008

P2O5 kg 400,00 31,63 12.652,00 10 Brehmer et. al., 2008

K2O kg 280,00

6,31

1.766,80 1 Brehmer et. al., 2008

7 Total - CExC - Operação 132.471,43 100

225

226

ANEXO W

227

ANEXO W

Consumo de Exergia Cumulativa (CExC) com a substituição do calcário por biossólidos, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e

colheita do bambu visando a produção de papel.

228

Tabela 138 – CExC do período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC / (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC / (%) Referências

1 Mão de Obra J 1.702.142.400,00 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 498,42 53,20 26.516,18 79 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 2,70 51,74 139,90 <1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 14,11 45,90 647,88 2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 3,53 92,30 325,70 1 Szargut et. al., 1988

5 Maquinários Agrícolas

Aço kg 17,38 45,90 797,79 2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 1,93 92,30 178,25 1 Szargut et. al., 1988

6 Transporte

Aço kg 8,06 45,90 369,73 1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 2,01 92,30 185,87 1 Szargut et. al., 1988

7 Formicida* kg 1,00 7,69 7,69 <1 Szargut et. al., 1988

8 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 397,20 4,11 1.632,49 5 Brehmer et. al., 2008

9 Biossólidos - Transporte kg 48,57 53,20 2.584,00 8 Szargut et. al., 1988

10 Total - CExC - Implantação 33.385,51 100

* Para o cálculo do CExC, foi utillizada a exergia química (bch) do B2O3 na equação do rendimento encontrada em Szargut et al., 1988. O rendimento utilizado foi o do

cloreto de sódio retirado de fontes minerais.

228

229

Tabela 139 – CExC do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC / (MJ/kg)

CExC/ (MJ/ha) Percentual de CExC / (%)

Referências

1 Mão de Obra J 2.577.463.710,94 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 809,27 53,20 43.053,06 60 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 3,15 51,74 162,85 <1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,76 45,90 34,87 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 0,19 92,30 17,53 <1 Szargut et. al., 1988

5 Transporte

Aço kg 18,07 45,90 829,56 1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 4,52 92,30 417,04 1 Szargut et. al., 1988

6 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36 45,90 337,82 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 1,84 92,30 169,83 <1 Szargut et. al., 1988

7 Round-up - Herbicida kg 8,00 300,10

2.400,80 3 Patzek & Piementel 2005

9 Biossólidos - Transporte kg 48,57 53,20 2.584,00 4 Szargut et. al., 1988

9 Fertilizante 14-20-14

N kg 210,00 53,99 11.337,90 16 Brehmer et. al., 2008

P2O5 kg 300,00 31,63 9.489,00 13 Brehmer et. al., 2008

K2O kg 210,00 6,31 1.325,10 2 Brehmer et. al., 2008

10 Total - CExC - Adaptação 72.159,36 100

229

230

Tabela 140 – CExC do período de adaptação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Fator de CExC / (MJ/kg) CExC/ (MJ/ha)

Percentual de CExC / (%) Referências

1 Mão de Obra J 6.317.538.281,25 n.a. n.a. n.a.

2 Diesel kg 1.856,44 53,20 98.762,43 75 Szargut et. al., 1988

3 Lubrificantes kg 6,02 51,74 311,56 <1 Szargut et. al., 1988

4 Trator (4x2)

Aço kg 0,17 45,90 7,84 <1 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 0,04 92,30 3,94 <1 Szargut et. al., 1988

5 Transporte

Aço kg 55,81 45,90 2.561,79 2 Szargut et. al., 1988

Plástico/Borracha kg 13,95 92,30 1.287,87 1 Szargut et. al., 1988

6 Fertilizante 14-20-14

N kg 280,00 53,99 15.117,20 11 Brehmer et. al., 2008

P2O5 kg 400,00 31,63 12.652,00 10 Brehmer et. al., 2008

K2O kg 280,00 6,31 1.766,80 1 Brehmer et. al., 2008

7 Total - CExC - Operação 132.471,43 100

230

231

ANEXO X

232

ANEXO X Contabilidade ambiental em emergia na plantação de bambu ao longo

dos 25 anos de vida útil da plantação. Tabela 141 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej)

Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 26 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 33

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 48 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Maquinários Agrícolas

Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

12 Transporte

Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996

14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural

kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 2 Brown e Arding, 1991

15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,68X1006 67

16 Total - Emergia - Implantação 2,48X1006 100

Saída (Y1)

17 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 2,39X1012 2,48X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

233

Tabela 142 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados/ (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva

J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 30 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 8 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 38

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 3,61X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 36 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 8 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Transporte

Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

12 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991

14 Calcário Dolomítico kg 1,50X1003 1,68X1012 2,52X1005 5 Odum, 1996

15 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 3 Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 7 Brown e Arding, 1991

K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 2 Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 3,08X1006 62

16 Total - Emergia - Adaptação 4,96X1006 100

Saída (Y1)

17 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 8,81X1011 4,96X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

234

Tabela 143 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010) %/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 31 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 8 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 40

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 43 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

11 Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983

12 Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e Buranakarn, 2003

13 Transporte

Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

14 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005 2 Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005 5 Brown e Arding, 1991

K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005 1 Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,18X1006 60

Total - Emergia - Operação 1,02X1007 100

Saída (Y1)

15 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 5,53X1011 1,02X1007

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

235

ANEXO Y

236

ANEXO Y

Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo X

• Memorial de cálculo referente à tabela 141

Item 1: Energia Solar

Energia Solar = (insolação média) x (1 – reflexão) (Odum, 1996)

Insolação média = 7,08 x 1013 J/ha ano; Local de referência: Estado do Maranhão –

Brasil (CRESESB – Atlas Solarimétrico do Brasil).

Reflexão = 0,35. Admite–se a reflexão da areia, pois a maior parte da área ainda

não está coberta pela vegetação (Bice, 2001).

Energia Solar = (7,08 x 1013 J/ha ano) x (1 - 0,35) x (3 anos*)

= 1,38 x 1014 J/ha

*Número de anos do período de implantação

Item 2: Energia Cinética do Vento

Energia cinética do vento/ha = (área) x (densidade do ar) x (coeficiente de arrasto)

x (velocidade média)3]/ha (Brown, 2001)

Área = 1x104 m2

Densidade do ar = 1,30 kg/m3

Coeficiente de arrasto = 1x10-3 (Brown, 2001)

Velocidade média = 6,0 m/s (ANEEL - Energia eólica)

Energia cinética do vento = [(1x104m2)x(1,30 kg/m3)x(1x10-3)x(6,0m/s)3 x

x (3,14x107 s/ano) x (3 anos*)]/ 1ha

= 7,35x109 J/ha

*Número de anos do período de implantação

237

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva

Energia geopotencial da chuva = (elevação média) x (coeficiente de escoamento

superficial) x (aceleração da gravidade) (Odum, 1996)

Elevação média = 81 m (Altitude da Cidade de Coelho Neto-MA)

Coeficiente de escoamento superficial = 140 m3/ha ano; Adotou-se 1% da

precipitação.

Energia geopotencial da chuva = (81m) x (140 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (9,8

m/s2) x (3 anos*)

= 3,33x108 J/ha

*Número de anos do período de implantação

Item 4: Energia Química da Chuva

Energia química da chuva = (precipitação) x (energia livre de Gibbs da água da

chuva) (Odum, 1996)

Precipitação = 14 x 103 m3/ha ano (INMET - Instituto Nacional de Meteorologia)

Energia livre de Gibbs da água da chuva = 4940 J/kg (Odum, 1996)

Energia química da chuva = (14 x 103 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (4940 J/kg) x

(3 anos*) =

= 2,07 x 1011 J/ha

*Número de anos do período de implantação

Item 5 : Calor Geotérmico

Adotou –se o calor geotérmico típico de áreas estáveis (Odum, 1996)

1 x 1010 J/ha ano x 3 anos*

= 3 x 1010 J/ha

*Número de anos do período de implantação

238

Nota 6: Uso do Solo

Uso do solo = (taxa de erosão) x (matéria orgânica no solo)

Taxa de erosão considerada para mata = 4,0 x 103 g/ha/ano (Bertoni e Lombardi, 1999) Matéria orgânica no solo = 0,05; Admite-se o solo fértil.

Uso do solo = (4,0 x 103 g/ha/ano) x (0,05) x (5,4 kcal/g) x (4186 J/kcal) x (3 anos*)=

= 4,52x106 J/ha

*Número de anos do período de implantação

Item 7: Mão de Obra

Energia = (dias de trabalho) x (energia do metabolismo humano)

Mão de obra no período de implantação (3 anos) = 1085,28 h/ha

Admitido 8 horas de trabalho por dia.

Dias de trabalho = (1080,73 h/ha) / 8 (h/dia) = 135 dias/ha

Energia do metabolismo diário humano = 1,26x107 J/dia

Energia = (136 dias/ha) x (1,26x107 J/dia) =

= 1,70 x 109 J/ha

Item 8: Diesel

Energia do diesel: (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)

Massa do diesel: 498,42 kg/ha

Poder calorífico do diesel: 10,4 x 103 kcal/kg

Energia do diesel = (498,42 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

= 2,17 x 1010 J/ha

Item 9: Lubrificantes

Energia dos lubrificantes: (massa dos lubrificantes) x (poder calorífico dos

lubrificantes)

239

Massa dos lubrificantes: 2,70 kg/ha

Poder calorífico dos lubrificantes: 10,4 x 103 kcal/kg (foi considerado o poder

calorífico do diesel)

Energia do diesel = (2,70 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

= 1,18 x 108 J/ha

Itens 7 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 141 estão

presentes no ANEXO A.

• Memorial de cálculo referente à tabela 142

Item 1: Energia Solar

Energia Solar = (insolação média) x (1 – reflexão) (Odum, 1996)

Insolação média = 7,08 x 1013 J/ha ano; Local de referência: Estado do Maranhão –

Brasil (CRESESB – Atlas Solarimétrico do Brasil).

Reflexão de florestas tropicais = 0,07 a 0,15 (Bice, 2001)

Reflexão = 0,15; Admite–se o maior valor, pois a área ainda não está coberta pela

planatação (Bice, 2001).

Energia Solar = (7,08 x 1013 J/ha ano) x (1 - 0,15) x (7 anos*)

= 4,21 x 1014 J/ha

*Número de anos do período de adaptação

Item 2: Energia Cinética do Vento

Energia cinética do vento/ha = (área) x (densidade do ar) x (coeficiente de arrasto)

x (velocidade média)3]/ha (Brown, 2001)

Área = 1x104 m2

Densidade do ar = 1,30 kg/m3

Coeficiente de arrasto = 1x10-3 (Brown, 2001)

Velocidade média = 6,0 m/s (ANEEL - Energia eólica)

240

Energia cinética do vento = [(1x104m2)x(1,30 kg/m3)x(1x10-3)x(6,0m/s)3 x

x (3,14x107 s/ano) x (7 anos*)]/ 1ha =

= 1,71x1010 J/ha

*Número de anos do período de adaptação

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva

Energia geopotencial da chuva = (elevação média) x (coeficiente de escoamento

superficial) x (aceleração da gravidade) (Odum, 1996)

Elevação média = 81 m (Altitude da Cidade de Coelho Neto-MA)

Coeficiente de escoamento superficial = 140 m3/ha ano; Adotou-se 1% da

precipitação.

Energia geopotencial da chuva = (81m) x (140 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (9,8

m/s2) x (7 anos*)=

= 7,78x108 J/ha

*Número de anos do período de adaptação

Item 4: Energia Química da Chuva

Energia química da chuva = (precipitação) x (energia livre de Gibbs da água da

chuva) (Odum, 1996)

Precipitação = 14 x 103 m3/ha ano (INMET - Instituto Nacional de Meteorologia)

Energia livre de Gibbs da água da chuva = 4940 J/kg (Odum, 1996)

Energia química da chuva = (14 x 103 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (4940 J/kg) x

(7 anos*) =

= 4,84 x 1011 J/ha

*Número de anos do período de adaptação

241

Item 5 : Calor Geotérmico

Adotou-se o calor geotérmico típico de áreas estáveis (Odum, 1996)

1 x 1010 J/ha ano x (7 anos*)

= 7 x 1010 J/ha

*Número de anos do período de adaptação

Nota 6: Uso do Solo

Uso do solo = (taxa de erosão) x (matéria orgânica no solo)

Taxa de erosão considerada para mata = 4,0 x 103 g/ha/ano (Bertoni e Lombardi, 1999) Matéria orgânica no solo = 0,05; Admite-se o solo fértil.

Uso do solo = (4,0 x 103 g/ha/ano) x (0,05) x (5,4 kcal/g) x (4186 J/kcal) x (7 anos*)=

= 3,61x107 J/ha

*Número de anos do período de adaptação

Item 7: Mão de Obra

Energia = (dias de trabalho) x (energia do metabolismo humano)

Mão de obra no período de implantação (7 anos) = 1636,48 h/ha

Admitido 8 horas de trabalho por dia.

Dias de trabalho = (1636,48 h/ha) / 8 (h/dia) = 205 dias/ha

Energia do metabolismo diário humano = 1,26x107 J/dia

Energia = (205 dias/ha) x (1,26x107 J/dia) =

= 2,58 x 109 J/ha

Item 8: Diesel

Energia do diesel: (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)

Massa do diesel: 809,27 kg/ha

242

Poder calorífico do diesel: 10,4 x 103 kcal/kg

Energia do diesel = (809,27 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

= 3,57 x 1010 J/ha

Item 9: Lubrificantes

Energia dos lubrificantes: (massa dos lubrificantes) x (poder calorífico dos

lubrificantes)

Massa dos lubrificantes: 3,15 kg/ha

Poder calorífico dos lubrificantes: 10,4 x 103 kcal/kg (foi considerado o poder

calorífico do diesel)

Energia do diesel = (3,15 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

= 1,37 x 108 J/ha

Itens 7 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 142 estão

presentes no ANEXO A.

• Memorial de cálculo referente à tabela 143

Item 1: Energia Solar

Energia Solar = (insolação média) x (1 – reflexão) (Odum, 1996)

Insolação média = 7,08 x 1013 J/ha ano; Local de referência: Estado do Maranhão –

Brasil (CRESESB – Atlas Solarimétrico do Brasil).

Reflexão de florestas tropicais = 0,07 a 0,15 (Bice, 2001)

Reflexão = 0,11; Admite–se a média entre os dois valores, pois a área já está

coberta pela planatação (Bice, 2001).

Energia Solar = (7,08 x 1013 J/ha ano) x (1 - 0,11) x (15 anos*)

= 9,45 x 1014 J/ha

*Número de anos do período de operação

243

Item 2: Energia Cinética do Vento

Energia cinética do vento/ha = (área) x (densidade do ar) x (coeficiente de arrasto)

x (velocidade média)3]/ha (Brown, 2001)

Área = 1x104 m2

Densidade do ar = 1,30 kg/m3

Coeficiente de arrasto = 1x10-3 (Brown, 2001)

Velocidade média = 6,0 m/s (ANEEL - Energia eólica)

Energia cinética do vento = [(1x104m2)x(1,30 kg/m3)x(1x10-3)x(6,0m/s)3 x

x (3,14x107 s/ano) x (15 anos*)]/ 1ha =

= 3,67x1010 J/ha

*Número de anos do período de operação

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva

Energia geopotencial da chuva = (elevação média) x (coeficiente de escoamento

superficial) x (aceleração da gravidade) (Odum, 1996)

Elevação média = 81 m (Altitude da Cidade de Coelho Neto-MA)

Coeficiente de escoamento superficial = 140 m3/ha ano; Adotou-se 1% da

precipitação.

Energia geopotencial da chuva = (81m) x (140 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (9,8

m/s2) x (15 anos*)=

= 1,67x109 J/ha

*Número de anos do período de operação

Item 4: Energia Química da Chuva

Energia química da chuva = (precipitação) x (energia livre de Gibbs da água da

chuva) (Odum, 1996)

Precipitação = 14 x 103 m3/ha ano (INMET - Instituto Nacional de Meteorologia)

Energia livre de Gibbs da água da chuva = 4940 J/kg (Odum, 1996)

244

Energia química da chuva = (14 x 103 m3/ha ano) x (1 x 103 kg/m3) x (4940 J/kg) x

(15 anos*)=

= 1,04 x 1012 J/ha

*Número de anos do período de operação

Item 5 : Calor Geotérmico

Adotou –se o calor geotérmico típico de áreas estáveis (Odum, 1996)

= 1 x 1010 J/ha ano x (15 anos*)

= 1,5 x 1011 J/ha

*Número de anos do período de operação

Nota 6: Uso do Solo

Uso do solo = (taxa de erosão) x (matéria orgânica no solo)

Taxa de erosão considerada para mata = 4,0 x 103 g/ha/ano (Bertoni e Lombardi, 1999) Matéria orgânica no solo = 0,05; Admite-se o solo fértil.

Uso do solo = (4,0 x 103 g/ha/ano) x (0,05) x (5,4 kcal/g) x (4186 J/kcal) x (15

anos*)=

= 6,78x107 J/ha ano

*Número de anos do período de operação

Item 7: Mão de Obra

Energia = (dias de trabalho) x (energia do metabolismo humano)

Mão de obra no período de implantação (15 anos) = 4011,14 h/ha

Admitido 8 horas de trabalho por dia.

Dias de trabalho = (4011,14 h/ha) / 8 (h/dia) = 501 dias/ha

Energia do metabolismo diário humano = 1,26x107 J/dia

Energia = (501 dias/ha) x (1,26x107 J/dia) =

= 6,32 x 109 J/ha

245

Item 8: Diesel

Energia do diesel: (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)

Massa do diesel: 1856,44 kg/ha

Poder calorífico do diesel: 10,4 x 103 kcal/kg

Energia do diesel = (1856,44 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

= 8,12 x 1010 J/ha

Item 9: Lubrificantes

Energia dos lubrificantes: (massa dos lubrificantes) x (poder calorífico dos

lubrificantes)

Massa dos lubrificantes: 6,02 kg/ha

Poder calorífico dos lubrificantes: 10,4 x 103 kcal/kg (foi considerado o poder

calorífico do diesel)

Energia do diesel = (6,02 kg/ha) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

= 2,62 x 108 J/ha

Itens 7 ao 12: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 12 da tabela 143 estão

presentes no ANEXO A.

246

ANEXO Z

247

ANEXO Z Contabilidade ambiental em emergia na plantação de bambu ao longo

dos 25 anos de vida útil da plantação – Cenário Floresta Tabela 144 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej)

Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 26 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 33

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 48 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

11 Maquinários Agrícolas

Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

12 Transporte

Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996

14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 2 Brown e Arding, 1991

15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,68X1006 67

16 Total - Emergia - Implantação 2,48X1006 100

Saída (Y1)

17 Biomassa - Plantação kg 2,87X1004 8,67X1011 2,48X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

248

Tabela 145 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej)

Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva

J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 79 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 21 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 100

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 0,00 7,02X1006 0,00 - Guarnetti, 2008

8 Diesel J 0,00 1,11X1005 0,00 - Odum, 1996

9 Lubrificantes J 0,00 1,11X1005 0,00 - Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 0,00 5,04X1012 0,00 - Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 0,00 5,85X1012 0,00 - Brown e Buranakarn,

2003

11 Transporte

Aço kg 0,00 5,04X1012 0,00 - Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 0,00 5,85X1012 0,00 - Brown e Buranakarn,

2003

12 Maquinários Agrícolas

Aço kg 0,00 5,04X1012 0,00 - Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 0,00 5,85X1012 0,00 - Brown e Buranakarn, 2003

13 Round-up - Herbicida kg 0,00 2,49X1003 0,00 - Brown e Arding, 1991

14 Calcário Dolomítico kg 0,00 1,68X1012 0,00 - Odum, 1996

15 Fertilizante 14-20-14

N kg 0,00 7,07X1012 0,00 - Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 0,00 1,16X1013 0,00 - Brown e Arding, 1991

K2O kg 0,00 4,97X1012 0,00 - Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 0,00 -

16 Total – Emergia - Adaptação 1,89X1006 100

Saída (Y1)

17 Biomassa - Plantação kg 3,18X1005 5,92X1010 1,89X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

249

Tabela 146 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva

J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 79

Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 21

Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 100

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1

Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 0,00 7,02X1006 0,00 - Guarnetti, 2008

8 Diesel J 0,00 1,11X1005 0,00 - Odum, 1996

9 Lubrificantes J 0,00 1,11X1005 0,00 - Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 0,00 5,04X1012 0,00 - Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 0,00 5,85X1012 0,00 - Brown e Buranakarn, 2003

11 Transporte

Aço kg 0,00 5,04X1012 0,00 - Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 0,00 5,85X1012 0,00 - Brown e Buranakarn, 2003

12 Fertilizante 14-20-14

N kg 0,00 7,07X1012 0,00 - Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 0,00 1,16X1013 0,00 - Brown e Arding, 1991

K2O kg 0,00 4,97X1012 0,00 - Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 0,00 -

13 Total - Emergia - Operação 4,04X1006 100

Saída (Y1)

14 Biomassa - Plantação kg 8,47X1005 4,77X1010 4,04X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

250

ANEXO AA

251

ANEXO AA

Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo Z

• Memorial de cálculo referente à tabela 144

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 144 estão

presentes no ANEXO A.

• Memorial de cálculo referente à tabela 145

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 15: No Cenário Floresta não são utilizados recursos não renováveis (N)

e provenientes da economia (F) no período de adaptação. Dessa maneira, os

valores dos itens 7 ao 15 são nulos.

252

• Memorial de cálculo referente à tabela 146

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 15: No Cenário Floresta não são utilizados recursos não renováveis (N)

e provenientes da economia (F) no período de adaptação. Dessa maneira, os

valores dos itens 7 ao 15 são nulos.

253

ANEXO AB

254

ANEXO AB Contabilidade ambiental em emergia na plantação de bambu ao longo dos 25 anos de vida útil da plantação – Cenário Geração de Energia

Tabela 147 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej)

Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 26 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 33

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,19X1006 48 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,12X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,07X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

11 Maquinários Agrícolas

Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

12 Transporte

Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996

14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 3,32X1002 1,16X1012 3,84X1004 2 Brown e Arding, 1991

15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,67X1006 67

16 Total - Emergia - Implantação 2,47X1006 100

Saída (Y1)

17 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 2,38X1012 2,47X1006

Saída (Y2)

18 Biomassa - Galhos e Folhas kg 5,66X1003 4,37X1012 2,47X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

255

Tabela 148 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva

J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 30 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 8 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 38

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 36 Anexo S - Rodrigo

8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 8 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Transporte

Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,52X1000 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

12 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991

14 Calcário Dolomítico kg 1,50X1003 1,68X1012 2,52X1005 5 Odum, 1996

15 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 3 Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 7 Brown e Arding, 1991

K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 2 Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 3,08X1006 62

16 Total - Emergia - Adaptação 4,96X1006 100

Saída (Y1)

17 Biomassa - Plantação kg 1,07X1005 4,63X1011 4,96X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

256

Tabela 149 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej)

Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva

J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 31 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 9 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 40

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1

Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002

<1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 43 Anexo S - Rodrigo

8 Diesel J 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1

Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e

Buranakarn, 2003

11 Transporte

Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

12 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005 2 Brown e Arding,

1991

P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005 5 Brown e Arding,

1991

K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005 1 Brown e Arding,

1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,18X1006 60

13 Total - Emergia - Operação 1,02X1007 100

Saída (Y1)

14 Biomassa - Plantação kg 3,26X1005 3,13X1011 1,02X1007

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

257

ANEXO AC

258

ANEXO AC

Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AB

• Memorial de cálculo referente à tabela 147

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 147 estão

presentes no ANEXO A.

• Memorial de cálculo referente à tabela 148

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

259

Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 148 estão

presentes no ANEXO A.

• Memorial de cálculo referente à tabela 149

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 12: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 149 estão

presentes no ANEXO A.

260

ANEXO AD

261

ANEXO AD Contabilidade ambiental em emergia na plantação de bambu ao longo

dos 25 anos de vida útil da plantação – Cenário Papel e Energia Tabela 150 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej)

Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 26 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 33

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,19X1006 48 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,12X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,07X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

11 Maquinários Agrícolas

Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

12 Transporte

Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996

14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 3,32X1002 1,16X1012 3,84X1004 2 Brown e Arding, 1991

15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,67X1006 67

16 Total - Emergia - Implantação 2,47X1006 100

Saída (Y1)

17 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 2,38X1012 2,47X1006

Saída (Y2)

18 Biomassa - Galhos e Folhas kg 5,66X1003 4,37X1012 2,47X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

262

Tabela 151 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 30 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 8 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 38

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 36 Guernetti, 2008

8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 8 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002

<1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1

Brown e Buranakarn, 2003

11 Transporte

Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003

<1 Brown e Buranakarn,

2003

12 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1

Brown e Buranakarn, 2003

13 Insumo (Round-up) - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991

14 Insumo (Calcário Dolomítico) kg 1,50X1003 1,68X1012 2,52X1005 5 Odum, 1996

15 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 3 Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 7 Brown e Arding, 1991

K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 2 Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 3,08X1006 62

16 Total - Emergia - Adaptação 4,96X1006 100

Saída (Y1) 17 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 8,81X1011 4,96X1006

Saída (Y2) 18 Biomassa - Galhos e Folhas kg 2,16X1004 2,29X1012 4,96X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

263

Tabela 152 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004

<1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006

31 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 8

Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006

40

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002

<1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002

<1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006

43 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9

Odum, 1996

9 Lubrificantes J 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1

Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Transporte

Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

12 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005

2 Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005

5 Brown e Arding, 1991

K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005

1 Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,18X1006

60

13 Total - Emergia - Operação

1,02X1007 100

Saída (Y1)

14 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 5,53X1011 1,02X1007

Saída (Y2)

15 Biomassa - Galhos e Folhas kg 5,75X1004 1,78X1012 1,02X1007

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

264

ANEXO AE

265

ANEXO AE

Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AD

• Memorial de cálculo referente à tabela 150

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 150 estão

presentes no ANEXO A.

• Memorial de cálculo referente à tabela 151

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 151 estão

presentes no ANEXO A.

266

• Memorial de cálculo referente à tabela 152

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 12: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 152 estão

presentes no ANEXO A.

267

ANEXO AF

268

ANEXO AF Contabilidade ambiental em emergia com a substituição do óleo diesel por biodiesel B100, visando a diminuição da carga ambiental no plantio

e colheita do bambu visando a produção de papel. Tabela 153 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid. / (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 20 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 6 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 26

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 38 Guarnetti, 2008

8 Biodiesel l 7,88X1002 1,10X1013 8,66X1005 28 Cavalett, 2008

9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Maquinários Agrícolas

Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

12 Transporte

Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996

14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural

kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 1 Brown e Arding, 1991

15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 5 Odum, 1996

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 2,30X1006 74

16 Total – Emergia - Implantação 3,11X1006 100

Saída (Y1) 17 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 3,00X1012 3,11X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

269

Tabela 154 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva

J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 25 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 32

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 30 Anexo S - Rodrigo

8 Biodiesel l 1,28X1003 1,10X1013 1,41X1006 24 Cavalett, 2008

9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Transporte

Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

12 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991

14 Calcário Dolomítico kg 1,50X1003 1,68X1012 2,52X1005 4 Odum, 1996

15 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 2 Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 6 Brown e Arding, 1991

K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 2 Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 4,09X1006 68

16 Total – Emergia - Adaptação 5,97X1006 100

Saída (Y1)

17 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 1,06X1012 5,97X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

270

Tabela 155 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva

J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 25

Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 7

Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 32

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1

Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 35

Anexo S - Rodrigo

8 Biodiesel l 2,93X1003 1,10X1013 3,23X1006 26

Cavalett, 2008

9 Lubrificantes J 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Transporte

Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

12 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005 2 Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005 4 Brown e Arding, 1991

K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005

1 Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 8,50X1006

68

13 Total – Emergia - Operação 1,25X1007 100

Saída (Y1)

14 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 6,79X1011 1,25X1007

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

271

ANEXO AG

272

ANEXO AG

Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AF

• Memorial de cálculo referente à tabela 153

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Biodiesel

PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).

Biodiesel [kg] = (498,42 kg/ha x 44,5 MJ/kg) / 28,16 MJ/L

= 7,88 X 102 L/ha

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 153 estão

presentes no ANEXO A.

• Memorial de cálculo referente à tabela 154

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

273

Item 8: Biodiesel

PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).

Biodiesel [kg] = (809,27 kg/ha x 44,5 MJ/kg) / 28,16 MJ/L

= 1,28 X 103 L/ha

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 154 estão

presentes no ANEXO A

• Memorial de cálculo referente à tabela 155

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Biodiesel

PCS Diesel = 44,5 MJ/kg; PCS Biodiesel = 32 MJ/kg (Cavalett, 2008).

Biodiesel [kg] = (1856,44 kg/ha x 44,5 MJ/kg) / 28,16 MJ/L

= 2,93 X 103 L/ha

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 12: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 155 estão

presentes no ANEXO A.

275

ANEXO AH

276

ANEXO AH Contabilidade ambiental em emergia com a substituição do fertilizante

14-20-14 por esterco bovino curtido, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel. Tabela 156 – Contabilidade ambiental em emergia do período de implantação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 26 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 33 Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 48 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Maquinários Agrícolas

Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

12 Transporte

Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996

14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural

kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 2 Brown e Arding, 1991

15 Calcário kg 1,00X1003 1,68X1012 1,68X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,68X1006 67

16 Total – Emergia - Implantação 2,48X1006 100

Saída (Y1)

17 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 2,39X1012 2,48X1006 * Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

277

Tabela 157 – Contabilidade ambiental em emergia do período de adaptação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid.Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva

J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 33 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 9 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 42

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 41 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 9 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum,

1983

Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e

Buranakarn, 2003

11 Transporte

Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e

Buranakarn, 2003

12 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e

Buranakarn, 2003

13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991

14 Calcário Dolomítico kg 1,50X1003 1,68X1012 2,52X1005 6 Odum, 1996

15 Esterco Bovino Curtido kg 1,01X1004 1,13X1010 1,14X1004 <1 Castellini et al.,

2006

16 Esterco Bovino Curtido - Transporte

J 6,34X1009 1,11X1005 7,03X1004 2 Odum, 1996

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 2,56X1006 58

17 Total – Emergia Adaptação 4,44X1006 100

Saída (Y1)

18 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 7,89X1011 4,44X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

278

Tabela 158 – Contabilidade ambiental em emergia do período de operação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid. / (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 33 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 9 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 42

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002

<1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 47 Anexo S - Rodrigo

8 Diesel J 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1

Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e

Buranakarn, 2003

11 Transporte

Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1

Brown e Buranakarn,

2003

12 Esterco Bovino Curtido kg 1,34X1004 1,13X1010 1,52X1004 <1 Castellini et al., 2006

13 Esterco Bovino Curtido (Transporte)

J 8,46X1009 1,11X1005 9,38X1004 1 Odum, 1996

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 5,48X1006 58

14 Total – Emergia - Operação 9,52X1006 100

Saída (Y1)

15 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 5,16X1011 9,52X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

279

ANEXO AI

280

ANEXO AI

Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AH

• Memorial de cálculo referente à tabela 156

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 15: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 15 da tabela 156 estão

presentes no ANEXO A.

281

• Memorial de cálculo referente à tabela 157

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 14: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 14 da tabela 157 estão

presentes no ANEXO A.

Item 15: Esterco Bovino Curtido

Em VAN RAIJ et al. (1997) foi constatado que para a substituição de 1 kg de

fertilizante 14-20-14 são utilizados de 10 a 14 kg de esterco bovino curtido.

Neste trabalho foi adotado o maior valor, ou seja 14kg. Os dados da quantidade

de fertilizante 14-20-14 utilizados na plantação estão presentes no ANEXO A

Item 16: Esterco Bovino Curtido – Transporte

Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)

Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)

Número de vezes que o esterco é aplicado no período de adaptação: 3 vezes

Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg

Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)

= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 3 x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

282

= 6,34 x 109 J/ha

• Memorial de cálculo referente à tabela 158

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 e 11: ANEXO A

Item 12: Esterco Bovino Curtido

Em VAN RAIJ et al. (1997) foi constatado que para a substituição de 1 kg de

fertilizante 14-20-14 são utilizados de 10 a 14 kg de esterco bovino curtido.

Neste trabalho foi adotado o maior valor, ou seja 14kg. Os dados da quantidade

de fertilizante 14-20-14 utilizados na plantação estão presentes no ANEXO A

Item 13: Esterco Bovino Curtido - Transporte

Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)

Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)

Número de vezes que o esterco é aplicado no período de adaptação: 4 vezes

Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg

Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)

283

= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 4 x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

= 8,46 x 109 J/ha

284

ANEXO AJ

285

ANEXO AJ Contabilidade ambiental em emergia com a substituição do calcário por cinzas de madeira, visando a diminuição da carga ambiental no plantio

e colheita do bambu visando a produção de papel. Tabela 159 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid. / (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 27 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 7 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 35

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 51 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 10 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

11 Maquinários Agrícolas

Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

12 Transporte

Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996

14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 2 Brown e Arding, 1991

15 Cinzas de Madeira kg 3,00X1003 - - - Anexo AK

16 Cinzas de Madeira - Transporte

J 2,11X1009 1,11X1005 2,34X1004 1 Odum, 1996

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 1,53X1006 65

17 Total – Emergia - Implantaçao 2,34X1006 100

Saída (Y1)

18 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 2,25X1012 2,34X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

286

Tabela 160 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid. / (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej)

Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 31 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 9 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 40

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 38 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 8 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Transporte

Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

12 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991

14 Cinzas de Madeira kg 4,50X1003 - - - Anexo AK

15 Cinzas de Madeira - Transporte

J 2,11X1009 1,11X1005 2,34X1004 <1 Odum, 1996

16 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 3 Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 7 Brown e Arding, 1991

K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 2 Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 2,85X1006 60

17 Total – Emergia - Adaptação 4,73X1006 100

Saída (Y1)

18 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 8,41X1011 4,73X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

287

Tabela 161 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid. / (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva

J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 31

Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 8

Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 40

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1

Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 43

Guarnetti, 2008

8 Diesel kg 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9

Odum, 1996

9 Lubrificantes kg 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Transporte

Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

12 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005 2 Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005 5 Brown e Arding, 1991

K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005

1 Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,18X1006

60

13 Total – Emergia - Operação 1,02X1007 100

Saída (Y1)

14 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 5,53X1011 1,02X1007

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

288

ANEXO AK

289

ANEXO AK

Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AJ

• Memorial de cálculo referente à tabela 159

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 a 14 – Os memoriais de cálculo dos itens 10 a 14 da tabela 159 estão

presentes no ANEXO A.

Item 15: Cinzas de Madeira - Foi atribuído que as cinzas de madeira são

provenientes do bambu colhido na própria plantação, sendo assim não foram

contabilizadas.

Item 16: Cinzas de Madeira – Transporte

Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)

Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)

Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg

Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)

= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

= 2,11 x 109 J/ha

290

• Memorial de cálculo referente à tabela 160

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 ao 13: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 14 da tabela 160 estão

presentes no ANEXO A.

Item 14: Cinzas de Madeira - Foi atribuído que as cinzas de madeira são

provenientes do bambu colhido na própria plantação, sendo assim não foram

contabilizadas.

Item 15: Cinzas de Madeira – Transporte

Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)

Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)

Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg

Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)

= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

= 2,11 x 109 J/ha

Item 16: Fertilizante 14-20-14 - ANEXO A.

291

• Memorial de cálculo referente à tabela 161

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 10 a 12 – ANEXO A

292

ANEXO AL

293

ANEXO AL Contabilidade ambiental em emergia com a substituição do calcário por

biossólidos, visando a diminuição da carga ambiental no plantio e colheita do bambu visando a produção de papel.

Tabela 162 – Contabilidade ambiental em emergia no período de implantação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid. / (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 1,38X1014 1,00 1,38X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 7,35X1009 2,52X1003 1,85X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva J 3,33X1008 1,76X1004 5,88X1002 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 2,07X1011 3,06X1004 6,34X1005 13 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 3,00X1010 5,78X1004 1,73X1005 4 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 8,08X1005 17 Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 1,36X1007 1,24X1005 1,69X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 1,69X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 1,70X1009 7,02X1006 1,20X1006 24 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 2,17X1010 1,11X1005 2,41X1005 5 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,18X1008 1,11X1005 1,31X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,41X1001 5,04X1012 7,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 3,53 5,85X1012 2,06X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

11 Maquinários Agrícolas

Aço kg 1,74X1001 5,04X1012 8,76X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,93 5,85X1012 1,13X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

12 Transporte

Aço kg 8,06 5,04X1012 4,06X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 2,01 5,85X1012 1,18X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

13 Formicida kg 1,00 1,68X1012 1,68X1002 <1 Odum, 1996

14 Adubo Químico - Hiperfosfato natural kg 3,97X1002 1,16X1012 4,59X1004 1 Brown e Arding, 1991

15 Biossólidos kg 7,70X1003 3,31X1012 2,55X1006 52 Silva, 2006

16 Biossólidos - Transporte J 2,11X1009 1,11X1005 2,34X1004 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 4,08X1006 83

17 Total – Emergia - Implantação 4,89X1006 100

Saída (Y1)

18 Biomassa - Colmos kg 1,04X1004 4,71X1012 4,89X1006 * Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

294

Tabela 163 – Contabilidade ambiental em emergia no período de adaptação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid. / (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 4,21X1014 1,00 4,21X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento J 1,71X1010 2,52X1003 4,32X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva

J 7,78X1008 1,76X1004 1,37X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva J 4,84X1011 3,06X1004 1,48X1006 17 Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 7,00X1010 5,78X1004 4,05X1005 5 Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 1,88X1006 22

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 3,62X1007 1,24X1005 4,50X1002 <1 Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 4,50X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 2,58X1009 7,02X1006 1,81X1006 21 Guarnetti, 2008

8 Diesel J 3,57X1010 1,11X1005 3,95X1005 5 Odum, 1996

9 Lubrificantes J 1,37X1008 1,11X1005 1,52X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 7,60X10-01 5,04X1012 3,83X1002 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,90X10-01 5,85X1012 1,11X1002 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Transporte

Aço kg 1,81X1001 5,04X1012 9,11X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,52 5,85X1012 2,64X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

12 Maquinários Agrícolas

Aço kg 7,36 5,04X1012 3,71X1003 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,84 5,85X1012 1,08X1003 <1 Brown e Buranakarn, 2003

13 Round-up - Herbicida kg 8,00 2,49X1003 1,99X10-06 <1 Brown e Arding, 1991

14 Biossólidos kg 1,16X1004 3,31X1012 3,82X1006 45 Silva, 2006

15 Biossólidos - Transporte J 2,11X1009 1,11X1005 2,34X1004 22 Odum, 1996

16 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,10X1002 7,07X1012 1,49X1005 2 Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 3,00X1002 1,16X1013 3,47X1005 4 Brown e Arding, 1991

K2O kg 2,10X1002 4,97X1012 1,04X1005 1 Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,67X1006 78

17 Total – Emergia - Adaptação 8,56X1006 100

Saída (Y1)

18 Biomassa - Colmos kg 5,63X1004 1,52X1012 8,56X1006

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

295

Tabela 164 – Contabilidade ambiental em emergia no período de operação da

plantação de bambu.

Item Descrição Unid. Recursos

Empregados / (unid./ha)

Emergia/unid./ (sej/unid)*

Emergia/ (sej/ha)

(1010)

%/ (sej/sej) Referências

Renováveis (R)

1 Energia Solar J 9,45X1014 1,00 9,45X1004 <1 Odum, 1996

2 Energia Cinética do vento

J 3,67X1010 2,52X1003 9,26X1003 <1 Odum, 1996

3 Energia geopotencial da chuva

J 1,67X1009 1,76X1004 2,94X1003 <1 Odum, 1996

4 Energia química da chuva

J 1,04X1012 3,06X1004 3,17X1006 31

Odum, 1996

5 Calor geotérmico J 1,50X1011 5,78X1004 8,67X1005 8

Odum, 1996

Total de Recursos Renováveis Utilizados (R) 4,04X1006 40

Não Renováveis (N)

6 Uso do Solo J 6,78X1007 1,24X1005 8,43X1002 <1

Odum, 1996

Total de Recursos Não-Renováveis Utilizados (N) 8,43X1002 <1

Pagos (F)

7 Mão de Obra J 6,32X1009 7,02X1006 4,44X1006 43

Guarnetti, 2008

8 Diesel kg 8,12X1010 1,11X1005 9,00X1005 9

Odum, 1996

9 Lubrificantes kg 2,62X1008 1,11X1005 2,91X1003 <1 Odum, 1996

10 Trator (4x2)

Aço kg 1,71X10-01 5,04X1012 8,61X1001 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 4,27X10-02 5,85X1012 2,50X1001 <1 Brown e Buranakarn,

2003

11 Transporte

Aço kg 5,58X1001 5,04X1012 2,81X1004 <1 Odum e Odum, 1983

Plástico/Borracha kg 1,40X1001 5,85X1012 8,16X1003 <1 Brown e Buranakarn,

2003

12 Fertilizante 14-20-14

N kg 2,80X1002 7,07X1012 1,98X1005 2 Brown e Arding, 1991

P2O5 kg 4,00X1002 1,16X1013 4,62X1005 5 Brown e Arding, 1991

K2O kg 2,80X1002 4,97X1012 1,39X1005

1 Brown e Arding, 1991

Total de Recursos Pagos Utilizados (F) 6,18X1006

60

13 Total – Emergia - Operação 1,02X1007 100

Saída (Y1)

14 Biomassa - Colmos kg 1,85X1005 5,53X1011 1,02X1007

* Os valores de emergia/unidade retirados de fontes anteriores ao ano 2000, foram multiplicadas pelo

fator de correção (1,68) encontrado em (Odum et al., 2000).

296

ANEXO AM

297

ANEXO AM

Memorial de Cálculo referente às tabelas da contabilidade ambiental em emergia do Anexo AL

• Memorial de cálculo referente à tabela 162

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 7 a 14 – Os memoriais de cálculo dos itens 10 a 14 da tabela 162 estão

presentes no ANEXO A.

Item 15: Biossólidos – De acordo com Romanelli, 2007 para cada quilo grama

de calcário são utilizados 7,7 kg de biossólidos.

Item 16: Biossólidos – Transporte

Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)

Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)

Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg

Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)

= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

= 2,11 x 109 J/ha

298

• Memorial de cálculo referente à tabela 163

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 7 ao 13: Os memoriais de cálculo dos itens 10 ao 14 da tabela 163 estão

presentes no ANEXO A.

Item 14: Biossólidos - De acordo com Romanelli, 2007 para cada quilo grama

de calcário são utilizados 7,7 kg de biossólidos.

Item 15: Biossólidos – Transporte

Distância da fábrica ao local de plantio: 100km (Anexo A)

Consumo por litro do caminhão: 3,5 km/L (Anexo A)

Densidade do diesel: 0,85 kcal/kg

Energia do diesel = (massa do diesel) x (poder calorífico do diesel)

= ((100 km x 2) / 3,5 km/l x 0,85 kg/l) x (10,4 x 103 kcal/kg) x (4186 J/kcal)

= 2,11 x 109 J/ha

Item 16: Fertilizante 14-20-14 - ANEXO A.

299

• Memorial de cálculo referente à tabela 164

Item 1: Energia Solar - Idêntico ao ANEXO Y

Item 2: Energia Cinética do Vento - Idêntico ao ANEXO Y

Item 3: Energia Geopotencial da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 4: Energia Química da Chuva - Idêntico ao ANEXO Y

Item 5 : Calor Geotérmico - Idêntico ao ANEXO Y

Item 6: Uso do Solo - Idêntico ao ANEXO Y

Item 7: Mão de Obra - Idêntico ao ANEXO Y

Item 8: Diesel - Idêntico ao ANEXO Y

Item 9: Lubrificantes - Idêntico ao ANEXO Y

Itens 7 a 12 – ANEXO A

300

ANEXO AN

301

ANEXO AN

Valores absolutos da análise de sensibilidade na substituição de recursos visando a redução da carga ambiental da plantação de bambu

Tabela 165 – Valores absolutos da análise de sensibilidade da substituição do óleo diesel

por biodiesel.

Biodiesel / Diesel 0% / 100% 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%

Energia Incorporada 224.895,13

198.988,20

173.081,26

147.174,33

121.267,40

Estoque de CO2

1.506.251,62

1.511.147,09

1.516.042,56

1.520.938,03

1.525.833,50 Intensidade dos Fluxos de Materiais

Abiótico 30.365,16

37.299,42

44.233,67

51.167,93

58.102,19

Biótico (*) 0,01

513,61

1.027,21

1.540,82

2.054,42

Água 198.742,46

9.990.006,06

19.781.269,65

29.572.533,25

39.363.796,85

Ar 8.095,74

8.801,94

9.508,15

10.214,35

10.920,56

CExC 234.664,72

246.919,23

259.173,74

271.428,25

283.682,76

Emergia (**)

Renováveis 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06

Não Renováveis 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03

Pagos 1,09E+07 1,19E+07 1,29E+07 1,39E+07 1,49E+07

TOTAL 1,77E+07 1,87E+07 1,96E+07 2,06E+07 2,16E+07

* Para que o percentual de variação da quantidade de material biótico do pudesse ser

contabilizado, foi atribuído para este tipo de material o valor de 0,01 kgmat/kgins (ao invés de

utilizarmos o valor real: zero).

** Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou

diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as

variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).

302

Tabela 166 – Valores absolutos da análise de sensibilidade da substituição do fertilizante

14-20-14 por esterco bovino curtido.

Esterco / Fertilizante 0% / 100% 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%

Energia Incorporada 224.895,13

216.316,63

207.738,13

199.159,63

190.581,13

Estoque de CO2

1.506.251,62

1.509.248,68

1.512.245,74

1.515.242,80

1.518.239,86 Intensidade dos Fluxos de Materiais

Abiótico 30.365,16

28.069,44

25.773,71

23.477,99

21.182,26

Biótico - - - - -

Água 198.742,46

188.727,46

178.712,46

168.697,46

158.682,46

Ar 8.095,74

7.640,08

7.184,42

6.728,76

6.273,10

CExC 203.523,21

202.507,21

201.491,21

200.475,21

199.459,21

Emergia (*)

Renováveis 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06

Não Renováveis 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03

Pagos 1,09E+07 1,06E+07 1,02E+07 9,90E+06 9,55E+06

TOTAL 1,77E+07 1,73E+07 1,70E+07 1,66E+07 1,63E+07

* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou

diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as

variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).

303

Tabela 167 – Valores absolutos da análise de sensibilidade da substituição do calcário por

cinzas de madeira.

Cinzas / Calcário 0% / 100% 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%

Energia Incorporada 224.895,13

225.075,38

225.255,63

225.435,88

225.616,13

Estoque de CO2

1.506.251,62

1.510.360,86

1.514.470,11

1.518.579,35

1.522.688,60 Intensidade dos Fluxos de Materiais

Abiótico 30.365,16

26.973,19

23.581,22

20.189,25

16.797,28

Biótico - - - - -

Água 198.742,46

174.415,53

150.088,60

125.761,67

101.434,74

Ar 8.095,74

6.727,45

5.359,16

3.990,88

2.622,59

CExC 203.523,21

204.687,71

205.852,21

207.016,71

208.181,21

Emergia (*)

Renováveis 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06

Não Renováveis 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03

Pagos 1,09E+07 1,08E+07 1,07E+07 1,07E+07 1,06E+07

TOTAL 1,77E+07 1,76E+07 1,75E+07 1,74E+07 1,73E+07

* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou

diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as

variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).

304

Tabela 168 – Valores absolutos da análise de sensibilidade da substituição do calcário por

biossólido.

Biossólidos / Calcário 0% / 100% 25% / 75% 50% / 50% 75% / 25% 100% / 0%

Energia Incorporada 224.895,13

225.075,38

225.255,63

225.435,88

225.616,13

Estoque de CO2

1.506.251,62

1.510.213,28

1.514.174,94

1.518.136,60

1.522.098,26 Intensidade dos Fluxos de Materiais

Abiótico 30.365,16

26.973,19

23.581,22

20.189,25

16.797,28

Biótico - - - - -

Água 198.742,46

174.415,53

150.088,60

125.761,67

101.434,74

Ar 8.095,74

6.727,45

5.359,16

3.990,88

2.622,59

CExC 203.523,21

204.687,71

205.852,21

207.016,71

208.181,21

Emergia (*)

Renováveis 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06 6,73E+06

Não Renováveis 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03 1,46E+03

Pagos 1,09E+07 1,24E+07 1,39E+07 1,54E+07 1,69E+07

TOTAL 1,77E+07 1,92E+07 2,07E+07 2,22E+07 2,37E+07

* Ao contrário das outras metodologias, que apresentam o percentual do aumento ou

diminuição da carga ambiental, na contabilidade ambiental em emergia foram avaliadas as

variações no percentual de cada tipo de recurso utilizado (R, N e F).